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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA SÃO PAULO Nº 52 – FONE – 014 (44) 34371163/FAX: (44) 3437 - 1163 CEP 87.850-000 - AMAPORà - PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO “ A NOSSA FORÇA ESTA EM DEUS...O CRIADOR DO CÉU E DA TERRA” DIRETOR: Giulliano Alves Garcia Teixeira VICE-DIRETOR: Áurea Aparecida Palombo da Silva PEDAGOGAS Catarina Lopes de Castro Ferreira Nadir Bone de Souza Honório Irene Mael Pereira AMAPORÖ PR 2012

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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA SÃO PAULO Nº 52 – FONE – 014 (44) 34371163/FAX: (44) 3437 - 1163

CEP 87.850-000 - AMAPORÃ - PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DO ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

“ A NOSSA FORÇA ESTA EM DEUS...O CRIADOR DO CÉU E DA TERRA”

DIRETOR: Giulliano Alves Garcia Teixeira

VICE-DIRETOR: Áurea Aparecida Palombo da Silva

PEDAGOGAS Catarina Lopes de Castro Ferreira

Nadir Bone de Souza Honório

Irene Mael Pereira

AMAPORÖ PR

2012

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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC -

Ensino Fundamental e Médio

Rua São Paulo Nº 52 –

Fone – 014 (44) 34371163/Fax: (44) 3437 - 1163

CEP 87.850-000 - Amaporã - Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Proposta Pedagógica Curricular elaborada pela Equipe Pedagógica e Educadores ,do

Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio, conforme solicitação do

Núcleo Regional de Educação (N.R.E.) do Município de Amaporã e da Secretaria de

Estado da Educação (SEED) como o objetivo de Apresentar as diretrizes e o Plano de

Trabalho Docente das disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

AMAPORÖ PR

2012

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SUMÁRIO

I- APRESENTAÇÃO

1.1 - ENSINO FUNDAMENTAL----------------------------------------------------------------------------

1.2 - EDUCAÇÃO ESPECIAL------------------------------------------------------------------------------

1.3 - ENSINO MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------------

II - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

2.1– O ENSINO MÉDIO FORMA PARA AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO

E AS NOVAS DEMANDAS DE EDUCAÇÃO --------------------------------------------------------

2.2 - OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO------------------------------------------------------------

2.3 - A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO MÉDIO-----------------------------------------------------

III – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

3.1 . ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR----------------------------------------------------

3.2 – QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS-------------------------------------------------------

3.3 – TURNOS DE FUNCIONÁRIOS:-------------------------------------------------------------------

3.4 – AMBIENTES PEDAGÓGICOS:-------------------------------------------------------------------

3.5 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:------------------------------------------------------

IV– ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:

4.1– COMO SÃO OFERTADOS OS ESTUDOS DAS DISCIPLINAS:-------------------------

4.2 – AVALIAÇÃOFORMAS DE REGISTROS:------------------------------------------------------

4.3– PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:--------------------------------------------------------------

V - ESTRATÉGIAS PARA ARTICULAÇÃO ESCOLA FAMĹIA/COMUNIDADE:

5.1 – INSTÃNCIAS COLEGIADAS:----------------------------------------------------------------------

5.2– NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO---------------------------------------------------------

5.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ-------------------------

5.4- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE--------------------------

5.5 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – NOITE--------------------------

5.6- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MANHÃ-----------------------------------

5.7- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – NOITE------------------------------------------------

VI - CURRICULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

6.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE -ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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6.2- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA- FUNDAMENTAL E

MÉDIO-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6.3- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS- ENSINO

FUNDAMENTAL-------------------------------------------------------------------------------------------------

6.4- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA -ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------

6.5- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------

6.6 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------

6.7 -PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------

6.8 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO MÉDIO------------

6.9 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO – ENSINO

FUNDAMENTAL------------------------------------------------------------------------------------------------

6.9.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

6.9.2 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO

6.9.3 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO

6.9.4 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM

-ENSINO MÉDIO------------------------------------------------------------------------------------------------

6.9.5 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA , ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------

6.9.6- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MEDIO

6.9.7 - ATIVIDADES PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR HORA

TREINAMENTO, HANDEBOL, MINI- HAND , ESPORTE HANDEBOL-------------------------

6.9.6 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LOGÍSTICA E MEIO AMBIENTE-

ENSINO MÉDIO-------------------------------------------------------------------------------------------------

6.9.7- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PROGRAMA DE ATIVIDADES

COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO------------------------------------

VII– PARECER DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO.........................................

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I - APRESENTAÇÃO

Este documento contém a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Olavo Bilac –

Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A presente proposta para implantação está fundamentada nas Diretrizes Curriculares

do Estado do Paraná e foi elaborada pelos docentes das disciplinas com o apoio técnico

pedagógico da Escola, com o objetivo principal de implementar essas modalidade de

ensino no município de Amaporã– PR.

1.1 - ENSINO FUNDAMENTAL

A proposta pedagógica da Escola privilegia o ensino enquanto construção do

conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção

deve estar comprometido com a democracia e a cidadania. Nesse sentido, baseados no

texto da Constituição de 88 . Quanto aos princípios gerais que visam a consecução das

seguintes metas: Respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de

discriminação, nas relações interpessoais, públicas e privadas; igualdade de direitos, de

forma a garantir a equidade em todos os níveis; participação como elemento fundamental

à democracia; co-responsabilidde pela vida social como compromisso individual e coletivo

O desenvolvimento do aluno é a principal referência na organização do tempo e do

espaço da escola. Após conceber a educação como um processo amplo, a LDB4

estabelece, no art. 20, processo que visa ao pleno desenvolvimento do educando. Este,

entretanto, desde o início de sua vida, apresenta ritmos e maneiras diferentes para

realizar toda e qualquer aprendizagem – andar, falar, brincar, comer com autonomia, ler,

escrever etc., como apontam as contribuições das ciências humanas.

Pode-se dizer, então, que uma educação voltada para o ser humano é ser de

múltiplas dimensões; todos aprendem em tempos e em ritmos diferentes; O

desenvolvimento humano é um processo contínuo; O conhecimento deve ser construído e

reconstruído, processualmente e continuamente; O conhecimento deve ser abordado em

uma perspectiva de totalidade; É importante uma gestão participativa, compartilhada e

que tenha como referência a elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico,

contemplando a ampliação do Ensino Fundamental; A diversidade metodológica e aos. É

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um caminho reconhecidamente importante para uma escola que se quer democrática,

para m processo pedagógico eficiente e para uma qualidade de ensino desejada por

todos.

1.2- EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade

de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para

educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola

regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for

possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na

faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,

para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido

para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração

para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para

atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a

integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em

sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de

inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem

como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,

intelectual ou psicomotora;

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V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis Para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de

caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com

atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo

Poder Público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a

ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede

pública regular de ensino, independentemente do apoio as instituições previstas neste

artigo.

1.3 - ENSINO MÉDIO

Essa nova realidade exige novas formas de mediação entre o homem e o

conhecimento, que já passam necessariamente pela escolarização, inicial e continuada,

com a construção de um novo projeto educativo que articule as finalidades de educação

para a cidadania e para o trabalho com base em uma concepção de formação humana

que, de fato, tome por princípio a construção da autonomia intelectual e ética, por meio do

acesso ao conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico e ao método que permita

o desenvolvimento das capacidades necessárias à aquisição e à produção do

conhecimento de forma continuada. Compreendida dessa forma, a formação humana

para a vida social e produtiva .

A democratização do Ensino Médio, centrada na ampliação de vagas exige espaços

físicos adequados, bibliotecas, laboratórios, equipamentos, e, principalmente, professores

concursados e capacitados. . . As diretrizes curriculares amplas e gerais, que asseguram

flexibilidade à instituição e aos alunos para definir propostas que atendam às novas

demandas com especificidad regionais, locais e indviduais.

II - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

A LDB , no artigo 35, define com clareza as finalidades do Ensino Médio:

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I A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – O aprimoramento do educando como pessoa humana , incluindo a ética e o

densenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV – A compreenção dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

De acordo com Acacia Kuenzer:

O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu entendimento,

devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para

construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da

racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em

sistemas administrados pela esquerda. E, graças às demandas por

flexibilidade, do ponto de vista do novo regime de acumulação, a atual

legislação permite múltiplas modalidades de organização, flexibilizando

tempos e espaços. O que precisamos é aprofundar esta discussão, a partir

das características e necessidades da comunidade, dos alunos e da escola,

para construir coletivamente estas novas formas, uma vez que nos

acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas,

conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia

taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo princípio

educativo, seja do ponto de vista do capital, seja do ponto de vista do

trabalho.

“De modo a desenvolver identidades autônomas capazes de usar o conhecimento de

modo transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as novas situações que

a realidade do trabalho e das relações colocam para o homem cotidianamente.”

2.1 – O ENSINO MÉDIO FORMA PARA AS MUDANÇAS NO MUNDO DO

TRABALHO E AS NOVAS DEMANDAS DE EDUCAÇÃO

As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho trazem novos

desafios para a educação. O capitalismo vive um novo padrão de acumulação decorrente

da globalização da economia e da reestruturação produtiva, que passa a determinar um

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novo projeto educativo para os trabalhadores, independentemente da área, das

atribuições ou do nível hierárquico em que atuem.

Como resposta às novas exigências de competitividade que marcam o mercado

globalizado a exigir cada vez mais qualidade com menor custo, a base técnica de

produção fordista, que dominou o ciclo de crescimento das economias capitalistas no pós

2ª guerra até o final dos anos sessenta, vai aos poucos sendo substituída por um

processo de trabalho resultante de um novo paradigma tecnológico apoiado

essencialmente na microeletrônica, cuja característica principal é a flexibilidade. Este

movimento, embora não seja novo, uma vez que se constitui na intensificação do

processo histórico de internacionalização da economia, reveste-se de novas

características, posto que assentado nas transformações tecnológicas, na descoberta de

novos materiais e nas novas formas de organização e gestão do trabalho.Dada a nova

lógica do processo produtivo em desenvolvimento será que não .... de modo a

desenvolver identidades autônomas capazes de usar o conhecimento de modo

transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as novas situações que a

realidade do trabalho apresenta.

2.2 - OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

As e objetivos do Ensino Médio se resumem no compromisso de educar o jovem

para participar plítica e produtivamentedo mundo das relações sociais concretas com

comportamento ético e o compromisso político , através do desenvolvimento da

autonomia intelectual e da autonomia moral.

O Projeto Político Pedagógico da Escola, deve possibilitar a cada aluno , ao longo de

sua vida:

Aprender permanentemente;

Refletir críticamente;

Agir com responsabilidade individual e coletiva;

Comportar-se de forma solidária;

Acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; e sócio-histŕicos;

Ter outopia, a orientar a construção de seu projeto de vida e de sociedade.

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Essa concepção que toma o trabalho como práxis humana para dfinir a indentidade

do Ensino Médio a partir da concepção de educação técnologica.

2.3 - A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO MÉDIO

Independentemente de sua origem de classe social, é preciso destacar o papel da

escola pública na construção de uma proposta pedagógica que propicie situações de

aprendizagem variadas e significativas aos seus estudantes, de modo geral pauperizados

economicamente, em consequência , pauperizados cultural e socialmente.

· Aluno é sujeito e objeto no processo de socialização do conhecimento

historicamente produzido.

· A formação humana é o principal objetivo da construção da identidade escolar,

segundo seus atores sociais.

Art.35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três

anos, terá como finalidade:

I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;

IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observerá [...] as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da

ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da

cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento

e exercício da cidadania. (2007, p.25)

III – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

2.1 Escola/Colégio: Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio

2.2 – Município: Amaporã

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Código: 0090

2.3 - Depedência Administrativa: Estadual

Código:41000269

2.4 – N.R.E: Paranavaí

Código 22

2.5 – Entidade mantededora: SEED, Secretaria de Estado da Educação

2.6 – Ato de organização de Funcionamento da Escola/Colégio

Resolução nº. 2744/82 de 22/11/1982

2.7 – Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio:

Resolução nº. 3377/83 de 24/10/1983

2.8 – Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº. 136/2003

3.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO:

➢ Ensino Fundamental – 6º/9º Anos

➢ Ensino Médio

➢ Salas de Recursos /Educação Epecial

➢ Salas Multifuncionais

➢ Salas de Apoio a Aprendizagem:

Contra–Turno de Matemática

Contra – Turno de Português

– ACCC – Atividades Curriculares de Contra-Turno:

Hora Treinamento

Mini Hand

Horta Escolar

Segundo Tempo

3.2– QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS

Nº de Turmas: 31

Nº de Alunos:759

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Nº de Professores:33

Nº de Pedagogos : 04

Nº de Agentes Educacionais I: 05

Nº de Agentes Educacionais II: 09

N º de Dieretores: 01

Nº de Vice Diretores: 01

3.3– TURNOS DE FUNCIONÁRIOS:

Matutino

Vespertino

Noturno

3.4 – AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

Salas de Recursos

Laboratório de Ciências

Laboratório de Informática

Auditório

Salas de Apoio

Biblioteca

Quadra de Esportes

3.5 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:

Anos

IV – ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:

Disciplinas

4.1 – COMO SÃO OFERTADOS OS ESTUDOS DAS DISCIPLINAS:

Interdisciplinar

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4.2– AVALIAÇÃOFORMAS DE REGISTROS:

Notas

4.3 – PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:

Bimestral

V - ESTRATÉGIAS PARA ARTICULAÇÃO ESCOLA FAMĹIA/COMUNIDADE:

Reuniões Bimestrais

Atendimento Individualizado

Palestras

Comemorações

Festividades

5.1 – INSTÃNCIAS COLEGIADAS:

Grêmio Estudantil

Conselho de Classe

APMF

5.2 – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

➢ Ensino fundamental

➢ Ensino médio

➢ Educação especial

➢ Mais educação – escola integral

➢ N º de Alunos do EF e EM = 759

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

5.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ

NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º anoTURNO: Manhã MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE

NACION

AL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso * 1 1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Subtota 23 23 23 23

PARTE

DIVERSI

FICADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2

Subtota

l 2 2 2 2

Total

Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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5.4- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - TARDE

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º anoTURNO: Tarde MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE

NACION

AL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso * 1 1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Subtota 23 23 23 23

PARTE

DIVERSI

FI-CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2

Subtota

l 2 2 2 2

Total

Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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5.5- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – NOITE

NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º AnoTURNO: Noite MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

BASE

NACION

AL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1Geografia 4 3 4 3História 3 4 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

Subt 24 24 23 23

PARTE

DIVERSI

FI-CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subt

otal 2 2 2 2

Total

Geral 26 26 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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5.6 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MANHÃ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NUCLEO: 22 – PARANAVAÍ MUNICIPIO: 0090 – AMAPORÃ

ESTAB.: 00119 – OLAVO BILACENT. MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO

DO PARANÁ

CURSO: 009 – ENSINO

MEDIO TURNO: MANHÃ

ANO IMPLANT.: 2011

SIMULTÂNEA

MÓDULO: 40

SEMANAS

DISCIPLINAS

/SÉRIE 1 2 3 BNC

BNC

ARTE 2 2 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 2 FISICA 2 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTORIA 2 2 2 LINGUA PORTUGUESA 2 2 4 MATEMÁTICA 3 3 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23 PD

PD

L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4 L.E.M. - inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6 TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* DISCIPLINA DE MATRICULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO

CONTRÁRIO NO CELEM.

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5.7 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – NOITE

SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO

NUCLEO: 22 – PARANAVAÍ MUNICIPIO: 0090 – AMAPORÃ

ESTAB.: 00119 – OLAVO BILACENT. MANTEN.: GOVERNO DO

ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 009 –

ENSINO MEDIO

TURNO:

NOITE

ANO IMPLANT.: 2011

SIMULTÂNEA

MÓDULO: 40

SEMANAS

DISCIPLINAS /

SÉRIE 1 2 3 BNC

BNC

ARTE 2 2 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 2 FISICA 2 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTORIA 2 2 2 LINGUA PORTUGUESA 2 2 4 MATEMÁTICA 3 3 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23 PD

PD

L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4 L.E.M. - inglês 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6 TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* DISCIPLINA DE MATRICULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO

CONTRÁRIO NO CELEM.

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VI- CURRICULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

6.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE -ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Apresentação

No Ensino Fundamental e o Ensino Médio começa o processo de aproximação do

educando com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem sistematizada ao

desenvolverem afazeres artísticos, e por meio das linguagens e códigos da musica, artes

visuais, dança e teatro. Estudar arte, é o dialogo com o nosso olhar, é entrar em contato

com o nosso lado mais humano, é romper com o ritmo mecanizado que a vida

contemporânea esta tomando.

Visando pensar o aluno como um sujeito histórico e social a Disciplina de Arte do

Ensino Fundamental tem como elementos basilares: Arte e Linguagem; percepção, leitura

e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos em bens materiais (bens

físicos) e imateriais (praticas culturais coletivas). Arte e Cultura: identidade, herança

cultural, diversidade, cultura de massa e indústria cultural.

A arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a

cultura por meio de manifestações expressas em bens materiais e imateriais. A

linguagem, na construção do conhecendo em arte, passa a ser compreendida como o elo

de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas produções e

manifestações artísticas.

A partir das concepções da Arte e de seu ensino articulado com a cultura e a

linguagem permite ainda visualizar com maior amplitude o objeto de estudo da disciplina

de arte que é composto pelos conhecimentos.

1) Estético;

2) Artístico;

1. Conhecimento Artístico – O conhecimento do fazer artístico e do processo

criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho artístico.

2. Conhecimento contextualizado – O contexto é o conhecimento estático e

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artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com o

conhecimento sistematizado em arte. Outra dimensão do contexto e o estudo de origem

histórica e social do conhecimento especifico da arte. Este contexto deve ser

compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos históricos produtores

do conhecimento.

Norteador pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do

conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na

experiênciação estética por meio da percepção, da analise, da criação/produção e da

contextualização histórica.

Objetivos Gerais

Proporcionar ao aluno, o acesso democrático aos bens culturais presente na

sociedade;

Despertar no aluno o interesse pela pesquisa e aprofundamento sobre o estudo

da cultura popular, buscando o reconhecimento de sua identidade nas suas relações

com a escola e a sociedade;

Ressaltar a importância de uma ação educacional no sentido de formar cidadão

do mundo, sem perder suas raízes culturais, aceitar a mundialização da cultura sem

renunciar a sua própria cultura;

Ampliar o repertorio cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,

artísticos e contextualizados, aproximando – o do universo cultural da humanidade nas

suas diversas representações;

Desenvolver com os alunos por meio de atividades de experimentação das

possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas e de

processos de criação/recriação e repertórios.

Despertar a criatividade, sensibilidade e originalidade na leitura e na

interpretação das produções e manifestações artísticas.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio

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Ensino Fundamental

6º Ano

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superficie

Volume

Cor

Luz

Àrea Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

7º Ano

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Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Área Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

8º Ano

Ponto

Linha

Textura

Forma

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Superfície

Volume

Cor

Luz

Área Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

9º Ano

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

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Luz

Área Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ensino Médio

1º Ano

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

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Luz

Área Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

2º Ano

Artes visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Área Música

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

3º Ano

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Área Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

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Densidade

Teatro:

Personagens: expressões corporais

Vocais

Teatro:

Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Dança:

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

METODOLOGIA

LINGUAGENS ARTISTICAS – desdobrando – se em conteúdos

específicos em cada uma delas. O artista/ autor organiza esses elementos da (s)

linguagem(s), visando a criação artística gerando signos que, possibilitem a

interpretação para o espectador/fluidor. Esses elementos são a matéria – prima para a

construção do conhecimento estético e alguns deles apresentam como ponto comum

entre as linguagens. O ritmo, harmonia, a simetria, a tonalidade e a intensidade que

podem ser observados em pinturas, em musica, em encenações teatrais e em

composições coreográficas. O conhecimento dos elementos básicos da linguagem

tomados pelo professor como conteúdos de arte, permitirá ao aluno a leitura e a

interpretação das produções/manifestações, a elaboração de trabalhos e o

estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia – a – dia.

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTISTICAS – esse conteúdo

estruturante também vai estar presente em todas as linguagens artísticas, configurando

–se na organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de

composição, improvisação ou interpretação nas produções/manifestações percebidas

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pelos sentidos humanos. As pinturas, as instalações, as esculturas, as danças da

tradição, as danças clássicas ou modernas, a tragédia, a comedia, as canções

populares, as sinfonias e as demais são compostas a partir da organização internacional

ou não de elementos básicos, quer por artes visuais, coreógrafos, dramaturgos,

compositores e na tradição histórica (manifestações populares).

ELEMENTOS CONTEXTUALIZADOS – ampliam e aprofundam a

apreensão do objeto de estudos. Abrangem a contextualização histórica (social, política,

econômica e cultural) autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as varias

correntes artísticas e as relações identitárias (local/regional/global) tanto do autor como

do aluno com a obra. Esse processo de desconstrução desenvolve um senso critico que

permite ao aluno leituras mais amplas a respeito do objeto de estudo e da realidade.

Esse conteúdo estruturante estará permeando a pratica pedagógica do professor em

todas as línguas artísticas, ao mesmo tempo em que constrói.

Avaliação/ Recuperação

A avaliação em arte acontecera no método diagnostico e processual. Por

meio de uma avaliação efetiva individual e do grupo, com vários instrumentos de

verificação, como o diagnostico inicial o acompanhamento da aprendizagem no percurso

e no final de trabalhos artísticos pesquisas, provas teóricas, praticas, seminário, relatório,

apreciação e debate e outros.

A recuperação acontecera paralelamente a cada conteúdo realizado quando

houver alunos apresentarem defasagem no conteúdo trabalhado através de atividades

significativas, por meio de procedimentos didático-metodologicos diverficados;

A recuperação será realizadas por todos alunos da turma, dando a

oportunidade maior assimilação dos conteúdos, sendo que prevalecera á maior media

adquirida pelo educando nos organismos avaliativos de cada conteúdo.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

6.2- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA-

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

Historicamente vimos que a Matemática é uma disciplina que direciona para a

compreensão do mundo, a vida usa dela em todos os seus aspectos como instrumento

para atender as necessidades atuais e acompanhar a evolução do homem em todo o

decorrer da história nas suas descobertas, pesquisas, estudos, enfim ela faz parte do elo

que une a sociedade política, social, cultural e econômica.

No século VI a.C. foi abordada de maneira abstrata tentando encontrar resposta

sobre a origem do mundo, no século V a.C., os sofistas queriam a formação do homem

político, incluindo a mesma nos círculos de estudo no século XV d.C., seu ensino foi

voltado para atividades práticas devido ao avanço das navegações, atividades ligadas ao

comércio, geografia, astronomia, artes de navegação, da medicina e da guerra, no século

XVIII se revolta aos processos de industrialização e até os dias de hoje nas formações

universitárias, na medicina, na evolução dos computadores, no desenvolvimento aéreo

espacial, enfim, ela nos faz interferir no mundo e não apenas existir nele.

Como disciplina interage em torno de conteúdos estruturantes como Números e

Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação que se

abrem a conteúdos específicos, contribuindo para a interação:

aluno/professor/escola/comunidade escolar/ sociedade... mundo, levando-se em

consideração todo um conjunto etníco-cultural e histórico, contribuindo para a formação

de um cidadão crítico, consciente para usufruir seus direitos e exigi-los quando

necessário, pois objetiva à interdisciplinaridade permitindo que o aluno compreenda as

práticas do dia a dia, buscando a solução dos diversos problemas através de análises,

pesquisas, discussões nas mais diversas áreas para se chegar ao consenso do bem

comum.

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Como os números estão articulados com os outros conteúdos matemáticos é de

suma importância que os Números e a Álgebra sejam bem compreendidos, para que se

possa analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as abordagens

matemáticas.

Da mesma forma, o Ensino Fundamental permeado pelos conjuntos numéricos,

que podem ser abordados por meio de noção preliminares de classificação e seriação

permite ao aluno estabelecer relação de agrupamentos, perceber a inclusão de classes,

compreender as bases de contagem, associação de números, a conservação de

quantidade, levando o aluno a ter conhecimento da linguagem matemática.

O conteúdo de Grandezas e Medidas facilita o diálogo entre as pessoas, Estados e

diferentes países. No que diz respeito a este assunto, é necessário para que o aluno

relacione os conteúdos ao seu cotidiano, principalmente, a tecnologia.

O uso das medidas como elementos é essencialmente a de medir e comparar. Pode-

se tomar como a unidade de medida, partes do corpo e compará-las, verificando o

número de vezes que essa unidade cabe no objeto a ser medido. Essa idéia pode ser

trabalhada em várias situações que envolvam o aluno.

A Geometria tem um espaço como referência. Para a resolução de problemas, o

aluno é exposto a situações em que precisa olhar, avaliar e interpretar a realidade,

discutir, questionar e compreender limites e valores.

Em relação as Funções é importante que o aluno perceba que elas estão presentes nas

diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente situações que ajudam o

homem em suas atividades.

É imprescindível que, quando abordado o Conteúdo Estruturante Funções, o aluno

compreenda a relação de dependência entre duas grandezas e a relação das funções

com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que envolvem números não

conhecidos.

No que se refere ao tratamento da informação: para interpretar e entender diversas

informações obtidas nos diferentes meios de comunicação é importante usar diferentes

instrumentos de tratamento de informação. Os estudos sobre Estatística, Probabilidade,

Análise Combinatória e Matemática Financeira, formam os conteúdos específicos

relativos ao Tratamento da Informação. Pretende-se que o aluno analise, opine, conclua,

perceba regularidades e irregularidades e compreenda o contexto científico e social,

associados à classe afro-descendente.

A Matemática engloba vários saberes.

A Educação Matemática centra-se na prática pedagógica. Outra finalidade é a

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construção de valores e atitudes de natureza diversa. Há necessidade de entender que a

prática docente não pode ser autoritária.

O ensino da Matemática trata da construção do conhecimento da matemática sob

uma visão histórica de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos

e reconstruídos também influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência, por meio das idéias e das tecnologias. A efetivação da

Educação Matemática requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e

profissionalmente e em refletir sobre a sua prática para se tornar um Educador

Matemático e um pesquisador em contínua formação. É necessário considerar que a

Educação Matemática almeja um ensino que possibilite aos estudantes análise,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.

Sabemos que o Brasil resultou de um encontro de raças. Somos um país mestiço

ou, como preferem alguns, pluriétnico. Deste encontro, somos quase todos de uma

maneira ou de outra, afro-descendentes ou afro-brasileiro. Assim trabalharemos a história

da cultura afro-descendentes considerando a étnico-cultura de acordo com a Lei

10.639/2003 e Lei 9.395/96.

OBJETIVOS

A necessidade de se ensinar o conhecimento, leva à necessidade de

modificá-lo, numa transposição didática necessária a modificar o saber para que este se

transforme em objeto de ensino significativo.

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes

de solidariedade, cooperação e repúdio ás injustiças, respeitando o outro é exigindo para

si o mesmo respeito.

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da

Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de

investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.

Estabelecer relações entre a Matemática e a realidade social e física.

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las

e avaliá-las criticamente.

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Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio matemático em geral.

Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e

apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso

da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações

matemáticas.

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e

outras áreas de conhecimento.

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções.

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente

na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou

não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e

aprendendo com eles.

Manter uma relação positiva com o aprendizado matemático.

Valorizar o conhecimento matemático.

Iniciar uma educação tecnológica.

CONTEÚDOS 6º ANO

Números e Álgebra

Sistemas de Numeração decimal e não-decimal;

Conjunto dos Números Naturais;

As seis operações fundamentais;

Números fracionários (leitura e escrita)

Grandezas e Medidas

Transformações de Unidades de medida de massa, capacidade, comprimento e

tempo;

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos.

Geometrias

Classificação, nomenclatura e planificação dos sólidos geométricos e figuras

planas;

Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

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Ângulos, polígonos e circunferências;

Construção de representação no espaço e no plano.

Tratamento da Informação

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

Porcentagem.

CONTEÚDOS 7º ANO

Números e Álgebra

Conjunto dos Números Inteiros e Racionais;

As seis operações e suas inversas dentro do conjunto dos racionais;

Sistemas de numeração não decimal;

Noção de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição;

Noções de proporcionalidade e Grandezas diretamente e inversamente

proporcionais;

Expressões Numéricas;

Equações.

Grandezas e Medidas

Medidas de temperatura;

Medidas de massa, volume e capacidade com resoluções de problemas;

Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo;

Geometrias

Construção e representação no espaço e o plano;

Planificação de sólidos geométricos;

Tratamento da Informação

Coleta, organização e descrição de dados;

Médias, moda e mediano;

Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, gráficos, dados, etc.

CONTEÚDOS 8º ANO

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Números e Álgebra

Geometrias

Ângulos, polígonos e circunferências;

Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;

Conjunto dos Números Reais;

As seis operações e suas inversas no conjunto dos números reais;

Transformação de números fracionários (números Reais);

Equações do 1º grau;

Monômios;

Polinômios e casos notáveis;

Fatoração;

Expressões algébricas;

Sistemas de equações do 1º grau.

Grandezas e Medidas

Geometrias

Ângulos, polígonos e circunferências;

Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;

Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo;

Perímetros, área, volume com álgebra;

Triângulos quaisquer (altura, mediana, congruência e bissetriz);

Triângulos, circunferência, círculos (relações métricas);

Capacidade e volume e suas realidades;

Diagonais.

Geometrias

Ângulos, polígonos e circunferências;

Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;

Classificação de triângulos;

Estudo de triângulos, quadriláteros, circunferências e círculo;

Noções de Geometria Espacial;

Representação geométrica de Produtos Notáveis;

Médias;

Plano Cartesiano.

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Tratamento da Informação

Coleta de dados, organização e interpretação;

Leitura e representação de dados por meio de tabelas, gráficos, entre outros;

Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e histogramas.

CONTEÚDO 9º ANO

Números e Álgebra

Conjuntos Numéricos;

As seis operações e suas inversas;

Transformação de números fracionários;

Expressões numéricas;

Juros e porcentagens nos seus diferentes processos algébricos;

Potenciação e Radiciação;

Equação do 2º grau.

Equações Irracionais e Biquadradas.

Grandezas e Medidas

Trigonometria no triângulo retângulo;

Congruência e semelhança de figuras planas (Teorema de Talles);

Triângulo Retângulo – Relações métricas e teorema de Pitágoras;

Triângulos quaisquer (relações trigonométricas);

Poliedros regulares e suas relações métricas;

Transformação de unidade de medidas, massa, capacidade.

Geometrias

Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana;

Condições de paralelismo e perpendicularidade;

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos com cálculos;

Representação cartesiana e confecção de gráficos;

Interpretação Geométrica de equações;

Estudos dos poliedros de Platão;

Círculo e cilindro;

Construção de polígonos inscritos em circunferências;

Semelhança e diferenças de polígonos;

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Geometria Projetiva.

Funções

Funções (1º grau, 2º grau)

Tratamento de Informação

Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos;

Estudo dos diferentes gráficos;

Noções de probabilidade;

Regra de três composta.

METODOLOGIA

Podem ser feitos trabalhos em grupos. Deverá ser usada a resolução de problemas

buscando alternativas e soluções. Poderá apropriar-se Modelagem Matemática. Utilizar

de práticas com materiais concretos, podendo confeccionar alguns dos materiais.

A metodologia adotada deverá permitir ao aluno obter senso crítico, relacionar-se

socialmente, tornando-se pessoas autônomas e fazendo com que a aprendizagem seja

significativa.

No uso de Mídias Tecnológicas apropriarem-se dos computadores, aparelhos de

som, TV, retroprojetor, CD-ROM, jogos, revistas, fotos, jornais, transparências permitindo

aos alunos aproximarem-se das tecnologias disponíveis.

No que refere-se a história da matemática desenvolver o interesse pela disciplina

compreendendo-a mais. Quanto a Etno-matemática levar em conta os saberes dos

alunos, as raízes culturais deles, as suas individualidades, valorizando-os.

A metodologia usada deverá ser feita de maneira a ligar os conteúdos estruturantes

específicos entre si. Devem-se respeitar as condições dos alunos, sua realidade. Poderão

se usar fotos, revistas, jornais permitindo aos alunos reflexões sobre os conteúdos

havendo interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

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A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes momentos do

processo de ensino aprendizagem, e sendo coerente com a proposta pedagógica da

escola e com a metodologia utilizada pelo professor, servindo como instrumento de

orientação para o professor na sua condução de sua prática docente e não como forma

de reter alunos, considerando a relação do aluno com o assunto abordado, o significado

desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Segundo o matemático D.

Ambrósio; que a avaliação não pode ser fundamentada apenas como seleção,

classificação, reprovação ou aprovação de indivíduos para isto ou aquilo, a

responsabilidade do professor vai bem além, trabalhando os conteúdos (números,

operações, medidas, geometria e tratamento da informação) de forma não linear,

proporcionando ao aluno a possibilidade de desenvolver a capacidade de observar,

pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar,

generalizar, concluir e abstrair, considerando não só o resultado pronto e acabado, mas

observar os procedimentos que o aluno usou para chegar ao resultado, como construir tal

resultado e reconhecer que raciocínio usou, lógico que o professor deverá promover um

ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de possibilitar ao aluno o

entendimento da matemática.

É essencial que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e observe os

resultados para que realize intervenções no processo ensino-aprendizagem, sempre que

necessário.

O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos variados,

tais como: modelagem matemática, etno-matemática, resolução de problemas, trabalho

individual e em grupo, cooperação, respeito mútuo, escrita e oral, história da matemática

e desenvolvimento de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o aluno

possa associar o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais, históricos,

culturais, levando em consideração valores éticos morais, estéticos e humanos

associados aos conteúdos qualitativos e quantitativos, usando a matemática como

elemento capaz de ajudar a solucionar os problemas apresentados pela sociedade.

BIBLIOGRAFIA

- BARBOSA, J. C. Modelagem e matemática e os professores; a questão da formação.

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Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p.5-23, 2001.

- BORBA, M C. Tecnologias informáticas na educação matemáticas e reorganização do

pensamento. In BICUDO, M. A.(org). Pesquisa em Educação Matemática: concepção e

perspectiva. São Paulo: UNESP, 1.999.p.285-295.

- Coleção: A Conquista da Matemática: A Mais Nova: F.T.D.S.A. Giovanni Castrucci,

Giovanni Jr. São Paulo, 2002.

- D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.2,

ano II, p. 15-19, mar. 1.989.

- Diretrizes Curriculares de Matemática. SEED – PR

- GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental, 2º grau: volume único/José Ruiz

Giovanni, José Roberto Bonjano, José Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 1994.

- GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. Edição Reformulada São Paulo: Ática,

2000.

- Orientações curriculares (Departamento de Ensino Médio) da Semana Pedagógica de

Fevereiro/2006 – Matemática.

- Parâmetros Curriculares Nacionais, Matemática. Brasília, 1998.

- VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

- GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy; CASTRUCCI, Benedicto. A conquista da matemática,

6º ano. Ed. renovada. São Paulo: FTD, 2009.

- IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.

6.3 - PROPOSTA CURRICULAR MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Historicamente vimos que a Matemática é uma disciplina que direciona para a

compreensão do mundo, a vida usa dela em todos os seus aspectos como instrumento

para atender as necessidades atuais e acompanhar a evolução do homem em todo o

decorrer da história nas suas descobertas, pesquisas, estudos, enfim ela faz parte do elo

que une a sociedade política, social cultural e econômica.

No século VI a.C. foi abordada de maneira abstrata tentando encontrar resposta

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sobre a origem do mundo, no século V a.C., os sofistas queriam a formação do homem

político, incluindo a mesma nos círculos de estudo do século XV d.C., seu ensino foi

voltado para atividades práticas devido ao avanço das navegações, atividades ligadas ao

comércio, geografia, astronomia, artes de navegação, da medicina e da guerra, no século

XVIII se revolta aos processos de industrialização e até os dias de hoje nas formações

universitárias, na medicina, na evolução dos computadores, no desenvolvimento aéreo

espacial, enfim, ela nos faz interferir no mundo e não apenas existir nele.

Como disciplina interage em torno de conteúdos estruturantes como Números e

Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação que se

abrem a conteúdos específicos, contribuindo para a interação:

aluno/professor/escola/comunidade escolar/ sociedade... mundo, levando-se em

consideração todo um conjunto etno-cultural e histórico, contribuindo para a formação de

um cidadão crítico, consciente para usufruir seus direitos e exigi-los quando necessário,

pois objetiva à interdisciplinaridade permitindo que o aluno compreenda as práticas do dia

a dia, buscando a solução dos diversos problemas através de análises, pesquisas,

discussões nas mais diversas áreas para se chegar ao consenso do bem comum.

Como os números estão articulados como os outros conteúdos matemáticos é de

suma importância que os Números e a Álgebra sejam bem compreendidos, para que se

possa analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as abordagens

matemáticas.

Da mesma forma, o Ensino Fundamental e o Médio permeado pelos conjuntos

numéricos, que podem ser abordados por meio de noção preliminares de classificação e

seriação permite ao aluno estabelecer relação de agrupamentos, perceber a inclusão de

classes. Compreender as bases de contagem, associação de números, a conservação de

quantidade, levando o aluno a ter conhecimento da linguagem matemática.

É imprescindível que, quando abordado o Conteúdo Estruturante Funções, o aluno

compreenda a relação de dependência entre duas grandezas e a relação das funções

com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que envolvem números não

conhecidos.

No que se refere ao tratamento da informação: para interpretar e entender diversas

informações obtidas nos diferentes meios de comunicação é importante usar diferentes

instrumentos de tratamento de informação. Os estudos sobre Estatística, Probabilidade,

Analise Combinatória e Matemática financeira, foram os conteúdos específicos relativos

ao Tratamento de Informação. Pretende-se que o aluno analise, opine, conclua, perceba

regularidades e irregularidades e compreenda o contexto cientifico e social, associados à

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classe afrodescendente.

A matemática engloba vários saberes. A Educação Matemática centra-se na

prática pedagógica. Outra finalidade é a construção de valores e atitudes de natureza

diversa. Há necessidade de entender que a prática docente não pode ser autoritária.

O ensino da matemática trata da construção do conhecimento da matemática sob

uma visão histórica de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos

e reconstruídos também influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de existência, por meio das ideias e das tecnologias. A efetivação da Educação

Matemática requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e

profissionalmente e em refletir sobre a sua prática para se tornar um Educador

Matemático e um pesquisador em contínua formação. É necessário considerar que a

Educação Matemática almeja um ensino que possibilite aos estudantes analise,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.

Sabemos que o Brasil resultou de um encontro de raças. Somos um país mestiço

ou, como preferem alguns, pluriétnico. Deste encontro, somos quase todos de uma

maneira ou de outra afrodescendentes ou afro-brasileiros. Assim trabalharemos a historia

da cultura afrodescendente considerando a étnico-cultura de acordo com a Lei

10.639/2003 e Lei 9.395/96.

Objetivos

A necessidade de se ensinar o conhecimento, leva à necessidade de modifica-lo,

numa transposição didática necessária a modificar o saber para que este se

transforme em objeto de ensino significativo.

Compreender a cidadania como participação social e politica, assim como exercício

de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio ás injustiças, respeitando o outro é exigindo

para si o mesmo respeito.

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,

característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade,

o espirito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver

problemas.

Estabelecer relações entre a Matemática e a realidade social e física.

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avalia-

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las criticamente.

Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formar de raciocínio matemático em geral.

Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar

resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da

linguagem oral e estabelecendo relações entre elas e diferentes representações

matemáticas.

Estabelecer conexões entre tema matemáticos de diferentes campos e outras áreas

de conhecimento.

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,

desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca

de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não

na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e

aprendendo com eles.

Manter uma relação positiva com o aprendizado matemático.

Valorizar o conhecimento matemático.

Iniciar uma educação tecnológica.

CONTEÚDOS

1º ANO

1º BIMESTRE

Conjuntos numéricos

Introdução

Números naturais, números inteiros, números racionais e números reais

Potenciação e radiciação do conjunto dos números reais

Introdução

Potenciação com expoentes naturais e inteiros

Radiciação no conjunto dos números reais

Teoria dos conjuntos

Introdução

Ideias de conjuntos, subconjuntos, operações entre conjuntos

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2º BIMESTRE

Sistema de coordenadas cartesianas

Introdução

Eixo real, plano cartesiano

Trigonometria no triângulo retângulo

Introdução

Razões trigonométricas no triângulo retângulo e cálculo de razões trigonométricas

Trigonometria em um triângulo qualquer

Lei dos senos e cossenos

Funções

Introdução

Definição de função

Representação gráfica no plano cartesiano

3º BIMESTRE

Função a fim

Sinal da função afim, função linear e proporcionalidade

Função quadrática

O gráfico de uma função quadrática, parábola e os eixos coordenadas, sinal de

uma função quadrática, vértice de uma parábola, problema de máximo e mínimo

Composição e inversão de função

Função composta, função inversa

Função logarítmica

Função exponenciais

Função modular

4º BIMESTRE

Progressão aritmética

Introdução

Sequência, progressão arit., fórmula do termo geral, soma dos termos de uma PA

Progressão geométrica

Introdução

Progressão geométrica, soma dos termos de uma PG, limites da soma dos termos

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de um PG

2º ANO

1º BIMESTRE

Estatística

Introdução

Frequência, representação gráfica, medidas de tendência central, medidas de

dispersão

Geometria parte I

Introdução

Conceitos primitivos e alguns postulados, posição entre retas e planos e

perpendicularismo

Analise combinatória

Introdução

Princípio fundamental da contagem, fatorial, permutação, arranjos simples,

combinações

2º BIMESTRE

Geometria parte II

Introdução

Poliedros, relações para poliedros, prismas, calculo da medida da superfície de um

prisma

Probabilidade

Introdução

Espaço amostral, propriedade das probabilidades, adição de probabilidade,

multiplicando probabilidades

3º bimestre

Geometria – parte III

Introdução

O volume de um paralelepípedo reto-retângulo, o volume de um prisma, cilindro,

área de um cilindro, volume do cilindro

Geografia – parte IV

Introdução

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Pirâmides, área da superfície de uma pirâmide, volume de uma pirâmide, cone,

calculo da área de um cone, volume do cone

4º bimestre

Introdução

Triangulo, cálculo com aproximações, fórmula do termo geral

Geometria – Parte V

Introdução

Esfera, elementos de uma esfera, volume da esfera, área da superfície da esfera

3º ANO

1º BIMESTRE

Matrizes

Introdução

Igualdade de matrizes, adição e subtração de matrizes, multiplicação de números

por matrizes, multiplicação de matrizes, matriz inversa

Determinantes

Introdução

Matrizes determinantes e sistemas lineares, teorema de Laplace

2º BIMESTRE

Geometria analítica – Parte I

Introdução

Distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento, equação da reta,

equação da reta por dois pontos, coeficiente angular de uma reta, equação

reduzida da reta, ângulo entre duas retas

Geometria analítica – Parte II

Distância de ponto á reta, a circunferência, equação reduzida da circunferência,

equação geral da circunferência

3º BIMESTRE

Polinômios

Introdução

Valor numérico, igualdade de polinômio

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Números complexos

Introdução

Igualdade de números complexos, adição e multiplicação de números complexos,

divisão de números complexos

4º BIMESTRE

Equação algébrica

Introdução

Conjunto solução de uma equação algébrica, teoremas importantes, teorema das

raízes racionais

Geometria analítica – Parte III

Introdução

Elipse, equação da elipse, hipérbole, equação da hipérbole.

METODOLOGIA

Um dos aspectos metodológicos a serem considerados no ensino das ciências em

geral diz respeito as abordagens quantitativas e as qualitativas. Deve-se iniciar o estudo

sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir um tratamento quantitativo.

Em matemática, como também em outras disciplinas, a resolução de problemas é

uma importante estratégia de ensino. Os alunos, confrontados com situações-problemas,

novas, mas compatíveis com os instrumentos que já possuem ou que possam adquirir no

processo, aprendem a desenvolver estratégia de enfrentamento, planejando etapas,

estabelecendo relações, verificando regularidades, fazendo uso dos próprios erros

cometidos para buscar novas alternativas, adquirem espirito de pesquisa, aprendendo a

consultar, a experimentar, a organizar dados, a sistematizar resultados, a validar

soluções, desenvolvem sua capacidade de raciocínio, adquirem autoconfiança e sentido

de responsabilidade; e, finalmente ampliam sua autonomia e capacidade de comunicação

e de argumentação.

O que é educar para a iniciativa, pois a cidadania que se quer construir implica

participação e não se realiza na passividade.

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AVALIAÇÃO

O processo de avaliação do aluno deve ser descrito a partir da observação

contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da

elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe, ou mesmo

de provas e testes que sintetizem um determinado assunto. A observação permite ao

professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas como também sobre os

procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes situações-problemas e

suas atitudes em relação ao conhecimento.

A avaliação é um elemento significativo do processo ensino-aprendizagem,

envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios

que norteiam o trabalho da unidade escolar; ou seja, a avaliação vai além de

simplesmente quantificar os resultados de um processo. Cabe ao professor acompanhar,

orientar o aluno e se orientar sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho

e progredir no aprendizado da matemática.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, J. C. Modelagem e matemática e os professores; a questão da formação.

Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.

BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemáticas e reorganização do

pensamento. In BICUDO, M. A. (org). Pesquisa em Educação Matemática: concepção e

perspectiva. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295.

Coleção: A Conquista da Matemática: A Mais Nova: F.T.D.S.A. Giovanni Castrucci,

Giovanni Jr. São Paulo, 2002.

D’AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.2,

ano D, p.15-19, mar. 1989.

Diretrizes Curriculares de Matemática. SEED – PR

GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental, 2º grau: volume único/ José Ruiz

Giovanni, José Roberto Bonjano, José Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 1994.

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GUELLI, Oscar. Unia aventura do pensamento. Edição Reformulada São Paulo, Ática,

2000.

Orientações curriculares (Departamento de Ensino Médio) da Semana Pedagógica de

Fevereiro/2006 – Matemática.

Parâmetros Curriculares Nacionais, Matemática. Brasília, 1998.

VYGOTSKY, L. S. Pensamentos e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

GIOVANNI JÚNIOR, José RUY; CASTRUCCI, Benedicto. A conquista da matemática,

6º ano. Ed. Renovada. São Paulo: FTD. 2009.

6.4- PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a

própria história da sociedade humana, é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se constrói.

Desde de que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e

aprender com eles, a Ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter

sistematizador do conhecimento.

A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,

que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e

políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et aL., 1998), portanto não existem neutralidade e

objetividade absolutas; fazer Ciências exige escolhas e responsabilidades humanas

levando-se em conta a constante transformação.

O ensino de Ciências se justifica ao fato de ter proporcionado grandes alterações na

sociedade, tanto no modo de pensar como de agir sobre o mundo modificando-o. Dessas

modificações sobreveio o progresso (tecnológico) que, mesmo não sendo isento de

conseqüências perigosas para todo o planeta, trouxe mais conforto, alimento e saúde

para grande parte da humanidade.

O ensino de Ciências tem o desafio de contribuir com a educação do jovem e do

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cidadão, num momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores

através dos conteúdos estruturantes que visam despertar o interesse dos alunos na

busca de explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade como os

movimentos dos astros, fatores climáticos, viagens espaciais, entre outros dentro da

Astronomia, buscam também o entendimento da constituição e propriedades da matéria

através de conteúdos específicos que privilegiem o estudo da constituição dos corpos

(Matéria). Estes conteúdos estruturantes levam ainda a compreensão do funcionamento

dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos permitindo a

comparação entre estes para melhor entender o funcionamento de cada sistema e as

relações que integram o organismo vivo (Sistemas Biológicos). Há ainda o propósito de

provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito

energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia

mecânica, térmica, elétrica, luminosa, química, eólica, nuclear, bem como os mais

variados tipos de conversão de uma forma em outra (Energia). Enfim fazemos parte da

biodiversidade e é papel do ensino de Ciências ampliar o entendimento desse jovem e

desse cidadão em relação à complexidade das diferentes espécies, dos diferentes

ambientes que se relacionam dependentemente num contexto evolutivo (Biodiversidade).

Para isso o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto ao aprendizado

de conceitos e procedimentos, buscando a construção de uma postura ética

principalmente e relação a Adversidade (Cultura afro, Cultura indígena, GLTBs, ...) e

também de uma postura crítica estimulando-os à ação na realidade em que vivem,

buscando melhor qualidade de vida da biosfera, mesmo fazendo parte deste contínuo

avanço tecnológico.

OBJETIVOS

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano

parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive, tendo uma relação

essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.

Compreender o conhecimento científico como resultado do trabalho das

gerações humanas buscando conhecimento para a compreensão do mundo,

valorizando-o como exercício da cidadania competente.

Estabelecer relações entre o mundo natural, o mundo construído pelo

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homem e seu cotidiano, orientando para uma tomada de consciência e na tomada de

decisões dos sujeitos como agentes transformadores.

Fornecer subsídios para o aluno compreender de forma crítica e histórica o

mundo natural (conteúdo), o mundo construído (tecnologia) e a prática social

(sociedade), desenvolvendo conhecimentos biológicos que orientem progressivamente

na interpretação e compreensão dos ambientes e da manutenção da vida.

Destacar os conhecimentos físicos a partir dos conhecimentos científicos em

relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, também relacionando os

conhecimentos químicos contemplando as noções e conceitos científicos sobre os

materiais e as substâncias, sua constituição, suas propriedades e transformações.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condição de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a

tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre

riscos e benefícios das práticas Científicos-Tecnológico na biodiversidade.

METODOLOGIA

Sabemos que o processo ensino-aprendizagem de Ciências deve resultar numa

rede de interação social entre estudantes, professores e o conhecimento científico

escolar, logo os conteúdos de Ciências devem estabelecer relações e integrações com

contextualização em todas as séries do Ensino Fundamental, sempre respeitando o nível

cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de

apropriação dos conteúdos específicos por parte do aluno e adotando uma linguagem

coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento da

abordagem desses conteúdos. Ao trabalhar os conteúdos específicos, é necessário que

sejam explorados aspectos relacionados à historicidade da produção do conhecimento

em questão, pois, somente por meio da história será possível conhecer em que contexto

social tal conhecimento foi produzido. É importante também, identificar qual foi a intenção

da produção científica e qual a aplicação desse conhecimento, tendo em vista a relação

entre as intenções implícitas existentes na produção científica e a sua utilidade para a

sociedade. Devemos ressaltar que o conhecimento científico que temos hoje é passível

de mudanças ao longo da história, pois a Ciência é dinâmica e que a todo momento

ocorrem novas pesquisas, gerando novas teorias e tecnologias, que melhor venham a

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atender as demandas da atualidade.

O tratamento dos conteúdos específicos pode ser efetivado por meio de uma

metodologia que problematiza a prática social do sujeito dando preferência a problemas

locais que possam ser ampliados para problemáticas mais abrangentes sendo

imprescindível que se estabeleça a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos

e os conhecimentos biológicos.

Os conteúdos devem ser analisados pelos alunos por meio dos conhecimentos

teóricos e práticos usando-se uma metodologia variada com abordagem

problematizadora, com relação contextual e interdisciplinar, com diversos tipos de

pesquisa e leitura científica, atividade em grupo, observações e atividade experimental

apropriando-se dos diversos recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas,

mapas de relações, diagramas, tabelas, entre outros, não esquecendo também do lúdico

que é uma forma de interação do aluno com o mundo.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem

possibilitando, por meio de uma interação diária (professor/aluno), contribuições

importantes para que se possa verificar a medida da apropriação dos conteúdos tratados

no processo.

Para que isso ocorra é preciso que a avaliação se dê de forma sistematizada e a

partir de critérios avaliativos que considerem os conhecimentos que os alunos possuam, a

prática social e o confronto desses conhecimentos e os conteúdos, as relações e

interações estabelecidas no seu progresso cognitivo ao longo do processo ensino e

aprendizagem.

A coerência entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos,

é fundamental para propiciar uma avaliação real do processo cognitivo dos alunos.

Por meio de instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os

avanços na aprendizagem, à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam,

refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam defendendo o próprio ponto

de vista.

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,

considerando os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e

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aprendizagem. Em Ciências, também são muitas as formas possíveis: individual e

coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a

observação sistemática durante as aulas sobre as perguntas pelos estudantes, as

respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de

experimentos, os desenhos de observação, etc. por outro lado as atividades específicas

de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação em debates, relatórios de

leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha, possibilitando ao

professor, por meio de uma interação diária com os alunos, verificar em que medida os

alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo.

CONTEÚDOS:

6º ANO:

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CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

UNIVERSO

SISTEMA SOLAR

MOVIMENTOS TERRESTRES

MOVIMENTOS CELESTES

ASTROS

-entender as ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza-reconhecer as características básicas de diferenciação entre planetas, estrelas, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos-compreender que os astros se movimentam ao redor do Sol

MATÉRIA

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

-compreender que a matéria sofre transformações-compreender a constituição do planeta Terra, quanto à atmosfera, crosta terrestre, manto e núcleo-ter noção da composição da água no planeta

SISTEMASBIOLÓGICOS NÍVEIS DE

ORGANIZAÇÃO

-ter noção das características gerais dos seres vivos-refletir sobre o modelo de teoria celular-ter noção sobre os níveis de organização celular

ENERGIA

FORMAS DE ENERGIA

CONVERSÃO DEENERGIA

TRANSMISSÃO DEENERGIA

-ter noção do conceito de energia reconhecendo suas diversas formas-entender que a energia se converte de diversas formas-entender que a energia pode ser transmitida e ser transformada em outras formas

BIODIVERSIDADE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

ECOSSISTEMAS

EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

-reconhecer que há uma diversidade de espécies e que elas recebem uma classificação-diferenciar ecossistema, comunidade e população-ter conhecimento que há espécies em extinção-compreender que a ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais tem relação com os seres vivos

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7º Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

ASTROS

MOVIMENTOS

TERRESTRES

MOVIMENTOS

CELESTES

-Compreender os movimentos celestiais a

partir do referencial do planeta Terra.

-Comparar os movimentos aparentes do

céu, noites e dias, eclipses do Sol e da

Lua, com base no referencial Terra, nas

estações do ano e ainda observação de

regiões do céu e constelações.

MATÉRIA

CONSTIUIÇÃO

DA

MATÉRIA

-Entender a composição físico-química do

Sol e a respeito da produção de energia

solar.

-Ter noção da constituição do planeta

Terra primitivo, antes do surgimento da

vida.

SISTEMAS

BILÓGICOS

CÉLULA

MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

Compreender os mecanismos de

constituição da célula e as diferenças

entre os tipos de célula.

-Compreender o fenômeno da

fotossíntese e os processos de conversão

de energia na célula.

-Entender as relações entre os órgãos e

sistemas animais e vegetais a partir dos

mecanismos celulares.

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ENERGIA

FORMAS DE

ENERGIA

TRANSMISSÃO DE

ENERGIA

-Entender os conceitos de energia

luminosa.

-Entender os fundamentos da luz, das

cores e da radiação ultravioleta e

infravermelha.

BIODIVERSI-

DADE

ORIGEM DA VIDA

ORGANIZAÇÃO DOS

SERES VIVOS

SISTEMÁTICA

-Entender o conceito de calor com energia

térmica e suas relações com sistemas

endotérmicos e ectotérmicos.

-Entender o conceito de biodiversidade e

sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos

evolutivos.

-Conhecer a respeito da classificação dos

seres vivos, de categorias taxonômicas,

filogenia.

-Entender sobre as interações e

sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos.

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

ASTRONO

ORIGEM

E

EVOLUÇÃO

DO

-Refletir sobre os modelos científicos

abordando a origem e a evolução do

universo relacionando as historicamente.

-Ter noção das diferenças entre as teorias

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MIA UNIVERSO do universo (inflacionário x cíclico) e dos

fundamentos da classificação cosmológica

(galáxias, aglomerados, nebulosas,

buracos negros, Lei de Hubble, idade do

universo e sua escala).

MATÉRIA

CONSTITUIÇÃO

DA

MATÉRIA

-Ter o conhecimento sobre o conceito de

matéria e sua constituição, com base nos

modelos atômicos, juntamente com os

conceitos de átomo, íons, elementos

químicos, substâncias, ligações químicas e

reações químicas.

-Ter o conhecimento das Leis de

Conservação da Massa.

SISTEMAS

BILÓGICOS

CÉLULA

MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

-Conhecer os compostos orgânicos e

relações estes com a constituição dos

organismos vivos.

-Entender a relação dos mecanismos

celulares e suas estruturas no trato de

suas funções.

-Como funcionam os tecidos.

-Entender como se fundamentam os

conceitos de sistema digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e

urinário.

ENERGIA

FORMAS

DE

ENERGIA

-Entender os fundamentos de energia

química, mecânica e nuclear, suas fontes,

modos de transmissão e armazenamento.

-Relação da energia química com a célula

( ATP e ADP).

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BIODIVERSIDA

DE

EVOLUÇÃO

DOS

SERES

VIVOS

-Ter o entendimento das teorias evolutivas.

9ºANO:

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

ASTRONOMIA

ASTROS

GRAVITAÇÃO

UNIVERSAL

-Entender sobre as leis de Kepler em

relação as órbitas do planeta e sobre as

leis de Newton em relação a gravitação

universal.

-Entender a relação dos fenômenos

terrestres com a gravitação e as marés.

MATÉRIA

PROPRIEDADES

DA

MATÉRIA

-Compreender as propriedades da matéria,

massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade,

divisibilidade, indestrutibilidade,

impenetrabilidade, maleabilidade,

ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade,

dureza, tenacidade, co, brilho e sabor.

SISTEMAS

BILÓGICOS

MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

MECANISMOS DE

HERANÇA GENÉTICA

-Compreender os fundamentos teóricos

que descrevem os sistemas nervoso,

sensorial, reprodutor e endócrino.

-Entender os mecanismos de herança

genética, os cromossomos, genes, os

processos de mitose e meiose.

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ENERGIA FORMAS

DE

ENERGIA

CONSERVAÇÃO

DE

ENERGIA

-Compreender os sistemas conversores de

energia, as fontes de energia e sua

relação com a Lei da conservação da

energia e as relações entre sistemas

conservativos.

-Entender os conceitos de movimento,

deslocamento, velocidade, aceleração,

trabalho e potência.

-Entender o conceito de energia elétrica e

sua relação com o magnetismo

BIODIVERSIDAD

E

INTERAÇÕES

ECOLÓGICAS -Entender os fundamentos teóricos que

descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem

como, as relações interespecíficas e

intraespecíficas.

BIBLIOGRAFIA:

- Diretrizes Curriculares Da Educação Básica de Ciências - 2008.

-GUEDES & CONDEIXA, Maria Teresinha e Maria Cecília. Ciências: Atitude e

Conhecimento. FTD.2009.

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6.5- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação

No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa passou por várias denominações, visto

que surgiam os diferentes meios linguísticos e padrões culturais, assim havia a

necessidade de transformação sobre sua concepção.

No entanto, essa disciplina não é um mero trabalho de artesão das letras, palavras

ou frases, mas é uma construção de linguagens com significados que são utilizadas na

prática Sócio-Interacionista. Assim, as atividades de Língua Portuguesa e Literatura

devem ser orientadas através de práticas de leitura, oralidade e escrita com vivências

concretas da língua em uso, a fim de que haja reflexões com e sobre a língua, norteada

pela concepção teórica que vê a língua em permanente construção na interação entre

sujeitos, e socialmente situados no momento de elaborar um gênero textual qualquer na

modalidade oral ou escrita.

Dessa forma, para que o aluno se expresse oralmente com um maior grau de

formalidade ou informalidade de acordo com a situação discursiva em que necessita

como na fala com um amigo, transmissão de informações, defesa de ponto de vista,

opinião em debate (argumentação), entre outros, exercita a linguagem oral. Neste

contexto, a escola democrática garante a socialização do conhecimento, independente

de origem quanto à variação linguística de que dispõe para sua expressão e

compreensão do mundo.

Em relação à escrita, sabe-se que as condições de uso que a produção acontece

determinam o gênero textual. E, pois, partindo dessa prática que é relevante desenvolver

atividades com textos produzidos em diferentes situações discursivas para que o aluno

vivencie experiências, perceba diferenças nas vozes inseridas no contexto, e assim, de

maneira gradativa por si possa realizar previsões e inferências, formular e reformular

hipóteses, aceitar ou rejeitar conclusões com base nas análises sugeridas com os

conhecimentos prévios.

Nessa práxis, a leitura é compreendida como um ato interlocutivo que envolve

demandas históricas, sociais, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado

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momento. Assim, o ato de ler se efetiva com a recepção que configura o texto em ação e

os conhecimentos prévios do leitor, sua formação familiar, religiosa, cultural fortalecidas

com a vivência Socio-cultural e as vozes que constituem o gênero.

A Literatura é vista como produção humana, por isso conduzirá o aluno em suas

relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: como o

contexto de produção, a crítica literária, a cultura, a história, a economia, entre outros.

Assim é imprescindível que o currículo ofereça essa disciplina com um contingente

maior de número de aulas a fim de proporcionar ao educando um espaço de tempo para

o acesso, o amadurecimento e o domínio da experiência acumulada das práticas de fala,

escrita e de leitura que já possuem com a intenção de que essas condições abranjam

outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, o vídeo, a televisão,

o rádio, a publicidade, as charges, os quadrinhos) enfim, todas as formas infográficas ou

qualquer outro tipo de práticas sociais e discursivas que o induza. E assim, possibilitará

ao educando uma inserção social mais produtiva do sentido de realizar seu próprio

discurso e interferir na sociedade em que está inserido, com condições para prosseguir

com autonomia no caminho do seu aprimoramento profissional e pessoal de forma mais

ética e responsável, tendo em vista autonomia intelectual e reflexão com caráter crítico.

Isso mostra que a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura requer novos

posicionamentos em relação às práticas de ensino, uma vez que o trabalho com os

gêneros textuais leva em conta que a língua é um instrumento de poder e que o acesso a

ele, ou sua crítica, é legítimo e direito de todos os cidadãos.

Ressalta-se, ainda, que conteúdo estruturante é o conjunto de saberes e

conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam a disciplina

escolar. E a partir dele, surgem os conteúdos a serem desenvolvidas em sala de aula. É

nesse sentido que a escola deve considerar que a língua não é algo pronto e acabado e

proporcionar aos alunos acesso à língua culta, ao conhecimento social e historicamente

construído e a instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da

cidadania.

Para isso se realizar de fato, os argumentos que nos refletem humana visão realista

do ensino de Língua Portuguesa e Literatura é a possibilidade de relacionar

educacionalmente uma evolução vertical, reforçar valores culturais, dialogar com outras

culturas, reconhecer a identidade local, regional e de comunidades do interior, como

tendo características próprias, expressões idiomáticas e modo de viver autêntico,

contribuindo na sistematização do conhecimento da sua realidade social.

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OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Dár ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de

linguagem como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais

amplamente explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.

Considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola,

é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso

da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os multiletramentos6, a fim de

constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos

estudantes.

Possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que

utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas

esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem

dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade

letrada.

Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola

pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de

forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também

as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a

qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,

convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das

avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à

compreensão dos textos que lê.

METODOLOGIA

O ensino de Língua e Literatura implica também em pensar nas contradições, as

diferenças e os paradoxos da complexidade contemporânea . Nesta era da informática

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que possibilita acesso rápido à leitura de uma gama incomensurável de informações,

porém a sociedade com o índice crescente de analfabeto funcional, e os resultados das

avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à

compreensão dos textos que leem.

A língua e literatura se restringia na condição de formas a ser ensinada e

apreendida, no entanto as Diretrizes assumem uma nova concepção de linguagem que se

abre para a condição de atividade e acontecimento social. Assim, a linguagem passa a

ser vista como um fenômeno social que age de forma interativa tanto política, social como

econômica entre os homens.

E nesse processo de interação social que a palavra traduz um significado, o ato de

fala é de natureza social. Isso implica dizer que ao considerar os aspectos sociais e

históricos em que o sujeito está inserido surgem também os seus significados sociais e

historicamente se constroem.

Nesse contexto, é importante avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e

de escrever, pois todas elas são práticas discursivas e nenhuma pode ser considerada

secundária em relação à outra. Depende de cada espaço e gênero textual em uso como

objeto de reflexão.

É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de

textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno envolvendo nas práticas de

uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.

A ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na

interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao educando na leitura e a

produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes

situações.

“As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir

de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em

todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41).

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses

discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que

diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito,

Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma

arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação

contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de

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relação viva das forças sociais.”

Nestas Diretrizes, considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na

interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações

sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse

processo.

Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa

concepção de linguagem, implica: [...] saber avaliar as relações entre as atividades de

falar, de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua,

nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas

particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão

[...] (NEVES, 2003, p. 89).

Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de

uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele

se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.

Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma atividade

mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e

decodificação); já aquele, de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não

só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e

escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de

linguagem, demarcando a sua voz no contexto social. O professor de Língua Portuguesa

precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das

diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto,

defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a

integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos): Língua

Portuguesa [...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o

vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas

as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem),

percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas

especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de

composição e de geração de significados) (FARACO, 2002, p.101).

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o

envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “seu estado ou condição

em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo

econômicos” (SOARES, 1998, p. 18).

Ao considerar o conceito de letramento, também é necessário ampliar o conceito

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de texto, o qual envolve não apenas a formalização do discurso verbal ou não-verbal, mas

o evento que abrange o antes, isto é, as condições de produção e elaboração; e o depois,

ou seja, a leitura ou a resposta ativa. Todo texto é, assim, articulação de discursos, vozes

que se materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto ocorre em

interação e, por isso mesmo, não é compreendido apenas em seus limites formais

(BAKHTIN, 1999).

ORALIDADE

A escola deve garantir a socialização do conhecimento, independente de origem

quanto à variação linguística de que dispõem para sua expressão e compreensão do

mundo. Faz-se necessário que a escola promova situações que os incentivem a falar, ou

seja, faça uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações sociais,

mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto

de classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias

discursivas.

O professor precisa ter clareza de que tanto a norma padrão quanto as outras

variedades, embora apresentem diferenças entre si, são igualmente lógicas e bem

estruturadas.

ESCRITA

Em relação à escrita, enfatiza que as condições em que a produção acontece

determinam o texto. Nesse contexto é importante que o professor desenvolva uma prática

de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha destinatário e finalidades,

para então se decidir sobre o que será escrito, tendo em vista que a escrita, na

diversidade de seus usos, cumpre funções comunicativas socialmente específicas e

relevantes.

Assim, cada gênero discursivo apresenta a sua peculiaridade: a estrutura e estilo

variam conforme a composição. Diferenciam-se no formato, por exemplo, um poema, um

bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico. Essas e outras composições

precisam circular na sala de aula em situações reais de uso, e não apenas a partir de

conceitos e definições de diferentes modelos de textos.

O aprimoramento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por

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meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que

sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades, podendo

ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A possibilidade e criação,

no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero

discursivo.

É necessário que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria

do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer; a produção escrita

possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto, interagindo com as práticas

de linguagem da sociedade.

LEITURA

Entende-se a leitura como um ato dialógico, inter locutivo que envolve demandas

sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado

momento histórico. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus

conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes

que o constituem. No entanto, a leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o

caráter individual que ela possui com o conhecimento do leitor.

Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê,é dialógico, acontece num tempo

e num espaço. No momento da leitura, um texto leva a outro e orienta para uma política

de individualidade do leitor que, convocado pelo texto, participa da elaboração dos

significados, com o próprio saber, com a sua experiência de vida.

Nesse contexto, ao possibilitar a prática de leitura ao aluno promove um princípio

de cidadania, conduz o mesmo a se tornar um leitor cidadão, uma vez que a informação

leva a desvendar saberes, e suas obrigações passam a ser claras. Podem a partir

desse entendimento defender os seus direitos, além de facilitar a busca de outros direitos

necessáriosa para uma sociedade mais justa.

LEITURA

6º 7º 8º 9º

-Conteúdo temático; x x x x

- Interlocutor; x x x x

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- Intencionalidade do texto; x x x x

- Argumentos do texto; x x x x

- Contexto de produção; x x

- Intertextualidade; x x

- Discurso ideológico presente no texto; x x

- Vozes sociais presentes no texto; x x

- Elementos composicionais do gênero; x x

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

x x

- Partículas conectivas do texto; x

- Progressão referencial no texto; x

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos com aspas,

travessão, negrito;

x x x x

- Operadores argumentativos; x x

-Léxico; x x

-Discurso direto e indireto x x

- polissemia; x

- expressões que denotam ironia e humor no texto; x

x

-ambiguidade; x x

-sentido figurado; x

ESCRITA

- Conteúdo temático; x x

-Interlocutor; x x x x

-Intencionalidade do texto; x x

-Informatividade; x x x x

-Contexto de produção; x x

-Intertextualidade; x x

-Vozes sociais presentes no texto; x x

-Elementos composicionais do gênero; x x x x

-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

x x x

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-Partículas conectivas do texto; x

-Progressão referencial no texto; x

-Marcas linguísticas:coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc.;

x x x x

-Sintaxe de concordância; x x

-Sintaxe de regência; x

-Processo de formação de palavras; x x

;Vícios de linguagem; x

-Concordância verbal e nominal; x x x x

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto.

x

SEMÂNTICA

-operadores argumentativos; x x

-modalizadores; x x

-polissemia. x

-ambiguidade; x x

- significado de palavras; x

-sentido figurado; x

-expressões que denotam ironia e humor no texto. x

ORALIDADE

-Conteúdo temático; x x x

-Finalidade; x x x x

-Argumentos; x x x x

-Papel do locutor e interlocutor; x x x

-Elementos extralinguísticos como expressões: facial, corporal e

gestual,pausas, entonações...

x x x x

-Adequação do discurso ao gênero; x x

-Turnos de fala; x x X x

-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre

outras);

x x x

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, x x

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conectivos, etc.)

--Elementos semânticos; x x x

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos,

gírias,repetições, etc.)

x x

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. x x

AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e seja um processo de

aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo

do ano letivo. Vista como a avaliação mais adequada ao dia a dia da sala de aula, a

avaliação formativa tem grande avanço em relação à avaliação tradicional. Ao invés de

apenas avaliar por meio de provas, o professor deve usar a observação diária e

instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica , aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor

e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com com a busca de

estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Sob essa perspectiva, recomendam-se:

ORALIDADE – Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de

ideias , numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são

diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim o professor

verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele

mostra ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, a argumentação que apresenta ao

defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de

textos orais com os quais convive, como: noticiários , discursos políticos, programas

televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado

esperado.

LEITURA - Serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para

a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causas e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

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posicionamentos ideológicos no texto,a identificação dos efeitos de ironia e humor em

textos variados, a localização das informações tanto implícitas, quanto explícitas, o

argumento principal, entre outros. É importante considerar que as diferenças de leituras

de mundo e o repertório de experiências de alunos, avaliando assim a ampliação do

horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno a partir do

texto .

ESCRITA – É preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são

as circunstancias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto

escritoserá avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à

proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a

elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerencia textual, a organização dos

parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos

textos que o rodeiam quanto do seu próprio.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e

refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o

aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada

que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática.

Para que as propostas se efetivem, é imprescindível a participação pró-ativa do

professor

BIBLIOGRAFIA

Diretriz Curricular de Língua Portuguesa – 2008

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6.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

O trabalhado pedagógico com a Língua Portuguesa no Ensino Médio é um

processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição

social da linguagem quanto dos sujeitos que que por meio delas interagem.

A língua é vista como ação entre os sujeitos históricos e socialmente situados que

se constituem uns aos outros e em suas e em suas reações dialógicas. Na medida em

que se possibilita a interação e a constituição humana ela pode ser considerada como

trabalho e produto do trabalho onde os participantes da interação dialógica se constroem

e são construídos.

Os conceitos de textos e de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita

eles abrangem além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com

as outras linguísticas dentre elas as artes visuais, a música, o cinema, o teatro, a

fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão e o rádio, a publicidade, as histórias

em quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas e qualquer outro

meio de linguagem criado e utilizado pelo homem.

Nessa concepção a leitura é vista como co-produtora de sentidos e não pode

deixar de lado as linguagens não verbais, a leitura de imagens como fotos, outdoors,

propagandas, imagens digitais e virtuais que provocam nosso universo cotidiano,

contemplando o muitiletramento e a própria condição de língua materna.

METODOLOGIA

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA

No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o

contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de

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entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica

referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades

planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a

reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, sugere-se um

trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais.

Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou como se

todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente escolar, a

racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em alguns contextos

educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e permite muitas possibilidades

de trabalho a serem pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de

discursos nos quais o aluno se constitui como sujeito do processo interativo.

ORALIDADE

Se a escola, constitucionalmente, é democrática e garante a socialização do

conhecimento, deve, então, acolher alunos independentemente de origem quanto à

variação linguística de que dispõem para sua expressão e compreensão do mundo.

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de

partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os

incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em

suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica

e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do registro nas

diferentes instâncias discursivas. Devemos lembrar que a criança, quando chega à

escola, já domina a oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das

cantigas, das narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos

falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.

Ao apresentar a hegemonia da norma culta, a escola muitas vezes desconsidera os

fatores que geram a imensa diversidade linguística: localização geográfica, faixa etária,

situação socioeconômica, escolaridade.

ESCRITA

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Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece

determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor desenvolver

uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha um

destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito, tendo visto que

“a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções comunicativas socialmente

específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p. 47).

Além disso, cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita, um

texto de opinião ou científico. Essas e outras composições precisam circular na sala de

aula em ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes modelos de

textos.

O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por

meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que se

sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades, podendo

ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A possibilidade da criação,

no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero

discursivo.

É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria do

que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve, ele diz de

si, de sua leitura de mundo. É a posição do falante nesse ou naquele campo do objeto de

sentido.” A produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto,

interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.

LEITURA

Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que

envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas

de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus

conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes

que o constituem.

A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual Língua

Portuguesa.

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Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as esferas

discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se reconheçam as

intenções e os interlocutores do discurso.

É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde

a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes no

discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de sentido de um

texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes.

LITERATURA

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O

entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,

portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações

dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de

produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.

A primeira, função psicológica, permite ao homem a fuga da realidade, mergulhando

num mundo de fantasias, o que lhe possibilita momentos de reflexão, identificação e

catarse.

A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos

critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de

instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e

maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a

aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser

uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o

coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam

seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos

alunos.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação

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da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir

que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa

dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se

estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,

orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas

educativas (LIMA, 2002).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por

objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do

processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se

estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais

especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,

documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.

Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de

sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade

que se quer construir.

Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos

que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social

e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma

inserção cidadã e transformadora na sociedade.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades

de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa

aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da

sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão

inseridos.

Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno

aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como

sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se

apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas

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contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa

contribuir para essa formação. Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como

um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento

do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre

a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque

ambas têm o intuito de ensinar;

No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e

instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as

dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o

ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios

são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam

todas as etapas da ação pedagógica;

Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma

resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante

não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi

perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada,

mas sim compreender o que se pede;

Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com

as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios

estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade

argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais

adequada do que uma prova objetiva;

A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de

avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos

alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição,

argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses,

entre outros;

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Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento

e não todo processo de ensino-aprendizagem;

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação da Língua

Portuguesa.

CONTEÚDOS – 1º Ano

LITERATURA

Origem da literatura

Trovadorismo

Momento Histórico

Características

Principais autores e obras

Atividades

GRAMÁTICA

Substantivo (Sujeito)

Flexões do substantivo

Artigo.

Adjetivo.

Numeral.

Pronomes

Verbos

Gêneros e tipos textuais

Textos conservacionais

Texto Descritivo: a descrição e o ponto de vista.

Texto Narrativo.

CONTEÚDO – 2º ANO

LITERATURA

O Romantismo em Portugal

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3. Momento Histórico do Romantismo;

4. Características;

5. As Gerações Românticas em Portugal;

6. Principais autores e obras;

7. Atividades.

A Poesia Romântica Brasileira

3. Análise da obra Canção do Exílio – Gonçalves Dias;

4. Momento Histórico do Romantismo no Brasil

5. As gerações Românticas no Brasil;

6. Principais autores e obras;

7. Atividades.

A Prosa Romântica Brasileira

A- Leitura e Análise da Obra de Iracema – José de Alencar;

B- A prosa Romântica;

C- A prosa Romântica Regionalista;

D- Principais autores e obras;

E- Atividades.

O Realismo e o Naturalismo em Portugal

3. Momento Histórico do Realismo;

4. Surgimento das Escolas Realistas;

5. Romantismo versus realismo;

6. O Realismo e o Naturalismo;

7. Momento Histórico do Realismo e Naturalismo em Portugal;

8. A Questão coimbrã e as Conferências do Cassino Lisbonense;

9. A poesia realista;

10.Poetas e Obras do Realismo e Naturalismo em Portugal;

O Realismo e o Naturalismo no Brasil

Leitura e análise do fragmento de O cortiço – Aluísio Azevedo;

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Momento Histórico;

O realismo e o Naturalismo no Brasil;

Poetas e Obras do Realismo e Naturalismo no Brasil.

O Realismo psicológico de Machado de Assis – Estudos das principais obras

machadianas.

O Parnasianismo no Brasil

O Parnasianismo;

Características;

Contexto Histórico;

Estudos dos principais autores e obras;

Olavo Bilac.

O Simbolismo

3. Momento Histórico do simbolismo;

4. Principais características;

5. O Simbolismo em Portugal:

6. Contexto Histórico;

7. Estudos das principais obras e autores;

8. O Simbolismo no Brasil:

9. Contexto Histórico;

10.Estudos das principais obras e autores;

11.Análise de obras simbolistas

GRAMÁTICA

Revisão (Classes gramaticais, funções sintáticas e relações morfológicas);

PRONOMES:

Pessoais;

Pronomes possessivos;

Pronomes demonstrativos;

Pronomes indefinidos;

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Pronomes relativos;

Pronomes interrogativos.

VERBO:

Estudo do verbo;

Conceito;

Conjugações verbais;

Flexão do verbo;

Verbo regular e verbo irregular;

Formação dos tempos verbais:

Presente do indicativo e seus derivados

Pretérito perfeito e seus derivados

Infinitivo impessoal e seus derivados.

Correlação entre os tempos verbais;

Conjugação de alguns verbos.

PALAVRAS INVARIÁVEIS:

Advérbio;

Preposição;

Conjunção;

Interjeição;

Análise Sintaxe – Sujeito e Predicado

Análise Sintática;

Classificação do Sujeito e do Predicado

Atividades diversas.

Tipos de verbos no Predicado

Termos Associados ao verbo:

Verbo de Ligação;

Verbo Significativo – Classificação;

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Objeto direto e objeto indireto;

Agente da passiva;

Adjunto adverbial;

Termos associados ao Nome:

Vocativo

Adjunto Adnominal;

Predicativo:

Predicativo do Sujeito

Predicativo do Objeto

3. Complemento Nominal;

4. Aposto;

5. Vocativo.

REDAÇÃO E LEITURA

O Mundo Narrativo – Crônicas;

Começando a História;

Caracterização da personagem;

Os discursos:

Direto

Indireto

Indireto Livre;

• A Construção do enredo;

• Enredo Linear e não linear;

• Tipo de Narrador;

• Foco Narrativo:

Foco Narrativo em 1ª pessoa;

Foco Narrativo em 3ª pessoa;

Dissertação

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Estrutura de um texto dissertativo;

Elementos de coesão;

Coerência;

Parágrafos opinativos.

Gêneros Textuais:

Carta;

E-mail;

Texto Jornalístico;

Manchete;

Paródia;

CONTEÚDOS – 3º Ano

LITERATURA

Revisão literária.

O Pré-Modernismo no Brasil:

3. Análise do Poema Versos Íntimos - Augusto dos Anjos;

4. Momento histórico do Pré-Modernismo no Brasil;

5. Principais autores e obras;

6. Leituras de diversos fragmentos de grandes obras deste período.

As vanguardas Artísticas Européias e o Modernismo no Brasil

Leitura a obra de Mário de Andrade: Ode ao Burguês;

Momento histórico do modernismo;

As Vanguardas Artísticas européias.

Semana de Arte Moderna

Leitura e análise dos textos: Erro de Português, Canto de regresso à pátria e Pronominais

– Oswald de Andrade

Momento histórico da Semana de Arte Moderna;

Preparação, realização e repercussão da Semana de Arte Moderna;

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Os festivais;

Trabalhos para realização de festivais atuais.

Primeira Geração Modernista Brasileira (1922 – 1930)

Conhecer a obra Macunaíma – Mário de Andrade;

Contexto Histórico;

As subcorrentes da primeira geração modernista;

As propostas modernistas de Mário de Andrade;

As propostas modernistas de Oswald de Andrade;

Principais escritores e obras desta geração;

Leitura: Poética – Manuel Bandeira.

O Modernismo em Portugal e a Poesia de Fernando Pessoa

3. Momento histórico do Modernismo em Portugal;

4. As três Gerações do Modernismo português;

5. Principais características;

6. Fernando Pessoa, o criador de poetas.

Segunda Geração Modernista Brasileira: poesia (1930 – 1945)

3. Leitura: Poema de sete faces – Carlos Drummond de Andrade;

4. Contexto Histórico;

5. Características literárias;

6. Principais autores e obras desta geração

Segunda Geração Brasileira: prosa

4. Leitura do fragmento de São Bernardo – Graciliano Ramos

5. A prosa neo-realista no Brasil;

6. Principais escritores e obras do Neo-Realismo brasileiro;

7. Leitura da obra Vidas Secas – Graciliano Ramos.

Terceira Geração Modernista no Brasil

3. Leitura do fragmento de São Bernardo – Graciliano Ramos;

4. Contexto Histórico;

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5. Características literárias;

6. Principais autores e obras desta geração;

7. Leitura da obra Morte e vida Severina – João Cabra de Melo Neto.

Tendências contemporâneas da literatura portuguesa

Momento histórico;

Características literárias;

Principais autores e obras.

Tendências contemporâneas da literatura brasileira

3. Momento histórico;

4. Características literárias;

5. Principais autores e obras.

6. Leitura e apresentação de teatro da obra: Auto da Compadecida – Ariano

Suassuna.

GRAMÁTICA

Revisão de Período Simples e Composto.

Período composto por subordinação

3. Oração principal e oração subordinada;

4. Orações subordinadas substantivas.

Orações subordinadas adjetivas

Orações subordinadas adverbiais

Período composto por coordenação – Período composto por coordenação e

subordinação

Orações coordenadas;

Período composto por coordenação e subordinação.

Concordância Nominal

Concordância Verbal

Regência Verbal – Crase

Colocação dos pronomes oblíquos átonos

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REDAÇÃO E LEITURA

O Mundo Dissertativo

A delimitação do Tema

Assumindo um ponto de vista

Argumentação causal – o (os) porquê (s)

A importância do exemplo (atividades)

A estrutura do texto dissertativo

A linguagem dissertativa

Gênero Textual

Carta;

E-mail;

Texto Jornalístico;

Manchete;

Paródia;

Notícia

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa

LIVRO DIDÁTICO:

NOVAS PALAVRAS, Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite e Severino

Antônio São Paulo – 2º edição renovada – 2005 – Editora FTD

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.

São Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma

perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em

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Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São

Paulo, São Paulo, 2001.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

6.7- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na

qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização

da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na

educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir

na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que

vivem.

A aula de Língua Estrangeira Moderna (LEM) deve ser um espaço em que se

desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a

fim que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes

da Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na

corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhhtiniana

concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de

interação e em função de um outro. É o espaço discursivo criado na relação entre o eu e

o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.

O trabalho com a língua estrangeira em salas de aula parte do entendimento do

papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e a construir significados. (DCEs 2008).

A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos

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problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações

com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos

saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações

comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.

Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que

norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade

histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação

efetiva de todos os envolvidos neste processo.

OBJETIVO GERAL:

Compreender a LEM contemplando os discursos sociais que a compõem;

Conhecer e usar a Língua Estrangeira Moderna como instrumento de acesso à

informação e outras culturas e grupos sociais;

Saber distinguir as variantes lingüísticas;

Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,

agir e sentir de quem os produz. Compreender a LEM contemplando os discursos

sociais que a compõem.

6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Repetição proposital de palavras.

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

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texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos; entonação, pausas, gestos...:

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, recursos

semânticos.

7o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

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Finalidade;

Situacionalidade;

Informações explícitas;

Discurso direto e indireto

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Repetição proposital de palavras.

(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem).

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Discurso direto e indireto;

Informatividade;

Elementos com posicionais do gênero;

(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

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Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos; entonação, pausas, gestos...:

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, semântica.

8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Situacional idade;

Aceitabilidade do texto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Informatividade;

Elementos com posicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Semântica:

Operadores argumentativos;

Ambigüidade;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

Conteúdo temático;

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos com posicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal/nominal.

Semântica:

Operadores argumentativos;

Ambigüidade;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos; entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso se conectivos, gírias, repetiçoes,etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Situacionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Informatividade;

Elementos com posicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Léxico.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacional idade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos com posicionais do gênero;

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Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Conteúdo temático

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos; entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso se conectivos, gírias, repetições,etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

METODOLOGIA.

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A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal

e/ou não verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática

analítica e crítica, ampliar os conhecimentos lingüísticos-culturais e suas implicações

sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças

culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que

permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera

de circulação. Neste estudo textual também são explorados a intertextualidade, a

inferência, a intencionalidade e a análise lingüística.

O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias

que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor,

criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se

depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos

apresentados.

O ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna/Inglês, como um meio de

se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos saberes

essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade

reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não

limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada

aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB no

9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou

seja, nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico e a escolha do

material a ser utilizado, a organização do Plano de Trabalho Docente e a seleção dos

conteúdos.

Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos

linguísticos discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e

nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos

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encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.

A Avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes. Ela se constitui num instrumento facilitador na busca de

orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo.

E preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação (diagnóstica, somativa e

formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas

escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim espera-se,

diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades

para que o aluno demonstre progresso.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que o

engajamento discursivo na sala se realize por meio da interação verbal, a partir dos

textos, e de diferentes formas: entre os alunos e a turma, na interação dos alunos com o

material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada,

que funciona como um recurso no próprio uso da língua, promovendo o desenvolvimento

dos pensamentos e idéias.

BIBLIOGRAFIA

Liberato, Wilson Antônio, Compact English Book SP . Ed fts 1998

Saporta, Edgar. A Practical Englis Course SP. Cpmpanhia Editora Nacional.

Murphy Raymond Essential Grammar . In Une 2 ed. Cambridge University.

Richards, Jack C. Interchange 8 ed Cambridge University Press, 1993.

Silva, Antônio de Siqueira & Bertolin, Rafael. Essential English IBEP

Unificado. Inglês. 2005.

Orientações Curriculares para o Ensino Médio.

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.

Livro Didático Público - SEED

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6.8- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na

qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização

da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na

educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir

na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que

vivem.

A aula de Língua Estrangeira Moderna (LEM) deve ser um espaço em que se

desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a

fim que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes

da Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na

corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhhtiniana

concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de

interação e em função de um outro. É o espaço discursivo criado na relação entre o eu e

o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.

O trabalho com a língua estrangeira em salas de aula parte do entendimento do

papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e a construir significados. (DCEs 2008).

A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos

problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações

com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos

saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações

comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.

Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que

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norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade

histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação

efetiva de todos os envolvidos neste processo.

OBJETIVO GERAL:

Compreender a LEM contemplando os discursos sociais que a compõem;

Conhecer e usar a Língua Estrangeira Moderna como instrumento de acesso à

informação e outras culturas e grupos sociais;

Saber distinguir as variantes lingüísticas;

Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,

agir e sentir de quem os produz. Compreender a LEM contemplando os discursos

sociais que a compõem.

CONTEÚDOS:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social.

LEITURA:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;

Figuras de linguagem;

Ortografia.

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ORALIDADE:

Variedades lingüísticas;

Intencionalidade do texto;

Exemplos de pronúncia de vocábulos da língua estudada em diferentes países;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;

Finalidade do texto oral;

Adequação do discurso ao gênero;

Adequação da fala ao texto;

Pronúncia.

ESCRITA:

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Léxico;

Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)

Clareza de idéias;

Adequar o conhecimento adquirido a norma padrão;

Variedade lingüística;

Análise Lingüística: Coesão e coerência; Função das classes de palavras,

palavras interrogativas, question tags., falsos cognatos. Substantivos, preposições,

verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos de texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Inglês – 1º ano

1º Bimestre

• Text – Radical sports

• Subject pronouns; verb to be: simple present tense; the / a / na; there is / are:

simple present tense

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• Cardinal numbers

• Text – Calvin and Hobbes

• Present progressive tense ; interrogative word: what

• Too / either

2º Bimestre

• Text – His Royal Highness Prince William

• Possessive adjectives; possessive pronouns; genitive case; interrogative words:

whose / who

• False cognates

• Text – living with two different cultures

• Simple present tense; adverbs of frequency; interrogative words: when / how often

• Both … and

3º Bimestre

• Text – Lack of privacy

• Imperative; object pronouns; why / because

• Suffix: -less

• Text – The day the TV died

• Simple past tense: regular and irregular verbs; interrogative word: where

• Used to

4º Bimestre

• Text – King Midas and the golden touch

• Verb to be : simple past tense ; past progressive tense

• Phrasal verbs: call on / call off / call up / put off / put on / put up with

• Text – Do we need to fear the future?

• Degrees of comparison : simple and comparative degree; superlative

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• Plural of nouns

• Prefixes : in – / un – / im-/ dis- / ir-

Inglês – 2º ano

1º Bimestre

• Text – How will the universe end?

• Future with going to; future with will

• Some idiomatic expressions

• Text – a short story: the landlady

• Would; some / any / no

• What / which

2º Bimestre

• Text – Globalization: good, bad or neither?

• Some, any, no and their derivatives; reflexive and emphatic pronouns

• Conjunctions : if, but, although, though, as, unless, whenever, wherever while ,

since , houever

• Text – How good are your friends?

• Modal verbs: can / could / may / must / might / should / ought to

• Between / among

3º Bimestre

• Text – How did I become a low-card believer?

• Quantifiers: many / much / a lot of / a few / a little; interrogative words: how much /

how many

• Phrasal verbs with the verb go

• Text – without the woman I love

• Present perfect tense ; simple past tense; adverbs used with the present perfect

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tense; present perfect progressive

4º Bimestre

• Text – The Christmas menorah

• Past perfect tense

• As vs. like

• Text – Dream or reality?

• Future progressive tense; future perfect tense

• -Suffix: -able

Inglês – 3º ano

1º Bimestre

• Relative pronouns- Phrasal verbs with the verb get

• If clauses

• Adjective + noun

2º Bimestre

• Question tags- Plural of nouns

• Passive voice

3º Bimestre

• Prepositions of time; prepositions of place and direction- Phrasal verbs with the

verb to look

• Adverbs; position of adverbs

• False cognates

4º Bimestre

• Indirect speech, indirect speech with questions, indirection speech with verbs in

the imperative- Say, tell

• Modal verb + have + past participle

• False cognates

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METODOLOGIA.

A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal

e/ou não verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática

analítica e crítica, ampliar os conhecimentos lingüísticos-culturais e suas implicações

sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças

culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que

permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera

de circulação. Neste estudo textual também são explorados a intertextualidade, a

inferência, a intencionalidade e a análise lingüística.

O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias

que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor,

criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se

depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos

apresentados.

O ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna/Inglês, como um meio de

se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos saberes

essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade

reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não

limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos

fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB no 9394/96

(DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja,

nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico e a escolha do

material a ser utilizado, a organização do Plano de Trabalho Docente e a seleção dos

conteúdos.

Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos

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linguísticos discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e

nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos

encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.

A Avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes. Ela se constitui num instrumento facilitador na busca de

orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo.

E preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação (diagnóstica, somativa e

formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas

escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim espera-se,

diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades

para que o aluno demonstre progresso.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que

o engajamento discursivo na sala se realize por meio da interação verbal, a partir dos

textos, e de diferentes formas: entre os alunos e a turma, na interação dos alunos com o

material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada,

que funciona como um recurso no próprio uso da língua, promovendo o

desenvolvimento dos pensamentos e idéias.

BIBLIOGRAFIA

Liberato, Wilson Antônio, Compact English Book SP . Ed fts 1998

Saporta, Edgar. A Practical Englis Course SP. Cpmpanhia Editora Nacional.

Murphy Raymond Essential Grammar . In Une 2 ed. Cambridge University.

Richards, Jack C. Interchange 8 ed Cambridge University Press, 1993.

Silva, Antônio de Siqueira & Bertolin, Rafael. Essential English IBEP

Unificado. Inglês. 2005.

Orientações Curriculares para o Ensino Médio.

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.

Livro Didático Público - SEED

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6.9- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTA E MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A Geografia não é uma disciplina descritiva e empírica, em que os dados sobre a

natureza, a economia e a população são apresentados a partir de uma sequência linear,

como se fossem produtos de uma ordem natural. Com as novas tecnologias de

informações no território, o ensino de Geografia torna-se fundamental para a percepção

do mundo atual.

Cada sociedade produz a geografia de acordo com seus objetivos. Mais importante

do que localizar é relacionar os lugares e as sociedades que ali habitam, sempre tendo

em mente a globalização da sociedade mundial que cada vez mais se integra, ainda que

com diferentes poderes e direitos.

OBJETIVOS

A Geografia tem como objetivo de estudo o Espaço Geográfico,entendido como

espaço produzido e apropriado pela sociedade (Lefebvre,1974),composto pela inter-

relação entre sistemas de objetivos naturais, culturais e técnicos e sistemas de ações-

relações sociais, culturais, políticas e econômicas (Santos, 1996).

A Geografia objetiva a organização de conteúdos de maneira que permitam ao

aluno realizar aprendizagens significavas. Essa é uma concepção contida em teorias de

aprendizagens que enfatizam a necessidade de considerar os conhecimentos prévios do

aluno e o meio geográfico no qual ele está inserido.

Segundo Silva (1995), o Espaço geográfico é entendido ainda, como

interdependente do sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o

sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação

entre eles, entendendo-os como dois polos no processo do conhecimento. Assim, o

sujeito torna-se presente no discurso geográfico.

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Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações

socioespaciais de seu tempo, o ensino de geografia deve assumir o quadro conceitual

das abordagens críticas dessa disciplina, que compõem a análise dos conflitos e

contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado

espaço.

Espera-se que o aluno, nos anos finais do ensino fundamental, amplie as noções

espaciais que desenvolveu nos anos iniciais desse nível de ensino.

O professor trabalhará os conhecimentos necessários para o entendimento das

inter-relações entre as dimensões econômicas, culturais e demográficas, política e

socioambiental presentes no espaço geográfico, aprofundando assim, os conceitos

básicos que fundamentam o entendimento e a crítica à organização espacial.

Permitir ainda, a compreensão do espaço geográfico como resultado da

integração entre dinâmica físico-natural e dinâmica humana-social, estudada a partir de

diferentes níveis de escala de análise.

Em relação aos alunos que concluíram o ensino fundamenta, espera-se que

tenham noções básicas sobre as relações socio-espaciais nas diferentes escalas

geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na

interpretação e crítica de espaços próximos e distantes , conhecidos empiricamente ou

não.

Sendo que esses conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, ampliando

as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitada a maior capacidade de

abstração do aluno e sua possibilidade de conceituação mais ampla.

O estudo do Espaço Geográfico global, bem como os estudos continentais e

regionais, serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.

Assim, no Ensino Médio, recomenda-se que,os conteúdos sejam organizados

numa sequência que problematiza as relações Sociedade-natureza e as relações espaço-

temporais, a partir do espaço geográfico mundial. Algumas questões podem orientar essa

abordagem, auxiliando a compreensão do processo histórico da transição da ordem

mundial precedente à atual. É ponto de partida para articular a discussão em outras

escalas, pois o professor pode considerar os diversos critérios de regionalização do

espaço geográfico até chegar à formação dos atuais blocos reginais (econômicos e

políticos), envolvendo nesses estudos aspectos sobre o Brasil e o Paraná.

Nos anos finais do Ensino fundamental e do Ensino Médio, deve-se abordar, no

plano de trabalho docente a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (Leis nº

10.639/03 e nº 11.645/08) e também a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que institui

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a Política Nacional de Educação Ambiental). Temáticas estas, que deverão ser

trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos do Ensino de

Geografia.

Quanto aos conteúdos estruturantes, temos como proposta dentro da Dimensão

Econômica da Produção do/no Espaço o estudo das relações de produção e de trabalho.

Discute como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da

produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da

sociedade (capitalista). Dando ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de

necessidade, nas diferentes classes sociais, na configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse Conteúdos Estruturante.

Em se tratando da Geopolítica, aborda-se as relações de poder e domínio sobre os

territórios, da escala micro até a escala macro. Aborda também o papel do Estado e das

forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações). As

redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, são

fundamentais para a discussão dos conteúdos específicos.

Outro conteúdo é o que trata a lógica das relações sociedade, capital e natureza,

balizam as discussões deste conteúdo estruturante como questões centrais a produção

do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de recursos naturais

para satisfazê-las , no modelo econômico do capitalismo.

Os conceitos do modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade,

dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da

paisagem.

Os conceitos da Sociedade e da Natureza são entendidas como categoria de

análise neste conteúdo estruturante. A Dinâmica Cultural e Demográfica aborda as

questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais nestes

conteúdos estruturante, bem como as constituições regionais em funções das

especificidades culturais.

Aborda ainda as marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e

são razões históricas, econômicas, naturais. A ocupação e distribuição da população no

espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais. Os grupos

sociais e étnicos em sua configuração espacial, urbana, rural e regional.

A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico é um conteúdo estruturante

que perpassa outros campos do conhecimento, o que remete à necessidade de situá-lo

de modo a especificar qual seja o olhar geográfico de que se trata.

A abordagem geográfica deste conteúdo estruturante destaca que o ambiente não

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se refere somente a envolver questões naturais. Ao entender o ambiente pelos aspectos

sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também, as

questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas

no Espaço Geográfico.

METODOLOGIA.

Os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e

dinâmica,interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com

os fundamentos teóricos proposto neste documento, permitindo assim que os alunos se

apropriem dos conceitos fundamentais de Geografia e compreendam o processo de

produção e transformação do Espaço Geográfico.

A apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento

geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, que articule a

abordagem dos conteúdos com a avaliação e tal abordagem deve considerar o

conhecimento espacial prévio dos alunos para relaciona-lo ao conhecimento científico no

sentido de superar o senso comum.

Os conteúdos recomenda-se que deve ser trabalhados através de uma situação

problema, instigante e provocativa, constituindo questões que estimulem o raciocínio, a

reflexão e a crítica. Outro pressuposto metodológico é a contextualização do conteúdo.

Contextualizar é mais do que relacioná-lo a realidade vivida do aluno, é situa-lo

historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações

espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.

Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares do

conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade de Geografia. E

deve, o professor, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,

possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos

conteúdos e a aprendizagem critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por

finalidade que o ensino de Geografia contribua para formação de um sujeito capaz de

interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Cabe ainda ao professor organizar o processo de ensino de modo que os alunos

ampliem suas capacidades de análise do Espaço Geográfico e formem os conceitos

dessa disciplina de maneira mais rica e complexa.

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Quanto ao trabalho pedagógico da história e da Cultura Afro-brasileira e Indígena,

pode ser feito por meio de textos, imagens, mapas e maquetes, que tragam

conhecimentos sobre: a questão histórica da composição étnica e miscigenação da

população brasileira; a questão político-econômica da distribuição espacial da população

afro-descendente e indígena no Brasil e no mundo; as contribuições das etnias indígenas

e africanas na construção cultural da nação brasileira; as motivações das migrações dos

povos africanos e indígenas no tempo e no espaço;o trabalho e distribuição de renda

entre essas populações no Brasil;a configuração socio-espacial do continente africano

desde o período escravista até os dias atuais.

A Educação Ambiental deverá ser uma prática educativa integrada,contínua e

permanente,no desenvolvimento dos conteúdos de ensino da Geografia e deve ser

considerada na abordagem de todos os conteúdos específicos,ao longo da Educação

Básica. Assim,não é necessário ministrar aulas de Educação Ambiental ou desenvolver

projetos nesta temática,mas tratar da temática ambiental nas aulas de Geografia de forma

contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões políticas e

econômicas.

Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia atreladas aos

fundamentos teóricos destas Diretrizes tornam-se importantes instrumentos para

compreensão do Espaço Geográfico,dos conceitos e das relações socioespaciais nas

diversas escalas geográficas.

Uma dessas práticas é a aula de campo. Este é um importante encaminhamento

metodológico para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno

poderá diferenciar,por exemplo,paisagem de Espaço Geográfico. Parte-se de uma

realidade local bem delimitadapara investigar a sua constituição histórica e realizar

comparações com os outros lugares,próximos ou distantes.

A aula de campo abre,ainda,possibilidades de desenvolver múltiplas atividades

práticas,tais como:consultas bibliográficas,análise de fotos antigas,interpretação de

mapas,entrevistas com moradores,elaboração de maquetes,murais e outros

(Nedelcoff,1986).

Outro recurso pode ser o áudio visual: filmes, trechos de filmes, programas de

reportagem e imagens em geral (fotografias, slides, charge e ilustração) podem ser

utilizados para a problematização dos conteúdos de Geografia, desde que sejam

explorados à luz de seus fundamentos teóricos-conceituais, é preciso alguns critérios e

cuidados. Deve-se evitar o uso de filmes e propagandas de televisão apenas como

ilustração. É necessário que estes sejam colocados sob suspeitas, evitando seu status de

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verdade, e que os olhares e abordagens dados aos lugares e aos conteúdos geográficos

sejam questionados pelo professor e pelos alunos (Barbosa, 1999).

O recurso áudio visual tem o papel de problematizador, estimulador para as

pesquisas mais aprofundadas sobre os conteúdos às vezes apresentados fragmentados.

Auxiliando assim, a desenvolver os conteúdos básicos de região, território e lugar.

A Cartografia será outro recurso a ser utilizado para as práticas pedagógicas. A

Cartografia tem sido utilizada para leitura e interpretação do Espaço Geográfico, porém

como recurso didático, teve abordagens variadas em função da perspectiva teórico-

metodológico do professor.

Nesta proposta, propõem-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos

estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise

crítica. E que jamais sejam meros instrumentos de localização de eventos e acidentes

geográficos, pois, ao final do ensino médio espera-se que os alunos sejam capazes, por

exemplo de “correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, saber

levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática

que apresenta vários fenômenos” (Simielli, 1999, p.104).

A prática docente do ensino de Geografia também pode ser viabilizada por

instrumentos menos convencionais no cotidiano escolar que podem enriquecer o

processo de ensino aprendizagem como, por exemplo, as obras de arte e a literatura.

A literatura, em seus diversos gêneros, pode ser instrumento mediador para a

compreensão dos processos de produção e organização espacial; dos conceitos

fundamentais à abordagem geográfica e, também, instrumento de problematização dos

conteúdos (Bastos, 1998).

Nessa intervenção docente, ganha destaque a relação dialética entre a obra, ou

parte dela, e as concepções cotidianas dos alunos sobre o tema tratado. Ao trabalhar com

literatura, o professor deve pautar a abordagem geográfica às possibilidades oferecidas

pela obra considerando a adequação da linguagem à etapa de escolarização dos alunos.

AVALIAÇÃO

Recomenda-se que a avaliação em geografia seja mais do que a definição de uma

nota ou um conceito. As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem

possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos

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diferentes contextos sociais. Considerando as Leis de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN), que determina a avaliação do processo ensino aprendizagem como

formativa, diagnóstica e processual.

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do

aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino, aprendizagem,

quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos

alunos, rompendo-se a concepção pedagógica da escola tradicional que destacava

somente a memorização, a obediência e a passividade (Hoffmann, 1993).

Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos

quanto nortear o trabalho do professor, que deve se constituir numa continuação reflexiva

sobre o fazer pedagógico.

O resultado que se espera constatar no processo de avaliação no ensino de

Geografia é contribuir para formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e

cultural e ser capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio.

Sendo assim, detacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar

se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações

Espaço/Temporais e Sociedade/Natureza para compreender o Espaço nas diversas

escalas geográficas.

Ao assumir a concepção de Avaliação Formativa, é importante que o professor

tenha registrado todos os momentos do processo ensino-aprendizagem, bem como as

dificuldades e avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses registros explicitem o

caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas

do sistema de notas.

Ao invés de avaliar somente por meio de provas será necessário diversificar as

técnicas e instrumentos de avaliação, possibilitando ao aluno várias formas de expressão,

como:

interpretação e produção de textos de geografia;

interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

pesquisas bibliográficas;

relatórios de aula de campo;

apresentação e discussões de temas em seminários;

construção, representação e análise do espaço através de maquetes e outras.

Quanto a Avaliação Diagnóstica, permite ao professor identificar o desenvolvimento da

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aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a

compreensão dos conteúdos a serem trabalhados.

Levando em consideração a Avaliação Processual, esta permite ao professor tomar

uma amostragem dos objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão

em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos

utilizados para a compreensão dos conteúdos trabalhados. Esta avaliação é aplicada em

período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre.

A avaliação permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se

constitui numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente avaliação

do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da

seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos, e podem ser um referencial para o

redirecionamento do trabalho pedagógico, valorizando-se, assim, a noção de que o aluno

possa, durante e ao final do percurso, avaliar a realidade socioespacial em que vive, sob

a perspectiva de transforma-la, onde quer que esteja.

CONTEÚDOS -ENSINO FUNDAMENTAL

1-DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

2-DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Orientação e localização no espaço Geográfico.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico.

3-DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.

A evolução demográfica: a distribuição e os indicadores estatísticos.

4-DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

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A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

7º ANO

1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Formação, mobilidade das fronteiras e a configuração do território brasileiro.

Distribuição espacial das atividades produtivas, (re) organização do espaço

geográfico.

Circulação de mão-de-obra das mercadorias e informações.

2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

3- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

4- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

8º ANO

1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As diversas regiões do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

2- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

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A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente Americano.

A distribuição espacial das atividades produtivas e (re) organização dos espaço

geográfico.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

3- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

4- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial dos territórios supranacionais e o papel do estado.

2- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos.

3- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço de

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produção.

O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

4- DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO

1º ANO

1- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

3- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

2º ANO

1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

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As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

2- DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

3º ANO

1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

-O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

-Formação, mobilidade das fronteiras e a configuração dos territórios.

-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

-A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

-A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço de produção.

-O comércio e as implicações socioespaciais.

Implicações socioespaciais do processo de mundialização.

Bibliografia

Geografia - Secretaria de Estado da Educação do Paraná - Estado ... www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/.../diretrizes.../goegrafia.pdf

VASCONCELOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad - Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957.

VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In: VESENTINI, J. W.(org.). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004

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6.9.1- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE : HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação

A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação

atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas

produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou

seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se

relacionar social, cultural e politicamente.

Deve-se considerar como objeto de estudo, as relações dos seres humanos com

os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma

determinada época e local, os quais se transformam a partir das ações humanas,

buscando compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações,

contemplando a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos e suas

relações.

A História busca a superação das carências humanas fundamentadas por meio

de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas interpretações são

compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e

propõem ações presentes e projetos de futuro. Formando um pensamento histórico a

partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela

consciência histórica dos sujeitos. Não significando relativismo teórico, mas sim que

existem várias explicações e interpretações para um mesmo fato. E que as explicações e

interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam

temporalmente, ou seja, os diferentes contextos, espaços-temporais das diversas

sociedades produzindo suas próprias concepções de História. Possuindo formas

diferentes de investigar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos

e do contexto em que vivem, pautando em nova racionalidade histórica: a Nova História,

Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa.

A finalidade do ensino da História é a formação do pensamento histórico dos

alunos por meio da consciência histórica, entendendo os Conteúdos Estruturantes como:

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Relações de Trabalho, Relações de Poder e as Relações Culturais e que são

imprescindíveis para o ensino de História.

Conteúdos Estruturantes

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão do seu objetivo de estudo e ensino.

Como uma concepção critica de educação, os conteúdos estruturantes da Historia

constituem-se como própria materialidade do pensamento histórico. Dele derivam os

conteúdos básicos/temas históricos e específicos que compõem o trabalho pedagógico e

a relação ensino/aprendizagem no cotidiano da escola e devem ser trabalhados de forma

articulada entre si.

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais;

Esses conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações

humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Nestas diretrizes, as

relações culturais, de trabalho e poder são considerados recortes do processo histórico.

Por meio desses conteúdos o professor deve discutir acerca dos problemas

contemporâneos que representam carências sociais concretas.

Relações de Trabalho

As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No

mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito especifico, o do

emprego assalariado.

Para Robsbawn o conceito no modo de produção se refere a um modelo que

explica a maneira de produzir em um determinado contexto histórico. Esse modelo

explicativo pretende abarcar uma leitura de todas as relações de trabalho possíveis e de

suas características nos diversos contextos espaços-temporais.

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O estudo de relações de trabalho nos anos finais do Ensino fundamental e no

Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de fontes, de modo que professores e

alunos percebam diferentes visões históricas, para alem documentos oficiais. Assim é

possível construir um novo olhar sobre as relações de trabalho pela ótica da chamada

‘Historia vista de baixo’. Esta proposta inclui novas fontes para o estudo da História, a

qual buscava detectar a voz dos excluídos, uma vez que os documentos oficiais

privilegiavam, a priori, o olhar dos vencedores.

Articulados os demais conteúdos estruturantes, reconhecer as contradições de

cada época, os impasses sociais a atualidade e dispor-se a analisá-los, a partir de suas

causa, permite entender como as relações de trabalho foram construídas no processo

histórico e como determinam a condição de vida do conjunto da população.

Relações de Poder

Pode-se definir como “a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos”

e “pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos” (BOBBIO in BOBBIO ET. AL.,

2000, p. 993). O poder não apresenta forma de coisa ou de objeto, mas se manifesta

como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que

se submete; portanto, o que existe são as relações de poder.

O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político.

Entretanto, elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações de

trabalho e cultura.

No campo acadêmico, a História política metódica sofreu duras criticas no século

XX, tanto dos adeptos da escola dos Annales quanto dos marxistas, que denunciaram

uma noção de política desvinculada da totalidade do processo histórico e do caráter

voluntarista de uma História que se constrói de ideias e ações de uns poucos sujeitos,

cujas narrativas históricas apresentam características cronológicas, lineares e factuais.

Tais críticas dirigidas pela Nova História Cultural e pela Nova Esquerda Inglesa à

História política metódica possibilitaram, a partir dos 1980, uma redefinição de seus

estudos, ou seja, o surgimento de uma nova história política estruturada pelo conceito de

cultura política.

Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa criticam a historiografia política

metódica, porque se limitou a explicar o poder sob referência única do Estado. A Nova

Esquerda Inglesa analisa as relações de poder pela valorização das condições materiais,

das estruturas sócio-econômicas, das classes e dos grupos sociais, dos movimentos

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coletivos em geral. Reintroduz, também a ideologia como categoria analítica do discurso

histórico.

Para a corrente Nova História Cultural, o estudo das relações de poder remete às

esferas das representações, do imaginário e das práticas sociais. Ao radicalizar este

pressuposto, Michel Foucault (2004) optou pela ideia de que os saberes são poderes.

Tais poderes são exercidos em instituições, como: escolas; prisões, hospitais; famílias e

comunidades; nos Estados Nacionais, nas igrejas e nos organismos internacionais

políticos, econômicos e culturais. Foucalt também valorizou a pluralidade das redes de

poder ou micro poderes e propôs o estudo das relações entre as diferentes práticas

discursivas.

Entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-

históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições,

permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá

identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de

que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir a ela.

Relações Culturais

O conceito de cultura é polissêmico, tal a quantidade de contribuições e

reinterpretações articuladas com as ciências sociais, ao longo dos séculos XIX e XX, as

quais ampliaram e permitiram mudar um campo que se preocupava de modo exclusivo

com a cultura das elites.

Com as mudanças ocorridas nos últimos trinta anos, os modelos de explicação do

passado têm sido questionados. Essa crise dos paradigmas explicativos ocasionou

rupturas profundas na História e permitiu a inclusão de diferentes propostas e abordagens

que incluíam a cultura como ponto de partida para a análise histórica.

6º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Relações de poder

Relações de trabalho

Relações culturais

Conteúdos Básicos

A experiência humana no tempo:

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Expectativa de aprendizagem

Compreender as diversas formas de temporalidades e de periodizações. Como a

ideia de processo, de continuidade, de ruptura e de simultaneidade.

Identifique e perceba as diferenças entre o tempo individual, familiar e social.

Entenda como os lugares de memória (museus, arquivos, monumentos) são

construídos.

Analise a construção da memória local e a sua articulação com a memória da

humanidade.

Saiba a definição de fontes históricas e de uma tipologia de fontes simples.

Os sujeitos e sua relação sociais no tempo:

Expectativa de aprendizagem:

Compreenda a simultaneidade dos acontecimentos históricos em diferentes

espaços e locais, por meio do estudo de diferentes sociedades históricas da

antiguidade, que em um mesmo tempo histórico foram vivenciadas em diferentes

situações.

Compreenda como os povos indígenas do Paraná: Xetá, Kaigang, Xokleng e Tupi-

Guarani, se organizavam economicamente.

Conheça os povos pré-colombianos, como os maias, os incas e os astecas.

Analise o encontro entre europeus e as populações americanas, ressaltando as

diferenças culturais entre estes povos e as relações de poder estabelecidas entre

eles.

Conheça os povos africanos, como o Reino de Kush na Núbia, sobretudo os

aspectos culturais e sua contribuição para a História do Brasil.

A cultura local e a cultura comum:

Expectativa de aprendizagem:

Compreenda que a cultura comum não se restringe a um grupo específico e que

tem relação com as outras esferas sociais.

Compreenda que as práticas culturais conduzem e estão presentes na vida das

pessoas, e tem seus valores incorporados por elas.

Entenda que a cultura local faz parte da cultura comum da sociedade.

Analise as manifestações populares no Paraná (a congada, o fandango, cantos,

lendas, rituais e festividades religiosas), como produtos da cultura comum, ou seja,

que foram criadas a partir dos grupos sociais e que por isso adquirem

determinados significados.

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7º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Relações de poder

Relações de trabalho

Relações culturais

Conteúdos Básicos

As relações de propriedade

Expectativa de aprendizagem:

Entenda que o engenho de açúcar constituía elemento chave na colonização

brasileira, bem como a sua importância como espaço de sociabilidade no período.

Perceba que a conformação territorial do Brasil colonial ultrapassou as fronteiras

previstas pelo Tratado de Tordesilhas, devido a ação dos colonos e do processo de

colonização na procura de mercadorias vendáveis, bem como de ouro e pedras

preciosas.

Conheça o que foram as missões jesuíticas, bem como compreenda as suas

funções e as relações estabelecidas entre jesuítas e indígenas nesses

aldeamentos.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

As relações entre cidade e campo

Expectativa de aprendizagem:

Compreenda a formação das vilas brasileiras no período colonial, a partir da

dinâmica do sistema colonial português.

Compreenda a formação das polis gregas, identificando a constituição dos espaços

destinados a política, ao comércio, à agricultura e ao pastoril.

Conheça a organização espacial de algumas cidades pré-colombianas, como

Teotihuacán.

Compreenda o processo de ruralização que a sociedade romana passou com a

desagregação do Império.

Relacione o renascimento comercial com a formação dos burgos medievais.

Compreenda a relação entre o sistema colonial e a constituição dos cabildos nas

vilas na América Espanhola.

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Analise as especificidades das cidades mineradoras coloniais brasileiras,

sobretudo os grupos sociais, as atividades complementares a mineração e a

constituição do espaço urbano.

Estabeleça relações entre o tropeirismo e a economia colonial, bem como a

formação das cidades paranaenses com esta atividade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

Expectativa de aprendizagem:

Analise o processo de constituição das grandes propriedades no Brasil e a

conseqüente concentração de terra. Sobretudo, a partir da Lei de Terras (1850) até

os latifúndios do século XX.

Compreenda que a luta pela terra no Brasil se constituiu mediante a realidade de

concentração de terras.

8º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Relações de poder

Relações de trabalho

Relações culturais

Conteúdos Básicos

Historia das relações da humanidade com o trabalho

Expectativa de aprendizagem:

Relacione a forma de sobrevivência com a organização dos primeiros grupos

humanos.

Compreenda o escravismo antigo e as formas de resistência dos escravos na

Antiguidade Clássica.

Analise a constituição das relações de trabalho no mundo medieval, enfatizando as

obrigações servis e os ofícios realizados pelos servos.

Entenda o processo de transição do trabalho servil para o assalariado no final da

Idade Média.

Compreenda que o sistema fabril europeu criou novas formas de organização do

trabalho, como controle do tempo e do saber do operário.

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O trabalho e a vida em sociedade

Expectativa de aprendizagem:

Analise a organização do trabalho em comunidades paranaenses, como:

quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e faxinais.

Entenda a organização do trabalho na sociedade Inca, analisando modalidades de

trabalho como a ayni (reciprocidade), minga (coletivismo) e Mita (direção estatal).

Compreenda a adaptação das modalidades de trabalho pré-existentes nas

sociedades com as modalidades e os interesses dos espanhóis na América.

Identifique e compreenda em quais atividades, o trabalho escravo foi aplicado no

Brasil colônia. Para tanto, deve compreender o trabalho escravo na lavoura de

cana-de-açúcar e no fabrico do açúcar, na mineração, nas fazendas de gado.

Entender as revoltas escravas como formas de resistência à escravidão, bem

como identificar outras formas de resistências, como o suicídio, a fuga e a

formação de quilombos.

O trabalho e as contradições da modernidade

Expectativa de aprendizagem:

Compreenda a influência das ideias iluministas para as sociedades modernas e a

instituição de direitos, deveres políticos e civis.

Conheça o processo revolucionário francês e o legado da Revolução Francesa.

Conheça o papel das classes trabalhadoras no processo revolucionário.

Perceba a contradição entre ideias liberais e a manutenção da escravidão no Brasil

no século XIX.

Analise o estímulo a imigração no século XIX como uma forma de substituição do

trabalho escravo e como uma forma de exclusão dos negros libertos à nova ordem.

Analise o processo de industrialização no Brasil no século XX e as mudanças nas

relações de trabalho, bem como as formas de organização dos trabalhadores no

decorrer deste período.

Os trabalhadores e as conquistas de direito

Expectativa de aprendizagem:

Entenda que a medida que uma nova organização de trabalho, o fabril, se constitui,

os trabalhadores se organizarem para reivindicar novos direitos, como a

regulamentação da jornada de trabalho, aposentadoria.

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Conheça a organização do movimento e dos partidos dos trabalhadores no século

XIX.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Relações de poder

Relações de trabalho

Relações culturais

Conteúdos Básicos

A constituição das instituições sociais

Expectativa de aprendizagem:

3) Compreenda as várias conformações familiares no período colonial brasileiro,

como a patriarcal e a nuclear dos bandeirantes.

4) Conheça as instituições na atualidade e suas mudanças históricas.

5) Compreenda as mudanças na constituição familiar do século XIX de acordo com

as ideias médicas.

6) Analise os vários arranjos familiares no Brasil contemporâneo.

7) Instituições surgidas com a Revolução Francesa.

8) Analise as instituições recreativas, como o futebol que de esporte exótico tornou

símbolo nacional.

A formação do Estado

Expectativas de aprendizagem:

Compreenda os conceitos de Estado, pátria e nação.

Compreenda a instituição do estado imperialista e sua crise.

Analise a formação do estado republicano brasileiro.

Identifique as características dos Estados Totalitários.

Analise a forma de constituição da política populista na América Latina e no Brasil,

considerando-a como uma modalidade política para as massas.

Compreenda que o período da Ditadura Militar se configurou como um momento

de grande repressão política.

Entenda o processo de redemocratização com a mobilização civil.

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Analise a relação entre a opção neoliberal dos governos brasileiros na década de

1990 com o discurso e a política mundial daquele momento.

Os sujeitos, guerras e revoluções

Expectativa de aprendizagem:

Perceba que o processo de colonização no Paraná foi conflituoso e contou com a

resistência dos grupos indígenas.

Compreenda o processo de escravidão africana no Paraná, bom como a formação

de quilombos como forma de resistência a ela.

Analise as revoltas do período colonial como formas de resistência às imposições

da coroa portuguesa.

Compreenda as revoltas no período imperial como parte do processo de

construção do Estado Nacional, seja a Confederação do Equador como critica ao

poder centralizador de D. Pedro I, seja as revoltas no período regencial que

reivindicavam igualdade de direitos ou melhoria nas condições de vida de uma

população excluída pelo Estado.

Entenda os movimentos messiânicos como uma reação às relações capitalistas

que estavam provocando a desintegração das relações tradicionais no campo.

Compreenda que a dimensão religiosa dos movimentos compunha a crítica a

sociedade capitalista, bem como promovia o reencarnamento daquela população.

Compreenda que o cangaço foi uma forma de resistência ao sistema de exclusão

da Primeira República.

Analise a Revolução Federalista como um movimento de oposição à centralização

do poder federal no início da República brasileira.

Compreenda movimentos como o Tenentismo como formas de protesto e de

reivindicação de mudanças na arena política e social da Primeira República.

Entenda o movimento estudantil da década de 1960 como forma de resistência à

Ditadura Militar.

Compreenda os movimentos de contracultura, como o movimento feminista e o

negro, como forma de propor mudanças nas relações de poder constituídas na

sociedade.

Compreenda que a Guerra da Cisplatina e do Paraguai fazem parte do processo

de constituição dos Estados Nacionais na América do Sul e das fronteiras.

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Entenda o processo de colonização e de resistência das populações locais ao

poder imperialista no século XIX.

Compreenda a descolonização no século XX na África e na Ásia como parte do

processo de dominação e de resistência das populações locais.

Analise as Guerras Mundiais como uma nova modalidade de Guerra, a Total, que

mobiliza a produção e a economia dos países envolvidos.

Analise a Guerra Fria como uma competição entre o bloco capitalista e socialista,

que não promoveu o embate direto dos líderes, Estados Unidos e União Soviética.

Metodologia

A disciplina de História prioriza os conteúdos temáticos sobre as historias locais

e do Brasil estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial.

O trabalho pedagógico com os conteúdos estruturantes básicos e específicos tem

por finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se da quando o

professor e alunos utilizam em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de

investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim os

alunos perceberam que a História esta narrada em diferentes fontes (livros, cinemas,

canções, palestras, relatos de memória e etc.). Nesse sentido o trabalho pedagógico com

os conteúdos históricos deve ser fundamentado com vários autores e suas respectivas

interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos

historiográficos referenciais.

Espera-se que nos anos finais do Ensino Fundamental o aluno entenda que não

existe uma verdade histórica única e sim que as verdades são produzidas a partir de

evidencias que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes

diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social,

política e cultural em cada momento histórico, respeitando o espaço de cada um,

destacando também a importância do individuo como cidadão agente de sua historia, da

historia dos seus pais e do mundo. Que as dimensões políticas, econômicas, sociais e

culturais possam ser identificadas dentro do contexto histórico.

O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;

Da fundamentação na historiografia;

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Da problematização do conteúdo;

A intenção do trabalho com documentos em sala e de desenvolver a autonomia

intelectual adequada, determinar sua origem, natureza, autor, datação, pontos

importantes do mesmo. E que o professor oriente os alunos para que conheçam o acervo

especifico outras obras que poderão ser consultadas e ensine bons hábitos de manuseio

e conservação das obras.

Ao usar o método da Historia, o professor deve considerar também que as ideias

históricas dos estudantes são marcadas pelas experiências de vida e pelos meios de

comunicações. Além disso, a proposta objetiva-se superar a visão de que os sujeitos

históricos de significância locais e nacionais são importantes e buscam construir uma

consciência histórica onde possibilite compreender a realidade contemporânea e as

implicações do passado em sua constituição. Considerando a historia da cultura Asiática,

da Oceania, do americano e o Africano enfatizando a Historia do Brasil e a local. Propõe

se então uma divisão temporal a partir das historias locais e nacionais tornando possível a

analise dos componentes mais complexos das heranças africanas e reivindicações dos

movimentos negros a respeito da inserção da cultura africana e afro-brasileira, do

indígena e asiático, estabelecendo relações entre a sociedade brasileira e as demais.

Enfatizar a integração da História do Brasil, a História Geral, abordando a História

regional, o que atende a Lei n° 13.381/01 a qual tona obrigatória ao Ensino Fundamental,

o trabalho com os conteúdos da História do Paraná.

Todos os recursos utilizados serão explorados através da leitura, reflexão, debate,

conscientização dos alunos para formação da consciência histórica.

E será através de:

Exploração oral dos conteúdos;

Debates;

Contextualização dos conteúdos;

Trabalho em grupo;

Exposição dos trabalhos;

Elaboração de textos dissertativos;

Interpretação de mapas históricos e imagens;

Parodias;

Teatro;

Uso da Biblioteca;

Jornais;

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Histórias em quadrinhos;

Filmes;

Fotografias;

Pinturas;

Gravuras;

Museus;

Livros;

Vídeos;

Portal da Educação;

TV Paulo Freire;

Recursos Tecnológicos.

Avaliação

Para LIBÂNEO (1991) a avaliação escolar cumpre pelo menos três funções:

pedagógico-didática, de diagnóstica e controle. É uma tarefa didática necessária e

permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de

ensino e aprendizagem, pois é através delas que os resultados serão obtidos no decorrer

o trabalho do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim

de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para correções necessárias.

Para LUCKESI (2005) a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de

ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, sobre manifestações relevantes da

realidade, tendo em vista uma tomada de decisão.

A avaliação terá função é diagnostica, processual, continuada e diagnóstica., Ela

será registrada de maneira formal e criteriosa, para através dessa avaliação o professor e

o aluno ter uma resposta sobre o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem,

possibilitando a reflexão sobre o método utilizado pelo professor podendo ser revisto se

necessário.

As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através

de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.

Avaliação é inclusiva na medida em que ampara a busca de meios necessários

para o desenvolvimento da aprendizagem, aceitando o educando como é, e cumulativa

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classificando-o em um determinado grau de aprendizagem, diagnosticando a situação

apresentada buscando a solução a partir de novas estratégias educacionais.

A avaliação terá como prioridades a qualidade do que quantidade. Quanto à

recuperação será paralela e por bimestre onde o docente atuará de forma que permita a

recuperação de conteúdo e após a recuperação cumulativa permitindo que o educando

possa recuperar no contexto classificatório (nota) da mesma, através da reelaboração de

uma nova estratégia para que alcance o principal objetivo, que é assimilação de

conhecimento do educando.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de História.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e

preposições. Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.

SACRISTAN, J. Gimeno e GOMEZ A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino.

Tradução Ernani F; da Fonseca Rosa- 4ª Edição, Editora ArtMed, Porto Alegre 1998.

SACRISTAN, J. Gimeno. O currículo uma reflexão sobre a prática. 3ª Edição, Editora

ArtMed, Porto Alegre: 2000.

6.9.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Apresentação

Cada disciplina que compõe o Ensino Médio pode ser comparada a uma peça que

é parte inseparável de um conjunto. A História adquire seu pleno sentido para o ensino-

aprendizagem quando procura contribuir, com sua potencialidade cognitiva e

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transformadora, para que objetivos da educação sejam plenamente alcançados e por

meio desta Proposta pedagógica curricular para o ensino de História na Educação Básica,

busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais,

sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento

histórico.

Para esclarecermos qual é o papel que ocupa a disciplina História no contexto do

Ensino Médio, é necessário recorrer às grandes linhas que são trabalhadas nos textos

legais, como a LDB(9394/96), no Artigo 22, onde as finalidades da educação além de

abrangentes, são desafiadoras, pois segundo a lei “A educação básica tem por

finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

estudos superiores”. Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

estabeleceu como finalidade “vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática

social, consolidando a preparação para o exercício da cidadania e proporcionando

preparação básica para o trabalho”.

Uma nova identidade vem sendo atribuída ao Ensino Médio, prepara o educando

para a vida, para o exercício da cidadania, para sua inserção no mundo do trabalho, e

capacitá-lo para o aprendizado permanente e autônomo, não se restringindo a prepará-lo

para outra etapa escolar ou para o exercício profissional. Então, o ensino de História,

articulando-se com o das outras disciplinas, busca oferecer aos alunos possibilidades de

desenvolver competências que os leve a refletir sobre si mesmos, a se inserir e a

participar ativa e criticamente no mundo social, cultural e do trabalho. Procura-se

portanto, contribuir para que a disparidade e as tensões existentes entre os objetivos que

visam à preparação para o vestibular, para o trabalho e a formação da cidadania possam

ser atenuadas. Pretende-se que o Ensino Médio atinja um grau de qualidade em que o

aluno que dele egresso tenha todas as condições para enfrentar a continuidade dos

estudos no ensino superior e para se posicionar na escolha da profissão que melhor se

adapta às suas possibilidades e habilidades.

Buscando-se assim superar a oferta de disciplinas descontextualizadas de suas

realidades sociais e culturais próximas, espacial e temporal, não só na área das

humanas, como também nas outras áreas, pois a concepção de História, que será

exposta essa proposta, as verdades prontas e definitivas não tem lugar, porque o trabalho

pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o

ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

A História orienta-nos para a formação de uma consciência crítica, compreensão

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das relações de trabalho, poder e cultura, baseando na literatura de diversos historiadores

propondo conteúdos que valorizem os aspectos da micro e da macro-história, priorizando

a História regional, nacional, as questões indígenas, a cultura afro-brasileira de acordo

com a Lei 10.639/03 e os demais conteúdos específicos de acordo com as séries,

fazendo recortes espaços temporais, onde o professor tem o papel de encaminhar um

aprendizado significativo, onde seja observado que as necessidades dos sujeitos nas sua

prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com

que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica

claro que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida

cotidiana.

Sendo assim, a finalidade da História é a busca da superação das carências

humanas fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro.

Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da

produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, pois existem várias

explicações e interpretações para um mesmo fato, configurado pela consciência histórica

dos sujeitos.

Portanto, para entender que as ações e as relações humanas constituem o

processo histórico a disciplina será trabalhada através de três conteúdos estruturantes

tendo como base as relações humanas sendo elas: relação de poder, relação de trabalho

e relação cultural.

Através do conteúdo estruturante relações de trabalho é possível levar o aluno a

uma compreensão do processo evolutivo das relações do homem com o trabalho e como

estas se configuram até o mundo contemporâneo, considerando a importância dos

conflitos de classes a partir do trabalho humano.

Nas relações de poder é possível analisar que esta relação sempre esteve

presente no homem em sociedade e a grande influência desta relação no processo

histórico da humanidade.

E por meio das relações culturais é possível analisar que o homem num processo

de ações e relações dinâmicas através do poder e do trabalho foram criando uma

diversidade de culturas com o intuito de explicar essas relações que com o passar dos

anos formaram um processo histórico tendo o homem como sujeito ativo desse processo.

OBJETIVOS

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Entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as

relações culturais, se articulam e constituem o processo histórico.

Desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico, capacidade

de aprender e continuar aprendendo, de saber se adequar de forma consciente às novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir significados a realidade social

e política, de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura; o

domínio dos princípios e dos fundamentos científicos, tecnológicos para produção de

bens, serviços e conhecimentos.

Compreender que o estudo do passado se realiza a partir de

questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos

históricos.

Compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo

contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constitui em

diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de

trabalho.

Compreender também que as relações de poder encontram-se em todos

os espaços sociais e também deve identificar, localizar as arenas decisórias e os

mecanismos que as constituíram.

Reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,

compreendendo especificidade de cada sociedade e as relações entre elas.

Entender como se construíram as experiências culturais dos sujeitos ao

longo do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e

costumes sociais.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

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Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

O que é História.

A História como ciência.

O tempo histórico.

Fontes históricas.

Memória e sociedade.

2ª SÉRIE

Conteúdo Básico: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna:

Iluminismo: as luzes da razão na modernidade.

Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

A construção do trabalho assalariado:

De artesãos independentes a tarefeiros assalariados

A constituição dos sistemas de fábricas:

Revolução Industrial

A organização do tempo do trabalho

Trabalho infantil: um dos mais explorados

O trabalho feminino.

Unidade Temática: Movimentos sociais, políticos e culturais,as guerras e revoluções

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

As novas ideias e as contestações dos trabalhadores.

Independência dos Estados Unidos.

Revolução Francesa.

Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: mão-de-obra no contexto de

consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense:

Os europeus e as etnias do novo mundo

A instituição da escravidão africana no continente americano

O trabalho escravo no novo mundo

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO … · conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo

A abolição de escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil

A escravidão no mundo contemporâneo.

Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

O estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais:

Teóricos de Estado nacional absolutistas

Do Estado absolutista ao Estado-Nação

Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional

A construção da ideia da nação brasileira

Primeiro Reinado;

Período Regencial;

Segundo Reinado;

A crise do Império;

Instituição da República.

Unidade Temática: Movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos

XVIII e XIX):

As revoluções e a luta pela igualdade

Manifestações femininas: a busca pela cidadania

A organização dos operários

Os jovens, participação política e a cidadania

Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

As relações de poder e a violência no estado

O Estado e as relações de poder

As guerras revolucionárias e nacionais.

Conteúdo Básico: Urbanização e Industrialização

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Urbanização e industrialização no século XIX:

Industrialização e urbanização

Higiene, miasmas e bactérias

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A arquitetura do século da indústria

A revolução nos transportes

A utilização da eletricidade

A nova realidade e suas impressões na Literatura e na Arte

Arte iconográfica

O futuro nas grandes cidades.

3ª SÉRIE

Conteúdo Básico: Urbanização e Industrialização

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

Urbanização e industrialização no Brasil:

Atividades econômicas no Brasil colonial

As cidades na história do Brasil

Vida urbana e industrialização no Brasil

Urbanização e industrialização no Paraná:

As primeiras vilas e cidades do Paraná

A contribuição da erva-mate para a formação de vilas e cidades no Paraná

A ocupação do interior: o surgimento de novas cidades vinculadas ao

agroextrativismo

A diversidade da agropecuária e da industrialização espalhada pelo território

paranaense.

O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo

O caminho de Itupava;

Século XVIII: a Estrada da Graciosa;

Paranaguá e o Porto;

Economia paranaense e o Porto de Paranaguá;

A expansão do capitalismo.

Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

Relações de Poder e violência no estado:

As guerras mundiais

Totalitarismo e Violência

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A Guerra Fria e a violência

Relações de poder e formas de violência

A tortura.

Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

O trabalho na sociedade contemporânea:

O trabalho assalariado: algumas considerações

O mundo do trabalho no Brasil: inicio do século XX

O mundo do trabalho na política desenvolvimentista: A Era Vargas

O trabalho como garantia do progresso brasileiro?

-Reestruturação produtiva no Brasil na década de 1990.

Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

O Estado imperialista e sua crise:

A formação de Impérios e colônias no século XIX

Justificativas e rivalidades nas disputas coloniais

A crise do Estado imperialista

A formação dos regimes totalitários: ameaça à liberdade

A arte nos regimes totalitários na Alemanha e na Itália

A industria cultural e as nações imperialistas

Os Estados e a bipolarização do mundo contemporâneo

A crise do socialismo na URSS

O ataque ao Império estadunidense.

Conteúdo Básico: Movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea é proibido proibir:

Um mundo em transformações aceleradas

Os camponeses e a luta pela terra

O movimento feminista

O Movimento Negro e a luta por direitos civis

Revolta de jovens em Paris: outubro de 2005.

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea:

A mundialização é real?

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A exploração urbana

A tecnologia, a urbanização e a arte

A transparência dos problemas sociais e estruturais na explosão urbana.

Metodologia

A metodologia desta proposta utiliza conteúdos estruturantes, os quais deverão

estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos

professores e devem estar assegurado no Projeto Político Pedagógico da escola.

Utilizam a problematização de situações relacionadas às dimensões econômicas social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as relações

humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes: as relações de

trabalho, as relações de poder e as relações culturais utilizando nessa abordagem

recortes espaço-tempo reais e conceituais à luz da historiografia de referência. Estes

recortes se constituem nos conteúdos específicos (tais como, conceitos, acontecimentos,

processos, ente outros) a serem estudados pelos alunos do EM. O professor ao elaborar

o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde a problemática,

constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos específicos que fundamentam a

resposta para a problemática.

Após selecionar o tema o professor poderá utilizar três formas para construir uma

narrativa histórica: Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção

do conhecimento histórico quando usado como fonte na qual buscam-se repostas para as

problematização anteriormente formuladas. Assim os documentos permitem a criação de

conceitos sobre o passado e o questionamento aos conceitos já construídos. O conceito

de documento foi ampliado: imagens, objetos materiais, oralidade e os mais diversos

documentos escritos são utilizados como vestígios do passado a partir dos quais é

possível produzir o conhecimento histórico.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras,

museus, filmes, musicas, etc. são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico e são

utilizados de diferentes maneiras em sala de aula, na elaboração de biografias, confecção

de dossiê, representação de danças folclóricas, exposições de objetos sobre o passado

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que esteja ao alcance do aluno, como a descrição de cada objeto exposto e o contexto

em que os mesmos foram produzidos e estabeleceu relações entre as fontes.

Por tanto, o professor deve se utilizar de diferentes atividades como: leitura,

interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,

produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, e na internet, Portal Dia-a-dia

Educação, TV Paulo Freire, OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativo), Folhas

presentes no Livro Didático Público sendo complementado por textos de outros livros

didáticos, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários entre

outros. Não deixando de contemplar os conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-

brasileira, de acordo com a Lei 10.639/03.

Avaliação

Para LIBÂNEO (1991) a avaliação escolar cumpre pelo menos três funções:

pedagógico-didática, de diagnóstica e controle. É uma tarefa didática necessária e

permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de

ensino e aprendizagem, pois é através delas que os resultados serão obtidos no decorrer

o trabalho do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim

de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para correções necessárias.

Para LUCKESI (2005) a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de

ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, sobre manifestações relevantes da

realidade, tendo em vista uma tomada de decisão.

A avaliação terá função é diagnostica, processual, continuada e diagnóstica., Ela será

registrada de maneira formal e criteriosa, para através dessa avaliação o professor e o

aluno ter uma resposta sobre o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem,

possibilitando a reflexão sobre o método utilizado pelo professor podendo ser revisto se

necessário.

As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através

de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.

Avaliação é inclusiva na medida em que ampara a busca de meios necessários para o

desenvolvimento da aprendizagem, aceitando o educando como é, e cumulativa

classificando-o em um determinado grau de aprendizagem, diagnosticando a situação

apresentada buscando a solução a partir de novas estratégias educacionais.

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A avaliação terá como prioridades a qualidade do que quantidade. Quanto à recuperação

será paralela e por bimestre onde o docente atuará de forma que permita a recuperação

de conteúdo e após a recuperação cumulativa permitindo que o educando possa

recuperar no contexto classificatório (nota) da mesma, através da reelaboração de uma

nova estratégia para que alcance o principal objetivo, que é assimilação de conhecimento

do educando.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de História.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ.

COTRIM, Gilberto. História Global- Brasil e Geral. Editora Saraiva, vol. Único.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e preposições.

Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.

SACRISTAN, J. Gimeno e GOMEZ A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino.

Tradução Ernani F; da Fonseca Rosa- 4ª Edição, Editora ArtMed, Porto Alegre 1998.

SACRISTAN, J. Gimeno. O currículo uma reflexão sobre a prática. 3ª Edição, Editora

ArtMed, Porto Alegre: 2000.

6.9.3- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo as pessoas desejaram voar, fazer viagens submarinas,

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conhecer a Lua, inventar máquinas e instrumentos capazes de revelar ao Homem os

mistérios da natureza e do mundo ao seu redor. Os conhecimentos que temos hoje sobre

o mundo físico resultaram de um longo processo histórico de experiência, descobertas,

acertos e erros. Na luta pela sobrevivência o homem foi aprendendo a conhecer a

natureza e desvendar seus segredos. Ao longo dos últimos anos, principalmente no

decorrer do século XX, essas e outras habilidades foram alcançadas, desenvolvidas e

aperfeiçoadas para atender aos interesses e às necessidades de toda a sociedade.

Para nós e a sociedade na qual vivemos é muito importante acompanhar as

mudanças decorrentes do processo tecnológicos. Mas isso não significa apenas estudar

suas aplicações no mundo. É fundamental compreender como foram desenvolvidas, ao

longo do tempo, as idéias nas quais as bases teóricas dessa tecnologia estão apoiadas

hoje. O Universo em toda a sua complexidade é o objeto de estudo da Física onde há um

olhar sobre a natureza desde os tempos remotos até os dias de hoje, com o avanço da

sociedade nos âmbitos comercial, industrial, econômico, político e cultural ela influenciou

relativamente por se tratar de uma disciplina que retrata fenômenos do nosso dia a dia e

por estar presente e influente na tecnologia tão falada e usada.

Devido a busca pela modernização, e desenvolvimento e industrialização dos

países, a Física se intensificou no currículo para uma melhor aprendizagem abordando

conteúdos relacionados à vivência de alunos e de professores com o universo.

Os conteúdos desenvolvidos no âmbito do estudo do Movimento, da

Termodinâmica e do Eletromagnetismo, permitem o aprofundamento, as

contextualizações e relações interdisciplinares, aos avanços da física dos últimos anos e

perspectiva do futuro.

O espaço demarcado pelo Movimento passa a ser associado aos objetivos que

permitem, por exemplo, lidar com os movimentos de coisas que observamos,

identificando seu funcionamento ou as causas desses movimentos, sejam de carros,

aviões, animais, objetos que caem, ou até mesmo as águas do rio ou o movimento do ar.

Nessa abordagem o Movimento permite desenvolver aspectos práticos, concretos,

macroscópicos e mais facilmente perceptíveis, ao mesmo tempo em que propiciam a

compreensão de leis e princípios de regularidade, expressos nos princípios de

conservação.

No estudo dos movimentos, é também indispensável trabalhar as idéias de

conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de leis de

conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia, considerada uma das

mais importantes leis da Física.

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Os conceitos de momentum e impulso carregam as idéias fundamentais de espaço,

tempo e matéria (massa). Outro importante conceito a ser trabalhado é o de força,

definido a partir da variação temporal e da quantidade de movimento. A variação da

quantidade de movimento conduz a idéia de impulso, um importante conceito da teoria

newtoniana. Para abordar o conceito de força, as idéias de matéria e espaço e espaço

devem estar bem fundamentadas, evitando-se, assim, o risco de reduzi-lo à mera

discussão matemática fornecendo, também, elementos pra que os educandos tomem

consciência de evolução tecnológica relacionada ao campo da Física e do aumento da

capacidade produtiva do ser humano.

O estudo da Termodinâmica será importante com a incorporação das máquinas

aos sistemas produtivos, fatos que ocorre a partir da revolução industrial, novas

necessidades foram postas para técnicos e cientistas que trabalharam com o

aprimoramento das máquinas térmicas. Fazia se necessário entender as mudanças

relacionadas às trocas de calor, os processos e propriedades térmicas de diferentes

materiais, compreender e lidar com as variações climáticas e ambientais, e ou da mesma

forma, com os aparatos tecnológicos que envolvem o controle do calor em ambientes.

Neste campo, os estudos podem ser desdobrados a partir das Leis da

Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor (entendido como

energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de energia, sobretudo os

trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.

A Lei Zero da Termodinâmica é um bom enfoque para o estudo das noções

preliminares de calor, equilíbrio térmico, propriedades termométricas e medidas de

temperatura. A Primeira Lei da Termodinâmica permite identificar sistemas

termodinâmicos postos a realizar trabalho. Os conceitos de calor e trabalho, hoje, são

entendidos como processos de transferência/transformação de energia, destacando

novamente que a Lei da Conservação da Energia é uma das mais importantes Leis da

Física.

O Eletromagnetismo torna-se um importante campo de estudo para o estudante

do ensino médio, visto que seu conhecimento e aplicação não estão ligados apenas a

compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas

nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro

leis do Eletromagnetismo Clássico.

A teoria elaborada por Maxwell deu à natureza ondulatória da luz uma sólida

envergadura teórica. Para uma abordagem em Física Moderna, é importante também , o

trabalho com o efeito fotoelétrico e a compreensão que a descoberta dos quanta de luz

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deu início à mecânica quântica e à imutalidade da velocidade da luz, como um dos

princípios da imortalidade.

Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode

conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao estudo de

campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo leva à idéia de

corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético. O

eletromagnetismo enseja, ainda, tratar conteúdos relacionados a circuitos elétricos e

eletrônicos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos

no cotidiano, com a presença da eletricidade em nossas casas. Esses termos ainda são

objetos de estudo em muitas pesquisas, sejam relativas à tecnologia incorporada aos

sistemas produtivos e aos novos materiais e técnicas. Ao serem abordados na escola, é

preciso considerar, também seu papel nas mudanças econômicas e sociais da sociedade

contemporânea, bem como o fato de serem acessíveis para todos.

A Física, em todas as suas abordagens, deve educar para a cidadania contribuindo

para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção

científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão e dos

fenômenos que o cerca levando-se em conta os aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais. O ensino de Física deve contribuir para a compreensão dessa ciência como

algo em construção, cujo conhecimento atual é a cultura científica e tecnológica deste

tempo em suas relações com outras produções humanas. Ao abordar o conhecimento

científico em seus aspectos qualitativos e conceituais, filosóficos e históricos, econômicos

e sociais, o ensino de física contribuirá para a formação de estudantes críticos.

OBJETIVOS GERAIS

O Ensino de Física , em todas as suas abordagens, deve:

Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza

da produção cientifica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão

do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.

Permitir a formação de uma cultura cientifica efetiva, oferecendo ao aluno

instrumento que possibilitem interpretar fatos, fenômenos e processos naturais como

forma de conduzi-los ao exercício da cidadania.

Contribuir que o aluno, em seu processo de individualização, não só construa um

esquema conceitual mas também desenvolva sua visão critica. E essa visão que lhe

permitirá lidar com o grane volume de informações trazidas pelos de comunicação,

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aprendendo a selecionar e a compreender as mais relevantes.

Contribuir para a formação dos sujeitos porem através de conteúdos que dêem

conta do entendimento do objeto de estudo da física, ou seja, a compreensão do

universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Dimensionar a capacidade presente do homem propiciada pela tecnologia

estabelecendo relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da

cultura humana, conhecendo e utilizando conceitos físicos relacionando grandezas,

identificando parâmetros relevantes num contexto social, cultural, político e econômico,

que o aluno leve a decifrar o universo físico resolvendo problemas práticos e

necessidades materiais com uma visão de mundo crítica da sociedade para que possa

enfrentar as mudanças que ocorrem e atuar sobre elas.

1ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO

Entidades fundamentais: Espaço, tempo e Massa

Conceitos fundamentais: inércia, momentum de um corpo, a variação de

momentum e suas conseqüências.

Conteúdos:

Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;

A conservação do momentum;

Variação da quantidade de movimento, o impulso: 2ª Lei de Newton, Idéia de

Força;

Conceitos de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton;

Potência;

Movimentos retilíneos e curvilíneos;

Gravitação universal;

A energia e o Princípio da Conservação de Energia;

Sistemas Oscilatórios: movimentos periódicos, oscilação num sistema massa e

mola;

Movimento dos fluidos: propriedades físicas da matéria. Estado de agregação,

viscosidade de fluidos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos

materiais;

Interações mecânicas.

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2ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante: Termodinâmica

Entidades fundamentais: Calor e entropia

Conceitos fundamentais: Temperatura e calor, reversibilidade e

irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação de energia.

Conteúdos

Temperatura e calor;

Leis da termodinâmica;

Lei zero da termodinâmica: equilíbrio térmico, propriedades termométricas,

medidas de temperatura;

1ª Lei da termodinâmica: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos

que realizam trabalho, a conservação da energia;

2ª Lei da termodinâmica: máquinas térmicas, idéia de entropia, processos

reversíveis/irreversíveis;

3ª Lei da termodinâmica: as hipóteses de sua formulação, o comportamento da

matéria nas proximidades do zero absoluto;

As idéias da termodinâmica desenvolvida no âmbito da Mecânica Quântica e da

Mecânica Estatística;

A quantização da energia no contexto da termodinâmica;

Ondulatória e Acústica;

Óptica física e geométrica.

3ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

Entidades fundamentais: Carga, pólos magnéticos e campos

Conceitos fundamentais: As quatro leis de Maxwell, eletrostática,

eletrodinâmica e a luz como uma onda eletromagnética.

Conteúdos

Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de Faraday, Lei de Ampere,

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Lei de Lenz;

Campos elétricos e magnéticos, as linhas de campo;

Força elétrica e força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num

circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;

Propriedades da luz como uma onda e como uma partícula: a dualidade onda-

partícula;

A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

METODOLOGIA

Para que todo o processo de conhecimento possa fazer sentido, é imprescindível

que ele seja instaurado por meio de diálogos constantes entre alunos e professores,

mediado pelo conhecimento. E isso só será possível se considerarmos objetos, coisas e

fenômenos que façam parte do universo de vivência dos alunos,seja próximo a ele como

carros, lâmpadas ou televisores, ou seja, parte de seu imaginário, como viagens

espaciais, naves, estrelas ou o Universo.

Dentro de uma perspectiva que se desenvolva uma visão critica, escola e

professores são cada vez mais imprescindíveis na tarefa de preparar o aluno desenvolver

competências que o tornem capaz de responder às demandas do mundo contemporâneo.

Além de oferece conteúdos conceituais a Física construir pontes que permitam a

contextualização desses conteúdos e a ligação interdisciplinar com outras áreas de

conhecimento e com alguns aplicativos tecnológicos.

Levando-se em conta que o aluno já tenha um conhecimento prévio, uma

concepção espontânea que adquire no seu dia-a-dia, na interação com diversos objetos

do seu espaço de convivência é necessário o uso de metodologias que suguem o Maximo

esta bagagem do aluno de forma a desenvolver um trabalho que enfatize discussões e

debates sobre determinado assunto aproveitando as opiniões dos alunos fazendo assim

um diagnóstico, para ver até que ponto ele sabe sobre tal assunto.

Trabalhar em grupos com listas de situações problemas, experiências e

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observações dos processos ocorridos nas mesmas, com registros na forma de relatórios

e exposição de trabalhos fazem com que o aluno se integre e troque idéias com os

colegas havendo uma interação de toda a sala. Não deixando de lado também as leituras

diversas: artigos (jornais, revistas, internet) e livros que enriquecem muito não só a

disciplina mas, a interação com outras disciplinas e há ainda os vídeos (filmes e

documentários) onde o professor passe a mostrar e instigar no aluno uma observação

mais minuciosa fazendo com que ele enxergue, como se diz “as entrelinhas”, enfim o

professor sempre tem que estar renovando e reciclando os métodos usados.

No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia escolhida, é

importante que o professor considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema

para que ocorra uma aprendizagem significativa. E ainda, o professor deve mostrar ao

educando que o seu conhecimento não está pronto e acabado, mas que pode e deve ser

superado se for preciso, pois também o conhecimento científico não se constitui,

originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva.

São inúmeros os instrumentos metodológicos a serem usados em sala de aula

sendo que os mesmos são usados com um único objetivo, conseguir uma aprendizagem

mais eficaz e significativa tanto para o professor quanto para o aluno. Os Livros Didáticos

no Ensino de Física.

Os livros didáticos de Física dirigidos ao Ensino Médio apresentam a Física como

uma ciência que permite compreender uma imensidade de fenômenos naturais,

indispensável para a formação profissional, a preparação para o vestibular, a

compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos. O que se deve policiar em um livro

didático é a ênfase que se dá aos aspectos quantitativos em prejuízo dos conceitos,

privilegiando a resolução de problemas de física com mera aplicação de fórmulas

matemáticas contribuindo a consolidação de uma metodologia de ensino centrada na

resolução de exercícios matemáticos.

O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do professor como

é um computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência, assim como a de

outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho pedagógico, responsabilidade

do professor. Em outras palavras, o pedagogo do livro deve ser o professor e não o

contrário. O professor é quem sabe quando e como utilizar o livro didático.

A pesquisa é parte integrante do processo educativo, acreditando que apenas com

o conhecimento advindo dela o professor pode posicionar-se autonomamente e ocupar o

centro do processo de ensino aprendizagem. Os Modelos Científicos e a Resolução de

Problemas no Ensino de Física

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Os modelos científicos buscam representar o real, sob a forma de conceitos e

definições. Para descrever e explicar os objetos de estudo a comunidade científica

formula leis universais, amparadas em teorias aceitas, mediante rigoroso processo de

validação em que se estabelece “uma verdade” sobre o objeto.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a

partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). Assim os modelos científicos são

construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes

das relações entre os elementos fundamentais que compõem a Natureza.

O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um teórico e

um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo de representação da

natureza ou do fenômeno. Existem modelos que se sustentam teoricamente pela

impossibilidade de serem testados, pois dependem de recursos e tecnologias que ainda

não foram desenvolvidas. Alguns trabalhos desenvolvem-se experimentalmente antes de

uma estrutura teórica. Nessas circunstâncias, os dados coletados podem servir para

aproximação de modelos teóricos.

Na escola, o conhecimento científico deve ser tratado por meio de modelos, visto

que o conhecimento científico também é expresso através deles. Mas, ao abordá-los,

além de conhecer os modelos, o professor precisa entender as idéias e argumentos que

levaram a sua construção abordando os modelos científicos em suas possibilidades e

limitações, de modo a extrapolar o senso comum e rejeitar o argumento de que para

aprender Física o pré requisito é saber Matemática.

A linguagem matemática é de grande importância no ensino de Física, mas os

modelos criados quase sempre são escritos pelos cientistas e para os cientistas. Falar

com estudantes é diferente. É preciso levar em conta seu grau cognitivo, além de outros

fatores. Isso permitirá definir uma metodologia de ensino para que o aluno chegue ao

conhecimento científico.

O professor pode e deve usar problemas matemáticos no ensino de física, mas o

mais importante é que, com a resolução destes problemas o estudante consiga elaborar

hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples substituição de

um valor para obter um valor numérico de grandeza. Concretizar o conceito, entendê-lo e

poder usar em sua prática é muito mais valioso do que trocar símbolos e fórmulas em

uma equação.

Uso da História no Ensino da Física. A História da Ciência faz parte da História da

Humanidade em grande escala, e por isso, é capaz de mudar a evolução das idéias e

conceitos nas diversas áreas do conhecimento. Em Física, essa evolução traçou um

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caminho cheio de acertos e erros, de avanços e retrocessos típicos de um objeto

essencialmente humano, que é a produção científica.

Essa história deve, também, mostrar a não-neutralidade da produção científica,

suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, enfim, os

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.

O professor deve agregar ao planejamento de suas aulas a História da Ciência,

para contextualizar a produção do conhecimento em estudo, podendo ajudar o educando

a compreender que a busca do conhecimento físico não foi e não é um caminho de

direção única, mas repleto de dúvidas, contradições, erros e acertos, motivados por

interesses diversos.

O Papel da Experimentação no Ensino da Física. É fundamental que o professor

compreenda o papel dos experimentos na ciência, no processo de construção do

conhecimento científico, implicando numa reflexão sobre a necessidade de se ter ou não

as atividades experimentais nas aulas de física.

As atividades experimentais podem suscitar a compreensão de conceitos ou a

percepção da relação de um conceito com alguma idéia anteriormente discutida. Ela

precisa contribuir, também, para que o aluno perceba, além da teoria, as limitações que

se deve ter. Mesmo as dificuldades e os erros decorrentes das experiências de

laboratório devem contribuir para uma reflexão dos estudantes em torno do estudo da

ciência.

Leituras Científicas. O uso de textos no ensino de física pode ser uma boa opção

como metodologia desde que se tenha cuidados, sobretudo com a escolha, no que diz

respeito a linguagem a ao conteúdo, pois o aluno será o interlocutor nessa proposta

leitura.

O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo do processo pedagógico

estivesse presente nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-

professor, a fim de que surjam novas questões e discussões. De fato, os leitores não são

iguais, carregam em si histórias de vida diferentes e diversas leituras, ou, eventualmente,

nenhuma a respeito do tema em questão.

Sugere-se que se traga às aulas da obra de grandes nomes da física para a

formação do leitor crítico, por meio da história da evolução das idéias e dos conceitos da

Física presentes em suas obras e descobertas. O texto não deve ser lido como se fosse

um manual. Para isso devem-se evitar perguntas com respostas diretas que não

permitam uma reflexão em torno dos saberes divulgados no texto. O texto deve trazer

informações para o aluno, mas também devem despertar o seu interesse para se

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apropriar do conhecimento científico.

O Uso das Tecnologias. A convivência, diariamente, com aparatos tecnológicos

dos mais simples aos mais sofisticados, em nossas casas e no ambiente escolar é

inevitável. Portanto, não se trata mais de ser a favor ou contra, usar ou não usar, mas de

planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a serviço de uma

formação integral de sujeitos, de modo a permitir acesso, a interação e também, o

controle das tecnologias e de seus efeitos.

AVALIAÇÃO

Sabemos que a construção da Proposta Pedagógica Curricular, pelo

estabelecimento de ensino, ampara-se nos fundamentos teóricos metodológicos das

diretrizes Curriculares que dão direção ao ensino subsidiando o plano de trabalho do

professor. Sendo assim, é a teoria pedagógica que dará suporte para qualificar a

avaliação como positiva ou negativa e os caminhos para intervenção. Mas para isso é

preciso um planejamento do que ensinar (conteúdos), para que ensinar (o que se espera

do aluno) e qual é o resultado esperado desse ensino (que sujeito se pretende formar).

Assim, do ponto de vista específico, a avaliação deve levar em conta os

pressupostos teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a apropriação dos

conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso

pressupõe um acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à

compreensão dos aspectos, históricos, filosóficos e culturais, da evolução das idéias em

Física e da não-neutralidade da ciência.

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto

para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os

conteúdos escolares, quanto ao desenvolvimento das outras etapas do processo

educativo. É preciso, inicialmente, identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam

eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no

desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento

pedagógico.

A avaliação oferece subsídios para que tanto o professor quanto o aluno

acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve

ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico

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inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos. Ela deve ter um caráter

diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental.

Segundo os critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: A compreensão

dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; A

compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; A compreensão de

conceitos físicos presentes em textos não científicos; A capacidade de elaborar relatórios

tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou

qualquer outro evento que envolva os conhecimentos de física.

O processo de avaliação deve ser descrito a partir de observação contínua de sala

de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, sejam estes escritos, na

forma de exposições, murais, teatros, relatórios e resolução de atividades e experiências

vivenciadas em sala e fora dela, e até mesmo provas e testes para que o mesmo não

fique alheio às provas e testes que existem na vida lá fora (vestibulares e concursos).

A observação cognitiva dá ao professor formas de obter informações tanto sobre

habilidades cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para

resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento

físico.

A avaliação é um elemento significativo do processo ensino-aprendizagem,

envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios

que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de

simplesmente quantificar os resultados de um processo. Cabe ao professor acompanhar,

orientar o aluno e se orientar sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho

e progredir no aprendizado da Física.

BIBLIOGRAFIA

- Orientações Curriculares (Departamento de Ensino Médio) da semana pedagógica de

fevereiro de 2006.

- Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio versão preliminar de Julho/2006.

- Planejamento Anual de Física do Colégio Estadual Olavo Bilac – E M – Amaporã – PR.

- BONJORNO, Regina A.; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,

Clinton Marcico. Física Completa. Ensino médio: volume único. São Paulo: FTD, 2000.

- CHAVES, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso

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Editores, 2000a

- EISBERG, R; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1979.

- GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da

natureza, matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua

organização. In. KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do

trabalho. São Paulo: Cortez, 2001.

- MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.

6.9.4- PROPOSTA POLITICA PEDAGOGICA ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇAO

Com objetivo de ampliar a abordagem curricular na qual se refere à diversidade

religiosa, estas Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso definem como objeto de

estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em

todas as manifestações religiosas.

Ao resgatar o sagrado, o Ensino Religioso busca explicar a experiência que

perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentares como

em outras mais recentes.

Como parte da dimensão cultural, o sagrado influência a compreensão do mundo e a

maneira como o homem religioso vive seu cotidiano. E o currículo de Ensino Religioso

permite uma análise mais complexa da sua presença nas diferentes manifestações

religiosas, cujas circunstâncias podem ser estabelecidas com a garantia da presença de

uma pluralidade cultural no sistema escolar. Possibilitando uma dinâmica entre as

diversas religiões dentro do sistema escolar, facilitando o diálogo inter-religioso para

assegurar o respeito a diversidade religiosa dentro do sistema educacional.

Destacando-se a diversidade cultural e religiosa brasileira, a necessidade religiosa

dentro do sistema educacional.

Destacando-se a diversidade cultural e religiosa brasileira, a necessidade do

diálogo/estudo sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade contido na

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pluralidade, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, de

tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere, fomentando

medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o

conhecimento de que todos nós somos portadores de singularidade, permitindo

conhecimento de todas as religiões e suas manifestações religiosas.

A paisagem religiosa: para a maioria das manifestações religiosas, a paisagem

religiosa se expressa em determinados lugares, consagrados pelo homem para

manifestar sua fé. A idéia de existência de lugares sagrados e de um mundo sem

imperfeições lhe permite suportar suas dificuldades diárias.

A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído historicamente em

vivência dos inúmeros grupos humanos. Portanto, a paisagem sagrada é uma imagem

socialmente construída, de maneira que é preciso compreendê-la corretamente para

entender tal aspecto de estudo sagrado.

Universo Simbólico Religioso: é a apreensão conceitual através da razão, pela

qual se concebe o sagrado pelos predicados esse reconhece a sua lógica simbólica. São

linguagens que expressam, sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida

imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo é definido

como qualquer coisa que vincule uma concepção, pode ser uma palavra, um som, um

gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática entre outros.

Textos Sagrados: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno.

Pode ser manifestado de forma material de imaterial. Neste sentido é reconhecida através

das Escrituras. Expressam idéias e são meios de dar viabilidade à disseminação e á

preservação dos ensinamentos de diferentes tradições religiosas. O que ocorre de

diversas maneiras, como: dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escrituras e

outros.

Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do

cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como

os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o

sagrado. E ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestaçoes no espaço

escolar, estabelecendo relaçoes entre culturas, espaços e diferenças, para que no

entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando

a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

Resgatar o sagrado, buscando experiências que perpassa as diferentes culturas

expressar tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras manifestaçoes

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mais recentes.

OBJETIVO

O ensino Religioso deve ser entendido como um patrimônio por estar presente no

desenvolvimento histórico da humanidade. Portanto ele deve ser trabalhado sob a óptica

da diversidade oportunizando aos alunos o contato com outras culturas. Para que dessa

maneira o aluno aprenda a conviver com o diferente, ou seja aprenda a respeitar as

diversas manifestações religiosas, existentes em nossa sociedade.

O Ensino Religioso deve estar vinculado a melhoria da escola, da comunidade, do

aluno isto providenciará mudanças educativas, beneficiando toda a comunidade, pois é

em função do social, do educativo que há sentido em existir escolas. E é nesse sentido o

Ensino Religioso faz parte do projeto educativo, reconhecendo o mesmo como disciplina,

mas também como necessidade da cidadania.

O Ensino Religioso será visto com outros olhos se o mesmo for visto como uma

necessidade da formação humana, educar com solidariedade é essencialmente educar

com valores humanos. Só é possível compreender o Ensino Religioso, a partir do

humanismo, dos valores humanos.

O conteúdo do Ensino Religioso deve ser fixado a partir da realidade escolar local,

deve-se levar em consideração toda a comunidade e não só a opinião pessoal de um

professor. Em outras palavras os conteúdos surgem de uma maneira natural e não

imposta. Entretanto sabemos que é muito difícil haver consenso, sendo assim

procuraremos ao máximo evitar proselitismo e desrespeito a crenças religiosas adversas.

C CONTEUDOS 6º ANO

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratados como conteúdo, destacando-se as suas

principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas

religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com

o sagrado.

Umbanda

islamismo

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Budismo

Hinduísmo

Judaísmo

Cristianismo

Respeito à diversidade religiosa

II - Respeito à diversidade religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa

Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa

Direito de professar fé e liberdade de opinião e expressão

Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas

Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

III- Universo Simbólico Religioso.

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos: nos ritos, nos

mitos, no cotidiano. Exemplos: arquitetura religiosas, mantras, parâmetros, objetos,

etc.

IV- Lugares sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nesses locais

Lugares na natureza: rios, lagos,montanhas, grutas,cachoeiras, etc.

Lugares construídos:templos, cidades, sagradas, etc.

V- Textos orais e escritos sagrados

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes

culturas religiosas

Literatura oral e escrita, expressada na forma de cantos, narrativas, poemas,

orações, etc.

Exemplos: Vedas (hinduísmo), escrituras Bahaaís, tradições orais africanas, afro-

brasileiras e ameríndios, Alcorão (islamismo), Bíblia Sagrada, etc.

CONTEÚDOS 7º ANO

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I – Temporalidade Sagrada

Diz respeito ao tempo ou temporalidade sagrada existente nas mais diversas

religiões, ou seja a maneira como as diferentes denominações religiosas

concebem o tempo:

Os diferentes calendários e suas concepções de Tempo Sagrado: passagem do

ano, datas de rituais, etc.

A criação do mundo, do ponto de vista das mais diversas manifestaçoes religiosas;

II- Ritos

São práticas celebrativas das tradições/manifestaçoes religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, servem à memória e à preservação da identidade

de diferentes tradições e manifestaçoes religiosas e também podem remeter a

possibilidades futuras a partir de transformações presentes: Ritos de passagem;

mortuários; outros.

Exemplos: Dança Tire, candomblé, Kiki ( Kaigangue- ritual fúnebre), via sacra, festejo

indígena de colheita, etc.

III- Festas Religiosas

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos

Confraternização, remomeraçao dos símbolos, períodos ou datas importantes.

Peregrinação

Festas familiares

Festas nos templos

Datas comemorativas. Exemplos: Festa do Dente Sagrado, Ramada ( islâmico ),

Kuarup ( indígena ), Festa de Iemanjá ( afro-brasileira ), Pessach ( judaísmo), Natal

( crista ), etc.

IV- Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestaçoes religiosas e sua relação com o sagrado

O sentido da vida nas tradições/manifestaçoes religiosas

Reencarnação

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Além morte, ancestralidade- vida dos antepassados- espírito dos antepassados se

tornam presentes.

Outras interpretações

METODOLOGIA

Ao ensinar a disciplina de Ensino Religioso não se reduz a determinar formas,

métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, mas pressupõe um

constante repensar das ações que subsidiarão esse trabalho. As práticas pedagógicas

desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar p respeito às diversas

manifestaçoes religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural dos alunos. Portanto,

pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar

sua aproximação com as demais áreas do conhecimento. Pode-se citar por exemplo, que

os espaços sagrados também constituem conteúdos de geografia e de arte, no entanto, o

significado atribuído a esses espaços pelos adeptos desta ou daquela religião serão

tratados de forma mais aprofundada nas próprias aulas de Ensino Religioso, cujo o foco é

o sagrado.

E todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para

superar o preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa, para

questionar toda a forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer

expressão do sagrado, também não tem compromisso de legitimar uma manifestação do

sagrado em prejuízo de outra, porque a escola não é um espaço de doutrinação nem de

evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações. Deverá

contemplar diversas manifestações do sagrado desde que contribua para o conhecimento

religioso e o respeito com o diferente, dando prioridade às produções de pesquisadores

da respectiva manifestação do sagrado para evitar fontes de informações comprometidas

com interesses de uma ou outra tradição religiosa.

A disciplina de Ensino Religioso dará ao educando subsídios para que tenha consciência

da sua opção religiosa valorizando aspectos do universo do sagrado e da diversidade

sociocultural.

O trabalho com os conteúdos específicos deve ser orientado a partir das

manifestações religiosas ou expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco

conhecidas. A linguagem usada deve ser de cunho pedagógico, em nenhum momento

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deve-se usar uma linguagem de caráter religioso.

Avaliação

O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de

matrícula na disciplina. Cabendo ao professor a implementação de práticas avaliativas

que permitam acompanhar o processo de apropriação do conhecimento.

A avaliação acontecerá durante as aulas, através de observação de todas as

atitudes do aluno em relação a ele mesmo, ao outro e a tudo que o cerca. É de

responsabilidade do professor realizar( atividades, freqüência, material necessário,

disciplina, organização). E será observada em que medida o aluno expressa uma relação

respeitosa com colegas de classe que tem opções religiosas diferentes e aceita as

diferenças, reconhecendo que o fenômeno religioso é um dado da cultura e identidade de

cada grupo social, empregando conceitos adequados para referir-se as diferentes

manifestações do sagrado.

Com isso, o aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimento que o

auxiliam a compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é parte

integrante da cultura dos povos.

BIBLIOGRAFIA

Biaca, Valmir. O sagrado no ensino religioso. Curitiba: SEED, 2006.

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental.

Eliade, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. Jornal Mundo Jovem-RS

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6.9.4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE SOCIOLOGIA

ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação

A Sociologia como disciplina, sempre teve dificuldades em firmar-se como área de

formação humana, pois em alguns momentos históricos esteve entrelaçado a interesses

pessoais ou a vontade política da época.

A Sociologia surge nas escolas sociais secundarias do Brasil, e só cinco anos

depois criaram cursos superiores de Ciências Sociais, possibilitando não só a pesquisa

cientifica como a formação de quadros intelectuais para pensar o país e, ainda técnicos

para poder dar suporte às políticas publicas do momento: surgindo como uma ciência que

iria fornecer uma nova visão sobre a sociedade dando subsídios para podermos refletir

sobre ele. Nesse contexto ainda se apresentava como uma ciência imparcial, possuindo

um caráter normatizador, voltado para a manutenção de ordem social.

Mas, o ensino da Sociologia teve freqüentes interrupções que contribuíram para

que esta disciplina apresente dificuldades em inserir-se nas escolas.

Hoje, a Sociologia como disciplina tem um papel histórico que vai muito alem da

mera leitura e explicação da sociedade, sendo assim, é tarefa inadiável tanto da Escola

como da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas praticas

sociais.

Por esse fato é que a Sociologia como disciplina deve acolher particularidade (das

diferentes tradições explicativas) mas, ao mesmo tempo, deve recusar qualquer espécie

de síntese teórica; mas nunca deve se esquecer que o conhecimento das diferentes

linhas teóricas, tanto para o professor quanto para o aluno, é de suma importância na

construção do pensamento sociológico; pois possibilita ao professor refletir, o orientador

de forma critica sua ação pedagógica e ao aluno do Ensino Médio, o acesso aos

conhecimentos acerca da realidade social na qual está inserido, permitindo responder

muitas indagações da sociedade brasileira como: suas acentuadas desigualdades sociais,

econômicas, políticas e culturais.

Por isso, os conteúdos estruturantes da Sociologia são os conhecimentos de

grande amplitude, os conceitos e as praticas que identificam e organizam os campos de

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estudo da disciplina, para instrumentalizar professores e alunos sujeitos da educação

escolar/pratica social, na organização e problematização dos conteúdos específicos,

estabelecendo inter relações com outros conhecimentos.

O conteúdo estruturante: o processo de socialização e as instituições sociais, visa

a socialização, ou seja, a inserção, a construção, transmissão de valores, normas e

regras capazes de desenvolver a vida em sociedade, constituindo-se no processo de

possibilitar a compreensão das diferentes formas de organização social. A vida em

sociedade exige que seus membros conheçam a internalizem as expectativas de

comportamentos estabelecidos pelos valores, regras, e normas presentes nela. Isso se dá

fundamentalmente através das instituições sociais, as quais estão sempre vinculadas às

situações econômicas, políticas e culturais das sociedades no tempo e no espaço.

Nos conteúdos estruturantes cultura e indústria cultural é importante problematizar

o conceito de cultura e suas derivações, para que percebam que não existem culturas

superiores ou inferiores, mas que temos grupos que são diferentes e que tem uma

apropriação distinta de mesmos aspectos de constituição de vida como a família, o

trabalho, o lazer, a religião, etc.

No conteúdo estruturante trabalho, produção e classes sociais é importante

analisar os processos históricos e as diferentes linhas interpretativa e que a organização

social não é algo dado, natural. O objetivo é que o aluno perceba que a exclusão e o

desemprego na sociedade brasileira é resultado de processos e determinações sociais,

política e especialmente econômicas e como tal podem ser revertidos, dependendo da

organização das forças sociais.

Outro conteúdo estruturante poder, política e ideologia possibilitam a discussão

sobre as relações de poder e são permeados por ideologia.

O poder e a ideologia que o permeia são exercícios sob forma de organizações

formais com o Estado, mas estão presentes também na sociedade civil e todas as suas

relações são políticas e podem e devem ser sempre problematizados.

No conteúdo estruturante Direitos, cidadania e movimentos sociais possibilitaram o

estudo sobre a compreensão da dinâmica que o cerca, como também a capacidade de

inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de organização.

Objetivos

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Perceber a construção da Sociedade, com suas conquistas, lutas, de

forma histórica, verificando a realidade social;

Questionar as “verdades absolutas” (conceitos, visões, verdades, pré-

conceitos ou predefinições) tanto as do senso comum como as constituídas pelas

ciências;

Entender o processo de construção dos conceitos, inquietações, das

concepções das diversas linhas de pensamentos existentes, para poder acontecer a

formação da própria opinião;

Orientar o aluno a perceber o seu papel como sujeito social, através de

sua realidade e o que está alem dela;

Desenvolver um olhar crítico, explicativo, mas principalmente

interrogador e que conduza à mudanças de atitude a respeito da organização da

sociedade;

Conhecer a origem da Sociologia, seus principais fundadores e sua

importância contribuindo para que o educando compreenda a dinâmica das relações de

modo que perceba nelas como elemento ativo para partir daí conhecer sua cidadania

como prática transformadora.

Conteúdos de Sociologia 1ª Ano

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Conteúdos Estruturant

es

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação

1. Trabalho, Produção e Classes Sociais

A- Processo de Socialização;

B- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

C- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

D- Organização do trabalho nas Sociedades capitalistas e suas contradições;

E- Globalização e Neoliberalismo;

F-Relações de trabalho;G- Trabalho no Brasil.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes compreendam de forma crítica:

A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao

longo da história; A sociedade Capitalista e a

permanência de formas organização e trabalho diversas a ela;

As especificidades do trabalho e na sociedade capitalista;

Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política;

As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;

2. Poder, Política e Ideologia

1)Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

2)Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

3)Estado no Brasil;4)Conceitos de Poder;5)Conceitos de Ideologia;6)Conceitos de

Dominação e legitimidade

7)As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas;Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades;Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais;Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades; Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.

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Conteúdos de Sociologia 2º Ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação

1 – O processo de Socialização e as Instituições Sociais

1. Processo de Socialização;

2. Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

3. Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes: Identifiquem-se como

seres eminentemente sociais;

Compreendam a organização e a influência das Instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes;

2. Cultura e Indústria Cultural

1. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;

2. Diversidade Cultural

3. Identidade4. Indústria

Cultural5. Meios de

Comunicação de massa;

6. Sociedade de Consumo;

7. Indústria Cultural no Brasil;

8. Questões de Gênero;

9. Culturas Afro-brasileiras e Africanas;

10. Culturas Indígenas;

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:1. Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades;2. Compreendam como cultura e ideologia pode ser utilizada como forma de dominação na sociedade contemporânea;3. Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;4. Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.

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Conteúdo de Sociologia 3º Ano

Conteúdos

Estruturant

es

Conteúdos

Básicos

Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação

1 –

Direitos,

Cidadania

e

Movimento

s Sociais

F-Direitos: civis,

políticos e

sociais;

G- Direitos

Humanos;

H- Conceito de

cidadania;

I- Movimentos

Sociais;

J- Movimentos

Sociais no

Brasil

K- A questão

ambiental e os

movimentos

ambientalistas

L-A questão das

ONG’s.

Em Sociologia, devemos atentar

especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações,

investigações e analises, encaminhamentos

que podem ser realizados a partir de

diferentes recursos, como a leitura de textos

sociológicos , textos didáticos, textos

jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também,

ser enriquecidos se lançarmos mão de

recursos audiovisuais que, assim como os

textos, são passíveis de leitura. A utilização

de filmes, imagens, músicas e charges

constitui importante elemento para que os

alunos relacionem a teoria com sua prática

social, possibilitando a construção coletiva

dos novos saberes.

Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,

quando viável, deve ser proposta de

maneira que articule os dados levantados à

teoria estudada, propiciando um efetivo

trabalho de compreensão e crítica de

elementos da realidade social do aluno.

Para que seja como sujeito de seu

aprendizado, faz-se necessária a articulação

constante entre as teorias sociológicas e as

análises, problematizações e

contextualizações propostas. Essa prática

deve permitir que os conteúdos

estruturantes dialoguem constantemente

entre si e permitir, também, que o

conhecimento sociológico dialogue com os

conhecimentos específicos das outras

disciplinas que compõem a grade curricular

do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:

Compreendam o contexto

histórico da conquista de

direitos e sua relação com a

cidadania;

Percebam como direitos, que

hoje se consideram “naturais”,

são resultado da luta de

diversos indivíduos ao longo do

tempo;

Sejam capazes de identificar

grupos em situações de

vulnerabilidade em nossa

sociedade, problematizando a

necessidade de garantia de

seus direitos básicos;

Compreendam as diversas

possibilidades de se entender a

cidadania;

Compreendam o contexto

histórico do surgimento dos

diversos movimentos sociais em

suas especificidades.

Metodologia

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No Ensino da Sociologia, é fundamental que seja utilizados múltiplos instrumentos

metodológicos como: a análise , a decisão, a pesquisa de campo e bibliográfica.

É sugerido que a disciplina seja iniciada com uma breve contextualização da

construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, sendo sempre

retomadas numa perspectiva crítica no sentido de fundamentas as várias possibilidades

de explicação sociológica.

O Aluno do Ensino Médio deve aprender a pensar a sociedade em que vivemos e

obviamente agir nas diversas instâncias sociais, demonstrando uma atitude ativa e

participativa colocando o aluno como sujeito de seu aprendizado não importando o

encaminhamento que poderá ser: a leitura, o debate, a pesquisa de campo e/ou

bibliográfica, a análise de filmes, charges ou imagens, dando a importância na relação da

teoria com vivido (prática), no rever conhecimentos e no reconstruir coletivamente novos

saberes.

Avaliação

A avaliação deverá ser pensada de forma transparente e coletiva com os demais

profissionais da área. Deverá constar a apreensão de conceitos básicos de forma oral

e/ou escrita com clareza e coerência na exposição das idéias.

Dar importância na mudança do olhar para os problemas sociais, assim como , na

iniciativa e na autonomia para tomarem atitudes diferenciadas e criativas, rompendo com

a acomodação e o senso comum; isso mostrará a importância do trabalho de Sociologia

na escola. Importante também é a reflexão crítica nos debates, na participação e, grupos

diferenciados, na produção de textos que demonstrem a capacidade da articulação entre

teoria e prática dando clareza nos objetivos, na compreensão e apreensão dos

conteúdos.

Bibliografia

SEED, Diretrizes Curriculares do Ensino Médio - Sociologia, Governo do Paraná, 2006

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia, Governo do Paraná,

Page 163: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO … · conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo

2008

SEED, Orientações Curriculares do Ensino Médio (Ciências Humanas e Tecnologias)

GIDDENS, Anthony. Sociologia, Artimal S.A.

Livro Didático para o Ensino Médio.

6.9.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

Apresentação

A Filosofia tem hoje um espaço a ocupar e uma contribuição a fazer, tendo em

vista o contexto na qual nosso país e o mundo estão inseridos acerca dos possíveis dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos. A Filosofia gira em torno dos

problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais, devidamente

aplicados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes,

ações e transformações. Por isso, permanecem atuais.

O papel da Filosofia como disciplina escolar será viabilizar interfaces com outras

disciplinas para compreender o mundo da linguagem, da literatura, da história, das

ciências e da arte, adquirindo esses saberes através de questionamentos, conceitos e

categorias de pensamento, que busque articular o espaço temporal e sócio histórico em

que se dá o pensamento e a experiência humana. Para isso é necessário que não ocorra

a cisão entre filosofia e filosofar, pois um conceito não ocorre desvinculado do outro. É

impossível filosofar sem filosofia e estudar Filosofia sem filosofar.

A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento.

O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos que une a

Filosofia e o filosofar com atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia.

A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço

de provocação do pensamento original, na busca, na investigação da análise é da criação

de conceitos.

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Esta proposta Pedagógica propõe a organização do ensino de Filosofia em

conteúdos estruturantes, propiciando estimular o trabalho de mediação intelectual, o

pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em

oposição ao caráter imedialista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e

ações dela resultantes.

No conteúdo estruturante Mito e Filosofia o homem pode ser identificado e

caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao crias explicações, cria

pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou

seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como

pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não

pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve idéias, inventa

sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos, práticas.

A teoria do Conhecimento, está inserida como um conteúdo estruturante, é

constituída como campo de conhecimento filosófico de forma autônoma apenas no início

da Idade Moderna. Se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza

do conhecimento humano. Abordando questões quanto ao critério da verdade; quanto a

possibilidade do conhecimento ou ainda quanto a origem do conhecimento.

O conteúdo estruturante Ética, é mostrada nesta proposta como estudo dos

fundamentos da ação humana. Destacando um dos grandes problemas do campo da

ética que é a relação entre o sujeito e a norma. Relação tensa e conflituosa, uma vez que

todo o estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. A ética possibilita

análise crítica para atribuição de valores.

O Conteúdo estruturante Filosofia e Política, destaca que regimes democráticos

são exceção no espaço e no tempo. Temos de reconhecer que a modernidade trouxe

conquistas fundamentais como a valorização da subjetividade e da liberdade individual.

Se , por um lado, o modelo da representação política foi a única forma encontrada para

dar viabilidade ao retorno da democracia nas sociedades modernas; por outro lado, é

preciso admitir que vivemos hoje uma crise da apresentação política que coloca em

questão o atual modelo das chamadas repúblicas democráticas liberais. Vivemos uma era

em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não

garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas.

O Conteúdo estruturante Filosofia da Ciência estuda criticamente os princípios,

as hipóteses e os resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o

conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do

ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico histórico.

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Ciência e Tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo

empirista e pragmatista da pesquisa aplicada, daí porque surge a necessidade de

entende-los e exatamente aí está a importância da Filosofia da Ciência. Ela nos mostra

que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário

de fundamentos ideológicos, religiosos e econômicos, políticos e históricos.

De acordo com o conteúdo estruturante Estética, a atitude problematizadora e

investigativa característica da Filosofia voltam-se também para a realidade sensível.

Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do

mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e

consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada para a bleleza e a

arte, a Estética está intimamente ligada a realidade e as pretensões humanas de dominar,

moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropiar-se do mundo como realidade

humanizada.

Além dos conteúdos estruturantes acima citados esta proposta deverá

contemplar também, de acordo com a Lei 10.639/03 conteúdos referentes a História e

Cultura Afro-brasileira e Africana.

Objetivos

Buscar respostas em torno das questões fundamentais sobre a vida, descobrir

quem somos e porque vivemos;

Promover a passagem do senso comum para o senso crítico, conquista da

autonomia no pensar e no agir;

Ter um olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo, não aceitando passivamente

o critério da autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia valorizando a

experimentação, conflito dos campos da fé e da razão.

Superar a consciência ingênua e o desenvolvimento da consciência crítica

enquanto pessoa e cidadão o aluno precisa de reflexão filosófica para o

alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se

interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive e frente ao

mundo.

Refletir sobre os problemas da vida com significado histórico e social;

Tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no

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diálogo e no debate entre as diferenças e sua convivência e a construção de sua

história;

Formar espíritos livres capaz de resistir as diversas formas de propaganda,

fanatismo, exclusão e intolerância contribuindo para a paz e preparando o aluno

para assumir suas responsabilidades faces as grandes interrogações;

Viabilizar interfaces com outras disciplinas.

Conteúdo de Filosofia

1º Ano – Ensino Médio

Con-

teudos

Estrutu-

rantes

Conteúdos

Básicos

Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

Mito e

Filosofia

Saber

mítico;

Saber

filosófico

;

Relação

Mito e

Filosofia

;

Atualida

de do

Mito;

O que é

Filosofia

?

A abordagem teórico-

metodológica deve

ocorrer mobilizando os

estudantes para o

estudo da filosofia sem

doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Mito e

Filosofia e seus

conteúdos básicos sob a

perspectiva da

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos

do conteúdo estruturante Mito e

Filosofia, elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos básicos

e poderá formular suas respostas

quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

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pluralidade filosófica,

tomando como

referência os textos

filosóficos clássicos e

seus comentadores.

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Teoria

do

Conheci

mento

Possibili

dade do

conheci

mento

As

formas

de

Conheci

mento

O

problem

a da

verdade

A

questão

do

método

Conheci

mento e

lógica

A abordagem teórico-

metodológica deve

ocorrer mobilizando os

estudantes para o

estudo da filosofia sem

doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Teoria do

Conhecimento e seus

conteúdos básicos sob a

perspectiva da

pluralidade filosófica,

tomando como

referência os textos

filosóficos clássicos e

seus comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos

do conteúdo estruturante Teoria do

Conhecimento elaborando

respostas aos problemas suscitados

e investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos básicos

e poderá formular suas respostas

quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Conteúdo de Filosofia

2º Ano – Ensino Médio

Conteú-

dos

Conteúdos

Básicos

Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

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Estrutu-

rantesFilosofia

da

Ciência

Concepç

ões de

Ciência;

A

questão

do

método

científico

Contribui

ções e

limites

da

ciência

Ciência

e

Ideologi

a;

Ciência

e ética.

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia

sem doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Filosofia da

Ciência e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva

da pluralidade filosófica,

tomando como referência

os textos filosóficos

clássicos e seus

comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o

estudante possa compreender,

pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Filosofia da Ciência,

elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a

atividade filosófica com os

conteúdos básicos e poderá

formular suas respostas quando

toma posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Estética Naturez

a da

arte;

Filosofia

e arte;

Categori

as

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia

sem doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o

estudante possa compreender,

pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Estética, elaborando

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estáticas

– feio,

belo,

sublime,

trágico,

cômico,

grotesco

, gosto,

etc.;

Estética

e

Socieda

de.

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Estética e

seus conteúdos básicos

sob a perspectiva da

pluralidade filosófica,

tomando como referência

os textos filosóficos

clássicos e seus

comentadores.

respostas aos problemas

suscitados e investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a

atividade filosófica com os

conteúdos básicos e poderá

formular suas respostas quando

toma posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Conteúdo de Filosofia

3º Ano – Ensino Médio

Conteú-

dos

Estrutu-

rantes

Conteúdos

Básicos

Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

Ética Ética

Moral;

Pluralida

de Ética;

Ética e

Violência;

Razão,

desejo e

vontade;

Liberdad

e:

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia

sem doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o

estudante possa compreender,

pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Ética, elaborando

respostas aos problemas

suscitados e investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a

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autonomi

a do

sujeito e

a

necessid

ade das

normas

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Ética e seus

conteúdos básicos sob a

perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como

referência os textos

filosóficos clássicos e seus

comentadores.

atividade filosófica com os

conteúdos básicos e poderá

formular suas respostas quando

toma posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Filoso-

fia

Política

Relações

entre

comunida

de e

poder;

Liberdad

e e

igualdade

política;

Política e

ideologia;

Esfera

pública e

privada

Cidadani

a formal

e/ou

participati

va.

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia

sem doutrinação,

dogmatismo e niilismo.

O ensino da Filosofia

deverá dialogar com os

problemas do cotidiano,

com o universo do

estudante – a ciência, a

arte, história, cultura – a

fim de problematizar e

investigar o conteúdo

estruturante Filosofia

Política e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva

da pluralidade filosófica,

tomando como referência

os textos filosóficos

clássicos e seus

comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o

estudante possa compreender,

pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Filosofia Política,

elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados. Com a

problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a

atividade filosófica com os

conteúdos básicos e poderá

formular suas respostas quando

toma posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

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pelo professor.

Metodologia

O trabalho com seus conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos

específicos se dará em quatro momentos, a sensibilização, a problematização, a

investigação e a criação dos conceitos.

O Ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme, ou de uma

imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário, da audição de uma música, tantas

são as possibilidades para atividades geralmente conduzida pelo professor com o objetivo

de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo

filosófico a ser desenvolvido. A isso se chama sensibilização.

Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico a

problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer que a

sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.

A partir do conteúdo em discussão a problematização ocorre quando professor e

estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É

importante ressaltar que os recursos escolhidos para a sensibilização não possa ocorrer

diretamente a partir do conteúdo problematizado.

Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que

se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a

experiência filosófica. Ao recorrer a história da Filosofia e os clássicos, o estudante se

defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já

elaborados que, embora não resolvam o problema, orientam a discussão, levando o

estudante a refletir sobre sua própria realidade, sendo possível assim, poder formular

conceitos, construir seu discursos filosófico.

Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar

um texto, um construto teórico, terá condições de idéias com caráter inusitado é criativo e

as socializará para discussão. Terá condições de perceber o que está implícito nas idéias

e como elas se tomam conhecimento e as vezes, ideologia, de modo que assim criam a

possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínio lógicos, num pensar

coerente e crítico.

O planejamento de Filosofia deve incluir leitura, debate, produção de textos para

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que a investigação seja a diretriz do ensino.

Além do Livro Didático Público de Filosofia, muitos outros recursos serão usados

para enriquecer a investigação filosófica, como por exemplo, a consulta ao acervo da

biblioteca do Professor, ao Portal Dia a dia Educação, a Tv paulo Freire, ao OAC (Objeto

de Aprendizagem Colaborativa) e também ao Folhas.

Avaliação

A Avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e continua, tendo a

função de subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino aprendizagem,

tendo em vista garantir qualidade de ensino e a experência filosófica do aluno. Ao avaliar

o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante mesmo que não

concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de

identificar os limites dessas posições, o que deve ser levado em consideração é a

atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os

princípios e interesses aos temas e discursos.

É relevante avaliar a capacidade do estudante do ensino médio de trabalhar e

criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha antes e qual discurso

tem após ao estudo da filosofia.

A avaliação de filosofia tem início já com a sensibilização coletando que o

estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. A avaliação é um processo, que

se dá através de exercícios do estilo reflexivo nas aulas, nos trabalhos de pesquisas e

nas discussões, o professor poderá ir avaliando o grau de inteligibilidade alcançado pelos

estudantes, no sentido de diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que

possa atingir uma maior qualidade de reflexão.

As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através

de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.

Bibliografia

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SEED.Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Governo do Paraná, 2008.

SEED. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO (ciências humanas e suas

tecnologias).

CHAUI, Marilena. Livro de Filosofia, Ed. Ática.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, Ed. Ática.

ARANHA, Maria Lúcia & MARTINS, Maria Helena. Filosofando – Introdução a Filosofia,

Ed. Moderna

SEED, Livro Didático Público de Filosofia

6.9.7- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento dos saberes está presente na formação das diversas

civilizações, estimulado por necessidades humanas.

Estes saberes passaram ao longo da história pela Ásia, África, Europa e também

pela idade antiga, média, moderna e contemporânea. Na idade média os alquimistas

buscavam o elixir da vida e a pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro).

A latroquímica foi a antecessora da química. Paracelso fazia uma leitura

cosmológica dos fenômenos, relacionada com a religião (séc. XV e XVI).

Outros médicos foram acusado de fazer bruxarias e praticas satânicas pela igreja.

No século XVII, ocorreu a revolução química: o mágico cedeu lugar ao científico,

compartilhado com a física, que investiga as forças internas que regem a formação da

matéria. No desenvolvimento do seu trabalho no séc. XVIII, Lavoisier elaborou o tratado

elementar da química, aceita internacionalmente.

No século XIX, John Dalton apresentou sua teoria atômica. Com o esclarecimento

da estrutura atômica foi possível entender a constituição e formação das moléculas, em

especial a do DNA. Houve um grande desenvolvimento nos EUA e Inglaterra no séc. XX e

também um paradoxo na evolução científica que contribuiu simultaneamente, para os

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avanços da humanidade e para seu possível aniquilamento.

Nesta diretriz, as prioridades político pedagógicas são as seguintes.

Resgatar a especificidades da disciplina de química;

Deixar de lado o modo simplista como a disciplina de química era tratada;

(nos PCN, Parâmetros Curriculares Nacionais).

Recuperar a importância da disciplina de química no currículo escolar;

Para isso, a ênfase no estudo da história da disciplina, em seus aspectos

epistemológicos, defende uma relação de conteúdos estruturantes que a identifique como

campo do conhecimento constituído historicamente, nas relações políticas, econômicas,

sociais e culturais das diferentes sociedades. Esse são pressupostos para uma

abordagem pedagógica crítica da disciplina de química, que ultrapasse o conceito

subserviente da educação ao mercado de trabalho.

O objetivo é formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja

capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

A abordagem no ensino da química será norteada pela construção e reconstrução

de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos

econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em teóricas tais como: Chassot,

Mortimer, Maldaner, Bernardelli.

O conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em

constante transformação.

Propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteçam

por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é o estudo da

matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido

pelo professor, numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos

se realize para organizar o conhecimento científico.

Uma estratégia metodológica que tem sido recomendada é a discussão de

aspectos sócio-científicos de questões ambientais, políticos, econômicos, éticas, sociais e

culturais relativas à ciência e a tecnologia.

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à

especificidade regional de cada escola. São os abaixos relacionados.

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética;

A matéria e sua natureza é que abre caminho para um melhor entendimento dos

demais conteúdos estruturantes.

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A biogeoquímica é caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,

litosfera e atmosfera.

A química sintética foi consolidada a partir da apropriação da Química .Na síntese

de novos produtos e novos materiais permitindo o estudo que envolve os produtos

farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.

O encaminhamento metodológico envolve um saber socialmente construído e

sistematizado para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o

lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Uma sala de

aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias, isto requer

metodologias específicas para poder atender as individualidades dos alunos.

Nesta metodologia espera-se que, no uso do laboratório, o professor considere

também os encaminhamentos realizados numa aula teórica, estabelecendo relações

entre a teoria e a prática.

A avaliação é processual e formativa sob os condicionantes do diagnóstico e da

continuidade. Ela não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional

no coletivo da escola.

Conteúdos da disciplina por série/ano

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à

especificidade regional de cada escola. São os a baixos relacionados.

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética;

A matéria e sua natureza é que abre caminho para um melhor entendimento dos

demais conteúdos estruturantes.

A biogeoquímica é caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,

litosfera e atmosfera.

A química sintética foi consolidada a partir da apropriação da química na síntese

de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos

farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.

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1º ANO• História da Química

Idade Antiga – Era dos Metais;Filosofias Gregas;Alquimia;Definições de Química;

• Matéria e Sua NaturezaEstrutura da Matéria;Substâncias Simples e Compostas;Método Separação de Misturas;Fenômenos Físicos e Químicos;Modelos Atômicos;Diagrama de Energia e Distribuição;Tabela Periódica;

Propriedades

ClassificaçãoLigações Químicas

Regras de Ligações

Ligação Iônica

Ligação Covalente• Funções Inorgânicas

Ácidos

Bases

Sais

Óxidos- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99

2º ANOBiogeoquímica1 – Estudo das Soluções

Coeficiente de Solubilidade

Concentração Comum

Título

Modalidade

Normalidade

Densidade

Diluições

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Misturas Soluções de Mesmo Soluto2 – Termoquímica

Reações Exotérmicas e Endotérmicas

Entalpias

Lei de Hess3 – Cinética Química

a) Velocidade de Reação

b) Fatores que alteram a velocidade de Reação

c) Energia de Ativação4 – Equilíbrio Químico

Reações Irreversíveis e Reversíveis

Equilíbrio Químico

Grau de Equilíbrio

Constante Equilíbrio

Deslocamento Equilíbrio

Constante de Ionização

pH e pOH

Indicadores- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99

3ºANOQuímica Sintética1 – Introdução a Química Orgânica2 – Química do Carbono3 – Funções Hidrocarbonetos

Alcanos

Alcenos

Alcinos

Alcadienos

Ciclanos

Aromáticos4 – Funções Oxigenadas e Nitrogenadas

Alcosis, Enóis e Fenóis

Ácidos Carboxílicos e Derivados

Aldeídos e Cetonas

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Aminas e Amidas5 – Isomeria

Isomeria Plana

Isomeria Geométrica6 – Noções de Polímeros- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É fundamental partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem

as idéias preconcebidas sobre a química, só então será elaborado um conceito científico.

Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente

escolar.

Os modelos e o Ensino de Química – não se pode negar a importância da

linguagem matemática na química a partir de fórmulas. Mais do que entender o cálculo

que explica a lei, é importante que o aluno compreenda como o calor é consumido ou

liberado numa reação química. (Lei de Hess em Termoquímica).

Os modelos são válidos para alguns contextos e não para todos. Foram criados

pelos cientistas para entender e explicar as teorias.

O trabalho do professor é com os estudantes e, por isso, também deve

compartilhar e contextualizar a produção e a validade dos conhecimentos científicos para

um ensino significativo, para além do senso comum, da visão empírica.

O Papel da Experimentação no Ensino de Química – o tema experimentação

resultou muitos trabalhos de pesquisa em ensino de química.

Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e

sua relação com as idéias discutidas em aula: os estudantes, assim, estabelecem

relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas

dúvidas.

Leituras científicas e Ensino de Química – para trabalhar com textos é preciso

selecioná-lo considerando alguns critérios tais como: linguagem, conteúdo, o aluno a

quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir ao propor a

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atividade de leitura.

Como então trabalhar com os textos?

Discussão sobre a leitura para esclarecer as dúvidas.

Solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência (jornal, revista,

rótulos de vidros de remédios).

Assistir um filme (por ex. ``Óleo de Lorenzo``) e fazer a leitura de um texto

de divulgação científica sobre o mesmo assunto. É uma maneira de motivar o aluno para

a leitura e um recurso que favorece questionamentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é processual e formativa sob os condicionantes do diagnóstico e da

continuidade. Ela não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional

no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de ``construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos.`` (Maldoner, 2003, p. 144).

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos,

como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da

tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,

apresentação de seminários entre outras.

Tal prática requer um professor que compreenda a concepção de ensino de

química na perspectiva crítica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PPP – Projeto Político Pedagógico

DCE – Diretriz curricular Estadual

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Caderno Temático – Afro-Brasileiro e Indígena (Lei 11.645/08)

Lei 9.795/99 – Política nacional de Educação Ambiental

LDBEN – 9394/96 – Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional

NEHMI V. A, `` Química – Volume Único ``, 2ª Edição, Ática, São Paulo, 1995.

NETTO C. G, `` Química da Teoria à Realidade ``, 5ª Edição, Scipione, São Paulo, 1996.

SARDELIA A, `` Química – Novo Ensino Médio ``, 5ª Edição, Ática, São Paulo, 2000.

6.9.8- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM

APRESENTAÇÃO

A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo,

bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e

econômicos.

A princípio, valorizava-se no Brasil o ensino das línguas clássicas (Grego e Latim).

Somente em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, D.João VI criou as

cadeiras de Inglês e Francês para atender às demandas que surgiram com a abertura dos

portos ao comércio, o que marcou o início da valorização deste ensino no Brasil. Neste

momento o método de ensino adotado era o Tradicional, onde a língua era concebida

como um conjunto de regras gramaticais a serem memorizadas.

No final do século XIX e início do século XX aumentou, consideravelmente, o

número de imigrantes no país. Estes organizaram-se para construir escolas para seus

filhos onde a língua de seus ascendentes era ensinada como língua materna. Porém,

estas foram fechadas em 1917 numa tentativa de manter o nacionalismo. Esta medida foi

intensificada durante o governo Getúlio Vargas.

Com a Reforma Francisco Campos, em 1931, o Método Direto foi estabelecido

como o primeiro método oficial de ensino de Língua Estrangeira no Brasil. Este apregoava

que para adquirir fluência em Língua Estrangeira deve-se evitar a tradução e o uso da

língua materna, o significado deve ser construído por meio de figuras e gestos e a

gramática aprendida de forma indutiva.

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A partir do governo Vargas, o país foi tomado por uma política nacionalista.

Nesta conjuntura o MEC autorizava o ensino das Línguas Estrangeiras que não tivessem

um número relevante de imigrantes no país, pois assim evitaria o fortalecimento de suas

línguas e de suas culturas. Como a presença de imigrantes da Espanha era restrita no

Brasil, o Espanhol foi introduzido, no curso secundário, como matéria obrigatória

alternativa ao ensino de Alemão.

Outro fator que influenciou para a valorização da Língua Espanhola foi o fim do

prestígio das línguas alemã, japonesa e italiana, em função da Segunda Guerra Mundial.

[...] o espanhol, que até então não havia configurado como componente

curricular,é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que

pertencia à escola secundária. [...] Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que

[...] (mesmo com) importante participação na história ocidental, com episódios

gloriosos de conquistas territoriais [...], não representava ameaça para o governo

durante o Estado Novo. (PICANÇO ,2003 apud DCE , 2008, p.42).

Na década de 1950, para atender à demanda do mercado de trabalho, o currículo

passou a ser mais técnico. Isso culminou na retirada da obrigatoriedade do ensino de

LEM no colegial pela LDB n.4.024, promulgada em 1961.

Após a Segunda Guerra Mundial surgiu a necessidade de formar falantes em LEM

rapidamente, o que ocasionou o surgimento de novos métodos: audiovisual e audio-oral.

Nestes, a língua era ensinada pela observação e repetição. A língua era concebida como

um conjunto de hábitos a serem automatizados. O ganho destes métodos foram os

recursos didáticos.

Na época da ditadura militar as Línguas Estrangeiras deixaram de ser obrigatórias

tanto no currículo do primeiro quanto do segundo grau (Lei N. 5692/71), numa tentativa

exacerbada de impedir a entrada de outras culturas e ideologias no país. Em 1976 a

disciplina voltou a ser obrigatória ao segundo grau, porém o parecer n.581/76 do

Conselho Federal determinou que esta fosse ensinada por acréscimo, conforme as

condições de cada estabelecimento. Essa abertura fez com que muitas escolas

reduzissem o ensino de Língua Estrangeira para uma hora semanal, por apenas um ano,

de um único idioma. Isso gerou um descontentamento por parte dos professores, que se

mobilizaram para protestar contra o parecer n.581/76. Estas mobilizações culminaram na

criação do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de

1986.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou

a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta

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série, ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para

o Ensino Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja

disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das

disponibilidades de cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que

tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio,

com matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para

implementá-la.

Na década de 80 ganhou força no Brasil um novo método de ensino: a Abordagem

Comunicativa, que concebia a língua como um sistema de escolhas de acordo com o

contexto de uso. Nesta os alunos deveriam comunicar-se em Língua Estrangeira por meio

de jogos e dramatizações. O trabalho com esta abordagem é a proposta que fundamenta

os Parâmetros Curriculares Nacionais. Porém, com o crescimento da pedagogia histórico-

crítica no Brasil, a Abordagem Comunicativa começou a ser criticada, pois está centrada

em funções da linguagem no cotidiano, sem considerar as diferentes vozes que permeiam

as relações sociais, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como

referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos

professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do

Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção

teórico- metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo

não são neutros.

Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53). Propõem-se que a aula de

Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente

e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que

vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na

prática social.

As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua

Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e

indissociável dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea,

ideológica e opaca.

Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social.

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Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples

decodificação, porque “[...] a língua não pode ser vista tão implicitamente como uma

questão, apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem

a determinada classe e que se juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um

predicado.

A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade

cultural, histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos,

que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma

comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que

confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada

vez, nossa condição de gente, de pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço.

Além disso, a língua mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.”

(ANTUNES, 2007, p.22). De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o

ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e

aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir

sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o

ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores,

que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de

comunicação.

Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social.

O Colégio Estadual Professor Orestes Tonet é uma escola do campo, onde os

alunos são filhos de pequenos agricultores e muitas vezes têm acesso restrito aos meios

informação e comunicação. Nesta comunidade a escola é a principal fonte de

conhecimento e talvez o único local onde eles terão acesso aos diferentes discursos que

permeiam as sociedades. Neste sentido, o principal objetivo de ofertar o ensino de Língua

Espanhol no CELEM, é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que

circulam globalmente a fim de que percebam que há várias formas de produção e

circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir

sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam

acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.

Sobre o trabalho com gêneros, Cristóvão e Santos dizem que o domínio por parte

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do aluno de uma determinada informação poderá inseri-lo e engajá-lo discursivamente na

“A partir da retenção do conhecimento e da reflexão de como o assunto do texto foi

tratado, os alunos estarão aptos a participar da vida social e discutir com maior

propriedade a respeito das questões relacionadas a este texto, assim como a própria

eriências pessoais enquanto cidadão em construção.” (CRISTÓVÃO; SANTOS)

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

GÊNEROS

DISCURSIVOS

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS

DE CIRCULAÇÃO:

COTIDIANA

Exposição oral

Álbum de família

Fotos

Cartão pessoal

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Bilhetes

Convites

Músicas / Cantigas

( Folclore )

Quadrinhas

Provérbios

Receitas

relatos de

experiências vividas

Trava-línguas

LITERÁRIA /

ARTÍSTICA

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

finalidade;

Aceitabilidade do

texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Elementos

composicionais do

gênero;

Léxico,repetição,con

otação,

denotação,polissemi

a;

Marcas

linguísticas:coesão,

coerência,função das

LEITURA

-Práticas de leitura

de textos de

diferentes gêneros

atrelados à esfera

social de circulação;

-Consideração dos

conhecimentos

prévios dos alunos;

-Utilização de

estratégias de leitura

que possibilite a

compreensão textual

significativa de

acordo com o

objetivo proposto no

trabalho com o

gênero textual

selecionado;

-Formulação de

questionamentos que

possibilitem

inferências sobre o

LEITURA

Espera-se que o

aluno:

-Realize leitura

compreensiva do

texto;

-Identifique o tema;

-Identifique a ideia

principal do texto;

-Localize

informações

explícitas e implícitas

no texto;

-Deduza os sentidos

das palavras e

expressões a partir

do contexto;

-Perceba o ambiente

e o argumento no

qual circula o gênero;

-Compreenda as

diferenças decorridas

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Autobiografia

Biografias

História em

quadrinho

Lendas

Letras de músicas

Narrativas

Poemas

ESCOLAR

Exposição oral

Cartazes

Diálogo

Mapas

Resumo

IMPRENSA

Artigo de opinião

Caricatura

Cartum

Charge

Classificados

Entrevista (oral e

escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Notícia

Reportagens

Sinopses de filmes

Tiras

PUBLICITÁRIA

Anúncios

classes

gramaticais no

texto,pontuação,

recursos gráficos

(aspas,

travessão,negrito),fig

uras de linguagem;

Partículas conectivas

básicas do texto;

ESCRITA

Adequação ao

gênero:

-Elementos

composicionais,form

ais

e marcas

linguísticas;

-Clareza de ideias;

-Conhecimento do

uso gramatical no

texto;

-Encaminhamento de

discussões

sobre:tema,intenções

,

intertextualidade;

-Contextualização da

produção:

suporte,fonte,interloc

utores,

finalidade,época;

-Utilização de textos

verbais diversos que

dialoguem com não-

verbais

como:gráficos,fotos,

imagens,mapas e

outros;

-Utilização de

recursos de

multimídia e suporte

tecnológico para o

trabalho de

contextualização:

CD,DVD,TV

multimídia,internet;

-Relacionamento do

tema com o contexto

cultural do aluno e o

contexto atual;

-Socialização das

ideias dos alunos

sobre o texto;

-Estimulação de

leituras que suscitem

do uso de palavras

ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

-Analise as intenções

do autor;

-Identifique a reflita

sobre as vozes

sociais presentes no

texto;

-Posicione-se

argumentativamente;

-Faça o

reconhecimento de

palavras e

expressões que

estabelecem a

referência textual;

-Amplie seu horizonte

de expectativas;

-Amplie seu léxico;

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

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Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Outdoor

Paródia

Placas

Publicidade

comercial

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas

regras de jogo

Placas

Rótulos /

Embalagens

MIDIÁTICA

Chat

Desenho animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo clip

contexto ensinado;

Análise linguística:

-Coesão e coerência;

-Função dos

pronomes,artigos,

numerais,adjetivos,p

alavras

interrogativas,substa

ntivos,

preposições,verbos,c

oncordância verbal e

nominal e outras

categorias

como elementos do

texto;

Uso das formas

verbais:

-

Afirmativo,negativo,in

terrogativo;

Uso da escrita na

forma correta dando

sentido no texto;

Conhecimento de

novos vocabulários

no uso do texto;

-Pontuação e seus

efeitos de sentido no

texto;

-Acentuação;

-Vocabulário;

-O alfabeto e a

pronúncia;

-Nomes,sobrenomes

e apelidos;

no reconhecimento

do estilo próprio de

diferentes

gêneros

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO

PRÁTICA SOCIAL E

PRÁTICA

CULTURAL DO

ENSINO

ESCRITA

-Planejamento da

produção textual

a partir

da:delimitação do

tema,

do interlocutor,do

gênero,da finalidade;

-Estimulação da

ampliação de leituras

sobre o tema e o

gênero

proposto;

-Acompanhamento

da re escrita

textual:revisão dos

argumentos,das

ideias,dos elementos

que compõe

o gênero;

-Análise da produção

textual quanto a

coerência e

-Expresse as ideias

com clareza;

-Elabore/re elabore

textos de acordo com

o encaminhamento

do

professor,atendendo:

às situações de

produção propostas

(gênero,

interlocutor,finalidade

...),à continuidade

temática;

-Diferencie o

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

-Use recursos

textuais como:coesão

e

coerência,informativi

dade,etc...,

-Utilize

adequadamente

recursos

linguísticos

como:pontuação,uso

e

função do

artigo,pronome,nume

ral,

substantivo,adjetivo,a

dvérbio,etc...;

-Empregue palavras

ou expressões no

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-Pronomes

pessoais,interrogativ

os,

demonstrativos e

possessivos;

-Presente do

indicativo dos

verbos:

“ser”, “estar” ,“tener”,

“haber” ,“ir”,

“venir” ,“gustar” ,“est

udiar”,e

ações do cotidiano

como:”despertarse”,”

desayunar”,

“dormir”,”ducharse”,”

comer”;

-Adjetivos

possessivos:”mi”,”tu”,

“su”;

-Relação formal/não

formal;

-Artigos definidos e

indefinidos,

artigo neutro “lo”;

-Contrações:”al” e

“del”;

-Preposições;

-Uso de “hay” e

“tener”;

-Pretérito

imperfeito,indefinido

e

perfeito do indicativo;

-Marcadores

coesão,continuidade

temática,finaliade,ad

equação da

linguagem ao

contexto;

-Condução a uma

reflexão dos

elementos

discursivos,textuais,e

struturais e

normativos;

-Oportunização do

uso adequado de

palavras e

expressões para

estabelecer a

referência textual;

-Condução à

utilização adequada

das partículas

conectivas básicas;

-Estimulação da

ampliação de leituras

sobre o tema e o

gênero proposto;

-Estimulação de

produções nos

diferentes gêneros

trabalhados;

-Condução à reflexão

dos elementos

discursivos,textuais,e

struturais e

normativos;

sentido conotativo e

denotativo em

conformidade com o

gênero proposto;

-Use

apropriadamente

elementos

discursivos,textuais,e

struturais e

normativos atrelados

aos gêneros

trabalhados;

-Reconheça palavras

ou expressões

que estabelecem a

referência textual;

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO … · conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo

temporais de

passado;

-Estruturas

comporativas;

-Uso de “muy” e

“mucho”;

-Numerais;

-Hora;

-Adjetivos;

-Advérbios

temporais;

-Gerúndio;

-Plural dos

substantivos;

-Sufixos

aumentativos e

diminutivos;

-Fórmulas para

expressar desejos e

opiniões;

-Verbos “gustar” e

“preferir” no presente

do indicativo;

-Falsos amigos

relacionados ao

vocabulário

abordado;

-

Vocabulário:saudaçõ

es,despedidas,

agradecimentos,famíl

ia,

características físicas

e psicológicas das

pessoas,países,naci

ORALIDADE

Espera-se que o

aluno:

-Utilize o discurso de

acordo com a

situação de produção

(formal/

informal);

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onalidades,

cidade,

ações do

cotidiano,estabeleci

mentos

comerciais,animais,c

ores,partes de

uma

casa,insetos,datas

comemorativas,dias

da semana,meses do

ano;

-Diálogos;

ORALIDADE

-Variedades

linguísticas;

-Elementos

extralinguísticos:

entonação,pausas,ge

stos;

-Intencionalidade do

texto para o contexto

estudado;

-Exemplos de

pronúncias e do uso

de vocabulário da

língua estudada em

diferentes países;

-Usar a cultura e

compará-la aos

nossos costumes

diários na

aprendizagem da

língua espanhola;

ORALIDADE

Organização de

apresentações de

textos produzidos

pelos alunos;

-Orientação sobre o

contexto social de

uso do gênero oral

trabalhado;

-Proposição de

reflexões sobre os

argumentos

utilizados nas

exposições orais dos

alunos;

-Preparação de

apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

-Seleção de

discursos de outros

para

análise dos recursos

da oralidade como

cenas de

desenhos,etc...;

-Estimulação para a

expressão oral

-Apresente suas

ideias com clareza,

coerência,mesmo

que na língua

materna;

-Utilize

adequadamente

entonação,

pausas gestos,etc;

-Organize a

sequência de sua

fala;

-Respeite os turnos

de fala;

-Explore a

oralidade,em

adequação ao

gênero proposto;

-Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

-Participe ativamente

dos

diálogos,relatos,discu

ssões,quando

necessário em língua

materna;

-Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais,pausas e

entonação nas

exposições

orais,entre outros

elementos

extralinguísticos;

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-

Diálogo:apresentaçã

o entre pessoas

e situações reais

dentro do contexto

escolar e

conversação

telefônica;

-Tema do

texto/conteúdo

temático;

-Finalidade;

-Aceitabilidade do

texto;

-Informatividade;

-Papel do locutor e

interlocutor;

-Adequação do

discurso ao gênero;

-Turnos de fala;

-Marcas

linguísticas:coesão,c

oerência,gírias,

repetição,recursos

semânticos;

-Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e

escrito;

(contar

histórias),comentário

s,opiniões sobre os

diferentes gêneros

trabalhados,utilizand

o-se dos recursos

extralinguísticos

como:

entonação,expressão

facial,corporal e

gestual,pausas e

outros;

-Seleção de

discursos de outros

para análise dos

recursos da

oralidade

como:cenas de

desenhos,

programas infanto-

juvenis,entrevistas,re

portagens entre

outros;

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METODOLOGIA

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da

disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das

práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Língua Estrangeira Moderna (2008, p.53): “[...] a língua concebida como discurso, não

como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite.

O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema

lingüístico”.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não

verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades

desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões

lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas

lingüísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e

subjetividade para agir por meio da linguagem.

Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um

de seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas

não regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras

específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de

agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as

relações sociais, faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir

específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.

De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o

educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre

o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que

a prática social de uso da língua ocorre”.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a

função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

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informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente

depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção

discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê,

para quem, onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças

subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno

compreenda que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:

• Gênero – explorar o gênero escolhido;

• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde,

quando e por que (contexto de produção e circulação);

• Variedade Linguística – formal ou informal;

• Análise lingüística – conforme se fizer necessária para a construção se

sentidos;

• Atividades- de pesquisa, discussão e produção.

Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como

objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As

atividades deverão oportunizar ao aluno expressar suas idéias, ainda que com limitações.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo.

Os interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os

sons da língua que estão aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de

adequar as diferentes variedades lingüísticas conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o

aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se

está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um

diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a

legitimidade desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para

oferecer ao aluno máticos e culturais para auxiliá-lo na produção. Ainda, será feita a

refacção dos textos sempre que necessário.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos

diferenciados conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão

trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura,

oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.

Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino

de Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua

Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se

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discursivamente por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas.

Esta abertura para que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua

Estrangeira não significa barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno

produza em LEM.

Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às

informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que

serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei

10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio

Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. Por tratar-se de uma

Escola do Campo os textos abordados ainda procurarão contemplar os eixos temáticos: A

divisão social e territorial do trabalho; cultura e identidade; interdependência campo-

cidade, questão agrária e desenvolvimento sustentável e organização política,

movimentos sociais e cidadania. As temáticas dos textos selecionados muitas vezes

exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará

com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.

Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à

disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em

Bakhtin, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os

conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma

não linear, posto que serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para

que se expressem ou construam sentidos aos textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/

Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia,

o laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte,

CD e CD-Room.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.9394/96,

das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira

Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa,

diagnóstica e processual.

Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso

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não é algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construído passo a passo,

interação a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção

de avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.

A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez

que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em suas

individualidade. Nesse sentido. O processo avaliativo não deve estar centrado no

entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos

em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos

caminhos da prendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em

diferentes ares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de

traçados, provocando-os a progredir sempre. (HOFFMANN, 1991, p. 47) De acordo com

as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a participação dos

alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o material

didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua

Portuguesa.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise lingüística-discursiva

de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que está

sendo lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua

Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade

lingüística para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para

resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar

seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,

articulação das partes e escolha da variedade lingüística adequada na atividade de

produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,

pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em

grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.

O principal objetivo da avaliação será verificar as avanços e dificuldades dos

alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que

se propõe a avaliação diagnóstica: “[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o

meio pelo qual A e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos

encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste

sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a avaliação é a

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problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26) Quando os alunos

apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos de Recuperação

Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.9394/96 e estes serão

organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução

Normativa 019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).

BIBLIOGRAFIA

- ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no

caminho.3 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

- CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes; SANTOS, Lucas Moreira. Ensino de Língua Inglesa,

gêneros textuais e inclusão social: algumas contribuições para a educação. Disponível

-em: < http://www2.uel.br/revistas/afroatitudeanas/volume-2-2007/Artigo%20Lucas.pdf >

Acesso em 24/05/2009.

-FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3

ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.

-HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto

Alegre: Educação e Realidade, 1991.

-LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

-PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica:

-Língua Estrangeira Moderna, 2008.

-PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação do

Campo, 2008.

-PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.

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6.9.9- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA-

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Ao longo da história da Educação Física as práticas escolares foram fortemente

influenciadas pela instituição militar e pela medicina seguindo a linha dos princípios

higienistas para o corpo forte e saudável.

Na década de 30 o esporte começou a se popularizar confundindo-se com a

Educação Física. O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação Física

quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase, através do método tecnicista

centrado na competição e no desempenho.

Nos meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma delimitação de

tendências ou correntes progressistas das quais se destacam as abordagens:

desenvolvimentista, construtivistas, crítico superadora, crítica emancipatória.

Na década de 90, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB) apresentou-se a proposta para a disciplina de Educação Física

destacando questões consideradas relevantes relacionadas às dimensões culturais,

sociais, políticas e afetivas no tratamento dos conteúdos.

A escola hoje é entendida como espaço que tem a função de garantir acesso aos

alunos a conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. E a Educação

Física como disciplina escolar permite o entendimento do corpo em sua complexidade,

voltada para o desenvolvimento da consciência crítica rompendo a ideia de que o corpo

se restringe somente ao biológico e mensurável, ou seja, abandonou-se a perspectiva de

aptidão física e aspectos técnicos e fisiológicos para destacar às dimensões culturais,

sociais, políticas e afetivas baseando os tratamentos dos conteúdos nas concepções

teóricas relativas ao corpo em movimento.

A Educação Física no âmbito escolar parte do seu objeto de estudo a cultura

corporal garantindo assim acesso ao conhecimento historicamente produzido pela

humanidade para contribuir na formação de um ser humano crítico e reflexivo e agente de

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transformação, seja histórica, política, social e na cultura, priorizando a construção do

conhecimento superado.

A Educação Física contempla os conteúdos estruturantes que foram definidos

como os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, que são fundamentais para a compreensão de seu

objeto de estudo e ensino que os quais são: esporte dança lutas, ginástica e jogos e

brincadeiras.

O ensino do esporte na disciplina é mais que uma prática esportiva com a

transmissão de habilidades, técnicas, mas sim contemplar a reflexão crítica combatendo

os signos sociais que expressam os preconceitos a diversidade, seja ela étnica, entre

gêneros, violência moral decorrente da singularidade entre o grupo. Portanto o esporte

nas aulas de Educação Física devem propor o aprendizado ou ensino das técnicas,

táticas e regras básicas das modalidades, porém é importante obter estratégias que

possibilitem a analise crítica das inúmeras modalidades esportivas destacando o

fenômeno esportivo presente na sociedade atual.

A dança como manifestação da cultura corporal é responsável por usar o corpo e

suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concluem em

diferentes práticas, sendo assim, devemos tratá-la de maneira peculiar, levando em

consideração as possibilidades de superação de limites e diferenças corporais.

Corroborando com SARAIVA (2005) e proposta da SEED (2008, pág. 70) podemos

considerar a dança uma rica experiência corporal a qual possibilita entender o contexto

em que estamos inseridos. E através das experiências no cotidiano da escola temos a

possibilidade de questionar e intervir, superando os modelos pré-estabelecidos e

ampliando a sensibilidade na forma de ver o mundo.

As lutas como parte integrante dos conteúdos estruturantes da Educação Física

constituem variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente

produzidas e repleta de simbologias. As lutas devem ser abordadas de forma reflexiva,

levando assim os alunos à percepção e a vivência da mesma com criticidade e

consciência, no entanto não pode ser resumida apenas as técnicas que também são

importantes para serem transmitidas, mas proporcionar além do desenvolvimento do

trabalho corporal a aquisição de valores importantes nas relações e essenciais na

formação do ser humano como: cooperação, solidariedade, autocontrole e acima de tudo

respeito ao outro.

Em relação à ginástica a mesma deve dar suporte para que o aluno seja capaz de

reconhecer as possibilidades corpóreas e ainda questionem com criticidade os padrões

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estéticos e a busca exagerada pela cultuação ao corpo e aos exercícios físicos que são

utilizados como modismo e não para a busca da melhoria da qualidade de vida e

promoção de saúde. A ginástica compreende várias facetas, que são capazes de

oportunizar os alunos na vivencia e aprendizado de outras formas de movimento e ainda

para que descubram e reconheçam as possibilidades e limites de seu corpo.

Os jogos e brincadeiras como parte integrante dos conteúdos estruturantes da

Educação Física propõe aos alunos o aprendizado com a movimentação entre a liberdade

e limite, seja os próprios ou os estabelecidos e organizados pelo grupo. Os jogos e

brincadeiras desenvolvem a ludicidade e ainda servem para possíveis discussões e

flexível as modificações das regras e da organização coletiva. Faz-se necessário

reconhecer e valorizar a os jogos e brincadeiras em suas culturas locais e regionais, pois

identificam determinada sociedade em qual está inserido, já que são relevantes no

desenvolvimento do ser humano, onde atuam na representação real através de situações

imaginárias, além de intensificar a curiosidade na intervenção a participação dos alunos

envolvidos em diferentes atividades.

Os elementos articuladores de acordo com as Diretrizes Curriculares são os

seguintes: Cultura Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e

Saúde; Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivação; Cultura

Corporal Técnica e Tática; Cultura Corporal e Lazer; Cultura Corporal e Diversidade;

Cultura Corporal e Mídia. Estes são fundamentais na ampliação dos conteúdos com o

conhecimento da realidade, estabelecendo relações entre os fenômenos e sociais e

culturais. Porém, os elementos articuladores não devem ser trabalhados como conteúdos

isolados, e nem ser entendidos como conteúdos paralelos ao conteúdo estruturante

proposto no intuito de ligá-los e integrá-los as práticas corporais, de maneira que o aluno

possa ter a reflexão crítica sobre as diferentes visões e intervenção ativa na sociedade.

Os conteúdos articuladores dessa forma devem transitar pelos conteúdos estruturantes

de forma de articulá-los em todos os momentos.

OBJETIVO

A Educação Física pedagogicamente na escola é denominada cultura corporal que

se utiliza o conhecimento e o aprendizado da expressão corporal como linguagem. Na

maioria das vezes educa através do movimento e sua gestualidade muita vezes servindo

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como prática. A Educação Física enquanto disciplina tem como objetivo intervir e

transmitir conhecimentos através dos desenvolvimentos de suas capacidades corporais,

um melhor posicionamento da sociedade em que vive de uma forma crítica e responsável,

contribuindo para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio

corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as

práticas corporais.

CONTEÚDOS

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante ao aluno, na superação de contradições e na

valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos

e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, e da comunidade.

Através dos conteúdos estruturantes de grande amplitude: dança, luta,

esportes, jogos e brincadeira e ginástica, a Educação Física prioriza a construção

do conhecimento sistematizado a partir da (re) elaboração de ideias e práticas que

possibilitem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos pela

humanidade e suas implicações para a vida, como também identifica e organiza

os campos de estudo enquanto disciplina escolar.

E no anseio de romper o tradicional os conteúdos devem ser integrados e

interligados as práticas corporais de forma reflexiva e contextualizada e isso se dá

através dos conteúdos articuladores que indicam as várias possibilidades de

intervir pedagogicamente no cotidiano escolar como fins e meios para a o

processo ensino aprendizagem da Educação Física.

É importante ressaltar que os conteúdos devem ser desenvolvidos de forma

aspiralada de uma série para a outra aumentando assim a complexidade a

amplitude e aprofundamento onde os mesmos serão enriquecidos de acordo com

a cultura e especificidades das séries.

Conteúdos Estruturantes – Básicos- Específicos

1-Esportea)VoleibolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- toque X x x x x x X- manchetes X x x x x x X

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- saques X x x x X x X- levantamentos x x X X X- recepção x x x x X x X- cortada x X x X- bloqueio x X x X- rodízio X x X x x x X- 6X0 X x X x x x X- jogos recreativos X x X x- jogos nas regras oficiais básicas X x x x X- jogos adaptados x x- posicionamento em quadra X X X x X- jogos com regras adaptadas x x X x X x XBasquetebolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- domínio de bola x x- manuseio de bola x x X x- recepção de bola x x X- passe de peito x x x x x x X- passe picado X x x x x x X- passe de ombro x x x x x x X- passe lateral x x X- passe parabólica x x X- passe por trás da cabeça x x X- drible alto, médio e baixo. x x x x x x X- bandeja x x x x x x X- arremesso uma e duas mãos x x X- sistema 2-1-2/3-3 x x x X- marcação individual x x X- jogos nas regras oficiais básicas x x x x x- jogos com regras adaptadas x x x- jogos recreativos x x x X- jogos adaptados x xHandebolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- adaptação à bola x x x x x x x- manuseio da bola x x x x- recepção da bola x x x- passes x x x x x x x- drible direita e esquerda x x x x x x x- lançamentos x x x x x- progressão 3 passos x x x x x x x- arremessos x x x x x x x- marcação individual x x x x x x x- sistemas de jogo x x x x x- jogos nas regras oficiais x x x x- jogos recreativos x x x x- jogos adaptados x x x x x x x- Handbeach x x x x- Mini- hand x x x xFutsal

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Fundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- passes

1 – Organização dos seres vivos – A

classificação dos seres vivos é uma tentativa

de compreender toda a diversidade biológica,

agrupando e categorizando as espécies

extintas e existentes.

2 – Mecanismos Biológicos – Apresenta uma

proposta que privilegia o estudos dos

mecanismos que explicam como os sistemas

orgânicos dos seres vivos funcionam.

3 – Biodiversidade – Entende-se por

biodiversidade um sistema complexo de

conhecimento biológico integrado, dinâmico,

envolvendo a variabilidade genética, a

diversidade de seres vivos, as relações

ecológicas estabelecidas entre eles e com a

natureza, e os processos evolutivos pelos quais

os seres vivos têm sofrido transformações.

4 – Implicações dos Avanços Tecnológicos –

Apresenta propostas voltadas para as

implicações da engenharia genética sobre a

Vida, considerando-se que os avanços da

biologia molecular, há a possibilidade de

manipular o material genético dos seres vivos,

pois os mesmo apontam como a disciplina que

constitui como conhecimento, e como esta

influenciando nas construções de mundo

contribuindo para que possa compreender as

implicações sociais, políticas econômicas e

ambientais que envolvem as aprovações

x x x x x x X

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desse conhecimento biológico pela sociedade.

Esses conteúdos foram estabelecidos

buscando-se sua historicidade para que se

perceber a não neutralidade da construção do

pensamento científico e o caráter transitório do

conhecimento elaborado.

Compreendida assim, é mais uma das formas

de conhecimento produzido pelo

desenvolvimento do homem determinada pelas

necessidades materiais deste em cada

momento histórico.

OBJETIVOS

- Destacar os paradigmas do pensamento

biológico dentro do contexto histórico social,

político e cultural em que emerge a revolução

da ciência que compõem os conteúdos

estruturantes dos quais desempenham os

conteúdos específicos à serem ensinados na

disciplina.

-Contribuir para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes, por meio de conteúdo,

desde que ao mesmo proporcionem o

atendimento do objetivo de estudo ‘’ O

Fenômeno Vida ‘’, em toda suas complexas

relações, ou seja, na organização dos seres

vivos; no funcionamento dos mecanismos

biológicos.

- Propiciar um aprendizado útil a vida e ao

trabalho, no qual as informações e

conhecimentos transmitidos se transformarem

e instrumentos de compreensão, interpretação,

julgamento, mudança de previsão de realidade.

- Preparar o educando para a cidadania no

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sentido universal e não apenas

profissionalizante, aprimorando-o como ser

humano sensível, solidário e consciente.

- Através da contextualização, retirar o aluno da

condição de espectador passivo,

estabelecendo relação entre o que ele aprende

na escola e sua vida.

- Através da interdisciplinaridade proporcionar

que se inter-relacionem conhecimentos e que

estes produzam um novo conhecimento, mais

amplo, sem entretanto dispensar a

especificidade da disciplina.

- Conduzir o aluno a compreensão de que

todos os organismos são sujeitos aos mesmos

processos, como a recepção de estímulos do

meio.

- Possibilitar ao aluno e desenvolver as

habilidades necessárias para a compreensão

do papel do homem na natureza.

CONTEÚDOS 1º ANO

Organização dos seres vivos:

- Origem da vida;

- Componentes químicos da célula;

- Organização e função das células;

- Célula vegetal e animal.

Mecanismo Biológico:

- Os genes e a síntese de proteínas;

- Divisão celular;

- Mutações;

- Câncer;

- Fotossíntese e respiração celular.

Biodiversidade:

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- Ecologia (níveis de organizações dos seres

vivos na biosfera; equilíbrio biológico, cadeias,

teias e pirâmides)

Implicações dos avanços biológicos no

fenômeno vida:

- Células-tronco;

- Envelhecimento – radicais livres e vitaminas;

- Valorização a vida (sexualidade, tabagismo,

alcoolismo e drogas);

- Colesterol;

- Água potável, desafio para a humanidade;

- Vacinas;

- Contribuição dos povos africanos e de seus

descendentes para os avanços da ciência e da

tecnologia.

CONTEÚDOS 2º ANO

Organização dos seres vivos:

- Taxonomia;

- Reino dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos:

- Embriologia;

- Filosofia Animal comparada;

- Filosofia Vegetal comparada;

Biodiversidade:

- Biomas;

- Extinção das espécies;

Implicações dos avanços Biológicos do

fenômeno Vida:

- Manipulação genética (projeto genoma,

terapia genética, transgênicos).

METODOLOGIA- habilidades com bola x x- dribles/fintas x x x x x x X

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- domínio de bola x x x x x x X- chute x x x x x x X- marcação 3x1 2x2 x x x x X- marcação individual x x x x x x X- jogos nas regras oficiais basicas x x x x x x X- posicionamento de quadra x x x x x x X- jogos recreativos x x x x- jogos adaptados x x x x x x XAtletismo- corridas x x x x x x X- revezamento x x x x X- lançamentos x x x x x x X- arremesos x x x x x x X- saltos x x x x x x XXadrez- conhecimento das peças/tabuleiro x x x x- inicio do jogo x x x x x x X- jogos adaptados x x x x x x X- meio jogo x x x x X- xeque mate x x x x X- jogadas x x x x X2-Lutas a)capoeira x x x x x x Xb)judô, outras x x x x x x X3-Ginásticaa) Arte circenses x x x Xb)ginástica geral localizada x x x Xc)ginástica aeróbica x x x Xd)ginástica laboral x x Xe)musculação – história, anabolizantes,

fisiculturismo

x x X

4-Jogos e Brincadeirasa)tradicionais – pré desportivos, motores e

cantados

x x x x x x X

5-Dançasa)dança de salão x x x Xb)dança popular x x x x x x Xc)danças folclóricas x x x x Xd)expressão corporal x x x x x x Xe)mímica x x x x x x xf)dramatizações x x x x x x XElementos Articuladores1-Desenvolvimento Corporal e Construção da Saúde- teste de aptdão fisica, flexibilidade e

resistência

x x x x

- atividade física e dieta alimentar x x x x- postura corporal x x x x x x X- orientação sobre regime alimentar (males e

benefícios)

x x x X

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- noções de higiene x x x X- sedentarismo na adolescência x x x x- IMC x x x x X- drogas lícitas e ilícitas x x x X- freqüência cardíaca (basal,repouso e esforço) x- caminhada orientada x x x X- capacidades físicas x x x x x x X- motricidade x x x x- regras básicas de esporte gerais x x x x- jogos pré-desportivos (motores, sensoriais e

imitativos)

x x x x

- recreação e gincana x x x x- histórico dos esportes x x x x- prevenção de doenças x x x x x x x- promoção da saúde x x x x x x x- torneios x x x x x x x- conceitos e valores x x x x- ética x x x x x x x- culturas corporais x x x x x x x- inclusão x x x x- alimentação e humor – promoção e saúde x- doenças degenerativas x- medicina alternativa x- sono x- alimentação e dietas x- carboidratos e gorduras x- água x- súmulas e arbitragem x x x x2-Relações do corpo com o mundo do trabalho- campo de trabalho da Educação Física – ética x x x- esporte profissional – conceitos e valores x x x- evolução do material esportivo e

equipamentos – subjetividade

x x x

- horas de ócio x x x- tecnologia a serviço da motricidade – inclusão x x x- ciências que complementam a Educação

Física

x x x

- meio ambiente x x x- lesões e primeiros socorros x x X

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METODOLOGIA

A Educação Física através da Cultura Corporal mediado pelos conteúdos

estruturantes: esportes, lutas, dança ginástica e jogos e brincadeiras, tem a função de

social de contribuir para que os alunos sejam capazes de reconhecer o próprio corpo,

com a aquisição de uma expressividade corporal consciente e reflexão critica sobre as

práticas corporais.

No encaminhamento metodológico é necessário considerar primeiramente aquilo

que o aluno traz em relação do conteúdo proposto, preparando o aluno para a construção

do conhecimento de acordo com o assunto. Em seguida propor um desafio, criando

dúvidas sobre o conhecimento prévio. Na sequência apresentar ao aluno o conteúdo

sistematizado, desenvolvendo atividades para que este possa fazer a apreensão e

assimilação do conhecimento através da prática corporal, sendo eles vinculados aos

objetivos propostos. Ao final torna-se possível a execução de um diálogo do aluno

permitindo avaliar o processo ensino/aprendizagem ou solicitar para que o mesmo a (re)

criação de estratégias e formas de vivenciar o mesmo conteúdo.

Os conteúdos serão desenvolvidos através de: dinâmicas de grupo, seminários,

debates, (re) criação de jogos, pesquisas individuais, duplas, pequenos e grandes grupos

com ou sem elementos, demonstrações práticas, jogos escolares e festivais, utilizando

como processo para suporte pedagógico o portal dia a dia, TV Paulo Freire, OAC (objeto

de aprendizagem colaborativa) folhas, tendo a preocupação de ressaltar o conhecimento

e seu significado na sociedade.

O professor será o mediador da prática, onde o sujeito deverá interagir com a

construção do conhecimento, subsidiando os alunos com informações específicas da

cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas,

adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a

aquisição da saúde, e melhoria da qualidade de vida.

A educação física deverá ser proposta ao aluno como contribuição par a ampliação

da consciência corporal, adotando uma postura ativa de praticante de atividades físicas e

consciente da importância das mesmas na vida do cidadão, tendo este uma reflexão

crítica sobre as diferentes visões podendo intervir de forma ativa na sociedade.

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AVALIAÇÃO

A avaliação estará em sintonia direta com os principais conteúdos e objetivos que

expressem por sua vez uma concepção de Educação Física, numa perspectiva

contextualizada, visando fornecer informações que permitam compreender melhor cada

aluno e entendê-lo na suas relações.

Esta busca acontece através de observações dos alunos em experimentar

situações propostas em sala de aula e se há boa participação; se o aluno respeita as

diferenças individuais, se interage com os demais colegas, se estigmatiza ou discrimina

por razões físicas, sociais ou culturais; valoriza e aprecia diferentes manifestações da

cultura corporal, identifica sua possibilidades de lazer e aprendizagem.

A partir da avaliação diagnosticada, professor e aluno poderão reelaborar o

processo, desenvolvendo e identificando lacunas no processo de ensino/aprendizagem e

propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

Sendo assim a avaliação deve funcionar como um processo contínuo, permanente

e acumulado, de acordo com a LDB nº 9394/96, tendo o professor a responsabilidade de

organizar e reorganizar o seu trabalho, mantendo as práticas corporais dos conteúdos

estruturantes e articulados. Devemos considerar também a relação e ligação da avaliação

com o encaminhamento metodológico e resgatando os conteúdos através das

experiências e sistematizados realizados no processo de aprendizagem.

Partindo desses critérios a avaliação ao final, torna-se importante uma reflexão

crítica do aluno em relação ao que foi trabalhado, podendo ocorrer de vários formas como

: escrita, desenhos, debate e a expressão corporal, propiciando o aluno a desenvolver

estratégias que expressem o que aprenderem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SEED.Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Educação Física. Editora Jam3

Comunicação. Paraná:2008.

EDUCAÇÃO FÍSICA/ Vários Autores, Curitiba:SEED-PR, 2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de Educação Física. São

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO … · conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo

Paulo: Editora Cortez, 1992.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e

preposições. Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.

6.9.9.1- PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Atualmente faz-se necessário compreender entre a Ciências, Tecnologia e

Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão a participação efetiva

nesse mundo. A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da vida.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o

homem a diferentes concepções de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes

concepções do fenômeno Vida e suas implicações para o ensino, buscando se na História

da Ciência dos contextos que impulsionaram mudanças conceituais no modo como o

homem passou a compreender a natureza.

O conhecimento do campo da Biologia deve-se se subsidiar a analise e reflexão de

questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intervenção humana no

ambiente levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas dos organismos, enfim o

modo como a natureza se comporta e a vida processa.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio

, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno a

compreensão as natureza viva contraposição entre os mesmo, e a compreensão de que a

Ciência não tem resposta definitivo para tudo, sendo uma de suas características a

possibilidade de ser questionado e de se transformar; bem como reconhecer que o

conhecimento científico pode ser produto de longas investigações e estar em constante

desenvolvimento, não pode ser considerado absoluto e acabado.

Mas que inserir conteúdos atualizado, cabe ao professor trabalhar as grandes

teorias da Biologia, incorporando informações a cerca de novas descobertas ao longo de

toda vida. De posse desses conceitos centrais aptos a buscar novos conhecimentos, os

alunos terão condições de inserir no mundo em que vivem em constante transformação e

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refletir sobre ele.

Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,

por conseguinte, a sociedade cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmo e

criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vida dos

alunos, bem como a Cultura Afro-Brasileira e Africana, contextualizando os conceitos de

Biologia da realidade. Mostrando que a Biologia esta presente no nosso dia-a-dia e

influência diretamente as nossas tomadas de decisões.

Portanto, o estudo dessas ciências requer uma estrutura mais crítica para que

possamos entender os processos biológicos numa busca constante de compreender o

fenômeno Vida. Partindo-se da dimensão histórica na disciplina Biologia, foram

identificadas os marcos conceituais na construção do pensamento biológico à partir dos

quais foram estabelecidos os conteúdos estruturantes.

1 – Organização dos seres vivos – A classificação dos seres vivos é uma tentativa

de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies

extintas e existentes.

2 – Mecanismos Biológicos – Apresenta uma proposta que privilegia o estudos dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

3 – Biodiversidade – Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de

conhecimento biológico integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a

diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a

natureza, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido

transformações.

4 – Implicações dos Avanços Tecnológicos – Apresenta propostas voltadas para as

implicações da engenharia genética sobre a Vida, considerando-se que os avanços da

biologia molecular, há a possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos,

pois os mesmo apontam como a disciplina que constitui como conhecimento, e como esta

influenciando nas construções de mundo contribuindo para que possa compreender as

implicações sociais, políticas econômicas e ambientais que envolvem as aprovações

desse conhecimento biológico pela sociedade.

Esses conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade para que se

perceber a não neutralidade da construção do pensamento científico e o caráter

transitório do conhecimento elaborado.

Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido pelo

desenvolvimento do homem determinada pelas necessidades materiais deste em cada

momento histórico.

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OBJETIVOS

Destacar os paradigmas do pensamento biológico dentro do contexto

histórico social, político e cultural em que emerge a revolução da ciência que compõem

os conteúdos estruturantes dos quais desempenham os conteúdos específicos à serem

ensinados na disciplina.

Contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por

meio de conteúdo, desde que ao mesmo proporcionem o atendimento do objetivo de

estudo ‘’ O Fenômeno Vida ‘’, em toda suas complexas relações, ou seja, na organização

dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos.

Propiciar um aprendizado útil a vida e ao trabalho, no qual as informações

conhecimentos transmitidos se transformarem e instrumentos de compreensão,

interpretação, julgamento, mudança de previsão de realidade.

Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas

profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente.

Através da contextualização, retirar o aluno da condição de espectador

passivo, estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e sua vida.

Através da interdisciplinaridade proporcionar que se inter-relacionem

conhecimentos e que estes produzam um novo conhecimento, mais amplo, sem

entretanto dispensar a especificidade da disciplina.

Conduzir o aluno a compreensão de que todos os organismos são sujeitos

aos mesmos processos, como a recepção de estímulos do meio.

Possibilitar ao aluno e desenvolver as habilidades necessárias para a

compreensão do papel do homem na natureza.

CONTEÚDOS 1º ANO

Organização dos seres vivos:

Origem da vida;

Componentes químicos da célula;

Organização e função das células;

Célula vegetal e animal.

Mecanismo Biológico:

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Os genes e a síntese de proteínas;

Divisão celular;

Mutações;

Câncer;

Fotossíntese e respiração celular.

Biodiversidade:

Ecologia (níveis de organizações dos seres vivos na biosfera; equilíbrio biológico,

cadeias, teias e pirâmides)

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida:

Células-tronco;

Envelhecimento – radicais livres e vitaminas;

Valorização a vida (sexualidade, tabagismo, alcoolismo e drogas);

Colesterol;

Água potável, desafio para a humanidade;

Vacinas;

Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da

ciência e da tecnologia.

CONTEÚDOS 2º ANO

Organização dos seres vivos:

Taxonomia;

Reino dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos:

Embriologia;

Filosofia Animal comparada;

Filosofia Vegetal comparada;

Biodiversidade:

Biomas;

Extinção das espécies;

Implicações dos avanços Biológicos do fenômeno Vida:

Manipulação genética (projeto genoma, terapia genética, transgênicos).

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METODOLOGIA

Como a proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização

do método da pratica social que parte da pedagogia histórica-crítica centrada na

valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia as chamadas populares,

entendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de

compreensão da realidade social e atuação crítica para a transformação da realidade.

(Saviani 1997, Libâneo 1983)

Abrangendo os conteúdos estruturantes, propõe-se a atualização dos recursos

metodológicos diferenciados vinculados a experimentação, pesquisa do meio (praça,

bosques, museus, etc.) , aulas dialogadas, recursos audiovisuais, informática.

Fazendo o uso dos recursos disponíveis oferecidos pela SEED, como: portal dia-a-dia

da educação, TV Paulo Freire, TV ESCOLA, e internet, jogos didáticos, estudo de caso,

como estimula para a discussão do tema proposto.

Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia, realmente

transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é

importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os

alunos, por exemplo, aqueles que envolvendo interações entre seres vivos, incluindo o

ser humano, e demais elementos do ambiente.

O uso da investigação e da compreensão em Biologia, despertará atitudes de

curiosidade e autoconfiança no questionamento e na investigação para auxiliar o

educando sobre conceitos.

Os conceitos serão tratados de forma contextualizada , relevando como e porque

foram produzidos, apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e

frequentemente não contraditório.

No ensino da Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano

e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e

solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida,

capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamento e tomar decisões.

AVALIAÇÃO

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A tradicional avaliação com base em provas individuais ao final de cada período

não deve ser a única maneira de verificar o aprendizado do aluno, embora não possa ser

dispensado.

Avaliar pressupões expectativas de resultados, sendo desejáveis que o aluno

apresente progressos. Na atividade cognitiva, com conquista de maneiras de pesquisar,

estudar e auto avaliar-se de elementos básicos da matéria que lhe permitam avançar no

conteúdo até acompanhar significativamente, nos dois primeiros anos, os ensinamentos

dos seres seguintes; Nas relações interpessoais, pela demonstração de sociabilidade,

solidariedade, cooperação e participação.

Na elaboração de textos cada vez mais integrados e conseguindo transferir os

conhecimentos da biologia para outras situações inclusive de vida diária. Na capacidade

de analisar, comparar, classificar, deduzir, criticar, sintetizar e interpretar dados, fatos e

situações. Na compreensão de meios de comunicações, não se deixando manipular

como consumidor e cidadão. Em sua maneira de planejar, definir metas e resolver em

grupo situações problemas com a utilização de estratégias e métodos.

A avaliação deverá, por tanto ser um instrumento de aprendizagem que permita

formar um feedback adequado para promover o avanço dos alunos, analisando o

conjunto de sabores, destrezas e atitudes superando os conceitos biológicos e os

conteúdos já trazidos pelos alunos. A necessidade e o prazer de aprender superam

obstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para além dos

âmbitos escolares.

BIOGRAFIA

- SEED Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio.

- JUNQUEIRA, L. C, CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Guanabara,

Koagan 1990.

- SEES, Secretaria de Estado da Educação, Biologia/ Vários autores. Curitiba: SEES-PR,

2006 – p.272.

- MELLO, R. de A Embriologia Comparada e Humana. São Paulo, Atheneu, 1989.

- Superintendência da Educação, Libâneo J.C Tendência Pedagógica na Prática Escolar,

In: Revista de Ande, nº 6 pg. 1-19, 1983.

- SAVIAN, D. Pedagogia Histórica – Crítica: primeiras aproximações. Campinas/ São

Paulo. Autores Associados, 1997.

- AMABIS.J.M; MARTHO, E. R. Fundamentos da Biologia moderna. São Paulo, moderna,

1991.

Page 215: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO … · conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo

- LINHARES, S & GEWANDSZNANAIDER R. Biologia. 2ª ed. São Paulo. Ática. 2005.

- PAULINO, W.R. Biologia. Vol. 1,2 e 3 1ª ed. São Paulo, Ática, 2005.

- SILVA. J.C. da Biologia, vol. 1,2 e 3 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005

-LAURENCE, J. Biologia. Ensino Médio – Volume único. 1ª Ed. São Paulo Nova

Geração , 2005.

-Portal: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

-Texto Clássico da Interne

6.9.9.2- ATIVIDADES PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

HORA TREINAMENTO HANDEBOL - MINI- HAND - ESPORTE HANDEBOL

*Conteúdos:

Os conteúdos propostos serão desenvolvidos dentro da perspectiva

das Diretrizes Curriculares de Educação Básica especificamente a de

Educação Física, onde são fundamentais para a compreensão numa

complexidade crescente de acordo com o nível de ensino. A presente

Atividade Complementar Curricular em Contraturno se produzirá

dentro do conteúdo estruturante esporte tendo como conteúdo básico

coletivo e contemplando os conteúdos específicos o Handebol e ainda

ser trabalhados numa contextualização histórica, social e política que

faça sentido para os alunos e que contribua para sua formação como

cidadão. Dentro da abordagem teórica- metodológica será proposto

pesquisas a cerca da história do handebol e posteriormente o do Mini-

Hand, como também a explanação teórica dos fundamentos básicos

drible, passe, arremesso. Vivenciar atividades pré- desportiva para

entender e aprender os fundamentos básicos do esporte handebol.

Como também propor a marcação individual que é básica para o

handebol e as regras básicas do esporte e suas possíveis adaptações

para que os educandos entendam a dinâmica do mesmo.

caracteres disponívei.

*Objetivos:

Iniciar e democratizar a prática do Handebol entre as crianças de 11 a

13 na busca da ocupação do tempo livre, evitando o agravamento de

distorções sociais como também acesso a atitudes de risco como

drogas, violência e ainda proporcionar condições para que os

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participantes desenvolvam suas capacidades físicas, cognitivas,

espirituais, morais, estéticas, sociais e políticas, evitando restringir a

prática do esporte apenas com a formação de atletas, possibilitando

assim a formação geral, através de práticas que favoreçam os hábitos

saudáveis, disciplina e respeito que contribuem para formação de

cidadãos conscientes.

caracteres disponíveis.

*Encaminhamen-

tos

Metodológicos:

O encaminhamento metodológico é fundamental para traçar como os

conteúdos propostos serão desenvolvidos como os educandos. Os

conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos dentro de

tempo pedagogicamente necessário para a sua assimilação numa

evolução esperada a partir da cultura corporal dos educandos para

motivá-los e que os mesmos conectem dados, experiências e

elaborações conceituais com a finalidade de estimular uma atitude

histórico-construtivista que tenha relação como o conhecimento da

disciplina e consequentemente com o conteúdo estruturante esporte,

conteúdos básico coletivo e específico Handebol. É importante

proporcionar os conhecimentos baseados na cultura corporal, pois

eles expressam um sentido, significado e intencionalidades, objetivos

dos educandos e as intenções objetivos da sociedade. Este

encaminhamento oportunizará o conhecimento do educando em seus

contexto social levando a preparação e aprofundamento sobre a

realidade através da problematização de conteúdos despertando

assim no educando a curiosidade e motivação o que pode incentivar

cada vez mais uma atitudes, criadoras que além de desenvolver suas

capacidades físicas, cognitivas, sociais e políticas, contribuíam para a

sociabilidade dos alunos, formando os laços de amizades, na busca

de obter a cooperação, emancipação, convivência e participação

evitando restringir a prática do esporte apenas com a formação de

atletas, mas sim possibilitar a formação geral. Nesse contexto os

jogos e brincadeiras são essenciais para vivenciar o Handebol de

forma lúdica e prazerosa, como também a vídeos e imagens que

ilustrem e que façam que os educandos assimilem melhor o Handebol

e ainda as adaptações as regras do handebol no Mini- Hand na

perspectiva que os educandos conheçam o Handebol aprenda os

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fundamentos básicos.

caracteres disponíveis.

Local de

Realização:

Ginásio de Esportes e Quadra do Colégio Estadual Olavo Bilac – EFM

Amaporã/Paraná

*Resultados

Esperados

Para o Aluno

Com a proposta do Handebol para educandos de 11 a 13 anos é esperado

que os mesmos desenvolvam suas destrezas e valências físicas para que

sirva de base nas futuras práticas do esporte handebol.

Para a Escola

Através deste projeto a escola espera uma melhoria na formação do

cidadão que respeita as regras imposta pela sociedade e acima de tudo

respeite o próximo, pois sabemos que na vida o errar e acertar faz parte da

mesma, mas o modo que encaramos tais fatos nos difere uns dos outros.

Para a Comunidade

Dessa forma espera-se dos participantes do Handebol encare tanto as

vitórias quanto as derrotas como modo de superar e transcender a

dificuldade para se tornar um cidadão consciente e melhor para a

sociedade.E outro fator importante é propiciar este esporte como

mecanismo de afastar os educandos de atitudes de risco como drogas,

violência, gravidez precoce, marginalidade e etc.

*Referências

Bibliográficas

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.

Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação.Paraná, 2008.

Petrobrás, Apostila Petrobras Mini Hand 2008. Instrução 004/2001-

Sued/Seed. Resolução 1699/2011-GS/SEED.

*AvaliaçãoOs alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha

individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da

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prática como também a participação nos festivais de Handebol para que o

educando demonstre suas habilidades físicas, capacidade de trabalhar em

equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e acima de tudo o respeito ao

próximo.

PROJETO HORTA ESCOLAR

*Conteúdos:

Solo: tipos de solo arenoso, argiloso, humoso e calcário; Nutrição: a

importância de uma boa alimentação para a manutenção da qualidade

de vida; Educação Ambiental: a importância da preservação do solo.

As Plantas: Hortaliças. Conhecer os tipos de solo, cuidados sobre ele,

reconhecer a importância da adubação orgânica e como isso ocorre,

valorizar a importância do solo, entender que a saúde esta ligada a

uma boa alimentação, conscientizar os alunos sobre a educação

ambiental.Nutrição (Vitaminas e sais minerais presentes nas

hortaliças, alimentos orgânicos); Taxonômia ( classificação vegetal);

Botânica (estrutura vegetal, fitohormônios); Ecologia (ciclos

biogeoquímicos, ecossistemas, cadeia alimentar, degradação

ambiental, uso de agrotóxicos, adubação orgânica, defensivos

orgânicos)

*Objetivos: Mostrar para o aluno que a Horta é um espaço de pesquisa,

observação ludicidade e ensino; conscientizar os alunos sobre os

benefícios de se ter uma horta no colégio e em seus lares; contribuir

para o enriquecimento da merenda escolar através do uso das

hortaliças cultivadas na escola; esclarecer a importância do consumo

de vegetais e de hortaliças sem o uso dos agrotóxicos; Valorizar as

ações que repercutam na melhoria das condições alimentares da

comunidade escolar; Melhorar os hábitos alimentares dos alunos e de

seus familiares através dos conhecimentos adquiridos com o

desenvolvimento da proposta pedagógica curricular, valorização e

aproveitamento dos espaços disponíveis que permitem a construção

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da horta.

*Encaminhamen-

tos

Metodológicos:

O projeto será executado no contra turno possibilitado a permanência

do aluno por mais tempo no âmbito escolar. Acreditamos que com a

construção de uma horta no programa de complementação curricular

será possível amparar conhecimentos teóricos com conhecimentos

práticos, possibilitando uma apredizagem mais significativa e

contextualizada. Haverá aulas teóricas, pesquisas, assim como aulas

práticas envolvendo visitação ao Parque Estadual de Amaporã (IAP) e

também ao Viveiro de Mudas de Amaporã, dinâmicas e oficinas.

Serão abordados temas como: adubação orgânica, cons PROJETO

FUTSAL ervação e manejo de solo e alimentos orgânicos. Será

utilizado um calendário respeitando as épocas de plantio. Os alunos

participarão desde o preparo do canteiro, semeadura, até a colheita.

caracteres disponíveis.

Local de

Realização:

Sala de aula, Laboratório de Ciências, Laboratório de Informática,

Refeitório da Escola, Terreno escolhido para construção da Horta.

*Resultados

Esperados

Para o Aluno

Mudança de comportamento alimentar aumentando o consumo de

hortaliças e frutas; Fortalecimento da relação entre aluno/professor,

aluno/escola, escola/comunidade; Desenvolvimento do trabalho cooperativo

e coletivo, tornando os alunos críticos e capazes de construir e vivenciar os

conhecimentos adquiridos na escola para a construção de hortas. A

educação é um instrumento capaz de provocar, na sociedade, as mudanças

de comportamento requeridas pela realidade ambiental atual. Somente a

partir da formação de uma consciência crítica desta realidade, o ser

humano é conduzido a mudanças de valores, hábitos e atitudes, optando

por comportamentos menos agressivos com relação ao meio ambiente e

interrelações pessoais. Neste caso só a Educação Ambiental pode provocar

mudanças no comportamento e na relação homem – sociedade – natureza.

Para a Escola

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Criação de um ambiente ecologicamente condizente com a prática

pedagógica que estimulem o aprendizado significativo.

Para a Comunidade

O programa de implantação de hortas escolares e nas comunidades pode

representar uma estratégia de organização comunitária, educação

ambiental, desenvolvimento sustentável e promoção de hábitos saudáveis

pelo consumo dos produtos cultivados.

*Referêcias

Bibliográfi-

cas

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Ciências. Paraná, 2008

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Biologia. Paraná, 2008

Instrução normativa 004 /2011 - SUED/SEED e Resolução 1690/2011/-

GS/SEED

*Avaliação

Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha

individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da

prática, assim como a compreensão de toda a fundamentação teórica

necessária para o cultivo e manejo de uma horta, também dos conteúdos

que envolvem a educação ambiental e as demais disciplinas.

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Programa Segundo Tempo

*Conteúdos:

Os conteúdos estruturantes da Educação Física devem ser abordados

em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de

ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências, que devem

ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem. Para isso a

cultura corporal, pode ainda, enriquecer os conteúdos com

experiencias corporais das mais diferentes culturas, priorizando as

particularidades de cada comunidade. Os conteúdos estruturantes

propostos no projeto são: Esportes, Jogos e Brincadeiras, e Dança.

*Objetivos:

Democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como

forma de inclusão social, ocupando o tempo livre de crianças e

adolescentes, e dando-lhes oportunidades de aprendizados,

desenvolvendo valores sociais, melhorando suas capacidades físicas

e motoras, elevando sua auto-estima, integração social e saúde,

diminuindo assim a exposição aos riscos sociais.

caracteres disponíveis.*Encaminhamen-

tos

Metodológicos:

Por meio dos conteúdos estruturantes esportes, jogos e brincadeiras e

lutas, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente

sobre s práticas corporais.O professor tem assim a responsabilidade

de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as praticas

corporais. No processo pedagógico, o senso de investigação e de

pesquisa pode transformar as aulas de educação física e ampliar o

conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas

metodologias, nas praticas e nas reflexões. Cabe ressaltar que tratar

o conhecimento não significa abordar o conteúdo em sua

complexidade, mas desenvolver uma metodologia que tenha como

eixo central a construção do conhecimento, proporcionando ao

mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas

próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento

corporal, tudo isso segundo a complexidade crescente, em que um

mesmo conteúdo pode ser discutido nas varias series da educação

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básica.

Local de

Realização:

Ginásio poliesportivo da cidade, bem como a quadra esportiva da

escola e cancha de areia e o estadio municipal.

.

*Resultados

Esperados

Para o Aluno

Espera-se que os alunos tenham uma amplo contato com a diversas

atividades que o projeto oferece, melhora na sua coordenação, na sua

cooperação e ampliação dos vínculos de amizades.

Para a Escola

Redução da evasão escolar, onde a permanência nas atividades caminha

junto com as atividades da escola, redução da violência entre os alunos, e

melhora na sua concentração em sala de aula.

Para a Comunidade

Redução de crianças sem ocupação pelas ruas, ociosos sem atividades

que lhes acrescentem algo, diminuição da violência e contato desses jovens

com substancias que lhe possa vir lhe fazer mal.

*Referências

Bibliográficas

BORSARI, José Roberto, Voleibol, E.P.U. Editora Pedagógica e

Universitária LTDA, São Paulo, 1996. CAVALARRI, Vinícius Ricardo.

Trabalhando com recreação - 4ª edição, São Paulo, Editora Ícone, 2000.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de Educação Física.

São Paulo: Editora Cortez, 1992. COUTINHO, N. F. Basquetebol na Escola

– Iniciação e Treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. DA SILVA, Wilson;

TIRADO, Augusto. Meu Primeiro Livro de Xadrez. Curitiba: Ed. Expoente,

1995. DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de Educação Física

MATERIAL DIDÁTICO PARA O PROCESSO DE CAPACITAÇÃO DO

PROGRAMA SEGUNDO TEMPO. Ministério do Esporte - UFRGS, 2008.

MANUAL do Ministério do Esporte, Brasília –DF, 2007. Instruçaõ 004/2001

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e a Resolução 1690/2011.

*Avaliação Para avaliar os impactos do Projeto Segundo Tempo na vida dos

beneficiados e na comunidade serão feitos questionários também

direcionados e recolhimento de depoimentos, aos órgãos públicos, aos

pais, aos professores, aos próprios beneficiados e aos membros da

comunidade de forma geral,bem como avaliaçao do comportamento e seu

comprometimento com o projeto, levando em consideração que este se faz

presente para que os alunos tenham uma maior convivência na escola e

com seus colegas, que a relações escola/aluno se torne cada vez mais

presente na sua vida,

caracteres disponíveis.

FUTSAL ESPORTES

*Conteúdos: A presente Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, e

integrada tanto a atividades educativas e ainda integrada ao Currículo

Escolar, ampliando os tempos e espaços e oportunizando assim a

aprendizagem e ampliação da formação do aluno. E ainda o presente

contraturno e baseado pela Instrução Normativa 004/2011-

SUED/SEED. e a Resolução 1699/2011-GS/SEED. Os conteúdos

propostos serão desenvolvidos dentro da perspectiva das Diretrizes

Curriculares de Educação Básica especificamente a de Educação

Física. Onde o conteúdo estruturante será esporte e o específico

futsal devido a facilidades que encontra, onde nem todas as escolas

possuem campos de futebol, ou grandes áreas de lazer para a prática

de outras atividades e uma identidade com o popular, tornou-se um

fenômeno dentre as atividades escolares e extra-escolares. É um

esporte que se assemelha com o futebol, pelo pouco espaço e

necessidade de material, e que requer do praticante, o uso de todas

as suas funções psicomotoras. Os conteúdos para o desenvolvimento

do presente projeto serão constituídos com os fundamentos básicos

do futsal como passe, drible, chute, condução e domínio de bola como

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também o posicionamento de cada jogador dentro da quadra e ainda

o jogo propriamente dito desenvolvendo o conhecimento da dinâmica

do esporte e a aprendizagem de regras do mesmo.

*Objetivos:

-Contribuir e democratizar a prática do futsal na escola para que a

criança eleve a sua consciência sobre os seus direitos e deveres

sociais, adquira uma cultura de lazer esportivo, o gosto pela prática

esportiva, construa sua cidadania e desenvolva sua auto-estima;

-Desenvolver as capacidades físicas, cognitivas, por meio de práticas

orientadas e ainda desenvolver capacidades morais, sociais, políticas,

possibilitando assim a formação geral contribuindo assim a formação

de cidadãos conscientes; -Promover a melhoria da qualidade do

ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades

educativas realizadas na escola ou no território em que está situada,

em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais

dos alunos. Ofertar a atividade complementar de futsal ao currículo

escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da

Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da

comunidade. c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e

comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens

culturais.

*Encaminhamen-

tos

Metodológicos:

O encaminhamento metodológico é fundamental para traçar como os

conteúdos propostos serão desenvolvidos como os educandos. O

projeto se desenvolverá com educandos de 11 a 17 anos de ambos os

sexos. Os conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos

dentro de tempo pedagogicamente necessário para a sua assimilação

numa evolução esperada a partir da cultura corporal dos educandos

para motivá-los e que os mesmos conectem dados, experiências e

elaborações conceituais com a finalidade de estimular uma atitude

histórico-construtivista que tenha relação como o conhecimento da

disciplina e consequentemente com o conteúdo estruturante esporte,

conteúdos básico coletivo e específico futsal. É importante

proporcionar os conhecimentos baseados na cultura corporal, pois

eles expressam um sentido, significado e intencionalidades, objetivos

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dos educandos e as intenções e objetivos da sociedade. Este

encaminhamento oportunizará o conhecimento do educando em seu

contexto social levando a preparação e aprofundamento sobre a

realidade através da problematização de conteúdos despertando

assim no educando a curiosidade e motivação o que pode incentivar

cada vez mais atitudes, criadoras que além de desenvolver suas

capacidades físicas, cognitivas, sociais e políticas, contribuam para a

sociabilidade dos alunos, formando os laços de amizades, na busca

de obter a cooperação, emancipação, convivência e participação

evitando restringir a prática do esporte apenas com a formação de

atletas, mas sim possibilitar a formação geral.

Local de

Realização:

O presente hora treinamento acontecerá em dois dias no Ginásio de

Esportes José Pinheiro de Amaporã que se localiza a 50 metros do

Colégio Estadual Olavo Bilac EFM.

*Resultados

Esperados

Para o Aluno

Com a proposta do Futsal para educandos de 11 a 17 anos é esperado que

os mesmos desenvolvam suas destrezas e valências físicas para que sirva

de base nas futuras práticas do esporte futsal, como também a formação do

cidadão que respeita as regras imposta pela sociedade e acima de tudo

respeite o próximo, espera-se dos participantes do projeto hora treinamento

encare tanto as vitórias quanto as derrotas como modo de superar e

transcender a dificuldade para se tornar um cidadão consciente e melhor

para a sociedade.

Para a Escola

Como o presente projeto se desenvolve com alunos do período vespertino e

com maior vulnerabilidade e a proposta do mesmo se faz necessário a fim

de oportunizar os alunos práticas que façam refletir sobre suas atitudes e

ainda a apartir da vivênvia das regras do jogo os mesmo possam entende-

las e transmiti-las no cotidiano escolar tendo mais respeito as regras de

convivência escolar e aos outros alunos, favorecendo assim a disciplina.

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Para a Comunidade

Atualmente enfrentamos muitos desafios na sociedade contemporânea e

muitas vezes a escola por si só não consegue formar esse cidadão que a

sociedade quer e necessita. O presente projeto como acontece em período

contraturno em que o educando estuda e ainda com atividades orientadas

favorecem que o aluno desenvolva suas potencialidades e aprenda a

conviver e respeitar o outro e respeitar outro fator fundamental é aprender a

conviver com vitórias e derrotas para posteriormente transcender e se

tornar um indivíduo melhor. Outro contexto preponderante é de propiciar

este esporte como mecanismo de afastar os educandos de atitudes de risco

como drogas, violência, gravidez precoce, marginalidade e etc,para que

nossos jovens a vivenciem a etapa da a juventude com alegria e

responsabilidade e longe de tais problemas que afetariam toda a sua vida

seja pessoal e escolar.

*Referências

Bibliográficas

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.

Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação. Paraná, 2008.

GOMES, Antônio Carlos MACHADO, Jair Almeida Futsal: metodologia e

planejamento na infância e adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.

SANTANA, Wilson Carlos de. Futsal: metodologia da participação.

Londrina: Lido, 1996

*Avaliação

Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha

individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da

prática como também a participação nos festivais torneios e campeonatos

que surgirem para que o educando demonstre suas habilidades físicas,

capacidade de trabalhar em equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e

acima de tudo o respeito ao próximo. E ainda será cobrado constantemente

ao educando a participação nos treinamentos como também assiduidade

nas aulas.

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*Referências

Bibliográficas

SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.

Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação. Paraná, 2008.

GOMES, Antônio Carlos MACHADO, Jair Almeida Futsal: metodologia e

planejamento na infância e adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.

SANTANA, Wilson Carlos de. Futsal: metodologia da participação.

Londrina: Lido, 1996

*Avaliação

Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha

individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da

prática como também a participação nos festivais torneios e campeonatos

que surgirem para que o educando demonstre suas habilidades físicas,

capacidade de trabalhar em equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e

acima de tudo o respeito ao próximo. E ainda será cobrado constantemente

ao educando a participação nos treinamentos como também assiduidade

nas aulas.

.

6.9.9.2- CURSO DE EAD – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE E TÉCNICO EM

LOGÍSTICA e TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

OBJETIVOS

O Curso Técnico em Meio Ambiente EAD pretende formar técnicos munidos de

competências e habilidades para desenvolver trabalhos técnicos na área de gestão

ambiental.

Objetivo Geral:

Formar profissionais munidos de competências e habilidades técnicas para

desenvolver atividades na área de gestão ambiental de empresas públicas ou privadas,

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de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentá

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Capacitar técnicos para atuar no planejamento e execução de ações

relacionadas à conservação ambiental.

b) Capacitar técnicos para atuar na implementação da Política Nacional de

Educação Ambiental, através do desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental

Formal e Não Formal.

c) Capacitar técnicos para atuar como colaboradores na implementação de

Sistemas de Gestão Ambiental em empresas públicas e privadas, em consonância com

os princípios da ISO 14.000.

d) Capacitar técnicos para auxiliar equipes multidisciplinares na elaboração de

Estudos de Impactos Ambientais.

e) Capacitar técnicos para atuar na gestão sustentável dos recurso naturais.

f) Capacitar técnicos para elaborar e executar projetos ambientais que visem a

melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações.

JUSTIFICATIVA

A área de logística empresarial exige dos profissionais que atuam nesse

segmento uma constante e permanente atualização. O curso de logística empresarial foi

criado para especializar os participantes na compreensão e entendimento do ambiente

Supply Chain Management.

OBJETIVOS

Desenvolver os participantes no conhecimento do processo sistemático

gerencial logístico;

Desenvolver metodologias de liderança;

Apresentar técnicas da logística Internacional e de Distribuição;

Criar sinergia e ampliação de mercados, redução e melhor utilização dos

custos fixos.

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METODOLOGIA

O curso está amparado pela RESOLUÇÃO CNE/CES n° 1, de 3.04.01. O programa

de pós- graduação tem duração de 420 horas, divididas em 04 módulos cada um com 03

disciplinas de 30 horas, mais 60 horas para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O

aluno deve completar o programa em no mínimo doze (12) meses e no máximo dezoito

(18) meses, incluindo elaboração e entrega do TCC.

Os módulos serão ministrados na modalidade e-learning via Ambiente Virtual de

Aprendizagem, desenvolvido pelo IFPR exclusivamente para esta modalidade de ensino e

terá Web aula; Atividades dirigidas, atividades complementares, tutoria, avaliações a

distância e presenciais.

O Currículo do curso é composto por um conjunto de módulos, denominação,

carga horária, número de créditos, ementas, bibliografia. Controle de freqüência e

sistemas de avaliação. A orientação pedagógica e acadêmica durante o curso será

realizada por meio de atividades tutoriais. Responsáveis pela orientação do conteúdo,

indicação de textos, bibliografia complementar, acompanhamento e avaliação das

atividades desenvolvidas pelos alunos no ambiente virtual de aprendizagem.

Cada módulo possuirá 20 horas de tutoria, sendo 8 horas online e 12 horas

offline. O sistema de avaliação é composto por três momentos distintos: formativa, parcial

e final, que totaliza 100% da nota.

A avaliação formativa ocorre durante cada módulo, quando são avaliados as

competências que os alunos estão desenvolvendo e o domínio do conteúdo, por meio da

análise de sua participação nas atividades previstas no ambiente virtual de aprendizagem,

que são:

- Avaliação do módulo = 60%

- Atividades dirigidas = 5%

- Pesquisa da prática (elaboração de pesquisa pelo aluno, onde ele deverá relatar

práticas conhecidas a respeito da disciplina estudada) = 5%

- Estudo de Caso = 5%

- Fórum = 10%

A avaliação parcial ocorrerá ao final da terceira, sexta, nona e décima segunda

disciplina, onde os alunos realizam uma prova presencial para avaliar os conhecimentos e

as competências adquiridas ao longo do processo e possui um peso de 15% do total da

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avaliação.

A avaliação final consiste na apresentação de um Trabalho de Conclusão do Curso

– TCC, no formato de Artigo Científico, que deve privilegiar uma fundamentação teórica a

partir dos estudos realizados durante o curso e a integração entre a teoria e a prática.

O desenvolvimento teórico e metodológico representa 60% da nota e os outros 40% são

referente à apresentação do TCC para banca avaliadora.

6.9.9.3- PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM

CONTRATURNO

As Atividades Complementarews Curriculares de Contraturno são atividades

educativas integradas ao curriculo escolar e contempladas no Projeto Político Pedagógico

/Propósta Pedagógica Curricular da Escola por meio de ampliação de tempos e espaços

e oportunidades de aprendizagens que visam ampliar a formação do aluno.

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007,

aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que

foram agrupadas em macro campos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente,

esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção

da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização

e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica

(SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua

operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo

como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância

(UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se

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o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na

vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do

município no qual a escola está localizada. Por esse motivo a área de atuação do

programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que

apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em

capitais e regiões metropolitanas.

RESOLUÇÃO/FNDE/CD/No 38, DE 19 DE AGOSTO DE 2008

Estabelece critérios para o repasse de recursos financeiros, à conta do Programa

Nacional de Alimentação Escolar PNAE, previstos na Medida Provisória no 2.178-36, de

de agosto de 2001, para o atendimento dos aluno ensino fundamental matriculados em

escolas de Educação Integral, participantes do Programa Mais Educação.

Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:

I - formular política nacional de educação básica em tempo integral;

II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;

III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;

IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de

educação integral;

A Escola desenvolverá o Programa Mais Educação a partir de 2012, de acordo com

a Portaria Interministerial nº 17/2007, que diz que a Escola deverá se adequar

pedagogicamente ao Programa de Atividades Complemrentares Curriculares em

Contraturno regulamentado pela Intrução.

a) ser realizadas de 2ª feira a 6ª feira, em contra turno , perfazendo um total de 7

horas diárias de atividades pedagógicas , respeitando o turno em que foi autorizado ,

tendo em vista o benefício do aluno.

b) ser desenvolvidas respeitando o Calendário Escolar;

c) contar com professores que possuem formação específica par5a cada

atividade , supridos de 4 horas e 01(uma) hora para planejamento. Esse Profissional será

responsável pelo plano de trabalho docente, desenvolvimento efetivo dos trabalhos com

os alunos em sala de aula. Avaliação , acompanhamento e coordenação das atividades

dos monitores ;

d) contar com monitores, preferencialmente acadêmicos de curso de

graduação , para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, consideradas de

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natureza voluntária , na forma definida pela Lei Nº 9.608 d3 18 de Fevereiro de 1998;

e) ser registradas no sistema de RegistrosEscolar – SERE, no Livro de Registro de

Classe constando no Histórico Escolar do aluno participante, a carga horária cumprida

no programa.

A Escola fará um diagnóstico das séries , em qual houve mais reprovação e de

acordo com as necessidades reais da escola se realizará o Programa Mais Educação.

São 6 Proojetos a ser escolhido.

AVALIAÇÃO

A Avaliação da Proposta Curricular, será por meio de diagnóstico, com

observação contńua do processo de desenvolvimento, envolvendo análise e discussão

sobre as ações propostas com a participação de todo coletivo escolar, verificando os

sucessos de ações e insucessos, promovendo mudanças para melhoria da educação

escolar.

O currículo de qualidade é aquele que atende aos princípios básicos da

interdisciplinaridade, entendida como diálogo constante dentro de cada área do

conhecimento e entre as áreas de conhecimento, e da contextualização, como a

vinculação do conteúdo ao social, concebida como a vinculação do conteúdo ao social,

concebida como a vinculação do conteúdo ao social, buscando aproximar o aluno da

escola (SILVA, 2000, in BRASIL, 2000).

Em uma época em que os recursos humanos, cada vez mais, constituem uma

vantagem comparativa entre as nações, a boa educação é decisiva para redução

da pobreza e promoção da eqüidade, preparando os cidadãos para uma

participação responsável nas instituições da sociedade civil.

Tais finalidades seriam o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

nível fundamental e a construção da autonomia intelectual e moral que são, segundo

Kuenzer (2000), básicos na preparação para o trabalho e a cidadania.

Como resultado dos desenvolvimentos científico e tecnológico, a par das pressões pela

democratização nas relações sociais, ampliam-se os espaços de participação do homem

comum em todos os sentidos. Atividades culturais, associativas e outras, criam exigências

cada vez maiores para o trabalhador, em termos de conhecimento, compreensão,

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raciocínio, criatividade, decisão, que lhes permitem participar desses espaços e usufruir

dos benefícios dos desenvolvimentos social, econômico, cultural, científico e tecnológico.

Em termos pedagógicos, adota-se o ponto de vista de que a escola

deve transmitir a todos os que a ela teem acesso, sem discriminação de raça, cor , credo

ou classe social. “o saber universal, ou seja, o saber historicamente acumulado,

necessário à formação dos cidadãos”. A melhoria da qualidade das escolas é,

individualmente, o passo mais importante que a educação pode dar para combater a

pobreza, reduzir a desigualdade, estimular o desenvolvimento econômico e desenvolver

uma consciência crítica , todos os educadores empenhados, fundamentalmente, em

oferecer aos alunos das camadas populares um bom ensino e em democratizar o espaço

escolar.

Também deve ser avaliado a incorporação das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) no processo ensino- aprendizagem, certamente, é vital para o

conhecimento. Com os computadores que começaram a chegar nas escolas, fica claro

que há de investir na preparação dos professores e alunos.

Às lutas progressistas têm sido assimiladas e recontextualizadas por setores mais

conservadores, o que exige cuidado e rigor no emprego de determinados termos, reafirmo

as diferenças entre os dois tipos de discursos. Por distingui-los e por julgar

que é possível e desejável aprender com os avanços e as dificuldades

envolvidas na concretização de práticas e de políticas curriculares alter-

nativas,

BIBLIOGRAFIA:

KUENZER, Acacia Z.. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: ENTREVISTA

COM ACÁCIA ZENEIDA KUENZER | David Nogueira ...

www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/25/2654novos desafios para a gestão. In:

FERREIRA, Naura S. C. Gestão democrática da Educação: atuais tendências, novos

desafios. São Paulo, Cortez. 1998, p 33 a 58.

KUENZER, Acacia ( org ). Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. São Paulo, Cortez, 2000.

ENTREVISTA COM Dada a nova lógica do processo produtivo em desenvolvimento será

que não .... de modo a desenvolver identidades autônomas capazes de usar o

conhecimento de modo transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as

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novas situações que a realidade do trabalho e das relações colocam para o ... ACÁCIA

ZENEIDA KUENZER | David Nogueira ...

www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/25/2654

- Diretrizes Curriculares Da Educação Básica de Ciências - 2008.

-GUEDES & CONDEIXA, Maria Teresinha e Maria Cecília. Ciências: Atitude e

Conhecimento. FTD.2009.

VII- PARECER DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO

Organização:

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Direção e Vice-Direção /Assinatura:_____________/________________

Equipe Pedagógica /Assinatura:__________/__________/__________ /__________

Agente Eduacional II / Assinatura:_________/__________/_________/__________

– Avaliação da Propósta Pedagógica Curricular /Núcleo Regional de

Ensino....................................................................................................................................

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Assinatura do Responsável/NRE:_________________________________

Pedagoga Responsável

Catarina Lopes de Castro Ferreira