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O Projeto Político Pedagógico do Colégio Agrícola Manoel Ribas será permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte. Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Rua: Marcílio Dias, nº 465, Vila Schimidt, em Apucarana-PR CEP: 86812- 460 Caixa Postal: 202 Fone/Fax: (43) 3423.6070 E-mail:[email protected] e [email protected] Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação http: www.apumanoelribas.seed.pr.gov.br
Direção Evanildo Mantine Ilvo Danilo Hennig Nilton Yoshio Fukushima Colaboradores Direção Conselho Escolar Equipe Pedagógica Coordenação de curso Coordenação de estágios Docentes Associação de Pais, Mestres e Funcionários Funcionários Discentes Organizadores Alaíde Braga de Oliveira Catiane Aparecida Gusmão Edilaine Pires de Andrade Elisangela Aparecida Valim Gisele Fernanda Mouro Ilvo Danilo Hennig Margareth das Graças Pazine Maisa Aparecida de Barros Maria Aparecida Bueno dos Santos Burin Nilton Yoshio Fukushima Patrícia Barreto Renata Mandzuik Luiz Carlos Vidotto Yara Margarete da Rocha Gruszka Produção executiva final Elisangela Aparecida Valim
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“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas com o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessas frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis e os campos de ação visíveis aos campos de ação possível, com prometendo seus autores e atores.”
Simone Raquel Pagel Longhi e Karla Lucia Bento
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 7
1. MARCO SITUACIONAL ..................................................................................... 9
1.1. Identificação do Estabelecimento de Ensino .................................................... 9
1.2. Apresentação do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas ............................. 9
1.3. Objetivos .......................................................................................................... 9
1.4. Contexto Histórico do Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” .................. 10
1.5. Filosofia da escola: ......................................................................................... 13
1.6. Cursos autorizados e reconhecidos: .............................................................. 13
1.7. Organização do Espaço Físico ....................................................................... 14
1.8. Oferta de Cursos e Modalidades.. .................................................................. 16
1.8.1. Técnico Agropecuária – Integrado .............................................................. 16
1.8.2. Técnico Agropecuária – Subsequente......................................................... 16
1.8.3. Técnico em Meio Ambiente – Subsequente ................................................ 16
1.9. Recursos Humanos ........................................................................................ 16
1.9.1. Setor Administrativo .................................................................................... 16
1.9.1.1. Da Equipe da Direção .............................................................................. 16
1.9.1.2. Da Secretaria ........................................................................................... 19
1.9.2. Setor Pedagógico ........................................................................................ 20
1.9.2.1. Equipe Pedagógica .................................................................................. 20
1.9.2.2. Coordenação de Cursos ........................................................................... 23
1.9.2.3. Coordenação de Estágio Profissional....................................................... 25
1.9.2.4. Profissionais especialistas e técnicos na Escola-Fazenda ....................... 26
1.9.2.5. Agentes Educacionais .............................................................................. 26
1.9.2.6. Servidores em regência - docentes .......................................................... 28
a. Docentes do Núcleo Comum ............................................................................. 30
b. Docentes da área específica - Agricultura ......................................................... 30
c. Docentes da área específica - Pecuária ............................................................ 31
d. Docente da área tecnológica ............................................................................. 31
e. Docentes responsável pelo cursos do Celem, Projeto Viva Escola e Segundo Tempo ................................................................................................................... 32
f. Docentes Orientadores de Estágio ..................................................................... 32
1.9.2.7. Dos alunos ............................................................................................... 32
1.11. Contradições e conflitos presentes na realidade escolar ............................. 32
1.12. Perfil da população atendida pela escola ..................................................... 35
1.12.Situação histórica da realidade brasileira, do Estado, município e escola .... 37
1.13.Organograma ................................................................................................ 39
2. MARCO CONCEITUAL ..................................................................................... 40
2.1.Fundamentos políticos e pedagógicos ............................................................ 40
2.2. Conceitos Teóricos ......................................................................................... 42
2.2.1. Concepção de Sociedade ........................................................................... 42
2.2.2. Concepção de mundo ................................................................................. 42
2.2.3. Concepção de homem ................................................................................ 43
4.2.3. Concepção de educação/escola ................................................................. 43
2.2.5. Concepção de conhecimento ...................................................................... 44
2.2.6. Concepção de ensino .................................................................................. 45
2.2.7. Concepção de aprendizagem ...................................................................... 46
2.2.8.Concepção de cidadania .............................................................................. 46
2.2.9. Concepção de cidadão ................................................................................ 46
2.2.10. Concepção de cultura ................................................................................ 47
2.2.11. Concepção de avaliação ........................................................................... 47
2.2.12. Concepção de inclusão das pessoas com necessidades especiais .......... 48
3.MARCO OPERACIONAL ................................................................................... 54
3.1. Gestão democrática ....................................................................................... 54
3.2. Instrumentos de ação colegiada ..................................................................... 55
3.2.1. Eleição de Diretores .................................................................................... 55
3.2.2. Conselho Escolar ........................................................................................ 55
3.2.3. Conselho de Classe .................................................................................... 56
5
3.2.4. Eleição de aluno representante de turma .................................................... 57
3.2.5. Associação de Pais, Mestres e Funcionários .............................................. 57
3.2.6. Grêmio Estudantil ........................................................................................ 58
3.2.7. Cooperativa ................................................................................................. 59
3.3. Ações pedagógicas ........................................................................................ 60
3.4. Da organização do curso, sua estrutura e funcionamento ............................. 63
3.4.1. Curso Técnico em Agropecuária ................................................................. 63
3.4.2. Curso de Agropecuária - Subsequente ....................................................... 65
3.4.3.Curso Técnico em Meio Ambiente ............................................................... 67
3.4.4. Curso Técnico em Agroindústria - Integrado ............................................... 70
3.4.5. Curso Técnico em Agroindústria - Subsequente ......................................... 72
3.3.6. Curso Técnico em Energias Alternativas - Integrado .................................. 74
3.5. Sistema de avaliação ..................................................................................... 76
3.5.1. Critérios de avaliação da aprendizagem ..................................................... 78
3.6 . Estágio dos Estudantes ................................................................................. 78
3.6.1. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino ........................... 79
3.6.2. Atribuições do Coordenador de Estágio ...................................................... 80
3.6.3. Atribuições do Professor Orientador de Estágio: ......................................... 81
3.6.4. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio:............................ 83
3.6.5. Atribuições do Estagiário ............................................................................. 84
3.6.6. Estágio – Curso de Agropecuária – Integrado e Subsequente .................... 86
3.6.6.1. Local (ais) de realização do Estágio ......................................................... 86
3.6.6.2. Distribuição da Carga Horária .................................................................. 86
3.6.6.3.Atividades de Estágio ................................................................................ 87
3.6.6.4. Avaliação do Estágio ................................................................................ 88
3.6.6.5. Formas de acompanhamento do estágio ................................................. 88
3.6.7. Estágio – Curso Técnico em Meio Ambiente - Subsequente ...................... 89
3.6.7.1.Local de estágio ........................................................................................ 89
3.6.7.2. Distribuição da carga horária .................................................................... 90
3.6.7.3. Atividades de estágio ............................................................................... 90
3.6.7.4. Forma de acompanhamento do estágio ................................................... 90
3.6.7.5. Avaliação dos estágios dos cursos técnicos de agropecuária integrado e subseqüente e curso técnico em meio ambiente .................................................. 91
3.6.8. Estágio – Curso Técnico em Agroindústria ................................................. 92
3.6.8.1. Locais de realização do Estágio ............................................................... 93
3.6.8.2. Distribuição da Carga Horária: ................................................................. 93
3.6.8.3. Atividades do estágio ............................................................................... 93
3.6.8.4. Formas de acompanhamento do Estágio ................................................. 94
3.6.8.5. Avaliação do Estágio em Agroindústria .................................................... 95
3.6.8.6. Práticas profissionais previstas ................................................................ 95
3.7. Internato ......................................................................................................... 95
3.7.1. Estrutura ...................................................................................................... 96
3.7.2.Funcionamento ............................................................................................. 96
3.7.2.1. Distribuição dos alunos ............................................................................ 96
3.7.2.2.Organização e limpeza .............................................................................. 96
3.7.2.3. Vistorias .................................................................................................... 96
3.7.2.4. Utensílios de uso pessoal ......................................................................... 97
3.7.2.5. Responsabilidade e guarda do mobiliário ................................................. 97
3.7.2.6. Horários .................................................................................................... 97
3.7.2.7.Utilização e permanência no alojamento ................................................... 97
3.7.2.8. Responsabilidade e guarda dos pertences pessoais ............................... 97
3.7.2.9. Lavanderia ................................................................................................ 98
3.7.2.10. Refeitório ................................................................................................ 98
3.7.2.11. Horários do funcionamento .................................................................... 98
3.7.2.12. Recessos escolares ............................................................................... 98
3.6.2.13. Normas de Funcionamento .................................................................... 98
3.6.2.14. Normas complementares ..................................................................... 101
3.8. Projetos e atividades .................................................................................... 101
3.8.1. Projeto Segundo Tempo ............................................................................ 104
3.8.2. Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP) ......................................... 104
3.8.3. Agenda 21 Escolar .................................................................................... 104
3.8.4. Semana do Meio Ambiente ....................................................................... 105
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3.8.5. Projeto Viva Escola ................................................................................... 105
3.8.6. CELEM ...................................................................................................... 106
3.8.7. Atividades cívicas e datas comemorativas ................................................ 106
3.8.8. Olimpíada de Matemática, Astronomia e Língua Portuguesa ................... 106
3.8.9. Desafios educacionais contemporâneos ................................................... 106
3.8.9.1.Cidadania e Direitos Humanos ................................................................ 106
3.8.9.2. Educação Ambiental............................................................................... 107
3.8.9.3. Educação Fiscal ..................................................................................... 107
3.8.9.4. Enfrentamento à Violência nas escolas .................................................. 107
3.8.9.5.História e cultura afro-brasileira ............................................................... 107
3.8.10. Gênero e Diversidade na Escola ............................................................. 108
3.8.11. Laboratório de Ciências e Informática ..................................................... 108
3.8.12. Projetos na Unidade Didático – Produtiva ............................................... 108
3.8.13. Setores da Unidade Didática - Produtiva ................................................. 109
3.8.13.1. Agricultura ............................................................................................ 109
3.8.13.2. Pecuária ............................................................................................... 121
3.8.11.3. Agroindústria ........................................................................................ 124
3.9. Internato ....................................................................................................... 125
3.9.1. Projeto de Humanização do Internato ....................................................... 125
3.10. Eventos fora da escola ............................................................................... 126
3.11.Parcerias ..................................................................................................... 127
3.12. Calendário Escolar do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas ............... 127
Referências Bibliográficas ................................................................................... 134
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APRESENTAÇÃO
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar” (Paulo Freire)
O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo persuadir a busca de
novas trilhas para a escola. A comunidade do Colégio Agrícola Estadual “Manoel
Ribas” tem reconhecido a importância do Projeto Político Pedagógico, como
documento norteador das atividades desta Instituição, tendo em vista que os
inúmeros problemas voltados à educação e seu verdadeiro papel deve ser discutido
na sociedade moderna.
O acesso à educação é uma das formas de realização concreta do ideal
democrático. Por isso a educação tem o objetivo de propiciar a formação
necessária ao educando de forma que haja o desenvolvimento das suas aptidões,
das potencialidades e também da sua personalidade.
Conforme expressa a Constituição Federal no art. 208, todos têm o direito
à educação de qualidade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.
Baseado nestes pressupostos, faz-se mister que seja empreendido no
contexto escolar um trabalho coletivo, onde os professores, pais, funcionários e
alunos, tenham como objetivo inibir os entraves e vencer as barreiras que há na
educação, visando oferecer a construção de uma educação pública de qualidade.
Almejamos que o Projeto Político Pedagógico de nosso colégio, sirva para
que todas as questões que envolvem o fazer pedagógico, possibilitem que todos
os envolvidos tenham uma reflexão contínua quanto as suas ações profissionais e
humanas. Como também ressignifique as experiências de todos os participantes
de sua construção desde a elaboração até a sua execução.
Segundo afirma Marques, (1992) o Projeto Político Pedagógico da escola
é tarefa dela mesma, processo nunca concluído, que se constrói e se orienta com
intencionalidade explícita, porque prática educativa. Construí-la significa ver e
assumir a educação como processo de inserção no mundo de vida, de formação
de convicções, afetos, motivações, significações, valores e desejos, no qual os
processos de ensino-aprendizagem são concebidos como processos encadeados
de aquisição de competências lingüísticas, cognoscitiva e de ação integrativa.
Conforme expõe Veiga (1995), o Projeto Político Pedagógico busca um
rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um
compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola
é, também um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso
sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.(...)
Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade
da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável,
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compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações
educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus
propósitos e sua intencionalidade.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Agrícola Estadual “Manoel
Ribas” está esquematizado em três partes, segundo da seguinte maneira: a parte
inicial frisa sobre o marco (ato) situacional da escola, a segunda parte apresenta o
marco (ato) conceitual e a terceira parte aborda sobre o marco (ato) operacional.
Segundo a CADEP - Coordenação de Apoio à Direção e Equipe
pedagógica o marco (ato) situacional da escola é o que identifica, explicita e
analisa os problemas, necessidades e avanços presentes na realidade social,
política, econômica, cultural, educacional e suas influências nas práticas
educativas da escola.
Enquanto que o marco (ato) conceitual, expressa a opção e os
fundamentos teórico-metodológicos da escola e o marco (ato) operacional
apresenta as propostas e linhas de ação e enfrentamentos e organização da
escola.
É importante ressaltar que este Projeto Político Pedagógico do Colégio
não é algo pronto e acabado, pois sempre estará em processo de construção.
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1. MARCO SITUACIONAL
1.1. Identificação do Estabelecimento de Ensino
Estabelecimento: Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
Rua: Marcílio Dias, nº 465 Bairro: Vila Schimidt (perímetro urbano)
Município: Apucarana UF: PR
CEP: 86812- 460 Caixa Postal: 202
Fone/Fax: (43) 3423.6070
E-mail: [email protected]
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação
1.2. Apresentação do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas
O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas – Apucarana, sempre
destacou-se no cenário Paranaense e Nacional quando a demanda de formação
de técnicos agropecuários por ser uma instituição tradicional, e estar localizada no
Norte do Paraná esquidistante 50 Km de Londrina e Maringá, situado no anel de
Integração do Estado e em posição privilegiada em relação ao Mercosul, sendo
uma das regiões Paranaenses mais diversificadas de produções.
Ao longo da história dos Colégios Agrícolas, voltada principalmente a
educação de jovens, filhos de pequenos e médios produtores rurais, oriundos de
inúmeros municípios do interior do Paraná bem como de outros estados do Brasil,
sempre ofereceu ensino de qualidade, não só na parte profissional, como também
na formação humana.
O aluno sempre terá a oportunidade de conciliar a teoria com a prática
através de laboratórios e campos experimentais. Os profissionais da educação, os
técnicos, e toda a equipe ligada à escola está capacitada a transmitir novas
tecnologias, tendo em vista a capacitação permanente dos alunos para que os
mesmos ao retornarem à propriedade de origem contribuam para o
desenvolvimento da agricultura e do meio ambiente.
1.3. Objetivos
Direcionar a ação pedagógica baseada nos princípios constitucionais da
educação quanto à obrigatoriedade, gratuidade, laicidade e qualidade
conceitual-política do ensino e aprendizagem.
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Planejar, organizar e desenvolver ações a serem executados a curto,
médio, e longo prazo, no complexo educativo da escola.
Buscar através da organização coletiva do trabalho, a autonomia e
identidade da instituição educativa, considerando as diferenças
culturais, regionais e locais que assegurem a formação do cidadão.
Envolver toda a comunidade escolar no compromisso com o processo
de melhoria de qualidade da escola.
Estabelecer parcerias com instâncias educativas e com a sociedade, a
fim de somar esforços na busca de soluções dos problemas
apresentados pela escola.
Alicerçar o trabalho pedagógico escolar, enquanto construção contínua,
responsabilizando-se pela assimilação do conhecimento elaborado para
a construção de novos conhecimentos direcionados por princípio
integrador.
1.4. Contexto Histórico do Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas”
Inicialmente o Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” de Apucarana,
pertencia a Rede de Escolas de Trabalhadores Rurais, que foram regulamentadas
pelo Decreto nº 10.858 de 12 de outubro de 1953, publicado no Diário Oficial nº
183 de 21 de outubro de 1953.
No dia 1º de março de 1958, foi firmado convênio com a Liga Desportiva
Norte Paranaense (com sede em Londrina), funcionando com o nome de “Escola
dos Trabalhadores Rurais” com o curso de 03 anos de duração, equivalente a 3ª
série ginasial, conforme Parecer da Diretoria de Ensino Secundário – RJ/GB, no
processo ISES, de Londrina, nº 3.987/63 que os alunos poderiam obter
transferência para o ciclo ginasial.
Em 02 de abril de 1958, foi inaugurada a Escola de Trabalhadores Rurais
de Apucarana, num convênio firmado pela Secretaria de Estado dos Negócios da
Agricultura, através de seu Departamento de Ensino Superior Técnico e
Profissional, para ser ministrado um curso com ensinamentos agropecuários.
Pelo Decreto nº 31.657 de 29 de agosto de 1960, publicado no Diário
Oficial nº 144/60, foi transformada a “Escola de Trabalhadores Rurais Manoel
Ribas de Apucarana” em Escola Agrícola de Apucarana de Ensino de Grau Médio.
Pela Portaria nº 1049/62 de 06 de novembro de 1962, publicado no Diário
Oficial nº 224/62 de 05 de dezembro de 1962, passou a denominar-se “Ginásio
Agrícola de Apucarana”.
Pela Portaria nº 663/62 de 27 de julho de 1962, publicada no Diário Oficial
nº 131/62 de 11 agosto de 1962, teve seu primeiro currículo aprovado até 1966.
A Portaria nº 1204/62 de 10 de janeiro de 1962, publicado no Diário Oficial
nº 265/62 de janeiro de 1963, retificada a Portaria nº 1049/62, dando novas
estruturas aos Estabelecimentos Agrícolas, dando início em 1963 aos Ginásios
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Agrícolas.
Pela Portaria nº 133/63 de 31 de janeiro de 1964, foi autorizado o
funcionamento de Ginásio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana, com o
curso Técnico, segundo ciclo.
Pelo Processo nº 136/66, Resolução nº 27/67, Parecer nº 177/66 tem o
seu “Currículo” aprovado (Ginásio- Colégio), funcionando até 1970.
A Portaria nº 744/67 de 10 de outubro de 1967, deu o nome de Colégio do
Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana, ao antigo Ginásio, de acordo com
a resolução nº 01/67 de 19 de maio de 1967, do Egrégio Conselho de Educação,
publicado no Diário Oficial nº 64 de 19 de maio de 1967.
No dia 31 de dezembro de 1969, houve término do Termo Aditivo e de
Prorrogação de Contrato pelo Governo do Paraná, através da Secretaria da
Agricultura, com a Liga Desportiva Norte do Paraná, sendo publicada no Diário
Oficial nº 280/69 de 05 de fevereiro de 1969.
O curso ginasial foi extinto pelo Ofício nº 19/70 de 07 de janeiro de 1970,
permanecendo apenas em funcionamento o curso de Técnico Agrícola em nível
de segundo grau.
Pelo Parecer 174/70 – Processo 408, 409, 412 e 413/70, tem aprovado o
seu “Currículo” a partir de 1971.
O Parecer nº 052/74 da Câmara Conjunta de Ensino de 1º e 2º Graus,
aprova o Projeto de Reorganização do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas de
Apucarana com os seguintes cursos – Técnico em Agropecuária em 04 anos e em
nível de outras habilitações ao longo do curso: Auxiliar de Adubação; Agente de
Defesa Sanitária Animal; Auxiliar de Laboratório Médico Veterinário, Auxiliar
Técnico em Cafeicultura.
Atualmente o Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, oferece o curso de
Agropecuária Integrado, Agropecuária Subsequente e Meio- Ambiente
Subsequente e atende 412 alunos. No alojamento atendemos 147 alunos,
procedentes de 80 municípios do Estado do Paraná, além dos advindos de outros
Estados da Federação.
Possui uma área de terra de 40 alqueires, para o desenvolvimento de
atividades práticas em 15 setores: olericultura, apicultura, oficina rural, oficina
mecânica, cunicultura, fruticultura, horticultura e mais abate, fábrica de ração,
bovinocultura, sericultura, cafeicultura, ovinocultura, suinocultura, cereais, etc.
O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas situa-se na região Norte do
Estado do Paraná, no Município de Apucarana, que atende a uma região
composta por 13 municípios (Apucarana, Arapongas, Bom Sucesso, Califórnia,
Cambira, Jandaia do Sul, Kaloré, Marilândia do Sul, Mauá da Serra, Novo
Itacolomi, Rio Bom e Sabáudia) que formam o Núcleo Regional de Apucarana,
conforme a divisão efetuada pela Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná,
jurisdicionado também ao Núcleo Regional da Educação de Apucarana.
De acordo com o DERAL (Departamento de Economia Rural), este núcleo
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possui uma área de 341.369,00 há, sendo 86,66% área rural. Nesta área são
cultivadas lavouras permanentes, lavouras temporárias, pastagens, matas e
florestas.
Destaca-se no cenário Paranaense e Nacional:
- quanto a demanda e formação de Técnicos Agropecuários.
- por estar localizada no Norte do Paraná equisdistante 50 Km de Londrina
e Maringá, uma das Regiões Paranaenses mais diversificadas de produção agro-
industrial.
- por situar-se no anel de Integração do Estado e em posição privilegiada
em relação ao Mercosul, com grande número de pequenas propriedades rurais
com intensa produção agrícola.
DIRETORES DO ESTABELECIMENTO
Abaixo estão citados os nomes dos diretores do Colégio Agrícola Estadual
“Manoel Ribas” desde a sua inauguração até os dias atuais.
NOMES DOS DIRETORES PERÍODOS DE GESTÃO
Dr. Shigueo Hirawa 1958 à 1959
Dr. Akiyoshi Aoki 1960 à 1963
Dr. Klaus Nesdorf 1964
Dr. Mitsutoki Takaki 1965 à 1966
Dr. Paulo Otuchi 1967
Dr. Osório M. de Araújo 1969 à 1978
Dr. Guilherme N. P. Xavier 1971 à 1976
Dr. Nelson Oswaldo Gazda 1976 à 1980
Professor Léo Carlos Burato 1980 à 1983
Dr. Jaime Aparecido Beleze 1983 à 1985
Dr. Evanildo Mantine 1986 à 1989
Dr. Cezar Augusto Granato 1990 à 1993
Prof. Léo Carlos Buratto 1993 à 1995
Dr. Evanildo Mantine 1996 à 2010
Na atual gestão (De 2009 à 2011), os diretores responsáveis pelo Colégio
Agrícola Estadual Manoel Ribas são:
NOME FUNÇÃO
Evanildo Mantine Diretor Geral
Ilvo Danilo Hennig Diretor Auxiliar
Nilton Yoshio Fukushima Diretor do Setor Produtivo da Escola-Fazenda
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1.5. Filosofia da escola:
O saber é um instrumento fundamental para a libertação do homem da
alienação, através da construção dos conhecimentos de forma dialética. À escola
consciente, crítica, capaz de transformar a realidade da mesma, resolvendo
problemas com vistas a autosustentabilidade ambiental e econômica, com o intuito
da melhoria da qualidade de vida respeitando os princípios da diversidade cultural
e social.
1.6. Cursos autorizados e reconhecidos:
Cursos autorizados / reconhecidos/ em trâmite de aprovação
1. Cursos autorizados
Curso(s) autorizado(s) Número das autorizações
Funcionamento do Estabelecimento Dec. nº 3642/77
DOE de 21/07/77
Funcionamento do Ensino Fundamental Res. nº4273/04
DOE 27/01/05
Funcionamento do Curso Técnico em Agropecuária Integrado
Res. nº 852/05
DOE 04/04/05
Funcionamento do Curso Técnico em Agropecuária- Subsequente
Res.853/05
DOE 04/04/05
Funcionamento do Curso Técnico em Meio Ambiente Res.997/2008
DOE 16/05/08
2. Cursos reconhecidos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Funcionamento do estabelecimento Res. nº 3047/81
DOE de13/01/82
Ensino Fundamental Res. nº 1.109/86,
DOE 02/04/1986
Funcionamento do Curso Técnico em Agropecuária- Integrado
Res. nº 4564/2006
DOE 07/11/06
Funcionamento do Curso Técnico em Agropecuária- Subsequente
Res. nº 853/05
DOE 04/04/05
Funcionamento do Curso Técnico em Meio Ambiente- Subsequente
Res. 2006/2009
DOE 04/08/09
3.Cursos em trâmite de aprovação
Funcionamento do curso de Energias Alternativas – Integrado
Está em trâmite de aprovação pelo Conselho Estadual de Educação.
Funcionamento do curso de Energias Alternativas –Subsequente
Está em trâmite de aprovação pelo Conselho Estadual de Educação.
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Funcionamento do curso de Agroindústria - Integrado Está em trâmite de aprovação pelo Conselho Estadual de Educação.
Funcionamento do curso de Agroindústria – Subsequente
Está em trâmite de aprovação pelo Conselho Estadual de Educação.
1.7. Organização do Espaço Físico
O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas quanto aos termos de estrutura, é
dividida em sete seções básicas:
Pedagógico;
Administrativo;
Setor de Alimentação, Almoxarifado e Limpeza
Alojamento
Agropecuária
Setores Produtivos
Residências para funcionários
ESPAÇO FÍSICO
AMBIENTE PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO ÁREA
Área destinada a ambientes pedagógicos
10 Salas de aula 561,81 m²
01Biblioteca 61,04 m²
02 Laboratórios de Informática 91,04 m²
01 Laboratório de matemática/física 73,35 m²
01 Laboratório de química e análise de solos 53,76 m²
01 Anfiteatro 162 m²
01 Quadra exportiva externa 1400 m²
Área destinada a ambientes administrativos (m²)
Sala da direção geral 20,94 m²
Sala da direção, orientação pedagógica e coordenação de curso
27,00 m²
Sala da direção da unidade produtiva da fazenda-escola e tesouraria
37,49 m²
Sala dos professores 48,56 m²
Sala da coordenação de estágio 13,93 m²
Sala da assessoria técnica 30,15 m²
Secretaria 20,06 m²
Arquivo 18,57 m²
AMBIENTE DE ALIMENTAÇÃO, ALMOXARIFADO E LIMPEZA
ÁREA
Área destinada a ambientes de alimentação, almoxarifado e limpeza (m²)
01 Cozinha 64,99 m²
01 Refeitório 133,65 m²
Almoxarifado 54,94 m²
Lavanderia 43,89 m²
Posto de vendas 30,00 m²
Complexos higiênicos sanitários – 07 banheiros 52,00 m²
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AMBIENTE SOCIAL ÁREA
Área destinada ao ambiente social (m²)
Pátio escolar 650 m²
ALOJAMENTO ÁREA
Área destinada ao alojamento (m²)
Alojamento 935,49 m²
22 Quartos 581, 89 m²
02 Salas da equipe pedagógica 38,32 m²
Complexo higiênico-sanitário – 03 banheiros 169, 41 m²
AGROPECUÁRIA ÁREA
Área destinada a agropecuária (m²)
Bovinocultura – Estábulo completo, com ordenha mecânica, brete, bezerreira e trincheira
440,50 m²
Horticultura com 1,5 hectares irrigados, depósitos e estufa
91 m²
Agroindústria – Abatedouro completo com defumador 70 m²
Sericicultura – Barracão de sericicultura com 2,0 hecatres de amora
230 m²
Avicultura – 04 barracões de corte, 02 de postura 565 m²
Cunicultura – 01 barracão 120 m²
Fábrica de ração 144 m²
Ovinocultura 54 m²
Suinocultura – 03 instalações 565 m²
Unidade de transformação do açúcar 43 m²
Laboratório de agroindústria de latícinios 136,00 m²
Laboratório de agroindústria de vegetais, frutas e legumes
36, 42 m²
Estufa de bambu 25 m²
Viveiro de mudas com estufa 25 m²
Oficina/garagem – 01 barracão 280 m²
Oficina rural/depósito – 01 barracão 247 m²
SETORES PRODUTIVOS
A escola possui aproximadamente 93,17 hectares, sendo 8998,68 m² construídos e a área subdividida em diversos setores:
Apicultura
Avicultura de Corte e Postura
Bovinocultura de Leite
Cunicultura
Mecanização Agrícola – Oficinas rural/ mecânica
Ovinocultura
Olericultura
Fruticultura
Cafeicultura
Sericicultura
Silvicultura – viveiros de mudas
Grandes culturas – soja, milho, trigo e forrageiras
Fábrica de rações
Abatedouro
Indústrias rurais/caseiras – defumados, embutidos, material de limpeza
Laboratório de análise de solos
Psicultura
Unidade de transformação de cana-de-açúcar-mascavo e rapadura
RESIDÊNCIAS PARA FUNCIONÁRIOS ÁREA
Área destinada as residências para funcionários
16
(m²)
06 residências internas 552,48 m²
1.8. Oferta de Cursos e Modalidades:
O Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” oferta cursos de Educação
Profissional Integrada e Subsequente ao Ensino Médio, nos períodos matutino,
vespertino e noturno e conta com as seguintes turmas no ano de 2010:
CURSOS MODALIDADES PERÍODO
Técnico em Agropecuária Integrado Matutino e vespertino
Técnico em Agropecuária Subsequente Matutino e vespertino
Técnico em Meio Ambiente Subsequente Noturno
1.8.1. Técnico Agropecuária – Integrado
PERÍODO TURMAS
Matutino e Vespertino 06 (seis) turmas
1.8.2. Técnico Agropecuária – Subsequente
PERÍODO TURMAS
Matutino e Vespertino 04 (quatro) turmas
1.8.3. Técnico em Meio Ambiente – Subsequente
PERÍODO TURMAS
Noturno 03 (três) turmas
1.9. Recursos Humanos
O Colégio Agrícola “Manoel Ribas” conta com recursos humanos para os
seguintes setores: administrativo, pedagógico, apoio (agentes educacional),
corpos docente e discente, conforme abaixo citado:
1.9.1. Setor Administrativo
1.9.1.1. Da Equipe da Direção
No Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” a Direção Escolar é
composta pelo Diretor, Diretor Auxiliar e Diretor da Unidade Didático Produtiva, na
qual foram e são escolhidos democraticamente entre os componentes da
comunidade escolar.
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A função do Diretor como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Ao Diretor Auxiliar é de sua competência assessorar o Diretor em todas
as suas atribuições e substituí-lo (a) na sua falta por algum impedimento.
Compete ao Diretor Auxiliar da Unidade Didático-Produtiva coordenar e
gerenciar todos os Setores da Escola Fazenda.
Conforme a escolha da comunidade escolar de forma democrática os
integrantes da Diretoria estão definidas da seguinte maneira:
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Evanildo Mantine Ensino Superior Agronomia
Diretor Geral
Ilvo Danilo Hennig Ensino Superior Agronomia
Diretor Auxiliar
Nilton Yoshio Fukushima Ensino Superior Agronomia
Diretor do Setor Produtivo da Escola-Fazenda
A equipe da direção é escolhida democraticamente entre os componentes
da comunidade escolar, conforme legislação em vigor, e deverá ser composta pelo
Diretor(a), Diretor(a) Auxiliar e Diretor(a) da Unidade Didático Produtiva.
A função de Diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
São atribuições do Diretor(a):
cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo
Conselho-Escolar;
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais
da educação;
implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino,
em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de
Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
elaborar os planos de aplicação financeira sob a responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
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prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-se à aprovação
do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho
Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional da Educação para a devida
aprovação;
garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e
deste com os órgãos da administração estadual;
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações
no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho escolar;
deferir os requerimentos de matrícula;
elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar,
de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo
à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional da
Educação para homologação;
acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho
docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga-horária e de
conteúdo aos discentes;
assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos;
promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas
de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
propor à Secretaria de Estado de Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e
abertura ou fechamento de cursos;
analisar e participar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa
e equipe auxiliar operacional;
articular processos de integração da escola com a comunidade;
solicitar ao Núcleo Regional da Educação suprimento e
cancelamento de demanda de funcionários e professores do Estabelecimento,
observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
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Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação, contida no Plano de Curso;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino, juntamente com a comunidade escolar;
cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
viabilizar salas adequadas quando da oferta de ensino extracurricular
e plurilinguísta de Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;
disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
Estabelecimento de Ensino;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Quanto ao diretor auxiliar compete-lhe assessorar o(a) Diretor(a) em todas
as suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta por algum impedimento.
E compete ao Diretor da Unidade Didático Produtiva coordenar e
gerenciar todos os Setores da Escola Fazenda, coordenando as atividades da
Cooperativa Escola.
1.9.1.2. Da Secretaria
É de competência da Equipe da Secretaria Escolar efetuar o cumprimento
da legislação em vigor e instruções normativas da Secretaria de Estado da
Educação quanto ao processo administrativo, no que regem sobre o registro
escolar do aluno, como também os arquivos oficiais que estabelecem a estrutura e
funcionamento do Estabelecimento de Ensino no âmbito administrativo e
pedagógico.
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Alaíde Braga de Oliveira Ensino Superior incompleto Letras
Secretária
Patrícia Barreto Ensino superior Administração de Empresas
Secretária Auxiliar
20
Catiane Aparecida Gusmão
Ensino superior Comunicação social
Apoio/Técnico Administrativo
1.9.2. Setor Pedagógico
1.9.2.1. Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância
com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
Tendo em vista que o planejamento abrange a elaboração, a execução e
avaliação dos planos de ensino. A organização do trabalho pedagógico na escola
pública e no Colégio Agrícola Manoel Ribas deve envolver a elaboração do
Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho
Docente e o Plano de Ação da Escola, baseado nos regulamentos do Regimento
Escolar e orientações da SEED.
É de competência da equipe pedagógica e faz parte da organização do
Trabalho Pedagógico no Cotidiano da Escola Pública.
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do
Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;
orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
participar e intervir, junto à Direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta
pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas
educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais;
orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente
junto ao coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;
promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo
para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino
para todos;
participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
21
organizar, junto à Direção da escola, a realização dos Pré-
Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo
de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento
de Ensino;
coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos,
trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de
Ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos
livros e demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC - FNDE;
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a
partir do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
participar da organização pedagógica da biblioteca do
Estabelecimento de Ensino, assim como do processo de aquisição de livros,
revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de
Química, Física e Biologia e de Informática;
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de
sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
coordenar o processo democrático de representação docente de
cada turma;
colaborar com a Direção na distribuição das aulas, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação;
coordenar, junto à Direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir dos critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-
Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
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acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às
atividades a serem desenvolvidas no Estabelecimento;
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
acompanhar o processo de avaliação institucional do
Estabelecimento de Ensino;
participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão
parcial, conforme legislação em vigor;
organizar e acompanhar, juntamente com a Direção, as reposições
de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro
de Classe e da Ficha Individual de controle de nota;
organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
organizar registros de acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do Estabelecimento de Ensino;
solicitar autorização dos pais ou responsáveis para a realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o
seu desenvolvimento integral;
acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias
e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para
23
intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas - CELEM e acompanhar as turmas, quando o Estabelecimento de
Ensino ofertar o ensino extracurricular e plurilinguista de Língua Estrangeira
Moderna;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
Estabelecimento de Ensino;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
elaborar seu Plano de Ação;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
No Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” a equipe pedagógica é
composta por professores graduadas em Pedagogia.
Faz-se mister enfatizar que no colégio é oferecido a oportunidade aos
alunos de fazer uso do alojamento interno, tendo em vista que muito deles não
residem no município de Apucarana. Diante deste fato para acompanhar o
processo educacional, ético e pedagógico dos internos a instituição de ensino
possui uma orientadora pedagógica de internato que possui a graduação em
Pedagogia.
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Cíntia Choma Ensino superior Pedagogia
Pedagoga
Elisangela Aparecida Valim Ensino superior Pedagogia
Pedagoga
Renata Mandzuik Ensino superior Pedagogia
Pedagoga
Margareth das Graças Pazine
Ensino superior Pedagogia
Pedagoga
Maria Aparecida Bueno dos Santos Burin
Ensino superior Pedagogia
Orientadora Pedagógica do Internato
Rosiney Pimenta Ensino superior Pedagogia
Pedagoga
1.9.2.2. Coordenação de Cursos
Aos Coordenadores de Cursos na Educação Profissional compete a
responsabilidade de colaborar com a equipe pedagógica no processo educacional
profissionalizante para a discussão do desenvolvimento e a avaliação do curso,
24
como também deve promover a intermediação com o mundo do trabalho
(estágios, práticas e projetos), orientando e acompanhando os professores e
alunos na área específica de sua coordenadoria.
É importante ressaltar que na Educação Profissional, as coordenações de
cursos serão supridas por profissionais com habilitação específica.
As atribuições do (a) Coordenador (a) de Curso na Educação Profissional
são as seguintes:
I - colaborar com a Equipe Pedagógica para a consolidação do Processo
de Formação Integrada:
mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente;
viabilizando os recursos didáticos;
incentivando e providenciando leituras específicas;
estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala
de aula, sugerindo novas práticas.
II – promover a intermediação com o mundo do trabalho ( estágios,
práticas e projetos );
III – identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em
âmbito Escolar junto ao Núcleo Regional da Educação – Secretaria de Estado de
Educação;
IV – analisar as condições da oferta (infra-estrutura ) do curso e propor as
adequações necessárias;
V – esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no
mundo do trabalho;
VI – elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto-avaliação
do curso;
VII – orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe
pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de
Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do trabalho,
mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação;
VIII - orientar os alunos quanto as dúvidas em relação aos conteúdos,
horários de aula, entre outros;
IX – definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamento
de laboratório pertinentes à sua área de atuação;
X – definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos
danificados;
XI – supervisionar o cumprimento de horário das aulas para as turmas do
curso sob sua coordenação;
XII – acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao
desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária;
XIII – providenciar e divulgar o material didático necessário para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico;
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XIV – coordenar reuniões sistemáticas com professores e técnicos da
Unidade Didático-Pedagógica para a avaliação do processo de ensino e prática
pedagógica;
XV – organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam
para a atualização docente;
XVI – promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a
discussão e avaliação do curso;
XVII – sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a
evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso;
XVIII – supervisionar as atividades de estágio e da Prática Profissional
Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de Estágio;
XIX – articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas
parcerias para firmar cooperação técnica;
XX - realizar a avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria
de Estado da Educação;
XXI – zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXII – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXIII – cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
NOME FORMAÇÃO CURSOS
Edilaine Pires de Andrade Ensino superior Engenharia Agronômica
Agropecuária
Gisele Fernanda Mouro Ensino superior Zootecnia
Agropecuária
Yara Margarete da Rocha Ensino superior Química
Meio Ambiente
1.9.2.3. Coordenação de Estágio Profissional
Aos Coordenadores de Estágio Profissional Supervisionado e/ou da
Prática Profissional Supervisionada cabe a função de elaborar, coordenar e
acompanhar o Plano de Estágio, segundo as orientações da Secretaria de Estado
da Educação, e esta função deverá ser suprida por profissional com habilitação
específica no curso.
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO/ PERÍODO
Luiz Carlos Vidotto Ensino superior Agronomia
Agropecuária
Silvia Franciscon Gomes da Cruz
Ensino superior Zootecnia
Agropecuária
Maria Emília Borghesan Ensino superior Meio Ambiente
26
Reis Zootecnia
1.9.2.4. Profissionais especialistas e técnicos na Escola-Fazenda
Especialistas:
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Cezar Augusto Granato Ensino Superior Medicina Veterinária
Médico Veterinário
Jaime Aparecido Beleze Ensino superior Engenharia Agrônoma
Engenheiro Agrônomo
Técnicos:
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Clovis Koval Ensino Superior Gestão de
Empreendimentos Rurais
Técnico em Agropecuária
Fernando Vieira de Vasconcelos
Ensino superior Ciências Econômicas
Técnico em Agropecuária
Rui Hidekazu Furukita Ensino Superior Ciências Contábeis
Técnico em contabilidade
1.9.2.5. Agentes Educacionais
As áreas de concentração dos agentes educacional I é a manutenção de
infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e
interação com o educando. Os agentes educacional II possui como área de
atuação a administração escolar e operação de multimeios escolares.
Abaixo estão relacionados o nome de cada agente educacional do colégio
Agrícola Estadual “ Manoel Ribas” e sua respectiva função.
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Airton José de Queiroz Ensino Fundamental completo
Tratorista
Alaide de Fatima Bota Ensino Médio completo Lavadeira
Ana Mairene da Silva Ensino Superior em
Ciências
Apoio/Técnico no Laboratório de informática
Antonio Domiciano de Barros
Ensino Médio incompleto Trabalhador de campo
Antonio Galvone Pereira Ensino Médio incompleto Motorista
Antonio Noe Neves Ensino Médio completo Motorista
Bernardino Ruy Ensino Médio completo Trabalhador de campo
Cassia de Faveri Falasqui Ensino Superior Estudos Sociais
Auxiliar de Administrativo
Catiane Aparecida Gusmão Ensino Superior - Comunicação Social
Apoio/Técnico Administrativo
Celso Bispo dos Santos Ensino Fundamental Médico veterinário
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completo
Clauir Miquelin Ensino Fundamental completo
Trabalhador de campo
Cleber Henrique da Silva Ensino Médio completo Trabalhador de campo
Cleia Sivirino Ensino Médio completo Serviços Gerais
Darli Aparecida de Paula Ensino Médio completo Lavadeira
David Emanoel Silverio Ensino Fundamental completo
Inspetor de alunos
Edemilson dos Santos Ensino Fundamental completo
Vigia
Edison Lincoln Ruiz Ensino Fundamental Vigia
Edson Dorival dos Santos Ensino Fundamental Vigia
Edson Gonçalves Gaspar Ensino Superior em Ciências Contábeis
Auxiliar de Administrativo de Internato
Eunice Martins da Silva Ensino Médio completo Serviços Gerais
Flavio Brum dos Santos Ensino Médio completo Auxiliar de Administrativo de Internato
Graça Martins Ramos Ensino Médio incompleto Cozinheira
Jaime Aparecido Beleze Ensino superior em engenharia agrônoma
Engenheiro agrônomo
Joana Reginato Ferreira Ensino Fundamental incompleto
Auxiliar de serviços gerais
João Batista Neves Ensino Fundamental completo
Trabalhador de campo
João Fernando Marques Ensino Fundamental incompleto
Trabalhador de campo
Jonas de Souza Cerqueira Ensino Médio completo Trabalhador de campo
José Carlos Muniz Ensino Fundamental completo
Vigia
Juracy de Jesus Skeika Ensino Fundamental completo
Cozinheira
Lucas Mar de Calory Ensino Médio completo Trabalhador de campo
Luciano Pereira Ensino Médio incompleto Serviços Gerais
Maiza Aparecida de Campos Ensino Médio completo Auxiliar de Administrativo de Internato
Maria Aparecida Moreira Ensino médio incompleto Auxiliar de Serviços Gerais
Maria Carmen da Silva Ensino Médio incompleto Cozinheira
Maria de Fátima Silvério Ensino Médio completo Cozinheira
Maria Inês Lopes Ensino superior em Administração
Almoxarife
Maria José de Paula Pereira Ensino Médio incompleto Cozinheira
Nelson Vicente dos Santos Ensino Médio incompleto Serviços Gerais
Renata Thais de Castro Dias Ensino Superior em Turismo
Bibliotecária
Rosangela Maria Ruy Neves Ensino Médio completo Cozinheira
Silvia Ramos de Souza Ensino Superior em Ciências Contábeis
Auxiliar Administrativo/bibliotecária
28
Teresa de Fátima Trinchetti Ensino Médio completo Cozinheira
1.9.2.6. Servidores em regência - docentes
Os docentes tem a função de planejar e intervir diretamente e de forma
contínua no processo escolar no que tange ao saber sistematizado. Este
profissional precisa obter um compromisso com a escola, respeitando as diretrizes
da legislação em vigor, como também deve participar das ações coletivas
planejadas e avaliadas.
Os docentes devem ser profissional habilitado nas áreas que estão
compostas a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Agrícola Estadual
“Manoel Ribas”.
Aos docentes são atribuídas as seguintes ações:
participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
elaborar com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular
do Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;
proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos
aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritamente o direito do aluno;
proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
promover o processo de recuperação concomitante de estudos para
os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo;
participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
29
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e
da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
participar de reuniões, sempre que convocado;
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e
orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de
cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
participar de reuniões e encontros para planejamento e
acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da
Sala de Apoio à aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de
realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;
estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura,
pesquisa e criação artística;
participar ativamente dos Pré-Conselhos, Conselhos de Classe e
Pós-Conselhos, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao
aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações
prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da
equipe pedagógica, conforme determinação da Secretaria de Estado da
Educação;
manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
Estabelecimento de Ensino;
participar do planejamento e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
30
dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios
da prática profissional e educativa;
participar com a equipe pedagógica, da análise e definição da
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino;
comparecer ao Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
participar da avaliação institucional, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
a. Docentes do Núcleo Comum
Nome dos docentes Formação Disciplina
Carla Cristina Valério Faria Ensino superior Letras/Inglês
Língua Portuguesa
Denize Pereira Soares Muller Ensino superior Letras Anglo Portuguesa
Língua Estrangeira Moderna-Inglês
Edgard Henrique Bellafonte Bernardino
Ensino superior História
Filosofia
Everson Ribeiro Aceti Ensino superior Física
Física
Fabiana Francisco Tibério Ensino superior Letras/Inglês
Língua Portuguesa
Fabiana Patrícia Pires Neri Ensino superior Letras
Língua Estrangeira Moderna-Inglês
Fidelis Elias de Paulo Ensino superior Educação Física
Educação Física
Juliana Dela Torres Ensino Superior História
História e Sociologia
Liliana Claudia Rodrigues Ensino Superior Matemática
Matemática
Reinildis Portelinha Gasparetto
Ensino Superior Ciências
Biologia
Sergio Aparecido Flausino Ensino Superior Filosofia
Sociologia
Vanderleia de Almeida Ensino Superior Geografia
Geografia e Sociologia
Vilma Plath Disaro Ensino Superior Letras
Língua Portuguesa
Wanderson Ribeiro Aceti Ensino Superior Química
Química e Física
Yara Margarete da Rocha Gruwzka
Ensino Superior Química
Professora responsável pelo laboratório de química
b. Docentes da área específica – Agricultura e/ou Meio Ambiente
31
Nome dos docentes Área
Amarildo Luiz Passarin Ensino Superior Agronomia
Agricultura e Meio Ambiente
Edilaine Pires de Andrade Ensino Superior Engenharia Agronômica
Agricultura
Fabiane de Oliveira Domingues
Ensino Superior Turismo
Meio Ambiente
Gabriela Vilharquide Mitter Ensino Superior Geografia
Meio Ambiente
João Paulo Marana Ensino Superior Engenharia Agronômica
Agricultura e Meio Ambiente
Juliano da Silva Ensino Superior Geografia
Meio Ambiente
Julio Cesar Pedroso Ensino superior Agronomia
Agricultura
Luciana Balishi Perez Ensino Superior Engenharia Química
Agricultura
Luiz Carlos Vidotto Ensino Superior Agronomia
Agricultura
Márcio Ueda Ensino Superior Agronomia
Agricultura
Mirna Sandra de Santis Ensino Superior Biologia
Meio Ambiente
Ricardo de Araújo Ensino Superior Engenharia Agrônoma
Agricultura
Silmara Aparecida Dante Fabene
Ensino Superior Química
Meio Ambiente
Vanessa Stegani Ensino Superior Agronomia
Agricultura
c. Docentes da área específica – Pecuária
Nome dos docentes Formação Área
Alcides Favaretto Junior Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Ana Patrícia Rossa Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
Camila Franciscon Gomes da Cruz
Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Carla Aparecida de Barros Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Carolina dos Santos Pontes Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
Gisele Fernanda Mouro Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
Luis Marcelo Farinha Nunes Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Magali Bernardes Maganbhini Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Maria Emília Borghesan Reis Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
Neide Regina Lemes da Silva Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
Silvia Franciscon Gomes da Cruz
Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
d. Docente da área tecnológica
Nome dos docentes Formação Área
Marco Roberto Alves dos Reis Tecnólogo em Informática
32
Processamento de Dados
e. Docentes responsável pelo cursos do Celem, Projeto Viva Escola e Segundo Tempo
Nome dos docentes Formação Projeto
Amábile Piacentine Drogui Ensino Superior Letras/Espanhol
CELEM
Milene Aparecida Malaquias Ensino Superior Matemática com
ênfase em Informática
Viva-Escola
Simone Ribeiro da Silva Ensino Superior Educação Física
Projeto Segundo Tempo
f. Docentes Orientadores de Estágio
Nome dos docentes Formação Área
Ana Patrícia Rossa Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
João Paulo Marana Ensino Superior Engenharia Agronômica
Agricultura
Maria Emília Borghesan Reis Ensino Superior Zootecnia
Meio Ambiente
Magali Bernardes Maganhini Ensino Superior Medicina Veterinária
Pecuária
Neide Regina Lemes da Silva Ensino Superior Zootecnia
Pecuária
1.9.2.7. Dos alunos
Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais como também da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA, da lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75 o direito à educação
que contemple orientações ao trabalho e a cidadania.
Faz-se mister que o aluno valorize o espaço escolar e leve com seriedade a
aprendizagem, pois a instituição visa promover a formação humana, intelectual e
profissional.
O Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” tem o dever de assegurar ao
aluno a efetivação do processo ensino-aprendizagem, como também o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no
Estabelecimento de Ensino.
Mas em contrapartida o aluno deve ter comprometimento quanto a sua
aprendizagem escolar e respeitar os profissionais que trabalham na escola
independente de quais funções os mesmos tem ocupado no colégio.
Quanto aos direitos, deveres e proibições dos discentes, estes estão
inseridos no Regimento Escolar do colégio.
1.11. Contradições e conflitos presentes na realidade escolar
33
Segundo os dados do Relatório final do ano letivo de 2009, o curso
Técnico em Agropecuária Integrado obteve 231 matriculados, dos quais 20 foram
reprovados e 01 desistiu do curso.
No Curso Técnico em Agropecuária – Subsequente matricularam 189
alunos, dos quais 16 reprovaram e felizmente não houve nenhuma desistência e
transferência.
No curso de Meio Ambiente – Subsequente foram matriculados 149 alunos,
dos quais 20 foram reprovados e não houve nenhuma transferência e
desistências.
No contexto escolar foi possível diagnosticar alguns problemas pela qual
interfere no andamento estudantil dos alunos. Diante desta premissa, as situações
abaixo foram analisados e lançados estratégias para sanar as dificuldades
apresentadas para que haja uma melhoria da qualidade de ensino.
Os problemas observados com relação ao público que estudam no
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas são os seguintes:
É difícil efetuar o controle de entrada e saída de alunos, como o de
pessoas da comunidade escolar e da sociedade, tendo em vista que o Colégio
Agrícola Manoel Ribas possui 93,17 hectares e contém ao redor da propriedade
cercas com arames e não tem a contratação de vigias de segurança.
Quanto aos alunos do curso de Agropecuária Integrado é notável que os
mesmos no início do ano letivo principalmente na série inicial do Ensino Médio,
encontram resistência em estudar devido ao fato de estar longe da família, pois
sentem saudade de sua parentela e amigos, e também não se adaptam com
facilidade com o aumento de número de disciplinas.
Outro fator importante que influencia na prática escolar é a ausência dos
pais nas reuniões, tendo em vista que o Colégio Agrícola Manoel Ribas atende um
público de várias regiões do Paraná, de outros estados e até de outros países.
Quanto ao processo de ensino-aprendizagem, foram observados que
alguns alunos antes de iniciar o curso de educação profissional a sua escolha, já
possuem um histórico passado de nível baixo de escolaridade, obtendo um déficit
de aprendizagem especificamente em cálculo, na leitura, escrita e interpretação.
Quanto aos alunos do curso Técnico em Agropecuária Subsequente, é
notável que muitas pessoas interessam em realizar o curso, porém ficam
suscetíveis a desistir em realizar o mesmo pelo fato de não obter vagas de
alojamento para os alunos pois a maioria dos alunos são carentes e não possuem
familiares no município de Apucarana.
É importante ressaltar que o público dos cursos da modalidade
subsequente é composto de alunos que não tem condições de fazer um curso
superior e, portanto são dedicados, procurando ser agentes de mudanças para o
34
meio onde irão retornar. Muitos destes, vêm em busca de qualificação para
melhorar sua condição de vida.
Os fatores que levam os alunos do curso Técnico em Meio Ambiente
Subsequente a estar suscetíveis a desistir de realizar o curso é a falta de
motivação para o estudo, devido ao esgotamento produzido pela jornada de
trabalho, a dificuldade cognitiva para apreensão dos conteúdos, carência de
transporte entre a escola e o domicílio como também pelo fato de o calendário
letivo estender até o mês de dezembro, que coincide com o período de vendas
noturnas, compulsório para os alunos comerciário.
Mas com a consciência destes limites a comunidade escolar busca-se
através de ações coletivas promover a superação destes problemas para que haja
a formação de técnicos com qualidade profissional.
Através do Projeto de Humanização são trabalhados junto aos alunos que
utilizam o alojamento sobre os princípios educacionais e éticos, orientações sobre
o bullyng, como também há um assessoramento da orientadora pedagógica do
alojamento no sentido de promover reuniões, atendimento individualizado,
palestras e aconselhamento para que os alunos tenham motivação para dar
continuidade no curso independentemente de estar distante dos familiares.
Quanto aos alunos que obtém déficit de aprendizagem, são realizados
grupos de reforço através do Projeto Viva Escola. Como também há o
assessoramento através do Projeto Segundo Tempo aos alunos do colégio que
possuem interesse de realizar atividades esportivas.
A Direção escolar junto a equipe pedagógica e coordenadores de curso
tem orientado os alunos e professores no processo ensino-aprendizagem, como
também vem estudando estratégias para atender os alunos do curso de Meio
Ambiente subseqüente noturno para atender as necessidades dos mesmos, a fim
de que o ensino não seja prejudicado devido ao problemas oriundos de transporte
e atividade profissional dos cursistas.
O colégio procura tratar as questões que interferem na vida do aluno, com
as quais os mesmos se vêem confrontando no seu dia-a-dia, promovendo difusão
de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos,
de respeito ao bem comum e à ordem democrática.
No que se refere à melhoria das práticas pedagógicas, o Colégio tem se
empenhado em promover grupos de estudos, palestras, pesquisas,
disponibilização de recursos didático-pedagógicos, como laboratório de
informática com acesso em rede a Internet, biblioteca e equipamentos
tecnológicos modernos (data show, TV multimídia, vídeo cassete, dvd, retro-
projetores), laboratório de Física e Química, Laticínios e Agroindústria, a fim de
que os alunos obtenham maior fundamentação teórica e prática nos cursos
profissionalizantes.
É importante ressaltar que toda a equipe escolar tem obtido a consciência
35
de obter novas orientações profissionais através de grupos de estudos, palestras e
cursos específicos de sua área funcional ou de outras em sua área. Inclusive,
temos funcionários do Colégio Agrícola que já efetuaram, e também estão
efetuando o curso técnico oferecido pelo Estado do Profuncionário, nas áreas
específicas de Infra-Estrutura, Multimeios Didáticos, Biblioteconomia, Secretaria e
Alimentação Escolar.
1.12. Perfil da população atendida pela escola
Nos cursos de técnico em agropecuária o Colégio Agrícola Estadual
Manoel Ribas atende alunos de aproximadamente 80 municípios do Paraná, e
também de outros estados da Federação na faixa etária de 15 a 25 anos
provenientes de zona rural (filhos de produtores) ou que de algum modo tem
ligação com esta realidade.
O curso técnico em meio ambiente atende a população da região, com
alunos na faixa e varia entre 18 à 40 anos, são trabalhadores vindos em busca de
conhecimento e formação, devido à exigência da sustentabilidade nas atividades
humanas.
O perfil dos alunos do curso técnico em Meio Ambiente indica uma
variedade de interesses. A maioria é trabalhadores, ligado ao setor público e
privado, que buscam uma profissionalização para atuar na área ambiental. Porém,
também há os egressos do ensino médio que buscam espaço no mercado de
trabalho, trabalhadores informais buscando uma oportunidade de
profissionalização e inserção no mercado formal e os que buscam o curso para
adquirir subsídios para atuar na sociedade, de forma a promover a
sustentabilidade ambiental.
1.13. Situação Histórica da Realidade Brasileira, do Estado, do Município e da Escola
A década de 90 foi marcada pelo processo de globalização econômica com
repercussão mundial no Brasil onde foi associado a uma política de governo de
cunho neoliberal, marcado também pelas privatizações de serviços públicos. O
ensino, por conseqüência passou a ser tratado como mercadoria, na tentativa de
melhorar a relação entre a escolarização o trabalho e a produtividade.
A influência marcante das agências de financiamento internacionais nos
programas e metas educacionais, a presença da iniciativa privada na gestão do
sistema educacional do Estado, a desvalorização dos profissionais da Educação,
a descaracterização do papel do trabalhador da Educação como servidor público e
a convivência de um discurso liberalizante são sinais que evidenciam a influência
do capitalismo na escola.
36
Em relação à avaliação escolar, Estudos feitos pelo Programa de Avaliação
do Rendimento Escolar – AVA-2000/SEED/PR apresentam dados sobre os efeitos
de diferentes fatores que influenciam o desempenho dos alunos de 4ª e 8ª série
do Ensino Fundamental das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e
Ciências, sendo que a escolarização dos pais, a renda familiar e a defasagem de
idade-série.
Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para
dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as
desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma
outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,
organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais,
acumularam força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino,
criando uma nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar
cidadão consciente (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo
de construção político-social e cultural.
A realidade social e educacional atual de nosso país requer o
enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a
declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a educação) e a
negação da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material à
cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de
todos, de acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho
como atividade de produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera
operação mecânica, em repensar a relação escola/trabalho.
O Estado do Paraná, não diferente ao país, também vem passando por
transformações na área da educação construindo ao longo do tempo diretrizes
para garantir o acesso e a permanência de todos que necessitam da escola
pública. Na área da Educação Profissional a retomada do papel do Estado gestão
deste setor tem sido fundamental para seu desenvolvimento.
As primeiras iniciativas de execução da política para a educação
profissional no Paraná iniciam a partir de 2003 após diagnóstico para
levantamento das reais necessidades de expansão, considerando as tendências
sócios econômicas das regiões do Estado.
Esta política de expansão vem considerando também a reestruturação
curricular dos cursos na perspectiva de favorecer a formação do cidadão/ aluno/
trabalhador, que precisa ter acesso aos saberes técnicos e tecnológicos
requeridos pela contemporaneidade, para o que contribuiu a revogação do
Decreto 2.208/97 e a promulgação do Decreto 5.154/04.
Nesta concepção, as diretrizes que apóiam a política de retomada da oferta
da Educação Profissional, consideram em suas linhas de ação e reestruturação
curricular, a instituição de quadro próprio de professores para essa modalidade, a
formação continuada do seu quadro docente e técnico, a minoria da estrutura
37
física e material dos estabelecimentos e a sua manutenção sem a cobrança de
taxa de qualquer natureza. O apoio ao desenvolvimento das atividades
pedagógicas de currículo e ensino destaca-se como estratégia indispensável para
a melhoria da formação dos alunos na concepção assumida.
Dessa forma, o Estado do Paraná iniciou em 2004 a implantação de cursos
de educação profissional técnica de nível médio, com organização curricular
integrada ao ensino médio em 15 (quinze) estabelecimentos que ofertam cursos
do setor-primário, área agropecuária/florestal; em 5 ( cinco) que ofertam cursos do
setor secundário/área eletromecânica/química; em 6 ( seis ) que ofertam cursos do
setor terciário – área de comunicação e artes/informática/administração da
confecção/meio ambiente – e nos 45 ( quarenta e cinco) estabelecimentos que
ofertavam cursos na modalidade normal em nível médio para a Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO PARANÁ
A partir do contexto apresentado pode-se reafirmar que a política de
retomada da Educação Profissional do Estado implementada a partir de 2003
assume uma concepção para essa modalidade que rompe com a dimensão que a
articula diretamente ao mercado de trabalho e a questão da empregabilidade e
laboralidade, assumindo compromisso com a formação humana dos alunos, a qual
requer a apreensão dos conhecimentos científicos tecnológicos e históricos
sociais pela via escolarizada.
Tomar como ponto de partida a concepção mais ampla de educação, de
modo a incorporar todas as dimensões educativas que ocorrem no âmbito das
relações sociais que objetivam a formação humana nas dimensões sociais,
política e produtiva, implica adotar o trabalho como princípio educativo como
categoria orientadora das políticas, projetos e práticas de Educação Profissional.
Segundo Kuenzer, a partir da política de retomada da Educação
Profissional e a implantação do Ensino Médio Integrado a Educação Profissional
foram consideradas que era necessário assegurar as seguintes
condições:expansão e estruturação curricular; a instituição de quadro próprio de
professores para esta modalidade de ensino; a formação continuada de seu
quadro próprio de professores para esta modalidade de ensino; a melhoria da
estrutura física e material dos estabelecimentos e a sua manutenção sem a
cobrança de taxas por qualquer natureza. Estas condições ainda estão sendo
conquistadas. A SEED do Paraná em conjunto com as escolas passou a modificar
os currículos, a partir de 2004 na perspectiva da integração.
Kuenzer afirma que após serem estabelecidos documentos de
decisão de integração, foram definidos as categorias que objetivam a integração,
das quais são:
38
Articulação com a Educação Básica, conforme expõe a
LDB9394/96 tendo em vista que é indispensável ao exercício da cidadania
Tem o trabalho como princípio educativo, que significa
segundo a SEED defender o direito ao acesso à cultura, a ciência e a tecnologia
para todos os trabalhadores (...) de modo a desenvolver as competências ao
mesmo tempo intelectivas e práticas dos alunos, para a formação da práxis
humana. Por isso que é necessário a manutenção do caráter público da escola e
de seu compromisso com a qualidade de sua proposta pedagógica
Mudanças no mundo do trabalho e as novas demandas da
Educação Profissional.
Os princípios da Educação é a gestão democrática, que considera a
educação como direito do cidadão, a universalização do ensino, a escola pública,
gratuita e de qualidade, o combate ao analfabetismo, o apoio à diversidade
cultural e a organização coletiva do trabalho escolar.
Os princípios da SEED/PR que norteiam os princípios da política de
Educação Profissional que iniciou em 2003 são:
A educação profissional, enquanto processo de formação humana.
A educação profissional é um processo que dá ao longo da vida,
através de articulação das experiências e conhecimentos que vão sendo
construídos ao longo das relações sociais e produtivas. O processo de educação
profissional não deve ser apenas racional, nele deve intervir afetos e valores,
percepções e intuições,que embora sejam fruto das experiências, inscrevem-se no
âmbito das emoções, ou seja, no campo do sentido, de irracional.
A educação profissional deve articular os conhecimentos oriundos da
prática social e conhecimentos científicos, conhecimento básico e conhecimentos
específicos a partir do trabalho e da prática social, gestão e organização do
trabalho, conteúdo e método como também articular os diferentes atores para a
construção das propostas pedagógicas: professores, especialistas, empresários,
trabalhadores e representantes do poder público.
O colégio Agrícola Manoel Ribas segundo orientações da SEED/PR
implantou o currículo integrado a fim de romper com a dualidade do ensino
buscando alternativas para que os cursos profissionalizantes tenham objetivo de
proporcionar a formação de profissionais com capacidade de pensamento
autônomo e criativo como também possibilitar a compreensão dos fundamentos
científicos e tecnológicos dos processos produtivos.
Os alunos desenvolvem atividades práticas agropecuárias e de meio
ambiente, além de possuir conhecimentos técnicos na área, são desenvolvidos o
planejamento coletivo, formação continuada de toda a equipe escolar, reuniões
técnicas pedagógicas, visitas técnicas, dias de campo, aulas práticas, prática de
campo, conferências, cursos, palestras, seminários, entrevistas. No presente
39
momento a real integração do currículo continua sendo um processo que está em
fase de construção.
1.14.Organograma
40
2. MARCO CONCEITUAL
2.1.FUNDAMENTOS POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS
Tendência pedagógica – pedagogia progressista
Segundo Snyders o termo progressista refere-se a análise crítica das
realidades sociais, que estabelece as finalidades sociopolíticas da educação.
É importante ressaltar que a pedagogia progressista manifesta em três
tendências a libertadora conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a libertária
cujos defensores visam a autogestão pedagógica; e a crítico – social dos
conteúdos que enfatiza sobre a primazia dos conteúdos no seu confronto com as
realidades sociais.
O que as versões libertadora e libertária em em comum é o anti-
autoritarismo, cujos objetivos é valorizar a experiência vivida como base da
relação educativa e a ideia de autogestão pedagógica. Baseado nisso, valorizam o
processo de aprendizagem grupal enquanto que a tendência da pedagogia crítico-
social dos conteúdos tem a proposta superadora das pedagogias tradicional e
renovada. Seus objetivos é valorizar a ação pedagógica na prática social
concreta.
A escola é entendida como mediação entre o individual e social, cuja
articulação é transmitir os conteúdos como também a assimilação ativa por parte
de um aluno concreto que resulta o saber criticamente elaborado.
Segundo Feiges em sua fundamentação teórica “As concepções e
tendências da educação e suas manifestações na prática pedagógica escolar”, no
que tange sobre a Tendência Progressista “Crítico – social dos conteúdos os
pressupostos teóricos são os seguintes:
Defende a escola como socializadora dos conhecimentos e saberes
universais;
A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o
ato pedagógico;
Interação professor-aluno- conhecimento e contexto histórico-social;
A inter-subjetividade é mediada pela competência do professor em
situações objetivas;
A interação social é o elemento de compreensão e intervenção na
prática social mediada pelo conteúdo;
Concepção dialética da história (movimento e transformação);
Pressupõe a práxis educativa que se revela numa prática
fundamentada teoricamente;
A natureza e a especificidade da educação, refere-se ao trabalho
não-material, que na escola pública não se subordina ao capital;
41
A tarefa desta pedagogia em relação à educação escolar implica a
identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo
produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e
compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais
de transformação;
Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo
assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempo escolares e o
provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o
saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção,
bem como as tendências de sua transformação.
No que tange sobre o papel da escola esta visa efetuar os seguintes
critérios: valorização da escola como espaço social responsável pela apropriação
do saber universal e a socialização do saber elaborado às camadas populares,
entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto
instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática
para a transformação desta realidade.
Quanto aos conteúdos de ensino, estes devem ser conteúdos culturais
universais incorporados pela humanidade (clássicos), permanentemente
reavaliados face às realidades sociais; e conteúdos indispensáveis à
compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e
explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de
transformação desta realidade.
A tendência Progressista “Crítico dos conteúdos” caracteriza a função da
avaliação como uma prática emancipadora, cuja função deve ser diagnóstica
(permanente e contínua) na qual é um meio de obter informações necessárias
sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação
desta prática e dos processos de aprendizagem.
Ela pressupõe uma tomada de decisão e o aluno toma conhecimento dos
resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.
Quanto a relação professor- aluno esta se dá mediante relação interativa
entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos. E o professor e aluno
são seres concretos (sócio-históricos), situados numa classe social em que há a
síntese de múltiplas determinações.
A Pedagogia Histórico-Crítica segundo Saviani (1991, p.91) é o empenho
em compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico
objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia histórico-
crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do
desenvolvimento material , da determinação das condições materiais da existência
humana
É importante ressaltar que o professor é autoridade competente, que
direciona o processo pedagógico; interfere e cria condições necessárias à
apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.
42
Na prática escolar as manifestações quanto as concepções pedagógicas, o
Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” adotou a Pedagogia progressista
“histórico dos conteúdos, pois além de seguir as idéias da SEED, se enquadra nos
objetivos propostos por nossa realidade escolar.
2.2. Conceitos Teóricos
2.2.1. Concepção de Sociedade
Para Severino, a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências
individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da
atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,
instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito
específico do homem realizar sua humildade, sendo que:
“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do
grupo e recolhe a contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e que
oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si”.
(Pinto, 1994).
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base
econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis
que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de
leis naturais, mas sim de leis que se constituem historicamente num movimento
constante. Cabe à escola o papel de esclarecimento, a todos que dela fazem
parte, do real funcionamento da sociedade dentro das concepções do momento e
de suas implicações na vida de todos.
2.2.2. Concepção de mundo
Os processos de globalização do mundo econômico e da mundialização
da cultura, desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos,
recolocam as questões da sociabilidade humana em espaços cada vez mais
amplos, trazendo as questões de identidade pessoal e social cada vez mais
complexas.
Através de todas essas mudanças se tem disponível: a virtualidade, que
torna as relações sempre mais abstratas e enriquece os sentidos de novas
dimensões; as esperanças legitimadas pela engenharia genética, graças a qual se
pode contar com uma vida ainda mais longa e sã do que a atual; a feminilização
da sociedade, em que não somente as mulheres conquistaram o acesso às salas
43
com botões que os homens haviam reservado para si, mas as virtudes “femininas”
da subjetividade, da emotividade, da estética e do cuidado com o corpo humano
lentamente conquistaram também os homens.
Nessa realidade atual onde a ciência e a tecnologia caminham a passos
gigantescos e os segmentos sócio-político-econômicos tendo como eixo o
capitalismo é crescente entre as pessoas a preocupação com um planeta auto-
sustentável ambiental e economicamente, buscando a melhoria da qualidade de
vida.
2.2.3. Concepção de homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas, é um sujeito histórico, síntese de
múltiplas relações sociais. Nesse processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme
Saviani (1992):
“O homem necessita produzir continuamente sua
própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a
natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,
transformá-la pelo trabalho”.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e
também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa
nas diversas esferas da sociedade.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana em
todas as suas dimensões: emocional, social e física. O homem é, antes de tudo,
um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
2.2.4. Concepção de educação/escola
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história - ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar
que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho,
bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p.19)
É processo pela dimensão histórica por representar a própria história
individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.
44
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo
constitutivo do ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem
a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da
expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito
prévio de homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de
produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir objetivos que forma o ser
humano para gestar uma democracia aberta.
São eles:
- Formar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na
construção de uma sociedade mais justa;
- Servir à construção de uma nova ordem social;
- Centrar na apropriação do saber elaborado como instrumento de
luta social.
A escola é uma instituição criada pela sociedade constituída e figura
como o espaço onde a educação se realiza plenamente, através da interação do
conhecimento tácito com o formal. É necessária e significativa para a vida dos
alunos e da comunidade, pois deve contribuir para o equilíbrio entre os
instrumentos de comunicação e a virtualidade, orientando os jovens de modo que
sejam capazes de administrar a inovação e não de se submeter a ela. E como
finalidade maior é o espaço onde ocorre a instrumentalização científica do
indivíduo para melhor compreensão da realidade social.
Gramsci (1968) enfatiza que a escola única é aquela “que unifica o
trabalho, a ciência e cultura, sendo portanto uma escola ativa e articulada ao
dinamismo da sociedade em seu processo de desenvolvimento”. Uma escola que
busca o desenvolvimento multilateral formando sujeitos que articula a sua
capacidade produtiva as capacidades de pensar, de estudar, de dirigir e exercer o
controle social sobre os dirigentes.
A escola para Gramsci como cultura geral tem a tarefa de “inserir os
jovens na atividade social, depois de tê-los levado a certo grau de maturidade, a
capacidade, a criação intelectual e prática e uma certa autonomia na orientação e
na iniciativa”.
2.2.5. Concepção de conhecimento
Conhecimento é uma produção histórico-social que adquire diferentes
formas: senso comum, científico, teológico e estético. Desta forma, o
45
conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho. Sua
construção está diretamente vinculada ao processo de ação-reflexão sobre a
práxis social, a partir de sua problematização, da análise e compreensão teórica
dos elementos e suas inter-relações.
O ser humano possui conhecimento adquirido através do senso comum,
ou seja, não científico, que é constituído no cotidiano, de forma espontânea. Na
escola esse conhecimento auxilia a dar significado ao conhecimento científico. O
conhecimento escolar reorganiza o conhecimento espontâneo e estimula o
processo de sua abstração.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Segundo Ilma Passos Veiga, em seu texto Projeto Político da escola: uma
construção coletiva o conhecimento escolar é dinâmico, pois é resultado de fatos,
conceitos e generalizações.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma
coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”
(2003, p.59). Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar,
pois como destaca Severino, “educar contra - ideologicamente é utilizar, com a
devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de
que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua
existência real”. (1988, p.88).
2.2.6. Concepção de ensino
O ensino na perspectiva democrática e participativa tem como
principal objetivo à formação do cidadão crítico, autônomo, atuante e
profissionalmente competente. Para tanto, não deverá ser estanque, e sim um
processo sistemático de contínuas e cumulativas medições culturais. Para que
tenha sentido deve se relacionar com questões de relevância social. Isso exige
que o enfoque não se restrinja a fatos e conceitos, mas que envolva o tratamento
de outros aspectos como procedimentos, atitudes e valores.
A finalidade do ensino é promover a interação entre aluno e
conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos
culturais essenciais à sua transformação enquanto síntese de múltiplas relações
sociais. Deve conter atividades que promovam a reflexão-ação sobre a realidade,
46
possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização-
produção do saber.
2.2.7. Concepção de aprendizagem
A aprendizagem é um processo dinâmico, cumulativo e permanente de
subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e historicamente, onde o sujeito
se apropria do mundo, por meio de suas múltiplas interações.
É um processo intra e intersubjetivo de apropriação de saberes-objetos,
de domínio de atividades “engajadas” no mundo e de regulação de suas relações
com os outros e consigo mesmo. Ocorre no/pelo processo de interação e
mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.
2.2.8.Concepção de cidadania
Em direito, cidadania é a condição da pessoa natural que, como
membro de um Estado, se acha no gozo dos direitos que lhe permitem participar
da vida política. A cidadania é, portanto, o conjunto dos direitos políticos de que
goza um indivíduo e que lhe permitem intervir na direção dos negócios públicos do
Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua
administração, seja ao votar (indireto), seja ao concorrer a cargo público (direto).
O exercício da cidadania é algo inerente ao meio escolar e
sociedade. Pois a cidadania é o exercício da conquista dos direitos e do
cumprimento dos deveres. É um campo social e político em permanente
construção, onde as pessoas participam como integrantes de uma coletividade.
Somos integrantes de um mundo constituído pela nossa família,
cidade e pátria, onde vivemos e convivemos uns com os outros. A escola no
entanto, exerce uma função primordial dentro desse contexto de modo a
possibilitar aos indivíduos os meios para que eles possam exercer a sua
cidadania.
2.2.9. Concepção de cidadão
Por cidadão entende-se uma pessoa capaz, em cooperação com outros,
refletir, planejar, criar e transformar a sua realidade, de modo a contribuir para o
bem estar social. Dessa forma, ser cidadão implica em observar que a ordem
social (as leis, os costumes,as instituições, as tradições etc) não é natural, ou
seja, é uma criação da sociedade. Portanto, significa perceber que se a ordem que
se tem não está de acordo com este bem estar, pode-se transformar e até mesmo
criar uma nova ordem, em mútua cooperação. Dentro de um contexto escolar e
objetivando a formação do aluno enquanto cidadão, a escola procura atingir tal
meta, pois como aponta Libâneo (1998).
47
Para ser eficaz, é preciso que a escola seja entendida como o espaço
onde se possa articular a sua capacidade de receber e interpretar informação,
com a de produzi-la, a partir do aluno como sujeito do seu próprio conhecimento .
Sem esquecer Demerval Saviani, sabe-se que a relação entre educação e
sociedade, bem como a responsabilidade dos professores em transformar, não o
mundo, mas sim cada indivíduo que assiste sua aula, compreendendo melhor o
mundo e seus acontecimentos, assim como seu papel dentro do sistema, seus
deveres e seus direitos. A partir de pequenas mudanças que acontecem no dia-a-
dia da sala de aula, pode-se existir contribuições no sentido de uma formação do
aluno enquanto cidadão.
2.2.10. Concepção de cultura
Entende-se cultura como um sistema, um conjunto de elementos
interligados uns aos outros, que pode sofrer modificações no contato com outros
povos. Dentro do âmbito escolar, sabe-se que:
“Cada geração passa por um processo de aprendizagem no qual assimila
a cultura de seu tempo e se torna apta a enriquecer o patrimônio cultural das
gerações futuras. É nesta capacidade que temos de perpetuar a cultura que reside
a possibilidade de progresso. Todo progresso é resultado de uma síntese de
elementos novos com elementos já adquiridos. Uma cultura não pode sofrer uma
quebra de continuidade entre uma e outra geração. Por mais viva e inventiva que
seja uma cultura, as gerações não rompem inteiramente com seu passado”.
(OLIVEIRA, 1995)
As escolas se constituem em espaços de socialização, propiciando
contato e o confronto com pessoas de várias origens socioculturais, de diferentes
religiões, etnias, costumes, hábitos e valores, fazendo dessa diversidade um
campo privilegiado da experiência educativa, criando condições para alunos
conhecerem e , descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, idéias,
costumes e papéis sociais. Entendendo como principal papel da escola o
desenvolvimento integral do aluno, devemos considerá-lo em várias dimensões:
afetiva, cognitiva e social.
2.2.11. Concepção de avaliação
Avaliação é o processo pelo qual professor e alunos analisam seu
desempenho escolar considerando as diferentes dimensões do conhecimento
científico (conceituais, afetivos, cognitivos, etc). Visa instrumentalizar os sujeitos,
via apropriação do conhecimento, na construção de saberes que lhes possibilite
compreender e analisar criticamente a realidade social, no sentido de promover
ações transformadoras, tornando-se uma prática emancipadora.
Os pressupostos da Avaliação devem ser as seguintes:
48
Ter clareza do perfil profissional que se quer formar;
Aprendizagem significativa / problematização;
Transformação social;Autonomia da Aprendizagem;
Formação do cidadão crítico e participativo;
Processo diagnóstico, contínuo e cumulativo;
Meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da
prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e dos
processos de aprendizagem;
Aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;
Contextualização;
Debate no coletivo escolar: PPP (Projeto Político Pedagógico), Plano
de Curso, Regimento Escolar, Legislação Estadual e Federal;
Pressupõe tomada de decisão.
Quanto aos critérios básicos da avaliação este deve ser colocado com
clareza para os alunos, como também a metodologia e instrumentos que serão
adotados, fazendo o debate no coletivo da turma. Deve ser articulado o
conhecimento científico com o conhecimento trazido pelo aluno. Se faz necessário
que haja seqüência lógica entre instrumentos de avaliação – conteúdos –
metodologia e o aluno deve tomar conhecimento dos resultados de sua
aprendizagem e organizar-se para as mudanças necessárias.
A avaliação deverá acontecer durante todo o processo de aprendizagem
através de diferentes tipos de instrumentos, tais como: pesquisa bibliográfica e de
campo, visitas técnicas, experiências, vivências, observações, apresentação e
exposição de trabalhos, entrevistas, debates, seminários, resumos, relatórios,
construção de textos, verificações orais e escritas, produção de materiais,
dramatização, organização de eventos, projetos, aulas práticas, minicursos e
palestras, oficinas, questionários, grupos de estudo e estágio profissional
supervisionado.
A recuperação, quando necessária, deverá acontecer no decorrer do
processo através da retomada de conteúdos/temas em conformidade com a
metodologia utilizada e os objetivos propostos.
2.2.12. Concepção de inclusão das pessoas com necessidades especiais
Conforme Mitler (2003), a inclusão de pessoas com deficiências no ensino
regular é, sem dúvida, um grande desafio. Entende-se como inclusão a
possibilidade de que as pessoas com necessidades especiais devido a deficiência
ou problemas em seu desenvolvimento vivam e convivam com as demais pessoas
de sua comunidade.
49
Algumas pessoas defendem a inclusão como sendo a única e melhor
forma de se proceder a educação da pessoa que possui algum tipo de
deficiências, com base nos benefícios que podem ser alcançados na interação
entre a criança com deficiência e as crianças ditas normais, e também no direito
que essa criança tem de estar socialmente inserida. Entretanto há muitos fatores
envolvidos neste processo, que fazem com que a inclusão se torne polêmica.
Paula (2004) fala que para a inclusão se tornar uma opção realmente
benéfica para o aluno com deficiência é necessário que se alarguem as
oportunidades educacionais. É preciso que haja mudanças a partir da elaboração
de currículos, que terão de ser diferentes a fim de se adaptarem as pessoas com
necessidades educacionais específicas. Além disso, é preciso ainda promover a
formação de professores capacitados, instigar a participação da família no
processo escolar, dar condições às instituições escolares para que recebam os
alunos etc.
Qual é a melhor maneira de resolver a questão de proceder a educação
das pessoas portadoras de necessidades especiais à inclusão? Para que isso
aconteça faz-se mister que sejam obedecidos alguns critérios. Para tanto, várias
serão as mudanças que devem ocorrer, sendo a primeira um mudança de
paradigma, em que se reconheça de que não é somente o aluno que possui algum
tipo de deficiência é que deve lutar para adaptar-se à escola, mas o contrário,
deve a escola adaptar-se a recebê-lo.
Faz-se mister que todos os professores, sem exceção, aceite as
diferenças individuais de cada aluno. A escola deverá, portanto, dar condições
para todos os alunos, fazendo surgir assim, uma realidade educacional diferente,
em que o aluno com necessidades educativas especiais tenha o direito de,
sempre que possível, obter a formação educacional e profissional na classe
regular.
Pois é a responsabilidade da escola regular pela educação de todos os
alunos, independente dos problemas de aprendizagem que cada um deles possa
apresentar. Mas, esta responsabilidade exige da escola e do sistema,
modificações no processo ensino aprendizagem no sentido de encontrar respostas
para um dos direitos fundamentais de toda as pessoas – o direito a uma educação
igual e de qualidade que observe as suas necessidades.
Segundo Valim, muito bem conceitua Celso de Mello cuja citação aufere
na obra de Alexandre de Moraes de que a educação é mais compreensivo e
abrangente que o da mera instrução. A educação objetiva propiciar a formação
necessária ao desenvolvimento das aptidões, das potencialidades e da
personalidade do educando. Diante disso, o processo educacional tem por meta
qualificar o educando para o trabalho e prepará-lo para o exercício consciente da
cidadania. Sendo no entanto, o acesso à educação uma das formas de realização
concreta do ideal democrático.
50
Conforme expressa a Constituição Federal no art. 208, todos têm o direito
à educação de qualidade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho e é da
competência da União o dever de legislar sobre as diretrizes e bases da educação
nacional (art. 22, XXIV CF) .
Tendo em vista que a educação é direito de todos, a Constituição Federal
consagra a opção de oferta de educação pelo ensino público
Diante deste fator, as instituições de ensino público deverá atender as
pessoas com necessidades especiais, garantindo–lhe a acessibilidade à educação
de qualidade
Faz-se mister frisar que segundo o art. 208, VII, § 1º e 2º da Constituição
Federal o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo e se o
poder público não oferecê-lo, ou sua oferta for insuficiente e irregular, será
importado a responsabilidade da autoridade competente.
Em se tratando dos princípios constitucionais sobre a educação, pondera
Alexandre de Moraes que é dever do Estado que a educação seja efetivado
observando os seus preceitos legais que estão instituídos no art. 208, 209 e 21057
da Constituição Federal.
Segundo a Lei nº 9394/96 denominada a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, na qual recepciona integralmente sobre a educação, no art.
21 expõe que a composição dos níveis escolares da educação é formada pela
educação básica, que tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe
meios para progredir no trabalho e estudos posteriores. Vale ressaltar que a
educação básica se divide em educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio.
O art. 58 desta Lei denomina a educação especial, como uma das
modalidades de educação escolar. Segundo afirma o §1º a educação especial
obrigatoriamente tem que ser oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
Devendo se necessário, oferecer serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
(§1º) . Quanto ao atendimento educacional o § 2º determina que deverá será
feito em classes, escolas ou serviços especializados, desde que, em função das
condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular. A sua oferta segundo o § 3º é um dever constitucional
do Estado, devendo ter início na faixa etária de zero a seis anos, durante a
educação infantil.
É importante ressaltar que os sistemas de ensino devem assegurar aos
educandos com portadores de necessidades especiais currículos, métodos,
técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às suas
necessidades.
51
Devem ser oferecidos a terminalidade específica para aqueles que não
puderem atingir a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para
os superdotados; e professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino
regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade
de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais
afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas
artística, intelectual ou psicomotora; acesso igualitário aos benefícios dos
programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino
regular.
No que tange sobre o a prioridade de atendimento educacional da
pessoa portadora de deficiência na rede regular de ensino, Goldfbarg afirma que a
Constituição Federal determina que o ensino especializado, deverá ser
preferencialmente ministrado na rede regular de ensino, tomando o cuidado de
proteger a pessoa portadora de deficiência contra discriminações, buscando incluí-
la socialmente, enquanto que as escolas especiais devem se destinar ao público
com deficiência severa, ou seja, em casos que se constata que é impossível a
pessoa portadora de necessidades especiais freqüentarem a escola regular.
Quanto ao texto constitucional esclarece Lauro Luiz Gomes Ribeiro que o
mundo do ser e o do dever-ser temos encontrado um enorme buraco.Pois os
infantes com deficiência e suas famílias tem enorme dificuldade para terem
acesso a essa educação de qualidade.
Ele refere que a educação é a uma tarefa conjunta: os jovens preparam-
se para ocupar seus lugares na sociedade escolar e a escola regular prepara-se
para recebê-los com suas diferenças e eventuais necessidades educacionais
especiais. Mas infelizmente encontra-se barreiras no acesso a educação tais
como falta de acesso físico ao ambiente escolar, falta de capacitação do corpo
docente para lidar com os alunos que são portadoras de necessidades especiais,
falta de material adequado, inexistência de funcionários capacitados para lidar
com estes alunos ditos especiais, barreiras físicas no transporte coletivo .
1Segundo expõe o art. 2º da Lei 7853/89 em seu inciso I, na área de
educação os órgãos de administração direta e indireta, devem tomar as seguintes
medidas necessárias para garantir o direito das pessoas com necessidades
especiais à educação (inciso I).
No que tange sobre a acessibilidade, o Decreto nº 3.298/1999 expõe na
Seção II sobre o acesso à Educação e dispõe no artigo 24 que os órgãos e as
entidades da Administração Pública, responsável pela educação, devem dispensar
52
o tratamento prioritário adequado aos assuntos pertinentes sobre a pessoa
portadora de necessidades especiais.
Devem ser viabilizado as seguintes medidas: a matrícula compulsória em
estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência
capazes de se integrar na rede regular de ensino.
A inclusão, no sistema educacional, da educação especial como
modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e
as modalidades de ensino; a inserção, no sistema educacional, das escolas ou
instituições especializadas públicas e privadas; a oferta, obrigatória e gratuita, da
educação especial em estabelecimentos públicos de ensino.
Deve ser oferecido o acesso de aluno portador de deficiência aos
benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar,
transporte, merenda escolar e bolsas de estudo.
A respeito da construção e reforma do estabelecimento de ensino,
conforme expõe o § 5º do art. 24, devem ser observados o atendimento relativo à
acessibilidade, por meio de normas técnicas de Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.
Quanto as provas, o tempo adicional para realizá-los e o apoio
necessários ao aluno portador de deficiência, se estes forem previamente
solicitados conforme a característica da deficiência, o art. 27 do Decreto
nº3298/1999 recepciona que as instituições de ensino superior deverá oferecê-los.
O art. 28 deste Decreto acrescenta que todo aluno portador de deficiência
matriculado ou egresso do ensino fundamental ou médio, de instituições públicas
ou privadas, terá acesso à educação profissional, a fim de obter habilitação
profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.
No que tange sobre os requisitos da acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiência, para instruir os processos de autorização e de
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições, o Ministério da
Educação através da Portaria nº 1679, de 02 de dezembro de 1999, que
assegura aos portadores de deficiência física e sensorial condições básicas de
acesso ao ensino, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações
das instituições de ensino, contemplando para os alunos com deficiência física a
eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o
acesso aos espaços de uso coletivo; reserva de vagas em estacionamentos nas
proximidades das unidades de serviços
Como também a construção de rampas com corrimãos ou colocação de
elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; adaptação de portas e
banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;
colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros; e instalação de lavabos,
bebedouros, e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas.
53
Aos alunos com deficiência visual a mesma Portaria afirma o
compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o
acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo: máquina de datilografia
braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz;
gravador e fotocopiadora que amplie textos.
As fitas de áudio deve conter o plano de aquisição gradual de acervo
bibliográfico em fitas; como também é preciso obter software de ampliação de tela
do computador; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno
com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador;
plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em
braille.
Aos alunos com deficiência auditiva deve ser estabelecido o
compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o
acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo quando necessário,
intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da
realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em
texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno.
Se faz necessário que haja a flexibilidade na correção de provas escritas,
valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa,
principalmente na modalidade escrita (para uso de vocabulário pertinente às
matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de
informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística
dos surdos.
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3.MARCO OPERACIONAL
Analisando a visão que temos e a perspectiva de mudança para o futuro, o
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, atualmente oferta os cursos de Técnico
em Agropecuária e Técnico em Meio Ambiente e está em tramitação o processo
de aprovação dos cursos de Agroindústria e Energias Alternativas, por isso toda a
equipe escolar vem se preparando para uma educação para a sustentabilidade.
Este processo é amplo e contínuo para uma transformação gradativa e que
teve seu início com inúmeras ações praticadas em seus mais de cinquenta anos
de experiência. Estas mesmas ações e novas atitudes integradas a elas formam
um cenário ativo e flexível para a implantação de medidas e decisões que refletem
a voz de todos os eixos relacionados à vida escolar.
Com esta visão é proposto uma prática educativa voltada para projetos,
integração da família, formação do professor e sua participação ativa nas decisões
discutidas no âmbito educacional.
Estas discussões acontecem no início de cada ano letivo, com o objetivo
de nortear as ações coletivas tomadas pela comunidade docente incorporando as
mesmas à comunidade discente do colégio. Por sermos uma escola fazenda,
temos relativo conforto em trabalhar projetos que viabilizem os mais diversos
setores da mesma, e, assim, proporcionar ao aluno a oportunidade de ter seu
processo de ensino-aprendizagem acontecer de forma integralizada.
A comunidade tem participado no momento em que os projetos
desenvolvidos pela escola são apresentados por alunos e professores em visitas
durante a Expoagri, por exemplo. Os alunos também tem atuado em parcerias
com outras entidades de ensino ou não atuando em diversos setores da
agropecuária e de meio ambiente.
A avaliação destas ações acontece a todo momento, pois o processo é
dinâmico por sermos uma fazenda-escola.
3.1. Gestão democrática
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a dente puder fazer neste sentido é pouco, ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”. (Paulo Freire)
A gestão democrática pressupõe a democratização das relações internas
da escola onde toda a comunidade escolar se envolve de forma regular e
significante nos processos decisórios.
Abrange além do princípio constitucional, as dimensões administrativas,
pedagógicas e financeiras.
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A Gestão democrática é um processo político da qual as pessoas na
escola discutem, deliberam e planejam soluções para os problemas,
encaminhando e avaliando o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da
própria escola.
A gestão escolar deve ter como finalidade elaborar, executar e avaliar as
propostas educativa que norteia, e possui a função sócio-política e pedagógica e
inalienável que a gestão escolar no cumprimento de suas funções obtenha a
competência técnica, a liderança na comunidade e o compromisso público político.
Diante disso cabe a direção observar, pesquisar e refletir sobre o cotidiano
escolar para que seja efetuado as mudanças necessárias a fim de que haja a
qualidade do ensino.
Cabe ao diretor a responsabilidade pela administração da escola no que
tange aos aspectos de recursos humanos, materiais, patrimônio e financeiro,
desenvolvendo um trabalho com ética e transparência.
3.2. Instrumentos de ação colegiada
.2.1. Eleição de Diretores
Segundo as leis 14.231/2003 e 15.329/2006 que regulamentam as
eleições diretas nas escolas, os professores, funcionários e alunos com no mínimo
16 anos de idade e os matriculados no ensino médio e educação profissional
devem escolher os diretores dos colégios públicos.
Na Resolução de 4.202/2008 está disposto as orientações sobre o
processo de escolha de Diretores e Diretores Auxiliares dos Estabelecimentos de
Ensino da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná.
Baseado nestes amparos legais o Colégio Agrícola Manoel Ribas tem
desenvolvido de forma democrática o processo de eleição de diretores.
3.2.2. Conselho Escolar
É um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza consultiva, deliberativa, avaliativa e fiscal. Tem por finalidade organizar e
realizar o trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar baseado nas
orientações políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, ECA, Projeto Político Pedagógico e o regimento do colégio
A atuação e representação do Conselho escolar deve ser articulada com a
participação dos profissionais que atuam na escola, preservada a especificidade
de cada área de atuação.
O Conselho Escolar do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas se
encontra num momento de transição e espera-se que o mesmo reúna com mais
freqüência para buscar alternativas para os problemas do estabelecimento,
assegurando desta forma a função social e pedagógica dessa instância.
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Os membros do Conselho Escolar – Biênio 2009/2010 são os seguintes:
PROFESSORES: Titular: Magali Bernardes Maganbhini
Suplente: Julio Cesar Pedroso
PAIS: Titular: Gilberto de Oliveira Santos
Suplente: Irineu Ramari
SERVIÇOS GERAIS Titular: Maria José de Paula Pereira
Suplente: Lucas Mar de Calori
ADMINISTRATIVO Titular: Clóvis Kowal
Suplente: Maria Inês Lopes
PEDAGÓGICO: Titular: Maria Aparecida Bueno Santos Burin
Suplente: Rosiney Pimenta
COOPERATIVA Titular: Vagner José Ariano da Silva
Suplente: Jucimara Aparecida Vergani
ALUNOS Titular: Diana Cristina Pereira
Suplente: Marco Antonio Ferreira da Silva
MOVIMENTO SOCIAL Titular: Giordana Maronezzi da Silva Nagata
Suplente: Euclides Garcia
3.2.3. Conselho de Classe
Órgão colegiado e deliberativo composto pelos sujeitos diretamente
envolvidos no processo pedagógico escolar. É um espaço interdisciplinar de
reflexão, discussão, estudo e tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido na escola.
Tem como características básicas a participação direta e integrada dos
sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na
avaliação escolar.
A fim de promover um conselho participativo é repassado aos professores
por bimestre, um questionário individual do aluno a ser respondido por turma com
estabelecimento de critérios previamente discutidos.
Depois, são gerados gráficos para análise e estabelecimentos de ações
para a turma. Antes do Conselho é realizado o Pré-Conselho com todas as turmas
e após o Conselho serão repassados os resultados aos alunos.
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3.2.4. Eleição de aluno representante de turma
Tendo em vista que o nosso colégio possui a gestão democrática, e faz-se
mister que o aluno seja um dos participantes da relação processo ensino-
aprendizagem é importante que os mesmos se organizem, e reavaliem as ações
de todos os integrantes da comunidade escolar para que o processo educacional
se desenvolva com qualidade.
O representante da turma ficará responsável pela conservação,
organização da sua sala de aula, como também auxiliar os professores e
funcionários da escola no que tange sobre o processo ensino-aprendizagem.
3.2.5. Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Agrícola
Estadual Manoel Ribas denominado como APMF/Manoel Ribas não tem caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, como também não são
remunerados os Dirigentes e Conselheiros.
Quanto aos seus objetivos, a Associação de Pais, Mestres e
Funcionários tem a função de:
Discutir no seu âmbito de ação, sobre as ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola-
comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica
para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa.
Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com
a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade
dessa comunidade.
Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio
da APMF e o Conselho Escolar.
Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo
dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal.
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-
desportivas, ouvindo o Conselho Escolar.
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados, através de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro
ata.
58
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e
suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância dessa
ação.
No Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio
Agrícola Estadual Manoel Ribas estão elencados as atribuições da APMF,
organização da contribuição social, patrimônio, captação e aplicação dos recursos,
direitos e deveres dos integrantes da APMF, competência da Assembléia Geral
Extraordinária, Conselho Delibertativo e Fiscal, Diretores, Presidente, Vice-
Presidente, 1º Secretário, 2º Secretário, 1º e 2º Tesoureiro, 1º e 2º Diretor Sócio-
Cultural-Esportivo, eleições, posse, exercício e mandato.
Os representantes da Associação de Pais, Mestres e Funcionários do
Colégio Agrícola Manoel Ribas são compostos da seguinte forma:
Função Nome
Presidente Giceli Bueno Rufatto
Vice-Presidente Antônio Roberto Nogueira
Primeiro tesoureiro Irineu Antonio Rosler
Segundo tesoureiro Jorge Marques
Primeiro secretário Magali Bernardes Maganbhini
Segundo secretário Patrícia Barreto
Diretor sócio-cultural Catiane Aparecida G. Guilles
Conselho Deliberativo Vanda Pereira
Gecílio Fernandes
Rosangela Oliveira
Elisabete Lucina
Edilaine Pires de Andrade
Neide Regina Lemes
Lucas Mar de Calory
Clóvis Koval
3.2.6. Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa
o interesse dos estudantes, cujos objetivos é congregar e representar os
estudantes da escola; defender seus direitos e interesse; cooperar para melhorar
a escola e a qualidade do ensino; incentivar e promover atividades educacionais,
culturais, cívicas, desportivas e sociais e realizar intercâmbio e colaboração de
caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional.
Dentre as atividades que o grêmio estudantil pode realizar são:
Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais
como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia,
coral, festival de dança, de música, etc.
Cursos de artesanato.
Campeonatos esportivos nas diversas modalidades.
59
Palestra sobre violência, drogas, sexualidade e meio ambiente, etc.
Promover cursos.
Campeonatos esportivos nas diversas modalidades.
Palestra sobre violência, drogas, sexualidade e meio ambiente, etc.
Promover campanhas de agasalho, alimentos e outros recursos para
as populações carentes.
Efetuar o jornal da escola.
Premiação de alunos destaques nas diversas modalidades.
O Colégio Agrícola Manoel Ribas estará tomando providências para
viabilizar a votação de forma democrática para que contenham uma diretoria do
Grêmio Estudantil, sendo respeitado as normatizações do Estatuto, pois os
estudantes de nosso colégio poderão contribuir e muito para que haja a qualidade
do processo educacional de nosso colégio.
3.2.7. Cooperativa
A Cooperativa do colégio denominada Cooperativa Escola do Centro
Estadual de Educação Profissional Manoel Ribas Ltda, de fins educativos e
econômicos é regido pelo estatuto e pelas leis e resoluções em vigor.
Os objetivos da Cooperativa são os seguintes:
Educar os alunos dentro dos princípios do cooperativismo e servir de
instrumento operacional dos processos de aprendizagem, como componente
curricular da metodologia do Sistema Escola-Fazenda;
Apoiar o CEEP em sua ação educativa, integrando suas atividades
ao apoiar o currículo, fornecendo a prática e a fixação de conhecimentos
necessários à formação integral do técnico;
Promover a defesa econômica dos interesses comuns, objetivando a
aquisição do material didático e insumos em geral, necessários ao exercício da
vida escolar e do processo ensino-aprendizagem;
Realizar a comercialização dos produtos agropecuários, decorrentes
do processo ensino-aprendizagem, bem como a prestação de outros serviços de
conveniência do ensino e do interesse de associados;
Para entender as suas finalidades, a Cooperativa deverá atuar
conjuntamente com o colégio de forma a alcançar, seus objetivos procurando:
I - treinar e capacitar os alunos cooperados, em programas de cursos de
educação profissional.
II – buscar a fixação, ampliação e reprodução de conhecimentos de
desenvolvimento, pela efetiva integração de seus associados e outras entidades
de ensino e pesquisa do Paraná, aos projetos desenvolvidos.
III – promover eventos, cursos e seminários, que contribuam para o
fortalecimento da instituição;
IV – promover estudos visando à criação de um sistema de informações
60
que possibilitem a sintonia dos cursos da instituição com o mercado;
V- disponibilizar propostas de pesquisas e soluções tecnológicas para a
educação profissional.
VI – promover e difundir o ensino profissionalizante, através do
intercâmbio com outras instituições similares no Brasil e no exterior;
VII – contribuir para o desenvolvimento de projetos cooperativos,
otimizando os recursos materiais e humanos, disponíveis no CEEP.
Quanto a estrutura pedagógica e administrativa a Cooperativa
estrutura-se através de seções de divulgação e cultura, ecologia, educação,
orientação quanto ao trabalho e consumo, associativismo e cooperativismo.
No Estatuto da Cooperativa Escola no Centro Estadual, aprovado pela
Assembléia Geral Extraordinária de 06/12/2002 estabelece os direitos, deveres e
responsabilidades dos cooperados e é coordenado por uma Diretoria composta
de 03 (três) membros sendo que 02 (dois) membros que serão escolhidos pela
Assembléia Geral dentre os alunos cooperados devidamente desimpedidos, e 01
(um) membro entre os professores na qual é escolhido pelo Centro Estadual de
Educação Profissional Manoel Ribas. E o mandato da equipe da diretoria da
Cooperativa equivale a 01 (um) ano.
3.3. Ações pedagógicas
A escola é um espaço constituído de diversas dimensões: a pedagógica,
a administrativa, a política, a social, a cultural e a humana. Cada dimensão atende
a determinados campos de ação.
A pedagógica atende questões pertinentes ao processo de aprendizagem;
a administrativa cuida de questões de infra-estrutura e de pessoal; a política, do
processo decisório; a social, da relação escola x comunidade; a cultural confere
identidade social-cultural; a humana se relaciona com sentimentos e conceitos de
cada ser humano da comunidade escolar.
É imprescindível que todas as dimensões funcionem interligadas, visando
à finalidade maior da escola, que é o de garantir o direito ao saber científico,
cultural e ético, para a formação básica do educando.
No que tange sobre as ações pedagógicas, abaixo estão relacionadas as
mesmas:
Elaboração e acompanhamento da efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino, anualmente, ou
sempre que o colegiado entender necessário avaliar os mesmos, objetivando
realimentá-lo, sabendo de sua flexibilidade.
Construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular
do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de
Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
Elaboração dos Planos de Trabalho Docente.
61
Reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e administrativo.
Formação continuada dos profissionais do Estabelecimento de
Ensino proporcionando a formação continuada à luz da teoria progressista dentro
do contexto escolar, seguindo as instruções da Secretaria do Estado do Paraná
como também estabelecer ações para formação em serviço dos professores e
funcionários abordando temas objetivos da prática escolar e administrativa através
de reuniões específicas e grupos de estudo.
Realização dos pré-conselhos, conselhos de classe e pós-conselho
de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico.
Organização de hora-atividade dos professores do estabelecimento
de Ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico, no entanto será elaborado o quadro de atendimento pedagógico
individual e/ou por área destinado aos professores. E serão disponibilizados textos
pedagógicos com temas específicos sobre avaliação, metodologia, etc, referentes
à educação profissional especificamente de cada curso oferecido e outros
materiais de estudos para que os professores utilizem durante a hora-atividade.
Análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
Elaboração, análise e aprimoramento do Regimento Escolar.
Avaliação institucional do Estabelecimento de Ensino.
Elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
Realização do Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP),com o
objetivo de formar uma equipe com a comunidade escolar em função de atuar na
segurança do colégio e de seus membros em ações de emergência.
Acompanhamento da efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
Organização e acompanhamento das reposições de dias letivos,
horas e conteúdos aos discentes;
Acompanhamento e vistas periódicas dos Livros de Registro de
Classe e da Ficha Individual de controle de nota;
Organização de registros de acompanhamento da vida escolar do
aluno como também da prática pedagógica dos profissionais do Estabelecimento
de Ensino.
Realização de ações quanto ao Projeto FICA.
Realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de
identificar possíveis necessidades educacionais especiais.
62
Acompanhamento dos aspectos de sociabilização, aprendizagem e
freqüência dos alunos.
Acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola.
Assessoramento dos professores do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM, Projeto Viva Escola e Segundo Tempo.
Avaliação institucional do Estabelecimento de Ensino
periodicamente;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar por meio de
reuniões específicas de integração.
Elaboração e acompanhamento de eventos e projetos da escola-
fazenda, visitas, exposições, cursos e palestras desenvolvidas dentro do colégio
ou por meio de parcerias com outras entidades externas.
Acompanhamento dos alunos que possuem dificuldades nas
disciplinas de matemática, química, física e português através do Projeto Viva
Escola.
Desenvolvimento de estratégias pedagógicas para serem
trabalhados os temas dos desafios educacionais contemporâneos na nossa
instituição de ensino.
Orientação quanto aos estágios supervisionados dos cursos
ofertados no colégio.
Formação continuada de pais: Na primeira semana de aula deverão
ser convocados os pais para reunião com o objetivo de repassar os mesmos ao
Regimento Escolar e o Regimento de Sistema de Internato.
Realização de eventos direcionados aos pais (reuniões, encontros de
confraternização) semestralmente com o intuito de envolvê-los no processo
pedagógico, dentro das possibilidades, pois a maioria dos pais dos alunos do
Colégio Agrícola Manoel Ribas residem em municípios distantes do colégio.
Acompanhamento de aluno no processo ensino-aprendizagem e no
sistema de internato.
Realização de diagnósticos de aprendizagem dos alunos no início do
período letivo através de instrumentos específicos de cada área, a fim de
diagnosticar déficits de aprendizagem dando subsídios ao professor e à escola no
planejamento do ano letivo.
Organização junto aos professores das disciplinas técnicas e do
núcleo comum sistemas alternativos de reforço aos alunos com déficit de
aprendizagem, como exemplo, realização de palestra, capacitação e orientação
aos alunos.
Trabalho no período letivo sobre os temas contemporâneos.
63
3.4. Da organização do curso, sua estrutura e funcionamento
3.4.1. Curso Técnico em Agropecuária
Dados Gerais do Curso
Habilitação Profissional: Técnico em Agropecuária
Eixo Tecnológico: Recursos Naturais
Forma: Integrado
Carga horária total do curso: 4800 horas/aula – 4000 horas e 133 horas de
Estágio Profissional Supervisionado
Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) Manhã e Tarde
Regime de matrícula: Anual
Período de integralização do curso: mínimo 03 (três) anos
Requisitos de acesso: conclusão do ensino fundamental
Modalidade de oferta: presencial
O Curso Técnico em Agropecuária proporciona ao aluno egresso uma
perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas são
contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo. Isto significa
recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos -
tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional Comum (Ensino Médio)
de forma integrada às disciplinas da Formação Específica, evitando a
compartimentalização na construção do conhecimento.
Propõe-se uma formação na qual a teoria e a prática possibilitam aos
alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência, onde os
conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da
apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Agropecuária,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A integração curricular entre o Ensino Médio e o Profissional, objetiva
integrar o jovem ao contexto sócio-cultural atual, propiciando formação que
possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requisitos técnicos e
tecnológicos próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano não
pode prescindir do trabalho, uma vez que a sua não habilitação para a vida
profissional produtiva suprimiria o seu direito à auto-realização.
A concepção que orienta esta organização curricular incorpora a
perspectiva de romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado o
Ensino Médio, oferecendo ao aluno uma formação unilateral, portanto diversa da
64
prevista pela Lei 5.692/71, ou seja: ultrapassando a formação unidimensional do
técnico (FRIGOTTO, 2003).
Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a
educação, em sua forma escolarizada, passa ter relevância e, consequentemente,
a Instituição Escolar assume um papel fundamental na formação do indivíduo.
Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o professor
se identifique com o papel que desempenha na formação profissional do jovem,
fazendo a mediação entre o conhecimento existente e as possibilidades de sua
dinamização, tendo em vista a formação integral para a transformação social.
O curso de Agropecuária Integrado tem como objetivos:
Valorizar a educação como processo seguro de formação de
recursos humanos, de desenvolvimento do sistema social mais amplo e
competitivo;
Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação sócio-
educacional e proporcionar ao aluno uma formação que lhe permita inserir no
mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de
trabalho no Setor Agropecuário;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar
e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido;
Profissionalizar egressos do ensino fundamental para atuação na
área de Agropecuária, visando seu ingresso no mundo do trabalho no território
nacional;
Propiciar uma formação que possibilite o aluno realizar planejamento,
administrar, monitorar e executar atividades na área da agropecuária.
65
MATRIZ CURRICULAR
3.4.2. Curso de Agropecuária - Subsequente
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Agropecuária
Eixo Tecnológico: Recursos Naturais
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1800 horas/aula ou 1500 horas mais 67 horas de
Estágio Profissional Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) Manhã e Tarde
Regime de Matrícula: Semestral
Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo 05 anos
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Forma: Integrada
Turno: Período Integral
Organização: Seriada
DISCIPLINASSÉRIE
hora1ª 2ª 3ª
1 2 2 2 240 200
2 AGROINDÚSTRIA 2 80 67
3 ARTE 2 2 160 133
4 BIOLOGIA 2 2 2 240 200
5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240 200
6 FILOSOFIA 2 2 2 240 200
7 FÍSICA 2 2 2 240 200
8 FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA 2 2 160 133
9 GEOGRAFIA 2 2 2 240 200
10 HISTÓRIA 2 2 2 240 200
11 HORTICULTURA 3 2 2 280 233
12 INFRAESTRUTURA RURAL 2 2 160 133
13 LEM: INGLÊS 2 80 67
14 3 3 3 360 300
15 MATEMÁTICA 3 3 3 360 300
16 PRODUÇÃO ANIMAL 4 3 3 400 333
17 PRODUÇÃO VEGETAL 3 3 3 360 300
18 QUÍMICA 2 2 2 240 200
19 SOCIOLOGIA 2 2 2 240 200
20 SOLOS 2 2 2 240 200
TOTAL 40 40 40 4800 4000
ESTAGIO SUPERVISIONADO 2 2 160 133
Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Implantação gradativa a partir do ano:
Carga horária: 4800 horas/aula – 4000 horas mais 133 horas de Estágio Supervisionado
Módulo: 40
hora/ aula
ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURAL
LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
66
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
O Curso Técnico em Agropecuária Subsequente proporciona ao aluno
egresso uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas são
contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo.
Propõe-se uma formação onde a teoria e a prática possibilitam aos alunos
compreenderem a realidade para além de sua aparência, onde os conteúdos não
têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica
da realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Agropecuária
Subsequente, enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito
histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a
educação, em sua forma escolarizada, passa ter relevância e, consequentemente,
a Instituição Escolar assume um papel fundamental na formação do indivíduo.
Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o professor
se identifique com o papel que desempenha na formação profissional do jovem,
fazendo a mediação entre o conhecimento existente e as possibilidades de sua
dinamização, tendo em vista a formação integral para a transformação social.
Os objetivos do curso de Agropecuária – subseqüente são os seguintes:
Valorizar a educação como processo seguro de formação de
recursos humanos, de desenvolvimento do sistema social mais amplo e
competitivo;
Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação sócio-
educacional e proporcionar ao aluno uma formação que lhe permita inserir no
mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de
trabalho no Setor Agropecuário;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar
e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido;
Profissionalizar egressos do Ensino Médio para atuação na área de
Agropecuária, visando seu ingresso no mundo do trabalho no território nacional;
Propiciar uma formação que possibilite o aluno realizar planejamento,
administrar, monitorar e executar atividades na área da agropecuária.
67
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – SUBSEQUENTE:
O perfil profissional dos Técnicos em Agropecuária são os seguintes:
Será capaz de perceber de maneira sistêmica as implicações sociais,
econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua atuação profissional, agindo
para detectar os problemas e aplicar as soluções técnicas, de forma
suficientemente criativa, sustentável, rápida e coerente com a realidade rural.
Atua em sistemas de produção agropecuária e extrativista
fundamentados em princípios de desenvolvimento sustentável.
Planeja, executa, acompanha e fiscaliza todas as fases dos projetos
agropecuários.
Administra propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas
preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial.
Fiscaliza produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial. Realiza
medição, demarcação e levantamentos topográficos rurais.
Atua em programas de assistência técnica, extensão rural e
pesquisa. Sendo tolerante e receptivo á diversidade cultural, étnica, religiosa,
política e social das comunidades onde vier a se inserir no mundo do trabalho.
3.4.3.Curso Técnico em Meio Ambiente
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Meio Ambiente
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
DISCIPLINASSEMESTRES
hora1ª 2ª 3ª
1 ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURAL 2 2 2 120 100
2 AGROINDÚSTRIA 4 4 4 240 200
3 FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA 4 4 2 200 167
4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
5 HORTICULTURA 4 4 4 240 200
6 INFRA-ESTRUTURA RURAL 3 3 2 160 133
7 PRODUÇÃO ANIMAL 5 5 5 300 250
8 PRODUÇÃO VEGETAL 5 5 5 300 250
9 SOLOS 3 3 4 200 167
TOTAL 30 30 30 1800 1500
ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 2 2 80 67
Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Forma: SUBSEQUENTEImplantação gradativa a partir do ano
Turno: INTEGRAL
Carga horária: 1800 horas/aula – 1500 horas mais 67 horas de Estágio Profissional Supervisionado
Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL
horas/ aula
68
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1500horas aula ou 1250 horas mais 100 horas de Estágio
Profissional Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período:(noturno).
Regime de Matrícula: Semestral
Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo 05 (cinco) anos.
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio.
Modalidade de Oferta: Presencial
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de
uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer
técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
O estudo sobre as áreas rurais e urbanas ocupadas, a sustentabilidade, a
exploração, os impactos ambientais, o consumo, os conflitos ambientais, a
biodiversidade, a sobrevivência das espécies e o esgotamento dos recursos
naturais, propiciam mudanças de atitudes. As mudanças de atitudes almejam a
sustentabilidade respeitando as particularidades sociais e culturais.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que por
razões econômicas não tem condições de continuar seus estudos no nível
superior, mas precisa ingressar no mundo do trabalho, com uma capacitação que
lhe amplie as possibilidades de colocação profissional encontra no curso técnico
subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
Os objetivos do curso técnico em Meio Ambiente são os seguintes:
Promover a formação integral do aluno visando o mundo do trabalho,
com princípios éticos, levando em consideração a natureza humana e suas ações
transformadoras;
Implementar ações com base científica e tecnológica respeitando a
cultura de forma a promover a transformação da realidade local, regional e global;
Desenvolver uma visão filosófica e política que permita a constituição
de uma prática socioambiental voltada para o princípio da sustentabilidade;
buscando novos paradigmas de produção e consumo que permitam uma melhor
relação do homem com o meio;
69
Formar profissionais técnicos com capacidade crítica para
implementar ações que contribuam para solução dos desafios da convivência
homem/natureza de forma a atender as necessidades sociais de forma equilibra e
sustentável.
O perfil profissional dos técnicos em Meio Ambiente são os seguintes:
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que
lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de
forma a intervir no mundo do trabalho como agente de proteção dos recursos
naturais, de orientação de seu uso e de recuperação das condições degradadas,
orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática e à defesa
da vida.
É habilitado profissionalmente para operar com informações, produzir
e interpretar documentação, relatórios e estudos ambientais; participar na
elaboração e acompanhamento de programas e sistemas de gestão ambiental;
atuar no planejamento e na operacionalização de programas de educação
ambiental e de organização dos processos de redução de consumo, reuso e
reciclagem com vista à preservação do recursos naturais.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Implantação gradativa a partir do ano
Turno:
Oraganização: SEMESTRAL
DISCIPLINAS
SEMESTRES
horas1ª 2ª 3ª
T P T P T P
1 2 2 2 1 3 2 240 200
2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2 2 2 120 100
3 ESTATÍSTICA APLICADA 2 1 2 1 120 100
4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
5 GEOGRAFIA AMBIENTAL 2 2 1 2 1 160 133
6 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS 3 1 3 1 3 1 240 200
7 GESTÃO DE RESÍDUOS 2 3 2 1 160 133
8 INFORMÁTICA APLICADA 1 1 1 1 80 67
9 2 2 2 120 100
10 3 60 50
11 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 2 2 1 2 1 160 133
Total 25 25 25 1500 1250
3 3 120 100
Curso: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Forma: SUBSEQUENTE
Carga horária: 1500 horas/aula – 1250 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado
Módulo: 20
hora/ aula
ANÁLISE, CONTROLE E QUÍMICA AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA AMBIENTAL
METODOLOGIA CIENTÍFICA E COMUNICAÇÃO
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
70
O perfil profissional dos técnicos em Meio Ambiente são os seguintes:
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe
confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a
intervir no mundo do trabalho como agente de proteção dos recursos naturais, de
orientação de seu uso e de recuperação das condições degradadas, orientado por
valores éticos que dão suporte a convivência democrática e à defesa da vida.
É habilitado profissionalmente para operar com informações, produzir e
interpretar documentação, relatórios e estudos ambientais; participar na
elaboração e acompanhamento de programas e sistemas de gestão ambiental;
atuar no planejamento e na operacionalização de programas de educação
ambiental e de organização dos processos de redução de consumo, reuso e
reciclagem com vista à preservação do recursos naturais. 4.4. Curso Técnico
em Agroindústria – Integrado:
3.4.4. Curso Técnico em Agroindústria – Integrado
DADOS GERAIS DO CURSO:
Habilitação Profissional: Técnico em Agroindústria Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia Forma: Integrada Carga Horária Total do Curso: 4000 horas/aulas ou 3333 horas mais 133 horas de Estágio Profissional Supervisionado Regime de Funcionamento: de segunda à sexta-feira no período noturno. Regime de Matrícula: anual Período de Integralização do Curso: 04 (quatro) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental Modalidade de Oferta: Presencial
O Curso Técnico em Agroindústria, integrado ao Ensino Médio,
proporciona ao aluno egresso uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos
das disciplinas são contextualizados, conforme visão sistêmica do processo
produtivo. Isto significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os
fundamentos científicos - tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional
Comum (Ensino Médio) de forma integrada às disciplinas da Formação Específica,
evitando a compartimentalização na construção do conhecimento.
A integração curricular entre o Ensino Médio e o Profissional, objetiva
integrar o jovem ao contexto sócio-cultural atual, propiciando formação que
possibilita o domínio dos saberes que dão suporte às ações do homem sobre o
meio, tendo em vista a formação integral para a transformação social. Entende-se
71
que o ser humano não pode prescindir do trabalho, uma vez que a sua não
habilitação para a vida profissional produtiva suprimiria o seu direito à auto-
realização.
O curso se justifica por um lado, devido a uma demanda crescente por
profissionais preparados para atuarem no mundo do trabalho de forma que
acompanhem os avanços tecnológicos da atualidade.
O setor agroindustrial paranaense possui muita importância, pela própria
cultura de produção agrícola que se consolidou ao longo dos anos e pelo número
de empregos que é gerado neste setor, principalmente nos municípios
interioranos.
Os objetivos do curso de Agroindústria – Integrado são os seguintes:
Promover a educação como processo seguro da formação humana e
de desenvolvimento do sistema social mais amplo;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de
trabalho no Setor da Agroindústria;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar
e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido;
Propiciar uma formação que possibilite o aluno atuar em indústrias
de alimentos e bebidas, agroindústria, laboratórios de controle de qualidade e
instituições de pesquisa.
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL RIBAS
Município: APUCARANA
Curso: TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA Código:
Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do: SEM 01 / 2011
Turno: INTEGRAL Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas, mais 133 horas de Estágio Profissional Supervisionado.
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS SÉRIE Hora/
aula Hora
1º 2º 3º 4º
1 Arte 2 - - - 80 67
2 Biologia 3 2 - - 200 167
3 Controle de Qualidade no Processo Agroindustrial
- - - 2 80 67
4 Educação Física 2 2 2 2 320 267
5 Filosofia 2 2 2 2 320 267
6 Física 2 2 - - 160 133
7 Geografia - - 2 2 160 133
72
8 Gestão Ambiental 2 2 - - 160 133
9 Gestão e Planejamento de Complexos Agroindustriais
2 2 - - 160 133
10 Higiene Agroindustrial e Segurança no Trabalho
- 2 2 - 160 133
11 História - - 2 2 160 133
12 LEM - Inglês - - - 2 80 67
13 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 - 240 200
14 Matemática 2 2 2 - 240 200
15 Química 2 3 - - 200 167
16 Sociologia 2 2 2 2 320 267
17 Tecnologia de Carnes e Derivados - - 3 3 240 200
18 Tecnologia de Grãos - - 2 3 200 167
19 Tecnologia de Laticínios 2 2 2 2 320 267
20 Tecnologia de Processamento Vegetal - - 2 3 200 167
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
Estágio Profissional Supervisionado - - 2 2 160 133
3.4.5. Curso Técnico em Agroindústria - Subsequente
DADOS DE CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Agroindústria Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia Forma: Subsequente Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aulas ou 1250 horas mais 133 horas
de Estágio Profissional Supervisionado
Regime de Funcionamento: de segunda à sexta-feira no período noturno Regime de Matrícula: semestral Período de Integralização do Curso: 1 ano (um) e meio, no máximo 5 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio Modalidade de Oferta: Presencial
O Curso Técnico em Agroindústria, subsequente ao Ensino Médio,
proporciona ao aluno egresso uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos
das disciplinas são contextualizados, conforme visão sistêmica do processo
produtivo.
Isto significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os
fundamentos científicos - tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional
Comum (Ensino Médio) de forma integrada às disciplinas da Formação Específica,
evitando a compartimentalização na construção do conhecimento.
Os objetivos do curso técnico em Agroindústria são os seguintes:
73
Promover a educação como processo seguro da formação humana e de
desenvolvimento do sistema social mais amplo;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho no
Setor da Agroindústria;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e
na sociedade na qual está inserido;
Propiciar uma formação que possibilite o aluno atuar em indústrias de
alimentos e bebidas, agroindústria, laboratórios de controle de qualidade e
instituições de pesquisa.
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL RIBAS
Município: APUCARANA
Curso: TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA Código:
Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do: SEM 02 / 2010
Turno: INTEGRAL Carga Horária: 1500 horas/aula – 1250 horas, mais 133 horas de Estágio Profissional Supervisionado.
Módulo: 20 Organização: Semestral
DISCIPLINAS SEMESTRE Hora/
aula Hora
1º 2º 3º
1 Controle de Qualidade no Processo Agroindustrial
- 2 3 100 83,33
2 Fundamentos do Trabalho 3 - - 60 50
3 Gestão Ambiental 3 4 - 140 117
4 Gestão e Planejamento de Complexos Agroindustriais
4 4 3 220 183
5 Higiene Agroindustrial e Segurança no Trabalho
3 2 3 160 133
6 Tecnologia de Carnes e Derivados 3 3 4 200 167
7 Tecnologia de Grãos 3 3 4 200 167
8 Tecnologia de Laticínios 4 4 4 240 200
9 Tecnologia de Processamento Vegetal 2 3 4 180 150
TOTAL 25 25 25 1500 1250
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 2 2 160 133
O perfil profissional dos técnicos em Agroindústria são os seguintes:
Compreende de maneira sistêmica as implicações sociais,
econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua atuação profissional.
74
É tolerante e receptivo com a diversidade cultural, étnica, religiosa,
política e social.
Tem formação técnica para: atuar na identificação problemas e
aplicação de soluções compatíveis com a realidade rural; operacionalizar o
processamento de alimentos nas áreas de laticínios, grãos, cereais, carnes,
beneficiamento de frutas e hortaliças; auxiliar e atuar na elaboração, aplicação e
avaliação de programas preventivos, de higienização e sanitização da produção
agroindustrial; atuar em sistemas para diminuição do impacto ambiental dos
processos de produção agroindustrial; acompanhar programas de manutenção de
equipamentos na agroindústria; implementar e gerenciar sistemas de controle de
qualidade; identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e
comercialização de produtos.
3.3.6. Curso Técnico em Energias Alternativas - Integrado
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Energias Alternativas Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Forma: Integrada Carga Horária Total do Curso: 4000 horas/aulas ou 3333 horas.
Regime de Funcionamento: de segunda à sexta-feira no (s) período (s) :(manhã,
tarde ou noite)
Regime de Matrícula: Anual Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do ensindo fundamental Modalidade de Oferta: Presencial
A estruturação do Curso Técnico em Energias Alternativas visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
Durante muitos anos, pouca importância foi dada às informações sobre
tecnologias de fontes alternativas de energia. Além disso, sua utilização prática
sempre foi pouco explorada. Neste aspecto, é de grande relevância ofertar cursos
que contemplem essa dimensão, o que significa formar os técnicos com uma visão
75
multidisciplinar que possibilite sua atuação frente aos desafios impostos pelo
mundo contemporâneo.
Dessa forma, esse curso contribuirá para o uso racional e inteligente das
fontes primárias de energia respeitando e minimizando os impactos ao meio
ambiente.
Os objetivos do curso de Energias Alternativas são os seguintes:
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de
sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral
obtida no nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter
profissional;
Articular conhecimento científico e tecnológico das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas para a
atuação na área de Energias Alternativas.
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL RIBAS
Município: APUCARANA
Curso: TÉCNICO EM ENERGIAS ALTERNATIVAS Código:
Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do: SEM 01 / 2011
Turno: INTEGRAL Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS SÉRIES Hora/
aula Hora
1º 2º 3º 4º
1 ARTE 2 80 67
2 AUTOMAÇÃO 4 160 133
3 BIOLOGIA 3 2 200 167
4 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
3 3 240 200
5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267
6 ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETOS
3 3 240 200
7 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267
8 FÍSICA 2 3 200 167
9 GEOGRAFIA 2 2 160 133
10 GESTÃO AMBIENTAL 2 2 160 133
11 HISTÓRIA 2 2 160 133
12 INSTRUMENTAÇÃO E MEDIDAS DE ENERGIA
2 80 67
13 LEM:INGLÊS 2 80 67
14 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 2 240 200
76
15 MÁQUINAS MECÂNICAS 2 2 3 280 233
16 MATEMÁTICA 2 2 3 280 233
17 QUÍMICA 2 2 160 133
18 SISTEMAS E FONTES DE ENERGIAS ALTERNATIVAS
2 2 2 2 320 267
19 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267
TOTAL 25 25 25 1500 1250
O perfil profissional do técnico em Energias Alternativas são os seguintes:
Detém conhecimentos científico-tecnológicos que lhe permitem atuar
de forma consciente na sociedade e no mundo do trabalho.
É um profissional comprometido com os direitos universais do
homem, a preservação do meio ambiente e o uso inteligente dos recursos
naturais, viabilizando o desenvolvimento sustentável. Presta assessoria técnica no
diagnóstico e avaliação de eficiência energética e integra equipes de estudo,
planejamento, implantação, manutenção, gestão é fiscalização do uso de fontes
de energias limpas e renováveis.
3.5. Sistema de avaliação
Tendo em vista que a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento pelo aluno, ela deverá ser contínua, cumulativa e
processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e é necessário
considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola
possa reorganizado conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Faz-se mister que na avaliação do aluno sejam considerados os
resultados obtidos durante todo período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. E os
seus resultados serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo
professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o
estabelecimento de novas ações Pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, paralelo ao período letivo
deve-se propiciar, quando necessário revisão e recuperação continuada, das
avaliações programadas a serem desenvolvidas concomitante ao processo de
ensino e aprendizagem.
77
Somente poderá fazer as avaliações de recuperação o aluno que
tiver cumprido as atividades avaliativas programadas para a disciplina da matriz
curricular.
Efetivada a recuperação, deve prevalecer a nota maior e o resultado
da avaliação de recuperação deve ser notificado ao aluno.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.Os registros de notas da avaliação
da aprendizagem devem ser expressas em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero).
Sendo a promoção o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência, para os anos finais da
Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio e/ou Subseqüente ao Ensino
Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a
freqüência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais da Educação Profissional Integrada ao
Ensino Médio e/ou Subseqüente ao Ensino Médio, que apresentarem freqüência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do
ano letivo.
Para efeito de determinação das notas bimestrais dos alunos do
Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” deve-se adotar o sistema somatório que
consiste em dividir o valor de 100 pontos entre todas as atividades de avaliação
realizadas no bimestre. Somando-se os valores obtidos por cada aluno em cada
atividade proposta pelos professores teremos a média bimestral do aluno.
Ex: Professores (X) fará 05 avaliações distribuídas da seguinte forma:
P1 P2 L1 L2 Pesquisa (tipos de avaliações)
3,0 2,0 2,0 2,0 1,0 (valores)
Aluno (Y) 1,5 1,0 2,0 1,5 1,0 (Média do aluno:7,0)
MÉDIA BIMESTRAL = SOMA DOS REGISTROS DE NOTAS REALIZADAS NO
BIMESTRE
O sistema somatório de determinação de notas dos alunos desse
estabelecimento de ensino deverá ser aplicado por todos os professores.
78
Os resultados serão expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero vírgula zero
a dez vírgula zero ).
A nota do bimestre será resultante da somatória de valores atribuídos
em cada instrumento de avaliação , sendo valores cumulativos em vários
aferições , na seqüência e ordenação de conteúdos .
Quanto a avaliação do aproveitamento escolar esta deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem e utilizando
técnicas e instrumentos diversificados. Aos professores, caberá a avaliação do
educando em função dos objetivos estabelecidos na Proposta Pedagógica de sua
disciplina , área de estudos ou atividades.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
3.5.1. Critérios de avaliação da aprendizagem
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e cooperativa envolvendo todos
os aspectos tanto quantitativos como qualitativos na formação do educando, com
prevalência dos aspectos qualitativos.
A verificação da aprendizagem escolar será realizada de forma
diversificada através de provas escrita e/ou orais, trabalhos de pesquisa,
seminários, exercícios, aulas práticas e outros a fim de atender as diversidade de
aprendizagem dos alunos e de oportunizar uma avaliação adequada aos
diferentes objetivos de cada disciplina.
Os resultados da avaliação de desempenho do aluno serão comunicados
aos pais,responsáveis ou ao próprio aluno, através de instrumentos adequados.
3.6 . Estágio dos Estudantes
Segundo a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre
os estágios de estudante. O Estágio é definido como o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo dos educandos. Na nossa instituição escolar a
modalidade de ensino que está sendo regido no atual momento é o Ensino Médio
e Educação profissional que visa que visa o estágio ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
O Estágio Profissional Supervisionado é uma atividade curricular, um ato
educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a
integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um
recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os desafios
profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos estabelecimentos de
79
ensino, oportunizando a formação de profissionais com percepção crítica da
realidade e capacidade de análise das relações técnicas de trabalho.
O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a serem
executadas devem estar devidamente adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando,
prevalecendo sobre o aspecto produtivo.
O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está
presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o
entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida
profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular
conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento omnilateral. Sendo
também, uma importante estratégia para que os alunos tenham acesso as
conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na
legislação vigente. Devendo ser planejado, executado e avaliado de acordo com
o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando os dispositivos
da legislação específica, quais sejam:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que estabelece os princípios
de proteção ao educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados
necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes,
considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos
ambientes, condições e formas de organização do trabalho e a;
Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.
3.6.1. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previsto no Projeto Político-Pedagógico, Plano de Curso e descrito no
Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do
estágio nas condições estabelecidas no Plano de Estágio, observado:
Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e
concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para
a formalização do Termo de Convênio será necessário a prévia e expressa
autorização do Governador do Estado do Paraná;
80
Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com
seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as
condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
Submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente com
o Projeto Político-Pedagógico;
Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;
Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18
anos, com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade
contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se
idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público.
Os alunos que possuem idade entre 14 a 16 anos, deverão efetuar estágio
dentro do colégio.
Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou
privado concedente do estágio;
Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente com o
Projeto Político Pedagógico;
Contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades;
Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;
Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio
previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação Técnica e
Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo
professor orientador de estágio;
Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de
estágio;
Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando houver
descumprimento das normas pela Unidade concedente;
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas
de um dia às cinco horas do outro dia;
c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
d) perigosas, insalubres ou penosas.
3.6.2. Atribuições do Coordenador de Estágio
Buscar e contatar parceria junto ás Instituições Públicas e Privadas visando a
abertura de campo de para o estágio;
81
Firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso junto à
Direção do Estabelecimento e o ente concedente;
Coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;
Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de
distribuições de alunos nos campos de estágios;
Manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo estágio
procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do estágio;
Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;
Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o
cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade, compromisso
e desempenho pedagógico;
Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões de
avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo
com o sistema de avaliação;
Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);
Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas
empresas;
Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas do
estágio;
Acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação, supervisão
e avaliação de sua execução;
Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;
Disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão realizados
os estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;
Entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.
3.6.3. Atribuições do Professor Orientador de Estágio:
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será responsável
pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
Compete ao professor orientador:
Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente
relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos
riscos, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e
químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de
trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução
para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses;
Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e
instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;
82
Esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do
estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;
Conhecer o campo de atuação do estágio;
Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica
e Termo de Compromisso;
Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos
aprendidos à prática pedagógica;
Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio, relatórios
e demais atividades pertinentes;
Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao local,
procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre outros;
Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário
determinado pelos Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;
Propor alternativas operacionais para realização do estágio;
Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa científica e
produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas ABNT,
coordenar o desenvolvimento das mesmas;
Motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a
importância do mesmo para o exercício profissional;
Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e
apresentação de relatórios do mesmo;
Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no
estágio;
Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades dos
estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de estágio, as
fichas de acompanhamento das atividades, avaliação e frequências;
Comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações do
estágio;
Levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades que
venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;
Comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e Coordenação
de estágio;
Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.
83
3.6.4. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio:
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar
com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização
profissional.
Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de
Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente, e estará
criada a condição legal e necessária para a realização do estágio curricular
supervisionado na organização concedente de estágio.
No caso de Casa Familiar Rural, o Termo de Cooperação Técnica e o
Termo de Compromisso deverá ser assinado pelo proprietário rural e pelo
responsável Técnico indicado pelo proprietário, podendo ser um profissional
pertencente a um órgão público, privado e autônomo.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.
Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar ao aluno, atividades
de aprendizagem social, profissional e cultural.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção
ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo vedadas
algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e também 405 e
406 da CLT).
Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios
relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não
caracterizando vínculo empregatício.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com
necessidades educativas especiais.
A documentação referente ao estágio deverá ser mantida a disposição para
eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada
mediante:
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
84
estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de
estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo
de Compromisso de Estágio e no caso de estágio obrigatório, a
responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais,
poderá, alternativamente, ser assumida pela mantenedora/instituição de
ensino;
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento de
ensino;
Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de estágio;
Preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de Estágio;
Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na empresa;
Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de
estágio;
Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;
Deverá ser indicado pela empresa concedente, um responsável para
supervisionar e acompanhar o estágio e ter conhecimento técnico ou
experiência na área.
3.6.5. Atribuições do Estagiário
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
A concordância da parte concedente;
O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos
demais compromissos escolares;
No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra
forma de contraprestação acordada;
85
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares;
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente
do estágio;
O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar paralelamente
o estágio não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado;
Antes da realização do estágio, o estagiário deve:
Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;
Elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor Orientador do
Estágio;
Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de
Estágio.
Durante a realização do estágio, o estagiário deve:
Conhecer a organização da Unidade Concedente;
Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga
horária no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado com
a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
Ter postura e ética profissional;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder
pelos danos pessoais e materiais causados.
Depois da realização do estágio, o estagiário deve:
Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;
Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da
realização do Estágio assinados e em tempo hábil;
Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;
Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela
Coordenação de Estágio;
Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação de Relatório de
Estágio .
86
3.6.6. Estágio – Curso de Agropecuária – Integrado e Subsequente
O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agropecuária,
Forma Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de
atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas
séries/semestres cursadas ou em curso pelo aluno.
O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios
dos Alunos do Curso Técnico em Agropecuária.
Os objetivos geral do Estágio é conhecer formas de gestão e organização na
realidade do mundo do trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal,
profissional e social do educando.
Os Objetivos Específicos do Estágio são os seguintes:
Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas a área da
agropecuária no mundo do trabalho;
Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência do
curso;
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas;
Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos setores
do campo de estágio.
3.6.6.1. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde que
qualificados para este fim, conforme legislação vigente:
empresas agropecuárias públicas e privadas;
propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por profissional
liberal vinculado aos órgãos de classe;
cooperativas e associações ligadas à produção agropecuária;
órgãos de pesquisa e extensão rural;
colégios agrícolas;
instituições de ensino;
secretarias municipais;
comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades da
cidade.
3.6.6.2. Distribuição da Carga Horária
Agropecuária: Integrado
87
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula, sendo
cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da agricultura e
pecuária, subdividida da seguinte forma:
- sendo 80 horas\aula - na segunda série e;
- 80 horas\aula – na terceira série.
Agropecuária: Subsequente
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 80 horas/aula, sendo
cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da agricultura e
pecuária, subdividida da seguinte forma:
- sendo 40 horas\aula – na segunda série e;
- 40 horas\aula – na terceira série.
3.6.6.3.Atividades de Estágio
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em
situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à agropecuária,
listadas abaixo:
Agricultura: manejo e comercialização de culturas agrícolas (do início ao final
da cultura) em sistemas agroecológicos e convencionais;
Horticultura: manejo e comercialização de culturas olerícolas, frutíferas,
silvícolas e paisagismo em sistemas agroecológicos e convencionais;
Solos: coleta, acompanhamento de análise de solos e práticas
consevacionistas;
Infraestrutura rural: regulagem e manutenção de máquinas e equipamentos
rurais, manutenção de instalações agropecuárias e agroindustriais,
acompanhamento da elaboração de projetos zootécnicos e agrícolas;
Agroindústria: processamento, comercialização de produtos de origem animal
e vegetal e gerenciamento de resíduos;
Produção animal: manejos (alimentar, reprodutivo, sanitário e ambiental) e
comercialização em sistemas agroecológicos e convencionais.
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3.6.6.4. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um
processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação
à proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada pelo
Professor Orientador;
Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;
Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio
Profissional Supervisionado;
Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .
O relatório de estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas a
serem definidas pela Coordenação de Estágio.
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é expresso
através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula
zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela Coordenação
de Estágio.
Será considerado reprovado o aluno que:
não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período letivo;
aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final.
3.6.6.5. Formas de acompanhamento do estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades
agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou
experiência na área.
Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local de
realização do Estágio;
Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano
Individual de Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o
estagiário e deverá ser instrumento de base ao Supervisor do local de
realização do Estágio;
Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do
Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o plano
estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.
89
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar
formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o
aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito
do trabalho e no desenvolvimento sustentável.
3.6.7. Estágio – Curso Técnico em Meio Ambiente - Subsequente
O objetivos do curso técnico em Meio Ambiente é contribuir para a
formação profissional, através do desenvolvimento de atividades relacionadas ao
mundo do trabalho, que assegurem concebê-lo como ato educativo em que a
teoria e a prática são indissociáveis.
Proporcionar os primeiros contatos com as atividades próprias da área do
curso de Meio Ambiente;
Estabelecer condições de articulação entre os conhecimentos disciplinares
da série e os conhecimentos da formação específica.
Iniciar o processo de inserção do aluno no campo de estágio, através de
atividades planejadas, e orientadas pela Coordenação de Estágio;
Aprofundar a relação entre os conhecimentos teóricos e a prática do campo
de estágio;
Desenvolver projetos disciplinares, trans/disciplinares nos diversos setores
Escola-Fazenda, sob a supervisão de professores orientadores de estágio e
Coordenação de Estágio.
Assegurar a integração entre a escola e o campo de estágio em que o
aluno está inserido.
Contribuir para a integração do aluno ao mundo do trabalho pela oferta de
um ensino de qualidade;
Oportunizar a experiência profissional diversificada na área de abrangência
do curso, direcionando o aluno para a qualificação e para os vários setores
do mundo do trabalho.
3.6.7.1.Local de estágio
Os estágios supervisionados podem ser realizados em:
Empresas agropecuárias, industriais e de serviços públicos e
privadas, ONG’s OSCIP’s;
Propriedades rurais ou empresas, inclusive da família, desde que
assistida por profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;
Cooperativas e órgãos de pesquisa e extensão;
Nos colégios agrícolas ou outros afins à área ambiental;
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Unidades de conservação: O local deverá ter uma estrutura mínima
para realização do Estágio a ser supervisionado por um profissional,
preferencialmente, de nível superior na área. Este poderá ser da EMATER local,
de Cooperativas, da Prefeitura do Município, SANEPAR, Indústrias e demais
instituições afins (IAP, IBAMA, Secretaria do Meio Ambiente, etc)
3.6.7.2. Distribuição da carga horária
O estágio será realizado no Curso Técnico em Meio Ambiente
Subsequente, a partir da conclusão do primeiro semestre. Sempre no período de
férias, feriados e finais de semana, de acordo com o planejamento de
estabelecimento, ou em casos especiais, avaliados antecipadamente em período
letivo, desde que não interfira no horário de aulas.
O estágio supervisionado é de caráter obrigatório com duração mínima de
120 (cento e vinte) horas/aulas ou 100 (cem) horas/relógio divididas em 3 aulas
semanais.
3.6.7.3. Atividades de estágio
Colocar em prática os conceitos teóricos desenvolvidos em sala de aula,
observando e executando atividades com intuito de produzir sem agredir o meio
ambiente, proporcionando segurança e qualidade de vida a seus colaboradores,
vizinhos e a comunidade como um todo.
3.6.7.4. Forma de acompanhamento do estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu estágio em
Instituições Públicas e/ou privadas e nas Unidades Didáticos – Produtivos , por
profissionais de nível superior e/ou técnico com formação na área de Meio
Ambiente. No caso de Estágios na propriedade da família, o estagiário deverá ser
monitorado por um supervisor.
Dois profissionais da área estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
I – Coordenador de Estágios, que será o elo de ligação entre a Escola e o
local da realização de Estágio. A orientação deverá ser feita conjuntamente entre
o Coordenador de Estágios e a Equipe Técnico Pedagógica que dará o
direcionamento ao Plano de Estágio que deverá ser traçado juntamente com o
aluno, sendo instrumento a ser seguido pelo Supervisor no local da realização do
estágio.
II – Supervisor, será o responsável pela condução e concretização do
Estágio na Instituição ou propriedade concedente,de acordo com o plano
estabelecido pelo aluno e pelo Coordenador de Estágio.
91
3.6.7.5. Avaliação dos estágios dos cursos técnicos de agropecuária -Integrado e subseqüente e curso técnico em meio ambiente
Para cada etapa do Estágio, o aluno terá prazo máximo de 03 (três)
meses, para relatar, apresentar ao professor Orientador para revisão, fazer e
entregar versão final do relatório à Coordenação de Estágio, para apresentação
em Seminário e/ou Banca.
A entrega do relatório, bem como a data da apresentação em forma de
Seminário ou em Banca, ficará o critério da Coordenação de Estágio para estipular
o prazo, respeitando o período máximo de 03 (três) meses a partir do término do
Estágio.
O registro da carga horária do estágio, só ocorrerá quando o aluno passar
pela equipe avaliação e de aprovação.
Para a elaboração do relatório de estágio, o aluno deverá descrever as
atividades desenvolvidas durante o estágio, analisando, concluindo e
apresentando sugestões para o aperfeiçoamento dessas atividades. Os relatórios
serão regularmente apresentados ao professor orientador, escolhido pelo aluno,
pertencente ao quadro de professores da área técnica, na área de atuação de
Estágio, que orientará o aluno nestas atividades e na elaboração do mesmo. Cabe
ao Professor, após entregue o relatório a Coordenação de Estágio fazer
averiguação, aprovação do relatório, para que ele possa ser apresentado no
Seminário ou banca.
Nesta ocasião, a qualidade e adequação do ensino ofertado pela
Instituição também estará sendo avaliado. O Estágio Supervisionado servirá tanto
para preparação do educando para o mundo do trabalho, como para a tomada de
decisão em relação ao planejamento e execução pela Proposta Curricular e do
Projeto Pedagógico.O Plano de Estágio Supervisionado constitui um instrumento
importante para a realização, acompanhamento e controle do Projeto Pedagógico.
As diversas etapas relacionadas neste Plano (relatórios, seminários e
bancas) correspondem aos processos avaliativos. Cada etapa receberá um nota
(escala de zero (0) a dez (10) do Estágio. A nota da avaliação da banca será a
média ponderada das três avaliações, com diferentes pesos, conforme segue:
A avaliação do Coordenador de Estágio com peso um (01).
A avaliação do Supervisor do Estágio com peso um (01).
A média das notas atribuídas pelos membros da Banca, com peso
dois (02).
A banca deverá contar com no mínimo três (03) componentes,
preferencialmente: Coordenador de Estágio, Coordenador do Curso ou Diretor
Auxiliar da Unidade Didática Produtiva e pelo Professor Orientador da formação
específica. As apresentações serão abertas ao público, podendo às mesmas,
serem acompanhadas pelos demais educadores e educandos da escola.
92
As Bancas deverão considerar como critério básico domínimo do
conteúdo exposto e a argüição do aluno avaliado. O aluno após as correções
sugeridas pela banca, deverá refazer o relatório e entregá-lo ao Coordenador de
Estágio, observando os prazos determinados.
O aluno que tenha trabalhado em atividade compatível com a que
seria realizada em seu Estágio poderá requerer aproveitamento. Juntamente com
o requerimento da dispensa do estágio, o aluno deverá anexar documentação
comprobatória de vínculo empregatício não inferior a três meses, com declaração
da Empresa contendo as atividades realizadas, e a avaliação. O aproveitamento
será concedido mediante análise da documentação pelo percentual máximo de
aproveitamento de 50%. Este aproveitamento só exime o aluno da etapa do
estágio propriamente dito, não estando o mesmo liberado da apresentação de
relatório e avaliação da Banca.
Será considerado aprovado no estágio o aluno que tiver a condição
mínima igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero). A nota final será a média das
notas das atividades realizadas nos semestres.
No caso de rendimento insuficiente em uma das atividades do estágio, o
aluno terá prazo para refazer a atividade assim no caso de ao final do semestre do
curso definido no sistema de avaliação constantes no Regimento Escolar.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários a aprovação do estágio. A expedição de documentos
só será permitida acompanhada da Declaração ou Certificado de conclusão de
estágio, expedida pelo Coordenador do Estágio de Estabelecimento.
Por ocasião de transferência de alunos durante o curso, o estabelecimento
deverá fornecer ao colégio que receberá o estudante, todos os documentos
relativos à avaliação de Estágio efetuados pelas Bancas Examinadoras pelas
quais o aluno passou.
3.6.8. Estágio – Curso Técnico em Agroindústria
O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agroindústria,
Forma Integrada, deverá ser realizado através da execução de atividades
inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas séries cursadas ou
em curso pelo aluno.
O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos
Alunos do Curso Técnico em Agroindústria.
O objetivo principal do curso de agroindústria é conhecer formas de
gestão e organização na realidade do mundo do trabalho, propiciando o
desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando.
Os objetivos do curso de agroindústria são:
93
Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas com
a área da agroindústria no mundo do trabalho;
Oportunizar experiência profissional diversificada na área de
abrangência do curso;
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir
das experiências realizadas;
Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos
diversos setores do campo de estágio.
3.6.8.1. Locais de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde que
qualificados para este fim, conforme legislação vigente:
Empresas de agroindústria públicas e privadas;
Propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por
profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;
Cooperativas e associações ligadas à produção agroindustrial;
Órgãos de pesquisa e extensão rural;
Colégios agrícolas;
Instituições de ensino.
3.6.8.2. Distribuição da Carga Horária:
Agroindústria - Integrado
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou 133 horas,
sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da
agricultura e pecuária, subdividida da seguinte forma:
sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda série e;
80 horas\aula – 67 horas na terceira série.
Agroindústria – Subsequente
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou 133 horas,
sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da
agricultura e pecuária, subdividida da seguinte forma:
sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda série e;
80 horas\aula – 67 horas na terceira série.
3.6.8.3. Atividades do estágio
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
94
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em
situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à agroindústria,
listadas abaixo:
Controle de Qualidade no Processo Agroindustrial
Gestão Ambiental
Gestão e Planejamento de Complexos Agroindustrial
Higiene Agroindustrial e Segurança do Trabalho
Tecnologias de Carnes e Derivados
Tecnologias de Grãos
Tecnologias de Lacticínios
Tecnologias de Processamento Vegetal
3.6.8.4. Formas de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades
agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou
experiência na área.
Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de
encaminhamento: Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio; Professor Orientador de Estágio, que
dará o direcionamento ao Plano Individual de Estágio do aluno, que deverá ser
traçado juntamente com o estagiário e deverá ser instrumento de base ao
Supervisor do local de realização do Estágio;
Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização
do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o plano
estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar
formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o
aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito
do trabalho e no desenvolvimento sustentável.
95
3.6.8.5. Avaliação do Estágio em Agroindústria
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um
processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação
à proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada pelo
Professor Orientador; avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade
Concedente; relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio
Profissional Supervisionado; ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de
Relatório de Estágio; o relatório de estágio deverá ser apresentado conforme
normas técnicas a serem definidas pela Coordenação de Estágio.
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é
expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula
zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela Coordenação
de Estágio.
Será considerado reprovado o aluno que: não cumprir a carga horária total
estipulada para cada série no período letivo; aproveitamento inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) como média final.
3.6.8.6. Práticas profissionais previstas
As atividades práticas caracterizam o momento em que o educando
colocará em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Neste sentido,
as práticas profissionais acontecerão em aulas práticas, as quais poderão ocorrer
no laboratórios da própria Instituição, em Indústrias, em visitas técnicas em
instituições privadas e órgãos públicos que proporcionarão a integração dos
estudantes com a realidade do mundo do trabalho
As visitas técnicas serão agendadas em empresas compatíveis com a
natureza e o objetivo da habilitação e apresentem condições de proporcionarem
experiências práticas na área de formação do educando. Todas as visitas serão
acompanhadas pelo coordenador de curso ou de estágio juntamente com
professores do Estabelecimento.
As práticas profissionais supra descritas serão documentadas por meio de
relatórios, atas, fotografias, lista de presença, projetos, entre outros documentos
comprobatórios.
3.7. Internato
96
O internato é um espaço oferecido pela Escola aos alunos que foram
admitidos através de um processo de seleção, o qual se destina exclusivamente
aos alunos regularmente matriculados.
Os objetivos principais do internato no Colégio Agrícola Manoel Ribas são:
Atender alunos oriundos da zona rural, cidades vizinhas ou distantes,
preferencialmente menores de idade e de baixa renda.
Oferecer um ambiente saudável para descanso, estudo, cooperação
e convivência em comunidade.
3.7.1. Estrutura
O internato é constituído dos seguintes serviços: Alojamento, refeitório e
lavanderia.
3.7.2.Funcionamento
3.7.2.1. Distribuição dos alunos
A distribuição dos alunos nos quartos é estabelecida previamente pela
Administração do Internato e será afixada no início do ano letivo na porta de cada
quarto, não podendo ser modificada sem autorização.
3.7.2.2.Organização e limpeza
A limpeza do alojamento (corredor e banheiros) será feita diariamente pelas
funcionárias. A limpeza dos quartos é obrigatória e fica sob a responsabilidade do
aluno. Nos finais de semana, devida a ausência das funcionárias, os alunos
realizarão a limpeza do banheiro através de uma escala definida, pela
Administração do Internato.
Cada aluno deverá manter adequadamente arrumada sua cama e
devidamente guardados seus pertences pessoais. Os pertences encontrados fora
dos armários serão recolhidos à orientação, tendo o aluno o prazo de 10 (dez)
dias para retirá-lo, caso contrário serão encaminhados para doação (exceto
cobertores e travesseiros), implicando em penalidade de advertência por escrito.
Os banheiros deverão ser mantidos limpos, puxar descarga após o uso,
jogar papéis no lixo, o banho deverá ser em tempo curto, evitando o desperdício
de água, energia e danificação de material elétrico.
Brincadeiras que molham os corredores, quartos e banheiros ou uso de
bolas etc nos corredores podendo causar danos nas lâmpadas ou paredes é
proibido.
3.7.2.3. Vistorias
Serão realizadas diariamente verificações nos quartos para averiguar as
condições de limpeza, organizações e estado de conservação dos ambientes e
97
equipamentos disponibilizados aos alunos ocupantes de cada quarto. Para tanto, o
acesso a esses ambientes e equipamentos devem ser facilitados. O
Estabelecimento se reserva o direito de realizar vistorias dentro dos armários
sempre que julgar necessário, na presença do respectivo aluno e dois
funcionários.
3.7.2.4. Utensílios de uso pessoal
Será permitido o uso de aparelhos eletrodomésticos portáteis, desde que
não alterem ou sobrecarreguem as instalações elétricas existentes, mediante
concordância com todos os usuários do quarto. Os aparelhos de som e televisão
deverão ser utilizados em volume que não ultrapasse os limites do quarto. Além
dos utensílios descritos anteriormente, não será permitida a guarda de qualquer
outro equipamento no quarto, principalmente aquecedor a gás e os elétricos do
tipo “rabo quente”, churrasqueiras, fogareiros, canivetes (ou qualquer outro tipo de
arma branca).
3.7.2.5. Responsabilidade e guarda do mobiliário
Todos os equipamentos alocados no quarto são de responsabilidade dos
usuários do mesmo, não podendo ser emprestados, trocados, nem retirados,
devendo o aluno ao final do ano letivo devolve-los nas mesmas condições
recebidas, bem como indenizar eventuais danos causados. Não sendo identificado
o causador do dano, os ocupantes do mesmo ambiente respondem solidariamente
nas despesas de sua recuperação ou substituição.
3.7.2.6. Horários
Alvorada 6:00
Horário restrito de acesso (alojamento
fechado)
7:30 às 11:30/13:00 às 17:00
Silêncio: domingo a sexta 22:30
Silêncio: sábado e domingo 23:00
3.7.2.7.Utilização e permanência no alojamento
A utilização do alojamento será exclusiva para os alunos internos, não
sendo permitida a cessão para outras pessoas. Não será permitido, inclusive, o
ingresso dos alunos nos alojamentos que não sejam os seus. É proibido o acesso
aos alojamentos quando por terceiros convocados ou não.
3.7.2.8. Responsabilidade e guarda dos pertences pessoais
Os objetos e pertences dos alunos deixados nos quartos e outras
instalações dos alojamentos, bem como das demais dependências do
98
Estabelecimento são se inteira responsabilidade dos mesmos. Não se
responsabilizando o estabelecimento por eventuais perdas, furtos ou extravios.
3.7.2.9. Lavanderia
A roupa suja, devidamente numerada, será encaminhada à lavanderia
conforme o modelo de horário afixado na porta da mesma, a numeração da roupa
é obrigatória.
A lavadeira não lavará, nem se responsabilizará por roupas não
identificadas, bem como por peças íntimas e meias.
3.7.2.10. Refeitório
Não será permitida a retirada de material e alimentos da cozinha e refeitório
para a sua utilização nos quartos ou em outros ambientes da Escola.
O acesso ao refeitório é permitido apenas a pessoas devidamente trajadas,
sendo aceito calça comprida ou bermuda, camiseta de uniforme no almoço. Não
será permitido o uso de regatas e boné durante as refeições.
Não será permitido o acesso ao refeitório a pessoas portando botas e
macacões, exceto os casos especiais autorizados pela Direção.
Todos os alunos deverão ter um comportamento adequado na fila de
acesso ao refeitório, dentro do refeitório e durante as refeições, propiciando assim
um ambiente agradável e de respeito mútuo.
Os alunos atenderão a escalas pré-determinadas para servir a refeição.
3.7.2.11. Horários do funcionamento
REFEIÇÃO CAFÉ DA MANHÃ
ALMOÇO JANTAR LANCHE
SEGUNDA A SEXTA 6:30 às 7:00 11:30 às 12:30 17:30 às 18:30 21:00 às 21:30
SÁBADO E DOMINGO 8:00 às 8:30 11:30 às 12:30 17:30 às 18:30 20:00 às 20:30
3.7.2.12. Recessos escolares
Nos períodos de recesso escolares os alunos de localidades distantes
poderão permanecer no alojamento. Nos períodos de férias o mesmo será
fechado.
3.6.2.13. Normas de Funcionamento
a. Conduta no Internato
99
O comportamento do aluno em todos os ambientes do internato deve estar
calcado nos princípios éticos e humanos, devendo conviver com seus colegas
e com funcionário em um clima de harmonia e respeito mútuo.
Eventuais desentendimentos devem ser resolvidos por intermédio da
Administração do Internato e/ou Direção, jamais numa confrontação física ou
verbal.
Não será admitida de hipótese alguma a ocorrência de “trote”. A ocorrência do
mesmo implicará no afastamento imediato dos infratores do internato. Não
serão permitidas também brincadeiras que possam assumir a conotação de
trote, mesmo com a concordância de todos os envolvidos. (ex: brincadeiras
que enlameiam ou molham mutuamente, etc).
Atitudes desrespeitosas com colegas como sujar as roupas, molhar,
emporcalhar paredes ou pertences é falta grave.
A inadequação do interno ao sistema é motivo bastante para seu afastamento.
Furtos, apropriação de objetos, roupas ou qualquer material implicará no
desligamento do interno.
O uso ou brincadeiras com materiais explosivos como: traques , bombas, fogos
dentro ou ao redor dos alojamentos está previsto no regulamento do colégio,
implicando no imediato desligamento do interno.
Ao interno que não participar das atividades escolares, a incidência em faltas,
totalizando a soma de 20% no total de aulas durante o ano letivo ou semestre
para o subsequente, sem justificação ( atestados) implicará no desligamento do
internato.
A inadequação ao sistema é motivo bastante para seu afastamento.
b. Saída
Os alunos internos menores de 18 anos somente poderão sair do Colégio após
as atividades escolares, conforme os horários autorizados por seus pais ou
responsáveis (Carta Circular 002/2003 – arquivado na Administração do
Internato). Cumprindo devidamente o horário de retorno no regulamente, não
será permitido ao interno frequentar bares, festas, cinemas, saideras etc, por
motivo de segurança e controle interno.
Ao retornar das saídas os alunos deverão obrigatoriamente se apresentar ao
inspetor de alunos para registrar seu retorno. O não cumprimento do não
exposto será considerado falta grave, implicando em advertências por escrito.
Não será permitida que um aluno registre a saída de colegas, fato que implica
em falta grave.
As saídas de finais de semana e recesso para visitar os familiares estão
liberadas por todos, desde que devidamente registradas.
100
Fica proibido alunos internos trabalhar em horário noturno ou em finais de
semana estando no internato.
c. Uso de substâncias entorpecentes
Não será permitido em hipótese alguma o consumo de bebidas alcoólicas,
cigarros e outras drogas, proibidas pela legislação ou que causem dependência
química, nem mesmo o regresso à Escola sob efeitos dessas substâncias. O
tabaco somente será tolerado fora dos ambientes do internato, no termos da
legislação estadual.
d. Uso do telefone
Os alunos que desejem efetuar ligações poderão fazê-lo através do telefone
público, instalado entre os alojamentos ficando à sua responsabilidade a compra
de cartões. Em casos de emergências, nos quais haja a necessidade de se
efetuar uma ligação no telefone do Colégio, a discagem e o controle do período da
ligação serão feitos pela Secretaria do Estabelecimento.
Será necessário um telefone que receba ligação a cobrar, para que a
administração mantenha contato com familiares.
e. Medida de segurança
É expressamente proibido aos alunos frequentarem rios ou lagos dentro e
fora dos limites do Colégio, bem como frequentar ou permanecer em bares nos
horários letivos e noturnos.
f. Avaliação e não permanência no internato
Será excluído ou externado o aluno que não se adequar ao sistema do
internato e que, após ter se esgotado todas as tentativas de conscientização ao
convívio comunitário e à preservação de bens públicos ou descumprimento das
regras do internato.
g. Equipe de Monitoramento Escolar
A Equipe de Monitoramento Escolar é constituída pelos seguintes
membros: Direção, Orientador, Administração de Internato e responsáveis pelos
setores da Unidade Didática Produtiva. Tem como função a avaliação permanente
da conduta dos alunos internos em todos os ambientes da escola, visando
angariar subsídio para a decisão pela permanência ou não do aluno no internato.
101
3.6.2.14. Normas complementares
a. Da presença de pessoas estranhas
Não será permitida a permanência ou ingresso de pessoas estranhas à
Comunidade Interna nas dependências do Colégio sem a expressa autorização da
Direção.
É expressamente proibido o empréstimo de dinheiro, objetos ou pertences
dos alunos de todas as espécies entre os mesmos e ou funcionários, bem como a
escola não se responsabiliza por qualquer dano causado por estes atos.
Também não será permitido namoro em horários de aula conforme o
regulamento escolar.
Solicitamos aos alunos que ao matricular-se no sistema de internato,
retirem adereços como brincos, piercing por questões de saúde e segurança.
Durante as aulas não é permitido o uso de bermudas e chinelos.
b. Do acesso aos familiares
Os familiares que desejarem visitar os alunos deverão identificar-se
previamente junto à Direção, Administração do Internato ou ao Inspetor de alunos,
para entrarem nos alojamentos.
Obrigatoriedade
Os pais ou responsáveis do aluno matriculado terão que participar das
reuniões sempre que convocados, manter telefone para contato e endereços
atualizados.
Obs.: O internato é regido pelo próprio regulamento, independente do sistema
escolar.
3.8. Projetos e atividades
A escola é um espaço constituído de diversas dimensões: a pedagógica, a
administrativa, a política, a social, a cultural e a humana. Cada dimensão atende a
determinados campos de ação.
A pedagógica atende questões pertinentes ao processo de aprendizagem;
a administrativa cuida de questões de infra-estrutura e de pessoal; a política, do
processo decisório; a social, da relação escola x comunidade; a cultural confere
identidade social-cultural; a humana se relaciona com sentimentos e conceitos de
cada ser humano da comunidade escolar.
102
É imprescindível que todas as dimensões funcionem interligadas, visando
à finalidade maior da escola, que é o de garantir o direito ao saber científico,
cultural e ético, para a formação básica do educando.
No que tange sobre as ações pedagógicas, abaixo estão relacionadas as
mesmas:
Elaboração e acompanhamento da efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino, anualmente, ou
sempre que o colegiado entender necessário avaliar os mesmos, objetivando
realimentá-lo, sabendo de sua flexibilidade.
Construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular
do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de
Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
Elaboração dos Planos de Trabalho Docente.
Reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e administrativo.
Formação continuada dos profissionais do Estabelecimento de
Ensino, proporcionando a formação continuada à luz da teoria progressista dentro
do contexto escolar, seguindo as instruções da Secretaria do Estado do Paraná
como também estabelecer ações para formação em serviço dos professores e
funcionários abordando temas objetivos da prática escolar e administrativa através
de reuniões específicas e grupos de estudo.
Realização dos pré-Conselhos,conselhos de classe e pós-conselho
de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico.
Organização de hora-atividade dos professores do Estabelecimento
de Ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico, no entanto será elaborado o quadro de atendimento pedagógico
individual e/ou por área destinado aos professores. E serão disponibilizados textos
pedagógicos com temas específicos sobre avaliação, metodologia, etc, referentes
à educação profissional especificamente de cada curso oferecido e outros
materiais de estudos para que os professores utilizem durante a hora-atividade.
Análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
Elaboração, análise e aprimoramento do Regimento Escolar.
Avaliação institucional do Estabelecimento de Ensino.
Elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
Acompanhamento da efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
103
Organização e acompanhamento das reposições de dias letivos,
horas e conteúdos aos discentes;
Acompanhamento e vistas periódicas dos Livros de Registro de
Classe e da Ficha Individual de controle de nota;
Organização de registros de acompanhamento da vida escolar do
aluno como também da prática pedagógica dos profissionais do Estabelecimento
de Ensino.
Realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de
identificar possíveis necessidades educacionais especiais.
Acompanhamento dos aspectos de sociabilização, aprendizagem e
freqüência dos alunos.
Acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola.
Assessoramento dos professores do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM, Projeto Viva Escola e Segundo Tempo.
Avaliação institucional do Estabelecimento de Ensino
periodicamente;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar por meio de
reuniões específicas de integração.
Elaboração e acompanhamento de eventos e projetos da escola-
fazenda, visitas, exposições, cursos e palestras desenvolvidas dentro do colégio
ou por meio de parcerias com outras entidades externas.
Acompanhamento dos alunos que possuem dificuldades nas
disciplinas de matemática, química, física e português através do Projeto Viva
Escola.
Desenvolvimento de estratégias pedagógicas para serem
trabalhados os temas dos desafios educacionais contemporâneos na nossa
instituição de ensino.
Orientação quanto aos estágios supervisionados dos cursos
ofertados no colégio.
Formação continuada de pais: Na primeira semana de aula deverão
ser convocados os pais para reunião com o objetivo de repassar os mesmos ao
Regimento Escolar e o Regimento de Sistema de Internato.
Realização de eventos direcionados aos pais (reuniões, encontros de
confraternização) semestralmente com o intuito de envolvê-los no processo
pedagógico, dentro das possibilidades, pois a maioria dos pais dos alunos do
Colégio Agrícola Manoel Ribas residem em municípios distantes do colégio.
Acompanhamento de aluno no processo ensino-aprendizagem e no
sistema de internato.
104
Realização de diagnósticos de aprendizagem dos alunos no início do
período letivo através de instrumentos específicos de cada área, a fim de
diagnosticar déficits de aprendizagem dando subsídios ao professor e à escola no
planejamento do ano letivo.
Organização junto aos professores das disciplinas técnicas e do
núcleo comum sistemas alternativos de reforço aos alunos com déficit de
aprendizagem, como exemplo, realização de palestra, capacitação e orientação
aos alunos.
Solicitação junto às autoridades acompanhamento de segurança.
Manutenção do Projeto Bem Viver, abordando a formação humana,
cultural e de atitudes.
3.8.1. Projeto Segundo Tempo
O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, sendo um colégio que
oferece o internato como opção de moradia a alunos que vem de fora, encontrou
no Projeto Segundo Tempo, que teve seu início em 2007, a oportunidade de
ocupar o tempo ocioso destes alunos, desenvolvendo atividades esportivas,
proporcionando momentos lúdicos.
O projeto conta com um professor de Educação Física que
desenvolve atividades esportivas e intelectivas. As atividades são planejadas e
seguem um cronograma próprio.
3.8.2. Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP)
Com o objetivo de formar uma equipe com a comunidade escolar em
função de atuar na segurança do colégio e de seus membros em ações de
emergência, o Colégio Agrícola participou em Faxinal do Céu na pessoa de seu
Diretor Pedagógico, das primeiras instruções para a implementação do mesmo.
Objetivos do PEP:
Atuar em situações de risco de incêndio;
Em situações de primeiros socorros;
Eventos da natureza como temporais;
E outros.
Esta equipe deverá passar por treinamento apropriado sendo que
uma das medidas iniciais é o levantamento das reais necessidades que o Colégio
apresenta.
3.8.3. Agenda 21 Escolar
105
O verdadeiro significado de "desenvolvimento sustentável" em um
mundo tão cheio de contradições é muito questionado. O crescimento econômico
em si não leva à redução das desigualdades sociais, principalmente porque
combina má distribuição de recursos financeiros com o uso abusivo dos recursos
naturais. E para alcançar o estado de sustentabilidade do sistema, são
necessárias novas dinâmicas de conduta e valores politicamente construídos,
tendo como base a estruturação interdisciplinar da sociedade.
Nesse contexto, o ensino tem papel fundamental, sobretudo, como
importante instrumento de inclusão social e cidadania. Deve ser reconhecido
como, um processo no qual indivíduos desenvolvem plenamente suas
potencialidades e agregam conhecimentos que permitam sua efetiva participação
nas decisões que afetam o desenvolvimento de sua comunidade e,
consequentemente, de sua cidade, de seu estado de seu país.
De acordo com o exposto acima o Colégio Agrícola está sendo
construído juntamente com a comunidade local Agenda 21 Escolar, cujo objetivo é
de ser um instrumento participativo de planejamento e ações para um futuro
melhor.
3.8.4. Semana do Meio Ambiente
A Semana do Meio Ambiente tem por objetivo principal contextualizar
conteúdos aprendidos em sala de aula por meio de ciclo de palestras promovidas
pela coordenação do curso de Técnico em Meio Ambiente.
Nos objetivos secundários podemos colocar a socialização dos estágios
dos alunos de Meio Ambiente por meio de apresentação de Banners dos mesmos,
além da exposição oral dos trabalhos realizados.
A integração entre os cursos do Colégio e a participação de outros
colégios tem se mostrado muito edificante para os alunos, pois poderão vivenciar
outras realidades.
A proposta é que para as próximas edições da Semana do Meio
Ambiente, além do circuito de palestras aconteça também, mini-cursos atendendo
uma solicitação dos participantes da primeira edição.
3.8.5. Projeto Viva Escola
O Projeto Viva Escola tem por objetivo a complementação dos conteúdos
ministrados em sala de aula com aulas de reforço nas disciplinas que foram
identificadas pelos próprios alunos como tendo as maiores dificuldades. No
momento estão em pleno funcionamento as aulas de reforço de Matemática e
Português, porém estamos abrindo a oportunidade de implementação do projeto
para aulas de química e física que já vem acontecendo pelo trabalho voluntário de
alguns professores da área.
Projetos a serem apresentados para 2011:
106
1. Viva Escola Reforço de Matemática
2. Viva Escola Reforço de Química e Física
3. Viva Escola Reforço de Português
3.8.6. CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado
do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.
No Colégio Agrícola Estadual “Manoel Ribas” é ofertado o curso
especificamente para os alunos matriculados no colégio que realizam o curso de
agropecuária na modalidade de integrado. que tem interesse em adquirir
conhecimentos no idioma espanhol.
É oferecido o curso básico de 2 (dois) anos de duração, com carga horária
de 320h (trezentos e vinte) horas. Sendo distribuído da seguinte forma: 04 (quatro)
horas/aula semanais, ou seja, os alunos que realizam o 1º ano do curso de
espanhol possuem aulas nas segundas e quartas-feiras e os alunos do 2º ano nas
terças e quintas-feiras.
3.8.7. Atividades cívicas e datas comemorativas
São realizados atividades cívicas, para que sejam despertados nos alunos
sobre a importância do patriotismo e conscientização dos direitos e deveres do
cidadão e nas datas comemorativas são realizados eventos para dinamizar o
ambiente escolar.
Estes eventos e atividades são organizadas pela direção, equipe
pedagógica, docentes e alunos.
3.8.8. Olimpíada de Matemática, Astronomia e Língua Portuguesa
Os alunos participam das olimpíadas para que possam descobrir os seus
talentos e aptidões nas áreas acima citadas
3.8.9. Desafios educacionais contemporâneos
O Colégio Agrícola Manoel Ribas baseado nas orientações da
Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos, vinculada ao
Departamento da Diversidade, vem desempenhando atividades voltadas a
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência nas escolas,
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção de Uso Indevido de
Drogas e Sexualidade
3.8.9.1.Cidadania e Direitos Humanos
107
O desafio é informar e orientar toda a equipe escolar quanto aos direitos
Humanos no Colégio Agrícola Manoel Ribas, cujo objetivo é buscar os princípios
da dignidade humana e respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando
maior justiça social.
3.8.9.2. Educação Ambiental
A Educação Ambiental é um processo permanente de formação e de
busca de informação voltada para o equilíbrio ambiental , para a qualidade de vida
e para a compreensão das relações entre o homem e o meio-ambiente físico, bem
como para os problemas relacionados a estes fatores.
3.8.9.3. Educação Fiscal
O Programa de Educação Fiscal é um programa nacional, entendido como
prática educacional com o objetivo de desenvolver valores e atitudes, habilidades
e competências para o exercício de direitos e deveres na relação entre o Estado e
cidadão; a partir do entendimento do funcionamento da Administração Pública, da
função sócio-econômica dos tributos, da aplicação dos recursos públicos e de
estratégias para o exercício do controle social.
Objetivos da Educação Fiscal:
Conscientizar os alunos para a função socioeconômica dos
tributos;
Socializar conhecimentos sobre a administração pública,
alocação e controle dos gastos públicos e tributação;
Incentivar o acompanhamento e fiscalização, pela sociedade,
da aplicação dos recursos públicos;
Promover a reflexão sobre as práticas sociais, dando ênfase
no exercício pleno da cidadania.
3.8.9.4. Enfrentamento à Violência nas escolas
Faz-se mister que os alunos do Colégio Agrícola Manoel Ribas sejam
conscientes críticos sobre a violência, por isso é importante que os profissionais
da educação tenham uma formação continuada e sejam orientadores de seus
alunos sobre as causas da violência , suas manifestações e conseqüências.
3.8.9.5.História e cultura afro-brasileira
O Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, incluiu em sua proposta
curricular o ensino da temática da História e Cultura Afro-brasileira, fundamentada
108
pela Lei nº 10.639/03 que estabelece a sua obrigatoriedade principalmente nas
disciplinas de História, Educação Artística, Língua Portuguesa.
O Colégio Agrícola seguirá os seguintes princípios para inclusão desta
temática:
Consciência política e histórica da diversidade
Fortalecimento de identidades e de direitos
Ações educativas de combate ao racismo e a discriminação.
3.8.10. Gênero e Diversidade na Escola
Baseado no curso com foco de público aos profissionais da educação,
será possível promover no ambiente da escola orientações para que a
comunidade escolar tenha o respeito as pessoas independente de gênero, etnia,
raça e diversidade sexual, pois devem ser inibidos todo os tipos de discriminação
dentro da escola ou fora dela.
3.8.11. Laboratório de Ciências e Informática
Os laboratórios de Ciências e Informática do Colégio Agrícola tem por
finalidade principal, auxiliar em todas as disciplinas oferecidas em seus cursos.
Como pré-requisito para seu uso deverá constar no planejamento de cada
disciplina o uso deste espaço.
Os laboratórios poderão ser utilizados desde que haja disponibilidade de
horário, que deverá ser agendado com os professores ou técnicos responsáveis,
disponibilidade de recursos humanos e materiais.
O laboratório de Informática tem acesso livre a todos, alunos, professores e
funcionários, desde que haja horário livre, enquanto que no laboratório de ciências
só é permitida a entrada de alunos com o professor titular da cadeira e a presença
do professor para auxiliar nas atividades a serem desenvolvidas, conforme
regulamento emitido pela SEED.
3.8.12. Projetos na Unidade Didático – Produtiva
A denominação “Projeto” refere-se à execução de atividades planejadas
nos setores, produtivos da fazenda-escola do colégio. Estes projetos serão
elaborados pelos professores (coordenadores do projeto), conforme a área de
afinidade ou disciplina, em que um ou mais setores produtivos poderão estar
envolvidos.
Estes projetos são elaborados, em integração, conforme um
“Planejamento Sistêmico da Escola-Fazenda”, o qual possui caráter
multidisciplinar.
109
Os alunos participantes e não participantes de um projeto realizarão as
atividades relacionadas às fases de implantação, manutenção e implementação
dos projetos. Por alunos não participantes, entenda-se por aqueles não
integrantes de qualquer projeto, mas que através da disciplina “Prática
Agropecuária” estará automaticamente escalado para as áreas em projeto, será
adotada como critério de avaliação contínua e progressiva do aluno, no decorrer
do seu período de curso, no colégio, tendo o mesmo peso de outras formas de
avaliação já estabelecidas no Projeto
Político Pedagógico.
Do planejamento do projeto
A definição de projetos deverá estar de acordo com alguns princípios
básicos:
Independência: Os coordenadores do projeto têm pleno direito de
estabelecer prioridades e medidas técnicas de intervenção nos setores
produtivos, desde que, para isso, haja argumentos tecnicamente
justificáveis.Da mesma forma, as medidas disciplinares e a conduta do
aluno, na área de projeto, poderão ser definidas com autonomia, desde
que, não sejam contrárias ao estipulado no PPP.
Diálogo: Qualquer definição de metas de um projeto deverá estar
sintonizada com a necessidade de setores externos ao projeto, ou outros
projetos existentes, e sempre, respeitando as relações de interdependência
entre os setores ou projetos conforme detectado no Planejamento
Sistêmico.
Harmonização: A finalidade dos projetos deverá estar, primordialmente,
voltada para a construção de um ambiente pedagógico de trabalho de nível
de setores produtivos, de cunho didático, de acordo com a definição de um
perfil de formação profissional, a ser estabelecido por consenso, pela
comunidade escolar (Professores, Diretores, Equipe Pedagógica e
Funcionários).
Equivalência: Todas as medidas prioritárias deverão ser obedecidas e
respeitadas para cada setor em particular, no que se refere às práticas de
sanitização animal e/ou vegetal, desde que essas medidas sejam
tecnicamente justificadas.
3.8.13. Setores da Unidade Didática - Produtiva
3.8.13.1. Agricultura
a) Olericultura
110
O cultivo e o manejo do setor fazem parte do sistema de aprendizagem
dos alunos, trabalhando a interdisciplinaridade das matérias afins, oferecendo
áreas para a realização de estágio assim como atividades para a prática
agropecuária aos alunos do curso de Agropecuária Integrado e Subsequente e de
Meio Ambiente. A sua produção é destinada ao abastecimento do refeitório,
utilização na Agroindústria e o excedente é posto a venda. As olerículas são
cultivadas em uma área de aproximadamente 1 ha , sendo: 0,42 há de cultivo
convencional, livre de agrotóxicos, e 0,45 ha de cultivo totalmente orgânico – horta
A1 (em processo de certificação), que são produzidos conforme a época do ano e
de acordo com o plano de rotação de culturas estabelecidos no planejamento
realizados pelos professores e técnicos envolvidos na área.
b. Viveiro de Mudas Nativas
A produção de árvores nativas, no viveiro da fazenda-escola, é fruto de
uma parceria do Colégio Agrícola Manoel Ribas com O Instituto Ambiental do
Paraná (IAP), cujas mudas produzidas são destinadas às propriedades de pais de
alunos e à comunidade, especialmente da região do Vale do Ivaí. Esta área
oferece aos alunos dos cursos oferecidos pelo Colégio um campo de
aprendizagem, onde podem trabalhar todo aprendizado na prática, com a
visualização de resultados reais. A capacidade de produção é 40.000 mudas / ano
de plantas nativas em uma área de 400 m2.
c. Jardinagem
A manutenção e estruturação dos jardins do colégio fazem parte da
programação de formação dos alunos e são acompanhados pelos professores e
técnicos da área, onde o objetivo didático é a prática da jardino-cultura e do
paisagismo.
d. Fruticultura
O setor de fruticultura oferece aos alunos uma gama de conhecimentos tácitos e
oportunidade de práticas agropecuárias na área. Os frutos produzidos são
destinados ao consumo do refeitório e agroindústria e são ofertados conforme a
época do ano sendo estes isentos de resíduos de produtos químicos ou
totalmente orgânicas. As principais espécies frutíferas são: bananas, citros, figo e
maracujá em uma área de 1,56 ha.
e. Área de Produção de Material Orgânico
Seguindo a tendência de produção de alimentos orgânicos, o colégio
agrícola incorpora em toda a sua estrutura de produção este conhecimento tácito
oferecendo ainda áreas para as práticas agropecuárias a todos os alunos. Os
111
setores de conversão orgânica ( pomares, hortas e lavoura de café) estão
recebendo grande parte do material compostado ( adubo orgânico), sendo que as
principais atividades desta área são:
Minhocultura – vermicompostagem;
Compostagem;
Adubação verde;
Plantas Medicinais.
f. Culturas
O aumento da população mundial tem contribuído para os avanços no
campo da pesquisa agropecuária. O Brasil é tido como um dos principais países
produtores e exportadores de grãos. Desta forma, tanto o grande como o pequeno
produtor, necessitam de técnicos capacitados com o bom embasamento teórico e
prático o que justifica a necessidade da disciplina de culturas no curso técnico
profissionalizante.
As áreas de plantio das chamadas grandes culturas são de cultivo
convencional e a produção é destinada tanto para a venda ao mercado externo
(soja, trigo e café), como para o consumo interno da fazenda-escola (feijão,
triticale, café, sorgo e amora). A diversificação de espécies também faz parte de
um programa de manejo rotacionado de culturas que seguem o planejamento dos
docentes e técnicos que trabalham com as disciplinas envolvidas como:
mecanização, topografia, solos, culturas. A área de cultivo é toda implantada e
acompanhada pelos alunos dos cursos.
Área de produção:
CULTURA ÁREA DE PLANTIO (hectares)
Triticale 12
Trigo 02
Aveia Preta – Palhada 09
Aveia Preta – Feno 05
Café 03
Sorgo 12
Soja 29
Café – Experimento 01
Feijão 02
Total 75
g. Pastagens
112
A exemplo do que acontece no Brasil, a produção de leite e carne no
Paraná é feita predominantemente em pasto. Além de ser uma disseminação mais
econômica, esse sistema tem credenciado o país na exportação de gado e seus
derivados, gerando expectativas para o setor.
A produtividade da pecuária a pasto, diretamente relacionada com o
potencial da forrageira, sua adaptabilidade ao ecossistema e principalmente ao
manejo aplicado.
O setor abrange a área de criações de Bovinos e Ovinos, oferecendo a
eles uma fonte de alimentação barata ao produto, desde que bem adequados.
Com este objetivo, os professores das áreas técnicas e os técnicos, trabalham
junto com os alunos no desenvolvimento de plantio de forrageiras e seu manejo
adequado.
h. Reserva Florestal
Uma reserva florestal é uma área de proteção ambiental de importância
para a preservação da vida selvagem da flora, fauna conservando as
características geológicas e outras de especial interesse, as quais são
ressalvadas e gerenciadas para sua conservação ética e para favorecer o estudo
e a pesquisa em condições adequadas.
Sabendo-se que, dentro dos domínios do Colégio Agrícola nasce o
córrego do Jacucaca, um importante afluente do Rio Tibagi, bacia hidrográfica a
qual o Colégio está situado, o plantio e a conservação da mata ciliar em torno da
mesma tem sido uma preocupação constante dos professores, técnicos e alunos
dos cursos oferecidos pelo colégio.
O Colégio Agrícola apresenta esta característica de possuir uma fazendo
onde hoje é considerado perímetro urbano, então além dos cuidados necessários
à conservação da Área de Preservação Permanente e da Mata Ciliar, é feito um
trabalho exaustivo de Educação Ambiental no entorno do mesmo, pois apresenta
uma certa densidade demográfica, e assim esclarecer a importância da
conservação do local da nascente, a importância da ligação de esgotos a rede
pública de coleta e os cuidados com o descarte de lixo nos arredores do colégio.
Além destes cuidados, se faz necessária as campanhas de educação
ambiental pois atos de puro vandalismo com a destruição de mudas plantadas por
corte ou pelo fogo, feito por moradores circunvizinhos da região.
Além destas atividades, na área de Mata Nativa, instalo-se uma caminho
ecológico para atividades com crianças oriundas de escolas de ensino básico
fundamental e assim, trabalhar educação ambiental com os mesmo.
i. Eucalipto
113
A área de reflorestamento de Eucalipto é uma reserva de produtos
madeireiros muito importante em propriedades rurais e, para isso, o corpo docente
e técnico utiliza na materialização de suas aulas a viabilidade e utilização destes
produtos como parte de diversificação das propriedades rurais.
j. Orquidário
A produção de mudas visa agregar renda as pequenas propriedades que
não têm a alternativa de cultivo de lavouras anuais. Como no colégio agrícola tem-
se muitos alunos ao qual os pais são pequenos proprietários este projeto vem em
auxilio aos que querem uma alternativa ou complementação de renda.
Para tanto há a necessidade de se construir uma estufa que seja de baixo
custo para ser viável aos pequenos produtores como já dito.
Elegeu-se fazer a construção com toras de eucalipto proveniente do
reflorestamento do próprio colégio e bambu.
No mundo, uma das culturas que auferem maior renda aos produtores é o
cultivo de plantas ornamentais. No Brasil que ainda possui um consumo per-capta
muito baixo, já é o segundo item de maior consumo da população ficando abaixo
apenas do vestuário.
Com o advento da elevação das classes, há uma necessidade crescente de
elevar-se a produção de flores e afins para suprir esta nova demanda.
Uma flor que está em ascensão é a orquídea, pela beleza e durabilidade
tendo muitos colecionadores e admiradores em todas classes sociais.
No que tange os aspectos sócios-ambientais faz-se mister promover a
conscientização sobre a importância dessas plantas na natureza para que sua
retirada seja restringida e mesmo a recolocação de plantas epífitas na natureza.
Observa-se hoje um grande demanda no mercado consumidor por flores e
uma grande alternativa seria o cultivo de orquídeas para fornecimento a este
mercado.
O objetivo principal do projeto orquidário é a viabilização de um espaço para
a realização de atividades de pesquisa, ensino e extensão voltadas para ações de
educação sócio ambiental. Para tanto é necessário:
capacitar os alunos e funcionários;
Elaborar um projeto piloto que possa ser implantado tanto no colégio
agrícola como em outras propriedades agrícolas, visando a comercialização e
produção de mudas para reposição na natureza e ou em projetos paisagísticos.
O objetivo específico deste projeto é efetuar a produção de Mudas de
orquídeas, ou seja a produção de mudas tanto nativas como exóticas espécies
estas para futuramente serem utilizadas em projetos de recuperação ambiental,
arborização, recuperação de matas ciliares, comercio etc.
Quanto aos materiais e métodos utilizados neste projeto a mesma será de
baixo custo, a estrutura principal como pés direito, serão de madeira bruta de
114
eucalipto e as travessas serão de eucalipto lascado. As laterais serão fechadas
até dois terços iniciando do solo com bambus, assim como as bancadas.
O sombrite que será a única peça adquirida para a construção será o de
malha cinqüenta. Outros que deverão utilizado será pregos, parafusos, arame,
martelo, alicate, e Ferramentas básicas (enxadas, pás, carrinho de mão).Para a
construção e realização deste projeto caberá aos alunos seguirem o projeto
desenvolvido pelo professor que dará assessoria aos mesmos durante a
confecção.
k. Estufa de Bambu
O bambu tem sido visto não apenas para uso em manufatura de
artesanatos, mas também para muitas utilidades na construção civil. Ele pode ser
usado na estruturação como coluna, viga e lastro entre outros. Serve como telha,
forro e maçaneta. É adequado para determinados encanamentos de água. As
casas construídas de bambu são resistentes até mesmo a terremotos, como
constatado locais assolados pelos mesmos como na Colômbia.
O uso do bambu na construção de estufas é uma forma simples e
ecológica de socialização da mesma pelo baixo custo que se apresenta para o
pequeno agricultor.
Permitir aos alunos do Colégio Agrícola que aprendam a construir uma
estufa com estrutura feita de bambu, além de possibilitar uma produção de
alimentos em cultivo protegido com baixo custo, melhorando a renda do agricultor
familiar,é o maior motivador para nós professores da área de agroecologia.
Também esperamos que através deste trabalho os agricultores passem a
enxergar o bambu como um fantástico recurso natural, com inúmeras utilidades e
benefícios para o meio rural.
Portanto, nunca nos esqueçamos de manejá-lo com racionalidade,
implantando diferentes espécies nas propriedades, sem torná-lo um monocultivo,
como é a tendência negativa da agricultura de escala, voltada somente para o
lado econômico.
l. Projeto de Irrigação Noturno (PIN) - Dimensionamento de Consumo de
Água para Irrigação em Olericultura e Fruticultura Orgânicas
A existência de atividades diversificadas de produção, em uma Fazenda-
Escola, apresenta desafios técnicos no sentido da redução das perdas internas do
sistema e do uso racional dos recursos disponíveis. Um planejamento sistêmico
tem a finalidade primordial de aumentar a autonomia e a integração de toda a
estrutura formada pelos diferentes setores, destinados às metas didático-
produtivas (Colégio). Isto tudo contextualizado na preservação do meio ambiente e
dos recursos naturais não renováveis.
115
Tanto em sistemas orgânicos como convencionais, o uso racional de água
para os setores de olericultura e fruticultura é uma das prioridades do
planejamento citado, e o estudo de sistemas de irrigação que priorizem a redução
das perdas locais de água, através de evaporação, escorrimento superficial e
percolação devem ser levados em consideração, como é o caso da microaspersão
e do gotejamento.
Sendo assim, esse projeto propõe uma alternativa para suprir a
necessidade de água através da irrigação localizada e também para efetivar a
qualificação da formação dos educandos da instituição, de forma a contribuir para
o processo de formação profissional.
m. Projeto Estufa de Bambu
O bambu é uma gramínea gigante, flexível e fácil de manusear e
transportar, e é mais leve que a maioria dos outros materiais fortes. Na Ásia há os
exemplos vivos mais antigos da arquitetura com bambu, em templos japoneses,
chineses e indianos. O Taj Mahal, por exemplo, teve sua abóbada estruturada por
metal recentemente, quando substituíram a estrutura milenar de bambu. A
construção de pontes com este material na China também é bastante comum,
com vãos enormes e tencionados com cordas de bambu. Na África também se
encontram muitas habitações populares construídas com bambu.
É usado na estruturação como coluna, viga e lastro entre outros, mas
também serve como telha, forro, maçaneta e encanamentos de água.
Contrariamente à madeira, o bambu ainda não sofreu uma exploração intensa e
pode, eventualmente, substituir essa matéria-prima em um grande número de
aplicações. Sua exploração nacional pode permitir a preservação de recursos
florestais, diminuindo a forte pressão exercida sobre algumas espécies florestais.
Os bambus são constituídos, basicamente, de um rizoma subterrâneo e
de um colmo lenhoso, oco, com feixes de fibras, vasos e células de parênquima
dispostos longitudinalmente. A principal forma de propagação do bambu acontece
assexuadamente, através da ramificação dos rizomas, dos colmos ou galhos.
Contrariamente às madeiras, os bambus apresentam apenas o crescimento
longitudinal pois os colmos saem do solo com o diâmetro definitivo.
Pode-se desse modo afirmar que o crescimento dos bambus é
semelhante ao deslocamento de uma antena telescópica. Os bambus são as
plantas de mais rápido crescimento na Terra. A velocidade média de crescimento
varia de 8cm a 10cm por dia, podendo atingir até 40cm por dia. Após o final do
crescimento, o bambu começa a amadurecer e este processo pode prolongar-se
por três a seis anos, quando a planta atinge o máximo de sua resistência. Tal
característica física é extrema nos nós e mínima nos internódios.
As propriedades estruturais do bambu superaram muito as demais
madeiras. Possui um ótimo isolamento térmico e acústico, além de leveza e
116
flexibilidade. No entanto deve-se escolher muito bem a espécie a ser utilizada. Os
tipos mais recomendados pelos especialistas são o Guadua e o Dendrocalamus,
mais resistentes. Outra grande contribuição dessa planta está em evitar o
desmatamento, ao ser usada no lugar da madeira.
Das cerca de 1300 espécies conhecidas, há pelo menos 400 no Brasil. As
espécies guadua (Guadua angustifolia), bambu-gigante (Dendrocalamus
giganteus) e bambu-mossô (Phyllostachys pubescens) são as indicadas para as
construções. Em território nacional, o bambu está presente em vários estados,
como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Acre, onde
é especialmente mais usado do que em outras partes do país. Na cidade de
Campo Grande, MS, a atuação de Edson Sartori e Rubens Cardoso, engenheiro e
arquiteto, têm destaque na produção das construções de bambu no país. No ano
de 1999 construíram, a pedido da prefeitura, o Memorial da Cultura Indígena
dentro da comunidade indígena, consistindo de duas "ocas" estruturadas por
bambu e cobertas por fibra natural.
Para pequenas propriedades onde se faz a agricultura com Mao de obra
familiar há a necessidade de se implantar culturas que afiram rendimentos
suficientes para dar dignidade a estas famílias e, também, retê-las no campo. Para
tanto, o cultivo de hortaliças e frutas em estufas pode auxiliar nesse caminho, pois
as culturas ao qual são passiveis de serem cultivadas nessa modalidade de cultivo
são boas geradoras de renda.
Para viabilizar a aquisição de estufas, haja vista que as feitas de ferro
possuem preços exorbitantes, desenvolveu-se um tipo de construção com material
alternativo aqui representado pelo bambu, que é disseminado nas propriedades
rurais e, portanto sendo de baixo custo e por possuir uma durabilidade muito boa
quando bem utilizado para a confecção das estruturas.
Observa-se hoje com os custos de produção em constante elevação para
os agricultores tanto de seus insumos de produção assim como para aquisição de
máquinas e estruturas como é o caso da estufa.
Uma modalidade de construção de baixo custo que pode ser viabilizado
em qualquer propriedade agrícola se traduz como estruturas confeccionadas em
bambu.
O objetivo principal deste projeto é a viabilização de um espaço para a
realização de atividades de pesquisa, ensino e extensão voltadas para a
demonstração de construção de uma estufa de produção de hortaliças e frutas em
ambiente controlado. Para tanto é necessário:
- Capacitar os alunos e funcionários;
- Elaborar um projeto piloto que possa ser implantado tanto no colégio
agrícola como em outras propriedades, visando a demonstração das facilidades
inerentes a uma estufa que tenha sua estrutura principal com matéria prima
acessível de baixo custo e de fácil manuseio que é o Bambu.
117
O que é determinante na construção deste projeto é que a estrutura da
estufa de bambu tem um custo de 10% do valor da convencional, com estrutura de
PVC ou metálica. Enquanto uma estufa convencional, de cerca 84 metros
quadrados custa cerca de R$ 8 mil, a estufa de bambu fica em R$ 800,00,
incluindo o plástico. Uma construção simples como a estufa de bambu pode
representar a viabilidade econômica da agricultura familiar, que pode ampliar a
produtividade e lucratividade de verduras e legumes.
Este tipo de estrutura é de fácil implantação devido a disseminação
abrangente da cultura do Bambu. “O processo moderno é associar o simples ao
modelo eficiente e barato”. Parece ser muito simples sua construção, mas o
significado de uma estufa como essa é grande porque representa a independência
do agricultor. Com a estufa de bambu, os agricultores familiares não ficam
dependentes das empresas fabricantes para manutenção das estruturas. O
bambu é encontrado na propriedade, é resistente e suporta peso de até 18
toneladas.
Com essa tecnologia, há um avanço considerado na prática da agricultura
orgânica e do desenvolvimento sustentável, por usar como dito material de baixo
custo, aliado a rápida renovação e manutenção da mesma.
Os materiais e métodos utilizados neste projeto são:
Inicialmente, cortar-se-á os colmos do bambu e imediatamente se
fará o tratamento dos mesmos com bórax para evitar-se o ataque de carunchos e
demais pragas que poderiam danificá-los prematuramente.
Para a colocação dos pés direitos, a haste de bambu deve ficar
sobre uma base de madeira bruta.
Serão presas as hastes com parafusos rosca sem fim e os mais finos
serão presos com arame.
Outros materiais necessários para a implantação da estufa como
pregos, alicates, turquesas, martelos, chaves, serrote e ferramentas básicas
(enxadas, pás, carrinho de mão, brocas para solo).
n. Mata ciliar
Dentro dos domínios do Colégio Agrícola nasce o córrego do Jacucaca, um
importante afluente do Rio Tibagi, sendo que o Colégio está situado nesta bacia
hidrográfica. O em torno do colégio hoje é todo povoado e deste povoamento
existem algumas implicações como o descarte de esgoto no leito do córrego em
questão. O trabalho dos alunos dos cursos de Técnico em Meio Ambiente do
Técnico em Agropecuária tem sido o de “corpo-a-corpo” com a população num
trabalho de educação ambiental destacando-se a necessidade de preservação da
nascente. Além de eventos promovidos com a comunidade em função do tema, os
alunos tem desempenhado importante função no replantio da mata ciliar desta
118
área. Um trabalho árduo e contínuo, mas que temos avistado resultados, ainda
que a longo prazo.
o. Projeto Viveiro - mudas nativas A destruição das matas ciliares e a fragmentação da floresta atlântica em
geral, verificadas nos últimos anos no Brasil, têm causado aumento significativo
dos processos de erosão dos solos, contaminação dos cursos d´água, redução da
biodiversidade e a degradação paisagística de imensas áreas. O resultado de
tanta agressão fica marcado não só nas áreas de restinga, nos morros costeiros
ou na mata ciliar destruída: isso reflete também nas águas dos pequenos rios que
acabam por chegar no mar e contribuir com a poluição das praias.
A solução para problemas tão complexos talvez seja mais simples do que
pensamos: plantar uma árvore; conscientizar, educar uma pessoa da importância
de uma árvore, de uma área verde para manter pura a água do rio, para permitir a
infiltração da água e o abastecimento do lençol freático.
O presente projeto busca a instalação do Viveiro Agroflorestal que funcione
como produtor de mudas. O viveiro florestal é visto como um local de
disseminação de práticas direcionadas à melhoria do ambiente e
conseqüentemente da qualidade de vida.
A Situação
Observa-se hoje a grande degradação ambiental existente, tanto em vias
públicas, assim como áreas na margem de rios, que estão sendo utilizadas
indevidamente como pastagem, causando a contaminação com restos orgânicos
ou área de cultivo agrícola causando também contaminações dos cursos d’água
com pesticidas.
O objetivo principal é a viabilização de um espaço para a realização de
atividades de pesquisa, ensino e extensão voltadas para ações de educação sócio
ambiental. Para tanto é necessário:
Capacitar os alunos e funcionários;
Elaborar um projeto piloto que possa ser implantado tanto no colégio
agrícola como em outras comunidades, visando a conservação e recuperação da
mata ciliar ou as reservas nativa;
Distribuição de mudas de árvores nativas para reflorestamento de
propriedades rurais e florestamento em projetos urbanísticos.
Os objetivos específicos deste projeto é a produção de Mudas de árvores
nativas – produção de mudas agroflorestais, nativas e exóticas com grande
diversidade genética e de espécies para futuramente serem utilizadas em projetos
de recuperação ambiental, arborização, recuperação de matas ciliares, etc.
119
No que tange sobre o projeto a produção de mudas em viveiro visa atender
a demanda de mudas, principalmente nativas, necessárias a projetos de
recuperação ambiental. Parte das mudas produzidas no viveiro será direcionada a
produtores rurais, como uma forma de incentivo às práticas agroflorestais; outra
parte será utilizada para futuros projetos de recuperação de áreas degradadas. O
viveiro representa, portanto, uma peça fundamental na estruturação de qualquer
projeto que envolva a restauração da paisagem, e sua implantação é essencial
para o sucesso de futuros projetos.
Quanto aos materiais e métodos a produção de mudas será feita
inicialmente em tubetes e parte delas quando atingirem 30 cm serão passadas
para sacos plásticos. Tal medida assegura o desenvolvimento inicial das mudas
livre da concorrência de espécies daninhas e livre também do ataque de pragas.
Os tubetes são dispostos em bandejas com capacidade para 96 mudas cada, e
ficam suspensos em uma armação de ferro, facilitando o trabalho de plantio e
após o semeio, são levados para uma estufa com sombrite malha 50 facilitando a
manutenção das mudas. Em 4-6 meses as mudas normalmente já estão prontas
para serem doadas em “rocamboles” com várias espécies juntas ou replantadas
em saquinhos plásticos, onde devem permanecem por mais 6 meses até atingirem
o tamanho ideal (50cm/1metro) para então serem plantadas em local definitivo.
Para atingir a meta de produção inicial de 10.000 mudas/ano será
necessário um investimento em 50 bandejas de tubetes (96 tubetes por bandeja) e
35 kg de saquinhos plásticos (cada quilo possui em média 155 saquinhos). Desta
forma teremos no primeiro semestre 5.400 mudas produzidas em tubetes, e no
segundo semestre mais 5.400 mudas nos tubetes. Com uma expectativa de perda
de 800 mudas anuais, ao final de cada ano o viveiro estará produzindo 10.000
mudas, sendo que metade já estará pronta para o plantio. Os tubetes poderão ser
reutilizados nos anos seguintes, garantindo assim uma produção permanente.
Material Dimensão Capacidade
Individual
Mudas/M2 Custo
unitário R$
Tubete
0,63x0,53x0,44xh191
medidas em mm
290 cm3 216 0,25
Saquinho
Plástico
17x7x9 cm 1000 cm3 100 0,025
Outros materiais necessários para a implantação do Viveiro são:
- Substrato orgânico,
- Composto orgânico,
- Esterco tratado,
- Ferramentas básicas (enxadas, pás, carrinho de mão)
- Sistema de irrigação
120
Para a manutenção da qualidade ambiental no viveiro alguns cuidados
serão necessários:
Doenças: São basicamente três as principais doenças que atacam os
viveiros e que quando bem conduzidos, dificilmente ocorrem (Martin e Camargo,
1987; Macedo, 1993):
- Damping-off: é a principal doença que ocorre em viveiros, causado
por diversos fungos do solo e pode ocorrer na fase de pré-emergência das
sementes, quando atacam a radícula ou na fase de pós-emergência, atacando as
raízes e o colo.
- Podridões de raiz: o patógeno provoca necrose nos tecidos,
ocorrendo escurecimento e apodrecimento das raízes.
- Doenças da época: são manchas e crestamentos foliares, as mortes
de ponteiros e as necroses de tecidos do caule.
As medidas consistem no controle dos fatores ambientais, como a redução
do sombreamento e irrigação, desinfecção de substratos e pulverização com
fungicidas, no primeiro sintoma de aparecimento de doenças (Barbosa, 2003;
Asperti, 2003).
Pragas: A praga de maior ocorrência em viveiros são as formigas
cortadeiras que cortam as folhas e os grilos que seccionam o caule das plantulas.
Para controlar o ataque desses insetos será necessário a produção das mudas
suspensas por estruturas de madeira, facilitando ainda a disposição das bandejas
e o manuseio da produção. Outra técnica que vem dando resultado no controle
dessas pragas é a utilização de serragem no chão do viveiro, que também impede
o crescimento de ervas daninhas.
Ervas Daninhas: O controle de ervas daninhas será efetuado
manualmente a cada dois dias, sendo efetuado tanto nos tubetes e saquinhos
como na sementeira.
Tratos Culturais
Adubação: A adubação inicial, que é feita no substrato, é a mesma para
todas as espécies produzidas no viveiro, sejam nativas ou exóticas. Serão
utilizados substratos orgânicos provenientes da composteira, acrescidos de solo
na proporção 2:1.
Irrigação: A irrigação é uma das etapas na produção que requer maior
atenção, principalmente em relação aos tubetes. O substrato do tubete se
desidrata mais rápido que o do saco plástico, devido ao seu pequeno volume e à
ventilação que ocorre em cima e em baixo, proporcionada pela maneira como os
tubetes ficam dispostos, em bandejas suspensas. Essas características fazem
com que se aumente a freqüência/quantidade de irrigação, tendo como
conseqüência negativa a intensificação da lixiviação, tornando necessárias as
121
adubações em cobertura (Faria, 1999). A irrigação será realizada duas vezes ao
dia, através de micro-aspersores, mantendo o substrato sempre úmido.
Coleta e Tratamento de Sementes: A coleta de sementes será realizada
nos fragmentos florestais próximos ao viveiro e também cedidas pelo IAP. Os
materiais utilizados para a coleta de sementes são: podão e tesoura de poda.
3.8.13.2. Pecuária
a. Suinocultura
O desenvolvimento da suinocultura apresenta -se como um fator
importante no desenvolvimento nacional ,gerando multiplicação de renda e
emprego em todos os setores da economia .A suinocultura é uma atividade
fundamental para o estado do Paraná ,não só em termos econômicos como
também sociais .
No colégio Agrícola Manoel Ribas a criação de suínos se faz
necessária no seu múltiplo uso ,na utilização do setor e de seus produtos nas
aulas práticas das práticas das disciplinas de criações , agroindústria ,
construções rurais, infraestrutura rural , etc...,produção de matéria prima para
abastecimento interno, produção de embutidos e defumados e comercialização do
excedente , além de divulgação dos trabalhos que são feitos no setor na área de
produção e processamento . Aliada a disciplina de agroindústria a criação de
suínos vai além de divulgação dos trabalhos que são feitos no setor na área de
produção e processamento . Aliada a disciplina de agroindústria a criação de
suínos vai além , sendo inserida no contexto de melhoria da renda do produtor e
de sua qualidade de vida , fazendo a integração entre a produção eu
processamento , aproveitando a mão de obra disponível na propriedade rural,
agregando valor ao seu produto .
Dentro do cronograma de produção de suínos, está inserida uma série de
atividades de interesses múltiplos como: dia de campo ,estágio , aulas práticas ,
visitas abertas a comunidade , divulgação da escola entre outros .
b. Ovinocultura
A ovinocultura é uma atividade econômica explorada em todos os
continentes ,está presente em áreas sob as mais diversas características
climáticas ,edáficos e botânicas .
No entanto somente em alguns países a atividade apresenta expressão
econômica, sendo na maioria dos casos, desenvolvidas de forma empírica e
extensiva com baixos níveis de tecnologia .
Neste estabelecimento a criação de ovinos se faz necessária no seu
múltiplo uso, na utilização do setor e de seus produtos nas aulas praticas das
122
disciplinas de criações, construções rurais, infraestrutura rural , etc...,produção de
matéria-prima para abastecimento interno , comercialização do excedente , alem
de divulgação dos trabalhos que são feitos no setor na área de produção e
processamento do couro e lã . Dentro do cronograma de produção de ovinos,
está inserida uma série de atividades de interesses múltiplos como: dia de campo,
estágio, aulas práticas, visitas abertas a comunidade, divulgação da escola entre
outros.
c. Bovinocultura de Leite
A criação de bovinos de leite se faz necessária no seu múltiplo uso, tanto
na utilização do setor e de seus produtos nas aulas práticas das disciplinas de
criações, agroindústria, construções rurais, etc, quanto na produção de matéria
prima para o abastecimento interno, produção de derivados e comercialização do
excedente.
Desta forma pretendemos, com a criação de bovinos de leite, capacitar e
habilitar os alunos quanto ao conhecimento das interações sócio-econômicas,
tecnologias, políticas, culturais e ecológicas da sua criação e assim proporcionar
as atividades práticas relacionadas a mesma.
d. Cunicultura
Sabendo que no Paraná, assim como no Brasil, não há informações sobre
os criadores de coelhos em escala comercial e tampouco sobre a produção anual
de carne, o principal produto obtido na atividade cunícola, e por saber que sua
carne, sendo de primeira qualidade, branca, macia, saborosa e com elevado teor
protéico além de baixo teor de colesterol, tem ótima rentabilidade comercial além
da comercialização de pele, pêlo, cérebro, orelhas, carcaça, esterco e sangue.
Portanto, capacitar e habilitar os alunos quanto ao conhecimento das
interações sócio-econômicas, tecnologias, políticas, culturais e ecológicas da
criação de coelhos é um dos principais objetivos desta atividade.
e. Sericicultura
Em 1932 aparece pela primeira vez a criação de bicho-da-seda na cidade
de Cambará. Mas só a partir de 1970 a atividade teve crescimento efetivo no
estado do Paraná. Hoje o nosso estado conta com 217 municípios produtores,
7.037 criadores, 8.135 barracões e cerca de 17.897 empregos gerados no campo.
Dentro desta expectativa, a sericicultura torna-se mais um campo de trabalho para
os técnicos em agropecuária.
Desta forma procuramos integrar os conteúdos das mais diversas
disciplinas, do núcleo comum e da área específica, de maneira a proporcionar o
123
desenvolvimento do senso crítico na tomada de decisões necessárias para o bom
desenvolvimento desta criação, além de capacitar e habilitar os alunos quanto ao
conhecimento das interações sócio-econômicas, tecnologias, políticas, culturais e
ecológicas que a criação do bicho-da-seda requer.
f. Apicultura
A apicultura é reconhecidamente uma atividade com participação ativa na
geração de benefícios sociais, econômicos e ecológicos. Em todo o país, são
centenas de milhares de empregos diretos, apenas nos serviços de manutenção
de apiários, na produção de equipamentos e o manejo do mel, pólen, cera, geléia
real, apitoxina e polinização de pomares, dente outras.
É uma importante atividade para a diversificação da propriedade rural,
geração de emprego e renda, aumento da produtividade dos diversos cultivos pela
ação polinizadora das abelhas, além de fator preponderante para a preservação
do meio ambiente.
Neste contexto e importância é que insere-se e justifica-se a elaboração
deste projeto como atividade prática de ensino-aprendizagem de nossos alunos
capacitando-os e habilitando-os para a produção efetiva da apicultura como
alternativa para o produtor rural.
g. Avicultura de Corte
O Paraná é o principal produtor de frango de corte do Brasil tendo uma
produção anual de cerca de 1,2 milhão de cabeças de frango abatidas. A proteína
é uma das mais consumidas no mundo e está a cada dia mais presente na mesa
dos brasileiros e do mundo, uma vez que cresceu muito o mercado de exportação.
O sistema de criação de aves do colégio é o independente, onde o criador
adquire os pintinhos, rações, insumos cria e comercializa por sua própria conta.
Sendo assim a capacitação de profissional habilitado se faz muito
necessária em todas as etapas, dando oportunidade ao nosso aluno de participar
de todas elas na forma de aulas práticas bem como de estágio oferecido pelo
colégio.
h. Avicultura Colonial
A produção de carne em sistemas alternativos, como o sistema de
avicultura colonial, vem crescendo em número de produtores em conseqüência
das exigências de um mercado consumidor emergente, para um produto
diferenciado daquele comercialmente encontrado em larga escala nas prateleiras
dos supermercados.
124
O consumidor busca cada vez mais produtos de qualidade e que lhe
proporcione segurança com relação a ausência de resíduos de antibióticos e
outras drogas que podem influenciar na saúde humana. A falta de padronização
dos produtos e a inexistência de políticas de fiscalização que assegurem
qualidade ao consumidor são os principais fatores que poderão limitar o
crescimento do segmento.
Portanto, alguns pontos básicos são necessários para quem quer entrar
nesta atividade, entre elas a sustentabilidade da produção, minimização na
compra de insumos, produção para um mercado diferenciado e Selo de Qualidade
(rastreabilidade).
O colégio propõe aos seus alunos, então, a oportunidade de conhecer
todas as informações sobre as técnicas necessárias na administração da criação
de aves no sistema colonial.
3.8.11.3. Agroindústria
a. Indústria de Processamento de Leite e Derivados
Observando o perfil dos alunos do colégio, nota-se a um número
significativo destes com o setor uma vez que ou seja pela família ou ele próprio já
trabalharem na área que vem buscar as informações necessárias na formação
técnica, e pelo cenário do crescente mercado estadual do setor leiteiro vem
despertando o interesse dos trabalhadores e produtores da área, disponibilizou-se
a oportunidade de suporte e contextualização dos conhecimentos referentes a
qualidade do leite e seu uso nos mais diversos subprodutos oferecendo, então, a
oportunidade de diversificação dentro da propriedade a que eles pertencem.
Estes conhecimentos são apreendidos em atividades didáticos produtivas
nas disciplinas de agroindústria e em estágios supervisionados.
b. Agroindústria de Processamento de Alimentos Vegetais
As potencialidades do Paraná para a produção de alimentos provenientes
de frutas, legumes e hortaliças estão apoiadas em um conjunto de variáveis que
resultou em vantagens comparativas e competitivas e na concentração de grandes
áreas consolidadas dessas espécies vegetais, algumas delas já dotadas de
infraestrutura básica.
Também temos a perspectiva de ser outra provável fonte de renda para
agricultores poderem diversificar sua produção tendo ao seu alcance, o técnico
com a fromação teórica e prática necessários.
c. Fábrica de Ração
125
Toda ração consumida na fazenda escola é elaborada neste setor. Neste
trabalha-se de forma integrada e interdisciplinar com o objetivo de promover o
abastecimento dos setores produtivos. A matéria prima é adquirida de fora do
Colégio. A ração produzida é destinada aos diversos setores de produção animal.
d. Abatedouro
Destinado ao abate das aves e coelhos produzidos na fazenda escola. A
carne destes animais é destinada ao consumo do internato e o excedente à
transformação de subprodutos como, por exemplo, bacons, lingüiça, defumados
em geral. Que podem ser comercializados pelo posto de venda.
Além disto, é uma excelente oportunidade no processo de ensino-
aprendizagem do aluno, que mais uma vez, poderá diversificar a produção da
comunidade em que está inserido, e assim, poder ajudar com a renda de
pequenos produtores.
3.9. Internato
O internato é um espaço oferecido pela Escola aos alunos que foram
admitidos através de um processo de seleção, o qual se destina exclusivamente
aos alunos regularmente matriculados.
3.9.1.Projeto de Humanização do Internato
Com a elaboração deste projeto pretende-se a conscientização e
integração, por estarem os alunos sujeitos, em sua maioria, ao regime de
internato. Neste afloram-se problemas oriundos do convívio social novo e coletivo,
visto que esta nova coletividade (internato) oferecida ao discente, cria um convívio
social de nuances imprevisíveis, quer pela diversidade de origens, credos e idade,
quer pela nova realidade de renúncia de hábitos individuais em prol do coletivo.
O Serviço de Orientação Pedagógica do Internato, no estabelecimento,
volta suas atividades em duas frentes distintas, vinculadas pela visão teleológica
do ensino agropecuário.
Por um lado, volta-se para o apoio e orientação, na aprendizagem agrícola,
direcionando seus estudos e pesquisas no período noturno.
De outro, apoio logístico do internato e humano em questões de resolução
de conflitos, imprevistos, encaminhamentos em casos de problemas de saúde e
dificuldades de adaptação por estarem longe do convívio familiar.
Os objetivos do Projeto Humanização são os seguintes:
Conscientizar os alunos quanto à importância do respeito às
diversidades de valores;
126
Criar a inclusão, vínculo e aceitação entre os usuários do internato.
Estabelecer um sentimento de segurança entre os internos.
Estabelecer sentimento de identidade entre todos.
Orientar os alunos para uma convivência harmoniosa, através de
momentos de reflexão visando novas atitudes no seu convívio social;
Conscientizar os alunos sobre a manutenção e conservação do
ambiente do internato, tornando-o agradável à sua permanência;
Conscientizar os alunos sobre seu papel enquanto estudante e
cidadão, agindo com responsabilidade em seus atos.
Neste Projeto são realizados atividades como dinâmicas de grupos,vídeos
especializadas no assunto discutidos, comemorações diversas, ocupação do
tempo ocioso do aluno, palestras, projeto Segundo Tempo (teatro, judô, vôlei,
futebol e xadrez); CELEM – Espanhol, uso da biblioteca e sala de informática,
grupos de estudos noturnos, orientação através de diálogos individuais e coletivos,
reforço nas disciplinas que os alunos possuem maiores dificuldades. E obtém
parcerias com entidades como: Rotary club, Lions Club, Comem, entre outras
ações voluntárias.
Construir um novo ser e um novo mundo a partir de uma nova relação é a
chave da função social do orientador. O vínculo que se estabelece entre
orientador e comunidade escolar abre possibilidades para novas formas de sentir,
querer e agir.
Portas que se abrem, portas que permanecem fechadas. Mas a chave
existe. Educador/adolescente em sua paixão. Adolescente/educador de si mesmo
através do outro. Viagem pelo espelho, imagens refletidas de sonho e realidade
em que é possível descobrir-se, revelar-se, construir-se.
Não se tem a pretensão de esgotar as questões apresentadas. Trata-se
mais da partilha de reflexões para que se possa criar e recriar.
Os meninos continuam a ser esperança e promessa da humanidade. O que
se pode fazer por eles? São muitos os caminhos possíveis. Cada educador há de
encontrar um jeito de caminhar na aventura de transformar a si próprio, o outro, a
comunidade, as relações entre as pessoas, para que um dia seja possível às
futuras gerações viver a dignidade da existência humana.
3.10.Eventos fora da escola
O Colégio, por sua tradição na Formação de Técnico em Agropecuária e
mais recentemente pela implantação do curso de Técnico em Meio Ambiente, tem
sido solicitado em Eventos tais como, feiras agropecuárias, educação ambiental,
replantio de árvores, etc, promovidos por entidades parceiras citadas abaixo, para
apresentar seus projetos oferecendo, assim, a oportunidade de horas de estágios
127
aos alunos. Nestes eventos podemos divulgar os cursos e o trabalho desenvolvido
pelo corpo Discente e Docente do Colégio.
Os nossos parceiros também oferecem cursos e palestras na qual irá
auxiliar no processo de apreensão dos conhecimentos dos alunos no que tange a
sua formação profissional.
Temos no Colégio parceiros como a Patrulha Escolar Comunitária que nos
auxilia para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os
problemas de segurança encontrados em nosso estabelecimento de ensino.
Problemas esses que se fazem presentes em quase todos os estabelecimentos de
ensino, e que determina um certo comprometimento na segurança dos alunos,
professores, funcionários e instalações.
Para somar as parcerias temos o Conselho Tutelar e o Ministério Público da
Vara da Infância e Juventude que nos auxilia quanto aos direitos e deveres dos
alunos adolescentes no âmbito educacional e disciplinar.
3.11.Parcerias
CREA Júnior Paraná
EMATER
JOHN DEER
SANEPAR
SENAR
SEMATUR
SESC
Prefeitura Municipal de Apucarana
Prefeituras de Cidades Circunvizinhas
3.12. Calendário Escolar do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas
O calendário escolar de 2010, abaixo representado norteia o trabalho
pedagógico no âmbito escolar, cujos planejamentos destacados na mesma
foram aprovados pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná como
também do Núcleo Regional da educação de Apucarana na qual o Colégio
Agrícola Manoel Ribas está sendo representado.
Quanto ao calendário de 2011, o mesmo está em fase de análise e
aprovação.
128
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas - EFMP
Curso Técnico em Agropecuária - Integrado
Período de funcionamento: Matutino e Vespertino
Homologado pelo Conselho Escolar conforme ata nº.14/2009 pags. 040 e 041.
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 11 7 8 9 10 11 12 13 24
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20dias 14 15 16 17 18 19 20dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
311 Dia Mundial da Paz 11 Dia da Padroeira do Município
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 18
11 12 13 14 15 16 17dias 9 10 11 12 13 14 15dias 13 14 15 16 17 18 19dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10dias 8 9 10 11 12 13 14 12 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21dias 12 13 14 15 16 17 18dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16dias 14 15 16 17 18 19 20dias 12 13 14 15 16 17 18dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor(Passado para dia 11)15 Proclamação da República 25 Natal
Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30
NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23
Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9Total 75 Total 62
Início/Término
Planejamento e Replanejamento Apucarana, 04 de dezem bro de 2009.
FériasRecesso
Formação Continuada Conselho de Classe .: Per.NoturnoReunião PedagógicaSemana culturalNRE Itinerante – Data não definida
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
129
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas - EFMP
Curso Técnico em Agropecuária - Subsequente
Período de funcionamento: Matutino,Vespertino
Homologado pelo Conselho Escolar conforme ata nº.14/2009 pags. 040 e 041.
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 11 7 8 9 10 11 12 13 26
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20dias 14 15 16 17 18 19 20dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
311 Dia Mundial da Paz 11 Dia da Padroeira do Município
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 22 2 3 4 5 6 7 8 23 6 7 8 9 10 11 12 18
11 12 13 14 15 16 17dias 9 10 11 12 13 14 15dias 13 14 15 16 17 18 19dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10dias 8 9 10 11 12 13 14 12 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21dias 12 13 14 15 16 17 18dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16dias 14 15 16 17 18 19 20dias 12 13 14 15 16 17 18dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor(Passado para dia 11)15 Proclamação da República 25 Natal
Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30
NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23
Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9Total 75 Total 62
Início/Término
Planejamento e Replanejamento Apucarana, 04 de dezem bro de 2009.
FériasRecesso
Formação Continuada Conselho de Classe: Per.NoturnoReunião PedagógicaSemana culturalNRE Itinerante – Data não definidaMatrícula e Início 2º semestreComplementação de carga Horária
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
130
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas - EFMP
Curso Técnico em Meio Ambiente - Subsequente
Período de funcionamento: Noturno
Homologado pelo Conselho Escolar conforme ata nº.14/2009 pags. 040 e 041.
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 11 7 8 9 10 11 12 13 24
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20dias 14 15 16 17 18 19 20dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
311 Dia Mundial da Paz 11 Dia da Padroeira do Município
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17dias 9 10 11 12 13 14 15dias 13 14 15 16 17 18 19dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10dias 8 9 10 11 12 13 14 12 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21dias 12 13 14 15 16 17 18dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16dias 14 15 16 17 18 19 20dias 12 13 14 15 16 17 18dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor(Passado para dia 11)15 Proclamação da República 25 Natal
Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30
NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23
Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9Total 75 Total 62
Início/Término
Planejamento e Replanejamento Apucarana, 04 de dezem bro de 2009.
FériasRecesso
Formação Continuada Conselho de Classe VespertinoReunião PedagógicaSemana culturalMatrícula e Início 2º semestreComplementação de carga Horária
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
131
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas - EFMP
Curso CELEM - ESPANHOL
Período de funcionamento: Noturno
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 11 7 8 9 10 11 12 13 24
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20dias 14 15 16 17 18 19 20dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
311 Dia Mundial da Paz 11 Dia da Padroeira do Município
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17dias 9 10 11 12 13 14 15dias 13 14 15 16 17 18 19dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 312 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10dias 8 9 10 11 12 13 14 12 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21dias 12 13 14 15 16 17 18dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16dias 14 15 16 17 18 19 20dias 12 13 14 15 16 17 18dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor(Passado para dia 11)15 Proclamação da República 25 Natal
Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30
NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23
Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9Total 75 Total 62
Início/Término
Planejamento e Replanejamento Apucarana, 04 de dezem bro de 2009.
FériasRecesso
Formação Continuada Reunião PedagógicaSemana cultural
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
132
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL RIBAS-EFMP
Curso Técnico Em Agropecuária Integrado e Subsequente
Período de Funcionamento: Integral (Matutino e Vespertino)
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 17 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
3031
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30
29 30 31
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11
9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30
Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14
Reun.ou C.de Clas. 1 dia julho 18 dez/recesso 13
Dias letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60
Início/Término
Planejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
Homologado Pelo Conselho Escolar Conforme Ata nº /2010 Pggs
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
22 Paixão
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
133
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL RIBAS-EFMP
Curso Técnico Em Meio Ambiente - Subsequente
Período de Funcionamento: Noturno
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 17 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
3031
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30
29 30 31
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11
9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30
Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14
Reun.ou C.de Clas. 1 dia julho 18 dez/recesso 13
Dias letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60
Início/Término
Planejamento
Férias
Recesso
Formação Continuada
Homologado Pelo Conselho Escolar Conforme Ata nº /2010 Pggs
1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
22 Paixão
7 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
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Referências Bibliográficas
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