clube do trabalhador- modernismo
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Estudo de caso - Clube do Trabalhador/ Campina Grande- PBTRANSCRIPT
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CENTRO DE ATIVIDADES APRÍGIO VELLOSO DA
SILVEIRA
Campina Grande - Modernismo
CENTRO DE ATIVIDADES APRÍGIO VELLOSO DA SILVEIRA
Campina grande - Modernismo
Campina grande-PB
2015
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais
Unidade Acadêmica de Engenharia Civil
Curso de Arquitetura e Urbanismo
CENTRO DE ATIVIDADES APRÍGIO VELLOSO DA SILVEIRA
(CLUBE DO TRABALHADOR)
CAMPINA GRANDE-PB
DISCIPLINA: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV
DOCENTE: Prof. Dra. Alcília Afonso de Albuquerque e Melo
DISCENTES: Daniel de Meneses – Diagramação, Textos e fotos
Flávia Morais - Postal e textos
Isis Cavalcanti - Diagramação, postal e textos
Matheus Ramires - Textos e fotos
Campina Grande- PB
2015
Resumo …………………………………………………
Introdução ................................................................
Obra .........................................................................
O arquiteto ……………………………………………..
Localização .............................................................
Implantação...............................................................
Tramas ordenadas ...................................................
Estrutura ...................................................................
Distribuição do programa em planta ........................
Secção construtiva ...................................................
Volumetria ................................................................
Cobertura .................................................................
Fachadas .................................................................
Esquadrias ...............................................................
Tectonicidade ...........................................................
Referências bibliográficas ..............;.........................
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A arquitetura moderna é o reflexo das grandes inovações
técnicas que começam a surgir já no fim do século XIX.
Com a revolução industrial, passa-se a utilizar o ferro de
maneira nunca vista antes nas construções. Materiais
como aço e o concreto armado dão possibilidades inéditas
de criação aos arquitetos, o que faz com que este estilo se
torne completamente diferente de tudo o que se viu até
então.
Este trabalho trata de uma obra modernista conceituada, o
Centro de Atividades Aprígio Velloso da Silveira (Clube do
Trabalhador), localizada na cidade de Campina Grande -
PB, projetada pelo arquiteto Tertuliano Dionísio da Silva,
chamado de “Arquiteto do Centenário”.
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A arquitetura moderna surge em paralelo à revolução
industrial, quando aparecem inovações técnicas, intensa
utilização do ferro nas construções, materiais como aço,
além das inúmeras possibilidades inéditas de criação que
os materiais como aço e concreto armado concedem aos
arquitetos.
Sendo um movimento que busca romper com todos os
padrões anteriores existentes, esta arquitetura se
caracteriza pela busca por racionalismo e funcionalismo
em seus projetos; utilização de formas simples,
geométricas e desprovidas de ornamentações; separação
entre estrutura e vedação; uso de pilotis; fachadas com
esquadrias em fita; além da integração da arquitetura com
o entorno e com as outras artes plásticas.
Foi no ano de 1950 que a arquitetura moderna surgiu na
cidade de Campina Grande, quando a cidade se
apresentava como o município mais dinâmico do estado e
passava a adquirir importância significativa no cenário
regional por se destacar como um centro industrial em
franca ascensão. O movimento modernista atingindo seu
auge de disseminação na cidade na década de 1960,
período da política de desenvolvimento de Kubitschek e
da repercussão de Brasília por todo o país
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O Centro de Atividades Aprígio Velloso da Silveira,
conhecido popularmente como “Clube do Trabalhador”,
foi projetado pelo arquiteto pernambucano Tertuliano
Dionísio da Silva em 1962, momento de acelerado
desenvolvimento da cidade, sendo este inaugurado em
1964. O mesmo passou por uma série de reformas e
acréscimos para atender as novas necessidades do
clube. Foi no início da década de 1980 que a maior parte
dessas reformas foram executadas pelo arquiteto
carioca Cydno da Silveira, que atuou no projeto de
reforma e ampliação do clube preservando suas
características iniciais e chegando assim a um ponto de
equilíbrio nas intervenções. Sua atual configuração
consta da integração de volumes distintos, os quais se
interligam por passarelas
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O Tertuliano Dionísio da Silva, chamado de “Arquiteto do
Centenário”, atuou intensamente em Campina Grande,
sendo responsável por várias obras de caráter modernistas,
como o monumento “Os Pioneiros”; a antiga sede do Fórum
Afonso Campos, na Av. Floriano Peixoto, a Escola Normal
Padre Emídio Viana Correia, na Av. Brasília; e alguns
blocos do Campus da UFCG. Suas obras se destacam,
então, pelas formas arrojadas. O arquiteto faleceu aos 52
anos de idade, em Campina Grande, quando aqui estava a
trabalho no ano de 1983, não sendo possível, infelizmente,
obtermos mais informações sobre o mesmo.
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FOTO: Tertuliano Dionísio da Silva http://cgretalhos.blogspot.com.br/2010/05/memoria-tertuliano-dionisio-da-silva.html#.Vlnvt3arTIU
Arquiteto Tertuliano Dionísio
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Croqui do arquiteto
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O Centro de Atividades Aprígio Velloso da Silveira está
localizado na Rua Dom Pedro II, Bairro da Prata, na cidade
de Campina Grande, sendo este um dos bairros mais
antigos de Campina Grande e possuindo grande destaque
por ali abrigar a “Feira da Prata”. O mesmo está perdendo
seu caráter residencial devido a quantidade de centros
médicos e comerciais que atualmente estão se instalando
na região.
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A obra aqui estudada consta de volumes distintos
dispostos ao longo de todo o lote de aproximadamente
89m x 82m, os quais são interligados por passarelas.
Sendo possível ainda notar que há a presença de
recuos laterais, frontal e posterior.
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Implantação no terreno
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Legenda:
1 - Entrada
2 - Quadra
3 - Ginásio
4 - Piscina criança
5 - Piscina adulto
6 - Área de apoio para a piscina
7 - Administração
8 - Auditório/Nova academia 11
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O clube do trabalhador é um exemplo claro da
aplicação dos conceitos da arquitetura moderna na
cidade de Campina Grande, inaugurado em 1962, em
um momento de acelerado desenvolvimento da cidade,
amparado pela criação do seu Distrito Industrial (1963).A
obra modernismo era então um símbolo que expressava
a eficiência e as vantagens que a nova economia
industrial traria para os campinenses.
A edificação passou por uma série de reformas e
acréscimos para atender as novas demandas do clube,
boa parte delas projetada no início da década de 1980
pelo arquiteto Cydno da Silveira, preservando as
características principais das edificações originais, que
inclui o painel do artista pernambucano Lula Ayres, no
bloco administrativo.”.
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Os volumes possuem estrutura independente. No
ginásio há a presença de grandes pilares curvos de
concreto armado, marcando a fachada, tendo
engastados arcos metálicos vazados, que vencem
grandes vãos e dão sustentação à coberta do mesmo.
A estrutura dos demais volumes consiste no sistema
de pilar e viga de concreto, que proporcionam maior
dinamicidade às diversas formas de divisão dos
espaços internos dos blocos. Com exceção da entrada
principal, a qual é formada originalmente por uma
casca também arquejada de concreto armado.
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As atividades e usos exercidas em cada ambiente
são bem distribuídas e apresentadas na planta da
edificação e ao longo de seus volumes. O volume
horizontal apresenta caráter administrativo, por ali se
apresentar, em planta, diversas salas que hoje são
utilizadas por membros da administração do clube. Já
o volume vertical, é o espaço aberto aos usuários
que praticam atividades físicas, por abrigar a
academia de ginástica. A área da piscina é destinada
ao lazer e atividades física, além de compreender,
também, um espaço de apoio que pode ser usado
pra eventos. Próximo ao ginásio há ainda a
existência de um salão de festas.
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Planta baixa 20
Planta baixa pavimento térreo 21
Planta baixa da academia 22
Zoneamento de usos
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Os volumes possuem estrutura independente. No
ginásio há a presença de grandes pilares curvos de
concreto armado, marcando a fachada, tendo
engastados arcos metálicos vazados, que vencem
grandes vãos e dão sustentação à coberta do mesmo.
A estrutura dos demais volumes consiste no sistema
de pilar e viga de concreto, que proporcionam maior
dinamicidade às diversas formas de divisão dos
espaços internos dos blocos. Com exceção da entrada
principal, a qual é formada originalmente por uma
casca também arquejada de concreto armado.
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Corte BB
Corte AA
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Corte CC
Corte DD
Corte EE
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Corte EE
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Os volumes possuem estrutura independente. No
ginásio há a presença de grandes pilares curvos de
concreto armado, marcando a fachada, tendo
engastados arcos metálicos vazados, que vencem
grandes vãos e dão sustentação à coberta do mesmo.
A estrutura dos demais volumes consiste no sistema
de pilar e viga de concreto, que proporcionam maior
dinamicidade às diversas formas de divisão dos
espaços internos dos blocos. Com exceção da entrada
principal, a qual é formada originalmente por uma
casca também arquejada de concreto armado.
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A cobertura de ambos os volumes são feitas por telhas
de fibrocimento, variando, então, na quantidade de
águas que possuem.
Na quadra, a cobertura caracteriza-se por ser curvada,
com caimento para as duas laterais do bloco.
Já nos demais blocos, há a variação entre uma, duas,
e várias águas (no caso do bloco de apoio à piscina),
ambos com a presença do elemento platibanda
escondendo o telhado
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A fachada principal contem um painel em mosaico
valorizando trabalhos do artista pernambucano Lula Ayres e
tanto modernidade a edificação, composta também de
esquadrias em aço e vidro a transparências integra
ambientes internos e externos. No ginásio há a presença de
grande arcos em aço em treliça em conjuntos de pilares e
detalhes em cobogos em tons terrais evidenciam a obra.
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As esquadrias da edificação em estudo, em sua maioria
são em vidro fumê no tom de cinza. Portas largas de
correr que proporcionam a integração entre interior e
exterior. Janelas fixas largas, também no mesmo
material que as portas. Ambas caracterizando a
horizontalidade e transparência das construções
modernistas.
Encontram-se ainda no projeto, janelas do tipo
basculhantes em vidro, e outras vedadas com persianas,
tendo a finalidade de fazer barreira para os usuários dos
prédios, luminosidade do sol e intempéries diante de
aberturas nas fachadas
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Porta e janela em vidro, respectivamente
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Janelas em vidro 42
Janelas vedadas com persianas
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O clube tem destaque para suas paredes revestidas por
blocos de pedra porosa, reboco de cimento, brises móveis
de alumínio, por panos de cobógo, e principalmente, o
revestimento da parede da administração revestida por
um painel, feito através da técnica de vitrificação. Essa
vedação ligada diretamente as condicionantes
bioclimáticas, esta apoiada em pilares de concreto
armado, que permitem vencer vãos regulares. Apenas as
paredes rebocadas são pintadas com uma tinta bege
fosca, as esquadrias originais, de cantoneira, são pintadas
com tinta fosca preta e fechadas por panos de vidro, os
brises metálicos mantem a cor pura do alumino utilizado,
com acabamentos em chapas de aço vermelhas.
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Revestimento em blocos de pedra porosa
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paredes revestidas cm reboco de cimento, pintadas em bege
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Planos em cobogós
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Brise móveis de alumínio com acabamentos em chapa metálica vermelha
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Painel em vitrificação de Luiz Gonzaga Cardoso Ayres
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http://www.docomomo.org.br/seminario%208%20pdfs/085.pdf
(Acessado em 16/11/2015)
http://www.hidro.ufcg.edu.br/patrimoniocg/biblioteca_site_probex/FREIR
E,%20Adriana.%20Difus_o%20da%20Arquitetura%20Moderna%20em
%20Campina%20Grande%20(PB).%202010.pdf (Acessado em
16/11/2015)
http://cgretalhos.blogspot.com.br/2010/05/memoria-tertuliano-dionisio-
da-silva.html#.VknteXarTIV (Acessado em 16/11/2015
http://www.coladaweb.com/artes/arquitetura/arquitetura-
moderna(Acessado em 16/11/2015)
http://www.educacional.com.br/reportagens/arquitetura/moderna.asp
(Acessado em 16/11/2015)
https://discutindoarquitetura.wordpress.com/modernismo1/ (Acessado
em 16/11/2015