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Grupo de Comunicação
CLIPPING 15 de maio de 2019
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3
Parque Estadual de Campos do Jordão usa drone para ampliar vigilância .............................................. 3
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MVeEIO AMBIENTE ................................................................... 4
Parque faz inscrição para visitas ...................................................................................................... 4
Represa recebe espécies de peixes .................................................................................................. 5
Moradores tentam impedir abate de capivaras em condomínio ............................................................ 6
Governo de Andradina realiza capacitação regional do Programa Município Verde Azul ........................... 7
Em visita ao Vale, comitiva sueca conhece projeto de reflorestamento realizado pelo Corredor Ecológico . 8
Parceria vai monitorar nível de rios e córregos ................................................................................ 10
Materiais são destinados a nova área após Cetesb interditar aterro de resíduos sólidos em Guapiara ..... 11
Vazamento de esgoto no lago do Jardim Botânico incomoda moradores de Jundiaí .............................. 12
Consórcio projeta parceria para monitoramento de rios e córregos .................................................... 13
Prefeito de Sto.André negocia vinda de R$ 700 mi em investimento para modernização da rede local .... 14
Destaques - rompimento de uma adutora ....................................................................................... 15
Despejo irregular de restilo mata peixes em lagoa de Ártemis ........................................................... 16
Valor baixo faz morador ignorar desconto na água .......................................................................... 17
MMA retoma estudos de descontaminação na Antártica .................................................................... 19
Falta d’água e oposição ................................................................................................................ 21
Thiago Auricchio discute limpeza dos piscinões e construção a do Piscinão Jaboticabal ......................... 22
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 23
Mercado de energia deve rever regras de adesão e desligamento de empresas, diz CCEE ..................... 23
Desembolsos para energia do BNDES somam R$ 2,6 bilhões no trimestre .......................................... 25
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 26
PAINEL....................................................................................................................................... 26
Mônica Bergamo: Morte de diretor do Instituto Universal Brasileiro adia contratação de Palocci............. 27
Governo Doria abre mão de extinguir Dersa e destrava projeto para enxugar estatais ......................... 29
Economia recua 0,68% no 1º tri, diz indicador do Banco Central ....................................................... 31
Folha estreia coluna sobre cidades sustentáveis .............................................................................. 32
ESTADÃO ................................................................................................................................... 33
Venda direta de etanol pode ser liberada ........................................................................................ 33
Brasil puxa para baixo a economia latino-americana ........................................................................ 35
Prefeitura prevê Parque Minhocão pronto em 600 dias e impactos de trânsito até na Av. Paulista .......... 36
Segurança do abastecimento de petróleo está ameaçada, diz Arábia Saudita ...................................... 38
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 39
O socorro da União a Estados e municípios ..................................................................................... 39
Eletrobras retoma venda de parques eólicos em junho ..................................................................... 41
Desinvestimento da Liquigás tem regras mais rígidas....................................................................... 43
Vale vai aumentar em 70% produção no sul de Carajás ................................................................... 44
Desafios para extrair valor dos negócios e crescer com inovação ....................................................... 46
Bayer amarga revés bilionário na Justiça ........................................................................................ 47
Cosan vai olhar ativos da Petrobras, mas não há decisão ................................................................. 48
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Data: 14/05/2019
Veículo: TV Vanguarda
Parque Estadual de Campos do Jordão
usa drone para ampliar vigilância
É uma das áreas de mata mais importantes da
cidade
https://globoplay.globo.com/v/7614382/
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MVeEIO AMBIENTE Veículo: O Diário - Mogi
Data: 15/05/2019
Parque faz inscrição para visitas
Estão abertas as inscrições para a visita
monitorada ao Parque Natural Municipal
Francisco Affonso de Melo, na Serra do Itapeti,
que acontecerá neste sábado, das 9 horas ao
meio-dia. O passeio é gratuito e os
interessados podem se inscrever na Secretaria
do Verde e Meio Ambiente, pelo telefone
4798-5962, e confirmar a presença. É
necessário apresentar o comprovante da
vacinação contra febre amarela no dia da
visita. A visita monitorada começa com
palestra, na qual os participantes aprendem
um pouco sobre a história do parque e da
Serra do Itapeti - onde a reserva está
localizada, em seu topo. Em seguida, acontece
a trilha, considerada de média complexidade e
com 1,5 quilômetro de extensão.
Acompanhadas de um guia, as pessoas podem
observar espécies como saguis e admirar a
vista do alto do parque, de onde é possível ver
Mogi. No dia da visita, a recomendação é para
que os participantes utilizem calça comprida e
calçados fechados e confortáveis. Além disso,
é importante que o participante leve
repelentes, protetor solar, lanche e água.
Com limite de 120 pessoas por dia, as visitas
são gratuitas e proporcionam às pessoas a
oportunidade de conhecer um local onde há
300 espécies de aves identificadas, além de 40
tipos de mamíferos. O passeio pelo parque
inclui visita à nascente modelo, instituída no
Programa Município Verde Azul, e os
visitantes poderão também experimentar uma
água limpa da bica que é alimentada pelas
nascentes. No caminho das trilhas, os
monitores mostram aos visitantes o programa
de reintrodução das orquídeas nativas e
endêmicas da região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22749346&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: O Diário - Mogi
Data: 15/05/2019
Represa recebe espécies de peixes
Larissa Rodrigues
'Um rio só pode ser integrante de uma cidade
quando ele é vivo e, para isso, ele precisa de
peixes'. A frase é do professor e pesquisador
do Núcleo Integrado de Biotecnologia da
Universidade de Mogi das Cruzes (UMC),
Alexandre Hilsdorf, que promove hoje, a partir
das 9 horas, o repovoamento de algumas
espécies de peixes na barragem de Ponte
Nova, em Salesópolis. Aproximadamente mil
exemplares de curimbatá-da-lagoa - espécie
considerada extinta na região - serão liberados
no Tietê.
O projeto nascido nos anos 2000 é uma
contrapartida do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), que teve início
após a construção das represas de Biritiba e
Paraitinga, ambas integrantes do Sistema
Produtor Alto Tietê. Na época, Hilsdorf, que
também coordena o Laboratório de Genética e
Organismos Aquáticos e Aquicultura da UMC,
foi selecionado para trazer de volta a operação
na estação de piscicultura da Ponte Nova.
Agora, a ação conta também com o apoio
financeiro da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
'A questão não é só a ciência, mas envolve
toda uma conscientização. Por isso, vamos
levar alunos do Ensino Médio de algumas
escolas de Mogi, para que isso cause um
impacto e chame a atenção das pessoas.
Apesar de a população não ver os peixes, eles
precisam ser cultivados', comentou o
pesquisador.
Para que o projeto tenha sucesso, os peixes
começam a ser produzidos em setembro, a fim
de que nesta época já comecem a ser levados
para os rios e afluentes. Realizada há anos,
desta vez a soltura conta com uma novidade.
Hilsdorf explica que solicitou à Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) para que o curimbatá-da-lagoa
também fosse repovoado. Com base em
alguns indícios, as pesquisas apontaram que a
espécie já fez parte da Bacia do Tietê, mas
não é mais encontrada por aqui.
A reintrodução é importante não apenas por
ser um tipo ameaçado de extinção, mas
também porque esses peixes exercem papel
fundamental na ciclagem de nutrientes dos
rios e reservatórios, agindo como condutores
de energia e biomassa dos níveis inferiores
para os superiores da cadeia alimentar
aquática, contribuindo ainda na dinâmica das
comunidades ictiofaunísticas, ou seja, que
vivem na região.
Também serão levados para Salesópolis
exemplares de outras três espécies, sendo
elas a tabarana - que é símbolo do Alto Tietê -
além do acará e do lambari de rabo vermelho.
Cenário soltura de peixes na barragem de
Ponte Nova está programada para esta
quarta-feira
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Grupo de Comunicação
Veículo: A Cidade ON
Data: 14/05/2019
Moradores tentam impedir abate de
capivaras em condomínio
Eutanásia de cerca de 50 animais foi
autorizada pelo governo do estado
Capivaras habitam lagoas na área do condomínio (Foto: Cedida)
Moradores do condomínio Ville de Chamonix,
em Itatiba, se mobilizaram para tentar evitar
o abate de cerca de 50 capivaras que vivem
no entorno das lagoas na unidade. No último
dia 6, o CBRN (Coordenadoria de
Biodiversidade e Recursos Naturais), órgão
ligado à Secretaria Estadual do Meio
Ambiente, emitiu a autorização para a
eutanásia.
A decisão de matar as capivaras que vivem no
condomínio foi tomada em assembleia
realizada entre os moradores em julho do ano
passado, a após a morte de um morador por
febre maculosa - a doença é transmitida pelo
carrapato-estrela, que se hospeda nas
capivaras.
Parte dos moradores alega, no entanto, que o
intuito da assembleia - de decidir pelo abate
das capivaras - não foi divulgado com
antecedência e que poucos condôminos
estiveram presentes.
De acordo com a ata da assembleia, 56
moradores participaram da reunião (o
condomínio tem cerca de 400 casas). Apenas
um votou contra a morte das capivaras.
O caso ganhou repercussão depois que uma
moradora procurou a ONG União Protetora dos
Animais. A ONG defende uma via alternativa
para solucionar o problema - a esterilização
dos animais e sua manutenção no espaço,
com o fechamento de acessos para impedir a
chegada de novos animais.
CORRIDA CONTRA O TEMPO
Para isso, uma nova assembleia,
extraordinária, teria que ser realizada, diante
do pedido de ao menos 128 moradores (o
dobro do quórum da assembleia anterior).
"Até o momento temos 124 assinaturas. Só
faltam quatro", diz Cesar Rocha, presidente da
ONG.
Segundo ele, ainda não há data definida para
o abate, mas com a autorização concedida, a
questão virou uma corrida contra o tempo. O
condomínio inclusive contratou uma empresa
para matar as capivaras e fazer a destinação
dos animais mortos, ao preço de R$ 90 mil,
com o custo rateado entre todos os
condôminos.
Cesar Rocha também afirmou que o abate não
é a melhor solução. "Temos exemplos em que
a eutanásia foi realizada e os animais
voltaram. Como no Lago do Café, em
Campinas. Além disso, matar os animais não
garante que os carrapatos serão
exterminados", afirmou.
A reportagem tentou contato com a
administração do condomínio, mas não
conseguiu localizar nenhum responsável até a
publicação deste texto.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22737649&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo1: Prefeitura de Andradina
Veículo2: Paparazzi News
Veículo3: Portal de Notícias ABarros
News
Data: 14/05/2019
Governo de Andradina realiza capacitação
regional do Programa Município Verde
Azul
O Governo de Andradina por meio da
Secretaria de Meio Ambiente acompanhada do
Ciensp (Consórcio Intermunicipal do Extremo
Noroeste de São Paulo) realiza nesta terça e
quarta-feira (14 e 15), no anfiteatro do Centro
Cultural, uma capacitação regional do
Programa Município Verde Azul.
A abertura contou com a presença da prefeita
Tamiko Inoue, o presidente do Ciensp e
prefeito de Ilha Solteira, Otavio Gomes, o
presidente da Amensp (Associação dos
Municípios do Extremo Noroeste de São Paulo)
e prefeito de Murutinga do Sul, Gilson
Pimentel, os prefeitos de Guaraçaí, Nelson
Kazumi Tanaka, de Castilho, Fátima
Nascimento, de Sud Menucci, Júlio Cesar
Gomes, além de outras autoridades e
representantes dos 17 municípios que compõe
o Consórcio.
'São grandes os desafios na área ambiental.
Queremos um desenvolvimento econômico
que seja aliando a sustentabilidade e questões
sociais', comentou Tamiko.
Destinado a setores que estão diretamente
ligados ao êxito do município Verde Azul a
capacitação é ministrada pelo coordenador do
Programa, José Walter Figueiredo. Foram
discutidos o tratamento de esgoto, gestão das
águas, resíduos sólidos, biodiversidade, uso do
solo, qualidade do ar.
E ainda, município sustentável, estrutura e
educação ambiental, conselho ambiental,
arborização urbana entre outros. 'São 10
diretivas que o município deve executar
visando à qualidade ambiental. É um
treinamento envolvendo todos os setores da
Prefeitura buscando a conscientização sobre a
importância do Programa', comentou o
secretário de Meio Ambiente, Claudio Gotardo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22735720&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22745122&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22745762&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Splish Splash
Data: 14/05/2019
Em visita ao Vale, comitiva sueca conhece
projeto de reflorestamento realizado pelo
Corredor Ecológico
Rosemeire Barbosa- Estúdio Azul
Grupo da Agência Florestal Sueca esteve em São José dos Campos e Pindamonhangaba nesta terça-feira (7)
A ONG Corredor Ecológico recebeu, nesta
terça-feira (7), uma comitiva formada por
acadêmicos e especialistas da Agência
Florestal Sueca, a SFA (em inglês). Os suecos
visitaram diferentes programas de
reflorestamento, desenvolvidos em
propriedades de São José e
Pindamonhangaba.
A comitiva, que também contou com membros
da Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo e de
outras organizações, como a WRI Brasil,
começou o dia de visitas na Fazenda São José,
em São José dos Campos.
Na fazenda, propriedade familiar do advogado
Pedro Magno, os visitantes foram recebidos
com um café feito apenas com ingredientes de
produtores regionais. Ainda à mesa, a
comitiva ouviu uma pequena explicação sobre
o trabalho desenvolvido pelo Corredor
Ecológico e a atuação da ONG no
reflorestamento de cerca de 25 hectares de
mata nativa na propriedade.
Depois disso, o grupo seguiu por uma trilha
para ver de perto o trabalho de replantio
realizado pelo produtor, em parceria com o
Corredor Ecológico.
'É impressionante ver o quanto é possível ser
feito quando se trabalha em parceria com o
produtor rural. A propriedade é um exemplo
de que a produtividade e a conservação
podem e devem caminhar juntas', afirma
Liselott Nilsson, especialista em sensoriamento
remoto da SFA.
A área reflorestada na propriedade tem como
objetivo, além de proteger a floresta,
preservar a água que, de lá, ruma para a
represa do Rio Jaguari, ligado à Bacia do
Paraíba do Sul.
Coruputuba
Depois de conhecer o trabalho realizado em
São José, a comitiva seguiu para a fazenda
Coruputuba, em Pindamonhangaba. Na
propriedade, eles conheceram um dos mais
bem-sucedidos modelos de agrofloresta do
país, realizado pelo produtor Patrick
Assumpção.
Os visitantes puderam ver de perto as mais de
100 espécies comestíveis plantadas na
fazenda. Vinagreiras, feijões-caupi e
mandiocas-ouro - todos ingredientes
disputados em restaurantes estrelados da
capital - crescem junto às espécies nativas.
Além disso, o local cultiva árvores para
madeira de reflorestamento e plantas para
produção de biodiesel.
O reflorestamento rendeu ao agricultor novas
e variadas fontes de renda. 'Atualmente vivo
da agroecologia, tenho fornecedores variados
e posso respeitar o ciclo das espécies, sem
castigar o solo com a monocultura', explica
Assumpção, que também viaja o país
oferecendo assessoria sobre a prática.
Trabalhando juntos
Para a articuladora e mobilizadora do Corredor
Ecológico, Tatiana Motta, a experiência foi
importante para mostrar aos visitantes que a
área precisa de parcerias e trocas de
experiências entre diferentes atores da
preservação ambiental.
'Acredito que a chave para construirmos algo
concreto é trabalharmos juntos no âmbito
local, assim como estamos fazendo aqui.
Nosso desafio é colocar todo mundo ao redor
da mesa e trocar experiências', comenta.
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Grupo de Comunicação
A comitiva, que chegou em São Paulo dia 5 de
maio, seguiu viagem pelo estado até sábado
(11).
O Corredor Ecológico
Criado em 2009, o Corredor Ecológico reúne
organizações do primeiro, segundo e terceiro
setores para propor um diálogo sobre o
desenvolvimento social, econômico e cultural
do Vale do Rio Paraíba do Sul por meio do
planejamento e de intervenções que ampliem
a oferta de serviços ecossistêmicos integrados
ligados à água e à biodiversidade, com a
conscientização da sociedade para o valor do
patrimônio ambiental da região. Para isso, o
Corredor desenvolveu a metodologia 'Linhas
de Conectividade', que visa garantir o
desenvolvimento e a perenidade das florestas
a partir de um guia de reflorestamento que
mapeou todas as áreas que precisam receber
plantios, evitando assim que investimentos
florestais sejam desperdiçados.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22745444&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo1: Diário do Grande ABC
Data: 15/05/2019
Parceria vai monitorar nível de rios e
córregos
O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC
analisa formalizar cooperação técnica com o
Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano,
para implementação de sistema que monitore
os níveis dos rios e córregos da região com
objetivo de combater e se antecipar às
enchentes. Alarmes sonoros e avisos por
mensagem de texto aos moradores estão
sendo analisados como medidas a serem
implantadas. A instituição de ensino superior
já dispõe de cinco equipamentos para o
monitoramento, que, conectados a aplicativo,
fornecem as informações em tempo real. Por
meio de recurso aportado pela Fapesp
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo), da ordem de R$ 300 mil, outros
100 equipamentos poderão ser produzidos. A
contrapartida do Consórcio será em torno de
5% do investimento (R$ 15 mil). Os primeiros
dispositivos devem ser instalados em um raio
de até cinco quilômetros do instituto, por
exemplo, no Ribeirão dos Meninos.
ALERTA ABC
O aplicativo Alerta ABC, lançado em março de
2018 ao custo de R$ 80 mil, e que se tornou
inoperante após nove meses de
funcionamento, será reformulado por equipe
interna da entidade regional e pode,
futuramente, ser incorporado ao novo sistema
que será desenvolvido por meio da cooperação
técnica. Enquanto a funcionalidade é
atualizada, as informações que hoje são
coletadas pelo CGE ABC (Centro de
Gerenciamento de Emergências) e enviadas
para as defesas civis das cidades serão
disponibilizadas por meio das redes sociais do
colegiado. O Diário antecipou na edição de
ontem que os prefeitos iam deliberar sobre a
continuidade ou não do aplicativo, que contou
com apenas 4.000 downloads no período em
que esteve em funcionamento (de março a
dezembro de 2018). AM A Secretaria de
Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente
e o comitê do programa de resíduos sólidos do
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC vão
formar grupo de trabalho para análise de
tecnologias em gestão de resíduos. Protocolo
de intenções será assinado pelas partes com o
objetivo de verificar, entre opções
ambientalmente viáveis e passíveis de serem
licenciadas pela Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo),
projeto que possa ser implantado na região.
Segundo o presidente do Consórcio e prefeito
de Santo André, Paulo Serra (PSDB), o tema
de gestão de resíduos foi um dos primeiros à
época de criação do colegiado e, apesar de
debatido em inúmeras ocasiões, pouco
avançou. O tucano defende que é urgente
pensar em novas soluções que possam vir a
substituir os aterros sanitários. AM
MAUÁ. Instituto de tecnologia já conta com
cinco equipamentos de análise
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22757152&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Itapetininga e região
Data: 14/05/2019
Materiais são destinados a nova área
após Cetesb interditar aterro de resíduos
sólidos em Guapiara
Prefeitura disse que o aterro municipal está
em fase de encerramento e que a nova área
na zona rural do município tem licença para
instalação.
Depois que o aterro de resíduos sólidos de
Guapiara (SP) foi interditado pela Cetesb,
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo, o lixo orgânico da cidade passou a ser
encaminhado para uma nova área localizada
na zona rural do município.
A prefeitura disse que o aterro municipal está
em fase de encerramento e que a nova área
destinada ao depósito dos resíduos tem
licença para instalação.
'Estava tudo em um processo normal.
Sabíamos que nosso aterro não tinha vida útil,
a gente veio trabalhando com o novo aterro
desde 2014 com aquisição de área, projetos,
até fazer a liberação', explica o Secretário do
Meio Ambiente, Josué Nunes Benfica.
De acordo com a Cetesb, o antigo local não
será ativado e um plano de recuperação da
área vai ser apresentado. Além disso, a nova
área recebeu as vistorias necessárias para o
funcionamento.
'A prefeitura já estava em processo de
licenciamento de uma outra área. Já tinha
obtido licença prévia de instalação, apresentou
os documentos que estavam faltando e no dia
30 de abril foi emitida a licença de nova área',
afirma Ana Lúcia Rodolfo Moreto, gerente da
Cetesb.
Ainda segundo a Cetesb, o aterro de resíduos
sólidos foi interditado porque não funcionava
de acordo com as condições ambientais legais,
além de não comportar mais resíduos.
Ainda segundo a Companhia, nos últimos
cinco anos foram aplicadas duas multas no
valor total de R$ 24 mil e uma advertência.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22730003&e=577
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12
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí
Data: 14/05/2019
Vazamento de esgoto no lago do Jardim
Botânico incomoda moradores de Jundiaí
Segundo moradores, água do lago está escura
desde domingo (12). Prefeitura constatou que
se trata de um descarte irregular de solvente
de tintas e já iniciou a limpeza.
Os vazamentos de esgoto no lago do Jardim
Botânico no bairro Jardim Tulipas, em Jundiaí
(SP), continuam incomodando os moradores.
Imagens enviadas à TV TEM mostram a água
do lago totalmente escura. Segundo os
moradores, a situação está assim desde
domingo (12) e o cheiro é insuportável.
Além do esgoto, quem frequenta o local diz
que, desta vez, tem um cheiro forte de
produtos químicos.
A Prefeitura de Jundiaí, que administra o
parque, disse que um técnico da Cetesb
esteve no local e constatou que se trata de um
descarte irregular de solvente de tintas na
rede de águas pluviais.
A administração informou ainda que a limpeza
já começou a ser feita.
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 14/04/2019
Consórcio projeta parceria para
monitoramento de rios e córregos
Carlos Carvalho
Assuntos serão rediscutidos em junho (Foto: Pedro Diogo)
Em assembleia realizada nesta terça-feira
(14), na sede do Consórcio Intermunicipal
Grande ABC, em Santo André, os prefeitos
projetaram uma parceria com o Instituto Mauá
de Tecnologia e com a Fatesp (Faculdade de
Tecnologia de São Paulo) para fornecer um
sistema que monitora o nível de elevação dos
rios e córregos na região. Além disso, a
entidade regional estuda a possibilidade de
novas tecnologias para ampliar as opções de
armazenamento de resíduos sólidos nas sete
cidades.
A parceria com os dois institutos de ensino
visa aumentar o sistema para acompanhar o
que ocorre nos principais pontos de enchentes
na região. A princípio já existem cinco
equipamentos protótipos que estão prontos e
que serão instalados pelo próprio Consórcio de
forma gratuita. Outros 100 do mesmo tipo
serão posicionados pelo Instituto Mauá com
verba de R$ 300 mil oriunda da Fatesp e mais
R$ 20 mil da autarquia regional.
Enquanto é feita a instalação dos novos
equipamentos, o Consórcio Intermunicipal
aproveita para realizar uma atualização do
aplicativo Alerta ABC. Em 30 dias será
realizado um estudo para saber sobre como
será feita essa mudança no programa.
Segundo o prefeito de Santo André e
presidente da entidade, Paulo Serra (PSDB), a
intenção é aumentar as formas de alertar as
pessoas sobre as chuvas e a possibilidade de
enchentes.
'As pessoas vão conseguir monitorar tudo em
tempo real, ampliando também os alertas.
Vamos divulgar nas redes sociais, também
através de SMS, com alertas de enchente.
Vamos estudar uma forma de fazer isso com a
nossa equipe de tecnologia', explicou. Caso os
equipamentos que os institutos de tecnologia
vão instalar na região apresentem bons
resultados, no futuro existe a possibilidade da
unificação das informações junto ao CGE
(Centro de Gerenciamento de Emergência).
Resíduos sólidos
Os prefeitos também assistiram uma
apresentação de Luiz Ricardo Santoro,
representante da Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, que
tratou sobre resíduos sólidos. Um convênio
será assinado com a pasta para que haja um
debate de um sistema tecnológico que ajude a
resolver o problema da destinação deste lixo.
Entre as possibilidades está uma possível
instalação de uma usina de lixo. 'Existe uma
usina em Barueri, mas que não funciona, pois,
não tem uma quantidade de resíduos
suficiente para funcionar. Lá não foi feito de
maneira regional. Vamos pensar em uma
forma, pois, a Cetesb já liberou alguns tipos
de usina e podemos adotar. É uma
possibilidade, mas existem outras', disse
Serra.
A ideia é dar uma opção aos aterros
sanitários. Das sete cidades apenas Santo
André tem um lugar próprio, as demais
utilizam do aterro que pertence a empresa
Lara e que fica localizado em Mauá. Na região
já houve uma tentativa de se criar uma opção.
A Prefeitura de São Bernardo tinha um
contrato de Parceria Público-Privada (PPP)
para a instalação de uma usina, porém, a
atual gestão descordou do contrato e o
cancelou.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22750676&e=577
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14
Grupo de Comunicação
Veículo1: Diário do Grande ABC
Data: 15/05/2019
Prefeito de Sto.André negocia vinda de R$
700 mi em investimento para
modernização da rede local
Fábio Martins
O prefeito de Santo André, Paulo Serra
(PSDB), declarou que, caso o acordo com a
Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo) seja
viabilizado, será possível pleitear até metade
dos R$ 700 milhões em investimentos
projetados para a cidade.
O governo andreense protocolou, na semana
passada, projeto de lei pedindo autorização da
Câmara para formular convênio com a
Sabesp. A intenção é ceder a gestão da água
e do esgoto para a estatal, em troca da
amortização da dívida de R$ 3,4 bilhões que o
Estado cobra e modernização do sistema no
município. O Semasa (Serviço Municipal de
Saneamento Ambiental), por sua vez, ficaria
responsável pela varrição, gestão ambiental e
resíduos sólidos.
'(O aporte) Viria durante todo o tempo de
concessão (40 anos), mas praticamente
metade dele no primeiro ano. Porque
queremos acabar com o problema de falta
d'água', estimou Paulo Serra, após reunião no
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O
Semasa aponta a existência de 42% de perda
de água devido à rede antiga. 'Temos linha
adutora que passa na Avenida dos Estados,
por exemplo, que poderia fornecer, só ela,
2.500 litros por segundo, que não é utilizada
por Santo André devido à rede (ser antiga),
temos receio. Imagina se rompe adutora do
Centro? São 90 dias para consertar a adutora
sem água no Centro inteiro. Não podemos
correr esse risco', disse Paulo Serra.
O prefeito também argumentou que o sistema
atual não permite que a cidade receba mais
água da Sabesp, fato que, segundo ele,
interfere no abastecimento da população. 'Não
temos capacidade de receber mais pressão,
porque a nossa rede é antiga. Estamos
sempre no limite. Recebemos 2.200 litros por
segundo. Se recebermos 2.500, que acabaria
com toda a intermitência na cidade, corremos
o risco de romper com adutoras de
distribuição. Não mandam a mais porque a
gente não pode receber.'
O Diário mostrou, duas semanas atrás, que há
pelo menos 20 anos o Semasa não consegue
efetuar investimento de grande porte na
cidade devido à dívida acumulada com a
Sabesp. O passivo remonta decisão de Celso
Daniel, prefeito de Santo André entre 1989 e
1992 e entre 1997 e 2002, de não pagar o
valor integral cobrado pela Sabesp pelo metro
cúbico de água vendido no atacado. A estatal
ingressou na Justiça e tem vencido a maioria
das ações - uma delas recente, em que
determina devolução de R$ 980 milhões.
(Colaborou Aline Melo)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=22757089&e=577
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: Primeiro Impacto / SBT
Data: 15/05/2019
Destaques - rompimento de uma adutora
PRIMEIRO IMPACTO/SBT/SÃO PAULO
Data Veiculação: 15/05/2019 às 06h00
Duração: 00:06:29
+ informações
Transcrição
Olá, meu povo muito bom dia, hoje, quarta-
feira. quinze de maio. Eu sou tudo Camargo,
seu companheiro lado de todas as manhãs
para se Deus quiser doar ao vivo para você
seis e com o relógio aqui em São Paulo, já
veja por que a polícia prendeu uma exterior
Natália, que vendia carros comprados por um
preço bem abaixo do valor de mercado. Olha a
pilantra e na bela e que vai trazer mais
detalhados de cidades e essa prisão
acompanhou toda a movimentação lá na
delegacia com a chegada dessa mulher presa
foi a banda Campos, a nossa repórter que
acompanhou tudo de perto e agora a banda
realiza a ocorrência para a gente a banda
Campos, bom dia. Bom dia do do os policiais
prenderam uma estelionatária ela faz parte de
um grupo criminoso que atua, principalmente
ali na região da Lapa roubando falsificando
documentos dos veículos e também a do Inter
ando as placas daqui a pouquinho ponto todos
os detalhes para vocês aqui no primeiro
impacto. Combinado, Amanda, daqui a pouco,
ela volta com a reportagem completa, porque
agora você vai ver um rio de lama que invadiu
várias casas do bairro da Brasilândia, aqui em
São Paulo foi na capital paulista, na Zona
Norte, veja as imagens, o motivo foi o
rompimento de uma adutora da Companhia
de saneamento básico aqui do estado São
Paulo, eu vou direto conversar, já com o
nosso repórter João Fernandes, que vai trazer
as novidades sobre esse caso aí é que trouxe
transtornos para o pessoal lá da Brasilândia e
jogou dia. Ao lado do Bom dia para você, bom
dia a todos ligados aqui no primeiro parque
trouxe preocupação pelos Toritama e muita
tristeza, porque muita gente ali, além de não
ter onde morar e C D e E que sair de casa por
causa dessa desse mar de lama, ainda perdeu
muita coisa, porque esse mar de lama que
invadiu casas e comércios, como oficina
mecânica e imagina só vários carros já
prontos ali para serem entregues para os
clientes. De repente esse mar de lama invade
oficina e destruiu todo o serviço e também
pessoas que trabalham com madeira né. Mas
apesar na perdeu porque era sustento da
família e outras famílias também tiveram a
casa invadida por esse mar de lama que foi
provocado pelo rompimento de uma adutora
da Sabesp teve que sair de casa, porque
perdeu simplesmente imóvel teria várias
rachaduras e corre o risco de desabar por isso
várias famílias tiveram que sair de casa agora
busca explicação e também indenização já a
Sabesp, que a companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo e
responsável por essa adutora pedir desculpas
e disse que está a disposição agora, o que
provocou esse rompimento do que vai ser
investigada agora essas famílias querem ser
indenizados também querem uma explicação,
porque olha só a gente vê nas imagens é o
desespero, a tristeza de muita gente perdeu
tudo ali e não só um móveis, como também o
imóvel, mas também o trabalho, o sustento, o
ganha-pão de muita gente daqui a pouco aqui
no primeiro e quatro estão mais detalhes, mas
imagens tristes lamentáveis desse
rompimento aconteceu no bairro do da
Brasilândia, na zona Norte aqui da capital
paulista do do e é bem provável que saber se
já esteja negociando valor para cobrir todo
esse prejuízo. Para essas famílias disse isso
não tiver acontecendo à Justiça com toda
certeza já vai resolver toda essa questão aí de
indenização para essas famílias que perderam
e muito é por conta dessa adutora que se
rompeu no Rio de lama invadiu essas casas,
como se observa na imagem jogo valeu
informação,
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000FC5975E0BD6050D032A5A2B31ED2B105566C6BAEE5AF828D6CE4A5A5ABAC4DE14443896CA1146989629E47AB8B828BF6BEE876237D63C841EF256BA23BFDF8FDCBF83C54C4BF041CFA3F7AE594CA6B89
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Piracicaba
Data: 15/05/2019
Despejo irregular de restilo mata peixes
em lagoa de Ártemis
O agricultor José Caros Liberato denunciou a
mortandade de peixes em um ribeirão/lagoa
dentro de sua propriedade, no distrito de
Ártemis. Segundo ele, várias espécies
morreram e outras, na segunda-feira (13),
agonizavam devido ao despejo de restilo de
cana-de-açúcar. Ontem, alguns animais ainda
tentavam respirar fora d’água devido à
existência do produto químico que ainda
permanecia nas águas.
Agricultor denuncia mortandade de peixes por
despejo de restilo
Segundo o denunciante, a responsável seria a
empresa Raízen, que cuida do plantio de cana
na região
Oagricultor José Caros Liberato denunciou a
mortandade de peixes em um ribeirão tro de
sua propriedade, no distrito de Ártemis.
Segundo ele, várias espécies morreram e
outras agonizavam nesta segunda-feira (13)
devido ao despejo de restilo de cana-de-
açúcar.
Ontem, alguns animais ainda tentavam
respirar fora d’água devido à existência do
produto químico que ainda permanecia nas
águas. Para o agricultor, a mortandade de
peixes se deve ao restilo da cana, que é
plantada na propriedade ao lado da sua.
“O restilo é jogado na terra, entrando no
ribeirão em contato com a água. Os peixes
morrem e intoxica até o gado que bebe dessa
água. A coisa está feia, a gente reclama e
ninguém quer saber de nada, os chefes não
querem tomar uma atitude”, contou Liberato,
acrescentando que procurou os funcionários
da Raízen, segundo ele, a responsável pelo
plantio de cana naquela região, mas os
funcionários não tomaram nenhuma atitude.
“Quando um pai de família é pego pescando
ele é preso, mas como a usina tem dinheiro,
nada acontece”, acrescentou.
Liberato disse que não tem ideia da
quantidade de peixes mortos no ribeirão e
revelou que essa não é a primeira
mortandade. Segundo ele, no ano passado
ocorreu outra fato parecido. Entre as espécies
mortas estão tilápias, traíras e pacus.
Segundo o agricultor, os peixes mortos
desceram a correnteza enquanto alguns ainda
tentam sobrevier nas águas poluídas.
Por meio da assessoria, a Raízen informou
ontem que enviará uma equipe até o local
para levantar informações sobre o assunto. A
empresa acrescentou que segue as
determinações estabelecidas pela Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo) e demais órgãos ambientais e que não
descarta resíduos provenientes do processo de
produção, sejam eles sólidos, orgânicos, de
qualquer outro tipo, ou que estejam em
desconformidade com a Legislação. “A
companhia ressalta ainda que investe
continuamente na melhoria dos seus
processos e que busca as mais avançadas
tecnologias para aplicação em suas
operações”, informou em nota.
Água contaminada mata peixes e acaba
intoxicando o gado que bebe o líquido Amanda
Vieira/JP
Beto Silva [email protected]
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=00812955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF5020000004C3DF3B20DDA1600DF0CFBAC3EF1D5EB9DB9B290F79E1C2B67D74F44A33307B18E431AD204F520B9EC1F084E5E389E322184D76DB25258BE9AE9FBFD29C851DCA91268FBFF811B7EABC3B2B377DBC4F6
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: Metro ABC
Data: 15/05/2019
Valor baixo faz morador ignorar desconto
na água
Conta. Apenas 8.820 moradores do ABC
solicitaram o benefício até agora, apesar do
problema ter afetado cerca de 20 mil
domicílios, de acordo com a Sabesp.
População pede que 0 benefício passe a ser
automático
A procura pelo desconto n conta oferecido a
moradore afetados pelo forneciment de água
barrenta no mês pas sado ainda é baixa. O
bene fício foi solicitado até agor por 8.820
consumidores. Ma o sistema que apresento
problema atende a 1,3 mi lhão de pessoas. A
Sabesp di que 80 mil delas foram afeta das, o
que equivalería a cerc de 20 mil domicílios.
De acordo com a compa nhia, a deficiência
ocorre no Sistema Rio Grande po conta de
mudanças na Bil lings, onde a água é captu
rada. O abastecimento fo afetado
principalmente en tre os dias 17 e 25 de abril
período pelo qual as com panhias estão
concedend isenção de consumo. ORi Grande
abastece São Ber a nardo e Diadema,
adminiss tradas diretamente pela Sao besp, e
30% de Santo André, - onde o serviço éde
respon- sabilidade do Semasa.
a Moradores ouvidos pela res portagem
afirmam que prefeu riram não solicitar o
descon- to por conta do valor baixo. z A
população se queixa ainda - da necessidade de
solicitar o a beneficio. “A Sabesp já sabe quem
recebeu a água conta- minada, então deveria
dar o u desconto automático e pagar ra
limpeza das caixas d’água” - diz Leandro
Baeza.
- Silvia Massura, moradora i de Santo André,
conta que de - sistiu de pedir o desconto por ,
conta do valor. “Minha vizi- nha solicitou o
recurso e volo tou com R$ 10 de desconto. o
Achei que não compensava.” - Evanir
Noguerroti afirma que o desconto de 30% que
conseguiu alcançou apenas R$ 7. “Não
compensa o alvejante e sabão usados para
limpar as roupas machadas.”
Qualidade A Sabesp afirma que os problemas
que afetaram a cor da água foram
solucionados após ajustes no tratamento”.
Moradores afetados devem realizar limpeza da
caixa d’água para assegurar que a sujeira
acumulada no período não interfira no
abastecimento. Seguradoras de residências
oferecem o serviço para seus clientes. Confira
abaixo como fazer a manutenção você
mesmo.
LIMPEZA DA CAIXA D'ÁGUA
1. Feche o registro da entrada de água na
casa ou amarre a boia
2. Armazene água da própria caixa para usar
enquanto estiver fazendo a limpeza 3» 0
fundo da caixa deve estar com um palmo de
água 0 procedimento deve ser realizado a
cada seis meses, mas imóveis que passaram
pelo problema da água barrenta devem
antecipá-lo
4* Tampe a saída para poder usar este
paímodeágua do fundo e para que a sujeira
não desça pelo cano 5. Utilize um pano úmido
para lavaras paredese 0 fundo da caixa. Não
use escova de aço, vassoura, sabão,
detergente ou outros produtos químicos
6. Retire a água da lavagem ea sujeira com
uma pá de plástico, balde e panos. Seque 0
fundo com panos limpos e evite passá-los nas
paredes
^1
7. Ainda com a saída da caixa fechada, deixe
entrar um palmo de água e adicione dois litros
de água sanitária. Deixe por duas horas e use
esta solução desinfetante para molhar as
paredes 8. Passadas as duas horas, ainda com
a boia amarrada ou 0 registro fechado, abra a
saída da caixa e a esvazie. Abra todas as
torneiras e acione as descargas para
desinfetar todas as tubulações da casa
9. Tampe bem a caixa para que não entrem
insetos e volte a ligar o registro
VANESSA SELICANI METRO ABC
18
Grupo de Comunicação
http://cloud.boxnet.com.br/y5dx9qh3
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: Ministério do Meio Ambiente
Data: 14/05/2019
MMA retoma estudos de descontaminação
na Antártica
Elmano Augusto Ferreira Cordeiro
Trabalho em parceria com várias instituições
visa despoluir solo do entorno da base
brasileira parcialmente destruída por incêndio
em 2012, que será reinaugurada em janeiro
do próximo ano
Crédito: Secirm/MB Vista aérea da Estação Comandante Ferraz no continente antártico
Brasília – Com o término das obras de
reconstrução da Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF), que será
reinaugurada em janeiro do próximo ano, o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e
parceiros vão retomar os estudos de
descontaminação do solo no entorno da
estação. Os trabalhos serão reiniciados no
próximo verão. Os técnicos vão fazer o
diagnóstico da pluma de contaminação e
implementar o Plano de Gerenciamento de
Áreas Contaminadas, que apontará as
melhores técnicas de tratamento e remediação
para cada item considerado impactante ao
meio ambiente.
A base brasileira no continente antártico
sofreu incêndio de grandes proporções em
fevereiro de 2012. Pelo menos 70% das
instalações foram destruídas, causando a
contaminação do solo com poluentes
orgânicos e inorgânicos. Na época, o Brasil
desenvolvia cerca de 20 projetos de pesquisa
científica no local, incluindo observação
atmosférica, monitoramento ambiental de
baleias e algas e monitoramento climático.
O gerenciamento de área contaminada visa
reduzir, para níveis aceitáveis, os riscos a que
estão sujeitos as pessoas e o meio ambiente
em decorrência de exposição às substâncias
poluentes. Para isso, são adotadas medidas
que buscam assegurar o conhecimento dessas
áreas e dos riscos associados, proporcionando
instrumentos necessários à tomada de decisão
quanto às formas de intervenção mais
adequadas.
Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente,
com o apoio de várias instituições parceiras,
vem cumprindo as diretrizes estabelecidas no
Protocolo de Madri quanto ao monitoramento
ambiental contínuo e implementando as
medidas de remediação necessárias na área
do entorno da EACF. Entre outras coisas, o
Protocolo, assinado em 1991, elevou o
continente antártico à condição de Reserva
Natural Internacional dedicada à Ciência e à
Paz e prevê a proteção integral do continente
por, pelo menos, 50 anos.
O MMA é responsável pelo segmento
ambiental do Programa Antártico Brasileiro, o
Proantar. Coordena as ações de
monitoramento ambiental, prevenção e
atendimento a emergências ambientais na
área da EACF, em parceria com a Coordenação
Geral de Emergências Ambientais do Ibama
(CGEMA), o Instituto Oceanográfico da
Universidade de São Paulo (IO-USP), a
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) e a Universidade Federal de
São João Del-Rei (UFSJ). Além das ações
preventivas, são realizados trabalhos de
investigação e delimitação de áreas
possivelmente contaminadas, bem como a
adoção de estratégias e procedimentos para
sua descontaminação.
Com o objetivo de executar avaliação
ambiental na área de influência direta da EACF
por meio de indicadores químicos e biológicos,
em atendimento ao monitoramento previsto
no Protocolo de Madri, a equipe do IO-USP
iniciou programa de monitoramento em 2012,
tendo como metas monitorar os aportes de
poluentes orgânicos e inorgânicos na Baía do
Almirantado; avaliar os possíveis impactos
causados na biota pelos aportes dos poluentes
empregando os indicadores microbiológicos; e
fornecer dados para as séries temporais dos
poluentes, contribuindo para o
estabelecimento da linha de base dinâmica,
representando a faixa de variabilidade natural
do ambiente.
Além das atividades de monitoramento
realizadas pela equipe do IO-USP, o setor de
20
Grupo de Comunicação
investigação de áreas contaminadas da Cetesb
passou a fazer em 2013 a avaliação da área
da EACF e delimitação da pluma de
contaminação por combustíveis fósseis. Desde
então, o trabalho teve sequência nos verões
antárticos, com indicações preliminares de
áreas contaminadas.
Diante da necessidade de descontaminar a
área previamente indicada no levantamento
da Cetesb, foi iniciado em 2014 o processo de
remediação por meio de projeto desenvolvido
pela equipe da UFSJ em apoio ao MMA. Os
objetivos principais eram “tratar o solo do
entorno da EACF contaminado com óleo diesel
para diminuição dos teores de hidrocarbonetos
e realizar experimentos de tratamento de solo
contaminado in loco para definição de
procedimentos para a imediata remoção e
tratamento de solo que venha a ser
contaminado futuramente por vazamentos de
óleo”.
No entanto, em função da obra de
reconstrução da estação antártica brasileira, a
localização do solo contaminado foi alterada
pelo constante revolvimento de materiais e
realização de cortes e aterros necessários ao
andamento da construção. Além disso, faltou
espaço físico no canteiro de obras para o
correto gerenciamento do solo, causando a
suspensão do trabalho de descontaminação no
verão 2017/2018. Apesar disso, o
monitoramento continuou sendo executado,
mesmo com as obras de reconstrução. Agora,
com o fim das obras, esse trabalho será
retomado.
Tratado da Antártica
O Decreto nº 75.963, de 11 de julho de 1975,
marca a adesão do Brasil ao Tratado da
Antártica, sendo criado, em 1982, o Programa
Antártico Brasileiro (Proantar). O bom
desempenho da Operação Antártica I resultou
em reconhecimento internacional que
culminou na aceitação do Brasil como Parte
Consultiva do Tratado da Antártica no ano de
1983. No verão antártico 1983/1984, as
atividades consistiram na escolha do local para
implantar a estação brasileira e, em 6 de
fevereiro de 1984 a Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF) foi instalada na
Península Keller, Baía do Almirantado na Ilha
Rei George.
Protocolo de Madri
O Protocolo ao Tratado da Antártica sobre
Proteção ao Meio Ambiente, também chamado
de Protocolo de Madri, foi assinado em 1991,
como complementação ao Tratado da
Antártica, elevando o continente antártico à
condição de Reserva Natural Internacional
dedicada à Ciência e à Paz. Por meio do
Decreto nº 2.742, de 20 de agosto de 1998, o
Brasil promulga o protocolo que visa a
proteção integral da Antártica por pelo menos
50 anos, só podendo ser alterado por
unanimidade dos membros consultivos do
Tratado da Antártica. Alguns artigos do
Decreto nº 2.742/1998 merecem especial
atenção, por seu caráter preventivo e
remediador de impactos ambientais, como o
Art. 3º, acerca dos Princípios Relativos à
Proteção ao Meio Ambiente na Antártica; e o
Art. 15, que apresenta diretrizes para Reação
Diante de Situações de Emergência.
Ascom MMA – (61) 2028-1227 – com
informações do Grupo de Avaliação Ambiental
– GAAm/Proantar
http://www.mma.gov.br/informma/item/1548
9-mma-retoma-estudos-de-
descontamina%C3%A7%C3%A3o-na-
ant%C3%A1rtica.html
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21
Grupo de Comunicação
Veículo1: Diário do Grande ABC
Data: 15/05/2019
editorial
Falta d’água e oposição
Quem acompanha de perto o trabalho da
Câmara de Santo André, como faz este Diário,
sabe da preocupação dos vereadores com a
falta d’água nas torneiras, problema que tem
causado transtorno aos moradores da cidade
há pelo menos duas décadas. A duradoura
crise de abastecimento no município é das
poucas pautas capazes de unir situação e
oposição. Exatamente por isso, é
compreensível a polêmica que se instalou no
plenário assim que chegou à casa projeto de
lei que autoriza o Executivo a firmar acordo de
terceirização da distribuição de água e da
coleta de esgoto com a Sabesp (Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo).
Os lados estão estabelecidos. Autor do
projeto, o Executivo argumenta que a parceria
com a Sabesp é capaz de, devido ao aporte da
empresa paulista, estipulado em R$ 700
milhões, resolver o problema do
abastecimento, já que a maior parte do
dinheiro seria utilizada para modernizar a rede
de distribuição, cujo atual estado, deplorável,
seria responsável pela perda de 40% da água
tratada.
A oposição, por sua vez, diz que Santo André,
a vencer a vontade govemista, estaria
entregando patrimônio público a interesses
financeiros ao se aproximar da Sabesp, já
que a companhia, apesar do controle do
Estado, tem ações negociadas em bolsas de
valores ao redor do mundo. Pode-se
questionar a validade de visão tão anacrônica
em pleno século XXI, mas não se pode fazer o
mesmo com a legitimidade da bancada
oposicionista de criticar o texto do prefeito
Paulo Serra (PSDB) é o que se espera dela,
diga-se.
Todavia, diante dos males causados por duas
décadas de completa inanição em
investimentos na modernização da rede de
abastecimento em Santo André, espera-se que
a oposição seja mais responsável. Se o projeto
do Executivo é realmente tão ruim, que os
vereadores do PT e de partidos correlatos
apresentem alternativa viável. Que façam a
crítica construtiva. Não dá para fazer política,
da mais barata, quando se está em pauta
assunto tão importante não para o governo,
mas para o munícipe andreense.
http://cloud.boxnet.com.br/y4fn4o3w
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: Abc do ABC
Data: 14/05/2019
Thiago Auricchio discute limpeza dos
piscinões e construção a do Piscinão
Jaboticabal
Portal do ABCdoABC
Fonte: Assessoria
"As últimas chuvas causaram um enorme
problema no Grande ABC e precisamos evitar
que isso ocorra novamente”, explica Thiago
Auricchio
O deputado estadual Thiago Auricchio (PR) debateu com o secretário de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, a necessidade emergencial das limpezas dos piscinões e córregos do Grande ABC, além da construção do Piscinão Jaboticabal Crédito: Divulgação
Limpeza dos córregos e piscinões e a
construção do Piscinão do Jabotical. Esses
foram os temas do encontro do deputado
estadual Thiago Auricchio (PR) com o
secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, na segunda-feira
(13), em São Paulo.
“São questões prioritárias que pedem atenção
do Poder Público. As últimas chuvas causaram
um enorme problema no Grande ABC e
precisamos evitar que isso ocorra novamente.
Isso só é possível quando é feito um trabalho
preventivo, de manutenção”, explica Thiago
Auricchio.
A limpeza dos piscinões é demanda antiga da
região e foi pauta de discussão do Consórcio
Intermunicipal que recentemente solicitou
prioridade na manutenção desses
equipamentos. No ABC, existem 20
reservatórios de água, dos quais 19 são de
responsabilidade do Daee, órgão ligado à
pasta chefiada por Penido.
“Fiquei satisfeito e contente pelo
posicionamento do secretário que nos relatou
a posição do Governo de priorizar esses
serviços. Vamos acompanhar atentamente
esse trabalho e garantir que essa manutenção
seja constante”, detalha Thiago Auricchio.
O secretário de Estado ainda garantiu que a
construção do Piscinão do Jaboticabal, nas
divisas de São Caetano, São Bernardo e São
Paulo, será concluída até o final do mandato
do governador João Dória. “Finalmente
conseguimos fazer andar esse tema e tenho a
convicção que dessa vez o projeto vai sair do
papel e ajudará o Grande ABC a enfrentar os
problemas históricos com enchentes”, conclui
o deputado estadual.
http://www.abcdoabc.com.br/sao-
caetano/noticia/thiago-auricchio-discute-
limpeza-piscinoes-construcao-piscinao-
jaboticabal-81333
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Data: 15/05/2019
23
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Extra.Globo
Data: 14/05/2019
Mercado de energia deve rever regras de
adesão e desligamento de empresas, diz
CCEE
Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - Casos recentes de
comercializadoras de energia que
descumpriram contratos evidenciam a
necessidade de melhorias no mercado de
eletricidade, com processos mais rigorosos
antes da entrada de agentes no setor e uma
maior celeridade no desligamento dos que não
cumprem as obrigações, disse à Reuters o
chefe da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE).
Rui Altieri, que foi reeleito em abril para novo
mandato como presidente do conselho da
CCEE, disse que essas medidas constam de
propostas para aumentar a segurança no
mercado de energia que serão apresentadas
em workshop da instituição no dia 22, que
contará ainda com representantes do
Ministério de Minas e Energia e da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"A primeira frente é reavaliar os critérios de
adesão, de entrada. Hoje uma
comercializadora passa por todo um rito para
a entrada no mercado, e nós vamos
reavaliar", afirmou ele, defendendo também
um novo e mais rigoroso processo para avaliar
eventuais mudanças de sócios das empresas.
"O segundo ponto é melhorar os critérios de
saída, de desligamento. Nós, particularmente,
achamos que há um espaço enorme para
evolução", acrescentou Altieri.
Ele explicou que agentes que deixam de
aportar garantias financeiras referentes a seus
contratos de venda têm os negócios suspensos
na hora da liquidação das operações, mas só
entram em processo de desligamento --na
prática uma expulsão do mercado-- caso
deixem de realizar o aporte por três vezes
seguidas.
"Achamos que isso é muito, queremos
reavaliar e encurtar essas questões", defendeu
o presidente da CCEE.
A instituição, responsável pela
operacionalização do mercado elétrico, ainda
pretende passar a divulgar indicadores que
sinalizem para os agentes de mercado a
situação das empresas do setor.
Ele acrescentou que a CCEE pretende divulgar
os indicadores tão logo eles estejam prontos,
ainda neste ano, enquanto as outras medidas
para aprimoramento do mercado entrarão em
vigor em 2020.
Outra proposta que faz parte do pacote é a
realização de chamadas semanais de margem
para os agentes de mercado a partir do ano
que vem, o que visa reduzir o risco a que as
empresas ficam expostas na liquidação
financeira mensal.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
já havia afirmado que avaliava implementar a
chamada de margem semanal a partir de
2020, conforme publicado pela Reuters em
abril.
Segundo Altieri, a tensão gerada por
dificuldades de algumas comercializadoras no
início do ano deixou como saldo atual uma
empresa em processo de desligamento do
mercado e cinco em "operação assistida" --
quando o agente é monitorado pela CCEE e só
pode fechar novos contratos se estes não
aumentarem sua exposição financeira
negativa.
As empresas em operação assistida são as
comercializadoras Vega, Lumen, Linkx, FDR
Energia e 3G, enquanto a Negocial Energia
está em fase de desligamento.
"Nós não temos hoje uma percepção de que
isso vai aumentar. Talvez tenha alguma coisa,
mas não é de grande monta... os piores
momentos foram fevereiro, março, e talvez
alguma coisa ainda em abril", afirmou Altieri.
A onda de problemas em algumas
comercializadoras veio após uma brusca
virada de tendência nos preços da energia no
mercado. Enquanto muitos agentes
apostavam em valores baixos no primeiro
trimestre, uma falta de chuva na região das
hidrelétricas brasileiras levou as cotações a
dispararem no início do ano.
A CCEE já liquidou financeiramente as
operações realizadas até março, sendo que as
Data: 15/05/2019
24
Grupo de Comunicação
transações de abril serão liquidadas no início
do próximo mês.
ENERGIA DE RESERVA
Em paralelo, a CCEE participa de discussões
junto ao governo sobre como resolver um
persistente déficit de geração das hidrelétricas
do país, causado entre outros motivos por um
baixo nível dos reservatórios nos últimos anos.
Segundo Altieri, a maior parte do problema
decorre da hidrologia desfavorável, mas uma
parcela da frustração na produção hídrica tem
origem em outros fatores, como a chamada
energia de reserva.
O governo realizou no passado diversos leilões
para contratar usinas de energia de reserva,
que visam reduzir riscos na oferta de energia.
Mas a CCEE avalia que as usinas contratadas
nessa modalidade --principalmente
renováveis, como parques eólicos e solares--
"deslocam" a geração hídrica, aumentando o
déficit das usinas da fonte.
"A hidrologia irá normalizar. Quando, não
sabemos dizer, Mas na nossa avaliação tem
que se tratar essa questão da energia de
reserva", defendeu Altieri.
Ele estimou que entre 4% e 5% do déficit
hídrico está associado à geração de reserva, o
que pode variar de ano a ano.
A proposta da CCEE para resolver a questão é
fazer com que a energia contratada como
reserva passe a constar do portfólio de
contratos das distribuidoras, gerando lastro de
contratação para elas, o que hoje não
acontece.
A entrada dessa energia no portfólio das
distribuidoras, no entanto, reduziria a
necessidade de contratação de novas usinas, o
que precisaria ser administrado com cuidado,
segundo Altieri.
"A questão é como transformar os 4 mil
megawatts médios (existentes em energia de
reserva) em lastro. Aí tem que ter uma
agenda. Tem que ser paulatinamente, de
maneira contínua, mas gradual", afirmou ele.
"Se você fizer isso imediatamente, vai reduzir
ou inibir a expansão da oferta, porque não vai
ter mercado para tudo isso (em energia). E
não é razoável, tem que continuar havendo
leilões (de contratação de novas usinas) para
se movimentar a indústria. Então tem que
fazer de forma paulatina, de forma criteriosa".
https://extra.globo.com/noticias/economia/me
rcado-de-energia-deve-rever-regras-de-
adesao-desligamento-de-empresas-diz-ccee-
23664852.html
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Data: 15/05/2019
25
Grupo de Comunicação
Veículo: Canal Energia
Data: 14/05/2019
Desembolsos para energia do BNDES
somam R$ 2,6 bilhões no trimestre
Acumulado de desembolso em 12 meses está
em R$ 16,8 bilhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social desembolsou R$ 2,6
bilhões para a área de energia no primeiro
trimestre desse ano. Houve amento de 61%
na comparação com o mesmo período do ano
anterior. De um total de R$ 14,4 bilhões
desembolsados pelo banco no período, a área
foi responsável por 18,5%, liderando em
infraestrutura – onde energia está alocada –
que teve R$ 6,9 bilhões em desembolso. Nos
últimos 12 meses, as liberações chegaram a
R$ 16,8 bilhões. O desembolso para
agropecuária foi de R$ 3,5 bilhões e o para a
indústria, de R$ 2,5 bilhões.
Nas consultas, do total de R$ 8,364 bilhões,
R$ 214 milhões ou 2,6% milhões foram para
projetos de energia. No acumulado de 12
meses, as consultas para energia somam R$
15,4 bilhões. A área de infraestrutura realizou
R$ 1,91 bilhão em consultas. O BNDES teve
outros R$ 4 bilhões em consultas para
agropecuária e R$ 1 bilhão para a indústria.
As aprovações para projetos de energia
ficaram em R$ 1,36 bilhão no trimestre,
13,8% do total aprovado pelo banco no
período. No acumulado de 12 meses, o valor
de aprovações do banco para energia chega a
R$ 22,4 bilhões. Para infraestrutura, foram
liberados R$ 3,1 bilhões e para agricultura, R$
4 bilhões.
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Data: 15/05/2019
26
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO PAINEL
Decisão do STJ sobre Temer é lida no STF e no
Congresso como sinal 'pedagógico' contra abusos
em preventivas
Linha traçada no chão Pelo peso de uma decisão
unânime, o veredito do STJ a favor da libertação
do ex-presidente Michel Temer foi lido no
Congresso e entre magistrados de cortes
superiores como o primeiro sinal enfático e
“pedagógico” do tribunal contra “abusos nas
prisões preventivas”. Com o foco da Lava Jato
sob o Rio, a sentença produzida pela corte,
avaliam juristas, deputados e senadores, indica a
Marcelo Bretas e aos juízes do TRF-2 que novas
medidas deste tipo encontrarão resistência em
Brasília.
Exemplo Um ministro do STJ comentou, no início
desta semana, que a corte errou ao ter deixado
Temer passar o fim de semana encarcerado. O
caso do ex-presidente foi o mais rumoroso de
prisão preventiva já analisado pelo tribunal.
Missão impossível Até aliados do senador Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ) admitem que a extensão da
devassa fiscal e bancária autorizada pela Justiça
vai deixá-lo exposto e fragilizado. Um integrante
de órgão de controle resume o tamanho da
encrenca: “Nem Madre Teresa sobrevive a 10
anos de quebra de sigilo”.
Fio da meada O Ministério Público poderá analisar
a movimentação financeira do senador em
diferentes períodos de sua vida política,
passando, por exemplo, pela campanha à
Prefeitura do Rio, em 2016.
Fio da meada 2 Nas cortes superiores, ministros
lembraram do cheque depositado pelo ex-policial
Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama
Michele Bolsonaro. Queiroz também teve o sigilo
quebrado. Com isso, será possível checar todas
as transferências feitas por ele de 2007 a 2017.
Sepulcral Integrantes do PSL evitaram comentar
o assunto nos grupos de WhatsApp.
Vida real A reunião de líderes de partidos da
Câmara, nesta terça (14), teve momentos de
tensão. Dirigentes de siglas de centro e centro-
direita deixaram claro que, enquanto o
achincalhe nas redes sociais não cessar, eles não
estão dispostos a votar medidas provisórias.
Vai fundo! O líder do governo na Casa, Major
Vitor Hugo, teria replicado, segundo relatos:
“Deixa a MP caducar e aí nomeamos mais 20
generais”. Como as alas militar e olavista do
governo estão em pé de guerra, a tese foi alvo
de ironias.
Vai… Integrantes da comissão especial que
analisa a reforma da Previdência buscam
alternativa à exclusão de servidores estaduais da
proposta, mas o remédio seria amargo.
…ou racha A ideia é dar prazo para governadores
aprovarem reformas nas assembleias locais. Os
que não cumprissem seriam impedidos de
receber verba federal. Presidente da comissão,
Marcelo Ramos (PR-AM) defende a tese.
Panela de pressão Com a convocação de
Abraham Weintraub ao plenário da Câmara na
véspera do protesto contra sua política
educacional marcado para esta quarta (15),
deputados do PSL simularam sabatina com o
ministro.
Dar as mãos A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação espera que os 4,5
milhões de servidores das escolas públicas de
ensino fundamental e médio parem nesta quarta.
Quem somos A UNE pediu que as pessoas saiam
às ruas, pacificamente, com livros e camisetas de
cursos, além de fardas e jalecos. O Ministério da
Justiça teme protestos violentos.
Volte atrás As associações dos Magistrados e dos
Procuradores do Trabalho estudam ir à Justiça
caso o governo mexa nas regras de saúde e
segurança da área. Elas chamam de “retrocesso
inadmissível qualquer esforço de revogação das
normas de prevenção de acidentes” quatro
meses após a tragédia de Brumadinho.
Visita à Folha Roberto Campos Neto, presidente
do Banco Central, visitou a Folha nesta terça
(14), onde foi recebido em almoço, a convite do
jornal. Estava acompanhado de Maurício Costa de
Moura, diretor de Relacionamento Institucional e
Cidadania, e Mauro Zanatta, assessor de
comunicação.
TIROTEIO
Consertar o déficit com essa violência, quando
o PIB já está desacelerando, é matar a economia
Da senadora Kátia Abreu (PDT-TO) sobre a
revisão para baixo do PIB acompanhada da
previsão de novos contingenciamentos no
governo
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/15/
decisao-do-stj-sobre-temer-e-lida-no-stf-e-no-
congresso-como-sinal-pedagogico-contra-
abusos-em-preventivas/
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Data: 15/05/2019
27
Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: Morte de diretor do
Instituto Universal Brasileiro adia
contratação de Palocci
Rodolfo Buhrer/Reuters
O ex-ministro Antonio Palocci ainda não
conseguiu começar seu trabalho no Instituto
Universal Brasileiro (IUB), empresa de cursos do
ensino fundamental, médio, técnico e
profissionalizante a distância.
SUSPENSO
O diretor-presidente do IUB, Luiz Fernando Diniz
Naso, morreu há algumas semanas. Ele foi o
responsável pela oferta da vaga de trabalho e era
o interlocutor do ex-ministro dentro da empresa.
SILÊNCIO
Por isso, ainda não se sabe se haverá alguma
mudança no planejamento de trabalho
apresentado pelo ex-ministro à Justiça.
EMPREGO
No início de abril, Palocci informou à 12ª Vara
Federal de Curitiba que seria contratado como
assessor de planejamento da empresa e
cumpriria jornada de trabalho no horário
comercial.
EU QUERO
A atual mulher do ex-médico Roger Abdelmassih,
Larissa Maria Sacco Abdelmassih, quer ser sócia
do Club Athletico Paulistano, um dos mais
tradicionais de SP.
CARA, CRACHÁ
A proposta para ser admitida no quadro de sócios
está afixada em um mural do clube com uma foto
3x4 de Larissa e a data de 6 de maio. O título
pode chegar a R$ 25 mil, e a transferência sair
por cerca de R$ 500 mil. O Paulistano, via sua
assessoria de imprensa, diz que não irá se
manifestar.
PRISÃO
Abdelmassih foi condenado pela Justiça a 181
anos de prisão pelo estupro de 48 pacientes. Ele
cumpre prisão domiciliar desde setembro de
2017.
RESGATE
A Comissão de Defesa dos Direitos do
Consumidor da Assembleia Legislativa de SP vai
convidar Bettina Rudolph para prestar
esclarecimentos sobre o vídeo da Empiricus no
qual ela diz ter transformado R$ 1.520 em R$ 1
milhão em três anos.
SAQUE
O requerimento foi apresentado pelo deputado
Thiago Auricchio (PR-SP). “A gente quer evitar
que o consumidor continue sendo ludibriado e
eventualmente caia numa arapuca.”
SAQUE 2
Felipe Miranda, copresidente da empresa,
também será chamado. A Empiricus não vai
comentar.
FICA, VAI TER BOLO
A apresentadora Sabrina Sato, a diretora-geral
da editora Globo Condé Nast, Daniela Falcão, e a
empresária Juliana Santos foram ao jantar de 44
anos da Vogue Brasil, no Bar dos Arcos, na
segunda (13). A blogueira Thássia Naves, a atriz
Suzana Pires e a cantora Lellêzinha também
compareceram.
DE VOLTA
O acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU)
que exigia que a Ancine (Agência Nacional do
Cinema) ajustasse a forma como fiscaliza a
prestação de contas dos projetos audiovisuais
aprovados por ela voltará ao plenário do tribunal.
O assunto pode ser discutido nesta quarta-feira
(15).
IMPASSE
Segundo o TCU, o tema será levado ao plenário
porque não houve um consenso entre os
ministros sobre a redação final do documento.
DOCUMENTO
O Sated-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos de Diversões de SP) vai encaminhar
um documento à Prefeitura de SP no qual aponta
“as chicanas jurídicas que paralisam a 34ª edição
do Programa de Fomento ao Teatro”.
SUSPENSÃO
O Tribunal de Justiça de SP acolheu pedido de
liminar formulado pela Rede de Teatro e
Produtores Independentes, que questiona o
formato da comissão que julga as propostas
inscritas no projeto.
CHICANAS
O documento, assinado pelo presidente do
Sated-SP, Dorberto Carvalho, acusa a Rede de
tentar “impor seus interesses sobre a
esmagadora maioria dos artistas da cidade”.
Data: 15/05/2019
28
Grupo de Comunicação
ESCLARECIMENTO
A Rede diz que “não solicitou interromper o
fomento, mas sim que a lei fosse cumprida” e
adianta que publicará uma nota com a razão dos
questionamentos em curso no Judiciário.
VISITA
A viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, vai
visitar a Faculdade Zumbi dos Palmares na quinta
(16). Ela dará uma palestra para alunos da
instituição.
NA REDE
A Jovem Pan vai lançar uma versão do “Roda
Viva” com o jornalista Augusto Nunes, que
apresentou o programa na TV Cultura por oito
anos. Ainda sem nome definitivo, a estreia será
junto com a plataforma de streaming da rádio,
que foi batizada de Panflix.
OUTRA DOSE
A atriz Alessandra Negrini integra o elenco da
peça “Uísque e Vergonha”, dirigida por Nelson
Baskerville. O espetáculo teve sessão para
convidados na segunda (13), no Teatro Novo. Os
atores Marcello Airoldi e Marcelo Várzea e o
diretor de produção Mauro Sousa estiveram lá.
CURTO-CIRCUITO
A Poligrafia Editora realiza noite de autógrafos e
bate-papo com Flávio Tayra, autor de “O Capital
Suicida”. Na quarta (15), às 18h30, na Galeria-
Teatro Commune.
O livro “Assédio Moral na Formação Médica” será
lançado na quarta (15). Às 19h30, na sede do
Cremesp.
A advogada Vanessa de Araújo Souza palestra na
quinta (16) no Festival de Cannes.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria
Azevedo
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/05/morte-de-diretor-do-instituto-
universal-brasileiro-adia-contratacao-de-
palocci.shtml
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Data: 15/05/2019
29
Grupo de Comunicação
Governo Doria abre mão de extinguir Dersa
e destrava projeto para enxugar estatais
Carolina Linhares
O projeto de lei que extingue estatais paulistas,
enviado pelo governador João Doria (PSDB) à
Assembleia Legislativa de São Paulo, ganhou
adesão e deve ser votado nesta quarta-feira
(15). Para destravar a proposta, no entanto, o
governo teve que abrir mão de extinguir a Dersa,
ao menos por enquanto.
Um texto substitutivo elaborado pelo líder do
governo, deputado Carlão Pignatari (PSDB),
recebeu 67 assinaturas favoráveis. As
assinaturas são necessárias para que haja
substituição do texto original.
Para ser aprovado, o projeto precisa alcançar a
maioria simples numa sessão em que haja ao
menos 48 deputados presentes —a Casa paulista
tem 94 parlamentares.
O projeto que previa a extinção de quatro
estatais e a fusão de duas recebeu críticas tanto
da oposição à esquerda como de partidos
favoráveis às privatizações, como o PSL, que
detém a maior bancada com 15 deputados. A
proposta foi enviada por Doria à Assembleia no
seu primeiro dia de governo e é considerada
prioritária. Doria é postulante à corrida ao Palácio
do Planalto em 2022.
Deputados reticentes em relação à proposta
reclamavam que o projeto não detalhava quais
empresas seriam fundidas ou extintas, quais
órgãos absorveriam as funções executadas por
elas, qual seria o destino dos seus funcionários
nem trazia dados sobre quanto elas custam e
quanto seria economizado com a eliminação.
Os parlamentares chegaram a sugerir que o
governo fatiasse a proposta em mais projetos de
lei para que a situação de cada empresa fosse
discutida separadamente. Doria não atendeu ao
apelo e, em vez disso, Pignatari elaborou uma
emenda que responde a parte dos
questionamentos e conseguiu satisfazer mais
deputados.
"Essa emenda torna o projeto aprovável, ela
explica. Porque antes estava uma salada, não se
sabia o que ia fazer com cada uma. E a mais
complexa ficou para trás", diz Barros Munhoz
(PSB), referindo-se à Dersa.
A estatal de desenvolvimento rodoviário é vista
com ressalvas principalmente por estar envolvida
em escândalos de corrupção. Seu ex-diretor
Paulo Preto é apontado como operador de
propinas do PSDB e já foi condenado a uma pena
de 145 anos de prisão. Hoje ele está preso pela
Lava Jato, em Curitiba.
O governo Doria gostaria de extinguir a Dersa já
neste primeiro momento. A ideia agora é enviar
um novo projeto com esse objetivo o quanto
antes.
O deputado Daniel José (Novo) diz que a
bancada fez uma análise da situação das estatais
e que os quatro deputados votarão a favor das
extinções. "A emenda esclareceu e, no nosso
julgamento, faz sentido."
Há quem continue contra a medida, como o
deputado Campos Machado (PTB). Nesta terça-
feira (14), ele subiu à tribuna para desafiar quem
assinou a emenda a defender a extinção das
estatais. Também cobrou dados da saúde
financeira das empresas e chamou a proposta de
estelionato eleitoral.
"Semana passada essa proposta não tinha 30
apoios, hoje são 67. Qual é o milagre?",
questionou. A trava inicial no projeto foi
considerada uma derrota política para Doria,
ainda que pequena.
"Antes o PSDB passava com rolo compressor aqui
na Assembleia e agora já não consegue", diz o
deputado Gil Diniz, líder do PSL. Os tucanos,
antes em maior número, passaram a ser a
terceira maior bancada, com 8 deputados,
empatados com o PSB. O PT é a segunda, com
10 parlamentares.
O PSL se dividiu —parte votará a favor do projeto
e parte contra. A deputada Janaina Paschoal
(PSL), por exemplo, assinou a emenda
substitutiva. Já Gil é contrário.
"Considero que a emenda não atendeu a nossa
demanda de fatiar o projeto e discutir as estatais
uma a uma. Além disso, vamos obstruir pela
postura do governador, que não atende
demandas sensíveis à segurança pública", disse o
líder do PSL.
O projeto chegou a ser pautado nesta terça, mas
o líder do PT, deputado Teonílio Barba, pediu que
a emenda fosse publicada no Diário Oficial antes
de ser votada. A oposição reclama por não ter
Data: 15/05/2019
30
Grupo de Comunicação
tido acesso ao texto. "O líder de governo
apresentou só para os seus parceiros. E essa
emenda mantém os problemas do projeto
original", diz.
O texto substitutivo fala em "dissolução,
liquidação e extinção" da Codasp, da CPOS e da
Emplasa, e da "incorporação" da Imprensa Oficial
pela Prodesp. A emenda afirma também que as
atividades exercidas pelas empresas não serão
paralisadas e serão desempenhadas por outros
órgãos (veja detalhes abaixo).
Os empregados das estatais, porém, continuam
sem garantia de que manterão seus empregos —
um plano de demissão voluntária está previsto
pelo governo. "Os atuais empregados do quadro
efetivo das empresas [...] cujas atribuições
sejam compatíveis com as que serão
desempenhadas pelos órgãos ou entidades
destinatárias poderão ser integrados aos quadros
de pessoal", diz o texto.
As seis empresas originalmente alvo do projeto
somam 3.000 funcionários, de acordo com dados
dos respectivos sindicatos. O governo
propagandeia uma economia de até R$ 160
milhões por ano caso o projeto seja concretizado.
Segundo a emenda substitutiva, o governo deve,
após a extinção das estatais, prestar informações
à Assembleia a respeito da venda dos imóveis
que elas ocupam, destacando onde esses
recursos serão usados.
A nova justificativa apresentada por Pignatari é
mais abrangente do que a apresentada por Doria
no projeto original, mas mantém a ideia central
de "redução dos custos com aumento de
eficiência".
A justificativa aponta qual órgão passará a
desempenhar as atividades das empresas
extintas, dando prazo para isso, e afirma que a
fusão da Prodesp e da Imprensa Oficial não
modificará as funções executadas e nem o
quadro de funcionários.
"Importante destacar que a lei não é o
instrumento jurídico hábil a detalhar todo o
processo pelo qual passarão as companhias, seus
bens e o quadro de pessoal", afirma a
justificativa em resposta às críticas de
deputados.
Associações e sindicatos de funcionários das
estatais ameaçadas têm feito manifestações na
Assembleia e enviado representantes a gabinetes
de parlamentares para pressionar pela derrubada
e tentar manter os empregos.
O que diz a nova proposta do governo Doria
Empresas a serem extintas
Companhia Paulista de Obras e Serviços
(CPOS) Presta serviços de engenharia, como
fiscalizar obras públicas de construção civil.
Atividades passarão a ser feitas pela Secretaria
de Desenvolvimento Regional num prazo de seis
meses
Empresa Paulista de Planejamento
Metropolitano S.A. (Emplasa) Faz estudos e
pesquisas para planejamento da região
metropolitana. Elabora mapas e fotos aéreas.
Atividades passarão a ser feitas pela Secretaria
de Governo e Secretaria de Desenvolvimento
Regional
Companhia de Desenvolvimento Agrícola
(Codasp) Trabalha com irrigação, obras e
equipamentos para fomentar o agronegócio.
Atividades passarão a ser feitas pela Secretaria
de Agricultura num prazo de seis meses
Empresas a serem fundidas
Imprensa Oficial do Estado S.A. (Imesp)
Responsável pela publicação do Diário Oficial do
Estado
Companhia de Processamento de Dados
(Prodesp) Responsável por processar e
armazenar dados, faz a gestão do Poupatempo
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/g
overno-doria-abre-mao-de-extinguir-dersa-e-
destrava-projeto-para-enxugar-estatais.shtml
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Data: 15/05/2019
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Grupo de Comunicação
Economia recua 0,68% no 1º tri, diz
indicador do Banco Central
Diego Padgurschi/Folhapress
A atividade econômica brasileira registrou
retração de 0,68% no primeiro trimestre de
2019, de acordo com dados divulgados pelo
Banco Central nesta quarta-feira (15).
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do
Banco Central) recuou também na comparação
de março com o mês anterior, apresentando
queda de 0,28%. Economistas ouvidos pela
Bloomberg e também a agência Reuters
projetavam queda de 0,20% para o período.
O mau desempenho da economia brasileira nos
primeiros três meses deste ano já havia se
refletido nos dados do IBGE para indústria e
serviço no período. Segundo o instituto, a
indústria fechou o primeiro trimestre do ano com
queda de 0,7%, enquanto o segmento de
serviços teve retração de 0,6%.
O comércio, apesar de encerrar o período com
alta de 0,2%, fechou março 6,1% abaixo do pico
atingido pelo setor nos meses de outubro e
novembro de 2014, segundo informações do
IBGE.
As preliminares do desempenho econômico do
Brasil em 2019 fizeram o mercado revisar nas
últimas semanas suas projeções de crescimento
para o ano.
Nesta segunda (13), economistas ouvidos pelo
BC reajustaram para baixo pela 11ª semana
seguida a previsão do PIB (Produto Interno
Bruto) do país. Segundo a pesquisa Focus, a
projeção agora é que o crescimento fique em
1,45%.
Na mesma data, o Itaú divulgou que o
desempenho da economia brasileira neste ano
não deve ser superior ao do ano passado. Já o
Bradesco havia cortado sua estimativa para 1,1%
na semana passada, consolidando a expectativa
de que a economia terá mais um ano perdido.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou,
nesta terça-feira (14), que a economia brasileira
está no "fundo do poço", ao comentar que as
projeções já indicam um crescimento de 1,5% do
PIB neste ano.
"Vocês vão ver que o crescimento, que era de
2% quando eles fizeram as primeiras simulações,
já caiu para 1,5%. Quando cai para 1,5%, as
receitas são menores ainda, e aí já começam os
planejamentos de contingenciamentos de verbas.
Já começam as trajetórias futuras de despesas a
serem apertadas", disse Guedes, ressaltando
que, desde o começo do governo, as projeções
da equipe econômica e do mercado estão
alinhadas.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05
/economia-recua-068-no-1o-tri-diz-indicador-do-
banco-central.shtml
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Data: 15/05/2019
32
Grupo de Comunicação
Folha estreia coluna sobre cidades
sustentáveis
A Folha estreia nesta quarta (15) a coluna de
Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto
Cidades Sustentáveis, que falará sobre qualidade
de vida nas cidades.
A instituição da qual Abrahão faz parte é baseada
em três eixos: aprimoramento da democracia,
redução das desigualdades e combate às
mudanças climáticas. A coluna, publicada
quinzenalmente às quartas-feiras no site da
Folha, tratará de assuntos relevantes que
envolvam esses temas e mostrará bons exemplos
pelo mundo.
"Precisamos avançar numa transformação de
modelo de desenvolvimento, o mundo inteiro
está pensando nisso. E é nas cidades que essa
discussão é mais visível", diz Abrahão. "Pretendo
humanizar os temas para que as pessoas
percebam como eles têm a ver com suas vidas."
Os braços do Instituto Cidades Sustentáveis
incluem a Rede Nossa São Paulo e o programa
Cidades Sustentáveis, que tem ações em 206
cidades brasileiras e atinge 60 milhões de
pessoas.
"Queremos que a sociedade civil sinta que é
possível avançar e que a coluna inspire gestores
de cidades", diz.
Abrahão é engenheiro, foi membro do Conselho
do Global Compact da Organização das Nações
Unidas, presidiu o Instituo Ethos e integra o
Conselho do Instituto Akatu.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
5/folha-estreia-coluna-sobre-cidades-
sustentaveis.shtml
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Data: 15/05/2019
33
Grupo de Comunicação
ESTADÃO
Venda direta de etanol pode ser liberada -
Economia - Estadão
O governo estuda uma mudança tributária capaz
de abrir caminho para a venda de etanol
hidratado das usinas diretamente para postos de
combustíveis. Com o aval do presidente Jair
Bolsonaro, o Ministério da Economia avalia
concentrar apenas nos produtores o recolhimento
do PIS/Cofins. Hoje, essa cobrança é dividida
entre usinas e distribuidoras.
As usinas recolhem R$ 0,1309 por litro de
PIS/Cofins e são obrigadas a vender o etanol às
distribuidoras, que pagam outros R$ 0,1109 em
tributos federais antes de entregar o produto aos
postos. Assim, se o governo permitisse a venda
direta sem fazer o ajuste tributário, poderia
perder até R$ 2 bilhões por ano, uma vez que as
distribuidoras não recolheriam mais o imposto.
Combustível
As usinas recolhem R$ 0,1309 por litro de
PIS/Cofins e são obrigadas a vender o etanol às
distribuidoras Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Uma saída para evitar esse rombo seria
justamente aumentar o imposto nas usinas, de
forma a compensar a perda, e concentrá-lo no
elo produtivo da cadeia do combustível. O mais
provável é que isso teria de ser feito por medida
provisória, segundo uma fonte.
O Estadão/Broadcast apurou que técnicos
envolvidos nas discussões consideram
interessante, do ponto de vista da competição,
liberar a venda direta. Ela, no entanto, precisa
ser autorizada pela Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O órgão regulador ainda não tem uma posição
consolidada sobre a proposta e sofre pressão de
distribuidoras e usineiros do centro-sul do Brasil,
contrários à medida.
O caminho em análise pelo governo é pedir à
ANP que conclua a chamada pública sobre a
venda direta de etanol em até 120 dias.
Finalizado o processo, o Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) poderia dar aval à
venda direta, considerando os aspectos
concorrenciais da medida.
Nordeste
A venda direta de etanol pelas usinas ganhou
força no Nordeste no ano passado e dividiu o
setor produtivo. Associações setoriais de
produtores da região conseguiram decisões
liminares favoráveis na Justiça, mas não estão
vendendo porque o mérito dos processos não foi
julgado. “Somos conservadores e temos cautela.
Queremos um modelo que tenha a legitimidade
de mérito”, disse Renato Cunha, presidente da
Associação de Produtores de Açúcar e Bioenergia,
entidade setorial da região.
Apesar da defesa pela venda direta do etanol,
Cunha é contrário à alternativa tributária
avaliada pelo governo, de cobrança do PIS/Cofins
em uma só fase, ou seja, nas usinas. Ele defende
que usinas paguem o tributo delas próprias e das
distribuidoras, caso haja a venda sem
intermediários, e que o atual modelo permaneça
caso o negócio seja feito por meio de
distribuidoras. “A única mudança que queremos é
recolher PIS/Cofins da distribuidora se a venda
for direta”, explicou.
Já a União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(Unica) informou, em nota, que qualquer
alteração nas regras “deve ser precedida de uma
ampla e completa análise sobre os
desdobramentos regulatórios e, especialmente,
tributários”. Para a Unica, entidade que
representa usineiros do centro-sul do País, em
sua maioria, a saída de distribuidoras e a
concentração dos tributos na produção teriam de
ser feitas por “medida provisória, com alterações
na legislação que estabelece a cobrança” do
PIS/Cofins.
Carga tributária
Segundo a Unica, a manutenção de um só
regime para todo o etanol comercializado no País
“elevaria a carga tributária sobre o produto
direcionado à indústria química, além de
encarecer o valor do etanol anidro combustível
vendido pelos produtores, com impacto no preço
de bomba da gasolina”. A venda direta
demandaria também ajustes diferenciados no
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) em cada Estado e do Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz) para
disciplinar operações interestaduais.
A Unica cita que o sistema tributário atual “foi
gradativamente ajustado desde a liberação dos
preços dos combustíveis no fim da década de
1990, de forma a reduzir a possibilidade de
operações fraudulentas”. “Não é apenas
equacionando a transferência do imposto para o
Data: 15/05/2019
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Grupo de Comunicação
produtor que o problema estará solucionado.
Uma mudança dessa magnitude sem uma análise
completa do tema poderá ter consequências
desastrosas para o funcionamento do mercado de
etanol hidratado”, afirma a nota.
Para associação, medida ameaça o RenovaBio
A venda direta de etanol para postos enfrenta
resistência das distribuidoras. O presidente
executivo da Plural, associação que representa o
setor, Leonardo Gadotti, avalia que o destino da
cobrança do PIS/Cofins não é o único entrave
para a venda direta do combustível. O problema,
diz ele, passa pela incidência de outros tributos,
pela logística de distribuição, pela garantia de
abastecimento durante o ano todo e pela
sobrevivência do RenovaBio, a política nacional
de biocombustíveis.
“O interesse de quem defende a venda direta é
entregar a postos mais próximos às usinas.
Distribuidoras existem para garantir suprimento
ao longo dos 365 dias do ano, mantêm estoques
reguladores e realizam movimentos entre
Centro-Sul e Nordeste durante as entressafras”,
explica o executivo. Destaca ainda a necessidade
de resolver questões relativas ao ICMS de cada
Estado e a busca de acordo entre os 27 Estados
no âmbito do Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz).
No caso do RenovaBio, Gadotti lembra que
companhias do setor bancarão o programa por
meio dos Créditos de Descarbonização (CBIOs).
As distribuidoras terão de comprar esses títulos
emitidos por produtores de biocombustíveis para
mitigar a comercialização de combustíveis
fósseis. “As distribuidoras que farão o balanço
entre o fóssil e o renovável deixarão de fazer
porque não terão mais o controle do renovável. A
venda direta detona o RenovaBio.”
Ele refuta a tese de que a venda direta do etanol
reduzirá o preço ao consumidor e defende maior
fiscalização para reduzir a sonegação no
comércio de combustíveis no País, que traz
prejuízos estimados em quase R$ 5 bilhões ao
ano, 80% desse valor com etanol hidratado.
“Queremos aumentar isso, ou simplesmente
fazer puxadinho sem atentar às questões
tributárias?” questiona o executivo, que se nega
a comentar a posição de Jair Bolsonaro favorável
à venda direta. “Não cabe a nós fazer essa
crítica. Esse assunto não foi passado pelo
presidente, é antigo e tem de ser resolvido e
esclarecido com dados técnicos.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,v
enda-direta-de-etanol-pode-ser-liberada,70002829209
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Data: 15/05/2019
35
Grupo de Comunicação
Brasil puxa para baixo a economia latino-
americana
- Economia - Estadão
Com a deterioração tanto da situação atual da
economia como das expectativas, o Brasil – ao
lado do México – teve peso determinante na
piora do clima econômico da América Latina,
elaborado em parceria pelo instituto alemão Ifo e
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após dois
trimestres consecutivos de recuperação, o
Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico (ICE) da
América Latina caiu de -9,1 pontos em janeiro de
2019 para -21,1 pontos em abril. O Brasil pesa
38% no indicador e o México pesa 28%, seguidos
da Argentina, com participação de 10,6%.
Os principais problemas que limitam o
crescimento econômico do Brasil são a corrupção
e a infraestrutura inadequada, seguidos da falta
de inovação e de barreiras legais e
administrativas para os investidores. O Estado
tem tudo que ver com essas questões, seja pela
falta de prioridade para investir em
infraestrutura, seja pela insuficiência de
investimentos em pesquisa, desenvolvimento e
educação de ponta, seja pelo protecionismo. Nos
itens corrupção e infraestrutura inadequada, o
País é líder na região, ao lado da Venezuela.
O destaque positivo do Brasil vem da
credibilidade do Banco Central e da política
monetária, mas o País também gere
razoavelmente bem sua dívida e a falta de capital
não é vista como muito relevante.
Entre os Brics, o Brasil só ficou em melhor
posição em relação à África do Sul, pois houve
melhora no clima de Índia, Rússia e China.
Em 2019, o clima econômico latino-americano
seguiu na contramão do mundo, que melhorou
apesar do contencioso entre Estados Unidos e
China. A recuperação foi mais clara na União
Europeia, nos Estados Unidos, na Alemanha, na
França e no Reino Unido.
Na América Latina, o ICE só registrou melhora na
Colômbia e no Peru. A queda na Argentina foi
muito acentuada e o índice foi negativo em 53,2
pontos, superando os recuos do Equador, do
México e do Uruguai.
Entre os problemas brasileiros, destaca-se a
demanda insuficiente, que registrou 81,3 pontos
numa escala em que o máximo é de 100 pontos.
A percepção de demanda insatisfatória no Brasil
só é mais grave que a da Argentina, superando
até a da Venezuela.
Parece evidente que os indicadores brasileiros de
desemprego e desalento são decisivos para
explicar a fraqueza da economia e a falta de
demanda de bens e serviços.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
brasil-puxa-para-baixo-a-economia-latino-
americana,70002829142
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Data: 15/05/2019
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Grupo de Comunicação
Prefeitura prevê Parque Minhocão pronto
em 600 dias e impactos de trânsito até na
Av. Paulista
- São Paulo - Estadão
Minhocão
O Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão, na altura da
Rua Santa Isabel, em São Paulo Foto: Tiago Queiroz/Estadão
SÃO PAULO - Ainda cercado de incertezas,
começa a caminhar nesta quarta-feira, 15, o
projeto da Prefeitura de São Paulo de
transformar o Elevado Presidente João Goulart, o
Minhocão, em um parque suspenso. A gestão
Bruno Covas (PSDB) publicou um caderno de 158
páginas com diagnóstico dos problemas da área e
algumas sugestões para resolvê-los, e abriu uma
consulta pública para ouvir a população sobre
como fazer o projeto final.
A proposta, aberta, dá um cronograma de
entrega do parque daqui a exatos 591 dias, em
25 de novembro do ano que vem. As obras
viárias teriam início em 1º de novembro e
terminariam em 9 de fevereiro de 2020. O custo
da desativação do complexo viário, instalação do
parque e de algumas obras de mitigação dos
possíveis impactos foi orçado em R$ 36,3
milhões.
Mas o valor não inclui obras correlatas, como
melhoria de calçadas nas ruas do entorno e
construção de equipamentos para a população de
rua, que também estão previstos no escopo da
proposta e seriam feitas com os recursos normais
do orçamento da cidade (como, por exemplo, a
verba no orçamento já destinada às calçadas).
O material publicado nesta quarta-feira não traz
o esboço do projeto do parque. É, segundo a
Prefeitura, um material de apoio para todos
aqueles que estejam interessados no tema --
inclusive quem é contra a ideia -- ficarem a par
dos problemas projetados e procurarem maneiras
de resolvê-los. Você pode acessá-lo aqui:
Diagnóstico sobre o Elevado Presidente João
Goulart
“A ideia desse diagnóstico é que todo mundo
tenha dados objetivos para a discussão”, diz o
secretário municipal de Licenciamento e
Urbanismo, Fernando Chucre. O projeto final,
com cada detalhe do parque e das mudanças no
entorno dele, será elaborado com participação
social. As propostas começam a ser colhidas na
sexta-feira, 17.
Os impactos previstos são significativos: na Rua
Amaral Gurgel, abaixo do elevado, por exemplo,
há previsão que a velocidade média dos carros
na parte da manhã caia de 42,8 km/h para 27,3
km/h, embora o impacto para a cidade seja
quase nulo, segundo o estudo -- uma redução de
uma média de 21 km/h para 20,9 km/h.
Por isso, algumas propostas já são apresentadas.
O diagnóstico pede reprogramação no tempo dos
semáforos, deixando-os sincronizados, em uma
área que vai do redor do elevado até as Avenida
Paulista, Sumaré e Brasil. Sugere ainda a
desativação da ligação do elevado com a Rua da
Consolação e o alargamento da Avenida General
Olímpio da Silveira, continuação da Avenida São
João.
A previsão é que sejam necessários cinco planos
específicos. Um para as habitações sociais do
entorno, outro para a segurança urbana, um
ainda para a programação cultural e do
patrimônio, mais um para monitoramento do
meio ambiente e, por fim, um para a abordagem
da população em situação de rua.
Ao comentar a situação da população do rua do
entorno, o estudo preliminar da Prefeitura aponta
que, em uma área de raio de 2,5 km ao redor do
elevado, foram feitas 85 mil abordagens sociais
apenas entre os meses de maio e outubro do ano
passado. Para atender a essa demanda, a
recomendação é de criação de um Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) Santa
Cecília e de um CCInter (Centro de Convivência
Intergeracional), além de mudanças no Centro de
Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS) do bairro.
A proposta prevê que o Parque Minhocão terá de
ter ao menos uma base comunitária funcionando
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Grupo de Comunicação
24 horas por dia, com dois guardas e duas
motocicletas percorrendo a extensão do
complexo.
“O diagnóstico traz o cenário caso não seja
adotada nenhuma medida para mitigar os
impactos”, diz o Chucre. A partir disso, diz ele, a
ideia é que agentes públicos, privados e a
população em geral passe a dar sugestões para
enfrentá-los.
População tem um mês para dar sugestões
Os pitacos da população sobre como fazer o
parque, a partir desse diagnóstico, serão
registrados até o dia 14 de junho, em um
sistema no site da Prefeitura. Depois, ao menos
duas audiências públicas devem ser feitas até
dezembro, quando o projeto final deverá ser
formulado e apresentado. Cumprido o
cronograma, a ideia é que as obras estejam em
andamento antes do período eleitoral, quando o
prefeito tentará a reeleição.
Entretanto, a ideia de se construir um parque no
Elevado está longe de ser um consenso para a
população, seja ela dos bairros ao redor do
Minhocão, seja de quem apenas passa de carro
por ali.
Grupos organizados querem que o Ministério
Público Estadual atue para impedir o
prosseguimento da proposta. O Movimento
Desmonte o Minhocão (MDM) enviou ofício nesse
sentido à Promotoria de Proteção do Meio
Ambiente, que tem inquérito para acompanhar o
projeto.
“A atual administração alega não ter dinheiro
para manter nosso principal parque, o
Ibirapuera, e quer privatizá-lo. Mas, ao mesmo
tempo, alega dispor de R$ 38 milhões para fazer
parque de 900 metros sobre o famigerado
Minhocão. Quem vai mantê-lo?” questiona
Francisco Machado, representante do movimento.
Entre moradores da Santa Cecília ouvidos pela
reportagem, a proposta também gera muitas
dúvidas: falta de segurança, com assaltos
ocorridos durante a noite, entulho acumulado na
parte de baixo do elevado e incertezas sobre
como será o parque daqui a alguns anos. “A
Prefeitura não cuida nem das praças aqui, como
vai cuidar do parque?”, questiona uma moradora.
“Tem muitas variáveis. Nada melhor do que as
discutir com a população. Tem de discutir com
todos os setores. Agentes privados, públicos,
população do entorno. A polarização que vemos
(no País todo) é reflexo da falta de discussão”,
diz a socióloga Mônica de Carvalho, professora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP) e pesquisadora do núcleo paulista do
Observatório das Metrópoles, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O melhor
projeto é aquele que foi construído pela
população.”
O secretário de Urbanismo afirma que a
Prefeitura pretende defender a ideia do parque,
baseada nos estudos que possui de que essa é a
melhor alternativa para revitalizar a região.
Criação de parque faz parte de novo plano para o
centro
As discussões do Parque Minhocão fazem parte
de uma discussão maior, do Projeto de
Intervenção Urbana (PIU) do centro. É um
conjunto de 34 ações, algumas em andamento.
Os destaques são as reformas do calçadão do
centro velho, o histórico “triângulo” onde São
Paulo surgiu, entre a Praça da Sé e o Vale do
Anhangabaú, as obras no Vale e a revitalização
do Largo do Arouche.
“É uma discussão em separado do PIU do centro,
mas é uma discussão que está inserida no PIU”,
afirma o secretário. Uma das promessas, diz ele,
é encontrar formas de que as melhorias não
acabem por expulsar os moradores da região.
“Há muitas pessoas que moram ali (ao redor do
Minhocão) de aluguel”, afirma, ao dizer que se
busca saídas para que um aumento de preços
não tire parte da população dali.
“As projeções são de que, até 2035, a região
metropolitana ganhe ainda 700 mil habitantes. A
cidade cresce nas bordas, onde falta
infraestrutura e empregos. O centro teria
capacidade de absorver metade dessa
população”, diz o secretário Chucre.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura-
abre-projeto-para-fechar-proposta-do-parque-
minhocao,70002829259
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Data: 15/05/2019
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Grupo de Comunicação
Segurança do abastecimento de petróleo
está ameaçada, diz Arábia Saudita
- Internacional - Estadão
RIAD - O governo saudita afirmou nesta quarta-
feira, 15, que os recentes ataques contra navios
e instalações petroleiras ameaçam a Arábia
Saudita e também a "segurança do
abastecimento" de petróleo e a economia
mundial.
Ataques com drones reivindicados pelos rebeldes
huthis do Iêmen provocaram o fechamento de
um grande oleoduto na terça-feira na Arábia
Saudita. Os ataques aconteceram um dia depois
de atos de sabotagem misteriosos contra quatro
navios em águas do Golfo denunciados por Riad e
pelos Emirados Árabes Unidos.
Refinaria de petróleo na Arábia Saudita; Riad diz que ataques recentes ameaçam abastecimento de petróleo e economia mundial Foto: AFP
Apesar dos incidentes, o mercado do petróleo
mantém a calma e a oferta mundial permanece
estável, segundo a Agência Internacional de
Energia.
"É importante enfrentar as entidades terroristas
que cometem tais atos de sabotagem, em
particular as milícias huthis apoiadas pelo Irã no
Iêmen", afirmou o ministro saudita da
Comunicação, Turki Al Shabanah, depois de uma
reunião do governo presidida pelo rei Salman.
O governo reiterou a denúncia dos "atos
subversivos" contra quatro navios civis, incluindo
dois petroleiros sauditas, no domingo no Golfo,
perto dos Emirados Árabes Unidos.
"É uma ameaça flagrante para a segurança do
tráfego marítimo e tem consequências negativas
para a paz e a segurança, regional e
internacional", completou o ministro.
A Arábia Saudita, principal rival do Irã no Oriente
Médio, intervém militarmente no Iêmen desde
2015 ao lado dos Emirados, em apoio às forças
governamentais que estão em guerra com os
rebeldes huthis, que controla extensas regiões do
oeste e do norte do país, além da capital Sanaa,
e tem ajuda iraniana.
Na terça-feira, os houthis reivindicaram um
ataque com drones contra duas estações de
bombeamento na região da capital saudita. O
ataque causou um incêndio e danos que forçaram
a Aramco, empresa de petróleo saudita, a fechar
temporariamente o oleoduto que liga o leste e o
oeste da Arábia Saudita.
As autoridades garantiram que a produção e as
exportações não foram afetadas, mas na manhã
desta quarta-feira não revelaram quando o
gasoduto entraria novamente em serviço.
No Iêmen, um dos líderes rebeldes, Mohamed Ali
al-Huti, afirmou no Twitter que as reivindicações
dos insurgentes não são "impossíveis" de serem
atendidas. Pedimos "o fim do bloqueio aéreo,
marítimo e terrestre" imposto pela Arábia
Saudita e seus aliados, escreveu.
Especialistas americanos, franceses, noruegueses
e sauditas investigam os "atos de sabotagem"
contra os quatro navios na costa do emirado de
Fujaira, um dos sete que formam a federação dos
Emirados Árabes Unidos, informou uma
autoridade.
Os últimos acontecimentos aumentaram a tensão
no Golfo, onde os Estados Unidos e o Irã travam
uma guerra psicológica.
Apesar do recente reforço do aparato militar
americano no Golfo, o secretário de Estado dos
Estados Unidos, Mike Pompeo, negou na terça-
feira qualquer vontade de conflito armado com o
Irã. "Fundamentalmente, não estamos
procurando uma guerra com o Irã", disse
Pompeo.
De sua parte, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali
Khamenei, também afirmou que "não haverá
guerra" com os Estados Unidos. "Nem nós nem
eles buscamos a guerra, eles sabem que não têm
interesse", disse Khamenei. / AFP
https://internacional.estadao.com.br/noticias/ger
al,seguranca-do-abastecimento-de-petroleo-esta-
ameacada-diz-arabia-saudita,70002829582
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Data: 15/05/2019
39
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO O socorro da União a Estados e municípios
Por Mansueto Almeida
Na história recente do Brasil, desde a década de
1980, os Estados e municípios foram socorridos
diversas vezes pelo governo federal.
Infelizmente, essa prática não nos levou a uma
trajetória benigna de ajuste fiscal e nem
possibilitou o crescimento do investimento
público.
No período mais recente pós Plano Real, a
reforma do sistema financeiro levou a uma
primeira mudança importante para os Estados
com o Programa de Incentivo à Redução do Setor
Público Estadual na Atividade Bancária - Proes
(Medida Provisória 1.514/1996). Essa medida
permitiu a concessão de financiamentos para
saneamento financeiro e o refinanciamento da
dívida dos Estados junto aos seus bancos
estaduais com o compromisso de privatização
desses bancos, uma medida importante para
fechar uma fonte permanente de desequilíbrio
fiscal nos Estados brasileiros.
Adicionalmente, a Lei 9.496/1997 federalizou a
maior parte das dívidas dos Estados,
especialmente a dívida mobiliária, e renegociou o
estoque dessa dívida. Estados e municípios
perderam a prerrogativa de emitir títulos públicos
e o limite para contratação de novas operações
de créditos passou a ser determinado e
monitorado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Essa lei refinanciou a dívida dos Estados por 30
anos à taxa de juros IGP-DI + 6% ao ano, ante
17% de juros reais que os Estados na época
pagavam aos seus credores, e limitou o
pagamento de juros mensal a, no máximo, 13%
da Receita Líquida Real (RLR) dos Estados.
Essa renegociação dos Estados envolveu R$ 474
bilhões, em valores de 2017, e descontos de
quase R$ 50 bilhões da dívida refinanciada. Se
adicionarmos o montante da dívida dos
municípios e outras dívidas renegociadas, o saldo
total desse refinanciamento alcançou em valores
da época 15% do PIB. Mas novos socorros e
flexibilização de operações de crédito voltariam
dez anos depois, apesar da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) ter
proibido novas renegociações de dívidas e de ter
endurecido as regras para concessão de crédito e
garantias da União.
Em 2009, o Tesouro Nacional, atendendo a
demanda dos Estados, alterou o espaço de
endividamento dos governos subnacionais com
mudanças no Plano de Ajuste Fiscal (PAF) e
resoluções do Senado foram também alteradas
para excepcionalizar diversas operações de
crédito dos limites globais de contratação dos
entes federais, com destaque para empréstimos
para os investimentos da Copa do Mundo e das
Olimpíadas. Essas mudanças aumentaram,
substancialmente, o espaço para o crescimento
do endividamento dos Estados, inclusive dos
mais endividados. De 2009 a 2012, foram
autorizadas novas operações de crédito, no valor
de R$ 143 bilhões, uma média de R$ 36 bilhões
por ano, ante média de R$ 6 bilhões anual no
biênio 2007-2008.
Qualquer tentativa de socorro aos Estados sem o
controle da despesa com pessoal agravará mais a
situação fiscal
Uma segunda mudança pós-2009 foi a
flexibilização das regras na concessão de
garantias, a flexibilização da nota do Tesouro
Nacional que reflete a capacidade de pagamento
dos entes subnacionais, a CAPAG. Apenas
Estados e municípios com notas "A" ou "B"
podem contratar operações de empréstimos com
garantia da União. No entanto, de 2011 a 2014,
o Ministério da Fazenda permitiu que Estados
com nota "C" e "D" contratassem novos
empréstimos com garantias da União, sem que
houvesse qualquer compromisso de ajuste fiscal.
Nesse período, mais da metade das novas
operações de crédito com garantias da União se
deu por meio de perdão ("waivers") das notas
dos entes subnacionais pelo Secretário do
Tesouro e pelo ministro da Fazenda, uma prática
que era regulamentada por uma portaria do
Ministério da Fazenda, revogada apenas em
2017.
Uma terceira mudança importante na sequência
de ajuda recente aos Estados pós-2009 foi a
troca do indexador das dívidas renegociadas no
âmbito da Lei 9.496/1997. Em 2014, o governo
aprovou a Lei Complementar 148/2014, que
alterou retroativamente o indexador dessas
dívidas de IGP-DI+6% ao ano para IPCA+4% ao
ano ou Selic, o que fosse menor. Essa troca de
indexador representou uma redução de R$ 98
bilhões na dívida dos Estados e municípios.
Data: 15/05/2019
40
Grupo de Comunicação
Dois anos após essa mudança do indexador, o
governo federal voltou a socorrer os Estados por
meio da Lei Complementar 156/2016, com
adesão de 19 Estados que tiveram uma
ampliação de 20 anos no prazo para pagar a sua
dívida junto à União, com o compromisso de
limitar o crescimento da despesa com pessoal e
de custeio à inflação por dois anos. Ressalte-se
que, a princípio, esse tipo de renegociação era
vedado pela LRF, mas a solidariedade com os
Estados foi mais forte do que a letra fria da lei.
Essas duas últimas mudanças - indexador e
alongamento da dívida - reduziram em cerca de
30% o serviço da dívida dos Estados, apesar da
contratação de novas operações de crédito pós-
2009. Com exceção dos quatro Estados mais
endividados (SP, RJ, RS e MG), o serviço da
dívida dos Estados passou a ser entre 5%-7% da
sua RCL, valor muito abaixo do teto que havia
sido estabelecido, em 1997, e muito inferior ao
que vários Estados efetivamente pagaram de
2010 a 2015.
No entanto, a queda no serviço da dívida não
melhorou a situação fiscal da grande maioria dos
Estados, pois, de 2010 a 2016, a despesa de
pessoal e custeio cresceu 10 pontos percentuais
da RCL dos Estados. Ou seja, o benefício recente
das várias renegociações da dívida dos Estados
foi perdido pelo aumento substancial da despesa
com pessoal e de custeio, em especial, aumento
da despesa com pessoal ativo e inativo que, de
2010 a 2016, cresceu 6,5 pontos percentuais da
RCL. Em 2017, mais da metade dos Estados
gastaram com pessoal acima do limite de 60%
da RCL estabelecido pela LRF.
O problema da grande maioria dos Estados não é
o peso da dívida, mas sim o forte crescimento da
despesa com pessoal que, em alguns estados, já
supera 70% da RCL. Qualquer tentativa de
socorro aos estados, sem o controle da despesa
com pessoal, agravará ainda mais a situação
fiscal. A única solução para os estados passa,
necessariamente, pela reforma da previdência,
maior controle nas contratações, mudanças no
plano de carreira de servidores, maior controle
do orçamento dos poderes independentes,
redução das vinculações e redução da indexação
das despesas.
Mansueto Almeida é secretário do Tesouro
Nacional.
https://www.valor.com.br/opiniao/6255821/o-
socorro-da-uniao-estados-e-municipios
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Data: 15/05/2019
41
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Eletrobras retoma venda de parques eólicos
em junho
Por Rodrigo Polito | Do Rio
Depois de reportar um lucro quase três vezes
maior no primeiro trimestre de 2019 na
comparação anual, devido aos efeitos da venda
de distribuidoras deficitárias, a Eletrobras vai
retomar em junho o processo de venda de
participações minoritárias em sociedades de
propósito específico (SPEs). O novo modelo será
baseado no decreto 9.188/2017, sobre a
governança na venda de ativos de estatais, o
mesmo adotado pela Petrobras em seu
programa. A capitalização da holding elétrica, por
sua vez, ainda não está confirmada.
"Não desistimos de vender. Entendemos que
temos ativos que podem ser bastante
importantes para o posicionamento financeiro da
Eletrobras. Essas 45 SPEs complementam as que
foram vendidas no ano passado", afirmou ontem
o presidente da elétrica, Wilson Ferreira Júnior,
em teleconferência com analistas e investidores
sobre o resultado do primeiro trimestre. Dessas
45 SPEs, 43 são relativas a parques de geração
de energia eólica.
Segundo Ferreira, o processo de venda deve ser
aprovado pelo conselho de administração no fim
deste mês para ser lançado em junho. A
expectativa é que as vendas ocorram no segundo
semestre.
Ferreira explicou que a Eletrobras vai realizar o
processo de venda baseado no decreto 9.188, de
novembro de 2017, adotado pela Petrobras em
seus processos de desinvestimento. O decreto
estabelece regras de governança, transparência e
boas práticas de mercado para a adoção de
regime especial de desinvestimento de ativos
pelas sociedades de economia mista federais. Na
teleconferência, porém, não ficou claro se o
processo de venda das SPEs da elétrica será feito
em etapas, igual ao da Petrobras, ou por meio de
um leilão, como foi realizado pela Eletrobras no
ano passado.
Participando de Nova York, onde cumpre agenda
de reuniões com investidores, Ferreira não fez
menção ao plano de capitalização da Eletrobras,
cuja nova versão está em estudo pelo governo. O
assunto também não foi questionando pelos
analistas.
No fim da reunião, o executivo disse apenas que
a empresa continuará com o desafio de aumentar
a produtividade e concluir empreendimentos.
Segundo ele, essas são condições básicas para
retomar a capacidade de investimentos e uma
"eventual capitalização".
A empresa fechou o primeiro trimestre deste ano
com lucro líquido consolidado de R$ 1,347 bilhão,
com alta de 178% em relação a igual período do
ano passado. Na mesma comparação, o lucro
líquido atribuído a sócios da empresa
controladora mais que triplicou (alta de 205%),
para R$ 1,4 bilhão.
O crescimento foi fortemente motivado pela
venda das distribuidoras. Não que tenha entrado
recursos significativos no caixa da companhia, já
que cada distribuidora foi vendida pelo preço
simbólico de R$ 50. Mas a Eletrobras deixou de
ter perdas com elas.
De acordo com a companhia, as operações
descontinuadas da empresa haviam registrado
prejuízo de R$ 1,91 bilhão no primeiro trimestre
de 2018, montante que diminuiu para um
prejuízo de R$ 223 milhões nos primeiros três
meses deste ano.
Concluída em março, a venda da Ceal,
distribuidora do Alagoas adquirida pela
Equatorial, gerou um ganho de R$ 859 milhões
para a Eletrobras pela reversão do patrimônio
líquido negativo da distribuidora.
A companhia também estima que a conclusão da
venda da Amazonas Distribuidora de Energia, a
mais problemática das distribuidoras, no mês
passado, vai gerar ganhos de R$ 5,3 bilhões
neste segundo trimestre.
Ontem, Ferreira também afirmou que a
Eletrobras vai recuperar o volume de
investimentos ao longo do ano, após ter realizado
um baixo valor de desembolsos no primeiro
trimestre. "Vamos recuperar investimentos",
disse.
De janeiro a março, a companhia investiu apenas
R$ 501 milhões, 43% a menos que o aplicado em
igual período do ano passado, de R$ 875
milhões. O investimento nos primeiros três
meses de 2019 representam apenas 8% do
orçamento da empresa para este ano, de R$ 5,7
bilhões.
Segundo Ferreira, o valor menor de aportes no
primeiro trimestre foi provocado principalmente
pela não realização de um investimento de R$ 70
milhões em um complexo eólico, além de uma
Data: 15/05/2019
42
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economia de R$ 88 milhões no "overhaul"
(revisão) do complexo termelétrico de Candiota,
além de menos R$ 155 milhões em investimentos
previstos em transmissão da Chesf.
Sobre o projeto da usina nuclear de Angra 3, o
executivo contou que a empresa terá R$ 500
milhões em debêntures de infraestrutura para o
empreendimento. Os recursos fazem parte da
emissão de R$ 5 bilhões em debêntures
anunciada em abril.
A expectativa do executivo é aprovar o modelo
de parceria e lançar a concorrência internacional
para a definição do sócio estrangeiro para
retomar as obras da usina até o fim deste ano. A
previsão é que Angra 3 inicie a operação em
janeiro de 2026.
https://www.valor.com.br/empresas/6255951/el
etrobras-retoma-venda-de-parques-eolicos-em-
junho
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Data: 15/05/2019
43
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Desinvestimento da Liquigás tem regras
mais rígidas
Por André Ramalho | Do Rio
A Petrobras ajustou as regras do processo de
desinvestimento da Liquigás e aumentou as
restrições à venda da distribuidora de gás
liquefeito de petróleo (GLP) para as concorrentes
e líderes do mercado Ultragaz, SHV e Nacional
Gás.
Um ano após o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) vetar a venda da
Liquigás para o grupo Ultra, por R$ 2,8 bilhões, a
Petrobras retomou o processo de
desinvestimento em março. A estatal não vetou a
participação das líderes de mercado, mas, para
evitar novos questionamentos, decidiu que
Ultragaz, SHV e Nacional Gás não poderão fazer
ofertas sozinhas pelo ativo.
O trio poderá comprar a Liquigás em sociedades.
E, mesmo assim, com participação limitada.
Originalmente, a Petrobras permitiu que
empresas com fatia de mais de 10% do mercado
podiam entrar como parte de oferta conjunta,
desde que não comprassem, individualmente,
parcela correspondente a mais de 40% do
volume de vendas da Liquigás. A estatal,
contudo, fez ajuste nas regras e reduziu o
percentual para 30%. A diferença equivale a 2,2
pontos percentuais de participação de mercado.
De acordo com os dados contidos no "teaser"
(etapa de divulgação de oportunidade) da
Liquigás, a Ultragaz é líder de mercado com 24%
de participação, seguida da própria Liquigás
(22%), SHV (20%) e Nacional Gás (19%). A
Copagaz possui 8%, a Consigás 3% e a Fogás
2%. Outros agentes dividem 2%.
Embora não descarte a venda da Liquigás para os
principais agentes do setor, a Petrobras abriu o
leque de potenciais interessados para
companhias de outros ramos, além de
investidores financeiros. Dentro das regras
definidas pela estatal, para venda do ativo, a
petroleira permitirá a qualificação de companhias
que atuem não só na distribuição de GLP, mas
também na de gás natural ou combustíveis e na
comercialização global de commodities de
terceiros (tradings). As empresas interessadas,
contudo, terão que ter uma receita bruta superior
a US$ 100 milhões.
A estatal permitirá a participação de investidores
financeiros, desde que eles tenham ativos sob
sua administração ou gestão de pelo menos US$
1 bilhão. Originalmente, a empresa exigia que o
investidor tivesse feito ao menos um
investimento em óleo e gás, infraestrutura ou
logística nos últimos dez anos. As exigências,
contudo, foram retiradas do "teaser".
No início do processo de desinvestimento, em
2016, a distribuidora despertou tanto o interesse
de empresas do segmento de GLP, interessadas
em entrar no Brasil, como a turca Aygaz, quanto
de fundos de investimentos, como o Gávea
Investimentos.
Depois do veto do Cade, em fevereiro de 2018, a
estatal chegou a avaliar a possibilidade de oferta
inicial de ações na bolsa, mas optou, ainda na
gestão Pedro Parente, por um novo processo de
venda de 100% da Liquigás.
https://www.valor.com.br/empresas/6255927/de
sinvestimento-da-liquigas-tem-regras-mais-
rigidas
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Data: 15/05/2019
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Vale vai aumentar em 70% produção no sul
de Carajás
Por Francisco Góes | Do Rio
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo,
anunciou ontem, em encontro com investidores,
em Barcelona, na Espanha, que a mineradora
estuda aumentar a produção na Serra Sul de
Carajás, no sudeste do Pará, para 150 milhões
de toneladas de minério de ferro por ano depois
de 2020. Isso representa alta de quase 70%
sobre a produção hoje disponível no local, de 90
milhões de toneladas.
Dos 150 milhões de toneladas, 100 milhões serão
asseguradas pelo S11D, que passará por
expansão de 10 milhões de toneladas até 2022.
Originalmente, o S11D foi desenhado para
produzir 90 milhões de toneladas por ano. Hoje o
S11D é a única produção da Vale na Serra Sul de
Carajás. A expansão havia sido anunciada em
dezembro. Na ocasião, a mineradora informou
ainda que aumentaria a capacidade logística do
Sistema Norte - que designa a produção total no
Pará - para 240 milhões de toneladas de minério
por ano a partir de 2022.
A Vale começou a produzir minério na Serra Sul,
no município de Canaã dos Carajás (PA), no fim
de 2016, mas já operava na região há mais de
30 anos. A produção na Serra Norte de Carajás,
no município de Parauapebas (PA), começou em
1985.
A Vale informou que outras 50 milhões de
toneladas serão desenvolvidas em outras áreas
da Serra Sul de Carajás e vão servir para repor
capacidade que ela perdeu em Minas Gerais após
Brumadinho (MG). Esse volume adicional será
importante também na oferta de "pellet feed",
tipo de minério usado na produção de pelotas,
inclusive para atender as siderúrgicas nacionais
uma vez que depois de Brumadinho caiu a oferta
desse insumo no mercado doméstico.
Apesar da perspectiva de aumento de volumes
em Carajás, a produção da Vale deve
permanecer na casa dos 400 milhões de
toneladas de minério de ferro por ano. Esse era o
volume de produção previsto para 2019 antes de
Brumadinho. Agora deve ser atingido em prazo
de três anos.
Mineradora estuda novos projetos para agregar
mais 50 milhões de toneladas à produção da
Serra Sul
Os estudos para ampliação da capacidade na
Serra Sul ainda são preliminares. Tanto que na
apresentação de ontem de Bartolomeo não há
maiores detalhes sobre prazos para a entrada em
operação desses novos volumes. Fala somente
em 150 milhões "além de 2020".
A Serra Sul se tornou uma nova fronteira para a
Vale dentro da Floresta Nacional de Carajás
(Flona), um dos poucos remanescentes de
floresta amazônica no sudeste do Pará. Na
apresentação feita a investidores, em evento do
Bank of America Merril Lynch, Bartolomeo
mostrou que o S11D produzirá 75 milhões de
toneladas em 2019 e 90 milhoes de toneladas em
2020.
Ao falar em 150 milhões de toneladas, a Vale
considera, portanto, não só o S11D, mas a Serra
Sul de Carajás de forma ampla. Significa que a
empresa quer minerar outros blocos na Serra
Sul. Segundo a Vale, o S11D é só um bloco do
corpo mineral que foi dividido em quatro partes:
A, B, C e D. O potencial mineral do corpo S11 é
de 10 bilhões de toneladas de minério, sendo que
os blocos C e D possuem reservas de 4,24
bilhões de toneladas. As primeiras sondagens na
região datam dos anos de 1970.
Até conseguir a autorização para explorar o S11D
a Vale enfrentou longa negociação com o Ibama
e com o Instituto Chico Mendes (ICMBio),
responsável pela administração da Flona. A
questão é como conciliar as necessidades da
empresa, em termos de exploração, com a
preservação da Flona. Resta saber agora como
vai evoluir a negociação para licenciar outros
blocos na Serra Sul de Carajás.
Conta a favor da Vale o fato de que a empresa
desenvolveu tecnologia para processamento a
seco no S11D, o que irá replicar em novos
projetos na região. Por outro lado, a mineração
tem contribuído para preservar a Flona, pese a
forte pressão do desmatamento exercida por
atividades no sudeste do Pará, entre as quais
agropecuária.
Na apresentação aos investidores, Bartolomeo
disse que entre os benefícios de aumentar a
produção na Serra Sul estão a ampliação do
Data: 15/05/2019
45
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processamento a seco e, portanto, a redução no
uso de barragens; o aumento da flexibilidade
operacional e logística dos produtos "premium",
minérios mais ricos em teor de ferro, e a
produção de "pellet feed" no Brasil para suprir
pelotas para as siderúrgicas.
https://www.valor.com.br/empresas/6255947/va
le-vai-aumentar-em-70-producao-no-sul-de-
carajas
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Data: 15/05/2019
46
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Desafios para extrair valor dos negócios e
crescer com inovação
Por Ivo Ribeiro | De São Paulo
O grupo Votorantim iniciou o ano com um novo
perfil - financeiro e de visão estratégica -
buscando atuar como uma holding investidora,
com visão de longo prazo. A companhia da
família Ermírio de Moraes, que completou seu
centenário de fundação em 2018, saiu do
controle de dois grandes negócios no país,
celulose e aço, apostou alto em energias
renováveis, voltou ao lucro e baixou a
alavancagem financeira para menos de 2 vezes
ante o resultado operacional (Ebitda). Daqui para
a frente, o objetivo é ter um portfólio de ativos
equilibrado entre países de moeda forte e
emergentes.
Com receita líquida de R$ 31,9 bilhões ao fim do
ano passado, o grupo mantém sete negócios no
portfólio - cimento e concreto, mineração e
metalurgia de zinco e cobre, produção de
alumínio, geração e comercialização de energia,
suco de laranja, aço longo na Argentina e
Colômbia e financeiro (banco Votorantim).
Enquanto avalia novos investimentos ou compra
de ativos, no Brasil ou no exterior, a Votorantim
tem plano de extrair das empresas existentes o
máximo de valor embutido nas suas operações.
Um caminho para isso é a inovação, afirma João
Miranda, presidente da holding Votorantim S.A.
(VSA). "O redesenho de cada negócio, para
garantir a sua sobrevivência, virá da iniciativa de
cada companhia e de cada um dos seus líderes".
Os primeiros passos para provocar
transformações nas empresas, diz Miranda, são
de 2014, com o processo de descentralização de
decisões. As empresas passaram a ganhar mais
autonomia, e gerenciar os riscos, e também a ser
regidas por conselhos administrativos próprios,
encorpados com profissionais independentes.
Desde lá, informa, o grupo promoveu dois
eventos para discutir, com público interno e
convidados externos, cultura de alta performance
e tecnologias emergentes (novos padrões de
consumo e de comportamento). A grande
pergunta é como isso poderia afetar os negócios
de cada empresa da companhia. O terceiro
evento começou ontem, e vai até hoje, com foco
no redesenho dos negócio de cada empresa. Ou
se seja, como cada uma pode se reinventar e
gerar valor nos ativos que opera hoje. "Será que
o que fazemos hoje, da forma que fazemos, terá
cliente daqui a dez anos", diz Miranda.
Atualmente, diz, a Votorantim Cimentos, carro-
chefe do grupo em faturamento, não faz só
cimento nas suas fábricas. Além de concreto, que
junta areia, cimento e brita, faz também a
argamassa que será usada em casas e edifícios.
Da mesma mina de calcário, retira mineral
específico para corretivo de solo na agricultura.
Já é a líder de mercado nesse segmento e quer
crescer mais. Tem a plataforma digital na ponta
de vendas (varejo da construção).
Assim por diante. A CBA, de alumínio; Nexa
Resources, de zinco, cobre e outros metais;
Votorantim Energia, de geração eólica, solar e
hidráulica; Banco Votorantim e Citrosuco, que
produz suco de laranja. Todas trabalham
inovações em produtos e serviços. Num futuro
não muito distante, a Citrosuco poderá oferecer
um hambúrguer de laranja.
A transformação, diz o executivo, vira de um
processo gradativo. "Os metais, como cobre,
zinco e alumínio ainda terão aplicações por longo
tempo, mas em cada negócio há muitos nichos
de mercados e temos de buscar muitos deles",
afirma Miranda, acrescentando que a Votorantim
tem muito a avançar na indústria 4.0,
digitalização e computação cognitiva - de
processos industriais até a relação com o cliente.
No plano de expansão, num horizonte de dez
anos, há o desejo da uma diversificação maior do
portfólio. A família controladora está numa fase
de transição da quarta para a quinta geração.
O grupo vai avaliar também, em países de
economia desenvolvida, investir em energia
renovável - "estão, tecnologicamente, cinco anos
a nossa frente" - e até em projetos de real estate
("cenário mais estável"). "Os EUA, onde estamos
em cimento, tem a pujança do mercado de
capitais. Vale estar lá", diz Miranda. No Brasil, o
foco está definido: energia renovável, mercado
imobiliário e ativos selecionados na área de
infraestrutura.
https://www.valor.com.br/empresas/6255943/de
safios-para-extrair-valor-dos-negocios-e-crescer-
com-inovacao
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Data: 15/05/2019
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Bayer amarga revés bilionário na Justiça
Por Kauanna Navarro | De São Paulo
Nada está tão ruim que não possa piorar. Foi o
que a alemã Bayer aprendeu a duras penas esta
semana. Na segunda-feira, segundo a agência
Dow Jones Newswires, a múlti foi condenada a
pagar US$ 2,1 bilhões a um casal da Califórnia
que acusou a companhia de encobrir os riscos à
saúde associados ao uso do Roundup - marca
comercial do glifosato, herbicida criado pela
Monsanto. O casal havia pedido indenização de
US$ 1 bilhão.
O veredicto marca a terceira derrota consecutiva
da Bayer sobre a segurança do produto. E foi
também a maior indenização imposta à
companhia até hoje. As duas primeiras foram de
US$ 80 milhões cada. Ao fim de março, eram
13,4 mil processos movidos contra a empresa
nos EUA. A empresa nega as acusações e recorre
em todos os processos.
O novo veredicto levou os papéis da múlti
negociados na bolsa de Frankfurt ao menor valor
desde junho de 2012. As ações fecharam a €
55,33 e o valor de mercado da companhia está
em € 52 bilhões. Quando a Bayer anunciou a
compra da americana Monsanto, em setembro de
2016, seu valor de mercado era de € 77,3
bilhões. quando a transação foi concluída, em
junho do ano passado, o valor tinha subido para
€ 88,2 bilhões. De lá para cá, o valor de mercado
recuou cerca de 40%.
O derretimento da ações não tem agradado os
investidores. No mês passado, em reunião anual,
55% dos acionistas da múlti se recusaram a
apoiar decisões da gestão tomadas em 2018 -
como a aquisição da Monsanto -, indicando uma
falta de confiança na forma pela qual a
companhia tem sido administrada.
https://www.valor.com.br/agro/6255795/bayer-
amarga-reves-bilionario-na-justica
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Data: 15/05/2019
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Cosan vai olhar ativos da Petrobras, mas
não há decisão
Por Stella Fontes | De São Paulo
A Cosan, que reúne negócios em distribuição de
combustíveis, lubrificantes, energia e
infraestrutura, vai avaliar os ativos inseridos no
programa de desinvestimentos da Petrobras,
incluindo refinarias, mas ainda não há decisão
tomada sobre sua participação no processo.
"Como parte importante dessa cadeia de valor,
temos a obrigação e o dever de ofício de olhar
todas as oportunidades", afirmou o gerente-
executivo de Relações com Investidores da
companhia, Phillipe Casale, em teleconferência
com analistas. "Mas não existe nada concreto
neste momento, está tudo em andamento",
acrescentou.
No ano passado, a Raízen, joint venture entre
Shell e Cosan, acertou comprou uma refinaria e a
rede de distribuição de combustíveis da Shell na
Argentina, marcando sua entrada no refino. A
melhora de desempenho da Cosan no primeiro
trimestre reflete justamente, entre outras
contribuições, a incorporação dos resultados da
operação argentina. Em linhas gerais, o negócio
de distribuição de combustíveis, a Moove (de
lubrificantes) e a Comgás sustentaram o avanço
dos números trimestrais da Cosan, enquanto o
negócio de açúcar e etanol foi o destaque
negativo.
"Olhando para a frente, acreditamos que a
distribuição de combustíveis, a Comgás e a
Moove continuarão contribuindo positivamente
para os resultados consolidados da Cosan, ao
mesmo tempo em que é preciso monitorar a
evolução dos preços do açúcar na Raízen Energia
", escreveram os analistas Christian Audi,
Gustavo Allevato e Rodrigo Almeida, do
Santander.
De janeiro a março, a Cosan teve receita líquida
de R$ 17,06 bilhões, com alta de 25,6% na
comparação anual, e resultado antes de juros,
impostos, depreciação e amortização (Ebitda)
ajustado de R$ 1,46 bilhão, 11,2% acima do
registrado um ano antes. O lucro ficou em R$
395,7 milhões, frente a R$ 345,7 milhões um ano
antes. Nos diferenets negócios, disse Casale, o
desempenho está em linha com as projeções
fornecidas para 2019.
Na Raízen Combustíveis, o trimestre foi marcado
pela recuperação mais lenta da economia
doméstica, que afetou a demanda
particularmente no ciclo Otto - houve retração
nas vendas de gasolina, mas os volumes de
etanol saltaram 30% na comparação anual.
Diesel e querosene de aviação também
mostraram bom desempenho. "Com o fim do
programa de subsídio ao diesel, voltamos a ver
volatilidade, o que trouxe desafios e
oportunidades", comentou o executivo.
De janeiro a março, o resultado antes de juros,
impostos, depreciação e amortização (Ebitda)
ajustado da Raízen Combustíveis totalizou R$
714 milhões, com queda de 2,5% na comparação
anual, refletindo o aumento de 3% nos volumes
vendidos que foi "compensado pelo menor ganho
com a estratégia de suprimento e
comercialização". Na Argentina, o Ebitda de US$
61 milhões se compara a US$ 22 milhões no
quarto trimestre, e veio 15% acima do projetado
pelo BTG Pactual.
Questionado sobre a variação no número de
postos da Raízen no trimestre, o executivo
explicou que houve um ajuste na base de
dezembro, a fim de alinhar as informações da
companhia às da Plural. Com esse ajuste, houve
adição líquida de 144 postos nos últimos 12
meses. Para 2019, a previsão é adicionar entre
200 e 250 postos à rede, acrescentou.
https://www.valor.com.br/empresas/6255933/co
san-vai-olhar-ativos-da-petrobras-mas-nao-ha-
decisao
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