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SIC CLÍNICA CIRÚRGICA ONCOLOGIA

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Autoria e colaboração

Eduardo BertolliGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela So-ciedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.

Flávia Fairbanks Lima de Oliveira MarinoGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Gine-cologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Socieda-de Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).

Rodrigo Antônio Brandão NetoGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-versidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Espe-cialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas.

Cristina Gonçalves MassantGraduada em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Neurologia pela UNIFESP, onde é médica colaboradora do setor de Doen-ças Neuromusculares.

Jamile Cavalcanti Seixas Graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Residente em Neurologia pela Universida-de Federal de São Paulo (UNIFESP).

Maria Aparecida FerrazGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Neurologia pelo HC-FMUSP. Neurologista do serviço de emergência do Hospital São Camilo.

Mauro Augusto de OliveiraGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-versidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Espe-cialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neuro-cirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas.

Rodrigo da Rosa FilhoGraduado em Medicina e especialista em Ginecologia e Obstetrícia e em Reprodução Humana pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRAS-GO). Membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Médico atuante no corpo clínico das Maternidades Santa Joana e Pro Matre Paulista.

Talita ColomboGraduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Complexo Hospitalar Santa Casa de Mi-sericórdia de Porto Alegre e pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Espe-cialista em Reprodução Humana pelo Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Médica plantonista do Centro Obstétrico do Hospital Dom João Becker.

Assessoria didáticaFabio Colagrossi Paes Barbosa

Atualização 2017Eduardo Bertolli

Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino

Talita Colombo

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Apresentação

Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.

Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis-sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte-rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen-tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.

Um excelente estudo!

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Índice

Capítulo 1 - Bases da cirurgia oncológica .... 15

1. Introdução ...................................................................162. Tratamento do tumor primário ............................ 16Resumo ............................................................................20

Capítulo 2 - Princípios de oncologia clínica e radioterapia ....................................................21

1. Introdução .................................................................. 222. Princípios de oncologia clínica – tratamento

sistêmico ..................................................................... 263. Princípios de radioterapia ......................................27Resumo ............................................................................ 30

Capítulo 3 - Síndromes genéticas e Oncologia ............................................................31

1. Introdução ...................................................................322. Síndrome de predisposição hereditária ao

câncer de mama e ovários ......................................323. Síndromes genéticas associadas ao câncer

de cólon ........................................................................334. Síndrome de Li-Fraumeni ......................................375. Síndrome de câncer gástrico difuso

hereditário (HDGC) ....................................................37Resumo ............................................................................ 38

Capítulo 4 - Sarcomas de partes moles ...... 39

1. Introdução ..................................................................40Resumo ............................................................................44

Capítulo 5 - Câncer de pele ............................ 45

1. Introdução .................................................................. 462. Lesões pré-malignas ............................................... 463. Câncer de pele não melanoma ..............................474. Melanoma ..................................................................48Resumo ............................................................................ 52

Capítulo 6 - Emergências oncológicas ..........53

1. Introdução .................................................................. 542. Emergências metabólicas ..................................... 543. Emergências infecciosas ........................................ 564. Emergências estruturais ....................................... 58Resumo ............................................................................ 62

Capítulo 7 - Complicações dos tratamentos oncológicos ........................................................ 63

1. Introdução ..................................................................642. Gastrintestinais ........................................................643. Medulares................................................................... 664. Neurológicas ..............................................................675. Cardiovasculares .......................................................676. Cutâneas ......................................................................677. Constitucionais .......................................................... 69Resumo ............................................................................ 70

Capítulo 8 - Doenças malignas da mama ..... 71

1. Introdução ...................................................................722. História natural e fatores de risco .......................723. Tipos histológicos .....................................................734. Fatores prognósticos .............................................. 785. Estadiamento ............................................................ 796. Tratamento ...............................................................847. Doença metastática................................................. 86Resumo ............................................................................ 87

Capítulo 9 - Doenças benignas da mama .... 89

1. Introdução ..................................................................902. Doenças infecciosas da mama .............................903. Lesões benignas da mama .....................................934. Dor mamária/mastalgia ........................................ 965. Alteração da fi siologia mamária: galactorreia .... 98Resumo ............................................................................ 99

Capítulo 10 - Infecção por papilomavírus humano e neoplasias intraepiteliais de colo de útero .............................................................101

1. Introdução ................................................................ 1022. Rastreamento do câncer de colo de útero –

diretrizes do Ministério da Saúde (2016) ........ 1053. Tratamento .............................................................. 112Resumo ........................................................................... 114

Capítulo 11 - Câncer de colo de útero .......... 115

1. Epidemiologia ........................................................... 1162. Rastreamento e prevenção ................................. 1163. Etiopatogenia ........................................................... 117

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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4. Quadro clínico .......................................................... 1175. Diagnóstico e estadiamento ................................ 1176. Tratamento .............................................................. 1207. Seguimento ............................................................... 121Resumo ...........................................................................122

Capítulo 12 - Tumores de ovários ................123

1. Tumores de baixo potencial maligno ou tumores proliferativos atípicos de ovário .......124

2. Câncer de ovário .....................................................1253. Outros tipos de tumores ovarianos não

epiteliais .................................................................... 130Resumo ...........................................................................133

Capítulo 13 - Câncer de endométrio ............135

1. Epidemiologia ...........................................................1362. Fatores de risco .......................................................1363. Quadro clínico ..........................................................1364. Diagnóstico ...............................................................1375. Estadiamento .......................................................... 1386. Tratamento ............................................................... 141Resumo .......................................................................... 142

Capítulo 14 - Tumores do sistema nervoso .....143

1. Epidemiologia e classificação ............................. 1442. Quadro clínico ..........................................................1473. Tumores benignos primários.............................. 1484. Tumores malignos primários .............................1535. Metástases do sistema nervoso central......... 1606. Apêndice ................................................................... 161Resumo ...........................................................................163

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Câncer de pele

Eduardo Bertolli

Neste capítulo, abordaremos os principais tipos de cân-cer de pele: entre os carcinomas mais comuns, temos o carcinoma basocelular, que costuma apresentar agres-sividade local, mas baixo potencial de metástases, e o espinocelular, que tem maior potencial de disseminação linfonodal e a distância. O melanoma vem sendo cada vez mais cobrado nos concursos médicos com o advento de novas estratégias terapêuticas, sendo o tumor de pele com maior mortalidade. O tratamento dependerá da espessura da pele acometida e do comprometimento linfonodal.

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1. IntroduçãoAs neoplasias de pele não melanoma constituem o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo. Infelizmente, a maioria dessas lesões é negligenciada pelo paciente ou até mesmo pelo médico que presta o 1º atendimento. Ainda hoje, é comum a retirada de lesões cutâneas não enviadas para estudo anatomopatológico. Pelo comportamento bioló-gico e pela incidência, as neoplasias de pele podem ser divididas nos casos de não melanomas e melanomas.

2. Lesões pré-malignasAs lesões cutâneas são queixas frequentes na prática médica. Existem as benignas e outras de comportamento incerto, que podem ser consi-deradas pré-malignas (Tabela 1).

Tabela 1 - Lesões cutâneas benignas e pré-malignas

Lesões benignas

- Ceratose seborreica (Figura 2 - A);

- Nevo epidérmico linear (nevo verrucoso);

- Nevo comedônico;

- Acantoma de células claras;

- Cistos;- Disceratoma verrucoso.

Lesões pré--malignas

- Ceratose actínica;- Leucoplasia oral;- Papilomatose oral florida;- Doença de Bowen;- Eritroplasia de Queyrat;- Corno cutâneo;- Ceratoacantoma.

Ceratose actínica e cornos cutâneos podem preceder o carcinoma espi-nocelular (Figura 2 - B e D). A doença de Bowen (Figura 2 - C) equivale ao carcinoma espinocelular in situ que, quando ocorre no pênis, recebe o nome de eritroplasia de Queyrat (Figura 1).

A papilomatose oral corresponde ao carcinoma in situ da cavidade oral. A remoção cirúrgica é indicada para diagnóstico e tratamento das lesões.

Figura 1 - Eritroplasia de Queyrat

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Tumores de ovários

Flávia Fairbanks Lima de Oliveira MarinoEduardo BertolliTalita Colombo

Neste capítulo, serão abordados os tumores benignos e malig-nos dos ovários. O diagnóstico diferencial entre ambos e as respectivas condutas são os tópicos mais comumente cobrados nos concursos médicos. Os tumores de baixo potencial maligno ou proliferativos atípicos do ovário (antigamente borderline) recebem denominações distintas, de acordo com o tipo de tecido a que mais se assemelham: cistoadenofibromas, cistoa-denomas mucinosos, tumores endometrioides (proliferativos atípicos de células claras e células transicionais – Brenner). Com prevalência em mulheres na 5ª década de vida, têm melhor prognóstico e, quando sintomáticos, apresentam dismenor-reia, alterações menstruais, dor e/ou aumento do volume abdominal. À ultrassonografia, observa-se imagem típica de tumoração sólido-cística com septos espessos, normalmente maiores do que 1mm. O CA-125 costuma ser de, normalmente, até 35U/mL. Dentre os diferentes tipos histológicos que com-põem o quadro das neoplasias malignas ovarianas, os tumores epiteliais representam cerca de 80%, sendo a variante serosa a mais comum. O exame clínico completo da pelve parece ser, ainda, o mais útil em termos de suspeita de tumoração anexial. Os fatores de risco absolutos ainda não estão totalmente esta-belecidos; atualmente, consideram-se hereditariedade, raça branca, maiores níveis socioeconômico e de desenvolvimento, menarca precoce e menopausa tardia, nuliparidade, distúr-bios na diferenciação, distúrbio endócrino, irradiação prévia e endometriose. Podem ser classificados como epitélio celômico – cistoadenocarcinoma seroso (mais comum) – e epitélio seme-lhante ao canal endocervical – cistoadenocarcinoma mucinoso, cistoadenocarcinoma endometrioide etc. Com a progressão da doença surgem os sintomas de aumento do volume abdominal, dispepsia, flatulência, eructações e azia, associados a emagreci-mento, inapetência e fraqueza. A ascite instala-se quando já há um avanço maior do processo, e, tardiamente, a paciente apre-senta caquexia. A ultrassonografia transvaginal pode ser usada para investigação diagnóstica, sobretudo quando associada à dopplerfluxometria, que permite visualizar vasos neoforma-dos com desarranjo arquitetural estimulados pelos fatores angiogênicos que acompanham os tumores malignos. O mar-cador mais utilizado é o CA-125, que estará alterado em 80% dos casos. O estadiamento é realizado de acordo com a FIGO 2009, e o tratamento consiste em cirurgia; podem ser neces-sários tratamentos adjuvantes, como quimioterapia (agentes alquilantes, drogas do grupo da cisplatina, Taxol®, antracicli-nas, metotrexato, fluoruracila) e radioterapia. Outros tipos de tumores ovarianos não epiteliais são aqueles dos cordões sexuais (estromas, tumores de células da granulosa, tecomas, androblastomas). O teratoma adulto – tumor de células ger-minativas – é o mais comum das mulheres jovens (40%), mas existem também o disgerminoma, tumor do seio endodérmico, teratoma imaturo, os tumores altamente especializados, tumor carcinoide, fibroma. As metástases do ovário normalmente são secundárias às neoplasias de mama ou do trato gastrintestinal, sendo de destaque o de Krukenberg, marcado pela presença de células “em anel de sinete” e com característica mucossecretora.

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1. Tumores de baixo potencial maligno ou tu-mores proliferativos atípicos de ovário

Anteriormente classificados como borderline (termo não recomendado pela FIGO – International Federation of Gynecology and Obstetrics), trata-se de tumores com evolução semelhante à dos tumores benig-nos. Possuem características próprias, são entidades distintas e não fazem parte de estágios iniciais de tumores malignos. Trata-se de um grupo heterogêneo de lesões proliferativas epiteliais atípicas, com aco-metimento estromal, porém não invasivas, correspondendo a cerca de 15% dos tumores ovarianos primários.

De acordo com o tipo de tecido a que mais se assemelham, recebem denominações distintas.

ImportanteQuando assumem carac-

terísticas de endotélio similar ao revestimento das trompas, os tumores

de baixo potencial maligno são chamados

serosos; similares ao en-dométrio, endometrioi-

des; similares ao epitélio endocervical, mucinosos;

e, ainda similares às células transicionais da

bexiga, são chamados de células claras.

Os tipos mais frequentes são os serosos (65 a 70%) e os mucinosos. Os serosos podem ser bilaterais, mas costumam atingir dimensões inferio-res às dos mucinosos (cerca de 11%, sendo os de maior volume – Figura 1). Os tumores endometrioides são outra variante mais rara, como os proliferativos atípicos de células claras e os de Brenner (tumor de célu-las transicionais).

Figura 1 - Tumores benignos de ovário: (A) cistoadenofibroma e (B) cistoadenoma mucinoso

Do ponto de vista epidemiológico, atingem a mesma faixa etária da po-pulação que os tumores malignos (5ª década), têm menor incidência entre as mulheres que foram usuárias de contraceptivos orais e podem apresentar-se na forma totalmente assintomática ou com sintomas de dor e/ou aumento do volume abdominal e dispareunia. Há, também, tendência familiar a neoplasia.

A investigação diagnóstica é realizada por meio de ultrassonografia pélvica transvaginal, que evidencia imagem típica de tumoração só-lido-cística com septos espessos, normalmente maiores do que 1mm. O CA-125 possui pouco valor nos tumores borderlines e costuma estar até 35U/mL. A definição diagnóstica é realizada por meio do exame his-topatológico da lesão, obtido por meio de cirurgia, que é diagnóstica e também terapêutica.

O tratamento, de acordo com a FIGO, para pacientes sem desejo re-produtivo consiste na histerectomia total abdominal com salpingoo-forectomia bilateral, eventualmente acompanhada de apendicectomia (quando for a variante mucinosa intestinal). Nos casos de mulheres jo-vens com tumores estadio Ia, pode-se optar pela anexectomia unilate-ral. Além disso, sugere-se que a cirurgia radical seja realizada após a paciente ter completado a sua prole.

Pergunta2012 - UFSC1. Qual dos tumores ovarianos a seguir tem origem nas células germinativas?

a) tecomab) fibromac) tumor serosod) teratomae) tumor endometrioideResposta no final do capítulo

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QUESTÕES

Cap. 1 - Bases da cirurgia oncológica ............................. 5

Cap. 2 - Princípios de oncologia clínica e radioterapia ........................................................... 6

Cap. 3 - Síndromes genéticas e oncologia ....................7

Cap. 4 - Sarcomas de partes moles ...............................8

Cap. 5 - Câncer de pele ..................................................... 10

Cap. 6 - Emergências oncológicas ................................ 16

Cap. 7 - Complicações dos tratamentos oncológicos ............................................................17

Cap. 8 - Doenças malignas da mama ........................... 18

Cap. 9 - Doenças benignas da mama ........................... 21

Cap. 10 - Infecção por papilomavírus humano e neoplasias intraepiteliais do colo do útero ..23

Cap. 11 - Câncer de colo do útero ..................................25

Cap. 12 - Tumores de ovários .........................................26

Cap. 13 - Câncer de endométrio ....................................27

Cap. 14 - Tumores do sistema nervoso central ........28

Outros temas .......................................................................30

COMENTÁRIOS

Cap. 1 - Bases da cirurgia oncológica ........................... 31

Cap. 2 - Princípios de oncologia clínica e radioterapia ......................................................... 31

Cap. 3 - Síndromes genéticas e oncologia .................32

Cap. 4 - Sarcomas de partes moles .............................33

Cap. 5 - Câncer de pele .....................................................34

Cap. 6 - Emergências oncológicas ................................38

Cap. 7 - Complicações dos tratamentos oncológicos .......................................................... 40

Cap. 8 - Doenças malignas da mama .......................... 40

Cap. 9 - Doenças benignas da mama ...........................43

Cap. 10 - Infecção por papilomavírus humano e neoplasias intraepiteliais do colo do útero ...44

Cap. 11 - Câncer de colo do útero ..................................45

Cap. 12 - Tumores de ovários .........................................46

Cap. 13 - Câncer de endométrio ....................................47

Cap. 14 - Tumores do sistema nervoso central ....... 48

Outros temas .......................................................................49

Índice

Page 12: CLÍNICA CIRÚRGICA ONCOLOGIA · humano e neoplasias intraepiteliais de colo ... está resumida a seguir: Abertura ocular (O) ... Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose,

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QuestõesOncologia

Bases da cirurgia oncológica

2016 - SANTA CASA-SP - CLÍNICA CIRÚRGICA 1. Um homem de 56 anos foi encaminhado da Hemato-logia devido a linfoma primário esplênico das células da zona marginal após tratamento com quimioterapia, já com indicação de tratamento cirúrgico. Sua indicação é:a) vacinação; esplenectomia com linfadenectomia e dre-

nagem da cavidade mandatóriab) vacinação; esplenectomia subtotal e drenagem da ca-

vidade mandatóriac) vacinação; esplenectomia com linfadenectomia e

biópsia hepáticad) não é necessário vacinação; esplenectomia com linfa-

denectomia e drenagem da cavidade mandatóriae) não é necessário vacinação; esplenectomia com linfa-

denectomia e biópsia hepática

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2016 - UESPI - ACESSO DIRETO/CIRURGIA GERAL2. Em um paciente com lesão metastática única no fíga-do, será indicada a hepatectomia quando a lesão primá-ria tem a seguinte localização: a) mamab) próstatac) esôfago d) cólone) pâncreas

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2015 - HNMD - CLÍNICA CIRÚRGICA 3. Com relação a marcadores tumorais, assinale a afi r-mativa correta:a) o antígeno carcinoembrionário (CEA) não é útil como

teste de rastreamento em função de sua baixa sensi-bilidade em doença em estágio inicial

b) a alfafetoproteína (AFP) é usada para a detecção do carcinoma hepatocelular, porém não se correlaciona com seu estágio e prognóstico

c) o antígeno 19-9 (CA-19-9) é usado como marcador diagnóstico do câncer de pâncreas, sendo útil no ras-treamento desta devido à sua alta sensibilidade em doença em estágio inicial

d) o antígeno prostático específi co (PSA) é amplamente usado no rastreamento do câncer de próstata, porém sua utilização não tem validade na monitorização da resposta a terapia

e) o antígeno 125 (CA-125) é útil como ferramenta diagnóstica para câncer de ovário devido à sua alta especifi cidade, porém não tem validade na monitori-zação do curso da doença

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2015 - SES-GO - CLÍNICA CIRÚRGICA 4. O cirurgião tem papel de grande importância na pre-venção, no diagnóstico, no estadiamento e no tratamen-to do paciente com câncer. A cirurgia pode ter caráter paliativo ou ser curativa. A ressecção curativa é aquela em que todo o câncer visível é removido e as margens ci-rúrgicas são microscopicamente livres de lesão. O termo status R foi criado para descrever o status após a ressec-ção tumoral. Assim, que status é indicativo de doença microscopicamente residual?a) R1b) R2c) R3d) R4

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2015 - SURCE - CLÍNICA CIRÚRGICA5. Uma adolescente de 15 anos apresenta lesão de cres-cimento progressivo em parede abdominal, conforme imagem de tomografi a computadorizada (vide Figura), medindo 9x8x5cm. Apresenta bom estado geral e sem outras lesões detectáveis nos exames de estadiamento. Realizou biópsia por agulha grossa da lesão, que revelou sarcoma de Ewing.

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ComentáriosOncologia

Bases da cirurgia oncológica

Questão 1. Uma vez que o paciente será submetido a es-plenectomia eletiva, deverá receber vacinação prévia. O tratamento requer esplenectomia com linfadenectomia e biópsia hepática pela possibilidade de linfoma hepa-toesplênico de células T.Gabarito = C

Questão 2. A ressecção hepática por metástase colorre-tal é a mais bem documentada em Oncologia. Pacientes com neoplasia metastática de pâncreas e esôfago, pelas características da doença primária, raramente são can-didatos a metastasectomia. Mama e próstata, em casos selecionados, até podem ser submetidos a cirurgia da metástase.Gabarito = D

Questão 3. O PSA é um marcador de doença prostática, que pode se elevar em qualquer doença que acometa a glândula, como HPB, prostatite e câncer de próstata, não sendo específi co para neoplasia. Entretanto, uma vez feito o diagnóstico de câncer de próstata e instituí-da terapia, o PSA é um excelente marcador da efi cácia e resposta do tratamento, permitindo seguimento la-boratorial seguro e indicando precocemente recidiva da doença. Gabarito = A

Questão 4. Classifi ca-se o status R da seguinte maneira:- R0: ressecção completa;- R1: ressecção com margens microscópicas comprometidas;- R2: ressecção com margens macroscópicas comprome-

tidas.Gabarito = A

Questão 5. O protocolo atualmente aceito para trata-mento do sarcoma de Ewing compreende quimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia. A radioterapia adju-vante depende do resultado da anatomia patológica da peça removida.Gabarito = C

Questão 6. O diagnóstico de síndrome carcinoide se dá, entre outros dados clínicos, pela elevação do 5-HIAA

na urina. Os demais exames listados são utilizados no diagnóstico de feocromocitoma.Gabarito = A

Questão 7. Tumores desmoides, ou fi bromatose, são lesões caracterizadas por proliferação exagerada de tecido conjuntivo e produção de grandes quantidades de fi bras colágenas formando massas irregulares ou nó-dulos, de caráter infi ltrativo e com grande potencial de recorrência. Sempre que possível, o tratamento deve ser cirúrgico, uma vez que são tumores que não respondem à quimioterapia. Radioterapia pode ser usada em lesões irressecáveis ou após ressecções marginais.Gabarito = A

Questão 8. Sempre que possível, preconiza-se a ressec-ção de sarcomas com margem tridimensional de 2cm. Aos casos em que a ressecção é marginal, há benefício da radioterapia no leito operatório.Gabarito = B

Questão 9. Os corpúsculos psamomatosos são característicos do carcinoma papilífero de tireoide. Tam-bém podem ocorrer nos carcinomas papilares de células renais e nos carcinomas serosos de ovário. Dessa ma-neira, a investigação desta paciente deve contemplar a avaliação desses órgãos, sendo o mais adequado realizar USG de tireoide e TC de abdome e pelve.Gabarito = D

Questão 10. As indicações para nutrição parenteral ao paciente oncológico seguem as mesmas indicações de uso do paciente geral, com algumas situações específi -cas. Entre as situações nas quais o trato gastrintestinal não pode ser utilizado, devem-se acrescentar as mucosi-tes severas e os processos actínicos. Também se indica NPT na desnutrição produzida pelo tumor ou por alguma modalidade terapêutica.Gabarito = D

Princípios de oncologia clínica e radioterapia

Questão 11. Sabe-se que o tabagismo é fator de risco para quase todos os tipos de tumores, ainda que em graus diferentes. Tumores de cabeça e pescoço, pulmão