citologia

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Citologia 1. A sinalização celular é importante, pois regula o comportamento da célula com sinais múltiplos para sobrevivência, sinais adicionais, para se dividirem, sinais específicos para se diferenciarem. Sem sinalização apropriada a célula sofre apoptose. 2. Podem ser hidrofílicos, que não atravessam membrana e hidrofóbicos, que atravessam membranas, por exemplo, o cortisol. Podem ser de vários tipos: Proteinas, aminoácidos, lipidios, nucleotídeos e gases. 3. São classificados em: receptores intracelulares (dentro na celula) e receptores extracelulares (na superfície celular). Receptores associados a canais iônicos (junção neuro-muscular), receptores associados a proteinas G (adenilciclase) receptores associados a enzimas (tirosina-quinase) 4. Dependente de contato: a molécula sinal não é secretada, fica exposta na superfície da célula sinalizadora. Paracrina: mediador local (molécula sinal) tem meia vida curta e é lançado no meio. Os receptores estão próximos Sinaptica: acetilcolina (molécula sinal) tem meia vida longa, percorre grandes distancias pelos prolongamentos de neurônios. Endocrina: hormônio(molécula sinal) tem meia vida longa e é lançado na corrente sanguínea Autocrina: meia vida curta, e célula sinalizadora também é a célula alvo. 5. Molécula sinal se liga ao receptor, no interior da célula alvo, ocorre a propagação do sinal com modulação por proteínas de sinalização intracelular, após ocorre a amplificação do sinal e por fim a divergência para alvos múltiplos caracterizando a efetivação da sinalização. 6. Porque se gerar modificação da expressão gênica é rápida e se não gerar modificação na expressão gênica é lenta. A velocidade depende do tipo de sinalização. 7. Não se sabe muito sobre sinalização em plantas, o que podemos afirmar é que em plantas os receptores são associados a enzimas: serina e tronina quinase. Sinalizam para crescimento e diferenciação celular, por exemplo, e duas das principais moléculas sinalizadoras são: etileno e auxina. 8. Ciclo celular: ciclo de reprodução celular. Fase G1: crescimento (11h), fase S:síntese de DNA (7h), fase G2: crescimento (4h) e fase M: divisão celular em si (2h) 9. A verificação ocorre por check points, que são pontos de transição no ciclo onde é verificado se houve algum erro e se todas as moléculas envolvidas na síntese de DNA estão presentes. A regulação do ciclo é

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sinalização celular

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Citologia1. A sinalizao celular importante, pois regula o comportamento da clula com sinais mltiplos para sobrevivncia, sinais adicionais, para se dividirem, sinais especficos para se diferenciarem. Sem sinalizao apropriada a clula sofre apoptose.2. Podem ser hidroflicos, que no atravessam membrana e hidrofbicos, que atravessam membranas, por exemplo, o cortisol. Podem ser de vrios tipos: Proteinas, aminocidos, lipidios, nucleotdeos e gases. 3. So classificados em: receptores intracelulares (dentro na celula) e receptores extracelulares (na superfcie celular). Receptores associados a canais inicos (juno neuro-muscular), receptores associados a proteinas G (adenilciclase) receptores associados a enzimas (tirosina-quinase)4. Dependente de contato: a molcula sinal no secretada, fica exposta na superfcie da clula sinalizadora.Paracrina: mediador local (molcula sinal) tem meia vida curta e lanado no meio. Os receptores esto prximosSinaptica: acetilcolina (molcula sinal) tem meia vida longa, percorre grandes distancias pelos prolongamentos de neurnios.Endocrina: hormnio(molcula sinal) tem meia vida longa e lanado na corrente sanguneaAutocrina: meia vida curta, e clula sinalizadora tambm a clula alvo.5. Molcula sinal se liga ao receptor, no interior da clula alvo, ocorre a propagao do sinal com modulao por protenas de sinalizao intracelular, aps ocorre a amplificao do sinal e por fim a divergncia para alvos mltiplos caracterizando a efetivao da sinalizao.6. Porque se gerar modificao da expresso gnica rpida e se no gerar modificao na expresso gnica lenta. A velocidade depende do tipo de sinalizao.7. No se sabe muito sobre sinalizao em plantas, o que podemos afirmar que em plantas os receptores so associados a enzimas: serina e tronina quinase. Sinalizam para crescimento e diferenciao celular, por exemplo, e duas das principais molculas sinalizadoras so: etileno e auxina.8. Ciclo celular: ciclo de reproduo celular. Fase G1: crescimento (11h), fase S:sntese de DNA (7h), fase G2: crescimento (4h) e fase M: diviso celular em si (2h)9. A verificao ocorre por check points, que so pontos de transio no ciclo onde verificado se houve algum erro e se todas as molculas envolvidas na sntese de DNA esto presentes. A regulao do ciclo feita pelo complexo Ciclina-CDK presente em cada uma das etapas do ciclo.10. 1.Profase: compactao de cromossomos e formao do fuso mitotico2.Prometafase: desintegrao do envelope nuclear e ligao dos cromossomos aos microtubulos do fuso mittico via cinetcoros3.Metase: alinhamento dos cromossomos no centro do fuso e ligamento dos microtubulos ao cinetcoro das cromtides irms4.Anafase: separao das cromtides irms e formao de dos cromossomos-filhos e encurtamento dos cromossomos em direo ao fuso mittico5.Telofase: chegada dos cromossomos-filhos aos polos do fuso e formao de novo envelope nuclear6.Citocinese: contrao do anl contratil e diviso do citoplasma11. Diviso celular em que os gametas so produzidos, ocorre duas divises nucleares sucessivas em apenas um ciclo de replicao do DNA gerando quatro clulas haploides a partir de uma clula diploide.12. Meiose I: prfase 1 dividida em 5 subfases: 1)Lepteno inicio da condensao dos cromossomos, formando crommeros, inicio da separao dos centrossomos. 2)Zigoteno: emaprelhamento dos cromossomos. 3)Paquiteno: recombinao gentica, formao de bivalentes4)diplteno: formao de quiasmas entre cromatides no irms. 5)Diacinese: terminalizao dos quiamas. Metafase I: alinhamento dos cromossomos na placa metafasica, cromossomos homlogos se prendem a microtubulos do polo oposto. Anafase I: seprao dos cromossomos homlogos, os braos das cromtides irms so separados, desaparecimento dos quiamas. Telfase I: surgimento de dois ncleos, os cromossomos se descondensam, membrana nuclear se reorganiza, cromossomos ainda tem duas cromtides unidas pelo centrmero. Citocinese I: duplicao de centrossomo nas duas clulas-filha, diviso meitica.Meiose II: prfase II: duplicao e separao dos centrossomos e condensao dos cromossomos. Metafase II: cromossomos ligados ao fuso. Anafase II: separao de cromossomos-irmaos. Telofase II: novos ncleos haploides. Citocinese II: diviso citoplasmtica.13. a no disjuno dos cromossomos homlogos. Caso a no disjuno ocorra durante a meiose I, uma das clulas acaba recebendo dois cromossomos homlogos que no se separaram. Caso a no disjuno cromossmica ocorra na meiose II, recebe dois cromossomos-irmos que no se separaram. Resultando no excesso ou falta de cromossomos.14. Diferenciao celular: processo de especializao das clulas, que passam a desenvolver funes especificas.Celula-tronco embrionria: derivadas da massa celular interna do blastcito, tem grande capacidade dediferenciao, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo. Podem ser totipotentes: Podem produzir, alm das clulas embrionrias, clulas da placenta e dosanexos embrionrios ou pluripotentes: Podem produzir clulas de todos os tecidos embrionrios, exceto clulas extra-embrionrias.Celula-tronco adulta: Presentes na medula, tem grande capacidade de diferenciao e trabalham para reparar danos e repor clulas do organismo. Podem ser multipotentes: produzem apenas uma linhagem celular e unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovao.15. Diferenciao o grau de especializao da clula e potencialidade a capacidade da clula de se diferenciar.16. Uma nica clula possui informao gentica completa para desenvolver todos os tipos celulares. o que acontece com o embrio, uma nica clula com alta capacidade de diferenciao gera um individuo multicelular.17. uma interveno natural (celulas-tronco adulta) ou artificial (clonagem) que visa estimular a potencialidade de diferenciao celular. Um exemplo a ovelha Dolly, que foi criada artificialmente por clonagem, onde houve uma mesclagem de um ovcito II de um doador X com clulas epiteliais da mama de um doador Y, gerando uma ovelha.18. Plantas tem clulas indiferenciadas em seus caules e razes que so origem a outros tipos celulares. Possui trs estgios de desenvolvimento: embriogenese, desenvolvimento vegetativo e desenvolvimento reprodutivo (endosperma). 19. Pode ser programada: processo fisiologico normal, participao ativa da clula e geneticamente regulada, por apoptose ou autofagia. Ou acidental: por traumatismo ou doena e processo patolgico, por necrose ou 20. a compartimentalizao de vesculas para degradao por lisossomo. induzida por depleo de metabolitos ou fatores de crescimento, estresse, citocinas, agregados de protenas entre outros. Classificada em: Macroautofagia ocorre sequestro de organelas e protenas em uma vescula (autofagossomo) que se funde a um lisossomo, formando um autofagolisossomo. Macroautofagia mediada por ubiquitina: marcao de protenas por ubiquitina que so direcionadas ao autofagossomo. Microautofagia: onde ocorre invaginao da superfcie lisossomal que leva produo de vesculas cujo contedo proteico sofre degradao no interior do lisossoma. Autofagia mediada por chaperonas: N h formao de vesculas, processo em que protenas mal formadas so marcados por chaperonas e enviadas para os lisossomos.21. Morte celular no seguida de autlise(destruio dasclulaspelas enzimas do prprio indivduo). Na via extrnseca, os sinais de morte so recebidos pelos receptores da morte, localizados na superfcie celular, eles se ligam protenas que induziro o incio da apoptose, como FAS e o FNT, e desencadearo uma cascata de caspases, que so as enzimas responsveis pela a morte celular programada. J na via intrnseca, os sinais convergem principalmente para a mitocndria, levando a librao do citocromo c para o citosol, onde ele se ligar e ativar uma protena adaptadora chamada Apaf-1, ativando assim a cascata de caspase.22. A morte por necrose caracterizada por inchao e lise celular, quando uma clula ou regio exposta a condies extremas de temperatura, falta de oxignio entre outros, a membrana celular fica comprometida e a clula PE invadida por fluidos, ocorre dissoluo das estruturas celulares e a clula sofre lise por invaso de clulas fagociticas. Geralmente a morte necrtica, catalisada por enzimas lisossomais e pelo rompimento de organelas celulares.23. A clula parece estar se separando em pequenos pedaos. Ocorrem alteraes na membrana, o nuclolo desorganizado e as organelas so danificadas, o ncleo arredondado, ocorre exciso citoplasmatica e a clula vai reduzindo de tamanho.24. um equilbrio dinmico controlado por mecanismos de regulao inter-relacionados. Conduz a estabilidade necessria para um bom funcionamento celular.25. 1)Alteraes do DNA: modificao qualittiva gnica por mutao.2)Alterao da replicao: por aumento quantitativo de determiandos genes- amplificao gnica.3)Alterao da transcrio: por acelerao ou inibio da produo de mRNA desrepresso ou represso gnica.4)Alterao da traduo: por acelerao ou inibio da sntese de protenas.5)Alteraes pos-traducionais.26. Mutao gnica: alterao da base nucleotidica do DNA. (adio deleo, substituio e inverso)Mutao cromossmica: numrica ou estrutural(duplicao, inverso, deleo e translocao)27. Varios tipos de cncer podem ser produzidos por alteraes nos cidos nucleicos, por isso os agentes mutagenicos tambm podem ser cancergenos. Aerossis, corantes alimentares e alguns componentes da fumaa do cigarro so capazes de alterar o patrimnio gentico da clula, causando a perda da homeostase (o equilibrio) e gerando mutaes que podem ocasionar no cncer.28. Dividem-se indefinidamente e independente de sinal, inibem a morte celular programada, fogem do sistema imune, estimulam a formao de vasos sanguneos nas duas proximidades, tem a capacidade de invadir outros tecidos e rgos.29. Benigno:tem clulas que crescem lentamente e semelhante s do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.Maligno: as clulas multiplicam-se rapidamente e tm a capacidade de invadir estruturas prximas ao local de origem. A cura neste tipo de tumor depende do diagnstico precoce e do tratamento adotado.30. Cirurgia: remoo cirrgica do tumor.Radioterapia: lesar extensamente o DNA das clulas cancerosas inviabilizando sua diviso e sobrevivncia.Quimioterapia: medicamentos de ao citotxica.Terapia biolgica: uso de modificadores da resposta biolgica do prprio organismo frente ao cncer, ajudando-o a combater a doena (linfoquinas, anticorpos monoclonais).Terapia molecular: estuda mecanismos de normalizao e ativao da p53 e inibidores de telomerase.