ciência, tecnologia e inovação: estratégia para o país - aloizio mercadante
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Apresentação do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, durante o Ciclo de debates Nordeste XXI, em 4 de novembro de 2011.TRANSCRIPT
Ciência, Tecnologia e Inovação: Estratégia para o país
Ciclo de debates Nordeste XXI
Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
Bahia, 4 de Novembro de 2011
Ampla coordenação mundial (G 20) evitou:
– Crise bancária ainda mais aguda
– Depressão econômica
• não reestabeleceu o crescimento sustentável nas economias maduras;
• impôs aumento acelerado do endividamento público, em um cenário de acentuada queda na aIvidade econômica;
• Restrição para implementação de políIca fiscal e monetária anIcíclicas
Crise de 2008 – Reação e Resultados
2,6 2,2
6,6
-0,3 -0,7
5,4
EUA Zona do Euro Emergentes
% a
o an
o
média 2000-2007 média 2008-2010
Baixo Crescimento das Economias Maduras
• Países emergentes • Grande mercado interno com grande potencial • PolíIcas para redução das desigualdades sociais e regionais
• Grande potencial de cooperação em C,T&I
Fortalecer a relação Sul-Sul
BRICS
País Economia Mundial
população mundial
Usuário de internet
China 2ª 1º 1º Índia 4ª 2º 6º Brasil 7ª 5º 4º Rússia 6ª 9º 10º Africa do Sul 25ª 25º 54º
BRICS: 25% do PIB mundial
Fonte: The world factbook
Fonte: BCB
187,7
105,4 103,6
24,9
68,3 62,3 64,2 65,0 43,9 36,1
58,0
233,1
165,6
121,1 109,3 106,0 100,0
86,8 82,6 80,6 67,4
56,2
2007 2011*
Dívida Pública Bruta (% do PIB)
• *Previsão FMI • **set/2011
Fonte: Bloomberg
875 894
2.241 2.238 2.424 2.867
1.519 2.184
2.766 2.699 2.651
2.856
dez 06 dez 07 dez 08 dez 09 dez 10 set 11
US
$ bi
lhõe
s
Fed BC Europeu
PolíXca Monetária (não convencional)
Fonte: Bloomberg
US$ 60 tri
43,2
26,4
45,4
52,0 US$ 56 tri
53,4
US$ 47 tri
dez 07 set 08 jan 09 dez 09 dez 10 mai 11 ago 11 set 11
US
D tr
ilhõe
s
* 20 de setembro
*
Destruição de riqueza mundial de quase US$ 10 trilhões
Bolsas Mundiais – Destruição de Riqueza
Fonte: BCB
(*) Em 7/out
Brasil: Reservas Internacionais Robustas (US$ milhões)
49.296 52.935 53.799 85.839
180.334 206.806
239.054
288.575
349. 437
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 out/2011*
Fonte: BCB
O regime de câmbio flutuante é a primeira linha de defesa contra choques externos.
Brasil: Regime de Câmbio Flutuante
1,69
1,50
1,70
1,90
2,10
2,30
2,50
2,70
2,90
2005.01 2005.10 2006.07 2007.04 2008.01 2008.10 2009.07 2010.04 2011.01 2011.10
R$/U
S$
Brasil: Dívida Pública Bruta (% DO PIB)
Fonte:BCB
61,7
56,7 56,7 56,4
58,0 57,4
62,0
54,7
56,2
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 set/11
Brasil:Dívida Líquida do Setor Público declinante
60,4 54,8
50,6 48,4 47,3 45,5
38,5 42,8 40,2 38,5
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
Dívida Liquida do Setor Público, em % PIB
*Estimativas do Banco Central do Brasil Fonte: Ministério da Fazenda
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18 de
z 99
dez
00
dez
01
dez
02
dez
03
dez
04
dez
05
dez
06
dez
07
dez
08
dez
09
dez
10
dez
11
dez
12
% e
m 1
2 m
eses
ExpectaXva de
Mercado
Brasil: Regime de Metas de Inflação
Fonte: BCB
Fonte: BCB
*
(*) Até19/set
O compulsório foi ampliado em mais de R$ 186 bilhões em relação ao nível pré crise de 2008.
+ R$ 186 bilh
ões
Brasil: Ampliação do Colchão de Líquidez
Fonte: BCB
*Até set/2011
Brasil: Maior ParXcipação do InvesXmento Direto
37,4
62,9
62,6
37,1
2010 2011*
% do total
InvesImento Direto Demais (htulos de renda fix, ções, emprésImos, etc.)
U$$ 50.451 milhões (jan/set) US$48.438
milhões 2010
Fontes: BCB / IBGE
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
15.000
16.000
17.000
18.000
19.000
20.000
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
R$
(201
0)
R$ 19.600
*Projeções do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação – jun 11)
Brasil: PIB per Capita
Fonte: IBGE / BCB
acumulado em quatro trimestres
2,2
5,3
7,5 7,5
6,2
4,7
3,5
1T 1
0
2T 1
0
3T 1
0
4T 1
0
1T 1
1
2T 1
1
3T 1
1
4T 1
1*
% P
IB
* Previsão Focus de 16 de setembro
Brasil:Moderação do Crescimento do PIB
CONSOLIDAR A LIDERANÇA NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO NATURAL (Agricultura, Minérios, Gás e Petróleo)
17
NOVO PERÍODO
DESAFIOS
TRANSFORMAR C,T & I COMO EIXO ESTRUTURANTE DO DESENVOLVIMENTO
ECONOMIA DO CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO
PAPEL DO MCTI:
IMPULSO A NOVA ECONOMIA BRASILEIRA
ECONOMIA VERDE E CRIATIVA
FORTALECER O MERCADO DE CONSUMO DE MASSA E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Inovação: Falta de Protagonismo das Empresas
África do Sul
Índia (2008)
China (2009)
Rússia (2009)
Brasil (2010)
ArgenIna (2007)
México (2007)
Chile (2008)
Reino Unido (2010)
França (2008)
Alemanha (2008)
EUA(2008)
Coréia (2008)
Japão (2008)
0,19
0,59
0,40
0,82
0,62
0,34
0,19 0,13
0,56
0,82
0,76
0,75
0,85
0,54
0,54
0,26 1,22
0,33
0,57
0,15 0,17
0,17
0,82
1,07
1,8
1,87
2,45
2,69
Empresas Governo
OECD
AM. L A T I N A B R I C S
26
32 28
9 5
26
35 31
5 3
Aumentar significaIvamente
(>10%)
Aumentar levemente (1%-‐10%)
Permanecer praIcamente no
mesmo
Diminuir ligeiramente (1%-‐10%)
Diminuir muito (>10%)
2009 2010
Empresas líderes mundiais (2010)
§ 71% mantém inovação como prioridade estratégica.
§ 61% pretendem aumentar dispêndios com inovação.
Fonte: BCG 2010 Senior Execu5ve Innova5on Survey
Como os invesXmentos de sua empresa em inovação serão em comparação com o ano anterior?
• 7º mercado de TICs • 3º mercado de computadores • 5º mercado de celulares • 4º usuário de internet
• Déficit comercial do setor de TICs de US$ 18,9 bilhões (2010)
• Fortalecer a cadeia nacional de TICs • Aumentar os gastos em P&D endógenos
Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
Medidas para impulsionar TICs: 1. Nova política de Tablets ( exigência de PPB), que precisa ser estendida para celulares, laptops, notebooks e Televisores (MP354)
2. Ampliação das linhas de financiamento da FINEP e BNDES (Plano Brasil Maior)
3. Desoneração da folha de pagamentos ( Plano Brasil Maior)
4. Novo PADIS: Impulsionar a indústria de componentes, semicondutores e displays
Plano Estratégico de Tecnologias da Informação MCTI
Três blocos de ações
1. Hardware e sistemas
2. Semicondutores e displays
3. Sotware e Serviços
• Plano Estratégico de Tecnologias da Informação para o Brasil • Defesa é um setor estratégico dentro do Plano de Tics
Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
1 9.600 m2
2 5.100 m2
Empresa pública, especializada no desenvolvimento e produção de circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), com vistas a atender necessidades de mercado com alto padrão de qualidade, com destaque para a agroindústria e automação industrial.
R$ 400 milhões
Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada CEITEC S.A.
Complexo industrial da Saúde
Mercado Mundial : US$ 1 trilhão • Indústria farmacêuIca: US$670 bilhões • Indústria de reagentes: US$ 25 bilhões • Indústria de vacinas US$ 9 bilhões
Brasil: 1,2% do mercado mundial
Déficit comercial (2010): ˜ US$ 10,2 bilhões
Mercado Público de Saúde: • 50% do mercado de saúde
• 25% da aquisição de medicamentos
Compras públicas do complexo da saúde: R$ 8 bilhões
Mercado de Genéricos no Brasil
2002-‐2008: crescimento de 300%
• MulInacionais : 2008 deInha 12% do mercado de genéricos 2011 detêm 40% do mercado de genéricos
Energia Limpa Fomento a inovação em energia limpa
Energia fotovoltaica Desenvolver a cadeia até grau solar
Etanol: novas gerações 2º geração: etanol de celulose; 3º geração: etanol produzido a parXr de biomassa gaseificada e de reações de síntese para produção de combusvveis líquidos.
Energia Eólica
Deve aumentar sete vezes até 2014 ( de 1 GW em 2011 para 7 GW em 2014)
Smart Grid • Implantação de projeto piloto de rede elétrica inteligente • Estudo sendo realizado entre CGEE e SETEC/MCTI
Parques Tecnológicos para a Construção Civil
Implantação do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído – PISAC • Campus do Gama da Universidade de Brasília – DF. • Parceria entre MCTI, GDF, BRE (Building Research Establishement) e CBIC • Objetivos: ü Estimular investimentos de governos e indústria em P&D&I;
ü Identificar fragilidades e gargalos na cadeia produtiva da indústria da construção (processos e produtos) e propor alternativas/projetos para o desenvolvimento de soluções e criar novos mercados.
• Implantação do CEMADEN (decreto Nº7.513);
• Centro em Cachoeira Paulista – SP;
• Objetivos:
Ø Fornecer alertas deflagrados por chuvas intensas e/ou persistentes, notadamente riscos de escorregamentos de encostas, enxurradas e inundações para áreas de risco mapeadas;
Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN
Desenvolver capacidade cienvfica básica em variados ramos do conhecimento como climatologia, geologia entre outros. Fortalecimento das áreas necessárias para a realização de alerta de desastres naturais.
• Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale
• 2 navios: 1. Lançar primeiro navio na RIO + 20
2. Compra novo navio para pesquisa contratado nos estaleiros brasileiros
Projeto de pesquisa na plataforma continental
Propiciar o conhecimento do oceano atlântico através de pesquisas em variadas áreas, como da Oceanografia (Física, Biológica e
Geológica) e da pesquisa de Pesca.
Observação Meteorologia
Tecnologias e Aplicações Espaciais
Mudanças Climáticas Defesa
Civil
Segurança Alimentar
Proteção Ambiental Segurança
Alimentar
Vigilância
Defesa
Transportes Lazer
Educação
Mobilidade
Segurança
Ciência e Tecnologia
Acesso ao Espaço
Posicionamento
Comunicações
Programa de satélites brasileiros
Demandas Concretas
• Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres;
• Estratégia Nacional de Defesa;
• Monitoramento Ambiental;
• Segurança alimentar e hídrica.
PolíXca Espacial Brasileira
A complexidade tecnológica da atividade aeroespacial é a segunda, no ranking da OCDE.
0,2 US$/kg
10.000 US$/kg
50.000 US$/kg
Produtos de alto valor agregado
Autonomia nas Aplicações
Programa Nacional de AXvidades Espaciais
Autonomia no Acesso ao Espaço
Programa Nacional de AXvidades Espaciais
Atual
v Ministério da Defesa
v GESAC
v EBC
v Outros
• Min. Comun. + Min. Defesa: R$63M/ano
• 18,5 transponders (360Mbps)
2014
v Ministério da Defesa v PNBL v EBC
v GESAC v Serpro
v Embrapa v Funasa v Outros
• 22 transponders (36,2 Gbps)
DEMANDA
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações estratégicas (TLBR1)
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL EMBRAPII (projeto piloto)
InsXtuto de Pesquisas Tecnológicas -‐ IPT • Bionatecnologia
InsXtuto Nacional de Tecnologia -‐ INT • Energia e saúde
Cimatec/SENAI
• Automação e manufaturas
Fase intermediária do processo inovaXvo
Essencial para a efeXvidade do processo inovaXvo Exemplos:
Escalonamento Prova de Conceito Planta Demonstração
EMBRAPII P&D pré-competitivo
EMBRAPII (projeto piloto) Indicadores
Indicadores do projeto piloto 1 -‐ Grau de inediXsmo da inovação apoiada Inovação incremental ou radical 2 -‐ Nível de impacto no mercado Impacto regional,nacional e global
3 -‐ Complexidade da demanda por segmento Escala de dificuldade técnica para
execução dos projetos de cooperação
4 -‐ Aderência a zona de convergência (scale-‐up) Demanda se enquadra no esforço de
escalonamento
Indicadores de cooperação técnica
1 -‐ Aderência dos projetos ao Plano Brasil Maior e a ENCTI
2-‐ Valor captado das empresas
3 -‐ Pedidos de privilégio no INPI
Bolsa Brasil Graduação 27.100 Bolsa Brasil Doutorado (1 ano) 24.600 Bolsa Brasil Doutorado Integral (4 anos) 9.790 Bolsa Brasil Pós-‐doutorado ( 1ou 2 anos) 8.900 Bolsa Brasil Estágio Sênior (6 meses) 2.660 Treinamento de Especialistas de Empresas no Exterior (até 12 meses) 700
Bolsa Brasil Jovens cienIstas de grande talento (3 anos) 860
Pesquisadores Visitantes Especiais no Brasil (3 anos) 390
Total 75.000
Programa Ciência Sem Fronteiras
Áreas Prioritárias: Ciências Básicas, Engenharias e Áreas tecnológicas
Modalidades de Bolsas e Metas Globais
39
Universidades federais em 2002
Campi = 43
Universidades federais em 2009
Campi = 230
Descentralização das universidades federais
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Expandir e fortalecer as atividades de pesquisa
126 INCT
Distribuição dos grupos de pesquisa segundo a região
Região 2002 2004 2006 2008 2010
Grupos % Grupos % Grupos % Grupos % Grupos %
Sudeste 7.855 51,8 10.221 52,5 10.592 50,4 11.120 48,8 12.877 46,8
Sul 3.630 23,9 4.580 23,5 4.955 23,6 5.289 23,2 6.204 22,5
Nordeste 2.274 15,0 2.760 14,2 3.269 15,5 3.863 16,9 5.044 18,3
Centro-Oeste 809 5,3 1.139 5,9 1.275 6,1 1.455 6,4 1.965 7,1
Norte 590 3,9 770 4 933 4,4 1.070 4,7 1.433 5,2 Brasil 15.158 100 19.470 100 21.024 100 22.797 100 27.523 100
FINEP Programa de Sustentação do InvesXmento (PSI) -‐
2011
R$ 1,7 bilhão para crédito
Plano Brasil Maior R$ 2 bilhões para crédito
Novo Modelo InsXtucional da FINEP
2010
1,8 bilhões em crédito,
subvenção e equalização de
juros
+ R$ 1,070 bilhão do FNDCT (crédito, subvenção e
equalização de juros) em 2011
Ciência, Tecnologia e Inovação: Estratégia para o país
Ciclo de debates Nordeste XXI
Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
Bahia, 4 de Novembro de 2011