ciclo vital da velhice

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  • 7/24/2019 Ciclo Vital Da Velhice

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    Ftima Vigrio

    Todo o Ser Vivo nasce cresce emorre

    O Ciclo da Vida inicia-se naconcepo e termina com a morte!

    O aumento da esperana mdia de vida, gerouum crescimento acentuado da populao

    idosa.

    importante perceber as diversas etapas dedesenvolvimento do Ser Humano

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    So aquelas que a pessoa deve

    realizar/satisfazer, para garantir o

    seu desenvolvimento e ajustamento

    psicolgico e social.

    Segundo Netto, so lies que as pessoas

    devem aprender ao longo da sua existncia

    para se desenvolverem de forma satisfatria e

    terem xito na vida.

    As tarefas so bsicas em cada etapa do ciclode vida.

    H uma expectativa social de que a pessoa emcada etapa cumpra com xito as suas tarefas.

    O idoso tem tarefas de desenvolvimento acumprir, de modo a ser feliz e ter qualidadede vida.

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    Infncia

    Dominar a leitura e a escrita

    So instrumentos para a suaindependncia, e uma comunicao maisampla e efectiva, que posteriormentefacilitaro as escolhas de formao eprofissionalizao.

    Adolescncia

    Formao pessoal e emancipao

    Esta etapa relaciona-se com a etapaanterior e prolonga-se para as etapasseguintes, permitindo a autonomia eindependncia.

    Vida Adulta

    Ter responsabilidades cvicas e sociais.Estabelecer e manter um padro

    econmico de vida.Educar os filhos, ajudando-os a serem

    futuros adultos, responsveis e felizes.

    Desenvolver actividades de lazer.

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    Vida Adulta

    Manter um relacionamento com oesposo(a) como pessoa

    Aceitar e ajustar-se s mudanasfsicas da meia-idade

    Ajustar-se aos pais idosos

    Velhice

    Ajustar-se ao decrscimo da fora esade.

    Ajustar-se reforma.

    Ajustar-se morte do cnjuge.

    Estabelecer ligao com um grupode pessoas idosas.

    Velhice

    Manter as obrigaes sociais ecvicas

    Investir no exerccio fsicosatisfatrio para viver bem avelhice.

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    Velhice

    Nesta etapa as tarefas so maisdefensivas e preventivas, mas isso no razo para se ter uma perspectivanegativa da velhice.

    Cumprir todas as tarefas importante, assimcomo importante o idoso contar com o apoioda famlia, da sociedade e dos profissionaisque actuam na rea.

    Poder ter uma velhice bem sucedida e

    usufruir do prazer de ser e de viver.

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    um processo dinmico e progressivo, com

    modificaes morfolgicas, funcionais,

    bioqumicas e psicolgicas que determinam

    perda da capacidade de adaptao do

    individuo ao meio ambiente ocasionando maior

    vulnerabilidade e maior incidncia de

    processos patolgicos que terminam por lev-

    lo morte.

    No existe uma idade especfica que

    transforme uma pessoa em ancio,

    embora esta se estabelea

    frequentemente nos 65 anos, por sera idade habitual da reforma.

    A idade pode ter vrias dimenses:

    Tempo que decorre desde onascimento at morte.Cronolgica

    Refere-se aos diversosnveis de maturidade fsica.

    Biolgica

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    A idade pode ter vrias dimenses:

    Conjunto de indicadores quepermitem compreender como sepodem criar condies para umenvelhecimento satisfatrio

    Funcional

    Capacidade de adaptao docomportamento, associado evoluo dos processos cognitivos eemotivos.

    Psicolgica

    Nem todos os aspectos do organismo

    esto em sincronia no processo de

    envelhecimento, visto que, enquanto

    as competncias fsicas esto emdeclnio, as competncias psicolgicas

    esto a desenvolver-se.

    Quando as pessoas envelhecem os

    dfices de funcionamento fsico e

    mental so frequentemente

    compensados pela sua maior

    sabedoria, decorrente da experincia

    de vida.

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    Existem vrias teorias que visam explicar

    o processo de envelhecimento, embora

    nenhuma tenha sido comprovado.

    De cada teoria podem extrair-se algumas

    causas pelas quais se envelhece e se

    morre.

    Os genes pr-determinam a velocidade do

    envelhecimento porque contm a informao

    sobre quanto tempo vivero as clulas.

    medida que estas morrem, os rgos comeam a

    funcionar mal e com o tempo no podem manter

    as funes biolgicas necessrias para que o

    indivduo continue a viver.

    A causa do envelhecimento das clulas o resultado

    das alteraes acumuladas devido s contnuas

    reaces qumicas que se produzem no seu interior.

    Durante estas reaces formam-se os radicais livres,

    substncias txicas que danificam as clulas e causam

    envelhecimento. A gravidade do dano aumenta com a

    idade, at que vrias clulas no funcionem

    normalmente ou se destruam e, quando isso ocorre, o

    organismo morre.

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    As transformaes imunolgicas resultantes do

    envelhecimento resultam na formao de

    anticorpos que atacam as clulas ss do organismo.

    O sistema imunitrio no conseguiria distinguir as

    clulas ss existentes no organismo das substncias

    estranhas.

    Defende que o organismo funciona como uma

    mquina, cujas partes se estragam com o uso. Esse

    desgaste provocaria anomalias que parariam os

    seus mecanismos.

    Embora desactualizada, a teoria persiste, pelofacto de se reforar nas observaes quotidianas,

    como por exemplo o exerccio da mente na

    velhice.

    O desenvolvimento uma sucesso de

    tarefas bem sucedidas, que conduzem a um

    envelhecimento com sucesso.

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    Estdio de desenvolvimento, cada um com a

    sua crise prpria, cada estdio tem um conflito

    de necessidades pessoais e sociais.

    Na 3 idade: a pessoa aceita naturalmente o

    seu declinar ou se revolta interiormente,

    vivendo amargurada e desesperada.

    O desenvolvimento presente reproduz o passado,

    sendo influenciado por ele. Na velhice selecciona-

    se o que houve de melhor nas fases anteriores.

    O envelhecimento o resultado da interacoentre muitas foras (genticas e ambientais) e a

    acumulao de produtos de acontecimentos de

    vida.

    a primeira tentativa de explicar o processo de envelhecimento e

    as mudanas nas relaes entre o indivduo e a sociedade.

    Pressupe que o afastamento seja considerado natural e

    espontneo, reforando a ideia de que o decrscimo nas interaces

    scias inerente ao processo de envelhecimento e, por isso,

    inevitvel. Resumindo, medida que envelhece, o adulto vai

    perdendo o interesse ou afastando-se dos papis sociais que antes

    representava.

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    O declnio das actividades fsicas e mentais, associado

    velhice um factor determinante das doenas psicolgicas e

    da retraco social do idoso. O interesse em manter os

    mesmos nveis de actividade, contribui de forma significativa

    para um envelhecimento bem sucedido. Para a manuteno

    do auto-conceito positivo, os idosos devem substituir os

    papis sociais perdidos por novos papis, de modo que o

    bem-estar na velhice seja o resultado do incremento de

    actividades relacionadas a esses novos papis sociais.

    Tenta explicar o relativo declnio cognitivo

    associado ao envelhecimento, atravs da

    reduo dos recursos, como a capacidade

    de ateno, de memria e de velocidade de

    processamento.

    Na velhice h uma viso mais transcendente e

    menos material da vida, levando a uma maior

    satisfao com a vida.

    Baseia-se na teoria dos sistemas dinmicos: o

    envelhecimento um conjunto de transformaes.

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    Considera que o desenvolvimento da personalidade

    acompanha todo o ciclo de vida e que

    determinado por interaces sociais.

    O individuo age sobre o meio e modifica-o e vice-

    versa.

    Em cada estdio , o individuo confrontado com

    uma crise, da qual resultar, no caso da resoluo

    com sucesso, uma virtude.

    1 Estdio Idade do beb (0-18 meses)

    Crise:Confiana VS Desconfiana

    Virtude:Esperana

    Questo-chave: Ser o meu mundo social,

    previsvel e protector?

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    2 Estdio Primeira Infncia (18 meses 3

    anos)

    Crise:Autonomia VS Insegurana e vergonha

    Virtude:Fora de vontade

    Questo-chave: Ser que consigo fazer as

    coisas sozinho?

    3 Estdio Idade do Jogo (3-6 anos)

    Crise:Iniciativa VS Culpa

    Virtude:Tenacidade

    Questo-chave: Serei bom ou mau?

    4 Estdio Idade Escolar (6-12 anos)

    Crise:Diligncia VS Inferioridade

    Virtude:Competncia

    Questo-chave: Serei competente ou

    incompetente?

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    5 Estdio Idade da Adolescncia (12-20

    anos)

    Crise:Identidade VS Confuso

    Virtude:Fidelidade

    Questo-chave: Quem sou eu? O que vou

    fazer da minha vida?

    6 Estdio Jovem Adulto (20-35 anos)

    Crise:Intimidade VS Isolamento

    Virtude:Amor

    Questo-chave: Deverei partilhar a minha vidacom algum ou deverei viver sozinho?

    7 Estdio Idade Adulta/Meia-idade (35-65

    anos)

    Crise:Criatividade VS Estagnao

    Virtude:Considerao

    Questo-chave: Produzirei algo com valor, til

    para mim e tambm para os outros?

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    8 Estdio Terceira Idade/Idoso (>65 anos)

    Crise:Integridade VS Desespero

    Virtude:Sabedoria

    Questo-chave: Valeu a pena viver?

    ( o balano do percurso de vida.)

    Acrescentou trs ajustes psicolgicos teoria

    de Erickson.

    Estes ajustes so importantes para a fase finalda vida.

    Definio mais ampla do ego VS Preocupao

    com papeis de trabalho

    So aqueles indivduos que definiram as suas

    vidas pelo trabalho, direccionando o seu

    tempo conquista de mritos profissionais

    pessoais.

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    Superioridade do Corpo VS Preocupao com o

    Corpo

    Os indivduos para quem o bem estar fsico

    essencial para serem felizes. Podero ficar

    mergulhados no desespero, com a chegada da 3

    Idade e o surgimento de dores e limitaes fsicas.

    Ao longo da vida, as pessoas precisam de cultivar

    faculdades mentais e sociais que cresam com a

    idade.

    Superioridade do Ego VS Preocupao com o Ego

    Provavelmente, o mais duro e importante ajuste

    para o idoso seja a preocupao com a morte que

    se aproxima. O reconhecimento do significado

    duradouro de tudo o que fizeram ajudar a

    superar a preocupao com o ego e a continuarem

    a contribuir para o bem estar prprio e dos

    outros.

    A vida deve encaminhar-se de tal forma que as

    preocupaes com trabalho, bem-estar fsico e mera

    existncia no ofusquem a mais importante reflexo

    que todos devem ter antes de chegar velhice:

    entender-se a si mesmo e dar um propsito vida. S

    assim, a velhice chegar sem traumas e ser um

    perodo de orgulho das realizaes e livre de

    frustraes, medos e desespero.

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    Charlotte Buhler, com base em estudos de biografias

    procurou determinar as vrias fases do

    desenvolvimento humano desde o nascimento at

    morte. A primeira concluso a que rapidamente

    chegou que a vida no pra de se modificar devido a

    factores biolgicos, psicolgicos e sociais. H

    momentos, em que uma funo, uma categoria de

    realizao ou uma forma de vida se quebram e so

    substitudas por outras novas.

    A autora considera que todo o desenvolvimento

    orientado em funo de fins, sendo constitudo por

    uma sucesso de fases irreversveis que se desenrolam

    numa dada direco.

    Estabeleceu cinco fases, partindo do pressuposto

    que a vida humana podia ser analisada a partir de

    duas ideias bsicas: a autodeterminao e a escolha

    de uma finalidade na qual o indivduo exprime a

    identidade.

    Infncia e Puberdade (0-15 anos)

    O indivduo totalmente dependente, e no possui

    identidade prpria. a poca pr-escolar e da primeira

    fase de socializao escolar.

    Juventude (15 e os 25 anos)

    A autodeterminao tem ainda um carcter provisrio e de

    tentativa. a poca da preparao para a profisso, dos

    incios profissionais, e das relaes pr-conjugais.

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    Idade Adulta (25 aos 45 anos)

    O indivduo fixa-se normalmente na vida com

    autodeterminao, revelando os resultados das suas

    finalidades. a poca da plena actividade profissional,

    do casamento e da fundao da famlia. Estamos no

    cume da vida, entre o crescimento e a decadncia.

    Idade dos balanos (45 aos 65 anos)

    determinada pelo pressuposto que nesta fase os indivduos

    examinam os resultados da sua vida, em funo de

    corresponderem ou no s expectativas, e se a vida pode

    ainda ser remediada e continuada a formar-se ou no. a

    poca em que tomam importncia os xitos e feitos da

    profisso, em que por vezes se d um retrocessoprofissional, e em que os filhos saem de casa, se tornam

    independentes e talvez enriqueam a primitiva famlia

    mediante a fundao de uma famlia prpria, ou ento a

    empobrecem separando-se da mesma.

    ltima fase

    Comea por volta dos 70, e marcada,

    conforme os indivduos, por um perodo de calma

    aps a vida activa, e a que corresponde tambm

    uma ntida decadncia fsica e de elasticidade

    mental. a poca em que as profisses primitivas

    so substitudas por profisses parciais ou

    "hobbies" e em que muitas vezes se verifica a

    perda de um dos cnjuges.

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    O ciclo de vida comea na concepo e

    termina com a morte.

    O ciclo de vida desenvolve-se atravs de

    vrias etapas de vida, cada etapa caracteriza-se por tarefas biopsicossociais ou tarefas de

    desenvolvimento.

    As tarefas de desenvolvimento so aquelas que a

    pessoa deve realizar para garantir o seu

    desenvolvimento e consequente ajustamento

    psicolgico e social.

    So lies que as pessoas devem aprender ao

    longo da vida para se desenvolverem de forma

    satisfatria e terem xito.

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    Envelhecimento um processo dinmico e

    progressivo, com modificaes morfolgicas,

    funcionais, bioqumicas e psicolgicas que

    determinam a perda da capacidade de adaptao

    do individuo ao meio ambiente, ocasionando maior

    vulnerabilidade e maior incidncia de processos

    patolgicos que terminam por leva-lo morte.

    Existem vrias teorias que tentam explicar o processo

    de envelhecimento. Teorias biolgicas e teorias

    psicossociais.

    A teoria da reproduo defende que o

    desenvolvimento presente reproduz o passado, sendoinfluenciado por ele. O envelhecimento o resultado

    da interaco entre foras genticas e ambientais e a

    acumulao de experincias de vida.

    A teoria da actividade defende que o envelhecimento

    satisfatrio depende da capacidade que a pessoa tem para

    manter um maior nvel de actividade.

    O processo de envelhecimento ser o mais bem sucedido

    quanto maior for a capacidade funcional da pessoa idosa em

    manter algumas actividades que j desenvolvia.

    De modo a manter o auto-conceito positivo, o idoso deve

    tentar substituir actividades que desenvolvia por novas

    actividades (substituio de papeis).

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    A teoria da Gerotranscendncia defende que

    na velhice h uma viso mais transcendente e

    menos material da vida, levando a uma maior

    satisfao com a vida.

    Teoria do Desenvolvimento de Erickson

    Erickson desenvolveu uma teoria em que divide o

    desenvolvimento humano em 8 estdios/idades. Em

    cada um destes estdios, o individuo confrontado

    com uma crise, da qual resultar, no caso da resoluocom sucesso, uma virtude.

    Ex. no 8 estdio a crise Integridade VS desespero,

    no caso de resoluo positiva a virtude a sabedoria.

    Teoria Psicossocial de Peck

    Acrescenta novas tarefas, relativamente teoria de Erickson,

    para a fase final da vida.

    A vida deve encaminhar-se de tal forma que as preocupaes com

    trabalho, bem-estar fsico e mera existncia no ofusquem a mais

    importante reflexo que todos devem ter antes de chegar

    velhice: entender-se a si mesmo e dar um sentido vida. S assim

    a velhice chegar sem traumas e ser um perodo de orgulho das

    realizaes e livre de frustraes, medos e desespero.

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    Teoria Psicossocial de Buhler

    A vida no pra de se modificar devido a factores

    biolgicos, psicolgicos e sociais. Considera que todo o

    desenvolvimento orientado em funo de fins, sendo

    constitudo por uma sucesso de fases irreversveis que se

    desenrolam numa dada direco.

    Estabelece cinco fases do desenvolvimento humano a partir

    de duas ideias: a autodeterminao e a escolha de uma

    finalidade, na qual o indivduo exprime a sua identidade.

    Conceitos de morte

    Morrer o cessar irreversvel:

    1- da funo de todos rgos, tecidos e clulas;

    2- do fluxo de todos os fludos do corpo incluindo o

    sangue e o ar;

    3- do funcionamento do corao e do p ulmo;

    4- do funcionamento espontneo do corao e do

    pulmo;

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    Morrer o cessar irreversvel:

    5- do funcionamento de todo o crebro, incluindo o

    tronco cerebral;

    6- do funcionamento completo do neocrtex;

    7-do funcionamento de todo o crebro, mas com

    8- da capacidade corporal de ser consciente.

    funcionamento parcial do neocrtex

    Conceitos de morte

    1- Preveno da doena e do dano; promoo e

    manuteno da sade.

    2- Alvio da dor e do sofrimento causado pelas doenas.

    3- Cura e cuidado dos doentes e cuidados para aquelesque no podem ser curados.

    4- Evitar a morte prematura e procurar a morte

    tranqila.

    no momento errado

    Evitar a morte pelos motivos errados

    na maneira errada

    Morte Prematura

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    Morte tranqi la aquela em que a dor e

    o sofrimento so min imizados por

    pal iao adequados , na qual os

    pacientes no so abandonados ou

    negligenciados, e na qual os cuidadoscom aqueles que no vo sobreviver so

    avaliados to importantes como aqueles

    que so d ispensados a quem i r

    sobreviver.

    Morte Tranqila

    Hastings Ctr Repo rt,26:6,1996

    Questes para discutir:

    O processo de morte, desde o

    ponto de vista de cuidados, de umvelho diferente do de umacriana, adolescente ou adulto ?

    Quais os deveres associados aocuidador do paciente que est amorrer?

    Como lidar com um paciente que

    solicita que a sua vida no sejamantida ?

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    Adquirir Competncias

    Envolve o desenvolvimento das capacidades

    intelectuais e sociais. E das habilidades fsicas e

    manuais.

    Gerir Sentimentos

    Tornar consciente os seus sentimentos pessoais.

    Tornar-se Autnomo

    Deve conseguir realizar actividades e

    resolver problemas, sem a ajuda de terceiros.

    Estabelecer uma Identidade

    Conhecer-se, saber quem , e ter confiana

    em si prprio.

    Clarificar Objectivos

    Estabelecer planos e prioridades.

    Desenvolver a Integridade

    Estabelecer valores pessoais e agir de acordo

    com eles.

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    Desenvolver Amizades Adultas

    So mais difceis de serem mantidas, diferentes

    daquelas que foram vividas na adolescncia.

    Desenvolver a capacidade para a intimidade

    emocional e sexual.

    Tarefa da parentalidade biolgica e psicolgica

    Casar, ter filhos e criar os filhos pequenos.

    Formao de uma Identidade Profissional Adulta

    Encontrar um lugar gratificante no mundo dotrabalho.

    Tomada de conscincia da limitao do tempo e damorte

    Os avanos ocorridos nas cincias, so responsveis

    pelo aumento na expectativa da vida da populao que

    caminha para o envelhecimento. H a preocupao em

    manter hbitos que garantam uma velhice saudvel.

    Nesta etapa de vida, verifica-se um regresso

    afectivo famlia, o individuo deixa de estar to

    centrado em si prprio para se dedicar a construir e a

    manter a sua famlia.

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    O estabelecimento de uma relao de

    compromisso uma tarefa esperada

    socialmente.

    Esta tarefa comea com a escolha de um

    companheiro casamento gesto do

    casamento (papeis conjugais).

    A ocupao profissional abrange uma grande parte do ciclo de

    vida e influncia todas as restantes reas (vida familiar, conjugal).

    O inicio da vida adulta marcado pela entrada no mercado do

    trabalho e incio da carreira profissional.A forma como o indivduo se v, depende, em grande parte, da

    ocupao profissional. Esta pode ser fonte de satisfao ou pelo

    contrario de stress e insatisfao.

    Construir uma famlia outra das tarefas que se espera que

    o jovem adulto cumpra. Depois do casamento h uma

    expectativa social de o casal tenha filhos.

    A experiencia da maternidade/paternidade, inicia-se na

    gravidez e dependendo da forma como esta vivida, pode

    gerar sentimentos positivos (orgulho, sentir-se especial) ou

    sentimentos negativos (medo, cansao, temer as

    responsabilidades).

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    O nascimento de um filho trs grandes mudanas, novos

    desafios e aprendizagens, a passagem do casal a famlia.

    Assumir novas responsabilidades, cuidar, proteger e educar

    um novo ser conduz a modificaes no jovem adulto quer a

    nvel dos valores, interesses e participao na sociedade,

    assim como na sua personalidade.

    O adulto na meia-idade tem como principais tarefas:

    A orientaoda geraofutura (relacionamentocom os filhos),

    Apoio ultima gerao (inverso dos papeis relativamente aos

    pais)

    Reavaliaodos relacionamentos

    Aceitao do corpo que envelhece (ex. menopausa / andropausa)

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    A vida familiar dos adultos caracterizam-se pela:

    Sada dos filhos de casa (jovem adultos), para formar novas

    famlias.

    Necessidade de cuidar dos pais idosos.

    Entrada de novos elementos para a famlia (genros/noras).

    A vida familiar dos adultos caracterizam-se pela:

    Assumir novos papis, tornar-se avs.

    Este novo papel social d um novo significado vida do

    indivduo, implica um novo envolvimento com o passado,transmite um sentimento de imortalidade pessoal, passando pelo

    estragar os netos.

    Os avs podem assumir diferentes tipos de interaces com os

    netos: companheiros, distantes ou mais presentes.

    Reavaliaodos relacionamento

    O casal que se manteve junto ao longo das diferentes etapas do

    ciclo de vida familiar, vai encontrar grandes diferenas na sua

    relaoconjugal.

    Consoante o casal tenha ou no aprofundado a sua relao

    conjugal (como casal) ou longo dos anos, e tenha ou no

    enriquecido a relao conjugal ao longo dos anos e tenha ou no

    acompanhado de perto a evoluo pessoal que cada um dos

    cnjuges far desde que se conheceram, namoram, casaram,

    tiveram filhos e os criaram, at ao momento presente de casal de

    meia-idade.

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    Os casais cuja fora organizadora se centrava na educao

    dos filhos, ter de fazer um reajustamento conjugal mais

    acentuado nesta fase.

    Uma tarefa com que os casais de deparam consiste em

    reencontrar um equilbrio na sua relao. necessrio fazer

    um balano da relao a dois, analisando o projecto de vida

    conjunta que tinham e o que pretendem alcanar no futuro.

    Exige uma reflexo sobre o sentido de famlia e de

    conjugalidade.

    Tal como em todas as fases da vida, tambm a velhice

    implica perdas e ganhos.

    Um equilbrio entre as perdas e os ganhos fundamental

    para um envelhecimento ptimo, o que implica um

    ajustamento ao declnio das capacidades fsicas e da sade

    e ao mesmo tempo desenvolver sentimentos de auto-

    valorizao e satisfao em reas sem ser o trabalho.

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    Aspectos Fsicos Exteriores

    Reduo da agilidade e da fora fsica

    Falta de firmeza nas mos e nas pernas

    Rugas e cabelos brancos

    Aparecimento de manchas escuras na pele

    Cabelos mais finos

    Queda de cabelo

    Aspectos Fsicos Internos

    Entrada na menopausa / andropausa

    Viso ao perto piora

    Fadiga durante o dia / insnia durante a noite

    Perde de sensibilidade ao tacto

    Diminuio da capacidade auditiva

    Alterao do olfacto e do paladar

    Aspectos Fsicos Internos

    Perda de memria

    Reduo da eficincia respiratria

    Mudanas no sistema nervoso

    Tempo de reaco torna-se mais lento

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    Aspectos Psicolgicos

    As mudanas biolgicas tm influencia a nvel

    psicolgico modificando a auto-imagem / auto-

    conceito, assim como o ajustamento ao meio

    envolvente.