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FICHA TÉCNICA NOME DA PUBLICAÇÃO: HOUSELETTER CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO, E.P.E. ; REDACÇÃO/EDIÇÃO/FOTOGRAFIA: GABINETE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING; PROPRIEDADE: CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO, E.P.E.; DIRECÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ABERTURA PROF. DOUTOR ANTÓNIO FERREIRA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Centro Hospitalar Desde 1 de Abril que os hospitais de São João e de Valongo estão integrados no Centro Hospita- lar de São João. O novo Centro Hospitalar vai permitir aproveitar melhor as potencialidades das duas unidades, com benefícios evidentes para as populações servidas, bem como reduzir despesas de organi- zação e administração. Em Valongo abre em breve o hospital de dia de Psiquiatria, o internamento em Medicina Física e Reabilitação e passará a funcionar toda a ci- rurgia de ambulatório do Centro Hospitalar, que deixa de ser feita no Porto. Quero sublinhar ainda a distinção atribuída ao grupo de investigadores do “São João” e da FMUP que integram o Grupo de Neurologia de Translação do Instituto de Biologia Molecular e Celular, premiado, em Viena, pelo estudo que apresenta uma possível forma de diagnóstico e monitorização da bexiga hiperactiva. É mais um exemplo bem sucedido do esforço de investiga- ção dos nossos profissionais. Catarina Carrinho Egidio Santos DESTAQUE Centro Hospitalar de São João, E.P.E. Houseleer Centro Hospitalar de São João, E.P.E. n.º 16 | Maio 2011 No dia 1 de Abril de 2011, o Hospital de São João e o Hospital Nossa Senhora da Conceição de Valongo fundiram-se no Centro Hospitalar de São João, Enti- dade Pública Empresarial (CHSJ, EPE). Esta união é o resultado da reestruturação do parque hospitalar numa lógica de complementaridade e concentração de recursos que pretende melhorar a prestação de serviços de saúde, garantindo à população melhor acesso, maior diversidade, qualidade e eficiência dos mesmos. A criação do Centro Hospitalar de São João resulta na extinção legal das duas unidades de saúde que lhe deram origem, e sucede às mesmas em todos os direitos e obrigações. Esta fusão vai ter como conse- quência a redução da estrutura orgânica, administra- tiva e funcional das unidades de saúde, reduzindo as estruturas de gestão e potenciando a organização integrada, que vai tornar a gestão hospitalar mais eficiente. A relação do Centro Hospitalar de São João com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto será mantida e desenvolvida. O novo Centro Hospitalar de São João será constituí- do por dois pólos, o do Porto (Hospital de São João) e o de Valongo (Hospital Nossa Senhora da Conceição de Valongo). Este segundo pólo manterá o Serviço de Urgência, o internamento de Medicina Interna e de Psiquiatria, bem como, a Unidade de Convales- cença, integrada na Rede Nacional de Cuidados Con- tinuados Integrados (RNCI). Abrir-se-á a curto prazo um hospital de dia de Psiquiatria, o internamento de Medicina Física e Reabilitação (cujas instalações es- tão concluídas), que só funcionará no pólo de Valon- go, e um Centro de Medicina Física e Reabilitação de Ambulatório. Para Valongo vai passar brevemente toda a cirurgia de ambulatório do CHSJ, deixando de ser feita no pólo do Porto. No pólo de Valongo vai manter-se, ainda, a activida- de de ambulatório (Consulta Externa) ampliando o número de especialidades disponíveis em função da procura verificada na região que o pólo serve. Tam- bém em Valongo vai funcionar um centro de hemo- diálise para doentes crónicos, que será o primeiro centro público para esta finalidade. A curto prazo vai ser disponibilizado um serviço vaivém entre os pólos para doentes e médicos. À semelhança do que foi aplicado em Valongo, tam- bém o pólo do Porto vai mudar, de imediato, o sis- tema de iluminação, no qual o consumo médio por lâmpada vai descer de 65 para 18 watts. Este siste- ma de iluminação eficiente, com a utilização de leds, traduz-se numa redução do consumo de energia de cerca de 72%, em Valongo, assim como uma redução de emissão de CO2 em 1000 toneladas/ano. A fusão das duas unidades já é oficial e o objectivo pretendido é que estas sejam complementares. Bem-vindos ao novo Centro Hospitalar de São João.

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Page 1: Centro Hospitalar de São João, E.P.E. - portal-chsj.min ...portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/615/Houseletter_n... · Presidente do Banco BIC, o Jornalista Carlos Mag-no,

FICHA TÉCNICA NOME DA PUBLICAÇÃO: HOUSELETTER CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO, E.P.E. ; REDACÇÃO/EDIÇÃO/FOTOGRAFIA: GABINETE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING; PROPRIEDADE: CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO, E.P.E.;

DIRECÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ABERTURA PROF. DOUTOR ANTÓNIO FERREIRA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Centro Hospitalar

Desde 1 de Abril que os hospitais de São João e de Valongo estão integrados no Centro Hospita-lar de São João.

O novo Centro Hospitalar vai permitir aproveitar melhor as potencialidades das duas unidades, com benefícios evidentes para as populações servidas, bem como reduzir despesas de organi-zação e administração.

Em Valongo abre em breve o hospital de dia de Psiquiatria, o internamento em Medicina Física e Reabilitação e passará a funcionar toda a ci-rurgia de ambulatório do Centro Hospitalar, que deixa de ser feita no Porto.

Quero sublinhar ainda a distinção atribuída ao grupo de investigadores do “São João” e da FMUP que integram o Grupo de Neurologia de Translação do Instituto de Biologia Molecular e Celular, premiado, em Viena, pelo estudo que apresenta uma possível forma de diagnóstico e monitorização da bexiga hiperactiva. É mais um exemplo bem sucedido do esforço de investiga-ção dos nossos profi ssionais.

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s

DESTAQUE

Centro Hospitalar de São João, E.P.E.

Housele� erCentro Hospitalar de São João, E.P.E.

n.º 16 | Maio 2011

No dia 1 de Abril de 2011, o Hospital de São João e o

Hospital Nossa Senhora da Conceição de Valongo

fundiram-se no Centro Hospitalar de São João, Enti-

dade Pública Empresarial (CHSJ, EPE). Esta união é

o resultado da reestruturação do parque hospitalar

numa lógica de complementaridade e concentração

de recursos que pretende melhorar a prestação de

serviços de saúde, garantindo à população melhor

acesso, maior diversidade, qualidade e eficiência

dos mesmos.

A criação do Centro Hospitalar de São João resulta

na extinção legal das duas unidades de saúde que

lhe deram origem, e sucede às mesmas em todos os

direitos e obrigações. Esta fusão vai ter como conse-

quência a redução da estrutura orgânica, administra-

tiva e funcional das unidades de saúde, reduzindo as

estruturas de gestão e potenciando a organização

integrada, que vai tornar a gestão hospitalar mais

eficiente.

A relação do Centro Hospitalar de São João com a

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

será mantida e desenvolvida.

O novo Centro Hospitalar de São João será constituí-

do por dois pólos, o do Porto (Hospital de São João) e

o de Valongo (Hospital Nossa Senhora da Conceição

de Valongo). Este segundo pólo manterá o Serviço

de Urgência, o internamento de Medicina Interna e

de Psiquiatria, bem como, a Unidade de Convales-

cença, integrada na Rede Nacional de Cuidados Con-

tinuados Integrados (RNCI). Abrir-se-á a curto prazo

um hospital de dia de Psiquiatria, o internamento de

Medicina Física e Reabilitação (cujas instalações es-

tão concluídas), que só funcionará no pólo de Valon-

go, e um Centro de Medicina Física e Reabilitação de

Ambulatório. Para Valongo vai passar brevemente

toda a cirurgia de ambulatório do CHSJ, deixando de

ser feita no pólo do Porto.

No pólo de Valongo vai manter-se, ainda, a activida-

de de ambulatório (Consulta Externa) ampliando o

número de especialidades disponíveis em função da

procura verificada na região que o pólo serve. Tam-

bém em Valongo vai funcionar um centro de hemo-

diálise para doentes crónicos, que será o primeiro

centro público para esta finalidade. A curto prazo vai

ser disponibilizado um serviço vaivém entre os pólos

para doentes e médicos.

À semelhança do que foi aplicado em Valongo, tam-

bém o pólo do Porto vai mudar, de imediato, o sis-

tema de iluminação, no qual o consumo médio por

lâmpada vai descer de 65 para 18 watts. Este siste-

ma de iluminação eficiente, com a utilização de leds,

traduz-se numa redução do consumo de energia de

cerca de 72%, em Valongo, assim como uma redução

de emissão de CO2 em 1000 toneladas/ano.

A fusão das duas unidades já é oficial e o objectivo

pretendido é que estas sejam complementares.

Bem-vindos ao novo Centro Hospitalar de São João.

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Um grupo de investigadores do Centro Hospitalar de São João, da Faculdade de Medicina da Univer-sidade do Porto (FMUP), que integram o Grupo de Neurourologia de Translação do Instituto de Biolo-gia Molecular e Celular (IBMC), e foi premiado pela Associação Europeia de Urologia com o galardão de Melhor Trabalho (área não oncológica). O es-tudo dos investigadores apresenta uma possível forma de diagnóstico e monitorização da bexiga hiperactiva.

O síndrome da bexiga hiperactiva é uma patologia do tracto urinário caracterizada pela urgência em urinar (vontade súbita, muito forte, de urinar que não pode ser adiada), associada à poliaquiúria (ne-cessidade de urinar muitas vezes em pequenas quantidades) e à noctúria (necessidade de urinar durante a noite), com ou sem incontinência.

Esta doença aumenta com a idade, sendo por isso provável que os custos associados ao problema aumentem com o envelhecimento da população.

O trabalho premiado, financiado pela Comunida-de Europeia, verifica que a concentração uriná-ria de BDNF (proteína designada por factor de crescimento derivado do cérebro) nos indivíduos saudáveis é menor que nos portadores de bexiga hiperactiva.

O estudo em causa mostra que depois da aplica-ção de alterações comportamentais, como a re-dução da quantidade de líquidos ingeridos e o não consumo de bebidas gaseificadas ou com cafeína, os níveis urinários de BDNF baixaram. Os autores

concluem que os níveis de BDNF na urina se cor-relacionam com a severidade da doença e que a neurotrofina pode vir a constituir um marcador da patologia dada a sua elevada sensibilidade e espe-cificidade.

A próxima fase do estudo será alargar a amostra de análise para verificar se os resultados são os mesmos noutra população, segundo Francisco Cruz, coordenador da investigação e Director do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de São João. Para este fim está prevista a colaboração do Instituto Karolinska, da Suécia, que irá recolher amostras de urina de pacientes suecos e enviá-las para a FMUP.

O prémio de Melhor Trabalho foi entregue a Tiago Lopes, o primeiro autor do estudo e médico do Centro Hospitalar de São João, no 26º Congresso Anual da AEU, que decorreu de 18 a 22 de Março, em Viena.

NOTÍCIA

Investigadores do Centro Hospitalar de São João, IBMC e FMUP premiados por associação europeia

Dia Mundial da Saúde comemorado na Igreja da LapaPara assinalar o Dia Mundial da Saúde, o Centro Hospitalar de São João ofereceu aos seus colabo-radores e parceiros um Concerto Coral Sinfónico na Igreja da Lapa que encerrou o Programa Nacio-nal das Comemorações da efeméride que decor-reu ao longo do dia 7 de Abril, no Mosteiro de São Bento da Vitória.

No majestoso espaço portuense, cerca de 1100 pessoas ouviram obras que integram o Requiem de Wolfgang Amadeus Mozart interpretadas pelo Coro Polifónico da Lapa, pela Orquestra “Sine No-mine”, com direcção de Filipe Veríssimo e pelas vozes dos solistas Maria João Matos (Soprano), Ana Calheiros (Mezzo Soprano), Carlos Nogueira (Tenor) e João Merino (Barítono).

No intervalo do concerto, a audiência composta, en-tre muitas outras individualidades, pela Secretária de Estado da Administração Interna e pela Gover-nadora Civil do Porto, teve oportunidade de contri-

buir para a campanha de angariação de fundos para a construção da nova ala pediátrica do Centro Hos-pitalar de São João, através de uma colecta.

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João e o Cónego da Vul-nerável Irmandade da Nossa Senhora da Lapa, nos seus discursos de abertura do evento lembraram a genialidade e valor da obra que iria ser interpretada minutos mais tarde fazendo uma analogia à impor-tância da Comemoração do Dia Mundial da Saúde.

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O Centro Hospitalar de São João faz rastreios na Taça da Alimentação

No passado dia 9 de Abril, uma equipa de enfer-meiros do Centro Hospitalar de São João esteve presente na Taça da Alimentação, e, no âmbito da alimentação saudável, fez rastreios aos partici-pantes.

A Taça da Alimentação é um torneio promovido pela Dragon Force, escola do Futebol Clube do Porto, que junta as crianças e os encarregados de educação em actividades ligadas ao conceito da alimentação saudável.

Ao longo do dia de Sábado, os enfermeiros do São João rastrearam cerca de 250 pessoas ao avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC), Glicemia e Pres-são Sanguínea e questionaram as pessoas acerca dos seus hábitos alimentares. Foram retiradas dú-vidas, dados conselhos, e até oferecidas dicas de cozinha para ajudar as pessoas a adoptar um estilo de vida mais saudável, ao comer menos alimentos processados, apostar mais na comida mediterrâ-nica, comer com frequência, cortar nos açúcares, gorduras e sal.

Quanto ao balanço concluiu-se que cerca de me-tade dos rastreados sofriam de excesso de peso, sendo que 10% chegavam ao nível da Obesidade. A hipertensão foi outro problema diagnosticado e afectava cerca de 100 pessoas, sendo que alguns participantes foram directamente encaminhados para o Hospital, por se tratarem de casos graves de hipertensão. Um dos factores que, segundo os participantes, contribui para uma alimentação pouco saudável é a crise e a adesão cada vez maior à fast-food.

Os participantes tiveram tratamento personali-zado, na medida em que os conselhos dados eram aplicados a cada caso específico, permitindo corri-gir os erros alimentares de cada um.

Para o sucesso do evento na Taça da Alimentação também contribuiu a presença do Joãozinho que conviveu e brincou com as crianças.

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Este projecto vai trazer outras valências ao São

João, uma vez que também está previsto o aumen-

to em 30% da consulta externa, na qual funcionam

as especialidades de Cardiologia e Cardiologia pe-

diátrica, Ginecologia, Neurologia e Obstetrícia, en-

tre outras, e vão passar a funcionar igualmente as

unidades de Otorrinolaringologia, Estomatologia e

Oftalmologia.

Também as consultas e os hospitais de dia vão so-

frer um aumento de 87% e 54% respectivamente.

Actualmente, são prestados serviços na área Onco-

lógica, na Medicina Interna, Cirurgia Vascular, entre

outras, e vão passar a ser prestados cuidados na

Medicina Física e Reabilitação.

São João acolhe Congresso“Falar Saúde”

NOTÍCIA

Centro Hospitalar de São João vai ter novo Centro de Ambulatório

No final de 2012, o Centro Hospitalar de São João

abre portas à construção de um novo Centro de

Ambulatório. O investimento, que vai rondar os 35

milhões, vai permitir o aumento na cirurgia de am-

bulatório na ordem dos 70%, e também vai trazer

valências na consulta externa, consultas e hospitais

de dia.

Nesta unidade são realizadas cirurgias nas áreas de

Anestesiologia, Cirurgia Geral, Plástica, Vascular, An-

O Centro Hospitalar de São João foi anfitrião da 3ª

edição do Congresso do Sistema de Saúde Portu-

guês, nos dias 24 e 25 de Março de 2011, apoiado pela

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e

respectiva Associação de Estudantes, pelo Instituto

Português de Oncologia (IPO) do Porto e ainda pela

Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

Intitulado de “Falar Saúde”, o congresso trouxe ao

Porto mais de mil participantes ao longo dos dois

dias para falarem e ouvirem falar de saúde e do país.

A Aula Magna e os anfiteatros do Centro Hospitalar

de São João, bem como o do IPO e a Ordem dos Mé-

dicos Norte receberam as sessões nas quais estive-

ram presentes diversos nomes da saúde e de outras

áreas, como a economia e a política. Mira Amaral,

Presidente do Banco BIC, o Jornalista Carlos Mag-

no, Fernando Ulrich, Presidente do BPI, Jorge Nobre

Mourão, Presidente do Conselho de Administração

do Hospital Joaquim Urbano, Rui Moreira, Presiden-

te da Associação Comercial, entre muitos outros,

foram alguns dos convidados presentes nas várias

sessões e exposições do congresso, onde o tema

privilegiado foi a economia aliada à saúde.

Além da economia, também a humanização foi um

dos pilares de discussão nas sessões do congresso

“Falar Saúde”. As questões da humanização têm um

lugar importante na globalidade da saúde e bem-

estar, que não é concebível sem equilíbrios mentais,

espirituais, religiosos e sociais. Outra temática foi a

relação da saúde e cultura, explorada através de uma

explosão artística, sendo que a cultura é a verdadeira

base e elemento distintivo das civilizações.

A comunicação foi outro pilar de relevo nas temáti-

cas discutidas no “Falar Saúde”, uma vez que a mo-

dernidade lida com um mundo em tempo real, no

qual a informação precisa de ser divulgada. Assim foi

abordado um conjunto de temas relacionados com

os impactos mediáticos na saúde. Aspecto não me-

nos importante foi a cidadania e a sua relação com a

temática principal do evento, já que as sociedades

são cada vez mais concentradas, mais estruturadas

e, possivelmente, mais solidárias.

O congresso foi marcado por diversas sessões cur-

tas, que chegaram a ocorrer em cinco espaços em

simultâneo, e promoveu a interactividade entre os

conferencistas e audiência, para melhor abordar e

debater os conteúdos expostos. Também a actua-

ção de Tunas Académicas contribuiu para o sucesso

do evento e para a satisfação dos participantes.

giologia, Ginecologia, Neurocirurgia, Oftalmologia,

Ortopedia, Unidade funcional do pavimento Pélvico

e Urologia. Segundo a directora do cento de ambula-

tório do Hospital, Ana Paula Amorim, nos próximos

anos, prevê-se que, com a evolução tecnológica e

técnica, todas as cirurgias que durem entre 40 a 60

minutos sejam ambulatorizadas.

Assim, a construção do novo Centro de Ambulatório,

cuja conclusão está prevista para 2014 teve por base

a centralidade do doente, a eficiência dos processos

e criação de valor. Através da análise da oferta e pro-

cura e da demografia do Norte nos próximos 30 anos

foram identificadas as necessidades da existência

deste novo centro e foi dimensionado com base na

eficiência e na organização e com conceitos de flexi-

bilização de espaços a pensar nos utentes.

Pedr

o R

io

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Campanha do Dia Nacional do Doente com AVC

No dia de comemoração do Dia Nacional do Do-ente com AVC, 31 de Março, o Centro Hospitalar de São João promoveu uma campanha gratuita de sensibilização sobre o tema, destinada aos uten-tes do hospital e seus familiares, no Centro de Am-bulatório (CAM), no período da manhã.

A iniciativa contou com uma equipa de profissio-nais, composta por médicos, enfermeiros, dietis-tas, psicólogos e assistentes sociais do Centro Hospitalar de São João, que estiveram disponíveis para a realização de vários testes de rastreio de risco vascular e para a apresentação de informa-ções, sobre o AVC, ao público.

Para a realização dos rastreios de risco vascular foram feitos testes como a medição de peso, a avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e a medição da tensão arterial. Para além disso, foi fornecida ao público informação oral e escrita, sobre vários aspectos relacionados com o risco vascular, como esclarecimentos sobre os valores normais de índice de massa corporal e de pressão

arterial, outros factores de risco vascular, sinais de alerta do AVC e como activar o INEM. A campanha incidiu também na transmissão de conselhos die-téticos aos utentes, consoante cada caso especí-fico. Também o treino cognitivo para o idoso e o doente pós-AVC, assim como o apoio social e be-nefícios fiscais que os doentes poderão obter na sequência do AVC, foram temas abordados nesta acção de sensibilização.

Esta iniciativa contou com cerca de 170 partici-pantes durante a manhã, sendo que milhares de folhetos informativos foram distribuídos ao longo do evento no recinto das Consultas Externas do Centro Hospitalar de São João.

Pediatria do São João recebe dois vagõesNo dia 15 de Abril a Pediatria do Centro Hospitalar São João recebeu dois vagões de transporte, com a finalidade de evitar deslocações das crianças em cadeiras de rodas.

Os vagões foram entregues pelo projecto Corren-te de Sonhos e foram pagos com fundos angaria-dos na escola EB1 do Castêlo da Maia.

Para a recepção das ofertas esteve presente a mascote da pediatria do São João, o Joãozinho.

Colaboradores do São João no Peso da Régua

No passado dia 9 de Abril a cidade da Régua re-cebeu uma comitiva do Centro Hospitalar de São João, composta por membros do Conselho de Administração e por cerca de 120 colaboradores e respectivas famílias, que se juntaram para um piquenique.

A viagem foi feita de comboio e contou com a recepção das várias autarquias nas estações res-pectivas, como Valongo, Paredes, Penafiel, Fel-gueiras, Lousada, Amarante, Marco de Canaveses e Baião. Todos presentearam o Centro Hospitalar com as iguarias de cada Concelho.

Os presidentes das câmaras de Paredes, Celso Ferreira, e Marco de Canaveses, Manuel Moreira, participaram no convívio, assim como vários ve-readores de diversas autarquias que integraram a comitiva. Coube à vereadora da cultura da Câmara Municipal da Régua, Maria José Lacerda, receber e acompanhar todo o grupo durante a visita à ci-dade. Todos quiseram sublinhar a importância da instituição para a região.

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar, António Ferreira, salientou a importância da abertura da instituição à região do Douro e assegurou que o envolvimento dos profis-sionais no encontro representa um maior empe-nho para enfrentar os desafios do dia-a-dia.

Durante o encontro os colaboradores do Centro Hospitalar passearam pela cidade depois de te-rem sido recebidos com música pelo Rancho Fol-clórico e Recreativo do Godim.

A iniciativa contou com o apoio da CP - Comboios de Portugal, tendo várias instituições contribuído com oferendas para o piquenique, como o Hotel de Lamego, o restaurante “Zé Pacheco”, o Chefe Hélio Loureiro e as Caves Vale do Rodo.