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RELATÓRIO DE GESTÃO 2001 CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2001

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR

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Relatório de Gestão do CDTN - 2001

Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN

Belo Horizonte

2002

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Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT

Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN

Coordenador Geral do CDTN: Silvestre Paiano Sobrinho

Relatório de Gestão do CDTN - 2001

Coordenador e Editor do Relatório: Wellington Antonio Soares

Responsáveis pela consolidação final dos Capítulos do Relatório:

Eduardo Gomes da Silva

Emerson Giovani Rabello

Márcia Valéria L. S. Fagundes

Márcio Soares Dias

Murillo Senne Júnior

Paulo Roberto Ribeiro Alves

Silvestre Paiano Sobrinho

Vanderley de Vasconcelos

Wellington Antonio Soares

Colaboradores na edição:

Adriana Silva de AlbuquerqueCarlos Eduardo A. M. LimaÊnio da Silva FonsecaHudson Rúbio FerreiraLenira Lúcia S. P. FerreiraMaria Emília C. B. de OliveiraMarília Tavares ChristovãoRoberto Pelacanni G. MonteiroRosane Rodrigues FragaAntonio Pereira Santiago - FotosStela D’ Áurea de Oliveira Luz - Capa e separadoresZulmira M. F. Bonella - Compilação de dados

Fornecimento de informações básicas: Equipes do CDTN

Versão Revisada 1.1

(Os trechos revisados estão marcados em vermelho)

Belo Horizonte - MGSetembro - 2002

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

SUMÁRIO

Perfil da Organização

1 Liderança1.1 Sistema de liderança1.2 Cultura da excelência1.3 Análise crítica do desempenho global

2 Estratégias e Planos2.1 Formulação das estratégias2.2 Desdobramento das estratégias2.3 Planejamento da medição do desempenho

3 Cliente e Sociedade3.1 Imagem e conhecimento de mercado3.2 Relacionamento com clientes3.3 Interação com a sociedade

4 Informações e Conhecimento4.1 Gestão das informações da organização4.2 Gestão das informações comparativas4.3 Gestão do capital intelectual

5 Pessoas5.1 Sistemas de trabalho5.2 Capacitação e desenvolvimento5.3 Qualidade de vida

6 Processos6.1 Gestão de processos relativos ao produto6.2 Gestão de processos de apoio6.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores6.4 Gestão financeira

7 Resultados7.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado7.2 Resultados financeiros7.3 Resultados relativos às pessoas7.4 Resultados relativos aos fornecedores7.5 Resultados dos processos relativos ao produto7.6 Resultados relativos à sociedade7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais

Anexo I - Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001Anexo II - Siglas

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Perfil

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Perfil da Organização 1

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

I Histórico

Primeiro instituto de pesquisa nuclear doPaís, o Centro de Desenvolvimento da TecnologiaNuclear - CDTN tem sua origem na Escola deEngenharia da Universidade Federal de MinasGerais - UFMG, onde foi criado, em 1952, com onome de Instituto de Pesquisas Radioativas - IPR.Suas atividades iniciais incluíam a pesquisa deocorrências minerais radioativas, estudos nocampo da física nuclear, da metalurgia e demateriais de interesse nuclear. Em 1960, inaugura-se, neste Instituto, o Reator de pesquisa TRIGA(Training Research Isotope General Atomic) Mark1, com a finalidade de pesquisa e de produção deradioisótopos e treinamento.

Em 1965, é assinado um convênio daComissão Nacional de Energia Nuclear - CNENcom a UFMG para integração do IPR no PlanoNacional de Energia Nuclear. Em 1972, o IPR étransferido para a Companhia Brasileira deTecnologia Nuclear - CBTN, onde além dasatividades de pesquisas foram agregadasatividades de desenvolvimento da tecnologianuclear.

Em 1974, o IPR é incorporado pelasEmpresas Nucleares Brasileiras S/A -NUCLEBRÁS, passando a chamar-se Centro deDesenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN. Oseu corpo técnico passou, então, a ter contatodireto com a área industrial da NUCLEBRÁS,trabalhando, também, com o licenciamento dasinstalações de mineração e beneficiamento dominério de urânio de Poços de Caldas, da fábricade elementos combustíveis (Resende, RJ), etreinando operadores de reatores da usina nuclearde Angra 1. O CDTN passa, nesta fase, a ser oCentro de absorção da tecnologia nucleartransferida no acordo Brasil-Alemanha. Dezenas deseus técnicos receberam treinamento naAlemanha. Em 1988, o Centro retorna à CNEN,onde permanece até hoje.

O CDTN esteve vinculado a váriasinstituições, sendo exposto à influência da cultura etecnologia americanas na sua fase inicial, àinfluência francesa na década de 60 e à alemã nasdécadas de 70 e 80. Esses estágios, que refletemdiferentes convênios de cooperação do governobrasileiro, em diferentes áreas, se constituíram noprincipal instrumento de formação dospesquisadores do Centro.

De 1965 a 1972, estando o CDTN vinculadoà CNEN, havia liberdade na escolha dos temas detrabalho para o Centro, muitos deles com enfoqueacadêmico. A partir da passagem para a CBTN, em1972, e para a NUCLEBRÁS, em 1974, o CDTNadotou uma temática de desenvolvimentotecnológico, voltada principalmente para o apoioem P&D às unidades da NUCLEBRÁS.

Em função de sua passagem por váriasinstituições gestoras, o CDTN agregaexperiências tanto do lado do proprietário deuma instalação nuclear quanto do lado do órgãofiscalizador de instalações nucleares eradiativas. Na Figura I.1, resume-se a trajetóriado CDTN, desde a sua fundação.

Figura I.1 - Trajetória do CDTN.

II Descrição básica da organização

II.1 Missão

“Realizar pesquisa e desenvolvimento, em ciênciae tecnologia, nas áreas nuclear e correlatas,gerando conhecimento, produtos e serviços embenefício da sociedade”.

II.2 Estrutura organizacional

O CDTN é um dos cinco institutos depesquisas da Comissão Nacional de EnergiaNuclear - CNEN, autarquia federal, subordinada aoMinistério da Ciência e Tecnologia - MCT, comoilustrado na Figura II.1. O Centro respondediretamente à Diretoria de Pesquisa eDesenvolvimento - DPD da CNEN. Na Figura VII.1,

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Perfil da Organização 2

apresenta-se organograma do CDTN e na TabelaVII.1 os nomes dos integrantes da Alta Direção. OCentro é dirigido por um Coordenador Geral, aoqual estão diretamente subordinados a AssessoriaTécnica, as várias Divisões do Centro e o Serviçode Relações Institucionais.

Figura II.1 - Vinculação institucional do CDTN

II.3 Perfil da força de trabalho

A força de trabalho do CDTN, em dezembrode 2001, era composta por 587 pessoas, sendo385 servidores efetivos e 202 não efetivos.

Servidores efetivos

Dos efetivos, 201 são de nível superior e 184de nível intermediário. Do nível superior, 44 sãodoutores, 91 mestres, 54 especialistas e 12graduados. Dos 385 efetivos, 235 trabalham naárea fim e 150 na área meio.

Servidores não efetivos

Compõem esse quadro: pesquisadores comcontrato de trabalho voluntário, alunos com tese oudissertação nas instalações do CDTN, bolsistas,estagiários e empregados de empresas de limpeza,conservação, vigilância e manutenções diversaspermanentes.

Além disso, empresas prestadoras deserviços bancários, de representação associativa ede auditoria externa permanente contam com 5empregados regulares, que não são computadosna força de trabalho do CDTN.

II.4 Localização e infra-estrutura

Localização

O CDTN, localizado no campus da UFMG,na região norte de Belo Horizonte, próximo aoaeroporto da Pampulha, ocupa uma área de

240.000 m2, tendo 30.000 m2 de área construída. Asua portaria de acesso, ilustrada na Figura II.2,está localizada na Rua Professor Mário Wernecks/n. A caixa postal é 941, CEP 30123-970 e osendereços eletrônicos de referência são:http://www.cdtn.br e [email protected].

Figura II.2 - Portaria de acesso ao CDTN

Infra-estrutura

O Centro dispõe de uma infra-estruturafísica, da qual pode-se destacar o Reator Nuclearde Pesquisas e os Laboratórios listados a seguir:

• Materiais e Combustível Nuclear;• Imobilização de Rejeitos Radioativos

(Cimentação e Betuminização);• Irradiação (Gammacell);• Irradiador Gama de 60 mil Curies (obras civis

concluídas, fonte já adquirida, aguardandolicença de operação);

• Calibração de Dosímetros;• Contador de Corpo Inteiro;• Dosimetria Individual Externa;• Telemanipulação (simulador de células

quentes);• Trítio Ambiental;• Cromatografia Líquida;• Cromatografia Gasosa;• Espectrografia de Fluorescência de Raios-X;• Absorção Atômica;• Termo-Hidráulica;• Radiografia industrial;• Análise de Tensões e Vibrações;• Corrosão - ensaios climáticos;• Ensaios Mecânicos;• Mecatrônica;• Metalografia e MEV;• Metrologia;• Soldagem;• Ensaios Não Destrutivos;• Física Aplicada: física nuclear de estado

sólido, física de superfícies, materiaisnanoestruturados;

• Separação e Purificação de Gases;• Radiobiologia;

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Perfil da Organização 3

• Colunas de Flotação;• Laboratórios e planta piloto de lixiviação e

extração por solventes;• Inclusões Fluidas (Metalogênese);• Microscopia de Infravermelho;• Tecnologia do Ar.

Nas Figuras II.3 a II.16, são ilustradasalgumas das principais instalações e laboratóriosdo CDTN.

Figura II.3 - Reator TRIGA IPR-R1

Figura II.4 - Laboratório de Irradiação Gama

Figura II.5 - Laboratório de Trítio Ambiental

Figura II.6 - Laboratório de Cimentação de Rejeitos Radioativos

Figura II.7 - Laboratório de Desmonte de Pára-raios Radioativos(Certificado)

Figura II.8 - Laboratório de Calibração de Dosímetros

Figura II.9 - Laboratório de Absorção Atômica

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Perfil da Organização 4

Figura II.10 - Laboratório de Processamento Sol-Gel deMicroesferas Combustíveis

Figura II.11 - Profissional do CDTN em atividade utilizandotraçador no mar

Figura II.12 - Laboratório de Corrosão sob Tensão

Figura II.13 - Instalações do Laboratório de Termo-hidráulica

Figura II.14 - Usina Piloto de Tratamento de Minério no CDTN

Figura II.15 - Laboratório de Nanotecnologia

Figura II. 16 - Laboratório de Inclusões Fluidas

Biblioteca

O CDTN conta com uma Biblioteca, cominstalações modernas e confortáveis, atendendotambém ao público externo. O seu acervo éconstituído de 12200 livros, 100 títulos deperiódicos correntes, 6000 normas técnicas e81000 relatórios técnicos, conferências, patentes,teses e dissertações. Essa Biblioteca disponibiliza,ainda, 8 pontos de acesso à Internet e 13 bases dedados on line e em CD-ROM, com mais de 20milhões de registros.

A Biblioteca do CDTN integra o CatálogoColetivo Nacional (CCN) de publicações periódicase da rede Antares, na condição de núcleo provedorde serviços, estendendo à comunidade técnico-científica e aos profissionais da indústria o acesso

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Perfil da Organização 5

aos seus recursos de informação. Na Figura II.17,ilustra-se a entrada principal da Biblioteca doCDTN.

Figura II.17 - Biblioteca do CDTN

Recursos computacionais

O CDTN possui uma rede de computadores(IPRnet), contando com aproximadamente 500pontos, aos quais estão interligadas, através decabeamento estruturado, cerca de 450 estações detrabalho. Esta rede oferece acesso à Intranet e àInternet, disponibilizando vários serviços. A redeIPRnet também provê acesso a máquinascompartilhadas do CENAPAD - Centro deProcessamento de Alto Desempenho da UFMG.

Auditório

O Centro possui um auditório central,equipado com recursos de multimídia comcapacidade máxima para atendimento de80 pessoas, além de outros auditórios da área deRecursos Humanos. Na Figura II.18, mostra-seuma vista do auditório central citado.

Figura II.18 - Vista do Auditório Central do CDTN

II.4 Áreas finalísticas de atuação do CDTN

• Combustível Nuclear;• Aplicações de Radioisótopos;• Proteção Radiológica;

• Apoio ao Licenciamento de InstalaçõesNucleares e Radiativas;

• Rejeitos Radioativos;• Integridade Estrutural;• Processos da Área Mineral e Metalurgia

Extrativa;• Nanociência;• Aplicações Médicas das Radiações;• Metrologia das Radiações.

II.5 Principais projetos desenvolvidos em2001 no âmbito do PPA

Em sua área de competência, o CDTN vemdesenvolvendo atividades estratégicas, comaplicação de técnicas de cunho estritamentenuclear ou de técnicas convencionais derivadas deatuação no setor nuclear. Algumas dessasatividades, além de serem estratégicas, sãoatividades de competência exclusiva e monopólioda União, com base na legislação em vigor.

Dentro da programação do PlanejamentoPlurianual do Governo Federal - PPA, o CDTNdesenvolveu no ano 2001, as Ações relativas aosprogramas citados em a) e b):

a) Programa Desenvolvimento Tecnológico naÁrea Nuclear

• Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nucleare correlatas;

• Desenvolvimento de tecnologia de reatores eciclo do combustível;

• Desenvolvimento e fornecimento de produtostecnológicos nas áreas nuclear e correlatas;

• Desenvolvimento e fornecimento de serviçostécnicos especializados nas áreas nuclear ecorrelatas;

• Implantação de instalações e laboratórios depesquisa nos institutos da CNEN;

• Manutenção dos reatores de pesquisa.

b) Programa Segurança Nuclear

• Controle de Salvaguardas Nucleares;• Controle de Radioproteção e Dosimetria;• Atendimento a Emergências Radiológicas;• Licenciamento e Fiscalização de Instalações

Nucleares;• Reforma e Melhoria das Instalações de

Rejeitos Radioativos.

II.6 Principais produtos fornecidos

Nas Tabelas II.1 a II.3, são relacionados osprincipais Produtos (serviços, produtos tecnológicos,informações) disponibilizados pelo CDTN.

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Perfil da Organização 6

Tabela II.1 - Serviços oferecidos pelo CDTN

Tipo deServiço Categoria Descrição

Irradiações • Irradiação de materiais biológicos e pedras semi-preciosas.

• Irradiação de sangue e hemocomponentes.

Monitoraçãopessoal

• Implantação de dosimetria pessoal.

• Fornecimento de filme para dosimetria pessoal.Calibração deinstrumentos

• Canetas dosimétricas, dosímetros sonoros, monitores de radiação, dosímetros clínicos.

Análise edeterminações

• Análises químicas, radioquímicas e radiométricas: ativação neutrônica, espectrometriaalfa, gama e de cintilador líquido, potenciometria, cromatografia líquida e gasosa, difraçãoe fluorescência de raios-X, absorção atômica, espectrometria Mösbauer.

• Análise de Trítio ambiental.• Levantamento radiométrico.

• Análise mineral por: descrição petrográfica; difração de raios-X; medida de distânciainterplanar; medida de grau de cristalinidade; medida de parâmetro de rede; medida detamanho de grão; determinação de sílica.

• Varredura gama.

Ensaios etestes

• Testes de descontaminabilidade.

• Tipagem de Leishmania mediante sondas radioativas de DNA.

• Ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos.• Ensaios: não destrutivos; de corrosão; metalográficos, qualificação de tintas.

• Determinação de propriedades físicas de materiais.

• Qualificação de embalados para transporte de materiais radioativos (tipos A e B).

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viço

s T

écni

cos

Esp

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os

Tratamento eguarda de

rejeitos

• Fontes radioativas fora de uso (agulhas de rádio, Cobalto 60, Césio 137).

• Tratamento e armazenamento de pára-raios e detetores de fumaça radioativos.• Tratamento, imobilização e armazenamento de rejeitos de baixo nível de radiação.

Tratamento eguarda de

rejeitos

• Gerência de rejeitos radioativos e de resíduos de serviços de saúde.• Desenvolvimento de processos de imobilização de rejeitos radioativos.

Consultoria eestudos

• Processos de tratamento de minérios e metalurgia.• Scale up e projeto de instalações na área de extração por solvente.

• Consultoria em engenharia costeira e oceanografia física.

• Monitoramento de parâmetros ambientais e diagnóstico.• Aplicação de traçadores em hidrologia subterrânea e de superfície e em processos

industriais.

• Avaliação de integridade estrutural de componentes mecânicos.

• Análise de criticalidade.• Projetos de dispositivos para aplicações nucleares.

Ser

viço

s T

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Cursos

• Flotação em coluna; extração por solventes.

• Análise experimental de tensões; transdutores à base de extensômetros elétricos.• Treinamento de operadores em reatores de pesquisa.

• Instrumentação nuclear e detecção das radiações.

• Curso básico de radioquímica.• Detecção de radiação em cintilador líqüido.

Tabela II.2 - Produtos tecnológicos

Categoria Nome do produto

Equipamento• Medidor de superfície específica;

• Transdutores de pressão e células de carga;

• Protótipos de equipamentos (máquinas de fadiga, dispersor).Fonte radioativa • Fonte selada: Cobalto-60.

Materiais • Ligas U-Al e U2Si2;• Pastilhas e placas de combustível nuclear.

Radioisótopos • Para traçadores: Argônio-41, Bromo-82, Enxôfre-36, Fósforo-32, Índio-115m,Lantânio-140, Ouro-198, Sódio-24.

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Perfil da Organização 7

Tabela II.3 - Informações fornecidas pelo CDTN

Categoria Especificação

Área de ensino

• Provimento de informações técnicas e bibliografias para teses e dissertações;

• Orientações e co-orientações de teses e dissertações;

• Atuação de profissionais do CDTN como professores convidados, em convênios entre oCentro e Universidades, em cursos de pós-graduação.

Palestras • Para estudantes do segundo grau e universitários, nas próprias escolas ou no CDTN.Artigos • Para revistas, trabalhos para seminários, congressos e outros eventos.

II.7 Inserção nacional e internacional doCDTN e parcerias

Na Figura II.19, ilustra-se a presençainternacional do CDTN na aplicação dosconhecimentos da gerência de rejeitos radioativosem apoio à Agência Internacional de EnergiaAtômica, recolhendo agulhas de Rádio fora de usona América Latina e Caribe.

Figura II.19 - Atuação do CDTN em países da América Latina eCaribe, recolhendo e acondicionando agulhas de Rádio da área

médica.

Na Figura II.20, mostra-se a presença doCDTN ao longo da costa brasileira e no interior dopaís, aplicando técnicas nucleares e não-nuclearesem estudos de poluição, sedimentológicos emedições hidráulicas convencionais.

Na Tabela II.4, são listadas as principaisparcerias do Centro, divididas em nacionais einternacionais. As nacionais estão subdivididas emparcerias no Estado de Minas Gerais e parceriasem outros estados da federação.

Figura II.20 - Presença do CDTN, na zona costeira e interior doBrasil.

II.8 Principais mercados e tipos de clientes

O CDTN tem uma clientela diversificada,abrangendo diversos órgãos nas esferas públicas(federal, estaduais e municipais) e na iniciativaprivada (clínicas, hospitais, empresas do setorprodutivo e de serviços, etc.) e ainda a comunidadecomo um todo.

O Centro possui um sólido relacionamentocom várias secretarias estaduais e municipais. Asinterações com diversas universidades tambémvêm se intensificando a cada ano. Na Tabela II.5,são listados os grupos de clientes CDTN.

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Perfil da Organização 8

Tabela II.4 - Parcerias nacionais e internacionais do CDTN

Parcerias Discriminação

Internacionais

• Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA ;

• Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares;

• New Brunswick Laboratory (EUA);• Brookhaven National Laboratory (EUA);

• Departamento de Ciência da Terra da Universidade do Minho (Braga - Portugal);

• Institute of Energy Economies and the Rational Use of Energy;• Instituto de Recursos Minerais da Universidade Nacional de La Plata (Argentina);

• Instituto Jozef Stefan (Eslovênia);

• Umweltforschungszentrum (Alemanha);• Universidade Dei Valle (Colômbia);

• Universidade Jean Monnet (França);

• Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha);• University of New Mexico (EUA).

Em MinasGerais

• Centro Tecnológico de Minas Gerais;

• Clínica de Hematologia Limitada;• Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais;

• Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais;

• Instituto Mineiro de Agropecuária;• Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;

• Prefeitura Municipal de Divinópolis;

• Prefeitura Municipal de Sete Lagoas;• Rede Metrológica do Estado de Minas Gerais;

• Secretarias do Estado de Minas Gerais: de Saúde, de Meio Ambiente;

• Sindicato das Indústrias de Ferro de Minas Gerais;• Superintendência de Vigilância Sanitária;

• Universidades Federais: de Minas Gerais, de Ouro Preto;

• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE-MG.

Nacionais

OutrosEstados

• Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP;

• Departamento de Prospecção de Recursos Minerais (Belém - Pará);

• Eletrobrás Termonuclear (Eletronuclear);• Embrapa;

• Hospital Universitário Júlio Müller (RJ);

• Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares;• Instituto Oswaldo Cruz;

• Ministério do Meio-Ambiente;

• Universidades Estaduais de: Campinas, Maringá;• Universidades Federais de São Carlos, do Espírito Santo, do Pará;

• Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Tabela II.5 - Clientes do CDTN

Categoria Especificação

Instituições de P&D e de fomento • Centros de P&D nacionais e internacionais, Agência Internacional de EnergiaAtômica, Institutos da CNEN.

Área médica • Clínicas e hospitais.

Indústria nuclear• Eletronuclear;

• Indústrias Nucleares do Brasil;

• Centro Tecnológico da Marinha.Indústria convencional • Mineradoras, siderúrgicas, petrolíferas.

Órgãos públicos • Estados e municípios.

Público em geral

• Universidades;• Comunidade científica;

• Professores universitários;

• Estudantes do segundo grau e universitários.

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Perfil da Organização 9

III Necessidades dos clientes

As necessidades dos clientes sãorelacionadas aos usos e efeitos das radiaçõesionizantes, dispositivos de mensuração dasmesmas e diversas tecnologias associadas àenergia nuclear (processamento de minérios,materiais cerâmicos, meio ambiente, dentreoutras). Há também grande procura porinformações sobre usos e efeitos das radiaçõesionizantes, bem como aplicações da energianuclear. Em relação a serviços de rotina, aatividade com maior demanda está relacionada àdosimetria individual externa e ambiental.

A área nuclear ligada à geração de energiaelétrica tem apresentado demandas diversificadase crescentes nas áreas de elemento combustívelnuclear, tratamento de rejeitos radioativos, meioambiente, integridade estrutural e gerenciamentodo envelhecimento de componentes mecânicos,além de treinamentos diversos. Recentemente, temhavido uma aproximação maior com a áreamédica, em relação às várias formas de aplicaçõesdas radiações na medicina.

IV Relacionamento com fornecedores

Dos fornecedores do CDTN, destacam-se osdos seguintes ramos de atividades, em termos devolume de recursos movimentados:

• material elétrico;• material eletrônico e de informática;• gases industriais;• construção civil;• engenharia mecânica;• produtos químicos;• projetos;• pesquisas.

Há, atualmente, cerca de 1000 fornecedorescadastrados no CDTN. Além desse acervo, oCentro tem acesso ao Sistema de CadastramentoUnificado de Fornecedores da União - SICAF, quecontém informações sobre todas as empresashabilitadas para fornecer material e serviço ainstituições públicas federais.

A habilitação junto ao SICAF atesta asituação regular do fornecedor com relação aorecolhimento de INSS, FGTS, tributos federais equanto a sua não inscrição na Dívida Ativa daUnião. Apesar de aumentar, em princípio, onúmero de fornecedores da Organização, por outrolado, reforça a necessidade de se dispor deinstrumentos de controle. A Legislação Federal queregula esta matéria dificulta a aquisição de bens eserviços levando-se em conta os requisitos daqualidade, direcionando a compra de bens eserviços pelo menor preço ofertado. Apesar disso,

o CDTN tem procurado melhorar o relacionamentocom os seus fornecedores.

V Aspectos competitivos

V.1 Situação no ramo

Para assegurar a efetiva ligação com apopulação e instituições do seu meio, bem comopara manter-se como uma referência no Estado deMinas Gerais, o CDTN passou há algum tempo acontemplar, também, atividades não nucleares,mas ligadas à cadeia de conhecimentos da áreanuclear. Dessa forma, o Centro tem procuradoreforçar suas interações com diversas instituiçõespúblicas e privadas, incluindo-se diversasuniversidades.

O CDTN inaugura em 2002 um Laboratóriode Irradiação Gama, cujas obras civis já estãoprontas e a fonte de Cobalto-60 de 60.000 Curiesjá adquirida. Esse laboratório aguarda licença deoperação. Essa instalação irá ampliar o leque deaplicações da irradiação gama e pesquisas emvárias áreas como irradiação de gemas paraalteração de cor, esterilização de sangue eirradiação de alimentos, dentre outras.

V.2 Tipos de concorrentes

Os centros de pesquisas e universidadesconstituem-se, ao mesmo tempo, em parceiros econcorrentes. Parceiros na medida em que oCDTN empreende com eles projetos de pesquisaconjuntos. Concorrentes na medida em quedisputam os mesmos recursos para fomentar seusprojetos.

No que diz respeito à iniciativa privada, oCDTN vem buscando diferenciar-se pela qualidadede seus serviços e pela competência de seupessoal.

V.3 Mudanças que estão ocorrendo na áreasde P&D e nuclear

Um grande impacto sobre a área de P&Ddeu-se a partir de 2000, com a criação dos FundosSetoriais, que têm por objetivo estimular odesenvolvimento científico e tecnológico, emvínculo direto com a transferência de tecnologiaspara o setor de atividades econômicas do País.Essa orientação força uma maior aproximaçãoentre os institutos de pesquisas, bem comouniversidades com o setor produtivo, comocondição facilitadora no processo de busca derecursos de fomento.

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Perfil da Organização 10

Um grande fator no ambiente tecnológiconuclear está relacionado com a aceitação política epública da expansão da energia nuclear dentro damatriz energética do País. O panorama nacional éafetado diretamente pelos eventos no âmbitointernacional, onde diversos países, tendo os EUAcom principal referência, já apresentam a expansãoda energia nuclear como a componente principalde seus planejamentos estratégicos para a área degeração de energia elétrica.

Os inícios da exploração de urânio na minade Caetité (BA), com a capacidade de 400 ton/anode U3O8, da operação da Unidade II da Fábrica deCombustível Nuclear - FCN (RJ), com capacidadede 120 ton/ano de UO2, e operação da centralnucleoelétrica Angra 2, com a inserção de1300 MWe na geração de eletricidade da RegiãoSudeste, são fatos recentes do cenário nuclear doPaís. Somadas com a central nucleoelétrica Angra1 e a Unidade I da FCN, estas instalaçõesrepresentam um salto de qualidade da capacidadeindustrial e colocam o Brasil no seleto grupo depaíses que exploram comercialmente várias etapasdo ciclo do combustível nuclear. Estes eventos têmprovocado um crescimento da relação do CDTNcom as indústrias do setor nuclear brasileiro.

A aplicação das radiações na indústria,agricultura e medicina é outra área que temapresentado uma demanda crescente, tanto noBrasil como no exterior.

VI Busca da excelência

A partir de 1990, o Centro começou a darseus primeiros passos em busca de melhorias naqualidade, editando o Manual da Qualidade doCentro. O CDTN passou ainda por outras tentativasem busca de melhorias na gestão, que foramentretanto interrompidas. Em 1997, o Centro filiou-se à Associação Brasileira dos Institutos dePesquisa Tecnológica - ABIPTI. Com o objetivo demelhorar a qualidade de sua gestão, bem como sesubmeter a avaliações externas e independentes, oCentro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclearaderiu ao projeto Excelência na PesquisaTecnológica da ABIPTI, apresentando Relatório deGestão nos ciclos 1999, 2000 e 2001, tendo obtidoalguns resultados positivos ao longo desses anos.

No primeiro ciclo, houve participaçãoreduzida de servidores da Instituição no processo

de elaboração do Relatório de Gestão. No segundociclo, houve treinamento de 20 gerentes do Centronos Critérios do PNQ, quando houve participaçãomaior de pessoas em relação ao primeiro ciclo. Noterceiro ciclo, foi adotada a estratégia de utilizar oprocesso de elaboração do Relatório de Gestão,com a participação da estrutura formal daInstitutição, com o apoio de grupos temporários detrabalho, como o instrumento de internalização daspráticas de gestão preconizadas nos Critérios deExcelência do PNQ. Além disso, houve ainternalização do processo de coleta de dados parao Banco de Dados de indicadores da ABIPTI, coma participação efetiva de todas as chefias.

Em decorrência de bons resultados noprocesso de avaliações no projeto Excelência naPesquisa Tecnológica, o CDTN tem sido convidadopara apresentar palestras no seminário “Em buscada excelência nos institutos de pesquisatecnológica” da ABIPTI, mostrando melhorespráticas identificadas na análise do Relatório deGestão. No ciclo de 2000, o CDTN apresentounesse seminário, em Brasília, a palestra “Gestãodas informações da Organização”. No ciclo de2001, foi apresentado, no Rio de Janeiro, na sededa Federação das Indústrias do Rio de Janeiro -FIRJAN, a palestra “Gestão de processos relativosao produto: transferência de aprendizado para osprojetos futuros”.

A experiência do CDTN, na elaboração doseu RG, no ciclo 2001, foi transmitida a outrasinstituições partícipes do projeto Excelência naPesquisa Tecnológica, na forma de palestrasinseridas na programação da ABIPTI.

VII Organograma da Instituição

Na Figura VII.1, apresenta-se oorganograma do CDTN, onde em amarelo estãoindicados os órgãos, cujas chefias compõem a AltaDireção do Centro e integram, também, o ConselhoExecutivo da Qualidade Total - CEQT. Noorganograma, consta a sigla interna pela qual cadaórgão é conhecido. Essas siglas poderão serreferenciadas ao longo do Relatório. Na TabelaVII.1, são fornecidos os nomes das chefias quecompõem a Alta Direção do CDTN.

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Perfil da Organização 11

Tabela VII.1 - Composição da Alta Direção do CDTN

Setor Nome Cargo

Coordenação Geral Silvestre Paiano Sobrinho Coordenador Geral

Assessoria Técnica Luiz Carlos Duarte Ladeira Assessor Técnico

Divisão de Proteção Radiológica Teógenes Augusto da Silva Chefe de Divisão

Serviço de Relações Institucionais Wellington Antonio Soares Chefe de Serviço

Divisão de Apoio Logístico Antônio Helano de Leorne Ferreira Chefe de Divisão

Divisão de Recursos Humanos Eduardo Gomes da Silva Chefe de Divisão

Divisão de Infra-Estrutura Técnico-Científica Vanderley de Vasconcelos Chefe de Divisão

Divisão de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Márcio Soares Dias Chefe de Divisão

COORDENAÇÃO GERALCG

ASSESSORIA TÉCNICASA

DIVISÃO DE PROTEÇÃORADIOLÓGICA

SP

SERVIÇO DERELAÇÕES

INSTITUCIONAISS1

DIVISÃO DE RECURSOSHUMANOS

RH

DIVISÃO DE APOIOLOGÍSTICO

AL

DIVISÃO DEINFRA--ESTRUTURA

TÉCNICO-CIENTÍFICAIT

DIVISÃO DEDESENVOLVIMENTO

CIENTÍFICO ETECNOLÓGICO

CT

SERVIÇO DEENGENHARIA E

APOIOAL1

SERVIÇO DEEXECUÇÃO

FINANCEIRA ECONTÁBIL

AL2

SERVIÇO DECOMPUTAÇÃO E

INFORMAÇÃOAL3

SERVIÇO DESUPRIMENTO E

PATRIMÔNIOAL4

SERVIÇO DEPESSOAL

RH1

SERVIÇO DEINTEGRIDADEESTRUTURAL

IT1

SERVIÇO DE QUÍMICAE MINERALOGIA

IT2

SERVIÇO DEPROJETOS E

DESENVOLVIMENTODE SISTEMAS

IT3

SERVIÇO DE REATORE RADIOANÁLISE

IT4

SERVIÇO DEMATERIAIS E

COMBUSTÍVELNUCLEAR

CT1

SERVIÇO DE FÍSICAAPLICADA E

TÉCNICAS ESPECIAISCT2

SERVIÇO DETECNOLOGIA DE

REJEITOSCT3

SERVIÇO DETECNOLOGIA DE

REATORESCT4

SERVIÇO DEPROCESSOS

CT5

SERVIÇO DE MEIOAMBIENTE ETÉCNICAS

NUCLEARESCT6

Figura VII.1 - Organograma do CDTN

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Liderança

1

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Critério 1 - Liderança 13

LIDERANÇA

Os requisitos de Excelência na Gestão naPesquisa Tecnológica são elementos introduzidosna última década na Cultura Gerencial daInstituição com impactos no sistema de liderança enos demais processos que influenciam odesempenho institucional.

1.1 Sistema de liderança

1.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Exercício da liderança, comunicação eimplementação de decisões. Como mecanismoprincipal para a promoção e condução da melhoriado desempenho institucional, o CDTN adota umaadministração centrada no Comitê Executivo daQualidade Total - CEQT, que é composto peloCoordenador Geral, Chefe da Divisão deDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CT),Chefe da Divisão de Infra-estrutura Técnico-Científica (IT), Chefe da Divisão de ProteçãoRadiológica (SP), Assessor Técnico (SA), Chefe doServiço de Relações Institucionais (S1), Chefe daDivisão de Apoio Logístico (AL) e Chefe da Divisãode Recursos Humanos (RH). A Alta Direção reúne-se em média duas vezes por semana, para o relatoe a discussão das questões de interesseinstitucional. A pauta de reunião é disponibilizadapreviamente, para que os participantes tomemconhecimento antecipado e tenham a possibilidadede proposição de itens adicionais, com a indicaçãodo atributo de prioridade. Os relatórios destasreuniões ficam disponibilizados na rede internaIPRNet. Trata-se de sistema de administraçãoparticipativa, na qual se busca sempre o consenso.

A ata de reunião do CEQT constitui areferência básica para a reunião subseqüente entrea Chefia de Divisão (SA, CT, IT, AL, RH,SP)/Serviço (S1) com seus subordinados - ReuniãoSetorial. As reuniões setoriais, permitem avaliar osdesdobramentos das decisões e detalhar o suportenecessário para sua implementação. O fluxo dasinformações é realizado em cascata, comoilustrado na Figura 1.1, e envolve todos os setorese lideranças do Centro. O processo permiteharmonizar e equilibrar o entendimento dasdecisões, a transmissão dos valores envolvidos efacilita a implementação consensual das decisõesda Direção.

Interação com as partes interessadas e buscade oportunidades. Na qualidade de parteinteressada, a força de trabalho recebeinformações da Direção do Centro através de

documentos formais diversos, tais comomemorandos, portarias, avisos, circulares einstruções normativas. As facilidades de e-mail ebroadcast, disponibilizadas pela rede IPRNet, sãofreqüentemente utilizadas na agilização datransmissão de informações para as lideranças e aforça de trabalho. As práticas de reuniões,palestras, seminários ou workshops são as formasusuais de interação direta da Direção com aslideranças e a força de trabalho, para aconsolidação de valores e a demonstração decomprometimento. Através de ciclos de palestras,os projetos, programas e diretrizes de curto emédio prazo são explicitados. No final do exercício,é realizado novo ciclo, mostrando os resultadosalcançados e os problemas encontrados. Todos osníveis da Organização são chamados a participardestas palestras. O Relatório Semestral, de carátertécnico, emitido por todos os setores, permitecontrolar a evolução das realizações no meio doexercício. Para o ciclo final de 2001, foi solicitadoque as apresentações de cada setor cobrissem osCritérios de Excelência 2001 de número 1 a 6 e osresultados (critério 7) na forma de tabelas doPrograma Plurianual - PPA. Esta formataçãopermitiu a avaliação da adesão de cada setor aoscritérios de excelência. O esquema geral doexercício da liderança e de interação com a forçade trabalho é mostrada na Figura 1.2. Esteesquema permite comunicar e implementardecisões, demonstrar o comprometimento da AltaDireção com valores institucionais e detectaroportunidades para a Instituição.

O comprometimento da Alta Direção com aspartes interessadas, outras que não a força detrabalho, é evidenciado pela manutenção decontatos diretos, pela organização de workshops epor iniciativas diversas junto aos mesmos. A Figura1.3 ilustra uma destas situações.

Muitas das oportunidades para a Instituiçãosão vislumbradas durante as interações entrepesquisadores em simpósios, workshops einterações dos servidores com segmentos daSociedade. A realização ou recepção de visitas,seguidas de reuniões de avaliação, constituemfontes de oportunidades para a Instituição. Nestasoportunidades são normalmente divulgados oscatálogos de produtos e serviços da Organização.A representação da Instituição em órgãos declasse é também uma forma usual de interação ebusca de oportunidades. Os diversos instrumentossão apresentados na Figura 1.2.

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Critério 1 - Liderança 14

CAS – Comitê de Avaliação de SegurançaCPG – Comissão de Pós-GraduaçãoCPLAM – Comissão do Plano MédicoCICE – Comissão Interna de

Conservação de EnergiaCIPC – Comissão Interna do Plano de

CarreirasCPAT – Comitê de Prevenção de

Acidentes do TrabalhoCPA – Comissão de Preservação

AmbientalBI – Brigada de Incêndio

CEQT – Comitê Executivo da QualidadeTotal

S1 – Serviço de Relações InstitucionaisSP – Serviço de Proteção Radiológica

CEQT

CHEFES DE DIVISÃO, SP e S1

COORDENADOR GERALE ASSESSORIA TÉCNICA

GRUPOS TÉCNICOSCASCPGCICECIPCCPATCPABI

CHEFIAS OU LIDERANÇASSETORIAIS SUBORDINADAS

CHEFE DE DIVISÃO/SERVIÇO

EXECUTORES

Reunião Setorial

Pauta Ata

Figura 1.1 - Fluxo do processo decisório e de comunicação

Necessidades Criação de valor

Comprometimento Oportunidades

Direção do CDTN

Instrumentos Internos

• reuniões do CEQT e setoriais• memorandos, portarias, circulares, instruções

normativas e relatórios• telefonemas, e-mails e broadcast• palestras, seminários e workshops• contatos pessoais• compromisso de trabalho anual (CTA)

Instrumentos Externos

• visitas e reuniões gerenciais• ofícios e relatórios da interação externa• telefonemas e e-mails• palestras, seminários e workshops• catálogos de divulgação institucional e home-

page

• representação institucional específica

Força de Trabalho Clientes e Sociedade

Figura 1.2 - Esquema geral de liderança, de disseminação da informação e de interação com a força de trabalho, clientes esociedade

Figura 1.3 - Jornada de palestras e avaliação de cenários para a energia nuclear. Participação: Eletronuclear, INB, DPD/CNEN,IPEN, CDTN, IEN e DEN/UFMG - CDTN. 15 de maio de 2002

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Critério 1 - Liderança 15

Identificação de lideranças e respectivascompetências. Além da estrutura hierárquicaformal, a Instituição possui vários Comitês internos,destinados a realizar tarefas de interesse geral. Aparticipação nesses Comitês é uma das formas deidentificação de lideranças (Figuras 1.1 e 1.4).

Identificação de Liderança

Mecanismos• participação em comissões internas• atuações e representações externas• avaliações internas de desempenho

Atributos do Líder

• competência técnica• comprometimento com a segurança• comportamento ético• compromisso social• habilidade para mediar conflitos e• compromisso com a Instituição

Capacitação

• treinamento interno e externo• gerência de projetos e contratos

Figura 1.4 - Atributos, identificação e capacitação de novaslideranças

As participações são formalizadas através deportaria do Coordenador Geral, que consultapreviamente a linha hierárquica pertinente.

Em 2001 foi realizada no CDTN a Inspeçãode Local para fins de licenciamento ambiental peloIBAMA. Nesta inspeção ficou constatado oatendimento da legislação ambiental. No momento,o CDTN aguarda a emissão da Licença deOperação (expedida durante a emissão deste relatório). Osucesso no atendimento da legislação ambiental éum resultado de trabalhos da Comissão dePreservação Ambiental e da força tarefa, criada em2001 e formada por servidores dos setores deengenharia, radioanálise, meio ambiente,processos, gerência de rejeitos, proteçãoradiológica e segurança do trabalho, que ultimou asações corretivas para o completo atendimento dalegislação vigente. Convém destacar que o CDTNmantém um controle de níveis de radiação no meioambiente desde meados da década de 80.

Sucesso similar teve o trabalho da ComissãoInterna de Conservação de Energia, que, noperíodo de racionamento de energia elétrica2001/2002, estabeleceu ações que permitiram ocumprimento pleno das metas de consumo daInstituição e a implantação de alteraçõespermanentes para o uso mais racional destaenergia.

Os atributos de competência definidos para afunção de liderança estão resumidos na Figura 1.4.

Avaliação e identificação de lideranças. Nosentido da identificação de novas lideranças sãotambém importantes a avaliação e a aprovação,pelo CEQT, da indicação de servidores paratarefas de representação da Instituição em eventosexternos e a nomeação de gerentes de contratojunto a fornecedores. O desempenho na tarefa éavaliado por meio do relato nas reuniões setoriais eatravés do relatório de viagem (fluxo das Figuras1.1 e 1.2). Através da participação em cursos deformação, as lideranças potenciais identificadassão estimuladas e iniciadas na área de gestão. Aidentificação de lideranças potenciais ou atuaisleva em consideração os atributos gerenciaismostrados na Figura 1.4.

Em 2001 foi implantado o Compromisso deTrabalho Anual - CTA, do Sistema Gestor deDesempenho - SGD com o objetivo de permitir aavaliação de desempenho de todos os servidoresda Instituição. A avaliação, realizada duas vezes aoano, inclui itens de desempenho que permitem dardestaque à atuação como líder ou gerente formal.No Quadro 1.1 é apresentada, a título de exemplo,a avaliação adotada para as Chefias de Serviço daDivisão de Desenvolvimento Científico eTecnológico.

Quadro 1.1 - Avaliação das Chefias de Serviço CT

1) Avaliação de Atividades (70 em 100)

a) Gerenciais: com indicadores de atingimento avaliadospelos relatórios de gestão e de realizações do PPA eoutros itens, conforme padrões predefinidos (totalmínimo de 50%)

b) Técnicas: com indicadores específicos de verificaçãopreviamente negociados (total máximo de 50%)

2) Avaliação dos Fatores de Desempenho Gerencial(30 em 100)

a) Planejamento/Organizaçãob) Tomada de Decisãoc) Controle Funcionald) Cooperaçãoe) Produtividadef) Atendimento ao Cliente

por consenso, cada fator é avaliado com o mesmo peso

Verificação dos padrões de trabalho. A interaçãodireta do Coordenador Geral com os diferentesComitês, para ouvir relato dos progressos eproblemas encontrados, a leitura de relatóriosemitidos pelos diversos grupos e, principalmente, aconsulta aos relatórios de reunião do CEQT sãoformas qualitativas, mas eficazes, de verificar ocumprimento da missão de cada Comitê ou Grupo.

A avaliação da freqüência com que cada umdos critérios do PNQ permeia as discussões daAlta Direção, Figura 1.9, é também uma formasemi-quantitativa de avaliar a continuidade dos

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Critério 1 - Liderança 16

padrões de trabalho e a implementação das açõesdecorrentes.

1.1.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões. As inovaçõesou melhorias decorrentes da avaliação sãoimplementadas, em casos simples, por instruçõesdiretas do Coordenador Geral. Nos casos maiscomplexos, que podem implicar alterações demaior porte nos padrões de trabalho, sãorealizadas no âmbito do CEQT e consulta aosórgãos internos.

Periodicamente, faz-se uma revisão das atasde reunião, um levantamento dos itensimplementados e itens pendentes. A freqüênciados temas em reuniões do CEQT, distribuídos deacordo com os critérios do PNQ, são apresentadosna Figura 1.9. Esta distribuição, cobrindo o ano de2001 e início de 2002, permite identificar os focosde atuação e de concentração da Alta Direção.

Inovações e melhorias. Outras inovações oumelhorias introduzidas neste item:

Reunião do CEQT: anteriormente, a reunião doCEQT era conduzida pelo Coordenador Geral doCDTN, que também ficava responsável pelaelaboração da ata de reunião. Em 2001, acoordenação e a elaboração da ata passaram a serde rodízio entre os membros. A inovação promoveos exercícios da coordenação e da relatoria entreos membros do CEQT.

Palestras e Workshops : palestras proferidas peloCoordenador Geral ou membros do CEQT edestinadas às Chefias, seus substitutos elideranças atuais. São atividades complementarespara demonstração de comprometimento comvalores da Instituição. O formato de workshop estásendo preferido em lugar das palestras. Participama Alta Direção, Chefias de Serviço e liderançaspotenciais convidadas. Visando atender asnecessidades e criação de valor para todas aspartes interessadas, os workshops de caráteraberto estão sendo realizados também parapessoas dos quadros técnico e administrativo.Exemplos dessas ações são dados nas Figuras 1.5e 1.6.

Anualmente, o Coordenador Geral daInstituição tem realizado palestras para osservidores que freqüentam o Telecurso 2o Grau,mostrando ao grupo os resultados, objetivos eressaltando a importância de cada um para osucesso da Instituição.

Figura 1.5 - Workshop de atualização nos critérios 2002 do PNQe estudo do relatório de avaliação final 2000 - chefias atuais e

lideranças potenciais

Figura 1.6 - Workshop de contribuição para a melhoria nagestão - pessoal de nível auxiliar e administrativo

Termo de Compromisso de Gestão: TCG,preparado por injunção do MCT, é consideradouma melhoria nos padrões de trabalho do Sistemade Liderança. Este Termo define: o objeto; osobjetivos; os compromissos das partes envolvidas;a avaliação de desempenho da gestão; o processopara a revisão, suspensão e rescisão e a vigênciaem seu corpo principal e, ainda, os objetivosestratégicos (diretrizes de missão, operacionais eadministrativo-financeiras), as premissas, osindicadores (de recursos humanos, físico-operacionais, administrativo-financeiros) e osprocedimentos de avaliação de desempenhoinstitucional nos seus anexos. A implantaçãodefinitiva do TCG está pendente. Sua aplicação, aqualquer momento, não trará qualquer transtornopara o CDTN, uma vez que os compromissosassumidos e os indicadores adotados fazem parteda rotina de gerência e do sistema deacompanhamento da execução do ProgramaPlurianual, complementado pela base de dados deindicadores da Instituição, dentro do Projeto deExcelência da ABIPTI.

Ciclo de Apresentações no Final de Ano: A AltaDireção recomendou que as apresentações dosgerentes, nas reuniões anuais de avaliação dodesempenho setorial, sejam estruturadas deacordo com os Critérios do PNQ. Tal formatopermite que Chefias e lideranças envolvidas façamuma avaliação e refl exão efetiva de suas gestõesno contexto dos conceitos e critérios destametodologia.

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Critério 1 - Liderança 17

1.2 Cultura da excelência

A assimilação dos conceitos e das práticasda Cultura da Excelência, em todos os níveis daOrganização, depende das lideranças que, umavez convencidas dos seus benefícios, podempromover a adesão dos demais componentes daforça de trabalho.

1.2.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Valores e diretrizes organizacionais. Para definiros rumos e orientar a Instituição para o futuro,implantou-se o processo de planejamentoestratégico. Este processo foi iniciado com aidentificação da Missão do CDTN em 1993:

Missão do CDTN: “Realizar pesquisa edesenvolvimento, em ciência e tecnologia,nas áreas nuclear e correlatas, gerandoconhecimento, produtos e serviços embenefício da sociedade”

A definição da missão envolveu aparticipação de todos os setores da Instituição,oportunidade em que 75% dos servidores asubscreveram, como ilustrado na parte dodocumento mostrada na Figura 1.7.

Figura 1.7 - Ilustração da assinatura de servidores no texto daMissão do CDTN

São diretrizes importantes para a promoçãoda cultura da excelência:

Ø adotar os critérios do PNQ na condução dosprocessos organizacionais;

Ø complementar e manter atualizado o Manualda Qualidade (MQ);

Ø privilegiar os projetos com forte conteúdoligado à área nuclear (manutenção do foco daOrganização);

Ø promover o crescimento das pessoas atravésde programas de mestrado e doutorado,participação em congressos e cursos;

Ø dar preferência a projetos realizados emparcerias com outras organizações;

Ø ceder espaço ao mercado nas tecnologias quevão se tornando francamente de domínio dainiciativa privada;

Ø apoiar a indústria nuclear.

Por meio de processo iterativo, ainda emandamento e utilizando o processo de gerênciaparticipativa, ilustrado na Figura 1.1, a Visão e osValores da Instituição foram formulados,respectivamente, como:

Visão: “Ser um Centro de Excelência nageração, aplicação e difusão deconhecimentos em Ciência e TecnologiaNucleares”.

Valores:Ø competência técnica;Ø comprometimento com a segurança;Ø comportamento ético;Ø compromisso com a Sociedade eØ compromisso com a Instituição.

Estes valores são disseminados para a forçade trabalho da Instituição, por meio de atuaçõesdiretas da Alta Direção e, em especial, porexemplos de sua aplicação.

Disseminação dos valores e diretrizes. Nocontexto da cultura da excelência, a Alta Direçãotem aumentado a freqüência das interações diretascom todos os níveis da Instituição, inclusive paracomunicação dos resultados alcançados noprocesso de busca da excelência. Essas interaçõessão realizadas principalmente na forma decomunicação oral; por e-mail e, maisrecentemente, na forma de workshops, de modo apromover a participação ativa do público alvo (asFiguras 1.5 e 1.6 no item 1.1 exemplificam estasatividades).

Em associação com o item Sistema deLiderança, a Cultura da Excelência tem sido umdos temas mais freqüentes nas reuniões do CEQT,como mostrado na Figura 1.9.

O comprometimento, comportamento ético ea promoção da cultura da excelência sãoreforçados pela participação nos diversos Comitês,que, em conjunto, incorporam de 70 a 80 pessoas,correspondendo a cerca de 1/5 da força detrabalho.

Busca da excelência e incentivos. No Quadro 1.2são relacionadas as práticas para a promoção daCultura de Excelência e o incentivo aocomprometimento com esta cultura.

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Critério 1 - Liderança 18

Quadro 1.2 - Práticas para a Promoção da Cultura daExcelência no CDTN

1. Gerência participativa;

2. Participação ampla no processo de planejamento daInstituição;

3. Disseminação da Missão, Visão, Diretrizes e Valores;

4. Disseminação ampla de Diretrizes e MetasInstitucionais;

5. Acesso amplo ao Banco de Dados da Qualidade;

6. Busca da certificação formal de laboratórios (ISO-9002);

7. Disponibilidade do RG e de relatórios periódicos daInstituição na Intranet do CDTN;

8. Atas de reunião da Alta Direção disponíveis na redeinterna;

9. Participação continuada (4o ano consecutivo) noPrograma da ABIPTI.

10. Divulgação e prática das políticas de segurança e detreinamento;

11. Participação das Chefias em cursos de treinamentode excelência na gestão;

12. Treinamento de servidores para atuarem comoexaminadores do PNQ;

13. Identificação de líderes através da designação deforças-tarefas para cuidar de assuntos específicos.

14. Progressiva conscientização das gerências e demaismembros da força de trabalho para a importância dosProcessos de Gestão (16 pessoas envolvidas na 2a

edição do RG, 33 pessoas na 3a);

15. Comunicação aberta para a Associação deEmpregados;

16. Reuniões, workshops e Palestras para as PartesInteressadas;

17. Incentivo aos servidores na forma de entrega dediplomas e medalhas em sessão solene anual,premiando-se a QUALIDADE dos trabalhosrealizados, a ORIGINALIDADE dos mesmos e acontribuição para a IMAGEM da Instituição;

18. Incentivo para participação em Comitês, na forma depontuação adicional no processo de avaliação dedesempenho.

19. Apresentação anual, pelas lideranças, dos resultadosobtidos, no formato dos critérios do PNQ.

20. Incentivos à produtividade, na forma de Gratificaçãode Atividade vinculada ao desempenho; participaçãoem patentes.

21. Disseminação ativa dos conceitos da Excelência naGestão para outros órgãos do Município, do Estado,da Iniciativa Privada e Setor Público, inclusive emoutros Estados.

22. Avaliação prévia da segurança de projetos queoferecem maior risco, via atuação do Comitê deAvaliação de Segurança (Figura 1.1).

A Direção do CDTN incentiva a participaçãoexterna de servidores em comitês de órgãos defomento e em atividades como examinadores daABIPTI e PNQ. Atualmente, três servidores detêmatribuições em Comitês de Avaliação da Fundaçãode Amparo a Pesquisa de Minas Gerais -FAPEMIG; dois outros detêm atribuições comocolaboradores da ABIPTI e PNQ; conta-se aindacom participações no Conselho de C&T doGoverno do Estado de Minas Gerais e no Conselhode Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG -

Federação das Indústrias do Estado de MinasGerais.

No período de ago/2000 a nov/2001, oCDTN atuou como a primeira instituição âncorapara o Programa da Qualidade no Serviço Públicono Estado de Minas Gerais.

No presente exercício, ainda em caráterexperimental e opcional, está sendo introduzida, noSistema Gestor de Desempenho, a AvaliaçãoIntragrupo onde o desempenho de cada Servidor éavaliado por pares dentro de um grupo ousubgrupo constituído para este fim. O presenteensaio tem por objetivo a introdução da avaliação360o.

O Sistema Gestor de Desempenho - SGD jáestá estruturado para a futura implementação daavaliação com pontuação extra (até 10% sobre aavaliação do CTA) nos casos decontribuição/participação voluntária de Servidoresem comissões paritárias, comissões institucionais,representações institucionais ou instrutorias decursos do Programa de Desenvolvimento deRecursos Humanos.

Comportamento ético. No CDTN, ocomportamento ético é promovido principalmenteatravés do respeito às normas legais einstitucionais.

Além disso, a área nuclear é hoje fortementeregulada e praticamente todas as novasinstalações e experimentos estão sujeitos alicenciamento prévio. Os Relatórios de Análise deSegurança - RAS, que levam em consideração asegurança dos trabalhadores, do público e do meioambiente, são submetidos à Coordenação Geral deLicenciamento e Controle da CNEN e sempreexaminados por técnicos que não participaram daelaboração dos mesmos. Em 2001, uma novainstalação do CDTN foi certificada pelo órgãoregulador da CNEN. Em 2001, foram ultimadastambém as ações para a certificação das demaisInstalações do CDTN.

A base do comportamento ético, entretanto,não reside exclusivamente na obtenção de licençascitadas. Sempre que possível, procura-seaperfeiçoar os processos relativos à segurança daspessoas e evitar danos ao meio ambiente, bemcomo entender as razões dos clientes efornecedores inadimplentes. Um outro ponto a seconsiderar é que as aplicações nucleares sãoorientadas pelo princípio denominado ALARA. Atradução desta sigla significa “utilizar níveis deradiação tão baixos quanto praticáveis”. Outraprática na avaliação da segurança de novosprojetos, é a busca de consultoria externa.

Padrões de trabalho da cultura de excelência.No Manual da Qualidade, estão incluídos cerca de

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Critério 1 - Liderança 19

370 documentos normativos, constando deInstruções Normativas, Procedimentos e Rotinasda área de apoio e das áreas finalísticas. Osprincipais padrões de trabalho relativos ao sistemade liderança estão consignados no grupo dedocumentos denominados Instruções Normativas(IN). Em 2001 foi completado um ciclo de revisão ede atualização. Cerca de 80% dos documentos doManual da Qualidade foram atualizados. Nesteciclo buscou-se a implementação das melhoriasreclamadas pelos usuários, quanto à agilidade noacesso eletrônico. Cada documento normativo doManual da Qualidade identifica o responsável porsua aplicação.

É preciso notar que, em se tratando de SetorPúblico, parte considerável dos padrões detrabalho, mormente aqueles relativos às áreas deAdministração e Recursos Humanos, sãoderivados da legislação pertinente. Os padrões,neste caso, amoldam-se necessariamente àlegislação, e sua função primordial é a de fazercom que o fluxo de informações, numa organizaçãorelativamente complexa como é o CDTN, ocorra demodo organizado, com um mínimo de retrabalho.

No caso de trabalhos da área finalística, ospadrões de trabalho têm a função de orientar osexecutores, permitir verificações, auditorias eregistrar, como parte do acervo técnico daOrganização, o conhecimento técnico presentenum dado momento. A iniciativa para a edição deum padrão de trabalho parte geralmente doresponsável pela área técnica, que propõe umaminuta a ser submetida à análise de conformidade(com os padrões normativos do CDTN e com anormalização da qualidade) pela SecretariaExecutiva da Qualidade. A implantação se faz apósrevisão final pela área técnica, quando necessáriocom consulta às terceiras partes, e aprovação pelachefia competente.

Verificação dos padrões de trabalho. Conformeafirmado no item 1.1, as apresentações do cicloanual de avaliação dos diversos setores daOrganização foram estruturadas de acordo com osCritérios do PNQ. Sendo um ciclo aberto a todos osinteressados, as exposições requerem ademonstração da assimilação dos conceitos pelaslideranças, permitem a intercomparação deenfoque e aplicação dos conceitos e, em especial,o aprendizado e crescimento das partesenvolvidas: expositores e público. Esta formataçãopermite a avaliação da aderência de cada setor aoscritérios de excelência e, como ação decorrente, aprogramação de workshops específicos demelhoria para as lideranças. A avaliação érealizada pelo CEQT.

Na Figura 7.7.1, são mostrados osresultados do indicador “Pontuação do CDTN em

relação à média dos institutos que participam doProjeto Excelência da ABIPTI” (Anexo I).

A implantação do Sistema da Qualidade nosLaboratórios do CDTN foi iniciada na década de80, com a elaboração do Manual da Garantia daQualidade do CDTN. Este trabalho foi retomado noinício da década de 90, após um hiato provocadopor alteração na situação jurídica da Instituição. Em2001 foi realizado um trabalho de atualização eadequação, com vi stas, também, a certificaçõespela ISO 9002. Estão em fase adiantada, visando aobtenção da homologação junto à Rede Mineira deMetrologia - RMMG, os Laboratórios de MetrologiaElétrica - LABEL, de Absorção Atômica e deCalibração de Dosímetros. Outros laboratóriospreparam-se para a mesma finalidade.

O CDTN recebe auditorias internas da CNENe da Delegacia Federal de Controle, pelo menostrês vezes ao ano. Estas auditorias, consistemessencialmente na verificação do cumprimento dospadrões de trabalho derivados da LegislaçãoFederal. Atividades ligadas à dosimetria individual,por exemplo, são auditadas pela Diretoria deRadioproteção e Segurança da CNEN. A busca decertificações ISO 9002, já citada, também se insereno contexto de verificação dos padrões de trabalho.Além destas iniciativas, o CDTN procuraconstantemente participar de intercomparaçõesentre laboratórios no que diz respeito a análisesquímicas, radiométricas e de dosimetria.Considera-se que o bom desempenho nasintercomparações, embora não substituaintegralmente as verificações de conformidade comos padrões, supre, interinamente, aquelanecessidade.

1.2.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões. Da mesmaforma que no item 1.1 e no contexto daconscientização dos benefícios produzidos, paratodas as partes interessadas, pelas práticas degestão e padrões de trabalho, a Alta Direção temdado ênfase ao item Cultura da Excelência.

Os principais elementos da avaliação daspráticas de gestão e exemplos de inovações oumelhorias introduzidas neste item foram:

Oportunidades para o Comprometimento: ocomprometimento da força de trabalho com oprocesso de mudança da cultura institucionaldepende das oportunidades dadas para a suaparticipação no próprio processo. A Direção temestimulado o envolvimento da força de trabalho noprocesso de revisão/atualização das estratégias eplanos da Instituição, de forma semelhante aoobservado no processo de elaboração do Relatóriode Gestão (9 pessoas envolvidas na 1a edição doRG, 16 pessoas na 2a e 33 pessoas na 3a). Esse

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Critério 1 - Liderança 20

crescimento constitui um indicador para este item.O aumento da freqüência de interações diretas daAlta Direção, com todos os níveis da Instituição,tem propiciado uma avaliação favorável nestesentido, como demonstrado pelos questionários deopinião introduzidos nos eventos de palestras eworkshops.

Manutenção de Níveis da Qualidade: em umperíodo de cortes ou contingenciamento forte doorçamento é por vezes difícil a manutenção deníveis da qualidade já alcançados. A falta deatenção da Direção nesse caso pode permitir odecaimento desses níveis. Neste aspecto, éfundamental a manutenção do comprometimentoda Alta Direção com as comissões e comitêsexistentes e a força de trabalho. Assim, mesmo emsituação de crise, a segurança e a qualidade sãosempre preservadas.

Figura 1.8 - Jardins do CDTN - Compromisso com a Qualidadede Vida

Inovações e melhorias

Palestras e Workshops : nestes eventos, que estãosendo utilizados pela Alta Direção para adisseminação, comunicação e demonstração decomprometimento com os valores da Instituição,foram inseridos a lista de presença e o questionáriode avaliação, sendo este preenchido ao final doevento. O questionário tem permitido a avaliaçãode vários itens do evento: tema, apresentador,recursos audiovisuais e instalações.

Ciclo de Apresentações no Final de Ano: O formatoatual promove o aprendizado e o crescimento daspartes envolvidas: expositores e público.Anteriormente, as apresentações estavam focadassomente na confrontação do programado erealizado.

Avaliação Intragrupo de Desempenho: ainda emfase de teste, este processo de avaliação sinaliza,para a força de trabalho, a intenção da Alta Direçãorumo a avaliação 360o.

1.3 Análise crítica do desempenho global

A análise crítica do desempenho globalpermite a obtenção do momento atual daInstituição, em relação às suas estratégias noatendimento das necessidades das partesinteressadas, e permite um realinhamento paramelhoria do desempenho futuro.

1.3.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Análise do desempenho, necessidades,estratégias e planos. O mecanismo principal depromover, conduzir e analisar criticamente odesempenho institucional está centrado nasreuniões do CEQT. As discussões e as análisescontam, freqüentemente, com a participação daspartes mais diretamente afetadas. O processo éalimentado pelas contribuições das reuniõessetoriais, como mostrado na Figura 1.1.

A recorrência de um problema nas reuniõesdo CEQT constitui um indicativo da inadequaçãoda solução anterior, exigindo a determinação dacausa fundamental. O processo de decisãoparticipativa tem facilitado a comunicação e aimplementação das decisões.

Na Figura 1.9, mostra-se a freqüência dostemas em reuniões do CEQT, distribuídos deacordo com os critérios e itens do PNQ. Estadistribuição permite identificar os focos de atuaçãoe de concentração da Alta Direção.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1. 1.1 1.2 1.3 2. 2.1 2.2 2.3 3. 3.1 3.2 3.3 4. 4.1 4.2 4.3 5. 5.1 5.2 5.3 6. 6.1 6.2 6.3 6.4

Cr i tér ios e I tens do PNQ

Fre

ên

cia

do

s T

em

as

na

s R

eu

niõ

es Critério em 2001

Item em 2001

Critério em 2002

Item em 2002

Figura 1.9 - Freqüência de temas das reuniões do CEQT em relação aos critérios e itens do PNQ(período 01/01/2001 a 03/07/2002)

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Critério 1 - Liderança 21

Em 2001, foram realizadas 34 reuniões doCEQT e 26 até o início de julho de 2002.

Informações qualitativas e comparativas. Noprocesso de análise crítica do desempenho daInstituição, é necessária a disponibilidade deinformações, qualitativas ou quantitativas, daspartes interessadas: força de trabalho,fornecedores, clientes e sociedade. A Instituiçãodispõe de alguns mecanismos de acesso a estasinformações: a rede de computadores, ligada àInternet, permite obter de modo rápido e fácil asdiversas informações internas e externas(fornecedores, clientes e sociedade). Os relatosnas reuniões setoriais e relatórios de viagempermitem a obtenção de informações resultantesdas diversas interações dos servidores com osclientes e a sociedade, a promoção de eventos e arecepção, pelo CDTN, de representantes declientes e da sociedade permitem a obtenção deinformações mais detalhadas, como ilustrado naFigura 1.10. Finalmente, o acompanhamento e aanálise das informações abertas veiculadas, eminformes diversos e jornais, permite completar oconjunto de informações afetas à área de C&T doPaís e exterior.

Figura 1.10 - Recepção e apresentação de técnicas do CDTNpara a Delegação do Commissariat à l´Enérgie Atomique -

CEA/França

O custo de um sistema único induziu acriação de sistemas de controle setoriais. Osesforços realizados para a integração corporativadesses sistemas já começam a permitir oacompanhamento freqüente e on line de diversoselementos da Tabela 1.1. As atividades técnicas ede gestão estão consolidadas em diversosRelatórios, aí incluídos o Relatório de Gestão e oRelatório Anual e Semestral de Realizações. Ossistemas informatizados, das áreas de apoio etécnica, e relatórios emitidos constituem parte dasinformações de apoio ao processo de análisecrítica do desempenho da Instituição.

As Chefias do CDTN recebem os principaisinformes externos, diários e semanais, da área deC&T ou afim do País:

• Assinatura de jornais de grande circulação.• Cerca de cem periódicos internacionais.• Acesso à Internet por 450 estações de trabalho.

Através destes instrumentos são detectadasas informações relativas ao ambiente externorelacionadas com as atividades do Centro. Estesmecanismos trazem para a Instituição um conjuntode informações complementares quanto ao estadoda arte de atividades técnicas, às alterações outendências político-sociais relacionadas com a áreade ciência e tecnologia do País e exterior.

A iniciativa de rever e atualizar as estratégiase planos da Instituição tem por base a análise dosRelatórios de Gestão e respectivas avaliações,informações corporativas da Direção da CNEN eRelatório da Comissão Tundisi.

O desempenho da Organização é objeto derelatórios anuais de caráter técnico, nos quais,cada item do Programa de Trabalho é avaliadoquanto aos resultados alcançados e em confrontocom as metas estabelecidas. Entretanto, asapresentações do ciclo de final de ano, que érealizado no período de uma semana, foramformatadas de acordo com os Critérios do PNQ e,adicionalmente, com os resultados sendoapresentados de acordo com o ProgramaPlurianual. Ao final do ciclo, dispõe-se de umconjunto de informações que permite implementarmelhorias e corrigir eventuais desvios.

O desempenho orçamentário, cujoacompanhamento é diário, é avaliado pelaAssessoria Técnica e Serviço Financeiro ao longodo ano. Este acompanhamento é também feito pelaDireção da CNEN, permitindo-se eventualmentealguns reajustes de recursos em função dodesempenho de cada projeto (ou ação do PPA). Noaspecto fiscal o CDTN está sujeito a auditorias daCNEN e da Delegacia Regional do GovernoFederal. Estas auditorias ocorrem regularmente aolongo do exercício fiscal. O CDTN temdemonstrado a capacidade de executarplenamente os recursos orçamentários colocados àsua disposição (Figura 7.2.9). A instituição tembuscado também o crescimento da captação derecursos em órgãos de fomento (Figura 7.2.3).

Dos fornecedores do CDTN, destacam-se osseguintes ramos: material elétrico; materialeletrônico e de informática; gases industriais;construção civil; engenharia mecânica; produtosquímicos; projetos e pesquisas. Há, atualmente,cerca de 1.000 fornecedores cadastrados noCDTN. Além desse acervo, o Centro tem acessoao Sistema de Cadastramento Unificado deFornecedores da União - SICAF, que contéminformações sobre todas as empresas habilitadaspara fornecer material e serviço a instituiçõespúblicas federais. O CDTN tem procurado melhoraro relacionamento com os seus fornecedores nointuito de melhorar o grau de satisfação dosrequisitantes de materiais e serviços e na rotina

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Critério 1 - Liderança 22

interna de processamento dos pedidos decompras.

É prática da Direção dar ênfase aos dadosrelativos às publicações técnico-científicas, já quetodos os produtos da Instituição são traduzidos emrelatórios. Nos últimos anos, tem-se procuradodestacar as publicações em revistas com referees,pois este tipo de publicação ressalta singularmenteos conceitos de originalidade, qualidade e imagemda Instituição, explicitadas desde 1997 comoopções estratégicas. As evoluções da produçãotécnico-científica, mostradas nas Figuras 7.7.8,7.7.9, 7.7.12 e 7.7.13 são indicadores quepermitem aferições ao longo do exercício,eventualmente motivando ações pontuais dagerência.

A participação no Projeto Excelência daABIPTI com a subseqüente análise do Relatóriosde Gestão e de Avaliação, pelas Chefias elideranças (Figura 1.5) é, no momento, umaferramenta básica para avaliação do seudesempenho global. Os referenciais comparativosadotados nessa avaliação são os valores médiosdos indicadores da ABIPTI.

No período coberto pelo presente relatório, oCDTN teve de cumprir metas de consumo deenergia elétrica exigidas pelo racionamento2001/2002. A ação gerencial inicial foi através daComissão Interna de Conservação de Energia, daSegurança do Trabalho e dos próprios servidores.O controle diário do consumo de energia elétricapassou a fazer parte do conjunto de itens decontrole da Alta Direção. A curva de tendência, emrelação à meta fixada, aferida diariamente, permitea implementação de ações corretivas. Finalmente,foram implementadas ações que permitiram aelaboração de projetos para a renovação emodernização das infra-estruturas elétricas ehidráulicas. Os projetos de ambas infra-estruturasforam apresentados e aprovados dentro de editaisdo Fundo Setorial de Infra-Estrutura do GovernoFederal.

Comunicação e acompanhamento das ações.Como toda decisão do CEQT, as decisões e asações relacionadas com a análise crítica dodesempenho global são transmitidas a todos osníveis da Organização através dos mecanismos dosistema de liderança, descritos no item 1.1.

Verificação dos padrões de trabalho. Oacompanhamento e a verificação do cumprimentodos padrões de trabalho das práticas de gestãosão realizados por meio dos relatos e resultadosapresentados nas reuniões setoriais, reuniões doCEQT e auditorias externas. Nessa verificação, sãoutilizados os atrasos no atendimento dasdemandas da Alta Direção, as reclamações dossetores quanto às dificuldades de implementação

das decisões e à qualidade das ações executadaspelos setores em relação às expectativas da AltaDireção.

Os elementos utilizados para a análise críticaglobal da Instituição estão sumariados naTabela 1.1, que apresenta ainda o estágio deimplementação de melhorias.

Um elemento adicional desta análise é oindicador “Contribuições da pontuação de cadacritério do PNQ na avaliação do CDTN” (Figura7.7.2).

1.3.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões. A sistemáticade medição de desempenho em P&D do ProgramaPlurianual do Governo Federal – PPA é ilustradano Tabela 1.2, cujos indicadores estão atrelados àsAções do PPA. Em termos de gestão, entende-seque a avaliação pela sistemática do PNQ é maisabrangente além de incluir uma avaliação externapelos pares.

Uma importante medida do desempenhoglobal da Instituição é a pontuação relativa obtidapelo Centro por sua participação no Projeto deExcelência na Pesquisa Tecnológica, promovidopela ABIPTI. A pontuação do CDTN, em relaçãoaos outros Institutos integrantes do projeto, em2001, é mostrada na Figura 7.7.1.

Inovações e melhorias. Os principais elementosda avaliação das práticas de gestão e exemplos deinovações ou melhorias introduzidas neste item sãotambém elementos já citados anteriormente:

Ciclo de Apresentações no Final de Ano: asapresentações do ciclo no final de ano foramformatadas de acordo com os Critérios do PNQ e,adicionalmente, com os resultados sendoapresentados de acordo com o ProgramaPlurianual. Os resultados e indicadores,apresentados em valores absolutos, permitem aobtenção do conjunto de resultados necessários auma avaliação global da Instituição. Ao final dociclo, é possível indicar as palestras e workshopsnecessários à correção dos processos de gestãoda Instituição.

Palestras e Workshops : de forma mais freqüente,estes eventos estão sendo utilizados pela AltaDireção para a comunicação e a implementaçãodas ações decorrentes da análise crítica dodesempenho global. O formato de workshop temsido aplicado, como mostrado na Figura 1.5,buscando a participação ativa e treinamento dasChefias e lideranças, na análise de casosreferenciais externos e da própria Instituição. Oobjetivo é a capacitação de toda a gerência naanálise crítica do desempenho global.

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Critério 1 - Liderança 23

Tabela 1.1 - Elementos para a análise crítica do desempenho global

Atividades Padrão deTrabalho

Elementos daAnálise Freqüência Responsável

Melhorias:1) implementadas ou

2) a implementar

1Estratégias e

planos daInstituição

Ciclo PDCAAvaliações do

CEQT e Relatóriosde Diagnóstico

AnualAlta Direção,

Chefias eLideranças

1) Critérios do PNQ

2Acompanhamentode grandes metas

Reuniõesinternas

Estado atual,dificuldades e

progressoSemestral Coordenador Geral

e CEQT 2) Padronização

3Freqüência dos

temas tratados noCEQT

Não existenteanteriormente

Freqüência deocorrência dos

temasSemestral CEQT 1) Implantação em

2002

4Relatório deAtividadesFinalísticas

Formatodisponibilizadona rede interna

Indicadores doTermo de

Compromisso deGestão - TCG

Semestral Chefias e Gerentesde Projeto

1) Indicadoresquantitativos de

realizações

5Apresentações

Técnicas eAdministrativas

Livre Indicadores do TCGe do PNQ Anual Chefias e Gerentes

de Projeto1) Formatação com

critérios do PNQ

6Seminários e

workshops internosNão existenteanteriormente

Relatórios externosde avaliação da

InstituiçãoAnual

Setores diversos daInstituição (chefias,

técnicos, etc.)

1) Implantação em2002

7 ControleOrçamentário

Legislação ePPA

Valoresempenhados e

liquidados edotação

orçamentária

Diário,Mensal e

Anual

Assessoria Técnica(SA) e ApoioLogístico (AL)

2) Modernização dosistema de controle

8 Faturamento Relatório padrãointerno

Valor faturado erecebido

Mensal Serviço deFinanças

1) Segmentação deClientes

9 Suprimento Relatório padrãointerno Valor empenhado Mensal Serviço de

Suprimentos1) Segmentação de

Fornecedores

10Captação derecursos de

fomento

Termos deoutorga econtratos

Valor captado Semestral Apoio Logístico(AL)

2) Modernização dosistema de controle

11 Contratoscomerciais

Contratos Valor contratado eexecutado

Mensal

Serviços deRelações

Institucionais e deFinanças

2) Modernização dosistema de controle

12 Capacitação IN012-CNEN Número de mestrese doutores

Semestral Divisão deRecursos Humanos

1) Padronização dorelatório

13 Capacitação edesenvolvimento - -

H/h dedicado enúmero de

participantesSemestral Divisão de

Recursos Humanos2) Consolidação do

padrão

14 Atividadesexternas

Solicitações deviagens, software

de controle erelatórios

Gastos de diárias epassagens e

relatório

Diário,Mensal e

Anual

Apoio Logístico(AL)

1) Padronização dorelatório

15 Publicações Banco de dadosinterno

Número depublicações por

categoriaMensal Chefias formais 2) Padronização da

descrição dos itens

16Consumo de

Energia ElétricaRelatório interno

na Intranet Consumo e metas Diário eSemanal

Serviço deEngenharia

1) Projeto demodernização - CT-

Infra-02

17 Indicadores doPPA

Tabela 1.2Produtos

Planejado X AtingidoSemestral AS / Setores 2) Melhorar definições

dos produtos

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Critério 1 - Liderança 24

Tabela 1.2 - Indicadores de desempenho segundo as metas do PPA - 2001

Produto Planejado Atingido

A1 - Tecnologia desenvolvida 1 0C1 - Processo desenvolvido 6 4E1 - Metodologia desenvolvida 7 2H1 - Projeto concluído 9 4I1 - Pesquisa realizada 11 14J1 - Publicações 35 35K1 - Trabalhos apresentados em eventos 38 90L1 - Teses/Dissertações concluídas 7 7F2 - Produto fornecido 1 1C2 - Produtos novos ofertados 4 0G2 - Serviços fornecidos 16 17D2 - Serviços novos ofertados 1 1E2 - Receita faturada (x 1000 R$) 533 656M1 - Instalação implantada 1 0N1 - Patente requerida 1 0

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Estratégiase Planos

2

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Critério 2 - Estratégias e Planos 25

ESTRATÉGIAS E PLANOS

2.1 Formulação das estratégias

2.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Formulação das estratégias. A formulação dasestratégias é responsabilidade da Alta Direção,liderada pelo Coordenador Geral da Instituição.

O padrão de trabalho para a formulação dasestratégias e planos no CDTN é ilustrado na Figura2.1. As principais etapas para a formulação dasestratégias, coordenadas pelo CEQT, e comrealimentação contínua das Chefias e demaislideranças, são as seguintes:

• Definição do Escopo de Atuação (partesinteressadas, área geográfica e produtos eserviços);

• Definição do Cenário (ambientes interno eexterno);

• Definição do Posicionamento Competitivo;• Definição das Estratégias.

A avaliação da perspectiva dos servidores,como uma das partes interessadas é o ponto departida para o processo. São examinados osfatores relevantes que favorecem, impedem oudificultam as atividades do CDTN, a disseminaçãodas informações ou o relacionamento com osclientes, parceiros ou sociedade. O processoenvolve, não só o CEQT, Chefias e demaislideranças, mas muitos servidores que apresentamsugestões em reuniões e diversos outros meios decomunicação como e-mails, documentos, caixas desugestões e comunicações verbais. O resultadoconsolidado deste diagnóstico, bem como adocumentação de consulta, é disponibilizado emrede para consulta on-line por todos os servidoresdo CDTN, durante todo o processo doPlanejamento Estratégico.

O envolvimento de grande número deservidores no período de (1999/2000) e, de formacrescente, no ciclo (2001/2002), confere aoPlanejamento Estratégico um grau de participaçãoimportante na consideração das necessidades daspartes interessadas. Neste período foi feita umaconsulta bastante ampla, trazendo para o processoo ponto de vista de grande parte dos servidores,além das Chefias e demais lideranças, os quaisapresentaram suas sugestões que fizeram parte doDiagnóstico da Situação atual.

Outra característica importante da práticautilizada para formulação das estratégias é que eladeve contemplar vários vínculos do CDTN,

relacionados a diretrizes da CNEN, TermosCompromissos de Gestão a serem assinados coma CNEN/MCT, recomendações de ação daComissão Tundisi, projetos com órgãos de fomentonacionais e internacionais e legislação do serviçopúblico e relacionadas à área nuclear.

A formulação das estratégias engloba não sóos projetos relacionados às atividades fim, mastambém os planos setoriais de Recursos Humanose Infra-Estrutura. O processo tem sido realizado emciclos de 2 a 3 anos de intervalo.

Cenários interno e externo. Os fatos maisrelevantes do cenário atual que nortearam apresente formulação foram:

• Necessidade de expansão da capacidade degeração elétrica, com a possibilidade de maiorparticipação da geração núcleo-elétrica namatriz energética brasileira;

• Retomada do debate sobre a energia nuclear noPaís e no exterior;

• Crescimento da demanda por aplicações sociaise ambientais das radiações;

• Situação macroeconômica do País;• Fortes indícios de escassez de água potável;• Crescimento da preocupação da sociedade com

o desenvolvimento sustentado e o meioambiente;

• Inserção da CNEN/CDTN no MCT e dados doRelatório da Comissão de Avaliação (ComissãoTundisi);

• Criação dos Fundos Setoriais;• Perspectivas de aprovação da lei de inovação;• Aspectos de Gestão, Infra-estrutura e Recursos

Humanos dos Institutos de Pesquisa do País.

Necessidades dos clientes e dos mercados.Nestes cenários procurou-se levar emconsideração tanto o ambiente interno, isto é, doPaís, quanto o ambiente externo, em termosmundiais. Os mesmos definem os principaisclientes, mercados e parceiros: a indústria nuclear,os hospitais, clínicas, etc. envolvidos comradioterapia e segmentos da economia que podembeneficiar-se do uso das técnicas nucleares. Emparticular, sabe-se que o cenário de geração deenergia elétrica tem possibilidades de grandesflutuações, já que depende de investimentosmaciços por parte do Governo Federal. Quanto àsaplicações das técnicas nucleares elas são cadavez mais sofisticadas e mais diversificadas,representando um mercado em franco crescimento.

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Critério 2 - Estratégias e Planos 26

Figura 2.1 - Quadro resumo dos padrões de trabalho utilizados no CDTN para a formulação das estratégias e seus desdobramentos

Uma série de variáveis ambientais émonitorada, constantemente, pela Internet,assinaturas em jornais e revistas eletrônicas daárea de C&T, na busca de editais em páginas deórgãos de fomento, e alterações na legislação. Istoé feito, também, pelo acompanhamento daliteratura técnica nacional e internacional. Ospesquisadores procuram manter-se atentos àevolução da tecnologia nos respectivos campos deatuação.

A necessidade de convencimento dosclientes que ainda não têm a clareza de suasdemandas de P&D tem levado o CDTN a umaaproximação pró-ativa com os clientes e parceirospara a prospecção de suas necessidades eidentificação de áreas de atuação futura. Isto temsido feito de forma intensa com os grandes clientes(ELETRONUCLEAR, INB e PETROBRÁS) eassociações (ABM e SINDFER), através depromoção de seminários, encontros e cursos, ondesão demonstradas as capacitações existentes eidentificadas as demandas.

A continuidade desta estratégia deaproximação com os clientes e parceiros pode serdemonstrada, por exemplo, pelos cursos que têmsido ministrados nos últimos anos para aELETRONUCLEAR, Exército, Corpo de Bombeiros,Vigilância Sanitária e ABM, pelo número de visitasrealizadas aos grandes clientes e pelos eventospromovidos no CDTN com a presença dos clientes.

Leis, regulamentações e ecossistemas. Asnecessidades das comunidades, as leis eregulamentações aplicáveis e os ecossistemas sãoidentificadas e consideradas através da leituradiárias dos principais jornais locais e nacionais e doDiário Oficial da União - DOU e diários oficiaislocais. Estas tarefas são distribuídas na Instituição.A pesquisa em jornais é tarefa do Serviço deRelações Institucionais, que sintetiza os artigos deinteresse e os distribui na Instituição. Os diáriosoficiais são lidos pela Divisão de Apoio Logísticoque repassa os documentos selecionadosdiretamente para as áreas interessadas. Aconvivência com setores relevantes na formulaçãode política de P&D, por exemplo, através daparticipação das câmaras temáticas da FAPEMIG,a participação na elaboração de editais induzidosde órgãos de fomento, a articulação na elaboraçãoda política de P&D do Estado de MG e entrevistascom responsáveis por áreas de governorelacionadas com P&D são também estratégiasadotadas para esta finalidade.

A existência de um Programa deMonitoração Ambiental - PMA, implantado emmeados da década de 80, faz com que osecossistemas sejam considerados continuamentedentro da formulação das estratégias. Este foi umdos aspectos relevantes que levou o CDTN a obtera licença de operação junto ao IBAMA. Da mesmaforma, a existência de um Programa de ProteçãoRadiológica - PPR, faz com que o atendimento àlegislação nuclear seja levado continuamente em

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consideração no planejamento estratégico. Tanto oPMA quanto o PPR abrangem todas as instalaçõescom potencial de poluição ou com risco decontaminação ambiental.

Um exemplo da consideração das leis eregulamentos na formulação de estratégias éaquela adotada na capacitação de novoscontratados por concurso público quando seestabelece uma estratégia de se ministrartreinamento em radioproteção. Esta exigência,visando atender às normas da CNEN, é registradano Compromisso de Trabalho Anual - CTA doservidor e tem um peso significativo nas avaliaçõesdurante o seu estágio probatório.

Ambiente competitivo. Uma das formas deconsiderar o ambiente competitivo é consideradona formulação das estratégias através dolevantamento das dificuldades provocadas pelasmudanças de cenários. Com a inserção da CNENno MCT e a atual política de P&D no paísaumentaram a necessidade do CDTN competircom outras instituições de pesquisa na busca derecursos de órgãos de fomento. Com pequenonúmero de doutores no início da década de 90 e,em muitos casos, um desnível de currículoacadêmico em relação aos concorrentes, aestratégia foi implementar um programa dedoutoramento do seu quadro de servidores, o quetem sido alcançado com sucesso. Este programafoi disseminado para todas as áreas técnicas doCDTN e tem sido mantido de forma continuada ecrescente nos últimos 10 anos.

Outro exemplo da influência do ambientecompetitivo na formulação das estratégias é oamplo programa de reforma e modernização deinstalações, realizado por prédio, de formacontinuada, ao longo dos últimos anos.

Aspectos econômicos e informaçõescomparativas. Aspectos econômicos einformações comparativas pertinentes sãoconsiderados na formulação das estratégias. Coma criação dos Fundos Setoriais têm sido ampliadasas oportunidades para buscar recursos de órgãosde fomento. Para levar em conta, na formulaçãodas estratégias, a influência de possíveisflutuações no cenário econômico, faz-se,normalmente, no mês de outubro de cada ano,previsões de recursos para dois ou três cenários,variando de otimista a pessimista. Ao serconstatado o cenário mais provável no princípio doano, as estratégias são formuladas para estecenário e os respectivos planos são executados.Recursos complementares são buscados emprojetos submetidos a órgãos de fomento.

Os institutos de pesquisa da CNEN seobservam mutuamente, através de interações edocumentos, identificando as experiências bem

sucedidas e regionalizando-as quando procedente.O aumento do número de publicações comreferees, a melhoria dos padrões de qualidade dosdocumentos emitidos pelo CDTN e a participaçãono projeto de Excelência da ABIPTI melhoram aimagem institucional, mostrando a qualidade dosresultados alcançados e sua importância para asociedade. Isto é um mecanismo utilizado parasensibilizar os diferentes órgãos do governo ebuscar recursos para implementação dasestratégias previstas. Isto tem sido verificado, porexemplo, na interação com parlamentares, semconotações político-partidárias, para aprovação deemendas ao orçamento, convencendo-os daimportância de determinados projetos. Exemplosrecentes foram a obtenção de recursos para oLaboratório de Irradiação Gama, o Laboratório deTrítio Ambiental e a aquisição de livros.

Capacitação e movimentação da força detrabalho. A necessidade de capacitação é levadaem conta na formulação das estratégias através dapriorização desta atividade em relação às demaisatividades do servidor. Para o caso de cursos depós-graduação esta atividade é regulada pela INSRH 012/98.

A movimentação formal da força de trabalhoé relativamente rara no CDTN. A força de trabalhose desloca facilmente para se agrupar a projetosde maior demanda e prioridade, numa estruturamatricial informal. Isto pode ser verificado,atualmente, na formação dos Grupos de Trabalhopara tarefas específicas com tempo determinado,como, por exemplo, o grupo para implementaçãoda pós-graduação no CDTN, na força tarefa paraimplantação do Laboratório de Irradiação Gama enas atividades de apoio à Coordenação Geral deLicenciamento e Controle da CNEN - CGLC, naavaliação de segurança de instalações nucleares.

Capacidades e necessidades operacionais. Apartir de planos setoriais de recursos humanos einfra-estrutura técnica e administrativa é que sãoformuladas as estratégias para as capacidades enecessidades operacionais. Quando não existemrecursos orçamentários suficientes paraimplementação das estratégias, são buscadasalternativas de outras fontes. É o caso danecessidade de reformulação da rede elétrica ereformas das instalações físicas cujos recursosforam buscados e aprovados nos fundos setoriais.

As análises críticas de desempenho globalapresentadas, tanto na semana de seminários nofinal de cada ano, quanto no relatório anual derealizações, são subsídios para priorização dasnecessidades operacionais e estabelecimento dasestratégias. Por exemplo, nos semináriosapresentados no final de 2001, um dosmecanismos de análise crítica de desempenho

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global, ficou evidenciada a vulnerabilidade da áreade difração de raios-X, pela obsolescência dosequipamentos, o que levou a uma estratégia paraaquisição de equipamento para esta finalidade,buscando recursos de fomento.

Desenvolvimento de fornecedores. Éestabelecida uma estratégia para desenvolvimentode fornecedores, quando possível, tanto paraatendimento a exigências legais, quanto paraatingir níveis de qualidade, prazo, preço esegurança exigidos pelas atividades, ou solucionarproblemas encontrados. Como exemplos, podemser citados a orientação e estímulo aocadastramento dos fornecedores no SICAF e acapacitação de fornecedores locais de resistênciaselétricas, com vistas à redução dos custos e prazosde entrega em relação a fornecedores fora doestado de Minas Gerais.

Integridade das informações. A integridade dasinformações utilizadas na formulação dasestratégias é assegurada pela política deconsolidá-las em um único local, com níveis deacesso controlados e com um único responsávelpela sua atualização. Por exemplo, as informaçõesdo Planejamento Estratégico 2002 foramconsolidadas em um diretório da rede interna decomputadores, pelas chefias responsáveis porcada setor, e controladas por um único responsávelcom direito à atualização das informações. Outraforma de garantir a integridade é através dereuniões com parceiros, clientes e especialistaspara discussão e consolidação de informações aserem utilizadas na formulação das estratégias.Exemplos recentes são apresentados na Tabela2.1.

Tabela 2.1 - Exemplos de reuniões para garantir integridade dasinformações utilizadas no planejamento estratégico

Parceiros eClientes

Objetivo

AIEA ECGLC/CNEN

Discutir e consolidar informaçõespara definição de projeto sobrerepositório de rejeitos das usinasde Angra.

FEAM/SINDFER Trocar informações para discutirparticipação do CDTN no projetoda rede de monitoração daqualidade do ar no estado de MG,

Grupo de FísicaMédica de hospitaise clínicas de BH

Discutir demandas da área quepossam ser atendidas por P&D noCDTN.

Coerência das estratégias. A coerência entre asestratégias formuladas e as necessidades daspartes interessadas é assegurada,fundamentalmente, por uma estreita colaboraçãocom os parceiros, buscando aqueles ativamenteengajados com as atividades fim. A assinatura deconvênios e contratos, com a manifestação de

interesse e reciprocidade das partes envolvidas éuma clara indicação de que as estratégiasadotadas em cada caso pela instituição estão deacordo com as conveniências das partesinteressadas. O controle desta prática de gestão érealizado pelo Serviço de Relações Institucionais epela Divisão de Apoio Logístico.

Contatos freqüentes com os principaisparceiros e demais partes interessadas tambémajudam a garantir a coerência das estratégias comas necessidades dos mesmos. Estes contatos sãorealizados tanto em eventos e fóruns de lideranças,como o Fórum Nacional de C&T e Inovação,Congressos da ABIPTI, etc., quanto em eventospromovidos pelo CDTN, seus clientes ou parceiros.Isto leva à identificação de áreas de interessecomum, necessidades dos clientes e divulgaçãodas capacitações existentes no Centro.

As estratégias estabelecidas para o CDTNpodem ser sintetizadas em três grandes itens:

• Na Capacitação de Pessoas:Atuação contínua na capacitação de pessoasnas áreas de conhecimentos singulares.

• Em Produtos e serviços:Oferta de produtos e prestação de serviços comagregação de valores e conhecimentos emciência e tecnologia nucleares.

• Em P&D:Geração de conhecimento e inovações, emciência e tecnologia nucleares, em função dasdemandas da sociedade.

Comunicação das estratégias. As partesinteressadas são informadas das estratégiasatravés de palestras, seminários e contatos diretosem reuniões de trabalho. Na Tabela 2.2 sãodetalhados os instrumentos de comunicação dasestratégias às partes interessadas.

Verificação dos padrões de trabalho. O uso daprática de gestão é assegurado pelo controle acargo do CEQT que coleta as sugestões derepresentantes de todas as áreas do CDTN eformula as estratégias em conjunto. O CEQTtambém recebe, durante o PlanejamentoEstratégico, as contribuições de cada área as quaisestão registradas e disponíveis para consulta, tantonas atas de suas reuniões, quanto na rede internade computadores.

O controle da aplicação dos padrõesregulados por leis, regulamentos, portarias, etc.,nos vários processos no CDTN é feito pelosauditores da CNEN e Delegacia Federal deControle, pelo menos 3 vezes ao ano, os quaisidentificam as necessidades não atendidas eelaboram relatórios contendo as não-conformidades levantadas. O controle dos

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aspectos de radioproteção, envolvendo todas asatividades do CDTN, é feito pela Divisão deProteção Radiológica - SP. O controle dosaspectos ambientais é feito pelo Serviço de MeioAmbiente - CT6 e pelos laboratórios de análisesambientais.

2.1.b Aprendizado

Um exemplo recente de melhoria introduzidana prática de gestão foi a ampla discussão, emtodos os níveis gerenciais, sobre a missão, valorese visão de futuro da Organização, que precedeu aelaboração das estratégias. Além disso, ametodologia do Balanced Score Card está sendoimplementada para determinar as estratégiasrelacionadas a cada perspectiva do negócio. NaFigura 2.2 são mostrados o Diagrama de ObjetivosEstratégicos e os Fatores Críticos de Sucessorelacionados às 5 perspectivas adotadas: sócio-econômica; cliente/mercado, inovação, pessoas eprocessos.

2.2 Desdobramento das estratégias

2.2.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Estratégias em planos de ação. As estratégiasestabelecidas para o CDTN são desdobradas emplanos de ação em sincronismo com oplanejamento do governo federal, o Plano de AçãoPlurianual - PPA 2000/2003. Os projetos daInstituição estão incluídos em dois programas doPPA ligados à área nuclear: o deDesenvolvimento Tecnológico na Área Nucleare o de Segurança Nuclear. Cada programa ésubdivido em ações e estas em etapas. Nesteplano são incluídos não só os projetos custeadospela Instituição mantenedora, mas também osprojetos com recursos de órgãos de fomento. Asgrandes metas para curto e médio prazos,alinhadas com as estratégias da Instituição, sãoapresentadas na Tabela 2.3.

O envolvimento das pessoas com umdeterminado projeto pode ocorrer na gênese doprojeto, por iniciativa dos próprios pesquisadores,por estímulo da chefia imediata ou por negociaçãoentre chefias e técnicos quando se tratar de projetomultidisciplinar. A área de Apoio Logístico éenvolvida na elaboração do projeto, já que trabalhadentro de padrões muito bem definidos,executando tarefas balizadas por textos legaisbastante rigorosos. A partir de 2001, oCompromisso de Trabalho Anual - CTA de cadaservidor passou a ser formalizado, especificandoas contribuições de cada um para os projetos da

Instituição. O CTA é parte integrante do SistemaGestor de Desempenho da CNEN - SGD, usadopara fins de avaliação dos servidores e que utilizaintensamente recursos da Intranet e e-mails.

As principais práticas de gestão, acimadescritas, são disseminadas por toda aOrganização. O desdobramento das estratégias emplanos de ação, é trabalho realizado pelos própriosresponsáveis por projetos e/ou chefias de setorestécnicos (que freqüentemente são responsáveispor projetos) orientados pela Assessoria Técnica,responsável pela edição final do documento.

Recursos para os planos de ação. Odesdobramento das estratégias nos planos de açãoleva à alocação de pessoal para cada projeto, àprevisão de insumos diversos (viagens, materiais,equipamentos, serviços de terceiros) e seuscustos, e bem como à fixação de marcos eindicadores. As áreas de apoio administrativo e derecursos humanos participam destas discussões,estabelecendo seus próprios planos de ação emfunção das demandas apresentadas e percepçãodas respectivas necessidades.

A alocação de recursos aos projetos é feita,inicialmente, em discussões no âmbito do CEQT, oqual prioriza os projetos estritamente ligados à áreanuclear e os projetos iniciados no exercício anteriorque ainda dependem de recursos. A busca derecursos em órgãos de fomento, em muitosmomentos, complementa os recursosorçamentários. Mesmo assim, geralmente osrecursos são insuficientes para assegurar aconsecução de todos os planos de ação, tornandonecessária uma reavaliação das prioridades pelosgerentes dos setores envolvidos, de acordo com asestratégias, adequando as metas aos recursosdisponíveis. A distribuição da aplicação dosrecursos provenientes do órgão mantenedor empessoal, área fim e apoio logístico está mostradona Figura 7.2.8.

Comunicação dos planos de ação. Acomunicação dos planos de ação à força detrabalho é feita pela edição de um relatóriopadronizado contendo todas as suas informações ecolocado à disposição de todos os servidores naIntranet. Além disso, exemplares do documentoescrito são distribuídos a cada uma das chefias e àDireção da CNEN. Outras partes interessadasrecebem informações sobre os planos de ação deacordo com seus interesses e necessidades. OPPA 2001 também fica disponibilizado na Intranetpara ampla consulta pelos servidores.

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Tabela 2.2 - Instrumentos de comunicação das estratégias às partes interessadas

Clientes

• Home Page;• Documentos de Planejamento;• Visitas técnicas, palestras, seminários, workshops,

cursos e reuniões com os clientes.

Comunidade/Sociedade

• Home Page• Projeto "Portas Abertas";• Jornal Eletrônico CDTNotícias;• Intranet do CDTN;• Jornal mural “Ponto Informativo”.

Força de trabalho • Reuniões gerenciais;• Rede interna de computadores.

Fornecedores • Processo de compra.

DPD/CNEN• Reuniões gerenciais;• Relatórios de progresso semestrais e anuais;• Documentos de planejamento.

Figura 2.2 - Diagrama de objetivos estratégicos e fatores críticos de sucesso para o CDTN

Acompanhamento. O acompanhamento daimplementação dos planos de ação é feito emdiferentes níveis. Os gerentes de projeto e chefiasde órgãos fazem um acompanhamentopermanente, levando ao conhecimento da Direçãodo CDTN problemas e situações que possamdemandar ação da mesma.

Num ciclo de pelo menos duas vezes aoano, são editados relatórios de progresso formais,cujo formato se espelha naquele dos planos deação. Estes relatórios são também de interesse daDireção da CNEN, que os utiliza para se reportaraos gestores do PPA do Governo Federal. Ao fimde cada exercício, dedica-se um período de pelomenos uma semana para que as chefias

apresentem, para as demais lideranças, emauditório aberto, relatório das atividades de seusrespectivos setores, as dificuldades encontradas eas propostas de solução (Figura 2.1).

O CTA - Compromisso de Trabalho Anual éutilizado como uma ferramenta deacompanhamento e controle das atividadesindividuais dos servidores, verificando se as metasindividuais estão sendo alcançadas e fornecendoum ambiente ágil para comunicação entre chefias esubordinados. São registrados comentários dosenvolvidos e realizadas renegociações deatividades quando necessário.

O pronto uso dos recursos oriundos deórgãos de governo é de grande importância, já que

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quaisquer sobras são recolhidas ao final doexercício, com prejuízo para as estratégias daOrganização. Daí a existência de um controleorçamentário permanente, com acompanhamentoda evolução do processo com relatórios diários.Por exemplo, vêm sendo acompanhados, háalguns anos, as relações [empenhado/aprovisionado], [liquidado/empenhado], evoluçãodo faturamento, evolução da arrecadação (Figuras7.2.1 a 7.2.9).

Verificação dos padrões de trabalho.Internamente à Instituição, a responsabilidade pelocontrole do processo e do desempenho dospadrões de planejamento é da Alta Direção. Aalocação de recursos humanos aos projetos éacompanhada pelo RH, via CTA, e a alocação derecursos financeiros é acompanhada pelas Chefiasde Serviço. Externamente, há uma interface com aDireção da CNEN e desta com os gestores doPPA.

2.2.b Aprendizado

As práticas e os padrões de trabalho sãoavaliados de forma qualitativa. As informações sãotrazidas ao CEQT pelos Chefes de Divisão, e emgeral são conseqüência da interação dos mesmoscom o corpo de pesquisadores e tecnologistas,observações próprias e manifestações isoladas.

Uma melhoria importante que está sendointroduzida no padrão de trabalho dedesdobramento das estratégias é o aprendizado dautilização do painel de bordo institucional, obtido apartir da técnica BSC. Apresentando asperspectivas e indicadores de resultados e detendência, a técnica já está sendo implementadapara o planejamento 2002/2003.

2.3 Planejamento da medição dodesempenho

2.3.a Planejamento, práticas de gestão epadrões de trabalho

Definição do sistema de medição. Dentre aspartes interessadas (externas) a Direção da CNENé a que tem maior interesse e necessidade deconhecer o desempenho global da Organização.Neste sentido, considerando os processosfinalísticos, são definidos para utilização osindicadores das ações do PPA, que abrangemtodos os projetos em curso no CDTN, adaptadosàs necessidades dos gestores daquele programade governo. Estes indicadores são mostrados naTabela 1.2, juntamente com as metas planejadas eatingidas para o ano de 2001. São tambémutilizados indicadores do Banco de Dados daABIPTI e alguns indicadores específicos da

Instituição.

Classificação, integração e correlação dosindicadores. Os indicadores de desempenhoselecionados são correlacionados e classificadosde acordo com os critérios e itens do PNQ eapresentados no Anexo I, onde são tambémdefinidos a freqüência de medição e osresponsáveis por esta tarefa.

Metas para indicadores. As metas para osindicadores são definidas durante o processo deanálise de cenários, da constatação dedeterminadas necessidades das partesinteressadas e oportunidades dentro da Instituição.Essas metas, uma vez concebidas, são discutidas,passando por um processo de verificação decoerência e de viabilidade.

Comunicação às partes interessadas. Ainformação genérica sobre o desempenho globaldo Centro é comunicada às partes interessadasatravés dos documentos Síntese de Realizaçõese do próprio Relatório de Gestão. São tambémrealizadas palestras e workshops, para todas aschefias e demais lideranças, abertas a todos osservidores, para avaliação de desempenho global ediscussão de ações para melhorias.

Verificação dos padrões de trabalho. Averificação do cumprimento dos padrões detrabalho relativos à medição de desempenho globalé feita, basicamente, pelo Coordenador Geral, suaAssessoria Técnica e o Serviço de RelaçõesInstitucionais. Verificadas divergênciassignificativas, as metas estabelecidas sãoreavaliadas. Uma avaliação de desempenho globalutilizada é a pontuação do CDTN em relação àmédia da ABIPTI (Figura 7.7.1).

2.3.b Aprendizado

A técnica BSC, iniciada em 2002, permitirátambém a definição dos indicadores de tendência ede resultados correlacionados com os objetivosestratégicos e os fatores críticos de sucessoanalisados.

Os Termos de Compromissos de Gestão, jáelaborados e a serem celebrados entre o CDTN e aCNEN, e entre esta e o MCT, estabelecem umconjunto de indicadores mais amplos que aquelesdo PPA utilizados até agora, o que permitirá umaavaliação de desempenho externa da Instituição.Classificando os indicadores em físico-operacionais, administrativo-financeiros e derecursos humanos, a intenção é fazer umaavaliação objetiva da Instituição atribuindo notas epesos aos resultados avaliados no final de cadaano, em função das metas atingidas.

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Tabela 2.3 - Grandes metas de curto, médio e longo prazos

Natureza Descrição Objetivos Situação em dezembro de 2001

Instalar Irradiador Gama (*)Incentivar e desenvolver pesquisas edisseminar a utilização da técnica deirradiação gama.

Obra civil praticamente concluída.Início de operação tão logolicença de operação seja obtidajunto à Coordenação Geral deLicenciamento e Controle –CGLC, da CNEN.

Apoiar projetos da Marinha doBrasil.

Estar habilitado paradesenvolvimento e qualificação denovos projetos nucleares.

CDTN já participa de programade qualificação do combustívelnuclear, junto com o CentroTecnológico da Marinha –CTMSP. Em andamento projetosde desenvolvimento detecnologias para fabricação decombustível nuclear e inspeçãoem reatores nucleares.

Implantar um curso de pós-graduação em Ciência dasRadiações e dos Materiais.

Formar novos profissionais na áreade energia nuclear, com enfoque dasaplicações da energia nuclear etecnologia de materiais.

Proposta de curso acadêmicoapresentada à CAPES eaguardando julgamento.

Implantar Centro deTreinamento em TecnologiaNuclear Básica.

Fornecer treinamento customizadopara técnicos de nível médio esuperior que trabalham em indústrias,hospitais, centros de pesquisas euniversidades.

Vários cursos já foramministrados, disciplinascomplementares estão sendoconsolidadas e novos cursosestão em elaboração.

Prosseguir com atividades doprojeto “Aqüífero Guarani”.

Contribuir nesse projeto comdeterminações de Trítio e estudosisotópicos, caracterização geológicae estudos de modelagem.

Projeto em fase de integraçãoatravés da AIEA.

Curto Prazo(2002)

Participar do projeto pararepositório definitivo dosrejeitos das usinas de Angra.

Concluir projeto em 3 anos, ajudandoo País a solucionar parte da questãodos seus rejeitos de alto nível.

Projeto em discussão com aAIEA e deverá ser aprovado, atéo final de 2002.

Estar capacitado na área deintegridade estrutural.

Dispor de equipe qualificada paraparticipar efetivamente na extensão egerenciamento de vida útil deinstalações nucleares.

O CDTN tem projetos amparadospela AIEA, na área de IntegridadeEstrutural, que tem financiadomissões, equipamentos einstalações.

Estar capacitado parahomologar projeto decombustível nuclear.

Desenvolver e homologarcombustível nuclear de altodesempenho, para a modernizaçãodo combustível nuclear dos reatoresbrasileiros.

O CDTN busca com a INB aparticipação no projeto conjuntocom a Coréia e a Westinghouse,a partir de 2003.

Médio Prazo(2005)

Participar no projeto do“Repositório Nacional deRejeitos Radioativos”.

Estabelecer o projeto conceitual até2006. O CDTN tem interesse ecompetência para coordenar oprojeto do Repositório.

CDTN possui experiêncianacional e internacional na áreade rejeitos radioativos e écandidato a coordenar o projeto.

Longo Prazo(2010)

Gerador de Nêutrons,Sucessor do Reator TRIGA

Ampliar o leque de aplicaçõesmédicas e biológicas das radiações.

Interações com parceiros cominteresse no tema (Universidadese Hospitais).

(*) Trata-se de nova instalação com câmara de irradiação com dimensões de 5 m x 5 m x 3 m e fonte de 60.000 curies.

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Clientes e Sociedade

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 33

CLIENTES E SOCIEDADE

Em 2001, grande parte das ações de gestão,relativas a clientes, foi direcionada para identificarramos de atividades do mercado responsáveis pelofaturamento da Instituição. Além disso, foramconcentrados esforços na preparação dedocumentos de divulgação de atividades do Centroe melhoria nas ações de comunicação interna,atividade importante no processo de integração daInstituição no provimento de informações paradivulgação externa. Dois setores distintos doCentro têm interação direta na formalização denegócios com os clientes: o Serviço de RelaçõesInstitucionais - S1 e a Divisão de ProteçãoRadiológica - SP. Esta Divisão é responsável pelaprestação de serviços envolvendo proteçãoradiológica. Os outros tipos de formalização denegócios são conduzidos pelo S1. Quando o valordo serviço a ser prestado é inferior a R$ 2.000,00,os próprios setores executores interagemdiretamente com o cliente. Atividades queenvolvem estabelecimento de parcerias, em geral,são iniciadas pelas áreas técnicas e, após amaterialização das mesmas, são consolidadas noS1, em processo de preparação de Acordo deMútua Cooperação, Convênio, ou Termo Aditivo.Foram intensificadas, também, atividades deinteração com a sociedade, principalmente na áreade gerência de resíduos de serviços de saúde eapoio ao Corpo de Bombeiros e VigilânciaSanitária.

3.1 Imagem e conhecimento do mercado

3.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Segmentos de mercado e clientes alvo. O CDTNsegmenta os seus clientes em dois grandesgrupos: Clientes do Setor Nuclear e Clientes doSetor Convencional. No primeiro setor estãoincluídas ELETRONUCLEAR, Indústrias Nuclearesdo Brasil - INB, Centro Tecnológico da Marinha emSão Paulo - CTMSP, Agência Internacional deEnergia Atômica - AIEA e outros Institutos daCNEN. No setor convencional estão incluídos:Clínicas e Hospitais, Indústrias, Universidades,Estados e Municípios, Centros de P&D nacionais einternacionais.

O CDTN desenvolve atividades envolvendotécnicas nucleares e não nucleares. Tanto oSetor Nuclear quanto o Setor Convencionalapresentam demandas por esses dois tipos deatividades. O Centro cumpre a sua missãoatendendo a clientes pagantes ou não pelofornecimento de um produto. Assim, o Centrosegmenta, ainda, clientes nessas duas categorias.

Como não pagantes, são incluídos:

a) Clientes de informações (palestras, visitas aoCentro, apoio da Biblioteca, orientações deteses e dissertações);

b) Clientes de treinamentos na área de segurançae fiscalização (Exército, Corpo de Bombeiros,Polícia Militar, Vigilância Sanitária);

c) Clientes de pesquisas ou projetos em parceria(Universidades, Centros de Pesquisas).

Os clientes pagantes são segmentados,tendo por base a classificação de fornecedores doSICAF (Sistema de Cadastramento Unificado deFornecedores) do governo federal, em função doramo de atividade. Além disso, segmenta-se essesclientes pelo tipo de serviços demandados.

Cadastro de clientes pagantes do CDTN deacordo com o ramo de atividade

A partir da Home Page do CDTN, no botãoCADASTRO, mostrado na Figura 3.1, o cliente temacesso à ficha de cadastro junto à Instituição.Nesse documento, preenchido e assinado pelocliente e devolvido pelo correio, constaminformações sobre o tipo da empresa, ramo denegócio e natureza jurídica do proponente. Essecadastro é coordenado pelo Serviço de ExecuçãoFinanceira e Contábil - AL2.

Figura 3.1 - Acesso ao cadastro de cliente via Home Page doCDTN.

O cadastro citado é uma base de referênciapara o Sistema de Faturamento e Cobrança doCentro, que gerencia um sistema centralizado degestão de dados dos clientes, estruturado de modoa conhecer e acompanhar as demandas por tipo deserviço, freqüência, valores para cada cliente,segmenta os clientes por tipo de serviço, por áreade atividade econômica ou por tamanho daempresa, dentre outras formas. Esse sistemapermite detectar as tendências da demanda por

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 34

parte de um segmento ou cliente isolado,facilitando ações gerenciais.

Na Tabela 3.1, mostra-se o número declientes cadastrados, por ramo de atividade , até31 de julho de 2002 e o número de cadastros feitosno período de um ano, antecedendo essa data.Foram cadastrados 93 clientes no períodoindicado, sendo os Serviços de Saúde e Extraçãode Minerais, os ramos em que foram registradosmais cadastros de clientes. Nessa mesma Tabela,

mostra-se o percentual com que cada ramo deatividade contribuiu para o faturamento do CDTNem 2001. Na Tabela 3.2, são ilustrados os váriostipos de serviços faturados, relacionados com osvários setores do Centro. Foram atendidos 466clientes pagantes. Nessa Tabela, consta o númerode clientes atendidos por cada setor. Na Tabela7.1.1 do Critério 7, são listados os clientesresponsáveis pelo maior volume de faturamento doCentro.

Tabela 3.1 - Relação de clientes cadastrados por ramo de atividade

Ramo de atividadeNo de clientescadastrados

até 15/07/2002

No de cadastrosno período de31/07/2001 a15/07/2002

% dofaturamento em

2001

Serviços de Saúde 409 40 32,00Extração de Minerais 56 10 6,38

Outros 46 9 24,38Serviços Auxiliares Diversos 30 5 3,44Indústria Metalúrgica 30 4 7,60Refino do Petróleo e Destilação de Álcool 7 4 0,06Comércio Varejista 3 3 0,04Indústria Mecânica 4 2 0,20Indústria Química 14 2 0,18

Indústrias Diversas 11 2 2,84Indústria da Construção 4 2 1,13Serviços de Administração Pública 16 2 2,31Indústria de Produtos de Minerais Não-Metálicos 11 1 2,43Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicação 4 1 0Indústria de Bebidas 2 1 0,10Indústria do Fumo 1 1 0Serviços de Transporte 2 1 1,15Serviços de Alojamento e Alimentação, Exclusive para AnimaisDomésticos

2 1 0

Serviços de Administração, Locação de Arrendamento deBens e Serviços, Loteamento e Incorporação de Bens Imóveis

4 1 0

Ensino 10 1 0,17Agropecuária 2 0 0,08Indústria de Material de Transporte 1 0 0

Indústria do Mobiliário 1 0 0Indústria de Papel, Papelão e Celulose 3 0 0,38Indústria de Borracha 2 0 0,01Indústria Têxtil 1 0 0,08

Indústria de Produtos Alimentares 3 0 0,03Serviços Industriais de Utilidade Pública 5 0 1,51Serviços de Reparação, Manutenção e Instalação 8 0 0,38Serviços de Radiodifusão, Televisão e Diversões 1 0 0

Serviços Comunitários e Sociais 8 0 13,11Cooperativas 3 0 0,89Pára-raios 3 0 0,03

Totais → 707 93

Clientes da concorrência

A dosimetria de pessoal externa é uma dasatividades do Centro que sofre concorrência dainiciativa privada. Esse tipo de atividade rotineira o

CDTN admite transferir, progressivamente, para osetor privado. Para tanto, as empresas desse setortêm de estar certificadas pela CNEN.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 35

Os outros centros de pesquisas nucleares dopaís também estão vinculados a mesma instituiçãomantenedora, que é a CNEN e, em princípio, nãosão concorrentes em termos de clientes. Narealidade, são centros que têm, em certosaspectos, abrangência regional. Essa abrangênciaé desejável em termos de aplicações médicas dasradiações, onde os radioisótopos demandadosrequerem que os centros de geração dos mesmossejam próximos aos hospitais e clínicasdemandantes. Pode-se citar, também, oatendimento a emergências radiológicas (SAER),calibrações e laudos radiométricos.

Necessidades dos clientes. A monitoração dasnecessidades dos clientes é feita continuamentepor meio de:

• acompanhamento das tendências de P&D empaíses desenvolvidos no setor nuclear. Isto éfeito por missões e treinamentos no exterior;participação em congressos, seminários eworkshops internacionais; exposições em feirastécnicas, visitas técnicas e gerenciais eutilização de bases de dados na Internet eserviços DSI (Disseminação Seletiva deInformações);

• acompanhamento de editais de órgãos defomento no Brasil (CNPq, FAPEMIG) ou doexterior (AIEA) com prioridades definanciamento, setores de clientes e dasociedade já definidos;

• inserção de profissionais do Centro em órgãosde fomento e em instituições de classe;

• acompanhamento de notícias de interesse daárea nuclear, a partir de Sinopse de notíciaseditada pelo Serviço de Relações Institucionais(resumo de notícias dos principais jornais dopaís) e informativos eletrônicos diversos (ABEN,Gestão em C&T, Jornal da Ciência, dentreoutros).

Nas Figuras 3.2, 3.3 e 3.4 são dadasinformações quantitativas sobre a presença doCDTN em eventos científicos nacionais einternacionais e ainda em reuniões técnicas.

A definição das necessidades dos clientespara trabalhos específicos na formalização de umnegócio é feita em função do tipo de produtodemandado pelo mesmo.

No item 6.1, são indicados momentos emque as necessidades específicas dos clientes sãoinseridas no processo.

3 2 1

18

2 25 3 4

18

4 2 1

64

11

3

13

5 5 411

0

10

20

30

40

50

60

70

BA DF GO MG PE PR RJ RS SC SE SP

Número de eventos Número de participantes

Figura 3.2 - Seminários, congressos e encontros no país,agrupados por estado, em que o CDTN esteve presente em

2001

1

2

1 1 1

3

1 11

2

1

2

1

3

1 1

0

1

2

3

Aleman

ha

Argen

tina

Bélgica

Cuba

Grécia

Itália

Malt

aUSA

Número de eventos Número de participantes

Figura 3.3 - Seminários, congressos e encontros fora do país,agrupados por país, em que o CDTN esteve presente em 2001

2

8

1 1 1 1 12

1 1 1

3

8

12

1 1 12

1 1 1

02468

10

Aleman

ha

Áustri

a

Bélgica

Chile

Colôm

bia Itália

México

Norue

ga

Quênia

Rep. D

omini

cana

Rep. C

heca

Número de eventos Número de participantes

Figura 3.4 - Visitas técnicas e reuniões internacionais,agrupados por país, em que o CDTN esteve presente

em 2001

Em 2001, foram identificadas as seguintesáreas com oportunidades de atuações do CDTN:pesquisa e desenvolvimento de novos materiais;gerência de rejeitos tóxicos ou perigosos;economia e competitividade na exploraçãosustentável de recursos minerais; integridadeestrutural e gerenciamento da vida decomponentes de instalações industriais; aplicaçõesda radiação na indústria, na medicina e biologia, naagricultura e alimentos, na gestão e exploração domeio ambiente; radioproteção e segurança nasaplicações da radiação e engenharia nuclear.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 36

Tabela 3.2 - Relação de setores do CDTN e tipos (1) de serviços prestados em 2001

Setor Tipo de Serviço No de Clientesdo serviço

Total de serviçosrealizados

Percentual defaturamento (2)

Ensaios metalográficos 01 01 0,1

Ensaios de corrosão 03 05 0,3

Ensaios não destrutivos 01 01 1,4

Ensaios mecânicos 03 05 1,4

IT1

Subtotais do IT1 08 12 3,2

Absorção atômica 05 11 0,1

Espectrometria de energia de Raios X 01 01 0,2

Outras técnicas analíticas 13 42 0,2

Fluorescência de Raios X 23 47 1,2

Difratometria de Raios X 29 59 1,9

IT2

Subtotais do IT2 71 160 3,5

Radiometria 06 07 0,2

Ativação Neutrônica 01 03 0,3

Irradiação 02 04 0,8

Outras técnicas analíticas 02 12 0,9

Técnicas nucleares – indústria 01 01 2,7

Serviços educacionais 01 01 3,1

IT4

Subtotais do IT4 13 28 8,1

Outros serviços 01 01 0,1CT1

Subtotais do CT1 01 01 0,1

Estudos e pesquisas 01 01 0,1

Outras técnicas analíticas 01 02 2,1CT2

Subtotais do CT2 02 03 2,3

Tratamento de rejeitos 02 02 8,2CT3

Subtotais do CT3 02 02 8,2

Absorção atômica 01 01 0,3

Flotação convencional ou em coluna 04 04 3,6CT5

Subtotais do CT5 05 05 3,9

Tratamento de rejeitos 02 02 0,1

Dosimetria ambiental 01 02 0,2

Monitoração ambiental 07 25 0,8Levantamento radiométrico 46 48 4,3

Outros serviços 75 109 7,6Controle de doses externas deradiação por meio de filmesdosimétricos

314 3104 57,76

SP

Subtotais da SP 445 3290 70,6

Subtotais do CDTN 3501

Observações : (1) Tipos de serviços lançados no Portfólio de serviços da CNEN; (2) Faturamento de R$ 654.027,10 em 2001.

Divulgação de produtos, marcas e ações demelhoria da organização. O Serviço de RelaçõesInstitucionais - S1 é o setor responsável peladivulgação dos produtos do CDTN. Em 2001, esteServiço estabeleceu como prioridade a elaboraçãode documentos de divulgação e melhorias nacomunicação interna da Instituição. O Centroparticipou em exposições, eventos externosdivulgando os seus produtos. O CDTN realizou,ainda, curso da Associação Brasileira deMetalurgia e Materiais - ABM, em suas instalações,

trazendo clientes potenciais para conhecer as suasatividades e infra-estrutura disponível.

Impressos em geral

A produção de impressos, em geral, está sobresponsabilidade do S1. Foram produzidos osseguintes documentos em 2001: InformaçõesInstitucionais, Catálogo de Produtos (Figura 3.5) elâminas de divulgação institucional.

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Figura 3.5 - Catálogo de produtos do CDTN

Informações Institucionais

Como forma de apresentar o CDTN e suasatividades principais, foi elaborado em 2001 odocumento “Informações Institucionais”, o qual tevepor base o Perfil da Organização do Relatório deGestão do CDTN, no âmbito do Projeto Excelênciana Pesquisa Tecnológica da ABIPTI.

Brochura: fatos sobre irradiação dealimentos

Um outro documento importante em termosde divulgação de aplicações das radiações nairradiação de alimentos é ilustrado na Figura 3.6.Esse documento foi editado sob coordenação daAssessoria Técnica do CDTN, que é responsávelpelo gerenciamento do Laboratório de IrradiaçãoGama, onde essa técnica terá seudesenvolvimento incrementado a partir de 2002,quando ocorrerá sua inauguração.

Figura 3.6 - Brochura: fatos sobre irradiação de alimentos

Patrocínio de eventos no Centro

O CDTN adotou a estratégia de patrocinar arealização de eventos em suas instalações. Comessa iniciativa, teve-se por objetivo trazer clientesatuais e potenciais para melhor conhecer as suasinstalações e principalmente novas atividadesdesenvolvidas.

A partir de 1999, o CDTN reordenou asáreas de ensaios mecânicos, metalográficos, decorrosão e mecânica da fratura, criando um grupode integridade estrutural, em sólida cooperaçãocom a Agência Internacional de Energia Atômica -AIEA. Esse grupo está se especializando naextensão e gerenciamento de vida de instalaçõesnucleares, atividade também de interesse para aárea convencional. De modo a divulgar essa novapotencialidade, o Centro patrocinou a realização docurso de Análise de Falhas, em suasdependências, com carga horária de 40 horas, daABM. O Curso foi ministrado por professores daUniversidade Federal de Ouro Preto, sendo a parteprática fornecida pelo CDTN. Esse curso contoucom a presença de 37 participantes, sendo 6 (seis)do CDTN, estando presentes as seguintesinstituições e empresas: Bosch, Açominas,Siderúrgica Tubarão, Belgo Mineira, Grupo Gerdau,Ina Brasil, Tritec Motors, Vallourec & MannesmannTubes, Arsenal de Guerra General Câmara, eCentro de Pesquisas de Energia Elétrica. Na Figura3.7, ilustra-se a equipe de professores eparticipantes do curso da ABM no CDTN.

Figura 3.7 - Participantes do curso de Análise de Falhas daABM realizado no CDTN

Participação em exposições

Em 2001, em conjunto com a Coordenaçãode Relações Institucionais - CORIN, da CNEN, oCDTN participou dos quatro primeiros eventosapresentados na Tabela 3.3.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 38

Tabela 3.3 - Participação em exposições

Evento Local

53o Congresso da SBPC -Expociência (Tema : Nação ediversidade - patrimônio dofuturo)

Salvador - Bahia

III Encontro da SociedadeBrasileira de Radioterapia e IIJornada de Física Médica (Tema:Radioterapia e Física Médica)

Blumenau - SantaCatarina

VI Congresso de Física MédicaAplicada

Rio de Janeiro - Riode Janeiro

2a Expocite - Exposição deCiência e Tecnologia do DistritoFederal (Tema: Ciência eTecnologia)

Brasília - DistritoFederal

Semana da Ciência e Tecnologiada FAPEMIG

Belo Horizonte -Minas Gerais

Participação em eventos externos

Na Tabela 3.4, ilustra-se eventos em que oCDTN esteve presente, em temas de interesse deC&T. Nas Reuniões Regionais preparatórias para aConferência Nacional de C&T&I, o CDTN teveaprovados dois trabalhos: “Cimentação de Rejeitos– uma opção para a proteção ambiental” e “Ciênciae tecnologia contribuindo para melhoraproveitamento dos recursos minerais brasileiros”.

Tabela 3.4 - Presença do CDTN em eventos com temas de C&T

Evento Local

I Congresso Brasileiro deComunicação no Serviço Público(duas pessoas da área decomunicação do Serviço deRelações Institucionais - S1)

São Paulo - SãoPaulo

Conferência Nacional de Ciência eTecnologia e Inovação (quatrogerentes e uma pesquisadora)

Brasília - DistritoFederal

Reuniões Regionais preparatóriaspara a Conferência Nacional deC&T&I (duas pesquisadoras comapresentação de dois trabalhos).

Rio de Janeiro -Rio de Janeiro

Minastec - SEBRAE (umrepresentante do S1)

Belo Horizonte -Minas Gerais

Clínica Tecnológica – SEBRAE(dois representantes do S1)

Contagem -Minas Gerais

Seminário “O financiamento de C&Tna ótica do empresário” - FAPEMIG(um representante do S1)

Belo Horizonte -Minas Gerais

Conhecimento dos clientes a respeito doCentro. A imagem institucional de centros depesquisas nucleares perante a sociedade estarásempre associada à energia nuclear. Assim, oCentro tem consciência de que precisa trabalhá-lacontinuamente, junto aos diversos segmentos dopúblico. O Centro possui um programa deatendimento a estudantes, cujo objetivo é ainteração, através da comunicação e informação,

contribuindo para a formação de conceito própriosobre a energia nuclear. Todos os temas deinteresse dos estudantes são abordados,discutindo-se inclusive o acidente radiológico deGoiânia, além de outros acidentes nucleareshistóricos. Procura-se mostrar aos mesmos aspreocupações e ações de segurança que fazemparte do projeto de instalações nucleares. Esseprograma, conduzido pelo S1, possui demandafreqüente e é preciso fazer o agendamento demodo a viabilizar as visitas ao Centro.

A avaliação da percepção que os estudantestêm da área nuclear, incluindo sua percepção derisco das radiações, a investigação de seucomportamento informacional e a relação entreeste comportamento e a percepção são partes dotema da tese de doutorado de um servidor doCDTN. Essa pesquisa está sendo conduzidatambém na área de saúde, com profissionais quetrabalham diariamente com equipamentosemissores de radiações ionizantes. O trabalho visafornecer subsídios para futuro sistema deinformações do CDTN, cuja aplicação principal étornar mais seguro o trabalho dos clientes doCentro e a população em geral.

Em relação à imprensa, um órgão formadorde opinião, passou-se a ter um atendimentoespecífico, onde os jornalistas, num primeirocontato, são recebidos no S1, onde se faz umaapresentação resumida sobre o Centro e suasatividades. A seguir, foca-se o assunto de interesseespecífico da imprensa, com a presença detécnicos com domínio sobre o tema e da jornalistado Centro. O CDTN tem sido convidado para darsua opinião em temas sobre usos e aplicações daenergia nuclear, bem como sobre resíduos deserviços de saúde. Na Figura 3.8, ilustra-se aparticipação de três servidores do Centro,convidados para programa ao vivo, dirigido aosjovens, na TV Gazeta. O programa teve a duraçãode 45 minutos, debatendo o tema energia nuclear esuas aplicações e foi considerado o melhorprograma do mês pela TV Gazeta, que o repetiupor várias vezes.

A identificação dos níveis de conhecimentodos clientes a respeito das marcas e produtos éfeita e avaliada por :

a) Número de clientes cadastrados e que mantêmnegócios com o Centro;

b) procura pela mídia impressa e falada portemas da área nuclear junto ao Centro;

c) número de escolas e estudantes que procuramo Centro durante todo o ano, solicitando visitasao Centro ou a realização de palestras emescolas.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 39

Figura 3.8 - Servidores do CDTN em programa ao vivo na TVGazeta em 2001

Controle das práticas de gestão e dos padrões.O controle das práticas desse item é feita combase nos indicadores do item 3.1 do Anexo I. NasFiguras 7.1.1 a 7.1.4, são apresentados osresultados desses indicadores. Na Tabela 7.1.1são relacionados os clientes responsáveis pelosmaiores faturamentos do CDTN em 2001.

3.1.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões. A partir daanálise pelo Serviço de Relações Institucionais epelo Serviço de Execução Financeira e Contábil,detectou-se a necessidade de melhoria na formade saída dos resultados do Sistema deFaturamento e Cobrança, agilizando a emissão deinformações objetivas para uso gerencial.

Inovações e melhorias. Inserção do módulo desaída de resultados em função dos ramos deatividades, de acordo com a classificação defornecedores do SICAF, no Sistema deFaturamento e Cobrança do Centro, o quecontribuiu para identificar o número de clientesnessa categoria. Uma outra melhoria, diz respeito àforma de atendimento à imprensa no CDTN.

3.2 Relacionamento com clientes

3.2.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Seleção e disponibilização de canais derelacionamento com clientes. Os canais derelacionamento têm sido selecionados em funçãodo impacto sobre os clientes e das facilidadesapresentadas pelos recursos de comunicaçãodisponíveis.

Os seguintes canais de relacionamento sãodisponibilizados pelo CDTN para os clientes esociedade:• Atendimentos pessoais no Centro;• Website;• Palestras em escolas e visitas ao Centro;• Acesso à biblioteca;• E-mail, telefones e FAX;

• Exposições em feiras e congressos.

Website

A implantação e manutenção do Website(Home Page) do CDTN é de responsabilidade doServiço de Computação e Informação. Nesseveículo, estão disponibilizadas informações geraissobre a Instituição. Para informações sobrenegócios com o Centro, a opção CADASTROpermite o acesso a uma ficha de cadastro docliente, um requisito burocrático para fechamentode negócios. Pode-se ainda ter acesso ao Catálogode Produtos, no formato PDF navegável a partir dosumário. Esse documento contém informaçõessobre infra-estrutura básica, serviços e produtostecnológicos oferecidos, localização do CDTN enomes, endereços eletrônicos e número detelefones de chefias das várias áreas técnicas doCentro. Outro dado importante nessa página é oacesso ao setor de Proteção Radiológica doCentro, que deve ser informado de imediato, assimque houver suspeita de extravio de materialradioativo ou de acidente radiológico.

Palestras em escolas e visitas ao Centro

O CDTN tem um programa estruturado deatendimento às escolas e estudantes, contandocom a realização de palestras nas próprias escolase/ou visitas às instalações do Centro. Visitas degrupo de pessoas do público, em geral, sãocoordenadas pelo Serviço de RelaçõesInstitucionais. Nas Figuras 3.9 e 3.10, sãoilustradas, respectivamente, palestra realizada emescola e visita às instalações do CDTN.

Figura 3.9 - Profissionais do CDTN proferindo palestra emescola

Figura 3.10 - Grupo de estudantes visitando o reator nuclear depesquisas TRIGA IPR-R1

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 40

Acesso à Biblioteca

O acesso à Biblioteca é coordenado peloServiço de Computação e Informação. Informaçõesjunto à Biblioteca podem ser obtidas por meio dee-mail e telefones indicados no item seguinte.

E-mails, telefones e FAX

Coordenação Geral do Centro:Fone: (31) 3499-3261 (secretaria)FAX: (31) 3499-3444E-mail: [email protected]

Serviço de Relações Institucionais :Fone: (31) 3499-3241 (chefia)Telefax: (31) 3499-3321 (secretaria)E-mail: [email protected]

Divisão de Proteção Radiológica:Fones: (31) 3499-3121(chefia)

(31) 3499-3171 (secretaria)(31) 9984-4598 (emergências radiológicas)

FAX: (31) 3499-3400E-mail: [email protected]

Biblioteca:Fone: (31) 3499-3336E-mail: [email protected]

Exposições em feiras e congressos

A participação do CDTN em exposições efeiras é coordenada pelo Serviço de RelaçõesInstitucionais, em acordo com as áreas técnicasenvolvidas no fornecimento de informações para oevento, e com a Coordenação de RelaçõesInstitucionais – CORIN da presidência da CNEN.Esta coordena a participação integrada de todos osinstitutos da CNEN, na forma de apresentaçãotemática, por orientação do Ministério da Ciência eTecnologia – MCT. Na Figura 3.11, ilustra-se aparticipação do CDTN em feira da EMBRAPA, emBrasília.

Figura 3.11 - CDTN expondo irradiação de alimentos em feirada EMBRAPA, em Brasília

Reclamações e sugestões de clientes. O CDTNainda não possui um sistema centralizado de

atendimento ao cliente. Em setores com volumesignificativo de clientes, existem ações de consultaao cliente em função da atividade prestada peloCentro. São relatadas, a seguir, práticas de algunsdesses setores:

Serviço de Química e Mineralogia (IT2) eServiço de Reator e Radioanálise (IT4)

Esses dois setores executam serviçosanalíticos rotineiros, cuja gestão de interação comclientes é centralizada no setor IT2. O setor dispõede atendimento por telefone, com pessoa treinadapara essa tarefa. As reclamações são reportadasno livro de registro e imediatamente repassadas àgerência imediata para as providências eimplementação das ações corretivas necessárias.Cumprida esta etapa, o cliente é imediatamentecontatado por telefone, fax ou correio eletrônicopara finalizar o processo.

Acompanhamento de transações junto aosclientes. A seguir, descreve-se como os clientesinteragem com o CDTN, no processo de busca porinformações ou na formulação de negócios.

Na Figura 3.12, são ilustradas as diversasformas em que o cliente, em geral o pagante,interage com os setores do CDTN, na formalizaçãode um negócio. O contato inicial pode chegar aoCDTN por meio da Coordenação Geral, do Serviçode Relações Institucionais, das Divisões ou daprópria área técnica que será executora dotrabalho. Dependendo da natureza e do valorestimado inicialmente para a atividade demandada,a coordenação do processo, com a especificação einserção das necessidades do cliente, pode seratribuída a três instâncias: 1) se a atividadeenvolver serviços de radioproteção, independentedo custo estimado, o processo é conduzido pelaDivisão de Proteção Radiológica. 2) se o serviçonão é de radioproteção, ele é coordenado pelaprópria área executora se o custo for inferior a umvalor monetário de referência (R$ 2.000,00). Se opreço for superior a esse valor, então o processo écoordenado pelo Serviço de Relações Institucionaisem conjunto com a área executora.

Todas as especificações dos serviços e asdemais necessidades do cliente são consolidadasem uma Proposta de Prestação de Serviço – PPS.O detalhamento de cada uma dessas formas deinteração é apresentado no item 6.1. Nesse item,são apresentados fluxogramas específicos,abordando clientes de: a) Produtos Tecnológicos,b) Serviços Tecnológicos, e c) Serviços TécnicosEspecializados.

Nesse item são abordadas as interaçõescom os clientes de informações e o processos deestabelecimento de parcerias.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 41

CLIENTE

Solicitação recebida peloórgão executor

Preço abaixo de valor

pré-estabelecido?

Solicitação recebida pelaCG, CT ou IT

Solicitação recebida peloS1

Solicitação recebida pelaSP

S1 recebe solicitação econtata órgão executor

Serviço deradioproteção ?

Não

Sim

S1 e o órgão executoravaliam preço do serviço

Preço abaixo de valor

pré-estabelecido?

Serviço de RelaçõesInstitucionais - S1

coordena todo o processode atendimento à

solicitação do cliente

Sim

Área executora realizatodo o processo de

atendimento à solicitaçãodo cliente

Não

Divisão de ProteçãoRadiológica - SP executa

todo o processo deatendimento à solicitação

do cliente

Serviço deradioproteção ?

Não

Sim

Não

Sim

3 1 4

Figura 3.12 - Esquema ilustrando primeiros contatos do cliente e o encaminhamento do processo de formalização de negócios com oCDTN (Continuidade dos fluxos 1, 3 e 4 nas Figuras 6.1, 6.3 e 6.4).

Cliente da informação

Em geral, esse cliente, em sua grandemaioria, demanda atividades do Serviço deRelações Institucionais ou da Biblioteca do CDTN.No caso da Biblioteca, as necessidades do clientesão apuradas pela responsável pela Biblioteca oupor funcionário do setor, que dá as orientaçõespara acesso às informações procuradas. No casodo Serviço de Relações Institucionais, a demandaé por visitas a instalações do CDTN ou a realizaçãode palestras em escolas. Nessas visitas e palestrassão identificados o grau que os estudantes estãocursando, o tipo de disciplina que motivou ainteração, o interesse dos estudantes por temasespecíficos e é agendado o evento, definindo-se onúmero máximo de participantes. Com basenessas informações, define-se os tipos deprofissionais do Centro que irão dar suporte aotrabalho demandado.

Parcerias

A busca de novas parcerias e de melhorinserção junto aos clientes é feita por todos osórgãos do CDTN, com base nas experiênciaspassadas e nos conhecimentos pessoais dosservidores da Instituição. A participação deservidores em eventos e comissões técnico-científicas nacionais e internacionais propicia,muitas vezes, a identificação de parceriaspotenciais. Quando os entendimentos iniciaistomam um vulto promissor, o Serviço de RelaçõesInstitucionais é chamado a participar dasnegociações e do estabelecimento dosinstrumentos formais.

Para o CDTN é fundamental estabelecerparcerias com outras instituições congêneres ecom universidades, de forma a criar ou participarde uma rede de geração de conhecimento,colocando suas competências à disposição dosparceiros, como forma de maximizar o retornosocial dos investimentos feitos na Instituição.

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 42

Assim, além dos clientes contratantes de serviços,o Centro tem como partes interessadas em suasatividades as instituições de P&D, as universidadese diversas instituições públicas. No perfil daOrganização, são listadas as várias parcerias(formais e informais) do CDTN, classificando-as emnacionais, no Estado de Minas Gerais e fora dele, einternacionais.

O Centro Tecnológico da Marinha em SãoPaulo (CTMSP) constitui uma das mais sólidasparcerias do CDTN que, desde 1993, vemdesenvolvendo a implantação no País da infra-estrutura necessária à qualificação de projetosnucleares.

A Vigilância Sanitária (VISA-MG) daSecretaria de Saúde do Estado de Minas Geraistem um Acordo de Mútua Cooperação com oCentro. Esse acordo tem como objetivo subsidiaras ações da VISA-MG quanto aos procedimentosdesenvolvidos pelos profissionais que prestamserviços de proteção radiológica na área deradiodiagnóstico médico e odontológico. Asatividades objetivam garantir o funcionamento dosequipamentos e a segurança radiológica dasinstalações conforme nova legislação vigente(Portaria SVS453/98). O CDTN passou do papel deprestador de serviço de laudos radiométricos parao de Instituição de apoio à VISA-MG nocredenciamento de profissionais que prestamesses serviços.

Como exemplo de trabalho do CDTN junto aórgãos de governo e à indústria nuclear pode-secitar:

i ) participação na elaboração do Programa deGemas e Jóias, estabelecido pelo ConselhoEstadual de Ciência e Tecnologia como um dosprogramas de P&D prioritários para MinasGerais, e do Edital 003/2001 da FAPEMIGsobre Gemas e Jóias, no valor de R$ 1,5milhão, com participação do setor privado;

i i ) Parcerias importantes com universidades eórgãos de pesquisa no Instituto do Milênio em“Nanociência” e “Água: uma visão mineral”.

Avaliação da satisfação e fidelidade dosclientes. O Centro possui ações isoladas demedição da satisfação do cliente. Uma delas é feitacom os estudantes e escolas atendidos peloServiço de Relações Institucionais. A pesquisa éfeita por meio de questionário. Em geral é baixo oretorno desses questionários. Entretanto, é comumo Centro receber cartas de agradecimentos oumesmo elogios pelo atendimento prestado a essesclientes.

A medição da fidelidade dos clientes é feitapor meio do indicador (Figura 7.1.5) da ABIPTI, quemede esse desempenho com base no histórico de

retorno dos clientes no período dos últimos trêsanos.

Intensificação do grau de satisfação dosclientes. Como o Centro ainda não dispõe de umametodologia global para medição da satisfação dosclientes, procura intensificar o grau de satisfaçãodos clientes, de forma indireta, melhorando ospadrões técnicos da qualidade dos produtos.Exemplo dessas melhorias são a associação doCDTN à rede de metrologia e o início do processode certificação de seus laboratórios.

Controle das práticas e padrões. O controle daspráticas desse item é feito com base nosindicadores listados no item 3.2 do Anexo I. NasFiguras 7.1.5 a 7.1.9, são mostrados os resultadosdesses indicadores.

3.2.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões

Sistema centralizado de atendimento ao cliente

Esse trabalho, conduzido pelo S1 serárealizado através da contratação de serviçoterceirizado no segundo semestre de 2002. Emapoio a essas atividades, em 2001 e durante osegundo semestre de 2002, várias ações de apoiojá foram conduzidas, como elaboração de Catálogode Produtos do CDTN e um trabalho interativo como Serviço de Execução Financeira e Contábil, queconta com um Banco de Dados de informaçõessobre clientes do CDTN. Além disso, foi feito umtrabalho de identificar os tipos de serviçosdemandados das várias áreas do Centro, emfunção da segmentação adotada na ocasião.

Inovações e melhorias

Registro de reclamações de clientes nosserviços analíticos

As reclamações dos clientes desse setoreram somente registradas no livro de recepção deanálises pelo gestor do Setor de Controle deAnálises para, em seguida, juntamente com osexecutores das análises, procederem as açõescorretivas, conforme a IN(S)CDTN-0164 “Controlede Não-Conformidades e Ações Corretivas noCDTN”.

A partir de 2001, os itens/serviços não-conformes passaram a ser analisados criticamentepelo responsável pela Garantia da Qualidade dosetor e pelos servidores envolvidos, estabelecendoe registrando as disposições e/ou ações corretivasa serem tomadas no formulário apresentado naFigura 3.13.

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Figura 3.13 - Relatório para acompanhamento de não-conformidade

Serviço de Monitoração Individual da Divisão deProteção Radiológica

Está sendo finalizado o SistemaInformatizado de Gestão e Operação - SIGO,ilustrado na Figura 3.14. Esse sistema irá permitiruma mudança significativa no relacionamento comos clientes que têm acesso, através da Internet, afacilidades como informações técnicas sobre oserviço, inclusões e exclusões de usuários,verificação da etapa do processamento em que seencontram seus dosímetros, emissão dos relatóriosde doses pertinentes, podendo ainda fazersolicitações, reclamações e verificar seuatendimento.

Botão para acesso aoprocedimento relativo aoprocesso em questão.

Botão para acesso àmemória relativa aoprocesso em questão.

Figura 3.14 - Tela do SIGO-SMIE para solicitações /reclamações dos usuários e acompanhamento das providências

3.3 Interação com a sociedade

3.3.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Impactos de produtos, processos e instalações.A segurança de instalações radiativas e nuclearesé regida por normas nacionais e internacionaisbastante restritivas. Os impactos potenciais sobreos trabalhadores, público e meio ambientedecorrentes da operação desses tipos deinstalações, como é o caso do CDTN, são objetode análise antes da emissão de licença deoperação das mesmas. Durante toda a vida útildessas instalações, é obrigatório o monitoramentoda evolução das condições ambientais, de modo agarantir a segurança em termos de se evitarpossíveis liberações de rejeitos para o meioambiente.

Dessa maneira, a monitoração dos efluentesdo Centro e a monitoração de seus trabalhadoresquanto ao agente radiação é uma prática rotineira.O mesmo se dá com a coleta dos materiaisdescartados nos laboratórios da Instituição, que éregida por procedimentos, tendo-se em vista asegregação e a redução de volumes dos efluentesque possam ser considerados agressivos. Osresíduos radioativos gerados no CDTN sãoprocessados para redução de volumes eimobilizados em cimento ou em concreto,aguardando, em depósito específico, o momentoem que possam ser descartados por métodostradicionais ou depositados em local definitivo.

Implantação de novos laboratórios

A implantação de novos laboratórios, bemcomo modificações nos principais equipamentos elaboratórios existentes, e a realização de novosexperimentos é precedida por uma avaliação desegurança pelo Comitê de Avaliação de Segurança– CAS do CDTN, e inclui os aspectos relacionadosao meio ambiente e segurança da população emgeral. Os experimentos só podem ser realizadosapós parecer favorável da CAS e autorizaçãoformal de órgão específico da CNEN, quandopertinente.

Recebimento e armazenamento de fontes deradiação

Muitas das atividades da sociedade modernaimplicam no uso de materiais radioativos,destacando-se as áreas médica e industrial.

O CDTN recebe, com isenção de taxas, asfontes de radiação provenientes de instituições desaúde pública ou filantrópicas, quando estas fontespassam a não ter utilidade junto aos seus usuários.

Com relação a pára-raios e detetores defumaça radioativas, presentes também em

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instalações prediais comerciais e residenciais, oCDTN além de recebê-los gratuitamente, orienta osresponsáveis quanto ao procedimento paramanuseio seguro destes dispositivos e envio dosmesmos ao CDTN.

Coleta seletiva de materiais recicláveis

No CDTN, além dos rejeitos radioativos equímicos, diversos tipos de resíduos são geradosdurante o desempenho das atividades de pesquisa,de manutenção e de apoio. A redução da geraçãodesses resíduos e a destinação adequadaconstituem-se nas melhores opções contra adegradação e poluição do meio ambiente.

A partir de 1993, o CDTN implantou o projeto“Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis” –Figura 3.15. Desde então, papéis, vidros, metais eplásticos são recolhidos em coletores apropriados,armazenados adequadamente e destinados parareciclagem, através de doações feitas a instituiçõesfilantrópicas ou hospitais.

Figura 3.15 - Coletores seletivos de materiais recicláveis

ATUAÇÕES EXTRA-MUROS

Serviço de Atendimento às EmergênciasRadiológicas

O CDTN dispõe de um Serviço deAtendimento às Emergências Radiológicas(SAER), o qual está capacitado para, em plantõescontínuos de 24 h, atender às chamadas desuspeitas de emergências radiológicas no Estadode Minas Gerais.

Os grupos do SAER são compostos porservidores treinados para este tipo de atendimento,contribuindo para a manutenção da segurançapública, em termos de suspeita de acidentesradiológicos.

Em 2001 foi ampliada a infra-estrutura doSAER com a disponibilização de três novosnúmeros de telefones celulares para contato dacomunidade de Minas Gerais.

Na Figura 7.6.5, ilustra-se a evolução donúmero de atendimento a suspeitas de

emergências radiológicas com o deslocamento deequipes do CDTN.

Formação de pessoal externo

a) em segurança radiológica

Visando a difusão de conhecimentosbásicos, como forma de reduzir o desconhecimentoem relação às radiações ionizantes, o CDTN tempromovido, gratuitamente, cursos, seminários epalestras para profissionais da área de saúde,corpo de bombeiros, exército e polícia militar. Umexemplo recente dessa ação foi o Seminário“Resposta Médico-Hospitalar em AcidentesRadiológicos” oferecido gratuitamente paraprofissionais da área de saúde. O Seminário foirealizado pelo CDTN, com a colaboração doInstituto de Radioproteção de Dosimetria - IRD e deum médico da Universidade Estadual do Rio deJaneiro especialista no assunto. O semináriocontou com a participação de 48 pessoas da áreade saúde (médicos, enfermeiras, socorristas eparamédicos) dos hospitais de Belo Horizonte ecidades próximas. Foi ainda realizado um cursopara 36 oficiais do Corpo de Bombeiros.

b) formação de estudantes

O CDTN contribui para a formaçãoprofissional de estudantes, preparando-os para omercado, ao recebê-los em suas instalações comobolsistas e estagiários.

Contribuição na área ambiental

Em vários casos, o CDTN adota como seusos problemas comunitários que poderiam serconsiderados como fora de suas obrigaçõesestatutárias. A participação no Projeto MinasAmbiente, em parceria com outras instituições doEstado de Minas, pode ser citada como exemplo.Nesse Projeto, o Centro dedica-se ao estudo doproblema de poluição atmosférica na regiãoguseira do Estado e aos problemas ambientaiscausados pela extração da denominada Pedra SãoTomé.

Gerência de resíduos de serviços de saúde

Ações importantes com reflexos diretos paraa sociedade, na área de gerência de resíduos deserviços de saúde, se deram com o apoio doCentro ao desenvolvimento de dissertação demestrado de uma servidora do Serviço deTecnologia de Rejeitos Radioativos. O CDTNpatrocinou essa iniciativa, em decorrência doconhecimento da viabilidade de aplicação datécnica ao setor de saúde. Os resultados foram tãoimportantes, que o Centro deu continuidade àformação da servidora, que abordará tema dedoutorado na mesma área.

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Com esse trabalho, transfere-se a filosofia emetodologias da gerência de rejeitos radioativospara o gerenciamento dos resíduos deestabelecimentos prestadores de serviços desaúde. Contribui-se, assim, para a redução decustos de tratamento e de destinação final de lixoda área de saúde. Proporciona-se, ainda melhoriasna segurança ocupacional e no desempenhoambiental dos estabelecimentos de saúde.

Na Tabela 7.6.1, são apresentadosresultados relativos a essa prática. Uma análisedessa Tabela mostra a alta abrangência e ointeresse de instituições e estudantes despertadopor essa atividade disseminada pelo CDTN.

Pendência ou eventuais sanções. No CDTNestão lotados dois procuradores federais, quereportando-se funcionalmente à ProcuradoriaJurídica da CNEN, vinculada à AGU, representamo Centro em todas as instâncias jurídicas. Alémdisso, e com menor freqüência, atuam comoconsultores formais ou informais em assuntos queenvolvem aspectos legais, regulamentares eoutros.

Necessidades das comunidades. O CDTN ficalocalizado dentro do campus da UniversidadeFederal de Minas Gerais - UFMG. Assim, osestudantes e professores constituem a comunidademais próxima ao Centro. Em apoio a essacomunidade, o Centro contribui com professorespara cursos de pós-graduação, orientação e co-orientação de teses e dissertações e cede suasinstalações para realização desses trabalhos. Orestaurante do Centro é aberto a essa comunidade.

Grau de satisfação das comunidades. A atuaçãodo Serviço de Atendimento às EmergênciasRadiológicas do CDTN, no Estado de MinasGerais, tem sido reconhecida pela sociedadeatravés de palavras e de cartas de autoridades. Oreconhecimento do CDTN foi evidenciado aoindicar o SAER como a Equipe do Ano napremiação de 2001.

Em dezembro de 2001, o CDTN recebeu umDiploma de Mérito, conferido pela ABENDE pelasua colaboração prestada a essa instituição emComissões Técnicas e Setoriais, Grupos deTrabalho e Comitês Setoriais.

O Centro recebeu várias cartas deagradecimentos do Centro de Desenvolvimento ePlanejamento Regional, da Universidade Federalde Minas Gerais pela contribuição de seusservidores no Projeto de atualização emodernização da nova Classificação Brasileira deOcupações do Ministério do Trabalho e doEmprego.

Liderança da organização junto à comunidade.O Centro incentiva seu corpo de funcionários aparticipar, como voluntários, de ações em apoio àsociedade, destacando-se as seguintesparticipações:

• Examinador Sênior do Prêmio Nacional daQualidade;

• Conselheiro do Desenvolvimento Tecnológicoda FIEMG;

• Conselheiro da Qualidade da Federação dasIndústrias de Minas Gerais;

• grupos de normas da ABNT;

• Membro da Câmara de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico da Secretaria deEstado de Ciência e Tecnologia;

• três pesquisadores participando de Câmarasda FAPEMIG;

• Conselheiro do CREA;

• Presidente do SENGE;

• Membro da Comissão de C&T da SociedadeMineira de Engenheiros;

• Conselheiro da Comissão de C&T daAssociação Comercial de Minas Gerais;

• programa de meio ambiente no Campus daUFMG;

• atendimento, sem custos para o cliente, ahospitais e instituições de reconhecida utilidadepública quanto a problemas de proteçãoradiológica provenientes do uso deequipamentos de raios-X e de radioterapia,quando tais instituições, comprovadamente,não tem condições de pagar pelos serviçosprestados;

• atendimento, esporádico e sem ônus, asolicitações de órgãos da Segurança Públicade Minas Gerais (laudos e análises);

• participações diversas junto a parlamentares eórgãos do poder executivo, no esclarecimentode questões técnicas relativas à utilização dasradiações ionizantes, contribuindo para oaperfeiçoamento de textos legais;

• participação na elaboração de políticaspúblicas de P&D com impacto econômico-social, como, por exemplo, a política para osetor de gemas e jóias já implementado peloGoverno do Estado de Minas Gerais e apolítica para a área de nanociências do Estado,em desenvolvimento;

• envolvimento de servidores do CDTN emgrupos de trabalho para discussão e soluçãode problemas comunitários, tais como coletaseletiva de lixo e disposição de lixo hospitalar.

Controle das práticas e padrões. O controle daspráticas desse item é feita por meio dos

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Critério 3 - Clientes e Sociedade 46

indicadores listados no item 3.3 do Anexo I. Osresultados desses indicadores são mostrados nasFiguras 7.6.1. a 7.6.5 do Critério 7.

3.3.b Aprendizado

Avaliação das práticas e padrões. Como oCentro é uma instituição pública, seu objetivoprimordial não é o faturamento, o qual vem sendobem controlado pela área financeira. Entretanto,não se tinha a cultura de avaliar os resultados dasatividades do Centro para a sociedade. A partir de

2001, procurou-se melhorar essa avaliação deforma qualitativa.

Inovações e melhorias. Como exemplos demelhorias, inseridas a partir desse Relatório, sãoapresentadas as Tabelas 7.6.1 e 7.6.2, quebuscam quantificar impactos de atividades doCDTN sobre a sociedade. Na primeira Tabela,identifica-se o beneficiário das ações do Centro equal o tipo de atendimento fornecido. Na segunda,são apresentados, de forma resumida, os impactossócio-econômicos de atividades do CDTN.

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Informações e Conhecimento

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 47

INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO

O CDTN reconhece o papel essencial dainformação e do conhecimento como insumo eproduto de seus processos e dispõe de estratégiaspara gestão das informações, de forma a apoiar osprocessos gerenciais e operacionais da Instituição.

4.1 Gestão das informações daorganização

4.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Identificação das necessidades de informaçõesda organização. Considerando o conhecimentocientífico e tecnológico um dos principais produtosdo CDTN e a diversidade das áreas de atuação ede processos de apoio, a identificação dasnecessidades de informações deve atender“interesses coletivos” (informação compartilhadapor grande número de pessoas com necessidadescomuns) e “interesses restritos ou individuais”(informação compartilhada por um número restritode pessoas). A Direção do CDTN identifica asnecessidades de informações e as disponibilizasegundo critérios de pertinência que atendam aosinteresses citados. Em linhas gerais, asnecessidades de informações da Organização sãocategorizadas em:

• apoio técnico-científico na condução dastarefas pertinentes a cada projeto emdesenvolvimento;

• apoio administrativo aos servidores;

• melhoria nos processos de gestão;

• melhoria na integração entre as diversas árease servidores;

• melhoria da “visibilidade” da Instituição noscenários nacional e internacional.

Além dessas categorias, outros aspectos sãoconsiderados na gestão sistêmica das informações:

• volume e a velocidade crescentes do fluxo deinformações demandam rápida difusão eprocessamento pelo servidores da Instituição;

• limitações orçamentárias que impõem restriçõesna capacidade de crescimento ou demanutenção do acervo técnico do CDTN, cujasobrevivência depende de técnicas atualizadas;

• antecipação e o atendimento às demandas dosdiversos segmentos da sociedade, em prazoscada vez mais curtos, exigem práticasmodernas de gestão da informação;

• julgamento do mérito científico ou tecnológicojunto aos Órgãos de Fomento, o qual está

intimamente relacionado ao impacto social,econômico e ambiental do projeto, aumentando,portanto, o leque de conhecimentos requeridosdo corpo técnico.

Principais sistemas de informação. O grandeesforço da gestão sistêmica das informações émanter alinhado todo tipo de conhecimento,recebido ou gerado internamente, com as políticas,missão, estratégias e objetivos do Centro. Assim,os diversos sistemas desenvolvidos, tanto os“corporativos” quanto os “locais”, buscam atenderseus principais clientes promovendo adisseminação das informações com eficiência eagilidade. Neste ponto, é importante destacar odesenvolvimento de bancos de dados e sistemasgerenciais locais, realizados para atender àsespecificidades dos processos setoriais.

Na Figura 4.1, são resumidos os principaissistemas de informações utilizados pelo CDTN, queserão detalhados adiante, mostrando suas relaçõescom as atividades fim e com os processos detomada de decisão.

Sistemas corporativos

Os “Sistemas Corporativos” foramconcebidos para atender as demandas dasdiversas áreas do CDTN. Um destaque deve serdado à adoção do Plano Plurianual 2000-2003(PPA) do Governo Federal, que define todos osprojetos desenvolvidos no Centro, bem como asatividades e metas de cada servidor e osrespectivos recursos. Outro ponto a ser ressaltadona adoção do PPA é o alinhamento com a áreanuclear, resultante de discussão entre a AltaDireção e chefias, considerando-se os cenáriosinternos e externos ao Centro. Com base no PPA,outros sistemas de informação como Controle deOrçamento, Suprimento de Fundos , Compras,Viagens e Patrimônio, ficam intimamenterelacionados e corroboram para o sucesso dasatividades previstas nos projetos.

Outro avanço na gestão das informações foia inclusão de novos meios de disseminação deinformações aos servidores. Além dos meios jáutilizados anteriormente, como, reuniões,memorandos, correio eletrônico e quadro deavisos; a disponibilização do Boletim de Serviços,Relatório de Gestão, Publicações CDTN,Programação de Cursos, Quadro Virtual,Emergências (Médica/Radiologia) e diversosserviços de apoio na INTRANET, facilitam o rápidoacesso às informações sobre eventos, diretrizes,resultados importantes e orientações gerais porparte dos servidores.

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 48

SIS

TE

MA

S L

OC

AIS

SISFONTES

SIGO-SMIE

SIG – IT1

SISLAB – IT1

Direção, Gerências, Chefias e Servidores

Relatórios e Informações

SIS

TE

MA

S C

OR

PO

RA

TIV

OS

Sistemas de ApoioLogístico

Informações Técnico-Científicas

PPA

MQ

Sistemas de ControleFinanceiro

Sistemas de ControleJurídico

Sistemas de RH

ÁREASFIM

Figura 4.1 - Principais sistemas de informação do CDTN

A Unidade de Informação e Biblioteca doCDTN, responsável pela aquisição, organização edisseminação das informações técnico-científicas,no ano de 2001, adquiriu 350 novos títulos de livrostécnico-científicos possibilitando a atualização devárias áreas de assunto, e disponibilizou váriasbases de dados aos usuários via INTERNET,sendo as principais: Analytical Abstracts, CeramicAbstracts, ETDE World Energy Base, INSPEC,INIS, METADEX, Proquest Applied Science andTechnology. Na Tabela 4.1, são resumidos osprincipais sistemas corporativos para gestão dasinformações do CDTN.

Sistemas locais

Os “Sistemas Locais” compreendem bancosde dados e sistemas gerenciais que atendem àsnecessidades de informações específicas dasáreas. Assim, alguns sistemas são desenvolvidos eaplicados em determinados setores, sendo que aspossibilidades de expansão são avaliadas ediscutidas pelas Chefias Imediatas e, em últimainstância, pelo CEQT. Os principais “SistemasLocais” desenvolvidos e/ou aplicados no CDTN em2001 são mostrados na Tabela 4.2.

Disponibilização de informações. Asinformações são amplamente divulgadas para osservidores (salvo as “informações sigilosas”)através dos seguintes mecanismos:

Meios convencionais

Usualmente, as informações para osservidores são divulgadas através da estruturaorganizacional por meio de reuniões, circulação dedocumentos (Ofícios, Memorandos, BoletinsInternos, Boletins de Serviço, etc.), quadros deavisos disponíveis em todas as áreas do Centro,jornal interno (O Ponto Informativo - freqüênciasemanal), rede de computadores e correioeletrônico. O CDTNotícias é um veículo rápido decomunicação da alta gerência com os servidores,transmitindo informações sobre eventos, diretrizes,resultados e orientações gerais. Os Boletins deServiço destinam-se a divulgar os atos normativose administrativos de interesse da comunidade doCDTN. No caso de informações e documentossigilosos, a divulgação é realizada obedecendo-seàs orientações contidas na IN(S)CDTN-0159 Sigilodo Sistema da Qualidade do CDTN. De modogeral, mesmo não existindo uma ferramenta idealpara a avaliação da eficiência dos meios citados,percebe-se que a utilização dos mesmos tem semostrado satisfatória, pois o grau de conhecimentodas notícias e informações que circulam no Centro,por parte dos servidores, é alto, uma vez que asações decorrentes destas informações ocorremrapidamente.

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 49

Tabela 4.1 - Principais “Sistemas Corporativos” para gestão das informações do CDTN

Sistemas Foco Processos Informações

PPA Mercado(Área Nuclear)

Definição de projetosDefinição de tarefasDefinição de recursosDefinição de pessoal

Metodologias desenvolvidasPesquisas realizadasProjetos concluídosProdutos / serviços ofertados

Sistema de Controle JurídicoPessoas /Instituição

Cadastro de informaçõesAtualização de processosEmissão de relatórios

Informações sobre pessoas eprocessos jurídicos

Manual da Qualidade (MQ) QualidadeEmissão e controle deDocumentaçãoCredenciamento / Certificação

NormasPadrões de trabalho

Informações Técnico-científicas Projetos /Mercado

Organização do acervoDisponibilização de literaturaLevantamento de necessidadesde informações técnicas

Artigos / PeriódicosAquisição de novaspublicaçõesResumo de publicações

Sistemas do RHPessoas /Instituição

Folha de pagamentoPlanejamento de fériasProcessos de treinamentos

Dados pessoaisDocumentaçãoRegistro de capacitações

Contratos

Controle de Caixa

Controle de Conta Única

Importação

Controle de Orçamento

Suprimento de Fundos

Compras

Faturamento e Cobrança

Sistemasde ControleFinanceiro

Viagens

Finanças /Mercado

Importação de dados do SIAFImportação de dados do SICAFCadastro de informaçõesAtualização de dadosEmissão de relatórios

Informações sobreempenhos, fontes derecursos, transferências epagamentos, provisões,elementos de despesa,clientes, fornecedores,importação, guias derecolhimento, câmbio,viagens, acompanhamentode contratos, etc.

Controle de Processos

Requisição de Serviços

Controle de Veículos

Controle de Telefonemas

Controle do Xerox

Controle de Ônibus

Controle de Correios

Controle de Portaria

RMS

Logística

Solicitação de ServiçosEmissão e controle de RSMovimentação de processosCadastro de informaçõesAtualização de dadosEmissão de relatórios

Informações sobre processosadministrativos emovimentação dos mesmos,correspondências enviadas erecebidas, veículos detrabalho e manutenções,contas telefônicas, fotocópiasinternas, entrada e saída depessoal, manutenção dossistemas de informática, etc.

Patrimônio Processos

Levantamento de bensAuditoriasAlocação e distribuição dacarga patrimonial

Relatório de carga por setorRelatório global

Sistemasde ApoioLogístico

Quadro Virtual de Avisos Pessoas Inclusão de informações edisponibilização (on line)

Boletins de serviçosProgramação de cursosDivulgação de eventosNotícias da área nuclear

Tabela 4.2 - Principais “Sistemas Locais” para gestão das informações do CDTN

Sistemas Foco Processos Informações

SISFONTES FontesRadioativas

Cadastro de InformaçõesAtualização de DadosEmissão de Relatórios

Informações sobre: Natureza das FontesRadioativas, Quantidade, Localização, etc.

SIGO-SMIEMonitoração de

Doses

Cadastro de InformaçõesAtualização de DadosEmissão de Relatórios

Informações sobre Doses Individuais,Institucionais e de Clientes Externos

SIG - IT1InformaçõesGerenciais

Cadastro de InformaçõesAtualização de DadosEmissão de Relatórios.

Informações sobre: Dados Pessoais,Formação, Publicações, Participação emEventos, etc.

SISLAB - IT1* ServiçosCadastro de ServiçosAtualização dos Serviços PrestadosControle e Emissão de Relatórios

Informações sobre: Número de ServiçosPrestados (por Laboratório), CustosEnvolvidos e Tempo Gasto

* Sistemas em Fase de Testes (Laboratório de Metalografia e MEV - IT1)

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 50

Figura 4.2 - Jornal O PONTO INFORMATIVO

Rede IPRnet

O CDTN possui um parque computacionalcomposto por: 16 servidores de rede, 455 estaçõesde trabalho, 211 impressoras, sendo que 03compartilhadas em rede com IP (Internet Protocol)próprio, e 34 scannners. Do total de estações detrabalho, 12 constituem estações multimídiacompletas (leitor de CD-ROM, placa de som,caixas de som, microfone e Web Cam) e 380 sãoestações multimídia parciais (leitor CD-ROM, placade som e caixas de som). Através da rede(interligada por fibra ótica), as estações têm acessoà INTERNET através da Rede Nacional dePesquisa, propiciando buscas e atualizaçõespermanentes de informações, assim comofacilidades de comunicação eletrônica (e-mails).Outra fonte de informações acessível aosservidores é a INTRANET (rede interna), acessadapelo endereço eletrônico http://intranet.cdtn.br,onde se encontram diversas informaçõesinstitucionais e gerenciais, como por exemplo:estrutura organizacional, informações de apoiologístico, informações de recursos humanos,programação de cursos, relatórios diversos,publicações do CDTN, listas de e-mails e telefones,etc. Um avanço na rede interna percebida no anode 2001 foi a inclusão de serviços que podem sersolicitados via computador, como: solicitação deartigos à Biblioteca, acesso à Base de Dados.

Figura 4.3 - Página inicial da INTRANET do CDTN

Figura 4.4 - Acesso a informações via INTRANET

O Centro mantém ainda um contrato deprestação de serviços técnicos de manutençãopreventiva e corretiva nos equipamentos deinformática que compõem o parque computacional,contando com uma equipe de 7 (sete) técnicosresidentes. Outro contrato de prestação de serviçosé com o POP-MG para conexão à Internet.

Unidade de informação e biblioteca

A Unidade de Informação e Biblioteca doCDTN busca oferecer informações técnico-científicas aos seus usuários, disponibilizando osmeios necessários para obtê-las. As fontes deinformação disponíveis incluem aproximadamente12000 livros técnico-científicos, 180 títulos deperiódicos correntes, 5000 normas técnicasnacionais e estrangeiras, 8000 relatórios, patentes,teses, dissertações e outras publicaçõesproduzidas internamente. Estão ainda disponíveisos sistemas de busca (on line) e a consulta àsdiversas Bases de Dados (on line e em CD-Rom),que indexam e resumem a literatura nas áreas deinteresse das atividades do CDTN. A Unidade deInformação e Biblioteca integra o Catálogo ColetivoNacional e faz parte da Rede Antares, na condiçãode Núcleo Provedor de Informação.

No ano de 2001, a Unidade de Informação eBiblioteca empenhou-se em prover serviços de altaqualidade a todos os seus usuários, adquirindo 350novos títulos de livros e assinando 85 periódicostécnico-científicos. Os usuários puderam optarentre pesquisas restritas à própria coleção daUnidade de Informação ou estendê-las, utilizandoos serviços de acesso aos catálogos de outrasBibliotecas e o de empréstimo entre Bibliotecas(Tabela 4.3). Foram ainda atendidos 682 pedidosde cópias de documentos sendo que 50% deles foientregue ao solicitante no prazo inferior a 10 dias;e registraram-se 984 acessos às diversas Bases deDados (média de 82 acessos por mês). Na Figura4.5, são mostrados os tipos de informaçãodisponíveis na Biblioteca sendo que os periódicosforam os mais consultados.

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 51

Tabela 4.3 - Transações de empréstimo na Biblioteca do CDTN1999/2001

AnoTipo

1999 2000 2001

Empréstimo da própriacoleção 564 581 586

Empréstimo entre Bibliotecas:Solicitações emitidasFornecimento

5117

7238

4925

6.8%

12%

8.1%25%

48%

Periódicos

Livros Relatórios

Conferências

Outros

Figura 4.5 - Tipos de fontes de informação consultadas naBiblioteca em 2001 (n=4423)

Atualização, integridade e confidencialidadedas informações. Durante 2001, o controle daexecução e atualização das informações dosprojetos descritos no PPA são realizados pelaedição regular de dois relatórios semestrais. Açõescorretivas na programação são implementadas aqualquer momento, sendo, usualmente deflagradaspor questões orçamentárias e/ou técnicas. Osdesvios do cronograma e o comprometimento dasmetas estabelecidas são avaliados em reuniõesordinárias e extraordinárias com a gerência,visando à minimização dos impactos destesdesvios.

Os sistemas de controle financeiro, jurídico eRH são atualizados conforme as evoluções enecessidades institucionais no decorrer do ano, eas ações implementadas são executadas deacordo com as disposições legais pertinentes,vinculadas aos seus respectivos órgãos de controleda CNEN ou da União. Em geral, estas disposiçõeslegais compreendem atos normativos eadministrativos da CNEN e portarias e decretos doMCT ou presidência da República.

O Sistema de Patrimônio inclui uma auditoriaanual dos bens e alocação dos mesmos, realizadopelo Serviço de Suprimento e Patrimônio (AL4) quedivulga uma listagem final, assinada por cadaChefe de Serviço, relacionando toda carga de benspertencentes à cada área.

A Secretaria Executiva da Qualidade (SEQ),vinculada diretamente à Coordenação Geral doCDTN, tem por atribuição o controle e aatualização das informações do Manual daQualidade (MQ). As ações vinculadas à qualidadedos produtos do CDTN são discutidas e

estabelecidas pelo CEQT, em reuniões regulares(duas vezes por semana) deste corpo gerencial.

A informação técnico-científica do CDTN éregistrada em vários tipos de publicações, comoNotas Internas, relatórios diversos, trabalhosapresentados em eventos, artigos de periódicos eoutros. É função da Unidade de Informação eBiblioteca organizar essa literatura de modo agarantir que ela seja adequadamente armazenada,recuperada, disseminada e protegida. Em termosoperacionais isso implicou:

• Na descrição bibliográfica e indexação dasvárias publicações para a produção de umabibliografia anual e também para a entrada dedados em uma base criada em 2001;

• Na disseminação das informações, otimizadaem termos de acessibilidade para os usuários;

• Na proteção de publicações de caráter restritoevitando a exposição de informações sobreatividades comercialmente exploráveis eaperfeiçoamentos técnico-científicos que nãopoderiam ser protegidos por patente ou direitosautorais, mas que são relevantes para aexploração dos resultados de pesquisasrealizadas.

Foram adotados pela Unidade de Informaçãoe Biblioteca dois princípios básicos:

• A informação que requer proteção, registradaem publicações de caráter interno, ésalvaguardada;

• A disponibilidade das informações contidas emrelatórios técnicos de ampla circulação, artigospublicados em periódicos científicos e técnicosou trabalhos apresentados em eventos édivulgada através de vários métodos, de modoa permitir o acesso a elas.

Em 2001, a disseminação da informaçãogerada no Centro foi realizada através dosmétodos a seguir apresentados:

• Ampla divulgação das publicações da sérieCDTN para as organizações congêneres naárea nuclear e sua inclusão na base de dadosINIS, de âmbito internacional;

• A inclusão na bibliografia da ProduçãoTécnico-Científica do CDTN, distribuída naforma impressa, através de correio eletrônico edisponível na Internet e INTRANET;

• A inclusão nos anais de congressos, editadospelas entidades promotoras dos eventos oueditoras comerciais;

• Os artigos publicados em periódicos nacionaise estrangeiros indexados por várias bases dedados.

Há duas considerações relacionadas àorganização e ao controle das publicações decaráter interno do CDTN feitos pela Unidade de

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 52

Informação e Biblioteca: o leiaute físico dasinstalações da Unidade permitiu a separação deuma área restrita para atender às exigências doacesso restrito; e a realização de cópias desegurança das bases de dados, executadatrimestralmente.

Como grande parte das informaçõesrecebidas e geradas pelo Centro circulam por meioda rede de computadores, algumas ações paragarantia da segurança e confiabilidade dasinformações foram realizadas. Assim, todos osequipamentos da Rede IPRnet são atualmenteprotegidos por software de identificação,verificação e eliminação de vírus, sendo todo otráfego de correio eletrônico monitorado por umsistema centralizado de detecção de vírus. Aequipe de Engenharia de Redes é responsávelpela monitoração e atualização deste sistema e dosoftware antivírus utilizado nas estações detrabalho. As bases de dados do Centro sãomantidas e há uma política estabelecida decriação, armazenamento e utilização de cópias desegurança. Os servidores diretamente envolvidoscom os aspectos de segurança da Rede IPRnettêm sido treinados e capacitados a operar e propornovas soluções tecnológicas que garantam asegurança dos equipamentos e das informações noCDTN.

Verificação dos padrões de trabalho daspráticas de gestão e indicadores. Asnecessidades de implementações ou correçõesinerentes à dinâmica dos sistemas de informação ecomunicação são detectadas sob demanda pelaschefias setoriais ou em processos de avaliaçõesrealizados pelo CEQT. Usualmente, a busca e aimplementação de soluções são realizadassetorialmente ou a partir das reuniões regulares(em geral, duas vezes por semana) da gerência doCDTN. As atas destas reuniões são acessíveis atodos servidores através da rede interna decomputadores.

No controle da gestão das Informações doCentro são utilizados os indicadores listados noitem 4.1 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.5, 7.7.6,7.7.14 e 7.7.15 são apresentados os resultadosdesses indicadores. São, ainda, utilizados osindicadores ABIPTI (611 a 614 e 638) relacionadosno item 4.3 do mesmo Anexo e o número depublicações em revistas com referee e número dedocumentos técnicos produzidos no CDTN.

4.1.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão, padrões detrabalho, implantação de melhorias eindicadores

Embora não tenha sido desenvolvida umaforma sistematizada de efetuar a aferição, pode-seutilizar evidências indiretas como o número deconsultas telefônicas ou pessoais aos órgãosencarregados dos diversos processos de apoiologístico, em busca de informações, que foireduzido graças à divulgação das informações narede de computadores.

Além da redução no número de consultasaos órgãos de apoio logístico, a Unidade deInformação e Biblioteca adquiriu o Sistema deControle de Publicações Periódicas, permitindo atransferência do catálogo convencional para meioeletrônico, tornando possível o acompanhamentodas coleções existentes na Biblioteca e ointercâmbio de dados com o Catálogo ColetivoNacional (CCN). Esta ação aliada à utilização doprograma ARIEL permitiu receber e enviardocumentos por meio eletrônico tornando mais ágilo serviço de atendimento. Uma maneira de secomprovar as melhorias na gestão das informaçõespela Biblioteca é a redução dos prazos de entregaaos usuários de artigos de periódicos, solicitadosno país e exterior, conforme mostrado na Figura4.6.

0 50 100 150 200 250 300 350

<10

10

20

30

40

Número de artigos obtidos

Te

mp

o d

e o

bte

nçã

o d

os

art

igo

s(d

ias)

2001 Pedidos atendidos (n=682) 2000 Pedidos atendidos (n=354) 1999 Pedidos atendidos (n=288)

Figura 4.6 - Fornecimento de documentos técnico-científicos1999/2001

No âmbito da rede de computadores, foramrealizadas ações visando a segurança econfiabilidade dos sistemas implementados. Dentreestas ações, destacam-se:

• A realização de uma análise de desempenhodas redes locais do CDTN através de medidasde tráfego para averiguar o grau decongestionamento destas e subsidiar o projetode reestruturação das mesmas;

• A elaboração de um projeto para modernizaçãodas redes locais da IPRnet com o objetivo deeliminar os congestionamentos eventuais e

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 53

dotar o CDTN de uma rede com capacidade detransmissão para suportar aplicaçõesmultimídia, permitindo a transmissão interna deimagens e som sem prejudicar as demaisaplicações da Intranet. Dentre as principaismodificações, destaca-se a atualização deequipamentos de rede dos prédios por outrosde velocidade mais alta. Atualmente trêsprédios do Centro já possuem conexão navelocidade de 100 Mbps;

• A elaboração de um projeto para melhorar asegurança da rede IPRnet e proteger estaçõese servidores contra acessos não autorizados.Assim, foram implementadas medidas desegurança nos equipamentos que direcionam otráfego do CDTN para fora, de forma a dotar arede de medidas mais efetivas de contençãode ataques externos inclusive com implantaçãode firewall no acesso à Internet;

• A troca dos endereços IP das estações dosusuários do CDTN separando endereçosexternos da Internet dos endereços internos doCDTN;

• A troca dos endereços de rede das estações,para permitir a instalação de novas estações epara aumentar a segurança da rede. Essaação foi acompanhada de uma reestruturaçãodo serviço de nomes da rede IPRnet para criardois espaços de endereçamento de rededisjuntos, um interno privativo e outro externopúblico. Essa reestruturação permitirá tambémo roteamento mais seguro das mensagens decorreio eletrônico entre os Institutos e a Sedeatravés da rede privativa;

• Reconfiguração dos roteadores da redeprivativa para utilizar um protocolo maismoderno e eficiente (OSPF).

4.2 Gestão das informaçõescomparativas

4.2.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Identificação e prioridades das informaçõescomparativas. A busca permanente deinformações comparativas, visando subsidiar aavaliação e melhoria das práticas de gestão e dosprocessos é um dos componentes fundamentais nomodelo de gestão do CDTN. Assim, a Direção doCentro, juntamente com as Gerências e o CEQTdefinem os processos e os respectivos indicadoresa serem comparados, com base na análise doscenários internos e externos, e também em funçãoda disponibilidade e possibilidade de obtenção deinformações. Em linhas gerais, as diretrizes queorientam a gestão das informações comparativaspodem ser resumidas na Tabela 4.4.

Em 1997, a Direção da CNEN criou o Fórumde Apoio Logístico, com a finalidade de estabelecerum sistema de comparação dos diversos processosrelativos ao funcionamento das unidades da CNENintegrantes do Fórum. Foram implementados osindicadores de eficiência e de preço para osseguintes itens: energia elétrica; telefonia; água eesgoto; vigilância; limpeza e conservação;reprodução de documentos; veículos; manutençãode instalações; material de consumo; benefícios ecusteio com apoio logístico, buscando a eficiênciae eficácia em todos processos organizacionais.

Tabela 4.4 - Diretrizes para gestão das informações comparativas

Tipo deinformação Diretrizes Métodos

Corporativa

• Buscar resultados e práticas de excelência• Buscar fontes Nacionais e Internacionais

de referência• Utilizar resultados levantados para

estabelecer metas no PlanejamentoEstratégico

Setorial

• Estabelecer áreas e/ou processosprioritários

• Buscar resultados de processosconsiderados como referência

• Usar estes resultados para oestabelecimento de metas

• Participação no Ciclo de Avaliação dos Institutosde Pesquisas da ABIPTI

• Participação no Fórum de Apoio Logístico

• Participação em Missões em outros Institutosde Pesquisas nas Áreas Nucleares e Correlatas

• Participação em Eventos de Gestão

• Participação em Congressos Técnicos

• Acompanhamento da literatura técnica/gerencial

• Visitas à outras Instituições

Identificação das organizações que servemcomo referenciais comparativos. Utilização dasinformações dos referenciais. Dada a atuação doCDTN na área nuclear, as instituições congêneres,no País e no mundo, são os principais referenciais

comparativos no que diz respeito a projetos,programas, qualidade e inovações. No País, asinstituições congêneres são os Institutos da CNEN.A identidade da legislação, regulamentos, etc.,permite estabelecer referenciais comparativos em

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 54

diversas áreas. Internacionalmente, as referênciasprovém de Países Membros da AgênciaInternacional de Energia Atômica – AIEA. Afreqüente troca de informações e missõesproporcionadas por aquela Agência, trás uma sériede informações que permitem estabelecerreferenciais comparativos. Saindo da esferanuclear, informações obtidas através da ABIPTI –Associação Brasileira dos Institutos de PesquisaTecnológica (Projeto Excelência na PesquisaTecnológica), principalmente referentes a váriostipos de indicadores, são também referenciaisimportantes, mas que devem ser utilizadosjudiciosamente.

Dentro do processo de melhoria contínua daqualidade de seus laboratórios o CDTN temparticipado de inúmeros programas deintercomparação laboratoriais, com benefíciosinegáveis, principalmente no ponto de vista de umaavaliação externa e independente de seusresultados. Entre os programas deintercomparação laboratoriais destacam-se:

• Instituto de Radioproteção e Dosimetria(Programas de Intercomparação Analítica paraa Determinação de Trítio, Carbono14 e outrosElementos em Água),

• ABACC - Agência Brasileiro Argentina deControle e Contabilidade de MateriaisNucleares (Programas de Análises Destrutivaspara Urânio),

• CETAMA - Comission d’Etablissement dêsMéthodes d’Analyse (Programa de Avaliaçãoda Qualidade de Resultados de Análise naIndústria Nuclear),

• NBL - New Brunswick Laboratory (Programa deAvaliação em Salvaguardas).

De modo geral, procura-se utilizar osreferenciais comparativos para evidenciar pontosde melhoria para os processos institucionais etambém para reduzir diferenças na vantagemcompetitiva em relação a organizaçõescongêneres. Esta postura não varia muito emfunção do tipo de referencial (isto é, de grandegrupo, de excelência, de similaridade ecompetitivo), apenas os cuidados e a ênfase naimplementação das melhorias é que diferem de umcaso para outro. Um exemplo da utilização dereferencial comparativo foi a decisão de criação deCurso de Pós-Graduação no CDTN.

Nas Figuras 7.7.17 e 7.7.18 sãoapresentadas informações referentes aintercomparações conduzidas pelo Centro em2001.

4.2.b Aprendizado

No exercício de 2001, as comparações paraa gestão da Informação e do Conhecimento estão

baseadas, principalmente, no Banco deIndicadores da ABIPTI. As ações de melhoria dagestão indicadas pelos Avaliadores destaorganização foram analisadas pelo corpo gerencialdo CDTN e implementadas até a presente data, deacordo com a disponibilidade de recursos humanose financeiros. Aproveitando-se dos sistemas decomunicação e de informação disponíveis noCDTN, a participação voluntária na elaboração doRelatório de Gestão para o Ciclo 2001 foi ampliada,de modo a aumentar a difusão dos Critérios deExcelência, em todos os níveis da Organização.Todas as unidades da estrutura organizacionaldispõem para tanto de um exemplar do documento“Critérios de Excelência” da FPNQ e de umaproposta para a linha de ação.

Um bom indicativo das práticas adotadas foia classificação do CDTN como o instituto melhoravaliado em relação aos seus pares no processode avaliação da ABIPTI, no ano de 2001 noCritério 4.

4.3 Gestão do capital intelectual

As habilidades e conhecimentos do pessoalefetivo do CDTN, dados, informações a respeitodas tecnologias e processos, projetos deinstalações (laboratórios), equipamentos emontagens para execução de processos, sistemasde informática específicos (aplicações)desenvolvidos internamente ou com apoio externo,sistemas de comunicação e informação e orelacionamento com seus clientes, em especialcom o cidadão, constituem o capital intelectual daInstituição.

4.3.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Identificação do capital intelectual. A gerênciado CDTN age no sentido de estimular a formação eo treinamento dos servidores. Para os mesmosfins, os investimentos financeiros aplicados naparticipação e na representação institucional emseminários, ciclos de debates e eventos similaresdentro do País ou fora dele são elevados. Comoórgão público, a realização de sua missão significaorientar os recursos humanos e financeiros para asegurança e a qualidade de vida do cidadão e paraa criação e transferência de tecnologias, emsustentação ao desenvolvimento das atividadeseconômicas da sociedade.

Um centro de desenvolvimento de tecnologiabusca, em essência, o desenvolvimento do capitalintelectual. Desta forma, no planejamento dasatividades do CDTN são identificados os projetosque contenham desenvolvimentos tecnológicoscuja competência deverá ser desenvolvida.

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 55

O CDTN não dispõe ainda de métodos deregistro acurado das habilidades de cada um deseus servidores, o que não representa umdesconhecimento das habilidades e competênciasdos mesmos. A maior parte do pessoal está nacasa há muitos anos, facilitando as comunicações.Na montagem de projetos, por exemplo, as chefiasconhecem as habilidades de seus subordinadosem detalhes e as comunicações entre gerentespermitem montar equipes adequadas.

Com relação à tecnologia e processos, parteconsiderável do conhecimento está registrada nosProcedimentos que fazem parte do Manual daQualidade. O conhecimento é também registradoatravés de documentos internos, tais como “NotaInformativa”, “Relatório de Viagem” e outros.

Os componentes do capital intelectual doCDTN situam-se principalmente nas áreas deEngenharia Nuclear, Aplicações das Radiações,Proteção Radiológica e Dosimetria, Ciências eEngenharia dos Materiais (inclusive certos itens demicro e nanoestruturas), Gerência de RejeitosRadioativos, Meio Ambiente, Tecnologia Mineral eMétodos Analíticos. O caráter multidisciplinar doCDTN constitui-se num ponto importante quandoolhado pelo foco do capital intelectual, já quepossui competências que permitem abordagensmultidisciplinares de uma ampla gama deproblemas.

Manutenção do capital intelectual. O registroescrito permite a manutenção de parcela do capitalintelectual. O imperativo é manter, na Instituição,as pessoas que detêm conhecimento de parcelaimportante do mesmo. A componente deinformação tem um ponto forte na Biblioteca daInstituição. O conhecimento, outra componente docapital intelectual, é sempre buscado, via educaçãocontinuada e formal dos servidores e participaçãoem congressos e eventos. O mecanismo depatentes, que protege a Instituição quanto aosvalores das tecnologias nela desenvolvidas, eestimula o pesquisador através de incentivosmonetários, já se encontra regulamentado háalguns anos na CNEN.

Compartilhamento do capital intelectual naorganização. Internamente à Organização, osconhecimentos adquiridos são compartilhadosatravés dos documentos de circulação interna,palestras, seminários e comunicações pessoais,quando for o caso, apoiados por uma boa infra-estrutura de comunicações e informações.

Padrões de trabalho e verificações. Algumas daspráticas anteriormente descritas admitem avaliaçãoatravés de indicadores, principalmente aquelasrelativas à emissão de documentos internos e aouso da Biblioteca da Instituição.

São utilizadas na medição da produção decapital intelectual os indicadores listados no item4.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.7 a 7.7.13 e 7.7.16,são apresentados resultados desses indicadores.

As inovações tecnológicas e osconhecimentos adquiridos são compartilhadosinternamente através da documentação técnicaque o CDTN produz, devidamente tratada edisseminada pelo sistema de informação. Outrosmecanismos, tais como o ciclo de palestras, sãotambém utilizados.

As teses de mestrado e doutorado trazemconhecimentos e desenvolvimentos tecnológicosnovos para o Centro. A formação de novos mestrese doutores atende às exigências crescentes decorpo técnico com capacidade comprovada,viabilizando o financiamento dos projetos de P&Dpor órgãos de fomento.

A busca de parcerias e acordos cominstituições de P&D, nacionais e internacionais,proprietárias de bases de dados, também é umaestratégia para crescimento do capital intelectual.

Como ação estratégica, a Gerência doCDTN tem por diretriz a priorização de projetosenvolvendo parcerias em relação a projetosindividuais. Desta forma, estes projetos promovemo trabalho em equipe, o intercâmbio decompetências e, consequentemente, ocrescimento do capital intelectual.

A evolução e a inovação tecnológica, ainventividade e a criatividade são estimuladastendo por base a Visão de Futuro da Instituição e amanutenção da linha central de pesquisa edesenvolvimento da ciência e tecnologia nuclear.

É tradição, no CDTN, o registro de trabalhose atividades de seus servidores em documentosinternos, o que contribui na preservação do capitalintelectual da Instituição.

4.3.b Aprendizado

A CNEN está promovendo em 2002 umprograma de treinamento para seus servidores,com foco na proteção do capital intelectual contraperda ou evasão de informações importantes.

No controle do capital intelectual, sãoutilizados parâmetros como o número de mestres edoutores da Instituição, a hospedagem depesquisadores associados e visitantes e debolsistas da área de ciência e tecnologia, aparticipação em programas e eventos nacionais einternacionais, a manutenção de acordos eparcerias com outras instituições de P&D do país eexterior e a produção de documentos técnicos.

As chefias imediatas, em função dasinstruções normativas estabelecidas pelo Manual

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Critério 4 – Informações e Conhecimento 56

da Qualidade (MQ), e também as mediatas sãoresponsáveis pela lista de distribuição, o grau deconfidencialidade e o conteúdo dos documentostécnicos gerados pelas unidades do CDTN.Quando não restringidas por contratos comerciais,as novas tecnologias e produtos são repassadosaos segmentos interessados da sociedade, dentroda Missão da Instituição.

As viagens ou participações em missões evisitas técnicas, congressos e eventos similares edemais despesas ou investimentos vinculados aocrescimento do capital intelectual, são controladosem diversos níveis da estrutura organizacional.Cada pedido deve ser acompanhado de sumário

que permita identificar a inserção técnica do eventono contexto dos programas e atividades daInstituição. Após o evento, é requerida aapresentação de relatório objetivo que permitaavaliar os desdobramentos do conhecimentoadquirido ou contatos realizados nas atividadesfuturas do CDTN.

Os números de publicações de artigos emperiódicos com referee e de missões ao exterior deservidores do CDTN são considerados indicadoresimportantes no crescimento do capital intelectual.

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Pessoas

5

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Critério 5 - Pessoas 57

PESSOAS

No CDTN a área de Recursos Humanosconta com 22 servidores, distribuídos no Serviço dePessoal, responsável pelo registro e pagamento, emais 4 setores: treinamento, benefícios, médico-odontológico e social.

A sua missão é programar e executaratividades nas áreas de administração de recursoshumanos, benefícios, assistência médico-odontológica e social, bem como propor políticas eexecutar tarefas de formação e aperfeiçoamento depessoal, em todos os níveis.

A força de trabalho do CDTN é composta porservidores estatutários, admitidos por concursopúblico, servidores nomeados e requisitados,pessoal de empresas prestadoras de serviços,

colaboradores eventuais, peritos da AgênciaInternacional de Energia Atômica, bolsistas,estagiários e trabalhadores voluntários. Osterceirizados são regidos pela Consolidação dasLeis do Trabalho.

5.1 Sistemas de trabalho

5.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Organização do trabalho e estrutura de cargos.A força de trabalho do CDTN, em dezembro de2001, era composta por 587 pessoas, com adistribuição conforme Tabela 5.1.

Tabela 5.1 - * Distribuição da força de trabalho do CDTN - (dez/2001)

Quadro Especificação Atividade Fim Atividade Meio TotalDoutores 40 04 44Mestres 84 07 91Especialistas 23 31 54Graduados 05 07 12Subtotais Graduados 152 49 201Técnicos 83 17 100Assistentes em C&T 00 84 84

Efetivo

Subtotais não graduados 83 101 184Subtotal efetivo 385Pesquisadores com contrato de trabalho voluntário 07Alunos com tese ou dissertação nas instalações do CDTN 18Bolsistas 33Estagiários 36Empregados de empresas de limpeza, conservação, vigilância emanutenções diversas permanentes (Terceirizados)

108Não efetivo

Subtotal não efetivo 202Total da força de trabalho→→ 587

* Adicionalmente, as empresas prestadoras de serviços bancários, de representação associativa e de auditoria externa permanentecontam com 5 empregados regulares, que não são computados na força de trabalho do CDTN.

O quadro de servidores ativos estádistribuído em setores de acordo com oorganograma apresentado no Perfil daOrganização e, funcionalmente, em projetosconstantes no Plano Plurianual de Atividades doGoverno Federal. Tais atividades são divididas emprojetos estruturados de forma hierárquica ematricial.

A participação nos projetos é fruto denegociação entre servidores, responsáveis porprojeto e chefias imediatas, quando o projeto édesenvolvido no âmbito de um único órgão daInstituição. Nos projetos que envolvem aparticipação de mais de um órgão, as chefiasenvolvidas participam na definição dos servidores edos percentuais de dedicação às atividades doprojeto.

Dentre os projetos da área finalística podem,também, ser citados como exemplos de projetosmatriciais informais, os da área de PlanejamentoEnergético, a Reforma e Aumento de Potência doReator Nuclear TRIGA e projetos na área decombustível nuclear, onde a matriz se estende,inclusive, a outros Institutos da CNEN.

Os servidores do Centro ocupam cargosdefinidos no Plano de Carreiras em Ciência eTecnologia, implantado pela lei 8.691/93, e que éestruturado em 3 carreiras: Pesquisa em Ciência eTecnologia, Desenvolvimento Tecnológico e deGestão, Planejamento e Infra-estrutura em Ciênciae Tecnologia. A carreira de pesquisa destina-seaos profissionais habilitados a exercer atividadesespecíficas de pesquisa científica e tecnológica; acarreira de desenvolvimento tecnológico aos

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profissionais que exercem atividades de pesquisa edesenvolvimento tecnológico. Na carreira degestão, planejamento e infra-estrutura estãolotados os servidores que exercem atividades deapoio à direção, coordenação, organização,planejamento, controle e avaliação de projetos depesquisa e desenvolvimento na área de C&T, bemcomo toda atividade de suporte administrativo.

O Plano de Carreiras em C&T divide-se emníveis compatíveis com a graduação dosservidores: superior, intermediário e auxiliar. Aexceção é a carreira de pesquisa, para a qualexistem cargos somente para o nível superior. Nasua estruturação, o plano de carreiras explicita osrequisitos dos cargos em termos de formaçãoacadêmica e experiência; não define, entretanto, asfunções específicas de cada cargo. Esta é umasituação típica de organizações de P&D, onde,cada vez mais, é necessário contar com pessoasde perfil generalista. A autonomia para gerir emelhorar os processos da Organização é variável,sendo maior nas áreas finalísticas e menor nasáreas de recursos humanos e administração.

Cooperação, comunicação eficaz ecompartilhamento de conhecimentos ehabilidades. A divulgação dos resultados e dostrabalhos é feita através de documentosinstitucionais, como Notas Internas, Relatórios etambém através de palestras, seminários eworkshops. São emitidos documentos previstos emcontratos de prestação de serviços ou definanciamentos por órgãos de fomento. Apublicação de teses e dissertações de pós-graduação e artigos em periódicos arbitradosfazem parte do esforço planejado pelo Centro, paraa formação continuada do seu corpo técnico edivulgação da produção técnico-científica. ABiblioteca possui importante acervo especializado.

O acesso dos servidores às informações daInstituição é assegurado através de recursos darede eletrônica de informações (broadcast, e-mail,quadro de avisos virtual), boletins internos, boletinsde serviço, CDTNotícias, Ponto Informativo eacesso ao Sistema SIAPENET do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão. Esse sistemadá acesso, dentre outras, às informações sobredados pessoais, funcionais e cadastrais,contracheque on line e publicações do DiárioOficial da União. O governo está implantando oSIAPEcad que será a nova ferramentaadministrativa que visa subsidiar as áreas meio doórgão, no controle das atividades operacionais egerenciais relacionadas a recursos humanos.Também, o Programa “Fale com o RH” é um canalaberto para o Servidor expressar suas sugestões,

críticas, opiniões e dúvidas, expondo assim suasnecessidades internas e consolidando acomunicação entre a Instituição e os seusServidores. Este canal é uma oportunidade para oCEQT receber informações diretamente doservidor, dando a ele uma oportunidade para tratardos mais variados assuntos como salários,gerência, condições de trabalho, etc.

Respeitadas as Diretrizes e Estratégiasestabelecidas pela Direção, os pesquisadores,tecnologistas e analistas têm liberdade para proporseus projetos de pesquisa junto aos órgãos defomento. Além disso, são estimulados a buscarparcerias internas ou externas, que sãoposteriormente formalizadas pela Direção. Isso seestende também à melhoria dos processossetoriais. O Manual da Qualidade registra os váriosprocessos de apoio e finalísticos.

Seminários realizados periodicamente sobreos projetos em curso são abertos à participação detodos os servidores. O comparecimento àsreuniões anuais sobre temas de Energia Nuclear eAplicações Sociais e Ambientais e, ainda, temasligados à questão da tecnologia e comunicaçãopública das radiações são outras formasimportantes de compartilhamento de informações,viabilizados e incentivados pela Instituição.

A inovação e criatividade são estimuladastambém por acesso aos resultados econômicos depatentes, garantidos por norma da CNEN.

Processos de seleção. Os processos de seleçãodos diversos integrantes da força de trabalho estãodescritos na Tabela 5.2.

Avaliação de desempenho

O Sistema Gestor de Desempenho - SGD éum sistema informatizado, utilizado através daIntranet e está dividido em quatro grandes fases.

Fase I: Negociação do Compromisso de TrabalhoAnual (CTA):

É neste momento que Gestor e Servidordefinirão, em função do Plano de TrabalhoInstitucional - PT (nível mais detalhado do PPA), asatividades que serão realizadas durante o ano,qual a meta do PT que a atividade está ligada, oprazo para cumprimento e a pontuação esperadano caso de alcance pleno da meta (70% dapontuação possível). Também, nesta fase, sãoescolhidos os seis fatores de desempenho maisrelevantes para o cumprimento das atividadesnegociadas (30% restante).

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Tabela 5.2 - Processos de seleção da Força de Trabalho do CDTN

Servidoresefetivos

O ingresso na carreira de Ciência e Tecnologia se dá através de concurso público, de acordo com osrequisitos exigidos para os diversos cargos. Antes da publicação do edital as chefias analisam, priorizam edefinem o perfil dos candidatos.

Funcionárioscontratados

A contratação é feita diretamente pela própria empresa terceirizada. É exigido para o pessoal de segurançacurso de formação, com diploma registrado na Policia Federal. Para a recepcionista as exigências são: nomínimo 2º grau completo e inglês básico. Para o pessoal de manutenção predial e manutenção mecânica éexigido curso no SENAI com experiência comprovada em carteira de trabalho de no mínimo 1 ano.

EstagiáriosOs estagiários podem ser indicados pela escola, por servidor ou ainda, enviando currículo ao Setor deTreinamento do CDTN. Os currículos são analisados e aqueles que mais se encaixam no perfil solicitadopelas áreas são selecionados.

Recrutamentoe seleção debolsistas

O pesquisador do CDTN apresenta projeto de pesquisa a órgão de fomento preenchendo as exigências decada um. Aprovado o projeto o coordenador busca candidatos nas Universidades, entrevistando,selecionando e indicando o escolhido ao órgão de fomento, que estabelece o período de concessão da bolsa.

Serviçosvoluntários

O Coordenador do projeto interessado em receber o prestador de serviço voluntário, envia à área de recursoshumanos o currículo do interessado, cópias de documentos, plano de trabalho, justificativa técnica, indicandoprojeto, prazo, local e nomeia servidor que o acompanhará em todas as atividades. A aprovação final é doCoordenador Geral do Centro.

Fase II: Acompanhamento e Renegociação doCompromisso de Trabalho Anual:

Nesta fase é possível registrar se o servidorestá trabalhando na direção dos resultadosesperados, possibilitando que ações corretivassejam tomadas. O processo de renegociaçãosomente acontece quando ocorre uma interferênciaexterna (mudanças de prioridades, falta derecursos, emergências, etc.). Neste caso, énecessário renegociar o CTA.

Fase III: Avaliação de Desempenho Individual eIntragrupo:

É neste momento que o gestor transforma asmetas alcançadas pelo servidor em pontos, com afinalidade de reconhecer aqueles que efetivamentecontribuíram para o alcance das metasinstitucionais. Nesta fase, o SGD informatizado éum grande facilitador para os gestores, tendo emvista que a legislação que define a gratificação deatividade, estabelece parâmetros rígidos como, porexemplo, a média dos resultados individuais terque ser menor que 95 pontos e o desvio padrãomaior ou igual a 5. Ainda, durante a elaboração daavaliação, o gestor poderá indicar a necessidadedo servidor participar de algum tipo de capacitação,para a melhoria do seu desempenho.

Nesta fase, também, é dada a opção aoservidor para realizar a avaliação intragrupo, ouseja, ele poderá optar por avaliar ou não todo o seugrupo de trabalho, inclusive o seu chefe imediato,não havendo a possibilidade de avaliar parte destegrupo.

Fase IV: Recurso:

O servidor que não concordar com oresultado obtido na sua Avaliação de DesempenhoIndividual, poderá interpor recurso, o qual seráanalisado pelo Comitê de Avaliação deDesempenho que será composto por um

representante da área de recursos humanos, umrepresentante do avaliado, indicado por esse, e umindicado pela Chefia Mediata do avaliado. AFigura 5.1 mostra o Compromisso de TrabalhoAnual - CTA negociado entre o servidor e gestor.

Remuneração e reconhecimento. O sistema deremuneração baseia-se no Plano de Carreiras daÁrea de Ciência e Tecnologia, instituído por LeiFederal. Uma tabela salarial define os vencimentosbásicos para cada um dos cargos existentes. Oplano prevê a progressão em razão dodesempenho, que é avaliado semestralmente combase em critérios do Sistema Gestor deDesempenho. No CDTN, a maioria dos servidoresestá em final de carreira e não pode mais receberprogressões. Para os servidores que ainda nãoatingiram o topo da carreira, o plano possibilitaprogressão por mérito. As promoções queenvolvem mudança de classe são analisadas ehomologadas pela Comissão Interna do Plano deCarreiras - CIPC, que é integrada porrepresentantes institucionais e de servidoresindicados pelas Associações de Servidores daCNEN, em âmbito nacional.

O plano de carreiras prevê, ainda,acréscimos salariais devido à titulação: 18% paraespecialização, 35% para mestrado e 70% paradoutorado. A composição da remuneração englobaalguns adicionais (tempo de serviço, radiaçãoionizante - 20% do vencimento básico) egratificações (trabalhos com Raios-X ou substânciasradioativas e desempenho de atividade de C&T -GDACT).

A gratificação por trabalho com Raios-X ousubstâncias radioativas é paga àqueles que, pelassuas atividades, estão sujeitos à exposição àradioatividade ou que manuseiam materiais ousubstâncias radioativas.

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Figura.5.1 - Compromisso de trabalho anual - CTA

A gratificação de desempenho de atividadede C&T - GDACT é paga, atualmente, de acordocom o SGD. Ou seja, é concedida em função doresultado das avaliações de desempenho individualdos servidores e do alcance das metas dedesempenho institucional, podendo atingir osvalores máximos de 35% para os cargos de nívelsuperior, 15% para os cargos de nível intermediárioe 5% para os cargos de nível auxiliar, de acordocom a legislação atual.

Anualmente é realizada no CDTN umacerimônia, para a qual são convidados todos osservidores, a Direção da CNEN e personalidadesexternas, onde pessoas e equipes recebem placase diplomas de honra ao mérito. A escolha dasequipes e servidores a serem homenageados éfeita pelo Comitê Executivo da Qualidade Total -CEQT, após indicações dos órgãos através dosChefes de Divisão. Analogamente, a Instituiçãoindica até três servidores como candidatos aoprêmio Honra ao Mérito, oferecido pela DireçãoNacional da CNEN, àqueles que se distinguiram,

ao longo do ano, no desempenho de suasatividades profissionais.

Estabelecimento dos padrões de trabalho. Ocontrole da Organização e estrutura de cargos éfeito através do acompanhamento da rotatividadede mão-de-obra e da monitoração do número depessoas dedicadas às atividades-fim. Tal controle éexecutado anualmente pelo serviço de pessoal daárea de recursos humanos.

No controle da gestão dos sistemas detrabalho do Centro são utilizados os indicadoreslistados no item 5.1 do Anexo I. Nas Figuras a 7.3.1a 7.3.6, são apresentados os resultados dessesindicadores.

5.1.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. O SGD responde aos anseiosgerenciais e dos servidores, elaborado, no âmbitoda CNEN, com intensa participação dos servidores

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(através de seus representantes na ComissãoInterna do Plano de Carreira - CIPC) e do GrupoAssessor da Coordenação Geral do CDTN.

O desempenho dessa prática é avaliadomediante o acompanhamento feito pela área derecursos humanos, por meio de informaçõesgeradas através de consultas ao sistema, as quaispossibilitam monitorar: servidores sem o CTA,servidores sem gestor e gestor sem servidor.Avalia-se também os resultados consolidados dasavaliações e o seu resumo, média e desvio padrãopor unidade de avaliação e também do Centro,recursos deferidos, plano de melhorias, servidoresindicados para promoção por mérito, entre outras.Qualquer ocorrência que interfira no andamento dosistema é comunicada ao gestor e/ou servidor viae-mail, evitando assim prejuízo às pessoasenvolvidas. Além disso, as sugestões dos gestorese servidores são avaliadas, podendo gerarmelhorias no sistema.

Inovações e implementação de melhorias. OSGD é um instrumento transparente, inovadorprincipalmente porque se comunica com o correioeletrônico da Instituição e dos servidores. Destaforma, cada vez que o gestor inicia ou finalizaqualquer uma das fases, acima descritas, osistema emite, automaticamente, um e-mail para oservidor avisando que o gerente está trabalhandono seu processo de desempenho. A partir destemomento, o servidor acompanha on line, pelo seucomputador, tudo o que o gestor está fazendo.Sem dúvida alguma esta interface tem contribuídomuito para melhorar o processo de comunicaçãoentre gestores e servidores, dando credibilidade aoSistema. Sua implementação ocorreu após fase detreinamento dos gestores e de informações eesclarecimentos aos servidores.

Várias mudanças, efetivamente, ocorreramcom a implantação do SGD. Para se ter uma idéiamais clara destas transformações, pode-sedescrevê-las considerando os seguintes aspectos:

O Planejamento: após a implementação do SGDpercebe-se uma preocupação muito maior emtodos os níveis hierárquicos, com a definição demetas e indicadores, com o acompanhamento erenegociação do plano de trabalho de cada área;

O Gestor: hoje fica evidenciada a responsabilidadedo gestor para o alcance das metas institucionais epelo desempenho dos subordinados hierárquicos;por isso, tem se dedicado mais ao trabalho emequipe e ao processo de negociação eacompanhamento das atividades doscolaboradores;

O Servidor: após a implantação do SGD, houveuma mudança positiva no aspecto motivação dos

servidores. Agora fica explicitado o que devemfazer, para o que estão contribuindo e quais osfatores comportamentais que serão monitoradospara a melhoria do seu desempenho;

O Processo de trabalho: com a implantação doSGD, via Intranet, foram eliminados formuláriosque eram utilizados para o antigo processo deavaliação de desempenho.

A Informatização: a utilização da informática, emtodas as fases do processo SGD, inclusive o dacomunicação, criou um processo interno deinclusão digital, pois servidores que não tinhamcontato algum com ambientes informatizados foramtreinados e passaram a utilizar o microcomputadorcomo uma ferramenta de trabalho.

5.2 Capacitação e desenvolvimento

5.2.a Planejamento, práticas de gestão epadrões de trabalho

Identificação das necessidades de capacitaçãoe desenvolvimento. A capacitação e odesenvolvimento são orientados de forma a seatingir o plano estratégico, os programas e projetosorganizacionais ou por sugestão da área derecursos humanos. Neste sentido, têm-seviabilizado a participação da força de trabalho doCentro e de outras Instituições em eventos que dãooportunidade de educação, capacitação,desenvolvimento e intercâmbio, melhoria daqualidade dos processos e produtos, incentivo emotivação, internalização de integração na culturae valores organizacionais. Assim, tem-seincentivado a formação e o crescimentoprofissional através de cursos acadêmicos,administrativos, gerenciais, técnicos, de saúde equalidade de vida.

Anualmente, é feito um levantamento juntoàs diversas áreas da Instituição que preenchem umformulário com todas suas necessidades e custosde educação, capacitação e desenvolvimento. Apartir desse levantamento, a área de recursoshumanos analisa as necessidades comuns, tabulae envia para a direção do CDTN. Em 2001, emfunção da reduzida disponibilização orçamentária,uma das diretrizes foi viabilizar um projeto deeducação, capacitação e desenvolvimento compoucos investimentos financeiros, incentivando abusca de recursos, principalmente, junto a órgãosde fomento.

Projeto da capacitação e desenvolvimento.Como parte da política de capacitação, tem-seincentivado a titulação acadêmica e, também, oestabelecimento de parcerias técnicas epedagógicas com outras Instituições. Para tanto,tem-se liberado o servidor de nível superior, de

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parte de suas obrigações, para realização decursos acadêmicos. Tal incentivo, desde que ostemas sejam pertinentes aos programas detrabalho ou objetivos estratégicos do Centro, temcontribuído para a formação de especialistas,mestres, doutores e pós-doutores. A análise eautorização para a citada liberação é feita peloCoordenador Geral do CDTN, respeitando opadrão de trabalho estabelecido pela IN-SRH-0012/98 da CNEN, e seu acompanhamento é feitopelas chefias imediata e mediata, que repassam asinformações à área de recursos humanos. E ainda,dentro da política de capacitação edesenvolvimento, encontra-se, em fase deimplantação, o curso de mestrado na área nucleare afins.

Por considerar que formação, capacitação edesenvolvimento são vitais em um centro depesquisa, o CDTN, também, tem contemplado osoutros níveis educacionais. Para tanto, osservidores que desejam concluir os ensinosfundamental e médio são liberados, dentro dajornada de trabalho, para assistirem às aulas doTelecurso, oferecidas no setor de treinamento doCentro.

Outro programa relacionado aodesenvolvimento e capacitação é o de “Saúde eQualidade de Vida”, que tem motivado e mobilizadoum grande contingente de pessoas. Dentro doconceito de saúde e qualidade de vida, tem-seabordado continuamente a segurança numenfoque educativo, buscando dar suporte aosetores executivos de Segurança e Medicina doTrabalho, promovendo palestras como“ergonomia”, “educação para o trânsito”, “temas daCPAT”, etc.

Quanto à comunidade externa,regularmente, são oferecidas vagas para bolsistas,estagiários, voluntários, pesquisadores visitantes ecolaboradores eventuais. Oferecendo estágios ebolsas para alunos do segundo e terceiro graus epós-graduação, tem-se contribuído para acomplementação da formação escolar eaperfeiçoamentos técnicos. E ainda, possibilitado autilização das instalações e laboratórios daInstituição, disponibilizando seu corpo técnico aosalunos de mestrado e de doutorado, recém-doutores, pós-doutores, pesquisadores visitantesnacionais e estrangeiros, técnicos especializados,além de incentivado a prestação de serviçosvoluntários.

Para os diversos cursos, ministrados peloCentro, são disponibilizadas, também, vagas parao Corpo de Bombeiros, alunos da UFMG,empresas na área nuclear, hospitais, prestadoresde serviço terceirizados, entre outros.

Quanto às formas de integração, osservidores concursados são recebidos pela direção

e passam por um programa de integração eambientação. Este programa consiste de palestrasnas áreas de recursos humanos, segurança dotrabalho e proteção radiológica, onde sãoapresentados às diversas áreas de atuação doCDTN. No caso de terceirizados, os mesmos sãorecepcionados pelo gerente do contrato do setoronde irão prestar serviços. A integração eambientação é realizada pelo próprio gerente.

Avaliação da capacitação e desenvolvimento.Uma das práticas do Centro, visando amultiplicação dos conhecimentos, para servidoresem treinamento ou recém-chegados de atividadesde treinamento ou de visitas técnicas em outrasinstituições, é a realização de relatórios técnicos,reuniões ou palestras no auditório ou no própriolocal de trabalho. Outra é a realizada porservidores que ministram cursos internos emdiversas áreas de especialização. Como exemplo,pode-se citar o programa de multiplicação deconhecimentos em informática que capacitoumuitos servidores na utilização de softwares taiscomo: Word, Excel, AutoCad, Correio Eletrônico,Gráficos, Tabelas, Power Point, Access, etc.

A avaliação da eficácia dos treinamentos éfeita por meio da evolução do quadro de mestres edoutores, conforme Figura 7.3.7. Também, atravésdo Telecurso oferecido pelo CDTN, 16 servidoresconcluíram o ensino fundamental e 25 estãoparticipando do curso referente ao ensino médio.Finalmente, conforme Tabela 5.3, constata-se que,entre os 248 eventos de capacitação etreinamento, há nos cursos de pós-graduação 07mestrandos, 47 doutorandos e 02 pós-doutorandos.

Tabela 5.3 - Eventos de capacitação e treinamento

Tipo de eventos Nº

Cursos de pós-graduação 56

Missões no exterior 53

Curso de Informática 17

Seminários, Congressos, Workshop 47

Palestras Qualidade de Vida 24

Cursos diversos 51

TOTAL 248

Cultura para a excelência na capacitação edesenvolvimento. A cultura para a excelência éabordada pela Alta Direção que a disseminaatravés de reuniões com as chefias imediatas que,por sua vez, repassam aos demais Servidores. Asestratégias da Organização, através daslideranças, são transmitidas a todos os níveis daforça de trabalho.

Também, cursos e treinamentos emqualidade e produtividade, qualidade nos serviços

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de apoio, critérios de Excelência 2001-Introduçãoao PNQ e de reciclagem foram realizados na buscada excelência da Instituição. E ainda, um momentoem que se busca disseminar a cultura e os valoresorganizacionais, de forma mais abrangente, ocorrequando os servidores recém-contratados sãosubmetidos ao Programa de Ambientação.

Desenvolvimento pessoal e profissional daforça de trabalho. O Centro estimula oaprimoramento pessoal e profissional de seusservidores, incentivando a participação em cursosde pós-graduação, graduação, atualização ereciclagem, com a liberação de um percentual dehoras da jornada de trabalho. Nos casos deviagens nacionais ou internacionais, para aparticipação de treinamentos e eventos técnicosem empresas e Instituições específicas, o CDTNbusca apoio financeiro em órgãos de fomento e,excepcionalmente, paga as passagens e diárias.

Conforme estabelecido no Plano de carreirasde Ciência e Tecnologia, para o desenvolvimento eprogressão do servidor na careira, a escolaridade,bem como as titulações acadêmicas, são pré-requisitos fundamentais. Estas necessidades sãorepassadas ao servidor, sendo que as chefias e aárea de RH trabalham no sentido de viabilizar eapoiar a realização dos citados cursos.

Avaliação dos padrões de trabalho. Os principaiscontroles, nos eventos de capacitação edesenvolvimento, são efetuados através dosrelatórios de participação, publicações, notasinternas, avaliação interna dos cursos, controle defreqüência e avaliação do instrutor. No casoespecifico dos cursos de mestrado e doutorado, oacompanhamento é realizado por processo internoque, de acordo com o padrão de trabalhoestabelecido na IN SRH-012/98, prevê a emissãode relatórios semestrais.

No SGD, após a avaliação final, a chefiaimediata pode elaborar o Plano deDesenvolvimento de Melhoria. À partir destemomento ficam registradas as ações necessárias àmelhoria do desempenho do servidor, com aindicação de cursos e treinamentos específicos.

No controle da gestão de capacitação edesenvolvimento do Centro são utilizados osindicadores listados no item 5.2 do Anexo I. NasFiguras 7.3.8 a 7.3.13, são apresentados osresultados desses indicadores.

5.2.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. Um aprendizado importante tem sidoobtido a partir do aproveitamento dos alunosdurante os cursos oferecidos e, ainda, dasavaliações, feitas pelos alunos, da infra-estrutura,

do instrutor e de outros fatores pertinentes. Taisinformações são analisadas pela área de recursoshumanos e, quando necessário, medidas sãotomadas no intuito de corrigir as falhas apontadas.

No que diz respeito à titulação acadêmica,uma das formas de avaliar a prática de gestão é aevolução do número de pessoas tituladas nosúltimos anos (Figura 7.3.7).

Inovações e implementação de melhorias. Umadas principais melhorias implementadas foi aconsulta prévia, às áreas da Instituição, paraindicar suas necessidades de capacitação edesenvolvimento. A partir desse levantamento, aárea de recursos humanos envia para a direção doCDTN que analisa e estabelece prioridades.

Também, o controle informatizado (banco dedados) dos eventos de capacitação, permitirá ummelhor acompanhamento e o registro de todo ohistórico dos cursos ministrados.

5.3 Qualidade de vida (QV)

5.3.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Identificação de riscos à saúde, segurança,ergonomia. Todas as pessoas que exercem algumtipo de atividade no CDTN são monitoradas quantoà radiação ionizante, por filme dosimétricoindividual. No início de suas atividades sãoorientadas pela Divisão de Proteção Radiológicapara observarem as normas de segurança e uso deequipamentos de proteção individual. O CDTN tema segurança como uma de suas políticas. Todas aschefias são responsáveis pela segurança dos seussetores, de forma a manter um ambiente detrabalho seguro e saudável. Contribuindo para aqualidade de vida da força de trabalho, o CDTNmantém na Divisão de Proteção Radiológica osGrupos de Proteção Radiológica Ocupacional e deSegurança do Trabalho, com o principal foco nasegurança das pessoas.

Também, é feito uma consulta às áreas, pelosetor médico, visando identificar as pessoas queestão envolvidas em maior exposição ocupacionalcom produtos químicos perigosos, para fins deênfase ocupacional no exame médico periódico.

Identificação dos fatores que afetam bem-estare motivação. Através dos registros e relatórios dascomissões paritárias do Plano Médico e Raios-X,do setor social, médico e de interações contínuas,formais e informais, com as Associações deServidores, são identificados os fatores que afetamo bem-estar e a motivação da força de trabalho.Outro modo é através da interação dos servidorescom sua chefia imediata ou, diretamente, com a

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chefia da Divisão de RH, através do programa“Fale com o RH”.

Como exemplo, de como são identificados etratados os perigos e riscos à saúde no Centro,pode-se citar o programa de prevenção e combatea dependência química. Para execução desteprograma, viabilizado em 2001 e iniciado em 2002,contratou-se uma empresa de consultoria externa.Esta empresa iniciou a primeira etapa do programacom a realização de uma pesquisa numaabordagem epidemiológica, a fim de dimensionar oproblema e definir os fatores desencadeantes. Foiuma pesquisa de opinião, por amostragem, dirigidaà toda força de trabalho da Instituição. Pelasquestões pesquisadas, também, será possívelidentificar o clima e a motivação no trabalho. Nestapesquisa foram selecionados, aleatoriamente, 251pessoas da força de trabalho, sendo 162servidores e 89 terceirizados, bolsistas eestagiários que responderam a um questionáriocom 75 perguntas diversas.

Outro instrumento de identificação do bemestar dos servidores é através dos examesmédicos periódicos efetuados anualmente.

Benefícios, serviços, programas e políticas àdisposição da força de trabalho. O CDTN possuiuma área de, aproximadamente, 240.000 m2,sendo 30.000 m2 de área construída, onde estãolocalizados os escritórios, laboratórios, oficinas,salas de treinamento e o reator nuclear depesquisa. Possui uma grande parcela de agradávelárea verde com 5.700 m2 de jardinagem, 35.000 m2

de área verde tratada e 130.000 m2 de área nativa.Os 39.300 m2 restantes são as ruas, passeios eestacionamentos internos, como ilustrado naFigura 5.2.

Figura 5.2 - Vista interna do CDTN, mostrando parte da áreaverde

O Centro possui um restaurante, exploradopor uma empresa concessionária, que fornecerefeições às pessoas que trabalham no Centro,sendo aberto ao público em geral, principalmente,aos alunos, funcionários e professores da UFMG. Aalimentação para os terceirizados, até o ano 2000,

era servida em marmita descartável. Em 2001, foiconstruído um refeitório no CDTN, em localagradável, com self service da mesma empresaque atende ao Restaurante.

Também, em 2001, foram criados espaçospara estacionamento de veículos de pessoasportadoras de deficiência física, conforme ilustradona Figura 5.3.

Para incentivar a prática de esportes há umaárea de lazer com um campo gramado de futebol,no qual são realizados, no mínimo, 02 jogossemanais, uma quadra de vôlei ou peteca e, ainda,um espaço coberto para ginástica, yoga, aulas demúsica e do coral do CDTN. Essas práticas,juntamente com a realização da 1ª Caminhadaecológica-2001 e a, tradicional, festa de Natal,certamente, além proporcionar momentos de lazere relaxamento, promoveram maior integraçãoentres as pessoas da força de trabalho.

Figura 5.3 - Respeito às diferenças: faixa especial para pessoasportadoras de deficiência física

Aos servidores é oferecido transportegratuito (ida e volta do CDTN à diversos bairros deB.H.), através de 05 linhas de ônibus e, senecessário, o direito ao vale-transporte. Também érealizado o pagamento de auxílio alimentaçãoatravés de crédito em folha de pagamento.

Para cumprimento da jornada de trabalho de08:00 horas, os servidores, em sua maioria,contam com um sistema de horário flexível detrabalho entre 7:00 e 20:00 h, desde que acertadopreviamente com a sua chefia. Os servidores,quando necessário, também, fazem uso de licençamédica para acompanhamento de pessoas dafamília em tratamento médico.

Dois bancos mantêm atendimento interno aosservidores do CDTN, sendo que um deles, além docaixa eletrônico, fornece atendimento pessoale outro disponibiliza dois caixas eletrônicos.

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O Centro oferece espaço para o funcionamento deentidades representativas dos servidores.

Um Comitê Interno de Prevenção deAcidente de Trabalho (CPAT) é mantido, mesmonão havendo exigência legal. Este Comitê temfunções de assessorar a direção na execução dapolítica de segurança, além de fiscalizar e apontarcondições inseguras de trabalho. É formado porrepresentantes dos servidores, escolhidos atravésde eleição direta e por representantes daInstituição indicados pelo Coordenador Geral. UmaBrigada de Incêndio formada por servidoresvoluntários compõe, em ocasiões de risco, umaforça tarefa para ações de prevenção e deemergência.

No Centro, existe um AmbulatórioMédico/Odontológico, montado com equipamentosnecessários para os atendimentos deurgência/emergência, que oferece serviços na áreade medicina do trabalho e atendimentosodontológicos. Exames admissionais sãorealizados para novos servidores e, anualmente,todos os servidores passam por exames médicosperiódicos. Os médicos, também, atuam nascampanhas de vacinação, nos cursos de PrimeirosSocorros, nas Comissões de Ergonomia e dePrevenção de Acidentes. No Setor Odontológico,procura-se propiciar atendimento clínico para osservidores ativos e um programa de prevenção desaúde bucal.

O CDTN mantém um Plano Médico comrecursos provenientes dos próprios servidores e daInstituição. Os servidores contribuem com 3,5% desua remuneração e a Instituição com um valor fixopor beneficiário, segundo limite estabelecido peloGoverno Federal. Este plano, que se constitui num

importante benefício, possui caráter social, poistodos têm direitos iguais mesmo com ascontribuições diferenciadas. Oferece coberturaampla para procedimentos médicos e hospitalarese, ainda, permite a inclusão dos dependentes epais como beneficiários. Sua abrangência seestende aos estados do território nacional ondeexistem unidades da CNEN. Serviços médicos ouhospitalares não credenciados pelo Plano Médicosão ressarcidos através de reembolso, obedecendoos Regulamentos Geral e de Gestão do planomédico.

O papel da área social tem seu enfoque navalorização do potencial de cada servidor. OServiço Social exerce o papel de “ouvidoria”,orientação e ação institucional, no sentido deresgatar a tranqüilidade sócio-funcional da força detrabalho. O Serviço Social atende as pessoasindividualmente, indo, quando necessário, àsfamílias dos servidores.

Uma síntese dos serviços de apoio e dosbenefícios concedidos aos servidores do CDTNsão mostrados nas Tabelas 5.4 e 5.5.

Fazem parte do Programa de Educação paraa Saúde e Qualidade de Vida, estendido a todaforça de trabalho, a realização de cursos epalestras nas áreas de saúde, qualidade de vida ebiossegurança e a divulgação de informações emensagens através de murais. Outros exemplosdentro deste programa é a cerimônia dehomenagem aos destaques do ano e a realizaçãodo evento “Ação e Cidadania” com Ato Ecumênico,Homenagem aos voluntários, Campanha deDoação e Lanche Comunitário.

Tabela 5.4 - Síntese dos principais serviços de apoio aos servidores em 2001

Serviço Descrição Resultados Reflexo

AssistênciaSocial

Acompanhamento de casos psicossociais;acompanhamento familiar;remanejamento de pessoal;apoio a internações hospitalares;orientação em caso de funeral;assessoria profissional.

Identificação de problemasrelacionados ao climaorganizacional daInstituição;Apoio e motivação;Redução do absenteísmo.

Satisfação com aInstituição;Tranqüilidade econforto para afamília.

Médico/Odontológico

exames médicos periódicos;exames médicos admissionais, demissionais, retornoao trabalho e mudanças de função;consultas clínicas, urgências, emergências;acompanhamento constante dos grupos patológicos;tratamento odontológico.

Controle, proteção eprevenção de doenças;redução do absenteísmo.

Garantia epreservação dasaúde dosservidores.

Comissão deErgonomia e deSegurança doTrabalho

avaliação e inspeção de segurança nos locais detrabalho;aplicação das normas de segurança;inspeção dos extintores de incêndio;emissão de parecer e laudos técnicos;análises de acidentes de trabalho;Brigada de Incêndio.

Prevenção de problemasósteo-músculo-articularesdo trabalho;Redução de acidentes detrabalho;Redução do absenteísmo

Segurança e obem estar dosservidores.

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Critério 5 - Pessoas 66

Tabela 5.5 - Principais benefícios concedidos aos servidores em 2001

Benefícios Objetivos Critérios

Auxílio Pré-escolarAjuda de custos na pré-educação dos filhosde servidores da ativa.

Pago de 0 a 6 anos;em caso de parto múltiplo é acrescido o valor de 50%.

Auxílio Alimentação Subsídio à alimentação do servidor. Pago o valor mensal de R$ 91,08

Auxílio Transporte Concessão legal a todo servidor público. Diferença entre 6% do vencimento básico e gasto compassagens.

Auxílio FuneralAjuda de custo de até um salário doservidor para cobertura das despesas comfuneral.

Atestado de óbito do servidor(a); pagamento em 48 hapós o ocorrido.

Plano de AssistênciaMédica

Prestação de serviços de assistênciaMédico-Hospitalar aos servidores da CNENe seus dependentes Tratamento para filhosexcepcionais. Atender plenamente aoservidor e família nos aspectos médico,social e psicológico

Adesão à critério de cada servidor que contribui com3,5% da sua remuneração bruta.A CNEN contribui com, aproximadamente, R$ 24,00(vinte e quatro reais) por participante.

Licença por Motivode Doença emPessoa da Família

Atender à necessidade familiar do servidor,quando a presença deste for indispensávelno acompanhamento de saúde do familiar.

Após avaliação e parecer da junta médica.

Auxílio Natalidade É devido à servidora por motivo denascimento do filho.

Pago na folha mediante a apresentação da certidão denascimento.

No ano de 2001 foram proferidas asseguintes palestras: exercícios físicos e docoração, câncer da próstata e impotência sexual,stress, alimentação e qualidade de vida,infectologia, vacinação hiperatividade na infância,saúde e sexualidade de mulher nas diversasetapas da vida, a polêmica da reposição hormonal,doenças da boca, relacionamento humano, arelação entre massa corporal e saúde, mal deAlzheimer e outras doenças neurológicas ecuidados com a voz.

Verificação dos padrões de trabalho, práticasde gestão e indicadores. Os setores atuam demaneira integrada, as vezes compondo gruposmatriciais, no planejamento, execução, controle eretroalimentação dos padrões de trabalho epráticas relativas à biossegurança e qualidade devida do trabalhador. Uma síntese da atuação dossetores é apresentada na Tabela 5.6.

Tabela 5.6 - Síntese da atuação dos setores

Setores Práticas

Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho

Mapeamento e vistoria de áreas. Avaliação das não-conformidades ouacidentes e providências. Apoio e fiscalização de proteção radiológica nasáreas controladas, restritas e livres das áreas e das pessoas (utilização dedosímetros individuais). Recolhimento dos rejeitos radioativos gerados noslaboratórios. Fiscalização das atividades de pessoas terceirizadas.

Médico e odontológicoControle através de atestados, atendimentos locais, exames médicosperiódicos. Cada servidor tem um prontuário.

BenefíciosControle através de auditoria terceirizada, formulários de adesão, inclusãoe exclusão de dependentes do PLAM. Contratos com credenciados.Formulários de requisição de vale-transporte.

Social Controle através de registro de atendimento.

Obras Verifica através de vistoria local se as instalações estão de acordo comobjetivos institucionais e necessidades locais.

Rejeitos, Meio Ambiente e CPAT Verifica se os padrões relacionados à biossegurança estão sendocumpridos.

ASSEC e APOSEN Canal de comunicação e disseminação de informações.

TreinamentoRegistro de comentários e sugestões. Lista de presença de participaçãoem eventos. Processos de estagiários e bolsistas. Relatórios.

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Critério 5 - Pessoas 67

No controle da gestão da qualidade de vidano Centro são utilizados os indicadores listados noitem 5.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.3.14 a 7.3.19,são mostrados os resultados desses indicadores.

5.3.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. Um exemplo de avaliação estárelacionada ao clima organizacional da Instituiçãoque, mesmo não sendo medido formalmente,constata-se o aumento do interesse de servidoresem reverter aposentadorias e também, de pessoasque prestam serviços voluntários, alegando, entreoutros motivos, o bom ambiente de trabalho naInstituição.

Inovações e implementações de melhorias.Como exemplo de ações gerenciais para melhoria

da qualidade de vida dos servidores do CDTN,pode ser citado o evento de “Ação e Cidadania”que, ocorreu no final de 2001, com ato ecumênico,homenagem aos 40 servidores-voluntários e umacampanha de solidariedade de doações e lanchecomunitário. Este evento teve como objetivo, alémde buscar doações para Instituições beneficientes,homenagear, divulgar o trabalho destes servidores-voluntários e suas instituições e, principalmente,incentivar a formação de mais voluntários e apoioaos trabalhos destas Instituições.

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Processos

6

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Critério 6 - Processos 69

PROCESSOS

A partir de 1991, o Centro iniciou a descriçãode seus processos por meio de padrõesnormativos, dentro dos preceitos da garantia daqualidade. Os documentos normativos estãoconsolidados em um banco de dados, acessívelaos servidores por meio da rede interna decomputadores e se constitui no Manual daQualidade - MQ do CDTN. No item 6.1 sãoapresentadas as informações relativas à gestãodos processos relativos ao produto.

Nos itens seguintes, são apresentadasinformações sobre gestão de processos de apoio,de fornecedores e gestão financeira.

6.1 Gestão de processos relativos aoproduto

6.1.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Como os produtos e processos de produçãosão projetados. Os processos relativos aoproduto, no CDTN, são bastante diversificados e,para fins de gestão, podem ser subdivididos emprocessos de: P&D, Prestação de Serviços eProjeto e Fabricação de Produtos Tecnológicos. Osprocessos de Prestação de Serviços são aindasubdivididos em: Serviços Tecnológicos e ServiçosTécnicos Especializados.

Estas categorias envolvem em vários casosalguma superposição. Os processos de P&D e dePrestação de Serviços podem incluir algumasatividades de rotinas estabelecidas. Muitas vezes,a Prestação de Serviços tem um alto conteúdo dedesenvolvimento tecnológico.

Nos processos relativos aos produtos, osservidores do CDTN procuram inserir, em suasatividades, padrões básicos consistentes com osconceitos da qualidade.

Todos os processos de produtos e deprojetos do CDTN estão detalhados no ProgramaPlurianual - PPA do Governo Federal. EssePrograma, que é liderado no CDTN peloCoordenador Geral, contempla todas as atividadesprevistas para o ano, definindo os produtos,recursos financeiros, clientes e metas.

Em relação a clientes pagantes, muitas dasatividades demandadas ao longo do ano nãoconstam, em detalhe, no PPA. Em geral, no PPA,constam projetos e atividades em parceria de longaduração. Essas atividades que surgem ao longo doano é que, em geral, se traduzem na geração defaturamento para o Centro ou em novasformalizações de atividades de P&D em parcerias.

No caso de venda de ProdutosTecnológicos, Serviços Técnicos Especializados eServiços Tecnológicos, a formalização é feita pormeio de uma Proposta de Prestação de Serviço -PPS, onde são inseridos: escopo dos serviços,requisitos do cliente, recursos necessários,obrigações do CDTN e do cliente e fórum pararecursos jurídicos. Nessa PPS, constam, quandoaplicável, obrigações do cliente em relação aaspectos ambientais.

Pelo aspecto peculiar de suas atividades, oCDTN possui uma longa tradição em cumprimentoa requisitos de legislação ambiental. Por exemplo,no caso de atividades em que sejam geradosresíduos cuja responsabilidade por destino finalnão seja do CDTN. A mesma é embutida na PPScomo sendo de responsabilidade do cliente.

Gerenciamento dos projetos. Nas Tabelas 6.1 e6.2 são apresentados os projetos e processos doCDTN desenvolvidos em 2001, constantes no PPA,agrupados por Ações e Etapas. Nas Etapas, estãoos detalhamentos dos processos, definindo se éum projeto, produto (definição do PPA) ou serviço.

No início de cada ano, com base nasinformações previstas na programação inicial,quando o PPA foi concebido, cada chefia de setor,em conjunto com os seus servidores, faz uma novareavaliação das atividades, definindo recursoshumanos necessários, e estimativa dos respectivosrecursos financeiros. Os resultados dos setoressão levados ao CEQT, pelas chefias de Divisão,para consolidação.

As informações sobre o PPA sãocentralizadas na Assessoria Técnica - SA, queapós as definições no CEQT, as consolida naforma de relatório. As restrições orçamentárias emgeral requerem a priorização dos projetos na novaalocação de recursos para os mesmos. A SAcentraliza, também, essas informações. Paraprestação de contas ao o Governo Federal, sãoemitidos um Relatório, no final do primeirosemestre, e um Relatório Anual no final de cadaano. Nesses relatórios, são detalhadas todas asatividades conduzidas no período e os respectivosresultados.

Para cada atividade do PPA consta umorganograma a ser seguido, o que uma vezassegurado o recurso, garante o cumprimento doprazo previsto. Além disso, os processos do PPAestão atrelados às atividades de cada servidor eque constam do Compromisso de Trabalho Anual -CTA do mesmo. O cumprimento dessas atividades

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Critério 6 - Processos 70

é um dos fatores responsáveis pela avaliação decada servidor.

Na Figura 2.1, do Critério 2, são ilustrados osciclos de controle do PPA, considerando-se osníveis, envolvendo a área executora, as Divisões ea Direção do Centro.

O PPA utiliza uma terminologia diferentedaquela utilizada pelo PNQ – Prêmio Nacional daQualidade, em termos de produto e cliente.

Na Tabela 6.3, faz-se uma correlação dasAções (macro-atividades) do PPA com o tipo deProduto gerado, à luz da linguagem do PrêmioNacional da Qualidade. A partir dessa identificação,são apresentados, no item 6.1.a, na forma defluxogramas, as várias formas como se conduz ageração de um Produto, desde as primeirasinterações com o cliente até a entrega do Produtofinal.

Tabela 6.1 - Programa Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001

Ação do PPA Etapas

Pesquisa edesenvolvimento nas

áreas nuclear e correlatas

• P&D em Materiais Avançados ou de Interesse Nuclear;

• Física Aplicada e Técnicas Especiais;

• Engenharia de Materiais;• P&D para controle, recuperação e mitigação de impactos ambientais;

• Estudos em hidrologia de superfície e subterrânea e morfologia costeira;

• Separação de Terras Raras;• Recuperação e Purificação de Metais e Compostos de Efluentes Industriais;

• Desenvolvimento de processos de separação de C02 através da técnica PSA;

• Desenvolvimento de metodologias para análises químicas;• Estudo de novos materiais, dosímetros e técnicas de dosimetria;

• Estudo dos mecanismos de ação de enterotoxinas bacterianas em probióticos;

• Desenvolvimento de Metodologias para Diagnósticos de Doenças por Técnicas Nucleares.

Desenvolvimento detecnologia de reatores e

ciclo do combustível

• Desenvolvimento da Tecnologia do Combustível Nuclear;

• Pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de reatores;

• Desenvolvimento de Circuitos de Irradiação para Combustíveis Nucleares;• Desenvolvimento de Sistemas e Componentes;

• Avaliação comparativa das diferentes opções de geração de energia elétrica;

• Avaliação de Integridade Estrutural;• Desenvolvimentos na Área de Tratamento de Rejeitos Radioativos;

• Segurança nuclear e radiológica nas instalações do CDTN;

• Gerenciamento de Envelhecimento e Extensão de Vida de Componentes de ReatoresNucleares.

Desenvolvimento efornecimento de produtos

tecnológicos na áreanuclear e correlatas

• Produtos tecnológicos na área de materiais avançados;

• Software para análise de imagens, modelagem e otimização.

Desenvolvimento efornecimento de serviçostécnicos especializados

na área nuclear ecorrelatas

• Análise com técnicas nucleares e correlatas;

• Tratamento de minérios;

• Monitoração individual e ambiental;• Metrologia das radiações ionizantes;

• Aplicação de técnicas nucleares ao meio ambiente;

• Tratamento de rejeitos;• Caracterização de materiais por espectroscopia Mösbauer e espectroscopia de elétrons.

Implantação deinstalações e laboratóriosde pesquisa nos institutos

da CNEN

• Laboratório de Irradiação Gama;• Laboratório de Análise de Isótopos Estáveis;

• Sistema de monitoramento por contagens alfa, beta total com detetor cintilador líquido;

• Laboratório de PCR (Polimerase Chain Reaction);• Laboratório de Plasma ICP-AES;

• Laboratório de Trítio Ambiental;

• Laboratório de Proteção Radiológica;• Laboratório de Geoprocessamento.

Manutenção dos reatoresde pesquisa • Operação do Reator TRIGA.

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Critério 6 - Processos 71

Tabela 6.2 - Programa: Segurança Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001

Ação Etapas

1. Controle de SalvaguardasNucleares

• Controle de Materiais sob Salvaguardas Nucleares

2. Controle de Radioproteção eDosimetria

• Manter e Aprimorar os Serviços de Radioproteção e Monitoração Ambiental do CDTN

3. Atendimento a EmergênciasRadiológicas

• Equipe e Infra-estrutura do CDTN para Atendimento de Emergência Radiológica

4. Licenciamento e Fiscalizaçãode Instalações Nucleares

• Segurança Nuclear e Radiológica das Instalações do CDTN

• Análise de Acidentes

• Apoio ao Licenciamento de Instalações Nucleares e Radiativas

5. Reforma e Melhoria dasInstalações de RejeitosRadioativos

• Operação do laboratório de desmonte de pára-raios e detectores de fumaça

• Desenvolvimento de embalagem Tipo B para transporte de rejeitos radioativos• Recolhimento, tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos

• Implantação do Laboratório de célula blindada para desmonte de dispositivocontendo fontes seladas

• Melhoria no Galpão de Rejeitos• Centralização das Instalações e Laboratórios de Rejeitos

• Desenvolvimento de matrizes poliméricas para incorporação de rejeitos

Tabela 6.3 - Ações do PPA e tipo de produto resultante para o cliente sob a ótica do PNQ

Programa PPA Ação do PPA Produto na visão do PNQ

Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nuclear e correlatas P&D e Serviços TecnológicosDesenvolvimento de tecnologia de reatores e ciclo do combustível P&D e Serviços TecnológicosDesenvolvimento e fornecimento de produtos tecnológicos nasáreas nuclear e correlatas

P&D e Serviços TecnológicosDesenvolvimentoTecnológico naÁrea Nuclear Desenvolvimento e fornecimento de serviços técnicos

especializados nas áreas nuclear e correlatasProdutos Tecnológicos e Serviços

TecnológicosControle de Salvaguardas Nucleares Serviços TecnológicosControle de Radioproteção e Dosimetria Serviços Técnicos EspecializadosAtendimento a Emergências Radiológicas Serviços Tecnológicos

SegurançaNuclear

Licenciamento e Fiscalização de Instalações Nucleares Serviços Tecnológicos

Gerenciamento dos processos de geração deprodutos. Em última instância, a condução doprocesso de geração de produtos do Centro é feitapela área executora. Entretanto o processo,conforme apresentado no Critério 3, pode ter acentralização no mesmo no Serviço de RelaçõesInstitucionais, na Divisão de Proteção Radiológicaou na própria área executora, dependendo do tipode produto demandado (Produtos Tecnológicos,Serviços Técnicos Especializados, ServiçosTecnológicos) ou do valor da proposta de venda domesmo. A seguir, faz-se um detalhamento de comoé conduzido o processo por cada um dessessetores.

Processo coordenado pelo Serviço de RelaçõesInstitucionais em conjunto com a áreaexecutora

O processo de elaboração de uma PPSinicia-se com a solicitação de uma proposta pelocliente. Com base nos entendimentos mantidoscom o cliente, a área técnica envolvida com otrabalho elabora o escopo dos serviços, apura osrequisitos do cliente e identifica os recursosnecessários à realização do trabalho (mão-de-obra,

material de consumo, serviços de terceiros, uso deequipamentos, uso de instalações, diárias,passagens, transporte). Na etapa seguinte, oServiço de Relações Institucionais, com base eminterações com o cliente e com a área técnicaexecutora, identifica os insumos complementaresnecessários, como por exemplo, aluguel deveículo, seguro de vida, seguro paraequipamentos. Além disso, em discussõesdetalhadas procura-se aperfeiçoar a descrição dostrabalhos e verificar a necessidade de seacrescentar novas obrigações das partesenvolvidas. A partir daí, o Serviço de RelaçõesInstitucionais faz a apropriação dos custosenvolvidos no trabalho.

De posse do custo, é estabelecido o preçodo serviço, levando em conta aspectos sociais,políticos, administrativos, de mercado e deinteresse da Instituição.

A PPS contempla, como pontos principais, oescopo dos serviços, suas descrições, o prazo deexecução, o preço, as condições comerciais, asobrigações das partes envolvidas, o responsáveltécnico pelo trabalho, a data de início dos trabalhos

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Critério 6 - Processos 72

e a validade da proposta. Há casos onde, além dositens principais apontados anteriormente, existemcondições específicas que são ajustadas entre aspartes como, por exemplo, a propriedade dosresultados, o sigilo das informações prestadasentre as partes e outros pontos identificadosdurante a elaboração da PPS. Dependendo daproposta, a mesma é assinada pelo chefe doServiço de Relações Institucionais ou peloCoordenador Geral do CDTN. Finalmente, a PPS éencaminhada ao cliente.

A maioria das prestações de serviçosrealizada pelo CDTN tem utilizado a PPS comoinstrumento contratual, o que é bem aceito pelosclientes. Em outros casos, quando o CDTN prestaserviços para empresas de grande porte como, porexemplo, Companhia Vale do Rio Doce,PETROBRÁS, ELETRONUCLEAR, IndústriasNucleares Brasileiras, estas empresas apresentam,ao Centro, contratos padronizados para aoficialização dos trabalhos. Nesse caso, as partesnegociam pontos divergentes ou não coincidentescom os da PPS. Após essa fase, as referidasempresas emitem Ordem de Serviço - OS,Autorização de Fornecimento - AF ou outroinstrumento formal de autorização para o início dostrabalhos.

Após a aceitação formal da Proposta pelocliente, o Serviço de Relações Institucionaisautoriza o início dos trabalhos.

A etapa seguinte é o acompanhamento daexecução dos trabalhos pela área executora eações de controle financeiro (S1 e AL2). Mesmoapós o início dos trabalhos, é comum o surgimentode situações não previstas, que exigem novosentendimentos com o cliente, realizado peloServiço de Relações Institucionais com aparticipação da área técnica. É feito também oacompanhamento financeiro, com a emissão deminuta de ordem de serviço - MOS, documentoque dá partida ao processo de cobrança, que éexecutado pelo Serviço de Execução Financeira eContábil do CDTN.

O processo é finalizado com oencaminhamento do produto final ao cliente. NasFiguras 6.1 e 6.2, que são continuidade da Figura3.12, apresenta-se um fluxograma do processocoordenado pelo Serviço de RelaçõesInstitucionais.

Solicitação do Cliente

Avaliação técnica pela(s) área(s)executora(s)

Interação da área executora com ocliente (definição do escopo do trabalho,

dos requisitos do cliente, e prazo)

Interação do Serviço de RelaçõesInstitucionais - S1 com o cliente

(aspectos administrativos, jurídicos,comerciais e definição das obrigações

das partes)

Negociação interna para atendimento aocliente

Apropriação dos custos e definição dopreço.

Elaboração do documento técnico-comercial - Proposta de Prestação de

Serviço

Encaminhamento da PPS ao cliente

Negociação com o cliente

Cliente propõe alteração ?Sim

Não

Cliente autoriza ?Área executora e

S1 verificam omotivo

Não

2

Sim

1

Figura 6.1 - Fluxograma da formalização de negócios viaServiço de Relações Institucionais

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Critério 6 - Processos 73

Recebimento formal do "aceite" docliente

Autorização encaminhada para a áreaexecutora iniciar o serviço

Execução do serviço

Acompanhamento dos eventos, pelo S1,com emissão de autorização de

cobrança

Encaminhamento para o cliente doproduto parcial ou final

Produto Final ?

Sim

Não

Cobrança peloSeriço deExecução

Financeira eContábil - AL2

2

Encerramento do Processo

Figura 6.2 - Fluxograma da formalização de negócios viaServiço de Relações Institucionais (continuação)

Processo coordenado pela própria áreaexecutora

Os Serviços Técnicos Especializados doCDTN contam com um mercado bem conhecido.Para esses serviços, a apuração das necessidadesdos clientes segue um roteiro mais simplificado,como é o caso dos serviços de monitoraçãoindividual externa, análises química e radioquímica.Devido ao maior número de solicitações, a própriaequipe técnica encarregada de executar o serviço,com o apoio de um Assistente de C&T, éresponsável por receber as solicitações dosclientes, elaborar as propostas de prestação deserviços, acompanhar o fluxo do trabalho einteragir diretamente com os clientes solicitantes. Aapuração das necessidades dos clientes é feitacaso a caso, no momento dos contatos paradetalhamento do serviço desejado. Na Figura 6.3,ilustra-se o fluxograma típico do setor executor deprestação de serviços analíticos.

Solicitação de análise e orçamento doserviço pelo cliente

Avaliação a solicitação e interação como laboratório para a execução do serviço

Encaminhamento do modelo A de proposta para o cliente

Recebimento de documento deaceitação

do cliente (Carta ou Fax)

Recebimento das amostras para análiseapós aprovação do orçamento pelo

cliente

Conferência, protocolo eencaminhamento das amostras para oexecutor da análise, juntamente com a

solicitação de serviços analíticos

Execução da análise

Liberação do Certificado de Análise(CA) pelo executor para a conferência

de resultados

Sim

Não

Sim

Orçamento inferior aovalor referência ?

Não

Sim

Emissão de minuta de ordem de serviço(MOS) para o Serviço de Execução

Financeira e Contábil

O Serviço de Execução Financeira eContábil efetua a cobrança

Cliente cadastrado ? Cliente pagou ?

Encaminhamento do CA para o cliente

Não

3

1

Figura 6.3 - Fluxograma de prestação de serviços analíticos

Processo coordenado pela Divisão de ProteçãoRadiológica

Na Figura 6.4, ilustra-se o processo detransações comerciais com o cliente, conduzidopela Divisão de Proteção Radiológica do CDTN,que atende o maior número de clientes, em termosde Serviços Técnicos Especializados.

Esse processo de transação comercialaplica-se aos serviços rotineiros de dosimetriaindividual, recolhimento de fontes de radiação,calibração de dosímetros e levantamentoradiométricos.

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Critério 6 - Processos 74

Solicitação cliente recebida

Analisa pedido e encaminha aoLaboratório pertinente

Laboratório encaminha recusa cliente/Arquiva pedido e recusa

SP examina viabilidade assinar contratoredigido pelo cliente

SP encaminha proposta padrão aocliente

SP recebe contrato com aceite edocumentação do cliente

Chefe SP assina contrato

Cadastra cliente

Possível atendersolicitação ?

Não

Sim

Recebe dados ou equipamento

Realiza serviço pertinente e emiterelatório

4

Cliente enviacontrato próprio ?

Não

Sim

Assinatura é viável ?Não

Sim

Contrato enviado para aceite cliente

Encaminha relatório ao cliente

Informa cadastro ao serviço deExecução Financeira e Contábil

Informa ao Serviço de ExecuçãoFinanceira e Contábil para cobrança

Recebe informação do Serviço deExecução Financeira e Contábil se o

cliente pagou

Encerramento do processo

Bloqueia próxima prestação de serviçoao cliente

Houve renovação decontrato ?

Não

O cliente pagou?Não

Sim

Sim

O contrato continua em vigor ?

Não

Sim

Figura 6.4 - Fluxo de prestação de serviços técnicosespecializados da Divisão de Proteção Radiológica

Projetos de P&D

Entendendo parcerias como a união de duasou mais instituições para alcançar os mesmosobjetivos, essas têm sido estabelecidas através deAcordos de Mútua Cooperação, complementados,se necessário, por Termos Aditivos. No caso deprojeto específico de P&D, que muitas vezes sãoprojetos em parceria, a formalização se dá deforma semelhante aos fluxogramas das Figuras 6.1e 6.2, só que, nesses casos, em geral envolvemtambém a presença de órgão de fomento ou de umoutro parceiro.

No caso de Acordos de Mútua Cooperação,o Serviço de Relações Institucionais - S1 exercesua função de negociador de forma semelhante àprestação de serviços, porém a elaboração doplano de trabalho é de responsabilidade direta daárea técnica envolvida. Depois de pronto o acordoou o termo aditivo ao acordo já existente, o S1acompanha a tramitação entre as áreas jurídicasdas instituições envolvidas.

Controle dos padrões e práticas. Os indicadoresdessas práticas são apresentados no item 6.1 doAnexo I. Os resultados desses indicadores sãomostrados nas Figuras 7.5.1 a 7.5.8.

6.1.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e padrões detrabalho

Plano Plurianual do Governo Federal - PPA

Detectou-se a necessidade decompatibilização das definições utilizadas no PPAcom as definições da Fundação Prêmio Nacionalda Qualidade - FPNQ. Essa compatibilização édirecionada na Tabela 6.3.

Sistema de Qualidade dos Laboratórios doCDTN/CNEN

Em 2001 procedeu-se à atualização eadequação da documentação básica do Sistemade Gestão da Qualidade do CDTN à normainternacional ISO/IEC 17025. Este sistema passoua ser composto do Manual Qualidade do CDTN,seu Banco de Dados e Manuais de Gestão daQualidade Setoriais. Atualmente integram o Bancode Dados cerca de 370 documentos e já seencontra implantado o Manual de Gestão daQualidade para os Laboratórios da Divisão deInfra-Estrutura Técnico-Científica. Estão em faseadiantada, visando a obtenção da homologaçãojunto à Rede Mineira de Metrologia - RMMG, osLaboratórios de Metrologia Elétrica - LABEL, deAbsorção Atômica e de Calibração de Dosímetros.

Foi iniciado em 2001 um programa devalidação de metodologias analíticas, envolvendoaspectos teóricos e experimentais na determinaçãode elementos de terras raras por cromatografialíquida (Publicação CDTN 896/2001).

Novas metodologias analíticas foramdesenvolvidas neste período, destacando-se aimplantação da especiação química de mercúriopara avaliação do nível de contaminação em águasnaturais e regiões de garimpo e a validação demétodos para análise por especiação e de metaispesados e metalóides em amostras ambientais, umtrabalho estabelecido em conjunto com ainstituição alemã UFZ (UmweltforschungszentrumLeippzig-Halle).

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Critério 6 - Processos 75

Tabela 6.4 - Exemplos de inovações tecnológicas relevantes em 2001

Inovação Cliente

Otimização de parâmetros de processos em instalações que utilizam aflotação em coluna aplicada a minérios brasileiros, reduzindo o consumode reagentes e aumentado a recuperação na operação industrial.

Companhia Mineira de Metais - CMM,Nacional de Grafite - NGL, CompanhiaParaibuna de Metais e Bunge Fertilizantes.

Desenvolvimento de técnicas nucleares para:• tipagem e identificação de Leishmania;• seleção de leveduras potencialmente úteis no tratamento de diarréias;• estudo da ação de toxinas de aranha sobre o sistema nervoso, e o

seu potencial terapêutico e diagnóstico.

Universidades e órgãos de saúde deregiões endêmicas de Minas Gerais eMato Grosso.

Conclusão da implantação de um laboratório que permite a determinaçãodo teor de trítio em águas ambientais com um dos mais baixos limites dedeterminação em todo mundo.

AIEA, IGAM e institutos de pesquisa depaíses envolvidos com o Projeto Guarani(Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).

Desenvolvimento de técnicas para tratamento térmico e irradiação gamapara realçar ou alterar a cor de gemas. Produtores e comerciantes de gemas.

Aplicação das técnicas de gerência e tratamento de rejeitos radioativos nagerência de resíduos na área de saúde

FIOCRUZ, FUNED, FEAM;MG, UFMG,Prefeituras de BH e cidades do interior deMG.

Implantação de instalação experimental única no país que permite realizartestes de corrosão sob tensão, para estudo da influência deste tipo dedegradação no tempo de vida de componentes de reatores nucleares.

ELETRONUCEAR, Centro Tecnológico daMarinha em São Paulo e AgênciaInternacional de Energia Atômica.

Desenvolvimento de técnicas nucleares para produção, síntese,manipulações teste e detecção das substâncias mais apropriadas paradeterminação dos fenômenos de fluidodinâmica a grandes profundidades.

CENES/Petrobrás.

Nos métodos nucleares de análises foramimplementadas significativas melhorias emtécnicas como: Espectrometria Alfa,Espectrometria de Cintilador Líquido, no métodoParamétrico K0 de Análise por Ativação Neutrônica,etc. Além disso a metodologia de Gráficos deControle foi implementada em novos processosanalíticos. Avanços na qualidade dos resultadosanalíticos também estão sendo obtidos através deparcerias para desenvolvimentos de projetos comuniversidades e centros de pesquisa de outrospaíses como França, Alemanha, Estados Unidos eEslovênia.

Inovações ou melhorias nos processostécnicos. Ampliação do campo de aplicações eserviços do reator TRIGA IPR-R1: Foi retomadoum projeto de instalação de um Extrator deNêutrons no reator, com vistas à realização deradiografias com nêutrons e possíveis aplicaçõesbiológicas daquela radiação.

Melhoria no processo de avaliação deintegridade estrutural. Com a finalidade de obterresultados mais realistas e confiáveis nadeterminação de parâmetros para gerenciamentode vida de componentes nucleares foi aperfeiçoadoo processo utilizado através da união de técnicasexperimentais, já amplamente utilizadas no CDTN,com a modelagem numérica utilizando a análisepor elementos finitos.

6.2 Gestão de processos de apoio

6.2.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Identificação das necessidades de processosde apoio. Os processos de apoio estão, namaioria, associados a atividades corporativas,demandando o desenvolvimento e a adoção depadrões aplicáveis a toda a Organização.

O tratamento dado aos processos de apoionão é diferente do tratamento dado aos processosrelativos ao produto, isto é, a cada processo deapoio corresponde um projeto ou rotina, com orespectivo responsável, que se encarrega do seuplanejamento, estabelecendo marcos e recursos.

No CDTN, os processos de apoio, quasesempre, encontram-se agrupados de forma que seconstituam em uma unidade da estrutura (Figura2.1) e a identificação da necessidade de criação denovos processos é definida em função doPlanejamento Estratégico que determina, a médioe longo prazos, os objetivos e as metas daOrganização.

Nesses processos de apoio a quasetotalidade dos clientes situa-se no plano interno àOrganização, ou seja, são outros órgãos oumesmo outros processos. As necessidades dosclientes e os padrões de trabalho são, portanto,definidos no plano hierárquico, nas reuniões doComitê Executivo da Qualidade Total - CEQT.

Como exemplos de processos de apoiopodem ser citados:

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Critério 6 - Processos 76

a) Execução Financeira e Contábil - cujosprincipais objetivos estão relacionados àsatividades de faturamento e cobrança,liquidação de contratos, pagamentos,passagens e diárias e contabilidade;

b) Computação e Informação - que prestaserviços de suporte, desenvolvimento emanutenção em recursos computacionais e deinformação às diversas unidades do CDTN;

c) Manutenção de laboratórios.

Estabelecimento dos requisitos dos processosde apoio. Sendo o único Instituto de Pesquisa eDesenvolvimento na área nuclear do estado, oCDTN absorve uma grande demanda denecessidades externas. A análise quantitativa equalitativa destas demandas, seja de clientesexternos, da sociedade, dos mercados e dosprocessos relativos aos produtos é constante emtodas as fases da criação de novos processos,bem como na revisão dos já existentes. A coletaseletiva de lixo, o cuidado com os efluentesquímicos, o fornecimento de vagas de estágio, orecebimento e envio de dosímetros via malotes, osprocessos de apoio ao SAER (Serviço deAtendimento a Emergências Radiológicas), oprograma de atendimento a alunos de escolas pelabiblioteca do Centro e a disponibilização dorestaurante interno ao publico externo, sãoexemplos desta prática.

Gerenciamento dos processos de apoio. Ogerenciamento dos processos de apoio é deresponsabilidade das chefias dos órgãos em queestão inseridos, sendo encarregados de seuplanejamento, controle, metas e recursos. Todosos processos que tratam de atividadesdesenvolvidas de forma terceirizada encontram-sesob responsabilidade dos “Gerentes de Contrato”,designados formalmente pelo Coordenador Geral,sendo responsáveis pelo gerenciamento eimplementação de melhorias. Na Tabela 6.1 sãoapresentados exemplos de processos de apoioexistentes no CDTN e respectivos documentosnormativos. Para obter um gerenciamento maisefetivo dos processos de apoio, foram

desenvolvidos diversos sistemas computacionais.Na Tabela 6.2 são apresentados alguns exemplos.Na Tabela 6.3, são apresentados os requisitos aque os processos de apoio são submetidos.

Verificação dos padrões de trabalho daspráticas de gestão e indicadores. A medição dodesempenho das práticas de gestão dos processosde apoio é feita com base em informaçõesqualitativas inerentes aos diversos procedimentosque norteiam as atividades destes processos.Como exemplos de controle dos processos deapoio podem ser citadas as auditorias realizadasdiversas vezes ao ano pela Auditoria Interna daCNEN e pelo Setor de Controle Interno doMinistério de Ciência e Tecnologia. A partir dasinformações qualitativas e das auditorias sãotomadas medidas para implementação demelhorias e ações corretivas.

6.2.b Ciclo de aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. A avaliação das práticas de gestão edos respectivos padrões de trabalho é feita atravésde informações qualitativas, que fornecem àadministração um indicativo da consistência destesprocessos.

Inovações e implementação de melhorias.Verificada a necessidade de adaptar o documentonormativo, seja ela decorrente da meta deobtenção de um melhor índice de produtividade oude adaptação a uma nova rotina que se mostrounecessária, ou ainda de mudanças na legislação, oórgão que tem a responsabilidade de gerenciar odocumento normativo processa a sua revisão e osubmete à aprovação da autoridade competente.Em 2001, grande parte das IN´s, procedimentos erotinas do CDTN passaram por revisão, inclusivecom relação à sua formatação. Como exemplo demelhoria implantada, pode ser citado o novosistema de acompanhamento de processosadministrativos, via intranet, que reduziu o uso depapel, liberou um funcionário que fazia o controle etornou a procura pelos processos administrativosmais rápida e segura.

Tabela 6.1 - Exemplos de processos de apoio e respectivos documentos normativos

Processo Documento Normativo

Engenharia e Apoio • P(AL1) CDTN-0062 - Controle de Atividades da Divisão de Engenharia;• P(S) CDTN-0112 - Controle de Acesso de Pessoas às Instalações do CDTN.

Execução Financeira eContábil

• P(AL) CDTN-0256 - Encerramento de Processo de Aquisição de Bens e Serviços;• P(AL) CDTN-0241 - Aquisição de Bens e Serviços com Dispensa de Licitação.

Computação eInformação

• IN(S) CDTN-0339 - Utilização dos Recursos Computacionais do CDTN;• P(S) CDTN-0200 - Eliminação de Vírus de Microcomputador;• P(S) CDTN-0231 - Instalação e Configuração Básica de Microcomputadores.

Suprimento e Patrimônio • P(AL) CDTN-0255 - Licitação Modalidade Convite;• P(AL) CDTN-0257 - Licitação Modalidade Tomada de Preços.

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Critério 6 - Processos 77

Tabela 6.2 - Exemplos de sistemas computacionais utilizados nos processos de apoio

Processo Sistema Finalidade

Orçamento Controle Orçamentário• Registro dos recursos orçamentários recebidos;• Cadastro das solicitações de despesa - SD's;• Cadastro dos empenhos.

Controle de Requisições deServiço

• Cadastro de requisições;• Cadastro de executores.

Solicitação de Serviços "On-line"

• Solicitação de diversos serviços ao Serviço deEngenharia e Apoio.

Engenharia e Apoio

Controle de Veículos Oficiais • Controle de utilização e da realização de despesas comveículos oficiais.

Faturamento e Cobrança

• Cadastro de clientes, serviços, receitas, ramo deatividade, natureza jurídica, etc.;

• Consultas;• Movimentação de documentos.

Controle de Viagens• Emissão de Solicitação de Viagem e de Prestação de

Contas de Viagem;• Controle de viagens.

Acompanhamento e Controledo Plano Médico

• Cadastro de dados mensais;• Relatórios diversos.

ExecuçãoFinanceira eContábil

Importação

• Cadastro de bancos, servidores, unidades, órgãos, fontesde recursos, elementos de despesa, eventos efornecedores;

• Consultas;• Movimentação de documentos.

Compras

• Cadastro de fornecedores;• Compra direta• Licitação - modalidade convite;• Consulta/alteração. Suprimento e

Patrimônio

Controle Patrimonial

• Cadastro de materiais permanentes,• Inclusão e baixa de materiais permanentes,• Controle financeiro,• Controle de distribuição e de localização de materiais.

Tabela 6.3 - Requisitos críticos dos processos

Processo Requisitos críticos

Engenharia e Apoio Qualidade, agilidade, custo e cumprimento de prazos Execução Financeira e Contábil Legalidade, Disponibilidade e Confiabilidade Computação e Informação Disponibilidade, agilidade e confiabilidade Suprimento e Patrimônio Legalidade, custo e cumprimento de prazos.

6.3 Gestão de processos relativos aosfornecedores

6.3.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Agrupamento, seleção e qualificação defornecedores. A necessária obediência às normaslegais, para aquisição de bens e serviços por partedos órgãos públicos federais, principalmente ocritério de menor preço, é um fator que imprimesérios condicionantes aos processos relativos aosfornecedores. Qualquer exigência mais específicaem relação a qualidade ou certificações é limitada,dando margem a apresentações de recursosadministrativos e judiciais por parte dosinteressados, causando atrasos e custos adicionaispara a organização.

Visando otimizar a gestão, o CDTN dividiu osfornecedores em dois grupos. O primeiro grupoconcentra os fornecedores que visam aoatendimento das necessidades administrativasbásicas da Instituição, como vigilância, limpeza,fornecimento de bens e de serviços de umamaneira geral. O segundo grupo concentra osfornecedores de bens e serviços que destinam-se aatender às necessidades específicas da pesquisacientífica, do desenvolvimento tecnológico e daprestação de serviços.

Acompanhamento de fornecedores. Umacompanhamento criterioso é efetuado em todasas fases dos processos de aquisições de bens eserviços - proposta comercial, aquisição,recebimento, emprego, ocasião em que são aferidosos prazos de atendimento, a satisfação do cliente

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Critério 6 - Processos 78

interno em função da expectativa da aquisição e aassistência pós-aquisição.

Relacionamento com os fornecedores. Aestratégia adotada para o primeiro grupo, foi acriação de canais de comunicação comfornecedores de reconhecida qualidade, atraindo-os para cadastramento, tanto interno (Sistema deCompras, 2.300 cadastros) como nacionalmente(SICAF, 100 cadastros). Quando docadastramento, estes fornecedores são informadosdas práticas de gestão de fornecedores daInstituição e principalmente da pontualidade nospagamentos. O cadastramento do fornecedor noSICAF pelo CDTN cria um vínculo com o Centro, jáque toda a movimentação de documentos tem deser feita dentro do órgão cadastrador, aumentandoo contato com estes fornecedores.

O segundo grupo é formado porfornecedores qualificados e reconhecidos nosmercados interno e externo, em sua grande maioriacom certificação de qualidade. Nesses casos sãoefetuadas aquisições diretas, fundamentadas como“Inexigibilidade de Licitação”, nos termos dalegislação em vigor (Lei 8.666). Concentra asaquisições no mercado externo, situação em que aorganização se beneficia das isenções previstasem Lei. Nestes casos muitos dos fornecedores sãoconvidados a deixarem equipamentos e materiaispara testes ou homologação pelas áreas técnicas.

Minimização de custos. Visando minimizar oscustos associados à gestão do fornecimento, aInstituição vem adotando práticas como aaglutinação em lotes maiores de compras,principalmente de equipamentos de informática,para obtenção de melhores condições de preços emenores custos administrativos associados.Também foram realizados treinamentos externosde servidores do CDTN, em 2001, na novamodalidade de licitação, denominada Pregão, aqual deverá propiciar uma redução de custos deaquisição de bens e serviços.

Verificação dos padrões de trabalho daspráticas de gestão e indicadores. A medição dodesempenho das práticas de gestão dos processosrelativos aos fornecedores pode ser fruto deindicadores ou informações qualitativas. Estasmostram-se importantes, pela razão de seremeterem diretamente aos problemasencontrados em cada caso (especificaçãoimprecisa, contratos com cláusulas mal-definidas,incapacidades de alguns fornecedores cumpriremdeterminadas cláusulas, etc.). Os indicadoresquantitativos estão muito mais ligados àprodutividade do setor. Como exemplos podem sercitadas as evoluções do número de pedidos decompra processados (Figura 7.4.1), do volume de

dispêndio em compras (Figura 7.4.2) e do índice deeficiência de compra da ABIPTI (Figura 7.4.3).

6.3.b Ciclo de aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. A avaliação é feita através da aferiçãodos indicadores de desempenho e deprodutividade e das informações qualitativascitados em 6.3.a, onde a administração tem umindicativo da consistência das práticas de gestão edos respectivos padrões de trabalho.

Inovações e implementação de melhorias.Verificada a necessidade de adaptação de umprocesso, o órgão responsável pelo gerenciamentodo documento normativo processa a sua revisão.Como exemplo pode ser citada a ampla revisãodos procedimentos referentes a gestão defornecedores em 2001, associada à implementaçãodo SIDEC (Sistema Eletrônico de Divulgação deCompras) pelo Governo Federal. Com o adventodo SIDEC houve uma melhoria na gestão dosprocessos relativos aos fornecedores, gerandoagilidade e custos menores.

6.4 Gestão financeira

6.4.a Definição, execução e controle daspráticas de gestão

Suporte às estratégias e aos planos de ação daorganização. Nos termos da Constituição daRepública Federativa do Brasil, o orçamento doCDTN integra a lei orçamentária nacional, pelainclusão das suas receitas e despesas emdotações globais, no corpo da lei que aprova oorçamento do governo federal.

O orçamento anual, na conjuntura atual, ébalizado pelos valores inseridos no PPA negociadono ano 2000. Os valores finais anuais dependemde negociação interna na CNEN e decisões da suaDiretoria.

Aprovado o orçamento, o CDTN executarásuas ações mediante emissão de empenhos dedespesas, os quais não poderão exceder ao limitedos créditos concedidos, observando-se, ainda, oditames da Lei no. 4.320, de 17 de março de 1.964,e suas alterações, e outras normas mais recentesque regulam os gastos da Administração Pública.

Observando os ditames legais, a gestãofinanceira irá priorizar os projetos e ações maisestratégicos para a organização, procurandotambém, dentro do possível, assegurar outros tiposde recursos, principalmente de fomento.

Seleção de opções, captação e aplicação derecursos financeiros. O CDTN como órgão

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Critério 6 - Processos 79

público federal não pode acessar o sistemafinanceiro para aplicações de seus recursos oucaptação financeira (Lei 4.320).

Financiamento das operações e administraçãodos parâmetros financeiros. O acompanhamentoe controle das movimentações e dos saldoscorrespondentes ao orçamento, à programaçãofinanceira e à liberação de recursos são efetuadosatravés do Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Governo Federal (SIAFI), medianteconsultas às contas e eventos de registro damovimentação financeira.

O CDTN se submete aos ditames do artigo70, da Constituição do Brasil, que determina que “Afiscalização contábil, financeira, operacional epatrimonial da União e das entidades daadministração direta e indireta, quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação dassubvenções e renúncia de receitas será exercidapelo Congresso Nacional, mediante controleexterno, e pelo sistema de controle interno de cadapoder”.

Localmente cada Serviço elabora eacompanha suas SD´s (Solicitações de Despesas)através do aplicativo denominado Sistema deGerenciamento de Despesas.

Verificação dos padrões de trabalho daspráticas de gestão e indicadores. Informaçõesqualitativas e de uso freqüente são aquelas que sereferem à execução orçamentária. Dada a rigidezda legislação, atrasos na execução orçamentáriapodem resultar na esterilização dos recursos ou emprojetos incompletos. Estas informações sãoatualizadas periodicamente no CDTN e seconstituem em importante ferramenta gerencial. OCDTN mantém controle orçamentário atualizadodiariamente pelo Controle Orçamentário eFinanceiro, com informações de recursosrecebidos, saldos, recursos utilizados oucomprometidos, por órgãos, ações e metas.

A captação de recursos é medida eestratificada em termos de parcelas provenientesdo organismo mantenedor, de órgãos de fomento ede faturamento (Figuras 7.2.2 a 7.2.4). A eficiênciade cobrança dos serviços prestados é medidaatravés do acompanhamento da evolução dofaturamento e arrecadação (Figura 7.2.5). Éverificada a distribuição da aplicação destesrecursos totais para as áreas fim, de pessoal e deinfra-estrutura (Figura 7.2.8).

A eficiência de utilização dos recursos deorigem orçamentária é medida através da evoluçãodo percentual de execução orçamentária (Figura7.2.9).

O acompanhamento dos recursos totaiscaptados é feito pela medição do índice de

eficiência financeira e crescimento da receitafinanceira (Figuras 7.2.7 e 7.2.6 respectivamente).

6.4.b Aprendizado

Avaliação das práticas de gestão e indicadoresutilizados. A gestão financeira, dada a suaparticularidade de ser atrelada ao orçamento daUnião, é um processo sobre o qual a administraçãoda Instituição não tem muita liberdade de ação. Aaferição dos indicadores de desempenho e deprodutividade dos diversos Procedimentos dosprocessos relativos à gestão financeira, bem comoa análise das informações qualitativas, dão àadministração um indicativo da consistência doprocesso.

Inovações e implementação de melhorias.Verificada a necessidade de adaptar umdocumento normativo, o órgão responsável peloseu gerenciamento processa a sua revisão. Comoexemplo pode ser citado o Sistema de Controle deViagens criado no ano de 2001, baseado nasinformações qualitativas sobre a emissão de SV´s(Solicitação de Viagens) com erros depreenchimento. O Procedimento específico foirevisado para se adaptar ao novo sistema, quepraticamente anulou o número de SV´s emitidascom erros, evitando retrabalho.

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Resultados

7

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Critério 7 – Resultados 81

RESULTADOS

Neste Capítulo, são apresentadosresultados, indicadores ou informaçõesqualitativas do CDTN em 2001. Onde possível,apresentam-se os indicadores em comparaçãocom os anos de 1998, 1999, 2000 e 2001. Asinformações comparativas, valores médios dereferência, foram obtidas a partir do Banco deDados de Indicadores da ABIPTI, no dia 23 dejulho de 2002. Quando são utilizadasinformações comparativas, os gráficos dosindicadores são apresentados com umamoldura.

7.1 Resultados relativos aos clientes eao mercado

534 565 536466

154190 175

112

0

200

400

600

1998 1999 2000 2001

Número de clientes atendidos no ano

Número de clientes que retornaram no ano

Figura 7.1.1- Número de clientes atendidos no ano (clientespagantes)

37

30 31

0

10

20

30

40

1999 2000 2001

Núm

ero

de e

scol

as

Figura 7.1.2 - Número de escolas recebidas no CDTN(clientes não pagantes)

3300

788

1256

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

1999 2000 2001

Núm

ero

de e

stud

ante

s

Figura 7.1.3 - Número de estudantes atendidos no CDTN eem palestras externas (clientes não pagantes)

Na Figura 7.1.3, estão incluídosestudantes do segundo e terceiro graus e deescolas técnicas. O maior valor registrado em1999, deve-se à realização de evento na áreanuclear em Belo Horizonte, o CGEN. Assim,esse pico não é representativo da normalidade

da demanda de informações por estudantes.Observa-se, entretanto, uma evoluçãocrescente de 2000 para 2001.

53

27

49

30

0

10

20

30

40

50

60

1998 1999 2000 2001

Figura 7.1.4 - Evolução das missões de Servidores doCDTN ao Exterior

39.5

41.5

35

37

39

41

43

45

2000 2001

CDTN Média ABIPTI309

Figura 7.1.5 - Índice de retenção de clientes por contrato

Na Figura 7.1.5, mostra-se odesempenho crescente do CDTN, nos doisúltimos anos, em termos de medição de retornode clientes para contratação de novos serviços.

73,5

14,94

0

50

100

150

200

1999 2000 2001

CDTN Média ABIPTI650

Figura 7.1.6 - Índice de serviços prestados

98 98,9

020406080

100120

1999 2000 2001

CDTN Média ABIPTI654

Figura 7.1.7 - Índice de cumprimento de prazos de contratos

Na Figura 7.1.7, mostra-se a performancedo Centro em termos de contratos atendidos noprazo, estando acima da média da ABIPTI.

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Critério 7 – Resultados 82

(304)

82 86

71,281,71

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.1.8 - Índice de aprovação de propostas de serviçosapresentadas aos clientes

Na Figura 7.1.8, observa-se umcrescimento do índice, em relação ao ano de2000.

(622)

1.88 1.960.77 0.78

0

5

10

15

20

25

30

35

1998 1999 2000 2001

Se

rviç

os/

TN

S E

spe

cia

lista

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.1.9 - Serviços em catálogo

A redução do número de serviços emcatálogo a partir de 2000, mostrada na Figura7.5.9, foi decorrente de um melhorentendimento do indicador em 2000 e 2001.

Na Tabela 7.1.1 são listados os clientesresponsáveis pelos maiores faturamentos doCDTN, em 2001. Observa-se que os 30 maioresrespondem por 51% do faturamento total doCDTN.

Tabela 7.1.1 - Clientes com maior volume de faturamento em 2001

FaturamentoOrdem Nome do cliente

% % acumulado

1. ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S/A – ELETRONUCLEAR 13,68 13,68

2. VALLOUREC & MANNESMANN TUBES – SEGURANÇA 4,223. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE 2,524. MAMORE MINERAÇÃO E METALURGIA LTDA. 2,255. ACESITA S/A. 2,246. QUALITEC – ENGENHARIA DA QUALIDADE LTDA. 2,237. CIA VALE DO RIO DOCE - SANTA LUZIA 1,528. BUNGE FERTILIZANTES S/A 1,479. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA UFMG 1,3910. INST. PREV. SERV. EST. MG-IPSEMG 1,27 32,8011. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG 1,2312. AÇO MINAS GERAIS SIA-AÇOMINAS 1,1913. USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A 1,1114. ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS 1,0915. FERTECO MINERAÇÃO S/A 1,0916. HOSPITAL VERA CRUZ 1,0817. MOREIRA FERNANDES CONSULTORIA LTDA. 1,0418. CLINICA ROMEU IBRAHIM DE CARVALHO SOCIEDADE 0,9719. FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA 0,9220. CIA VALE RIO DOCE –ITABIRA AT.GERVASIO L. SOBRINHO 0,91 43,4221. NACIONAL DE GRAFITE LTDA. 0,8922. INSTITUTO DAS PEQUENAS MISSIONARIAS DE MARIA 0,8623. STA. CASA MIS. DE ITABUNA/CENTRO RADIOTERAPIA 0,8224. INSTITUTO MINEIRO DE ONCOLOGIA 0,7725. HOSPITAL UNI. BRASÍLIA -HUB/SERV MED. NUCLEAR- 0,7526. FUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA 0,7127. MAGOTTEAUX MINAS METALÚRGICA LTDA. 0,7128. MINERAÇÃO LUNAR LTDA. 0,6629. FUNDAÇÃO ASO FRANCISCO XAVIER/HOSPITAL MÁRCIO 0,6630. ISOTEST LTDA. - ENGENHARIA DA QUALIDADE 0,59 50,8531. CIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRA 0,5832. ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS 0,5833. CLINICA RADIOLOGIA CONRAD LTDA. 0,5634. SOEICON S/A 0,5635. COMPANHIA MINEIRA DE METAIS 0,5236. CENTRO DE IMAGEM MARTINS E GODOY LTDA. 0,4937. BIOCOR – HOSPITAL DOENÇAS CARDIOVASCULARES 0,4938. FUNDAÇÃO GERALDO CORRÊA 0,49

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 83

7.2 Resultados financeiros

19.1 19.818.3

21.9

25.3

0

5

10

15

20

25

1997 1998 1999 2000 2001

Milh

ões

de R

$

Figura 7.2.1 - Recursos, em milhões de reais,proporcionados pelo órgão mantenedor

Na Figura 7.2.1, são mostrados osrecursos totais aportados pelo ÓrgãoMantenedor ao longo dos últimos cinco anos.Esses recursos incluem os custos de pessoal.Observa-se uma evolução positiva ao longo dosúltimos três anos.

(103)

90,02 92,2 93,6 92,71

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.2.2 - Captação de recursos provenientes do órgãomantenedor

Na Figura 7.2.3, mostra-se umaevolução crescente na captação de fomento nosúltimos dois anos, apesar de ter ficado abaixoda média da ABIPTI, nesse período.

(107)

5,4

3,3 2,8

4,9

0

2

4

6

8

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.2.3 - Captação de recursos de fomento

O acréscimo nos recursos provenientesde fomento representam uma maiordisponibilidade daqueles recursos em 2001junto aos órgãos de fomento e também ummaior direcionamento do CDTN para projetosde pesquisa.

9,44,5 3,6 2,4

0

10

20

30

40

50

1998 1999 2000 2001

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.2.4 - Captação de recursos provenientes dofaturamento total

A tendência ligeiramente decrescente daarrecadação na Figura 7.2.4 foi compensadapelos acréscimos decorrentes de ações porbusca de recursos de fomento no biênio2000/2001.

Faturamento X Arrecadação (em mil Reais)

814 830 831

656

868715760 743

0200400600800

1000

1998 1999 2000 2001

Faturado

Arrecadado

Figura 7.2.5 - Evolução do faturamento e arrecadaçãoadvindos da prestação de serviços

(114)

1.14 1.261.47

1.17

0

0.5

1

1.5

2

2000 2001

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.2.6 - Crescimento da receita financeira

Na Figura 7.2.6 mostra-se umcrescimento da receita financeira no biênio2000/2001, estando em 2001 acima da médiada ABIPTI.

(113)

3825946499

0

20000

40000

60000

80000

2000 2001

R$/

pess

oa

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.2.7 - Índice de eficiência financeira

Na Figura 7.2.7, observa-se umaevolução crescente no índice de eficiênciafinanceira comparado, de 2000 para 2001,estando entretanto abaixo da média da ABIPTI.

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 84

12.617

9.3

15.5

9

19.4 19 19.1 18.7 17

6864

71.6

65.8

74

0

15

30

45

60

75

1997 1998 1999 2000 2001

Área-Fim Infra-estrutura Pessoal

Figura 7.2.8 - Distribuição da aplicação dos recursosprovenientes do órgão mantenedor em pessoal, área-fim e

apoio logístico

100 10099,9

99,5

99,9 99,9

98

98,5

99

99,5

100

1996 1997 1998 1999 2000 2001

% d

e ex

ecuç

ão o

rçam

entá

ria

'

Figura 7.2.9 - Percentual de execução orçamentária

Na Figura 7.2.9 mostra-se o bomdesempenho da Instituição no uso dos recursosprovenientes do Órgão Mantenedor.

7.3 Resultados relativos às pessoas

(509)

71,32 73,17 71,565,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.1 - Índice de vínculo empregatício da força detrabalho

Na Figura 7.3.1, mostra-se que, emtermos de pessoal efetivo, o CDTN manteveposição estável e acima da média da ABIPTIaté 2000. Em 2001, a redução no índice devínculo empregatício foi em função do aumentodo número de pessoas da força complementar(terceirizados, bolsistas, estagiários e outrosestudantes).

(510)

56,1 58,72 58,352

0

10

20

30

40

50

60

70

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.2 - Índice de concentração da força de trabalho

A redução ocorrida no índice deconcentração da força de trabalho e mostradana Figura 7.3.2 foi devida ao crescimento daforça complementar de trabalho e da reduçãoda força de trabalho dedicada à atividade fim,em 2001.

(645)

7,3 7,7 7 7,7

0

5

10

15

20

25

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.3 - Tempo de TNS especialista dedicado aatividades administrativas

Nas Figuras 7.3.3, 7.3.4, 7.3.5 e 7.3.6,verifica-se que, em 2001, o tempo dedicado àsatividades administrativas e de prestação deserviços mantiveram-se estáveis. Quanto àatividade de ensino, a redução foi provocadapela mudança de critérios de apuração. Naatividade de pesquisa, constata-se um pequenoacréscimo em relação ao ano anterior.

(647)

0,4 0,3

2

0,4

0

2

4

6

8

10

12

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.4 - Tempo de TNS especialista dedicado aatividades de ensino

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 85

(648)

14,69 15,53

33 31

0

10

20

30

40

50

60

1998 1999 2000 2001

%CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.5 - Tempo de TNS especialista dedicado aatividades de prestação de serviços

(646)

58 60.9

0

20

40

60

80

2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.6 - Tempo de TNS especialista dedicado aatividades de pesquisa

Capacitação e desenvolvimento

32 3540 44

86 8995 91

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001

DOUTORES MESTRES

Figura 7.3.7- Evolução do quadro de mestres e doutores noCDTN

Na Figura 7.3.7, apresenta-se a evoluçãodo quadro de mestres e doutores do CDTN.Observa-se que o número de mestres cresceuaté o ano de 2000 e, a partir de 2001, atendência foi a redução do número de mestrese, consequentemente, o aumento do número dedoutores do CDTN, tendo em vista, ainda, ogrande número de servidores em doutoramento.

(508)

3.92 3.99 3.9

2.86

0

1

23

4

5

1998 1999 2000 2001

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.8 - Indice de qualificação da força de trabalho

Na Figura 7.3.8, observa-se umaestabilidade do índice de qualificação da forçade trabalho do CDTN nos últimos anos. Em2001, a diminuição deste índice ocorreu devidoa melhor interpretação pelo CDTN dos critériosde apuração deste indicador.

(504)

0.97 1.17

37.5

9.29

0

15

30

45

1998 1999 2000 2001

Hor

as /

pess

oa

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.9 - Índice de capacitação e treinamento

Na Figura 7.3.9, em 2001, constata-seuma redução substancial do indicador emrelação ao ano anterior. Tal fato ocorreu devidoa melhor apuração dos resultados em 2001,uma vez que não foram computadas as horasreferentes a cursos de pós graduação, comoocorreu no ano anterior.

(516)

34.6

78.09

0

50

100

2000 2001

H/p

esso

a

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.10 - Índice de especialização

Os indicadores apresentados nas Figuras7.3.10 e 7.3.11 foram lançados no Banco dedados da ABIPTI somente a partir de 2000.Verifica-se que tais indicadores apresentam umaumento nos índices de especialização e deinvestimentos em capacitação e treinamento,em função de melhorias na forma de apuraçãodos indicadores pelo CDTN.

(514)

0.40.8

00.5

11.5

22.5

2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.11 - Índices de investimento em capacitação etreinamento

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 86

Nas Figuras 7.3.12 e 7.3.13, mostra-se onúmero de treinamentos internos e externos, onúmero de servidores participantes e asrespectivas cargas horárias. Em função damelhor apuração dos resultados referentes aostreinamentos internos, em 2001, verifica-se quehouve um significativo aumento deste indicador.

648

7 246

718

137

482

180

100

200

300

400

500

600

700

800

1999 2000 2001

Número de Treinamentos

Número de Servidores

Carga horária total

Figura 7.3.12 - Treinamentos Internos ofertados aServidores do CDTN

26132 115

452

935113

1053

1320

0

500

1000

1500

1999 2000 2001

Número de Treinamentos

Número de Servidores

Carga horária total

Figura 7.3.13 - Treinamentos externos ofertados aServidores do CDTN

Qualidade de Vida

852

1785 17811322

0

500

1000

1500

2000

1998 1999 2000 2001

de a

tend

imen

tos

Figura 7.3.14 - Atendimentos do Setor Médico

A evolução do número de atendimentosdos setores médico, odontológico e social doCDTN prestados a seus servidores é mostradanas Figuras 7.3.14, 7.3.15 e 7.3.16. O setorodontológico, nos anos de 98 e 99, contava com02 profissionais e, atualmente, há apenas umdentista. A mudança na forma de registro deatendimentos sociais levou a redução donúmero de atendimentos do setor social (Figura7.3.16).

1081

1310

417608

0

500

1000

1500

1998 1999 2000 2001

Nº d

e at

endi

men

tos

Figura 7.3.15 - Atendimentos do Setor Odontológico

423368

259

139

0

100

200

300

400

500

1998 1999 2000 2001

Nº d

e at

endi

men

tos

Figura 7.3.16 - Atendimentos do setor de Assistência Social

(506)

2.1

3.56

0

2

4

6

2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.17 - Índice de Investimentos em benefícios

Na Figura 7.3.17 são mostrados, emtermos percentuais, os investimentos embenefícios em relação ao total do orçamento. Apartir de 2001, passou-se a incluir nesseindicador os gastos com transporte gratuito deservidores do CDTN, o que explica ocrescimento em 2001.

(505)

0 0

7,82

6,37

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1998 1999 2000 2001

Aci

de

nte

s/H

H T

ota

l

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.3.18 - Índice de acidentes de trabalho naorganização

A segurança da força de trabalho doCDTN foi mantida em 2001. Os resultados,apresentados nas Figuras 7.3.18 e 7.3.19,foram os mesmos alcançados em 2000, ou seja,valores nulos nos índice de acidentes de

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 87

trabalho e na taxa de gravidade de acidentes dotrabalho.

Segurança do trabalho(Taxa de gravidade de acidentes)

134

56

0 0

-10

40

90

140

1998 1999 2000 2001

Ta

xa d

e g

ravi

da

de

Figura 7.3.19 - Evolução da taxa de gravidade de acidentesdo trabalho para servidores do CDTN

7.4 Resultados relativos aosfornecedores

Tabela 7.4.1 - Relação de fornecedores cadastrados porgrupos

Tipo de fornecimento Número decadastrados

Informática/equipamentos 166Equipamentos/artigos para laboratórios 97Obras civis – engenharia 97Instrumentos medição/precisão 89Softwares 83Suprimento informática 83Reagentes químicos 71Móveis/máquinas escritório 56Material elétrico 55Material escritório 54Serviços diversos 49Livros técnicos/didáticos 45Material construção 40Condicionadores de ar/refrigeração 34Gráficas/tipografias 30Manutenção - instalação/equipamentosinformática 29

Artigos de segurança 28Material eletrônico 28Material/Serviço xerográfico 26Divisórias/forros/persianas 25Manutenção/máquinas – equipamentos 25Projetos engenharia 25Plásticos/borrachas 24Vidraria para laboratório 23Consultoria Técnica 22Ferragens em geral 22Ferros/aços/carbono em geral 22Artigos/produtos para limpeza 20Componentes de veículo 20Formulários contínuos 20

Na Tabela 7.4.1, são mostrados os30 grupos com maior número de fornecedorescadastrados no CDTN.

Nas Figuras 7.4.1 e 7.4.2 mostram-se,respectivamente, a evolução do número depedidos de compras processadas e os recursosgastos em tais compras.

0

500

1000

1500

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Figura 7.4.1 - Número de pedidos de compra processados

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Figura 7.4.2 - Dispêndio, em milhares de reais, em comprasrealizadas

Mesmo sendo um novo indicador (116),lançado pela ABIPTI para o ano de 2001, oCDTN fez o cálculo para os últimos 3 anos,observando uma constância nos valores.

Índice de eficiência de compras

0.95

0.94

0.95

0.935

0.94

0.945

0.95

0.955

1999 2000 2001

(116)

Figura 7.4.3 - Índice de eficiência de compras

7.5 Resultados dos processosrelativos ao produto

Nesse item, são apresentados osresultados relativos ao Produto (serviço, produtotecnológico, informação) de acordo com adefinição do PNQ-2000.

Indicadores da ABIPTI

(609)

0,060,08 0,08

0,13

0

0,04

0,08

0,12

0,16

0,2

0,24

0,28

1998 1999 2000 2001

Pro

cess

os e

Téc

nica

s(T

NS

Esp

ecia

lista

)

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.5.1 - Índice de processos e técnicas desenvolvidas

Na Figura 7.5.1, apresenta-se o indicadorde processos e técnicas desenvolvidas,

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 88

mostrando desempenho crescente ao longo dosanos.

(619)

37,5

26,09

0

10

20

30

40

2000 2001

Po

rcen

tag

em

CDTN ABIPTI

Figura 7.5.2 - Índice de tipos de ensaios e/ou análisescredenciados (pela CNEN)

Na Figura 7.5.2, mostra-se o índice detipos de ensaios e/ou análises credenciadosjunto a CNEN.

(652)

0,130,07

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

2000 2001

Porc

enta

gem

CDTN ABIPTI

Figura 7.5.3 - Produtos tecnológicos em catálogo

Na Figura 7.5.3, mostra-se a evolução dopercentual de produtos tecnológicos emcatálogo. A redução em 2001 deve-se a umamelhor apuração das atividades do catálogo àluz da definição do PNQ.

Resultados específicos de atividades doCDTN

Atividades de irradiações

Irradiações no Reator TRIGA IPR-R1

11041514

1962

3142

3687

2745

20812463

0

1000

2000

3000

4000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Núm

ero

de A

mos

tras

Figura 7.5.4 - Número de amostras por ano irradiadas noReator TRIGA IPR-R1

De 2000 para 2001, houve um aumentono número de irradiações no Reator TRIGAIPR-R1 (Figura 7.5.4), em virtude da conclusãodas obras de aumento de potência que neleestavam sendo realizadas.

no de bolsas de hemoderivados no de experimentos (Materiais) n

o de experimentos (Biologia)

no de experimentos (Gemologia)

19981999

20002001

Gemologia

BiologiaMateriais

Hemoderivados

1908 2200 3660 4112

1

10

100

1000

10000

Amostras irradiadas

Figura 7.5.5 - Irradiações no Gamacell do CDTN.

Na Figura 7.5.5, mostra se a evoluçãodas irradiações de hemoderivados, materiais,experimentos em biologia e gemologia com oGamacell (equipamento de irradiação gama).Observa-se que houve um aumento do númerode irradiações demandadas por hospitais(irradiação de hemoderivados).

Dosimetria das radiações

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

2000 2001 2002

Figura 7.5.6 - Número de laudos radiológicos recebidos noCDTN para análise

No âmbito do convênio com a VigilânciaSanitária (Secretaria de Estado da Saúde deMinas Gerais), o CDTN tem analisado aqualidade e conformidade de laudos emitidospor profissionais da iniciativa privada, relativosàs condições radiológicas de clínicas,consultórios e instalações hospitalares. Oaumento da demanda desses serviços a partirde 2000 é evidência de uma presença ativa dafiscalização da Vigilância Sanitária na suaparceria com o CDTN (Figura 7.5.6).

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 89

Produção da área de química e radioquímica

Técnicas analíticasFluorescência de Raios X

Difratometria de Raios XEspect. de Energia Raios X

Absorção AtômicaVia Úmida

Cromatografia LíquidaNêutrons Retardados

Ativação NeutrônicaRadiometria

Espectrometria GamaCintilador Líquido

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

1998 1999 2000 2001

Amostra Determinação

Figura 7.5.7 – Número de amostras e de determinaçõesanalíticas

Na Figura 7.5.7, mostra-se odesempenho da área de produção analítica doCDTN, em relação às técnicas listadas nessaFigura, apresentando evolução positiva nonúmero de determinações realizadas ao longodos anos de 98, 99, 2000 e 2001.

Integridade estrutural

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

Ano 1999 Ano 2000 Ano 2001

Projetos e fabricação de transdutores e componentesmecânicos

Ensaios: corrosão, mecânico, não destrutivo,metalografia (MEV) e metrologia dimensional

soldas

Figura 7.5.8 – Número de projetos de fabricação, ensaiosmecânicos e solda

Na Figura 7.5.8, mostra-se a evoluçãodos serviços prestados pelo Serviço deIntegridade Estrutural - IT1 nos últimos 3 anos.O número de ensaios decresceu em 2000 evoltou a crescer em 2001. Essa queda ocorreudevido a reforma dos laboratórios, que seestendeu até meados de 2001. Porém, existeuma tendência de crescimento para ospróximos anos, em virtude da capacitação depessoal desse setor em doutorado na áreanuclear.

7.6 Resultados relativos à sociedade

(112)

0,32 0,36

0,09 0,010

0,5

1

1,5

2

2,5

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.6.1 - Homens/hora dedicados a ações de cidadania

(631)

0,01

0,12

0,03

0,07

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

0,14

0,16

1998 1999 2000 2001O

rie

nta

çõe

s/T

NS

Esp

eci

alis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.6.2 - Orientações de iniciação científica

O CDTN contribui para a melhoria daqualidade da formação de profissionais, atravésda disponibilização de vagas de estágios,bolsas e cessão de suas instalações pararealizações de dissertações e teses(Figura 7.6.2).

(632)

0,01

0,03

0,01 0,01

0

0,02

0,04

0,06

0,08

1998 1999 2000 2001

Ore

inta

ções

/TN

S E

spec

ialis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.6.3 - Orientações de especialização e/ouaperfeiçoamento

Houve uma evolução positiva no númerode orientações científicas e de especializaçõesde 2000 para 2001, enquanto manteve-seconstante o número de orientações deespecialização e/ou aperfeiçoamento nessesdois anos citados.

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 90

0.01 0.01

0

0.005

0.01

0.015

0.02

0.025

2000 2001

CDTN Média ABIPTI(634)

Figura 7.6.4 - Número de orientações de doutorado / TNSespecialista

2 2

11 11

0

2

4

6

8

10

12

1998 1999 2000 2001

Figura 7.6.5 - Número de atendimentos a chamadas desuspeitas de emergência radiológica.

Na Figura 7.6.5, mostra-se a atuação doSistema de Atendimento a EmergênciasRadiológicas do CDTN, com deslocamento deequipes do CDTN até os locais solicitados.

No ano 2001 como em 2000, váriasinstituições e pessoas foram beneficiadas noprocesso de transferência de conhecimentos dagerência de rejeitos radioativos para a gerênciade resíduos de serviços de saúde, comodetalhado na Tabela 7.6.1

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 91

Tabela 7.6.1 - Resultados relativos à gerência de resíduos de serviços de saúde em 2001

Ação Beneficiário Especificação da atividade

Vigilância Sanitária – São João DelRey

• Instruções sobre como destinar de forma seguraremédios vencidos recolhidos de farmácias

Prefeitura de Divinópolis

• Etapas a serem seguidas para a implantação de umsistema de gerenciamento de resíduos de serviços desaúde em um hospital.

• Informações sobre procedimento para a caracterizaçãoquantitativa de resíduos urbanos.

Hospital das Clínicas da UFMG

• Reunião com os responsáveis pelo gerenciamento deresíduos, sobre armazenamento interno e descarte dealguns resíduos químicos do hospital.

• Disponibilização de literatura por meio eletrônico.Associação Brasileira de EngenhariaSanitária – Sessão Ceará

• Atendimento ao presidente da Associação, comdisponibilização de literatura por meio eletrônico.

Centro Geral de Pediatria de BH –CPG

• Atendimento à Direção do CPG em temas relativos aoPlano de Gerenciamento de RSS

Apoio

Centro Tecnológico de Minas Gerais –CETEC

• Atendimento a servidora do CETEC e disponibilização pormeio eletrônico de literatura

Faculdade de Odontologia da UFMG • Orientação sobre gerência de resíduos de serviços desaúde.

Faculdade de Enfermagem da UFMG • Orientações e disponibilização de literatura.Universidade de Brasília – UnB • Disponibilização de literatura

Universidade Campinas – Unicamp • Disponibilização de literatura por meio eletrônico.

Atendimentoa estudantes

Curso Técnico de Biotecnologia daEscola SESI Benjamin Guimarães. • Disponibilização de literatura por meio eletrônico.

Centro de Pesquisa René Rachou daFundação Osvaldo Cruz

• Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, noCurso de Sensibilização e Informação em Biossegurança,para os estudantes de pós-graduação e corpo técnico (60alunos).

Membros de CODEMAS e ONGs, naFEAM

• Duas aulas sobre Gerenciamento de Resíduos deServiços de Saúde no curso de capacitação técnica em“Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos” paraservidores públicos (total de 105 alunos).

Hospital das Clínicas da UFMG • Aula sobre Resíduos de Serviços de Saúde na “Semanade Lavação de Mãos e Biossegurança” (60 alunos).

Instituto de Ciências Biológicas daUFMG

• Aula sobre Gerência de Resíduos de Serviços de Saúdeno curso de Microbiologia Ambiental, para alunos doCurso da Pós-graduação em Microbiologia (5 alunos).

Escola SESI Benjamin Guimarães • Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, nocurso Técnico de Biotecnologia da (52 alunos).

Treinamento

CAIMA/FIEMG • Dois cursos (15 e 16 horas) sobre “Gerenciamento deResíduos Sólidos” (42 alunos).

Vigilância Ambiental da Secretaria deEstado e Saúde/MG.

• Mediação, à convite, no Seminário de Resíduos Sólidosde Serviços de Saúde, em Belo Horizonte.

Participaçãoem

Seminários Agência Nacional de VigilânciaSanitária

• Participação, a convite, no Seminário sobre oRegulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduosde Serviços de Saúde, referente a Consulta Públican.48/2000, com o objetivo de uma discussão final doconteúdo para que a lei possa entrar em vigor

Comissão Municipal COPAGRESS• Participação em reuniões mensais – apoio ao

gerenciamento de rejeitos radioativos de serviços desaúde no município de Belo Horizonte.

CONAMA

• Sugestão para alterações técnicas no Projeto de Lein.3606/2000, que formula a Política Nacional de ResíduosSólidos e na Proposta de Resolução do CONAMA sobredisposição final de resíduos sólidos urbanos

Contribuiçõespara órgãosreguladores

oufiscalizadores

SEMAD – Secretaria de Estado do MeioAmbiente e DesenvolvimentoSustentável

• Participação no Fórum Estadual Lixo & Cidadania, emreuniões bimensais.

Recebimentode visitas CAIMA/FIEMG

• 18 participantes do curso “Gerenciamento de ResíduosSólidos” para visita técnica às dependências da Instalaçãoe Laboratório de Tratamento de Rejeitos do CDTN.

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 92

Tabela 7.6.2 – Impactos sócio-econômicos de algumas atividades do CDTN

Atividades Impacto sócio-econômico

Determinação da idade de água subterrânea Exploração segura e racional de aqüíferos

Irradiação de sangue e hemocomponentes Melhoria da qualidade de vida de pacientestransplantados

Irradiação de pedras preciosas e semipreciosas Agregação de valor a produtos no próprio país

Transferência de conhecimentos da gerência de rejeitosradioativos para a gerência de resíduos de Serviços desaúde

Redução de custos do tratamento e de destinação final .Melhorias na segurança ocupacional e no desempenhoambiental do estabelecimento de saúde

Treinamento de fiscais da Vigilância Sanitária em MinasGerais

Melhorias na fiscalização de atividades de proteçãoradiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico

Otimização de processos industriais.

Recuperação de rejeitos de mineração

Utilização racional de recursos minerais disponíveis comredução do impacto ambiental gerado nos processos daárea mineral

7.7 Resultados dos processos de apoio eorganizacionais

Busca da excelência

O CDTN integra o projeto “Excelência naPesquisa Tecnológica”, desde 1997, tendoparticipado com apresentação de Relatórios deGestão em 1999, 2000 e 2001. A liderança doCDTN em busca da excelência vem sendomedida de forma global através do indicadorapresentado na Figura 7.7.1. Esse indicadormede a pontuação do Centro em relação àmédia dos 6 (seis) institutos que participaram detrês ciclos consecutivos no projeto “Excelênciana Pesquisa Tecnológica” da ABIPTI. Observa-se que houve uma evoluação positiva dapontuação em relação às médias citadas.Nessa mesma Figura, as pontuações indicadasem azul referem-se em média em relação aosseis institutos que participaram de todos os trêsciclos anteriores. O valor em vermelho refere-seà média de todos os institutos que participaramdo ciclo 2001.

-54-43

50

77

-100

-50

0

50

100

1999 2000 2001

Núm

ero

de p

onto

s em

rela

ção

à m

édia

Figura 7.7.1 - Pontuação do CDTN em relação àmédia de institutos do projeto “Excelência na Pesquisa

Tecnológica”

Desempenho do CDTN nos ciclos do ProjetoExcelência na Pesquisa Tecnológica.

Na Figura 7.7.2, ilustra-se a contribuiçãoda pontuação obtida em cada Critério do PNQ,em relação à pontuação global obtida em cadaciclo. Como pode ser observado nessa Figura,em 2001, a contribuição dos Critérios de 1 a 6para a pontuação global do Centro. Observa-se,ainda, que em termos de contribuição doCritério 7 (Resultados) para a pontuação global,o desempenho do CDTN foi positivo de 1999para 2001.

05

101520253035

4045

1 2 3 4 5 6 7

Per

cent

ual

2000 2001 1999

Figura 7.7.2 - Contribuição de cada Critério do PNQ, emrelação a pontuação global obtida em cada ciclo da

avaliação no projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica

Ações junto a órgão de fomento

20 21 22

16

23

11

20

13 14

4

0

5

10

15

20

25

1997 1998 1999 2000 2001

Propostas submetidas Propostas aprovadas

Figura 7.7.3 - Número de propostas de projetos submetidasa órgãos de fomento

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 93

Nas Figuras 7.7.3 e 7.7.4, mostra-se que,apesar de ter submetido várias propostas aórgãos de fomento, o CDTN não conseguiu umnúmero expressivo de aprovações. Na ABIPTI,esse indicador só passou a ser contabilizado apartir de 2000, como indicado na Figura 7.7.4.

(303)

87.5

17.39

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1998 1999 2000 2001

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.4 - Índice de aprovação de propostas de projetossubmetidos a órgãos de fomento

Infra-estrutura computacional

(404)

59

72

83.688.76

0102030405060708090

100

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.5 - Índice de acesso à Internet

(405)

59

72

91,2 92,5

0

20

40

60

80

100

1998 1999 2000 2001

%

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.6 - Índice de integração em rede

O CDTN possui uma boa infra-estruturade recursos computacionais integrados emrede, estando acima da média da ABIPTI,conforme pode ser visto nas Figuras 7.7.5 e7.7.6.

Capital intelectual

(611)

0,01

0,04

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

0,14

1998 1999 2000 2001

Art

igos

/TN

S E

spec

ialis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.7 - Publicações em periódicos nacionais

Nas publicações em anais de eventosnacionais e nas publicações periódicosinternacionais, Figuras 7.7.7 e 7.7.8respectivamente, o CDTN mostra desempenhocrescente. No caso de publicaçõesinternacionais, o desempenho está acima damédia da ABIPTI.

(612)

0,09 0,090,11

0,18

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

1998 1999 2000 2001

Art

igos

/TN

S E

spec

ialis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.8 - Publicações em periódicos internacionais

(613)

0,33

0,41

0,5

0,38

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

1998 1999 2000 2001

Tra

ba

lho

s/T

NS

Esp

eci

alis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.9 - Publicações em anais de eventos nacionais.

Em apresentações em eventos nacionaishouve uma redução no índice em 2001, estandoentretanto acima da média da ABIPTI.

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 94

(614)

0.15

0.41

0.19

0.35

0

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

0.3

0.35

0.4

0.45

1998 1999 2000 2001

Tra

ba

lho

/TN

S E

spe

cia

lista

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.10 - Publicações em anais de eventosinternacionais

Em 2001, houve um aumento depublicações em anais em eventosinternacionais, em relação a 2000 (Figura7.7.10), estando o índice acima da média daABIPTI em 2001.

189

281

224274

343

450 427 433

0

100

200

300

400

500

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Figura 7.7.11 - Produção de documentos técnicos

É tradição no CDTN o registro detrabalhos e atividades de seus servidores emdocumentos internos, o que contribui napreservação do capital intelectual da Instituição.Na Figura 7.7.11, mostra-se a evolução daprodução de documentos técnicos do CDTN noperíodo de 1994 a 2001. Mostra-se, também, naFigura 7.7.12, a evolução, entre 1997 e 2001,da publicação de artigos de servidores doCentro em periódicos com referee.

4

1820

26

34

0

5

10

15

2 0

2 5

3 0

3 5

4 0

1997 1998 1999 2000 2001

Figura 7.7.12 - Publicação de artigos em periódicos comreferee

0,41

0,28

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

2000 2001

CDTN Média ABIPTI(638)

Figura 7.7.13 - Citações de ISI /TNS Especialista

Na Figura 7.7.13, mostra-se o número decitações de ISI por TNS especialista, estando oindicador acima da média, tanto em 2000 comoem 2001.

(642)

0,05 0,090,16

0,24

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

1998 1999 2000 2001

Ap

rese

nta

çõe

s/T

NS

Esp

eci

alis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.14 - Apresentações em eventos nacionais

(643)

0,01 0,01

0,03

0,05

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

1998 1999 2000 2001

Ap

rese

nta

çõe

s/T

NS

Esp

eci

alis

ta

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.15 - Apresentações em eventos internacionais

Dentro de sua política de atualização emrelação a temas de interesse da área nuclear, oCDTN está presente em instituições no exterior,cuja evolução é mostrada na Figura 7.7.15.

(604)

0

2

1 1

0

1

23

45

6

1998 1999 2000 2001

Re

gis

tro

CDTN Média ABIPTI

Figura 7.7.16 - Pedidos de registro de patentes no Brasil

O CDTN tem procurado difundir aimportância do conceito de patentes entre seus

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

Critério 7 – Resultados 95

servidores. Entretanto, não se dispõe de infra-estrutura para apoiar essas iniciativas demaneira institucional, sendo as mesmasiniciativas individuais de pesquisadores etecnologistas. O desempenho nessas atividadesé ilustrado na Figura 7.7.16. Apesar de já contarcom regulamentação interna da CNEN relativaao tema de patentes, que prevê a participaçãodo servidor em resultados decorrentes dacomercialização de patentes, ainda não se teveretornos em relação a patentes.

Intercomparações

Outro resultado dos esforços deaperfeiçoamento dos processos analíticos é amelhoria da qualidade dos resultados dasanálises de Trítio, ilustrados no gráfico da

Figura 7.7.17. Neste gráfico ilustra-seresultados de determinações de Trítio em água,no Programa Nacional de Intercomparações –PNI, coordenado pelo Instituto deRadioproteção e Dosimetria - IRD, da CNEN.

O CDTN participa em atividades demetrologia das radiações. Na Figura 7.7.18,ilustra-se resultados obtidos pelo LaboratórioNacional de Metrologia - IRD, naintercomparação de câmaras de ionizaçãoprovenientes de sete diferentes laboratórios. Osresultados relativos ao Centro (A), indicam quea qualidade metrológica do detetor do CDTNvem sendo mantida.

Desempenho analítico no Programa Nacional de Intercomparação - PNI/IRD

Trítio em Água

abr/98ago/98

dez/98

abr/99

ago/99 dez/99 abr/00 ago/00 dez/00

abr/01

ago/01

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

rodada/ano

des

vio

no

rmal

izad

o

bom

fora de controle

aceitável

F a i x a d e A d v e r t ê n c i a

F a i x a d e A d v e r t ê n c i a

Figura 7.7.17 - Determinações de Trítio em água - Resultados da participação do CDTN no Programa Nacional deIntercomparação - PNI coordenado pelo IRD

0,97

0,98

0,99

1,00

1,01

1,02

1,03

Standard A B C D E F G

Chambers

Kch

am

be

r / K

sta

nd

ard

Cesium-137

Cobalt-60

2%

Figura 7.7.18 - Intercomparação de detetores de radiação gama

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Anexos

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

ANEXO I 97

ANEXO I

Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001

Item CódigoABIPTI

Indicador Responsávelpela medição

Freqüência

N° de propostas de projetos submetidas a órgãos de fomento SA semestral1.1

N° de propostas de projetos a órgãos de fomento SA semestral

1.2 Pontuação do CDTN em relação à média dos institutos da ABIPTI S1 anual

1.3 Contribuições da pontuação de cada critério do PNQ na avaliação do CDTN S1 anualN° de clientes cadastrados no ano AL anual

N° de escolas recebidas no CDTN S1 mensal

N° de estudantes atendidos no CDTN e em palestras externas S1 mensal3.1

N° de missões ao exterior RH mensal309 Índice de retenção de clientes por contrato SEQ anual650 Índice de serviços prestados SEQ anual654 Índice de cumprimento de prazos de contratos SEQ anual304 Índice de aprovação de propostas de serviços SEQ anual

3.2

622 Serviços em catálogo SEQ anual112 HH dedicadas a ações de cidadania SEQ anual631 Orientações de iniciação científica RH anual632 Orientações de especialização e/ou aperfeiçoamento RH trimestral634 Orientações de doutorado RH trimestral

3.3

N° de atendimentos a chamadas de suspeitas de emergências radiológicas SP mensal404 Índice de acesso à Internet SEQ anual405 Índice de integração em rede SEQ anual642 Apresentações em eventos nacionais Biblioteca mensal4.1

643 Apresentações em eventos internacionais Biblioteca mensal611 Publicações em periódicos nacionais Biblioteca mensal612 Publicações em periódicos internacionais Biblioteca mensal613 Publicações em anais de eventos nacionais Biblioteca mensal614 Publicações em anais de eventos internacionais Biblioteca mensal638 N°de citações no ISI Biblioteca semestral

N° publicações em revistas com referee Biblioteca mensal

N° documentos técnicos produzidos no CDTN Biblioteca mensal

4.3

604 Pedidos de patentes no Brasil Biblioteca mensal509 Índice de vínculo empregatício da força de trabalho RH trimestral510 Índice de concentração da força de trabalho RH trimestral645 Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades administrativas RH trimestral646 Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de pesquisa RH trimestral647 Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de ensino RH trimestral

5.1

648 Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de prestação de serviço RH trimestral504 Índice de capacitação e treinamento RH mensal508 Índice de qualificação da força de trabalho RH mensal514 Índice de investimentos em capacitação e treinamento RH mensal516 Índice de especialização RH mensal

N° de mestres e doutores RH mensalTreinamentos internos ofertados a servidores RH mensal

5.2

Treinamentos externos ofertados a servidores RH mensal505 Índice de acidentes de trabalho na organização SP mensal506 Índice de investimentos em benefícios RH mensal

N° de atendimentos do setor médico RH mensalN° de atendimentos do setor odontológico RH mensal

N° de atendimentos do setor social RH mensal

5.3

Taxa de gravidade de acidentes RH mensal609 Índice de processos e técnicas desenvolvidos SEQ anual

N° de amostras irradiadas no reator IT4 mensal

N° de irradiações no Gamacell IT4 mensal

N° de amostras e de determinações analíticas IT2 semestralÍndice de tipos de ensaios e/ou análises credenciados (CNEN) IT anualProdutos tecnológicos em catálogo S1 anual

N° de laudos radiológicos recebidos no CDTN SP mensal

6.1

Número de projetos de fabricação, ensaios mecânicos e solda IT1 semestral116 Índice de eficiência de compra AL4 anual

N° de pedidos de compra processados AL4 anual6.3Dispêndio em compras realizadas AL4 anual

103 Captação de recursos provenientes do organismo mantenedor SA mensal104 Captação de recursos provenientes de faturamento total SA mensal107 Captação de recursos de fomento SA mensal113 Índice de eficiência financeira SEQ anual114 Crescimento da receita financeira SEQ anual

Distribuição recursos mantenedor : pessoal, área-fim e apoio logístico SA anual

6.4

Percentual de execução orçamentária SA anual

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

ANEXO II 99

ANEXO II

Siglas

ABACC Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais NuclearesABEN Associação Brasileira de Energia NuclearABENDE Associação Brasileira de Ensaios Não-destrutivosABIPTI Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa TecnológicaABM Associação Brasileira de Metalurgia e MateriaisABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasAF Autorização de FornecimentoAGU Advocacia Geral da UniãoAIEA Agência Internacional de Energia AtômicaAPOSEN Associação dos Aposentados da CNENARCAL Acuerdo Regional de Cooperación para Promocion de la Ciencia y Tecnologia

Nucleares en América y el CaribeASME American Society Mechanical EngineeringASSEC Associação dos Servidores da CNEN em Minas GeraisBI Brigada de IncêndioBSC Balanced Score CardCAPES Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCAS Comitê de Avaliação de SegurançaCASMIE Comitê de Avaliação dos Serviços de Monitoração Individual ExternaCBTN Companhia Brasileira de Tecnologia NuclearCCN Catálogo Coletivo NacionalCCN Catálogo Coletivo Nacional de Publicações PeriódicasCDTN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia NuclearCEA/França Commissariat à L’Enérgie AtomiqueCENAPAD Centro de Processamento de Alto Desempenho da UFMGCEQT Comitê Executivo da Qualidade TotalCETAMA Commission d'Etablissement des Méthodes d'AnalyseCGEN Congresso Geral de Energia NuclearCGLC Coordenação Geral de Licenciamento e ControleCICE Comissão Interna de Conservação de EnergiaCIPC Subcomissão Interna de Plano de CarreiraCNEN Comissão Nacional de Energia NuclearCNPq Conselho Nacional de PesquisaCORIN/CNEN Coordenação de Relações InstitucionaisCPA Comissão de Preservação AmbientalCPAT Comitê de Prevenção de Acidentes do TrabalhoCPG Comissão de Pós-graduaçãoCPLAM Comissão do Plano MédicoCREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e AgronomiaCTA Compromisso de Trabalho Anual IndividualCTMSP Centro Tecnológico da Marinha em São PauloC&T&I Ciência, Tecnologia e InovaçãoDEN/UFMG Departamento de Engenharia Nuclear/UFMGDPD/CNEN Diretoria de Pesquisa e DesenvolvimentoDSI Disseminação Seletiva de InformaçõesELETRONUCLEAR Eletrobrás Termonuclear S/AEMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEPA Environmental Protection AgencyETDE Energy Technology Data ExchangeFAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisFCN Fábrica de Combustível NuclearFIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas GeraisFPNQ Fundação Prêmio Nacional da QualidadeGDACT Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e TecnologiaIBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenováveisIEN Instituto de Engenharia NuclearIN Instrução NormativaINB Indústrias Nucleares do Brasil S/AINIS International Nuclear Information SystemINSPEC The Quality Database for Physics, Electronics and ComputingIP Internet ProtocolIPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN

ANEXO II 100

IPR Instituto de Pesquisas RadioativasIRD Instituto de Radioproteção e DosimetriaISO International Standard OrganizationINTRANET Rede InternaLABEL Laboratório de Metrologia ElétricaMCT Ministério da Ciência e TecnologiaMETADEX Metals Abstrats / Alloy IndexMEV Microscopia Eletrônica de VarreduraMOS Minuta de Ordem de ServiçoMQ Manual da QualidadeNBL New Brunswick LaboratoryNUCLEBRÁS Empresas Nucleares BrasileirasOS Ordem de ServiçoOSPF Open Shortest Path FirstPMA Programa de Monitoração AmbientalPNQ Prêmio Nacional da QualidadePOP-MG Ponto de Presença na Rede Nacional de PesquisaPPA Planejamento Plurianual do Governo FederalPPS Proposta de Prestação de ServiçoPR/CDTN Plano de Radioproteção do CDTNPROCEL Programa Nacional de Conservação de EnergiaPT Plano de Trabalho InstitucionalPUC Minas Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisP&D Pesquisa e DesenvolvimentoQV Qualidade de VidaRAS Relatório de Análise de SegurançaRG Relatório de GestãoRH Recursos HumanosRMMG Rede Mineira de MetrologiaRS Requisição de ServiçoSAER Serviço de Atendimento a Emergências RadiológicasSBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da CiênciaSEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasSENGE Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas GeraisSEQ Secretaria Executiva da QualidadeSERPRO Serviço Federal de Processamento de DadosSGD Sistema Gestor de DesempenhoSIAFI Sistema de Administração Financeira do Governo FederalSIAPENET Sistema Integrado de Administração de Recursos HumanosSIAPEcad Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos / CadastroSIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços GeraisSICAF Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores da UniãoSIG Sistema de Informações GerenciaisSIGO Sistema Informatizado de Gestão e OperaçãoSISFONTE Sistema de Informações sobre FontesSISLAB Sistema de Controle dos Serviços nos LaboratóriosSMIE Serviço de Monitoração Individual ExternaTCG Termo de Compromisso de GestãoTNS Técnico de Nível SuperiorTRIGA Training Research Isotope General AtomicUFMG Universidade Federal de Minas GeraisUFZ Umweltforschungszentrum Leippzig-halleUSEPA United State Environmental Protection AgencyVISA-MG Vigilância Sanitária de Minas Gerais

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