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CENÁRIOS & INVESTIMENTOS 2019

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CENÁRIOS & INVESTIMENTOS 2019

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PALAVRA DA ÓRAMA

Desde 2015, o eBook Cenários & Investimentos, produzido por nossos especialistas, apenas comprova que estamos no caminho certo ao investir fortemente em educação financeira, uma missão impressa no DNA da Órama.

A ampla aceitação do eBook por parte do público reforça nossa responsabilidade com a democratização do acesso aos investimentos no Brasil.

Escrito pelo economista Alexandre Espirito Santo e pela consultora Sandra Blanco, o “Cenários & Investimentos 2019”, a que você está tendo acesso agora, coincide com a consolidação de uma etapa importante de nossa trajetória, a do lançamento de nosso Home Broker, num momento considerado propício para ampliar investimentos em renda variável. É mais um passo fundamental na direção de uma plataforma plena, onde teremos todos os produtos financeiros à disposição de nossos clientes.

Não foi um ano fácil o de 2018. A volatilidade imperou nos mercados mundo afora, com um cenário local também desafiador.

Para fazer um balanço dos investimentos, o nosso eBook traz um resumo dos principais eventos que marcaram 2018 e afetaram os preços dos ativos que compõem as carteiras.

Na sequência, faremos as projeções de cenários, com estimativas para 2019.

E finalizaremos com as recomendações de investimentos.

O ano de 2019 parece promissor e, com ou sem surpresas, estaremos sempre ao seu lado, oferecendo serviços, ferramentas, educação financeira e os melhores produtos em nossa plataforma, para que você possa montar uma carteira adequada a seu perfil, objetivo e faixa de renda.

Boa leitura e bons investimentos!

Um abraço,

Habib Nascif Sócio e CEO da Órama

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SUMÁRIO

1. Introdução

O que está acontecendo no mundo contemporâneo?

2. Retrospecto de 2018

I. Mercado Externo

II. Mercado Doméstico

III. Investimentos em 2018

3. Perspectivas para 2019

I. O “dream team” da Economia

II. Cenários para 2019

III. Recomendações para 2019

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1. INTRODUÇÃO

O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO?

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O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO?

Alguns acontecimentos surpreendentes, ocorridos no passado recente, nos levam a essa interrogação, cuja resposta não é simplória. Poderíamos elencar dezenas de acontecimentos que tiveram influência sobre todos nós. Porém, sem sombra de dúvidas, três deles saltam aos olhos e instigam analistas e historiadores: a eleição de Donald Trump, o Brexit e a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais brasileiras de 2018.

Há uma grande divergência de opiniões entre economistas, sociólogos e antropólogos, na tentativa de decifrar esses eventos que, até pouco tempo, seriam absolutamente improváveis.

Para ajudar na explicação, vamos recorrer a duas palavras parecidas, embora não sinônimas: globalização e globalismo. Por desconhecimento, como o radical de ambas as palavras é o mesmo, muitos não conseguem diferenciá-las e, assim, acabam acreditando que falem sobre a mesmo temática (nesse link sugerimos um ótimo artigo sobre o assunto[1]).

O mundo experimentou uma globalização econômica a partir do fim do século XX. Todavia, não se pode confundir ou misturar esse conceito com a globalização política (globalismo).

Na globalização, há um nítido conceito de liberalismo econômico (vantagens comparativas no comércio, por exemplo), enquanto no globalismo nota-se uma tendência de intervenção de governos e políticos, com objetivos definidos de determinar e controlar relações entre povos e nações.

Em nossa visão, Trump, Brexit e Bolsonaro podem ser parcialmente explicados como sendo uma reação de parte expressiva das sociedades, descontentes não apenas com a globalização (muitas vezes), mas também com o globalismo. Pelas redes sociais, conseguiram cooptar parte dos insatisfeitos e saíram-se exitosos em seus pleitos.

6[1] https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2639

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2. RETROSPECTODE 2018

I. MERCADO EXTERNOII. MERCADO DOMÉSTICO

III. INVESTIMENTOS EM 2018

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No nosso último eBook, sugerimos prudência aos leitores. Nossa principal sugestão para o ano que se avizinhava, então, era de que mantivessem grande parte de suas carteiras em investimentos conservadores (títulos e fundos de renda fixa), pois víamos no horizonte duas fontes de potenciais estresses: uma possível mudança no cenário externo (até então favorável) e as eleições presidenciais.

Como previmos, ambos os eventos trouxeram enorme volatilidade aos mercados, com fortes reações sobre os ativos de risco.

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I. MERCADO EXTERNO

Começando pela análise dos mercados, nos últimos anos o cenário para investimentos de risco, como ações, foi extremamente friendly. Apesar de um início de ano de altos e baixos, as ações americanas acabaram por atingir recordes históricos ao longo do segundo semestre. O índice Nasdaq, por exemplo, alcançou, em setembro, a invejável marca de 8,1 mil pontos, uma alta de 100% em relação a 2014.

O ponto que ressaltamos lá atrás, no entanto, era de que a economia americana parecia estar caminhando para o pleno emprego, o que sugeriria uma inflexão definitiva na política monetária acomodatícia que o banco central americano (Fed) vinha promovendo, pós 2008. Nesse sentido, a partir das políticas fiscais de estímulos de Trump, com aumento de gastos e redução de tributos, o recrudescimento da inflação seria natural, e o Fed precisaria atuar de maneira mais contundente, subindo a taxa de juro. Para agravar o quadro, as rusgas de Trump com a China fomentaram a chamada “guerra comercial”, que, além de contracionista para as economias chinesa e global, possui potencial inflacionário não desprezível.

Infelizmente, no fim de 2018, preponderou um cenário negativo. A prova mais contundente foi o rompimento do rendimento do Treasury de dez anos, que, ao ultrapassar os 3% anuais, acabou por afetar negativamente o desempenho dos índices acionários. Muitas ações, especialmente as do setor de tecnologia, experimentaram fortíssimas quedas a partir de então, quedas maiores que 20% do seu pico, o que sugere o chamado bear market. Para corroborar, o Nasdaq despencou até os 6,5 mil pontos em meados de novembro, enquanto o S&P 500 recuou para 2,6 mil pontos, após ter encostado nos 3 mil em setembro.

Em dezembro, o humor global azedou, depois que a diferença entre os rendimentos dos títulos americanos de dois e de dez anos praticamente se igualaram, sugerindo um desaquecimento da economia americana no médio prazo.

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II. MERCADO DOMÉSTICO

Internamente, o grande evento foi, indiscutivelmente, a eleição de Jair Bolsonaro para presidente. Após uma disputa que mais pareceu um plebiscito entre petismo e antipetismo, Bolsonaro venceu Fernando Haddad por 55% a 45% dos votos válidos, em segundo turno.

Tida como absolutamente improvável no início do ano, a vitória de um deputado do chamado baixo clero, ligado às Forças Armadas e com ideias associadas à extrema direita, foi uma surpresa para muitos. Disseminou-se um temor mundo afora, do qual não compartilhamos, de que o governo de Bolsonaro pode significar um retrocesso em relação à democracia brasileira.

No ambiente pós-eleição, a formação de sua equipe de governo gerou polêmica. A indicação de generais da reserva para cargos de confiança, bem como do juiz Sérgio Moro para ministro da Justiça, foram controversas. Para a área econômica, as indicações agradaram. Capitaneados pelo economista Paulo Guedes, os nomes indicados geraram confiança nos empresários e expectativas positivas nos mercados financeiros, especialmente no que diz respeito à maior viabilidade de encaminhamento das reformas e do ajuste fiscal, que se fazem imperativos no país.

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III. INVESTIMENTOS EM 2018

Conforme estimado no nosso cenário anterior e analisando os movimentos ocorridos em 2018, a volatilidade esteve presente durante todo o ano. Vale lembrar alguns eventos que contribuíram para a oscilação dos preços dos ativos: aumento da taxa de juros americana, crise fiscal nos emergentes Turquia e Argentina e na desenvolvida Itália, conflito comercial entre as potências EUA e China, eleições presidenciais e reformas no Brasil e preocupação com a desaceleração global.

O dólar entrou o ano a R$ 3,30, começou a subir em março e chegou à máxima de R$ 4,20 em setembro. Depois recuou, encerrando com alta de mais de 15% em relação ao real, mas em linha com nossas previsões, ao redor de R$ 3,80.

A Selic permaneceu baixa durante todo o ano. De 7% no início do ano, foi reduzida ainda mais nas reuniões do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) em fevereiro e março, chegou a 6,5% e lá estacionou. Da mesma forma que o dólar apresentou fortes movimentos, os juros também oscilaram. Porém, a curva cedeu, resultando em ganhos nos títulos prefixados e atrelados à inflação, fundos de renda fixa e multimercado.

Já o Ibovespa apresentou a maior valorização entre os ativos brasileiros. É o terceiro ano consecutivo de alta do índice. Em 2016, a alta foi de 38,9%; em 2017, de 26,9%; e em 2018, deve fechar acima de 20%. Os fundos de ações apresentaram lucros expressivos.

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Dos ativos estrangeiros, as moedas se desvalorizaram em relação ao dólar. As que mais caíram foram o peso argentino (-50%) e a lira turca (-25%). Perderam também valor a moeda chinesa, o euro e a libra esterlina.

Destaque para as elevações das taxas de juros nos EUA, na Itália, na Argentina e no México. As bolsas subiram nos EUA, mas fecharam no vermelho na maioria dos demais países. Na China, a queda foi de mais de 20%. Na Zona do Euro, desvalorização na casa dos 10%.

Os preços das commodities também caíram. O preço do barril de petróleo está próximo a US$ 50.

Os investidores que mantiveram uma carteira diversificada, com alguma exposição em renda variável, mesmo que por meio de fundos multimercado, conseguiram acumular ganhos de dois dígitos.

As carteiras recomendadas no eBook do ano passado alcançaram resultados satisfatórios (dados até 30/11).  

Os retornos da ÓRAMA Liquidez e ÓRAMA Estratégia ficaram acima das metas traçadas, em 112% e 175% do CDI, respectivamente.

A ÓRAMA Seleção ficou um pouco abaixo do esperado, 136% do CDI.

E a carteira ÓRAMA Valorização acumulou 14,65%. A rentabilidade ficou abaixo do Ibovespa, mas foi positiva e de dois dígitos. Pesaram negativamente os fundos alocados em ações americanas.

Acumulado em 2018

-12%

-6%

0%

6%

12%

18%

-10,4

-6,2

-0,9

12,3

6,4

17,115

DólarOuro em USD

CDIS&P 500

IbovespaIRF-M 1+MSCI World

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3. PERSPECTIVASPARA 2019

I. O “DREAM TEAM” DA ECONOMIAII. CENÁRIOS PARA 2019

III. RECOMENDAÇÕES PARA 2019

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Ao longo de 2018, os números divulgados da economia brasileira foram deslindando o quadro de dificuldades em que nos encontramos, de baixo crescimento e elevadodesemprego. Para não ficarmos aqui desfiando um contingente de estatísticasruins, enfatizamos aquela que dá a devida dimensão do momento crítico atual: arelação dívida bruta sobre PIB.

Esse indicador, que não faz muito tempo encontrava-se em 50%, agora ruma a passos largos para 80%. Em breve, segundo dados do FMI, atingiremos os 100%. Para um país emergente, de renda média, esse número é inconcebível.

Um aspecto interessante sobre essa relação é que, para que se efetive uma redução, é necessário que o denominador (PIB) aumente mais que o numerador (dívida). Assim, se o governo Bolsonaro conseguir tal façanha, haverá uma tremenda onda de otimismo em relação ao país, com enorme fluxo de capitais para o Brasil.

Para que conquistemos essa vitória, é preciso voltar a apresentar taxas de crescimento do PIB acima de 3% ao ano. Nesse sentido, somos otimistas em relação a 2019. Se o cenário internacional não trouxer uma nova crise global, uma tsunami à lá 2008, é factível de se esperar um crescimento mais robusto.

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I. O “DREAM TEAM” DA ECONOMIA

Em 1995, no ano do centenário do Flamengo, o então presidente do clube contratou o atacante Edmundo para se juntar a dois craques que já jogavam com a camisarubro-negra. A cada jogo no Maracanã, a torcida entoava o coro: “Melhor ataque domundo: Sávio, Romário e Edmundo”. O problema foi que o ataque era perfeito nateoria, mas disfuncional na prática. Foi um fiasco!

A história acima é para salientar que, a despeito de estarmos assistindo à formação da melhor equipe econômica de que se tem notícia em nosso país, a escalação desse “time dos sonhos” não é garantia de sucesso.

É inegável que Paulo Guedes conseguiu arregimentar uma equipe muito competente, de sólida formação acadêmica e perfil liberal. O aceite de nomes de peso como Campos Neto (BC), Joaquim Levy (BNDES), Mansueto Almeida (Tesouro Nacional), Castelo Branco (Petrobras), dentre outros, bem como a manutenção de grande parte da diretoria do BC e de técnicos qualificados em postos chaves, dão confiança ao mercado de que os diagnósticos para os nossos graves problemas serão corretos, e que a profilaxia será adequada.

O problema é que, a despeito de selecionarmos o dream team na economia, teremos pela frente um Congresso que pode dificultar os trâmites das reformas, especialmente a da Previdência, bem como as eventuais privatizações, para desinchar o tamanho paquidérmico do Estado brasileiro. Será que Paulo Guedes e sua equipe terão a sabedoria e a paciência de lidar com o eventual contraditório do Congresso Nacional?

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II. CENÁRIOS PARA 2019

Para ilustrar nossa análise prospectiva, estamos considerando três hipóteses para o cenário externo. O primeiro deles envolveria uma nova crise global; um outro, mais provável, de mudança na liquidez global, porém sem grandes sobressaltos; e o terceiro, de continuidade/normalidade do status atual.

Além disso, combinamos à cena externa os desafios do novo governo. Admitimos que seja primordial que a reforma da Previdência prospere com a devida celeridade (até meados do ano). Se assim for, nossa projeção é de crescimento do PIB de até 3,5% para o ano que vem, conforme figura abaixo.

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No caso de o cenário externo “normalidade” prevalecer, com a reforma da previdência aprovada, vislumbramos uma rápida redução nas taxas de desemprego do país, para em torno de 8%, o que gerará uma imediata sensação de bem-estar nas classes de renda mais baixas, dando muita força política ao governo eleito. Ademais, se a equipe econômica cumprir o que prometeu na campanha, como reduzir os impostos sobre o trabalho assalariado, a percepção positiva ficará ainda mais evidente.

Crise 25% probabilidade

Mudança “serena” 50% probabilidade

Normalidade 25% probabilidade

Com Previdência

Sem Previdência

Com Previdência

Sem Previdência

Com Previdência

Sem Previdência

2,00%

0,50%

3,00%

1,50%

3,50%

2,00%

PIB Brasil

Cenário Externo

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Para finalizar, como já mencionado, vislumbramos uma boa chance de 2019 ser um ano próspero para nosso país. Como a capacidade ociosa ainda é elevada, o que alivia pressões inflacionárias, a taxa básica de juros Selic pode permanecer baixa por muito tempo, o que estimula investimentos de maior risco, como as ações. Nossa projeção para a Selic é de, no máximo, 7,5%. Para o câmbio, é em torno de R$ 3,50 - R$ 3,70, em média. Se assim for, o ambiente de negócios destravará, e as empresas voltarão a buscar recursos via emissão de ações. Dessa forma, uma forte onda de IPOs deverá ocorrer, incentivando os investimentos em bolsa de valores.

RISCOS:

Quando traçamos cenários, um dos maiores desafios é associá-los aos riscos mapeáveis, ou seja, àqueles que conseguimos, de alguma forma, dimensionar.

Nesse sentido, avaliamos que em 2019 teremos três grandes fontes de riscos, com impactos ruins sobre a taxa de câmbio, que poderia, nesses casos, sofrer um aumento expressivo:

1. Uma mudança radical no cenário de liquidez internacional e forte queda nospreços das commodities, o que tornará os investidores mais seletivos amercados emergentes;

2. Dificuldades do governo Bolsonaro em aprovar as reformas locais,principalmente a da previdência;

3. Opção do governo Bolsonaro, por conta de eventuais impasses, de “radicalizar”contra Congresso e instituições, o que traria problemas de governabilidade.

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III. RECOMENDAÇÕES PARA 2019

Com base nos cenários traçados para o ano novo, segue a alocação recomendada para 2019. As principais mudanças em relação à distribuição anterior são a redução do percentual em Renda Fixa em 10%, o aumento do mínimo em Renda Variável para 20% e o mínimo de 10% em Estratégias Diferenciadas.

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Para 2019, o máximo recomendado em Renda Fixa é de 50%. Em Renda Variável, os investidores com perfil arrojado podem alocar até 40%. Para os demais perfis, a sugestão é de no mínimo de 20%. Neste caso, os fundos da categoria Long Biased são mais indicados pela flexibilidade com que podem neutralizar a exposição ao risco sistemático, se houver deterioração de perspectivas. O restante deve ser alocado em Estratégias Diferenciadas. Para completar a alocação, há produtos conservadores, como Fundos Imobiliários com renda de aluguéis, até os de risco extremo, como o Fundo de Criptomoedas.

Em vez de carteiras recomendadas, para 2019 a proposta é uma seleção de produtos para serem combinados conforme a alocação acima. A ideia é dar mais liberdade na hora de montar e revisar as carteiras individuais.

As carteiras recomendadas quase sempre são ajustadas de acordo com as disponibilidades, necessidades e os objetivos dos investidores. O novo formato é mais dinâmico e, por isso, atende às preferências e diferenças de cada um.

Sugestão de Alocação de Carteiras

Renda Fixa

Renda Variável

Estratégias Diferenciadas/COEs

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Mínimo Máximo

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COMO MONTAR SUA CARTEIRA?

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A grade de produtos da Órama é bem ampla para atender a todos os perfis e demandas. A seleção na tabela acima foi realizada com base em critérios definidos internamente e poderá ser revisada ao longo do ano.

Bons investimentos!

Preferências ou objetivos Produtos Por quê? Retornos esperados

Baixo risco e/ou alta liquidezTítulos Tesouro Selic ÓRAMA DI Tesouro

Os títulos Tesouro Selic são os de mais baixo risco do mercado. A carteira do Órama DI Tesouro é composta por estes títulos.

95% ou 96% do CDI

Objetivos de curto prazo (até 2 anos) TG Liquidez I

Utiliza crédito privado do mercado imobiliário para incrementar o rendimento dos títulos Tesouro Selic.

110% do CDI

Isenção de Imposto de RendaRB Capital Vitória Órama Debêntures Incentivadas

Proteção contra inflação.Retornos superiores ao CDI

Diversificação em Renda FixaTítulos Top FGC Debêntures CRI e CRA Oportunidades em renda fixa.

Retornos superiores ao CDI

Alta valorização Polo Long Biased Apex Long Biased Alaska Black II

Potencial de crescimento do mercado acionário devido à agenda liberal e reformista do novo governo. Realocação de carteiras e incremento dos retornos, pois a Selic vai permanecer baixa por algum tempo.

Retornos positivos e de dois dígitos

Multimercado MacroJGP Max Plataformas AZ Quest Multi Max BTG Pactual Discovery

Exposição aos mercados de juros, câmbio e ações, de acordo com os cenários e as perspectivas.

Retornos a partir de 120% do CDI no médio e longo prazos

Investimento ExteriorExploritas Alpha América Latina Kapitalo Alpha M Square Global Equity Manager

Diversificação geográfica. Retornos absolutos

Renda mensal FIIOpção para gerar renda no mercado imobiliário, sem ter que fazer um investimento vultoso.

Renda mensal entre 0,5% a 0,8%, isenta de imposto

Oportunidades com capital garantido COEOperações estruturadas para explorar oportunidades em temas diversos.

Depende da oferta

Proteção ou viagem Votorantim CambialProtege o real contra uma desvalorização cambial.

Atrelado à variação do dólar

Criptomoedas BLP CryptoO primeiro fundo com foco em criptomoedas do Brasil.

Retornos atrelados a variações de criptomoedas

Previdência privadaApex Long Biased Icatu Leblon Icatu Previdência FoF Vítreo

Opções para o plano de previdência. Ganhos reais

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DISCLAIMER

A Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. distribui cotas dos Fundos citados apenas para pessoas físicas. Informações dos Fundos: 1) Denominação Social: (i) Órama DI Tesouro FIRF LP; CNPJ: 12.823.610/0001-74; data de início: 22/12/2010; (ii) TG Liquidez I FI RF; CNPJ: 24.769.058/0001-62; data de início: 22/06/2016; (iii) Polo Long Bias FIA; CNPJ: 27.347.332/0001-01; data de início: 04/10/2017; (iv) (v) Alaska Black FIC FIA II – Bdr Nível I; CNPJ: 26.648.868/0001-96; data de início: 03/01/2017; (vi) JGP Max Plataformas FIC FIM, CNPJ: 30.005.655/0001-13; data de início: 06/08/2018; (vii) AZ Quest Multi Max FIC FIM; CNPJ: 26.323.079/0001-85; data de início: 24/02/2017; (viii) BTG Pactual Discovery FIM; CNPJ: 01.214.092/0001-75; data de início: 08/05/1996; (ix) Exploritas Alpha America Latina FIC FIM; CNPJ: 19.628.666/0001-17; data de início: 30/04/2014; (x) Kapitalo Alpha Global FIC FIM; CNPJ: 28.558.421/0001-51, data de início: 07/11/2017; (xi) M Square Global Equity Managers FIC FIM IE, CNPJ: 30.553.981/0001-65, data de início: 26/08/2013; (xii) Votorantim FIC FI Cambial Dólar, CNPJ: 03.319.016/0001-50, data de início: 06/09/1999; (xiii) BLP Criptoativos FIM; CNPJ: 21.065.857/0001-60, data de início: 29/10/2018; (xiv) Apex Infinity 8 Long Biased FIC FIA; CNPJ: 17.397.804/0001-79, data de início: 15/04/2013. Recomendamos o preenchimento do seu Perfil de Investidor antes da realização de investimentos. LEIA O REGULAMENTO, O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E A LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS DOS FUNDOS ANTES DE INVESTIR. O REGULAMENTO, O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E AS LÂMINAS DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS, QUANDO OBRIGATÓRIOS, ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE DA DISTRIBUIDORA (www.orama.com.br). DESCRIÇÃO DO TIPO ANBIMA DISPONÍVEL NO FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES. Os Planos de Previdência disponíveis acima são comercializados pela Órama Corretora de Seguros Ltda. Informações dos Planos citados: 1) Denominação do Plano: (i) : PGBL Capitânia Multiprev Icatu FIRF CP (15414.900468/2017-68) e VGBL Capitânia Multiprev Icatu FIRF CP (15414.900470/2017-37) que tem como objeto de investimento o fundo Capitânia Multiprev Icatu FIRF CP; (ii) PGBL Apex Long Biased Icatu Previdência FIM (15414.900711/2017-48) e VGBL Apex Long Biased Icatu Previdência FIM (15414.900712/2017-92) que tem como objeto de investimento o fundo Apex Long Biased Icatu Previdência FIM; (iii) PGBL Individual Leblon Icatu (15414.900316/2018-46) e VGBL Individual Leblon Icatu (15414.900318/2018-35), que tem como objeto de investimento o fundo Leblon Previdência FIM; (iv) PGBL Icatu Vitreo FOF (15414.900937/2018-20) e VGBL Icatu Vitreo FOF (15414.900938/2018-74); que tem como objeto de investimento o fundo Vitreo FOF Superprevidência Icatu FIM. A aprovação dos planos da Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação a sua comercialização. O participante poderá optar ou não pelo critério de tributação por alíquotas decrescentes. As condições contratuais/regulamento destes produtos encontram-se registrados na SUSEP de acordo com o número dos processos citados acima e poderão ser consultadas no endereço eletrônico www.susep.gov.br. As informações deste material estão atualizadas até 30/11/2018.

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Conteúdo editado e revisado por Luciana Brafman

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