celulas e corpo espiritual

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07/06/2015 – Evolução em dois mundos – Células e corpo espiritual Elaborado por Eurípedes Kulh 5.1 – Princípios inteligentes rudimentares Decorrido bastante tempo da criação do Princípio Inteligente (P.I.) vamos encontrar cada célula, de alguma forma, agindo qual um “sub- P.I.”, isto é, um P.I. rudimentar, sendo mais nobre nos animais superiores e nos seres humanos. Característica fundamental dos seres é a renovação celular, a qual ocorre durante toda a vida, tanto no corpo físico, quanto no perispírito. A modulação vibratória das células é diretamente proporcional ao estado inteligente e evolutivo do ser, animal ou homem. 5.2 – Formas das células Células têm diferentes formas, mas, modo geral, assemelham-se a infinitesimais “abelhas” da colméia orgânica na qual vivem. A variedade de formas decorre das múltiplas funções que cada uma irá desempenhar (formação e natureza dos tecidos) e isso em obediência ao comando mental responsável por sua existência. Agregam-se “quase que inteligentemente” por eletromagnetismo, sob comando da mente, obviamente subordinada ao controle do Espírito. OBS 1 – Julgamos oportuno citar as quatro forças fundamentais que regem o Universo: 1ª - GRAVIDADE: Por ex., mantém os planetas numa órbita regular em torno do Sol; 2ª - ELETROMAGNÉTICA: Mantém os átomos inteiros (é o caso das células); 3ª - FORÇA NUCLEAR FRACA: Responsável pela produção de energia do Sol; 4ª - FORÇA NUCLEAR FORTE: Mantém unidos os tijolos fundamentais de toda matéria (os quarks, que são elementos subatômicos).

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Page 1: celulas e corpo espiritual

07/06/2015 – Evolução em dois mundos – Células e corpo espiritual

Elaborado por Eurípedes Kulh

5.1 – Princípios inteligentes rudimentares

Decorrido bastante tempo da criação do Princípio Inteligente (P.I.) vamos encontrar cada célula, de alguma forma, agindo qual um “sub-P.I.”, isto é, um P.I. rudimentar, sendo mais nobre nos animais superiores e nos seres humanos.

Característica fundamental dos seres é a renovação celular, a qual ocorre durante toda a vida, tanto no corpo físico, quanto no perispírito.

A modulação vibratória das células é diretamente proporcional ao estado inteligente e evolutivo do ser, animal ou homem.

5.2 – Formas das células

Células têm diferentes formas, mas, modo geral, assemelham-se a infinitesimais “abelhas” da colméia orgânica na qual vivem.

A variedade de formas decorre das múltiplas funções que cada uma irá desempenhar (formação e natureza dos tecidos) e isso em obediência ao comando mental responsável por sua existência.

Agregam-se “quase que inteligentemente” por eletromagnetismo, sob comando da mente, obviamente subordinada ao controle do Espírito.

OBS 1 – Julgamos oportuno citar as quatro forças fundamentais que regem o Universo:

1ª - GRAVIDADE: Por ex., mantém os planetas numa órbita regular em torno do Sol;

2ª - ELETROMAGNÉTICA: Mantém os átomos inteiros (é o caso das células);

3ª - FORÇA NUCLEAR FRACA: Responsável pela produção de energia do Sol;

4ª - FORÇA NUCLEAR FORTE: Mantém unidos os tijolos fundamentais de toda matéria (os quarks, que são elementos subatômicos).

(Atualmente há quem ensaie sobre a existência de uma 5ª força, mas não vem ao caso discutir isso, aqui).

OBS 2 – No mongolismo, cegueira de nascença, defeitos congênitos: tudo indica que a mente está desestruturada, pelo que o centro coronário preside formação anormal de dependência do projeto do corpo, material ou espiritual.

5.3 – Motores elétricos microscópicos

Podemos inferir que as células assemelham-se a funcionárias posicionadas com disciplina, segundo a obra que formarão:

a. reprodução, no centro genésico

b. trabalhadores da digestão

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c. operárias da respiração/fonação/circulação, etc.

Sublime é essa funcionalidade “individualizada” das células, que se agrupam para formar estruturas físicas, parciais, que somadas às outras estruturas feitas por suas “colegas”, no conjunto erigirão os corpos (material e perispiritual).

Temos assim que cada célula pode ser considerada um motor microscópico, qual mini-usina, isto é, com vida própria.

A ação das células é mantida e vivificada no ambiente interno do organismo pelos líquidos que as visitam, energizando-as.

5.4 – O todo indivisível do organismo

Não será demais repetir que é sempre sob comando da mente que as células compõem tecidos, e estes, órgãos.

O conjunto passa a funcionar, indivisível, sob controle do sistema nervoso e pela ação de hormônios específicos (adrenalina, insulina, testosterona, etc.).

5.5 – Automatismo celular

As células adquirem aspectos diversos, mas pelas incontáveis e milenares repetições, sua atividade se torna automática para a tarefa que a Vida lhes reserva.

5.6 – Efeitos do automatismo

Estudos sobre células especializadas, com cultura em fragmentos de tecidos demonstram que tais tecidos podem ser mantidos vivos, em soro adequado, desde que mantidos em temperatura semelhante à do corpo humano. Porém, logo excretam produtos que intoxicam o soro, exigindo renovação deste. Fora do comando da mente comportam-se como amebas: liberdade para agir, pelos próprios impulsos.

OBS: Muito diferente da época em que este livro foi elaborado é a atual manutenção de células, que permanecem intactas: em hidrogênio líquido, a uma temperatura de -196°C (caso, por ex., das células germinativas mantidas assim nos laboratórios que realizam fecundação assistida).

5.7 – Fenômenos explicáveis

Células com poucos dias de formação (embrionárias), se forem enxertadas em outros tecidos “in vivo”, conseguem gerar órgãos-extras, por vezes monstruosos... (Essa, a realidade em 1958).

OBS: Na atualidade, vislumbramos no fantástico elenco de possibilidades que as chamadas “células-tronco” ofertam à Medicina, prova cabal do quanto o Alto vem repassando à humanidade para melhoria da vida física. Convém ressaltar nossa opinião sobre o emprego das células-tronco: só as do próprio indivíduo e para fins terapêuticos, jamais embrionárias ou para eventual clonagem humana.

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Faquirismo em sessões experimentais de Espiritismo: sob comando mental superior, arremessando fluidos de impulsão em plantas, estas crescem de modo anormal. Pelo mesmo processo se explicam as materializações mediúnicas (o ectoplasma que escapa do médium atua sobre células que, exteriorizadas, sob comando do Espírito desencarnado, produzem fenômenos incríveis, todos demonstrando a imortalidade da alma).

OBSERVAÇÕES

CÉLULA = unidade morfológica dos seres vivos; variáveis na dimensão e forma, contudo todas têm a mesma estrutura: limitadas por uma membrana, apresentam duas partes: o citoplasma (substância fundamental) e o núcleo (geralmente é único) onde se encontram os cromossomos, que contêm o DNA, que contêm os genes; em suma: o núcleo é o responsável pela transmissão dos caracteres hereditários;

Para ocorrer fecundação, temos que duas células germinativas se encontram: um espermatozóide e um óvulo;

Ocorrida a fecundação, as duas células se transformam em apenas uma, que pode ser denominada de zigoto, ovo ou embrião; (Algo a ver com as palavras de Jesus, em Mt. 19:5: _Dois serão uma só carne_?)

Logo o zigoto começa a se subdividir (clonagem natural) em progressão aritmética: 2, 4, 8, 16, 32, etc.;(Eis aqui o primeiro dos automatismos biológicos em ação, maravilha que só mesmo Deus poderia engendrar)

Por volta do terceiro dia de existência do zigoto ele já está com aproximadamente de 32 a 64 células, num esboço embrionário denominado mórula (aspecto de amora);

Do terceiro ao quinto dias, já serão de 100 a 200 células, não especializadas, que são as atualmente famosíssimas _células-tronco_, num conjunto denominado blastócito;

Em uma semana já estarão definidos todos os rumos das células-tronco, que sempre se subdividindo, irão formar os tecidos e órgãos do corpo humano;

Até um mês, esse conjunto ainda é microscópico!

Em três meses o conjunto se denomina feto;

Em nove meses nascerá _ é o bebê(!);

Por volta dos vinte anos, formado de 30 a 40 mil genes, o conjunto terá aproximadamente três trilhões de células. E PENSAR QUE TUDO COMEÇOU DE APENAS UMA!!!

QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1.- Como se explica a existência de diferentes formas de células?

R - As células que compõem o nosso corpo físico apresentam-se em múltiplas formas, atendendo às funções que lhes competem desempenhar no conjunto de toda a complexa organização corporal. Cada uma toma a forma adaptada à sua função na formação dos tecidos a cujo órgão se destinam (coração, pulmão, rins, etc). São como peças eletromagnéticas inteligentes, no dizer de André Luiz. Esta adaptação não ocorre aleatoriamente, por acaso, mas, sim, obedece a um comando inteligente, que direciona o seu destino. Através do centro coronário, que governa a vida mental, esta força inteligente é o espírito, que age por meio do eletromagnetismo, fazendo projetar no corpo espiritual, primeiramente e no corpo material, depois, o reflexo do seu estado psíquico.

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2.- Por que André Luiz define as células como "motores elétricos microscópicos"?

R - André Luiz define as células como "motores elétricos microscópicos" por terem vida própria, autônoma, embora submetidas à disciplina que lhes é ditada por um comando maior, que é o espírito, através de suas ondas mentais. No centro genésico, por exemplo, trabalham para a reprodução; no centro gástrico, auxiliam na digestão e absorção dos alimentos que ingerimos; no centro cerebral, são auxiliares da inteligência e assim de acordo com a função a ser exercida por cada órgão. O nosso corpo físico, na imagem criada pelo Autor, pode ser comparado a um edifício, onde as células fazem a função dos tijolos. À moda do engenheiro que edifica um prédio determina a disposição dos tijolos, o espírito as aglutina e governa com o objetivo de concretizar o projeto específico.

"O corpo humano, como o de todos os outros organismos multicelulares é, em certo sentido, uma comunidade e organismos unicelulares, uma república de células. Apesar de milhões de anos de evolução e de uma divisão de trabalho que transforma algumas poucas células embrionárias idênticas em cerca de 200 tipos diferentes de células especializadas no corpo adulto, cada célula conserva a capacidade primordial para viver independentemente." (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares)

3.- A que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível do organismo"?

R - Conforme vimos acima, André Luiz explica que é ao comando da mente que acontece toda a organização celular que compõe o organismo; que é através deste governo que todos os componente químicos e fisiológicos envolvidos nessas operações interagem e cumprem seu papel. Sendo assim, também é ao comando mental do indivíduo que se deve o contrário, ou seja, a desorganização, a quebra dessa harmonia e equilíbrio natural, o que vem causar a doença.

"Toda doença é resultado de processos no interior da célula ou entre células que cometem erros. Câncer e resfriado comum, doenças cardíacas, até mesmo Aids e artrite - todas atormentam pessoas por causa de mecanismos falhos no interior das células. Por isso é que os biólogos dizem que a pesquisa básica - destinada mais a entender o funcionamento das células do que a vencer determinada doença - promete conhecimentos que podem ser usados para atacar muitas doenças, senão todas.A anemia falciforme, por exemplo, é resultado de uma única molécula anormal nas hemáceas de uma pessoa. A molécula "errada" entorta as células, fazendo-as adquirir a forma de uma foice (daí o nome falciforme - em forma de foice). Algumas formas de diabetes são causadas por moléculas defeituosas chamadas receptores, que estão implantadas nas membranas em volta de certas células. Essas moléculas são porteiros especializados para reconhecer e introduzir insulina na célula. Mas, se a sua estrutura estiver errada, não podem fazer isso. O corpo adoece como se não tivesse insulina, o hormônio que permite o organismo metabolizar o açúcar." Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares

Juntando isso com o conhecimento de que é o espírito que está no comando dessa república de células e que, com a desarmonia da mente, desarmonizamos o automatismo funcional das células, compreendemos melhor o processo de formação das doenças.

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4.- Que conseqüências são acarretadas a células retiradas do organismo e conservadas em produtos químicos, se não forem mantidas em ambiente adequado? Por quê?

R - As células cultivadas em soro adequado, com temperatura ideal (semelhante ao do corpo humano), continuam vivas. Mas, logo começam a excretar produtos que intoxicam o soro, exigindo a renovação do mesmo. Segundo André Luiz, fora do corpo estas células não agem do mesmo modo que suas irmãs localizadas no corpo humano. Ele cita, como exemplo, as células nervosas, que não produzem fibrilas análogas às existentes no cérebro humano e aquelas que atendem aos músculos, que se diferenciam, pois não há o estímulo da contração muscular, voltando ao estado conjuntivo. Elas se apresentam como a ameba: agem pelos próprios impulsos.

Portanto, fora do governo mental do espírito, as células não se revelam iguais às que se mantém em função orgânica, num corpo físico. Deixam de se comportar como um operário disciplinado, cônscio de suas responsabilidades. Fora do comando da mente, comportam-se como amebas, liberadas para agirem pelos próprios impulsos.

"Grande parte dos progressos da biologia celular é atribuída a um fato surpreendente : diversos tipos de células podem ser removidas do corpo para viver como organismos independentes. Muitas células em cultura, especialmente as procedentes de tumores, continuam vivas e se reproduzindo há anos. Por exemplo, as células cervicais cancerosas de Henrietta Lacks, de Baltimore, estão vivendo em laboratórios pelo mundo afora, 37 anos depois de sua morte. Nos grandes laboratórios, cuidar de culturas de células é um trabalho em tempo integral para os técnicos. As células devem ser alimentadas, e o meio de cultura mudado. Quando os vasos ou garrafas ficam povoados demais por células que se dividem rapidamente, as populações devem ser distribuídas para novos recipientes. Os pesquisadores descobriram que muitos dos processos vitais podem acontecer num tubo de ensaio, inteiramente separados de uma célula viva." Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares

5.- Como podemos entender o mecanismo dos fenômenos de materialização, diante dos ensinamentos de André Luiz no último item deste capítulo?

R - O ectoplasma fornecido pelos médiuns e utilizado nas materializações também é constituído de células, em tonalidade vibratória diferente do mundo físico, mas que igualmente são organismos vivos, sujeitos à renovação e à adaptação aos fins a que são destinadas. Assim, sobre estas células, do mesmo modo que acontece no organismo físico dos encarnados, entidades desencarnadas atuam, conforme os moldes mentais que lhes são próprios, dando-lhes forma e produzindo efeitos materiais, o que serve, dentre outras coisas, para comprovar ao mundo físico a imortalidade do espírito em evolução rumo à perfeição possível.

Com a colaboração de Eloci, DAndréa e Fúlvia