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Bolsa de Valores de São PauloMEMBRO 110

CELPE Companhia Energética de Pernambuco

3ª Emissão Pública de Debêntures Subordinada e Não Conversíveis em Ações, em Série Única.

Relatório Anual do Agente Fiduciário

Exercício 2007



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RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO

AOS DEBENTURISTAS DA 3ª EMISSÃO DE DEBÊNTURES SIMPLES DA Companhia Energética de Pernambuco – CELPE

CGC/MF: 10.835.932/0001-08 Em cumprimento ao disposto do artigo 68, parágrafo 1º, letra B, da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976,item XVII do artigo 12 da instrução CVM nº28, de 23 de novembro de 1.983, submetemos à apreciação de V.sas. o presente Relatório Anual da Companhia Energética de Pernambuco – “CELPE”, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, onde destacamos os aspectos relevantes de interesse dos Senhores Debenturistas. 1 – DAS DEBÊNTURES: A.Da Autorização. Deliberada pela AGE da CELPE, realizada em 25 de AGOSTO de 2006. B. Características.

Montante da Emissão R$ 170.000.000,00

Quantidade de Títulos 17.000

Valor Nominal Unitário R$10.000,00

Espécie Subordinada

Forma Escritural

Classe Simples, Não Conversível em Ação

Data de Emissão 20/09/2006

Vencimento 20/09/2012

Número de Séries Série Única

Juros Remuneratórios 105% do CDI

Data de Pagamento de Juros Trimestrais em 20 dezembro – 20 março – 20 junho – 20 setembro

Repactuação Ausente

Prêmio Somente em caso de Amortização Antecipada Facultativa

Amortização 50% em 20/09/2011 e 50% na Data de Vencimento

Banco Mandatário BANCO BRADESCO S/A

Registro na CVM CVM/SRE/DEB-2006/038

Rating Agência: STANDARD & POOR'S Na data de emissão

brA+ - Uma obrigação com um rating ´brA+´ está mais suscetível aos efeitos adversos causados por mudanças nas condições econômicas do que uma dívida com um rating mais alto. Mesmo assim, a capacidade do devedor de cumprir suas obrigações financeiras relativas à obrigação é Razoavelmente Forte, em comparação a outros devedores brasileiros.



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B.1 Condições para Pagamento de Prêmio Amortização Antecipada Facultativa. A Emissora poderá promover a amortização antecipada parcial das Debêntures em circulação, a qualquer momento, mediante: a. publicação de “Aviso aos Debenturistas”, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da amortização antecipada, informando (i) a data da amortização antecipada facultativa; (ii) o valor do principal objeto da amortização; e (iii) quaisquer outras informações necessárias ao evento; e b. pagamento: b.1 de um prêmio de amortização correspondente a 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) sobre o saldo do Valor Nominal das Debêntures, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis, desde a Data de Emissão ou da data do último pagamento, conforme o caso a ser amortizado, se a amortização for efetuada no prazo de até 12 (doze) meses, inclusive, a contar da Data de Emissão; b.2 de um prêmio de amortização correspondente a 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o saldo do Valor Nominal das Debêntures, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis, desde a Data de Emissão ou da data do último pagamento, conforme o caso, a ser amortizado, se a amortização for efetuada no período entre 12 (doze), exclusive, e 48 (quarenta e oito) meses, inclusive, a contar da Data de Emissão; e b.3 não haverá prêmio de amortização após 48 (quarenta e oito) meses, exclusive, a contar da Data de Emissão. C. Posição de custódia em 31/12/2007.

TODAS AS SÉRIES Debêntures emitidas 17.000 Debêntures tesouraria - Debêntures circulação 17.000 Debêntures resgatadas - Debêntures canceladas -



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D. Alterações nas condições da emissão: A presente emissão não teve alterações escriturais. E. Pagamentos: Eventos Realizados, Subseqüentes e Próximos Eventos F. Dos Limites Financeiros : Dos Covenants Financeiros: São apurados trimestralmente os limites financeiros, a cada publicação das demonstrações financeiras não consolidadas da Emissora conforme abaixo: A) O calculo da “Dívida Liquida / EBITDA” não PODERA SER superior a 3,00 (três inteiros); B) O calculo do “EBITDA / Resultado Financeiro” não poderá ser inferior a 2,00 (dois inteiros) que deverão ser apurados ao final de cada trimestre fiscal.

Em caso de descumprimento dos índices listados acima, a Emissora deverá restabelecê-los até o final do trimestre fiscal seguinte.

EVENTO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA - 2007 DATA DO EVENTO 20 DE MARÇO DE 2007 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA DATA DO EVENTO 20 DE JUNHO DE 2007 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA DATA DO EVENTO 20 DE SETEMBRO DE 2007 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA DATA DO EVENTO 20 DE DEZEMBRO DE 2007 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA

EVENTO SUBSEQÛENTE - 2008 DATA DO EVENTO 20 DE MARÇO DE 2008 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA

PRÓXIMO EVENTO - 2008 DATA DO EVENTO 20 DE JUNHO DE 2008 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA DATA DO EVENTO 20 DE SETEMBRO DE 2008 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA DATA DO EVENTO 20 DE DEZEMBRO DE 2008 PAGAMENTO DE JUROS OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA



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CELPE BASE EM 30 DE DEZEMBRO DE 2007 - (em milhares de reais)

A B Dívida Líquida 1.071.397 EBITDA 683.155 EBITDA 683.155 Resultado Financeiro 40.527 Dívida Líquida/EBITIDA 1,57 EBITDA/Resultado Financeiro 16,87 Índice menor ou igual a 3,0 índice : maior ou igual a 2,0

DEFINIÇÕES

“Dívida Líquida”, significa o endividamento oneroso total da Emissora menos as disponibilidades em caixa e aplicações financeiras; “EBITDA” (Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization), significa o lucro da Emissora antes de juros, tributos, amortização e depreciação ao longo dos últimos 12 (doze) meses ao qual deverá ser adicionada, para efeito da apuração dos compromissos financeiros, a parcela da amortização da recomposição tarifária do racionamento e da energia livre; e “Resultado Financeiro”, significa a diferença entre Receitas Financeiras e Despesas Financeiras da Emissora ao longo dos últimos 12 (doze) meses, das quais deverão ser excluídos, para efeito da apuração dos compromissos financeiros, os juros sobre capital próprio. O Resultado Financeiro será apurado em módulo se for negativo e, ser for positivo, será considerado “1”.

G. Aplicação dos Recursos Captados com a Emissão. O montante líquido obtido pela Emissora com a distribuição pública das Debêntures será destinado para o pagamento antecipado de dívidas de capital de giro da Emissora, as quais estarão relacionadas no prospecto de Emissão (“Prospecto”). O saldo dos recursos captados e não utilizados para liquidação de dívidas serão utilizados para reforço de caixa da Emissora. H. Atualização do RATING. Standard & Poor's eleva ratings da Companhia Energética de Pernambuco S.A. (CELPE) São Paulo, 23 de agosto de 2007 (Standard & Poor’s) – A Standard & Poor’s Ratings Services elevou hoje de ‘brA-’ para ‘brA+’ o rating de crédito corporativo atribuído na Escala Nacional Brasil à Companhia Energética de Pernambuco S.A. (CELPE), bem como os ratings atribuídos à 1ª e 2ª emissão de debêntures. O rating da 3ª emissão de debêntures subordinada foi reafirmado em ‘brA+’, refletindo a garantia de fiança oferecida pela holding Neoenergia S.A. (Neoenergia; rating ‘brAA-/Estável/--’). A perspectiva do rating de crédito corporativo foi alterada de positiva para estável. A elevação dos ratings da CELPE reflete a melhora substancial no perfil financeiro da empresa ao longo do último semestre, resultado de uma forte recuperação em seus indicadores operacionais e do aumento de sua arrecadação em relação aos montantes faturados, impactando positivamente sua geração de caixa. Outros fatores incluem a recuperação do equilíbrio econômico financeiro da companhia pelo recebimento do diferimento de parte do reposicionamento tarifário de 2005, que teve início em maio de 2006 e terminará em 2008, além da evolução do seu perfil de endividamento com o alongamento de seu cronograma de amortização e a redução do custo da sua dívida, minimizando os riscos de refinanciamento. A melhora operacional e financeira alcançada pela CELPE resulta da prática consistente das estratégias financeiras e de eficiência operacional estipuladas pelo Grupo Neoenergia para as suas subsidiárias. Os

BASE: 4ºTRIMESTRE DE 2007 – DENTRO DO ESTABELECIDO



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ratings também são sustentados pelo fato de a empresa pertencer ao Grupo Neoenergia, beneficiando-se do acesso do grupo aos mercados de dívidas e de capitais sob condições favoráveis; a sua política financeira conservadora (de baixa exposição aos riscos cambiais e de refinanciamento); a esperada estabilidade de geração de caixa em função do seu monopólio para distribuir energia no Estado do Pernambuco; o seu grande número de clientes da classe residencial (os quais respondem por 41% do seu faturamento do fornecimento de energia anual e 37% do consumo total); e o fato de que o seu segundo ciclo de revisão tarifária só acontecerá em abril de 2009. A esses fatores se contrapõem o volume significativo de endividamento da empresa, embora seus indicadores de alavancagem tenham evoluído positivamente, assim como seu desafio de continuar melhorando o seu índice de perdas de energia (que foi de 17,16% em junho de 2007), e de manter uma boa relação entre a sua arrecadação e os montantes faturados. Além disso, há o desafio de obter a autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de realizar a cobrança retroativa da diferença de percentual entre o reajuste autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril de 2005 e o percentual fixado pela liminar em setembro de 2005. E também o histórico relativamente recente de implantação e condução das regulamentações do setor elétrico brasileiro. A CELPE tem apresentado uma crescente melhora no seu perfil financeiro desde a suspensão da liminar que reduziu o aumento de tarifa pelo STJ. Desde então, a empresa tem aplicado os seus reajustes tarifários anualmente, e vem recuperando o seu equilíbrio econômico financeiro com o recebimento do diferimento de parte do reposicionamento tarifário. Embora a empresa não tenha sido autorizada, até este momento, a realizar a cobrança retroativa da diferença de percentual entre o reajuste autorizado pela ANEEL em abril de 2005 e o percentual fixado pela liminar, os seus indicadores de cobertura de dívida e de juros (FFO/dívida e FFO/juros) tiveram um aumento importante no primeiro semestre de 2007, quando comparados a igual período de 2006, e atingiram cerca de 32% e 3,8x ante 15% e 1,9x, respectivamente. Outros fatores que contribuíram para tal desempenho foram o reajuste tarifário de 12,45% aplicado em abril de 2007, o incremento na demanda de 5,9%, a melhora no índice de arrecadação para 100% em junho de 2007 (versus 96,5% em junho de 2006) e o contínuo gerenciamento de passivos da companhia que tem reduzido custo e volume do endividamento. A partir de agora, esperamos que a CELPE continue melhorando a sua qualidade de crédito de uma maneira sólida em decorrência da implementação consistente das estratégias financeiras e de eficiência operacional estipuladas pelo Grupo Neoenergia. Nessa estratégia inclui uma distribuição mais agressiva de dividendos para sustentar os planos de expansão do grupo e um aumento nos investimentos em sua área de concessão para reduzir perdas, inadimplência, e para a expansão da rede de distribuição. Porém, acreditamos que a CELPE teria flexibilidade para reduzir o volume de distribuição de dividendos com o objetivo de preservar a sua saúde financeira e também de diminuir os investimentos programados caso as linhas de crédito não sejam aprovadas. Para 2007, esperamos que a empresa reporte indicadores de proteção do fluxo de caixa mínimo de: FFO/dívida, FFO/juros, dívida/EBITDA e EBITDA/juros em torno de 27%, 3x, 2,2x e 3x, respectivamente, em 2007 (versus 16%, 2x, 3,7% e 2,5x, respectivamente, no ano fiscal de 2006). Fatores de Risco de Curto Prazo Embora o volume de endividamento total da CELPE ainda seja significativo (R$ 1,2 bilhão em junho de 2007), a empresa apresenta um cronograma de amortização confortável (média de R$ 150 milhões nos próximos sete anos) em relação a sua esperada geração interna de caixa (de cerca de R$ 500 milhões em média). Em junho de 2007, a dívida de curto prazo da CELPE era de R$ 225 milhões, que incluía o vencimento de R$ 114 milhões referente à 2ª emissão de debêntures, e já foi totalmente refinanciada. A empresa recentemente negociou para 2013 o vencimento final da 1ª série da 2ª emissão de debêntures no montante total de R$ 343 milhões que tinha vencimento final para o ano 2010. Outras fontes de liquidez para honrar o curto prazo incluíam uma posição de caixa de R$ 148 milhões, seu acesso a linhas de créditos com bancos de relacionamento e emissões de dívida no mercado local para refinanciamento. Além disso, acreditamos que a Neoenergia tem uma influência direta na administração financeira de suas subsidiárias, e daria suporte financeiro à CELPE, caso fosse necessário. Para 2007, o volume de investimentos programado para a CELPE será de cerca de R$ 200 milhões, que será parcialmente financiado com uma linha de crédito já aprovada para este ano de aproximadamente R$ 100 milhões. Perspectiva A perspectiva estável do rating de crédito corporativo reflete a nossa expectativa de que a empresa continuará com o seu trabalho de gerenciamento de passivos e melhora de ganhos de eficiência, controlando seu índice de perdas e arrecadação, ao mesmo tempo em que terá uma evolução da sua geração interna de caixa de maneira a apresentar indicadores mínimos de FFO/dívida de 27% e de cobertura de juros pelo FFO de 3x. Uma alteração na perspectiva do



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rating para positiva não é esperada no curto prazo, uma vez que a gradual melhora resultados financeiros (exceto o recebimento da cobrança retroativa do reposicionamento tarifário) já está incorporada no rating. O rating poderá ser revisto para negativo, caso haja uma piora na arrecadação ou nos níveis de perdas que afetem a geração de caixa da companhia. Além disso, uma política financeira mais agressiva – incluindo, por exemplo, uma remessa mais forte de dividendos, que aumente a sua necessidade de refinanciamento para as amortizações futuras poderia ter um impacto negativo nos ratings da empresa.

2- DA EMPRESA A.Contexto Operacional A Companhia Energética de Pernambuco - Celpe, sociedade por ações de capital aberto, controlada pela Neoenergia S.A., é concessionária de serviço público de energia elétrica, destinada a estudar, projetar, construir e explorar os sistemas de produção, transformação, distribuição e comercialização de energia elétrica e serviços correlatos que lhe venham a ser concedidos ou autorizados por qualquer título de direito, e atividades associadas ao serviço de energia elétrica, podendo prestar serviços técnicos de sua especialidade, realizar operações de exportação e importação e praticar os demais atos necessários à consecução de seu objetivo, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. B. Assembléias e Fatos Relevantes

AGE –Ata-07/11/2007 Alteração do Artigo 3º do Estatuto Social Grupamento de Ações

AVISO AOS DEBENTURISTAS – 10/08/2007 Comunicamos aos senhores debenturistas da 1ª Série da 2ª Emissão de Debêntures, que em 31/07/2007 ocorreu o pagamento do prêmio estabelecido na Assembléia Geral de Debenturistas realizada em 30/07/2007. Os debenturistas receberam por cada debênture o valor de R$ 85,7142858, equivalente ao valor total deliberado, na Assembléia Geral de Debenturistas realizada em 30/07/2007, de R$ 3.428.571,43.

AGDEB- Ata-30/07/2007 Alteração Debêntures 1ª série da 2ª emissão

AGO- Ata-28/03/2007 APRECIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - ACOMP. DOS PARECERES DOS AUDIT. INDEP. DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E DOS CONSELHEIROS

AGE- Ata-15/03/2007 Alteração do prazo de mandato dos membros do Conselho de Administração Prorrogação do mandato dos atuais membros do Conselho de Administração 3 - DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS A. MENSAGEM AOS ACIONISTAS PELA CIA EMISSORA A Companhia Energética de Pernambuco encerrou o ano de 2007 com resultados bastante satisfatórios. O Lucro Líquido de R$ 311,5 milhões foi 43,0% superior ao realizado no ano de 2006. O Ebitda (geração de caixa operacional) de R$ 584,1 milhões representou um avanço de 35,8% em relação ao ano anterior. A Receita Operacional Líquida evoluiu de



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R$ 1,87 bilhões para R$ 1,99 bilhões, uma elevação de 6,5%. O mercado cativo de fornecimento registrou uma elevação de 4,57% em relação a 2006 e houve um crescimento da energia circulada no Estado de 5,90%. Nossa base de clientes se elevou para 2,8 milhões, um acréscimo de 3%.

No plano operacional, cumpre destacar a boa performance do Índice de Perdas. Tivemos uma queda de 17,76% para 16,38%. Da mesma forma, o Índice de Arrecadação se elevou de 97,79% para 99,01% em 2007. Estas melhorias são explicadas pelo sucesso das ações implementadas ao longo do ano.

A qualidade de nossos serviços foi atestada pela diminuição sensível em nosso indicador de reclamações, que caiu 24,8%. Concomitantemente, a CELPE foi classificada pelos pernambucanos como a melhor prestadora de serviços públicos do Estado, conforme pesquisa Vox-Populi. Os indicadores DEC e FEC permaneceram abaixo dos limites regulatórios da ANEEL e confirmam a melhoria da qualidade da rede de distribuição em Pernambuco. Fomos também agraciados com o Prêmio Prata da Qualidade e Gestão, instituído pelo Programa Pernambucano de Qualidade (Propeq).

Outro relevante fato foi a melhoria da classificação de crédito corporativo atribuído na Escala Nacional Brasil à CELPE. A Standard & Poor’s Ratings Services elevou, em agosto passado, o rating de ‘brA-’ para ‘brA+’. Esta mudança possibilita melhores condições de rolagem para os títulos da Celpe no Mercado. Ainda no plano financeiro, a nossa segunda emissão de debêntures foi repactuada positivamente, trazendo ganhos no custo de rolagem de nosso portfólio. A CELPE incrementou melhorias na sua rede, investindo R$ 196,9 milhões durante o ano. Hoje somos o maior investidor privado no Estado de Pernambuco e a distribuidora do Nordeste que mais se aproxima da universalização dos serviços de fornecimento de energia elétrica para todas as camadas da população.

Todos estes resultados positivos demonstram o empenho de nossos acionistas, administradores, colaboradores e parceiros na busca constante pela eficiência e qualidade, com ética e compromisso, objetivando o desenvolvimento do Estado de Pernambuco e do Brasil.

RENATO SOBRAL PIRES CHAVES - Presidente do Conselho de Administração

B. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS

AMBIENTE REGULATÓRIO Reajuste Tarifário A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL fixou em 28/04/2007 através da Resolução Homologatória nº 459/2007 as novas tarifas da CELPE que passaram a vigorar a partir do dia 29/04/2007. Os consumidores atendidos em baixa tensão, que representam 99,8% dos clientes, principalmente os residenciais, tiveram o índice de 0,79% aplicado em suas tarifas. Para os clientes atendidos em alta tensão (industriais e comerciais de médio e grande porte) o reajuste médio foi 5,68%. Para esses consumidores o reajuste foi maior devido ao processo de realinhamento tarifário estabelecido para todas as distribuidoras pelo Decreto Presidencial nº 4.667, de 04 de abril de 2003. Com esse realinhamento, os consumidores em baixa tensão (principalmente residenciais) deixam gradativamente de subsidiar os consumidores em alta tensão (principalmente comerciais e industriais). O processo de realinhamento será concluído em 2008. Conforme Decreto Estadual nº 30.404/2007, de 07/05/07, a subclasse residencial de baixa renda passou a ser isenta de ICMS, independente da faixa de consumo. A alíquota média do ICMS que, em 2006, verificou-se em 23,4%, com a isenção dos clientes de baixa renda, reduziu para 22,2% nos últimos meses. MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA



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EVOLUÇÃO DO MERCADO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Em 2007 a energia entregue no sistema elétrico da CELPE atingiu a marca anual de 9.140,0 GWh representando um crescimento de 5,78% em relação ao ano anterior. O mercado livre demandou a entrega de 818,5 GWh de energia durante 2007, representando um crescimento de 21,36% em relação ao ano anterior. COMPORTAMENTO DO MERCADO CATIVO - VENDAS DE ENERGIA O consumo de energia faturada no ano de 2007 foi de 8.191,9 GWh, sendo 4,56% maior que o ocorrido em 2006, devido, principalmente, a recuperação de perdas, acompanhamento dos clientes cortados e a produção industrial aquecida no Estado. Destacam-se alguns aspectos em relação ao comportamento do mercado em 2007: • Aumento significativo do número de consumidores faturados; • O crescimento de 4,85% na classe residencial, que participa com aproximadamente 37% do mercado cativo total, fortalecido pelo processo de universalização dos serviços de energia elétrica, pela agregação de clientes de baixa renda e regularização de clientes cortados. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES A CELPE encerrou o ano de 2007 com 2.787.092 clientes ativos e um incremento em relação ao ano anterior de 2,99%. Considerado os critérios estabelecidos na Resolução ANEEL nº 485/2002, que define o conceito de consumidores de baixa renda, estes correspondem a 55,5% da classe residencial. PERDAS O índice de perdas no ano foi reduzido para 16,38% frente ao patamar de 17,76% ocorrido no ano de 2006. Durante o ano de 2007 houve foco em ações para reduzir este indicador. Destacamos as seguintes estratégias utilizadas: Intensificação das inspeções a unidades consumidoras; Intensificação das blindagens de medições em conjuntos habitacionais; Acompanhamento dos clientes cortados; Campanhas publicitárias para divulgar as ações educativas e corretivas de combate ao furto. Estruturação da tele-medição do Grupo A, passando a contar com o monitoramento e faturamento destes clientes de

forma remota; Utilização das indicações provenientes do “Programa Agente Celpe”, na regularização de clandestinos, permitindo que

os clientes regularizados recebam informações educativas sobre o uso correto e racional da energia pós-regularização; Cabe ressaltar a redução das perdas pelo terceiro ano consecutivo. As ações de combate às perdas comerciais de energia vêm se consolidando através de utilização de informações oriundas da leitura e do faturamento, implantação de novas tecnologias e implantação de experiências realizadas em outras distribuidoras. O gráfico abaixo representa a evolução do índice de perdas segmentado em perdas técnicas e comerciais, onde podemos verificar uma redução gradativa nos últimos três anos das perdas comerciais. ARRECADAÇÃO



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Os grandes destaques do exercício de 2007, foram as ações ativas de cobrança exercidas pela nossa equipe e a implantação da rede própria de arrecadação Celpe Serviços. As ações envolveram várias atividades, tais como o forte trabalho de cadastro, 1,6 milhões de ações de campo e 2 milhões de reavisos emitidos aos clientes. Como pudemos ver, os resultados auferidos foram bastante positivos no IAR – Índice de Arrecadação (99,01%) e queda no montante da Provisão Para Devedores Duvidosos. A rede tem como objetivo a expansão dos serviços com a integração das áreas financeira e comercial, contribuindo com a imagem perante o cliente e atendimento às exigências regulatórias, o que possibilitará a presença da Celpe em todos os municípios do Estado de Pernambuco. A rede encerrou o ano com 93 credenciados, contribuindo com o crescimento do número de locais de recebimento de faturas de energia e proporcionando maior comodidade aos clientes. Além da implantação da rede própria, a Companhia manteve a estratégia de ampliação da rede arrecadadora, com a manutenção dos contratos com os Bancos e demais Agentes Arrecadadores e agregação de novos parceiros prestadores de serviços de arrecadação, perfazendo um total de mais de 2000 pontos de pagamento. A CELPE firmou contrato com uma nova administradora de cartões, o qual permitiu atingir grande parte da população de usuários de cartões de débito/crédito. COMPRA DE ENERGIA Em 2007, a energia requisitada pela CELPE correspondeu a 10.196 GWh, enquanto a energia contratada correspondeu a 10.435 GWh, atingindo o lastro contratual em 102,35%, dentro dos limites definidos pela regulação para evitar perdas no repasse. A compra de energia efetivada pela CELPE foi de 10.463 GWh, sendo 28 GWh comprados no CCEE. MEDIÇÃO DE ENERGIA Em 2007, a CELPE avançou com o projeto de implantação de telemedições no grupo “A”. Além da melhoria na performance da leitura, destaca-se o monitoramento on-line das medições, permitindo rápida atuação em caso de falha ou fraude. Foram firmados contratos que prevêem investimentos até 2012, para execução de serviços de operação e manutenção do sistema de telemetria, aquisição de softwares de processamento e análise das memórias de massa dos clientes. A criação da Gestão do grupo A tem possibilitado a execução de ações coordenadas entre as diversas áreas da empresa, que com as ferramentas da nova tecnologia adquirida, busca-se a “blindagem da receita” deste significativo grupo de clientes que são responsáveis por 41% do faturamento da CELPE, representando apenas 0,19% da quantidade total de unidades consumidoras. INVESTIMENTOS O investimento total da CELPE, em 2007, foi de R$ 196,9 milhões, distribuídos da seguinte forma:

R$ mil 2003 2004 2005 2006 2007 Variação %

Geração 2.177 1.361 34 2.639 2.845 7,81 Distribuição 112.819 122.694 181.302 324.362 160.587 (50,49) Distribuição - Associadas a Transmissão - - - 2.427 13.206 - Comercialização 18.625 1.485 1.154 1.943 1.830 (5,82) Administração 11.056 17.164 10.907 12.019 18.391 53,02 Total 144.677 142.704 193.397 343.390 196.859 (42,67)

Evolução dos Investimentos



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EXPANSÃO DE REDE No Sistema de Subtransmissão, foram construídas as subestações Flores 138/69 kV, melhorando a qualidade do fornecimento nos municípios localizados no Sertão do Pajeú e proporcionando redução das perdas técnicas, e São Caetano, de 69/13,8 kV, suprindo o município de São Caetano e áreas rurais dos municípios de Altinho e Tacaimbó, e as linhas de transmissão 69 kV Suape – Enseada dos Corais, que possibilita uma melhora significativa na qualidade do fornecimento de energia em Enseada do Corais, Gaibu e Itapuama, e Limoeiro – Passira, que beneficia as cidades de Passira, Salgadinho e Cumaru. Para reforçar a oferta de energia e oferecer maior flexibilidade de operação do sistema elétrico no complexo de Suape, foram construídos o segundo circuito de linha de transmissão Pirapama – Suape e a seccionadora Suape. Foram implantados também 25,4 km de linhas de transmissão em 69 kV para atendimento aos clientes Codevasf, Vitarella e Raymundo da Fonte. MODERNIZAÇÃO Em 2007 a CELPE atingiu a marca de 100% de automação de suas 123 subestações existentes, com a integração das subestações de Paratibe e Rajada ao conjunto de unidades telecomandadas pelo Centro de Operações Integrado (COI). Na rede de distribuição de média tensão, foram instaladas 13 novas chaves telecomandadas, melhorando a continuidade do fornecimento e garantindo a agilidade da operação do sistema elétrico. UNIVERSALIZAÇÃO Em atendimento ao Plano de Universalização do Serviço de Energia Elétrica, estabelecido pela Lei Federal nº 10.438/2002, a Celpe realizou 381 mil ligações no período 2004/2007 com investimentos correspondentes de R$ 392,8 milhões. Como resultado de acordo celebrado entre a Celpe e o Ministério de Minas e Energia, foram realizadas 76 mil ligações do Programa Luz Para Todos, cujos investimentos totalizaram R$ 274,7 milhões. Com a implementação desse quantitativo de ligações de domicílios urbanos e rurais, no período 2004/2007, a Celpe atingiu um índice global de universalização em sua área de concessão de 99,3 %, o que a posiciona como primeira distribuidora do Nordeste de grande porte a atingir este patamar. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO – P&D Em 2007, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Celpe aprovou 100% dos projetos submetidos a ANEEL para o ciclo 2005/2006, totalizando um investimento de R$ 4,7 milhões, e concluiu os projetos do ciclo 2004/2005, dentro dos prazos estabelecidos pela agência reguladora. Destacam-se ainda a divulgação de artigos objetos de projetos de P&D em revistas, como Eletricidade Moderna e a Revista de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL, a apresentação de projetos desenvolvidos em eventos científicos internacionais e nacionais, como COCIER, CITENEL e SNPTEE, o início do processo de reformulação do Modelo de Gestão do P&D da CELPE e a participação na elaboração da nova regulamentação em curso na agência reguladora. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA



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A empresa tem como política disseminar o uso seguro e eficiente da energia e a melhoria de instalações elétricas, através da contínua sensibilização e educação ambiental refletidas em seus projetos de Eficiência Energética em diversos segmentos. Em 2007, foram desenvolvidos os programas (a) “CELPE nas Comunidades de Baixa Renda”, com dispêndio de R$ 1,9 milhões, para regularizar 4.000 unidades consumidoras em situação de risco e (b) “Doação de Eletros Eficientes em Comunidades de Baixo Poder Aquisitivo” com investimento total de R$ 1,9 milhões, que contempla a doação de 15.000 lâmpadas fluorescentes compactas, e a troca de 3.559 refrigeradores com selo PROCEL/INMETRO, tendo sido assinado convênio com o Ministério do Meio Ambiente - MMA, para que a empresa descarte o gás CFC das geladeiras substituídas, contribuindo na redução da emissão dos gases que afetam a camada de Ozônio. Além de trabalhos nas comunidades carentes, foram realizados projetos de substituição de aparelhos condicionadores de ar com selo A do Procel, nos Hospitais Universitário Oswaldo Cruz, Infantil Maria Lucinda e APAMI de Vitória de Santo Antão, e no Quartel do Derby. Também foram substituídos os sistemas de refrigeração do Palácio do Governo Estadual e da Prefeitura do Recife. Foi instalado sistema de aquecimento solar para a piscina e chuveiros da AACD e para os chuveiros do Hospital Infantil Maria Lucinda. No segmento industrial, foi implementado o gerenciador de energia na Indústria Philips, tendo sido também substituído seu chiller. Foram desenvolvidos também projetos na área de gestão energética municipal em Caruaru, Ipojuca e no Arquipélago de Fernando de Noronha, e projetos educacionais nas escolas da região metropolitana e interior do Estado de Pernambuco. Nestes projetos de eficiência, foram investidos R$ 7,3 milhões. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Em 2007 a Neoenergia modernizou sua arquitetura de TI buscando melhorar a gestão e desempenho das áreas de negócio através da implementação do SAP for Utilities na perspectiva de estabelecer novos patamares de produtividade, superar desafios e conquistar novas oportunidades. O novo Sistema, que será implementado em 24 meses, vai adequar os atuais processos de negócio de gestão comercial da Neoenergia às funcionalidades da solução SAP for Utilities, de forma a aproveitar as oportunidades de melhoria operacional e gerencial oferecidas pelo Sistema, redirecionando, quando necessário, os procedimentos da empresa, de forma a substituir a cultura de atividades departamentais por uma visão integrada por processos. O sistema trará mudanças no Atendimento a Clientes, Serviços de Campo, Faturamento e Tributação, Arrecadação e Contabilização, Cobrança, Gestão de Ativos, Gestão de Leitura, Perdas Comerciais, Informações Operacionais e de Gestão. Um esforço importante também está sendo desenvolvido pela área de tecnologia da informação cujos impactos serão principalmente na modernização da estrutura de TI das Distribuidoras, com mais competitividade e racionalidade.

DESEMPENHO OPERACIONAL

QUALIDADE DO FORNECIMENTO Os índices de Duração Equivalente de Interrupção – DEC e Freqüência Equivalente de Interrupção – FEC, atingiram respectivamente 15,07 horas e 8,24 interrupções no ano de 2007. Os resultados obtidos pelos índices de continuidade classificam a empresa entre melhores distribuidoras do Nordeste, abaixo da média nacional e com limites inferiores aos determinados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

Indicadores Operacionais 2003 2004 2005 2006 2007

Número de Empregados 1.771 1.755 1.731 1.686 1.723Clientes por Empregado 1.402 1.457 1.505 1.605 1.618Vendas por Clientes (MWh) 3,38 3,22 3,25 3,16 3,07 Vendas por Empregado (GWh) 4,31 4,25 4,54 4,65 4,75 Cliente por km2 24,16 24,89 25,36 26,34 27,13



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Visando atingir padrões de qualidade superiores baseados em tempos de atendimento dentro das metas corporativas, a CELPE investiu no gerenciamento estratégico de equipes, principalmente implementando o plano de redistribuição da logística de viaturas no plantão. Estas atividades possibilitaram atingir um TMA de 153 minutos. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO INDICADORES EMPRESARIAIS

A movimentação do EBITDA (sigla em inglês para Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) está detalhada na tabela a seguir:

Em 2007, o EBITDA ou LAJIDA (Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) cresceu de R$ 430,3 milhões para R$ 584,1 milhões, ou seja, um acréscimo de 35,8% em relação ao exercício passado.

Conciliação do EBITDA - R$ Mil 2007 2006 Variação %

Lucro Líquido 311.526 217.799 43,0%Amortização ágio e reversão PMIPL 25.599 26.229 -2,4%Imposto de Renda e CSLL - corrente e diferido 99.240 41.618 138,5%Resultado não Operacional (2.426) 3.686 -165,8%Resultado Financeiro 40.527 44.900 -9,7%Depreciação e Amortização 109.670 96.059 14,2%EBITDA 584.135 430.291 35,8%

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 1.650.241 2.092.859 2.462.656 3.029.906 3.126.862 3,2%Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1.185.491 1.397.925 1.477.494 1.867.071 1.988.206 6,5%EBITDA (LAJIDA) (R$ mil) 250.054 265.304 388.362 430.291 584.135 35,8%Resultado do Serviço - EBIT (R$ mil) 180.072 187.432 295.785 334.234 474.465 42,0%Resultado Financeiro (R$ mil) - Exceto JSCP -78.544 -72.668 -122.741 -44.900 -40.527 -9,7%Lucro Líquido (R$ mil) 97.882 76.687 134.849 217.799 311.526 43,0%

Ativo Total (R$ mil) 2.620.422 2.852.860 3.146.993 3.333.012 3.315.654 -0,5%Investimento (R$ mil) 144.677 142.704 193.397 343.390 196.859 -42,7%Dívida Bruta (R$ mil) 946.488 1.072.543 1.165.003 1.261.843 1.257.834 -0,3%Dívida Líquida (R$ mil) * 927.192 1.051.654 1.087.292 1.144.355 1.071.398 -6,4%Patrimônio líquido (R$ mil) 1.096.287 1.154.166 1.106.012 1.128.199 1.205.484 6,9%

Margem EBITDA 21,1% 19,0% 26,3% 23,0% 29,4% -2,94 pp Margem EBIT 15,2% 13,4% 20,0% 17,9% 23,9% -1,92 pp Margem Líquida 8,3% 5,5% 9,1% 11,7% 15,7% 2,36 pp Cobertura de Juros (EBITDA/Resultado Financeiro) - Em vezes 3,18 3,65 3,16 9,58 14,41 50,4%

Dívida Líquida/EBITDA** 3,71 3,96 2,80 2,66 1,83 -31,0%Índice de Endividamento Líquido 45,8% 47,7% 49,6% 50,4% 47,1% 0,61 pp

AçõesValor Patrimonial por Ação (R$/ação) **** 15,37 16,18 14,82 15,12 16,16 6,9%Lucro líquido por Ação (R$/ação) **** 1,37 1,08 1,81 2,92 4,18 43,0%Distribuição de Dividendos e JSCP (R$ mil) 92.801 18.213 174.936 206.903 295.949 43,0%

** EBITDA 12 meses*** pp - Pontos percentuais**** Resalvando que, de 2003 a 2006 (R$ por lote de mil ações)

Indicadores Econômico-Financeiros

* Dívida líquida de disponibilidades, aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários

2003 2004 2005 Variação % (2007/2006)2006Dados Econômico-Financeiros 2007



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A CELPE obteve um lucro de R$ 311,5 milhões, apresentando um crescimento de 43,0% em relação a 2006, o que proporcionou uma melhoria na rentabilidade da Margem Líquida de 10,8% para 15,7%. Este resultado positivo deve ser atribuído ao crescimento da Margem Ebitda, que atingiu 29,4%, à redução do déficit no resultado financeiro de -14,8% sobre vendas para –9,7% e pela melhoria no gerenciamento de nosso custeio. O processo de renegociação da 1ª série da 2ª emissão de Debêntures e as consecutivas reduções da taxa básica de juros efetuadas pelo Banco Central, contribuíram significativamente na geração de efeitos positivos no resultado financeiro da Companhia, já que tiveram importante papel na redução do custo do serviço da dívida. ENDIVIDAMENTO Em dezembro de 2007 os contratos de empréstimos e financiamentos da CELPE totalizaram R$ 1.258 milhões de endividamento bruto. Deste montante, 11,2% possui vencimento no curto prazo e 88,8% no longo prazo, com prazo médio ponderado de vencimento de 6,7 anos. O endividamento líquido (dívida menos aplicações financeiras) atingiu R$ 1.071 milhões. Durante o exercício de 2007, a Companhia acessou agências de fomento e organismos multilaterais para financiamento de seu programa de expansão e melhoria do sistema de distribuição de energia elétrica, junto a Eletrobrás, Banco do Nordeste do Brasil - BNB, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, totalizando o repasse de R$ 122,9 milhões. Além dos financiamentos de investimentos, a CELPE acessou o mercado de capitais, realizando a alteração nos termos e condições da 1ª série da 2ª emissão de debêntures, com o objetivo de melhorar o perfil da dívida. Esta operação ocorreu em agosto, propiciando o alongamento de prazo (vencimento postergado até 2013), o prazo de carência será por 3 anos, e o custo de 108,5% da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A Standard & Poor’s Ratings Services elevou em 23/08/07 de ‘brA-’ para ‘brA+’ o rating de crédito corporativo atribuído na Escala Nacional Brasil à Companhia Energética de Pernambuco S.A. (CELPE). A elevação dos ratings da CELPE reflete a melhora substancial no perfil financeiro da empresa ao longo do último semestre, resultado de uma forte recuperação em seus indicadores operacionais e do aumento de sua arrecadação em relação aos montantes faturados, impactando positivamente sua geração de caixa. A melhora operacional e financeira alcançada pela CELPE resulta da prática consistente das estratégias financeiras e de eficiência operacional estipuladas pelo Grupo Neoenergia para as suas subsidiárias. A esses fatores se junta a contínua melhora do seu índice de perdas de energia, e a manutenção da boa relação entre a sua arrecadação e os montantes faturados. A perspectiva estável do rating de crédito corporativo reflete a expectativa de que a empresa continuará com o seu trabalho de gerenciamento de passivos e melhora de ganhos de eficiência, ao mesmo tempo em que terá uma evolução da sua geração interna de caixa de maneira a apresentar indicadores operacionais satisfatórios e sustentáveis

C. Nossa Análise:



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SITUAÇÃO FINANCEIRA A Liquidez Geral aumentou de 0,98 em 2006 para 0,99 em 2007. A Liquidez Corrente aumentou de 1,32 em 2006 para 1,47 em 2007. A Liquidez Seca aumentou de 1,31 em 2006 para 1,46 em 2007. Giro do Ativo apresentou um aumento de 0,56 em 2006 para 0,60 em 2007.

ESTRUTURA DE CAPITAIS A companhia apresentou uma variação do índice de Empréstimos sobre o Patrimônio Líquido de 0,99 em 2006 para 0,91 em 2007. O Índice de Recursos de Terceiros sobre o Patrimônio Líquido variou de 1,95 em 2006 para 1,75 em 2007. O Grau de Imobilização em relação ao Patrimônio Líquido variou de 1,03 em 2006 para 1,02 em 2007. A empresa apresentou no seu Exigível de Longo Prazo uma redução de 3,46% de 2006 para 2007 e uma redução de 5,39% de 2006 para 2007 no Passivo Circulante.

ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

As principais origens operacionais em 2007 foram: Lucro do Exercício: R$ 311.526 Mil, Valores que não representam mov. Capital Circulante: R$ 196.347 Mil. As principais origens não operacionais em 2007 foram: Transferência do Realizável LP p/o Ativo Circulante: R$ 197.753 Mil. As principais aplicações em 2007 foram: No Realizável a Longo Prazo: R$ 143.338 Mil. Houve um acréscimo de Capital de Giro de R$ 114.888 Mil em 2007.

RESULTADOS

A Receita Líquida em 2007 foi superior em 6,49% à de 2006. A Margem Bruta foi de 34,68% em 2007 contra 29,81% no ano anterior e a Margem Líquida foi de 15,67% contra 11,67% em 2006. As Despesas Operacionais reduziram 7,49% de 2006 para 2007. O Resultado Líquido foi 43,03% superior a 2006. O Resultado Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido ficou em 25,84% em 2007 contra 19,31% em 2006.

Recomendamos a leitura completa das Demonstrações Contábeis, Relatório da Administração e Parecer dos Auditores Independentes para melhor análise da situação econômica e financeira da companhia.

D. Parecer dos auditores Independentes:

Aos Acionistas e Administradores da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE 1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE, levantado em 31 de dezembro de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE em 31 de dezembro de 2007, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.



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4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a Companhia, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis básicas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 5. As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 19 de janeiro de 2007, com ênfases referentes aos assuntos descritos nas Notas 6 e 9. Recife, 16 de janeiro de 2008

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2-SP-015199/O-6 - F - PE Paulo José Machado Contador CRC-1RJ 061.469/O - 4 - S - PE

Shirley Silva Contadora CRC-1BA 022.650/O - S- PE

4 - Declaração do Agente Fiduciário A empresa manteve atualizadas as informações junto a CVM e ao Agente Fiduciário, bem como colocou a disposição dos senhores debenturistas interessados, pessoal habilitado a prestar informações adicionais sobre todos os eventos ocorridos na vida da debênture. Declaramos aptidão para continuar à exercer a função de Agente Fiduciário da emissão, bem como permanecemos ao inteiro dispor dos Senhores Debenturistas em nossos escritórios à Rua Dr. Renato Paes de Barros, n. º 717 – 6º andar – Itaim / São Paulo – S.P.

São Paulo, 22 de abril de 2008

SLW - Corretora de Valores e Câmbio Ltda. Agente Fiduciário



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RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO AOS DEBENTURISTAS DA 3ª EMISSÃO DE DEBÊNTURES SIMPLES DA

Companhia Energética de Pernambuco – CELPE CGC/MF: 42.150.391/0001-70

BALANÇO PATRIMONIAL (Reais Mil)

ATIVO Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2007 31/12/2006

1 Ativo Total 3.315.654,00 3.333.012,00

1.01 Ativo Circulante 1.316.802,00 1.253.103,00

1.01.01 Disponibilidades 151.316,00 97.745,00

1.01.01.01 Numerário disponível 31.089,00 64.439,00

1.01.01.02 Aplicações financeiras 120.227,00 33.306,00

1.01.02 Créditos 1.161.005,00 1.149.516,00

1.01.02.01 Clientes 580.981,00 575.974,00

1.01.02.01.01 Consumidores,concessionárias e permissio 626.885,00 600.803,00

1.01.02.01.02 Títulos a receber 27.272,00 24.159,00

1.01.02.01.03 (-) Provisão p/créd.liquid.duvid.- PCLD -73.176,00 -48.988,00

1.01.02.02 Créditos Diversos 580.024,00 573.542,00

1.01.02.02.01 Ativos regulatórios 375.052,00 449.756,00

1.01.02.02.02 Serviços em curso 4.316,00 4.227,00

1.01.02.02.03 Títulos e valores mobiliários 2.761,00 0,00

1.01.02.02.04 Tributos e contribuições sociais 49.190,00 26.167,00

1.01.02.02.05 Tributos e contribuições sociais diferid 54.075,00 33.605,00

1.01.02.02.06 Benefício fiscal - ágio incorp.controlad 22.870,00 25.599,00

1.01.02.02.07 Despesas pagas antecipadamente 7.841,00 6.067,00

1.01.02.02.08 Outros créditos 63.919,00 28.121,00

1.01.03 Estoques 4.481,00 5.842,00

1.01.04 Outros 0,00 0,00

1.02 Ativo Não Circulante 1.998.852,00 2.079.909,00

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 770.103,00 917.013,00



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1.02.01.01 Créditos Diversos 770.103,00 917.013,00

1.02.01.01.01 Consumidores,concessionárias e permissio 149.018,00 88.096,00

1.02.01.01.02 Títulos a receber 58.286,00 57.110,00

1.02.01.01.03 (-) Provisão para créditos de liquidação -6.020,00 0,00

1.02.01.01.04 Ativos regulatórios 124.100,00 253.355,00

1.02.01.01.05 Títulos e valores mobiliários 32.359,00 19.744,00

1.02.01.01.06 Tributos e contribuições sociais 15.759,00 18.813,00


1.02.01.01.08 Benefício fiscal - ágio incorp.controlad 276.485,00 299.356,00

1.02.01.01.09 Bens e direitos destinados a alienação 492,00 582,00

1.02.01.01.10 Despesas pagas antecipadamente 9.469,00 7.470,00

1.02.01.01.11 Outros créditos 6.335,00 7.553,00

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0,00 0,00

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0,00 0,00

1.02.01.02.02 Com Controladas 0,00 0,00

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0,00 0,00

1.02.01.03 Outros 0,00 0,00

1.02.02 Ativo Permanente 1.228.749,00 1.162.896,00

1.02.02.01 Investimentos 103,00 563,00

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0,00 0,00

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0,00 0,00

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0,00 0,00

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0,00 0,00

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 103,00 563,00

1.02.02.02 Imobilizado 1.173.063,00 1.104.523,00

1.02.02.02.01 Imobilizado líquido 1.173.063,00 1.104.523,00

1.02.02.03 Intangível 55.583,00 57.810,00

1.02.02.03.01 Intangível líquido 55.583,00 57.810,00

1.02.02.04 Diferido 0,00 0,00

PASSIVO Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2007 31/12/2006

2 Passivo Total 3.315.654,00 3.333.012,00

2.01 Passivo Circulante 898.732,00 949.921,00

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 118.249,00 59.109,00



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2.01.02 Debêntures 13.025,00 89.910,00

2.01.03 Fornecedores 165.144,00 186.295,00

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 209.426,00 225.535,00

2.01.04.01 Tributos e contribuições sociais 86.919,00 90.030,00

2.01.04.02 Tributos e contribuições sociais diferid 121.670,00 134.707,00

2.01.04.03 Parcelamento de tributos 837,00 798,00

2.01.05 Dividendos a Pagar 181.963,00 199.908,00

2.01.06 Provisões 5.930,00 4.536,00

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0,00 0,00

2.01.08 Outros 204.995,00 184.628,00

2.01.08.01 Passivos regulatórios 61.901,00 64.295,00

2.01.08.02 Folha de pagamento 3.418,00 4.170,00

2.01.08.03 Taxas regulamentares 46.589,00 56.137,00

2.01.08.04 Entidade de previdência privada 12.302,00 11.974,00

2.01.08.05 Obrigações estimadas 51.633,00 15.551,00

2.01.08.06 Adiantamentos recebidos 8.224,00 12.520,00

2.01.08.07 Consumidores - devolução baixa renda 368,00 378,00

2.01.08.08 Outras contas a pagar 20.560,00 19.603,00

2.02 Passivo Não Circulante 1.211.438,00 1.254.892,00

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.211.438,00 1.254.892,00

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 338.401,00 333.434,00

2.02.01.02 Debêntures 632.152,00 629.741,00

2.02.01.03 Provisões 9.496,00 10.993,00

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0,00 0,00

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0,00 0,00

2.02.01.06 Outros 231.389,00 280.724,00

2.02.01.06.01 Passivos regulatórios 16.934,00 42.606,00

2.02.01.06.02 Taxas regulamentares 19.408,00 24.949,00

2.02.01.06.03 Entidade de previdência privada 180.667,00 166.130,00

2.02.01.06.04 Tributos e contribuições 5.691,00 4.157,00


2.02.01.06.06 Parcelamento de tributos 3.832,00 4.456,00

2.02.01.06.07 Outras contas a pagar 804,00 762,00

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0,00 0,00



20


2.04 Patrimônio Líquido 1.205.484,00 1.128.199,00

2.04.01 Capital Social Realizado 590.174,00 590.174,00

2.04.02 Reservas de Capital 558.080,00 496.372,00

2.04.03 Reservas de Reavaliação 0,00 0,00

2.04.03.01 Ativos Próprios 0,00 0,00

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0,00 0,00

2.04.04 Reservas de Lucro 57.230,00 41.653,00

2.04.04.01 Legal 57.230,00 41.653,00

2.04.04.02 Estatutária 0,00 0,00

2.04.04.03 Para Contingências 0,00 0,00

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0,00 0,00

2.04.04.05 Retenção de Lucros 0,00 0,00

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0,00 0,00

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0,00 0,00

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0,00 0,00

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0,00 0,00



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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Reais Mil)

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/2007 a 31/12/2007 01/01/2006 a 31/12/2006

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.126.862,00 3.029.906,00

3.01.01 Fornecimento de energia elétrica 1.486.537,00 1.521.489,00

3.01.02 Energia elétrica de curto prazo - CCEE 26.164,00 8.932,00

3.01.03 Disponibilização do sistema distribuição 1.638.231,00 1.385.920,00

3.01.04 Subvenção à baixa renda (tarifa social) 118.235,00 116.981,00

3.01.05 Reversão de ativo regulatório -30.170,00 -64.952,00

3.01.06 Reversão da recomp. tarifária racionamen -70.871,00 -65.407,00

3.01.07 Reversão da energia livre racionamento -28.148,00 -32.668,00

3.01.08 Receita (reversão) recomp.revisão tarif. -24.750,00 141.549,00

3.01.09 Parcela de ajuste (transmissoras) -12.445,00 0,00

3.01.10 Encargos CBEE -14,00 291,00

3.01.11 Outras receitas operacionais 24.093,00 17.771,00

3.02 Deduções da Receita Bruta -1.138.656,00 -1.162.835,00

3.02.01 ICMS -711.164,00 -697.797,00

3.02.02 PIS -54.495,00 -51.129,00

3.02.03 COFINS -239.529,00 -237.152,00

3.02.04 ISS -889,00 -584,00

3.02.05 Quota reserva global de reversão-RGR -21.364,00 -20.601,00

3.02.06 Conta de Desenvolvimento Energético- CDE -17.325,00 -16.726,00

3.02.07 Conta de Consumo de Combustível - CCC -74.194,00 -118.207,00

3.02.08 Programa de Eficiência Energética - PEE -8.568,00 -5.082,00

3.02.09 Fundo Nac de Des. Cient.e Tecnol.- FNDCT -4.412,00 -6.084,00

3.02.10 Empresa de Pesquisa Energética - EPE -2.212,00 -3.049,00

3.02.11 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D -4.425,00 -6.097,00

3.02.12 Encargos CBEE -79,00 -327,00

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.988.206,00 1.867.071,00

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -1.298.602,00 -1.310.487,00

3.04.01 Energia elétrica comprada para revenda -902.899,00 -888.762,00

3.04.02 Encargos de uso do sistema transmissão -97.752,00 -128.610,00



22


3.04.03 Pessoal -55.054,00 -64.560,00

3.04.04 Entidade de previdência privada -2.883,00 -1.535,00

3.04.05 Material -14.068,00 -17.154,00

3.04.06 Combustível para produção de energia ele -5.987,00 -6.082,00

3.04.07 Serviços de terceiros -83.061,00 -83.831,00

3.04.08 Taxa fiscal.serv.energia elétr. -TFSEE -4.433,00 -3.922,00

3.04.15 Depreciação e amortização -94.315,00 -80.895,00

3.04.16 Provisões operacionais (líquidas revers) -32.734,00 -31.665,00

3.04.17 Arrendamentos e aluguéis -1.413,00 -1.278,00

3.04.18 Tributos -527,00 -466,00

3.04.19 Outras despesas operacionais 3.637,00 3.771,00

3.04.20 Custo do serviço prestado a terceiros -7.113,00 -5.498,00

3.05 Resultado Bruto 689.604,00 556.584,00

3.06 Despesas/Receitas Operacionais -327.704,00 -354.253,00

3.06.01 Com Vendas -94.657,00 -96.827,00

3.06.02 Gerais e Administrativas -120.481,00 -125.526,00

3.06.03 Financeiras -112.566,00 -131.900,00

3.06.03.01 Receitas Financeiras 167.375,00 191.961,00

3.06.03.01.01 Renda de aplicações financeiras 15.208,00 7.193,00

3.06.03.01.02 Juros, comissões e acréscimo moratório 49.268,00 39.289,00

3.06.03.01.03 Remuneração financeira ativos regulat. 91.470,00 91.519,00

3.06.03.01.04 Variação monetária 4.069,00 31.444,00

3.06.03.01.05 Variação cambial 2.937,00 3.650,00

3.06.03.01.06 Operações swap 1.168,00 21.073,00

3.06.03.01.07 Outras receitas financeiras 3.255,00 -2.207,00

3.06.03.02 Despesas Financeiras -279.941,00 -323.861,00

3.06.03.02.01 Encargos de dívida -126.365,00 -156.826,00

3.06.03.02.02 Remuneração financeira passivos regulat. -52.627,00 -14.849,00

3.06.03.02.03 Variação monetária -12.674,00 -21.705,00

3.06.03.02.04 Variação cambial -1.611,00 -3.814,00

3.06.03.02.05 Operações swap -4.052,00 -25.431,00

3.06.03.02.06 Outras despesas financeiras -10.573,00 -14.236,00

3.06.03.02.07 Juros sobre capital próprio -72.039,00 -87.000,00

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0,00 0,00



23


3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0,00 0,00

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0,00 0,00

3.07 Resultado Operacional 361.900,00 202.331,00

3.08 Resultado Não Operacional 2.426,00 -3.686,00

3.08.01 Receitas 6.001,00 98,00

3.08.02 Despesas -3.575,00 -3.784,00

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 364.326,00 198.645,00

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social -90.558,00 -15.099,00

3.10.01 Imposto de renda e contrib.social-corren -90.558,00 -15.099,00

3.11 IR Diferido -34.281,00 -52.747,00

3.11.01 Imposto de renda e contrib.social-diferi -8.681,00 -26.519,00

3.11.02 Amortização ágio e reversão PMIPL -25.600,00 -26.228,00

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0,00 0,00

3.12.01 Participações 0,00 0,00

3.12.02 Contribuições 0,00 0,00

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 72.039,00 87.000,00

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 311.526,00 217.799,00



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DEMOSNTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/2007 a 31/12/2007 01/01/2006 a 31/12/2006

4.01 Origens 975.540,00 1.440.503,00

4.01.01 Das Operações 480.873,00 351.199,00

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 311.526,00 217.799,00

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 169.347,00 133.400,00

4.01.01.02.01 Depreciação e amortização 110.477,00 97.107,00

4.01.01.02.02 Ativo regulatório -30.627,00 -53.001,00

4.01.01.02.03 Var. monet.,cambiais e juros de LP,líq. 10.999,00 13.588,00

4.01.01.02.04 Amortização do ágio, líquida 25.600,00 26.228,00

4.01.01.02.05 Valor residual ativo permanente baixado 7.633,00 3.107,00

4.01.01.02.06 Ganho na alienação de investimentos -1.650,00 0,00

4.01.01.02.07 Tributos e contribuições sociais diferid -16.717,00 31.515,00

4.01.01.02.08 Reserva de incentivo fiscal - SUDENE 61.708,00 11.297,00

4.01.01.02.09 Outras provisões (reversões) 1.924,00 3.559,00

4.01.01.02.10 Ajustes de exercícios anteriores 0,00 0,00

4.01.02 Dos Acionistas 0,00 0,00

4.01.03 De Terceiros 494.667,00 1.089.304,00

4.01.03.01 Aumento em empréstimos e financiamentos 107.176,00 201.422,00

4.01.03.02 Aumento em debêntures 0,00 170.000,00

4.01.03.03 Obrigações vinculadas 12.436,00 77.640,00

4.01.03.04 Aumento do passivo não circulante-outros 31.854,00 70.419,00

4.01.03.05 Transferência realiz.L.P p/ativo circul. 197.753,00 345.561,00

4.01.03.06 Diminuição do realizável a longo prazo 143.338,00 224.262,00

4.01.03.07 Alienação de bens e direitos do ativo pe 2.110,00 0,00

4.02 Aplicações 860.652,00 1.415.221,00

4.02.01 No realizável a longo prazo 219.867,00 310.286,00

4.02.02 No investimento 0,00 374,00

4.02.03 No imobilizado 196.859,00 343.390,00

4.02.04 Transf. passivo não circulante p/ circul 153.484,00 337.154,00

4.02.05 Diminuição do passivo não circulante -5.507,00 217.108,00

4.02.06 Dividendos e juros sobre capital próprio 295.949,00 206.909,00



25


4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante 114.888,00 25.282,00

4.04 Variação do Ativo Circulante 63.699,00 238.204,00

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 1.253.103,00 1.014.899,00

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 1.316.802,00 1.253.103,00

4.05 Variação do Passivo Circulante -51.189,00 212.922,00

4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 949.921,00 736.999,00

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 898.732,00 949.921,00



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Indicadores Financeiros

31/12/2007 31/12/2006

Alavancagem Recursos de Terceiros / P.L. 1,75 1,95 Empréstimos / P.L. 0,91 0,99

Índice de Atividade Giro do Ativo 0,60 0,56

Imobilizações Grau de Imobilização 1,02 1,03

Liquidez Liquidez Geral 0,99 0,98 Liquidez Corrente 1,47 1,32 Liquidez Seca 1,46 1,31

Rentabilidade Margem Bruta 34,68% 29,81% Margem Líquida 15,67% 11,67% Retorno sobre Capitais Próprios 25,84% 19,31%

celpe - debentures.com.br · celpe companhia energética de pernambuco 3ª emissão pública de...

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