catarina duarte b lado com entrada no hll marcada para …...e se um bolo de anos tem potencial para...

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LADO B Catarina Duarte Um escape em forma de doce Não fosse Catarina Duarte gostar tanto do que faz no Hospital Lusíadas Lisboa e este lado B tinha tudo para ser um lado A. Especialização não lhe falta, pois o caminho foi iniciado assim que terminou o 9.º ano de escolaridade. “Não me revia no ensino tradicional e no modelo de educação que praticamos, por isso segui a vertente de curso profissional em cozinha de pastelaria”, recorda a administrativa que está envolvida no projeto Patient Navigator, de apoio ao doente oncológico. Após três anos na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa seguiu-se a licenciatura em Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve. Se já concorda que falamos de um lado B bastante especializado, acredite também neste aviso: a conversa vai ficar cada vez mais saborosa, por vezes irresistível. Após uma experiência de três anos numa empresa de catering, a entrada para o Hospital Lusíadas Lisboa desvia-a da área para a qual se formara. Ou melhor, desvia em parte: “Estou aqui há 7 ou 8 anos e fui sempre fazendo coisas para fora, na cozinha, para família e amigos chegados”. Mas, apesar “do contacto humano e a proximidade com as pessoas numa fase tão sensível das suas vidas” ser algo que preenche Catarina, há cerca de um ano e pouco começou a sentir que faltava “um escape mais a sério”. Juntar ao escape “algum retorno financeiro”, seria “juntar o útil ao agradável”. E foi assim que, em fevereiro de 2018, nasceu o projeto Cacauê. Primeiro no Facebook, agora também no Instagram, Catarina começa a alargar o espetro de clientes das suas doçarias. “No primeiro mês tive duas encomendas, neste momento tenho uma média de 3 encomendas por semana, algumas com 5 ou 6. Diria que estamos nas 12 encomendas por mês, e a crescer”. Mas, como que a confirmar que se trata de um lado B, o crescimento não corresponde obrigatoriamente ao aumento de procura. “Eu própria não permito que o volume de encomendas aumente demais”, avisa a pasteleira, explicando as razões: “Tenho trabalho, dois filhos e um marido”.

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Page 1: Catarina Duarte B LADO Com entrada no HLL marcada para …...E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10

LAD

OBCatarina DuarteUm escape em forma de doce

Não fosse Catarina Duarte gostar tanto do que faz no Hospital Lusíadas Lisboa e este lado B tinha tudo para ser um lado A. Especialização não lhe falta, pois o caminho foi iniciado assim que terminou o 9.º ano de escolaridade. “Não me revia no ensino tradicional e no modelo de educação que praticamos, por isso segui a vertente de curso profissional em cozinha de pastelaria”, recorda a administrativa que está envolvida no projeto Patient Navigator, de apoio ao doente oncológico.

Após três anos na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa seguiu-se a licenciatura em Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve. Se já concorda que falamos de um lado B bastante especializado, acredite também neste aviso: a

conversa vai ficar cada vez mais saborosa, por vezes irresistível.

Após uma experiência de três anos numa empresa de catering, a entrada para o Hospital Lusíadas Lisboa desvia-a da área para a qual se formara. Ou melhor, desvia em parte: “Estou aqui há 7 ou 8 anos e fui sempre fazendo coisas para fora, na cozinha, para família e amigos chegados”. Mas, apesar “do contacto humano e a proximidade com as pessoas numa fase tão sensível das suas vidas” ser algo que preenche Catarina, há cerca de um ano e pouco começou a sentir que faltava “um escape mais a sério”.Juntar ao escape “algum retorno financeiro”, seria “juntar o útil ao agradável”. E foi assim que, em fevereiro de 2018, nasceu o projeto Cacauê. Primeiro no Facebook, agora também no Instagram, Catarina começa a alargar o espetro de clientes das suas doçarias. “No primeiro mês tive duas encomendas, neste momento tenho uma média de 3 encomendas por semana, algumas com 5 ou 6. Diria que estamos nas 12 encomendas por mês, e a crescer”.

Mas, como que a confirmar que se trata de um lado B, o crescimento não corresponde obrigatoriamente ao aumento de procura. “Eu própria não permito que o volume de encomendas aumente demais”, avisa a pasteleira, explicando as razões: “Tenho trabalho, dois filhos e um marido”.

Com entrada no HLL marcada para as 8h, os dias começam bem cedo no Seixal. Depois do trabalho vem a rotina de mãe e só pelas 22h Catarina se consegue transformar em pasteleira. Ou melhor, em empresária, pois a Cacauê exige-lhe muito mais do que o trabalho de cozinha. “Desde a gestão das redes sociais, às fotografias, logística das compras, confeção e entrega de encomendas, sou sempre só eu”, esclarece.

Por isso, quando consegue, tem as tarefas bem definidas. Segundas e terças são dedicadas à gestão de redes sociais e clientes, divulgando novidades, dando feedback a quem ali interagiu e agradecendo os muitos elogios que por lá se encontram. Quebram esta rotina as encomendas para dias de semana – a exceção à regra das festas ao fim de semana – e os trabalhos que exigem um esforço maior de decoração, que possa ser feito com antecedência.

Na Cacauê é tudo fresco e nada industrializado – se o doce tem fruta, ela é comprada apenas no dia.

São produtos caseiros, tudo feito por mim, as massas, os recheios, as compotas, eu é que faço as misturas para equilibrar os sabores

revela Catarina ao explicar que esta exigência faz com que o trabalho tenha de ser feito o mais próximo possível da data acordada para a entrega, tornando as noites de sexta-feira e as manhãs de sábado na hora de ponta deste seu lado B.

Por outro lado, estas experiências nas misturas de sabores são regularmente benéficas para os seus colegas do Hospital, pois durante a semana Catarina utiliza-os como cobaias que vão indicando se a nova experiência tem pernas para andar, ou bocas para apreciar.

Revelando preferência pelo seu bolo de Moscatel ou Porto com recheio de maçã assada e caramelo salgado – “temos a massa do bolo, a textura da maçã, o salgado do caramelo… é mesmo bom!” –, Catarina explica como é alargado o leque de opções, pois “tudo é feito como o cliente quer – desde o envio de imagens para inspiração, até dizer o que quer para a decoração, para ingredientes, sabores, recheios, tudo totalmente personalizado”.

Para além da paixão natural de quem se dedica ao ofício desde tão tenra idade, Catarina

ainda encara a responsabilidade de estar a confecionar doces “sempre importantes, porque são sempre para o dia especial de alguém”. Quando são crianças a pressão aumenta, pois como mãe sabe bem como estas “passam meses a antecipar o dia da festa de anos”.

A esse nível, porém, nada bate um casamento, “até porque, o dia do casamento é um dia único na nossa vida”. E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10 horas, entre “fazer as massas, preparar os recheios, estruturar o bolo e tudo o resto”.

Ao fim de um ano “no mercado”, com a exceção de um problema de comunicação que levou Catarina a entender e a realizar uma encomenda diferente da pretendida pelo cliente, a receita está a provar ser de sucesso. A lista de clientes cresce diariamente, tanto que Catarina já equaciona deixar de fazer tudo sozinha e ainda nem sequer concretizou a ambição de oferecer serviços completos para festas, não só com o bolo ou as principais doçarias, mas sim com todo o serviço de catering. Colaboradores e Clientes Lusíadas temem que possa mesmo tornar-se um Lado A, na certeza que, se acontecer, o Hospital Lusíadas Lisboa continuará a ser um destino comum das deliciosas encomendas.

Page 2: Catarina Duarte B LADO Com entrada no HLL marcada para …...E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10

BNão fosse Catarina Duarte gostar tanto do que faz no Hospital Lusíadas Lisboa e este lado B tinha tudo para ser um lado A. Especialização não lhe falta, pois o caminho foi iniciado assim que terminou o 9.º ano de escolaridade. “Não me revia no ensino tradicional e no modelo de educação que praticamos, por isso segui a vertente de curso profissional em cozinha de pastelaria”, recorda a administrativa que está envolvida no projeto Patient Navigator, de apoio ao doente oncológico.

Após três anos na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa seguiu-se a licenciatura em Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve. Se já concorda que falamos de um lado B bastante especializado, acredite também neste aviso: a

conversa vai ficar cada vez mais saborosa, por vezes irresistível.

Após uma experiência de três anos numa empresa de catering, a entrada para o Hospital Lusíadas Lisboa desvia-a da área para a qual se formara. Ou melhor, desvia em parte: “Estou aqui há 7 ou 8 anos e fui sempre fazendo coisas para fora, na cozinha, para família e amigos chegados”. Mas, apesar “do contacto humano e a proximidade com as pessoas numa fase tão sensível das suas vidas” ser algo que preenche Catarina, há cerca de um ano e pouco começou a sentir que faltava “um escape mais a sério”.Juntar ao escape “algum retorno financeiro”, seria “juntar o útil ao agradável”. E foi assim que, em fevereiro de 2018, nasceu o projeto Cacauê. Primeiro no Facebook, agora também no Instagram, Catarina começa a alargar o espetro de clientes das suas doçarias. “No primeiro mês tive duas encomendas, neste momento tenho uma média de 3 encomendas por semana, algumas com 5 ou 6. Diria que estamos nas 12 encomendas por mês, e a crescer”.

Mas, como que a confirmar que se trata de um lado B, o crescimento não corresponde obrigatoriamente ao aumento de procura. “Eu própria não permito que o volume de encomendas aumente demais”, avisa a pasteleira, explicando as razões: “Tenho trabalho, dois filhos e um marido”.

Com entrada no HLL marcada para as 8h, os dias começam bem cedo no Seixal. Depois do trabalho vem a rotina de mãe e só pelas 22h Catarina se consegue transformar em pasteleira. Ou melhor, em empresária, pois a Cacauê exige-lhe muito mais do que o trabalho de cozinha. “Desde a gestão das redes sociais, às fotografias, logística das compras, confeção e entrega de encomendas, sou sempre só eu”, esclarece.

Por isso, quando consegue, tem as tarefas bem definidas. Segundas e terças são dedicadas à gestão de redes sociais e clientes, divulgando novidades, dando feedback a quem ali interagiu e agradecendo os muitos elogios que por lá se encontram. Quebram esta rotina as encomendas para dias de semana – a exceção à regra das festas ao fim de semana – e os trabalhos que exigem um esforço maior de decoração, que possa ser feito com antecedência.

Na Cacauê é tudo fresco e nada industrializado – se o doce tem fruta, ela é comprada apenas no dia.

São produtos caseiros, tudo feito por mim, as massas, os recheios, as compotas, eu é que faço as misturas para equilibrar os sabores

revela Catarina ao explicar que esta exigência faz com que o trabalho tenha de ser feito o mais próximo possível da data acordada para a entrega, tornando as noites de sexta-feira e as manhãs de sábado na hora de ponta deste seu lado B.

Por outro lado, estas experiências nas misturas de sabores são regularmente benéficas para os seus colegas do Hospital, pois durante a semana Catarina utiliza-os como cobaias que vão indicando se a nova experiência tem pernas para andar, ou bocas para apreciar.

Revelando preferência pelo seu bolo de Moscatel ou Porto com recheio de maçã assada e caramelo salgado – “temos a massa do bolo, a textura da maçã, o salgado do caramelo… é mesmo bom!” –, Catarina explica como é alargado o leque de opções, pois “tudo é feito como o cliente quer – desde o envio de imagens para inspiração, até dizer o que quer para a decoração, para ingredientes, sabores, recheios, tudo totalmente personalizado”.

Para além da paixão natural de quem se dedica ao ofício desde tão tenra idade, Catarina

ainda encara a responsabilidade de estar a confecionar doces “sempre importantes, porque são sempre para o dia especial de alguém”. Quando são crianças a pressão aumenta, pois como mãe sabe bem como estas “passam meses a antecipar o dia da festa de anos”.

A esse nível, porém, nada bate um casamento, “até porque, o dia do casamento é um diaúnico na nossa vida”. E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10 horas, entre “fazer as massas, preparar os recheios, estruturar o bolo e tudo o resto”.

Ao fim de um ano “no mercado”, com a exceção de um problema de comunicação que levou Catarina a entender e a realizar uma encomenda diferente da pretendida pelo cliente, a receita está a provar ser de sucesso. A lista de clientes cresce diariamente, tanto que Catarina já equaciona deixar de fazer tudo sozinha e ainda nem sequer concretizou a ambição de oferecer serviços completos para festas, não só com o bolo ou as principais doçarias, mas sim com todo o serviço de catering. Colaboradores e Clientes Lusíadas temem que possa mesmo tornar-se um Lado A, na certeza que, se acontecer, o Hospital Lusíadas Lisboa continuará a ser um destino comum das deliciosas encomendas.

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Page 3: Catarina Duarte B LADO Com entrada no HLL marcada para …...E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10

Não fosse Catarina Duarte gostar tanto do que faz no Hospital Lusíadas Lisboa e este lado B tinha tudo para ser um lado A. Especialização não lhe falta, pois o caminho foi iniciado assim que terminou o 9.º ano de escolaridade. “Não me revia no ensino tradicional e no modelo de educação que praticamos, por isso segui a vertente de curso profissional em cozinha de pastelaria”, recorda a administrativa que está envolvida no projeto Patient Navigator, de apoio ao doente oncológico.

Após três anos na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa seguiu-se a licenciatura em Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve. Se já concorda que falamos de um lado B bastante especializado, acredite também neste aviso: a

conversa vai ficar cada vez mais saborosa, por vezes irresistível.

Após uma experiência de três anos numa empresa de catering, a entrada para o Hospital Lusíadas Lisboa desvia-a da área para a qual se formara. Ou melhor, desvia em parte: “Estou aqui há 7 ou 8 anos e fui sempre fazendo coisas para fora, na cozinha, para família e amigos chegados”. Mas, apesar “do contacto humano e a proximidade com as pessoas numa fase tão sensível das suas vidas” ser algo que preenche Catarina, há cerca de um ano e pouco começou a sentir que faltava “um escape mais a sério”.Juntar ao escape “algum retorno financeiro”, seria “juntar o útil ao agradável”. E foi assim que, em fevereiro de 2018, nasceu o projeto Cacauê. Primeiro no Facebook, agora também no Instagram, Catarina começa a alargar o espetro de clientes das suas doçarias. “No primeiro mês tive duas encomendas, neste momento tenho uma média de 3 encomendas por semana, algumas com 5 ou 6. Diria que estamos nas 12 encomendas por mês, e a crescer”.

Mas, como que a confirmar que se trata de um lado B, o crescimento não corresponde obrigatoriamente ao aumento de procura. “Eu própria não permito que o volume de encomendas aumente demais”, avisa a pasteleira, explicando as razões: “Tenho trabalho, dois filhos e um marido”.

Com entrada no HLL marcada para as 8h, os dias começam bem cedo no Seixal. Depois do trabalho vem a rotina de mãe e só pelas 22h Catarina se consegue transformar em pasteleira. Ou melhor, em empresária, pois a Cacauê exige-lhe muito mais do que o trabalho de cozinha. “Desde a gestão das redes sociais, às fotografias, logística das compras, confeção e entrega de encomendas, sou sempre só eu”, esclarece.

Por isso, quando consegue, tem as tarefas bem definidas. Segundas e terças são dedicadas à gestão de redes sociais e clientes, divulgando novidades, dando feedback a quem ali interagiu e agradecendo os muitos elogios que por lá se encontram. Quebram esta rotina as encomendas para dias de semana – a exceção à regra das festas ao fim de semana – e os trabalhos que exigem um esforço maior de decoração, que possa ser feito com antecedência.

Na Cacauê é tudo fresco e nada industrializado – se o doce tem fruta, ela é comprada apenas no dia.

São produtos caseiros, tudo feito por mim, as massas, os recheios, as compotas, eu é que faço as misturas para equilibrar os sabores

revela Catarina ao explicar que esta exigência faz com que o trabalho tenha de ser feito o mais próximo possível da data acordada para a entrega, tornando as noites de sexta-feira e as manhãs de sábado na hora de ponta deste seu lado B.

Por outro lado, estas experiências nas misturas de sabores são regularmente benéficas para os seus colegas do Hospital, pois durante a semana Catarina utiliza-os como cobaias que vão indicando se a nova experiência tem pernas para andar, ou bocas para apreciar.

Revelando preferência pelo seu bolo de Moscatel ou Porto com recheio de maçã assada e caramelo salgado – “temos a massa do bolo, a textura da maçã, o salgado do caramelo… é mesmo bom!” –, Catarina explica como é alargado o leque de opções, pois “tudo é feito como o cliente quer – desde o envio de imagens para inspiração, até dizer o que quer para a decoração, para ingredientes, sabores, recheios, tudo totalmente personalizado”.

Para além da paixão natural de quem se dedica ao ofício desde tão tenra idade, Catarina

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ainda encara a responsabilidade de estar a confecionar doces “sempre importantes, porque são sempre para o dia especial de alguém”. Quando são crianças a pressão aumenta, pois como mãe sabe bem como estas “passam meses a antecipar o dia da festa de anos”.

A esse nível, porém, nada bate um casamento, “até porque, o dia do casamento é um dia único na nossa vida”. E se um bolo de anos tem potencial para exigir uma noitada mais alargada, o de casamento pode levar a uma maratona de 10 horas, entre “fazer as massas, preparar os recheios, estruturar o bolo e tudo o resto”.

Ao fim de um ano “no mercado”, com a exceção de um problema de comunicação que levou Catarina a entender e a realizar uma encomenda diferente da pretendida pelo cliente, a receita está a provar ser de sucesso. A lista de clientes cresce diariamente, tanto que Catarina já equaciona deixar de fazer tudo sozinha e ainda nem sequer concretizou a ambição de oferecer serviços completos para festas, não só com o bolo ou as principais doçarias, mas sim com todo o serviço de catering. Colaboradores e Clientes Lusíadas temem que possa mesmo tornar-se um Lado A, na certeza que, se acontecer, o Hospital Lusíadas Lisboa continuará a ser um destino comum das deliciosas encomendas.