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Fotos: Divulgação TECNOLOGIA 60 - Revista Tecnologística - Fevereiro/2013 C om mais de 120 anos de his- tória, a Aluminum Company of America, ou simplesmente Alcoa, é a principal produtora de alu- mínio primário e industrializado e a maior mineradora de bauxita e refina- dora de óxido de alumínio do mundo. Presente em todos os continentes, a companhia trabalha com produtos la- minados, extrudados, forjados, rodas, sistemas de fixação e construção, fun- dição e microfusão para os principais segmentos da indústria, mineração, re- finamento, redução, industrialização e reciclagem do alumínio, além de atuar também com outros metais leves, como níquel e titânio. Somente em 2011, as vendas da empresa somaram US$ 25 bilhões. No Brasil, onde atua desde a década de 1960, a Alcoa possui unidades em São Paulo, Santo André (SP), Poços de Cal- das (MG), Tubarão (SC), Brasília, Ita- pissuma (PE), São Luís, Belém e Juruti (PA). Os negócios brasileiros da Alcoa somaram, em 2011, um faturamento de R$ 2,5 bilhões. Obviamente, a logística envolvida nas operações da Alcoa representa uma das etapas mais importantes de toda a sua cadeia de negócios. A qualidade e a precisão na entrega de seus produtos necessitam ser tratadas com extremo zelo, o que fez com que a companhia procurasse no mercado uma solução tecnológica para o gerenciamento de seus processos de distribuição, com o objetivo de garantir cada vez mais a satisfação dos clientes. As operações da Alcoa envolvem um total de 16 transportadoras, que reali- zam entre 6 mil e 7 mil entregas e cerca de 1,8 mil viagens todos os meses. Com esses números expressivos, a rastreabi- lidade tornou-se uma necessidade. “A demanda pela informação da gestão logística surgiu em meados de 2008, quando o mercado passou a exigir um posicionamento ainda mais preciso das entregas”, lembra o superintendente de Logística da Alcoa, Arnaldo Costa. “Não bastava informar somente a data prevista para a chegada. Era preciso também dar um posicionamento com previsão do horário, por exemplo.” Costa conta que, em agosto de 2010, por intermédio de dois clien- tes da Alcoa que utilizavam soluções desenvolvidas pela Opentech, a com- panhia tomou conhecimento das ferramentas oferecidas pela desen- volvedora de sistemas voltados para a gestão logística e gerenciamento de risco no segmento de transporte. O ge- rente de Contas da Opentech, Eliezer Tarso, recorda que, à época, tiveram início os contatos comerciais entre as duas empresas. “Eles nos procuraram para conhecer um pouco mais dos produtos que ofertávamos e também alguns cases de clientes com os quais já havíamos trabalhado.” De acordo com o executivo, a solução chamada Sistema Integrado de Logística (SIL) já havia sido aplicada em operações Adoção de ferramenta tecnológica da Opentech garante precisão às informações de rastreio nas operações logísticas da Alcoa em todo o Brasil Onde está o alumínio?

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TECNOLOGIA

60 - Revista Tecnologística - Fevereiro/2013

Com mais de 120 anos de his-tória, a Aluminum Company of America, ou simplesmente

Alcoa, é a principal produtora de alu-mínio primário e industrializado e a maior mineradora de bauxita e refina-dora de óxido de alumínio do mundo. Presente em todos os continentes, a companhia trabalha com produtos la-minados, extrudados, forjados, rodas, sistemas de fixação e construção, fun-dição e microfusão para os principais segmentos da indústria, mineração, re-finamento, redução, industrialização e reciclagem do alumínio, além de atuar também com outros metais leves, como níquel e titânio.

Somente em 2011, as vendas da empresa somaram US$ 25 bilhões. No Brasil, onde atua desde a década de 1960, a Alcoa possui unidades em São Paulo, Santo André (SP), Poços de Cal-das (MG), Tubarão (SC), Brasília, Ita-pissuma (PE), São Luís, Belém e Juruti (PA). Os negócios brasileiros da Alcoa

somaram, em 2011, um faturamento de R$ 2,5 bilhões.

Obviamente, a logística envolvida nas operações da Alcoa representa uma das etapas mais importantes de toda a sua cadeia de negócios. A qualidade e a precisão na entrega de seus produtos necessitam ser tratadas com extremo zelo, o que fez com que a companhia procurasse no mercado uma solução tecnológica para o gerenciamento de seus processos de distribuição, com o objetivo de garantir cada vez mais a satisfação dos clientes.

As operações da Alcoa envolvem um total de 16 transportadoras, que reali-zam entre 6 mil e 7 mil entregas e cerca de 1,8 mil viagens todos os meses. Com esses números expressivos, a rastreabi-lidade tornou-se uma necessidade. “A demanda pela informação da gestão logística surgiu em meados de 2008, quando o mercado passou a exigir um posicionamento ainda mais preciso das entregas”, lembra o superintendente

de Logística da Alcoa, Arnaldo Costa. “Não bastava informar somente a data prevista para a chegada. Era preciso também dar um posicionamento com previsão do horário, por exemplo.”

Costa conta que, em agosto de 2010, por intermédio de dois clien-tes da Alcoa que utilizavam soluções desenvolvidas pela Opentech, a com-panhia tomou conhecimento das ferramentas oferecidas pela desen-volvedora de sistemas voltados para a gestão logística e gerenciamento de risco no segmento de transporte. O ge-rente de Contas da Opentech, Eliezer Tarso, recorda que, à época, tiveram início os contatos comerciais entre as duas empresas. “Eles nos procuraram para conhecer um pouco mais dos produtos que ofertávamos e também alguns cases de clientes com os quais já havíamos trabalhado.” De acordo com o executivo, a solução chamada Sistema Integrado de Logística (SIL) já havia sido aplicada em operações

Adoção de ferramenta tecnológica da Opentech garante precisão às informações de rastreio nas operações logísticas da Alcoa em todo o Brasil

Onde está o alumínio?

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de grande porte em empresas como Renner, C&A e JBS.

O SIL é uma solução tecnológica voltada para a gestão logística, com o objetivo de gerenciar e proporcionar um controle sistêmico dos processos do cliente. A ferramenta pode colocar à disposição do utilizador diversas in-formações, como a localização precisa dos veículos, o tempo percorrido de direção contínua e as paradas, os pró-ximos destinos, os possíveis atrasos, a situação do veículo (vazio, carregado ou em manutenção, por exemplo) e até mesmo dados a respeito da tempe-ratura da carga.

Costa diz que o sistema era exata-mente o que a Alcoa estava procurando. Apenas dois meses depois de iniciados os contatos, em outubro de 2010, a Opentech iniciou o processo de implan-tação da ferramenta dentro da Alcoa.

Adaptação

De acordo com Tarso, o SIL é uma solução bastante maleável, caracterís-tica necessária para que seja adaptado às necessidades de cada cliente. “O foco principal da Alcoa era dispor de uma ferramenta que proporcionasse o gerenciamento total de suas opera-

ções. A ideia era ter uma visão macro e pontual de todos os processos logísti-cos”, diz. “É importante ter essa visão para auxiliar nas tomadas de decisões estratégicas da companhia.”

O gerente conta que a equipe de pro-gramadores da Opentech, formada por 25 profissionais, dedicou cerca de mil horas ao desenvolvimento e à adaptação do SIL a fim de prepará-lo plenamente para atender às demandas da Alcoa. Tarso explica que a flexibilidade é uma das principais características e um gran-de atrativo da ferramenta. “Essa área de programação, inclusive, é uma das que mais recebem investimentos dentro da Opentech. A expectativa é chegarmos a 50 profissionais no final do primeiro semestre de 2013”, completa.

Além da adequação técnica do SIL para atender às demandas da operação da Alcoa, Tarso aponta ainda outro tipo de adaptação necessária no processo de implantação do sistema. “É preciso ha-ver uma mudança de cultura. A Alcoa já havia trabalhado com algumas fer-ramentas parecidas antes, mas eles não acreditavam totalmente no valor deste tipo de solução. Era tudo feito utili-zando planilhas”, diz. Costa detalha o procedimento. “Até então, a área Co-mercial tinha um trabalho intenso para falar com o transportador para que ele fizesse contato com os motoristas e, en-tão, informar onde estava o veículo e a previsão de chegada.” O processo era demorado e, muitas vezes, ineficaz. Era preciso acreditar nos dados que eram repassados pelas transportadoras nas planilhas. “É um modo precário de se fazer o rastreamento. Não retrata a ope-ração em tempo real e não é totalmente confiável”, analisa Tarso.

Para promover essa mudança de cul-tura, o gerente de Contas da Opentech explica que visitou todas as plantas da Alcoa, realizando reuniões nas quais eram passadas todas as instruções neces-sárias para as pessoas que seriam, de fato, usuárias do sistema. “Costumávamos

fazer visitas de dois dias, apenas. Não é uma tarefa que demanda muito tempo, porque o sistema é simples de se utilizar. No início de 2011, a ferramenta já esta-va a todo vapor”, diz. Totalmente web, podendo ser acessado de qualquer lugar que apresente conexão com a internet, o SIL, segundo Tarso, é essencialmente autoexplicativo. “Quando o usuário cli-ca em uma tela, o próprio aplicativo ex-plica o que é e pra que serve.”

Além do treinamento direcionado aos usuários do sistema, a Opentech realizou, logo no início do processo de implantação da ferramenta, uma série de workshops reunindo todos os envol-vidos, direta ou indiretamente, nas ope-rações compreendidas pelo SIL. “Parti-ciparam, além dos usuários, executivos de todas as empresas envolvidas, como os transportadores, por exemplo”, con-ta Tarso. Segundo ele, trata-se de um evento que a Opentech realiza todos os anos, com o objetivo, quando do iní-cio de um novo projeto, de apresentar a solução e, nas edições posteriores, fa-zer um acompanhamento junto a seus clientes. “No primeiro ano, mostramos tudo o que vai acontecer. Nos anos se-guintes, organizamos o workshop com o objetivo de analisar o trabalho e mos-trar os resultados alcançados.”

Costa: volume de dados exigiu ferramenta mais robusta

Tarso: solução permite ter visão macro

das operações

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Funcionamento

Os 150 profissionais da Alcoa treina-dos pela Opentech utilizam seus logins e senhas do SIL para realizar consultas. São profissionais chamados pela Alcoa de administradores de venda. “Quan-do a empresa comercializa determina-do produto, essa equipe realiza toda a administração remota das operações relacionadas a ele. Esses colaborado-res acessam o sistema para pegar, por exemplo, gráficos gerados pelo aplicati-vo a partir das informações coletadas.” Dessa maneira, se um cliente entra em contato com a Alcoa para saber, por exemplo, onde está a remessa de telhas de alumínio que ele comprou e quando o pedido vai chegar, esses profissionais sabem informar com precisão os mais variados dados em relação à carga do comprador. “Inclusive, se houver al-gum problema ou imprevisto, eles sa-bem informar o que houve, qual a pro-vidência tomada e qual a nova previsão de entrega”, explica o gerente.

Para prover toda essa gama de infor-mações em tempo real, com precisão e confiabilidade, as antigas planilhas fo-ram deixadas de lado. O SIL é alimen-tado diretamente pelos sistemas de

rastreamento das transportadoras que prestam serviços para a Alcoa e todo o processo é gerenciado pela Base Logísti-ca da Opentech, localizada na cidade de Joinville, em Santa Catarina. São cerca de 350 operadores que monitoram, sem interrupções, o andamento das mais de 100 mil viagens no Brasil e no Mercosul realizadas todos os meses por, aproxi-madamente, 700 clientes da provedora de soluções tecnológicas. “Se um cami-nhão quebra, o motorista, utilizando seu teclado de comunicação, que faz parte do sistema de rastreamento, in-forma a situação a essa central”, exem-plifica Tarso. A partir dessa informação inicial, a base entra em contato com o motorista para saber mais detalhes da-quela ocorrência. “É preciso alimentar

A Alcoa possui uma trajetória que se confunde com a própria história

do alumínio. Em 1886, com apenas 22 anos, o norte-americano Charles Mar-tin Hall inventou o processo de fabri-cação industrial do metal a partir da bauxita por meio da fundição, desco-berta patenteada quase três anos mais tarde, em abril de 1889. Um ano antes, com o auxílio de corretores financei-ros, Hall havia fundado a Pittsburgh Reduction Company, que em 1907 se-ria denominada Aluminum Company of America, mais tarde difundida com o nome Alcoa.

Com o passar dos anos, o alumínio da empresa se fez presente em momen-tos históricos, como na construção do Flyer 1, aeronave dos irmãos Wright reconhecida como o primeiro apare-lho voador controlado; do arranha--céu norte-americano Empire State Building, em Nova York; do módulo humano que pousou na lua em 1969 e, até mesmo, nos sistemas propulsores dos foguetes da agência de Administra-

História e aplicaçãoção Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA).

Na década de 1960, a Alcoa come-çou a almejar outros mercados, buscan-do participar de empresas no exterior. Em 1961, formou a Alcoa da Austrália em conjunto com a empresa Western Mining, para desenvolver as grandes re-servas de bauxita existentes naquele país. Começava assim a expansão da empresa ao redor do globo. Em meados da mes-ma década, a empresa iniciou as opera-ções no Brasil (veja na matéria principal). A partir de 1972, a companhia passou a licenciar a tecnologia da fabricação do alumínio para outras empresas.

Atualmente, o produto desenvol-vido e aperfeiçoado pela Alcoa está presente no dia a dia das pessoas mais do que se imagina. O alumínio é aplicado em uma ampla variedade de produtos que fazem parte da nossa ro-tina, desde embalagens de alimentos, latas de refrigerante e cremes dentais até telhados, janelas, máquinas, auto-móveis, casas e edifícios.

Operação da Alcoa envolve 16 transportadoras, que realizam cerca de 1,8 mil viagens por mês

o sistema com dados como o tempo de parada, por exemplo. Dependendo da natureza do problema, acionamos o que chamamos de cadeia de ajuda.”

Segundo o executivo, existem algu-mas pessoas escaladas para serem con-tatadas, tanto na empresa que utiliza o SIL quando em suas prestadoras de ser-viço, sempre que um problema mais grave ocorre, para que a melhor solu-ção possa ser tomada no menor espaço de tempo possível, sempre provendo dados em tempo real para alimentar o sistema e manter o cliente final infor-mado a respeito da situação.

Dessa maneira, o sistema coleta e gera uma enorme gama de indicadores. Onde está a entrega de um determinado trans-portador? Como anda o desempenho

geral de outro? Qual o tempo de carrega-mento das plantas da empresa? Quantas mercadorias partiram dela em um determi-nado período? O SIL deu à Alcoa a oportu-nidade de responder, de forma fácil, rápida e precisa, a todas essas perguntas.

Dentre as inú-meras variáveis que compõem o sistema, como previsão de entrega, tempo de via-gem e atrasos, Tarso destaca a previsão recalculada como um diferencial que confere mais confiabilidade às operações

da Alcoa. “Esse é um aspecto muito inte-ressante. Imagine que um veículo saiu do Recife trazendo uma carga até São Paulo e precisa chegar em cinco dias. Digamos

Tela do SIL: sistema deu à Alcoa acerto de 97% no atendimento aos pedidos

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que ele está na estrada e ainda faltam dois dias para chegar. O sistema pode pegar a velocidade média empregada na viagem até então e, utilizando a distância que ainda falta, dizer se o veículo vai ou não chegar dentro da previsão inicial.” Dessa maneira, os usuários do sistema podem tratar eventuais problemas de forma preventiva. “O SIL mostra o atraso antes de ele ocorrer de fato, permitindo que a Alcoa tome medidas preventivas para impedi-lo”, explica Tarso.

“Com o SIL, saltamos de uma per-formance da ordem de 70% no nível de atendimento para mais de 97% em todas as plantas da Alcoa”, indica Costa. De acordo com o superinten-dente de Logística da empresa, os nú-meros foram fundamentais também para colaborar com o gerenciamento de risco da companhia. “A gestão lo-gística é muito importante no caso de, por exemplo, exposição da carga a si-tuações de risco. Se, por algum motivo, a comunicação com o rastreador falha, automaticamente são disparados pla-nos de contingência.”

Para o executivo, a utilização das informações coletadas e geradas pelo SIL possibilitou à Alcoa agir proativa-

mente em situações adversas. “Com essa prática, nossos sinistros relaciona-dos a roubo têm diminuído considera-velmente. Tivemos uma economia ex-pressiva nesse sentido”, completa, sem revelar números.

Futuro

Costa lembra que, assim que entrou em contato com o SIL pela primeira vez, logo imaginou que a utilização da ferramenta poderia ser ampliada para permitir a consulta direta por parte dos clientes. Isso já é possível, mas Tarso conta que essa adaptação irá além. O cliente poderá não apenas acompanhar a situação da sua carga, mas passará a figurar como mais um elemento utilizador do sistema. “O SIL vai permitir que ele diga, por exemplo, se pode ou não receber a mercadoria no dia programado. Se não puder, bas-ta entrar no aplicativo e agendar o pró-prio recebimento. Automaticamente, o sistema manda uma mensagem para o motorista responsável por essa carga avisando o dia correto em que a entre-ga deve ser realizada”, explica. Em vez de mero espectador, o cliente passa a

fazer parte e a influenciar diretamen-te no processo. “Já temos a ferramenta preparada. Agora é mais uma questão de adaptação”, revela Tarso, sem defi-nir uma data para a implantação.

O executivo conta ainda que as empresas estão em negociação para incluir os processos inbound no SIL. “Hoje gerenciamos tudo que a Alcoa vende, mas vamos trazer o processo de compras para o sistema.” Desse modo, a ferramenta passará a realizar também a gestão de todo o fluxo de materiais recebidos pela Alcoa, como a matéria--prima que chega a cada uma das plan-tas, por exemplo. “A intenção é acom-panhar a cadeia toda. Saber quando a carga vai ser entregue em uma deter-minada fábrica, se vai haver atraso e outras informações relevantes”, com-pleta Tarso. De acordo com Costa, a Alcoa realiza perto de 8 mil viagens todos os meses se somados os serviços de inbound e outbound.

“A ferramenta da Opentech tem sido crucial para acompanharmos todas as nossas entregas e informarmos tudo com o máximo de exatidão aos nossos clientes, inclusive antecipando as in-formações”, analisa o superintendente da Alcoa. Tarso concorda. Segundo o gerente, o maior ganho com a utiliza-ção do SIL está relacionado exatamente à credibilidade dos processos. Ele diz que a Alcoa tinha uma visão ofuscada do que realmente eram suas operações logísticas, mas o projeto trouxe uma noção real de toda a cadeia. “Atrasos e imprevistos sempre acontecem. Porém, quando você apresenta isso de forma específica, passa a demonstrar um con-trole muito maior sobre suas atividades. O sistema traz clareza às operações em números reais. E contra números, não há argumentos”, finaliza.

Fernando Fischer

Alcoa: 0800 015 9888

Opentech: (47) 2101-6122Fábrica de São Luís é uma das nove unidades da Alcoa no Brasil