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CAPITÃES DA AREIA POR JORGE AMADO.

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Trabalho sobre o livro Capitães de Areia de jorge amado, juntamente com enredo, tempo, contexto e espaço, e a vida completa do autor.

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Page 1: Capitães da areia

CAPITÃES DA AREIAPOR JORGE AMADO.

Page 2: Capitães da areia

BIOGRAFIA DO AUTOR• Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de

Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.

• Foi com apenas um ano para Ilhéus, onde passou a infância. Mudou-se para Salvador, onde passou a adolescência e entrou em contato com muitos dos tipos populares que marcaria sua obra.

• Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que desempenhou importante papel na renovação das letras baianas.

• Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

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• Estreou na literatura em 1930, com a da novela "Lenita". Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).

• Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro".

• "Escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães da Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus“.

• Em abril de 1961, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Na década de 1960, lançou as obras "Os Velhos Marinheiros", "Os Pastores da Noite", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos milagres".

• Nos anos 1970, vieram "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Tieta do Agreste" e "Farda, Fardão, Camisola de Dormir".

• Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma mangueira em sua casa

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LOCAL DA NARRATIVA

• A narrativa se passa na capital da Bahia, Salvador, com foco na praia; no Trapiche (hoje Solar do Unhão e o Museu de Arte Moderna); no Terreiro de Jesus (na época era lugar de destaque comercial de Salvador); no Corredor da Vitória área nobre de Salvador, local visado pelo grupo porque lá habitavam as pessoas da alta sociedade baiana.

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FOCO NARRATIVO

• A obra Capitães da Areia é narrada na terceira pessoa, sendo o autor, Jorge Amado, o narrador apenas o expectador. Ele se comporta, durante todo o desenvolvimento do tema, de maneira indiferente, criando e narrando os acontecimentos sem se envolver diretamente com eles.O livro é dividido em três partes. Antes delas, no entanto, via uma seqüência de pseudo-reportagens,

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TEMPO

• O tempo é impreciso e um pouco extenso, com poucas indicações de fatos históricos.A passagem do tempo se mantém, no geral, em ordem cronológica, com algumas interrupções em flash-backs para o passado de algumas personagens. 

Page 7: Capitães da areia

CONTEXTO HISTÓRICO

• Como resposta ao colapso econômico do país após a queda da Bolsa de Nova York, o Brasil viveu a Revolução de 30. Reflexo da revolta de jovens militares, da população de classe média, do proletariado urbano e das oligarquias nordestinas e sulistas, a Revolução foi idealizada a partir da aliança desses setores e outros, também marginalizados politicamente.

• Jorge Amado foi um dos mais importantes militantes dessa época e um dos autores responsáveis pela criação de um estilo novo na literatura, moderno e liberto da linguagem tradicional. Nele, incorporou-se a linguagem regional e as gírias locais.

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RESUMO DA OBRA

• Capitães da areia foi publicado em 1937 e pertence à primeira fase de Jorge Amado. Mostra as diferenças de classe, a má distribuição de renda e os efeitos da marginalidade na vida de crianças e adolescentes, que vivem brutalizados por um sistema social perverso. Trata-se de uma das obras de maior engajamento social e político do autor, que pertenceu ao Partido Comunista Brasileiro.

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ENREDO

• O romance Capitães da Areia narra a realidade de menores abandonados da Bahia. O grupo, liderado por Pedro Bala, é composto por meninos que lutam diariamente pela sobrevivência. Possuem vida sexual, lidam com dinheiro, enganam, roubam, estupram, enfrentam a polícia. No entanto, são meninos, cheios de sonhos, mas sem família, colhendo migalhas de amor, abandonados pela vida.