caderno tcc 1_estudo do lugar/partido
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Trabalho de Conclusão de Curso do aluno, Bruno Portilho Neves. Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás.TRANSCRIPT
TRABALHO DE GRADUAÇÃO
ORIENTADORA
ELINE M. MOURA PEREIRA CAIXETA
ALUNO
BRUNO PORTILHO NEVES
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
Cidade Habitação Social e Cidade Subúrbios e Cidade
PROPOSTA
Tema Justificativa Metodologia Partido
ESTUDOS DE CASO
Biblioteca Pública de Seattle, Rem Koolhaas Dinamizadores Urbanos, Diego Acón
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO
Quadro de Áreas Entrevistas
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.22
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.31
.37
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INTRODUÇÃO
Goiânia surgiu através do plano desenvolvido inicialmente pelo arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima, de 1933 a 1935, e, na sequência, pelo engenheiro e urbanista Armando Augusto de Godoy, de 1933 a 1937. Esse plano previa um desenvolvimento inicial da cidade na região Central e Sul. No entanto, esse modelo foi seguido apenas até 1950. A partir desta data, houve grande especulação imobiliária nos lotes localizados dentro da área urbana com infraestrutura e a cidade começou a receber um número maior de imigrantes, do que o planejado, o que fez com que surgissem vários assentamentos irregulares na capital.
Devido ao relevo e hidrografia, as regiões Norte e Noroeste, a priori, foram caracterizados como regiões ruins para o desenvolvimento da cidade, por possuírem barreiras naturais que dificultavam o deslocamento das pessoas até o centro urbano. Não conseguindo comprar terras nas áreas planejadas, a população carente foi se estabelecendo nestas regiões, por meio de loteamentos clandestinos ou de assentamentos espontâneos, que passaram a caracterizar-se como regiões suburbanizadas. Segundo Aristides Moysés (2001), as pessoas que invadiram estas terras foram repreendidas duramente pela polícia, a mando do governo, mas ao verificar que não conseguiria conter o crescimento populacional e que a cada dia aumentava o déficit por moradia, este foi obrigado a legalizar vários bairros e a construir vários conjuntos habitacionais nestas regiões (Mapa 2).
Estes conjuntos habitacionais possuem uma alta densidade populacional e não seguem ideais modernos. Fato ocorrido em todo o Brasil, na medida em que os conjuntos habitacionais foram construídos por empresas com objetivo de lucrar: sem infraestrutura urbana, longe de equipamentos públicos, em suburbios e periferias da cidade e sem espaços comunitários; o que tem feito com que eles sofram com a marginalização, a degradação e o abandono (Mapa 3). Por outro lado estes lugares apresentam uma grande força vital, devido sua grande densidade populacional, que quando interpretados como campos com potencial para a prática social criativa, representam uma grande possibilidade de reestruturação urbana.
Sendo assim, este trabalho pretende identificar áreas vazias, subutilizadas e residuais através de análises de conjuntos habitacionais localizados na Região Norte e Noroeste de Goiânia, e propor um protótipo de módulo flexível que atenda as demandas locais de práticas urbanas criativas, a ser implantado em alguns destes conjuntos (Mapa 4). Acredita-se que este tipo de intervenção, somada à urbanização de intertícios urbanos adjacentes, funcionará como “acupuntura urbana” (SOLÁ-MORALES, 2008) ao atuar pontualmente, no local do problema, gerando um grande potencial de transformação tanto do lugar, quanto da região.
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CONTEXTUALIZAÇÃO_CIDADE
Goiânia foi planejada como ideal de cidade moderna. Ao contrário das antigas cidades históricas, deveria desde seus primórdios ser regida pela razão, obtendo-se assim a modernização da vida social e a garantia dos direitos universais de seus habitantes. Estava em pauta a criação de uma capital que refletiria o potencial de todo Estado de Goiás.
Várias etapas de construção e planejamento foram dando forma e contexto a nova capital, como pode ser observado nos planos diretores que buscaram conduzir seu destino.
Goiânia possuiu cinco planos diretores ao longo de sua existência. O primeiro, desenvolvido inicialmente pelo arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima de 1933-1935, e na sequência pelo engenheiro urbanista Armando Augusto de Godoy de 1933-1937, foi concluído em 1938. O segundo, não oficializado, foi desenvolvido pelo arquiteto Luís Saia, de 1959-1962, o terceiro, pelo arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, de 1967-1979, o quarto foi elaborado pela Engevix Engenharia S.A., de 1989-1992 e oficializado em 1994. O quinto, que está em vigor na atualidade foi entregue a Câmara Municipal em 2006.
Ao vislumbrar a Capital nos dias atuais, notamos que a “cidade planejada”, entretanto, possui diversos problemas também encontrados nas demais cidades brasileiras que se constituíram sem as diretrizes de um Plano inicial. Para Camilo Vladimir Amaral, isso se deve ao fato da realidade do planejamento ser falha, cheia de incertezas quanto a sua aplicação e a vivência das pessoas no espaço criado.
[...] o ato de planejar é, por excelência, uma atitude de ‘concepção’ do espaço social, estabelecendo determinadas ‘apresentações’ da cidade, determinadas abstrações de suas partes, e por isso cada Plano Diretor parte de diferentes ‘representações’ da cidade e descortina determinadas ‘virtualidades’ (possiblidades) de atuação sobre seu espaço. Por outro lado, cada Plano permanece ‘cego’ a determinadas questões, constitui barreiras contra aquilo mesmo que pretende instalar: a modernidade (entendida como um projeto de libertação social), mantendo parcelas significativas do espaço social fora de suas representações, e dentro de um ‘ampo-cego’ que permanece como ‘resíduo’. (AMARAL In: MARINHO et al. 2009, p. 263 e 264)
O zoneamento instaurado para Goiânia, que estabeleceu lugares planejados para indústrias, comércios e moradias, também gerou, por sua vez, espaços suburbanos e marginalizados devido ao déficit habitacional e a segregação econômica que foi se estabelecendo.
Outro problema visto no processo de construção da nova capital foi a especulação financeira, advinda do setor privado imobiliário, o que gerou conflitos no modelo de ocupação e expansão urbana da cidade, pois eram somados os interesses de empresas que pretendiam lucrar com a cidade.
Apesar da especulação imobiliária, o planejamento conseguiu caminhar de forma respeitosa até 1950. No texto O padrão territorial de Goiânia, Maria das Mercedes Oliveira afirma que, devido ao aumento da população, começa-se uma expansão descontrolada da cidade, com empresas e donos de terras loteando e construindo em áreas proibidas dentro e fora das abarcadas no Plano Diretor (Mapa 2). 5
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A população migrante que chegava e que tinha melhores condições financeiras, adquiria os seus imóveis em áreas planejadas, dentro do limite do Plano. Em contrapartida, as populações que não tinham condições de adquirir seus imóveis nestas áreas planejadas, com infraestrutura necessária, adquiriam um imóvel em loteamentos clandestinos ou se assentavam espontaneamente nas áreas fora do limite urbano. (OLIVEIRA, 2005)
A partir do final da década de 1970 a questão habitacional tornou-se destaque em Goiânia, impulsionada por politicas habitacionais criadas pelo governo Federal, como o Banco Nacional de Habitação (BNH) e o Sistema Federal de Habitação (Sefhau), haja vista a quantidade de conjuntos habitacionais produzidos na época.
Esses conjuntos ajudaram a diminuir o déficit habitacional existente (Mapa 2). No entanto, a execução dos mesmos nem sempre eram fiscalizadas pelo governo. Ao invés de garantirem de fato a melhoria de vida da população com uma boa qualidade habitacional, as empresas ligadas ao ramo da construção, visavam lucro imediato, o que contribuiu para a ocupação de terrenos distantes da área urbana, por serem mais baratos (segregação espacial), a má qualidade das construções (diminuição de custo com mão de obra e material) e prédios ‘superadensados’ com pouca ou nenhuma área de convivência e lazer.
CONTEXTUALIZAÇÃO_ HABITAÇÃO SOCIAL E CIDADE
No século XIX o problema da moradia nas grandes cidades foi amplamente discutido. Modelos que vinham sendo tradicionalmente produzidos de casas individuais e pequenos prédios residenciais contrariavam os novos ideais de cidade pregados pelo modernismo. Grandes mestres do movimento moderno propuseram células habitacionais mínimas e conjuntos habitacionais formados por grandes torres ou lâminas de apartamentos como soluções apropriadas para as cidades dos anos 1930.
O modelo de cidade criado por Le Corbusier, “Vila Contemporânea para 3 milhões de habitantes”, em 1922, e a casa-comuna do regime socialista da antiga União Soviética, são exemplos claros do pensamento do movimento moderno dos anos 1930, que buscava reduzir ao máximo o espaço privado da célula e multiplicar o espaço público e comunitário da população.
Esses estudos proporcionaram a criação de vários projetos significativos no século XX e deram ao mundo respostas que poderiam solucionar problemas antigos, como o crescimento acelerado das cidades sem infraestruturas, a melhoria da vida comunitária, o aumento dos espaços públicos e áreas verdes nas cidades, a segregação urbana, a suburbanização e o déficit habitacional.
No Brasil, o tema da habitação social foi muito debatido durante esse século. O Estado buscou iniciativas concretas para solucionar o problema da má distribuição de terras e da falta de moradia nas cidades. Conjuntos habitacionais que seguiram ideais europeus e suas alternativas criativas foram produzidos com excelência no Brasil como é o caso do Pedregulho (1948), no Rio de Janeiro, projetado por Affonso Eduardo Reidy e Carmen Portinho. Porém são exceções os conjuntos com qualidade, tendo como base a quantidade de empreendimentos habitacionais construídos a partir dos anos 1940. 6
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Os conjuntos habitacionais produzidos no Brasil surgiram através da parceria entre o governo e empresas privadas, por meio de financiamentos, subsídios e licitações regulamentadas pelo Estado. Essa política foi iniciada com a criação do Banco Nacional da Habitação (BNH), em 1964. Essa instituição foi a primeira a subsidiar empreendimentos de habitação popular.
O BNH além de operações de créditos imobiliários possuía outros programas com a mesma finalidade: o Sistema Federal de Habitação (Sefhau); o programa Favela-Bairro, no Rio de Janeiro; o Ministério das cidades; a Caixa Econômica Federal; o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS); o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), dos quais alguns estão em funcionamento.
Segundo Pablo Benetti, no livro Habitação social e cidade, hoje esses recursos conseguem solucionar de forma efetiva o déficit habitacional para as camadas de baixa renda (renda de 0 a 3 salários mínimos) no país. Todavia, além das empresas, como já dito, muitas vezes se beneficiarem desses programas de maneira negativa, o governo, como forma de controlar os gastos, padronizou as unidades habitacionais, oferecendo uma quantidade de recursos mínimos por casa construída.
Sendo assim, o que vemos é o baixo investimento pelo governo para construção de habitação social, o qual passou a limitar os projetos com a padronização na construção de conjuntos habitacionais. Ao contrário das soluções criadas pelo movimento moderno no século XX, os modelos criados no Brasil através destes programas, em sua grande maioria são definidos pelo custo da obra e não por critérios de qualidade arquitetônica ou pela infraestrutura urbana.
CONTEXTUALIZAÇÃO_SUBÚRBIOS E CIDADE
Subúrbio são áreas que possuem um afastamento real ou simbólico de centralidades urbanas, independentemente do seu grau de degradação ou posição geográfica. A distância em relação a uma centralidade, nesse caso, é primordialmente sociológica, definida pelo falta de relações sociais, intensidade da vida cívica, acesso à informação, aglomeração de recursos culturais, políticos e econômicos.
Em Goiânia um dos motivos do aparecimento de subúrbios foi a rápida expansão territorial da malha urbana, por exemplo, com a aprovação de loteamentos em curtos espaços de tempo, sem o acompanhamento, na mesma velocidade, da infraestrutura. Tais loteamentos, inclusive tiveram essa aprovação pelo governo na tentativa de amenizar a carência habitacional (Mapa 2).
Portanto, subúrbios são lugares predominantemente residenciais, que apresentam déficit de cidadania, infraestrutura urbana e equipamentos públicos e que, na maioria dos casos, viram áreas marginalizadas, segregadas e abandonadas dentro das cidades (Mapa 3).
Os aspectos relatados foram se sedimentando ao longo do processo de crescimento da cidade. Isso pode ser visualizado, pela distribuição espacial 7
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por classe de renda, através de pesquisa domiciliar realizada pela equipe técnica do PDTU – Plano Diretor de Transporte Urbano em 1985. Com base na mesma: a população de alta e média renda concentrava-se nos setores Bueno, Marista, Sul, Oeste, Nova Suíça, Aeroporto e Jardim Goiás (regiões central e sul); a população de renda média localizava-se, principalmente, nos bairros Jardim América, Prive Atlântico, Setor Universitário, Campinas e Setor Coimbra (regiões central, sul e oeste – esta última, nas proximidades das anteriores); a população de baixa renda localizava-se em loteamentos irregulares, invasões de fundo de vales, conjunto populares, bairros periféricos distantes, zona situada ao norte da ferrovia, região norte e noroeste. (OLIVEIRA, 2005)
As regiões Norte e Noroeste, se comparada a outras da capital, podem ser enquadradas em tal situação suburbana, com um caráter habitacional, carências de infraestrutura, onde estão presentes invasões e conjuntos para população de baixa renda (Mapa 2 e 3).
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MAPA 5
INTERVENÇÕES MACRO
Av. Marechal Rondon
Áreas Intervenção
Conjuntos Habitacionais
Esporte/Lazer
Comercio
Conj. Habitacionais Vert.
Conj. Habitacionais Hor.
Residência
Esporte/Lazer
Escola
Cemitério
Escola
Baixa Ocupação
Intitucional
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Rios e lagos
Parque PUAMA
BRT Norte/Sul
Via Arterial
Via Coletora
Via Local
Av. Ligação Mudança nas Quadras
RUAMelhoria nas calçadas, inserção de vegetação, implantação de BRS e
ciclovia nas Avenidas que fazem ligação ent re o S t . Cent ra l , os 8 con juntos habitacionais e a praça do Violeiro.
VIZINHANÇASerão beneficiados mais de 16 Conj. Habitacionais e aproximadamente
40 Bairros num raio de 3Km.
QUADRASOs condensadores sociais serão absorvedores de demanda por
atividades dos conjuntos habitacionais sem áreas comuns.
AMBIENTALPlantio de árvores ao longo das ruas s o m b r e a n d o o p a s s e i o e
recuperação da mata ciliar do Corrego Capim Puba.
SOBREPOSIÇÃOConexão com os projetos que estão sendo implantados do Parque Linear
Macambira/Anicuns (PUAMA) e BRT Norte/Sul.
INTERVENÇÕES
TÁTICAS PROJETUAIS
CONSTRUÇÃOImplantação dos condensadores sociais e revitalização dos Conjuntos
Habitacionais mais antigos, buscando formas de os integrar ao projeto.
Condensadores Sociais
PROPOSTA_TEMA
Condensadores Sociais em Áreas Suburbanizadas: reabilitação de áreas de habitação social nas regiões norte e noroeste de Goiânia.
PROPOSTA_JUSTIFICATIVA
As regiões Norte e Noroeste de Goiânia surgiram como zonas segregadas, devido ao relevo e hidrografia local que dificultavam o acesso ao centro urbano da cidade. Essas regiões segundo Maria das Mercedes Oliveira (2005) abrigavam por meio de loteamentos clandestinos ou de assentamentos espontâneos a população que não tinha condição de morar em áreas planejadas e com infraestrutura na cidade.
Devido à pressão popular por moradia e a intervenção do governo através de políticas habitacionais, hoje essas regiões concentram grande parte dos conjuntos habitacionais de Goiânia, construídos através de programas habitacionais (Mapa 2).
A rápida expansão da cidade buscando solucionar déficits de moradias fez com que houvesse um desenvolvimento de forma desigual entre os vários bairros da capital. Esse cenário se intensifica quando analisamos habitações construídas através de programas habitacionais, que concentraram um grande número de pessoas em determinadas áreas da cidade. Não houve preocupação com a localidade, relações comunitárias, infraestrutura ou proximidade a equipamentos públicos. A carência por espaços que gerem relações sócio afetivas - de pertencimento ao local - tem transformado os conjuntos habitacionais em espaços deteriorados e marginalizados (Mapa 3).
O modelo moderno de verticalização previa a diminuição da área construída horizontalmente, gerando mais espaços comunitários. Porém, em Goiânia, o que motivou a verticalização de conjuntos habitacionais foi o interesse imobiliário na compra de terrenos menores e mais baratos que poderiam abrigar grande número de unidades habitacionais (Mapa 6, 7 e 8).
Devido a sua densidade populacional, esses conjuntos são lugares que necessitam com urgência de equipamentos que supram seu “potencial vital” e “ativo”, uma vez que se equilibrando “atividade” e “construção”, se consegue transformar lugares abandonados, degradados e marginalizados em centralidades urbanas. (SOLÁ-MORALES, 2008).
Conforme ideais de Manuel de Solá-Morales (2008), este trabalho se fundamenta na construção da cidade a partir da busca do “equilíbrio entre o tecido urbano e a construção”, entre a “substância” comum e os “objetos especiais” e entre a “norma” e a “exceção”.
O núcleo deste planejamento não se encontra em um modelo de cidade convencional, nem tão pouco em uma altamente adensada, dois aspectos comumente associados à civilidade. A essência se baseia no equilíbrio adequado
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entre densidade e dispersão, entre construção e atividade, detectando, assim, “potencial urbano” em lugares e objetos caracterizados como marginalizados.
O processo de planejamento e construção da cidade, segundo Marcos Rosa (2011), esqueceu-se dos espaços de coexistência entre qualidade e escala humana. Esse processo de desenvolvimento produziu espaços urbanos vazios, subutilizados, residuais que quando interpretados como campos com potencial para a prática social criativa, representam uma possibilidade de reestruturação urbana comprometida com a “escala local”.
Essa forma de pensar e projetar a cidade, nos levou aos conjuntos habitacionais existentes nas regiões Norte e Noroeste de Goiânia e nas áreas residuais a eles contíguas, identificadas como pontos potenciais de reestruturação, que hoje se encontram suburbanizadas (Mapa 2).
Porque intervir em conjuntos habitacionais de subúrbios e não de periferia? A criação de equipamentos públicos comunitários em zonas residenciais gera áreas urbanizadas e cria um potencial de desenvolvimento na cidade (centralidade urbana). Isso em áreas periféricas gera segregação, por não haver conexão direta com a zona urbanizada existente ( Mapa 3).
A ideia do projeto é propor soluções para a carência de equipamentos urbanos e espaços sociais em áreas muito adensadas, próximas ao centro, com grande potencial de atividades que se conecte com o tecido urbano pré-existente e gere uma melhoria para região próxima (Mapa 5).
A área escolhida foi o loteamento Panorama Parque, bairro de condomínios verticais em Goiânia, formado por 4 grandes conjuntos de 4, 5 e 7 pavimentos (Mapa 6). Possui um grande espaço público para equipamentos de lazer, que não está em uso, e fica a 5 Km da praça Cívica (Mapa 5). No raio de 3 Km estão localizados 16 conjuntos que seriam contemplados pela a intervenção e ligados pela avenida principal, Av. Rodon-Mal (Mapa 3).
PROPOSTA_METODOLOGIA
O trabalho consistirá em criar e estimular o planejamento, de forma a conseguir o máximo de efeito em mínimas intervenções. Seguindo a metodologia de Manuel Solá- Morales (2008) e Marcos Rosa (2011), pautadas na ideia de “acupuntura urbana” e “microplanejamento urbano”, respectivamente; este trabalho busca intervir pontualmente no lugar especifico do problema, através ações de bottom up (de baixo para cima), ao contrário de buscar resolver os problemas da cidade por de zonas, através de táticas de top down (de cima para baixo). Acredita-se que este tipo de intervenção desencadeie um grande potencial de transformação tanto do “lugar”, quanto da “cidade”.
A análise do desenho urbano será realizada baseando-se nas quatro esferas metodológicas sugeridas por Vicente del Rio (1990): morfologia urbana, comportamento ambiental, análise visual e percepção do meio ambiente. Estes estudos serão realizados por meio de fotografias e mapas, sendo fundamentais para compreensão da área e do seu potencial como “lugar”, para conseguir 13
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estabelecer um programa que atenderá melhor às necessidades sociais e criativas de seu contexto sócio-cultural.
Será utilizada também a metodologia de análise que Marcos Rosa (2011) usou para entender as práticas urbanas criativas de São Paulo. Os métodos por ele empregados foram: estudo morfológico do lugar, estudo de potencialidade local, análise visual, categorização quanto ao campo de atuação (atividades preexistentes) e estratégias de intervenção, articulação e conexão entre dois ou mais objetos que gerem o desdobramento de ações e estudo de densidade. Estes, somados aos demais métodos a serem utilizados ajudarão a identificar a potencialidade e as necessidades do local, que serão cruciais para que o projeto consiga apresentar respostas reais aos problemas sociais da região (Mapa 6, 7 e 8).
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CONJUNTOS HABITACIONAIS NO LOTEAMENTO
PANORAMA PARQUEPotencialidades:1-Bairro formado essencialmente por conjuntos habitacionais verticais (4 grandes Conjuntos habitacionais); 2-Alta densidade habitacional; 3-O Setor Urias Magalhães surgiu a partir de invasões e possui característica sociais fortes; 4-Área localizada a 5 Km da praça cívica; 5-Possui uma área pública grande (atualmente inutilizada).
Justificativa:Escolha de área suburbana: Área próxima ao centro da cidade que necessita de equipamentos públicos. A inserção de equipamentos nesta localidade supriria as necessidades da região e expandiria a urbanização de Goiânia para região Norte e Noroeste, beneficiando 19 conjuntos habitacionais.
MAPA 6
LOTEAMENTO PANORAMA PARQUE
Esporte/Lazer
Comercio
Conjunto Habitacional Vertical
Conjunto Habitacional Horizontal
Residência
Esporte/Lazer
Cemitério
Escola
Baixa OcupaçãoÁrea Intervenção
Vias LocaisVias Coletoras -
2
43
12-Residencial Dom Felipe: A: 75m²
Partições: sala, cozinha, varanda, banheiro, 2 quartos, 1 suíte. Possui 8 andares, térreo em pilotis e elevador.
1-Residencial Plaza: A: 58m². Partições: sala, cozinha, área de serv., quarto e banheiro. Possui 4 andares modelo construtivo BNH.
IMAGEM DE SATÉLITE
OCUPAÇÃO/ADENSAMENTO
PERFIL APARTAMENTOS
3 - P a n o r a m a P a r k : A : 6 9 m ² . Partições: 2 quartos, sala, cozinha, área de serv., varanda, banheiro. Possui 4 andares modelo construtivo BNH.
4-Edifício Quarter Saint Martin: A: 69m². Partições: 2 quartos, sala, cozinha, área de serv., varanda, banheiro. Possui 4 andares modelo construtivo BNH.
VISTA AÉREA
Av. Marechal Rondon
Áreas Intervenção
Conjuntos Habitacionais
Condensadores Sociais
Quadra
USOS/VIAS
BAIRROS
CONJUNTOS HABITACIONAIS NA VILA
VERA CRUZPotencialidades:1-Possui 3 conjuntos habitacionais: 2 verticais e 1 horizontal; 2-Alta densidade populacional; 3-Possui um parque de bairro vizinho; 4-Área localizada a 3,7 Km da praça cívica; 5-Av. Marechal Rondon liga 7 conjuntos habitacionais ao centro da cidade;
Justificativa:Escolha de área suburbana: Área próxima ao centro da cidade que necessita de equipamentos públicos. A inserção de equipamentos nesta localidade supriria as necessidades da região e expandiria a urbanização de Goiânia para região Norte e Noroeste, beneficiando 19 conjuntos habitacionais.
MAPA 7
VILA VERA CRUZ
Praça/Parque
Comercio
Conjunto Habitacional Vertical
Conjunto Habitacional Horizontal
Residência
Baixa OcupaçãoÁrea Intervenção
Vias Locais
Vias Coletoras
IMAGEM DE SATÉLITE
OCUPAÇÃO/ADENSAMENTO
2-Residencial Brisas do Parque: A: 51 a 70m². Partições: 1 Suíte, 2 ou 3 quartos, sala, cozinha, varanda e banheiro. Possui 4 andares feito pela Construtora PDG. Prédio novo, 4 apartamentos por andar, conjunto com 3 prédios.
1-Viver Fama: A: 70m². Partições: 3 quartos, 1 suíte, sala 2 ambientes, sacada, banheiro, cozinha e área de serv. Possui 4 andares feito pela Construtora Viver. Prédio novo, 4 apartamentos por andar, conjunto com 8 prédios e 2 foram embargados construídos em APP.
PERFIL APARTAMENTOS
3-Village do Parque: A: 55 a 67m². Partições: 1 Suíte, 2 quartos, sala, cozinha, varanda e banheiro. Possui 4 andares feito pela Construtora PDG. Conjunto novo, 2 casas por sobrado, conjunto com 204 casas.
VISTA AÉREA
1
2 3
Av. Marechal Rondon
Áreas Intervenção
Conjuntos Habitacionais
Condensadores Sociais
USOS/VIAS
BAIRROS
CONJUNTO HABITACIONAL NO SETOR
NORTE FERROVIÁRIOPotencialidades?1-Possui 2 conjuntos habitacionais verticais; 2-Media densidade populacional; 3-Área localizada a 2 Km da praça cívica; 4-Possui lotes vagos (sem uso) próximo aos edifícios; 5-Av. Marechal Rondon liga 7 conjuntos habitacionais ao centro da cidade;
Justificativa:Escolha de área suburbana: Área próxima ao centro da cidade que necessita de equipamentos públicos. A inserção de equipamentos nesta localidade supriria as necessidades da região e expandiria a urbanização de Goiânia para região Norte e Noroeste, beneficiando 19 conjuntos habitacionais.
MAPA 8
SETOR NORTE FERROVIÁRIO
Comercio
Conjunto Habitacional Vertical
Conjunto Habitacional Horizontal
Residência
Baixa Ocupação
Intitucional
Área Intervenção
Vias Locais
Vias Coletoras
IMAGEM DE SATÉLITE
OCUPAÇÃO/ADENSAMENTO
2-Portal do Oeste: A: 52,45m². Partições: 2 quartos, sala, varanda, cozinha, área de serv., banheiro. Possui 7 andares, térreo em pilotis, modelo c o n s t r u t i v o d a C o m p a n h i a d e Desenvolvimento Habitacional e U r b a n o ( C D H U ) . P r é d i o c o m 4 apartamentos por andar, conjunto com 14 prédios.
1-Portal do Oeste: A: 52,45m². Partições: 2 quartos, sala, varanda, cozinha, área de serv., banheiro. Possui 4 andares, modelo construtivo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Prédio com 4 apartamentos por andar, conjunto com 18 prédios.
PERFIL APARTAMENTOS
VISTA AÉREA
1
2
Av. Marechal Rondon
Áreas Intervenção
Conjuntos Habitacionais
Condensadores Sociais
USOS/VIAS
BAIRROS
29% 71%
6% 7%
30%
62%
8%
23%
18%
59%
Gênero:
Escolaridade:
Faixa Etária:Renda:
Cerca de
fizeram faculdade
Cerca de
fizeram Ens. Médio
Masculino Femininorecebem- de 1 salário
recebemde 1-5 salários
recebem+ de 5 salários
possuem+ de 25 anos
possuemde 14-25 anos
possuem- de 13 anos
[042] Centro/T PE Pelágio, [050] Nova Veneza/T Dergo, [105] Pc Campus/T Praca A, [170] T Recanto Bosque/Pca Civica;[174] Campinas / Pc Campus, [180] T. Recanto do Bosque/Universitario.
Dados da Região:
LOTEAMENTO
PANORAMA PARQUE
AA
Área publica municipal (Ginásio e Creche). A: 27200,00 m²Desnível de 6m do ponto mais alto ao mais baixo do terreno
Corte AA
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ZONARESIDENCIAL
ZONARESIDENCIAL
Ligação Projeto a Rede
COMERCIOS 2,5M 3M 3M 3M 3M 3M 2,5M COMERCIOS
Perfil proposto Av. Rio Branco
3M 3M 3M 5M TERRENORESIDÊNCIAS
Perfil proposto R. Rondônia
RUAModificação nas vias entorno da quadra B e na Av. Rio Branco.
VIZINHANÇA4 conjuntos habitacionais (Don Felipe, Quarter Saint Martim, Plaza e
Panorama Park) e 5 bairros viz inhos (Panorama parque, Res. Morumbi, Jd. Diamantina, Urias Magalhães e Vl. Nossa Senhora Aparecida).
QUADRA/LOTEI m p l a n t a ç ã o d e m ó d u l o s (condensadores sociais) na área B.
CONSTRUÇÃOConjuntos habitacionais: Remover muros delimitadores, trabalhar áreas
l i v r e s c o m v e g e t a ç ã o e b a r r e i r a s permeáveis de segurança.Condensadores: reintegração de crianças e jovens marginalizados a sociedade (Cursos profissionalizantes e Conselho tutelar). Atividades culturais e comerciais que dinamizem as at iv idades na região. Atividades Esportivas para 18 times de bairro e moradores.
AMBIENTALPlantio de árvores em calçadas, na área B e entorno dos conjuntos.
SOBREPOSIÇÃOConexão com a praça do violeiro no Urias Magalhães e BRT Norte/Sul.
INTERVENÇÕES INTERVENÇÕES
PARTIDO
5M 3M 3M 3M RESIDÊNCIASTERRENO
Perfil proposto R. Vitória Régia
Clube
Pista de Skate
Academia
Ginásio
Cursos Culturais
Feira
Conselho Tutelar
Lanchonete
Cursos Profissionalizantes
Programa Proposto
Quadra B
TÁTICAS PROJETUAIS
Equipamento Esportivo
Feira
Av. Modificada
Programa Existente
Vias/Quadras/Lotes
Imagem Satélite/Topografia
Ruas Modificadas Avenidas Modificadas
Planta corte AA
31% 69%
4% 7%
36%
59%
5%
24%
18%
58%
Gênero:
Escolaridade:
Faixa Etária:Renda:
Cerca de
fizeram faculdade
Cerca de
fizeram Ens. Médio
Masculino Femininorecebem- de 1 salário
recebemde 1-5 salários
recebem+ de 5 salários
possuem+ de 25 anos
possuemde 14-25 anos
possuem- de 13 anos
[174] Campinas / Pc Campus, [180] T. Recanto do Bosque/Universitario, [042] Centro/T PE Pelágio, [050] Nova Veneza/T Dergo, [105] Pc Campus/T Praca A, [170] T Recanto Bosque/Pca Civica.
Dados da Região:
VILA
VERA CRUZ
ZONARESIDENCIAL
BB
Corte BB
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Via
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Liga
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RUAModificação nas vias que circundam o parque Jerivá e na Av. Mal Rondon.
VIZINHANÇA3 Conjuntos habitacionais (Brisas do Parque, Village do Parque e Viver
Fama) e 4 bairros vizinhos (Vl. São Luiz, Vl. Fernandes, Vl. Vera Cruz e Vl. Perdiz).
QUADRA/LOTEI m p l a n t a ç ã o d e m ó d u l o s ( c o n d e n s a d o r e s s o c i a i s ) e
reconstrução do parque Jerivá.
CONSTRUÇÃOConjuntos habitacionais: Remover muros delimitadores, trabalhar áreas
l i v r e s c o m v e g e t a ç ã o e b a r r e i r a s permeáveis de segurança.Condensadores: Programa com atividades para crianças, jovens, adultos e idosos integradas ao parque Jerivá.
AMBIENTALPlantio de árvores ao longo das ruas sombreando o passeio.
PUAMA: Recuperação da mata ciliar do corrego Anicuns e remoção de construções em área de preservação permanente.
SOBREPOSIÇÃOConexão com o projeto do Parque Linear Macambira/Anicuns (PUAMA)
INTERVENÇÕES
PARQUEMACAMBIRA/ANICUNS
COMERCIOS 2,5M 3M 3M 3M 3M 3M 2,5M COMERCIOS
Perfil proposto Av. Marechal Rondon
Perfil proposto R. 33A e R. Anicuns.
7,5M CONJ. HABITACIONALPARQUE JERIVÁ 3M 2,5M 2,5M 2,5M
Vias/Quadras/Lotes
Imagem Satélite/Topografia
Programa Proposto
Parque p/ Idosos
Parque p/ Crianças
Ginásio
Lanchonete
Curso Jardinagem
Cursos Culturais
Cinema
Programa Existente
Equipamento Esportivo
Parque Jerivá
Av. Modificada
Rua Modificada
PUAMA
Recuperação Mata Ciliar
TÁTICAS PROJETUAIS
Ruas Modificadas Avenidas Modificadas
Área publica municipal (praça). A: 21900,00 m²Desnível de 15m do ponto mais alto ao mais baixo do terreno.
Planta corte BB
INTERVENÇÕES
PARTIDO
G1
31% 69%
11% 7%
17%
48%
35%
11%
20%
69%
Gênero:
Escolaridade:
Faixa Etária:Renda:
Cerca de
fizeram faculdade
Cerca de
fizeram Ens. Médio
Masculino Femininorecebem- de 1 salário
recebemde 1-5 salários
recebem+ de 5 salários
possuem+ de 25 anos
possuemde 14-25 anos
possuem- de 13 anos
[180] T. Recanto do Bosque/Universitario, [042] Centro/T PE Pelágio, [050] Nova Veneza/T Dergo, [105] Pc Campus/T Praca A, [170] T Recanto Bosque/Pca Cívica;[042] T PE Pelagio, [168] Campinas, [170] T Recanto Bosque, [180] T Recanto Bosque;[8] T Veiga Jardim, [17] T Cruzeiro, [35] T Garavelo, [42] Centro, [170] Pca Civica, [175] Pq Anhanguera, [180] Universitario, [193] Alto da Gloria, [270] Centro;[160] Centro, [400] T Biblia.
Dados da Região:
SETOR
NORTE FERROVIÁRIO
ZONACOMERCIAL
Câmara Municipal
de Goiânia
ZONACOMERCIAL
ZONACOMERCIAL
ZONARESIDENCIAL
VEGETAÇÃO
ESTAÇÃOGOIÂNIA
CC
CÓRREGOCAPIM PUBA
RUAFechamento: R 4.Modificação: Inserção de ciclovia e
reconstrução de calçadas nas Av. Mal Rondon e pequeno trecho da Av. Oeste.
VIZINHANÇA1 conjunto habitacional (Portal do Oes te) e 5 ba i r ro s ( S t . Nor te
Ferroviário, St. Central, St. Marechal Rondon, Setor Centro Oeste e St. Aeroporto).
QUADRASI m p l a n t a ç ã o d e m ó d u l o s (condensadores sociais) na quadra
G1, lotes 4, 5, 6 e 7.
CONSTRUÇÃOConjuntos habitacionais: Remover muros delimitadores, trabalhar áreas
l i v r e s c o m v e g e t a ç ã o e b a r r e i r a s permeáveis de segurança.Condensadores: atividades de cultura e lazer para comunidade.
AMBIENTALRecuperação da mata ciliar do Corrego Capim Puba e plantio de
árvores em calçadas.
SOBREPOSIÇÃOConexão com equ ipamentos existentes: Araguaia Shopping, Feira
da Estação, Vila Cultural, Centro de Convenções e Ginasio Rio Vermelho e com BRT Norte/Sul.
INTERVENÇÕES
TÁTICAS PROJETUAIS
COMERCIOS 2,5M 3M 3M 3M 3M 3M 2,5M COMERCIOS
Perfil proposto Av. Marechal Rondon
Perfil proposto Av. Oeste
COMERCIOS CONJ. HABITACIONAIS3,5M 3M 3M 3M 3M 3M 3,5M
Vias/Quadras/Lotes
Imagem Satélite/Topografia
Programa Existente
Shopping Araguaia
Feira da Estação
Av. ModificadaRua Fechada
Supermercado
BRT Norte/Sul
Programa Proposto
Lanchonete
Academia
Teatro/Auditório
Cursos Culturais
Ginásio
Ruas Modificadas Avenidas Modificadas Corte CC
Área particular. A: 1380,00 m²Desnível de 2m do ponto mais alto ao mais baixo do terreno.
COMERCIOS 3,5M 3M 3M 2M 6M 2M 3M 3M 3,5M COMERCIOS
Perfil proposto Av. Leste/Oeste Planta corte CC
INTERVENÇÕES
PARTIDO
PROPOSTA_PARTIDO
Depois de levantados os potenciais e necessidades de cada área escolhida para o desenvolvimento do projeto foi proposto um programa base com atividades que supram as demandas da região.
Essas atividades foram classificadas por símbolos e estudadas mais detalhadamente no quadro de áreas. O estudo das áreas mínimas por atividade mostrou que muitas destas se acomodariam em um módulo de área média de aproximadamente 600 m², outras por sua vez, na junção de dois módulos (1200 m²).
Na busca inicial de terrenos para o projeto, identificou-se que a maior dificuldade seria achar áreas generosas que pudessem comportar o programa.
Portanto o menor lote escolhido, no Setor Norte Ferroviário, próximo ao conjunto habitacional Portal do Oeste, mede 46x30 metros e é formado através da junção de três terrenos vagos no setor. Retirando-se os recuos frontais e laterais obteve-se um cubo de 23x23m, o equivalente a 529 m², além de um segundo bloco que abrigará todas instalações hidráulicas, elétricas, circulações verticais e banheiros.
A partir daí foram elaborados alguns estudos de layout dentro dos módulos no intuito de identificar sua viabilidade. Posteriormente cada módulo foi classificado segundo sua característica e condição de uso, e assim foram propostos os programas finais para cada área.
A modulação dará ao edifício maior flexibilidade, o qual poderá ser agenciado e modificado facilmente. A estrutura que melhor se encaixa na ideia de flexibilidade e que será usada nos condensadores sociais é a em aço.
A tipologia do edifício será de uma arquitetura global, que não se relaciona especificamente a determinadas condições de um único lugar, o que permitirá possíveis inserções em diversas áreas da cidade.
22 C
onde
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AGENCIAMENTO DE MÓDULOS NO EDIFÍCIO
23 C
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ESTUDO DE CASO_REM KOOLHAAS: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SEATTLE
Formado em jornalismo e arquitetura, Rem Koolhaas busca trazer para arquitetura, através de suas experiências cinematográficas, uma nova técnica de expressão e representação, que fosse mais autêntica e sintonizada com nosso tempo e cultura.
Em Nova York, Koolhaas identifica a “cidade moderna por excelência, construída simplesmente sob a pressão da economia e submetida às forças de um capitalismo desenfreado” (RAFAEL MONEO, 2008. p.284), passando a se interessar pela arquitetura como representação concreta da cultura de massa. Para Rem Koolhaas o desejo de lucro que orientou a formação de Nova York, foi capaz de produzir uma cidade que possui lógica e uma razão de existir.
Segundo, RAFAEL MONEO (2008) Koolhaas vê nos arranha-céus de Nova York, edifícios capazes de provocar nas pessoas uma reação intensa e positiva, lugares que permitem a vida metropolitana e que diferenciam este século dos que o precederam.
Nos arranha-céus, Koolhaas percebe que as funções se acomodam às diversas formas dos edifícios, que o interior está em constante estado fluido, adequando-se às necessidades dos voláteis cidadãos metropolitanos, e que o exterior está voltado unicamente para as relações de aparência do edifício, como objeto escultórico na cidade.
Estas reflexões também discutidas em seu livro, Nova York delirante, leva-o a alguns conceitos de programa, tipologia e estrutura que seriam largamente usados em suas obras, a exemplo da Biblioteca Pública de Seattle.
O edifício foi construído pelo OMA (Office for Metropolitan Architecture) em conjunto com LMN Architects em Seattle, Washington, EUA. O projeto iniciou em 1999. A obra foi entregue em 2004, possui 38,300 m² de área construída e nela foram gastos 111.900 mil dólares americanos.
Seattle é uma cidade portuária e sede do Condado de King, no estado de Washington, capital dos EUA. É a cidade mais populosa, a mais densamente povoada de Washington e uma das que mais cresce nos Estados Unidos.
O projeto da biblioteca segue ideais do arquiteto Rem Koolhaas de arquitetura metropolitana. Sua tipologia segue um modelo de arquitetura global, que não se relaciona a determinadas condições do lugar (Figura 1).
O edifício foi construído com um programa típico de biblioteca, com salas de leitura, salas infantis, laboratórios de informática, salas de estar, sala de reunião, coleções, escritórios e estacionamento (Figuras 5 e 6). Mas o programa não é interpretado de forma literal. Para Koolhaas “a arquitetura elimina a liberdade, por isso, sua proposta para construir é a não-arquitetura” (RAFAEL MONEO, 2008. p.289). Sendo assim a estrutura do edifício é projetada para absorver uma série interminável de significados, dando liberdade para se modificar o edifício, de acordo com as necessidades futuras de seus usuários (Figuras 3 e 4).
O partido é adotado com base no programa, que é dividido em 5 usos principais administração, acervo, informação, espaço público e estacionamento. Cada uso é 22
Con
dens
adores
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iais
sobreposto em blocos, seguindo uma hierarquia de privacidade e de acesso. Os blocos de usos são deslocados gerando a forma do edifício (Figura 2).
O projeto da biblioteca segue ao conceito de planta livre de Le Corbusier e de corte livre de Rem Koolhaas. O edifício possui estruturas que funcionam independentes de lajes ou paredes, podendo ter seus espaços de salas ampliadas horizontalmente e verticalmente (Figura 3 e 4).
A estrutura é mista. No Subsolo e Térreo é usada estrutura de concreto armado e nos demais pavimentos estrutura metálica. A pele do edifício é toda em estrutura metálica composta por tirantes e pilares que ajudam na estruturação.
23 C
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ESTUDO DE CASO_DIEGO ACÓN SEGURA: DINAMIZADORES URBANOS NA ÁREA METROPOLITANA DE MADRI
O projeto, Dinamizadores Urbanos na Área Metropolitana de Madri, foi produzido em 2011 por Diego Acón. Produzido como trabalho de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madri, ele surge através do estudo do desenvolvimento da cidade de Madri e da demanda por espaços de convívio social.
Madri é a capital e a maior cidade da Espanha. Possui uma população de aproximadamente 3,3 milhões de habitantes, área urbana de 604,3 quilômetros quadrados e o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) da União Europeia. A cidade tem prestigio internacional quanto à valorização da educação, cultura, entretenimento, moda, artes, meio ambiente e politica é caracterizada como um dos principais centros urbanos do mundo.
O projeto intervém em zonas de alto adensamento populacional de Madri. Depois de identificado estes locais foram feitos alguns estudos em mapas para identificar a proximidade de equipamentos e a falta deles. Com identificação das carências de cada área foram propostos protótipos que atenderiam a estas demandas que seriam inseridos em 3 áreas distintas da cidade (Figura 8).
O edifício não possui um programa fixo, apesar dos estudos apontarem algumas necessidades essenciais para região. Estruturalmente, o prédio foi projetado para abrigar a diversos programas, modificando-se conforme a demanda da sociedade local. A estrutura é feita toda em aço e funciona independente de outros elementos construtivos como lajes, paredes e circulação vertical (Figura 9).
Foram estudados vários layouts (Figura 11), tentando chegar a um módulo construtivo que permitiria o funcionamento de todas as atividades. O projeto apresenta algumas soluções sustentáveis, como a captação de energia solar, o aquecimento da água, o reaproveitamento de águas cinza, a captação de energia geotérmica, a captação de energia eólica e a iluminação natural.
25 C
onde
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_Soc
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
TEXTOS
AMARAL, Camilo Vladimir de Lima. “As Modernidades Planejadas de Goiânia: a Mobilidade na Fronteira e o Potencial Transmoderno da Condição Goianiense”. In: MARINHO, Thaís Alves. et al. Goiás e a (Pós) modernidade: dimensões e reflexões. Goiânia: Ed. da UCG, 2009. p. 263-286.
BENITTI, Pablo. Habitação Social e Cidade. Rio de Janeiro: Rio Book’s, 1ª Edição 2012.
DEL RIO, Vicente. Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento. São Paulo: Pini, 1990.
MOYSÉS, Aristides (2001). “A Produção de Territórios Segregados na Região Noroeste de Goiânia: uma leitura sócio-política.” II Encontro Democracia, Igualdade e Qualidade de Vida: o desafio para as cidades do século XXI. Disponível em: <http://www.observatoriodasmetropoles.ufrj.br/download/arimoyses_tersegreg.pdf > Acessado em: março de 2015.
OLIVEIRA, Maria das Mercedes Brandão de. “O padrão territorial de Goiânia: um olhar sobre o processo de formação de sua estrutura urbana”. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 065.07, Vitruvius, out. 2005. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.065/419> Acessado em: abril de 2015.
ROSA, Marcos L. Microplanejamento: práticas urbanas criativas = Microplanning, Urban Creative Pratices. São Paulo: Ed. da Cultura, 2011.
SOLÁ-MORALES, Manuel de. De Cosas Urbanas. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 2008.
IMAGENS
Figura 1 e 3_ARCHDAILY BRASIL (2014). Biblioteca Central de Seattle / OMA + LMN. Julho de 2014. ArchDaily Brasil. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/624269/biblioteca-central-de-seattle-oma-mais-lmn> Acessado em: Junho de 2015.
Figura 2, 4 e 5_RAÚL ARTECA (2013). Biblioteca Pública de Seattle. Junho de 2013. Tecnne. Disponível em: < http://tecnne.com/?p=8352> Acessado em: Junho de 2015.
Figura 6, 7, 8, 9 e 10_Diego Acón (2011). SEGURA, Diego Acón. Trabalho de Conclusão do Curso: Dinamizadores Urbanos na Área Metropolitana de Madri.
27 C
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ANEXO_QUADRO DE ÁREAS
EDUCACIONAL AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
Sala de Teatro 24 Público, Contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, Ventilado.
Lúdico Sala de Dança Sala Circense
70,00
Sala de Dança 24 Público, Contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, Ventilado.
Lúdico Sala de Teatro Sala Circense Sala de Musica
70,00
Sala Circense 24 Público, Contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, Pé direito duplo, Bem Ventilado.
Lúdico Sala de Teatro 70,00
Sala de Musica (Coletiva)
24 Restrito, Sala fechada, Totalmente livre, Iluminado.
Lúdico Sala de Dança Sala de Teatro
70,00
Sala de Musica (Individual)
5 Restrito, Sala fechada, Totalmente livre, Iluminado.
Lúdico Sala de Dança Sala de Teatro
20,00
Sala de Artes 15 Público, Contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, Bem Ventilado, Bem Iluminado.
Lúdico Sala de Teatro Sala Circense
40,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Restrito Banheiros Almoxarifado
8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Área de Serviço 2 Sala Fechada, limpeza. Restrito DML
8,00
Copa 10 Sala Fechada, Ventilada. Neutro Sala dos Funcionários 20,00 Vestiário (Funcionários)
3 Sala Fechada, muita ventilação e iluminação.
Restrito Sala dos Funcionários Diretoria Coordenação Secretaria
20,00
Sala dos Funcionários
12 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Diretoria Coordenação Secretaria Vestiário
45,00
Diretoria 4 Sala Fechada, média ventilação e iluminação
Restrito Coordenação Secretaria Vestiário Sala dos Funcionários
25,00
Coordenação 4 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Diretoria Secretaria Vestiário Sala dos Funcionários
25,00
Secretaria 6 Público, média ventilação e iluminação.
Formal Diretoria Coordenação Vestiário Sala dos Funcionários
35,00
TOTAL 558,00
CULTURAL AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
BIBLIOTECA Acervo Geral 50 Pouca ventilação, pouca
iluminação natural, Boa Iluminação artificial, pouca humidade, silencioso.
Formal Sala de estudos 200,00
Sala de Estudos 30 Boa ventilação, espaços convencionais e lúdicos, silencioso e de reunião, muita iluminação.
Formal Acervo 150,00
Guarda Volume 4 Controle entrada. Formal Empréstimo Consulta de acervo
80,00
Empréstimo 2 Controle saída. Formal Acervo Guarda volume
8,00
Manutenção 1 Pouca ventilação e iluminação natural, boa iluminação.
Restrito Acervo 6,00
Consulta de Acervo
5 Muita ventilação e muita iluminação.
Formal Entrada Acervo
14,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Restrito Banheiros 8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Hall (Recepção)
30 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Empréstimo Guarda Volume Banheiros
60,00
TOTAL 558,00 CINEMA
Hall (Recepção)
30 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Bilheteria Bomboniere Banheiros
60,00
Sala de Cinema 120 Nenhuma ventilação e iluminação natural, pouca iluminação, silencioso, pé direito duplo.
Lúdico Sala de projeção Acervo de filmes Bilheteria
300,00
Sala de Projeção
2 Nenhuma ventilação e iluminação natural, pouca iluminação, silencioso.
Restrito Sala de cinema Acervo de filmes
10,00
Bomboniere 2 Flexível, aberto, muito ventilado e iluminado.
Lúdico Sala de cinema Recepção
20,00
Bilheteria 2 Flexível, aberto, muito ventilado e iluminado.
Formal Sala de cinema Recepção
10,00
Acervo de filmes
1 Fechado, pouca iluminação e ventilação, silenciosa.
Restrito Sala de cinema Sala de projeção
20,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Restrito Banheiros 8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 TOTAL 460,00
AUDITORIO Foyer 30 Flexível, espaço aberto,
muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Bilheteria Plateia Banheiros
60,00
Bilheteria 2 Flexível, aberto, muito ventilado e iluminado.
Formal Plateia Administração
10,00
Palco 10 Flexível, ótima visibilidade, ótimo acústica, muita iluminação, pouca ventilação.
Lúdico/ Formal
Plateia Camarim
60,00
Plateia 120 Direcionada pelo palco, pouca iluminação e ventilação, nenhuma
Formal Palco Foyer Bilheteria
300,00
abertura. Camarim 5 Apoio, pouca ventilação,
muita iluminação. Lúdico/ Formal
Palco 15,00
Administração 2 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Bilheteria 12,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Restrito Banheiros 8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 TOTAL 497,00
ESPORTE AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
GINASIO Quadra Poliesportiva
20 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Arquibancada Recepção Banco de Reservas
640,00
Vestiário Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Masc.
16,00
Vestiário Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Fem.
16,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Masc.
16,00
Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Fem.
16,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Neutro Banheiros Vestiários
8,00
Arquibancada 120 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Quadra Recepção
300,00
Banco de Reservas
10 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Quadra
10,00
Recepção 4 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Quadra Arquibancada Banheiros
16,00
TOTAL 1038,00 ACADEMIA
Musculação 10 Tratamento acústico, média ventilação e iluminação.
Lúdico Aeróbico Fitness Recepção
60,00
Aeróbico 10 Tratamento acústico, média ventilação e iluminação.
Lúdico Fitness Musculação Recepção
60,00
Fitness 10 Tratamento acústico, média ventilação e iluminação.
Lúdico Aeróbico Musculação Recepção
60,00
Tatame 4 Tratamento acústico, média ventilação e iluminação.
Lúdico Fitness Musculação Aeróbico Arquibancada Recepção
256,00
Arquibancada 30 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Tatame 75,00
Recepção 4 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito
Lúdico Tatame Fitness Musculação
16,00
variável. Aeróbico Avaliação Física Banheiros
Avaliação Física 2 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Recepção 8,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Neutro Banheiros Vestiários
8,00
Vestiário Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Masc.
16,00
Vestiário Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Fem.
16,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Vestiário Masc.
16,00
Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Vestiário Fem.
16,00
TOTAL 607,00 CLUBE
Recepção 4 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Piscinas Avaliação Clinica Banheiros
16,00
Piscina Olímpica
10 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Piscinas Recepção Quadra de Tênis
1250,00
Piscina Infantil 20 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Piscinas Recepção Quadra de Tênis
50,00
Avaliação Clinica
2 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Recepção 8,00
Quadra de Tênis
4 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Piscinas Recepção
240,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Neutro Banheiros Vestiários
8,00
Vestiário Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Masc.
16,00
Vestiário Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Fem.
16,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Vestiário Masc.
16,00
Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Vestiário Fem.
16,00
TOTAL 1636,00 PISTA DE SKATE/PATINS/BICICLETA
Recepção 4 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Skate Park Atendimento Médico Banheiros
16,00
Skate Park 30 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Recepção
900,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Neutro Banheiros Vestiários
8,00
Vestiário Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Masc.
16,00
Vestiário Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML Banheiro Fem.
16,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00
Vestiário Masc. Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML
Vestiário Fem. 16,00
Atendimento Médico
2 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Recepção 8,00
TOTAL 996,00
COMERCIO AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
FEIRA 2 Barracas 20 Muito ventilado e
iluminado, flexível, espaço aberto e livre.
Lúdico 32,00
LANCHONETE Cozinha 4 Pouca ventilação natural,
muita iluminação, muita ventilação.
Restrito Atendimento 20,00
Espaço para Mesas
30 Muito ventilado e iluminado, flexível, espaço aberto e livre.
Lúdico Atendimento Banheiros
150,00
Atendimento 2 Pouca ventilação natural, muita iluminação, muita ventilação.
Restrito Espaço de mesas Cozinha
20,00
DML 2 Sala Fechada, armazenar materiais de limpeza.
Neutro Banheiros 8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 TOTAL 222,00
AMPARO SOCIAL AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
ONG (Inclusão social) Recepção 10 Flexível, espaço aberto,
muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Sala de Aula Secretaria Refeitório Sala de Informática
20,00
Secretaria 4 Público, média ventilação e iluminação.
Formal Coordenação Sala Psicólogo Sala dos Professores
50,00
Refeitório 30 Muito ventilado e iluminado, flexível, espaço aberto e livre.
Lúdico Sala de Aula 150,00
Sala de Aula 15 Público, contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, muito Ventilado e iluminado.
Formal Recepção Refeitório
40,00
Sala Psicólogo 3 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Secretaria 20,00
Coordenação 3 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Recepção 20,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 DML 2 Sala Fechada, armazenar
materiais de limpeza. Neutro Banheiros 8,00
Copa/Cozinha 4 Sala Fechada, Ventilada. Neutro DML 20,00
Sala dos Professores
8 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Secretaria 40,00
Sala de Informática
15 Público, contato visual com a rua, Sala aberta, Totalmente livre, muito Ventilado e iluminado.
Formal Recepção 40,00
TOTAL 420,00 CONSELHO TUTELAR DO BAIRRO
Recepção 10 Flexível, espaço aberto, muito ventilado e iluminado, pé direito variável.
Lúdico Atendimento conselho tutelar
20,00
Atendimento Conselho Tutelar
4 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Administração Sala Psicólogo Sala do Advogado
50,00
Sala Psicólogo 3 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Atendimento Conselho Tutelar
20,00
Administração 2 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Atendimento Conselho Tutelar
10,00
Coordenação 3 Sala Fechada, média ventilação e iluminação.
Restrito Atendimento Conselho Tutelar
20,00
Sala do Advogado
3 Muito ventilado e iluminado, sala técnica, apoio.
Formal Atendimento Conselho Tutelar
15,00
Copa/Cozinha 4 Sala Fechada, Ventilada. Neutro DML 20,00 DML 2 Sala Fechada, armazenar
materiais de limpeza. Neutro Banheiros 8,00
Banheiro Masc. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 Banheiro Fem. 6 Público, Fechado, Sujo. Neutro DML 16,00 TOTAL 225,00
LAZER AMBIENTE Nº PES. QUALIFICAÇÃO CARÁTER RELAÇÃO ENTRE USOS ÁREA (m²)
EQUIPAMENTOS PARA CRIANÇAS Parque temático
120 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Playground 600,00
Playground 40 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Parque temático 120,00
TOTAL 720,00 EQUIPAMENTOS PARA IDOSOS
Equipamentos Fisioterapêutico
12 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Jogos 60,00
Jogos (Xadrez/ carta/ Bingo)
30 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico Equipamentos Fisioterapêutico
150,00
Horta 20 Público, muito ventilado e iluminado, espaço flexível e aberto.
Lúdico 120,00
TOTAL 330,00
ANEXO_ENTREVISTA
Presidente de Bairro Nome: Gerci, mora no Urias Magalhães a mais de 40 anos Atividades realizadas pelos moradores atualmente? A população realiza caminhada na praça do violeiro, 18 times realizam torneios e jogam futebol no Ginásio e no Clube do Atlético, 60 alunos lutam taekwondo, quinta feira de noite, no Ginásio e algumas crianças treinam na escolinha do Atlético toda manhã. Atividades sem condições de serem realizadas pelos moradores por não possuir equipamentos? Natação, musculação que apesar de ter conseguido alguns equipamentos para praça do violeiro estes ainda não são suficientes, artes, entre outros. Há necessidades urgentes na Região? Quais? Sim, o combate às drogas (há muitos vândalos e criminosos envolvidos no trafico que geram insegurança e dificultam as aulas e treinos no ginásio), o funcionamento do Cais do Urias que a mais de 1 ano está parado, sem funcionamento. Há outras necessidades? Construir playground para crianças brincarem, mais CMEIs, um local para funcionamento do conselho tutelar, e uma Ong que trabalhe com a reabilitação de jovens e adultos.
Moradora do Urias Magalhães Nome: Lucilene Você faz alguma atividade física, cultural ou filantrópica? Onde? Caminhada às vezes, na praça do violeiro, seria melhor se tivesse outras pistas mais perto. Meus filhos jogam futebol as vezes com os amigos deles na rua. Você faria atividades se tivesse equipamentos próximos? Quais? Faria, ginastica se tivesse academia, os equipamentos da praça do violeiro são muito poucos. Meus filhos fariam natação e claro nesse calor iriamos em um clube. Quais déficits ou problemas você acha que existem na região? Policiamento, academia, combate às drogas e cais.
Moradores do Urias Magalhães Meninos andando de Skate Você faz alguma atividade física, cultural ou filantrópica? Onde? Andamos de skate na praça dos violeiros, levamos nossa barra e brincamos lá. As vezes jogamos futebol la também. Quais déficits ou problemas você acha que existem na região? Precisamos de um lugar para andar de Skate a uma grande área vazia próxima do ginásio que daria para construir uma ótima pista.