budismo lição 12
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TEXTO AUREO “Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam”. Is 64.6 Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário
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VERDADE APLICADA A justiça própria é inimiga do Evangelho de Cristo; O homem que busca ser salvo por meio de suas boas obras, está enganando a si mesmo. OBJETIVOS DA LIÇÃO ► Levar ao aluno o conhecimento das Origens e História do Budismo;► Mostrar alguns termos da Teologia Budista;► Refutar as heresias do Budismo.
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TEXTOS DE REFERÊNCIAIs 64.5 - Tu sais ao encontro daquele que, com alegria, pratica a justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis que te iraste, porque pecamos; há muito tempo temos estado em pecados; acaso seremos salvos?Is 64.6 - Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam.Is 64.7 - E não há quem invoque o teu nome, que desperte, e te detenha; pois escondeste de nós o teu rosto e nos consumiste, por causa das nossas iniquidades.Is 64.8 - Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obras das tuas mãos.
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IntroduçãoSem ortodoxia ou crença divina, o Budismo tem conquistado pobres e ricos mundo afora. Cada país ou região onde o Budismo foi difundido, ganharam contornos populares, novos rituais, mosteiros, templos e diferentes escolas; somando atualmente no mundo mais de 400 milhões de adeptos. Essa seita chegou ao Brasil através dos imigrantes japoneses, no início do século XX e, de forma silenciosa e sutil, dia a dia, registra crescimento assustador.
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1. Origem e História do Budismo
Na índia, os Brâmanes (casta dos sacerdotes), eram considerados legítimos intermediários entre a humanidade e os deuses.
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O sistema de castas dividia a sociedade indiana em quatro classes principais: 1) os Brâmanes (sacerdotes); 2) Os Xátrias (guerreiros); 3) Os Vaixás (comerciantes, camponeses e artesãos);4) Os Párias (servos). Essas classes, por sua vez, subdividiam-se em dezenas de outras. A classificação das castas era determinada pela hereditariedade, sendo proibida a mistura entre pessoas de castas diferentes
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1.1. O Fundador do BudismoO fundador foi Sidarta Gautama, nasceu por volta de 560 a.C., na índia. Era um príncipe, que fora criado pelos pais cercado de opulência e longe do sofrimento humano. Aos vinte e nove anos de idade, teve o primeiro encontro com a realidade fora dos muros do palácio. Enquanto passeava entre as pessoas comuns, deparou-se respectivamente com um velho, um doente e um morto - conheceu sofrimentos que jamais imaginou existir.
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Buda = Buda (sânscrito-devanagari: बु�द्ध, transliterado Buddha, que significa "Desperto"1 , do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budistaàqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais.
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1.2. O Budismo e sua grande influência no mundoNo século III a.C. o Budismo chegou ao sudeste asiático e se difundiu no Sri-Lanka, Tailândia, Nepal e Butão. No primeiro século da Era Cristã, essa seita atingiu a China, a Mongólia, a Coréia e o Japão, estendendo-se para o Vietnã, Camboja e Indonésia. No Japão, adquiriu “status” de religião oficial. Atualmente, o Japão possui cerca de sete mil templos Budistas, sendo hoje um dos principais centros Budistas do mundo.
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1.3. Livro Sagrado do BudismoA filosofia e a doutrina Budista estão registradas em um conjunto de livros denominados “Cânone”. Escrita originalmente no idioma páli, essa obra é conhecida como “tripitaka” ou “Três Cestos”. Cada cesto reúne um tipo de texto, que trata de: 1) Autodisciplina e regras monásticas; 2) Contém os sermões de Buda, as parábolas e histórias contadas para explicar os ensinamentos e a vida de Buda; 3) Doutrinas e a filosofia Budista. O “Cânone Páli” foi escrito após a morte de Buda. Tripitaka é um compêndio doutrinário.
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2. A Teologia Budista
A teologia Budista é extensa e complexa; acredita-se que Buda deixou oitenta e quatro mil ensinamentos. Veja alguns deles:
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2.1. O Budismo e o ensino sobre Deus.Os Budistas acreditam em vários deuses, e ensina que a existência deles é transitória; da mesma forma que é transitória a vida humana. Acreditam que, assim como os homens morrem e tornam a nascer, os deuses também passam pelo ciclo do renascimento. Por esse motivo, para o Budismo, os deuses são insignificantes. O episódio da criação do homem é uma prova clara que existe um ser Criador e um ser criado, provando assim a superioridade de Deus em relação à vida meramente humana (Gn 1.27; lTm 6.16).Criacionismo = O criacionismo é a crença religiosa1 de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatura.
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2.2. O Budismo e o ensino sobre a salvaçãoBuda ensinava que a salvação se dá com o fim da própria ignorância. Para isso, seria necessário conscientizar das “Quatro Nobres Verdades”: 1) Toda existência implica dor - no nascimento, na idade, na morte e na doença; 2) A origem do sofrimento é o desejo e o apego à busca dos prazeres; 3) A solução para o sofrimento está no controle e abandono desses desejos; 4) Conhecer os oito caminhos que levam ao fim do sofrimento: Crença correta, sentimento correto, fala correta, conduta correta, maneira de viver correta, esforço correto, memória correta e concentração correta.
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Em Romanos 3.20, Paulo afirma que a justiça ou retidão pessoal não é suficiente diante de Deus. O Apóstolo Paulo diz que Abraão não foi justificado pelas “obras” da lei, (Rm 4.2). Não existe lei ou norma, por mais louvável e nobre que seja, capaz de transmitir salvação aos homens (G13.21). Assim sendo, não é a obediência a um “conjunto de regras” (Rm 3.28), como ensina o Budismo, que salvará o homem.
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Veja o que significam os oito caminhos: 1) Compreensão correta - entender os ensinamentos de Buda; 2) Pensamento e atitude corretos - pensar o bem; 3) Palavra correta - não mentir e não usar palavras agressivas; 4) Ação correta - não prejudicar nenhuma pessoa ou animal; 5) Modo de vida correto - não causar sofrimento aos outros; 6) Esforço correto - pensar antes de agir; 7) Atenção correta - manter-se alerta e consciente; 8) Concentração correta - manter a mente calma e concentrada
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A Bíblia afirma que a salvação é individual e obedece a três estágios: 1º justificação, Os termos usados para justificação, no grego, são: Dikaios (justo); Dikaiosis (justificação, defesa, reclamação dum direito); Dikaioo (ter ou reconhecer como justo).
2º regeneração; A palavra regeneração vem de: Hanagenao (grego), 2 vezes, regenerar, fazer nascer de novo. Genao (grego), nascer, ser gerado, renascido de cima. Paligenesia (grego), 2 vezes, regeneração, novo nascimento (Mt 19.23; Tt 3.5). Apokuéo (grego), 2 vezes, dar a luz, gerar.
3º santificação. Santificação, (do grego hagiasmos) significa "tornar santo", "consagrar","separar do mundo" e "aparta-se do pecado", a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria. A salvação necessariamente precisa da justificação em Cristo, sem a qual, os outros dois estágios se tomam irrelevantes.
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2.3. O Budismo e o ensino sobre o pecadoSegundo a doutrina budista, o pecado está ligado ao desejo; desejo que causa sofrimento e dor, que deve ser eliminado para que o homem se liberte de sua ignorância. A palavra de Deus revela, em Romanos 5.12, o princípio da herança pecaminosa com suas diversas manifestações entre os homens, que governa sobre eles qual um tirano. A Palavra de Deus prova que o pecado é mais que um sentimento; ele penetrou na própria natureza humana (SI 51.5). Porém a Palavra de Deus tem uma notícia salvadora: “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5.20).
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3. Os Principais Ensinos do Budismo
O Budismo ensina que para alcançar a libertação ou a salvação, o homem não depende de nenhum deus ou autoridade transcendental, apenas de si mesmo.
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3.1. O NirvanaNo Budismo, Nirvana (Sânscrito: नि�र्वा��ण; é o estado de libertação do sofrimento (oudukkha) segundo o pensamento dos monges shramana (em Pāli, "Nibbāna" significa "sopro", "soprar", ou até "ser assoprado"), é o estado atingido pelos Arahant(um ser de elevada estatura espiritual). De acordo com a concepção budista, o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, do material e da ignorância; tanto como a superação da existência, a pureza e a transgressão do físico.
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A Bíblia diz que a libertação por meio próprio é ineficaz. (Jo. 1.29)."Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!“
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3.2. O Carma Carma (do sânscrito कर्म�, transl. karma. Em páli, kamma. Ambos os termos significam, literalmente, "ação".1 ) é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista,sique e teosófica. Em cada uma dessas doutrinas, o termo tem um sentido próprio.
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No budismo, o termo se refere às nossas intenções, que podem ser boas, más ou neutras. Boas intenções geram bons frutos, más intenções geram maus frutos. E é a intenção nossa de continuar a existir que nos levaria, após a nossa morte, a reencarnarmos em outros corpos.2
Considera-se que, ao gerar carma, os seres ficam presos ao ciclo de reencarnações (samsara) e que a última meta da prática budista é extinguir o carma e, desse modo, libertar-se do ciclo de reencarnações.
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Mas Jesus ensinou que as pessoas decidem o seu eterno destino em uma única vida (Mt 25.46). Essa, precisamente, a razão pela qual o Apóstolo Paulo enfatizou que “eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.2).
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3.3. Os cinco Preceitos do BudismoAlém de obedecer às “Quatro Nobres Verdades”, (relacionadas no item 2.2 desta lição), os budistas devem seguir um conjunto de normas éticas denominadas “Os Cinco Preceitos”: 1) Não prejudicar ou matar nenhum ser vivo; 2) Não roubar ou pegar algo que não lhe seja ofertado livremente; 3) Controlar o desejo sexual; 4) Não mentir; 5) Não beber nem tomar drogas ou substâncias que embotem a mente. Estes preceitos podem até ser louváveis, mas não salvam (Is 64.6).
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ConclusãoCom um código ético, como pode ser percebido nesta lição, os budistas buscam o livramento da pecaminosidade da carne, onde só conseguem, no máximo, reprimir a natureza do “velho homem” (Ef 4.22), pois a libertação do poder do pecado só é, alcançada pela graça salvadora que há em Cristo Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).
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Referencia Bibliográfica
Lições Betel: Religiões , Seitas e Heresias.Dicionário Teológico: CPAD, Claudionor de Andrade.Seitas e Heresias: vários autores.Léxico: Grego / Português: F. Wilbur GingrichEstudos particulares. ADCAmargo