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    Braille2 de Setembro de 2008

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    Contedo

    I Sobre essa apostila 2

    II Informaes Bsicas 4

    III GNU Free Documentation License 9

    IV Braille 18

    1 O que o Braille 19

    2 Plano de ensino 202.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.2 Pblico Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.3 Pr-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.4 Descrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.6 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.7 Avaliao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    3 Lio 1 - Histria do Braille 233.1 Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233.2 Como surgiu o sistema Braille . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    4 Lio 2 - Alfabeto Braille 254.1 O sistema Braille . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254.2 Alfabeto Braille de seis pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    5 Lio 3 - Legislao 285.1 Legislao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

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    Parte I

    Sobre essa apostila

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    CDTC Centro de Difuso de Tecnologia e Conhecimento Braslia/DF

    Contedo

    O contedo dessa apostila fruto da compilao de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

    O formato original deste material bem como sua atualizao est disponvel dentro da licenaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seo demesmo nome, tendo inclusive uma verso traduzida (no oficial).

    A reviso e alterao vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]), desde outubrode 2006. Criticas e sugestes construtivas so bem-vindas a qualquer tempo.

    Autores

    A autoria deste contedo, atividades e avaliaes de responsabilidade de Hortncia da Con-ceio Morais ([email protected]) .

    O texto original faz parte do projeto Centro de Difuso de Tecnolgia e Conhecimento, que vemsendo realizado pelo ITI em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjuntocom as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiandoinclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no pas.

    Informaes adicionais podem ser obtidas atrves do email [email protected], ou dahome pageda entidade, atravs da URL http://www.cdtc.org.br.

    Garantias

    O material contido nesta apostila isento de garantias e o seu uso de inteira responsabi-lidade do usurio/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, no se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuzo oriundo da utilizao do material aqui contido.

    Licena

    Copyright 2006,Hortncia da Conceio Morais ([email protected]) .

    Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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    Parte II

    Informaes Bsicas

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    CDTC Centro de Difuso de Tecnologia e Conhecimento Braslia/DF

    Sobre o CDTC

    Objetivo Geral

    O Projeto CDTC visa a promoo e o desenvolvimento de aes que incentivem a dissemina-o de solues que utilizem padres abertos e no proprietrios de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, poltico, tecnolgico e econmico da sociedade brasileira.

    Objetivo Especfico

    Auxiliar o Governo Federal na implantao do plano nacional de software no-proprietrio ede cdigo fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinio dentre osservidores pblicos e agentes polticos da Unio Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negcio da tecnologia da informao e de novos negciosde comunicao com base em software no-proprietrio e de cdigo fonte aberto, oferecendotreinamento especfico para tcnicos, profissionais de suporte e funcionrios pblicos usurios,criando grupos de funcionrios pblicos que iro treinar outros funcionrios pblicos e atuar comoincentivadores e defensores de produtos de software no proprietrios e cdigo fonte aberto, ofe-recendo contedo tcnico on-line para servios de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software no proprietrios e de seu cdigo fonte livre, articulando redes de terceiros

    (dentro e fora do governo) fornecedoras de educao, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

    Guia do aluno

    Neste guia, voc ter reunidas uma srie de informaes importantes para que voc comeceseu curso. So elas:

    Licenas para cpia de material disponvel

    Os 10 mandamentos do aluno de Educao a Distncia

    Como participar dos fruns e da wikipdia

    Primeiros passos

    muito importante que voc entre em contato com TODAS estas informaes, seguindo oroteiro acima.

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    Copyright 2006, Hortncia da Conceio Morais ([email protected]) .

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    dada permisso para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licena de Documentao Livre GNU, Verso 1.1 ou qualquer verso posterior

    publicada pela Free Software Foundation; com o Captulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cpia da licena est inclusa na seo entitulada "Licena de Docu-mentao Livre GNU".

    Os 10 mandamentos do aluno de educao online

    1. Acesso a Internet: ter endereo eletrnico, um provedor e um equipamento adequado pr-requisito para a participao nos cursos a distncia.

    2. Habilidade e disposio para operar programas: ter conhecimentos bsicos de Inform-tica necessrio para poder executar as tarefas.

    3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distn-cia conta muitos pontos, pois ir colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores.

    4. Comportamentos compatveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

    5. Organizao pessoal: planejar e organizar tudo fundamental para facilitar a sua revisoe a sua recuperao de materiais.

    6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigaes erealiz-las em tempo real.

    7. Curiosidade e abertura para inovaes: aceitar novas idias e inovar sempre.

    8. Flexibilidade e adaptao: requisitos necessrio a mudana tecnolgica, aprendizagense descobertas.

    9. Objetividade em sua comunicao: comunicar-se de forma clara, breve e transparente ponto-chave na comunicao pela Internet.

    10. Responsabilidade: ser responsvel por seu prprio aprendizado. O ambiente virtual no

    controla a sua dedicao, mas reflete os resultados do seu esforo e da sua colaborao.

    Como participar dos fruns e Wikipdia

    Voc tem um problema e precisa de ajuda?

    Podemos te ajudar de 2 formas:

    A primeira o uso dos fruns de notcias e de dvidas gerais que se distinguem pelo uso:

    O frum de notcias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rpido a informaesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notcias). As mensagens postadas nele so enviadas a

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    todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informao queinteresse ao grupo, favor post-la aqui.

    Porm, se o que voc deseja resolver alguma dvida ou discutir algum tpico especfico docurso, recomendado que voc faa uso do Frum de dvidas gerais que lhe d recursos maisefetivos para esta prtica.

    . O frum de dvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fcil, rpido e interativopara solucionar suas dvidas e trocar experincias. As mensagens postadas nele so enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fcil obter respostas, j que todos podemajudar.Se voc receber uma mensagem com algum tpico que saiba responder, no se preocupe com aformalizao ou a gramtica. Responda! E no se esquea de que antes de abrir um novo tpico recomendvel ver se a sua pergunta j foi feita por outro participante.

    A segunda forma se d pelas Wikis:

    Uma wiki uma pgina web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As verses antigas vo sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umtimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web o site "Wikip-dia", uma experincia grandiosa de construo de uma enciclopdia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em portugus pelos links:

    Pgina principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

    Agradecemos antecipadamente a sua colaborao com a aprendizagem do grupo!

    Primeiros Passos

    Para uma melhor aprendizagem recomendvel que voc siga os seguintes passos:

    Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispe a ensinar;

    Ler a Ambientao do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas bsicas do mesmo;

    Entrar nas lies seguindo a seqncia descrita no Plano de Ensino;

    Qualquer dvida, reporte ao Frum de Dvidas Gerais.

    Perfil do Tutor

    Segue-se uma descrio do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

    O tutor ideal um modelo de excelncia: consistente, justo e profissional nos respectivos

    valores e atitudes, incentiva mas honesto, imparcial, amvel, positivo, respeitador, aceita asidias dos estudantes, paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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    A classificao por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possvel, crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem. Este tutor

    ou instrutor: fornece explicaes claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificao que ir

    utilizar;

    gosta que lhe faam perguntas adicionais;

    identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente, diz um estudante, e explica por-que motivo a classificao foi ou no foi atribuda;

    tece comentrios completos e construtivos, mas de forma agradvel (em contraste com umreparo de um estudante: os comentrios deixam-nos com uma sensao de crtica, deameaa e de nervosismo)

    d uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

    esclarece pontos que no foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

    ajuda o estudante a alcanar os seus objetivos;

    flexvel quando necessrio;

    mostra um interesse genuno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

    escreve todas as correes de forma legvel e com um nvel de pormenorizao adequado;

    acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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    Parte III

    GNU Free Documentation License

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    (Traduzido pelo Joo S. O. Bueno atravs do CIPSGA em 2001)Esta uma traduo no oficial da Licenaa de Documentao Livre GNU em Portugus

    Brasileiro. Ela no publicada pela Free Software Foundation, e no se aplica legalmente a dis-tribuio de textos que usem a GFDL - apenas o texto original em Ingls da GNU FDL faz isso.Entretanto, ns esperamos que esta traduo ajude falantes de portugus a entenderem melhora GFDL.

    This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state thedistribution terms for software that uses the GFDLonly the original English text of the GFDL doesthat. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDLbetter.

    Licena de Documentao Livre GNU Verso 1.1, Maro de 2000

    Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA

    permitido a qualquer um copiar e distribuir cpias exatas deste documento de licena, masno permitido alter-lo.

    INTRODUO

    O propsito desta Licena deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"nosentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copi-lo ou redistribui-lo,com ou sem modificaes, comercialmente ou no. Secundariamente, esta Licena mantmpara o autor e editor uma forma de ter crdito por seu trabalho, sem ser considerado responsvelpelas modificaes feitas por terceiros.

    Esta Licena um tipo de "copyleft"("direitos revertidos"), o que significa que derivaes dodocumento precisam ser livres no mesmo sentido. Ela complementa a GNU Licena Pblica Ge-ral (GNU GPL), que um copyleft para software livre.

    Ns fizemos esta Licena para que seja usada em manuais de software livre, por que softwarelivre precisa de documentao livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais queprovenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licena no est restrita amanuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentementedo assunto ou se ele publicado como um livro impresso. Ns recomendamos esta Licena prin-cipalmente para trabalhos cujo propsito seja de introduo ou referncia.

    APLICABILIDADE E DEFINIES

    Esta Licena se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelodetentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribudo sob os termos desta Licena.

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    O "Documento"abaixo se refere a qualquer manual ou texto. Qualquer pessoa do pblico umlicenciado e referida como "voc".

    Uma "Verso Modificada"do Documento se refere a qualquer trabalho contendo o documentoou uma parte dele, quer copiada exatamente, quer com modificaes e/ou traduzida em outralngua.

    Uma "Seo Secundria" um apndice ou uma seo inicial do Documento que trata ex-clusivamente da relao dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral doDocumento (ou assuntos relacionados) e no contm nada que poderia ser includo diretamentenesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento em parte um livro texto de matemtica, aSeo Secundria pode no explicar nada de matemtica).

    Essa relao poderia ser uma questo de ligao histrica com o assunto, ou matrias relaci-onadas, ou de posies legais, comerciais, filosficas, ticas ou polticas relacionadas ao mesmo.

    As "Sees Invariantes"so certas Sees Secundrias cujos ttulos so designados, comosendo de Sees Invariantes, na nota que diz que o Documento publicado sob esta Licena.

    Os "Textos de Capa"so certos trechos curtos de texto que so listados, como Textos de CapaFrontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto publicado sob esta Licena.

    Uma cpia "Transparente"do Documento significa uma cpia que pode ser lida automatica-mente, representada num formato cuja especificao esteja disponvel ao pblico geral, cujos

    contedos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editoresde texto genricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genricos ou(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passvel deservir como entrada a formatadores de texto ou para traduo automtica para uma variedadede formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cpia feita em um formatode arquivo outrossim Transparente cuja constituio tenha sido projetada para atrapalhar ou de-sencorajar modificaes subsequentes pelos leitores no Transparente. Uma cpia que no "Transparente" chamada de "Opaca".

    Exemplos de formatos que podem ser usados para cpias Transparentes incluem ASCII sim-ples sem marcaes, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XML

    usando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatvel com os padres, eprojetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatosproprietrios que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietrios,SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edio no estejamdisponveis para o pblico, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto comfinalidade apenas de sada.

    A "Pgina do Ttulo"significa, para um livro impresso, a pgina do ttulo propriamente dita,mais quaisquer pginas subsequentes quantas forem necessrias para conter, de forma legvel,o material que esta Licena requer que aparea na pgina do ttulo. Para trabalhos que notenham uma pgina do ttulo, "Pgina do Ttulo"significa o texto prximo da apario mais proe-

    minente do ttulo do trabalho, precedendo o incio do corpo do texto.

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    FAZENDO CPIAS EXATAS

    Voc pode copiar e distribuir o Documento em qualquer meio, de forma comercial ou nocomercial, desde que esta Licena, as notas de copyright, e a nota de licena dizendo que estaLicena se aplica ao documento estejam reproduzidas em todas as cpias, e que voc no acres-cente nenhuma outra condio, quaisquer que sejam, s desta Licena.

    Voc no pode usar medidas tcnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confeco decpias subsequentes das cpias que voc fizer ou distribuir. Entretanto, voc pode aceitar com-pensao em troca de cpias. Se voc distribuir uma quantidade grande o suficiente de cpias,voc tambm precisa respeitar as condies da seo 3.

    Voc tambm pode emprestar cpias, sob as mesmas condies colocadas acima, e tambm

    pode exibir cpias publicamente.

    FAZENDO CPIAS EM QUANTIDADE

    Se voc publicar cpias do Documento em nmero maior que 100, e a nota de licena doDocumento obrigar Textos de Capa, voc precisar incluir as cpias em capas que tragam, clarae legivelmente, todos esses Textos de Capa: Textos de Capa da Frente na capa da frente, eTextos da Quarta Capa na capa de trs. Ambas as capas tambm precisam identificar clara elegivelmente voc como o editor dessas cpias. A capa da frente precisa apresentar o titulo com-

    pleto com todas as palavras do ttulo igualmente proeminentes e visveis. Voc pode adicionaroutros materiais s capas. Fazer cpias com modificaes limitadas s capas, tanto quanto estaspreservem o ttulo do documento e satisfaam a essas condies, pode ser tratado como cpiaexata em outros aspectos.

    Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de formalegvel, voc deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razovel) na capaverdadeira, e continuar os outros nas pginas adjacentes.

    Se voc publicar ou distribuir cpias Opacas do Documento em nmero maior que 100, vocprecisa ou incluir uma cpia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cpia

    Opaca, ou informar, em ou com, cada cpia Opaca a localizao de uma cpia Transparentecompleta do Documento acessvel publicamente em uma rede de computadores, a qual o pblicousurio de redes tenha acesso a download gratuito e annimo utilizando padres pblicos deprotocolos de rede. Se voc utilizar o segundo mtodo, voc precisar tomar cuidados razoavel-mente prudentes, quando iniciar a distribuio de cpias Opacas em quantidade, para assegurarque esta cpia Transparente vai permanecer acessvel desta forma na localizao especificadapor pelo menos um ano depois da ltima vez em que voc distribuir uma cpia Opaca (direta-mente ou atravs de seus agentes ou distribuidores) daquela edio para o pblico.

    pedido, mas no obrigatrio, que voc contate os autores do Documento bem antes deredistribuir qualquer grande nmero de cpias, para lhes dar uma oportunidade de prover voc

    com uma verso atualizada do Documento.

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    MODIFICAES

    Voc pode copiar e distribuir uma Verso Modificada do Documento sob as condies das se-es 2 e 3 acima, desde que voc publique a Verso Modificada estritamente sob esta Licena,com a Verso Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuioe modificao da Verso Modificada para quem quer que possua uma cpia da mesma. Almdisso, voc precisa fazer o seguinte na verso modificada:

    A. Usar na Pgina de Ttulo (e nas capas, se houver alguma) um ttulo distinto daquele do Do-cumento, e daqueles de verses anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem listadosna seo "Histrico do Documento"). Voc pode usar o mesmo ttulo de uma verso anterior seo editor original daquela verso lhe der permisso;

    B. Listar na Pgina de Ttulo, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades respons-veis pela autoria das modificaes na Verso Modificada, conjuntamente com pelo menos cincodos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos quecinco);

    C. Colocar na Pgina de Ttulo o nome do editor da Verso Modificada, como o editor;

    D. Preservar todas as notas de copyright do Documento;

    E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas prprias modificaes adjacente soutras notas de copyright;

    F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licena dando ao pblicoo direito de usar a Verso Modificada sob os termos desta Licena, na forma mostrada no tpicoabaixo;

    G. Preservar nessa nota de licena as listas completas das Sees Invariantes e os Textos deCapa requeridos dados na nota de licena do Documento;

    H. Incluir uma cpia inalterada desta Licena;

    I. Preservar a seo entitulada "Histrico", e seu ttulo, e adicionar mesma um item dizendo

    pelo menos o ttulo, ano, novos autores e editor da Verso Modificada como dados na Pgina deTtulo. Se no houver uma sesso denominada "Histrico"no Documento, criar uma dizendo ottulo, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Pgina de Ttulo, ento adicionarum item descrevendo a Verso Modificada, tal como descrito na sentena anterior;

    J. Preservar o endereo de rede, se algum, dado no Documento para acesso pblico a umacpia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizaes de rede dadas no Docu-mento para as verses anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seo"Histrico". Voc pode omitir uma localizao na rede para um trabalho que tenha sido publicadopelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da verso a que ela se refirader sua permisso;

    K. Em qualquer seo entitulada "Agradecimentos"ou "Dedicatrias", preservar o ttulo da

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    seo e preservar a seo em toda substncia e fim de cada um dos agradecimentos de contri-buidores e/ou dedicatrias dados;

    L. Preservar todas as Sees Invariantes do Documento, inalteradas em seus textos ou emseus ttulos. Nmeros de seo ou equivalentes no so considerados parte dos ttulos da seo;

    M. Apagar qualquer seo entitulada "Endossos". Tal sesso no pode ser includa na VersoModificada;

    N. No reentitular qualquer seo existente com o ttulo "Endossos"ou com qualquer outrottulo dado a uma Seo Invariante.

    Se a Verso Modificada incluir novas sees iniciais ou apndices que se qualifiquem como

    Sees Secundrias e no contenham nenhum material copiado do Documento, voc pode optarpor designar alguma ou todas aquelas sees como invariantes. Para fazer isso, adicione seusttulos lista de Sees Invariantes na nota de licena da Verso Modificada. Esses ttulos preci-sam ser diferentes de qualquer outro ttulo de seo.

    Voc pode adicionar uma seo entitulada "Endossos", desde que ela no contenha qual-quer coisa alm de endossos da sua Verso Modificada por vrias pessoas ou entidades - porexemplo, declaraes de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organizao como adefinio oficial de um padro.

    Voc pode adicionar uma passagem de at cinco palavras como um Texto de Capa da Frente

    , e uma passagem de at 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textosde Capa na Verso Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma deTexto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.Se o Documento j incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente porvoc ou por acordo feito com alguma entidade para a qual voc esteja agindo, voc no podeadicionar um outro; mas voc pode trocar o antigo, com permisso explcita do editor anterior queadicionou a passagem antiga.

    O(s) autor(es) e editor(es) do Documento no do permisso por esta Licena para que seusnomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquerVerso Modificada.

    COMBINANDO DOCUMENTOS

    Voc pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licena, sobos termos definidos na seo 4 acima para verses modificadas, desde que voc inclua na com-binao todas as Sees Invariantes de todos os documentos originais, sem modificaes, e listetodas elas como Sees Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licena.

    O trabalho combinado precisa conter apenas uma cpia desta Licena, e Sees Invariantes

    Idnticas com multiplas ocorrncias podem ser substitudas por apenas uma cpia. Se houvermltiplas Sees Invariantes com o mesmo nome mas com contedos distintos, faa o ttulo de

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    cada seo nico adicionando ao final do mesmo, em parnteses, o nome do autor ou editororigianl daquela seo, se for conhecido, ou um nmero que seja nico. Faa o mesmo ajuste

    nos ttulos de seo na lista de Sees Invariantes nota de licena do trabalho combinado.

    Na combinao, voc precisa combinar quaisquer sees entituladas "Histrico"dos diver-sos documentos originais, formando uma seo entitulada "Histrico"; da mesma forma combinequaisquer sees entituladas "Agradecimentos", ou "Dedicatrias". Voc precisa apagar todas assees entituladas como "Endosso".

    COLETNEAS DE DOCUMENTOS

    Voc pode fazer uma coletnea consitindo do Documento e outros documentos publicadossob esta Licena, e substituir as cpias individuais desta Licena nos vrios documentos comuma nica cpia incluida na coletnea, desde que voc siga as regras desta Licena para cpiaexata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.

    Voc pode extrair um nico documento de tal coletnea, e distribu-lo individualmente sobesta Licena, desde que voc insira uma cpia desta Licena no documento extrado, e siga estaLicena em todos os outros aspectos relacionados cpia exata daquele documento.

    AGREGAO COM TRABALHOS INDEPENDENTES

    Uma compilao do Documento ou derivados dele com outros trabalhos ou documentos se-parados e independentes, em um volume ou mdia de distribuio, no conta como uma Ver-so Modificada do Documento, desde que nenhum copyright de compilao seja reclamado pelacompilao. Tal compilao chamada um "agregado", e esta Licena no se aplica aos outrostrabalhos auto-contidos compilados junto com o Documento, s por conta de terem sido assimcompilados, e eles no so trabalhos derivados do Documento.

    Se o requerido para o Texto de Capa na seo 3 for aplicvel a essas cpias do Documento,ento, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capado Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.Seno eles precisaro aparecer nas capas de todo o agregado.

    TRADUO

    Traduo considerada como um tipo de modificao, ento voc pode distribuir traduesdo Documento sob os termos da seo 4. A substituio de Sees Invariantes por traduesrequer uma permisso especial dos detentores do copyright das mesmas, mas voc pode incluirtradues de algumas ou de todas as Sees Invariantes em adio s verses orignais dessasSees Invariantes. Voc pode incluir uma traduo desta Licena desde que voc tambm in-

    clua a verso original em Ingls desta Licena. No caso de discordncia entre a traduo e a

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    verso original em Ingls desta Licena, a verso original em Ingls prevalecer.

    TRMINO

    Voc no pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-samente especificado sob esta Licena. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-ciar, ou distribuir o Documento nula, e resultar automaticamente no trmino de seus direitossob esta Licena. Entretanto, terceiros que tenham recebido cpias, ou direitos de voc sob estaLicena no tero suas licenas terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneam em totalacordo com esta Licena.

    REVISES FUTURAS DESTA LICENA

    A Free Software Foundation pode publicar novas verses revisadas da Licena de Documen-tao Livre GNU de tempos em tempos. Tais novas verses sero similares em espirito versopresente, mas podem diferir em detalhes ao abordarem novos porblemas e preocupaes. Vejahttp://www.gnu.org/copyleft/.

    A cada verso da Licena dado um nmero de verso distinto. Se o Documento especificarque uma verso particular desta Licena "ou qualquer verso posterior"se aplica ao mesmo, voctem a opo de seguir os termos e condies daquela verso especfica, ou de qualquer versoposterior que tenha sido publicada (no como rascunho) pela Free Software Foundation. Se oDocumento no especificar um nmero de Verso desta Licena, voc pode escolher qualquerverso j publicada (no como rascunho) pela Free Software Foundation.

    ADENDO: Como usar esta Licena para seus documentos

    Para usar esta Licena num documento que voc escreveu, inclua uma cpia desta Licenano documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenas logo aps a pgina de ttulo:

    Copyright (c) ANO SEU NOME. dada permisso para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licenade Documentao Livre GNU, Verso 1.1 ou qualquer verso posterior publicada pela Free Soft-ware Foundation; com as Sees Invariantes sendo LISTE SEUS TTULOS, com os Textos daCapa da Frente sendo LISTE, e com os Textos da Quarta-Capa sendo LISTE. Uma cpia da li-cena est inclusa na seo entitulada "Licena de Documentao Livre GNU".

    Se voc no tiver nenhuma Seo Invariante, escreva "sem Sees Invariantes"ao invs dedizer quais so invariantes. Se voc no tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos deCapa da Frente"ao invs de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para osTextos da Quarta Capa.

    Se o seu documento contiver exemplos no triviais de cdigo de programas, ns recomenda-mos a publicao desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licena de software livre,

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    tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.

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    Parte IV

    Braille

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    Captulo 1

    O que o Braille

    Braille um cdigo de leitura e escrita com o tato para os cegos criado por Louis Braille (porisso o nome do cdigo ficou conhecido como Braille). O curso de Braille mostrar a histria dessesistema, seu alfabeto e algumas leis no Brasil que mostram a obrigatoriedade das convenesBraille no pas e o acesso leitura e escrita para os deficientes visuais.

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    Captulo 2

    Plano de ensino

    2.1 ObjetivoMostrar ao pblico leigo um pouco da histria do Braille, o seu alfabeto a legislao vigente e

    como funciona esse mtodo to importante para os deficientes visuais.

    2.2 Pblico Alvo

    Todos que se interessarem pelo curso de Braille.

    2.3 Pr-requisitosO curso no possui pr - requisitos.

    2.4 Descrio

    O curso ser realizado na modalidade Educao a Distncia e utilizar a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. Ele ser dividido em tpicos e cada um deles compostopor um conjunto de atividades (lies, fruns, glossrios, questionrios e outros) que devero serexecutadas de acordo com as instrues fornecidas. O material didtico est disponvel on-linede acordo com as datas pr-estabelecidas em cada tpico.

    Todo o material est no formato de lies, e estar disponvel ao longo do curso. As liespodero ser acessadas quantas vezes forem necessrias. Aconselhamos a leitura de "Ambien-tao do Moodle", para que voc conhea o produto de Ensino a Distncia, evitando dificuldadesadvindas do "desconhecimento"sobre o mesmo.

    Ao final de cada semana do curso ser disponibilizada a prova referente ao mdulo estudadoanteriormente que tambm conter perguntas sobre os textos indicados. Utilize o material decada semana e os exemplos disponibilizados para se preparar para prova.

    Os instrutores estaro a sua disposio ao longo de todo curso. Qualquer dvida deve serdisponibilizada no frum ou enviada por e-mail. Diariamente os monitores daro respostas eesclarecimentos.

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    O participante far vrias avaliaes referente ao contedo do curso. Para a aprovao eobteno do certificado o participante dever obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo

    com a frmula abaixo: Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Mdia aritmtica das lies

    AF = Avaliaes

    2.8 Bibliografia

    Site: http //pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Braill

    http //www.mozilla.org.br/

    http //www.mozilla-europe.org/pt

    http //www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/2003/lei10753.htm

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    Captulo 3

    Lio 1 - Histria do Braille

    Nessa lio ser apresentada uma breve introduo sobre o sistema Braille mostrando o que Braille, sua importncia e seu surgimento.

    3.1 Introduo

    Braille um sistema de leitura e escrita ttil para deficientes visuais inventado pelo francsLouis Braille, um jovem cego, a partir do sistema de leitura no escuro (de uso militar) de CharlesBarbier. O sistema Braille formado por um alfabeto composto por pontos em relevo sendodistiguindo pelos cegos atravs do tato e representando letras, pontuaes, palavras acentuadas,sinais algbricos e notas musicais.

    O sistema Braille usa seis pontos em relevo dispostos em duas colunas, formando assim63 smbolos diferentes que so usados em literatura nos mais variados idiomas, na simbologiamatemtica e cientfica, na msica e na informtica. Devido a vasta aplicabilidade e eficincia, oBraille tornou-se o melhor meio de leitura e de escrita para as pessoas cegas e usado at hoje.

    3.2 Como surgiu o sistema Braille

    Louis Braille nasceu dia 4 de Janeiro de 1809 na cidade Coupvray, na Frana. Aos trs anosde idade, provavelmente ao brincar na oficina do pai que era fabricante de arreios e selas, Louisferiu-se com uma ferramenta pontiaguda no olho esquerdo gerando uma infeco que passoutambm para o olho direito. Isso provocou a perda de viso.

    Seus pais matricularam-no em uma escola. Louis era um menino muito inteligente e tinhafacilidade em aprender o que ouvia, sendo escolhido, em determinados anos, como lder daturma. Quando completou 10 anos de idade ganhou uma bolsa do Institut Royal des JeunesAveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).

    Valentin Hay, o fundador do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris, criou um mtodopara ensinar os cegos a ler. Esse mtodo consistia em fazer letras grandes gravadas em altorelevo em um papel grosso (mtodo rudimentar, mas foi importante pois serviu como base paradesenvolvimentos posteriores). Atravs desse sistema as crianas aprenderam a ler, s queno podiam escrever porque a gravao era feita com letras custuradas no papel. Apesar dessesistema ser muito lento e nada prtico, Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto relevo noslivros da biblioteca do instituto.

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    Em 1821, Charles Barbier, capito da artilharia francesa, foi ao instituto e mostrou um sistemade comunicao chamado de escrita noturna que posteriomente veio a se chamar de sonografia.

    Consistia em um mtodo de comunicao atravs do tato, que usava pontos em relevo colocadosem um retngulo com dois pontos de largura por seis de altura e era aplicado no campo debatalha, devido a necessidade de ler mensagens sem usar a luz que poderia mostrar posies,sendo possvel assim obter e trocar informaes de forma sigilosa. O sistema de leitura no escurobaseava-se numa tabela com trinta e seis quadrados, sendo que cada quadradado representavaum som da linguagem humana. Esse mtodo foi introduzido no instituto e Louis Braille dedicou-sea ele efetuando algumas mudanas.

    Nos dois anos seguintes, Louis procurou simplificar o mtodo at que desenvolveu um sistemaeficiente baseado numa clula de dois pontos de largura por trs de altura. Esse sistema maissimples que o sistema de Barbier e composto por 6 pontos, sendo includo a notao numricae musical. Louis Braille terminou o seu mtodo em 1824 e publicou-o em 1829. Esse mtodo

    de comunicao para cegos, que hoje tem o nome de Braille em homenagem ao seu criador, usado at hoje permanecendo basicamente o mesmo com a exceo de algumas melhorias.Louis Braille teve tuberculose e morreu em 6 de Janeiro de 1852. Dois anos depois o cdigo

    Braille foi adotado oficialmente no instituto e depois na Europa e Amrica.

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    Captulo 4

    Lio 2 - Alfabeto Braille

    Nessa lio explicaremos o sistema Braille e mostraremos o alfabeto Braille.

    4.1 O sistema Braille

    Apesar do sistema Braille ser eficiente demorou muito para que ele se tornasse popular, maspor fim tornou-se popular e hoje, graas a esse mtodo, a escrita disponvel a milhes depessoas cegas. Alm disso, o sistema Braille aplicado notao musical, matemtica, qumica e cincia ajudando e ampliando os conhecimentos dos deficientes visuais. A eficinciado mtodo to boa que a leitura e escrita de msica chega a ser mais fcil para pessoas cegasdo que para aqueles que vem.

    Cada clula Braille permite 63 combinaes de pontos, podendo existir combinaes de pon-tos para todas as letras, nmeros e pontuaes da maioria dos alfabetos. Um deficiente visualexperiente consegue ler at duzentas palavras por minuto. O Braille lido da esquerda para adireita, com uma ou ambas as mos.

    As dez primeiras letras do alfabeto (a, b, c, d, e, f, g, h, i, j) usam somente os pontos das duasfileiras de cima. Os nmeros de 1 a 9 e o zero so representados por esses mesmos dez sinais,porm so precedidos pelo sinal de nmero para diferenciar das letras.

    As dez letras seguintes (k, l, m, n, o, p, q, r, s, t) so acrescentadas o ponto no canto inferioresquerdo de cada uma das dez primeiras letras.

    As ltimas cinco letras (u, v, x, y, z) so acrescentadas ambos os pontos inferiores s cincoprimeiras letras. A letra "w" uma exceo porque foi acrescentada posteriormente ao alfabeto

    francs. (Veremos na prxima sublio o alfabeto e assim poderemos ver o que foi explicadoaqui).As outras combinaes possveis so usadas para pontuao, contraes e abreviaturas es-

    peciais. Estas contraes e abreviaturas s vezes tornam o Braille difcil de aprender. Isto ocorreprincipalmente com pessoas que ficam cegas numa idade mais avanada, j que a nica formade aprender Braile memorizar todos os sinais. Por isso, h vrios "graus"de Braille.

    O Braille grau um (Braille por extenso) usa somente os sinais que representam o alfabeto,a pontuao, os nmeros e alguns sinais especiais. Como h menos sinais para memorizar ograu mais fcil de aprender, porm o mais lento para ser transcrito e lido e a impresso acabada mais volumosa.

    O Braille grau dois usa muitas contraes e abreviaturas como, por exemplo, o sinal n isolado

    significando a palavra no. Devido a esse uso de contraes e abreviaturas o tempo para trans-crever e ler bastante reduzido e o tamanho do volume acabado menor, porm mais difcil

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    de aprender j que preciso memorizar os 63 sinais diferentes e aprender as regras necessriaspara saber quando cada sinal pode ser usado ou no. Hoje em dia este o grau mais comum de

    braille.O grau trs o mais abreviado de todos e usado, especialmente, na lngua inglesa. Existemmuitas contraes e abreviaturas para memorizar e muitas regras difceis para aprender. Almdisso, usado em anotaes cientficas e em outras matrias muito tcnicas. Este grau no usado com freqncia.

    4.2 Alfabeto Braille de seis pontos

    Letras e nmeros:

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    Outros smbolos:

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    Captulo 5

    Lio 3 - Legislao

    Nessa lio sero mostradas algumas leis que falam da obrigatoriedade do Braille no Brasil edo acesso dos deficientes visuais leitura.

    5.1 Legislao

    No site http://www.soleis.adv.br/braille.htm encontramos a lei n 4.169 e a lei n 2.094 que esttranscrita abaixo:

    LEI N 4.169, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1962Oficializa as convenes Braille para uso na escrita e leitura dos cegos e o Cdigo de Contra-

    es e Abreviaturas Braille.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta, e eusanciono a seguinte Lei:Art.1 So oficializadas e de uso obrigatrio em todo o territrio nacional, as convenes

    Braille, para uso na escrita e leitura dos cegos e o Cdigo de Contraes e Abreviaturas Braille,constantes da tabela anexa e aprovados pelo Congresso Brasileiro Pr-Abreviatura Braille, reali-zado no Instituto Benjamin Constant, na cidade do Rio de Janeiro, em dezembro de 1957.

    Art. 2 A utilizao do Cdigo de Contraes e Abreviaturas Braille ser feita gradativamente,cabendo ao Ministro da Educao e Cultura, ouvido o Instituto Benjamin Constant, baixar regu-lamento sobre prazos da obrigatoriedade a que se refere o artigo anterior e seu emprego nasrevistas impressas pelo sistema Braille no Brasil, livros didticos e obras de difuso cultural, lite-rria ou cientfica.

    Art. 3 Os infratores da presente lei no podero gozar de quaisquer benefcios por parte daUnio, perdendo o direito aos mesmos aqueles que os tenham conseguido, uma vez verificada ecomprovada a infrao pelo Instituto Benjamin Constant.

    Art. 4 Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies emcontrrio.

    Braslia, 4 de dezembro de 1962; 141 da Independncia e 74 da Repblica.Joo Goulart Hermes LimaLEI N 2.094, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1953Concede iseno de direitos de importao para materiais importados pela Fundao para o

    Livro do Cego no Brasil.O CONGRESSO NACIONAL decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 70, pargrafo 4,

    da Constituio Federal, a seguinte Lei:

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    Art. 1 concedida Fundao para o Livro do Cego no Brasil, com sede na Capital doEstado de So Paulo, iseno de direitos de importao, exceto a taxa de previdncia social,

    para todo o material de uso exclusivo de cegos.Art. 2 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies emcontrrio.

    Senado Federal, em 16 de novembro de 1953.Joo Caf Filho Presidente do Senado FederalA Lei 10.753/2003 (Brasil, 2003), Art. 1, inciso XII diz o seguinte:Art. 1o Esta Lei institui a Poltica Nacional do Livro, mediante as seguintes diretrizes:XII - assegurar s pessoas com deficincia visual o acesso leitura.A mesma Lei 10.753/2003 (Brasil, 2003), Art 2, inciso VII E VIII diz o seguinte:Art. 2o Considera-se livro, para efeitos desta Lei, a publicao de textos escritos em fichas ou

    folhas, no peridica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou

    em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento.Pargrafo nico. So equiparados a livro:VII - livros em meio digital, magntico e tico, para uso exclusivo de pessoas com deficincia

    visual;VIII - livros impressos no Sistema Braille.Como vimos nas leis acima, desde 1962 as convenes Braille so obrigatrias em todo o

    territrio nacional, devendo ser rugulamentado o emprego nas revistas impressas pelo sistemaBraille no pas, livros didticos e obras de difuso cultural, literria ou cientfica.

    Na lei n 10.753/2003 assegurado o direito ao acesso leitura para os deficiente visuais eso equivalente ao livro: os livros impressos no sistema Braille ou outros que sejam acessveisaos deficientes visuais. As editoras devem contribuir para isso, mas no isso que acontece.

    De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) existem mais de um milho decegos no pas que so praticamente esquecidos pelas editoras. Os livros em Braille so difceisde encontrar, pois so muito caros para imprimir. A impresso em Braille requer um papel maisgrosso e so necessrias pessoas que conheam o mtodo de escrita para assegurar que tudoseja transcrito da melhor forma possvel. Depois de impresso, o livro deve passar pelas mos derevisores que conheam o mtodo. Todos esses obstculos dificultam a impresso de livros emBraille, porm assegurado pela lei que os deficiente visuais devem ter acesso leitura.