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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Sinopsis

a memoria de Kyla ha sido borrada, su personalidad dejada en blanco, sus

recuerdos perdidos para siempre.

Ha sido Blanqueada.

El gobierno afirma que era una terrorista, y que le están dando una segunda

oportunidad, siempre y cuando juegue bajo sus reglas.

Pero los ecos del pasado susurran en la mente de Kyla.

Alguien le está mintiendo, y nada es lo que parece.

¿En quién puede confiar en su búsqueda por la verdad?

L

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Índice ........................................................................................................................ 2 Sinopsis

Prólogo ......................................................................................................................... 5

Capítulo 1 ..................................................................................................................... 7

Capítulo 2 ................................................................................................................... 11

Capítulo 3 ................................................................................................................... 18

Capítulo 4 ................................................................................................................... 24

Capítulo 5 ................................................................................................................... 29

Capítulo 6 ................................................................................................................... 37

Capítulo 7 ................................................................................................................... 42

Capítulo 8 ................................................................................................................... 47

Capítulo 9 ................................................................................................................... 49

Capítulo 10.................................................................................................................. 54

Capítulo 11.................................................................................................................. 65

Capítulo 12.................................................................................................................. 72

Capítulo 13.................................................................................................................. 78

Capítulo 14.................................................................................................................. 81

Capítulo 15.................................................................................................................. 90

Capítulo 16.................................................................................................................. 96

Capítulo 17................................................................................................................ 102

Capítulo 18................................................................................................................ 110

Capítulo 19................................................................................................................ 115

Capítulo 20................................................................................................................ 122

Capítulo 21................................................................................................................ 127

Capítulo 22................................................................................................................ 134

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Capítulo 23................................................................................................................ 143

Capítulo 24................................................................................................................ 148

Capítulo 25................................................................................................................ 156

Capítulo 26................................................................................................................ 169

Capítulo 27................................................................................................................ 180

Capítulo 28................................................................................................................ 185

Capítulo 29................................................................................................................ 193

Capítulo 30................................................................................................................ 200

Capítulo 31................................................................................................................ 205

Capítulo 32................................................................................................................ 215

Capítulo 33................................................................................................................ 224

Capítulo 34................................................................................................................ 231

Capítulo 35................................................................................................................ 241

Capítulo 36................................................................................................................ 246

Capítulo 37................................................................................................................ 251

Capítulo 38................................................................................................................ 263

Capítulo 39................................................................................................................ 272

Capítulo 40................................................................................................................ 279

Capítulo 41................................................................................................................ 286

Capítulo 42................................................................................................................ 298

Capítulo 43................................................................................................................ 308

Capítulo 44................................................................................................................ 318

Capítulo 45................................................................................................................ 326

Capítulo 46................................................................................................................ 343

Capítulo 47................................................................................................................ 353

Capítulo 48................................................................................................................ 361

Capítulo 49................................................................................................................ 365

Capítulo 50................................................................................................................ 373

Capítulo 51................................................................................................................ 378

Sobre la autora .......................................................................................................... 387

Próximamente ........................................................................................................... 388

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Prólogo Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por Nanis

orro.

Los puños clavados en ondas de arena mientras fuerzo a un pie detrás del otro.

Trepar, deslizarse hacia abajo, repetir. Más rápido.

Los ojos fijos en dunas adelante. No mirar atrás. No se debe mirar. Con la respiración

entrecortada: inhala, exhala. Todavía corro.

Justo cuando los pulmones pueden reventar y el corazón estallar, hay una estrella carmesí

en la arena, me tropiezo.

Un hombre se voltea. Me pone de pie y me apresura.

Se está acercando.

No puedo pararme, y me caigo de nuevo. No puedo correr más.

Se arrodilla para sostenerme, y mira a los ojos.

—Es el momento. Rápido, ¡ahora! Levanta la pared.

Más cerca.

Así que la construyo, ladrillo por ladrillo. Fila por fila. Una torre alta, como la de Rapunzel,

pero esta no tiene ventana, ningún lugar a donde pueda caer mi cabello.

C

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Ninguna oportunidad de rescate.

—¡Nunca olvides quién eres! —me grita, toma mis hombros y me sacude, fuertemente.

Un manto de terror destruye el mar. La arena. Sus palabras, las contusiones en los brazos y

el dolor en el pecho y las piernas.

Está aquí.

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Capítulo 1

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por Nanis

xtraño.

Muy bien, no tengo mucha experiencia en qué basar este juicio. Quizás

tenga dieciséis y no soy lenta o atrasada y no he estado encerrada desde

mi nacimiento, según lo que sé, pero el Blanqueo te hace eso. Te hace

carente de experiencia.

Toma un tiempo en que todo deja de ser la primera vez. Las primeras palabras, los

primeros pasos, la primera araña en la pared, primer golpe en un dedo del pie. Ya

tienes idea: primer todo.

Así que sentirse rara y extraña podría ser sólo eso.

Pero estoy mordiéndome las uñas, sentada aquí esperando por mamá, papá y Amy

para que me recojan en el hospital y me lleven a casa, y no sé quiénes son. No sé

dónde queda “casa”. No sé nada. ¿Cómo no podría ser eso… extraño?

Bzzzz: un gentil aviso vibratorio de mi Levo en mi muñeca. Miro hacia abajo: He

bajado a 4.4, el lado contrario de feliz. Así que como un cuadrado de chocolate y

comienza a ascender mientras degusto el sabor y observo.

—Más de esos nervios, y vas a engordar.

Salto.

E

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Bookzinga

La Dra. Lysander está en el marco de la puerta. Alta, delgada y con bata blanca.

Cabello oscuro peinado hacia atrás. Lentes gruesos. Ella se desliza, silenciosa como

los susurros de un fantasma, siempre parece saber antes de que suceda cuando

alguien cae en rojo. Pero ella no es como algunas de las enfermeras que te pueden

traer de vuelta con un abrazo. No es exactamente lo que se dice agradable.

—Es hora, Kyla. Ven.

—¿Tengo que hacerlo?¿No puedo quedarme aquí?

Niega con la cabeza. Un impaciente movimiento de los ojos dice he escuchado esto

miles de veces. O al menos, 19.417 veces antes, ya que 19.428 es el número en mi

Levo.

—No. Sabes que no es posible. Necesitamos el cuarto. Ven.

Se voltea, sale del cuarto. Agarro mi bolso para seguirla. Es todo lo que tengo pero

no es pesado.

Antes de cerrar la puerta, veo: mis cuatro paredes. Dos almohadas, una sábana. Un

guardarropa. El lavabo con un chip en la parte derecha, lo único que marca mi

habitación diferente de la fila interminable de habitaciones cuadradas en esta

planta y otras.

La primera cosa que recuerdo.

Por nueve meses, los límites de mi universo. Esto y la oficina de la Dra. Lysander,

el gym y la escuela de un piso más abajo con otros como yo.

Bzzzz: con más insistencia ahora, vibra mi brazo, pidiendo atención. El Levo cae a

4.1

Muy bajo.

La Dra. Lysander se voltea, rezongando en voz baja. Se inclina por lo que estamos

viéndonos a los ojos, y lleva su mano a mi mejilla.

Otra primera vez.

—De verdad, vas a estar bien. Y te voy a ver una vez a la quincena para empezar.

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Bookzinga

Sonríe. Es un raro estiramiento de los labios viéndose sus dientes que luce

incómodo en su rostro, como si no supiera cómo había llegado hasta allí ni qué

hacer una vez que lo hizo. Estoy tan sorprendida que me olvidé de mi miedo y

empecé a subir y alejarme del rojo.

Asiente, se pone derecha y camina por el pasillo hacia al ascensor.

Vamos en silencio diez pisos abajo hasta “Planta Baja”, luego un pasillo corto a

otra puerta. Una por la que nunca he pasado antes por obvias razones. Por encima

de ella dice “P&L”: Procesamiento y Liberación.

Una vez que pasas por esta puerta, nunca la ves otra vez.

—Adelante —dice ella.

Dudo, luego abro la puerta. Me volteo para decir adiós, o por favor no me dejes, o

ambas, pero ella ya está desapareciendo por el ascensor con el silbido de su bata

blanca y cabello oscuro.

Mi corazón comienza a latir rápidamente. Inhalo y exhalo, y cuento hasta diez

hasta que comienza a disminuir, como nos enseñaron; luego cuadro los hombros y

abro la puerta totalmente. Es el umbral de un cuarto largo con una puerta en el

otro extremo, en las sillas de plástico a lo largo de una pared, dos Blanqueados

están sentados con un bolso reglamentario como el mío en el piso en frente de

ellos. Reconozco a los dos de las lecciones, aunque yo he estado aquí mucho más.

Como yo, ya no están usando los overoles de algodón azul pálido que siempre

usamos, sino jeans reales. ¿Sólo otro uniforme, entonces? Están sonriendo,

encantados de salir del hospital por fin con sus familias.

No les importa que nunca los hayan visto antes.

Una enfermera en el escritorio de la otra pared alza la mirada. Me quedo en la

puerta, reacia a dejar que se cierre detrás de mí. Me frunce el ceño levemente, y

desliza su mano para llamarme.

—Ven. ¿Eres Kyla? Debes presentarte conmigo antes de que puedas irte —dice

ella, y sonríe ampliamente.

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Bookzinga

Fuerzo a mis pies a ir hacia el escritorio; mi Levo vibra mientras las puertas se

cierran detrás de mí con un ligero movimiento. Toma mi mano y escanea mi Levo

mientras vibra más fuerte: 3.9. Sacude la cabeza y mantiene apretado mi brazo con

una mano, y pone una jeringa en el hombro con la otra.

—¿Qué es eso? —pregunto, alejándome y sobándome el hombre, a pesar de que

estoy segura de que lo sé.

—Solo algo para mantener tus niveles hasta que seas problema de alguien más.

Siéntate hasta que se te llame.

Mi estómago está agitándose. Me siento. Los otros dos me miran con ojos muy

abiertos. Puedo sentir el Jugo Feliz comenzando a aliviar a través de mis venas,

borrando el borde, pero no detiene mis pensamientos incluso cuando mi Levo

aumenta lentamente hasta 5.

¿Qué si no le gusto a mis padres?

Incluso cuando realmente trato, lo cual, para ser justos, no es todo el tiempo, la

gente no parece darme la bienvenida. Se molestan como la Dra. Lysander cuando

no hago o digo lo que esperan.

¿Qué pasa si no me gustan? Todo lo que sé son sus nombres. Todo lo que tengo es

una fotografía, enmarcada y colgada en la pared de mi habitación en el hospital, y

ahora metida en mi bolso

David, Sandra y Amy Davis: papá, mamá y mi hermana mayor. Sonríen a la

cámara y lucen lo suficientemente complacidos, pero, ¿quién sabe cómo son

realmente? Pero al final de todo, nada de eso importa, porque no importa quiénes

sean, tengo que hacer que les guste.

Fallar no es una opción.

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Bookzinga

Capítulo 2

Traducido por Aria25

Corregido por Nanis

l “Procesamiento” no implica mucho. Me analizan, me fotografían, me

toman las huellas dactilares y me pesan.

Resulta que la “Liberación” es la parte difícil. La enfermera explica en el

camino que salude a mi mamá y a mi papá, que ellos y yo vamos a firmar unos

papeles que dicen que ahora todos somos una gran familia feliz, y luego nos

iremos juntos a vivir felices para siempre. Por supuesto yo detecto el problema de

inmediato: ¿qué pasa si ellos me echan un vistazo, y se niegan a firmar? ¿Entonces,

qué?

—¡Ponte derecha! Y sonríe —susurra, luego me empuja a través de una puerta.

Pego una amplia sonrisa en mi cara, convencida de que no va a transformarme de

asustada y miserable a angelical y feliz; más bien, demente.

Me paro en la puerta, y allí están. Casi esperaba verlos posando como están en la

fotografía, vistiendo las mismas cosas, como muñecos. Pero cada uno de ellos lleva

diferentes ropas, diferentes posiciones, y los detalles luchan por hacerse notar:

demasiado a la vez, todo amenazando con abrumarme y enviarme a la zona

peligrosa, incluso con el Jugo Feliz todavía persistiendo en mis venas. Oigo la

aburrida voz de la profesora, una y otra vez con las mismas palabras, como si

estuviera de pie junto a mí: una cosa a la vez, Kyla.

E

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Bookzinga

Me concentro en sus ojos y dejo el resto para más tarde. Los de papá son grises,

ilegibles, contenidos; los de mamá son castaños claro, moteados, ojos impacientes

que me recuerdan a la doctora Lysander, como si no se perdieran nada. Y mi

hermana también está ahí: grandes ojos oscuros casi negros me miran con

curiosidad, situados en brillante piel como terciopelo de chocolate. Cuando la foto

fue enviada semanas atrás, pregunté por qué Amy era tan diferente a mis padres y

a mí, y me dijeron tajantemente que la raza es irrelevante y no más digna de

mención o comentario en la gloriosa Coalición Central. ¿Pero, cómo puedes no ver?

Los tres se sientan en sillas en un escritorio, frente a otro hombre. Todos los ojos

están en mí pero nadie dice nada. Mi sonrisa se siente cada vez más como una cosa

antinatural, como un animal que ha muerto y ahora está atascado en mi cara en

una mueca muerta.

Entonces papá salta de su silla.

—Kyla, estamos muy contentos de darte la bienvenida a nuestra familia. —Y

sonríe y toma mi mano, me besa en la mejilla, áspera por su bigote. Su sonrisa es

cálida y real.

Entonces mamá y Amy están ahí, también, los tres cerniéndose a centímetros más

altos que mi nada imponente metro y medio. Amy desliza un brazo con el mío, y

me acaricia el cabello.

—Un color tan hermoso, como pelos de maíz. ¡Tan suave!

Y mamá sonríe también entonces, pero la suya es más como la mía.

El hombre en el escritorio se aclara la garganta, y revuelve unos papeles.

—Firmas, ¿por favor?

Y mamá y papá firman donde él señala, luego papá me da el bolígrafo.

—Firma aquí, Kyla —dice el hombre, y señala a una línea en blanco al final de un

largo documento, “Kyla Davis” escrito debajo.

—¿Qué es? —digo, las palabras salen antes de que pueda pensar antes de hablar

como me dice siempre la Dra. Lysander.

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

El hombre en la mesa levanta las cejas, a medida que la sorpresa y luego la

irritación cruzan su rostro.

—Liberación estándar de tratamiento obligatorio de sentencia externa. Firma.

—¿Puedo leerlo, primero? —digo, alguna vena de terquedad haciéndome seguir

adelante incluso mientras que otra parte susurra mala idea.

Sus ojos se estrechan, y suspira.

—Sí. Puedes. Todo el mundo, prepárese para esperar mientras la señorita Davis

ejerce sus derechos legales.

Lo hojeo pero son doce páginas de larga y estrecha escrita impresión que nada ante

mis ojos, y mi corazón empieza a latir demasiado rápido otra vez.

Papá pone una mano en mi hombro, y me vuelvo.

—Está bien, Kyla. Continua —dice, su rostro sereno, tranquilizador; sus palabras y

las de mamá son las que debo escuchar a partir de ahora. Y empiezo a recordar a

una enfermera pacientemente explicándome todo esto la semana pasada: eso es

parte de lo que hay en el contrato.

Me ruborizo y firmo: Kyla Davis. No solo Kyla, ya no: el nombre elegido por un

administrador cuando abrí los ojos por primera vez en este sitio hace nueve meses,

por su tía, quien me dijo que tenía ojos verdes como los míos. Un apellido real que

me pertenece, como parte de esta familia. Eso está en algún lugar en este contrato,

también.

—Permíteme llevar eso —dice papá y toma mi bolsa. Amy enlaza su brazo con el

mío, y cruzamos una última puerta. Así de sencillo, dejamos atrás todo lo que

alguna vez he conocido.

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Bookzinga

Mamá y papá me estudian en el espejo del coche a medida que subimos en espiral

por el estacionamiento bajo el hospital hacia la salida. Bastante justo ya que yo les

estoy estudiando también.

Probablemente se estarán preguntando cómo consiguieron dos hijas tan

desiguales, y nada que ver con el color de piel que no se supone que deba notar.

Amy se sienta a mi lado en el asiento trasero: alta y pechugona y tres años más a

los diecinueve. Yo soy pequeña y ligera con el cabello rubio tenue; el suyo es

oscuro y grueso y pesado. Ella es va-va-boom, como dice uno de los enfermeros

acerca de una enfermera que le gusta. Y yo soy. . .

Mi cerebro busca una palabra lo opuesto a Amy y viene con las manos vacías.

Tal vez esa sea, en sí misma, la repuesta. Soy una hoja en blanco. Una poco

interesante en eso.

Amy lleva un vestido rojo estampado de manga larga que fluye, pero levanta una

para que pueda ver su Levo. Mis ojos se abren con sorpresa: así que fue

Blanqueada, también. Su Levo es un modelo antiguo, sólido y grueso mientras el

mío es una fina cadena de oro con un pequeño dial, con la intención de parecerse a

un reloj o pulsera pero sin engañar a nadie.

—¡Estoy tan feliz de que seas mi hermana! —dice, y tiene que decirlo en serio ya

que pone 6.3 en grandes números digitales.

Llegamos a la puerta; hay guardias. Uno viene al coche y los otros miran detrás del

cristal. Papá aprieta un par de botones y todas las ventanillas del coche y el

maletero se abren.

Mamá, papá y Amy se suben las mangas y mantienen sus manos fuera de las

ventanas, así que hago lo mismo. Y el guardia mira a las muñecas vacías de mamá

y papá y asiente, luego va a donde Amy y sostiene una cosa sobre su Levo y pita.

Luego hace lo mismo con el mío, y pita, también. Mira dentro del maletero y lo

cierra.

Una barrera en la parte delantera del coche se levanta y pasamos.

—Kyla, ¿qué te gustaría hacer hoy? —pregunta mamá.

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Bookzinga

Mamá es redonda y puntiaguda, y no es que no sea ridículo. Su forma es redonda

y suave, pero sus ojos y sus palabras son agudos.

El coche tira por el camino y me doy la vuelta. El centro hospitalario que conozco,

pero solo desde el interior. Se extiende de lado a lado y hacia arriba y arriba.

Interminables filas de pequeñas enrejadas ventanas. Vallas altas y torres con

guardias a intervalos regulares. Y…

—¡Kyla, te he hecho una pregunta!

Salto.

—No sé —digo.

Y papá ríe.

—Claro que no, Kyla; no te preocupes. Kyla no sabe lo que quiere hacer, no sabe lo

que hay para hacer.

—Ahora mamá, lo sabes —dice Amy, y niega con la cabeza—. Vayamos

directamente a casa. Déjale acostumbrarse a las cosas un poco, como ha dicho la

doctora.

—Sí, porque los doctores lo saben todo. —Mamá suspira, y percibo una discusión de

larga duración.

Papá mira por el espejo.

—Kyla, ¿sabías que el cincuenta por ciento de los doctores terminaron los últimos

en la clase?

Amy ríe.

—Honestamente, David —dice mamá, pero también está sonriendo.

—¿Has escuchado sobre el doctor que no podía distinguir su derecha de su

izquierda? —dice papá, y se lanza a una larga historia de errores quirúrgicos que

espero que nunca hayan pasado en mi hospital. Pero pronto olvido todo lo que

están siendo y haciendo y diciendo, y miro por la ventana.

Londres.

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Bookzinga

Una nueva imagen comienza a formarse en mi cabeza. El Hospital New London

está perdiendo su posición central, encogiéndose en el mar de lo que lo rodea.

Caminos que siguen y siguen, coches, edificios. Algunos cerca del hospital están

ennegrecidos y abordados; más están llenos de vida. Ropa lavada en los balcones,

plantas, cortinas ondulando por las ventanas. Y por todas partes: gente. En coches,

andando por la calle. Multitudes de gente y tiendas y oficinas y aún más

multitudes de gente, apresurándose en todas direcciones, haciendo caso omiso de

los guardias en las esquinas que se vuelven menos cuanto más lejos estamos del

hospital.

La Dra. Lysander me ha preguntado muchas veces. ¿Por qué tengo una obligación

de observar y saber todo, memorizar y trazar cada relación y posición?

No lo sé. Tal vez no me gusta sentirme en blanco. Hay tantos detalles, perdidos,

que deben ser corregidos.

Pocos días después de recordar cómo poner un pie delante del otro y no caerme,

había recorrido y contado y trazado con imágenes en mi mente cada piso del

hospital que era de acceso permitido. Podría haber encontrado cada estación de

enfermería, laboratorio y habitación por el número con los ojos vendados. Podía

cerrar mis ojos ahora y verlo todo delante de mí.

Pero Londres es una cuestión diferente. Toda una ciudad. Tendría que subir y bajar

cada calle para completar el mapa, y parece que estamos en un viaje directo a

“casa”, un pueblo a una hora al oeste de Londres.

Había visto los mapas e imágenes por supuesto, en la escuela del hospital. Por

horas todos los días nos habían atiborrado con tanto conocimiento general como

pudieran absorber nuestros cerebros en blanco para prepararnos para la liberación.

Cuánto, esto era variado. En mi caso aferré cada hecho y lo memoricé, dibujando y

escribiendo las cosas una y otra vez en un cuaderno para que no pudiera olvidarlo.

La mayoría de los otros fueron menos perceptivos. Demasiado ocupados

sonriendo grandes tontas sonrisas a todo y a todos.

Cuando fuimos Blanqueados, aumentaron la felicidad en nuestros perfiles

psíquicos. Si aumentaron las sonrisas en el mío, debía haber sido inexistente para

empezar.

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Bookzinga

Capítulo 3

Traducido por Otravaga

Corregido por Monicab

apá saca mi bolso del maletero y camina hacia la casa, silbando, llaves en

mano. Mamá y Amy salen del auto, luego se voltean cuando no las sigo.

—Acompáñanos, Kyla. —La voz de mamá es impaciente.

Empujo la puerta, con fuerza y luego con más fuerza, pero nada sucede. Levanto la

mirada hacia mi mamá, con mi estómago comenzando a retorcerse cuando la

expresión en su rostro hace juego con su tono de voz. Entonces Amy abre la puerta

desde afuera.

—Empujas esta manija hacia abajo, en la parte interna de la puerta, luego empujas

para abrir. ¿De acuerdo?

Ella cierra la puerta de nuevo, y agarro la manija y lo hago como dijo. La puerta se

abre y salgo, contenta de enderezar mis piernas y estirarme después de tanto

tiempo en el auto. Una hora se había convertido en tres debido a las retenciones de

tráfico y las desviaciones, y mamá se había molestado cada vez más con cada una

que pasaba.

Mamá agarra mi muñeca.

—Mira. 4.4 sólo porque no puede entender una puerta. Dios, esto va a ser un

trabajo duro.

P

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Y quiero objetar, decir que es injusto y que no es la puerta sino la forma en que

estás siendo al respecto. Pero no sé lo que debería o no decir. En vez de eso, no

digo nada y me muerdo con fuerza el interior de la mejilla.

Amy desliza un brazo alrededor de mis hombros y mamá sigue a papá al interior.

—Ella no quiso decir eso; sólo está malhumorada porque tu primera cena va a ser

tarde. De todos modos, no has estado en un auto antes, ¿verdad? ¿Cómo ibas a

saberlo?

Ella hace una pausa y no sé qué decir, de nuevo, pero esta vez es porque está

siendo amable. Así que intento una sonrisa, una pequeña, pero de verdad esta vez.

Amy me devuelve la sonrisa y la suya es más amplia.

—¿Echamos un vistazo alrededor antes de entrar? —dice.

Donde está estacionado el auto a la derecha de la casa están todas éstas piedras

pequeñas que se mueven bajo tus pies y crujen mientras caminamos. Un cuadrado

de hierba verde cubre el jardín delantero, con un enorme árbol —¿roble?— a la

izquierda. Sus hojas son una mezcla de amarillo, naranja y rojo, con algunas

diseminadas desordenadamente abajo.

Las hojas caen en otoño, me recuerdo a mí misma, y, ¿qué día es hoy? 13 de

septiembre. Hay unas cuantas flores rojas y rosadas descuidadas a cada lado de la

puerta principal, con pétalos que caen en el suelo. Y, a mi alrededor, tanto espacio.

Tan tranquilo después del hospital, y Londres. Me paro en la hierba y respiro el

aire fresco en profundidad. Sabe a humedad y está lleno de vida y del fin de la

vida, como esas hojas caídas.

—¿Entras? —dice Amy, y la sigo a través de la puerta principal al pasillo que

conduce a una sala con sofás, lámparas y mesas. Una enorme pantalla plana negra

domina una de las paredes. ¿Un televisor? Es mucho más grande que el que tenían

en la recreación en el hospital, no es que me dejaran cerca de éste después de la

primera vez. Mirarlo empeoraba mis pesadillas.

Esta sala lleva a otra: hay superficies de trabajo largas, con armarios superiores e

inferiores. Y un horno enorme en el que mamá se inclina en este momento,

poniendo una cacerola dentro.

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Bookzinga

—Ve a tu habitación y desempaca antes de la cena, Kyla —dice mamá, y yo salto.

Amy toma mi mano.

—Por aquí —dice, y me hala de nuevo al pasillo. La sigo escaleras arriba, hacia

otro pasillo con tres puertas y más escaleras hacia arriba—. Nosotras estamos en

esta planta, mamá y papá en el piso de arriba. Mira, ésta es mi puerta. —Apunta a

la derecha—. Esa otra al final es el baño, lo compartiremos. Ellos tienen el suyo en

la planta alta. Y esta es tu habitación. —Ella apunta a la izquierda.

Miro a Amy.

—Adelante.

La puerta está medio abierta, la empujo y entro.

Mucho más grande que mi habitación en el hospital.

Mi bolso ya está en el piso, donde papá debe haberlo puesto. Hay un tocador con

cajones y un espejo encima de éste, con un armario al lado. Sin lavamanos. Un

amplio ventanal que da a la parte delantera de la casa.

Camas gemelas.

Amy viene y se sienta en una de ellas.

—Pensamos que sería mejor poner dos aquí para empezar; me puedo quedar

contigo por la noche si quieres. La enfermera dijo que podría ser una buena idea,

hasta que te acomodes.

Ella no dice el resto, pero puedo notarlo. Ellos deben haberles dicho. En caso de que

tenga pesadillas. A menudo las tengo y si no hay nadie allí lo suficientemente rápido

cuando me despierto, caigo demasiado bajo y mi Levo me noquea.

Me siento en la otra cama. Hay algo redondo, negro y peludo en ella, acerco una

mano, y luego me detengo.

—Continúa. Ese es Sebastian, nuestro gato. Es muy amigable.

Toco su pelaje ligeramente con la yema del dedo. Cálido y suave.

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Bookzinga

Él se mueve, y la pelota se desenrolla mientras estira sus patas, pone su cabeza

hacia atrás y bosteza.

He visto fotos de gatos antes, por supuesto. Pero esto es diferente. Él es mucho más

que una imagen plana: viva y respira un aliento con olor a pescado, piel sedosa

ondeando mientras se estira, grandes ojos amarillo verdosos mirando fijamente los

míos.

—Miau —dice él y yo salto.

Amy se levanta y se inclina.

—Acarícialo, así —dice ella, y pasa la mano por su pelaje desde la cabeza hasta la

cola. La imito, y él hace un sonido, un profundo rugido que vibra desde su

garganta a través de su cuerpo.

—¿Qué es eso?

Amy sonríe.

—Él está ronroneando. Significa que le caes bien.

Más tarde está oscuro fuera de la ventana, y Amy está dormida al otro lado de la

habitación. Sebastian aún ronronea débilmente a mi lado cuando lo acaricio. La

puerta está medio abierta para el gato, y los sonidos flotan hacia arriba por las

escaleras. Estrepitosos ruidos en la cocina. Voces.

—Ella es una pequeña cosita tranquila, ¿verdad?

Papá.

—Puedes decir eso de nuevo. Nada como lo era Amy: ella no paraba de reír y

hablar desde el primer día que entró por la puerta, ¿verdad?

—Todavía lo hace —dice él, y se echa a reír.

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—Ella es una chica diferente, de acuerdo. Un poco extraña si me lo preguntas; esos

grandes ojos verdes sólo mirando y mirando fijamente.

—Oh, es bastante dulce. Dale la oportunidad de acomodarse.

—Esta es su última oportunidad, ¿no es así?

—¡Calla!

Y una puerta se cierra en el piso de abajo y ya no puedo escuchar más. Sólo un leve

murmullo. Yo no había querido abandonar el hospital. No es que quisiera

quedarme ahí para siempre, pero dentro de esas paredes, sabía dónde estaba.

Cómo encajar, lo que se esperaba. Aquí todo es desconocido.

Pero no es tan aterrador como pensaba.

Ya puedo ver que Amy es encantadora. Papá parece bien. Estoy suponiendo que

Sebastian será mejor que el chocolate para hacerme retroceder desde el borde si me

bajo. Y la comida es mucho mejor. Mi primera cena de domingo con asado.

“Hacemos esto todas las semanas” dijo Amy.

Cena y, no una ducha, sino una bañera —toda una bañera caliente en la que

remojarse— me tenía yendo a dormir casi a las 7.

Mamá piensa que soy extraña. Debo recordar no mirarla fijamente mucho.

El sueño se asienta en torno a mí y sus palabras van a la deriva a través de mi

cerebro.

Última oportunidad…

¿He tenido otras oportunidades?

Última oportunidad…

Corro.

Las olas arremeten contra la arena bajo mis pies mientras obligo a un pie a moverse

pesadamente tras otro, una y otra vez. Inhalo y exhalo bocanadas irregulares hasta que mis

pulmones podrían explotar, y todavía corro. Arena dorada se revela bajo mis pies y se

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extiende sin parar tan lejos como mis ojos pueden ver, y aun así lucho por ponerme de pie,

deslizarme hacia abajo y correr.

El terror me ladra en los talones.

Se está acercando.

Podría voltear y enfrentarlo, ver qué es.

Corro.

—Ssssh, te tengo.

Forcejeo luego me doy cuenta de que es Amy, cuyos brazos están a mi alrededor.

La puerta se abre y la luz entra a raudales desde el pasillo.

—¿Qué está pasando? —dice mamá.

Amy responde.

—Sólo un mal sueño, pero estás bien ahora. ¿Verdad, Kyla?

Mi ritmo cardíaco se ralentiza; la visión se está aclarando. La alejo.

—Sí. Estoy bien.

Digo las palabras, pero parte de mí todavía está corriendo.

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Capítulo 4

Traducido por flochi

Corregido por Monicab

ago a través de los árboles, doy vueltas y me tiendo sobre el césped y las

margaritas del suelo, sola. Me quedo mirando las nubes yendo a la deriva

en el cielo, haciendo formas y rostros medio conocidos. Los nombres se

alejan si los agarro, así que dejo pasarlos: sólo me quedo yaciendo allí inmóvil y

siendo yo.

Es la hora. Al igual que la niebla me empiezo a difuminar hasta irme. Los árboles y

el cielo son reemplazados por la oscuridad de los párpados cerrados, la hierba

cosquilleando por una cama sólida.

Silencio. ¿Por qué todo está tan silencioso? Mi cuerpo sabe que son más de las 5

pero ningún timbre ha sonado, ningún carrito de desayuno resuena a lo largo del

pasillo.

Permanezco acostada sin moverme, contengo la respiración y escucho.

Suave, incluso respirando. Cerca. ¿Me desmayé anoche, hay un Vigilante en mi

habitación? Si es así, suena como si durmiera en vez de observar.

Hay sonidos alegres pero débiles en la otra dirección, distantes altos y bajos, como

música. ¿Aves?

Algo cálido junto a mis pies.

V

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No estoy en la habitación del hospital. Mis ojos se abren de golpe mientras

recuerdo.

No hay un Vigilante en toda la habitación: Amy, suena dormida y respirando

profundamente, como Sebastian a mis pies. Ella es como una nueva especie de lo

mismo de siempre, quizás.

Me deslizo en silencio a la ventana, retiro la cortina.

Amanecer.

Rayas rojas cruzan el cielo, bolsas de color rosa en volutas de nubes, como

onduladas ondas de metal, luz brillando sobre el césped y las hojas húmedas, en

salvajes pinceladas de color. Naranja, dorado, rojo y todos los tonos del medio.

Hermoso.

Mi ventana del hospital daba al oeste. He visto puestas de sol, en su mayoría

bloqueadas por los edificios, cierto, pero nunca he visto un amanecer.

Las aves tienen amigos y el débil canto de más temprano se vuelve cada vez más

fuerte a medida que se unen. Empujo la ventana para abrirla, me inclino hacia

afuera y respiro. El aire es fresco, no metálico o con olor a desinfectante. Verdor

húmedo, del jardín de debajo y los campos de más allá que brillan en la luz del

amanecer.

Y de alguna manera lo sé. La ciudad nunca fue mía. Yo era, soy, una chica de

campo. Segura como lo es respirar, cierto es que ese lugar es más como un hogar

para mí.

No como casa, es casa: ayer, hoy, cuántos días futuros más, no sé.

Pero antes de convertirme en quien soy ahora, también. La Dra. Lysander dice que

imagino las cosas en mi subconsciente, que no hay manera de que sepa si son

verdad o no. Aplicarle sentido a lo desconocido para ordenarlo, de la misma

manera que dibujo diagramas, mapas. Rostros.

Debajo, la brillante hierba, las hojas caídas en patrones en forma de remolinos de

tantos ricos colores y más especialmente las marchitas flores a lo largo de la casa,

todo atrae. Todo anhela por ser capturado, ordenado, convertirse en líneas sobre el

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papel. Cierro la ventana en silencio y me deslizo a través de la habitación. Amy

yace en silencio y sin moverse, los movimientos del pecho leves y constantes.

Dos ojos verdes me miran desde el extremo de mi cama.

—¡Miau!

—Shhhh. No despiertes a Amy —susurro, y paso una mano a través del pelaje de

Sebastian. Se estira y bosteza.

¿Dónde están mis cosas de dibujo? Amy desempacó mi bolso ayer a la tarde.

Estaba demasiado confusa para involucrarme, todas las cosas nuevas y las

personas prestando demasiada atención.

Abro un cajón, luego otro, con cuidado y en silencio, hasta que los encuentro: mi

carpeta de dibujos, cuaderno de dibujo y lápices.

Los saco y debajo veo chocolates, los que me dieron como un regalo de despedida

por las enfermeras del décimo piso esa última mañana. Tan sólo ayer, me doy

cuenta, sorprendida. Parece que hace más tiempo que eso; ya parte de mi pasado.

Mis niveles son 6.1. Para nada bajo. No necesito chocolate. ¿Pero quién necesita una

excusa? Abro la tapa.

—Interesante opción para el desayuno —dice Amy, entonces se sienta y bosteza—.

¿Eres un ave tempranera?

La miro sin expresión.

—¿Siempre te levantas temprano?

Lo considero.

—Eso creo —digo, finalmente—. Aunque eso puede deberse a que en el hospital

no tienes otra opción.

—Oh, lo recuerdo. El horrible timbre de la mañana. Desayuno a las seis. —Se

estremece.

—¿Quieres uno? —Levanto la caja.

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—Oooh, tentador. Quizás más tarde, cuando esté más despierta. ¿Qué es eso?

—Señala a la carpeta en mi otra mano.

—Mis dibujos.

—¿Puedo ver?

Dudo. Rara vez se lo muestro a alguien, aunque la Dra. Lysander insistía en

revisarlos de vez en cuando.

—No tienes que mostrármelos si no quieres.

Me siento junto a ella y abro la carpeta, saco las hojas de papel. Amy exclama al ver

el de la cima. Un auto retrato. Yo, pero diferente: la mitad como me veo al espejo,

la otra mitad con la piel faltante, un globo ocular colgando de una cuenca vacía.

—¿Puedo? —Extiende una mano, y le paso el dibujo a ella.

Pero ese no estaba en la cima antes. Empiezo a pasar a través de las hojas.

—Eres muy buena, es impresionante.

No hay bastante de ellos, no como el grueso fajo que debería ser. ¿Dónde están?

—¿Qué pasa?

—Algunos de mis dibujos no están.

—¿Estás segura?

Asiento. Y miro a través de ellos lentamente.

De mí, de mi habitación, personas imaginadas y lugares, están presentes y

contados. Muchos de ellos no.

—Estoy segura. Casi la mitad no están.

—¿De qué eran?

—De todo tipo de cosas. Enfermeras. Mi piso en el hospital, mapas de diferentes

áreas, habitaciones. La Dra. Lysander. Y…

—¿Dijiste la Dra. Lysander? —Los ojos de Amy se ensanchan.

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Asiento, todavía mirando a través de las hojas, convencida que si miro con

bastante fuerza, estarán allí.

—¿La Dra. Lysander? ¿Realmente la conoces?

Dejo de mirar. No están aquí. Se han ido.

Bzzzz. Una advertencia de mi muñeca: 4.3 y cayendo.

Amy desliza un brazo sobre mis hombros. Estoy temblando, pero no de frío.

¿Quién haría esto: Tomar lo único que tengo que es mío?

—Puedes hacer más dibujos. ¿No?

3.9 y cayendo.

—¡Kyla! Mírame.

Amy me da una sacudida.

—Mira —repite.

Aparto mis ojos de mi auto retrato, del ojo muerto en la cuenca. Hacia Amy. La

preocupación y el miedo por mí en sus ojos, quien sea que soy.

3.4…

—Kyla, puedes dibujarme. Hazlo, ahora.

Saca el cuaderno de dibujo del fondo, pone un lápiz en mi mano.

Y dibujo.

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Capítulo 5

Traducido por Maru Belikov

Corregido por flochi

uedo ver? —pregunta Amy. Estira su cabeza hacia adelante,

pero alejo el boceto.

—Todavía no. Quédate quieta, o no seré capaz de terminarlo.

—Mandona.

—No será mucho —digo, mirando de regreso a Amy y luego abajo a mi dibujo,

para unos toques finales con mi lápiz.

Amy sonríe.

—¿Estás nivelada?

Giro mi muñeca para revisar.

—Sí. 5.2 y no te muevas. —La puerta se abre pero no miro arriba.

—¿Chicas están listas para el desayuno? —dice mamá.

—Casi —digo, mirando hacia Amy una vez más, luego al dibujo en mis manos. Un

trazo final, ahí—. Listo —digo, y bajo el lápiz.

—¡Déjame ver! —Amy salta, y mamá se acerca.

—Es muy bueno —dice Amy.

—¿P

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La boca de mamá es una redonda “o” de sorpresa.

—Esa es Amy, la has capturado tan bien. Quiero enmarcar esto y colgarlo en la

pared. ¿Puedo?

Sonrío.

—Sí.

El desayuno son panqueques. Para comer con mantequilla derretida, sirope, o

mermelada de fresa. Intento ambas, juntas: muy buenas.

—No pienses que estarás comiendo así cada día —dice mamá. Mi boceto de Amy

está sobre el refrigerador con un imán en lugar de un marco en la pared, y mamá

ha vuelto a ser igual de impasible—. Amy, tienes veinte minutos antes de que el

autobús pase y para mí ni siquiera pareces la mitad de lista.

—¿Puedo quedarme hoy en casa con Kyla?

—No.

—¿Dónde está papá? —pregunto.

—En el trabajo, por supuesto. Donde yo debería estar, pero tuve que pedir permiso

para cuidarte.

Hago la cuenta. Amy va a la escuela, papá está en el trabajo: eso deja a mamá y a

mí todo el día juntas.

—¿Cuándo puedo empezar la escuela? ¿Puedo ir hoy?

—No.

Amy explica:

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—Primero tienes que ser evaluada por la enfermera de área; ella tiene que ver que

estás lista. Luego la escuela te hace una prueba para saber dónde colocarte, en qué

año. Aunque ellos han enviado algunos libros para que los leas.

—Oh.

—La enfermera pasará esta tarde para conocerte —dice mamá.

Decido actuar tan bien ajustada como sea posible.

Amy se apresura arriba en un borrón buscando los libros de la escuela, y el

uniforme. Está en su último año del Nivel A. A los diecinueve debería estar lista,

para la universidad, estudiando enfermería en la universidad como ya quiere. Pero

necesita un año extra para ponerse al día. Tengo dieciséis ahora. ¿Cuántos años

extra tendré en la escuela?

—Puedes lavar —dice mamá.

—¿Lavar qué?

Pone los ojos en blanco.

—Los platos.

Me pongo de pie y los veo sobre la mesa.

Suspira.

—Levanta los platos sucios de la mesa y colócalos ahí. —Señala la encimera cerca

del lavaplatos.

Llevo un plato y regreso por otro.

—¡No! Eso te llevara todo el día. Apila los platos. Así. —Apila los platos,

colocando los cuchillos, y tenedores haciendo ruido al ponerlos en la cima de ellos,

dejándolos en la encimera—. Llena el lavaplatos. Agrega jabón, sólo un poco.

—Aprieta una botella en el lavaplatos.

¡Burbujas!

—Lávalos con este cepillo. —Restriega un cepillo a través del plato—. Enjuágalo

bajo el grifo, colócalo en el estante, así. Repites. ¿Lo tienes?

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—Eso creo.

Sumerjo mis manos en el agua caliente. Así que esto es lavar.

Cuidadosamente limpio un plato de los pegajosos restos de panqueques y sirope,

lo enjuago y lo coloco en el estante.

—Coge el ritmo o estarás aquí todo el día.

Me detengo, y miro alrededor.

—¿Coger qué?

—El ritmo. Significa ve más rápido.

Platos, luego vasos. Esto no es tan malo. Cojo el ritmo y mamá empieza a

limpiarlos con una toalla. Amy baja apresurada las escaleras mientras empiezo con

la cubertería.

Jadeo, y miro abajo: una delgada línea roja gotea de un cuchillo sujetado en mi

mano derecha.

Amy se apresura.

—¡Oh no! Kyla.

Mamá se gira y chasquea bajo su aliento. Ella agarra una hoja de papel de cocina.

—Presiónala contra la cortada, no llenes de sangre todo el lugar.

Lo hago, y Amy me frota el hombro y mira a mi Levo: 5.1

—¿No duele? —pregunta Amy.

Me encojo de hombros.

—Un poco —digo, y duele, pero ignoro el pulsante calor que late a través de mi

mano, y miro, fascinada. Brillante rojo empapa el papel de cocina, lento, y luego se

detiene.

—Solo un rasguño —dice mama, quitando el papel para mirar—. La enfermera

puede revisarlo después. Ella está bien, Amy. Apresúrate o perderás el autobús.

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Mamá envuelve una venda alrededor de mi mano mientras Amy salta fuera de la

puerta.

Mamá sonríe.

—Olvidé mencionar, Kyla. Los cuchillos son filosos. No los sostengas por la parte

puntiaguda.

Tantas cosas para recordar.

La enfermera Penny desenvuelve mi mano después para darle una mirada.

—Debería estar bien sin necesidad de puntos —dice ella—. Solo colocaré

antiséptico en ella. Quizás pique un poco, no te preocupes. —Riega una cosa

amarilla en mi mano que pica y hace mis ojos llorar, luego la envuelve otra vez.

—Fue extraño —dice mamá—, cuando se cortó. Sólo se quedó ahí mirando la

sangre correr por su mano. Sin lágrimas, sin ninguna reacción.

—Bueno, ella probablemente nunca antes se cortó. Nunca vio sangre así.

Huh. Me encanta cuando las personas hablan sobre mí como si ni siquiera

estuviera ahí.

—No la sentí decaída ni nada. Y…

—Disculpe. —Sonrío, mi mejor bien ajustada sonrisa. Ambas saltan como si fuera

un fantasma que se materializó enfrente de ellas al momento que hablé—.

¿Cuándo puedo ir a la escuela?

—No te preocupes sobre eso todavía, querida —dice Penny—. Dale una miradita a

los libros que enviaron. —Y regresa a mi mamá—. Tienes que tratar de recordar

señalar los peligros, como cuchillos. Ella puede no parecerlo, pero de algún modo

es como una niña pequeña, y…

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—Disculpe. —Sonrío otra vez.

Penny se gira.

—¿Sí, querida?

—Esos libros que la escuela envió. Los miré esta mañana. Son muy fáciles, todas

son cosas que ya sé de la escuela del hospital.

—¿Eres un genio, entonces? —dijo mamá, con una mirada en su cara que decía

totalmente lo opuesto.

Penny saca una computadora portátil de su bolso. Frunce el ceño y presiona la

pantalla a un lado, luego corre su dedo a través de la pantalla, buscando archivos.

—Bueno en realidad, ella no está tan atrasada. Aprobada antes de dejar el hospital.

Eso es de lo más inusual; la mayoría de ellos están años atrás. Conseguiré que la

escuela te envíe más cosas. ¿O quizás Amy tenga libros viejos de la escuela?

Necesitamos averiguar que asignaturas deberías tomar.

Ella cierra su portátil y regresa con mi mamá.

—¿Dónde estaba? Oh sí. No hay esquinas afiladas, ni peligros en el hospital. Así

que todo necesita ser aclarado. Como cruzar la carretera, y…

—Disculpe. —Incluso para mí, mi sonrisa está empezando a sentirse forzada.

Dislocada.

—¿Qué es esta vez? —dice mamá.

—Ya sé que asignatura quiero tomar.

Penny alza una ceja.

—Oh, lo haces ¿Cierto? ¿Qué es, entonces?

—Arte.

Ella sonríe.

—Bueno, quizás necesites unas asignaturas más prácticas. Y ellos tienen que

evaluarte para que te ubiquen en arte.

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Mamá señala al refrigerador.

—Ella dibujó eso, esta mañana. De Amy.

Penny alza la vista; sus ojos abiertos.

—Bueno. Debo pensar que te dejarán, querida. —Ella se vuelve hacia mamá—.

Hiciste un increíble trabajo con Amy; es un encanto. Estoy segura, que con el

tiempo, Kyla se ajustará a tu familia.

Cruzo mis brazos. Kyla se ajustará: ¿Y todos los demás?

—Ella tuvo una pesadilla anoche —dice mamá—. Asustó a toda la casa con sus

gritos.

Penny abre su portátil otra vez. Preguntarme a mí podría ser una idea: Soy yo la

que sabe todo sobre ello.

—Hay una historia de eso, me temo. Sin dudas la razón del por qué ellos la dejaron

tanto tiempo en el hospital. Nueve meses en lugar de seis. Todos buscamos una

manera de controlar eso en el Grupo. Ellos intentaron todas las medicinas usuales

en el hospital, pero lo hacían peor. Y…

—Disculpe. ¿Puede hablar conmigo, en vez de hablar de mí?

La sonrisa se deslizó de la cara de Penny.

—Ve a lo que me enfrento —dice mamá, y suspira.

—Parte niña pequeña, parte adolescente insolente —dice Penny—. Ahora, Kyla

querida: déjame charlar con tu mamá. ¿Por qué no te vas arriba?

Cierro la puerta, fuerte, y me tumbo en la cama. Sin señales de Sebastian, y son dos

largas horas antes de que Amy llegue a casa.

Mi carpeta de dibujo se encuentra en el tocador. Tomó un cuaderno de dibujo.

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Ahora el shock ha terminado, no importa aquellos que se perdieron. Si cierro mis

ojos, todos están en mi mente. Cada detalle. Los dibujaré otra vez.

Agarro un lápiz, pero no está bien: está apoyado entre mi pulgar y mi dedo índice,

justo donde me corté mi mano derecha, la mano con la que dibujo y escribo.

Tiempo para un experimento: lápiz en la mano izquierda. Se siente extraño al

principio; incorrecto. Hago unos rápidos bocetos y empiezo a soltarme, pero no

puedo sacudirme el sentimiento de incorrecto, un borde de miedo casi, que algo

pasara si continuo.

Pero no puedo parar.

Una página nueva: ¿Quién primero?

La Dra. Lysander. Conseguir sus exactos ojos. Ella tiene astutos ojos; mayormente

sellados y fríos, pero ella se asoma de vez en cuando. Cuando lo hace parece más

espantada que yo.

Empiezo, indecisa al principio con una mano desconocida. Línea, sombreado, todo.

Rápida y más segura mientras la confianza aumenta. La Dra. Lysander empieza a

mirar hacia mí por debajo de mi lápiz. Piel de gallina sube a lo largo de mis brazos,

mi cuello.

Extraño.

Dibujo mucho mejor con mi mano izquierda.

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Capítulo 6

Traducido por Paula Mayfair

Corregido por flochi

oces vagan en mi mente. ¿Al frente?

Dejo mi lápiz, y voy la ventana. Un chico y dos chicas de pie en el jardín

de abajo, vistiendo uniformes de la escuela como el de Amy: jerseys

marrones y pantalones negros. Escondo mi dibujo bajo otros en un

cajón, y me dirijo a las escaleras. Amy y mamá están en el pasillo de abajo.

—Sólo vamos a dar un paseo. ¿Por qué no? —Amy.

—No creo que sea una buena idea; ella no ha estado fuera de la casa todavía. ¿Qué

pasa con el tráfico? —Mamá.

Hablando de mí, otra vez.

—Realmente sé que no debo saltar delante de los autos —digo cuando llego al

último escalón.

—¡Oh maldición, llévala entonces! Sólo obsérvala con mucho cuidado.

—Lo sé, mamá —dice Amy. Después mamá sale de la sala y añade en voz baja—:

Yo sé mejor que tú.

Se vuelve hacia mí.

—Kyla, ven a conocer a mis amigos.

V

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Camino a la puerta.

—Ponte algunos zapatos, primero.

Oh. Está bien. Amy encuentra los entrenadores que llevaba desde el hospital ayer,

y espera mientras lucho con los cordones. Nos dirigimos afuera.

—Este es Jazz —ella señala al muchacho—. Y Chloe y Debs. Todo el mundo,

conozcan a Kyla.

—Oh, ella es linda. Me gustaría poder cambiar mi hermana —dice Chloe—. ¿Qué

edad tiene?

—Habla con ella si quieres saber algo —dice Amy.

—Tengo dieciséis —digo.

—Dulces dieciséis y nunca ha sido besada —empieza a cantar Jazz mientras

caminamos por la carretera, y mis mejillas arden.

Amy le pega en el brazo.

—Cállate descerebrado, está fuera de alcance para ti. —Amy mira hacia atrás;

nuestra casa está apenas deslizándose fuera de la vista.

Jazz toma su mano.

—Lo siento, señorita, estaba bromeando. ¿Me perdonas?

—Supongo —dice ella, y él desliza un brazo alrededor de su cintura. Amy es alta

pero él es más alto, de hombros anchos, con una manera fácil de caminar. Ahora

que estoy más cerca supongo que no es tanto un chico, más como de dieciocho,

algunos años más viejo que cualquiera que he conocido en el hospital. Y él es

diferente no sólo por eso: su sonrisa tiene un borde de travesura que nunca he

visto en un niño Blanqueado. Es lindo.

Caminamos por el pueblo, de vuelta por donde hemos venido en el coche ayer.

Pasamos casas autónomas como la nuestra, luego hileras de casas adosadas, un

pub con "White Lion" en un letrero pintado. Hasta que llegamos a un poste que

señala un camino verde, marcado "sendero".

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Bookzinga

—¿Te apetece un paseo? —dice Jazz.

Chloe y Debs evidentemente no lo hacen, mientras dicen adiós.

Amy enlaza un brazo con el mío y el otro con el Jazz.

—Vamos —dice ella.

El terreno es pronto irregular y áspero, y tengo que concentrarme en ubicar mis

pies. Hay setos altos en un lado, campos inclinados cubiertos de hojarasca muerta

de lo que sea que estaba creciendo allí en el otro lado. El camino se estrecha, y

Amy suelta a Jazz y se aferra a mi mano.

Él protesta.

—Cállate, descerebrado —dice ella, y él lidera el camino.

Subimos, más y más alto, respiro con más dificultad. El seto y los campos dan paso

a los árboles, y bebo en el motín de hojas naranjas y rojas, troncos marrones y

grises; algunos con frutos rojos y verdes hojas puntiagudas que pinchan si las

tocas. ¿Acebo?

—La vista esta de este camino, señoritas —dice Jazz.

Rodeamos una curva, y miramos a través de bosques y campos, por encima

distantes tejados, jardines, caminos.

—Mira, Kyla —dice Amy—. Puedes ver todo el pueblo desde aquí. Esa es nuestra

casa. ¿Ves? La segunda desde la izquierda. —Ella señala y veo el techo de tejas y

paredes de ladrillo de la casa.

Hay un tronco y nos sentamos en ella. Jazz envuelve sus brazos alrededor de Amy

desde atrás, con una mirada resignada en su rostro. Tengo la sensación de que

ellos suelen venir aquí solos.

Ella le pica en las costillas con su codo.

—Entonces, Kyla. ¿Cómo te estas llevando con el Dragón? —dice él.

—¿El Dragón?

—Quiere decir mamá —dice Amy.

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Bookzinga

—Uh...

—¡No digas más! Entiendo "Uh". Esto significa que has notado que ella no es una

santa madre como anuncian, sino en realidad una bestia escupe fuego verde

mítico.

Me río.

—Eso no es justo —dice Amy—. Mamá no es tan mala, tienes que llegar a

conocerla. Solía tener miedo de ella, y luego, de repente, ella estaba bien.

—Sabes lo raro que es para mí cómo ambas inmediatamente la llaman "mamá"

—dice Jazz.

—¿Por qué es eso raro? —pregunto.

—Tú la acabas de conocer, ¿no?

Amy niega con la cabeza.

—Eso no tiene importancia. Es lo que te dicen en el hospital, desde el principio.

Que tu mamá y papá vienen a llevarte a casa.

—Un niño pre- fabricado —dice Jazz, entonces se agacha cuando Amy se tuerce

para golpearlo.

—Así que somos diferentes a todos los demás —digo.

—Únicas —dice Amy.

—Mi chica especial —dice Jazz, y besa su mejilla.

—Hay sólo dos de nosotros en este pueblo —dice Amy—. Es por eso que estoy tan

feliz que hayas venido. Ya no soy la única nunca más. Hay una docena o así de

nosotros en nuestra escuela, sin embargo; de todos los lugares.

Con una mirada a su reloj y una maldición, Jazz desaparece a toda velocidad por el

camino por donde hemos venido.

—Sus padres tienen una granja; algunos días tiene que ayudar después de la

escuela. Caminaremos de regreso por el camino largo —dice Amy, y nos ponemos

en marcha en la otra dirección—. En serio, ¿cómo te fue con mamá hoy?

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Bookzinga

Me encojo de hombros.

—No creo que a ella ni siquiera le guste. ¿Por qué llevarme si ella no me quiere?

—Oh, pero ella lo hace. No lo demuestra muy bien. Es complicado.

—Simple es bastante difícil. ¿Quién necesita complicaciones?

—No te preocupes por eso ahora. Una cosa, sin embargo. A veces mamá no oye las

cosas, a menos que se digan. No tengas miedo de decirle lo que estás pensando.

La ruta profundiza y Amy se desliza por delante, tengo que concentrarme en mis

pies otra vez mientras descendemos. Pienso en lo que dijo de mamá: el Dragón, la

llamo Jazz.

—¿Jazz es tu novio?

—Sí. No le digas a mamá. A ella no le gusta.

Jazz: cantó para mí. Dulces dieciséis y nunca ha sido besada. ¿O lo hice? Si no

puedo recordar, ¿cuenta?

—Me dijeron muy severamente en el hospital que evite a los chicos a toda costa.

Estropean tus niveles.

—Oh, ¡ellos hacen eso! —Amy ríe—. Probablemente mejor dejarlos en paz por un

tiempo. El secreto, sin embargo, es empezar con uno con el que no estés

preocupada sobre eso.

¿Cuál es el punto en eso?

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Bookzinga

Capítulo 7

Traducido por Vanina

Corregido por Alicadi

ónde han estado? —Mamá está esperando en la puerta,

brazos cruzados.

—Te lo dije: Nos fuimos a caminar —responde Amy a

medida que entra, quitándose los zapatos.

—Esos zapatos están embarrados. No fueron al sendero por su cuenta, ¿verdad?

He dicho que no es seguro.

—No, por supuesto que no; nosotras no estábamos solas —dijo Amy, y cuando se

dio vuelta su mamá rodó los ojos.

—¿Kyla? ¿Eso es verdad? —Mamá se vuelve hacia mí con una completa mirada de

dragón.

—Sí —le digo. Y eso fue: Jazz subió con nosotros. Él no nos acompañó al regresar,

pero eso no es lo que preguntó.

—Escúchenme, ambas. Saben que no es seguro para ustedes andar solas. No se

pueden proteger a sí mismas.

Amy asiente y recuerdo las lecciones de seguridad personal en el hospital. Eso es

parte del ser Blanqueada. No puedes defenderte más de lo que puedes atacar a otra

persona, así que tienes que ser muy cuidadoso.

—¿D

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¿Pero que puede haber en el sendero excepto árboles y más árboles?

—Se han tardado siglos. Estaba preocupada. Y ustedes casi no ven a papá —dice

mamá, y me doy cuenta de que ella está de pie al lado de una maleta en el pasillo.

Sus brazos están cruzados y ahora veo que su piel tiene un tono extraño:

ligeramente verde-dragón. Puedo imaginarme las escamas en la luz entrecruzadas

en líneas sobre su frente, por sus ojos. ¿Es eso un poco de humo saliendo por su

nariz?

—¿Qué es tan gracioso, señorita? —me dice ella

Borré la sonrisa de mi cara.

—Nada. Perdón.

—Deja a la pobre muchacha tranquila —dice una voz desde la sala de estar: Papá.

Amy cruza la habitación y lo besa en la mejilla. Yo estoy dudosa en la puerta.

—Adelante, Kyla. Toma asiento. Háblame de tu día y yo te contaré sobre el mío.

Entonces intercambiamos historias. Y parece tan interesado en que me corte la

mano, la visita de la enfermera Penny y la caminata, como yo en lo suyo.

Papá trabaja con computadoras. Él viaja mucho instalando y probando nuevos

sistemas, y está a punto de salir y no volverá hasta el sábado. Cinco días enteros a

partir de ahora. Y entonces me cuenta cosas sobre la familia. Que tiene dos

hermanas. Una nos visita el sábado con su hijo para que pueda reunirse con ellos.

La otra vive muy lejos, en Escocia y nosotros la podríamos visitar el próximo

verano. Y que mamá es hija única, sus padres murieron hace muchos años en un

accidente de carretera. Ella no tenía más de quince años.

Más tarde esa noche, cuando Amy y yo nos vamos a dormir, recojo el dibujo de

hoy de donde lo escondí debajo de los otros.

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Bookzinga

—Amy ésta —yo sostengo el trabajo de esta tarde—… es la Dra. Lysander. ¿Por

qué te sorprende que la conozca?

Amy toma la hoja de mi mano.

—¡Ella da miedo!

Me encojo de hombros.

—Puede ser. Pero a veces está bien.

—Me encantaría trabajar con ella cuando sea enfermera, ella es increíble.

—¿Por qué?

—¿No lo sabías? Ella lo empezó todo: Blanqueo. Ella lo inventó. Nosotros nos

enteramos en ciencia en la escuela.

Miro la foto en mis manos. Sus ojos entrecerrados me miran fijamente. Yo no lo

sabía, ¿o sí? Todo el mundo siempre, cuando la Dra. Lysander caminaba; salía de

su camino a toda prisa. Todos los Blanqueados tienen un médico principal que se

les designa en el hospital, y ella era la mía. Pero ahora que lo pienso, nunca hubo

nadie más que yo en la sala de espera.

Nadie más sabía que la vi. Si ella es tan importante, ¿por qué se molestaba

conmigo?

Nos enseñaron lo básico sobre el Blanqueado en la escuela del hospital. Nosotros

fuimos todos criminales, condenados al Blanqueado, limpiando nuestros recuerdos

y personalidades, para que pudiéramos empezar de nuevo. Con el Levo en su

lugar para asegurase que todo funcione, hasta que se retira el año que cumplimos

el veintiún aniversario de nuestro Blanqueado. Así que el Blanqueado es una

segunda oportunidad por la cual debemos estar agradecidos: nos mantuvo fuera

de la cárcel, o de la silla.

Pero al menos si estuviera en la cárcel, sabrías quién eres. No por mucho tiempo en

la silla, sin embargo, si hubiera hecho algo malo como para justificar eso.

Me muerdo el labio.

—¿No quieres saber?

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Bookzinga

—¿Qué?

—¿Por qué fuiste Blanqueada?

—No. Si el pasado es insoportable, ¿por qué elegir soportarlo?

Me encojo de hombros. Porque es mío.

—De todos modos, esto resuelve el misterio de lo que le sucedió a tus dibujos.

—¿Lo hace?

—Seguridad lo debe haber tomado antes de que tú salieras del hospital. No

quieren que se sepa de la Dra. Lysander o a quién se parece cualquier otra persona

que trabaje allí, o dónde están las cosas del hospital. Es demasiado peligroso.

Los susurros que escuché se mezclan en mi mente; fragmentos, rumores y lejanos

ruidos fuertes durante la noche. Guardias y torres.

—¿Terroristas?

—Exactamente.

Amy apaga la luz. Pronto su respiración me dice que ella duerme. Sebastian se

enrolla a mi lado.

Entonces. La Dra. Lysander es importante, y se robaron mis dibujos para mantener

su cara oculta del mundo. Y ahora, la he dibujado, otra vez. Tal vez, ¿debería

ocultarlo mejor? Este retrato es el mejor que he hecho.

A pesar de usar la mano equivocada.

Estoy en un espacio pequeño, sola. Madera me rodea. Está oscuro, pero tengo una antorcha

en la mano derecha.

Con las piernas cruzadas en el suelo, tengo hambre y es frío y húmedo. Mis piernas están

rígidas y no hay espacio para estirarse, pero no me importa. Las páginas yacen sobre mis

rodillas, se mantienen planas sobre un pedazo de madera.

El lápiz vuela a través del papel. Una danza de magia que es sólo mía. Creando un lugar

imaginario que está tan lejos de éste, en la distancia y en el tiempo: Un lugar en el cual

anhelo estar.

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Tan absorta, que al principio, no escucho las pisadas, bajando las escaleras por encima de mi

cabeza. Apago la linterna y contengo la respiración.

Se detienen en el fondo; pausa. Entonces vuelven a empezar, cada vez más cerca de mi lugar

secreto. Yo debería hacer algo, ocultar mis dibujos, cualquier cosa, pero estoy fija como una

piedra.

Una luz se enciende en mi cara. Cegándome.

—Ahí estás.

Yo no digo nada. Él puede verlo todo, los dibujos, el lápiz. La mano que lo sostiene.

—¡Levántate! —dice estallando.

Yo me apresuro hacia afuera. La luz sigue deslumbrándome los ojos.

—Tú sabes las razones, tú sabes lo importante que es esto. Sin embargo, sigues

desobedeciendo.

—Lo siento. No lo volveré a hacer, no lo haré. ¡Lo prometo!

—Basta ya de tus promesas. No se puede confiar en ti.

Su voz está llena de pesar, tristeza, incluso.

—Dame tu mano izquierda —dice, y cuando no lo hago, la agarra—. Tienes que aprender.

Lo siento.

Y yo estuve a punto de creer que lo dice en serio, cuando él golpea mis dedos, uno por uno,

con un ladrillo.

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Capítulo 8

Traducido por carosole

Corregido por Alicadi

a agonía apuñala mis ojos, como la hoja de un cuchillo retorciéndose.

Hay un sabor metálico y amargo debajo de mi lengua. Toso.

—Se está despertando.

La voz de un hombre. ¿Quién?

Trato de abrir mis ojos, pero arden como si el sol hubiera caído del cielo. Gimo.

—¿Kyla? —Una mano toca la mía. Amy—. Apaga las luces —dice. La luz se va y

entreabro mis parpados—. Aquí estas —dice, y sonríe.

Estoy en el piso. Trato de sentarme.

—No te muevas aún —dice la voz del hombre otra vez, y vuelvo mis ojos a la

fuente. ¿Un paramédico? Y otro. Mamá, con su rostro pálido, está en la entrada.

Ellos me suben de vuelta a la cama mientras Amy sostiene el suero. Uno de ellos lo

arregla, el otro le inyecta algo y la calidez se desliza en mis venas, empezando a

alejar el dolor. Mis ojos se cierran.

Las voces se mezclan y me desvanezco.

¿Una pesadilla hizo eso? Desconfío.

L

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Ella podría haber muerto…

Permanecer en la cama por un día o dos…

Tratamiento para el dolor…

Si Amy no se hubiera despertado cuando golpeó el piso, ella habría muerto…

Última oportunidad.

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Capítulo 9

Traducido por carosole

Corregido por amiarivega

uedo tener por lo menos un libro?

—No. Se supone que estás descansando —dice mamá y se cruza de brazos.

—Puedo descansar y leer.

—No.

—Ellos me dejaron en el hospital —miento.

—No estás en el hospital, estás bajo mi vigilancia y estás descansando. Duerme

—dice y se vuelve a ir, echando a Sebastian y cerrando la puerta.

Puedo convencerme de que tiene buenas intenciones. Pero es difícil descansar con

alguien que te interrumpe cada dos minutos para asegurarse de que estás

descansando.

Cierro mis ojos. Mi cabeza todavía se siente como si estuviese siendo aplastada

como un clavo, aunque está mejor que esta mañana, cuando incluso el sonido de

Sebastian ronroneando vibraba a través de mi cabeza como tambores y le había

pedido que se mantuviera fuera. Pero tengo miedo de dormir. Miedo de que ese

sueño me volviera a encontrar. Ahora que el efecto de la inyección ha

desaparecido, cualquier cosa podría pasar.

—¿P

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Mis pesadillas en el hospital eran aterrorizantes, pero difusas. La mayoría del

tiempo no podía recordar mucho lo que pasó; sólo me despertaba gritando. A

menudo escapando de algo, sin saber qué era.

Pero esta vez fue diferente. Lo recuerdo tan vívidamente como si estuviera

ocurriendo la repetición delante de mis ojos, ahora mismo, una y otra vez. Puedo

sentir el dolor, ver mis dedos quebrados y ensangrentados. Es tan real.

Real como un recuerdo grabado dentro, cruel y nítido; del tipo tan horrible que no

puedes olvidar nunca, sin importar lo mucho que intentes. Pero los recuerdos son

una cosa que se supone que no tenga. Nada desde antes de ser Blanqueada. Es

como si dibujar con la mano izquierda ayer lo trajo a colación, desde un lugar

escondido, a la superficie.

¿Quién es él? ¿Es real o es sólo alguna criatura que habita mi mente en las

pesadillas? En el sueño, nunca vi su rostro. Primero la luz brilla en mis ojos y luego

no puedo ver a través del dolor y las lágrimas. Pero en mi sueño lo conocía, incluso

reconocía sus pasos.

Una cosa es cierta y segura. Si él es real, no quiero saberlo.

—¿Hmmm?

—Lo siento. ¿Te desperté? —Amy.

De hecho estaba dormida; en un lugar oscuro y silencioso, sin sueños y tranquila.

Tal vez los medicamentos no han dejado de hacer efecto.

—Está bien. Estoy harta de estar en la cama ¿Me puedo levantar?

Amy sacude su cabeza.

—Ella nunca te dejará. Dijeron que tenías que permanecer en la cama todo el día.

Mamá siempre sigue las indicaciones al pie de la letra, sin importar si lo cree o no.

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—Estoy tan aburrida.

—Pobre de ti. ¿Cómo está tu cabeza?

—No muy bien.

—¿Puedo traerte algo? ¿Tienes hambre?

—No.

Amy se da vuelta para irse.

—Espera. Hay una cosa que puedes hacer por mí.

—¿Sí?

—Mi block de bocetos. Ella se lo llevó así no puedo dibujar.

Vacila. Va a su habitación y vuelve.

—¿Esto está bien? —Me entrega un pequeño cuaderno en blanco y un lápiz.

—Perfecto. Gracias.

—Mantenlo escondido. —Me guiña un ojo.

Me apoyo derecha en las almohadas y me pongo de espaldas a la puerta, así mi

cuerpo protege al cuaderno. Escuchando cuidadosamente por cualquier crujido

que podría ser mi mamá subiendo las escaleras.

Pero con el confortante rasguño del lápiz sobre el papel, cada vez soy más y más

absorbida. Escapando de mí, del sueño; de todo.

Soy alguien más.

—Suerte que era yo.

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Salto.

Amy cierra la puerta y pone una bandeja con la sopa en la mesa de al lado.

—¿Qué estás dibujando?

Se lo muestro. Mitad mamá, mitad dragón. En una variedad de poses. Lanzando

fuego; volando sobre la casa.

Ríe.

—Oh, Dios. No dejes que los vea. Vamos a tener que esconderlos y…

Se detiene y frunce el ceño, mirando mi mano. Mi mano izquierda sostiene el lápiz.

—Pensé que eras diestra. Cuando me dibujaste usaste la derecha.

—¡Lo soy! Estaba dibujando con la derecha. Sólo lo cambié para pasarte el

cuaderno.

—Oh. Lo siento; por supuesto —dice y vuelve a sonreír.

Mi Levo vibra: 4.6

—¿Chocolate? —pregunta

Niego con la cabeza.

—Sebastian.

Abre la puerta y un momento después vuelve con Sebastian y lo pone en mi

regazo. Él maúlla, indignado por ser dejado fuera todo el día. Lo acaricio y se deja

caer, ronroneando. Sus patas amasan contra mi lado a través del edredón,

metiendo y sacando sus garras.

—¿Vas a comer algo? —dice Amy.

—En un rato.

Una vez que mis niveles vuelven al 5, ella se va a mirar televisión abajo. Abrazo

fuertemente a Sebastian que se retuerce y protesta hasta que aflojé mis brazos.

¿Por qué mentí?

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En ese momento tenía miedo. ¿De Amy? Esto es descabellado. Pero el miedo

estaba allí, era real. Como si Amy pudiera ser otra que blandiera la espada.

Levanto mi mano izquierda. La giro de un lado al otro. Los dedos están sanos y

perfectos; sin cicatrices. Casi me puedo convencer de que nunca ocurrió, que mi

subconsciente hizo todo eso. Ese conocimiento de que puedo dibujar mejor con la

mano izquierda de alguna manera provocó el sueño. No puede ser un recuerdo.

Fui Blanqueada; no tengo recuerdos.

Pero de alguna manera una certeza se asienta como un peso aplastante en mi

pecho, haciéndome difícil respirar. Cada instinto de auto preservación grita por

dentro y no será ignorado.

Nadie debe saber.

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Capítulo 10

Traducido por Jo y AariS

Corregido por Nanis

odos, tenemos alguien nuevo hoy! —dijo la enfermera Penny, su

voz casi lo suficientemente brillante para hacer juego con el jersey

amarillo que usa.

Todos son una docena más o menos de Blanqueados como yo, reunidos de villas

de alrededores cerca y lejos, sentados en un desordenado círculo en un ventoso

salón de techo alto.

La enfermera Penny me da un empujón.

—Vamos. Preséntate, y toma asiento.

—Hola. Soy Kyla —digo, y encuentro una silla en una esquina, la pongo en el

círculo.

Los otros me sonríen a mí y entre ellos; la mayoría son varios años más jóvenes.

Excepto una chica, alrededor de mi edad, sentada con sus brazos cruzados y

mirando hacia afuera de la ventana a la oscuridad.

Oh, alegría. El primer día en el Grupo. Justo lo que necesitaba con este apagón de

dolor de cabeza todavía pesado detrás de mis ojos. Normalmente toman dos a tres

días para irse. Mamá había dicho que tal vez podría dejar esto hasta la próxima

semana, pero entonces decidí que me sentía lo suficientemente bien para venir esta

—¡T

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noche. Al menos de esta manera finalmente salgo de casa. Además, no hay punto

en quitarlo: será cada jueves a las siete, hasta nuevo aviso.

Amy no tiene que venir más así que estoy asumiendo que “nuevo aviso” es hasta

que estén convencidos de que no necesitas monitoreo constante.

Teníamos Grupo en el hospital también, así que conocía la historia. Se supone que

debemos hablar sobre nuestros sentimientos en una “atmósfera de apoyo sin

prejuicios”, pero usualmente me parecía que ellos querían decirnos lo que se

suponía que debíamos sentir.

Penny cruza sus brazos.

—¿Acaso alguien recuerda lo que necesitan hacer ahora?

Se miran entre ellos.

Esto es doloroso.

Hasta que finalmente la chica mayor se gira de la ventana, y pone sus ojos en

blanco.

—Este grupo es como observar pintura secándose. Preséntense antes de que todos

vayamos a morir de edad avanzada.

Sentí mis ojos ensancharse junto con todos los demás en el círculo. Ella estaba

diciendo, en voz alta, el tipo de cosas que yo decía en mi cabeza. ¿Cómo se atrevía?

Penny frunce el ceño.

—Gracias por guiarnos. ¿Tal vez te gustaría empezar?

—Claro. Saludos querida Kyla; soy Tori. Bienvenida a nuestro Grupo feliz.

Los otros comenzaron a entrometerse con sus nombres, uno después del otro.

Sonriendo. Ignorando que la voz de Tori estuviera goteando sarcasmo. Lo que esto

es, excepto para Penny, quien todavía le frunce el ceño a Tori.

Una vez que las presentaciones han terminado, Penny ojea el reloj: diez pasadas las

siete.

—Bueno, supongo que mejor…

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Pero entonces la puerta se abre de golpe en la parte trasera.

—Siento la tardanza —dice una voz. Masculina. Me giro justo cuando una silla es

arrastrada a través del suelo; Tori se mueve a un lado para dejar espacio, y él se

sienta junto a ella.

Penny pretende lucir severa.

—Debes aprender a ser puntual, Ben. ¿Cómo está yendo el entrenamiento?

—Bien, gracias. —Él sonríe, y mientras Penny le devuelve la sonrisa, lo veo en sus

ojos: mascota de la enfermera. Él no está ni un poco preocupado por llegar tarde, y

tampoco ella.

Él es el favorito.

No sorprende. Él obviamente ha sido Blanqueado más tiempo que todos aquí,

excepto tal vez Tori. Su sonrisa es más real que aturdida, el tipo de sonrisa que te

hace querer devolverla. Entrenamiento, dijo Penny: él está usando pantalones

cortos a pesar de que es una noche fresca; sus piernas son musculosas, una

camiseta manga larga se ajusta a su espalda y hombros. Su piel es de un bronceado

pálido que dice que pasa más tiempo afuera que adentro. Y Tori está sonriendo su

primera sonrisa real de la noche a Ben. Esta transforma su rostro: ella es

deslumbrante.

—Hola, ¿tú eres la chica nueva? Soy Ben —dice él, y me doy cuenta de que había

estado mirándolo fijamente. El color sube por mis mejillas.

—¿Kyla? —llama Penny, y yo salto.

Tori pone sus ojos en blanco.

—Sí, Ben, te has perdido las presentaciones. Ben, esta es Kyla; Kyla, este es Ben.

—Bienvenida —dice él y me sonríe, mirándome directamente a los ojos.

—Gracias —digo y miro mis pies.

—¿Podemos empezar, entonces? —dice Penny. Mira alrededor del círculo a cada

rostro, luego se detiene en el mío—. Kyla, ¿Por qué estás aquí? ¿Por qué estamos

todos aquí?

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Bookzinga

La miro en blanco.

La respuesta en mi mente, porque tenemos que estar, puede ser objetiva, pero no es la

respuesta correcta. Había aprendido en el Grupo del hospital que a pesar que es un

lugar seguro donde puedes decir lo que sea, es mejor no ser demasiado honesto.

Demasiada honestidad me llevó varias veces a que la Dra. Lysander jugueteara en

mi cerebro, lo que me dejaba exhausta y confusa por días.

Sonrío ampliamente y no respondo.

Las enfermeras usualmente caen por eso si no me conocen demasiado bien.

—Kyla, estamos aquí para apoyarnos los unos a los otros en nuestra transición del

hospital a las familias y la sociedad —dice ella, respondiendo su propia

pregunta—. Ahora, ¿por qué estabas en el hospital? —Ella sonríe alegremente.

Esto es más interesante. Quiero decir, sé lo que me hicieron, en términos generales.

Limpiaron las sinapsis y las conexiones en mi cerebro que me hacen ser yo: mi

personalidad, mis recuerdos. Y sé las razones usuales por las que se hace el

Blanqueo: peligro hacia uno mismo o la sociedad siendo el más común. Pero no sé

por qué lo hicieron en mi caso en particular. ¿Está esto en algún lugar de los

archivos de la enfermera Penny?

—Bueno, ¿Kyla? —dice ella.

—Usted dígame.

Tori levanta la mirada, encuentra mis ojos. El interés y entretenimiento danzan en

los suyos.

Penny frunce el ceño. He estado en suficientes de estas cosas para saber que

respuestas reales no están por venir. Antes de que pueda reaccionar, soy salvada

por Ben levantando su mano.

—Se nos ha dado un nuevo comienzo —dice. Y me sonríe de nuevo, siento una

sorpresa, un reconocimiento: ojos marrones líquidos, cabello oscuro peinado hacia

atrás que se enrosca justo atrás de sus orejas, todo de alguna manera familiar.

Como si ya lo conociera. Me sacudo internamente, forzando mis ojos a alejarse.

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Bookzinga

—Exactamente —dice Penny—. Ahora, hoy, todos, vamos a empezar donde

terminamos la semana pasada. ¿Alguien recuerda de lo que estábamos hablando

para decirle a Kyla?

Ella mira alrededor pero nadie se ofrece.

—Estábamos hablando sobre mantener nuestros niveles. ¿Cómo están todos justo

ahora?

Diligentemente revisamos y lo decimos. Soy la más baja en 4.8.

Penny luce preocupada.

—¿Cuál es tu estrategia?

—¿A qué te refieres?

—Si tus niveles están bajando, ¿qué haces para subirlos de nuevo?

—Comer algo de chocolate. Abrazos de la gente. O, últimamente, acariciar al gato.

—Esas son todas cosas externas para hacerte sentir mejor. ¿Qué sobre lo que está

dentro de ti?

Bueno, tal vez realmente vayamos a aprender algo útil.

—¿Qué nivel es nuestro objetivo? —se dirige al Grupo. La discusión la sigue y me

distraigo. Lo he escuchado antes, muchas veces.

El equilibro está entre 5 y 6.

10 es la completa alegría; 1 es rabia que podría matar o miseria tan oscura que no

puedes moverte. Si vas debajo del 3 te estás dirigiendo a un mundo de sueño: el

Levo estimula al chip en tu cerebro, y te desmayas como lo hice la otra noche. Sólo

en caso de que haya impulsos violentos merodeando debajo de lo que el Blanqueo

de alguna manera pasó por alto, si de alguna manera bajas del 2 sin desvanecerte,

es más que un estímulo. Es como una barbacoa. Un ataque lo sigue, y si siquiera

regresas, serás un idiota baboso.

Penny busca a través de los archivos de su netbook, chasqueando la lengua.

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Bookzinga

—Veo que tienes toda una historia, de pesadillas y pérdidas de conocimiento.

Veamos si podemos ayudar a Kyla con estrategias. ¿Todos?

No parecía saber el nombre real de nadie. ¿No sabe que incluso los Blanqueados no

responden a “todos”? Señala a uno detrás de otro por una respuesta, y escucho,

interesada a mi pesar.

Una serie de sugerencias siguen; algunas ya las uso.

Distracción: concentrarse en otra cosa. Repetir las tablas de multiplicar, contar las

baldosas del suelo. Ben corre: conozco esa. Solía pasar horas en la máquina para

correr en el gimnasio del hospital, hasta que las emociones se desvanecen y todo lo

que existe es el thump, thump de los pies. O mi otra versión: organizar lo

desconocido en superficies hechas de líneas y sombras, dibujar mapas de pasillos y

puertas y todo entre medio para crear límites. ¿Es por eso que lo hago?

Visualización: ir a algún otro lugar en tu mente. Un “Lugar Feliz”, en palabras de

la enfermera.

Transferencia: poner tus sentimientos en otra persona.

Disociación: convertirse en otra persona, dejar tus sentimientos atrás.

Me estoy convirtiendo en una experta en ese. ¿No lo estamos todos?

Más tarde Penny nos dice que nos separemos en pequeños grupos, para practicar

conversación. El tema asignado hoy: hablar acerca de nuestras familias.

Y todo el mundo comienza a mover sus sillas alrededor en grupos de dos y tres,

sin discusión: todos saben a dónde pertenecen. Dudo, insegura de qué hacer, luego

salto cuando una mano cálida descansa en mi hombro: Ben. Se inclina.

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Bookzinga

—¿Te unes a nosotros? —dice, sonríe, y me encuentro a mí misma mirándolo

fijamente a los ojos. De cerca hay cálidas motas doradas mezcladas con el marrón:

sería un reto pintarlos, conseguir los colores mezclados correctamente, y…

La diversión cruza su cara.

—¿Bien?

—De acuerdo —digo, y me levanto. Su mano cae de mi hombro, y levanta mi silla

y la pone junto a Tori, luego empuja la suya para sentarse frente a nosotras dos.

Los ojos de Tori se entrecierran. Comienza a decir algo pero se detiene cuando

Penny viene a unirse a nosotros.

Pronto aprendo que el padre de Ben es profesor, su madre es artista y trabaja en el

taller de la lechería; el padre de Tori es concejal en Londres, y ella se queda con su

madre en el campo. Él sólo está en casa algunos fines de semana y por la forma en

que lo dice, suena como que piensa que es una buena cosa.

Tienen diecisiete, son un año mayor que yo, y conocen a Amy de la escuela. La

misma escuela a la que iré tan pronto como me lo permitan.

—¿De dónde has venido realmente? —exige Tori tan pronto como Penny se mueve

fuera del alcance del oído para ver cómo lo está llevando el siguiente grupo.

—¿A qué te refieres?

—Dónde estabas, antes de aquí.

—En el hospital. Acabo de salir el pasado domingo.

—No te creo.

—Tori —interrumpe Ben—. Pórtate bien.

Ella le sonríe.

—No hay forma en que fuera simplemente liberada, del modo en que habla. Lo

sabes tan bien como yo. Ambos hemos estado fuera por más de tres años; sabes

cómo son los nuevos.

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Bookzinga

—Estuve en el hospital más tiempo que la mayoría —digo—. A causa de mis

pesadillas.

—¿Cuánto tiempo?

—Nueve meses, o eso me dijeron.

—Aun así. Eres diferente.

Y quiero protestar, discutir. Mi boca medio se abre, pero luego se cierra de nuevo.

Ahí está la prueba. La mayoría de los Blanqueados simplemente sonreirían y

estarían de acuerdo con cualquier cosa que les dijeras. ¿Cuál es el punto de negar

lo que es tan obviamente verdad?

Me encojo de hombros.

—¿Y qué si lo soy?

—¡Ahá! —dice Tori.

Ben se inclina hacia delante, busca mis ojos con interés.

—¿Qué está mal con ser diferente?

Tori frunce el ceño, luego Ben le da un abrazo y el ceño se va.

—¿Quieres reunirte con nosotros el domingo? —Ben me mira, sus brazos aún

sobre los hombros de Tori—. Vamos a ir al espectáculo del condado.

Tori parece a la vez sorprendida y molesta.

—No lo sé. Tendré que comprobar si me dejan.

Ella pone los ojos en blanco.

—Claro. Lo que sea.

Y me da la impresión de que si quiero llevarme bien con Tori, tendré que

mantenerme alejada de Ben. Y de algún modo, no creo que eso sea lo que quiero

hacer.

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Bookzinga

Penny me arrincona cuando todo el mundo se está yendo.

—Kyla, quédate. Quiero hablar contigo a solas.

Espera hasta que el último se va, luego se sienta a mi lado.

—Me enteré de tu pérdida de conocimiento hace algunas noches. Necesito

comprobar tu Levo.

Saca un escáner de mano, como los del hospital pero más pequeño, y lo conecta en

su netbook. Lo sostiene por encima de mi Levo y los gráficos parpadean en la

pantalla del netbook.

—Oh Dios mío.

—¿Qué?

—Mira, Kyla. Míralo tú misma. —Toca la pantalla, selecciona un gráfico marcado

15/09. Una sección completa de él, en las primeras horas de la mañana del martes,

está en rojo. Toca los puntos y números aparecen en la pantalla—. Kyla, estabas a

2.3. Eso está demasiado cerca. ¿Qué ocurrió?

La miro fijamente. Sólo a 0.3 de no despertarme en absoluto. Mi estómago se

retuerce.

—¿Bien?

—No lo sé. Tuve una pesadilla, eso es todo. No me desperté. Lo siguiente que supe

es que los paramédicos estaban allí, inyectándome Jugo Feliz. Aún tengo el dolor

de cabeza para probarlo.

—Tu Levo no se ve afectado por los sueños, lo sabes. Es cuando te despiertas más

tarde.

Me encojo de hombros.

—No recuerdo despertar.

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Bookzinga

—¿Cuál era el sueño?

—No me acuerdo —miento.

Ella suspira.

—Sólo quiero ayudarte, Kyla. No tienes fecha para tu primer control hospitalario

hasta el fin de semana después del siguiente, pero tal vez deberíamos pasarlo a

este.

—¡No! sólo necesito… —¿Cómo puedo poner esto en palabras amables de

enfermera?—… necesito distracción, para llenar mi tiempo y mi mente. ¿Puedo

empezar a ir a la escuela? Por favor.

Se inclina hacia atrás, y me mira a los ojos como si buscara algo.

—Es demasiado pronto. Necesitas acostumbrarte a las cosas en casa, primero. Y…

—Por favor. —No digo lo que estoy pensando, que es que estar en casa todo el día

sola con mamá, el Dragón, eso me preocupa. Estos últimos días en la cama con ella

y Sebastian como mi única compañía hicieron incluso que mis pesadillas

parecieran buenas.

—La distracción es perfecta, pero necesitas redirección también. Te daré algunos

ejercicios para hacer, ¿de acuerdo? Si los haces, los haces en serio, y te esfuerzas,

entonces te meteremos en la escuela la próxima semana. ¿Trato? —Extiende la

mano.

La miro fijamente. Es jueves, hoy; el lunes está a sólo cuatro días.

—De acuerdo. Trato —digo, y la agarro.

Amy se asoma por el fondo de la sala, probablemente enviada para averiguar por

qué no he salido todavía.

Penny la divisa.

—¿Amy? Entra. Puedes ayudar.

Pronto me tienen visualizando mi Lugar Feliz. Escojo mi lugar verde del sueño de

árboles y flores, tumbándome de espaldas y mirando las nubes arriba en el cielo.

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Bookzinga

Siempre que estoy molesta o asustada, debo ir allí en mi mente. Hasta que se

vuelve automático.

Fácil, ¿verdad?

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Bookzinga

Capítulo 11

Traducido por Elenp

Corregido por SIlvery

stás segura de que estás bien vigilándolos a los dos? —dice

mamá, girándose a la puerta.

—Sí, ya te lo dije —dice Amy—. Adelante.

Yo, no estoy convencida de esto. El ruido se me está metiendo en la cabeza. ¿Cómo

puede alguien tan pequeño hacer tanto ruido? Gritando mamá una y otra vez.

La puerta se cierra, y por la ventana veo a mamá y papá caminando por la

carretera a la taberna, con la hermana menor de mi padre, nuestra tía Stacey, que

parece inmune a los lamentos de su hijo pequeño.

Él hace un suspiro tembloroso para llenar sus pulmones para otro ataque.

Amy se inclina.

—Robert, ¿quieres una galleta? —Su boca tiembla. Ella extiende sus manos, y él la

mira, la indecisión jugando en su rostro manchado de lágrimas. Ella lo carga y lo

lleva a la cocina. En cuestión de segundos está riendo y masticando galletas en el

suelo.

—¿Cómo pasa de gritar a reír en un minuto?

—Es sólo un bebé, fácil de distraer.

—¿E

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Bookzinga

Sebastian deambula, echa una mirada a Robert y salta fuera del alcance sobre la

encimera.

—¿Gatito? —Robert señala—. ¡Gatito! —Deja caer su galleta y se empuja a sí mismo

sosteniéndose de las patas de una silla, señalando a Sebastian. Da unos cuantos

pasos y luego cae de espaldas, se ve sorprendido. Su cara se retuerce.

—¡Estás bien, Robert! —Amy lo levanta y lo sostiene para que pueda llegar con la

una mano a Sebastian, que parece resignado—. Acaricia al gatito amablemente, así

—dice ella. Y le muestra como lo hizo conmigo en mi primer día.

Pero él no lo entiende, lo golpea más que acariciarlo, a continuación, pasa la mano

por el camino equivocado por lo que su piel se pone de punta. Sebastian salta abajo

y desaparece por la gatera.

Amy se sienta y comienza a hacerle cosquillas a Robert en su rodilla antes de que

él se moleste, y lo hace reír.

Después sigue una hora de jugar con las puertas del armario y golpear ollas con

cucharas de madera. Robert comienza a frotarse los ojos y se duerme en los brazos

de Amy.

—¿Té? —dice, y me levanto a llenar la tetera y la pongo en la estufa.

Amy se gira en su asiento, y la veo observando. Como dijo mamá. Ella nos está

vigilando a los dos. Como si yo pudiera quemarme o poner la mano en el fuego, o

tambalearme y caer sobre mi trasero como Robert.

La enfermera Penny le dijo a mamá que soy como un niño pequeño. Pero míralo, él

no puede aprender cosas tan rápido como yo puedo. Ni siquiera podía acariciar al

gato correctamente. Amy dice que ha estado dando sus primeros pasos durante

semanas, y sin embargo, todavía se cae, tiene un año de edad, pero apenas puede

hablar.

Cuando fui Blanqueada en semanas podía caminar, sin tambaleos. Hablar en

oraciones completas días después de decir mis primeras palabras. Fui más rápida

de lo que muchos lo eran, es cierto, pero incluso los más lentos pueden mantener

una conversación básica en un mes o dos.

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

Mis recuerdos se han ido, pero recuerdo partes de mí. Mi cuerpo, mis músculos.

Como un lápiz en mi mano izquierda. Sabía qué hacer con él una vez que lo puse

ahí. Así que no es lo mismo que empezar de nuevo, en absoluto. Es más como

pulsar el botón correcto, puedes hacer cosas que habías olvidado. ¿Quién sabe de

qué más soy capaz?

Pongo tazas de té sobre la mesa, y me siento.

—Ay, mi brazo se está quedando dormido. ¿Puedes solo sostener su cabeza?

—Amy se mueve y deslizo mis manos por debajo de Robert mientras ella se

desplaza en su asiento. Él no se despierta—. Gracias. ¿No es adorable? —dice.

Me encojo de hombros, poco convencida.

—Demasiado ruidoso, cuando está despierto. Me gusta mejor de esta manera.

—Cierto. Como cuando chillaba por su madre.

—Ella no parecía preocupada por dejarlo, ella y mamá prácticamente salieron

volando de aquí.

—Sí. Mamá encuentra difícil estar a su alrededor.

Había notado esto, también, y de alguna manera no fue sólo obvio, como el hecho

de que el bebé gritaba, y necesitaba un pañal limpio antes de que ellas se

marcharan. Mamá parecía querer tener espacio entre ellos lo más rápido posible,

ella fue quien propuso ir al pub, dejándonos a nosotros tres detrás.

—¿Por qué?

—No estoy segura de si lo debería decir.

—¿Qué? Dime.

Amy se queda mirando hacia atrás, eventualmente asiente.

—De acuerdo, pero esto es secreto de familia. No puedes decirle a alguien que lo

sabes.

Asiento con la cabeza.

—Está bien.

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Bookzinga

—Tía Stacey me dijo la primavera pasada cuando me estaba cuidando, mamá no

sabe que yo lo sé todo. Pero antes de que mamá y papá se juntaran, mamá estaba

con alguien más, y tuvieron un hijo, llamado Robert. Ellos se separaron cuando él

era pequeño.

»Stacey era amiga de mamá en aquel entonces, así es como conoció a papá.

Después de casarse, Robert murió. Y Stacey nombró a su hijo Robert en su honor.

Ella tenía buenas intenciones, pero creo que cada vez que mamá lo ve, piensa en su

hijo que murió.

—¡Qué horror! —Mi garganta se contrae.

Primero sus padres cuando ella tenía quince años, y luego, años más tarde, su hijo

también murió. No es de extrañar que ella sea como un Dragón.

—Lo sé, mamá puede ser difícil, pero hay razones —dice Amy.

—¿Ella nunca habla de su Robert?

—Nunca. Al menos no a mí.

Me quedo mirando de nuevo a Amy, confundida. Mamá es una contradicción.

Todo en ella está en la superficie, sin embargo, esconde todo esto, en el interior.

—No la entiendo —digo finalmente.

—Míralo de esta manera: vas a llevarte mejor con ella si dices lo que piensas como

ella lo hace. Es la forma en que ella sale adelante.

Pronto oímos voces y pasos al frente.

Amy mantiene un dedo sobre sus labios, y yo asiento.

La puerta se abre, y un momento después mamá y la tía Stacey entran en la cocina.

—Ahí está mi chico —dice tía Stacey, y parece como si lo echara de menos.

Ella lo saca de los brazos de Amy y luego se despide.

—¿Dónde está papá? —pregunta Amy. Mamá rueda sus ojos.

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Bookzinga

—Recibió una llamada: una emergencia en el trabajo. Se fue a mitad de camino de

la comida.

Mamá empieza barriendo las migajas de galletas de Robert del suelo; Sebastian

vuelve a aparecer a través de la gatera y se frota alrededor de sus tobillos.

—¿Hora de comer para Sebastian? —dice, y alcanza una lata en la alacena.

Es entonces cuando se centra en los restos de nuestra comida y servicio de té en la

encimera.

—En serio. No te habría matado lavarlos, ¿verdad? —estalla mamá.

Me estremezco y me detengo a mí misma de sobresaltarme, parándolo de

inmediato. Ella se va a parar, mirarme y decirme lo que estoy haciendo mal. Pero

una voz interior me dice dile lo que piensas.

—Hemos estado muy ocupadas cuidando a Robert para lavar los platos —le digo.

Mamá se vuelve hacia mí, con expresión sorprendida.

Luego asiente.

—Lo justo, es una ayuda. Me alegro de que no vinieses en pañales —dice, y ríe. Y

me río con ella.

Amy hace un guiño de aprobación cuando mamá no está mirando. Hacemos la

cena, juntas, y por primera vez casi me siento relajada en su presencia.

Más tarde, Amy y yo hemos dado las buenas noches y nos dirigimos a las

escaleras, cuando Amy se da vuelta.

—Casi me olvidé de preguntar. Mamá, ¿podemos ir mañana a la feria de Thame?

La feria: ¿no es esa la que Ben sugirió? Que yo vaya con él y Tori. Giro a su

alrededor. Mamá deja su libro.

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—¿Con quién?

—Todo el mundo va, mamá. Ya sabes: Debs, Jazz, Chloe, todo el mundo.

Sus ojos se estrechan.

—Bueno, siempre y cuando esté todo el mundo. No veo por qué no. Pero yo las

llevo.

—Gracias —dijo Amy, pero su cara dice otra cosa.

Ella cierra la puerta cuando llegamos arriba. Rueda los ojos.

—No puedo creer que todavía insiste en llevarnos como si tuviéramos doce años.

—Ella parecía suspicaz.

—¿De qué? —dice Amy y se ríe—. Si te refieres a Jazz y a mí, es sólo la mitad de

eso.

—¿Qué quieres decir?

Me lanza una almohada a la cabeza.

—Por Ben, por supuesto.

—¿Qué?

—Me preguntó en la escuela ayer. Si puedes salir mañana, para ir a la feria. Yo más

bien creo que has causado una impresión allí.

—Oh.

—Solo, ¿oh? Él es bastante lindo, ¿no?

—Supongo. —Y por supuesto que lo es: más allá de simplemente lindo, en alguna

otra categoría. Y hay algo más acerca de él, un sentimiento que no puedo definir,

del que quiero saber más. Pero no tiene sentido ilusionarme con Tori en medio.

—Incluso algunas de las chicas de sexto lo persiguen. No he notado que alguien lo

haya enganchado.

Me encojo de hombros.

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—Creo que él está ocupado con Tori.

—Lo dudo. Ella no es su tipo.

—¿Por qué no? Ella es hermosa. —Y lo era, especialmente cuando sonreía. Tenía

esa estructura ósea perfecta y proporcionada, y fluido largo cabello oscuro. Podría

ser una modelo, si es que no era una de las cosas que no te permitían hacer cuando

eres Blanqueado.

—Simplemente lo sé. Ella es amargada y retorcida, él es agradable. Es obvio.

—Bueno, si eso es así, ella no lo sabe.

Amy se ríe.

—Entonces ella es una idiota. Pero incluso ella lo entenderá con el tiempo.

Amy apaga la luz y se duerme en seguida. Más tarde oigo arañar la puerta y la

abro: Sebastian maúlla y salta en mi cama. Aparte de él, la casa está a oscuras y en

silencio.

No me da sueño. Hay demasiadas cosas que procesar. Todo es tan complicado,

nada es lo que parece en la superficie. Amy parece entender a mamá en maneras

en que yo no lo hago, sin embargo, estoy segura de que está equivocada acerca de

Ben y Tori. Por mucho que pueda desear que esté en lo cierto.

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Capítulo 12

Traducido por Auroo_J

Corregido por Silvery

esulta que la feria Thame es algo muy importante.

Cuando mamá, Amy y yo finalmente llegamos después de avanzar

poco a poco a lo largo de las colas de tráfico en caminos rurales

laberínticos a través de campos y granjas, hay una larga fila de

personas esperando para entrar.

Todo el mundo está de buen humor, charlando y empujando a medida que

avanzan lentamente más cerca de la parte delantera. Cuando pasamos a la carpa

que cubre la entrada, sin embargo, todos callan.

Hay una puerta de seguridad que debe ser aprobada. Mamá parece sorprendida.

—Han aumentado esto desde el año pasado —dice en voz baja.

Pero no parece que sea esto lo que ha silenciado a la multitud. Supervisándolo

todo, están varios hombres de traje gris, de pie detrás de la rejilla de seguridad, sin

sonreír.

Escaneando la multitud. Nadie se encuentra con sus ojos o los mira directamente,

pero todo el mundo ve con cuidado por todas partes excepto un lugar, aunque es

obvio que es el lugar para ver.

R

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Bookzinga

Mamá había explicado sobre la forma en que la feria Thame comenzó hace siglos,

pero que empezó a apagarse con el declive de la industria de la agricultura a

principios del siglo XXI, hasta que se detuvo por completo. Con el gran impulso

para la autosuficiencia agrícola de la Coalición Central en las décadas posteriores,

y otros programas nacionales que fueron reintegrados, y esta es ahora una de los

más grandes. Más grande que nunca.

Cuando llegamos a la parte frontal tenemos que caminar de uno en uno a través de

la puerta.

Amy y yo nos ponemos en camino, por supuesto, con nuestros Levos. Nos llevan a

un lado, más cerca de los hombres con trajes grises, y nos escanean de pies a

cabeza.

Sin razón para temer que pueda identificar, mis manos comienzan a temblar.

Cuando han terminado y nos dejan entra, Amy tiene la suya en la mía y tiene casi

que medio arrastrarme con las piernas temblorosas hacia mamá, quien espera.

—¿Qué te pasa? —dice Amy—. Te has puesto toda blanca.

Me encojo de hombros y miro hacia abajo a mi Levo: un poco baja a 4.6, pero se

mantuvo estable, ahora que me he acordado para iniciar la visualización de árboles

verdes, cielo azul, nubes blancas… árboles verdes, cielo azul, nubes blancas...

Mamá me mira de reojo a medida que caminamos en la feria.

—¿Son las multitudes demasiado para ti, Kyla? —pregunta, y desliza su brazo

sobre mis hombros.

—Estoy bien —le digo, y con Amy en un lado y mamá por el otro, pronto lo estoy.

Y no estoy segura de lo que siquiera me molesto en primer lugar.

La feria es todo ruido, con la gente y los animales en todas partes. Los ricos olores

del campo llenan el aire. Me parece que estoy bastante contenta con quedarme

cerca de mamá, incluso cuando Amy desaparece con sus amigos.

Hay un sinfín de exhibiciones y competiciones de frutas y hortalizas y productos

horneados hechos con lo mismo; artesanías y el tallado de madera; ganaderas de

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todo tipo en los corrales y en las pistas. Mamá parece conocer a casi todo el

mundo, y dice algunas palabras de vez en cuando a medida que avanzamos.

—¡Kyla! Viniste. —Una voz llama desde atrás.

Nos volvemos, y ahí están Ben, y Tori.

Su sonrisa es cálida, pero su mano se curva alrededor de su brazo. Esto es mío, está

diciendo, y él le permite estar allí.

Mamá sonríe.

—¿Eres Ben? No te había visto desde que Amy dejó de ir al grupo. Te has puesto

más alto.

—Sí, señora Davis.

—Justo a tiempo —dice mamá, saludando a alguien—. ¿Puedes mantener un ojo

en Kyla? Voy a tomar un trago con un amigo.

Enrojezco de la vergüenza. Alguien más a quien le piden ser niñera.

—Por supuesto —dice Ben—. Estábamos pensando en ir a la exposición de ovejas,

¿te gustaría venir?

Tori pone los ojos en blanco.

—Oh, alegría. Es considerado como el Miss Mundo de las ovejas. Casi no puedo

esperar.

Mamá levanta una ceja.

—Haría bien en tener cuidado con sus palabras aquí hoy, señorita —dice ella, sus

palabras tan bajo que es difícil para ellos escuchar sobre todas las voces y los

ruidos que nos rodean. Luego desaparece con su amigo.

La boca de Tori se abre.

—¿Quién se cree que es? —dice, fuerte y erizada, haciendo caso omiso al “Ssssh”

de Ben.

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—Si no lo sabes, niña, entonces te lo voy a decir —dice un hombre que estaba

detrás de nosotros, que debe haber oído cada palabra—. Ella es Sandra Armstrong-

Davis.

—¿Y? —dice Tori, con una mano en cada cadera.

—Es la hija de William Adam M. Armstrong.

El entendimiento empieza a cruzar la cara de Tori, pero estoy sin enterarme.

—¿Qué quiere decir? —digo, ya que se ha ido.

—¿Ni siquiera sabes quién es tu propia madre? —dice Tori.

Miro a Ben, confundida.

—Ella es la hija de Wam el hombre, que no tuvo piedad y aplastó a las bandas allá

en la década de 2020 —dice—. Fue el primer ministro Represor, antes de que los

terroristas lo hicieran estallar.

—Pero pensaba que sus padres murieron en un accidente de autopista —le digo.

Tori se ríe.

—Lo hicieron, si llamas accidente a volar una autopista.

—¿Estás bien? —pregunta Ben, y vincula su otro brazo con el mío—. Todo esto

sucedió hace mucho tiempo, hace mucho tiempo. Pensé que sabrías todo.

—Estoy bien —le miento.

Nos vamos a la demostración de Ovejas. Hay una variedad de ovejas atractivas (si

te gustan ese tipo de cosas) con nombres interesantes, como Lady Gaga y Marilyn

Monroe, todas desfilaron alrededor mientras que sus virtudes se exaltaron, y luego

una ceremonia de premios.

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Bookzinga

Me parece tan tonto, que pronto todos nosotros (incluso Tori) estamos riendo y

aplaudiendo junto con la multitud. Marilyn gana.

Lo siguiente es una demostración de esquila de ovejas.

La oveja lucha al principio. Luego hay comprensión en sus ojos: este hombre

sujetándola abajo es demasiado fuerte. No puede hacer otra cosa que pararse sin

fuerzas mientras las cuchillas afiladas tan cerca de su piel la despojan de su lana, y

la dejan sin nada para mantenerla caliente durante el invierno. Tal vez eso no

importa, ya que está cerca del final de la línea.

¿Me pregunto si ella está visualizando su Lugar Feliz para conseguir pasar a través

de eso?

Mamá y Amy me encuentran allí.

—¿Lista para irnos? —pregunta mamá, y yo asiento.

Irse es más fácil que llegar, no hay controles de seguridad, y simplemente sales por

una puerta. Pero a un lado hay algunos hombres de traje gris, viendo la salida.

Comprobando los rostros, uno por uno, mientras que todos se van. Y como si

estuvieran de pie en un punto ciego colectivo, la multitud finge que no existen.

Más tarde esa noche me quedo mirando el techo.

Amy confirmó la historia de la familia de mamá. ¿Por qué nadie me lo dijo?

Tal vez es porque sabía que iba a unir los puntos de una manera que Amy no

haría.

Los padres de mamá fueron asesinados por los terroristas, el trabajo de la vida de

su padre fue el de derrotar y aniquilar a las pandillas que casi destruyeron el país,

mucho antes de que el Blanqueo fuera una opción de tratamiento. En aquel

entonces todos estaban condenados a muerte.

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Sin embargo, ahora está acogiendo a dos Blanqueadas.

Dos nuevas hijas que eran delincuentes, no importa lo que recuerden.

Quienes podrían muy bien haber sido miembros de una banda, terroristas, o

incluso ambas cosas.

Y justo cuando estoy empezando a sentir que tal vez, al menos parte del tiempo, la

entiendo y de lo que se trata, ahora esto. Me parece que no la entiendo, en

absoluto.

La otra cosa que me mantiene despierta son esos hombres de traje gris que todos

ignoraron.

De alguna manera no podía resignarme a preguntarles quiénes eran, pero por

alguna razón su sola presencia me llena de pavor frío y miedo. Tanto es así que era

difícil moverse.

Pero algún núcleo pequeño dentro de la propia conservación me hizo seguir

adelante, gritando no atraigas su atención. ¿Lo logré? Amy tuvo que ayudarme a

caminar cuando llegamos.

Hay un sonido leve, abajo: ¿Sebastian? Él no está curvado a lo largo de mis pies

como de costumbre, tal vez, puede ayudarme a dormir. Me deslizo de la cama y

bajo las escaleras.

—¿Sebastian? —lo llamo, en voz baja, y entro en la oscura cocina, el frío suelo bajo

mis pies descalzos. La piel de gallina camina a lo largo de mis brazos y mi espalda.

Me dirijo hacia un movimiento, no tanto como el sonido una perturbación del aire

que es del tamaño y la forma equivocada de un gato.

La luz inunda mis ojos.

Abro la boca para gritar.

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Capítulo 13

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por LadyPandora

stás segura de que no quieres té? —pregunta papá.

—Estoy bien —digo y me dirijo a la puerta.

—No quise asustarte. —Sonríe, pero esta no alcanza

hasta sus ojos. Parece muy cansado, como si no hubiese

dormido desde que se fue ayer.

Desdeñoso como si tampoco se hubiese cambiado, pero el pantalón negro y el

jersey que llevaba no son los que tenía cuando se fue a la taberna.

Para alguien muy cansado se movía muy rápido.

Al otro lado de la sala, su mano se había puesto con rapidez sobre mi boca,

parando el grito que estaba buscando su camino hasta mi garganta, así que todo lo

que salió fue un pequeño gemido ahogado.

Me soltó tan pronto como dejé de luchar. Una vez que el destello se fue de mis ojos

lo suficiente vi que era él.

Ahora parece que estuviese pensando en algo y entonces asiente con la cabeza,

como para sí mismo.

—Siéntate —dice, y pone dos vasos próximos a la tetera.

—¿E

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Me siento.

Hace té, sin apuros. Me mira de vez en cuando. Para alguien tan normalmente

hablador, el silencio se extiende entre nosotros.

—Tengo curiosidad sobre algunas cosas —dice finalmente.

—¿Cómo qué?

—Primero que nada, ¿por qué estabas despierta?

Me encojo de hombros.

—No podía dormir.

Revuelve el té, parece a punto de preguntar algo más, pero entonces niega con la

cabeza ligeramente.

—Ya veo. Segunda pregunta: ¿por qué viniste abajo?

—Estaba buscando a Sebastian.

Parece considerar esta respuesta, luego asiente.

—Tercero: ¿por qué estabas tan asustada cuando encendí la luz? —lo dice como

una afirmación, no como una pregunta; una que está tratando de averiguar.

—No lo sé. Me sorprendiste —respondo sinceramente.

Aunque tal vez tuvo algo que ver con mi sueño: cuando estoy deslumbrada por la

luz y no puedo ver quién es y...

—Sólo di en lo que estás pensando —dice y salto.

—En mi pesadilla de la semana pasada, una luz brilla en mis ojos y no puedo ver y

estoy muy asustada. Quizás sea por eso —digo, todo de un tirón. Sorprendida de

escuchar a mi voz respondiendo la pregunta, sobre el sueño del que dije a todo el

mundo que no lograba recordar.

—Perdiste el conocimiento, ¿no?

Asiento.

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—Sin embargo, a pesar del susto de hace un momento, aunque tonto, ni siquiera

estás bajo.

—No.

Mi Levo está en un satisfecho 5.1

—Interesante —dice. Hace una pausa y después me da su habitual sonrisa feliz—.

Ve a la cama, Kyla. ¿Mañana no empiezas la escuela? Debes descansar.

Me apresuro hacia arriba, aliviada y confusa, con el té intacto. ¿Qué fue todo eso?

Casi me sentí como si estuviera siendo interrogada.

Respondí a sus preguntas más de lo que hubiera creído posible y casi me sentí

obligada a hacerlo.

Hasta estuve a punto de contarle que mis dedos eran machacados en mi pesadilla.

Pero por alguna razón eso me lo guardé.

Y tengo la sensación claramente desagradable, que de alguna manera, él sabía que

no se lo dije todo. Y a pesar de su sonrisa, no estaba contento con eso.

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Capítulo 14

Traducido por Shadowy

Corregido por LadyPandora

unes por la mañana al fin.

—No puedo imaginar por qué estás tan entusiasmada por ir a la escuela

—dice Amy—. No es tan genial.

Me pongo mi uniforme: camisa blanca, pantalones negros y un jersey

granate. Comprados nuevos el viernes cuando se hizo evidente que hasta los viejos

de Amy me venían demasiado grandes para mi nada metro y medio.

—Me gusta aprender cosas —digo, cepillando mi cabello. Lo cual es cierto, aunque

no la respuesta completa. Quiero, no; tengo que saberlo todo. Cada hecho y detalle

que pueda averiguar y clasificar, elaborar y archivar, es un paso más.

—Bueno, supongo que eso está bien. Eso y etcétera, etcétera...

—¿Qué quieres decir?

Amy suspira.

—No es como la escuela del hospital. No todo el mundo será agradable.

L

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Mamá se está quejando en la cocina cuando bajamos a desayunar. Miro alrededor,

de repente nerviosa de que papá estará aquí, o no, y lo que eso podría significar, en

ambos sentidos. ¿Soñé todo eso?

—No hagan ruido —dice ella—. Papá llegó tarde anoche, está dormido.

No fue un sueño.

Amy y yo tenemos cereales; finalmente mamá viene a sentarse con nosotras.

—Kyla, escucha. ¿Estás segura de que quieres ir hoy? No tienes que hacerlo aún,

ya lo sabes.

La miro con sorpresa. Había parecido feliz de oír que iba a comenzar la escuela,

quitarme de encima, había dicho, así ella podía volver a trabajar sola.

—Sí, estoy segura —digo.

—Ayer en el espectáculo, parecías nerviosa por toda esa multitud de personas.

Lord Bill’s es una escuela grande: hay más de mil estudiantes. ¿Estás segura de que

estás preparada para esto?

—Por favor déjame ir —digo, de repente preocupada de que no lo hará y estaré en

casa durante días y esos días se extenderán en semanas. Un gran desfile rutinario

para invernar sin nadie con quien hablar y sin nada para hacer.

Me devuelve la mirada fijamente y seguidamente se encoje de hombros.

—De acuerdo. Si estás segura de que es lo que quieres. ¿Quieres que te lleve en vez

de ir en el autobús?

—No. Estaré bien con Amy.

Me levanto y comienzo a apilar los platos.

—Déjalos. Yo lo haré.

Bueno.

Miro a Amy. Ella sonríe mientras mamá lleva los platos a la cocina.

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—Ves, te dije que no es tan mala —susurra.

Me subo al autobús escolar, Amy detrás; va casi lleno.

Las cabezas giran; ondas de voces bajas nos siguen mientras caminamos por el

pasillo. Siento los ojos como huellas caminando por mi columna vertebral.

Hay dos asientos vacíos opuestos entre sí. Me muevo hacia uno de ellos y la chica

cerca de la ventana entrecierra los ojos. Pone su bolso atravesando el asiento vacío.

Amy se cruza de brazos. El autobús se tambalea mientras se aleja de la acera,

emprende el camino y me agarro a la parte posterior del asiento para evitar

caerme.

—Sabes, creo que eso fue un poco grosero —dice Amy.

La chica mira de nuevo a Amy y balancea sus pies sobre el asiento.

Las voces se callan; los ojos giran y miran fijamente.

—¿Kyla? Aquí hay espacio.

Miro a través de las cabezas: es Ben. El alivio me llena al ver un rostro que

conozco. Un lugar seguro.

Amy sigue con la mirada fija en la chica.

—Está bien —le digo a Amy, y me muevo hacia atrás. Pensando en árboles verdes,

cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas…

—Hola —le digo a Ben y me siento a su lado. También hay algunos otros del

Grupo, todos apiñados y apretujados sonrientes en la parte trasera del bus. Todos

con el mismo uniforme granate y negro como todos los demás, aunque de alguna

manera en Ben es diferente. Todo se ve mejor en Ben. ¿Salvo Tori?

Él se inclina hacia abajo, cerca de mi oído.

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—Lo mejor es mantenerse alejado de esa chica —dice en voz baja.

—¿Por qué? —Aparte de lo obvio.

—Es una Anti-Blanqueados.

—Oh.

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas…

—Lo siento por eso —dice Amy cuando bajamos del bus.

—No es tu culpa.

—Bueno, debería haberte advertido. Yo…

—Has estado advirtiéndome de cosas todo el fin de semana.

—De todos modos, la mayoría de las veces conseguiremos que nos lleve Jazz. Esta

mañana está en el dentista.

El alivio desanuda mi estómago.

Amy y Ben me muestran la puerta de la Unidad y después se van a clase.

—No te preocupes tanto, estarás bien —dice Ben. Dice adiós con la mano mientras

se va.

La Unidad NES: para estudiantes con necesidades educativas especiales. Al

parecer, eso soy yo, hasta que se demuestre lo contrario.

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En el interior hay una mujer sentada en un escritorio, dando golpecitos en una

pantalla.

—Uh, hola —digo.

Ella levanta la vista, sin sonreír.

—¿Sí? ¿Qué quieres?

—Soy una estudiante nueva.

—¿Otra? Nombre.

Le devuelvo la mirada. Nombre… ¿qué?

Se centra en mi Levo, y suspira.

—¿Tu nombre? —dice, más lento y más fuerte.

—Soy Kyla. Kyla Davis. —El apellido nuevo, al igual que mamá, papá y Amy,

todavía se siente raro, como que no va con Kyla.

Pero quién sabe cómo quedaban antes mis nombres. ¿Iban mejor juntos?

Ella revuelve algunos papeles en una caja y saca un archivo.

—Oh, sí. Traspaso de unas semanas, ¿no eras tú? Justo he estado tratando de

concertarte con aviso de un día entero. —Suspira—. Toma asiento. —Señala una

silla, se levanta y desaparece a través de otra puerta con el archivo en la mano.

Tomo asiento.

Y así pasa la mayor parte del día. No salgo de la Unidad. Me siento en sillas. La

gente viene y dicen hola ocasionalmente; uno me dice que mañana haré un

recorrido por la escuela y haré algunas pruebas, y me dice dónde está el baño. Soy

orientada hacia una sala en la hora del almuerzo y me como los sándwiches que

mamá me dio esa mañana con un grupo de otros Blanqueados, todos más jóvenes

que yo; no hay ninguna señal de Amy, ni de Ben. Todos sonríen y mastican, como

un grupo de plácidas vacas que fuéramos llevadas a pastar en un campo por la

mañana. No hay mucha conversación con los asistentes de enseñanza sin nombre,

los AE, ubicados en los dos extremos de la mesa. Observan y escuchan.

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Por la tarde me entregan Historia de la Escuela de Lord Williams para leer. Mamá la

había llamado Lord Bill’s. Es vieja, realmente vieja: fundada en 1559, así que

pronto tendrá quinientos años. Una escuela de chicos, luego colegio mixto. Solía

tener una unidad de autismo1: ¿ahí es dónde estoy ahora? Antes de que el autismo

fuera eliminado. La escuela estuvo cerrada durante cinco años después de los

disturbios del condado; fue reabierta por la Coalición Central con mucho alboroto

y ceremonia hace veinte años, con nuevos campos y pistas de atletismo en las

tierras anexas. Ahora es una universidad especialista agrícola, como la mayoría de

las escuelas secundarias.

Amy y Jazz vienen por mí al final de la tarde. Le sonrío aliviada a Jazz, de vuelta

del dentista: no hay bus.

—¿Y bien? ¿Cómo te fue? —dice Amy.

Me encojo de hombros.

—Fue aburrido. Sólo me senté ahí todo el día, esperando a que algo pasara.

—Bienvenida a la escuela —dice Jazz y se ríe.

Caminamos por un sendero entre edificios de ladrillo hacia una zona de

estacionamiento, y junto a un auto abollado de dos puertas. Es mayormente rojo,

pero con pedacitos de mosaico aquí y allá en otros colores.

—Damas, su carroza —dice Jazz y se inclina.

Agarro la manija de la puerta y luego pienso que me he equivocado.

—Permíteme, tiene truco —dice Jazz. Tira de la manija, pone un pie en el lado del

auto para hacer palanca y tira fuerte.

Amy sostiene el asiento delantero mientras yo subo en la parte trasera,

preguntándome si esta es una buena idea.

—¿Dónde está el cinturón?

1 Autismo: espectro de trastornos caracterizados por grave déficit del desarrollo, permanente y

profundo. Afecta la socialización, la comunicación, la imaginación, la planificación y la reciprocidad

emocional, y evidencia conductas repetitivas o inusuales.

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—No hay; se rompió. Sólo agárrate fuerte —dice él.

Un buen consejo, ya que Jazz sale con un chirrido a la calle y luego frena con

fuerza en una esquina. Me tambaleo hacia delante y agarro el asiento de Amy de

delante. Los engranajes crujen y damos una sacudida. No he estado en muchos

autos, así que tal vez esto no es justo. Pero Anti-Blanqueados aparte, creo que

preferiría tomar el bus.

Jazz sale de la carretera y va por una sinuosa callejuela, a continuación para en

frente de una solitaria casa por un largo camino.

—Tenemos que llevar a Kyla pronto a casa —dice Amy—. Mamá no vuelve del

trabajo hasta mañana.

—Entonces, sólo uno rápido —dice—. Llegaremos antes que el autobús.

Jazz abre la puerta de un tirón de nuevo; Amy y yo salimos.

—Sólo estamos visitando a mi prim —dice para mí.

—Primo —traduce Amy.

Él toca una vez y abre la puerta.

—Mac, ¿están en casa? —grita, camina a través, nosotras detrás y abre la puerta

trasera.

—Sí. Agarren una bebida ustedes mismos, y salgan —responde una voz.

Jazz vuelve, abre un armario y saca botellas de color marrón.

—Vamos —dice.

Los sigo al jardín. Al menos, sé que eso es lo que está afuera de la mayoría de las

puertas traseras, pero este no es verde. No hay hierba, ningún árbol, ninguna flor.

Hay trozos de autos por todas partes. Mac sale de debajo de uno y Jazz nos

presenta.

—Mac construyó mi auto a partir de fragmentos de otros—dice Jazz—. ¿Bebes?

—Sostiene una botella hacia mí. Sin etiqueta.

—¿Alguna vez has bebido cerveza? —dice Amy y noto que ella no lleva ninguna.

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—No.

—¿Quieres probarla? —dice Jazz—. Mac hace las cosas; es brillante.

Miro a Amy y ella se encoge de hombros, hace una mueca que sugiere que no es

tan brillante.

—Está bien —digo, y él quita la parte superior. Inclino la botella hacia atrás como

Jazz hizo con la suya, y eso llega a la parte trasera de mi garganta rápido. Toso.

—Y bien, ¿qué piensas? —dice Jazz.

Tosiendo todavía contra el sabor amargo, sacudo mi cabeza y le devuelvo la

botella.

Mac se ríe.

—Estas cosas no son para niñas; es muy fuerte.

A pesar de lo que dijo, es difícil que no te guste Mac. Su sonrisa es contagiosa y un

poco loca, aunque se parece mucho a uno de sus autos: compuesto a partir de

fragmentos recuperados que no coinciden. Sus brazos y piernas parecen más largas

de lo que deberían ser, cabello castaño en un enredado desastre desigual como si se

lo cortara él mismo y no está preocupado de si está recto, sólo que esté fuera de sus

ojos.

—En realidad no podemos quedarnos —dice Amy, mirando su reloj—. El autobús

estará casi allí.

—¡Oh sí, el Dragón! —Jazz se bebe de un trago su bebida, luego la mía y se levanta.

Nos dirigimos de vuelta a través de la casa.

—¿Deberías estar conduciendo? —dice Amy.

—Estoy bien.

—No deberías haber tomado dos.

—Bueno, no podía dejar que se desperdiciara, ¿verdad?

—Déjame conducir —digo.

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Ambos se ríen.

—¿Entonces te sacaste la licencia en el hospital? —pregunta Amy, sonriendo.

—No. ¿Pero puedo?

—¿Por qué no dejar que lo intente? —dice Jazz—. Sólo en esta callejuela.

Amy pone los ojos en blanco.

—Los dos están dementes. Pero es tu coche.

Jazz abre la puerta de un tirón.

—Entra en la parte de atrás —le dice a Amy y ella se sube al asiento trasero.

Me deslizo en el asiento del conductor, Jazz a mi lado en el frente. Él comienza una

larga explicación. Marchas, embrague, freno…

Giro la llave en el encendido. No entiendo realmente lo que está diciendo, pero mis

manos y pies saben qué hacer.

Embrague, marcha: marcha atrás en el carril.

—Tiene talento, talento natural para esto —dice Jazz, aturdido. Ignoro las protestas

de Amy y continúo perfectamente por la carretera principal—. Debe ser mi

excelente enseñanza —dice Jazz.

No. Yo recuerdo. Mientras que no piense demasiado en ello, mis manos y mis pies

toman el control; algún recuerdo encerrado en mi músculo con el que mi cerebro

no tiene nada que ver.

Sé cómo conducir. Y soy mejor que él.

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Capítulo 15

Traducido por Lore Mejia

Corregido por Samylinda

ola, ¿Kyla? Soy la Sra. Ali. Soy la asistente que te va a

ayudar a que te adaptes durante las próximas semanas,

empezando con un recorrido.

Ella sonríe y en realidad me mira a los ojos con sus oscuros ojos, además extiende

la mano. La tomo. Puede que las clases sean más interesantes hoy.

La sigo a través de la puerta y por todo el terreno de la escuela. Habla y señala

edificios: el bloque de inglés, biblioteca, centro agrícola. Matemáticas, escenarios

deportivos, proyectos de sexto, cultivar nuevas especies en primavera. Los

antiguos edificios de ladrillos de la escuela se mezclan con las nuevas adiciones

que están por todos lados, rodeados de grama y de una telaraña de caminos.

—No te preocupes si te pierdes; a todos les pasa. Te estaré siguiendo por unas

semanas y te puedo mostrar los caminos.

No. No me perderé. El mapa está grabado en mi memoria, como una gran

cuadricula de caminos y edificios. Pero yo solo sonrío. Ella me lleva al edificio

administrativo desde el otro lado de los terrenos escolares, a través de varios

edificios y a través de clases de estudiantes, hacia la oficina del director. Hay un

desorden de escritorios y gabinetes, computadoras, teléfonos sonando; y media

docena de trabajadores agobiados.

—H

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—Esta es Kyla Davis, está aquí para el procesamiento —le anuncia la Sra. Ali a la

oficina. Unos minutos después un hombre alto y serio apareció detrás de una fila

de gabinetes.

—Ven por aquí —dice y lo seguimos a través de una puerta.

¿Procesamiento? Miro a la Sra. Ali.

—Es solo para conseguir tu identificación escolar —dice.

Pero es más complicado que eso. Primero mis huellas son puestas una por una en

una pequeña pantalla para almacenamiento digital de huellas. Luego, me sostienen

la cabeza en una posición rígida y me ordenan que no parpadee; una intensa luz

brilla en mi ojo derecho para un escáner de retina. Mis ojos se ponen llorosos y se

me nubla la vista cuando terminan. Una fantasmal figura residual que se parece a

las ramas de un árbol se queda en mi vista, se ve negra en la pared blanca y blanca

en la pared negra y luego desaparece gradualmente. Finalmente me toman una

foto normal. Luego él pone a funcionar una computadora y una tarjeta plástica sale

del otro extremo de la máquina.

—Debes llevar esto todo el tiempo —dice, y la mete en un tarjetero y me la cuelga

del cuello. La miro y ahí estoy. “Kyla Davis” dice debajo de la foto, y hay una S

roja al lado de mi nombre, tengo una pequeña sonrisa en los labios que la Sra. Ali

logro sacarme justo antes de la foto.

—Eso, ahora eres oficialmente una estudiante de Lord William —dice, como si

fuera un logro o una elección—. Ahora debemos regresar a la Unidad.

Salimos por la puerta delantera del edificio administrativo esta vez. Al lado del

edificio hay un gran monumento de piedra, rodeado de rosas y con 2048 grabado

en la parte superior: hace seis años.

—¿Qué es eso? —digo.

—Es un homenaje. A unos estudiantes que fallecieron.

Me acerco, atraída por alguna razón, y la Sra. Ali me sigue. Hay una lista de

nombres grabada en la piedra, seguida por las edades. Desde Robert Armstrong,

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Bookzinga

15, hasta Elaine Waisner 16, hay treinta nombres entre ellos. Todos de mi edad o lo

suficientemente cerca. Detenidos, petrificados, silenciosos para siempre.

—¿Qué les pasó?

—Estaban en un viaje escolar al Museo Británico de Londres, y hubo un ataque

TAG. No se pudo hacer nada por ellos; hubo complicaciones en el tráfico que los

pusieron en el lugar equivocado, y el bus fue golpeado. No muchos sobrevivieron.

—¿TAG?

—Terroristas Anti Gobierno: Forrajeros.

Sus labios se fruncen cuando dice las palabras, como si tuvieran mal sabor.

—Vamos —dice la Sra. Ali, así que la sigo de regreso a la Unidad. En el momento

en que mis pies automáticamente siguen el camino, no puedo detener las imágenes

que aparecen en mi mente: un bus atrapado en el tráfico de Londres, explosiones,

llamas. Gritos, manos sangrientas golpeando las ventanas; y una última explosión.

Luego, silencio.

Un homenaje de piedra, rosas espinosas y todos esos nombres.

La Sra. Ali me deja en una silla afuera de una oficina.

—Espera a que te llame —dice, y desaparece por el pasillo.

La puerta dice: “Dra. Winston, psicólogo educativo”. De pronto se abre y sale otro

estudiante.

—¡Siguiente! —grita la voz de una mujer desde adentro.

¿Se refiere a mí? No hay más nadie alrededor.

—¡Siguiente! —dice la voz otra vez, más fuerte, me levanto de mi silla y miro

tímidamente por la puerta.

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Bookzinga

—Hola, ¿eres Kyla Davis? No seas tímida, entra.

Ella sonríe ¿O no? En su cara tiene labial rojo brillante en forma de una sonrisa.

Tiene tanto maquillaje encima que si sonríe realmente puede que se le agriete la

cara.

—Veo que ya tienes tu identificación, eso está bien. Ve eso, junto a la puerta, pasas

tu tarjeta cuando entras. Dice quién eres.

Me doy la vuelta, hay una ranura del tamaño de una tarjeta en una pequeña

maquina en forma de caja pegada a la pared que está por la puerta.

Miro con inseguridad mi identificación, la tomo con una mano y vuelvo a mirarla a

ella.

—No tienes que sacarla del porta-tarjetas, solo sostenla, con el frente hacia abajo,

en la ranura. —Lo hago y suena—. Buena chica, ahora siéntate. Haz eso cuando

entres y salgas de cada clase de este colegio; también en la Unidad. Así podemos

saber dónde está todo el mundo.

Ella asiente con su sonrisa de labial. Yo me siento en el extremo de la silla que está

frente a su escritorio.

—Ahora escucha, te explicaré el resto de tu día.

Y me dice que estaré haciendo exámenes toda la tarde, para ver en qué nivel estoy.

Si puedo asistir a clases ordinarias, o si debo tomar clases en la Unidad para

empezar, o tal vez una mezcla de las dos. Mañana en la mañana me entregaran un

horario con mis clases.

—¿Alguna pregunta? —dice, pero ya está cerrando su computadora.

—Bueno sí, una.

—¿Sí? —Se detiene, sorprendida.

—¿Puedo tomar clases de arte? Puedo dibujar muy bien. Mi enfermera dice que

debería poder, y…

Mis palabras pierden fuerza, está mirando impacientemente el reloj. No está

interesada.

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Bookzinga

—Te diré algo, ¿qué tal si pongo una nota en tu expediente? —Sonríe otra vez y

escribe en la pantalla—. Ahí está: “Kyla muestra interés en las artes”. ¿Está bien?

Ahora ve a almorzar al piso de abajo, ahí va una buena chica.

Me levanto y me dirijo a la puerta.

—Detente.

Me detengo en la puerta.

—¡Tienes que pasar la tarjeta, por supuesto! O la computadora pensará que aún

sigues aquí.

Oh. Sostengo la tarjeta sobre la ranura y ésta pita.

Bajando las escaleras encuentro el lugar en el que almorcé ayer, y esta vez noto el

escáner que está en la puerta, paso la tarjeta y pita.

Como lo prometió, la tarde está llena de exámenes. Todos en una computadora,

con opciones múltiples. La Sra. Ali se queda y ve como selecciono A, B, C o D. La

mayoría de las preguntas son fáciles y cubren materias básicas: matemáticas,

inglés, historia básica, geografía, biología.

Cuando finalmente termino me arden los ojos y me duelen los hombros, pero creo

que me fue bien. Me dirán mañana, me dice la Sra. Ali, y luego me sigue cuando

salgo mientras suena la última campana del día.

Me subo al bus con Ben, puesto que persuadí a Amy para que se fuera sola con

Jazz. Que estaré bien.

Mientras camino por el pasillo con él, ahora que mi mente está libre de todos esos

exámenes, regresa a los recuerdos de ese homenaje, y los TAG que asesinaron a un

bus entero de estudiantes. Un bus como éste.

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Bookzinga

Me doy cuenta del movimiento demasiado tarde, mi pie se enreda con el que se me

pone en medio y me tropiezo. Trato de frenar la caída con mis brazos, pero alguien

tira de mi maletín y mis brazos quedan atrás. Mi cara impacta con el respaldo de

un asiento y me caigo al piso.

Todos se ríen.

Me pongo de rodillas y me toco los labios: mis dedos están rojos. Me levanto y me

doy la vuelta.

Es ella: la chica que me bloqueo el asiento vacío ayer, para que no me pudiera

sentar a su lado.

—¿Disfruta tu viaje? —Sonríe.

Mis músculos se tensan y doy un paso hacia ella. La sonrisa se le borra del rostro.

Sus ojos se abren.

—¿Kyla? ¡Kyla! —Ben me toma del brazo y me da la vuelta. Me empuja para que

quede frente a él y me dirige a la parte de atrás del bus.

El conductor se levanta de su asiento y camina por el pasillo.

—¿Está todo bien? —dice.

Nadie responde. No me ve detrás de Ben. Se regresa a su asiento y enseguida el

bus se aleja de la escuela.

Ben me rodea con su brazo y me guía hacia un asiento.

—Tienes que tener cuidado cuando caminas, Kyla —me dice, pero su expresión es

ilegible. Sus ojos muestran preocupación, no indignación, sin embargo debe saber

que ella hizo que me tropezara. Que esto no fue ningún accidente.

Él encuentra un pañuelo en su bolsillo y me lo entrega. Lo presiono contra mi labio

y luego me lo quito para mirarlo. Rojo carmín, pero no mucho.

Me ha ido peor.

¿Cierto?

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Bookzinga

Capítulo 16

Traducido por Xhessii

Corregido por Samylinda

stoy bien.

—No te ves bien. —Mamá le pone a mi labio antiséptico—.

¿Qué pasó?

—Tropecé en el autobús. Y golpeé mi cara contra el asiento.

No mencioné el pie que se puso en mi camino, o las risas que siguieron cuando me

levanté. O cómo me giré y estaba lista para golpear a esa chica en el rostro. Y ella

también lo sabía: una mirada de miedo incierto cruzó sus ojos antes de que Ben me

alejara.

—¿Dónde estaba Amy cuando esto pasó?

No sé qué decir. Sé que Jazz ha sido su novio en secreto; ¿y Amy al estar en su

carro también es un secreto? Y mamá no se supone que esté ahorita en casa; se fue

temprano a trabajar. Debe tener alguna clase de radar de dragón.

—No pudo alcanzarme —dije finalmente. Lo que es verdad, desde que ella no

estaba ahí.

—¿Dónde está ahora?

—Creo que en la casa de algún amigo —digo, intentando que sonara vago.

—E

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Bookzinga

—¿No vino a casa después de que te heriste?

—Uh…

Su boca se puso en una línea delgada.

—Ve arriba y cámbiate.

Me quedé en mi habitación, sosteniendo un hielo contra mi labio. Iba a golpear a

esa chica en el autobús; sé que lo iba a hacer. No había consciencia o un plan, mis

músculos se tensaban, mi mano se convertía en un puño. Mi cuerpo reaccionaba.

No se supone que sea capaz de hacerlo. Mi Levo debió detenerme. Con cualquier

rastro de violencia, se suponía que debía noquearme.

Pero nada. De alguna manera me mantuve por 5 segundos de la misma manera.

Ben y los otros sólo se mantenían sonriéndose los unos a los otros como siempre,

incluso cuando sabían que uno de ellos había sido deliberadamente herido. Y no es

como si no les importara. Ben había venido a ayudarme, ¿no? Era más como si en

sus felices pequeños cerebros Blanqueados, eso no fuera suficiente para crear una

onda.

No soy como ellos.

No entiendo.

La puerta principal se abre; oigo voces.

Voces acaloradas.

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Los minutos pasan, luego hay pasos en las escaleras. La puerta se abre: Amy.

—¿Estás bien? —Cruza la habitación y levanta mi barbilla para ver mi labio—. Eso

tiene que doler.

Me encojo de hombros.

—Un poco.

—Bien.

Levanta su libro de la cama, su bata de detrás de la puerta. Todos los trozos y

piezas que se han derramado en mi habitación por la semana que se quedó

conmigo, así no estaría sola en la noche. Cruza el vestíbulo y va a su habitación,

cerrando la puerta detrás de ella con un golpe definitivo.

Como si él conociera que un truco de empatía felino fuera necesario, Sebastian

mira a hurtadillas en el cuarto, maúlla y brinca junto a mí. Talla su cabeza contra

mi brazo hasta que lo levanto. Una lágrima cae por mi mejilla y golpea mi labio.

Arde, y lo lamo.

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas…

—¡Cena! —grita mi mamá por las escaleras.

Levanto al durmiente Sebastian de mis rodillas para ponerlo en la cama y voy a la

cocina.

—Hice sopa para ti; es más fácil de comer con ese labio.

—Gracias.

Me siento.

Mamá pone un cuenco y dos platos de pasta en la mesa, luego va al pie de las

escaleras.

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—Cena, Amy —grita ella, y luego regresa a la cocina—. Bueno, si la señorita no

quiere molestarse a cenar con nosotros, puede quedarse con hambre.

Se sienta en la mesa.

Miro a mi sopa.

—Bueno, pruébala. La hice sólo para ti.

Levanté la cuchara.

—¿Estás bien, Kyla? —Agarra mi muñeca justo cuando mi Levo vibra: 4.3.

Suspira—. No te caíste en el autobús, ¿o sí?

Una leedora de mente dragón.

—Dime.

—No es eso.

—Entonces, ¿qué?

No digo nada, sólo muevo la sopa.

—Es Amy, ¿verdad? ¿Qué te dijo?

Suelto la cuchara y me encojo en la silla.

—Está molesta conmigo, y no lo entiendo.

—¡Chicas adolescentes, qué pesadilla! Los chicos son más fáciles. Espera aquí.

Sube las escaleras, minutos después regresa con Amy, y la lleva a la cocina.

—¡Siéntate!

Amy se sienta.

—Escucha, señorita. Kyla no me dijo nada, ¿está bien? Sobre tu tonto novio, o

manejar en su carro insano, o cualquier cosa. Lo puse todo junto yo misma. Ahora:

ustedes arréglense. Voy a comer en la TV.

Y levanta su plato, y se va a la otra habitación, cerrando la puerta con su pie.

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Bookzinga

Amy me ve de manera culpable.

—Lo siento. Pensé que le dijiste.

—Es una lectora de mentes —le digo.

—De alguna manera hizo que me confesara. Y tú no puedes mantener secretos, tu

cara es un libro abierto que no importa cuánto lo intentes. Debería saber eso. Lo

siento.

Empieza con la cena y no dice mucho más. Pero puedo verlo en sus ojos: no me

contará más secretos.

No puede confiar.

Y esa noche, se queda en su cuarto, dejándome dormir sola.

El conductor está sobre el claxon. Por qué, no lo sé. No van a ninguna parte: es un

embotellamiento. El camino se ha convertido en un estacionamiento, justo enfrente de

edificios de ladrillos pesados con un letrero colgando al frente: “Oficina de los Represores de

Londres”. Atrapados como ratas en un nido.

Le grito al conductor:

—¡Haga algo! ¡Abra las puertas! ¡Déjelos salir!

Pero él no parece saber lo que está pasando. Él no puede escucharme.

Lo primero es el ruido que suena a silbido, un flash, un BANG que rompe mi cráneo y hace

que me duelan los oídos. Y entonces inician los gritos.

Hay humo asfixiante; manos ensangrentadas que golpean las ventanas que no se abren; más

gritos. Otro silbido, un flash; una explosión. Hay un hueco a un costado del autobús, pero

ahora la mayoría está en silencio.

Toso en el humo, ahogado con en el combustible que se quema, en el metal y peor. Pongo

mis manos en mis oídos, pero los gritos continúan.

Entonces, se detienen.

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Y ya no estoy ahí. Estoy en algún lugar, con alguien más. El terror, el humo y la sangre, se

han ido. No es una memoria de un evento pasado, no, nada… sólo se ha ido. Un sueño. No

más. No menos.

Me río y juego a las escondidas con otros niños en mi lugar verde. Los altos árboles están

sobre el pasto, hay puntos morados y amarillos de flores silvestres. Me agacho en alguna

parte detrás de los arbustos y veo: mis manos, mis pies. Son pequeños. Yo soy pequeña. Mi

corazón suena un tranquilizador tum, tum, tum, tum, por el juego. ¿Me encontrarán?

Cuando abro mis ojos no puedo ver nada. Los abro más y más, me pongo de pie y

camino hacia la ventana, jalo las cortinas a un lado y miro. No hay luna esta noche.

Funcionó. Voy al Lugar Feliz en medio de una pesadilla: funcionó. No hay gritos,

no hay oscuridad. Un casi aceptable 4.8 en mi Levo.

Pero cambió en mi sueño. Los árboles, el pasto, y las nubes siguen ahí. Pero no

estaba sola, esta vez; estaba jugando las escondidillas con niños. Era joven, mucho

más joven en ese lugar.

El horror del primer sueño se desvanece, los detalles empiezan a dispersarse como

humo subiendo al cielo. Aunque todavía se siente tan real; como si hubiera estado

ahí, observando, ese día, cuando todos los estudiantes murieron.

Locura.

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Capítulo 17

Traducido por LizC

Corregido por Miranda.

i estómago se agita cuando subo al autobús a la mañana siguiente. Pero

Amy cubre mi espalda.

Y ahí está ella, en su asiento de siempre: la Odia Blanqueados con la

que me tropecé ayer. Sentándose erguida y mirando por la ventana.

La miro con cuidado a medida que pasamos. No me va a atrapar por sorpresa, no

otra vez.

Amy sigue mis ojos.

—¿Es ella? —susurra, pero no digo nada.

Cuando me siento al lado de Ben en la parte trasera del autobús, sus ojos se abren

como platos.

—Pobre de ti —dice, y toca mi cara con sus dedos, un toque ligero como una

pluma en mi labio. Se oscureció durante la noche y se ve peor hoy que ayer—. ¿Te

duele?

—Sólo si sonrío —digo.

Él desliza mi mano fría en la suya cálida.

—Entonces no sonrías hoy —dice con severidad, y desvanece la suya.

M

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Su rostro, serio por una vez, se ve diferente. La similitud —la expresión feliz que

todos los Blanqueados llevan— se ha ido. Aunque sus ojos todavía sonríen. Soy

sorprendida de nuevo por un sentimiento, uno que dice que lo conozco y que

siempre lo he conocido; que cerca de él, estoy segura. Mi estómago se tambalea. No

de una manera mala.

La Sra. Ali me está esperando en la Unidad. Me dirige una mirada, y frunce el

ceño.

—¿Qué le pasó a tu cara?

—Me caí en el autobús.

—En serio.

—Sí.

—Escúchame, Kyla: si alguien te está molestando, dímelo. Lidiaremos con ello.

¿Qué pasó realmente?

La miro a los ojos, y sólo veo preocupación. Pero justo cuando creo que podría

contarle todo, alguna voz interior dice mala idea.

—Tropecé, y caí.

Frunce el ceño.

—Bueno. Si recuerdas algo más sobre esto, me lo dices. De todos modos, tenemos

los resultados de tus pruebas. Eres una chica inteligente: vas a ir directo a las clases

normales a partir de hoy. Año 11, de modo que eres sólo un poco mayor que los

otros estudiantes. Nadie sabrá si no se lo dices: la mayoría de ellos serán más altos

que tú, de todos modos. —Me entrega un horario—. Vamos: grupo de tutoría para

ciudadanos, en primer lugar. El tuyo es en el bloque de inglés.

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Abro el horario y lo reviso, rápidamente al principio; y luego otra vez, teniendo

más cuidado. Grupo de tutoría, inglés, matemáticas, historia, biología, sala de

estudio, ciencias generales, agricultura, y Unidad tres veces a la semana, lo que sea

que eso signifique. No está ahí.

—Pero ¿qué pasa con arte?

—¿Qué pasa con eso, Kyla?

—Arte. No está en mi horario.

—No. No puedes tener una optativa como los otros estudiantes. Tenemos que

adaptar clases extras a la Unidad. No hay lugar.

Miro hacia ella. Esto no puede estar pasando. Es la única cosa que realmente

quiero tomar; parte de la razón por la que quería venir a la escuela. Incluso

teníamos clases de arte en el hospital.

—Pero...

—Nada de peros; no hay tiempo. Llegarás tarde a tutoría. Si tienes problemas con

ello, habla con la Dra. Winston —dice, y sale de la Unidad. La sigo, adormecida.

Esto no puede estar bien. Incluso la enfermera Penny me dijo que podía tomar arte,

siempre y cuando pensaran que era lo suficientemente buena, ¿no? Y esa doctora

no tenía ningún interés en mí o en lo que yo quería, eso era bastante obvio. No

tendría sentido hablar con ella.

La Sra. Ali me arrastra a lo largo de caminos y a través de los edificios, esquivando

estudiantes corriendo en todas direcciones. En la clase me recuerda deslizar mi

tarjeta, y luego me presenta al Sr. Goodman, quien no sólo es mi tutor sino también

mi profesor de inglés. Otros estudiantes comienzan a llegar, para tomar sus

asientos. Y ella se va, diciendo que regresará para llevarme a mi primera clase

antes de que termine tutoría.

Permanezco de pie con incertidumbre cerca del escritorio en la delantera, sin saber

qué hacer.

El Sr. Goodman sonríe.

—Espera aquí conmigo por un momento, Kyla —dice.

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Otros estudiantes entran, deslizan sus tarjetas y se sientan, uno tras otro; la

campana final suena. Una última chica entra y cruza la puerta.

—¿Tarde otra vez, Phoebe?

—Lo siento, señor —dice ella, pero no parece arrepentida. Se sienta, en el último

pupitre doble, la única silla vacía que queda en la habitación es a su lado: la chica

que me hizo tropezar en el autobús.

Mira mi labio hinchado y sonríe, y yo le devuelvo la mirada, sin sonreír. Susurros

comienzan alrededor de la habitación. ¿Lo saben?

—Silencio, ahora, C11 —dice—. Esta es Kyla; se va a unir a nuestro grupo de

tutoría. Quiero que todos la hagan sentir bienvenida.

Permanezco a su lado y miro a través de una habitación llena de ojos; algunos

simplemente curiosos, otros hostiles, otros inciertos. Pero todos mirando. A mí, y

al Levo en mi muñeca.

—Toma asiento junto a Phoebe allí —dice.

Camino, ojos penetrantes y arrastrando mis pasos, haciendo más difícil el

moverme. Aparto la silla de Phoebe tanto como puedo y aun así cerca al escritorio,

y me siento. Él se vuelve a escribir en la pizarra. Todo el mundo mira a Phoebe.

Mi Levo vibra. Miro hacia abajo: 4.4. Phoebe sonríe; vibra más fuerte. 4.2.

Ella levanta la mano.

—¿Señor? Creo que nuestra nueva estudiante está a punto de estallar.

Todo el mundo se ríe, y mira fijamente. Muchos ojos; ojos en todas partes.

3.9...

Cierro los míos. Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes

blancas...

Oigo pasos pesados, y siento una mano en mi hombro.

—¿Estás bien, Kyla? —dice el Sr. Goodman.

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Bookzinga

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas...

Abro los ojos.

—Sí.

—Buena chica. Ahora copia tu promesa de ciudadanía de la pizarra, por favor.

Abro mi cuaderno.

La última lección de la mañana trae una agradable sorpresa: Ben. Está en mi clase

de biología.

Me saluda cuando paso mi tarjeta en la puerta, les susurra a unos muchachos que

se quejan y se mueven a un lado, dejando un asiento vacío a su lado.

—¿Cómo te va?

Me encojo de hombros, no digo nada, pero debe de estar reflejado en mi cara.

—Se pone mejor —dice, seriamente—. De verdad que lo hace. Mi primer día de

clases fue un asco también.

Y levanto la mirada hacia Ben, y me pregunto. A veces parece como cualquier otro

chico Blanqueado con el cerebro en blanco y sonriente como un lunático a los que

he conocido. Sin embargo, puedo ver que tiene pensamientos propios también. Tal

vez, sólo tal vez, no soy tan diferente del resto de ellos como parece a veces. O tal

vez es sólo Ben: haciéndome sentir como que no estoy sola en esto.

Él hace una mueca.

—Recuerda: no sonrías. Duele.

—Oh, sí. Es verdad. —Destierro el fantasma de una sonrisa que había estado

acechando, y le sonrío con mis ojos, en su lugar.

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Nuestra profesora de biología, la señorita Fern, está chiflada y es divertida. Nos

hace escoger las aves que nos gustaría ser y buscar información en libros y sitios

web para luego hacer un póster.

Hojeo un libro para empezar, sin idea de qué pájaro elegir. Hasta que veo ojos

negros, plumas blancas, una cara solemne, con forma ovalada tan plana que es

como una máscara con hendiduras oscuras. La lechuza común. Algo sobre la lechuza

dice esta soy yo.

Pronto prescindo de una descripción taxonómica y hábitos alimenticios para el

dibujo: haciendo un boceto de mi lechuza en diferentes posiciones para comenzar,

luego colocándola en vuelo, las alas extendidas a lo ancho. Absorta en el dibujo,

recuerdo justo a tiempo no usar mi mano izquierda. Se aleja de la experiencia, pero

sigue siendo bueno.

La Srta. Fern se posa por encima de mi hombro.

—Kyla, eso es impresionante —dice ella—. Tienes un don.

Y otros estudiantes se agolpan alrededor y dicen cosas bonitas sobre él también.

Esta clase parece estar mucho mejor conmigo estando en ella; tal vez porque Ben

estaba aquí, en primer lugar. Atrae los ojos de las chicas, parece tener una fácil

amistad con los chicos. Simplemente es uno de ellos; lo aceptan, de modo que me

aceptan. ¿Cómo hace eso?

Suena la campana; puedo ver a la Sra. Ali a través de la puerta, esperando en el

pasillo.

—¿Vienes para el almuerzo? —pregunta Ben.

Sonrío.

—Está bien, sólo dame un minuto. —Entonces tomo mi tiempo para empacar,

hasta que la mayoría de los estudiantes se han ido. Ben espera, una pregunta en

sus ojos. ¿Me atreveré? Me acerco a la mesa de la profesora.

—¿Señorita Fern? Me pregunto si... quiero decir, espero, tal vez, me pueda

ayudar...

—¿Qué pasa, Kyla? Dilo.

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—Quiero tomar arte, pero no me dejan. Dicen que no puedo tomar una optativa.

—Eso es un hecho. Bueno. Veremos si podemos hacer algo al respecto —dice—.

¿Puedo tomar prestado esto? —Señala mi dibujo de la lechuza, y se lo doy.

Me giro, y salto: La Sra. Ali está de pie justo detrás de mí, con los labios en una fina

línea. No la escuché entrar, ni siquiera oí la puerta.

—¿Puedo ir a almorzar con Ben? —le pregunto.

—No. Tienes establecido almorzar en la Unidad, y debes apegarte a tu horario.

—Se vuelve hacia Ben quien espera en la puerta—. Lo siento, Ben. Kyla tiene que ir

a la Unidad ahora.

Él se despide y se va.

De vuelta en la Unidad la Sra. Ali me indica que la siga a una oficina, no al

comedor.

—El almuerzo está en mi horario —me atrevo a decir.

Cierra la puerta.

—Kyla, escucha con mucha atención. Estás en una cuerda corta, colgando. Si la

cadena se acorta demasiado, será una larga caída.

¿Es una amenaza? Aun así ella sonríe, su sonrisa preocupada, amable. No

concuerda con sus palabras.

—No lo entiendo.

—Kyla, estoy aquí para ayudarte en todo lo que pueda, para convertirte en un

miembro útil, feliz integrado a nuestra sociedad. Para hacer esto debes aprender a

seguir las reglas. Tu horario es sólo una de las formas en que las reglas se pueden

aplicar. Firmaste un contrato cuando saliste del hospital, prometiendo seguirlas

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todas: las reglas de tu familia, la escuela, tu Grupo, la comunidad en general.

—Ella toca mi mejilla, su mano cálida como sus ojos, pero sus palabras son frías—.

Si rompes las reglas, tratas de eludirlas o simplemente darles una pequeña vuelta,

habrá consecuencias. Ahora. Ve a comer.

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Capítulo 18

Traducido por MaryLuna

Corregido por Miranda.

uenas noches a todos. —La enfermera Penny está en otro jersey

brillante a juego con su voz: esta vez, es naranja.

Jueves por la noche, 7 pm: tiempo de Grupo.

No hay señales de Ben, tampoco de Tori, de hecho. Los otros están todos sonrientes

en sus asientos, y trato de imitarlos. Un día después y mi labio sigue estando

impresionantemente magullado, pero no tanto como para doler.

—Ahora, ¿tal vez podríamos empezar a caminar por la habitación, y todo el

mundo dice un poco de lo que ha estado haciendo desde que nos reunimos por

última vez?

Ella comienza en el otro lado de la habitación, mirando el reloj de vez en cuando

mientras las historias son contadas. Uno trató de montar a caballo; otro tenía la

revisión de la vista; un tercero consiguió un cachorro. Cosas fascinantes.

Está a punto de ser mi turno cuando la puerta se abre en la parte trasera, y Ben

entra precipitadamente, empapado. La camiseta de manga larga y pantalones

cortos pegándose a él, delineando su cuerpo de una manera interesante.

—Siento de veras llegar tarde —dice, y agarra una silla. La pone al lado de la mía y

trato de no mirar.

—B

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Penny finge fruncir el ceño ante su favorito, pero no funciona del todo.

—No has estado corriendo con este clima, Ben.

Él se encoge de hombros.

—Sólo es un poco de agua, no va a matarme.

—Kyla estaba a punto de decirnos lo que ha estado haciendo esta semana.

Todos los ojos están sobre mí.

—Uh, empecé en la escuela el lunes. Y estoy en clases, desde ayer. Ben está en mi

clase de biología.

Penny parece sorprendida.

—¿En clases normales, ya? ¿Está todo bien?

Me encojo de hombros.

—Mayormente. Pero... —Y me detengo. ¿Es mencionar sobre no tener clases de

arte alguna violación de una confusa norma?

—¿Pero qué? —dice.

—Nada. Está bien —digo.

—No olvides mencionar lo del domingo —dice Ben.

Penny lo mira y él se explica.

—Nos encontramos en la feria Thame. —Y se lanza a una descripción del

espectáculo de las ovejas que hace que todo el mundo ría a carcajadas. Incluso Tori

se habría reído de sus nombres tontos, y de la forma en que las ovejas eran

exhibidas por el escenario.

—Espera un momento —digo—. ¿Dónde está Tori?

Ben me mira, luego de nuevo a Penny, un signo de interrogación en su rostro.

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Bookzinga

—Tori no está en nuestro Grupo nunca más —dice. Y pasa al siguiente en el

círculo, quien aprendió a hacer galletas con chispas de chocolate. Una caja de

galletas aparece, y la conversación cesa a medida que son pasadas.

Ben mastica ruidosamente un puñado, las migas quedando pegadas en su camisa

mojada. Resisto el impulso de sacudirlas.

—Ben —digo en voz baja. ¿Por qué no está Tori en nuestro Grupo más? ¿Te lo dijo?

¿Por qué no ha estado en la escuela esta semana?

Él se encoge de hombros.

—No dijo nada; no lo sé.

—¿No estás preocupado? Tal vez le pasó algo.

Hace una pausa.

—Tal vez ha cogido la gripe o algo; no pienso en eso, la verdad —dice, pero puedo

decir por su cara que lo hace, ahora—. Te diré algo: pasaré por su casa más tarde, y

me aseguraré de que esté bien.

El grupo continúa, y me pregunto acerca de Tori, y la reacción de Ben a su

desaparición sin ninguna explicación. Era su novia, o eso creía yo. Sin embargo

tengo la sensación de que si no le hubiera preguntado, no se le habría ocurrido. Y

no es como si no le importa; simplemente no pensó en ello. Yo no era mucho mejor,

ya que había notado que no estaba en la escuela, pero nunca dije nada: había tantas

otras cosas de qué preocuparse.

Me pregunto si se daría cuenta si un día rompiera demasiadas reglas, y no

estuviera más aquí. ¿Se sentaría al lado de otra chica en biología, y no le daría un

segundo pensamiento?

Penny me espera al final.

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Bookzinga

—¿Qué le pasó a tu cara, querida? —dice, preocupada.

—Tropecé y caí en el autobús.

—Ya veo. ¿Fue un accidente?

Dudo.

—Dime, Kyla. No diré nada al respecto si no quieres que lo haga.

Niego con la cabeza.

—No fue un accidente. Alguien me hizo tropezar.

—¡Oh, qué terrible! Siento que pasara. Tienes que tener cuidado. Algunas personas

no son muy agradables, ¿verdad? ¿Cómo están las cosas ahora?

—Bien. Sé con quién estar alerta.

—Cariño, entender que tienes que tener cuidado con algunas personas es un gran

paso. Déjame saber si hay algo que pueda hacer para ayudar —dice, y aprieta mi

mano.

La miro de nuevo, pensando que tenía cosas confusas. La Sra. Ali había parecido

muy agradable, y entonces no lo era, en absoluto. Y Penny estaba muy molesta

cuando la vi por primera vez, pero ahora, siento que está de mi lado.

—Gracias —digo y le doy una sonrisa verdadera.

Me levanto para irme.

—Espera, Kyla —dice—. Le pregunté a tu mamá si podía venir a hablar un minuto.

Momentos más tarde mamá aparece en la parte posterior del recibidor, sacudiendo

un paraguas.

—¡Qué horrible clima! —dice, frunciendo el ceño y pisando fuertemente el suelo.

Mamá: otra que es desconcertante. ¿Está de mi lado, o no? ¿Es el Dragón, o alguien

que me hace la sopa cuando me hago daño? No lo sé.

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Mamá tiene una charla con Penny sobre mí, pero esta vez las dejó seguir con ella, y

no interrumpo. Penny está diciendo que estoy lista para tener un poco más de

libertad, y hacer algunas cosas por mi cuenta para desarrollar independencia.

Mamá no está de acuerdo. Pero finalmente dice, está bien.

Una noche llena de sorpresas.

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Capítulo 19

Traducido por Lalaemk

Corregido por flochi

nclino mi cabeza hacia el cielo. Hacia las pequeñas gotitas, tan pequeñas que

no se sienten como individuales sino más bien como un sentido general de

humedad. Más como niebla que como lluvia. Pero se reúnen juntas, un

pequeño goteo formándose y corriendo helado por mi rostro. No como lágrimas,

las cuales son calientes.

—Se supone que te debes poner la capucha para mantenerte seca, no regarla como

un colector de lluvia —regaña Ben. Extiende una mano al lado de mi rostro,

levanta la capucha de mi chaqueta, y luego mete el cabello en ambos lados. Sus

manos están calientes.

Nuestros ojos se encuentran y él hace una pausa, sus manos todavía a un lado de

mi rostro. La lluvia y los bosques se desvanecen a lo lejos. Sus ojos salpicados con

dorado con más profundidad que la primera vez que sostuvieron los míos, fijos, en

su lugar.

Pero entonces sus manos caen, mira a ambos lados. Nadie está a la vista pero hay

voces no muy lejos.

—Vamos —dice, y comienza a caminar lejos de los otros. Luego se vuelve hacia

donde yo estoy, mis pies inciertos. ¿Debería seguirlo? Levanta su mano derecha, su

meñique curvado hacia arriba, los otros escondidos.

I

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Y miro a su mano, insegura, hasta que mira a mi mano izquierda, y luego de vuelta

a mis ojos. Levanto mi mano. Engancha mi dedo meñique con el suyo y le da un

tirón, se voltea y camina a través de los árboles, llevándome con él. Su mano

todavía me sostiene, tirando de la mía con nuestros pequeños dedos unidos entre

sí. Es tan tonto, que comienzo a reír.

No lo había notado al principio que Ben estaba alejándonos de los otros, poco a

poco. ¿Por qué? A pesar del frío, me siento sonrojar. Nuestra clase de biología está

esparcida en los bosques. Estamos destinados a recolectar muestras de agua de un

arroyo, y hojas de maleza debajo de los árboles para identificarlos después. Sus

voces son distantes y se distancian aún más.

Él se detiene, y se voltea para encararme. De repente nerviosa, doy un paso hacia

atrás.

—¿Deberíamos tomar algunas hojas? ¿Qué hay acerca de…?

—Necesito hablar contigo —dice Ben, y su sonrisa se desvanece. Tampoco parecía

ser el mismo en el autobús esta mañana, ahora que lo pienso. Le había hecho una

pregunta con mis ojos y él había dicho después.

Así que ahora es después. Él sólo quería que estuviéramos a solas para hablar.

Trozos dentro de mí están mezclados; aliviados, y luego molestos. Confundidos.

—¿De qué?

—Tori.

Volteo mi cara para que no vea el destello repentino de dolor cuando dice su

nombre. Debí haberlo sabido.

—Me tuviste preocupado de que algo le había pasado a ella, y fui a su casa

después del Grupo anoche. —Él duda. La lluvia está aumentando, y apoya su

espalda contra un árbol, las gotas de niebla se vuelven más pesadas, cayendo en

gotas más grandes de lluvia que comienzan a hacer su camino a través de las hojas

del árbol.

Toma mi mano y me lleva más cerca debajo de la rama gruesa del árbol.

—Ella ya no sigue ahí. —Casi susurra, como si los árboles fueran espías.

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—¿Qué quieres decir?

—Hablé con su mamá, y fue realmente raro. Al principio dijo que Tori ya no seguía

viviendo ahí. Y dije por qué, ¿está con su papá en Londres? Y fue un poco graciosa.

Dijo que las cosas no estaban funcionando, así que Tori fue devuelta. Ella tenía una

mirada extraña en su cara, luego se sacudió, y dijo que no debería estar ahí, que no

debía estar haciendo preguntas. Casi me echó de la puerta.

—¿Fue devuelta? —Mis ojos dieron vueltas por el shock, mientras luchaba por

entenderlo—. ¿Pueden hacer eso?

Él asiente.

—Esa fue la palabra que usó. Como si estuviera hablando de un par de botas que

no le quedaron, o un paquete enviado de vuelta a la oficina postal.

—¿Pero devuelta a dónde? —digo, y la comprensión comienza a hacer que el terror

reemplace al shock. Tori tenía diecisiete, y sólo podías ser Blanqueado si eras

menor de dieciséis, así que no podían hacérselo otra vez. ¿La asignaron a otra

familia? Si no es así, ¿qué pasó con ella?

Hay un sonido, una pequeña vibración, amortiguada por el abrigo de Ben.

—Déjame ver —digo, y me tiende la mano. Empujo su manga para ver su Levo:

4.3—. ¿Qué puedo hacer?

Se encoge de hombros un poco impotente.

—Debería correr —dice, pero no se mueve. Su otra mano se aprieta en mi hombro,

y su Levo vuelve a vibrar. 4.1.

Pongo mis brazos a su alrededor; se envuelve alrededor de mis hombros. Se mueve

más cerca. La lluvia está cayendo más duramente pero él es mucho más alto,

inclinándose, por lo que estoy protegida. E incluso a través de los jersey escolares y

chamarras puedo sentir el thump-thump, thump-thump de su corazón. El mío está

latiendo más rápido, el calor comienza a deslizarse a través de mí mientras entierro

mi cara en su chamarra húmeda. Pero él está molesto por Tori. No soy yo a quien

quiere sostener.

Un silbato suena, ambos saltamos y nos separamos.

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—Esa es la Srta. Fern, llamando a todos a entrar. Debe haber decidido que está

lloviendo demasiado fuerte —dice él.

—¿Corremos? —pregunto.

Y lo hacemos, resbalando y deslizándonos en las hojas mojadas en el camino, hasta

unos pocos minutos después que alcanzamos al grupo justo cuando la Srta. Fern

comienza a contar cabezas.

La práctica de hoy es abandonada por el clima, la Srta. Fern nos hace preguntas

que tenemos que responder.

Pero no me puedo concentrar. ¿Qué le pasó a Tori? Tengo un presentimiento

enfermo en mi estómago que dice nada bueno. No la conocí mucho. Ella tenía el don

de decir cosas en voz alta que estaban en mi cabeza. Mamá la había regañado en el

espectáculo, diciéndole que pensara las palabras. Tal vez no estaba siendo tan mala

como parecía en ese momento. Tal vez, mamá estaba tratando de advertirle.

Los niveles de Ben están tan inestables que la Srta. Fern finalmente lo libera de la

clase, y lo envía a la pista con un TA para que corra unas vueltas.

Cuando la campana está a punto de sonar, la Srta. Fern viene y mira sobre mi

hombro, y ve el poco trabajo que hecho.

—Ese es el agradecimiento que recibo —regaña. Pero luego sonríe y veo que no es

en serio.

—¿Por qué?

Se sienta en el asiento vacío de Ben.

—He hablado con el Sr. Gianelli, jefe del departamento de Arte, y le mostré tu

dibujo del búho. Hiciste de muchos de tus sueños hacerte una artista. —Hace un

guiño.

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Bookzinga

—¿Y?

—Él está batallando para tenerte en su clase: veremos qué pasa, pero espero que

gane. Es demasiado molesto para que le digan que no.

No veo a Ben hasta la Asamblea.

Está sentado con el grupo de su tutor, un par de filas arriba y al centro. Su cabello

esta aplastado en su cabeza, ¿por la lluvia, o el sudor?, y su color está mejor. Voltea

cuando entramos, y me ve.

¿Bien? gesticulo con la boca, y él asiente, con una pequeña sonrisa.

Cada grupo de edad tiene la Asamblea una vez a la semana: Año 11 en las tardes

de los viernes, así que esta es mi primera. Estoy al final de la fila, Phoebe está

suficientemente lejos para ignorarla. La chica junto a mí, Julie, me senté junto a ella

en inglés el día de ayer; no del todo amable, ha estado bien. Mostrándome en

dónde estábamos en Romeo y Julieta, y explicándome cosas. Todo el mundo se

sienta y hay un pequeño zumbido de voces que cesa abruptamente cuando se abre

una puerta en la parte delantera.

—Esa es la cabeza: Rickson —susurra Julie en mi oído. Así que todavía está

explicándome.

Él está usando un traje azul que no entallaba completamente su barriga, y está de

pie muy derecho como para compensarlo. Sus ojos son fríos mientras barren la

habitación, deteniéndose aquí y allá como si dijera estoy manteniendo un ojo en ti.

Aunque no estoy muy segura si es él por quien todos están callados y quietos

como una piedra, o los dos hombres y la mujer que hacen fila detrás de él.

Sus rostros son neutrales; sus trajes idénticas chaquetas grises y pantalones.

—Represores —dice Julie en el susurro más bajo, tan débil que no estoy segura si lo

escuché o imagine la palabra.

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Son los mismos que vi en la feria del Condado, cuando sólo por estar ahí

silenciaron a la multitud, como lo hacen ahora. Y al igual que ese día, mi estómago

se retuerce en un frío nudo de temor.

¿Quién, o qué, son los Represores? De alguna manera lo sé, pero no lo sé, al mismo

tiempo. Y entonces recuerdo mi sueño: el autobús escolar estallando, muchos

estudiantes muriendo, y el cartel colgando en el edificio junto al autobús que decía

Oficina de los Represores de Londres. Pero si eso sólo fue un sueño, algo que mi mente

inventó después de ver el memorial, ¿cómo puse a los Represores en él cuando ni

siquiera sabía lo que eran? Tal vez no fue sólo un sueño. Quizás los Represores

eran el objetivo de las bombas que mataron a esos estudiantes. Pero si no fue un

sueño… ¿por qué estaba yo ahí? Seis años atrás sólo tenía diez años. No tiene

sentido.

Los Represores se mueven a un lado, sin tomar parte obvia: sólo escuchando,

observando.

Rickson dirige la Asamblea, y cuidadosamente alejo mis ojos de ellos tres, a él:

haciendo lo mejor por escuchar con parte de mi cerebro mientras el resto continúa

en shock. Él continúa acerca de los logros académicos y deportivos de los

estudiantes. Menciona que el entrenamiento abierto del equipo de campo traviesa

de la escuela continúa hasta el domingo; espera que muchos de nosotros asistamos,

y menciona a estudiantes de nuestra escuela que colocó en las finales del condado

el año pasado. Las pruebas para entrar al equipo serán el próximo mes. Luego dice

con gran tristeza que muchos estudiantes no están cumpliendo con todo su

potencial, y sugiere que se esfuercen más.

Todo mundo se pone de pie, y Julie me da un codazo para que haga lo mismo.

Comenzamos a hacer fila para salir, más allá de los Represores. Casi no puedo

respirar, pero de alguna manera pongo un pie frente a otro, cuidadosamente

manteniendo mi mirada al frente. Todo mientras espero una fría mano que sujete

mi hombro.

Detienen a algunos estudiantes en la salida, y los llevan a un lado. Los estudiantes

se ponen pálidos y todo el mundo evita sus ojos. Tal vez no están cumpliendo con

su potencial.

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Tal vez tampoco lo estaba haciendo Tori.

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Capítulo 20

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por flochi

l expande algo blanco, ¿cemento?, con una cosa metálica como una espátula

en la fila superior, luego uno por uno coloca los ladrillos por encima. Saca

el cemento que sobra entre los ladrillos, suavizándolo entre ellos. Luego

comienza con la otra fila.

Observo. Mira hacia arriba unas pocas veces, sigue trabajando, poniendo ladrillo

sobre ladrillo.

Sé que estoy observando con fijeza, y que uno no debería quedarse viendo a las

personas: generalmente no les gusta. Pero no puedo evitarlo.

Ladrillo tras ladrillo. Ahora hay cinco filas desde el piso.

Si me quedo aquí mucho rato, habrá problemas. Mamá probablemente está

midiendo cuánto tiempo me tomará enviar la carta que sigue en mi mano en la

oficina de correo de la esquina de la próxima calle. La primera vez que se me ha

permitido ir por mi cuenta a un sitio. Será también la última si no lo hago, es lo

más probable. Mira hacia arriba de nuevo, se sienta en cuclillas. Tiene como treinta

años, en un overol azul cubierto de rayas de pintura, cemento, mugre. El cabello

graso. Escupe en el suelo.

—¿Y bien? —dice él.

É

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Salto.

—¿Quieres algo, cariño? —Sonríe mientras sus ojos se enfocan en mi cintura, mi

Levo, y luego vuelve a mi rostro.

—Lo siento —digo, y me apresuro a través de la calle y a la vuelta de la esquina,

escuchándolo reír detrás de mí.

Envío la carta y cruzo de nuevo. Hay una camioneta blanca estacionada donde él

trabaja, con la frase Mejores Constructores pintada a través de ella. Todavía está

colocando ladrillos, uno tras otro, construyendo un muro del jardín.

Silba cuando me ve y no dejo de caminar, las mejillas ardiendo, llego a casa.

—¿Qué te tomó tanto tiempo? —dice mamá, en el escalón de la entrada. Mirando,

ella saludó con la mano en cuanto doblé la esquina de nuestra calle.

—Nada; simplemente caminando.

―¿Está todo bien?

―Sí, bien. ―Me apresuro hacia las escaleras.

―¿A dónde vas?

Me volteo.

—A hacer tarea ―miento.

―Bueno, está bien. Eres una pequeña estudiante diligente, ¿no es así? La cena

estará en una hora.

En mi cuarto cierro la puerta y tomo mi cuaderno de dibujo, con las manos

temblando. Mi Levo comienza a caer: 4.4… 4.2…

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Y comienzo a dibujar una pared. Ladrillo por ladrillo desde el piso. Mi lápiz se

mueve rápido y más rápido; mi Levo deja de caer, luego vuelve a 5. Debo terminar

la pared, debo dibujarla con mi mano derecha para que esté correcta. Después de

todo hoy: Tori devuelta, los Represores en la Asamblea, los Represores en mi sueño.

Sé de algún modo que mientras construya la pared, todo estará bien.

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas…

—No es el tema más interesante.

Salto. Amy: de algún modo debió abrir la puerta, cruzado el cuarto y ver por

encima de mi hombre, y yo sin escuchar un solo sonido.

Cierro mi cuaderno de golpe, y me encojo de hombros. Más calmada, ahora que el

dibujo está terminado: los ladrillos cubren cada espacio de la página. De algún

modo, es muy importante.

¿Por qué?

Casi se me olvida la pared durante la cena. El anuncio sorpresa de mamá es que

ella y papá han decidido, que Blanqueada o no, Amy es lo suficientemente mayor

para ver a Jazz si quiere. Lavo los platos, lo que estoy empezando a odiar ahora

que la novedad ha pasado. Y luego tarea, verdadera tarea, esta vez.

Pero antes de ir a dormir saco el dibujo, compruebo que no hay vacíos en la pared,

ninguna imperfección por la cual se puede pasar. Por qué, no lo sé. Pongo sombra

alrededor de los bordes y finalmente bajo el dibujo, cerrando mis ojos. Buscando

vacuidad, la nada, dormir.

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Pero todo lo que veo son ladrillos puestos en su lugar, uno detrás de otro.

Ladrillos… cemento…

Pared.

El dolor llena mis piernas, mi pecho. No hay a dónde ir, no para mí. Colapso en la arena.

No importa cuánto él grite o amenace o suplique, no hay nada que él pueda hacer para que

me importe.

Está cada vez más cerca.

Se arrodilla, me sostiene y me mira a los ojos.

—Nunca te olvides de quién eres. Es hora. ¡Rápido, ahora! Pon la pared.

Más cerca.

Así que la construyo, ladrillo por ladrillo; fila por fila. Una alta torre alrededor.

—Nunca olvides quién eres —grita él, y me sacude, fuerte, mientras pongo el último

ladrillo, clink, en su lugar. Suprime toda la luz.

Todo lo que hay ahora, es oscuridad, y sonido.

Horribles gritos dividen mi cráneo. Terror y dolor, como un animal acorralado en un

rincón. Enfrentando la muerte.

O algo peor.

Pasa un momento antes de que me dé cuenta.

Soy yo.

Luego, es como si pasara por un caleidoscopio; todo se mueve y cambia. Las hierbas

cosquillean mis pies desnudos. Las voces de niños suenan a través de los árboles, pero me

acuesto, escondido en la hierba alta, y veo las nubes a la deriva en el cielo. No quiero jugar

hoy.

Poco a poco, las nubes y la hierba se van. Abro los ojos, recordando los sueños de

esta noche. No los volví a cerrar.

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Funcionó, una vez más, ir a mi Lugar Feliz en el medio de una pesadilla.

Pero esta vez, no había querido salir, no importa cuán horrible fuese. Estaba segura

que estaba a punto de descubrir algo, algo importante. Como si ver ladrillos

puestos en su lugar hoy, uno tras otro para formar una pared, de algún modo

incitó algo más profundo. Algún reconocimiento, un camino que si lo sigo, puede

ayudarme a entender finalmente qué o quién soy, qué hay de malo en mí.

¿Qué estaba acechando? ¿Quién era ese hombre? Nunca olvides quién eres, dijo.

Pero lo he hecho.

Y sobre todo: ¿por qué, y cómo, estaba construyendo una pared?

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Capítulo 21

Traducido por Aria25

Corregido por Monicab

e siente extraño estar dirigiéndome de nuevo al hospital, por primera vez

desde que me fui. Aquel día estaba tan asustada de salir de sus muros y

aventurarme al resto del mundo: parece que fue hace millones de años, una

vida totalmente distinta, sin embargo son más como días.

Pero podríamos no llegar a tiempo para mi cita de las 11 a.m. con la Dra. Lysander.

De hecho, puede que no lleguemos en absoluto. Amy tiene el mapa en busca de

alternativas, y mamá está maldiciendo en voz baja y cambiando las emisoras de

radio para los informes de tráfico.

—Nos ha llevado veinte minutos ponernos en marcha la última vez. También

podríamos dar la vuelta —dice mamá.

—¿Y si nos bajamos en la próxima salida? —sugiere Amy. Ella había estado muy

dispuesta a venir hoy, de alguna manera había convencido a mamá de que si lo

hacía podría ser capaz de conocer a la Dra. Lysander. No quería perder su

oportunidad ahora.

Mamá apaga la radio.

—No hay informes. —Frunce el ceño—. No me gusta esto. Algo está pasando.

Amy, encuentra mi teléfono, y llama a papá.

S

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Bookzinga

Amy lo encuentra en el bolso de mamá, y aprieta botones mientras observo,

sorprendida. Los teléfonos móviles están prohibidos para cualquiera menor de

veintiún años. ¿Tal vez todo está bien porque mamá está a su lado y le ha dicho

que lo haga?

—No hay respuesta. ¿Debería dejar un mensaje?

—Sí. Dile dónde estamos atascadas, y pídele que llame.

Vamos a paso de tortuga, por una pendiente suave. Unos pocos helicópteros

vuelan por encima. Nos acercamos a la cima de la colina, luego nos detenemos. El

sonido de las sirenas, furgonetas negras pasan a toda velocidad por el arcén.

El teléfono suena; mamá responde.

—Ya veo… Muy bien… Bien. Adiós. —Cuelga—. Hay algunos controles más

adelante. Nada que nos preocupe creo.

El tráfico empieza a moverse otra vez, despacio. Llegamos a la cima de la colina. Al

otro lado de la M25 el tráfico está parado. Nos movemos lentamente, y paramos

otra vez. Hay un enjambre de hombres vestidos de negro como guardias de

hospitales, deteniendo y registrando coches en ambos lados. Nos saludan con la

mano sucesivamente.

—¿Quiénes son?

—Represores —dice Amy.

Me doy la vuelta para mirar de nuevo: no llevan trajes grises, sino pantalones

negros y camisas negras largas, con una especie de chaleco en la parte superior.

Están vestidos igual que los guardias del hospital: ¿esto significa que también son

Represores?

Me siento enferma, y finalmente hago la pregunta que he estado evitando.

—¿Qué son Represores?

Mamá se da la vuelta, con las cejas arqueadas.

—Ya sabes, Agentes de la Ley y Orden: rastrean bandas criminales y terroristas.

Están buscando a alguien.

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Bookzinga

Realmente quieren encontrarlos para estar parando y registrando cada coche en

una autopista.

—¿Pero son los mismos que los que llevaban trajes grises en el espectáculo, y en la

escuela? —pregunto.

—Sí, estaban en el espectáculo; no puedo imaginar por qué. Por lo general usan

trajes grises, pero se visten de negro cuando están en operaciones: sobre todo

contra el terrorismo, estos días. Solían ser bandas. ¿Pero hay Represores en la

escuela? —dice mamá, frunciendo el ceño un poco—. Amy, ¿es así?

Amy asiente.

—A veces vienen a Asambleas. No están siempre ahí; solo de vez en cuando.

Mucho más recientemente.

Hay campos en pendiente hacia arriba a nuestra izquierda, por encima de los

árboles. Atrapo un movimiento, un ligero destello, como si el sol hubiera

capturado algo de vidrio o metal.

—Hay alguien ahí arriba —digo.

—¿Dónde? —pregunta mamá.

—En ese bosque —digo, y señalo—. He visto un destello.

—¿Estás segura?

—Sí.

Ella saca su teléfono otra vez, pero el helicóptero aparece donde he señalado, y

hombres corren desde abajo hacia los árboles. Deja el teléfono.

Rat-a-tat-tat suena alto en el aire.

—¿Qué están haciendo? —Mis ojos se abren—. ¿Están disparando a alguien?

—Exhibicionismo de Forrajeros —dice Amy, y aspira—. ¿Quieren libertad o morir?

Morir sea.

Pronto el tráfico empieza a moverse otra vez, y mamá llama al hospital para

decirles que vamos a llegar tarde.

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Bookzinga

Nos acercamos al Hospital New London de la misma forma en la que lo dejamos,

hace casi dos semanas; se desarrolla en sentido inverso delante de mis ojos. Las

aéreas alejadas están otra vez llenas de gente y tráfico; las oficinas y los pisos están

repletos de actividad. Más cerca de nuestro destino hay más guardias en las

esquinas, vestidos de negro: Represores. Las multitudes parecen abrirse a su

alrededor, como si estuvieran rodeados por una burbuja invisible que no debe ser

cruzada.

Justo cuando las torres de vigilancia del hospital quedan a la vista, hay un control

de carretera: más Represores. Nos ponemos a la cola para pasar, entre un camión y

un autobús, y no puedo dejar de pensar en mi sueño: un silbido, un destello, una

explosión. Mis ojos buscan de un lado a otro pero no encuentran nada sospechoso.

Están registrando vehículos; nos movemos lentamente hacia delante. Pero entonces

igual que en la autopista, nos saludan sin pararnos. Esta vez me doy cuenta de que

los Represores se enfocan en mamá, luego se tocan su hombro izquierdo con la

mano derecha, luego sujetan sus palmas hacia delante.

—¿Por qué no nos paran como al resto? —pregunto.

—A veces ser hija de mi padre viene muy bien —dice mamá, y recuerdo Wam el

Hombre, quien aplastó a las bandas que aterrorizaban al país hace casi treinta

años—. A veces no —añade, tan bajo que casi no lo oigo.

—¿Qué quieres decir?

—¿Tienes que hacer tantas preguntas? —espeta. Luego suspira—. Lo siento, Kyla.

Podemos hablar de esto en otro momento, ¿está bien?

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—¿Por qué juegas al escondite en tus sueños? —La Dra. Lysander se inclina hacia

atrás, con las manos cruzadas delante. Observa y espera. He entendido que tengo

que darle algo real a la Dra. Lysander. Nunca le he contado sobre la playa, el

miedo, el correr: en diversas formas, es un sueño recurrente que he tenido desde

que me volví consciente en el hospital. Pero si no le cuento algo verdadero, lo sabe.

No es solo que sea buena leyendo las expresiones faciales, gestos involuntarios,

movimiento de los ojos, parpadeo. Todas las cosas normales que puedes aprender

a observar. Sino que con este Levo en mi muñeca controlando mis emociones, es

evidente y se registra. Todo lo que tiene que hacer es echar un vistazo, y puede ver

si estoy diciendo la verdad o mintiendo. Aunque la Dra. Lysander confía en que

puede verlo todo sin recurrir a tales dispositivos. Su confianza está justificada.

Aun así, la decepción no es imposible, solo difícil. Como ser un mago y quitar la

atención de la misma cosa que ella quisiera examinar, si se nota. Tratando de no

enseñar el truco.

—¿Puedo hacerle una pregunta? —digo.

La Dra. Lysander se sienta. A menudo responde a las preguntas, si te atreves a

hacerlas. Pero lo mejor es consultar primero ya que no siempre está de humor.

Inclina la cabeza hacia delante. Permiso concedido.

—¿Por qué la fascinación con el escondite? Es un sueño feliz; solo estoy jugando.

No pasa nada malo.

—¿Qué puede representar?

—No entiendo.

—Te escondes de los demás: es un juego que estás jugando, ¿ves? ¿Por qué te

escondes? ¿Qué escondes?

Oh. Pienso en ello por un momento. ¿Estoy escondiendo algo? No que yo sepa.

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Bookzinga

Salir del hospital es muy similar a la última vez, el día que conocí a mi familia.

Subimos en espiral fuera del estacionamiento subterráneo a una puerta; el Levo de

Amy y el mío son escaneados, los guardias echan un rápido vistazo al coche y

finalmente levantan la barrera. Me inunda el alivio mientras dejamos las verjas y

los guardias detrás. El complejo hospitalario entero se sentía pesado y denso a mi

alrededor hoy, como si estuviera exprimiendo el aire fuera de mis pulmones.

¿Cómo viví allí durante tanto tiempo?

Y los guardias; son Represores, también.

Cuando vivía detrás de esas paredes simplemente aceptaba las torres con sus

armas, las ventanas enrejadas, los guardias que patrullaban fuera con perros. Las

vallas altas.

¿Es todo eso para mantener a la gente dentro, o fuera?

Miro por la ventana todo el camino de regreso del hospital, mamá conduciendo y

ocupada con sus propios pensamientos, mientras Amy se enfurruña, molesta

porque su héroe la Dra. Lysander no se tomó tiempo para hablar con ella y

simplemente la despachó.

Estamos yendo a casa. ¿Es mía? Se está volviendo familiar; cómoda, la mayor parte

del tiempo. Ya no me despierto a la mañana insegura de dónde estoy, y puedo

encontrar mi camino en la oscuridad. Yendo a través de la seguridad del hospital y

detrás de las barreras y torres de vigilancia no me he sentido reconfortada hoy,

sino claustrofóbica: me dieron ganas de saltar fuera del coche y correr todo el

camino de regreso al campo. Lejos de estas calles con guardias, las multitudes de

personas apresurándose. Autopistas y controles de carretera con furgonetas negras

y armas.

Por lo menos la Dra. Lysander estuvo de acuerdo con la enfermera Penny, y le dijo

a mamá que me deje hacer más cosas por mi cuenta, ahora; dijo que puedo

explorar, ir a caminar sola si quiero. Pero mamá estaba menos que satisfecha

cuando la Dra. Lysander dijo que quiere verme no una vez cada quince días, sino

cada semana: cada sábado tendremos que hacer esta caminata.

Estamos casi en casa antes de que recuerde.

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¿Por qué llamó mamá para preguntarle a papá qué estaba pasando en la carretera?

No estaba en las noticias de la radio, ni entonces ni ahora. ¿Por qué iba a saberlo él?

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Capítulo 22

Traducido por NayeliR.

Corregido por Monicab

a mañana del domingo el cielo es de un brillante azul, pero muy frío, mi

aliento es un velo blanco sobre mi cara. Me estremezco y envuelvo mis

brazos a mi alrededor mientras espero el autobús que nos llevará al

entrenamiento a campo traviesa. Más estudiantes llegaron, y un maestro con un

portapapeles.

El autobús entró en la escuela, seguido por un auto detrás: Ben. Lo espero mientras

los otros suben al autobús.

La sonrisa de Ben es de sorpresa.

—No sabía que corrías —dijo.

El sentimiento de estar encerrada ayer en el hospital era tan horrible que me hizo

decidirme a venir. Sabía por qué Ben corría; yo lo hacía, también, en las cintas para

correr en el gimnasio del hospital. Endorfinas, llamadas: sustancias químicas

liberadas en tu cerebro cuando corres y corres, más allá del punto del agotamiento,

más allá del punto de los músculos doloridos. En una zona donde no sentías lo que

le estabas haciendo a tu cuerpo más, sólo regocijo corriendo a través y nunca

quieres parar; todo dentro haciéndose calmado y limpio, en un helado enfoque. Y

tal vez, sólo un poco, quiero correr por mi sueño, cuando no puedo correr más y

colapso. Quiero ser capaz de correr lejos de eso.

L

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Tomó poco convencer a mama que era seria y quería ir, y tenía que recordar que la

Dra. Lysander dijo que me dejara hacer cosas por mi cuenta. Amy sólo sonrío y

bromeó conmigo sobre Ben cuando mamá no estaba escuchando.

El entrenador a campo traviesa, el Sr. Ferguson, me dio una divertida mirada

mientras llegábamos al autobús.

—No otro groupie —dijo, y rodó los ojos a Ben. Algunos de los chicos sonrieron y

empiezo a entender lo que quiere decir.

—Puedo correr —digo, y hago una mueca al rosa creciendo en mis mejillas.

—Bueno, ya lo veremos, pequeña jovencita —dijo, y río.

Había una docena o así de chicos y algunas pocas chicas. Todos parecían conocerse

entre ellos, y “pequeña” era yo, más bajita que cualquiera de los otros.

Me deslicé en el asiento del autobús por la ventana; Ben se sentó a mi lado.

Mientras el autobús avanza lejos de la escuela, se inclina hacia abajo y susurra en

mí oído:

—¿Es cierto?

—¿Qué?

—¿Estás aquí sólo porque yo lo estoy?

—¡No! —digo, indignada, y lo golpeo en el brazo.

—¡Ow! —Él lo frota—. Estaba esperando que sí.

Miré lejos, confundida. ¿Qué quiso decir? ¿Qué pasa con Tori? No sé qué decir, así

que no digo nada.

El campo de diez kilómetros es multi-terreno a través del campo de Chiltern:

senderos sobre los campos y bosques, con algunas colinas, zanjas y arroyos que

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atravesar. No es exactamente una cinta para correr, y empiezo a preguntarme

cómo lo haré. Ellos han hecho este campo antes. Ferguson me muestra un mapa, y

dice que hay marcadores de campo, pequeñas banderas anaranjadas, por todo el

camino. Escaneo el mapa, muchas veces: sólo toma unos momentos hacer la ruta

de memoria.

Los chicos empiezan, primero: los veo salir hacia el campo. Debemos esperar diez

minutos. Hago estiramientos y calentamiento. Ferguson se acerca.

—No has estado en ninguna de las otras sesiones de entrenamiento —dice.

—No. Sólo me uní a la escuela hace una semana. No podía.

—Justo lo suficiente. Sólo mira tu paso, y sigue tu ritmo, ¿está bien? Diez

kilómetros es un camino largo para hacer. Obtengo la mierda cada vez tengo que

llamar una ambulancia.

—Su preocupación está tocando —digo.

Sorpresa cruza su cara, y se ríe.

—¡Ha! Estás bien. Vamos a ver qué puedes hacer, ¿eh?

Unas pocas de las chicas lucían menos que satisfechas.

Él nos comienza a sacar.

Corremos atravesando campos al principio; sin usar al suelo desigual, lo tomo

fácil, consiguiendo un ritmo. Estamos hacia afuera conmigo en algún lugar detrás

del medio, los chicos fuera de vista.

El sol, el thud-thud de mis pies en el suelo, el thump-thump más rápido de mi

corazón: se siente todo bien. Hora de ir más rápido. Aumento el ritmo a medida

que seguimos un campo a través de bosques.

Alrededor de una curva, una rama en el suelo de repente se levanta. No hay

tiempo de saltarla o esquivarla, nada que hacer que atrapar mi pie contra ella y

caer. Voy volando por el aire, manos fuera. Al aterrizar pesadamente, dos chicas a

un lado dejan caer la rama y corren.

Riendo.

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No puedo respirar, y me quedo tirada en el suelo, jadeando como un pez volteado

en una playa. Gradualmente la respiración se vuelve normal, y empiezo a

sentarme.

Unas pocas chicas pasan, y otra; una se detiene.

—¿Estás bien? —dice. Yo sólo le hago señas con una mano, y ella sigue.

Todos me pasan ahora.

Hay arañazos en mi brazo y un corte en una rodilla. Me levanto cuidadosamente, y

reviso mis piernas; cada cosa parece estar bien. Al último Ferguson no necesita

conseguir la mierda por llamar una ambulancia hoy.

Ira surge de mí. ¡Que se jodan! Estaba amando correr, ¿por qué tienen que hacer

eso? Respiro profundo, una y otra vez, para calmarme, reviso mi Levo: 5.8. Debe

seguir alto por correr. Es una larga carrera, una vocecita dentro de mí me recuerda.

Una muy larga carrera.

Comienzo otra vez.

Voy rápido, luego más rápido. Hay marcadores de camino como Ferguson dijo,

pequeñas banderas anaranjadas cada tanto que muestran el camino. Pero entonces,

cuando el camino bifurca en dos, la bandera está a la izquierda, no a la derecha:

¿Es el lado equivocado? Me detengo, y cierro mis ojos, considerando el mapa que

memoricé antes de salir. Definitivamente al lado equivocado.

¿Está alguien jugando otro juego? No importa. El mapa está firmemente en mi

mente. Ignoro la bandera equivocada, y sigo corriendo.

Pronto paso a la chica que me preguntó si estaba bien, y a las otras que no. Estoy

allí, en ese lugar donde correr y respirar son todos, y todo es cada pie golpeando el

suelo, volando a lo largo. Estoy cubierta de barro de las salpicaduras a lo largo de

un arroyo. Mi brazo y mi rodilla están sangrando, y no me importa.

Sonrío mientras paso a las dos chicas por las que tropecé con la rama, dándoles un

gran rodeo. Puedo ver la sorpresa, entonces el esfuerzo al tratar de acelerar, pero

no pueden. Entonces desaparecen detrás de mí. Y luego pasó a otra, unas pocas

más.

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Perdí la cuenta… ¿esa era la última chica?

No contenta con estar haciéndolo bien, ya, quiero ser la primera. Voy más rápido.

Paso unos cuantos chicos, también, entonces otros pocos más, antes que la línea de

meta aparezca en la distancia… el lugar donde empezamos.

Ferguson, Ben y media docena de chicos que ya terminaron comienzan a animar

cuando me ven aparecer sobre la colina. Cuando corro sobre la línea Ferguson

entrecierra los ojos a su cronometro.

—Malditos diablos. ¿Corriste a toda velocidad todo el camino?

Me detengo, y trato de responder, pero no puedo hablar. El mundo comienza a

girar enfermizamente.

—¡No me respondas! Corre fuera —dice Ferguson.

Jadeando, con náuseas, corro en círculos alrededor del estacionamiento, una y otra

vez, más lento cada vez, hasta que finalmente me detengo sin querer vomitar. Más

chicos terminan, y un rato después, las chicas.

—¿Qué te pasó? —dice Ferguson, cuando ve la sangre en mi brazo y pierna.

Me encojo de hombros.

—Tropecé —digo—. Todo está bien; no necesito una ambulancia.

Él se ríe y consigue el botiquín, pone una venda en mi rodilla.

—Somos un buen par, tú y yo —dice Ben, cuando llegamos al autobús.

—¿Oh?

—Fui el primero de los chicos; tú la primera de las chicas.

—¿Cuánto antes que yo llegaste?

Ben se encoge de hombros.

—Cinco minutos o así. ¿Por qué?

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—Bueno, empezamos diez minutos después que tú. Eso significa que fui más

rápida que tú.

Entendimiento luego sorpresa cruzó su cara, y él sonríe.

—Dios. Necesito una razón para entrenar más duro.

Él mira mi Levo: 8.1, y me muestra el suyo, 7.9.

—Me golpearon allí también —dice. El autobús se aleja y se inclina más cerca—.

Así que ahora es un buen momento para esto —dice, su voz lenta por lo que tengo

que inclinarme, y me alegro de ello. Su cuerpo irradia calor, y el mío se está

enfriando, más frío cada segundo.

—¿Buen momento para qué?

Su sonrisa se desvanece.

—He estado revisando un poco, haciendo algunas preguntas.

—¿De qué?

—Tori no es la primera en desaparecer. Ha habido otros en nuestra escuela,

Blanqueados, que un día sólo ya no estaban más. Sin explicación.

—Devueltos —susurro, y un escalofrío me atraviesa. Ben desliza un brazo sobre mi

hombro.

—Eso no es todo. Otros, también: no Blanqueados. Al igual que los tres que se

retiraron de la Asamblea el viernes. Se han ido, también, y no es la primera vez que

esto sucede.

¿Naturales desapareciendo, también? Los que están en la Asamblea fueron

tomados a un lado por Represores; ellos deben haberlos tomado. Mi estómago se

retuerce.

—¿Pero, por qué?

—Los chicos lo puedo entender. Escuché que atraparon a uno con un teléfono

móvil. Y el otro era un idiota, siempre metiéndose en peleas y cosas. ¿Tal vez

estaba en una pandilla?

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—¿Y la chica?

Ben se encoge de hombros.

—Ella nunca hizo algo malo. Pero era muy inteligente; siempre haciendo a los

profesores preguntas difíciles, como en historia. Acerca de por qué las cosas se

hicieron, o no.

Haciendo preguntas difíciles. Como Ben.

—¡Ben! Vas a dejar de intentar encontrar algo; podrías ser el siguiente.

—¿Pero qué pasa con Tori? Si nadie pregunta, nadie se preocupa. No lo ves,

puedes ser tú, puedo ser yo. Tengo que saber qué sucedió con ella.

—No quiero que desaparezcas —susurro, y él me empuja más cerca. Lodo y sudor

en un abrazo, su corazón latiendo bajo mi oído.

Algunos chicos hacen ruidos de besos hacia nosotros, y Ferguson se voltea.

—No se besuqueen en el autobús —grita, y me siento derecha. Ben sigue

aferrándose firmemente a mi mano.

Como se aferraba a Tori.

Una sorpresa: no solo mamá sino también papá me esperan cuando el autobús

regresa a la escuela. Digo adiós a Ben y los demás, y camino hacia el auto,

embarrada y exhausta, con una rodilla vendada. Todo se está endureciendo mucho

ahora, es un esfuerzo solo poner un pie delante de otro.

Mamá salta fuera del auto.

—¿Qué diablos te pasó? —dice, con horror en su cara.

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—Estoy bien. Y mira —le muestro mi Levo: 6.6 a pesar de la angustia de nuestros

susurros en el autobús, correr es obviamente la manera de mantener mis niveles

arriba.

—¡Pero tu estado! —Ella marcha a tener una palabra a Ferguson. Papá sale del auto

también, y me mira de arriba abajo.

—¿Estuvo divertido, entonces? —Sonríe.

—Oh, sí. —Sonrío de vuelta, y me inclino contra el carro sintiendo como si fuera a

caer si no lo hago. No había visto a Papá desde que me asustó en la oscuridad en la

cocina —ha estado lejos por el trabajo— pero ahora lucía feliz, relajado, nada como

el adusto que me interrogó casi gritando cuando me sorprendió en medio de la

noche.

—¿Cómo te fue?

—Llegué primera.

Él gritó, levantó su mano.

—¿Dame cinco?

—¿Qué?

—Levanta tu mano, así. —Lo hago y el choca su mano contra la mía. Entonces

gesticula hacia mamá, y guiña un ojo—. A ella no le va a gustar si sigues así. Tiene

baja tolerancia a la suciedad y la sangre.

Esa noche, Jazz viene a cenar. Amy sonríe grandes sonrisas tontas a él toda la

noche, Mamá hace su mejor impresión de dragón, y papá cuenta malos chistes.

Jazz incluso responde a “Jason”, parece resignado a su destino y no habla mucho

más allá de decir “si por favor” y “gracias”. Yo sólo me concentró en comer.

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—¿Hambrienta, hoy? —dice Mamá, sorprendida mientras como en segundos carne

asada y patatas. Gravy y pudín de Yorkshire: yumi.

Me encojo de hombros.

—Corrí diez kilómetros esta mañana.

—No te olvides de tener algunas verduras también —dice. En mi plato hay

algunas ramitas verdes, como arbolitos. Hasta ahora me las he arreglado para

evitarlos.

—¿Qué es esto?

—Brócoli, ¿no has comido? —dice, luciendo sorprendida.

—No lo creo. —Con todos los ojos en mí no hay nada que hacer. Arponeo algunos

con un tenedor, mastico y sigo masticando. Es mullido y horrible. Trato de tragar,

pero mi garganta se revela: no se va a ir. Me dan náuseas y comienzo a ahogarme.

—¿Estás bien? —Mamá medio se levanta pero levanto una mano y se sienta de

nuevo, de alguna manera me las arreglo para tragar. Cuando nadie está mirando

meto el resto de mi brócoli en una servilleta, y luego, en la basura. Eso fue

asqueroso.

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Bookzinga

Capítulo 23

Traducido por Otravaga

Corregido por Nanis

e vas a saltar tutoría e irás a ver a la Dra. Winston —

dice la Sra. Ali—. Ahora.

—¿Qué? ¿Por qué? —Le devuelvo la mirada, pero su

rostro es indescifrable.

—Espero que ella te lo dirá. Ve arriba y espera. —Ella sonríe, pero eso no me hace

sentir mejor.

¿De qué se trata esto? Subo las escaleras y me siento, con las manos apretadas. Tal

vez, de alguna manera, ellos saben que Ben y yo hemos estado hablando acerca de

personas desaparecidas. Tal vez el autobús fue intervenido, y los Represores lo

están sacando de su clase, en estos momentos. Tal vez, ellos harán...

Su puerta se abre; un chico sale.

—¡Siguiente! —grita una voz.

Me pongo de pie y entro en su oficina. Paso mi tarjeta por el escáner, cierro la

puerta y me siento.

—¡Buenos días, Kyla! —Ella está sonriendo con su sonrisa pintada con labial.

—Hola.

—T

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—Un profesor me ha estado hablando de ti. ¿Sabes sobre qué? —Ella frunce los

labios. Exploro mi mente… ¿Un profesor? ¿He hecho algo mal?

—¿Uno de mis profesores? Yo… no lo sé.

—No luzcas tan aterrada. Es uno de tus profesores, pero aún no lo conoces. El Sr.

Gianelli: Director del Departamento de Arte. Parece que vio uno de tus dibujos, y

ha sido más que persistente en insistir en que seas trasladada a su clase.

—¿En serio? —Puedo sentir la sonrisa apoderándose de mi rostro.

Ella frunce el ceño.

—Él fue de lo más molesto.

—Lo siento tanto por eso, pero… eh, ¿entonces puedo tomar su clase?

—Sí. Aquí está tu nuevo horario. —Ella lo empuja hacia mí—. Tuvimos que

cambiar tu clase de matemáticas también para hacer que cuadrara. Tendrás

Unidad en el almuerzo dos veces a la semana para compensarlo, y puedes hacer lo

que te plazca los demás días de ahora en adelante.

—Muchísimas gracias, gracias, yo…

—Simplemente vete.

Salgo rápidamente de la silla, paso mi tarjeta por el escáner en la puerta.

—Oh, ¿y Kyla?

Me volteo.

—¿Sí?

—No luzcas tan complacida contigo misma. No quiero ser molestada por ti, o por

cualquiera respecto a ti, de nuevo, en mucho tiempo. ¿Está claro?

Ella sonríe brillantemente mientras pronuncia las palabras, lo cual las hace peores,

de alguna forma.

Borro la sonrisa de mi rostro.

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Bookzinga

—Sí —digo, y salgo disparada de la habitación y bajo las escaleras.

El Sr. Gianelli, mi campeón, no es lo que esperaba en absoluto.

—¿Quién eres tú? —exige él, frunciendo el ceño, cuando me deslizo dentro justo

después de la campana.

—Kyla Davis.

—¿Quién?

—Una nueva estudiante. ¿Usted lo arregló con la Dra. Winston?

Ante la mención de su nombre su ceño se profundiza.

—¡Ah, ha! Eres la chica búho. Tuve que soportar tres reuniones con esa insufrible

mujer en tu nombre.

Miro nerviosamente detrás de mí, pero la puerta está cerrada; la Sra. Ali se ha ido.

Cuando volteo de nuevo y le echo un vistazo a los estudiantes, mi corazón se

hunde: Phoebe. Oh genial. También está en mi clase de arte.

Él saca mi bosquejo del búho de una pila en su escritorio, lo sostiene en alto hacia

la clase y antes de que me permita sentarme, procede a decirle a todos exactamente

cómo podría hacerlo mejor. Y tiene razón.

Pero hoy, estamos pintando.

¿Qué vamos a pintar?

Mi Lugar Feliz: quizá me ayude a ir ahí. Comienzo con el cielo. Pronto soy

absorbida por los azules, mezclándolos en una paleta, agregando volutas de nubes,

blancos remolinos con una espátula. Estoy tan perdida en el cielo que casi no

registro las palabras en voz baja a mi espalda.

—Me pregunto que hizo para ser Blanqueada.

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Bookzinga

—Apuesto a que fue malo.

—No pudo haber sido tanto: es una pequeña flacucha cobarde.

—Quizá torturaba niñitos porque eran los únicos más pequeños que ella.

—Tal vez le prendió fuego a su casa y rostizó a sus padres vivos. Una clase de

barbacoa de papá y mamá. Apuesto a que gritaron.

Me doy la vuelta.

—Tal vez le rajé la garganta a alguien con una espátula. —La balanceo en una

mano como calculando su peso.

Su amigo retrocede pero Phoebe se echa a reír.

—Sabes que ahora no puede hacerle daño a nadie, sin importar lo que haya hecho

antes. Morirá si lo intenta. Su cerebro se freirá: ¡zas!

Regreso a mi pintura.

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas…

—¿Feliz con tu nuevo horario? —pregunta la Sra. Ali, sonriendo amablemente en

el receso.

Y no sé qué decir aparte del obvio “sí”, porque con o sin Phoebe y tratando de no

pensar en lo que ellos dijeron, me encanta. ¿O será que ella siente que he estado

evitando las cosas, y estoy en problemas si estoy feliz por eso?

Ella se echa a reír.

—Tu rostro: deberías verlo a veces.

Entonces está de buen humor hoy.

Sonrío con vacilación.

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Bookzinga

—Me encanta mi clase de arte. En realidad me ayudará… —examino mi cerebro en

busca de lo que el director dijo en la Asamblea—… a alcanzar todo mi potencial.

Ella parece divertida.

—No sólo repitas las palabras como un loro, Kyla. Tienes que hacer lo mejor

posible en todo momento por cumplir tu contrato.

—¿Puedo hacer una pregunta?

—Claro.

—¿Qué sucede si alguien como yo no cumple su contrato? ¿Ellos pueden ser…

devueltos?

Me devuelve la mirada a los ojos. Algo cruza por su rostro, tan rápido que no estoy

segura de lo que es, entonces se ha ido. Sonríe.

—Sólo mantén tu cabeza abajo por un rato, Kyla, hasta que la Dra. Winston olvide

cómo la molestaste.

Me acompaña a mi próxima clase, y pienso en lo que dijo. No respondió la

pregunta. Y eso, en sí mismo, es una respuesta.

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Bookzinga

Capítulo 24

Traducido por flochi

Corregido por Nanis

hud-thud; thud-thud. Mis pies golpeaban con fuerza a lo largo de la

pista.

Quizás ella torturó niños pequeños… quizás prendió fuego su casa y quemó a

sus padres con vida… o le abrió la garganta a alguien con un cuchillo afilado.

Corro con rapidez y muy rápido.

Puedo ver mis manos, con un cuchillo. Quizás uno afilado proveniente de la

cocina, no un cuchillo tipo espátula: demasiado contundente. O prendiendo fuego:

rociando gasolina y lanzando una mecha. O, en cambio, líquido inflamable en una

botella de vidrio, un paño encendido en el extremo y toda la cosa impactando a

través de una ventana. ¿Me habría quedado para escuchar los gritos? No. ¿Cómo

podría estar segura de escapar?

Pero no escapé. Estoy aquí.

La pista difumina el pasado y corro para subir mis niveles, pero no puedo detener

los pensamientos e imágenes rondando en mi mente.

¿Qué hay de torturar niños pequeños? No pude haberlo hecho. ¿O sí? Entonces

recuerdo mi sueño: estudiantes volando en pedazos en el autobús. No eran más

que niños.

T

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¿Pude haber hecho algo de esas cosas?

Alguien se está acercando, detrás de mí; incremento la velocidad pero siguen

acercándose. Miro a mi derecha: Ben.

—Heh —dice—. Puedes seguir.

Asiento, incapaz de hablar, mis pulmones llenos por el esfuerzo de mantener el

suministro de oxígeno para mi cuerpo.

Unas cuantas vueltas más, y otras más, Ben está a mi lado ahora. Una vez que el

pincel dejó mi mano y la clase de arte hubo acabado, las palabras de Phoebe siguen

repitiéndose una y otra vez en mi cabeza. Había venido directamente a la pista de

la escuela al final de la última clase de la mañana, hoy es el primer día que no tenía

que ir a la Unidad a almorzar. La presencia de Ben es reconfortante, aunque desiste

de intentar hablar cuando no respondo. Gradualmente, baja el ritmo. Reacia a

dejarlo atrás, bajo la velocidad con él, poco a poco.

—¿Suficiente? —dice finalmente, y asiento. Vamos lento, y nos detenemos.

Engancha su brazo en el mío y me lleva lejos, y caminamos alrededor de los

campos de la escuela, a lo largo de los senderos.

Otros estudiantes se arremolinan pero nos ignoran.

—¿Quieres decirme qué va mal?

Me encojo de hombros.

—Algo pasó para que corras como una loca.

—Sólo unas cuantas cosas que dijeron unas chicas, eso es todo. Es estúpido.

—¿Qué?

No respondo, pero tiro de su mano para cambiar de dirección. Caminamos junto al

edificio de administración hasta llegar al monumento, y nos detenemos frente a él.

Tantos nombres, grabados en piedra: todos muertos. Hace seis años. Qué

imaginación tengo. Me doy una sacudida. Sólo tenía diez años entonces, no pude

haber estado allí.

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—Kyla, ¿qué pasa?

—¿Alguna vez te lo preguntas? Lo que hiciste para ser Blanqueado. ¿Y si yo era

una terrorista? Y si maté personas, como esos estudiantes: lanzando una bomba

sobre su autobús.

Ben niega con la cabeza.

—No sé lo que pude haber hecho. No puedo pensar que pude haber hecho algo tan

horrible como eso; tú, tampoco. Pero nunca lo sabremos. Todo lo que podemos

hacer es vivir nuestras vidas como son ahora; ser lo que somos ahora.

Considero sus palabras. El hecho es que no puedo imaginar a Ben alguna vez

haciendo algo terrible; a Amy tampoco. Pero de alguna manera estoy menos

segura conmigo misma.

—Pero, ¿cómo puedo saber quién soy ahora, si no sé quién era?

—Sé quién eres: Kyla, corredora demente, y mi amiga. —Desliza sus brazos

alrededor de mis hombros—. Kyla con la sonrisa tímida y el rostro que muestra

cada sentimiento en su interior. ¿Qué más hay que saber?

Alzo mi vista hacia los cálidos ojos de Ben, como chocolate derretido, solo que

ahora haciendo una pregunta: ¿Quién eres, Kyla?

—Me gusta dibujar, y pintar —digo, con lentitud—. Soy buena en ello, además.

—Kyla la artista. Bien. ¿Qué más?

Me devano los sesos por respuestas.

—Odio el brócoli. Me gustan los gatos. —Es un comienzo, supongo.

Ben sonríe y sus brazos aprietan. Mi estómago da un vuelco. Dulces dieciséis y nunca

besada. Hay algo en sus ojos que dice será ahora, yo con las ropas pegadas a mi piel

y mi cabello mustio por correr, afuera al aire libre donde cualquiera podría ver. La

presencia de Tori todavía cuelga entre nosotros, pero ahora él no parece

preocupado, y yo tampoco.

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Bookzinga

Pero algo atrae mis ojos, me hace girar la mirada al monumento y a todos los

nombres grabados. El de la cima salta repentinamente como si alguien lo hubiera

gritado en voz alta.

Robert Armstrong.

Jadeo y me aparto. Ben me deja ir.

—¿Qué pasa? —dice.

Me acerco al monumento, y toco las letras. Amy me dijo que mi madre tuvo un hijo

llamado Robert, que murió. Antes de casarse con papá, el apellido de ella era

Armstrong.

Robert Armstrong.

¿Es su hijo? ¿Mi… hermano?

—Kyla, ¿qué pasa?

Pero yo sacudo la cabeza; no puedo decirle, sin embargo veo su decepción. Su

rostro parece decir ¿no confías en mí? Amy me hizo prometer nunca mencionar a

Robert, así que, ¿cómo podría?

La tarde pasa en un borrón. Mis niveles se mantienen arriba de 5 por correr, pero

mis pensamientos son una tempestad. ¿Cómo pudo mamá tenerme —y a Amy— si

su hijo fue asesinado por terroristas? Y años antes, sus padres también fueron

asesinados. Para conseguir ser Blanqueado tuviste que haber hecho algo realmente

malo. ¿Y si yo era una terrorista?

Esa noche la cena es rara. Mamá para seguir mirándome, pillándome. Que me

enderece; que coma mi brócoli, que no importa cuánto lo intente me hace querer

vomitar; que responda tontas preguntas sobre la escuela. Quizás me está

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observando para que cuando meta la pata poder enviarme de vuelta. Devolverme,

como Tori.

Amy tiene que estudiar para un examen de matemáticas; me ofrezco a lavar. Haré

todo bien. Me concentro: apilo los platos, limpio las encimeras. Lavo cada plato

con extremo cuidado, y…

—¿Qué pasa contigo esta noche?

Me doy la vuelta y golpeo un vaso de costado; se estrella en el suelo. Las astillas

vuelan por todas partes. Mamá suspira y corro en busca del recogedor y el cepillo

en el armario.

—Lo siento —digo, y me arrodillo para cepillar los fragmentos en el recogedor.

—Kyla, es solo un vaso. No es importante. Ahora, ¿vas a decirme qué pasa? —Y

miro a mamá, realmente la miro: ella no es el dragón, al menos no por ahora. Su

rostro está preocupado, no enojado, y extiende una mano para ayudarme a

enderezarme—. ¿Qué pasa, hmmm?

Puedo sentir el picor en el fondo de mis ojos y parpadeo furiosamente, pero no es

bueno.

—¿Bien?

—Odio el brócoli —digo, y rompo en llanto. Pero esa no es la razón por la que

estoy llorando, ¿no? Se trata de algo más que odiarlo la primera vez que lo probé,

aquí, hace apenas unos días. Tan pronto como estuvo en mi boca, tuve náuseas: mi

cuerpo lo reconoció. Si siempre lo odié, incluso antes de ser Blanqueada, no soy

una persona nueva, sin importar que ellos digan que lo soy. Si no soy una persona

nueva, lo que sea que haya hecho todavía está allí, todavía siendo parte de mí,

oculto dentro en alguna parte. Y mientras mi cerebro le está dando vueltas a este

pensamiento, el resto de mí está ocupado llorando, en gran medida, sollozos

hipidos, como si mi cuerpo y cerebro no estuvieran conectados, no juntos. Y no

entiendo la razón.

Mi Levo empieza a vibrar; mamá maldice en voz baja. Me arrastra al salón y me

deja en el sofá. Trae a Sebastian y me hace chocolate caliente. Se sienta a mi lado,

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frota mi hombro mientras Sebastian ronronea en mi regazo. Su cara es una

pregunta que no entiende, pero no dice nada.

—Soy demasiado problemática; vas a querer enviarme de regreso —digo

finalmente en el silencio.

—¿Qué? Claro que no. ¿Qué quieres decir?

Y le digo sobre Tori siendo devuelta. Y no hay sorpresa en su cara.

—Tori era la bella chica con Ben en el espectáculo, ¿cierto?

Asiento.

—¿Qué le pasó?

Ella duda.

—Por favor, dime.

—Honestamente no lo sé —dice pero una parte de mí puede ver, ella está de

acuerdo con las conclusiones que tuvimos Ben y yo: nada bueno—. Pero su mamá

puede ser que no haya tenido nada que ver con eso.

—¿Qué quieres decir?

—Era bastante insolente. Alguien más podría haber escuchado las cosas que decía,

decidió que no estaba cumpliendo su contrato, ¿ves? Ella no era lo suficientemente

agradecida para haberle sido dada una segunda oportunidad.

—Alguien, ¿cómo quién? ¿Alguien está espiándome todo el tiempo? —Miro de

lado a lado como si ojos y oídos invisibles estuvieran detrás de los muebles.

—No es tan malo como eso, Kyla —dice suavemente—. Unos cuantos hacen

informes regulares: tus maestros, tu enfermera. La Dra. Lysander, supongo.

—¿Has hecho un informe sobre mí? ¿Papá?

—Claro. Es parte de lo que acordamos cuando las trajimos a Amy y a ti. Pero no te

preocupes: nunca diría algo que les causara preocupación. ¿Entiendes?

¿Fue mi imaginación o ella recalcó el “yo” de la oración?

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—Kyla, escúchame: no voy a enviarte de vuelta. ¿Bien? No lo haría.

—¿Sin importar qué?

—Sin importar qué. Y no te haré brócoli otra vez, tampoco.

Más tarde esa noche, acostada en la cama, Sebastian una banda larga de calidez

extendido contra mi espalda, ronroneando, es difícil recordar lo que me había

molestado tanto que lloré. Pero puedo decirlo, al igual que no me gusta el brócoli,

al igual que ser capaz de manejar. Dibujar mejor con mi mano izquierda. Y por la

manera en que lloré, con grandes sollozos. No sabía cómo llorar, no era buena en

ello: no fue algo que hice.

Quien sea Kyla, hay otra persona ocultándose. Y es de ella de quien tengo miedo,

sobre todo.

Al principio, hubo un sonido.

Raspar, thump; raspar, thump. Como algo metálico arrastrado a lo largo de una superficie

gruesa, o una pala empujada en la arena, levantada y vertida, una y otra vez.

Abro mis ojos.

No una pala sino una espátula: vertiendo mezcla áspera, aplastándola sobre la cima de la

fila de ladrillos, alto por encima de mí.

Raspar, thump; raspar, thump.

Los ladrillos forman un patrón de círculo, un muro, todo alrededor. Si extiendo mis manos

son meros centímetros, de lado a lado, de adelante hacia atrás, todo lo que puedo tocar

toscamente es paredes construidas en forma circular. Y se está haciendo más alto, fila a fila.

La única luz es un círculo tenue por encima, y volviéndose más tenue.

Estoy en una torre, sin ventanas, sin puertas. La cima de los muros está muy por encima de

mí, y el raspar, thump; raspar, thump haciéndose más lejano con cada segundo.

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Abruptamente el círculo de luz desaparece. El sonido cesa.

El pánico se arremolina dentro, y se vuelve enojo. Golpeo las paredes, pateando y pegando

puñetazos, una y otra vez; hasta que colapso en contra suya, incapaz de sentarme en el

espacio confinado, pies desnudos, manos y rodillas magulladas y sangrientas.

—¡Déjame salir! —grito.

Mis ojos se abren de golpe. Devolviéndome la mirada hay dos círculos de luz

reflejada. Parpadean: ¿Sebastian?

Me siento, enciendo la luz. Sebastian está junto a mí en la cama, su pelaje erizado,

su cola estirada; en mi brazo una fila ordenada de arañazos, manando rojo.

—¿Me despertaste? —susurro, y extiendo una mano tentativa, ligeramente

acariciándolo. Podría haberme salvado de un desvanecimiento. ¿De alguna manera

lo supo o sólo me rasguñó porque me sacudí frenéticamente en el sueño?

Pronto su piel se calma, se oprime contra mí y ronronea. Mi ritmo cardíaco se

ralentiza: mi Levo sube de mediados de 3 a casi 5 con el tiempo, pero no cierro mis

ojos. La luz queda encendida.

Tengo miedo de la oscuridad.

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Capítulo 25

Traducido por Maru Belikov & PaulaMayfair

Corregido por Alicadi

u carruaje? —dijo Jazz, y se inclinó. Desde que el trato para que

Amy viera a Jazz involucraba que no estuviera sola con él,

parecía como que no estaría tomando mucho el autobús con

Ben después de la escuela. Trepé a la parte trasera.

Sin cinturón. Amy y Jazz al frente, suspiré y me agarré bien mientras Jazz salía a

trompicones de los terrenos de la escuela a lo largo de la carretera principal, luego

saliendo por un sendero. ¿No yendo directo a casa?

—Tengo una sorpresa para ti Kyla —dijo Jazz, mirando más hacia mí en el asiento

trasero por el retrovisor que a la carretera.

—¡Cuidado! —dijo Amy, y él freno fuerte, justo a tiempo para evadir una oveja

cruzando el camino. Un granjero lo fulminó con la mirada, incluso su perro parecía

mirar molesto. La oveja caminó sin prisa a través del camino con una expresión en

blanco.

—Ups. —Jazz hizo señas con las manos, y articuló un “lo siento” al granjero.

—¿Cuál es la sorpresa? —dijo Amy cuando arrancamos otra vez.

—Mac ha encontrado un cinturón de seguridad restaurado para fijar en la parte

trasera.

—¿S

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—¡Viva! —digo, con un entusiasmo real. Intenta quedarte en la carretera mientras

tanto, pienso, pero no lo digo en voz alta.

Jazz presta un poco más de atención hacia donde está yendo después del incidente

de casi golpear a la oveja, y me relajo, sólo un poco. Mis parpados empiezan a

cerrarse por sí mismos, tan cansados después del sueño de anoche y el esfuerzo de

quedarse despiertos después de ello.

Cada vez que mis ojos se cerraban sentía paredes de ladrillos crecer a mi alrededor.

Ahora mi cabeza se inclina hacia adelante contra el asiento de enfrente, e imágenes

se mezclan en mi mente: el monumento, Robert Armstrong tallado en él, la torre…

—Intenta quedarte despierta —dice Amy, y salto.

—Ves: mi manejo no es tan malo, si los pasajeros pueden realmente tomarse una

siesta —dice Jazz.

Mac saca el asiento trasero del auto.

—¿Deberíamos ir a caminar? —dice Jazz, y le guiña el ojo a Amy—. Pero quizás

estás muy cansada —me dice Jazz, intencionadamente.

—Sí, luces cansada —dice Amy—. No tardaremos mucho. —Ellos empiezan a

caminar en dirección a un sendero en la carretera.

—Si no quieren que vaya, ¿por qué simplemente no lo dicen? —digo a la parte

trasera de sus cabezas.

Mac mira desde la parte trasera del auto y se ríe.

—Busca tú misma una bebida si quieres.

—No, gracias —digo, recordando su cerveza hecha en casa la última vez.

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—Hay bebidas suaves en el refrigerador —dice él, con una sonrisa burlona que

expresa que sabe exactamente lo que acabo de pensar—. Vamos, toma un refrigerio

si quieres, lo que sea. Enciende la TV. Ellos probablemente se tomen un tiempo.

—Se ríe otra vez.

Traducción: no te quedes ahí para que me veas trabajar en esta pila de chatarra.

Bien. Doy vuelta hacia su casa. Seguramente, en el refrigerador hay bebidas que

luzcan más inocuas que las botellas marrones en el armario. Estoy hambrienta,

después de correr unas miles de vueltas hoy en el almuerzo para mantener mis

niveles altos. Ben vino, y no preguntó por qué corría. Quizás se está rindiendo de

preguntarme cosas cuando no respondo.

Encuentro queso, y un pan grueso disparejo: ¿hecho en casa? Saco mi cabeza por la

puerta y grito:

—¿Quieres un sándwich?

—Seguro —dice de regreso—. Estaré dentro en un momento. —Así que hago unos

cuantos sándwiches. No soy fan de la TV, pero la enciendo y cambio a través de los

tres canales. BBC1 es un estúpido show de comedia con risas grabadas que tiene

poco sentido para mí; BBC2 es un programa de jardinería sobre el aumento de

parcelas; BBC3 son noticias y clima. Lo miro mientras como. La lluvia viene en los

próximos días. Las cifras de cosecha este otoño son altas. Otras pequeñas en los

barrios de Londres. Ellos muestran las carreteras que he visto en el camino a casa y

al hospital, pero no lucen iguales. Los edificios quemados: no están allí. Tampoco

los guardias.

—Luces pensativa. —Mac está de pie en el pasillo.

—Bueno, es sólo que he estado por ese camino, y luce diferente en TV: está más

despejado, limpio. Diferente.

Mac alza una ceja, y se sienta.

—Ellos en su mayoría sólo colocan lugares y personas felices en las noticias.

Frunzo el ceño.

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—Bueno, entonces esas no son realmente noticias, verdad. Las personas no

siempre son felices. Ese edificio, mira, allí, era un cascarón cuando pasamos, hace

una semana. No pudo haber sido arreglado tan rápido.

Mac levanta un sándwich.

—Ah, pero luce más bonito de esta manera, ¿no es cierto?

—Eso es estúpido.

—Ciertamente lo es. —Él se ríe otra vez. Y miro atrás hacia Mac, devorando su

sándwich. Él no luce tan alto como los adultos usualmente lo hacen. Bueno, no es

tan viejo, supongo.

—¿Qué? Pregunta lo que sea que esté en ese cerebro tuyo —dice él, con una

mirada entretenida en su cara.

—¿Cocinaste este pan?

—Sí.

—¿Qué edad tienes?

—Veintidós.

No tan viejo entonces, más joven de lo que supuse. Seis años más viejo que yo. Y

un pensamiento me asalta: seis años más viejo que yo. El monumento en la escuela

era de hace seis años.

—¿Fuiste a la escuela de Lord Williams? —digo, las palabras salen de mi boca sin

pensarlo. Debe ser la falta de sueño.

—Lo hice.

—¿Conocías a Robert Armstrong?

Él me mira con compostura, y algo pasa por su cara. La risa abandona sus ojos. Se

levanta y saca una de esas botellas marrones del armario y se sienta otra vez.

—Sí, lo hice. Él fue amigo mío —dice, tranquilamente, mientras quita la tapa de la

botella con un abridor.

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—¿Era él mi… hermano?

Él se encoje de hombros, y toma un trago de la botella.

—Depende de cómo veas las cosas, supongo. Él era el hijo de la mamá que tienes

ahora.

La mamá que tengo ahora. No mi original.

Interesante manera de plantearlo, pero todos insisten que es una mamá para mí.

Abro mi boca para preguntar sobre Robert, pero él levanta una mano.

—Suficientes preguntas de tu parte por un momento: ahora responderás unas

mías. ¿Por qué preguntas sobre Robby?

Y me le quedo mirando, no más con sueño, y un poco asustada. Robby, no Robert:

él era real; una persona verdadera. De alguna manera sé que estos son temas

peligrosos. ¿Por qué lo empecé?

—Está bien —dice él—. Dime.

Y allí hay algo sobre Mac, que me hace pensar confío en ti, así que le digo,

sorprendida de que me atrevo. Le cuento sobre cómo he estado fascinada con el

monumento; no poder parar de pensar sobre todos esos estudiantes, sólo de quince

y dieciséis años, que murieron en ese autobús. Y que tengo una pesadilla sobre

ello, entonces veo el nombre: Robert Armstrong. Pero sin estar completamente

segura quién era él.

—Usted, señorita, es una interesante criatura —dice él.

—¡No soy una criatura!

Él se ríe.

—Lo siento. Has sido Blanqueada, y sin embargo, a diferencia de la descerebrada

joven que Jazz actualmente está tratando de profanar en algún lugar en el campo,

tú todavía pareces tener mente propia.

—¡Amy no es una descerebrada! Y ella no está... er… —Y no sé qué decir, porque

no tengo idea de lo que ella y Jazz están haciendo. Y tengo una incómoda

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sensación de que debería estar encargándome de ellos y estoy fallando en mis

deberes.

Él se ríe otra vez.

—Está bien, ella no es estúpida; eso no es lo que quise decir. Solamente nunca se

pregunta nada.

Oh. Así que estamos de regreso a Kyla es diferente.

Él se inclina hacia adelante en su silla, la risa ha desaparecido y está

completamente serio.

—Pero hay una pregunta muy importante que tengo para ti.

—¿Qué?

—Una cosa es hacer preguntas, pero, ¿qué harás con las respuestas?

—Supongo, que estoy tratando de averiguar las cosas, entenderlas. Sólo para mí

misma.

Él asiente.

—Sólo para ti misma: esa es la parte importante, Kyla. Debes mantener tus

preguntas dentro la mayoría de las veces, ten cuidado a quién le preguntas. Y de

las respuestas, todo el tiempo. ¿Puedes hacer eso? ¿Puedes mantener las cosas para

ti misma?

—Sí.

Él se inclina hacia atrás en su silla, y toma un trago de su cerveza.

—Bueno, dispara, ¿qué quieres saber?

Tragó. Quiero saber que pasó ese día. ¿Pero de verdad quiero? Me desvío.

—Cómo era él, entonces: tu Robby.

—Sólo un chico como el resto de nosotros, supongo. Serio, un poco tímido. Y listo:

le gustaba la ciencia y esas cosas. Aunque la cosa más increíble sobre él era que

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tenía a la chica más hermosa de la escuela como su novia. No puedo dejar eso

fuera.

—¿Ellos reportaron lo que pasó en las noticias? No debió haber sido bonito.

—Cierto. Pero ellos sí reportan cosas así: sólo dijeron cómo los inhumanos,

malvados, terroristas Anti Gobierno asesinaron inocentes chicos de escuela como

parte de su campaña de terror en desarrollo.

—¿Es eso lo que pasó?

—No exactamente. Los TAG intentaron bombardear las oficinas de los Represores;

el autobús sólo estaba en el camino. Ellos murieron. No era su intención que

sucediera.

—Pero aun así pasó. Todavía mataron a Robert, y a todos esos otros estudiantes

—digo enojada. No importa lo que fuera que estaban tratando de hacer. Quizás

hubieran estado tratando de asesinar a otras personas, que podían o no merecerlo;

no a un autobús cargado de chicos. Pero aun así lo hicieron.

—Sí, y no.

—¿Qué quieres decir?

—Robby no murió en el autobús.

—¿Qué? Pero él está en el monumento; dice que lo hizo. ¿Cómo sabes?

—Yo estaba ahí.

Me quedé mirando a Mac, horrorizada. No había hecho la pregunta más

importante, mientras buscaba la manera; no sabía cómo preguntarlo. Aunque

quizás debería haberlo averiguado por mi cuenta.

Mi Levo vibra.

—¿Estás bien, Kyla?

Miro hacia abajo, 4.3. Me encojo de hombros.

—Por el momento. ¿Tienes algo de chocolate?

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Bookzinga

—¿Eso es todo lo que necesitas?

Encuentra un poco y me lo como, enfocada en la dulzura; en la respiración, y me

pienso fuera de él. Mis niveles vuelven a subir a cerca de 5.

—Lo siento —digo—. No puedo evitarlo.

—Eso realmente tiene que apestar.

—Si me enfado al respecto, sólo empeora las cosas.

—Puedo relacionarme con eso.

Respiro profundo.

—Por favor. ¿Me puedes decir lo que realmente pasó?

—¿Puedes tomarlo?

—Creo que sí.

Así que lo hizo. Él estaba cerca de la parte delantera del autobús; fue la parte de

atrás la que fue golpeada en su mayoría. Recuerda los sonidos, el humo, la gente

gritando, luego no gritando, muy parecido a mi sueño. Dice que sólo tuvo una leve

lesión en la cabeza, y consiguió arrastrarlo fuera. Robert estaba allí también, siendo

comedido, gritando Cassie, Cassie, una y otra vez: el nombre de su novia. Se veía

ileso. Entonces Mac se desmayó.

Más tarde en el hospital le preguntaron acerca de lo que había visto ese día. Les

dijo que no podía recordar nada. Eso consiguió noquearlo, aunque no perdió el

conocimiento hasta más tarde. Parecían creerle. Salió del hospital, y dijeron quién

murió: Cassie y Robert estaban en la lista.

—Pero si Robert no estaba herido, ¿qué le pasó?

—No lo sé con seguridad. Estaba demasiado asustado para preguntar.

Y en la forma en que mira hacia otro lado, las sombras que cruzan su cara, veo la

vergüenza que nunca se va. Que vive. Que nunca le dijo al mundo acerca de

Robert. Y algo más: él sabe. Hay una cierta parte de esta historia que guarda.

Se levanta y abre un cajón: me entrega una foto.

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Bookzinga

—Ahí están: Robby, y Cassie.

Puedo ver a mamá en él: la misma mandíbula cuadrada y cabello rizado. Un chico

normal con su brazo alrededor de una chica que era algo más: hermosa. Piel

perfecta, cara en forma de corazón, sedoso cabello color miel. Perfecta, es decir,

hasta que estuvo en el autobús equivocado, en el momento equivocado.

—¿Pero qué le pasó? Dime.

—Traté de encontrarlo en sitios web de personas desaparecidas hace un tiempo,

pero nunca lo logre. Supongo que nadie te reporta desaparecido si piensan que

estás muerto.

—Crees que sabes lo que le pasó a él.

—Probablemente.

—¿Qué?

Duda.

—Creo que fue Blanqueado.

Miro fijamente de vuelta, incapaz de asimilarlo.

—¿Blanqueado? No puede haberlo sido. Eso es sólo para los criminales.

—Claro que lo es. ¿Por qué tantos niños desaparecidos, entonces? ¿Qué les pasa en

realidad? Mira: él estaba tan traumatizado por lo ocurrido, probablemente

pensaron hacer de él un ciudadano útil que tenía que ser Blanqueado. Que no lo

superaría de cualquier otra manera. Estaban tratando de ayudarlo.

Aunque me doy cuenta por la cara de Mac que cree que esto está mal, no sé qué

pensar. ¿Niños desaparecidos? No puedo procesar lo que está diciendo. ¿Podría

realmente el Blanquear ser utilizado en niños que no son criminales?

—¿Qué son estos sitios web de personas desaparecidas? Nunca he oído hablar de

ellos antes.

—Escucha, Kyla: esto es muy importante. Muy alto en la lista de No Puede Ser

Mencionado: esto debe ser un secreto.

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Bookzinga

—¿Qué?

—Vamos.

Lo sigo a un cuarto trasero. Es un lío de ropa y chatarra por todas partes, pero

luego veo cuando mueve algunas cosas, todo sólo ocultando una computadora.

—Esto es un poco, muy, ilegal —dice—. Kit no gubernamental: súper secreto.

—Oh.

Y él me muestra. Hay todo tipo de sitios web subterráneos que los Represores no

pueden controlar, operan desde fuera del Reino Unido: en Europa, y Estados

Unidos. Las personas desaparecidas son sólo un tipo de página web, y hay muchos

desaparecidos, de todas las edades. Pero especialmente, niños.

—¿Cuántos años tienes? —pregunta.

—Dieciséis.

Comienza tecleando. Dieciséis, mujer, rubia, ojos verdes.

—¿Qué estás haciendo?

—Sólo te voy a mostrar la escala de ella.

Imágenes parpadean en la página; fechas en que son vistas por última vez,

nombres, edades: treinta y seis y sigue. Y comienzo a escanear la página. Muchas

chicas: la mayor parte en su adolescencia cuando desaparecieron. ¿Qué pudo

haberles pasado a todas?

—Santa mierda —dice Mac.

—¿Qué?

—Mira en el número treinta y uno —dice, y escaneo abajo. Hace clic en la foto, y se

amplía: una niña bonita, sonriendo con un hueco entre los dientes. Grandes ojos

verdes, fino cabello rubio pálido; con vaqueros y una camiseta rosa, sosteniendo

un gatito gris en sus brazos. Debajo dice Lucy Connor, desapareció de la escuela en

Keswick, Cumbria, 10 años.

—Se parece un poco a mí —digo, lentamente.

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—Se parece mucho a ti —dice Mac. Hace clic en un enlace que dice "predecir

apariencia ahora".

La pantalla cambia a una versión adolescente de Lucy. Ese rostro; esos ojos. No. No

puede ser. Miro a Mac, y luego de vuelta a la pantalla, esperando que ella se haya

ido, que me imaginé lo que vi. Pero ella sigue ahí, mirándome. Soy delgada, tal

vez; su cabello es más largo. De lo contrario es como mirarse en un espejo.

—Ella no se parece a ti. Ella eres tú.

Es la conmoción, supongo. Mis niveles no bajan, se mantienen en torno al 5, pero

me quedo mirando la imagen en la pantalla. Miro y trato de asimilarlo, pero no

puedo. Comienzo a temblar.

¿Desaparecida?

¿Dónde he estado desde que tenía diez años?

Vagamente soy consciente de que Mac apagó la computadora, tomando mi mano y

llevándome a la habitación delantera.

—Siéntate —dice—. Bebe esto. —Y pone un vaso pequeño en mi mano. Lo bebo;

quema.

Toso.

—¿Qué es eso?

—Whisky. Es bueno para la conmoción.

Comienza a enviar calor a través de mi cuerpo. Oímos voces viniendo por el

camino.

Se arrodilla delante de mí, y lleva un dedo a sus labios.

—Ni una palabra, Kyla. Vamos a hablar de esto en otro momento. ¿Lo prometes?

—Ni una palabra. Lo prometo.

—Buena chica —dice, y se lleva el vaso.

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Amy y Jazz entraron por la puerta principal. Ella se ve suficientemente feliz, no

sucia hasta dónde puedo decir. No hierba en su cabello ni nada; sólo están

tomados de la mano.

—Siento que nos hayamos ido por tanto tiempo —dice, mientras nos dirigimos al

coche—. Espero que no te aburrieras.

—¿Cinturón? —dice Jazz, y abrocho el nuevo, recuperado de un desastre, cinturón

de seguridad.

Mac sale y saluda; el coche se tambalea por el camino, y él no tarda en salir de la

vista detrás de nosotros.

Árboles verdes, cielo azul, nubes blancas, árboles verdes, cielo azul, nubes blancas...

Esa noche declaro tarea y me refugio en mi habitación.

Sebastian generalmente viene conmigo después de la cena, pero no hay rastro de él

esta noche, y extraño su compañía.

Lucy tenía un gatito.

Hay dolor interior si la miro demasiado cerca en mi mente. Se veía tan feliz en esa

foto, brazos llenos de un gatito retorciéndose. ¿Qué pasó para que la alejaran de

esa vida?

Lucy es un ella, no un yo: Sólo puedo pensar en ella en tercera persona, como algo

separado y distinto de mí. De todos modos, tal vez todo es una coincidencia

estúpida. No puede ser yo, sólo se parece a mí. Esa versión generada por

computadora de Lucy a los dieciséis años es todo conjeturas, de todos modos. Ella

podría verse completamente diferente ahora.

Pero aun así sus ojos sonrientes están impresos en mi mente y no van a

desaparecer; necesitan salir. Salto, agarro un cuaderno de dibujo. Lápiz en la mano

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izquierda. Y comienzo a dibujar, sólo medio prestando atención a la raya a través

de la página mientras mi mente da vueltas con la posibilidad de Lucy.

Quizás Lucy odiaba el brócoli, y le gustaban los gatos.

Ella fue reportada como desaparecida. Alguien por ahí quiere saber dónde está,

qué pasó con ella. Tal vez, sus padres; tal vez la quieren, y están desesperados por

saber que está bien.

En cuyo caso, si yo soy, si yo fuera, Lucy, no tendría sentido contactar con ellos,

¿verdad? Lucy no está bien, es como si ya estuviera muerta. Ya no existe más. Ha

sido Blanqueada.

Ella mira hacia mí desde mi dibujo. La había hecho sin el gatito, un telón de fondo

diferente, pero sus ojos son los mismos. Me levanto a mirar en el espejo, luego otra

vez al dibujo. Mis ojos. Aparte de la diferencia de edad, se ve más feliz, también;

incluso sin el gatito.

Este dibujo que he hecho con mi mano izquierda, tomando casi nada de atención.

Es bueno, es mejor que bueno. Ella se ve como si pudiera bajar de la página y a mi

habitación, o dar la vuelta y subir esa... ¿montaña?

Una punzada de frío sube por mi espalda. Detrás de ella he dibujado una larga

cresta que desciende a su izquierda, algo que nunca he visto en persona: montañas.

No estaban en la fotografía.

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Bookzinga

Capítulo 26

Traducido por Vanina y carosole

Corregido por Alicadi

u carruaje? —dijo Jazz, y se inclinó.

La mañana siguiente, Sebastian sigue desaparecido. Cada

mañana él está en mi cama cuando me despierto. Pero

ahora hacen dos mañanas, medio dormida y estirándome

en todas direcciones, no puedo encontrarlo ni al cálido

lugar donde había estado recientemente.

No hay señales cuando Amy y yo bajamos a desayunar, tampoco. Me sorprendí al

encontrar a papá detrás de unos papeles en la sala del frente mientras mamá sale a

través de la cocina preparando los almuerzos a toda velocidad.

La cena de Sebastian de la noche anterior sigue intacta en su tazón.

—¿Dónde está Sebastian? —le pregunto a mamá.

—No lo sé. Estoy bastante ocupada sin tener que buscar a un gato estúpido. Él está

probablemente acechando a un ratón o visitando a un amigo.

Amy levanta la vista de su cereal.

—No lo he visto desde hace unos días, tampoco. Papá, ¿has estado en el cobertizo?

Él mira lo que está leyendo.

—¿S

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—Ayer por la noche. Voy a ver después del desayuno —dice y desaparece detrás

de él.

—A veces Sebastian se oculta allí y se queda encerrado dentro —explica Amy.

Pero no puedo evitar preocuparme. Si los niños se pierden y no hacen nada, ¿qué

pasa con un gato?

Corro para estar lista, a continuación, compruebo el jardín. El cobertizo en la parte

posterior está cerrado y no tiene ventanas, pero digo el nombre de Sebastian y

escucho a la puerta: No hay respuesta.

Un toot, toot suena en el frente: Jazz

Ahora que es oficial y tiene un complemento de cinturones de seguridad, nos

recoge para ir la escuela.

Voy alrededor de la casa para ver si Amy ya está ahí.

—Vamos. Si llegamos tarde a la escuela, apuesto a que vamos a estar de vuelta en el

autobús.

Estamos dando tumbos por la carretera, y mantengo mis ojos buscando en los

jardines y senderos por Sebastian. Y la carretera. Hay muchos coches como el de

Jazz arriba y abajo todos los días y a toda velocidad.

Pero no veo nada.

Amy me sorprende mirando.

—¡No te preocupes! Estoy segura de que va a estar en casa cuando volvamos más

tarde.

—¿Preocuparte por qué? —pregunta Jazz.

—Nuestro gato está perdido —digo.

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—Los gatos son exploradores, como yo, les gusta vagar por el mundo, ver lo que

hay para conocer.

Amy rueda los ojos.

—Claro señor Columbus; lo que tú digas.

—¿Qué pasa con el cobertizo de atrás? —pregunto.

—¿Qué quieres decir? —pregunta Amy.

—No hay ninguna llave para él. No está con las llaves de la casa que cuelgan en el

interior. Lo he comprobado.

Se encoge de hombros desinteresada.

—No lo sé. Sólo papá lo usa.

—Probablemente está lleno de cosas de hombres —dice Jazz—. Al igual que

rastrillos y cortadoras de césped.

—No. Esas cosas están en el pequeño cobertizo al lado de la casa —le digo,

después de haber rastrillado las hojas de la casa hace unos días mientras Sebastian

perseguía el rastrillo. Me siento incómoda. Él ha sido mi sombra desde que llegué.

¿Dónde está?

Con la conducción de Jazz le ganamos al autobús lo suficiente como para llegar

temprano. Voy a la Unidad de Recursos de Aprendizaje Escolar antes de la clase

para hacer una búsqueda de la cosa que juega en mi mente: Keswick, donde Lucy

vivió antes de desaparecer. Sólo tengo que saber. ¿Esas montañas en mi dibujo son

reales?

A medida que me conecto, me encuentro a mí misma comparando la computadora

de Mac con la escuela. Ésta es como todas las computadoras que he visto, hasta

ayer. Tenemos la misma en casa, papá instala y mantiene todos los sistemas

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informáticos en casa, y apuesto a que son los mismos, también. La pantalla de

búsqueda tiene el interbloqueo CC en la pantalla superior a la izquierda. Nunca

me he centrado en ellos antes: CC por Coalición Central.

El gobierno. La pantalla de Mac no tenía ningún rastro de ese logotipo.

Mis dedos están llegando al teclado, a punto de escribir Keswick cuando me doy

cuenta. Ayer Mac me advirtió sobre la búsqueda de personas desaparecidas o

cosas delicadas en otras computadoras: “Todo está controlado”, dijo. Finalicé la

sesión, búsqueda inacabada. De repente, intranquila de que la búsqueda de Kyla

Davis “Keswick”, donde una Lucy Connor desapareció hace seis años podría hacer

sonar una alarma en algún lugar sin rostro.

Minutos después estoy mirando un polvoriento y viejo atlas ilustrado del Reino

Unido de la estantería de referencia. Supongo que estaba equivocada. Dibujé a una

Lucy con un gato: Catbells: Un popular cerro entre los excursionistas, de fácil acceso

desde Keswick a lo largo de las costas de Derwentwater. La viva imagen del dibujo que

hice anoche.

Tal vez he visto una foto de Catbells en algún lugar antes, y sólo la puse en mi

dibujo. O tal vez una parte de mí recuerda; Una parte de Lucy. Entrecierro los ojos

en la fotografía del libro, entonces cierro los ojos. Tratando de estar ahí en mi

mente.

Pero no es bueno. Eso es de dos dimensiones; no puedo sentir nada sobre ese

lugar. Si pienso en ello directamente no recuerdo nada. Sin embargo, mi mano

izquierda parece saber una o dos cosas.

Una bibliotecaria me mira con curiosidad a través de la habitación. Ella pone su

taza de té sobre la mesa. Me apresuro en cerrar el libro, ponerlo de nuevo en la

estantería, y salir.

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El señor Gianelli nos lleva afuera hacia el sol con nuestros blocs de dibujo. Ellos

estaban equivocados. El informe del tiempo en la televisión de Mac: No hay ni

rastro de lluvia, lluvia, dijeron que la lluvia empezaba hoy.

Él marcha con nosotros en un paseo corto alrededor de Cuttle Brook, y se

desploma en un banco con un termo con té.

—¡Vayan! ¡Shoo! Dibujen algo, regresen en una hora y sorpréndanme con su

trabajo.

Todos se dispersan, la mayoría en grupos de dos o tres. Los caminos conducen en

todas las direcciones. Puedo ver en qué dirección va Phoebe y me dirijo en el

sentido contrario.

Caminos se entrecruzan alrededor, y me dirijo a la parte más densa del bosque;

corro por un tiempo, deseosa de poner espacio entre yo y los demás. Encuentro

una roca para sentarme y comienzo dibujando árboles, ahora casi al descubierto.

La hierba está muriendo a lo largo del arroyo, sale pudriéndose del suelo.

No hay nadie alrededor. Me cambio a la mano izquierda. ¿Qué sucede si dibujo,

dejo de prestar atención, dejo que mi mente divague?

Pienso en el gatito de Lucy. Gris con rayas atigradas, el pelo corto. Rechoncho o

con pelaje grueso o ambos. Una retorcida, astuta bola de pelos. Me abalanzo: La

dibujo a ella abalanzándose encima de un pedacito de cuerda. Se había tambaleado

sobre sus patas traseras. Alzándose, contoneándose y saltado. ¿Ella? Sí, de alguna

manera estoy segura de que ese gatito era ella.

Pero hoy no puedo perderme en mi dibujo. En lugar de un gatito gris, Sebastian

comienza a aparecer en mi página. Preocupada e inquieta, cerré mi cuaderno y

empiezo a pasear por el sendero.

Estos árboles se plantaron como una reserva natural hace más de cincuenta años, lo

dijo nuestro profesor de biología. Parte quemado durante los disturbios de los años

veinte, pero ha vuelto a crecer ahora. No se ha regulado más, se dejó salvaje. Los

pájaros revolotean, hay susurros correteando por los arbustos. Me desvío del

sendero principal a uno larguirucho, apenas existente sendero.

Los vientos aleatorios, poco a poco me conducen a la dirección que llego.

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Cuando llego a la vuelta de la curva, ella estaba tan quieta que no la noté al

principio: Phoebe.

Sentada sola en el suelo, apoyada contra un árbol con un cuaderno de dibujo sobre

sus rodillas, concentrada. Un petirrojo está saltando sobre la tierra. ¿Su tema? Él

está cantando y ella parece tener una conversación con él, murmurando pequeños

sonidos, y él salta más y más, hasta que finalmente salta sobre su pie.

Y ella sonríe.

El rostro de Phoebe se transforma con eso: sus ojos son pequeños y amplios; su

cabello no ha visto un cepillo por un tiempo y está cubierta de pecas. Pero de

alguna manera sonriéndole al petirrojo se ve diferente; amable, dulce; no Phoebe.

Ella no sonreiría de verme aquí. Doy un paso hacia atrás silenciosamente pero ella

debió atrapar el movimiento, y se detiene; el petirrojo se echa a volar lejos.

—Maldita sea —dice. Se da la vuelta para ver quién interrumpió, me encuentra y

frunce el ceño—. ¿Cómo hiciste para acercarte sigilosamente?

Hago una pausa, indecisa entre responder o correr.

—¿Sigilosamente? No lo hice —me escucho decir—. Estaba caminando y te vi

hablándole al petirrojo ¿Cómo haces eso? —La curiosidad prolonga las palabras.

—No le estaba hablando a ningún pájaro —dijo a la defensiva—. Y te acercaste

sigilosamente o si no te habría oído.

Y me doy cuenta de que tiene razón. No me acerqué sigilosamente, como ella dice,

no a propósito, de cualquier modo, sino sin considerar lo que estaba haciendo,

había evitado pisar cualquier ramita que se quebraría, me moví con cuidado sobre

la maleza para evitar el ruido.

—¿Puedes hablar con los petirrojos?

—Sssssh —dice. Y veo que él está de vuelta.

Ella sonríe nuevamente, no a mí. Si me muevo y se va volando, lo voy a ver; si me

quedo, la molesto. ¿Qué hago?

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Es bastante bueno. Estoy sorprendida. Las cosas que ella ha hecho en clase son

corrientes. Eventualmente él apunta su cabeza para un lado y se va volando. Ella

cierra su libro.

—Escucha. No le cuentes a nadie que estaba hablando con un petirrojo ¿entiendes?

O lo lamentarás.

Me encojo de hombros ¿Por qué yo, y quién se preocuparía si lo hiciera? Me doy la

vuelta para volver por el lugar que vine, pero algo me molesta, y me encuentro

girándome. Es sólo ella, y yo; no hay gente a su lado, y estoy molesta.

—¿Cuál es tu problema conmigo? Nunca te he hecho nada.

—¿No lo sabes? ¿Realmente eres así de estúpida, cabeza-espía?

Puedo sentir mis puños tensarse, pero los obligo a relajarse y respiro

profundamente. Le echo una mirada a mi Levo: 4.8, así que bien por el momento.

—Nadie está aquí para ayudarte si sales de tus casillas —ríe.

—¿Por qué me llamaste así?

—Porque una cabeza-espía es lo que eres. Lo que sea que solías ser, ya no eres más

una persona real. Eres una espía comunicadora del gobierno, con ese chip en tu

cabeza siguiendo todo lo que haces y dices. Tú no puedes ser confiable. El resto de

nosotros, nunca diríamos algo a nadie más grande, pero tú no puedes evitarlo.

¿Puedes? Tú y los otros como tú informan sobre las personas y lo siguiente que

sabes, desaparecen. Tú culpa.

Se levanta y acecha hacia mí. Estoy congelada, y me empuja fuertemente el hombro

para pasar y seguir por el camino estrecho.

Mi Levo vibra. No soy una espía. No lo soy.

¿Lo soy?

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Vuelvo a Gianelli justo a tiempo para evitar llegar tarde. Él está recogiendo los

mejores bocetos, sosteniéndolos para que todos lo vean. El petirrojo de Phoebe es

uno de los elegidos. Yo no he hecho mucho, y trato de esconderlo hacia atrás, pero

no es bueno. Él toma mi cuaderno de dibujos de mis manos: encuentra dibujos a

medias de árboles, césped. El gatito de Lucy, y Sebastian.

Resopla y me lo devuelve.

—Supongo que no encontraste a los felinos de tus amigos bajo un árbol.

—No, yo...

—El objetivo de llevarlos a ustedes, jóvenes artistas, fuera de la clase es para

dibujar lo que ven a su alrededor. Generalmente es Phoebe a la que tengo que

llamar por su colección de mascotas.

—Lo siento —digo.

Gianelli empieza a irse, otros siguen. Comienzo a guardar mis cosas en mi mochila

cuando una mano llega y agarra mi cuaderno de dibujo: Phoebe.

—¡Devuélvemelo!

Ella lo balancea fuera del alcance, y lo abre. Una mirada, algo, pasa por su rostro

cuando ve a Sebastian. Alisa la página y me lo devuelve.

El teléfono suena esa noche en la cena.

Mamá frunce el ceño.

—Dejémosle que dejen un mensaje —dice, pero papá va a contestarlo.

Picoteo mi comida, sin hambre. Aún no hay señales de Sebastian; después de dos

días, incluso mamá está empezando a preocuparse.

Papá vuelve, con su abrigo en la mano.

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—¿Quién quiere ir conmigo a recoger al gato?

Me cuenta en el auto. Sebastian fue llevado a la veterinaria a unos pocos

kilómetros de distancia. Ha sido herido en una pelea, con un zorro, ¿tal vez? Pero

está bien.

—¿Cómo saben que nos tienen que llamar a nosotros?

—Él fue chipeado. Ellos analizan el chip para encontrar de quién es, y dónde vive.

Oh. Entonces Sebastian tiene un chip en la cabeza, como yo.

—Si alguien no lo hubiera llevado, ¿le podríamos seguir el rastro? ¿Con el chip?

—Depende del tipo de chip —dice, mirándome de reojo mientras maneja—. No

con Sebastian. Aunque pueden hacer chips de rastreo, y los hacen con los perros de

los Represores, y cosas parecidas. ¿Por qué preguntas?

Me encojo de hombros.

—Cuéntame —dice. Y hay algo sobre papá, la nota de su voz, que te hace

responderle cuando hace preguntas.

—Sólo algo que alguien dijo en la escuela. Dijo que soy una espía del gobierno

porque tengo un chip en mi cabeza. Que no soy confiable.

Él ríe.

—¿Una espía? Bueno, bueno. Mejor tengo cuidado en lo que digo delante de ti.

—¿Es verdad? ¿Se registran las cosas que hago y digo?

—Por supuesto que no —dice, pero tengo la sensación de que esa no es toda la

respuesta.

En la veterinaria la puerta dice "cerrado", pero nos dejan entrar.

—Heh, Doble D. ¿Cómo va el negocio? —el veterinario le dice a papá. ¿Doble D?

Oh. David Davis.

—Ya sabes, como siempre. —Intercambian una mirada.

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El veterinario empuja una puerta oscilante detrás del mostrador.

—Señorita Best. Traiga al gato. ¿Puede? —llama.

—¿Él está bien? —pregunto—. ¿Dónde lo encontraste?

—No fui yo. La chica que ayuda aquí lo tenía en su casa, y lo trajo hoy. Está bien.

Le di unos cuantos puntos y una inyección para estar seguro.

—¿Cuánto te debo? —dice papá.

—Va por la casa —dice—. Ven a echarle un vistazo a esto un minuto —dice, y se

dirigen a la oficina.

Detrás del mostrador, la puerta se abre y sale Phoebe, llevando a Sebastian. Incluso

desde el otro lado de la sala de espera puedo oír que está ronroneando, aunque él

esté pelado de un lado y los puntos sobresaliendo. Pobre Sebastian.

¿Pero que está haciendo Phoebe aquí? Mis ojos se abren y mi boca cae abierta

cuando empiezo a darme cuenta de lo que debe haber pasado.

—Que no te entren moscas, Blanqueada —dice ella.

—Lo sabías. Lo tuviste, y viste mi dibujo y supiste que él era mi gato, entonces lo

trajiste.

Se encoje de hombros.

—Alguien lo encontró herido ayer, y me lo dio para cuidarlo. Luego lo traje por

aquí hoy, y le dije al veterinario de quién era. Aunque le echó un vistazo para

verificarlo, de todas formas.

—Muchas gracias.

Acomoda a Sebastian en mis brazos.

—No seas lo suficientemente estúpida como para pensar que esto nos hace amigas.

Esto no cambia nada. Cabeza-chip —dice, frunce el ceño y se va a través de la

puerta.

Me vuelvo; papá está de regreso en la sala, arqueando una ceja. Con una mirada

pensativa en su rostro.

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Bookzinga

Sostiene la puerta abierta.

—Vamos. Hora de irnos a casa.

Entramos al auto, y casi antes de llegar a casa papá dice:

—Esa era ella, no. —Una afirmación, no una pregunta.

—¿Quién?

—La chica que dijo que eras una espía.

No digo nada. Si digo que sí, entonces soy una espía, después de todo.

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Bookzinga

Capítulo 27

Traducido por Jo

Corregido por Nanis

a primera cosa que escucho a la mañana siguiente es un profundo ronroneo

resonante: Sebastian. Parece haber decidido que mi almohada es el lugar

para dormir, y está acurrucado a través de ella.

Yo, por una vez, voy a dejarlo dormir donde quiera.

Parece impávido por sus experiencias: rasguñarse con zorros o la criatura que

fuera eso, rescatado y dado a Phoebe, recibido puntos del veterinario. Aceptó

golosinas especiales de cena de parte de mamá cuando llegamos la noche anterior,

luego se fue directo a dormir en mi cama.

Phoebe: Sólo no puedo descifrarla. Es tan asquerosa, aun así ese petirrojo confió en

ella. Sebastian ronroneó en sus brazos, y ella me lo trajo de vuelta. Vi su rostro

cuando me lo pasó; no quería devolverlo, pero sin embargo lo hizo. Deben gustarle

más los animales y las aves que la gente.

Bueno, a mí me gusta Sebastian más que la mayoría de la gente, así que, ¿quién soy

para juzgar?

Es el bus para Amy y yo hoy, ya que Jazz tiene un paseo de clase.

L

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Bookzinga

Mientras nos subimos, me pregunto: ¿debería detenerme y decirle a Phoebe que

Sebastian está bien? Pero intento atrapar su mirada y ella frunce el ceño, da una

pequeña sacudida de su cabeza.

Así que la respuesta a eso es no.

Me siento con Ben en la parte trasera.

—Heh —dice—. ¿Todo bien?

—Sebastian está de vuelta en casa —digo. Y en el ruidoso bus bajo mi voz, y le

digo sobre lo que Phoebe había hecho.

—Eso sólo lo demuestra —dice.

—¿Qué?

—Que la gente no es siempre como crees que son. Qué cosa tan agradable hizo por

ti: ¿quién lo habría adivinado?

Él sonríe.

Sin embargo estoy segura de que ella lo hizo por Sebastian, no por mí. Nada ha

cambiado, dijo ella la noche anterior.

La señora Ali me espera afuera de mi primera clase.

—¿Podemos tener una rápida conversación? —dice, y me lleva a una oficina vacía

al otro lado del pasillo, sin esperar por una respuesta.

Cierra la puerta detrás de nosotras.

—¿Hay algo mal? —digo.

—No te veas tan preocupada, Kyla. No has hecho nada. Pero sabes que estoy aquí

para ayudarte, ¿no?

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Bookzinga

—Uh, por supuesto.

—Escúchame, Kyla. Si alguien te está molestando en la escuela o causándote

problemas, tienes que contarme. No me gusta oír cosas de otras fuentes. Me hace

sentir como si no estuviera haciendo mi trabajo.

La miro fijamente, confundida. La única que encaja en esa categoría es Phoebe,

pero nadie sabe de eso: estábamos solas en el bosque cuando ella dijo esas cosas.

—No entiendo. ¿Qué ha escuchado?

La señora Ali sonríe y sacude su cabeza levemente.

—Pobre Kyla. Este mundo debe ser confuso para ti; por eso es que estoy aquí, para

ayudarte a descifrar las cosas. Pero no puedo ayudarte si tú no me ayudas a mí.

Así que, ¿hay algo que quieras contarme, cariño?

—No. No sé a lo que se refiere —digo, sin embargo estoy convencida: de alguna

manera, sabe algo sobre Phoebe, y quiere que le diga todo sobre eso.

Pero sin importar qué dijera Phoebe, no soy espía. De cualquier forma, ¿cómo

podría decir algo en su contra cuando si no fuera por ella, no tendríamos a

Sebastian de vuelta? Ni siquiera habríamos sabido si estaba vivo o muerto.

La señora Ali me mira fijamente, y puedo verlo en sus ojos: sabe que hay algo que

no le estoy diciendo. Sacude su cabeza.

—Lo siento, Kyla. Puedes no saber que necesitas mi ayuda, pero lo haces. Soy todo

lo que hay entre tú y… las más desagradables posibilidades. Cuídate. Ahora, ve a

clase.

Y se gira, abre la puerta y se va.

Mis rodillas se convierten en gelatina. Eso era una amenaza, ¿no? ¿Qué

desagradables posibilidades?

Y me quedo en la oficina, tiro la puerta e intento contenerme. Visualizando mi

Lugar Feliz, flotando en las nubes. Pero cada vez más, siento que algo está mal, que

he hecho algo. Y voy a pagarlo.

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Bookzinga

Por lo menos voy a ser regañada por llegar tarde a clase. Sacudo mi cabeza: cierto,

Kyla, contrólate. Tomo una profunda respiración y busco el pomo, pero escucho

pasos. Entrecortados, pasos precisos. Vacilo; mi mano se ha caído de vuelta a mi

lado. La luz de la oficina está apagada, el pasillo está encendido y hay una ventana

en la puerta. Me alejo a las sombras y observo.

Los pasos se acercan: dos hombres aparecen con trajes grises. Represores.

Abren la puerta a mi clase de inglés, donde debería estar, justo ahora.

¿Es esta una desagradable posibilidad?

¿Han venido a llevarme?

Desaparecen dentro, y vuelven segundos después. Y entre ellos está una pálida

Phoebe.

Al final del día cuando me subo al bus, hay susurros; susurros y rostros pálidos.

Ojos suben por mi columna mientras camino por el pasillo y me siento con Ben,

pero cuando me giro a mirar alrededor nadie encuentra mi mirada. Ellos creen que

he hecho algo. Ellos saben que era tan mala conmigo, que de alguna manera, los

Represores llevándosela de clase es mi culpa.

El asiento usual de Phoebe se queda vacío; ella no llega tarde. El bus parte. Así que

no sólo hablaron con ella y luego la dejaron ir, ¿no?

Me estremezco.

Ben toma mi mano.

—¿Estás bien? —dice, y mira mis ojos buscando alrededor del bus, de cara en cara.

Ve los ojos que se apartan—. ¿Qué está pasando?

Sacudo mi cabeza. ¿Qué puedo decir con tantos oídos hostiles, escuchando?

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Quiero correr esta noche, quiero correr ahora pero estoy acorralada en el bus,

cuerpos por todas partes. Me concentro en la cálida mano de Ben, cierro mis ojos,

deseo estar en cualquier lugar menos aquí.

—Dime qué está mal —dice él—. Tal vez puedo ayudar.

Abro mis ojos, y sacudo mi cabeza.

—Ahora no. ¿Vas a entrenar antes del Grupo esta noche? —pregunto. Él asiente—.

¿Puedo ir?

Él sonríe abiertamente.

—Por supuesto.

—Podemos hablar entonces.

Y su mano se tensa en la mía. Él sabe que es algo serio, si tengo que correr para ser

capaz de hablar de eso.

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Capítulo 28

Traducido por AariS

Corregido por Nanis

e necesita de algo de convencimiento. Mamá nunca me habría dejado ir,

pero papá aún está en casa: justo de camino de nuevo, maleta en mano, a

un viaje de trabajo.

—Por favor. Tengo que correr —digo, y él parece entenderlo. De algún modo

negocia con mamá.

Se ha ido para cuando Ben llama a la puerta.

—¿Estás segura de esto, Kyla? Da la impresión de que va a llover —dice mamá,

examinando ansiosamente el cielo oscuro.

—Estaré bien —digo—. Esto es resistente al agua, ¿no? —Y tiro de la manga de mi

chaqueta. Y no es como si estuviera en algún peligro con los coches: no es como si

nadie pudiera dejar de verme con este chaleco fluorescente que me hacía llevar

sobre la chaqueta.

—¿Te apegarás a las calles principales?

Ben promete cuidarme, y mira con compostura a mamá. Parece satisfecha y nos

vamos.

S

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Comenzamos despacio y aceleramos. Tenemos una hora hasta el Grupo, ocho

kilómetros que recorrer: fácil.

Ben me mira con curiosidad de vez en cuando mientras corremos. Puedo decir que

está esperando que hable, pero de repente, no estoy segura de qué decir.

Dato: Phoebe fue mezquina conmigo; dato: fue sacada de la escuela por los

Represores, y no estaba en el autobús escolar. Pero eso es todo lo que sé, ¿no?

Corro a tope. Ben va al paso, emparejando mi velocidad. Sus piernas mucho más

largas no tienen que trabajar tan duro.

—Estaremos allí temprano a este ritmo —dice—. ¿Reducimos la velocidad?

Así que lo hacemos; primero a un ligero trote, luego un paseo.

—¿Se trata de Phoebe? —pregunta.

—¿Qué sabes?

—Escuché acerca de ello cuando bajé del autobús esta tarde. Alguien dijo que

alguien la vio siendo empujada dentro de una furgoneta de Represores esta

mañana. Pero era todo “él dijo–ella dijo”, ninguno vio nada realmente, por ellos

mismos. Aunque ella no estaba en el autobús a casa.

—Es verdad: yo los vi. Dos Represores entraron en la clase, y un minuto después

salieron. Uno estaba sosteniendo su brazo; la hicieron marchar por el pasillo y

fuera del edificio.

—¿Sabe alguien por qué?

—Iba a preguntarte eso.

Dudó.

—Algunas personas creen que tú puedes haber dicho algo. Meterla en problemas.

—¡No lo hice! No lo haría.

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—Lo sé. Especialmente después de que ella te devolviera tu gato —dice, y puedo

ver que lo dice en serio. Pero no estoy tan segura. Puedo haber tenido algo que ver

con eso, quisiera o no—. ¿Hay más? —pregunta.

Me encojo de hombros.

—Sólo cosas que Phoebe dijo: que somos espías para el gobierno, por los chips en

nuestros cerebros.

—Eso no es verdad.

—Pero, ¿qué pasa si lo es, y no lo sabemos? Tal vez la delaté sin ni siquiera saber

que lo hice. Tal vez alguien simplemente escaneó mi cerebro, y ¡pum! Ella se ha

ido. Porque dijo cosas que al gobierno no le gustaron.

Ben sacude la cabeza.

—Eso no puede ser verdad.

—¿Por qué? ¿Cómo lo sabes?

—Porque si lo fuera, habríamos sido los primeros en irnos.

Le devuelvo la mirada conmocionada. Por costumbre reviso mi Levo, pero todo

está bien, todavía en funcionamiento, en casi 7, pero mi piel está reaccionando a lo

que ha dicho, plagada como de pequeñas arañas. Me estremezco. Tiene razón.

Hemos hablado acerca de Tori siendo devuelta, y aquellos otros sacados de la

Asamblea, y hemos cuestionado qué está pasando. Mucho peor que nada que

Phoebe hizo o dijo.

Pero sin importar qué, todavía tengo la horrible sensación de que de algún modo

deber ser culpa mía. Debido a la señora Ali: dijo que no le gustaba escuchar cosas

de otras fuentes. Debe haber escuchado algo acerca de Phoebe, y, de algún modo,

está conectado conmigo.

—Averigüé algo más —dice Ben—. Por qué alguien le llevó tu gato a Phoebe.

Cuida de un montón de animales, de los heridos; para gente que no puede pagar el

veterinario. Tiene buena mano con ellos.

¿Quién cuidará de ellos ahora?

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—Corramos —digo, y despego de nuevo.

Pasamos la casa comunal donde el Grupo comienza pronto, y seguimos adelante. Y

mientras mis pies aporrean una y otra vez en el suelo y mi cuerpo me lleva más

allá de cansada y hasta el agotamiento, pienso en todas las cosas que no le conté a

Ben. Acerca de Lucy Connor, la chica reportada como desaparecida; acerca de

Robert —Robby— que sobrevivió a las bombas, pero está todavía en el

monumento.

Finalmente volvemos para el Grupo.

—Vamos a llegar tarde —digo.

—¿Sí? —Ben se encoje de hombros. Siempre llega tarde. Pero de algún modo no

estoy segura de que la dispensa especial de la enfermera Penny para su

cronometraje se vaya a extender a mí.

Corremos hacia la sala quince minutos tarde.

—Estaba a punto de llamar a tu madre —me dice la enfermera Penny, una mano

en cada cadera.

Ni una palabra a Ben.

—¡Lo siento! Es todo culpa mía —dice Ben—. Nos llevé por el camino más largo;

no tuvimos tiempo suficiente para volver.

Se ablanda y le sonríe a Ben.

—Oh, de acuerdo entonces, siéntense los dos. Estábamos empezando a ir a través

de los objetivos de todos para las siguientes semanas, ¿de acuerdo?

Desconecto mientras ella va alrededor del Grupo. Mis objetivos: mantenerme tan

lejos como sea posible de los Represores, y no meterme en problemas.

Y averiguar lo que pasó con Phoebe, una insistente voz susurra en mi mente.

Cuando llega a mí estoy tan abstraída que no me doy cuenta hasta que Ben empuja

mi hombro.

Penny frunce el ceño.

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—Intenta quedarte con nosotros, Kyla. Tal vez el correr es demasiado para ti.

Ahora, ¿tienes algunos objetivos que te gustaría compartir?

No demasiados; no en voz alta. Pero lo que finalmente digo tiene ecos de mis

pensamientos: hacerlo bien en la escuela, y mantenerme fuera de problemas.

El Grupo termina por fin.

—Ten cuidado —dice Ben, aprieta mi mano, y se va para correr a casa. Le veo irse

y deseo poder seguirle.

Los demás salen fuera poco a poco; me dirijo hacia la puerta, pero Penny me llama.

—Espera, Kyla. Quiero hablar contigo.

Así que retrocedo.

—¿Sí?

—¿Está todo bien?

—¡Estaría bien si la gente no me preguntara constantemente si todo está bien!

—replico, sin pensar. Me pongo colorada—. Lo siento. No debería haber dicho eso.

—Ella podría ser una de las que vigila cada una de mis palabras, de mis

pensamientos.

Suspira.

—Siéntate, Kyla.

Me siento.

Cierra su netbook, se sienta a mi lado.

—Estoy de tu lado —dice. Y sus palabras son tan parecidas a las de la señora Ali,

que retrocedo. Pero ella parece angustiada—. No, Kyla. No parezcas asustada de

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mí así. Extraoficialmente, podemos hablar extraoficialmente. ¿Entiendes? No estoy

corriendo a alguien con todo lo que dices. Puedes confiar en mí.

A pesar de todo, creo que quiere decir lo que dice. Pero, ¿quién sabe qué puede

hacer por mi propio bien?

—Así que dime. Está por toda tu cara; algo está mal. ¿Qué es? —pregunta.

Sin embargo, tal vez puedo obtener información.

—Es sólo esta chica que fue sacada de la escuela hoy. Por Represores. La conocía,

eso es todo.

—Oh, cielos. ¿Qué pasó?

—Dos de ellos entraron en clase y la hicieron salir. Fue vista siendo empujada

dentro de una furgoneta negra.

—¿Sabes por qué?

—No estoy segura. Pueden ser algunas cosas que dijo.

—Hay más que esta historia, que no está ahí —dice, luego levanta una mano—.

¡Pero no me lo digas! Esta chica: ¿qué edad tenía?

—No lo sé. Estaba en mi clase en la escuela.

—¿Año 11?

Asiento.

—Escucha, Kyla. Esto es muy importante. No hagas preguntas, mantente fuera de

esto. —Agarra mis hombros entre sus manos con fuerza, y me mira a los ojos—.

Esto es por tu propio bien. ¿Me entiendes?

—S-s-sí —digo.

De repente, ella lo deja ir. Sonríe brillantemente.

—¡Te veo de nuevo el próximo jueves! Ten una buena semana, querida.

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Sale; me doy la vuelta y mamá está al fondo del pasillo. Camino hacia ella y

levanta una ceja.

—¿Está todo bien?

—Sí, bien —digo. Luego, con una repentina inspiración, añado—: Llegamos un

poco tarde de correr. Sólo estaba riñéndome.

Mamá frunce el ceño.

—La puntualidad es importante, Kyla. —Y sigue adelante con un sermón todo el

camino a casa.

La tarde siguiente, los estudiantes del Año 11 se ponen en fila para una Asamblea,

justo como cada viernes por la tarde. Pero se siente diferente esta semana.

Todo el mundo está poniendo cuidadosamente sus pies enfrente el uno del otro.

Hay una pequeña conversación, sin empujones, sin planes hechos para el fin de

semana. El director ni siquiera está aquí todavía. Pero todo el mundo sabe acerca

de Phoebe, y están asustados.

Nadie habla si sabe que estoy escuchando, por supuesto; pero he escuchado

fragmentos y susurros todo el día. De algún modo su desaparición es más

problemática que la de Tori, o aquellos otros de la Asamblea de la semana pasada.

Todo el mundo podía ver por qué se fueron. Pero Phoebe por lo general mantenía

su yo desagradable para sí misma; no se congregaba ilegalmente, o daba su

opinión en voz alta acerca de la autoridad; no como los demás que desaparecieron.

Cuando Rickson camina a través de la puerta, hay dos Represores detrás de él, la

sala ya está silenciosa. Examina la multitud: cada ojo está hacia delante; cada

espalda, recta.

—Buenas tardes, Año 11 —dice, y sonríe, claramente complacido.

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La Asamblea es corta. Cuando se termina, los Represores una vez más se quedan

de pie junto a la salida en la parte posterior. Observan, mirando a cada rostro

sucesivamente mientras salimos en fila.

Ningún hombro es agarrado, nadie es empujado aparte.

Esta vez.

Jazz está conduciendo hoy; alcanzo su coche antes que Amy. Aparece alrededor

del lado del edificio. Jazz la encuentra, y saluda con la mano; luego se vuelve hacia

mí.

—Unas palabras rápidas antes de que Amy llegue aquí —dice, su voz baja.

—¿Qué?

—Mac quiere verte; dijo que me hará saber cuándo, en algún momento de la

próxima semana. Y que no digas nada, a nadie. ¿De acuerdo?

Amy está ahí antes de que pueda responder; se da la vuelta, la abraza y abre la

puerta del coche. Intento no temblar mientras subo en el asiento trasero.

Mac y su muy ilegal computadora; su página web de personas desaparecidas, con

Lucy, ¿yo?, en ella. Confía en mí para guardar silencio, como dijo. Para no decir

nada. Mac ha hecho bien y más allá aquello por lo que Phoebe y otros estudiantes

habían desaparecido, y es demasiado mayor para Blanquear. ¿Qué le ocurriría si es

descubierto?

Me gustaría que no confiara en mí. Sea lo que sea por lo que quiere verme: no

quiero saberlo.

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Capítulo 29

Traducido por Elenp

Corregido por Silvery

uiero correr.

Olas de pánico se levantan, dentro de mí, aumentando cuanto más nos

acercamos al hospital. El tráfico no es tan malo hoy, mamá está tratando

una vía diferente. Ella dijo que se rodea más pero que podría ser más

rápido. Dentro, fuera, dentro, fuera: me concentro en la respiración, y las

carreteras. Memorizando la red, colocándola en mi mente para distraerme de

pensar en la Dra. Lysander.

Ella lo ve todo. Si no le digo algo de interés voluntariamente, probará hasta que

encuentre una cosa que yo preferirá que no encontrara. Pero hoy no son sólo mis

preocupaciones las que tengo que proteger, sino también: Mac, Ben. Lucy, y

también: yo/Lucy, un ser separado en el interior, que quiero proteger de la

inquisición, pero ella está aquí. Una sombra, un fantasma, siguiéndome de cerca,

siguiendo mis pasos.

Pronto nos acercamos desde el otro lado, nuevo a mis ojos, pero el hospital parece

el mismo: vallas altas, torres de vigilancia a intervalos regulares. Automáticamente

trazo las dimensiones, los números. Las salidas y portones. Una furgoneta de

reparto se movió a través de una entrada mientras que pasamos, seguimos

adelante alrededor de todo el perímetro a la misma entrada que hemos utilizado

antes.

Q

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Esperamos en la cola, están buscando debajo de los coches, con espejos, sacando a

todos y escaneándolos mientras que los coches son registrados.

—Debe haber una alerta —dice mamá, y yo salto. Hoy ha estado en silencio la

mayor parte del camino, dejando mis pensamientos empeorar como quieran. La

estudio: hay sombras bajo sus ojos. Se ve cansada, y estirada.

El teléfono sonó anoche, ahora me acuerdo. Muy tarde, pero yo había estado

despierta, oí sus pasos por encima de mí, el murmullo de su voz.

—¿Está todo bien? —le pregunto. Ella medio sonríe.

—Yo debería preguntarte eso, ¿no? —Nos movemos otro espacio mientras un

coche adelanta entra: dos más para ir.

—Yo pregunté primero —le digo.

—Lo hiciste. Pero este no es el lugar para discutirlo. De camino a casa, ¿de

acuerdo?

Otro espacio hacia delante. Así que algo está mal, y ella me va a decir al respecto,

pero no es el lugar en frente de los Represores.

—No me digas ningún secreto —le digo apresuradamente—. No estoy segura de

que pueda mantenerlos.

Ella se ríe.

—Lo tendré en mente.

Adelante, otra vez. No saludamos con la mano esta vez, ahora es nuestro turno.

Hay un enjambre de Represores alrededor, más de los que he visto en un lugar

antes. En negro para operaciones, y no trajes grises, con chalecos y armas. Tensos.

No es que alguna vez se vean relajados exactamente, pero hoy en día, la tensión

irradia fuera de ellos. Salimos del coche y somos escaneadas, de la cabeza a los

pies, mientras que otros revisan el coche rápidamente. Una vez más no puedo

evitar mi reacción, el miedo que fluye a través de mí con su proximidad. Pero no

parecieron darse cuenta. Nos metimos en el coche y pasamos.

—¿Qué es todo eso? —pregunto.

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—No te preocupes, Kyla. Probablemente hay algo de preocupación acerca de un

ataque, pero van a manejar las cosas. Siempre lo hacen.

Estudio su rostro. La forma en que lo dijo no sonaba bien. Como si la forma en que

los Represores siempre manejaban las cosas no fuera bueno, pero algo más, por

completo.

Imaginaciones tuyas, Kyla. Contrólate.

—¡Ven! —dice la Dra. Lysander en voz alta. Su voz es familiar, clara, sin

estridencias. No tiene que levantarla, está acostumbrada a ser obedecida sin

discusión.

Como es habitual, mi asiento es el único ocupado en la sala de espera, con mamá

fuera tomando el té con una enfermera que conoce. Me paro y paso por la puerta,

contenta de escapar, dos Represores están de pie en el pasillo.

—Buenos días, Kyla —dice. La Dra. Lysander, a diferencia de mamá y los

Represores, y de mí también, para el caso, parece imperturbable. Calmada. La

misma de siempre, como siempre es, y siempre lo será. Sus ojos oscuros son

analíticos, pero no crueles, es falsa, sin embargo, en este momento.

Me encuentro a mí misma sonriendo hacia ella, sintiéndome extrañamente

tranquila. Peligro, ten cuidado, una voz susurra en el interior.

—Te ves feliz de verme hoy.

—Lo estoy —le digo, y me siento frente a su escritorio.

Su rostro se suaviza.

—Bueno, eso está bien, supongo, pero, ¿por qué?

Me encojo de hombros.

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Bookzinga

—Tú eres siempre tú. La misma.

Ella levanta una ceja.

—No estoy segura de si debería estar contenta con esa observación. Aunque es

bastante exacta. —Ella mira su computadra, da un golpecito a la pantalla—.

Entonces, si hoy estás encontrando comodidad en la continuidad, ¿hay cambios o

posibles cambios que te están molestando? —Fija su mirada en mí.

No hay ningún lugar para esconderse. Di la verdad, pero no demasiado, una voz

susurra de nuevo. Parpadeo.

—Tenía miedo de venir al hospital hoy —admito.

—¿Por qué?

—Toda la seguridad. La última vez que vinimos había barricadas, y hoy revisaban

los coches.

Ella inclina la cabeza hacia un lado un momento, como si estuviera escuchando sus

pensamientos.

—Tal vez sea una cosa razonable para temer. ¿Entiendes acerca del TAG, los

terroristas Anti-Gobierno? Había una alerta de que otro ataque se planeaba en el

hospital. Están siendo cuidadosos.

Mis ojos se agrandan.

—No tienes miedo.

Ella se encoge de hombros.

—No. He pasado por demasiadas alertas para que pueda mantener el miedo. —Se

inclina hacia atrás en su silla—. Sin embargo, tengo curiosidad por lo que te

preocupa.

—Terroristas; bombas. Explosiones, gritos, y...

—Dime, Kyla, —dice ella.

—Hay un monumento en mi escuela. Hace seis años, un autobús lleno de

estudiantes quedó en el camino de un ataque del TAG. La mayoría de ellos murió.

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—Ah, ya veo. Así que empiezas a entender la causa y el efecto, el terrorismo, la

muerte.

—¿Cómo pudieron hacer eso? No eran más que niños. Ellos no hicieron nada.

—El lugar equivocado, momento equivocado. —Ella se encoge de hombros.

—¡Eran personas reales!

La ceja se eleva de nuevo.

—Por supuesto. La gente real sale lastimada todos los días, y causa dolor a

aquellos que se preocupan por ellos.

—Suena como si se estuviera separando a usted misma de ello —digo, lentamente,

mirándola y dándome cuenta de que puedo ver cosas, también. Una sorpresa real

se registra en sus ojos.

—Muy bien, Kyla. Lo estoy, y lo hago.

—¿Por qué?

Se encoge de hombros.

—Parte de esto es simplemente ser un doctor. No puedo arreglar cada herida. Sólo

me concentro en los que puedo ayudar.

Parte de ellos, dijo. Hay algo más que no está diciendo. Pero no soy tan tonta como

para tratar de meterme en sus cosas, es su trabajo hurgar en las mías.

Ella mira su pantalla de nuevo.

—Ya veo que lo estás haciendo bien en la escuela y en el Grupo, que has hecho

unos cuantos amigos. Que no has tenido más bajones. Todo esto es bueno. ¿Alguna

pesadilla? —Sus ojos están de vuelta en los míos....

Ladrillos en una torre, atrapada y golpeando en las paredes

—¿Y bien?

Me agito. No sé por qué, solo lo hago. Le hablo de mi sueño del atentado contra un

autobús. Ella escucha como describo los gritos y la sangre en las ventanas. El olor

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de combustible ardiendo y la carne. Ella se estremece, un movimiento involuntario

leve. No tan controlada, entonces. Levanta una mano y me detengo.

—Tienes demasiada imaginación para tu propio bien. Pero ahora veo por qué la

alerta te ha preocupado. Estás a salvo aquí, Kyla: este es uno de los lugares más

seguros para estar.

Segura, encerrada, atrapada. Ella está tan atrapada en una torre como yo jamás

podría imaginar en mis sueños.

—¿Alguna vez sale? —pregunto.

—¿Qué quieres decir?

—¿Toma tiempo para ir al campo, dar un paseo por el bosque o algo así?

—¡Estás llena de preguntas sorprendentes hoy! Y sí lo hago. Una vez cada pocas

semanas, mañana, será, pero no camino. Tengo a Heathcliff, mi caballo: voy en los

senderos, y… —De repente, se detiene, se sacude—. No sé cómo me haces hablar

así. —Ella sonríe para sus adentros—. Deberías ser la doctora. Ahora, escúchame.

Deja de preocuparte por los terroristas. Deja que los Represores lo manejen, es su

trabajo. Ahora aquí es lo que tú necesitas hacer. Necesitas una cosa, tu objetivo, tu

amor. Un enfoque. ¿Cuál es el tuyo?

—Arte —le respondo. No hay otro competidor, después de todo.

Ella sonríe.

—Sabía que dirías eso. Mira, tienes tus momentos predecibles, también.

Concéntrate en tus dibujos, tu pintura, haz de esto tu razón de ser, y el resto no va

a ser tan importante.

—¿Como su caballo? —le digo.

—Precisamente así —responde de inmediato, y me pregunto mientras me voy, ¿no

deberían ser sus pacientes la respuesta?

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De camino a casa, mamá o bien se olvidó de que dijo que me contaría sobre lo que

le está molestando, o decidió no hacerlo. De cualquier manera, no pregunté.

Mi mente está ocupada con las cosas que la Dra. Lysander dijo, y no dijo. No se

hizo mención de la Sra. Ali o Phoebe, y ella no es alguien que evita los temas

difíciles. La única respuesta es que ella no sabe nada de ello. Al menos, eso

probablemente significa que la Sra. Ali no ha presentado un horrible informe

acerca de mí. Y no creo que dije algo que no debía decir, nada que podía meter a

nadie en problemas. Tal vez pueda guardar secretos, después de todo.

¡Ayúdame!

Lucy tiende sus manos. La derecha es perfecta, cinco dedos blancos, incluso las uñas. Mis

dedos, pero más pequeños. La izquierda está sangrando, los dedos doblados en ángulos

equivocados.

Retrocedo.

Ojos verdes, mis ojos, brillan hasta que una lágrima gorda se derrama desde cada parpado.

Por favor. Ayúdame...

—Despierta, Kyla. —Salto, abro mis ojos, confundida. Mamá está desatando su

cinturón de seguridad. El coche se ha detenido. Estamos en casa.

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Bookzinga

Capítulo 30

Traducido por Auroo_J

Corregido por Silvery

ace frío, la lluvia que el informativo del tiempo prometió la semana

pasada ha llegado finalmente. Es incesante, constante en lugar de un

diluvio, pero ha ido demasiado lejos ahora que está empezando a pasar

por el dosel de hojas en grandes gotas.

Corremos juntos, Ben y yo, nos hemos alejado del resto. Tan rápido que no tengo

frío, a pesar del remojo, pero aun así.

—Clima de mierda —digo con voz entrecortada.

—Sí. Típico de octubre —responde Ben.

¿Cómo voy a saberlo? Es el primero de octubre, recuerdo.

Cuando llegamos a la formación campo travesía de esta mañana, en lugar de tener

a los chicos antes que las niñas, Ferguson nos hizo comenzar con un minuto de

diferencia en el acabado de orden temporal de la semana pasada. Así que Ben y yo

salimos por primera vez como los más rápidos que la última vez. Llegamos al

ritmo fuerte, sabiendo que los otros estarán ansiosos por ponerse al día con

nosotros.

Despejamos el bosque y nos pusimos en marcha hacia una colina. Sin cubierta

ahora, y lloviendo más fuerte, inestable bajo los pies con el barro y hojas. El camino

H

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está cortado en la colina así que hay canales de agua por ella. Tenemos que reducir

la velocidad para mantener los pies.

—¿No es esto maravilloso? —dice Ben, con la cabeza empapada y los pies

manchados de barro.

—Maravilloso —digo, sarcástica. Pero luego río. Es maravilloso, el sentimiento de

correr, en la zona donde todo lo que soy está vivo. Siento cada gota que cae en mi

cabeza, como si pudiera seguir cada uno a medida que cae del cielo, ralentizándola

con mis ojos para ver su progreso. Cada sentido, cada sentimiento está en marcha.

Si lo intento con fuerza, casi puedo olvidarme de Tori, y Phoebe. Y siendo

perseguida por Lucy. Ella está allí cuando cierro los ojos, con las manos

extendidas, pidiendo ayuda. No tiene sentido por muchas razones.

—Detente un segundo —dice Ben cuando llegamos a la cima de la colina. Nos

apiñamos debajo de un árbol de roble enorme. Él se agacha para arreglar su

cordón, se pone de pie y se apoya en el árbol.

Podemos ver todo el valle de aquí, el cielo se está volviéndose más negro. Ninguno

de los otros está a la vista.

—Apuesto a que regresaron —dice Ben—. ¡Debiluchos! —Se ríe.

—¿Deberíamos?

—Nah. Ya pasamos la mitad del camino ahora, no tiene sentido.

—Vamos —le digo. Ansiosa por seguir adelante, más rápido. Para hacer correr todo

el cuerpo.

—¿Qué pasa?

Me encojo de hombros, mantengo los brazos alrededor de mí.

—Dime, Kyla —dice, y miro a sus ojos castaños, y confío en él, de verdad, ¿pero

debo?

Me estremezco y envuelve sus brazos alrededor de mí.

—Quiero correr —le digo.

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—No hasta que hables.

Y los ojos de Ben son peores que la Dra. Lysander: me están clavando en contra de

este árbol. Mientras mi respiración y el ritmo cardíaco van lento empiezo a

temblar, pero no por el frío. Entierro mi cara contra su pecho para que sus ojos ya

no puedan sostener los míos.

—Tal vez pueda ayudar —dice.

Hay muchas razones para no decir nada. Se lo prometí a Mac. Saber cosas

peligrosas podría poner en riesgo a Ben. No sé si Ben puede guardar secretos,

realmente mantenerlos, ni siquiera sé si yo puedo.

Ben se aleja, vuelve, se sienta en una roca en la lluvia. Tira de mí sobre su rodilla.

—Nosotros no vamos a ninguna parte hasta que me digas lo que está mal.

Suspiro, cierro los ojos, y me acomodo contra él. Permanecer aquí, en este

momento, no suena tan mal. Sus brazos se aprietan alrededor de mí, él se mueve y

pone una mano debajo de mi barbilla, inclinando mi cara hacia arriba.

Y abro los ojos, los suyos están ahora más cerca, se inclina hacia adelante. Mi

corazón se acelera, late más rápido una vez más, aunque he dejado de correr. Sus

ojos fijos en los míos como el otro día, cuando pensaba que me iba a besar, pero lo

único que quería hacer era hablar de Tori.

Tori, Phoebe y Lucy: tantos fantasmas entre nosotros. Pero puedo exorcizar al

menos uno de ellos con la verdad. Me alejo un poco, eligiendo las palabras.

—¿Te has preguntado alguna vez por qué fuiste Blanqueado?

—¿Ya estamos de nuevo con eso? —Se encoge de hombros—. A veces. Es difícil no

hacerlo. Pero no podemos saber quiénes éramos, y…

—Pero yo lo sé.

Hay una pausa donde lo único que se oye es la lluvia, y todo lo que veo es la duda

en los ojos de Ben.

—¿Qué quieres decir? —dice finalmente, con la cara cuidadosamente neutral.

Trago. No hay ningún punto en ignorarla, ¿verdad? Ella no va a desaparecer.

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—Mi nombre es Lucy Connor. Desaparecí cuando tenía diez años de edad. Tenía

un gatito gris, alguien r-ro-rompió mis dedos. Y alguien me echa de menos. —Y

con cada frase en voz baja, me estremezco. Algo se está retorciendo por dentro,

temblando, tratando de romperse. En su lugar, lloro, escondiéndome en los brazos

de Ben, y él me abraza, me acaricia el cabello, con la lluvia golpeando todo el

tiempo, el viento levantando. La tormenta fuera y por dentro.

—¿Cómo sabes estas cosas? —dice Ben finalmente.

Y una vez que dejo de llorar lo suficiente como para hablar, le digo acerca de la

computadora ilegal, los sitios webs de personas desaparecidas, y Lucy. Y poco a

poco, veo: empieza a creer.

—No lo entiendo —dice—. ¿Personas desaparecidas?

—Hay mucha gente que desaparece. No son detenidos y juzgados, sino que sólo

desaparecen. Tal vez, no somos incluso criminales.

Ben niega con la cabeza.

—No pueden hacer eso, es ilegal. ¿Cómo puede el gobierno romper sus propias

leyes?

—Tal vez no hicimos nada malo, y el gobierno acaba de decidir que no les gustaba

algo que hicimos, o dijimos. ¿Quieres saberlo? Si fuiste reportado como

desaparecido, también.

Un juego complejo actúa sobre la cara de Ben. Él empieza a hablar, pero levanto

una mano.

—Espera —le digo, y vuelvo la cabeza. Es difícil oír por encima del viento y la

lluvia, ¿pero viene alguien?

Una figura aparece sobre el borde de la colina. Trato de saltar, pero Ben me

sostiene más fuerte. Es uno de los chicos del entrenamiento, sonríe hacia nosotros

sentados allí y pasa corriendo.

Ben me libera, y me levanto.

—¿Por qué has hecho eso?

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—Él nos iba a ver, de todos modos. Bien podría hacerle creer que estábamos

acurrucándonos, no teniendo una conversación peligrosa.

Acurrucándonos. ¿Es eso lo que estábamos haciendo, o era sólo una tapadera? Mi

cara quema a pesar del frío. Me dirijo una vez más a un sonido, ¿está alguien a

punto de superarnos?

—Vamos a correr —dice Ben, y sin esperar una respuesta, corre por delante a toda

velocidad.

Bueno. Sigo después de él, y trato de alcanzarlo, pero no puedo, tiene que haberse

estado retrasando antes. Su paso se alarga y pronto se pierde de vista.

Es casi como si algo lo estuviese persiguiendo, algo a lo que no quiere hacer frente.

Soy solo yo.

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Capítulo 31

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ y Shadowy

Corregido por LadyPandora

l petirrojo de Phoebe está en frente de la pared del estudio de arte. Ninguna

otra imagen cuelga de allí. Muchas están mostradas a los lados, la parte de

atrás, pero nunca delante; nadie excepto nosotros sabríamos de quién es.

En vez de instigarnos para darnos prisa, el señor Gianelli se queda en silencio

mientras nos presentamos y escaneamos nuestras tarjetas; para esto: nuestra

primera clase después de que Phoebe fuera tomada.

Todo el mundo ve el boceto del petirrojo también y se quedan en silencio.

Él debe saberlo. Miro hacia la puerta; la señora Ali está allí. Todavía me persigue la

mayor parte del tiempo entre clase y clase, a pesar de que es obvio que sé cómo

escabullirme. Está siguiéndome el rastro: ¿lo hará siempre? Ben y Amy no tienen a

nadie detrás de sus pasos.

La señora Ali echa un vistazo al aula; puede sentir que algo pasa, nos mira cara a

cara. Y se queda.

—Clase, hoy quiero que piensen en algo: la importancia de conectarse con lo que

ponen en el papel. Tomen a nuestro amigo el señor Red Breast. Miren la

preocupación, la conexión; toma un momento común y lo mueve más allá,

haciéndote mejor de lo que eres y encontrando al artista interior. La comunicación

E

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entre ustedes y su tema, ¿sí? Dar y tomar. El cómo vea su tema de un modo que

nadie más pueda.

Y él se queda detrás, por lo que está con nosotros: todos los ojos están puestos en el

boceto de Phoebe. Todos, juntos, estudiando el dibujo. El petirrojo que confió en

ella, saltando más y más cerca. La sonrisa de Phoebe mientras lo dibujaba,

murmurándole al petirrojo, y él piando en respuesta. Los segundos pasaban: un

minuto de silencio, y después a dos.

Sacude la cabeza con tristeza y vuelve al frente de la clase.

—Hoy dibujen algo o a alguien que les importe, que les haga sentir algo, lo que sea.

Bueno o malo, no me importa. ¡Vamos! Comiencen.

Se deja caer en su escritorio. Los movimientos comienzan alrededor del salón,

pequeños, sin prisas.

Papel alisado. Lápices, carboncillos seleccionados. Todos, como si despertaran de

un sueño, de un trance.

Me inclino sobre hojas blancas. Por el rabillo del ojo sigo a señora Ali. Los suyos

son reflexivos, desconcertados, se va.

Hoy, Gianelli parece mayor, las líneas alrededor de sus ojos están más

pronunciadas y su piel tan gris como su cabello. Una protesta silenciosa a uno de

sus estudiantes fue tomada, pero todos sabemos lo que hizo hace un momento, el

riesgo que tomó. Lo veo deslizar un frasco de su bolsillo y se inclina a su té. A

continuación inicia un esbozo por su cuenta.

Sin pensarlo ni cuestionarlo, uso mi mano izquierda. Me giro un poco en mi

asiento para poder ver la puerta, en caso de que vuelva la señora Ali.

Dibujar algo que me importe; alguien que me haga sentir algo…

Movimientos rápidos y suaves. Un tema que no he probado antes, pero no hay

pruebas ni errores con mi mano izquierda: por primera vez es lo correcto. Sus ojos

pensativos. Mandíbula fuerte, cabello oscuro que es más ondulado que rizado,

justo debajo de sus orejas: Ben.

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¿Dónde estás? No había aparecido por biología esta mañana. La preocupación hace

que me muerda el labio tan fuerte que duele. ¿No habrá hecho algo estúpido? Le

pregunté a la señorita Fern pero no lo sabía; no estaba escondiendo nada; no había

preocupaciones ni distanciamiento en ella. Estoy comenzando a entender que hay

diferentes tipos de profesores, Fern, Gianelli y el entrenador de atletismo,

Ferguson: ellos son reales. Puede que me regañen de vez en cuando, no es siempre

agradable, exactamente, pero me hablan como si existiera, como si importara.

Luego están aquellos como el director, Rickson, el doctor Winston y la señora Ali:

que con todas sus sonrisas y sus charlas de "sólo estoy aquí para ayudarte” en

realidad sólo buscan errores, cualquier cosa que esté fuera de las reglas.

Salto cuando suena la campana. El tiempo pasó desapercibido. Dejo mi lápiz

mientras la señora Ali aparece en la puerta. Gianelli empieza a recoger los dibujos

y los pone en torno al petirrojo. Cuando llega a mí, digo:

—Espere. No está terminado. —Lo mira y ve lo que es, pero no comenta, pasa al

siguiente mientras termino.

Miro a los dibujos. Es un mar de rostros; rostros importantes para cada uno de

nosotros. Algunos probablemente una madre o un padre, un hermano o hermana,

amigos. Uno es un perro.

La señora Ali aparece por mi hombro.

—Déjame verlo. —Me pide y abre mi carpeta. Ve el dibujo de Ben y alza una ceja.

Me sonrojo.

Lo estudia.

—Es un buen retrato de Ben —dice finalmente.

Es mejor que bueno. No es sólo que se parezca a él: son sus ojos. Es él, un él que no

quiero compartir: la manera en cómo me miró ayer, antes de que pensara que

podía besarme y yo me alejara. Antes de contarle lo de las personas desaparecidas,

y Lucy. Antes de que él huyera.

Cruzamos la clase hacia la puerta justo mientras Gianelli ponía su propio dibujo.

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Nunca había hecho eso antes; enseñarnos algo que él hacía. Todo el mundo en el

salón mira hacia arriba y contiene el aliento: es Phoebe. Capturó un lado de ella

que no conocía. La rabia se había ido: su cara, la manera en que estaba de pie, todo

en ella es muy triste. Está sola. Los ojos de la señora Ali se vuelven fríos mientras

mira a Gianelli.

Voy a la pista en el almuerzo, temerosa de mirar, temerosa de lo que podría

significar si no puedo encontrarlo. Ben siempre viene aquí en el almuerzo. ¿Está

aquí?

Reviso la pista. Hoy hay unos pocos corredores repartidos a lo largo, ahora que la

lluvia ha parado. A la mayoría los reconozco del entrenamiento, pero no al que

estoy buscando. Pongo mis brazos alrededor de mí. Los miro un momento.

Tratando de no pensar. ¿Dónde podría estar?

Me doy la vuelta para irme y choco directamente con Ben.

—Ten cuidado —dice, y saca las dos manos, una en cada uno de mis hombros para

estabilizarme.

—¿Dónde has estado? —pregunto.

Se encoje de hombros.

—Aquí. ¿Dónde más?

—No estabas en biología.

—No, llegué tarde. Tuve una cita con el doctor, luego a mamá se le pinchó una

rueda de regreso —dijo, con su ceja alzada en consternación.

—¡Podrías habérmelo dicho! —digo, y pongo mis manos en su pecho para alejarlo,

y entonces comienzo a alejarme yo. He estado tan preocupada y él sólo tenía una

estúpida cita.

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—Bueno, no sabía que se nos iba a pinchar una rueda —dice, en un tono razonable

que sólo me hace ponerme peor. Me sigue y toma mi mano, engancha su dedo

pequeño con el mío y lo aprieta—. ¿Qué pasa?

Entonces la ira desaparece y mis ojos se llenan de lágrimas. Parpadeo.

—Pensé que te había pasado algo.

—¿Estabas preocupada por mí? —Y sonríe, luciendo muy complacido. Pero antes

de que pueda decidir si quiero golpearlo o abrazarlo, ocurre.

Bzzz: en mi muñeca. Suspiro exasperada.

Toma mi mano, y miramos juntos: 3.9.

—Vamos. —Me lleva de nuevo a la pista—. Vamos a ver si puedes mantenerte hoy.

Estabas un poco lenta ayer.

¿Lenta? Llego a la pista antes que Ben. Vuelco todo en mis piernas, en mis pies.

Una y otra vez. Ben gradualmente me alcanza, pero no me supera. ¿Aunque tal vez

se contiene? Voy más rápido, hasta que no queda nada.

Paso a paso me empujo adelante, y siento una fría sensación de satisfacción.

Esta es la forma en que debería ser.

Mientras la carrera se hace cargo, una pequeña parte de mí se divierte. ¿Por qué

me enojé tanto con Ben? No fue razonable, cierto. Estaba confundida por lo de

ayer, sobre por qué se fue cuando le conté lo de Lucy, y no habló de eso más tarde,

pero si él es algo como yo, necesitaba tiempo para asimilarlo. Y esperó para hacerlo

de vuelta a tiempo para biología, así que no había ninguna razón para decirme que

no estaría allí. Casi puedo reírme de mí misma.

Pero no puedo. Debido a que el problema es serio. Uno que no quiero enfrentar.

¿Qué es Ben para mí?

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Cuando nos detenemos veo a Ferguson. De pie, junto al gimnasio, cronómetro en

mano y sacudiendo un poco su cabeza. Caminamos más allá de él mientras nos

vamos.

—Condenado récord. Qué vergüenza —murmura para sí mismo, sacudiendo su

cabeza.

—¿A qué se refiere? —digo, evadiendo, antes de que Ben pueda preguntarme,

bueno, cualquier cosa.

—No estoy seguro, pero supongo que rompimos el récord de pista.

—Pero eso es bueno, ¿no? —No importa la motivación para correr así, no importa

lo difícil que podría ser repetir el estado de ánimo que me obligó a hacerlo.

Ben se encoge de hombros.

—Claro. Si te gusta romper récords.

—Pero él dijo que era una vergüenza.

—Por supuesto. Ya que no podemos competir.

Me detengo en seco.

—¿Qué quieres decir?

—Los Blanqueados no pueden estar en los equipos escolares; ya lo sabes.

Y mientras él dice las palabras, me doy cuenta: Sí lo sé. De todos modos he

escuchado algunas variantes de eso. Pero no había conectado los puntos para

aplicarlo a una carrera a campo a través.

—¿Pero por qué nos dejan entrenar, entonces? ¿Cuál es el objetivo? —La ira pasa a

través de mí, pero seguramente mis niveles siguen estando altos por correr.

Ben se encoge de hombros.

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—Pregunté el año pasado si podía entrenar con ellos. Una vez que vio cómo puedo

correr dijo que sí; supongo que lo mismo se aplica para dejarte venir. Yo entreno

con el equipo, ayudo a estimularlos a hacerlo mejor, supongo.

—¿Eso no te hace enojar? Eres el mejor, o tal vez yo, y no podemos competir. Eso

no es justo.

—Tal vez lo sea, tal vez tú lo sea; tal vez sólo te deje vencerme, hoy —bromea Ben.

Él no está para nada molesto con esto, ya veo.

Pero en vez de enojarme más, me desplomo por dentro. Me siento como Phoebe en

el dibujo de Gianelli: aislada y sola. Incluso Ben, a pesar de todo su deseo de

averiguar qué pasó con Tori, no parece notar cómo están funcionando las cosas, lo

injusto que es todo.

Ben me pregunta si quiero volver a entrenar antes Grupo el jueves: ¿entrenar para

qué? Pero digo que sí justo mientras la campana suena para la siguiente clase. Soy

un espectáculo: mi cabello está empapado en mi cabeza, mi ropa pegada a mi

espalda y no hay tiempo para usar las duchas del gimnasio. Nadie querrá sentarse

a mi lado en inglés.

Así que no me cambio.

La señora Ali me arrincona al final del día. Sonríe con su sonrisa apacible y sus ojos

cálidos. Un escalofrío sube por mi columna.

—Kyla, querida, tenemos que tener una charla.

Nos quedamos en el aula después de que los otros estudiantes salen. Mi profesor

de inglés ve a la señora Ali, murmura algo sobre una taza de té y se sale.

—¿Cómo están las cosas, querida?

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—Bien —digo, moviéndome miserablemente en mi ropa húmeda, ahora fría ya que

el calor de la carrera es cosa del pasado.

—Ya veo. ¿Estás teniendo problemas haciéndole frente a algo?

—No. —Miento.

—Bueno, escucha un momento. Veo un problema potencial. Eso eres tú, y tu amigo

Ben.

Me muevo incómoda en mi asiento.

—¿Qué quiere decir?

—Veamos querida, sólo has estado fuera del hospital, cuánto: ¿tres semanas?

—Veintidós días.

—Poco más de tres semanas, entonces. Ahora, sé que Ben es un chico apuesto y

decente también, a decir de todos.

Me sonrojo, empezando a ver hacia dónde va esto.

—Pero ya sabes, querida, que necesitas concentrarte en la escuela, en tu familia, en

integrarte en tu comunidad. No en un chico.

—Claro —digo—. ¿Puedo irme ahora?

Ella suspira.

—Kyla, también soy muy consciente de que el ejercicio excesivo es una manera de

superar los efectos de monitoreo de tu Levo. En el futuro, no vas a correr en la

pista de la escuela con Ben en el almuerzo. ¿Queda claro?

—Perfectamente —respondo.

—Puedes irte.

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Aturdida, me dirijo al auto de Jazz. Más confundida que otra cosa. Ben. Siento una

punzada. Puedo ver que no estaré viéndolo mucho en la escuela nunca más. En

cuanto a la carrera, si de todos modos no puedo entrar en los equipos escolares,

¿para qué molestarse? Aunque no mencionó el entrenamiento del domingo. Tal

vez no lo sabe.

¿Soy yo estando con Ben el problema de la señora Ali? O el “ejercicio excesivo”. En

el hospital, las enfermeras me decían que corriera en las cintas de correr como una

estrategia de afrontamiento, para mantener mis niveles arriba. ¿Quiere ella que

entre en crisis?

El auto de Jazz no está estacionado en el lugar habitual, pero lo veo más adelante.

Él ha salido del estacionamiento de estudiantes hacia la fila de salida, pero los

autos no están moviéndose. ¿Qué está pasando? Amy y él salen cuando me ven

acercándome.

—¿Dónde has estado? —pregunta ella.

—Fui acorralada por la señora Ali.

Se estremece.

—¿Va todo bien?

—Magnífico —digo, a punto de añadir más, pero entonces soy distraída por Jazz.

Él no está escuchando, puedo decirlo. Sus ojos están fijos en algo detrás de

nosotros, la sonrisa ha caído de su rostro y mientras yo comienzo a dar la vuelta

para mirar, él pone un brazo en los hombros de ambas para empujarnos hacia el

auto.

—Entren. Ahora —dice, y abre la puerta de un tirón.

Subo y giro para mirar por la ventana. Gianelli está caminando junto a nosotros en

el sendero a lo largo del estacionamiento, flanqueado a cada lado por Represores.

Otro camina detrás. Se dirigen hacia una camioneta estacionada en doble fila cerca

de los autobuses escolares, bloqueando la salida. Gianelli tropieza; uno le da un

tirón a su brazo y lo empuja a sus pies, y continúan.

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Bookzinga

Ninguno de los autobuses se ha ido, a pesar de que se me hizo tarde al salir. Los

estudiantes están esperando, pero las puertas del autobús están cerradas.

Hay Represores esparcidos por las paradas de autobús. Llevan chalecos negros.

Armados. Una docena de ellos, tal vez un millar de alumnos.

Todos miramos mientras Gianelli; un anciano, un artista, que se levantó y protestó

a su manera, es empujado hacia la puerta lateral de la camioneta. Su cabeza se

golpea en el techo, se cae y el Represor planta una bota para meterlo a través de la

puerta. Y esta se cierra de golpe.

Nadie hace nada; nadie dice nada. Ni tampoco yo.

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Bookzinga

Capítulo 32

Traducción SOS por carmen170796

Corregido por LadyPandora

e pregunto qué es lo que hizo. Debe haber sido malo. —

Amy parece fascinada y ni remotamente enojada—. ¿No

era tu maestro de arte?

—Es mi maestro de arte —respondo.

—Bueno, no creo que lo siga siendo. Nunca antes se habían llevado a nadie delante

de todos, ¿no?

—¡No quiero hablar sobre eso!—digo, pero Amy insiste.

—Vamos, debes haber escuchado algo. Dínoslo.

—Ya es suficiente Amy—dice Jazz.

Amy parece sorprendida.

—¿Qué te pasa a ti? —le dice.

Había sido arrastrada a dar un paseo con ellos cuando llegamos a casa, sin

importar que quisiera estar sola en mi cuarto. Pero mamá dijo que no podían ir

solos y aquí estoy.

Pero nadie dijo que no podíamos caminar separados, ¿verdad?

—M

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Bookzinga

Tomé la delantera, necesitando acelerar, necesitando correr. Es el mismo camino

que tomé en el primer paseo con Amy y Jazz, tres semanas atrás. ¿Sólo eso? Parece

que había pasado más tiempo. Ese día fue toda una sorpresa: los árboles, el

bosque, los frescos aromas. En ese entonces, no tenía conocimiento de los

Represores, no conocía a Ben. No sabía de personas desaparecidas. La lista de

cosas que ignoraba era muy larga. ¿Aún lo es?

No puedo parar de ver la cabeza de Gianelli golpear el techo de la camioneta,

cayendo al suelo. A ese Represor pateándolo como un saco de patatas dentro de la

camioneta. Todo porque dibujó a Phoebe. Ahora está desaparecido, como ella; y

también como Tori. ¿Dónde está ahora? ¿Dónde están todos ellos?

Corro hacia el puesto de vigilancia, corro de regreso a medio camino y luego

empiezo a caminar de regreso a la cima. A pesar de los oscuros pensamientos, mi

Levo está cuidadosamente enmascarado por el excesivo ejercicio arriba y abajo de

la colina.

No puedo entender porque se llevaron a Gianelli. Todo lo que hizo fue dibujar a

Phoebe. No es como si fuera un secreto que los Represores se la llevaron; la sacaron

de una clase, ¿no? Y no puede haber habido una forma más pública de llevarse a

Gianelli; no hay nada oculto sobre lo que le pasó.

En mi interior, susurro: quizá, ese es el propósito.

El minuto de silencio de Gianelli por Phoebe, su dibujen algo que les importe y

después dibujándola, él mismo. Esas cosas decían que estaba mal que se la

hubieran llevado. Él tenía que ser castigado por diferir con las acciones del

gobierno. Haciendo lo que hicieron en frente de todos los estudiantes gritaban

fuerte y claro, sin usar palabras: nosotros estamos a cargo. Podemos hacerlo y lo

haremos. Si lo hicieran en secreto, ¿cuál sería el propósito?

—Hola, Blanqueada.

Salté, tan absorta en mis pensamientos que no presté atención a mis alrededores.

Mis pies me llevaron de nuevo al punto de vigilancia, pero esta vez, no estaba sola.

Un hombre se inclina en un árbol ignorando el camino. De pie, en las sombras,

pero lo bastante visible si hubiese estado usando mis ojos hacia afuera en lugar de

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Bookzinga

hacia dentro. Me sonrojo, dándome cuenta que puede haber estado observando mi

subida durante mucho tiempo, que justo acababa de pasarlo caminando sin verlo.

Que él estaba ahora entre Jazz y Amy y yo.

—¿No vas decir hola? —Sonríe y no es una bonita sonrisa. Cabello grasoso, tez

enfermiza, demasiado pálida y con manchas rojas en sus mejillas y nariz. No

parece del tipo que camina por una ruta. Su cara de alguna manera me es familiar,

¿Pero quién es…? Ah, sí: el albañil. Lo vi construyendo una barda en la aldea,

después tuve pesadillas con construir torres.

—¿No es esta una afortunada coincidencia? —dice—. He estado queriendo hablar

contigo. Ven y siéntate.

La manera en que dice coincidencia me hace pensar que no tiene nada que ver con

esto. ¿Ha estado vigilándome, siguiéndome?

Camina hasta sentarse en el tronco donde Amy y Jazz descansaron la última vez

que subí aquí. No me muevo y miro hacia el camino. ¿No deberían estar aquí

ahora?

—No muerdo —dice, y sonríe de nuevo—. Sólo quiero hablarte sobre mi sobrina.

Creo que la conociste: Phoebe Best.

—¿Phoebe?¿Sabes dónde está? —pregunto, y doy un paso hacia él.

—Ven. Siéntate, y te lo diré. —Palmea el tronco con su mano.

Dudo y después me siento en el borde del tronco, dejando tanto espacio entre

nosotros como es posible.

—Vamos, sabes que tienes que acercarte para hablar de esas cosas. No puedo

gritar, ¿verdad? Los árboles podrían tener oídos. —Él se ríe y escupe en el suelo.

Me muevo un poco más cerca.

—Eso está mejor.

—¿Phoebe está bien?

—En un minuto. Primero quiero hablarte sobre algo más.

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Bookzinga

—¿De qué?

—Ese era tu gato, verdad.

—¿A qué se refiere?

—El día antes de que desapareciera, dejé a Phoebe en el veterinario con un gato

que recogió. Siempre estaba encontrando animales callejeros, o criaturas del

bosque para cuidar. Chica tonta.

No digo nada, y vuelvo a mirar el camino. ¿Dónde están?

—Entonces Phoebe me dijo que el gato pertenecía a una puta Blanqueada, una con

la que habló aun cuando le dije que era peligroso. Y por alguna loca razón quería

devolverle el gato. Entonces, al día siguiente, Phoebe no vuelve del colegio. Así

pues, ¿qué sabes sobre eso? —Me pongo de pie de un salto—. ¿A dónde vas? ¿No

quieres hablar de Phoebe?

Cada instinto me grita que corra. Pero una parte calmada en mi interior espera, se

queda ahí, de pie. Necesita escuchar lo que él tiene que decir.

—Phoebe era buena conmigo. Y ahora se ha ido. Es tu culpa. Le dijiste algo a los

Represores y ellos…

—¡No!¡No lo hice! —grito. Corre. Me doy la vuelta y devoro el camino; escuchando

y sintiendo el movimiento detrás de mí que me dice que me sigue.

Pero acabo de llegar a la primera curva en el camino cuando las voces flotan: Amy

y Jazz están cerca. Al fin. Aparecen por la esquina, con los brazos entrelazados.

Obviamente recuperados de cualquier discusión que tuvieran. Casi choco con

ellos. Jazz me calma con una mano en mi brazo. Mis ojos están bien abiertos.

Jazz frunce el ceño.

—¿Todo va bien, Kyla? —pregunta, y alza la mirada por donde he venido.

Me doy la vuelta, pero no hay nadie.

Amy une su brazo con el mío.

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Bookzinga

—Disculpa que hablara sin parar sobre Gianelli. Jazz me explicó que estabas

molesta por él —dice las palabras, pero veo que realmente no lo entiende. Jazz me

mira curioso. Puedo decir que él sabe que pasó algo, pero no pregunta, sólo deja

que Amy continúe parloteando. Caminamos a lo largo del sendero de regreso a la

aldea.

Una camioneta está estacionada en el lado donde el camino se une con la carretera

con “Los Mejores Constructores” pintado en un lateral. Y ahí está, en el asiento

delantero: el tío de Phoebe. La ventana está bajada; guiña un ojo y después silba

mientras pasamos. Jazz frunce el ceño, y seguimos por la carretera; una risa

continúa por detrás de nosotros.

—¿Quién es? —pregunto.

—Ese desperdicio es Wayne Best —dice Jazz—, mantente alejada, está loco.

Consejo que pienso seguir.

En casa, por fin. Amy corre dentro para preguntar si Jazz puede quedarse a cenar;

pero cuando trato de seguirla, Jazz tira de mi hombro.

—¿Qué? —pregunto, esperando preguntas acerca de lo que me asustó en el puesto

de vigilancia, y no estoy segura de qué decir.

Él espera hasta que la puerta se cierra.

—Mac quiere verte —dice en voz baja—. El próximo lunes. Iremos después de la

escuela, y me llevaré a Amy de nuevo de paseo. ¿Está bien?

Pero antes de que tenga oportunidad de siquiera pensar qué decir, de decirlo a

solas, Amy abre la puerta. Sacude su cabeza.

—Mamá dice que esta noche no; ¿en otro momento?

Jazz parece aliviado de librarse de quedarse a cenar; Amy parece tan ignorante.

¿Cómo es que no puede ver las cosas como son delante de sus ojos? Entro, para

que así puedan despedirse.

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Bookzinga

—¿Entonces, como estuvo la escuela hoy? —pregunta mamá en general mientras

sirve comida en los platos. Dado que papá no va a la escuela, estoy suponiendo

que espera que Amy o yo contestemos.

Miro a Amy, esperando que ella llene el espacio. Pero sólo se encoge de hombros;

enojada, posiblemente de que Jazz no fuera invitado a quedarse a cenar.

Papá se levanta para llevar los platos a la mesa.

—¿No hay ninguna historia que contar? ¿Fue un buen día, un mal día? ¿Pasó algo

interesante, algo inusual?

Él pone un plato frente a mí y tengo la extraña sensación de que de alguna manera,

sabe al menos algo de lo que pasó esta tarde.

Miro a Amy, ruego con mis ojos que diga algo, cualquier cosa. Pero nada. Suspiro.

—Mi maestro de arte fue llevado por los Represores.

Mamá jadea y se sienta.

—¿Bruno Gianelli? —pregunta.

—Sí. —La miro, sorprendida—. ¿Lo conoces?

—Es mayor de lo que parece. Fue mi profesor de arte cuando fui a la escuela. Era

un gran pintor, y un buen… —Ella se detiene en medio de la oración—. Bueno, eso

fue hace mucho tiempo. ¿Quién sabe quién es ahora?

Era, corrijo en mi mente. Sorprendida por pensar en él en pasado. ¿No puede ser?

—¿Qué le pasará? —pregunto.

Mamá y papá intercambian miradas. Mamá se levanta y dice algo sobre remover

algo en el fuego.

—Eso depende de lo que hiciera, supongo. No te preocupes por eso —dice papá.

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Bookzinga

Esa noche, más tarde, ya en mi cuarto al fin, con la puerta cerrada, me acurruco en

la cama alrededor de Sebastian. Él ronronea. Trato de procesar todo lo que pasó

hoy de una manera que tenga sentido, pero no puedo, y tampoco puedo dejar de

pensar en ello. ¿La única solución? Lápiz y papel. Dibuja algo que te hace sentir

cualquier cosa, buena o mala.

Mano izquierda. Febriles bocetos; una y otra vez, a altas horas de la madrugada.

Los desaparecidos: Tori. Phoebe. Lucy. Gianelli. Y Robert, el casi hermano que

nunca conocí, de años atrás.

El conductor del autobús permanece pegado a la bocina, para todo lo que le sirve. No están

yendo a ningún lado: es un embotellamiento.

Una bonita rubia cerca de la parte trasera del bus descansa su cabeza en el hombro de un

chico. Él desliza su brazo alrededor de ella. A ellos no les importa el retraso. Otros están

preocupados. Algunos leen libros; algunos mayores atormentan a uno más pequeño; las

chicas hablan sobre chicos, los chicos sobre chicas, los que no tienen amigos miran por la

ventana. Le grito al conductor:

—¡Haga algo!¡Abra las puertas! ¡Déjelos salir!

Pero él no sabe qué va a pasar. No puede escucharme. La chica bonita tiene frío. El chico se

pone de pie, para darle su chaqueta por arriba del asiento.

Ahí es cuando pasa: un silbido, un destello de luz, un bang. Y los gritos empiezan.

Humo asfixiante, manos sangrientas golpeando las ventanas que no se abren, más gritos.

Sin embargo, el chico que está con la chica que solía ser bonita está tranquilo. Envuelve sus

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brazos alrededor de ella, pero es demasiado tarde para decirle que la ama. Está muerta. Otro

silbido, un destello, una explosión. Hay un enorme hoyo en un lado del bus, pero ahora la

mayoría está en silencio. El chico es apartado de la chica, y ahí es cuando se une a los pocos

sobrevivientes. Gritando.

Pongo mis manos en mis oídos, pero los gritos continúan y continúan.

Pasa un rato antes de que me dé cuenta.

Soy yo.

—Tranquila. Es sólo un sueño.

Peleo y entonces me doy cuenta de dónde estoy. En cama, en casa, la actual versión

de eso, de todas formas, y no son los brazos de Amy, sino los de mamá, los que me

sostienen. Amy aparece en la puerta, bostezando y después se vuelve a ir. Mamá

debe haber estado despierta para llegar antes que ella. Mi Levo vibra: 4.4. No tan

bajo, todavía, aun así puedo sentir el miedo, probar la sangre. Todo sigue en mis

ojos. Ese era Robert, y Cassie, la bonita, mi subconsciente debe haber recogido sus

caras de la foto que Mac me mostró.

Hojas de papel, mis dibujos, todos están sobre la cama. Mamá los alisa sin ningún

comentario, y empieza a ponerlos en una pila. Hasta que llega al de Gianelli.

Lo había dibujado como estaba en el aula, de pie, desafiante bajo su dibujo de

Phoebe y es un dibujo dentro de un dibujo. Phoebe es su Phoebe, la chica solitaria

que nunca conocí.

La cara de mamá está triste mientras mira a Gianelli. Tengo la suficiente claridad

mental para juntar los otros dibujos antes de que vea el que hice de Robert y

Cassie. Ella toca la mejilla de Gianelli.

—¿Qué hiciste? —le susurra al dibujo. Se gira hacia mí—. Estamos solas; esto es

sólo entre nosotras. ¿Qué le pasó a Gianelli? Lo sabes, puedo verlo. Tu cara es muy

transparente. Necesitas aprender a esconder cosas, como el resto de nosotros. Pero

por favor, dímelo.

Así que lo hago: lo del petirrojo de Phoebe, y lo que dijo Gianelli. Que nos

quedamos en silencio y después él la dibujó como yo había hecho.

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—Estúpido y buen amigo. Por pensar que las cosas estaban yendo mal, se lo

llevaron sólo por eso —dice—. Ahora escúchame, Kyla. Sé, créeme, cuánto te enoja

esto. Lo difícil que es de entender. Pero debes aprender a esconder cosas, dentro. O

no durarás. No quiero que te lleven. ¿Me prometes que lo intentarás?

Así que se lo prometo. ¿Qué más puedo hacer? En serio quiero mientras digo las

palabras.

—Voy a destrozar esto —dice, y sostiene el dibujo de Gianelli—. ¿Hay más como

este? —Ella mira la pila de dibujos.

Pero si ve la cara de Robert, ¿qué hará? No importa que diga que es “entre

nosotras”, no estoy segura de cómo se sentirá acerca de Mac.

—Déjame ver —demanda, y mueve sus manos hacia ellos.

Pero entonces se escuchan pisadas en las escaleras, fuerte pisadas, bajando. Ella

mete a Gianelli y los otros dibujos bajo mis sábanas. La puerta se abre. Papá sonríe.

—¿Todo va bien por aquí?

Mamá se da la vuelta.

—Bien. Una pequeña pesadilla, es todo. ¿Verdad, Kyla?

—Sí, estoy bien ahora —digo. Papá se queda ahí, de pie, quieto; ¿esperando a

mamá?

Sebastian deambula y salta a la cama, gira y gira en la sábana sobre los papeles

escondidos. Suena un crujido. Después se queda dormido. Lo acaricio y empieza a

ronronear. ¿Dónde has estado cuando te necesitaba, gato? Mamá apaga la lámpara de

la mesilla, se levanta y se va. Se gira en la puerta.

—Trata de dormir —dice. Pero sus ojos dicen algo más: destruye esos dibujos.

Pienso en ello durante un rato. Después los escondo. La alfombra se levanta bajo la

ventana. La levanto, y los deslizo debajo.

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Capítulo 33

Traducido por LizC

Corregido por Samylinda

so no es justo. —Amy se para firme, una mano en

cada cadera.

Ato mis cordones; Ben estará aquí pronto.

—Supongo que tienes razón. No es justo —dice

mamá, y una sensación de pavor me llena. Cállate digo a Amy con mis ojos, pero

ella no lo está percibiendo.

—No nos dejas a Jazz y a mí salir a caminar solos; entonces ¿por qué a Kyla se le

permite salir con Ben por su cuenta?

—No vamos a salir, vamos a correr, y vamos al Grupo —señalo—. Y él es sólo mi

amigo. —¿Lo es? me pregunto.

—Bueno, Amy tiene un buen punto —dice mamá, pero luego se aparta de Amy y

me guiña, con travesura en sus ojos, luego se enfrenta a Amy—. Te diré algo: ¿qué

hay de ir a correr con ellos?

Amy retrocede.

—¿Correr? ¿Hablas en serio?

Y se va enojada por las escaleras.

—E

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—¿Vas a tener cuidado? —dice mamá, y sube la cremallera de mi chaqueta un

poco más.

—Por supuesto.

—Hay una pregunta en tu cara.

—¿La hay?

—Algún día, pronto, Kyla, deberías practicar una cara de póker frente a un espejo.

—¿Qué es una cara de póker? —digo, haciendo una pregunta para evitar su

mirada demasiado intensa.

—El póker es un juego de cartas. Intentas mantener tu cara neutral, de modo que

los otros jugadores no pueden decir si tienes una buena mano.

Aparto la cortina para mirar por la ventana. Vamos, Ben, llega a tiempo por una

vez.

―Y para responder a tu pregunta no formulada, eres diferente a Amy. Es una cosa

extraña, pero confío en que salgas a correr a solas con Ben. No confío en su juicio

con Jazz. ¿Entiendes?

El teléfono suena y ella va a contestar.

Mamá ve más de lo que pienso, a veces; más de lo que Amy entiende. Es cierto que

Amy y Jazz están en constante contacto entre sí, con los brazos enlazados,

besándose, y Ben y yo no hacemos eso. Pero no lo hacen delante de ella, así que,

¿cómo puede decirlo?

La Sra. Ali ve las cosas diferente. Desde que me prohibió correr con Ben en el

almuerzo, apenas he hablado con él toda la semana, y cualquier día que no

tenemos un momento juntos no se siente bien. Por supuesto, la Sra. Ali vio mi

dibujo de Ben.

Mamá no lo hizo y no lo hará, ya que lo he escondido con los otros bajo la

alfombra.

Me asomo a través de las cortinas de nuevo, y esta vez, Ben está corriendo por la

carretera: finalmente.

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—¡Adiós, mamá! —grito y salgo por la puerta.

Como siempre corremos a toda velocidad para comenzar. No diciendo nada más

allá de un saludo. Exceso de ejercicio: ¿es eso lo que es esto? Me encanta el thump,

thump de mis pies sobre el asfalto, el escape a otro lugar donde lo único que

importa es ir rápido y luego más rápido. Las piernas más largas de Ben corren a un

ritmo más lento para que coincida con mi velocidad, por lo que su thud, thud y mi

thump, thump se mezclan en una especie familiar de música de deslizarse que me

calma después de los últimos días.

Ha sido extraño en la escuela con Gianelli desaparecido. Ni siquiera he oído un

susurro, no como cuando Phoebe se fue y todo el mundo zumbaba sobre ello. Esta

vez hay silencio sobre el tema. Tal vez eso se debe a que todo el mundo vio lo que

pasó con él, así que no hay necesidad de pasar medias verdades e historias sobre

ello. Gianelli no ha sido sustituido: las clases de arte han sido canceladas hasta

nuevo aviso.

Ese espacio de clase para mí ha sido movida a Unidad donde la única actividad

aceptable es tarea.

Empiezo a disminuir; por lo general es Ben quien suele hacer esto, para hablar.

Pero hoy tengo un par de cosas en mi mente.

Ben no hace ningún comentario; deja caer su ritmo junto con el mío, y no hace

ninguna pregunta, como suele hacer. De hecho, apenas ha dicho una sola palabra

en toda la semana.

Había pensado en qué decir y cómo decirlo, pero cuando miro hacia él a medida

que bajamos el ritmo a un paseo, todo se desvanece.

—¿Estás enojado conmigo? —le pregunto.

—¿Qué?

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—Ya me has oído. No has estado bien durante toda la semana. No desde el

domingo, en realidad.

—No seas tonta. Por supuesto que no estoy enojado —dice, pero parece enojado.

Me detengo.

—¿Qué es? ¿He hecho algo?

Se pasa la mano por el cabello.

—Kyla, no todo se trata de ti todo el tiempo, ¿de acuerdo? —Retroceso, un paso

atrás: que se siente como una bofetada.

—¿Qué es, entonces?

—Ssssh —dice, y me doy cuenta de que levanté la voz. Toma mi mano, enlaza sus

dedos entre los míos. Un auto pasa por delante; él mira a ambos lados. Nada a la

vista—. Vamos —dice, y me jala hacia las sombras de los árboles a los lados de la

carretera.

Hay un camino, tenue en la oscuridad; conduce a una valla con una puerta de

metal que brilla débilmente en la luz de la luna, campos están del otro lado. El

camino está apenas a unos pocos minutos a pie; hay leves sonidos y luces ahora de

vez en cuando como cuando un auto pasa.

Ben se detiene y se inclina contra la valla, con el rostro en sombras.

—Palabras tranquilas de la noche —susurra. Él pone sus manos alrededor de mi

cintura y me levanta de modo que así estoy sentada en la parte superior de la cerca

y estamos cara a cara, manteniendo un brazo firme a mi alrededor. Mis ojos

comienzan a ajustarse más a la oscuridad, y puedo ver que tiene esa mirada en su

cara. La misma que tenía en la lluvia cuando pensé que podría darme un beso;

aquella que dibujé en la última clase de arte de Gianelli, y luego desaparece.

Se inclina rápido, tan rápido que no reacciono, y me besa en la mejilla a la ligera.

—No estoy enojado contigo, Kyla —dice en mi oreja, y sus palabras envían

escalofríos por mi cuello. Mi estómago se mueve de un tirón, y a la vez, mi propia

mano comienza a llegar a la altura de su cara, para tocar sus labios, para...

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Sacude la cabeza, con lamento en sus ojos, y se aleja.

—Tenemos que hablar —dice—. No tenemos mucho tiempo.

Mi mano vuelve a descender de nuevo.

Pero luego se medio inclina hacia atrás en la valla, en la sombra, y no dice nada.

Hojas susurran en la brisa, la cerca se siente helada debajo de mí y ahora que he

dejado de correr, se levanta la piel de gallina en mis brazos y piernas, y me

estremezco.

Él se acerca y toma mis manos entre las suyas.

—He echado de menos correr contigo en el almuerzo —dice. Me las había

arreglado para decirle que había sido expulsada de la pista de la escuela.

—Yo, también.

—¿Me has echado de menos?

—¡He echado de menos correr! —digo, y él levanta una ceja—. Y a ti —lo

reconozco.

Él sonríe, y es allí: él lo sabía, todo el tiempo. Sólo quería que yo lo dijera.

—Bueno. Puedo entender acerca de la carrera. Es sólo cuando voy a toda máquina

que parezco ser capaz de concentrarme en las cosas, para pensar en ello. —Frunce

el ceño—. Pero todas esas cosas que me dijiste el domingo: incluso cuando corro,

no van a desaparecer.

Y escucho las palabras de la Sra. Ali, resonando en mis oídos: ejercicio excesivo

enmascara los efectos de monitoreo de tu Levo. Y me doy cuenta de que la única vez

que veo a Ben como es ahora, no sólo el sonriente chico Blanqueado desde el

momento en que nos conocimos, es cuando ha estado corriendo. Es como si lo

dejara salir.

Suelta mis manos, dejándolas frías y vacías, y se inclina contra la cerca.

—Y no puedo dejar de pensar en lo que le pasó a Tori.

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Doblo mis brazos sobre mí para sostener el dolor interior. Tori es el fantasma que

siempre se interpone entre nosotros. Entonces sacudo la cabeza para desterrar el

pensamiento. No, ¡no es un fantasma! No podría serlo. ¿Podría?

―... y Phoebe, y tu profesor de arte y todos los demás que desaparecieron. Y todas

las personas desaparecidas en esos sitios web de los que me hablaste. De todo lo

que he podido averiguar, es cada vez peor. Cada vez más desapariciones.

—Entonces ven conmigo. Después de la escuela el lunes, y lo puedes ver por ti

mismo. Ver si estás en el sitio web. —Una promesa rota el no decir a nadie. Éste no

es un cualquiera, es Ben, y confío en él. Pero la culpa cuelga insegura en mi cabeza

de igual forma.

—Pero la cosa es, Kyla, ¡no quiero! No quiero saber.

—No lo entiendo.

—Has sido reportada como desaparecida. Alguien se preocupa por ti; te quieren de

vuelta. ¿Y si nadie me quiere, y es por eso que estoy aquí? Al igual que le sucedió a

Tori: su nueva madre decidió que ya no la quería más. ¿Qué pasa si mis

verdaderos padres sólo me dejaron?

—Pero no funciona así. Tienes que haber sido arrestado y juzgado por algo, hecho

algo, para haber sido Borrado. —Pero a medida que me escucho decir las palabras,

suenan falsas. Empiezo a entender las implicaciones de esos chicos desaparecidos,

al igual que Lucy. Esa es la forma en que se supone que es, pero no siempre es

así… no si esos sitios web son de verdad.

No es como si pudieras quejarte de que no deberías haber sido Borrado: una vez

que sucede, no recuerdas nada. Y cualquiera que haya sido debidamente

condenado no es encontrado, después de todo. Sus padres sabrían lo que les

sucedió.

—Te das cuenta ahora, ¿verdad? —dice Ben.

Asiento.

—No pensé en ello de esa manera.

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—Entonces, ¿por qué debería saber? ¿Qué bien me va a hacer? No recuerdo nada

de antes, de todos modos; no soy la misma persona. Y ahora mi familia está bien;

mejor que bien, en realidad.

Y me doy cuenta de que realmente no sé nada de ellos.

―Cuéntame —le digo. Y empezamos de nuevo a correr por la carretera para llegar

al Grupo, y Ben me habla de su padre, un maestro de escuela primaria a quien le

encanta tocar el piano, y su madre que dirige el taller de lácteos, hace esculturas de

metal y no puede llevar una melodía. Y no podían tener hijos propios.

Después de tres años con ellos ahora, él se preocupa por ellos: ¿por qué cosas

tristes?

Y mientras él habla yo escucho, pero parte de mí está pensando en lo que dijo para

empezar: ¿y si nadie me quiere?

Y pienso que a mí sí.

Pero no lo digo en voz alta.

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Bookzinga

Capítulo 34

Traducido por MaryLuna y Lalaemk

Corregido por Samylinda

os Represores están registrando autos en las puertas del hospital de nuevo

hoy. Otros dos hacen guardia en el pasillo afuera de la oficina de la Dra.

Lysander, y mi piel se arrastra cuando camino pasándolos. Los veo, sin

poder detenerme, desde mi asiento en la sala de espera. Ellos están alertas, puedes

decir: a cada sonido y movimiento en todo el hospital. Pero me prestan menos

atención que a una araña pequeña sentada en la pared. Blanqueada: indigna de

atención. No es una amenaza.

—Adelante —al fin llama la Dra. Lysander, y me escabullo lejos de ellos, contenta

de poner una puerta cerrada entre nosotros—. ¿Algo te persigue? —Sonríe.

—Por supuesto que no.

Ella levanta una ceja.

Suspiro.

—Si quieres saberlo, esos Represores me dan escalofríos.

—Te voy a contar un secreto, Kyla. Me ponen los pelos de punta, también.

Mis ojos se abren.

—¿En serio?

L

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—En serio. Pero simplemente los ignoro, pretendo que no están ahí. Si no los

reconozco, entonces no existen.

Lo dice tan calmada y segura, como si su falta de atención puede hacer que todas

las personas desaparezcan. Perdiéndose.

Me estremezco involuntariamente, luego levantó la vista rápidamente para ver si

lo había notado, pero ella está tecleando ocupada en su pantalla. Mira hacia arriba

de nuevo.

—La semana pasada decidiste centrarte en tu arte. ¿Cómo va eso?

—No muy bien.

—¿Oh? ¿Y por qué es eso?

—Las lecciones de arte han sido canceladas. El maestro fue tomado por Represores

delante de toda la escuela.

Impacto viaja a través de su cara tan rápido que habría sido fácil pasar por alto

—ojos que se ensanchan, una inhalación de aire— entonces su rostro ha vuelto a

enmascararse, neutral.

—¿Cómo te sientes sobre eso?

—He estado dibujando en casa, pero no es lo mismo.

—Me malinterpretaste. ¿Cómo te sientes acerca de tu maestro?

Esto es interesante. Sé de reacciones de todos que es tabú hablar sobre lo que los

Represores han hecho, y para quién. Sin embargo aquí está ella: preguntándome

directamente lo que pienso. Ten cuidado Kyla: están sólo en el pasillo. ¿Quién sabe

lo que pueden oír, o cómo?

—Estoy segura de que tenían sus razones.

—Ahora, Kyla: es obvio que tienes fuertes sentimientos sobre el tema.

—¿Lo es?

—Tus ojos son la ventana a tu alma.

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Qué molesto. He estado practicando en casa, delante de un espejo: para mantener

una "cara de póker", como mamá dijo que necesitaba. Pero tan pronto como pensé

en cualquier cosa que tenía sentimientos acerca de ellos, buenos o malos, podía

verlo reflejado en el espejo. Piensa en Sebastian. Eso pareció ayudar.

—¿Tengo un alma?

—Te estás volviendo demasiado buena para tratar de desviarme. No es más que

un viejo refrán, un proverbio.

—Pero, ¿puede alguien que ha sido Blanqueado tener un alma?

Se sienta en su silla, una media sonrisa divertida en su rostro.

—Bueno, si uno cree en la existencia de las almas, no puedo ver ninguna relevancia

del procedimiento de Blanqueo con la presencia o ausencia de una.

—¿Crees en ellas?

Medio niega con la cabeza.

—Olvidas quién pregunta aquí, Kyla. Respóndeme —dice con una nota de

advertencia en su voz.

Así que trato de llegar a algo que pueda decir sobre Gianelli que no sea peligroso,

pero luego pienso: No. Se merece algo mejor. Se merece la verdad.

—Era una buena persona. Se preocupaba por nosotros, y ahora se ha ido. ¿Cómo

crees que me siento?

Frunce el ceño.

—¿Respondiendo una pregunta con otra pregunta? Sabes mejor que…

¡BANG!

Una oleada de ondas sonoras a través de la oficina. El edificio tiembla, un

estremecimiento retumba a través del suelo bajo mis pies mientras el miedo rasga a

través de mi cuerpo. Gritos, distantes y débiles, pero no lo suficiente lejos.

¿Terroristas?

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Suenan los resortes de la puerta abierta detrás de mí, y giro alrededor de mi silla:

los Represores de la sala. Por primera vez me siento feliz de verlos. Uno habla en

un auricular vinculado a su oreja.

—Ven con nosotros, ahora —dice el otro, mirando a la Dra. Lysander, pero ella no

se mueve, parece congelada, en blanco, detrás de su escritorio—. Ahora —grita él y

ella reacciona, se levanta y ellos la flanquean, inician su marcha hacia la puerta.

¿Los sigo?

Ella medio se vuelve.

—Kyla, ve a la estación de enfermeras. No te preocupes, estarás…

Entonces el Represor agarra su hombro y la empuja a través de la puerta.

Miro el impacto regresando. No puede hacer que desaparezcan más.

Hay explosiones distantes, gritos, rat-tat-atat ruidos como armas en las viejas

películas.

Armas: ¿dónde? Inclino mi cabeza: en algún lugar más abajo, o fuera. Cruzo la

oficina de la Dra. Lysander a la ventana.

No tiene barras, da a un patio interior, varios pisos abajo.

Con plantas y árboles, bancos. Hay enfermeras acurrucadas allí, sin señales de

armas o quiénes pueden estar empuñándolas.

La Dra. Lysander dijo que fuera a la estación de enfermeras. Me dirijo a la puerta, y me

detengo.

Su computadora está en su escritorio. Sigue abierta.

¡BANG!

El edificio entero tiembla, estaban más cerca.

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Hago una pausa: el pánico dice corre pero está teniendo una batalla con la

curiosidad: ¿cuándo tendrás otra oportunidad como esta?

Y estoy temblando, mi estómago se retuerce mientras el desayuno podría estar en

su camino hacia arriba.

¿Qué debo hacer? Me quedo mirando la puerta, mis pies dan un paso hacia ella,

uno hacia atrás de nuevo. ¿Quién dice que es más seguro ahí fuera que estar aquí

adentro?

Me dejo caer en su silla.

Mi foto está a la derecha de la pantalla:

Kyla 19418. Ese es el número en mi Levo. A la izquierda de la foto están las notas

de la Dra. Lysander: un relato muy breve de la conversación interrumpida de hoy,

aunque no menciona a Gianelli. Una lista de las fechas de baja por el costado: la

semana pasada está en la parte superior. Vacilo, pero hago clic en él. Y ahí está:

todo lo que hablamos ese día. Sus observaciones.

Hay una barra de menú en la parte superior debajo de mi nombre, con los títulos:

Admisión. Cirugía. Seguimiento. Recomendaciones.

Hago clic en Admisión. Y ahí estoy yo, a todo color. Yo, pero no yo. En una cama de

hospital, pero es diferente, hay correas en los lados de la misma. Mis manos están

atadas, mis pies. Mi cabello es más largo, un lío enredado. Estoy más delgada de lo

que estoy ahora. Mi cara está en blanco, mis ojos, vacíos: Ninguna ventana a mi

alma ni ninguna otra cosa.

Y mientras me quedo mirando la pantalla de la computadora, una parte de mí

todavía oye: gritos, disparos, un grito que se ahoga. Pero estoy hipnotizada. Escaneo

rápidamente a través de mi admisión y notas quirúrgicas. En busca de alguna pista

de por qué estoy aquí, pero no encuentro nada. Sólo jerigonzas sobre los análisis,

completadas con imágenes de mi cerebro.

Pasos, gritos. Están más cerca ahora.

Pero, ¿qué es esto? Hago clic en el enlace de las Recomendaciones.

Y más ruido. Levanto la vista hacia la puerta.

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¡Muévete, escóndete, ahora! Una voz en mi cabeza otra vez. ¿Dónde? Miro alrededor,

miro hacia abajo a la computadora para cerrar las ventanas que abrí, pero entonces

el último enlace en donde hice clic aparece en la pantalla: Recomendaciones. Una

tabla con acciones y fechas.

Consejo recomienda terminación. La Dra. Lysander lo anula. Re-tratamiento

realizado. Vigilar los signos de regresión después de re-tratamiento. Vigilantes

extras recomendado. Consejo recomienda terminación si se repite. La última está

fechada la semana antes de salir del hospital.

¡Muévete, escóndete, ahora!

La puerta salta abierta.

Demasiado tarde.

Un hombre me mira fijamente. Él no es un Represor: su cabello es desordenado,

sus ojos desorbitados y su ropa negra es hecha para que se parezca a su equipo de

operaciones, tal vez, pero no llega a acercarse. Una parte de mí todavía reúne estos

detalles, mientras que el resto se centra claramente en una sola cosa. Un arma, en

su mano, que él levanta y apunta hacia mí.

Otra cara aparece por encima de su hombro.

—¡Déjala! Tiene un Levo. Ha sido Blanqueada.

Aun así me apunta con el arma.

—Sería más considerado, no es así —dice.

Sacudo la cabeza, retrocediendo contra la pared. Tratando de decir, no, por favor no,

pero las palabras sólo se forman en mi mente, se quedan atascadas en mi garganta

y no salen.

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—¡No gastes la bala! —grita el otro y tira de su brazo. Se van hacia el final del

pasillo.

Me deslizo hasta el suelo, temblando violentamente.

Mi Levo dice 5.1. Explica esa.

No puedo.

En poco tiempo, la auto-preservación se hace cargo, me incita a levantarme. Cierro

todas las ventanas que abrí, dejo la computadora en el escritorio como estaba, y

miro por la puerta. La sala está vacía; hay gritos a la derecha, por donde los

hombres corrieron. Corro hacia el otro lado.

Las luces destellan varias veces y luego se apagan. Es negro azabache. Mis ojos se

abren más amplios, pero no pueden ver nada en la sala sin ventanas. Un grito

comienza a temblar profundamente en mi interior, tratando de abrirse camino

hacia fuera. Contrólate; sabes el camino: ¡recuérdalo! Respiro lento y profundo, obligo

a la red del hospital en mi mente. Octavo piso. Ve a la estación de enfermeras, la Dra.

Lysander había dicho.

Con una mano en la pared, luz en mi pie, temblando, pero con cuidado de no hacer

ruido, camino hasta el final del pasillo.

Puertas dobles, gira a la izquierda: has llegado a tu destino.

Todo es silencio. Camino hacia adelante, con las manos extendidas para encontrar

el borde de la mesa, pero me resbalo con algo en el suelo, y se extiende por el

suelo.

El suelo está mojado. Pegajoso. Hay un extraño olor metálico que se queda en la

parte posterior de mi garganta y me hace atragantarme. Sangre.

Retrocedo a ciegas, y caigo sobre algo con las manos y las rodillas —no, alguien—

en el suelo: una mano, un brazo.

Toda una persona, una mujer, en un vestido de enfermera. Ningún sonido, ningún

movimiento, una gran piscina pegajosa... me obligo a seguir su brazo hasta el

cuello. Todavía está caliente, apenas, pero claramente bien muerta. El último grito

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que oí antes de que estos dos hombres vinieran. Con la pistola. Ellos le dispararon,

ellos debieron haber sido.

Muerta.

Me pongo sobre mis pies y corro ciegamente, de vuelta al pasillo oscuro.

Detente; ¡demasiado ruido! Ocúltate.

Algún instinto me obliga a reducir la velocidad, a tomar pasos cuidadosos.

Silenciosos. Trato de pensar si noté a la enfermera más temprano, cuando me bajé

del ascensor. Caminé justo frente a ella al entrar, pero no puedo recordar qué

aspecto tenía. Si la conociera, me habría dado cuenta, ¿no es así?

Pero estaba distraída, diciendo adiós a mamá, y entonces...

¡Mamá! Ella fue a tomar el té con su amigo como siempre lo hace. ¿A dónde

fueron? ¡No lo sé! Mamá, ¿dónde estás?

Toma el control. Cálmate, AHORA.

Inhalo y exhalo hasta que mi ritmo cardiaco se ralentiza y la ola de pánico se está

retirando, encerrada. Contenida. Quédate quieta y escucha. Pero no puedo oír nada,

ni un sonido. El hospital es inquietantemente tranquilo como nunca lo ha estado

antes.

Sin consulta, mis pies me llevan a las escaleras de salida de emergencia, de forma

automática en dirección al lugar que conocen mejor: el décimo piso. Mi antiguo

cuarto.

Cuidadosa y tranquila, con una mano en la pared, subo, un paso a la vez. Dejando

de escuchar de vez en cuando pero sin oír nada.

Finalmente llego a la décima puerta, de repente temiendo que esté con cerradura.

Se abre: ¿quizás por la falta de energía? Doy un paso hacia la puerta y hacia el

pasillo: hay luces tenues de emergencia en esta planta. Voces y gente moviéndose;

voces tranquilas, sin gritos o disparos. Doy un paso hacia adelante.

Entonces una luz brilla en mi cara.

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—¿Esa es Kyla? Oh, lo es. —La luz se baja, y es la enfermera Sally, una de las

enfermeras del décimo piso que estaba en mi ala cuando me alojé aquí. Soy

absurdamente feliz de ver un rostro, un rostro vivo, que conozco. Le sonrío y ella

agarra mi hombro—. Eres tú. Oh querida, estás aquí para una revisión, ¿verdad?

Vamos. Todos tenemos que ir a la cafetería. Ayúdanos, ¿lo harás? Con algunos de

los novatos. Están confundidos.

Y me hace llevar las manos de dos Blanqueados. Nuevos. Inestables sobre sus pies,

pero sonriendo con grandes sonrisas beatíficas, como si este fuera el día más

maravilloso de sus vidas.

Ella empuja una silla de ruedas: uno muy nuevo. No es de confianza para caminar.

Nos dirigimos al final del pasillo, pronto se llena con enfermeras y pacientes.

—¡Apresúrate! —Una voz impaciente dice en la parte posterior. Uno de los

Represores, dirigiéndonos.

Llegamos arrastrando los pies al décimo piso de la cafetería, el único lugar —lo

suficientemente grande— para que todos entren. Empujan al resto hacia una

barricada y bloquean la puerta.

Hay luz natural aquí en los altos barrotes en las ventanas, brillantes antes de las

luces de emergencia, y yo parpadeo.

—Kyla, ¡estás herida! ¿Qué pasó?

Y la enfermera Sally me empuja en una silla, mirando mi brazo, mi hombro.

—¿Herida? No... Oh. Ya veo. Ésta no es mi sangre. Me tropecé con alguien que...

—Y no puedo pensar en eso, o incluso en terminar la frase, así que la cambio por

otra—. ¿Qué está pasando?

—No te preocupes. Estoy segura de que todo estará bien.

—Le están disparando a la gente, matándolos. No está bien.

Sus bocas se abren. Sacude la cabeza.

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—Olvidaba lo directa que puedes ser. Hubo un ataque TAG. Se ha acabado.

Simplemente están rastreando a los últimos, por lo que están manteniendo a todos

en secreto hasta que lo hagan.

—¿Estás bien, cariño? —Otra enfermera se dirige a mí, con un puñado de jeringas

de Jugo Feliz. Haciendo rondas en la habitación.

—Bien —digo, y pienso en Sebastian. Debe funcionar, mi cara de póker, porque

sigue adelante. Sally va con ella; comienzan a revisar a todos mientras se van.

Retrocedo y me siento en una silla de una de las mesas. Hay una chica atada en

una silla de ruedas a mi lado, cabello castaño cayendo en cascada hacia adelante

sobre su cara. Su Levo vibra. Buscó alrededor por una enfermera, le hago señas a

Sally para que venga, pero ella no me ve.

La muchacha se dejó caer en su silla de ruedas, tratando de alcanzar algo...

Ah. Ahí, en el suelo. Recojo el suave juguete que debió haber dejado caer: un

conejo esponjoso de grande orejas.

—Aquí tienes —digo, y lo pongo en sus manos. Levanta la vista y sonríe. Una

hermosa sonrisa amplia de perfecta alegría.

Retrocedo. No, no puede ser. Esa sonrisa no pertenece a esa cara. Es preciosa con

ella, le queda, pero todo está mal.

—¿Phoebe? —susurró.

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Capítulo 35

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por Miranda.

lgo afilado pincha mi hombro.

Calor se desliza a través de mis venas. Casi al instante: mi ritmo

cardiaco se ralentiza, mis puños se desenrollan. Ah... No sólo Jugo

Feliz. Algo más fuerte.

Voy y vengo.

En algún nivel estoy consciente, pero no.

Las luces están encendidas de nuevo. Estoy en una silla de ruedas, pasando por un

pasillo pero no sé dónde; todo lo que veo es el piso. No puedo levantar mi cabeza

para mirar.

Siento la calidez de una ducha. Una enfermera me sostiene en posición vertical

mientras otra frota mi piel. La sangre se lava con mucha facilidad cuando

pertenece a otra persona. Veo que mi piel es perfecta y blanca de nuevo. Hermosa.

Toallas mullidas, ropa limpia.

Ropa de hospital. Esto está mal. Trato de enfocarme en por qué, pero no puedo.

A

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Estoy metida en una cama, pero no es mi cama. Las sábanas son frías, mi piel se

siente febril contra ellas. ¿No es mi cama? Trato de mantener mis ojos abiertos.

Revolotean, y luego se cierran.

—Kyla, vamos, ahora. Despierta. Kyla…

Estoy caliente, y feliz; flotando, desconectada de mi cuerpo. No quiero regresar.

Dejénme en paz. Me deslizo entre capas de oscuridad, la voz se desvanece…

Los ladrillos están a mi alrededor. Encima, también, tanto como puedo ver. Rasco el

cemento. Se está empezando a caer. Poco a poco. No pasará mucho tiempo, ahora...

Pronto, seré libre.

Otra voz.

—Vamos, Kyla. Es momento de ir casa.

¿Mamá?

Mis ojos se abren.

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Salimos en espiral del estacionamiento del hospital hacia la salida.

Mamá parece completamente tranquila. Me dijo en el camino hacia el auto que

había estado en la oficina de su amigo cuando la primera explosión ocurrió. Se

encerraron y se escondieron debajo de un escritorio.

Cuando terminó, no podía encontrarme. Nadie sabía dónde estaba. El piso donde

había estado, y el de debajo —las oficinas de los doctores, los salones de

reuniones— habían sido el objetivo. Sin embargo, nadie del personal clave fue

herido. Todos fueron retirados como la Dra. Lysander. Pero cuando la presioné

admitió que algunas enfermeras y unos Represores murieron. Y todos los TAG.

Finalmente fui localizada: lejos en tierra la-la para el momento en que me encontró.

Reacción retardada y shock, pensaban, había causado que mis niveles se

desmoronaran. Simplemente me agarraron con una inyección antes de que me

desmayara. Y desde que había sido sedada, no querían dejarme salir sin un

completo repaso y escaneo.

Mamá dijo que tiró de algunas cuerdas. Llamó a algunos amigos de altos cargos

para sacarme y llevarme a casa. Dijo a todo el mundo en el hospital que fue en

gran parte un manojo de nervios para hacerla irse.

Casa.

Duermo un poco en el auto, luego pretendo dormir. La inyección ya no hace efecto.

Las cosas están comenzando a regresar: en pedazos, primero, luego todo de una

vez.

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Y aún no puedo creer que los terroristas entraran en el hospital, por no hablar de lo

que hicieron, la gente que mataron. No malgastes la bala. Si tuvieran más balas, tal

vez estaría muerta ahora, también. Toda esa sangre; la enfermera cuyo rostro no

recuerdo...

Obligo a mi mente a alejarse de ella, y se desliza de nuevo a la oficina de la Dra.

Lysander. En su computadora, decía Consejo recomienda terminación; la Dra. Lysander

lo rechaza. ¿Qué significa eso?

Lo más extraño de todo: de alguna manera, a pesar de todo lo que pasó, me

mantuve en el nivel, o bastante cerca. No tiene sentido.

Fue el ver a Phoebe lo que me puso al borde.

Con algún tipo de seria reacción atrasada propia de ella, los nervios de hierro de

mamá esperan hasta que llegamos a casa y pasamos la puerta principal, luego

colapsan. Se hace una bola en el sofá y se disuelve en lágrimas.

—¿Qué debemos hacer? —digo.

—Llamar a papá —sugiere Amy. Mamá señala un no con la cabeza desde el sofá.

—¿Qué tal la tía Stacey? —Y le parece bien eso, así que Amy la llama.

Pronto Amy está jugando con el bebé Robert mientras me dice cómo hacer la cena,

y Stacey y mamá están bien con una botella de vino tinto.

Por ahora Amy ha averiguado un poco de la historia: que los terroristas atacaron el

hospital. No le he dicho a ella —ni a nadie— que vi a dos de ellos en la oficina de la

Dra. Lysander, o que uno casi me dispara. O de la enfermera que murió. Amy se

siente fascinada y quiere cada detalle, y eso es suficiente para mantenerlos para mí

misma.

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En las noticias de esa noche hay una mención de cinco segundos: en el día de hoy,

los TAG armados intentaron montar un ataque despiadado contra el dedicado personal

médico en un importante hospital de Londres. No lo consiguieron.

Que se lo digan a la enfermera cuya sangre estaba por todo el piso.

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Capítulo 36

Traducido por Aria25

Corregido por Miranda.

oda una aventura la que tuviste ayer —dice papá, con un ojo

en mí y uno en la carretera.

—Supongo.

—¿Estabas asustada?

—Sí.

—Bien.

Lo miro con sorpresa.

—Tendrías que estar completamente loca para no tener miedo —dice. Se detiene

en un semáforo en rojo—. ¿Dormiste bien?

—Sí.

—¿Sin pesadillas?

—Sí. —Había tenido miedo de cerrar los ojos, pero si soñé, no recordaba nada.

—Interesante. Ahí tienes algo real a lo que temer a cambio, y duermes como un

bebé. —Parece bastante fascinado, como si yo fuera un rompecabezas que está

—T

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tratando de resolver. Tengo la sensación de que no le gusta no entender las cosas,

las personas; cualquier cosa.

—Tal vez la inyección que tuve en el hospital no ha desaparecido aún —sugiero.

—Tal vez —dice, pero tengo la sensación de que sabe que no duran tanto—. ¿Qué

pensaste de los terroristas?

¿Sabe que de alguna manera que vi a dos de ellos, cara a cara? No. ¿Cómo podría?

Sus ojos están en la carretera ahora, mientras avanza por una estrecha franja

sinuosa.

—¿Y bien?

Qué pienso sobre los terroristas… No he sido capaz de parar de pensar en ellos.

Volando autobuses llenos de estudiantes, y matando enfermeras.

—Son malvados —digo.

—Algunas personas piensan que tienen razón. Que los Represores van demasiado

lejos; que ellos son los malvados. Que lo que pasa en ese hospital y en otros como

ese está mal.

Mis ojos se abren, sorprendida de que se atreviera a decir eso, incluso como algo

que algunas personas —no identificadas y sin rostro— puedan pensar.

—Pero el TAG mata gente, gente inocente, que no tienen nada que ver con nada.

No importa por qué, todavía está mal.

Inclina su cabeza de lado a lado, como considerando lo que he dicho.

—Así que, ¿no es tanto su punto de vista, así como sus métodos, a los que te

opones? Interesante.

Se detiene en la escuela. Iba a pedirle que esperara un momento, sin saber si

Ferguson había sido informado por la señora Ali para que me excluyera del

entrenamiento del domingo así como para mantenerme fuera de la pista a la hora

de comer. Pero de repente solo quiero salir del auto, lejos de papá, de sus

preguntas. Diciendo interesante de una manera que dice que mucho más se esconde

en cada palabra.

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Bookzinga

Y esta vez Ferguson ya está aquí. Inclina su cabeza en un saludo mientras salgo del

auto; no registra sorpresa porque esté aquí. Papá da media vuelta y se va.

Mamá había sido inflexible con que debería quedarme en casa hoy, pero papá dijo

que no podía tenernos vigilados todo el tiempo. Había vuelto a ser ella misma esta

mañana; ayer a la noche, también. Para cuando la tía Stacey se marchó y cenamos,

estaba toda contenida. Cuando papá llegó horas más tarde, no habrías sabido que

había estado molesta alguna vez.

Papá ciertamente dice las cosas más extrañas.

—Sé qué le ha pasado a Phoebe.

—¿Qué? Quiero decir, ¿cómo podrías? —Ben se apoya contra un árbol, respirando

pesadamente. Había corrido como si me estuvieran persiguiendo Represores,

desde el principio de la carrera hasta la parte superior de la colina; él apenas

mantenía el ritmo. Hasta que estuve lo suficientemente exhausta para detenerme,

para poder hablar, y saber que nuestros niveles estarían bajo control.

—La vi.

—¿Dónde?

—En el hospital. Ha sido Blanqueada.

Rápidamente le cuento a Ben los acontecimientos de ayer. Me salto las peores

partes, no porque no quisiera contarle, sino por no querer pensar en ello lo

suficiente como para describirlo, como si estuvieran escondidos detrás de una

pequeña puerta cerrada, en mi cabeza. Algunas cosas quieren quedarse en una

esquina oscura y nunca salir, y eso simplemente está bien conmigo. Había

visualizado esto en mi mente antes de ir a dormir anoche: empujando los

recuerdos detrás de una puerta y cerrándola con una llave. ¿Tal vez esa es la

verdadera razón para no tener pesadillas?

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Bookzinga

—¿Los terroristas realmente se metieron en el hospital? No dejo de darle vueltas

—dice, pareciendo como si de verdad quisiera lanzarse por el camino. Agarro su

mano para retenerlo ahí, y él agarra la mía fuertemente.

—Y no te olvides de Phoebe —digo.

—¿Estás segura de que era ella?

—Sí. —Era ella. Porque a pesar de la sonrisa de alegría que nunca antes había visto

en su cara, no tenía ninguna duda.

—Así que, ha sido Blanqueada. Pero fue tomada por Represores, qué: ¿hace una

semana y unos días? No puede haber habido un juicio ni nada.

—No.

Caminamos por el sendero. Deberíamos envejecer antes de que alguien nos

atrapara: no había lluvia para retrasar las cosas hoy, y con el barro de la semana

pasada ahora seco en su mayoría, fuimos a toda velocidad. Cuando llegamos a la

roca, el sitio donde nos sentamos la última vez, Ben se detiene, se sienta, tira de mí

hacia su rodilla. Envuelve sus brazos a mi alrededor con fuerza. Dice en mi cabello:

—Me alegro tanto de que estés bien. No sé qué haría si desaparecieras, también.

Desapareciera, también… como Tori. Aunque ser volado en pedazos por terroristas

no es exactamente lo mismo que te tomen los Represores. Por lo menos si eres

salpicada, tu destino es obvio. No si nadie sabe sobre ello.

Simplemente nos sentamos como estamos, sin movernos. Es una heladora mañana

de octubre, pero el sol es cálido en mi espalda, el resto de mi cuerpo calentado por

Ben, muy cerca. Mi cara está contra su pecho, respirando la humedad, y el sudor, y

algo más que es solo Ben. Su respiración está en mi cabello; su corazón late junto

con el mío, y quiero quedarme aquí, en este momento, para siempre.

Finalmente se aleja un poquito. Cara seria.

—Escucha. Phoebe tenía quince, lo comprobé con un amigo suyo. Así que cuando

se la llevaron, la Blanquearon. ¿Pero qué hay de Tori? Tenía diecisiete. Y Gianelli,

décadas más viejo. ¿Qué les pasó a ellos?

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Bookzinga

—No lo sé.

—Tenemos que hacer algo sobre esto —dice Ben, y el miedo se arremolina en mis

entrañas.

—¿Cómo qué?

—Decirle a la gente, sobre Phoebe, por lo menos, ya que sabemos qué le pasó. Lo

que le han hecho es ilegal. Otros podrían suponer, pero en realidad no lo saben,

¿no?

Niego con la cabeza.

—¡No puedes decir nada! O serás el próximo en ir.

—¿Pero cómo van a cambiar las cosas si nadie sabe?

—No —digo.

—Pero…

—¡No! —Me levanto de un salto, empiezo a andar deprisa por el camino.

Ben me sigue.

—Kyla, yo…

—No. Prométeme que no lo harás.

Discutimos una y otra vez, y, al final, la única promesa que consigo sacar de Ben es

que no va a hacer nada sin hablar conmigo al respecto, primero. Luego echamos a

correr una vez más antes de que nadie pueda atraparnos. Pisoteo a lo largo del

sendero, hasta el lugar donde todo lo que soy está corriendo, y puedo pensar en

cualquier cosa o en nada y ambos están bien. Cuando el final está a la vista,

nuestro autobús y Ferguson delante, tiro de la mano de Ben.

—Escucha. Ven conmigo después de la escuela, mañana —digo—. Ven a ver las

páginas web de las que te he hablado. La gente está hablando de cosas, ahí.

Él sonríe.

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Bookzinga

Capítulo 37

Traducido por NayeliR y Otravaga

Corregido por Monicab

azz lucía seriamente molesto.

—¿Qué parte de no le digas a nadie no entiendes? —dijo, y frunce el ceño.

—Ben está bien.

Él se encoge de hombros.

—Probablemente sí, pero ese no es el punto.

—Lo siento.

—Ahora no estoy seguro si llevarte con Mac o no.

Me encojo de hombros. Por mi parte, en realidad no quiero ir. Una vez que empecé

a pensar las cosas más cuidadosamente, cualquier cosa que él quiera decirme sobre

su computadora ilegal puedo prescindir. A pesar de la práctica, mi cara de póker

todavía no da la talla si alguien hace preguntas, y, ¿quién sabe si Ben incluso tiene

una?

Amy aparece en una dirección, Ben en otra. Quería correr a toda velocidad para

llegar ahí primero, y pedir a Ben que se tome su tiempo y así tener una

oportunidad para explicar.

—Bueno, tú decide —digo.

J

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Bookzinga

Jazz suspira.

—Está bien. Puede venir. Mac puede siempre elegir no decirte sobre lo que sea que

el infierno es, o no.

Hice señas a Ben dejándolo saber que podía acercarse; él llegó mientras Amy lo

hacía.

Ella levantó una ceja.

—Bueno, si no es Ben.

Él sonríe, ella sonríe de vuelta y me pregunto si veo la verdadera razón por la que

Jazz no quería que Ben viniera. Ahora que están lado a lado, veo que Ben es más

alto, y mientras que Jazz está bien en la forma de un gran hermano, la sonrisa de

Ben y todo lo que es Ben gana con facilidad. Jazz desliza un brazo alrededor de

Amy y besa su mejilla.

—¡Todos dentro! —dice, abre la puerta y empuja a Ben hacia el asiento trasero. Él

trepa dentro y yo después de él. Consigo el lado con el cinturón de seguridad.

—Agárrate fuerte —dice, mientras lo hago—. Sólo hay uno.

Cuando llegamos con Mac y salimos del auto, Mac levanta una ceja hacia Ben, pero

una vez que ve su Levo parece menos incómodo por estar aquí de lo que Jazz está.

Jazz los presenta, mirándome y encogiéndose de hombros: ¿lenguaje universal

masculino?

—¿Qué te parece si damos un paseo, Amy? —dijo Jazz, y tiende su mano. Mira a

Ben, luego a Mac. Más palabras no dichas: la pregunta en su cara decía: ¿Tenemos

que llevarlo con nosotros?

Mac sacude su cabeza.

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—Vayan ustedes dos tortolitos. Disfruten la luz del sol. No habrá muchos días

agradables como este hasta primavera.

Ellos desaparecieron por el sendero.

—Entremos. ¿Bebidas? —dice Mac.

Sacudo mi cabeza, igual que Ben.

—Entonces, ¿a qué debo el placer? —dice Mac.

—Pensé que querías que viniera —digo, confundida.

Él levanta una ceja y me doy cuenta que se refiere a Ben.

—Oh. —Me sonrojo—. Ben está bien. ¿No le dirás a nadie, verdad?

—Por supuesto que no —dice Ben—. Estamos preocupados por la gente que ha

estado desapareciendo, y…

Mac levanta su mano.

—No es mi problema. De hecho, no sé una cosa de eso.

Ben y yo intercambiamos una mirada.

—Qué tal si ustedes dos ven la televisión, o hacen lo que les apetezca en el sofá.

Tengo un carro para trabajar. —Y sale por la puerta trasera; se balancea y cierra de

golpe con una explosión.

Miro a Ben y me encojo de hombros, a punto de decir alguna variante de no tengo

idea de qué está pasando, cuando la puerta de la sala se abre detrás de nosotros.

Ambos giramos. En la puerta está parado un tipo: veinte años o así, cabello rojo,

pecas; una cara seria. Uno que no había visto antes.

—Hola, Lucy —dice, y sonríe.

Camina hacia nosotros.

—Soy Aiden —dice, entonces mira a Ben, una ceja se levantó.

—Este es Ben. Pero no me llames Lucy: soy Kyla.

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—Tú eres Lucy. He visto las fotografías, y ahora que te veo en persona, Mac está

definitivamente en lo cierto. Eres ella; ella eres tú.

—Quizás lo fui. Pero ya no lo soy más. ¿Y qué tiene eso que ver contigo?

—Sí, ¿quién diablos eres tú? —dice Ben.

Exactamente lo que estaba pensando, pero mis ojos se abren en sorpresa cuando

Ben lo dice.

Aiden se ríe.

—Ben, puedo ver que eres alguien con quien necesito hablar. Me alegra que

vinieras.

Ambos seguimos viendo a Aiden, sin hablar.

—Ah, lo siento. ¿Quién soy o quién se supone que soy? —ríe—. Oficialmente, un

técnico telefónico por día; pero también trabajo para la DEA.

—¿DEA? —pregunta Ben, desconcierto en su rostro, pero las letras significan algo

para mí.

—¿DEA: Desaparecidos en Acción, cierto? —digo—. Como en el sitio web.

Tratando de averiguar lo que les pasó a la gente como… como yo —digo,

encontrando el valor de decir las palabras en voz alta.

—Eso es —dice, y sonríe—. Venga; vamos a mostrarle a Ben.

Bajamos de la sala hacia la habitación de invitados de Mac, donde la computadora

está ya fuera de su lugar escondido y encendida.

—Muéstrame a Lucy —dice Ben. Aiden busca mi nombre, y ahí está ella. Puedo

ver a Ben evaluando la cara feliz en la pantalla: Lucy Connor, diez años de edad.

Entonces mirando de ida y vuelta entre las dos—. Sí, definitivamente eres tú —dice

finalmente. Mi corazón se hunde. No es como si no estuviera ya bastante segura,

pero si alguien lo sabe tan bien como Ben está convencido de que es así, no puede

haber ninguna discusión con la conclusión. Cambia de “tal vez” a es un hecho.

Aiden sonríe.

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—Entonces. ¿Qué sigue para Lucy? —Gira mi silla alrededor, una mano en cada

brazo y me mira directo a los ojos. Los suyos son azules, azul profundo, e

inquebrantable—. La pregunta que tengo para ti, Lucy, o Kyla, como quieras ser

llamada, es ésta. ¿Qué vas a hacer al respecto?

—¿Qué quieres decir?

Él toma el ratón de la computadora, y mueve el cursor hacia un botón marcando

“encontrada” en la pantalla, por debajo de la fotografía de Lucy.

—¿Debo presionarlo?

—No entiendo. ¿Qué significa eso?

—Simple: se dirá a quién te reportó como desaparecida que estás bien. Entonces

introduces información para ponerse en contacto.

—No —digo.

Los ojos de Aiden regresan a los míos. La decepción se refleja en ellos.

—Piensa en ellos, siempre preocupándose, preguntándose qué pasó contigo.

Quizás es tu mamá, o tu papá, quien nunca ha sido capaz de superar perderte. Tal

vez tienes hermanas y hermanos que te extrañan, también. A lo mejor el gatito que

estás sosteniendo es ahora un gato, sentado en los peldaños de la puerta de tu casa

justo ahora, esperando por ti caminando por la calle.

—NO. Esto es loco. No sé nada sobre Lucy, o de dónde viene. Ya no soy más ella.

La mano de Aiden está suspendida sobre el ratón todavía, y lo tiro lejos de él.

Él suspira.

—Piensa en eso, Lucy.

Comienzo a protestar sobre mi nombre otra vez; él interrumpe.

—Te llamaré Lucy. No importa lo que pienses ahora porque fue hecho para ti, es

quien eres —dice, y se inclina contra el escritorio, una expresión pensativa detrás

de su cuidadosa sonrisa—. ¿De qué crees que trata DEA?

—Trata de averiguar lo que le pasó a la gente, supongo.

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—Eso es importante, pero es sólo una pequeña parte de lo que tratamos lograr.

Encontramos gente que fueron tomados ilegalmente, por lo que podemos hacer

que el gobierno se dé cuenta de ello: exponerlos al mundo. Sin nadie que se levante

y diga “esto está mal”, nada se hará para detenerlo. Está pasando más y más todo

el tiempo. Deben ser detenidos.

Jadeo.

—Estás con los terroristas, ¿no es así?

—No.

—Eso me suena como sí.

Él sacude su cabeza.

—No, no lo estoy. No estamos con el gobierno; no estamos con los terroristas.

Estamos tratando de encontrar una mejor manera. Sin violencia.

Ben toma mi mano.

—Kyla, escucha. Esto suena igual a lo que estábamos hablando ayer. ¿Quizás esto

es algo que podemos hacer?

Comienzo a temblar, mi Levo está cayendo. Vibra: 4.3

—Déjanos solos unos minutos —dice Ben.

Aiden se va, golpeando la puerta detrás de él.

—¿Sabes que tiene razón no? —dice. Niego con la cabeza, sintiéndome enferma

con un cierto temor de que cuanto más descubramos todo será peor. Que nada va

estar bien de aquí en adelante. Ben envuelve sus brazos alrededor de mí,

apretados, me mece de ida y vuelta hasta que eventualmente dejo de temblar.

Mi Levo inicia un lento ascenso hasta 5, y Ben llama a Aiden de regreso.

Su rostro está preocupado.

—¿Tus niveles están bien ahora?

—Creo que sí.

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—Es un fastidio, ¿no es así? El estar conectado a uno de esos. Sin embargo, puede

que haya una manera de deshacerse de sus Levos, antes de los veintiún años.

—¿Cómo? —dice Ben.

—Una de las cosas que descubrimos cuando empezamos a investigar a los

desaparecidos es que algunos de los que desaparecen son Blanqueados.

—Como Tori —dice Ben, y luego explica—. Era una amiga nuestra; diecisiete años.

Creemos que fue tomada por Represores.

—A veces son tomados por Represores. De vez en cuando hay problemas con el

proceso de Blanqueo que no son captados antes de salir del hospital, algunos

rastros de la memoria que no son eliminados. —Regresión susurra mi mente—.

Ellos son llevados de nuevo al hospital, retirados, o... —Él vacila.

—Liquidados —digo, luego me doy cuenta de que lo dije en voz alta, no sólo en mi

cabeza, y desearía no haberlo hecho.

Aiden se ve sorprendido.

—Sí, justo así.

Estas palabras estaban en mis registros en la computadora de la Dra. Lysander. Él

parece a punto de preguntar por qué lo sé, pero no importa qué tanto parezca estar

Aiden de su lado, no lo diré.

—Dijiste que a veces son tomados por Represores —digo, rápidamente, antes de

que él pueda preguntar—. ¿Qué pasa con los demás?

—Algunos son tomados por terroristas.

—¿Por qué? ¿Qué querrían los TAG con ellos? —pregunta Ben.

—Han estado trabajando en cómo deshabilitar o quitar Levos. No sabemos todos

los detalles, pero han tenido cierto éxito.

—¿En serio? —dice Ben, con ávida curiosidad por todo su rostro.

Sin embargo, cualquier daño o interferencia con un Levo resulta en convulsiones y

muerte para el usuario: somos advertidos de esto una y otra vez antes de

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abandonar el hospital. ¿Qué pasaba con los Blanqueados mientras ellos estaban

resolviendo esto?

—¿Cierto éxito? —digo—. Probablemente más fracaso.

Aiden se ve sombrío.

—Cierto. Han probado diferentes tipos de analgésicos y extirpación física; comas

inducidos; Jugo Feliz y medicamentos relacionados. —Él habla monótonamente

sobre analgésicos, endorfinas cerebrales y productos químicos sintéticos, y me

desconecto.

Miro a mi Levo. Incluso una ligera presión sobre éste causa un dolor de cabeza

extremo, hace que mis niveles bajen. No está apretado, pero por el dolor apenas

puedo darle la vuelta: el agarre que tiene en mi vida es absoluto.

—El dolor… las muertes que habrán causado —susurro.

Aiden no niega lo que digo y sé que tengo razón.

—Pero piensa en la posibilidad de ser libre de esto —dice Ben, con voz

emocionada—. Vale la pena tomar el riesgo.

—¡No si a esos que lo toman no se les da opción! —digo bruscamente—. Y sólo

tienes que esperar hasta que tengas veintiún años. No es mucho tiempo para estar

seguro de vivir, ¿verdad?

Pero Ben se ve cautivado. Mi estómago se retuerce, mi Levo vibra: 3.9 esta vez.

—Maldita sea —dice Aiden. Ben me abraza, me balancea hacia adelante y hacia

atrás.

3.7

—Kyla, todo está bien, todo va a estar bien —susurra Ben en mi oído, me acaricia

el cabello, pero en lo único que puedo pensar es en el dolor…

3.4

Vagamente soy consciente de Aiden saliendo, regresando segundos más tarde.

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—Toma una de estas —dice, y tiende una píldora, un vaso de agua. Sacudo la

cabeza con un no mientras mi Levo zumba de nuevo, fuerte; los niveles siguen

bajando, mi cabeza da vueltas, la visión se vuelve graciosa…

Él agarra mi rostro entre sus manos, y antes de que Ben y yo podamos reaccionar,

la inclina hacia atrás con una mano y arroja la píldora en la parte posterior de mi

garganta con la otra. Me ahogo y toso, pero ésta comienza a descender.

—¿Por qué hiciste eso? —grito.

—No quería tener que llamar una ambulancia aquí. Piensa en Mac —dice él.

Toso de nuevo, todavía casi ahogándome con una píldora dolorosamente atrapada

a medio camino hacia abajo.

—Bebe esto: ayudará —dice, y tiende el vaso. Lo tomo y trago el agua, pero antes

de que la píldora incluso haya bajado correctamente mis niveles están subiendo de

nuevo. No tiene nada que ver con la pequeña pastilla blanca, y todo que ver con la

ira corriendo por mis venas.

—¿Qué es esto? ¿Qué me has hecho tomar?

Aiden me mira con curiosidad: Puedo ver su cerebro tratando de conectar los

puntos. La chica está Blanqueada; los niveles estaban cayendo; ahora está enojada,

lo que debería hacer que los niveles bajaran aún más. ¿Por qué no está

inconsciente?

Kyla es diferente.

—¿Qué le diste? —pregunta Ben.

—Es sólo una Píldora Feliz —dice Aiden—. Similar a las inyecciones que utilizan

en el hospital. Los TAG han estado desarrollándolas en forma de píldora.

Y yo completo el resto en mi mente: desarrollándolas para sus experimentos en

Blanqueados secuestrados. Ellos son tan malos como el gobierno. Y a pesar de lo

que Aiden dice, que no está con los terroristas, que no tiene nada que ver con ellos

y sus retorcidas formas, tiene en su poder sus tabletas.

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—Conserven estas. En caso de que las necesiten —dice Aiden, y tiende un frasco

de pastillas.

—No las quiero —digo—. Y no quiero tener nada que ver contigo.

Aiden suspira.

—Escucha, Kyla, si esa es quien quieres ser, no puedo hacer que nos ayudes si no

lo deseas. Creo que, por ahora, sólo tienes que pensar las cosas un poco más. ¿De

acuerdo? Mac siempre puede ponerse en contacto si quieres verme de nuevo. —Él

se voltea para irse.

—Espera un momento —dice Ben—. Tal vez yo pueda ayudar. ¿Estoy en este sitio

web suyo?

—¿Quieres saberlo? —pregunta Aiden.

Y mientras miro fijamente a Ben, él asiente con la cabeza.

—¿Estás seguro? —pregunto—. Pensé que habías dicho que…

Él toma mi mano entre las suyas.

—Sí —dice, aunque no parece seguro.

Aiden vuelve a sentarse frente a la computadora. Introduce masculino, diecisiete

años, ojos marrones, cabello castaño. Buscan en páginas y páginas de resultados

que se presentan: ninguno coincide. Ni siquiera cerca.

—Lástima —dice Aiden. Los ojos de Ben son una mezcla de alivio y decepción:

¿porque no puede ayudar a los DEA? O, tal vez, porque nadie lo extraña a él.

Aiden se voltea para irse; Ben lo sigue afuera para despedirse.

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Me quedo mirando la pantalla, pulso el botón de regreso hasta que el rostro de

Lucy vuelve, llenando la pantalla con una sonrisa de oreja a oreja. Todo lo que

tomaría es un clic en “encontrado” para cambiarlo todo, para siempre.

Pero hay tantas cosas atadas con un no. Hay un fuerte miedo y la certeza de que

esto sólo puede conducir a que los Represores me tiren en la parte posterior de una

de sus furgonetas negras; desapareciendo de una manera que hará que ser

Blanqueada parezca amable. Miedo, también, de que quién sea que esté buscando

a Lucy me encontrará queriendo o no conocerlos, o ambas cosas.

Pero bajo todas estas cosas razonables hay algo oscuro, algo enterrado. Profundo

en la boca de mi estómago está una fría convicción: no sé por qué fui reportada

como desaparecida, porque estoy bastante segura de que el gobierno tuvo razón en

Blanquearme. Hay algo mal en mí, en lo más profundo de mi ser, y no quiero saber

lo que es.

Silencio.

Cosas que no puedo saber parecen fuera de mi alcance, justo más allá de mi

entendimiento. Esto debe ser a lo que están atentos conmigo en el hospital:

regresión. La Dra. Lysander me salvó una vez; pero esta vez, si alguien se da

cuenta, será el final.

Quédate quieta. Sé paciente.

Si Aiden está buscando a alguien que quiera saltar arriba y abajo y llamar la

atención, no podía estar más equivocado al considerarme como candidata.

Permanece callada como una tumba.

Más tarde, antes de despedirnos, Ben sostiene mis manos entre las suyas. Me mira

con ojos con los que siempre quiero estar de acuerdo; que nunca quiero que

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muestren su decepción por mí o por mis acciones. Justo ahora están tratando de

persuadirme.

—Sé que esto es aterrador, Kyla. Pero realmente podríamos hacer algo, marcar una

diferencia. Piensa en Tori y en Phoebe. En Gianelli, también. ¿Me prometes que lo

pensarás?

Y hago la promesa, porque, después de todo, no es como si fuese capaz de pensar

en nada más. Él me abraza, me sostiene cerca, y deseo tantas cosas. Que

pudiéramos seguir así. Que pudiéramos estar solos en algún lugar en un mundo

sin Represores, sin Blanqueos, sin Levos. O por lo menos que yo pudiera decir que

sí y hacer lo que él quiere.

Pero simplemente no puedo.

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Capítulo 38

Traducido por flochi y Maru Belikov

Corregido por Monicab

pienso en las cosas, lo hago: más tarde esa noche. A lo largo de la escuela

el día siguiente, vagando a clases, inconsciente de mi entorno. Lo que dijo

Aiden que más se me quedó grabado es que quien sea que me haya

reportado DEA podría extrañarme, ahora mismo. ¿Una mamá, un papá, hermanos

y hermanas? Incluso ese gatito gris.

Pero a diferencia de Lucy, esta familia imaginaria no tiene rostro. Son irreales; sus

sentimientos, abstractos y eliminados. Sin embargo, al mismo tiempo, puedo

imaginar la agonía de no saber lo que le pasó a alguien que te importa. Incluso con

Tori y Phoebe, a quienes apenas conocía y, en el caso de esta última, que no me

gustaba particularmente, me siento de esta manera: es la incertidumbre, el no

saber. O con Phoebe me sentía de esa manera, antes: porque ahora sé lo que le pasó.

Quizás en esa parte pueda hacer algo.

—Voy a correr —anuncio en el auto camino a casa desde la escuela.

—Pero vamos a hacer los deberes juntas —protesta Amy, y mira a Jazz.

Y

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Slated Slated#1 Teri Terry

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Bookzinga

—¿Y qué? Hazlo. Llegaré a casa antes que mamá —digo. Y pronto están de

acuerdo: aunque es contra las “reglas” para ellos estar en casa solos. Aunque Jazz

pregunta a dónde voy, y dice que me mantenga apartada de los caminos

recónditos. Y casi le digo la verdad cuando digo que me quedaré pegada a los

caminos principales, como lo haré: hasta llegar al camino que conduce a la casa de

Phoebe.

Más temprano hoy, nuestro profesor de inglés nos devolvió nuestros libros

marcados. Fueron llevados cuando Phoebe todavía seguía allí, vi el de ella en la

pila y lo deslicé dentro del mío. Escrito en el interior de la portada estaba todo lo

que necesitaba saber: Phoebe Best, Granja Viejo Molino. En un mapa de la

biblioteca figura a sólo unos cuantos kilómetros de nuestra casa.

Thump, thump. Mis pies sobre el camino me tranquilizan, aunque no en mi habitual

velocidad vertiginosa: necesito tiempo para pensar qué decir. “Hola, su hija ha

sido Blanqueada”, parece duro. Sé cuidadosa. Lo último que quiero es que ellos

irrumpan en el hospital y demanden que la devuelvan; apuesto a que no les

tomaría mucho a los Represores fijar el problema sobre mí. Y luego está su

espeluznante tío, Wayne: no me he topado con él desde ese día en la vereda. Me

estremezco. Si su furgoneta está estacionada en el frente, todo el asunto quedará

inconcluso.

Casi paso la curva, sin ver el descolorido cartel. “Granja Viejo Molino” apunta a un

camino estrecho, más una pista surcada de maleza que una carretera. Ahora

caminando, paseo a lo largo de ella. Árboles pronto se alinean y se alcanzan por

encima haciéndolo cerrado, un túnel verde. Ninguna parte donde esconderse. La

inquietud nace dentro de mis entrañas. Me deslizo fuera de la pista y me empujo

en el denso bosque de a un lado.

De acuerdo al mapa es medio kilómetro hasta su casa, pero escogiendo mi camino

con ningún sendero a través de la maleza y árboles, pronto parece más largo.

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Bookzinga

Ramas tiran de mi cabello, zarzas se agarran de mis ropas, y miro con anhelo el

carril.

Justo cuando me detengo, un pie adelante y uno atrás con indecisión, un motor

suena proveniente de la dirección de la casa. Un vehículo, viniendo con rapidez:

me agacho en las sombras junto a un árbol. Las ruedas giran en el carril mientras

una furgoneta blanca pasa. Veo un atisbo del conductor cuando pasa al lado:

Wayne Best.

Mi corazón suena thump, thump en mis oídos. Eso estuvo cerca. ¿Qué habría

pasado si hubiera estado en el carril, y me hubiera visto salir espantada del

camino? Debo estar loca. Sólo se cuidadosa.

Otra curva, y los edificios están a la vista. Aunque parecen más como una colección

de extensos graneros y dependencias que una casa, algunos de ellos medio

cayéndose. Una valla y un portón rodean el lote. Afuera en frente hay un

cementerio de metal, plagado de esqueletos y trozos oxidados de autos, tractores y

otra maquinaria que no puedo identificar. Ninguno de los autos con aspecto

operacional: ¿quizás nadie está en casa? Considero dar la vuelta. Estás aquí ahora.

Un edificio a la derecha del grupo parece estar cayéndose menos que los otros.

Hay unos arbustos desaliñados delante de él y una puerta verdadera en vez de una

madera con bisagras.

Dudo, luego cruzo la calle al carril y abro el portón. El carril se vuelve una pista

que lleva a la izquierda detrás de los edificios; campos suben en pendiente más

allá. Desiguales trozos de hormigón están espaciados a través del barro en

intervalos espaciados que llevan a un camino a través de los trozos de maquinaria

hacia la puerta. Escucha, primero. Hay susurros en los árboles, detrás; sin voces, sin

radio.

Subo al primer escalón de concreto, y subo al siguiente. Pronto son tan distantes

que tengo que saltar entre ellos. La casa está a sólo pocos pasos de distancia

cuando hay un pequeño ruido, un movimiento, a mi izquierda. Me doy la vuelta.

Dos ojos. Dientes, dientes afilados. Un bajo gruñido retumbante. Un gran perro,

quizás una mezcla de alsaciano y algo más, y no se ve feliz.

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Bookzinga

Empiezo a temblar. Retrocedo lentamente, ¿y si corro, qué? Miro la distancia que

hay entre yo y el portón. De alguna manera pienso que si corro, me perseguirá. Soy

rápida, pero no así de rápida: el portón está muy lejos. Estoy más cerca de la casa.

Mantente firme.

Se acerca unos cuantos pasos, sigue gruñendo, luego empieza a ladrar.

Tiemblo con el esfuerzo de no correr, y mi estómago empieza a revolverse. Seguro,

vomita al perro. Eso mejorará su humor. Trago saliva y retrocedo lentamente, un

paso a la vez, hacia la casa. Quizás, alguien esté en casa. Quizás la puerta esté

abierta, de alguna manera.

Gruñe profundo en su garganta, acercándose sigilosamente hacia mí.

Corre.

Doy vuelta hacia la casa. Salto la escalera y rasguño la manija. Pero no se da la

vuelta: está cerrada.

Quizás esto sea todo.

Se lanza hacia mí, pesadas patas en cada hombro me golpean derribándome sobre

mi espalda a la tierra. Mi cabeza dando un golpe fuerte contra el suelo, mis ojos se

llenan de lágrimas. Inmovilizada. Luchar, no luchar, no hay decisión: congelada

por el miedo miro arriba hacia unos afilados dientes descubiertos; olas de calor,

repugnante aliento en mi cara; sus ojos en los míos. Ladra.

—¡Quieto! —La voz de un hombre.

Los dientes descubiertos regresan dentro de la boca del perro pero no se mueve,

todavía pesado sobre mi pecho, gruñidos retumbando a través de sus patas hasta

mis hombros. Se acercan pisadas.

—Bien, Bruto, ¿qué has atrapado aquí? ¡Arriba! Así puedo echar un vistazo.

El perro, Bruto, huh, salta atrás. Me siento, y empiezo a ponerme de pie.

—Quédate ahí —dice él, ceñudo. Me siento en el barro, y miro arriba a su cara: ojos

fijos y cabello grasiento, como Wayne, debe ser su hermano. ¿El papá de Phoebe?

—¿Quién demonios eres tú?

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—Soy Kyla. Una a-a-a-amiga de Phoebe —logro soltar. Las orejas de Bruto se alzan

cuando digo su nombre.

—Esa mocosa inútil no tenía ningún amigo que no tuviera cuatro patas.

—Fuimos juntas a la escuela.

—¿Y? Entonces debes saber que no está aquí. ¿Qué quieres?

—Ver a su mamá.

—Ella tampoco está aquí. Piérdete.

Miro de regreso a él, y a Bruto.

—¡Vete! Párate, y sal de aquí antes de que cambie de opinión.

Me pongo de pie, y Bruto ladra más fuerte. Esperando que él lo sostenga, me

apresuro al portón. Estoy cerca cuando escucho sonidos pesados, corriendo, detrás.

Sin girarme corro los últimos pasos, empujo la puerta y la cierro de golpe. El

pestillo cerrándose justo cuando Bruto golpea contra ella; tiembla, pero se

mantiene cerrada.

El papá de Phoebe se está riendo en la casa.

—¡No regreses! —grita él.

Ni de casualidad. ¿Ves lo que pasa cuando intentas hacer lo correcto? Es suficiente de

eso. Phoebe es un libro cerrado para mí de ahora en adelante.

Mi Levo dice 4.8, ¿cómo? Justo como cuando estaba en el hospital, asustada y

corriendo. Ambas veces esperarías que los niveles cayeran. Camino por la calle,

muy temblorosa para ir a través de los bosques esta vez, o para correr. Todo esto es

demasiado; me detengo y el almuerzo empieza a dar vueltas en mi estómago.

Encantador. Como si barro sobre todo mi cuerpo y un poderoso dolor de cabeza no

es suficiente. ¿Dolor de cabeza? Paso mi mano en la parte trasera de mi cabeza y

hago una mueca. Mis dedos se encuentran rojos: debí golpear el suelo más fuerte

de lo que pensé. Desde que estaba distraída por el gruñido de un monstruo con

mal aliento y enormes dientes en el momento. Quiero colapsar sobre el suelo, justo

aquí. Sin importarme dónde estoy, o quién venga. Continúa.

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Nada más que unos cuantos kilómetros a pie para llegar a casa. Justo empiezo a

darme vuelta cuando escucho algo viniendo detrás de mí, y me giro, aterrada.

Quizás no camino lo suficientemente rápido: ¿Ha enviado él a Bruto para que me

apresure? Pero es una mujer, medio corriendo hacia mí. Ella levanta una mano.

—¡Espera! —llama ella, y me alcanza momentos después, sin aliento—. ¿Querías

verme? Soy la mamá de Phoebe.

Me le quedo mirando: delgada, desordenado cabello atado hacia arriba, líneas

grabadas alrededor de sus ojos llenos de afecto y preocupación. Mi decisión de no

tener nada más que ver con Phoebe y su familia vacila.

—¿Sabes algo sobre que le paso? Por favor dime, por favor.

Ella agarra mi brazo, apretadamente. Asiento, y hago una mueca con el

movimiento.

—¿Estás herida? Déjame ver. —Ella saca un pañuelo y toca la parte trasera de mi

cabeza—. Solo es un pequeño corte, quizás necesite una puntada. Lo siento por

Bruto. Él ha sido un monstruo desde que Phoebe se fue. Él la amaba.

—¿Ese perro era su mascota?

—Oh sí, solía seguirla a todos lados, con su cola moviéndose, como un enorme

cachorrito. Hizo tanto enojar a Bob; él es un perro guardián después de todo. —Y

cuando ella dijo Bob un rastro de temor cruzó por su cara. Imagina estar casada con

ese hombre; imagínalo a él siendo tú padre. Mira nerviosamente atrás por el camino

que vino como si él quizás pudiera aparecer, y yo empiezo a caminar rápido en la

otra dirección. Ella me sigue, su mano en mi hombro. Una súplica silenciosa. Y

escucho a Aiden en mi cabeza: “Imagina no saber qué paso, la preocupación.

Imagina”.

—Vi a Phoebe el pasado fin de semana —digo finalmente—. Sólo por casualidad.

—¿Dónde está ella?

—En el hospital en Londres.

—Oh Dios. ¿Está herida?

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Bookzinga

—¡No, no! Ella está bien.

—No lo entiendo. ¿Por qué está en el hospital?

—Ha sido Blanqueada.

Ella se detiene impactada, y me olvido sobre la persecución y me quedo con ella.

—Oh Phoebe —susurra para sí misma—. Estás perdida para mí. —Sus ojos

empiezan a llenarse de lágrimas.

—Lo siento —digo, y me giro para irme.

—¿Es ella feliz, está bien?

—Sí.

—Gracias por venir, y decirme.

Empiezo a alejarme; ella regresa por el otro camino hacia la casa. Palabras derivan

de regreso, débiles en el aire:

—Quizás es mejor para ella.

Quizás, lo es.

—¿Qué demonios paso contigo? —dice Amy.

—Me caí.

—Quítate esas cosas aquí así no dejas manchas de barro en la casa. No hueles muy

bien tampoco.

—Gracias.

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Amy empuja a Jazz a la cocina y me desnuda en el pasillo, tira mis cosas en la

lavadora mientras tomo una ducha. El corte en la parte trasera de mi cabeza ya no

está sangrando, y está oculto por mi cabello.

Para el momento que mamá llega a casa los tres estamos sentados en la mesa de la

cocina con tazas de té, haciendo tarea.

—Ustedes lucen muy diligentes —dice ella. Una ceja levantada como si de alguna

manera supiera que hay más de lo que sus ojos ven.

Esa noche Sebastian ronronea e intento dormir. Mi cabeza todavía duele, pero más

como un ligero dolor que uno agudo.

A pesar del encuentro con Bruto, estoy feliz de haberle dicho a la mamá de Phoebe;

al menos ella sabe. Y puedo ver que ellos no se aparecerán en el hospital o lanzarán

una protesta: a su papá no podría importarle menos que se haya ido, y su madre

no se atrevería.

Quizás Phoebe está en una situación mejor: su propia madre lo dijo. Cualquier

familia que se le asigne a Phoebe en los meses por venir tiene que ser mejor que la

de donde viene. Con razón era tan miserable para todos, con todos, eso es, excepto

animales como ese horrible perro. En el hospital su cara estaba llena de dicha. Lo

que ellos le hicieron fue bondadoso, ¿cierto? Quizás mi familia también era mala.

La voz no se va aunque cierre fuerte mis ojos. Dice cosas que no creo, que no quiero

escuchar. Ahora que es de noche y todo está quieto, es incluso más ruidosa dentro de mi

cabeza.

—Mami y papi no vienen por ti, Lucy. Ellos no te quieren. Te dieron, y no los verás otra

vez.

Frío, empujo las sábanas apretadamente alrededor de mí. Las sábanas se sienten mal, toda

picosa. Nada es como debería ser, incluso el aire está mal: huele raro. Salado por el océano

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que nunca antes de hoy vi. Envuelvo la almohada alrededor de mis orejas, pero todavía está

ahí.

—Ellos te dieron, y nunca los verás otra vez…

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Capítulo 39

Traducido por PaulaMayfair

Corregido por flochi

h, ¿qué tal? —Ben sonríe con su sonrisa asesina, y quiero

contestarle, decirle todo. Que realmente hice algo, hablando

con la mamá de Phoebe. E incluso sobre el sueño que me

despertó una y otra vez anoche.

Él es el único que podría alguna vez pensar en decirle algo de esto, ¿pero qué haría

él con respecto a mi sueño? Si mis padres me regalaron y no me querían entonces,

¿por qué me han reportado desaparecida ahora?

—¿Está todo bien? —pregunta.

Sólo me encojo de hombros y deslizo mi tarjeta mientras nos presentamos en clase

de biología. ¿Qué puedo decir, rodeada de tantas orejas?

Tomamos nuestros asientos habituales en la banca del medio atrás. Y allí, en la

parte delantera de la sala, hay una sorpresa: no está la señorita Fern.

En su lugar hay un hombre, uno que nunca he visto antes. Está medio sentado en

el escritorio y enfrenta la clase, viéndolos a todos mientras toman sus asientos. Los

susurros pronto inician entre algunas de las chicas, y es fácil ver por qué: él es

precioso. Y no son sólo los partes atractivas, ondulado cabello rubio veteado, la

altura, la forma en que su ropa se ajusta y abraza su cuerpo, sino cómo está todo

junto. Llama la atención.

—E

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Explora a través de la habitación, casualmente, banco por banco. Sus ojos alcanzan

los míos, y sucede algo. No puedo resolverlo. Es como si algo pasara entre

nosotros. Nada estúpido y sentimental, sino otra cosa. Algún reconocimiento en la

suya, alguna respuesta en la mía... pero no soy yo. Me siento nerviosa, y el calor se

alza en mis mejillas cuando él me sostiene la mirada, sin sonreír, durante

demasiado tiempo para ser razonable. Cuando finalmente mira hacia otro lado se

siente como si hubiera sufrido una caída desde la altura. La cabeza me da vueltas;

mi estómago da vueltas.

—Buenos días, clase —dice—. La señorita Fern no estará hoy, o por algún tiempo.

Ha tenido un desafortunado accidente. Soy el señor Hatten. —Se vuelve a escribir

su nombre en la pizarra.

¿Hubo una pausa en sus palabras entre "lamentable" y "accidente"? Ningún

accidente. No Represores, como Gianelli; otra vez no. Me muerdo la lengua para

centrarme en ese dolor, en su lugar. La han tomado, y si es así, ¿por qué? No puedo

pensar en una sola razón. Era una buen profesora, pero de otras maneras bajo el

radar. De todos modos, no había ningún secreto en ello cuando tomaron a Gianelli,

¿por qué lo habría ahora?

Tal vez hubo alguna otra razón para reemplazarla. Quizás Hatten es uno de ellos.

Lo estudio a medida que avanza a través de la clase desde el frente, haciendo que

todos se presenten mientras elabora un plan de asientos. No se ve como un

Represor. Para empezar, siempre usan un traje gris, o se visten de negro en las

operaciones. Pero es más que eso. Los Represores, ya sea alertas y vigilantes

pueden ser para problemas, no reconozco a nadie bajo la edad de veinte o menos:

estamos bajo aviso. Hatten es diferente: está aquí, presente, interesado y consciente

de cada persona en la habitación. Él es otra cosa.

—¿Y tú eres?

Ben sonríe.

—Soy Ben Nix. ¿Pero está bien la señorita Fern? ¿Qué pasó con ella? —pregunta.

Cabezas giran; orejas se animan. No siempre es lo correcto de hacer, hacer

preguntas.

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Bookzinga

Pero Hatten sonríe.

—Ella va a estar bien. Estuvo implicada en un accidente de auto, y está en el

hospital. ¿Siguiente? —dice Hatten. Y sus ojos están puestos en mí, otra vez.

Incluso a través de la habitación son de un color extraño. Azul, pero de uno pálido,

apenas hay tono de azul. Si no fuera por un aro más oscuro en el borde del iris casi

se fundirían en el blanco.

—Mi nombre es... Kyla —digo. ¿Qué está mal conmigo? Había estado al borde de

decir algo más, un nombre que había guiñado el ojo a la existencia, y luego se

desvaneció antes de que supiera lo que era. Él levanta una ceja divertido, como si

sintiera el deslizamiento que casi tuve. Contrólate. Esta vez me las arreglo para

mirar hacia otro lado antes que él. Mis manos juntas firmemente para que dejen de

temblar.

Hatten termina su plan de asientos y comienza la clase. Toma prestado uno de los

cuadernos de los estudiantes para ver qué módulos hemos estudiado; acabamos de

comenzar una sección de clasificación biológica.

Lo cierra.

—Vamos a hacer algo diferente hoy —dice—. Una práctica sobre el cerebro.

—Señala a Ben y a mí—. Ustedes dos, ayúdenme. Consigan los modelos del

cerebro, y pásenlos alrededor: uno por pareja. —Ben se pone de pie de un salto y lo

sigo; obtenemos cajas pequeñas de un armario lateral que Hatten indica.

En el interior nos encontramos con modelos tridimensionales del cerebro, cada

corte numerado y encajando, entrelazándose como un rompecabezas. Los minutos

pasan con nosotros desarmando el cerebro y juntándolo de nuevo, escribiendo los

nombres de cada estructura por número en una hoja de cálculo. Cerebelo, tronco

cerebral, la corteza frontal, los hemisferios izquierdo y derecho... El diagrama me

recuerda a una de las secciones transversales de mi cerebro que vi en la

computadora de la Dra. Lysander. Eso no era un boceto, sin embargo; era una

exploración a través de mi cerebro vivo.

—Escuchen —dice Hatten—. Una última cosa. Todo el mundo, junten sus manos

hasta hacer un pequeño círculo entre ellas por el que puedan ver. —Dibuja una X

en la pizarra—. Mantengan sus brazos hacia fuera, con los dos ojos abiertos,

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mirando a la X a través del círculo en sus manos. Ahora, cierren un ojo a la vez sin

mover las manos. Cuando se cierra uno, la X debe desaparecer, cuando se cierra el

otro, todavía debería estar allí en el centro.

Así que lo hacemos: tengo mis manos en alto y miro la X. Efectivamente, cuando

cierro mi ojo izquierdo y miro con el derecho, la X está bloqueada por mi mano.

Cuando cierro mi ojo derecho y miro con el izquierdo, está en el centro.

Hatten escanea la habitación, luego sus ojos se posan sobre mí.

—¿Kyla? ¿Con qué ojo vio la X?

—Izquierda —respondo.

Sonríe.

—Interesante. Debe ser una anomalía biológica.

Yo no digo nada. Él continúa.

—El ojo dominante es generalmente el mismo que la mano dominante. Si viste la X

con el ojo izquierdo, deberías ser zurda. Sin embargo, ahí estás, sosteniendo tu

lápiz en la mano derecha. Y el resto de ustedes: ¿todos los demás a encontraron

que su ojo dominante y mano son el mismo? —Voces afirmativas. Me desplazo

incómodamente en la silla—. Veo que estamos casi fuera del tiempo —dice

Hatten—. Pero podrían preguntarse por qué hicimos este último experimento en

relación con nuestro trabajo en el modelo del cerebro.

Aún tiene los ojos en mí, sin mirar alrededor de la habitación a nadie más, sólo a

mí.

—Fue un descubrimiento clave en el estudio del cerebro: la influencia de la mano

dominante en el desarrollo y la organización de la memoria de almacenamiento y

de acceso. Si usted es zurdo, en ciertas cuestiones básicas, acceso a la memoria es el

hemisferio derecho dominante, y si usted es diestro, el izquierdo es el dominante.

Aunque en los individuos excepcionales, esto no lo tienen: a menudo las personas

con habilidades artísticas parecen ser capaces de utilizar su cerebro de manera

diferente. —Finalmente mira hacia otro lado, mira alrededor de la habitación, no

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directamente hacia mí—. Todo esto es muy importante en la cirugía y el

tratamiento de trastornos cerebrales.

Cirugía. Como ser Blanqueado.

La campana suena. Fin de la clase.

—¡Pasen sus hojas en cuanto salgan! —dice.

Todo el mundo arrastra los pies, guardando libros.

Diestro... zurdo. Mi izquierda forma un puño por su propia voluntad: mis dedos

izquierdos se estrellaron con un ladrillo. Pero eso fue sólo un sueño.

¿Lo fue?

—Kyla? —Ben me da un codazo—. Vamos. —Me sacudo internamente, y hago

levantarme, caminar más y más al escritorio con los pies como el plomo, tan lenta

que estoy última después de Ben. La Sra. Ali está esperando en la puerta.

Pongo la hoja en la parte superior de la pila en manos de Hatten.

—¿Te ha resultado... interesante? —pregunta, y guiña.

Salto, no respondo, y corro por la puerta y a la Sra. Ali.

Ella frunce el ceño.

—Quiero hablar un momento antes de tu próxima clase, Kyla. Vamos.

Ella me tira al aula vacía de al lado.

—Ha habido algunas preocupaciones planteadas acerca de ti, querida. —Ella

sonríe con su sonrisa suave. Eso es cuando es más peligrosa—. Y por lo que acabo de

presenciar, debo hacer eco.

¿Lo que acaba de presenciar? Frenéticamente escaneo los últimos momentos de la

clase: ¿ella estaba allí cuando Hatten dijo que yo era una anomalía biológica? No.

Estoy segura de que no lo estaba. Llegó al final. Y no podía haber visto su guiño; él

estaba de espaldas a ella.

—¿Qué quiere decir?

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Ella frunce el ceño.

—Ese nuevo maestro encantador que le preguntó si la clase era interesante, y usted

ni siquiera le contestó.

Ese nuevo maestro encantador: huh. Hay más en él y supongo que no todo es

encantador. Pero tengo la impresión de que ella no sabe nada al respecto.

—Y un número de tus otros maestros dicen que has sido distante, distraída, y no

estás dispuesta a aprender.

—Lo siento. Voy a tratar de hacerlo mejor.

—No sólo trates; hazlo. Esta es una advertencia, Kyla. Hemos hablado de esto

antes. No te olvides de que estás siendo castigada hasta que tengas veintiún años.

Tu contrato requiere que hagas tu mejor esfuerzo para integrarte y hacerlo bien en

la escuela, con tu familia y comunidad. Tienes más de dieciséis años; si fallas, hay

otras opciones de tratamiento disponibles. —Sonríe cálidamente—. Ahora, vete a

tu siguiente clase, querida. Ten un buen día.

Ella desaparece por la puerta, por el pasillo. Ben: Necesito a Ben. Todo está

cayéndose en mi interior: la confusión sobre Hatten, quién es, lo que dijo, impacto

y miedo a las amenazas de la Sra. Ali. Mis niveles están bajando.

Cuando entro en el pasillo, Hatten está saliendo del laboratorio de biología. Él hace

una mueca a espaldas de la Sra. Ali, rueda sus ojos.

—¡Qué perra! —susurra, guiña un ojo de nuevo y sonríe con una sonrisa

descarada. Parece más joven, más natural, como si su rostro de maestro antes fuera

una máscara, y no puedo evitar sonreírle de vuelta. Se inclina cerca y lleva un dedo

a sus labios—. Ssssh, nuestro pequeño secreto. —Entonces se va en la otra

dirección.

Bueno. Podría jurar que escuchó cada palabra que la Sra. Ali dijo. ¿Cómo? ¿Y cuál

es "nuestro pequeño secreto”?

El tiempo lo dirá.

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Ben está al frente, esperando.

—Vi a la Sra. Ali llevarte para una charla. ¿Está todo bien?

—Las cosas podrían ser mejor —digo. Aunque reviso mi Levo y me sorprende que

haya subido a 5.1 ¿Hatten tirando caras tontas detuvo su descenso? O, más: estaba

él de pie cerca. Mi corazón todavía late más rápido.

—¿Puedes venir a correr antes del Grupo de mañana? —dice Ben, con expresión

preocupada.

—Por supuesto. Hablaremos entonces. —La primera campana para la próxima

clase suena, y nos apresuramos en direcciones opuestas.

Tiempo para estar atenta y lista para aprender. O para mejorar fingiendo, al

menos.

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Capítulo 40

Traducido por Vanina

Corregido por flochi

e pongo a un lado de la cortina, junto a la puerta principal, y exploro el

camino: Ningún rastro. Date prisa, Ben.

—¿Kyla? —llama papá en voz alta desde la sala. Voy a la puerta—. Ven

a hablar conmigo un momento mientras esperas.

Dudo, miro abajo hacia mis pies: zapatillas puestas.

—No te preocupes por eso, ella nunca lo sabrá —dice.

Mamá puede estar fuera pero estoy segura de que tiene cierta clase de radar que

vigila si los zapatos son usados sobre la alfombra. Los limpio con cuidado sobre el

tapete y me coloco indecisa en el umbral.

—Toma asiento —dice, sonriendo.

Me siento sobre el borde de un sillón.

—Tu chico no es muy puntual, ¿verdad?

—No —admito.

—Así que él es tu chico, entonces.

—¿Qué?

M

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—Tu chico. Ya sabes: Tu novio.

Me sonrojo.

—No.

—… o tal vez, te gustaría que lo fuera.

—¡No! No sé. Solo somos amigos.

Él levanta una ceja y se siente como si pudiera ver, pudiera entender mis

sentimientos mixtos hasta mejor que yo.

—Ten cuidado, Kyla. Sólo porque hemos permitido que Amy vea a Jazz no quiere

decir que estés lista para un novio: no estuviste mucho tiempo fuera del hospital. Y

sabes que hasta que te den el alta a los veintiún años tienes que escuchar a tu

madre y a mí en todo, incluido esto.

—Sí.

—No estoy seguro si me gusta que vayas a correr con ese Ben ustedes solos.

Yo no digo nada. Cualquier protesta que podría hacer sólo lo haría parecer más

justo. Pero tengo que ver a Ben, necesito hablar con él, demasiado. Después de

todas las cosas de esta semana sólo quiero sostener su mano. Oh.

—Pero tu madre parece pensar que está bien, así que estoy con ella en esto. Por

ahora. Pero ve que mantengas las cosas como sólo amigos, como has dicho.

¿Entiendes por qué?

—Um, no estoy segura.

—Existe la real preocupación de que no puedas manejar ese tipo de sentimientos

tan pronto después del Blanqueado. Eso podría terminar con tus niveles en tal mal

estado que no puedas controlarlos.

Esto hace eco de las advertencias que escuché en el hospital. Pero, ¿cómo? Ben

ayuda a que mis niveles permanezcan arriba, no hacia abajo, a menos que…

—Quieres que me quede bajo control —digo, sorprendida al darme cuenta

haciendo que las palabras salgan antes de que tenga la oportunidad de censurarlas.

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Una mirada sorprendida pasa por sus ojos.

Llaman a la puerta: Ben. Me pongo de pie, pero papá levanta una mano.

—Quédate aquí un momento —dice. Se dirige hacia la puerta, responde a ella, y

espero: escucho a papá presentándose a Ben, una pequeña charla sobre correr y la

escuela. Ben, como siempre, es abierto, educado. Agradable. El tipo de chico que

les gusta a los adultos.

Papá asoma la cabeza por la puerta.

—Adelante, entonces —dice—. Pero recuerda lo que hablamos.

—Lo siento —le digo, después de que estoy segura de que la puerta se cerró detrás

de nosotros.

—¿Por qué?

—Papá.

—¿Qué pasa con él? Parece estar bien.

—No importa.

Corremos por el camino, rápido y más rápido, y pronto estoy perdida en el aire

frío, la noche, el ritmo familiar de nuestros pies en el camino. El thud, thud de las

largas piernas de Ben batiendo en un tiempo diferente que las mías, pero

coincidimos en la velocidad. Lado a lado.

Nos detenemos cuando llegamos a un lugar de la vereda de la carretera.

—¿Hablar? —digo.

Él toma mi mano, me lleva a la sombra bajo los árboles. La noche es clara, la luna

casi llena arroja suficiente luz para ver el camino. Mientras caminamos a la puerta

pienso en lo que papá dijo, lo que el hospital dijo. Evita a los chicos: echan a perder

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tus niveles. Pero los míos son más altos ahora que en toda la semana. ¿Qué saben

ellos?

Al igual que antes, Ben me levanta para que me siente en la parte superior de la

cerca. Se pone de pie frente a mí, envuelve sus brazos alrededor de mi cintura.

Sacude mi cabello a un lado de mi cara, se inclina.

—¿Sobre qué querías hablar? —susurra en mi oído, y su aliento envía escalofríos

arriba y abajo en mi cuello.

No digo nada, mi mente de repente está en blanco. Mi sangre aún golpeaba mis

venas por correr. De cualquier cosa.

—Me hice una promesa a mí mismo —dijo Ben.

—¿Qué?

—Que si nos encontrábamos aquí de nuevo, haría esto. —Desliza una mano bajo

mi mentón, un toque ligero, y todo se mezcla, girando en el interior, en pánico,

pero no del que me da ganas de correr. La valla fría debajo de mí, el brazo caliente

rodeándome, la mano en mi mentón, cada sensación, súper despierta. Ben se

inclina hacia adelante y toca ligeramente sus labios contra los míos. Dulce, y

amable: Ben. Él se aleja y sonríe. Y todo lo que quiero es tirar de él más cerca y

besarlo otra vez, y otra vez. Cálmate. ¿Qué pasa si papá tiene razón, y esto hace

desestabilizar mis niveles?

—Ahora. ¿De qué querías hablar? —dice.

—¿Hmmm? —digo, mirando fijamente a sus ojos.

Y extiendo mi mano, y trazo sus labios con mi dedo. Los míos están cosquilleando.

Sonríe y toma mi mano entre las suyas, entrelaza nuestros dedos juntos.

—Tú dijiste que querías hablar de algo. Pero si prefieres… —Y se inclina para

besarme de nuevo. Una vez, dos veces…

Todo está girando y arremolinándose en mi interior, pero de alguna manera

recuerdo, y lo empujo para distanciarlo un poco.

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—¿Hablar?

—Si debemos —dice, su voz ronca, un poco inestable, y esta vez es mi turno de

reír.

Y yo le digo sobre ir a ver a la mamá de Phoebe, y que le dije que Phoebe había

sido Blanqueada.

Los ojos de Ben brillan en la luz de la luna. Me abraza.

—Yo sabía que la ibas a ver, después de pensar en las cosas. Debemos ayudar a

Aiden y el DEA.

Niego con la cabeza.

—No. Estás equivocado. Quería decirle a la familia de Phoebe lo que pasó con ella,

para que supieran, pero no quiero hacer público lo mío.

—¿Qué sobre Lucy? ¿Qué sobre sus padres?

—Piensa en las cosas, Ben —le digo.

—¿Qué edad tenía Phoebe?

—Quince.

—Entonces, cuando ella se salió de la línea, fue Blanqueada. Pero, ¿qué pasó

conmigo?

Y yo le digo acerca de lo que la Sra. Ali dijo: Que me amenazó. Otras opciones de

tratamiento para los mayores de dieciséis. Estoy advertida: siendo observada.

Cualquier paso fuera de la línea, y me iré, como Tori.

Ben palidece.

—No quiero que te pase nada.

Pero eso me recuerda otra cosa.

—¿Has besado a Tori como me besaste? —Las palabras están fuera de mí antes de

que me dé cuenta y me gustaría poder agarrarlas de nuevo.

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Él levanta una ceja.

—¿Te importa? —Antes de decir algo más que lamentar, dice riendo—: NO. Nunca

besé a Tori. No era más que una amiga.

—Pero pensé…

—Pensaste mal. Tori pasó un tiempo duro con su familia. Necesitaba a alguien

para hablar, y yo soy buen oyente.

Me di cuenta. Pero también me di cuenta de que Tori no creía que Ben era solo un

amigo. Pero esta vez, me las arreglé para mantenerlas para mí misma.

Él sonríe.

—Kyla, créeme: eres la única que quiero besar. Y no quiero que te pase nada

nunca. —Niega con la cabeza, se frota la sien—. No entiendo cómo funciona mi

cerebro.

—¿Qué quieres decir?

—Cuando los maestros y las enfermeras hablan conmigo, todo lo que dicen es justo

y razonable, y debo escucharlos. Pero cuando Aiden nos habló el otro día, vi que

estaban equivocados y él tenía razón; que el gobierno debería ser llamado para

explicar lo que debería ser obvio, pero no estaba trabajando en ello. Es como si a

veces no puedo pensar con claridad. La única vez que mi cerebro parece funcionar

es cuando estoy corriendo, como ahora.

Es el Blanqueo.

Y pienso en lo que dijo Aiden, y cómo lo dijo. Él tiene su propia agenda. No estaba

preocupado sobre lo que nos pasaría a nosotros si nos fuéramos junto con sus

planes, ¿verdad? Y sabía qué decir exactamente para empujar a Ben a su forma de

pensar: sabía que influenciable es. Como debería serlo yo, también. Kyla es diferente.

—¿Qué crees que deberíamos hacer ahora? —pregunto.

—No quiero que nada te pase. ¿Qué piensas?

—Es estar Blanqueado. Te da ganas de ir adelante, hacer lo correcto, hacer lo que

se esperaba.

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—Eso sólo hace que se sienta más equivocado. Más como algo de lo que

deberíamos hacer al respecto. —Su cara está preocupada: está pensando para sí

mismo, y esto es lo que él piensa.

No. Permanece callada como una tumba.

—Ben, escucha. Tenemos que mantenernos separados de Aiden, y hacer lo que se

supone que hagamos en la escuela y en casa. Espera a que tengamos nuestros

Levos apagados. Hacer cualquier cosa que llame la atención sobre nosotros

mismos es demasiado peligroso. Cuando tengamos veintiuno, entonces podemos

ver las cosas de nuevo, y ver qué podemos hacer.

Mientras Ben escucha yo veo, otra vez, cuán influenciable es él. Su estado es algo lo

suficientemente fuerte y que va a ir junto a él. Qué mundo peligroso para alguien

como él: la imperiosa necesidad de proteger a Ben me traspasa, agita a través de mí.

Alguien como Ben… debe ser, alguien como yo, también. Pero de alguna manera,

no es; no es de la misma manera. Una Blanqueada que no es como el resto de ellos.

Kyla es diferente.

—Tienes razón, Kyla —dice. Envuelve sus brazos apretados a mi alrededor una

vez más. Besa mi mejilla, y eso pudo habernos llevado a más, y quiero eso,

demasiado. Pero tal vez ,¿besarme es otra cosa que le sugerí?

—Vamos. Vamos al Grupo —digo.

Mientras caminamos de vuelta por la carretera, le pregunto a Ben lo que pensaba

de Hatten diciendo que yo era una anomalía biológica, y acerca de la imparcialidad

de la cirugía cerebral. Pero Ben lo sacudió fuera, no parecía querer hablar sobre él.

Corrimos el resto del camino, y al hacerlo mi mente daba vueltas alrededor. Antes,

estar con Ben me había hecho sentir segura, pero veo que estaba equivocada.

Tengo que mantenerlo a salvo. Tengo que estar atenta por los dos.

¿Por qué puedo pensar por mí misma de una manera que Ben no puede? No lo

entiendo, en absoluto.

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Bookzinga

Capítulo 41

Traducido por carosole y Jo

Corregido por Nanis

amá está seria, concentrada, con sus manos muy apretadas al volante y

sus nudillos están blancos. Pero nada está ocurriendo; el tránsito va a

paso de tortuga. Subimos una ligera pendiente de la carretera y al

alcanzar la cima podemos ver la interminable fila que conduce al hospital.

Fuimos avisadas ayer que hoy tenemos que usar una entrada diferente. ¿Era el

daño normal de la bomba de la semana pasada? Alcanzamos la fila pronto y nos

detuvimos.

—¿Estás bien? —pregunto.

Ella salta. Medio sonríe.

—¿No debería yo preguntarte eso?

—Te pregunté primero.

—Me parece razonable. Sólo me estoy sintiendo nerviosa de volver al hospital

después de la semana pasada. ¿No lo estás tú?

Extrañamente, no; al menos, no de la manera que ella dice. No cabe duda que los

Represores tendrán todo bajo llave y ahora los terroristas no tendrán ninguna

oportunidad de pasar dentro de un kilómetro. Pero mamá parece querer saltar en

la carretera contraria y correr tan rápido como pueda.

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—Creo que ellos no dejaran que suceda nada después de lo de la semana pasada,

así que es más seguro de lo que nunca lo ha sido.

Mamá inclina la cabeza hacia un lado.

—Probablemente tienes razón. Aun así, no quiero ir allí.

Yo tampoco, aunque por diferentes motivos. No estoy segura si mi cara de póker

está lista para la Dra. Lysander hoy. Una cosa es decidir ir y hacer lo que esperan y

ser la pequeña Blanqueada perfecta; otra cosa es hacerlo.

—Lo sé. Salgamos corriendo y vayamos a almorzar, en cambio —digo.

Mamá ríe.

—Chica graciosa. ¿No sería genial si pudiéramos?

—Bueno, tú podrías: déjame y márchate durante el día. Debes estar harta de pasar

todos los sábados llevándome al hospital.

—Muy cierto. Pero no puedo sólo ir a donde quiero. ¿Ves el poste en cada esquina?

Como a tu izquierda, allí. —Miro por la ventana.

Hay un semáforo y un poste a su lado. Arriba en la cima hay una pequeña caja

negra, un aparato de algún tipo. Una cámara.

—Monitorean la identidad y la posición de cada auto en Londres. Si llego a pasear

inesperadamente, ¿quién sabe lo que podría suceder? Aunque tal vez, me libre de

eso.

—¿Es eso por quién fue tu papá?

—Y mi mamá. Era importante, también.

—Entonces ni siquiera los adultos pueden ir donde quieren.

—No. No estos días.

—¿Podían antes?

—Las cosas han cambiado, Kyla. Cuando tenía tu edad era muy distinto.

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—¿Fue entonces cuando todo empezó, en los años veinte?

Hizo una mueca.

—¿Me veo así de vieja? Tenía dieciséis en 2031.

—Pero recuerdas los años veinte, entonces. Cuando estaba todo el vandalismo, y

las pandillas y todos se refugiaban en sus casas por miedo y nunca salían.

Volvió a reír.

—Esa es una versión de los hechos. Esa era también cuando los teléfonos celulares

estaban prohibidos para menores de veintiuno. Los usaban para organizar

manifestaciones, ¿ves? Pero no fue tan malo como parece. No al principio. Aunque

era distinto de ahora: tenías que ser cuidadosa donde ibas por la noche, ese tipo de

cosas. —Sus ojos se movieron a un lado, hacia los Represores en la esquina. De

negro con ametralladoras.

—Ahora solo tienes que mantenerte alerta de ellos.

Ella asiente con la cabeza ligeramente, y estoy sorprendida.

—Dijiste que no fue tan malo al principio. ¿Qué hay de después?

—¿No tienes historia en la escuela? Después de la crisis económica, ya sabes, de la

crisis crediticia y del colapso económico en toda Europa, cuando Reino Unido se

retiró de la UE y cerró las fronteras, hubo un periodo en que las cosas se pusieron

bastante locas.

—He visto películas de los disturbios.

—Muestran lo peor de eso. La mayoría de las manifestaciones estudiantiles eran

pacíficas, en los primeros días. Pero la frustración y la ira aumentaron.

En las clases de historia se trata todo de pandillas fuera de control, adolescentes

salvajes destruyendo propiedades y matando personas.

Anonadada de que mi mamá me dijera esto, no respondí. Ella está hablando, tal

vez, para distraerse de dónde estábamos yendo, y de lo que sucedió allí la semana

pasada.

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—Mamá y papá solían pelear por eso hasta altas horas de la noche: me deslizaba

por las escaleras y escuchaba.

—Tu papá era PM. Entonces ganó la discusión.

—No al comienzo. Al principio solo era otro candidato; hubo una elección en el

camino. Mi mamá era abogada, importante en la libertad civil.

—¿Qué es eso?

Sacude su cabeza.

—Pensar que necesitas hacer esa pregunta. ¿Qué crees que significa?

—Libertad significa algo como ser libre, ¿no?

Asiente con la cabeza.

—Libertad de expresión; libertad de acción; libertad de asamblea. Así que mamá

tenia ideas muy diferentes de papá sobre cómo deberían resolver las cosas. Ella

terminó haciendo una campaña para un nuevo partido político, Reino Unido Libre.

—Entonces, ¿estaban de lados opuesto?

—Sí.

—Pero tu papá ganó.

—No exactamente. No fue un resultado claro. Los dos partidos tenían que formar

una alianza, aunque el partido de papá tenía una posición más fuerte. Eso hizo el

desayuno interesante algunas veces, créeme. Entonces, la cosa es, Kyla, ninguno de

ellos ganó. Se comprometieron. Y eso nos dio a ti.

—No entiendo.

Enciende la radio, y me enfrenta. Habla en voz baja.

—Tienes que guardar secretos por mí para que te hable de esto. Una vez me dijiste

que no puedes; creo que probablemente puedes. Pero, ¿quieres que continúe?

La pequeña Blanqueada buena debería decir no, y evitar conocimientos peligrosos.

Pero ella no tiene el control justo ahora.

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—Cuéntame.

—Bien, por un lado tenías a mi papá y el principio del movimiento de la ley y el

orden, que nos dio a los Represores. Cero tolerancia a la violencia y desobediencia

civil; sanciones severas a los infractores de la ley. Por el otro lado estaba la opinión

de los jóvenes, las manifestaciones estudiantiles, las pandillas, debían ser

rehabilitados. Con frecuencia cuando algo que hacían no era su culpa. Es de dónde

venían, y cómo eran criados, podrían haber sido maltratados. Merecen

consideración y respeto como seres humanos, ayuda, no castigos.

—¿Cómo se dirige esto a mí?

—No fueron esos hallazgos. No entiendo mucho a la ciencia. Sobre los recuerdos

del cerebro. Estaban tratando de ayudar a las personas con autismo y así

sucesivamente. Pero encontraron un poco por accidente un cierto procedimiento

que borra la memoria de las personas.

—Blanqueo.

—Exactamente. Así que era la solución perfecta para la coalición del gobierno. En

lugar de castigar severamente a los criminales, podían dale un Borrón y Cuenta

Nueva, de ahí es donde viene el termino popular Blanqueo, y empiezan de nuevo.

Una segunda oportunidad.

Pienso sobre lo que ella dijo.

—Entonces ambos lados podían decir que tenían lo que querían. ¿Eso es lo que es

el compromiso?

Mamá ríe, pero no del tipo de risa de algo gracioso, y su cara no es divertida.

—Más como si no tenían lo que querían, y ambos se culpaban el uno al otro por

todo y cualquier cosa. Lo hicieron entonces, y lo siguen haciendo ahora en la

Coalición Central que tenemos hoy. Y de ahí es de donde también vienen los

Levos.

Miré el circulo alrededor de mi muñeca que hacia funcionar mi vida; 5.2 justo

ahora. Le doy una vuelta y dolor apuñala mis sienes. Sé que va a hacer esto, aun

así no puedo detenerme y tirar de las cadenas de mi prisión de vez en cuando.

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—¿Cómo se comprometen dándome un Levo?

—Bueno, Reino Unido Libre dijo que debemos asegurarnos que los pobres

Blanqueados sean felices; los Represores dijeron que debemos asegurarnos que no

recaigan en sus malos caminos. ¿La respuesta? Un Levo. Tienes que estar feliz; no

puedes hacer nada mal. Ambas partes están satisfechas mientras tengan lo que

querían.

—Huh. Obviamente, nunca han tenido que usar uno.

Mamá vuelve a reír.

—Precisamente así.

—¿Tomaste lados? Entre tu mamá y papá.

—Mayormente traté de mantener la paz en casa y permanecí pasiva. Entonces.

—¿Entonces?

No contesta por un largo tiempo, y creo que no lo hará. Entonces se vuelve a mí,

sus ojos, brillando.

—Se podría decir que cuando murieron, salté la cerca.

Estamos casi en el punto de búsqueda. Ninguna de las dos dice algo más. Sus

padres murieron cuando una bomba terrorista golpeó su auto. Cualquier cosa que

ella podría haber pensado antes de eso, no hay dudas en mi mente de a qué lado

de la cerca corrió: la de los Represores. Debió hacerlo después de que los terroristas

mataran a sus padres. ¿Cómo no podría hacerlo?

Sin embargo, mientras el auto está siendo revisado, miro la cara de mi mamá. Hay

cosas que ocurren en su interior que van más allá de sus palabras. Como antes, los

Represores conocen quién es ella; hay un respeto por parte de ellos hacia ella que

no veo en sus interacciones con otras personas. Lo acepta. Pero no le gusta.

Me pregunto qué dejo sin decir.

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La Dra. Lysander da un golpecito en su pantalla, luego mira hacia arriba.

—Veo que durante el ataque de la semana pasada, estabas en el décimo piso.

Luego tus niveles cayeron tanto, que tuviste que ser sedada. Cuéntame de eso.

Directo al grano.

—Intenté ir a la enfermería como dijo. Las luces se apagaron. La enfermera…

Y me detengo. No quiero pensar sobre eso.

—Sé sobre la enfermera —dice la Dra. Lysander—. Eso debe haber sido algo

sorpresivo con lo que lidiar. Pero no te desvaneciste entonces.

—No. Fui a las escaleras, al décimo piso. No estoy segura por qué.

—Era tu lugar aquí, el que conocías mejor: Tiene perfecto sentido que vayas allá.

Pero, ¿por qué crees que pasaste por todo, y entonces, justo cuando las cosas

estaban seguras, tus niveles decrecieron?

Por Phoebe. Pero no puedo decir eso.

Me encojo de hombros.

—Tal vez una vez que dejé de correr, todo se amontonó en mí.

Ella inclina la cabeza a un lado, considerándolo.

—Tal vez. —No parece convencida, como si supiera que hay algo más detrás de

eso.

—¿Estabas bien? —pregunto—. Estaba preocupada por ti. —Y las palabras son

verdad mientras las digo. No hay duda de que ella habría sido un blanco para los

terroristas.

Sus ojos se abren un poco más, su rostro se suaviza.

—Gracias Kyla; aprecio eso. Estaba bien. Me llevaron a un lugar seguro con otras

personas que nos cuidaban.

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—¿Por qué no llevaron a esa enfermera también? ¿La conocías?

—Lo hacía: Angela era su nombre. —Ella se ve triste—. Pero a veces hay que hacer

elecciones.

—Pero…

—Suficiente, Kyla. Tengo que preguntarte algo. ¿Te enteraste de todo?

—¿Qué?

—Aprendiste lo que querías aprender.

Mi estómago se retuerce. Ella sabe; de alguna manera sabe. Que vi su

computadora. Me quedo en silencio, las entrañas girando con miedo. Imagina qué

harían los Represores con eso.

—Sí, Kyla, me temo que vi lo que hiciste. Hay una pequeña cámara, ¿ves? En mi

oficina; una que monitoreo. Además la computadora rastrea qué archivos son

abiertos y cerrados de nuevo. Así que vi justo lo que tú viste. —Se inclina hacia

atrás en su silla, con calma—. Pero he apagado la cámara ahora, y borré esa

secuencia. Nadie más sabe. Vamos. Trae tu silla al rededor, y miraremos juntas.

Mi mandíbula cae.

—Ahora, Kyla —dice ella.

Llevo mi silla al otro lado del escritorio junto al suyo. Y ella repasa los archivos que

miré, uno a uno, y explica: el proceso de admisión; los escáneres de mi cerebro; la

cirugía. A continuación la sección de “Recomendaciones” que no pude sacar de mi

cabeza.

—Esto aquí: “el consejo recomienda expiración; Dra. Lysander desautoriza”. ¿Qué

significa? —pregunto.

—El consejo del hospital estaba preocupado por tus pesadillas y control,

principalmente. Sentían que dejarte salir del ambiente del hospital representaba un

riesgo para ti y aquellos a tu alrededor.

—Usted lo desautorizó. No estaba de acuerdo con ellos.

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—Eso es lo que dije. Pero tenían razón. Como mínimo eras un riesgo para ti misma.

—No entiendo. ¿Por qué me dejaste salir?

Ella medio se encoje de hombros.

—Me convencí de que merecías la oportunidad; tenía curiosidad, sin duda, de

cómo te iría. Pero principalmente quería estudiarte y ver qué pasaría.

—Como una rata en una jaula.

Ella medio sonríe.

—Más como una rata liberada de una jaula.

—Pero, ¿por qué querrías estudiarme a mí?

—Hay algo diferente en ti, Kyla. Quiero saber qué es. ¿Algo salió mal en el

procedimiento? No; cada prueba y escáner dice que fue exitoso. Aun así hay algo…

Estas somos sólo tú y yo, aquí. Nadie más. ¿Puedes decirme?

—No sé a qué te refieres.

Ella levanta una ceja.

—¿Hay algo más que quisieras saber? Puedo satisfacer tu curiosidad; entonces tal

vez, podrás satisfacer la mía.

Me retuerzo. Hay tantas preguntas que podría hacer, pero no debería preguntar

ninguna de ellas. Pregunta.

Pero es peligroso. Se supone que sea la perfecta chica Blanqueada; le dije a Ben,

acordé conmigo misma seguir este curso de acción. Pregunta.

—¿Quiénes son Blanqueados? Quiero decir, sé que los criminales condenados son

Blanqueados. ¿Pero, quién más?

—¿Qué te hace creer que alguien más sería Blanqueado? Eso sería ilegal. —La miro

fijamente, no respondas.

Ella asiente con su cabeza unas pocas veces, entretención cruza por su rostro.

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—Eres perceptiva. Y esa es una interesante elección de pregunta. Sorprendente,

incluso. ¿Por qué lo preguntas?

—Es sólo que algunas personas que conozco han sido Blanqueados y no puedo

imaginarlos habiendo hecho algo malo.

—A veces, la vida es muy dolorosa, Kyla. Algunas veces la gente necesita ayuda

para pasar por ella, y nosotros brindamos esa ayuda.

—No entiendo.

Ella vacila.

—Un ejemplo entonces: tu hermana. ¿Cuál es su nombre, de nuevo? La reconocí

ese día que esperó contigo.

—¿Amy? ¿Por qué la recordarías?

—Es romper una docena de leyes hablar contigo sobre esto, Kyla. —Ella toca la

pantalla. El rostro de Amy la llena: Amy 9612. Va a la pantalla de admisión. De

nuevo allí hay una foto, pero es muy diferente a la mía. Amy es años más joven

pero no hay confusión en su sonrisa: ella está llena de alegría en su camino a ser

Blanqueada.

La Dra. Lysander mete una contraseña para ir más lejos: así que ese es el por qué

no podía descubrir por qué fui Blanqueada. Necesitaba una contraseña.

—Ve, aquí: “Paciente 9612 se presentó en el hospital ella misma rogando ser

Blanqueada. Fue evaluada y consentida una candidata apta para BV”.

Sacudo mi cabeza.

—Eso no puede estar bien. ¿Por qué alguien querría ser Blanqueada? ¿Por qué

alguien querría uno de estos? —Tiro de mi Levo, con fuerza esta vez, y el dolor

llega a mis sienes tan intensamente que lágrimas vienen a mis ojos.

—BV es Blanqueo de Víctimas. Algunos jóvenes están tan afectados por sus vidas

anteriores, que la única manera de hacerlos miembros útiles de la sociedad, para

romper la cadena, detener los patrones de abuso y violencia pasada en su propia

juventud, es quitarles el dolor. Hacer como si nada de eso hubiera pasado.

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Bookzinga

—¿Era algo tan malo que ella querría ser Blanqueada para olvidarlo?

—Lo recuerdo; yo la evalué. Ella estaba muy angustiada. Había tenido un bebé, ya

ves; fue violada cuando tenía trece. Las autoridades le quitaron el bebé, algo

correcto dadas las circunstancias. Pero no pudo lidiar con eso.

Oh, Amy. No puedo asimilar esto; no puedo creer que esto le pasó a ella, pudo

haberle pasado a cualquiera. La Dra. Lysander nombró los hechos con su voz

usual, calmada y precisa. Aun así puedo verlo es sus ojos: su propio horror por lo

que le pasó a Amy.

Esto es por qué ella no quería hablar con Amy el día que vino conmigo. No le gusta

pensar en eso.

—Cuando Amy vino fue el año antes de que empezáramos sistemáticamente

revisando casos como el de ella para el Blanqueo. Esta es una generosidad. Y es

esencial para prevenir que estas tragedias se repitan en las futuras generaciones. Es

por el bien de todos, y por el individual.

—¿Por qué contarme sobre Amy? —susurro.

—Porque sé que puedes soportarlo. Te ayudará a entender lo que nosotros

hacemos, y sé que guardarás esta información para ti misma.

—Si Amy supiera… —Mi voz fue disminuyendo. Ella eligió no recordar; ¿por qué

decirle ahora?

—Ella se puede enterar. Si quiere —dice la Dra. Lysander.

—¿Qué? ¿Podemos sólo preguntar cuál es la razón, y nos van a decir?

—No ahora. Sino cuando tengas veintiuno, y tu Levo sea removido, tienes el

derecho de saber. Si quieres. No nombres o lugares o nada específico; sólo los

hechos. Por qué fuiste Blanqueada; qué hiciste o no hiciste. Pero la verdad es, en un

punto, casi nadie quiere saber. Sólo quieren continuar con sus vidas y ponerlo

detrás de ellos. ¿Y tú, aún ahora?

—¿Yo qué? —digo, a pesar de que sé a lo que se refiere.

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Bookzinga

—¿Quieres saber? Quieres que me meta a tu archivo, meta la contraseña, y vea lo

que dice.

Me alejo, sacudiendo la cabeza. No quiero saber. Sí quieres.

—Kyla, es suficiente por hoy. Pero por las siguientes semanas espero que pienses

en las cosas. Espero que me pagues por responder tus preguntas, y responder

algunas de las mías. Ahora vete.

Ha sido demasiado para asimilar hoy. Primero mamá y toda esa cosa sobre sus

padres, el gobierno, y sus compromisos.

Luego la Dra. Lysander: ella quiere algo de mí. Kyla es diferente. ¿Pero por qué? No

puedo responder a sus preguntas cuando no puedo encontrar las respuestas yo

misma.

¿Qué está ocurriendo? Y la mayor de todas, ¿por qué me contó acerca de Amy? No

quiero saber; no quiero. No puedo dejar de pensar en eso. Aún a pesar de que

muestra que estaba en lo correcto; ella nunca hizo nada malo para ser Blanqueada.

Ella lo pidió.

Es todo lo que puedo hacer para contenerme de correr a ella y sostenerla cuando

lleguemos a casa. Pero ella pensaría que estoy loca. Quería ser Blanqueada; quería

olvidar. Es mejor como está, sin el dolor. ¿No es así? Pero fue su elección.

¿Y qué sobre mí? ¿Qué sobre Lucy? ¿Ella hizo esa elección?

No quiero saber, pero susurros del pasado hacen eco en mi mente. Ellos no se irán.

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Bookzinga

Capítulo 42

Traducción SOS por Otravaga, y Elenp

Corregido por Nanis

a práctica a campo traviesa no está activa esta semana: están esperando

para hacer las pruebas del equipo. Ya que los Blanqueados no están

permitidos en los equipos escolares, Ben y yo somos excluidos. No importa

que seamos los más rápidos en la escuela, o que cada fibra de músculo de mi

cuerpo esté gritando por liberación. Pero no puedo decir nada: soy una pequeña

Blanqueada buena.

Sí, claro.

Para añadir a la maravilla general del día, Amy ha salido con un plan para mi

domingo por la tarde, y después de lo que me enteré de ella ayer, no podía decirle

que no. Incluso a pesar de que quería hacerlo.

—¿Kyla? Vamos. —Amy y Jazz esperan junto a la puerta mientras yo cazo mi

chaqueta en el armario. Mis deberes oficiales como chaperona esperan.

Amy le echa un vistazo al cielo.

L

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Bookzinga

—No estoy tan segura de este clima.

Creo que es perfecto. El cielo es de un uniforme color gris mate; es frío y húmedo.

No hay lluvia ahora, pero el aire se siente pesado y húmedo, como si llevara una

miríada de pequeñas gotas que son demasiado debiluchas para juntarse y

convertirse en lluvia. Un miserable estado de tiempo en general que se adapta a mi

estado de ánimo.

—No temas, he venido preparado para todas las eventualidades —dice Jazz—. ¡En

garde2! —Hace una reverencia e imita una lucha de espadas entre su paraguas de

gran tamaño y una rama de árbol.

Seguimos por el pueblo hasta la señal del sendero, y luego nos detenemos. Amy y

Jazz se apoyan en la pared de piedra al lado del camino.

—¿No vamos a continuar? —pregunto.

—Pronto —dice Amy, y mira su reloj. Sigue hablando sobre su colocación de

experiencia laboral que comienza el martes en el consultorio de un médico, y ese

“pronto” se convierte en unos cuantos minutos, y luego unos cuantos más.

—Ahí está él —dice Jazz. Volteo, y Ben está corriendo hacia nosotros. Saluda con la

mano.

—¡Sorpresa! —dice Amy, y sonríe. Anoche en la cena mamá dijo que papá había

planteado la cuestión de yo corriendo sola con Ben, y decidieron que eso no iba a

suceder nunca más. No dije nada. ¿Qué podía decir? Cualquier argumento que

pudiera presentar sólo los haría parecer más correctos, como si hubiese algo entre

nosotros considerado inadecuado para una joven Blanqueada de dieciséis años

recién liberada. Lo hay, ¿no es así?

—¿Ellos saben que él viene? —pregunto antes de que Ben nos alcance.

—No. ¿Quieres correr? Sigue adelante y corre. Nosotros caminaremos detrás.

—Gracias —digo, y abrazo a Amy. Ella se ve sorprendida, y devuelve el abrazo.

2 En garde: En guardia.

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—He estado ahí y lo he hecho. Sé lo que es —dice. Y sé lo que quiere decir; que

piensa que tan pronto como ellos estén fuera de la vista, Ben y yo seremos como

ella y Jazz. Todos excesivamente amorosos. Pero hoy, más que nada, sólo quiero,

necesito, correr.

Ben y yo despegamos hacia el sendero.

—No tan rápido, hoy —digo. Aunque mis pies tienen ganas de arrastrarme con

tanta velocidad como puedan conseguir, no puedo llegar a casa toda cubierta de

sudor, o será obvio que Amy y yo no hemos permanecido juntas.

—¿Por qué? —pregunta él—. Por lo general, no puedes esperar para despegar.

Vacilo.

—No puedo verme como si hubiese estado corriendo. Se supone que debo estar

con Amy —digo, y no menciono que ellos han decidido que ya no puedo correr

más con él. Si no lo digo en voz alta parece menos real.

Así que Ben y yo trotamos suavemente por el camino. A lo largo del seto, los

acebos, y los campos, hasta que estamos esquivando las raíces de los árboles a

través del bosque. Ben no ha sido así antes. Los cielos grises parecen venir a

reunirse con nosotros a medida que avanzamos más alto; las gotas de rocío se

aferran a mi piel, a mi cabello. La humedad y el frío penetran en mis huesos sin

necesidad de la lluvia. Zarcillos blanco se deslizan más cerca, se reúnen alrededor

de nosotros.

Me detengo en el tronco en la parte superior.

—Este es el puesto de observación —digo, y sonrío—. Se puede ver todo el pueblo.

Ben se detiene.

—Vas a tener que ayudarme. ¿En qué dirección es?

Lo giro en la dirección correcta y él mira hacia abajo de la colina. Algunos de los

árboles más altos casi sobresalen entre la baja niebla, fantasmales e indistinguibles.

Los campos y las casas de abajo son invisibles.

—Ah, sí. Impresionante.

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Lo golpeo en el brazo.

—Bueno, por lo general está bien. Incluso se puede ver nuestro jardín trasero.

—¿Y ahora qué? —dice, y sonríe con una lenta sonrisa que dice que tiene algunas

ideas, unas que hacen que mi estómago se voltee.

—Uh, esperamos. Que Amy y Jazz nos alcancen. ¿O tal vez deberíamos volver a

bajar? Puede ser que deseen dejarlo con este clima.

—Vamos a esperar un poco —dice, y sonríe de nuevo. Se acerca más.

No estoy sentada en una valla esta vez, y Ben es mucho más alto. Se inclina hacia

abajo, pero en vez de mirar hacia arriba entierro mi rostro en su pecho. Sus brazos

se cierran a mi alrededor y destierran el frío.

—Esta es la razón por la que papá y mamá ya no quieren que esté sola contigo

—digo, y suspiro.

—No. ¿En serio?

—Sí.

—Pero ahora no están viendo.

—Creí que habíamos acordado hacer lo que nos dicen y ser buenos. Hasta que

tengamos veintiuno.

—¿Cinco años completos sin un beso? No lo creo.

Ben el rebelde. Por lo menos en lo que se refiere a besos.

Cedo.

—Está bien. Sólo uno.

Con la niebla alrededor, el mundo está en silencio, se ha desvanecido,

desaparecido. Lo que no puedes ver es más peligroso.

Pero cuando inclino mi rostro hacia arriba, y Ben sonríe, y se inclina hacia abajo,

hay un pequeño ruido. Un chasquido.

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—Bueno, bueno, qué tenemos aquí.

Nos damos la vuelta. Y parado allí está Wayne Best.

—Kyla, ¿no? —dice, y sonríe.

Doy un paso atrás.

—¿Cómo sabe mi nombre?

—Bueno, fuiste a visitar a mi hermano. Conociste a su perro Bruto de cerca y

personalmente, me han dicho. —Él se ríe—. ¿No vas a presentarme a tu amigo?

—Soy Ben —dice Ben, y sonríe. Ignorante del trasfondo.

—Hola, Ben —dice él, y le tiende la mano. ¡No, Ben! Pero es demasiado tarde. Ben

tiende su mano y Wayne ve su Levo. Deja caer su mano sin un apretón.

—¡Otro Blanqueado! Ustedes deben crecer a montones en los árboles. —Él escupe

en el suelo—. Y yo que estaba a punto de advertirte de andar con una puta

Blanqueada como esa.

—Espere un momento —dice Ben, finalmente entendiendo que Wayne no es el Sr.

Agradable.

—¡Cállate! —gruñe Wayne y empuja a Ben hacia atrás en el tronco—. Siéntate ahí y

cállate. Quiero… hablar con Kyla.

Y Ben comienza a levantarse de nuevo, su rostro alternando entre la confusión y la

ira. Niego con la cabeza ligeramente. Quédate ahí. Todo está bien.

—¿Sobre qué? —le digo a Wayne.

—Bueno, creo que mi hermano te despachó demasiado rápido. ¿Por qué querías

hablar con la mamá de Phoebe?

Entonces ellos no sabían que hablé con ella.

No saben que Phoebe ha sido Blanqueada.

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Miro hacia él, la mente en blanco todavía convencida de que no debía decirle a él.

Si la mamá de Phoebe pensó que ellos no deberían saber, estoy segura de que tenía

una buena razón, y yo no lo voy a decir. Ben quédate tranquilo, le ruego en silencio.

—Tengo maneras de hacerte hablar. Podrías disfrutar de ellas. Por otra parte, puede

que no. —Da un paso más cerca.

Ben se para, empuja entre nosotros. Su Levo vibra, fuerte.

—Atrás —dice. Pero su rostro está blanco, contorsionado por el dolor. ¡No, Ben!

Wayne se ríe.

—¿Qué vas a hacer al respecto, Blanqueado? Podrías muy bien sentarte allí y

observar. —Empuja a Ben quien trata de dar un puñetazo, pero su Levo vibra más

fuerte y él se estremece, se desploma en el suelo.

—¡Déjalo en paz! —grito y pateo a Wayne, duro, pero él se mueve, y pierdo mi

objetivo y justo le doy en la pierna.

—¡Ay, perra! Vas a ser más divertida de lo que pensaba. —Y él se mueve hacia

adelante, pero no puedo correr, no puedo dejar a Ben, y estoy asustada, pero estoy

más enfadada. Algo en el interior está temblando y pateando, gritando por salir.

Pero entonces, Wayne mira sobre mi hombro, retrocede y corre.

—¿Kyla? ¡Kyla!

Jazz estalla por el camino, Amy tras sus talones.

—Pensamos que te oímos gritar. ¿Qué está mal? —dice.

No les digas.

—Es Ben —digo, ya en el suelo junto a él—. Sus niveles. Ben, Ben, ¿estás bien?

—Su Levo vibra de nuevo.

—¿Cómo están sus niveles? —dice Amy, respirando con dificultad por la carrera.

Sostengo su mano, miro su muñeca.

—3.2 —le respondo, terror retorciéndome el estómago.

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—Oh, Dios —dice ella.

Ben gime.

—En mi mochila. Date prisa. Pastillas —murmura.

¿Pastillas? Busco a tientas en la mochila a través de una botella de agua y calcetines

de repuesto, y mi mano se encuentra una pequeña botella, la saco.

¿Sin embargo, la etiqueta dice aspirinas o paracetamol? Miro a Amy, ella se encoge

de hombros.

—No puede lastimar —dice ella.

—Ahora. Dame una ahora —jadea él. Se la doy y la traga en seco, sin esperar el

agua. Lo rodeo con mis brazos, suplicando por dentro para que esté bien; Amy se

sienta en el suelo con nosotros, alternativamente, acariciando mi mano, y la de Ben,

y Jazz se encuentra en espera para llamar a los paramédicos. Pero Ben pronto deja

de temblar, el color comienza a regresar a sus mejillas poco a poco. Sus niveles

comienzan a aumentar.

Él me susurra que las pastillas eran de Aiden.

Pastillas Felices de Aiden.

Pasa un rato antes de que Ben pueda caminar. Casi se desmayó. Es mi culpa. De

alguna manera convenzo a Jazz y Amy para seguir adelante, sólo un poco, para

que podamos hablar. Pero asegurándome de mantenerlos a la vista.

Los brazos de Ben están sobre mis hombros, inclinándose un poco, caminando

lentamente.

—Lo siento —me susurra.

—¿Por qué?

—Quería protegerte. Fui inútil.

—No es culpa tuya.

—Pero no lo entiendo. —Hay un tirón incómodo en mi estómago, sabía que iba a

llegar allí finalmente—. ¿Cómo es que tus niveles estaban bien?

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Me encojo de hombros.

—¿La verdad? No sé. No debería haber sido así. No se lo digas a nadie, haga lo que

haga. O me habré ido.

Ben se detiene, digiere esto y finalmente asiente.

—¿Por qué no le dijiste a Amy y Jazz lo que pasó? Tenemos que decirle a alguien

acerca de ese hombre. Él es peligroso.

—No. No podemos. Nos llevaría de vuelta a Phoebe, a que le dije a su madre que

ella ha sido Blanqueada.

—¿Y?

—Esas no son las acciones de un buen pequeño Blanqueado. Estoy siendo

supervisada y vigilada, ¿recuerdas? Si comienzan a investigar lo que pasó, podrían

averiguar algo sobre mí que no les guste.

—Está bien —dice Ben por fin—. Pero prométeme que nunca caminarás hasta aquí

por tu cuenta. Nunca. ¿Lo prometes?

Lo hago.

Jazz conduce a Ben a casa, a pocos kilómetros de distancia de nosotros. Su casa es

separada, de ladrillo, con un gran jardín. Bicicletas apoyadas a un lado, y hay un

perro en la parte delantera. Pero ella no es como Bruto. Skye es una perra golden

retriever hermosa, que salta sobre Ben y el resto de nosotros, moviendo la cola. Los

padres de Ben se la dieron a él siendo un cachorro, cuando llegó a vivir con ellos.

La mamá de Ben sale del garaje con un mono. Más joven y más bonita de lo que

esperaba: treinta o así, tal vez, el cabello largo y oscuro recogido hacia atrás.

Cuando Ben nos presenta sus ojos brillan con reconocimiento.

—¿Esta es Kyla? Oh encantada de conocerte. —Ella nos hace entrar a Jazz, Amy y a

mí en su taller del garaje, lleno de maquinaria brillante, chatarra, esculturas. Está

terminando una de un búho: bucles de metal retorcido por garras, tuercas para los

ojos, aspas de ventilador entrelazadas para las plumas. Restos metálicos

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desechados como inútiles se han convertido en una criatura salvaje, que se ve

como si pudiera despegar en vuelo.

—Igual que mi dibujo —digo, y ahí es cuando lo veo: mi dibujo del búho que Ben

me preguntó si podía tener, clavado en la pared. Ella lo está copiando.

Dejamos allí a Ben y lo miré por la ventanilla mientras él saluda, y luego

desaparece hacia el interior del garaje. La vida de Ben solía ser feliz, sin

complicaciones. El afecto sencillo entre él, su madre, incluso el enorme cachorro, es

tan evidente. No DEA, no Pastillas Felices, no atacantes trastornados.

No yo.

Esa noche, Amy llega a mi habitación para charlar. Sabía que lo haría.

—Mira, Kyla. He estado pensando. Tal vez mamá y papá están en lo correcto.

—¿Sobre qué?

—Sobre tú, y Ben. Estoy imaginando que tuvieron algún tipo de discusión o algo

así, y es por eso que casi se desmayó. Fuera lo que fuese, si no puede manejarlo, si

tú no puedes, entonces tal vez es demasiado pronto. No creo que deberías verlo

nunca más. Al menos, no por mucho tiempo.

—¡No es eso! —protesto.

—Entonces, ¿qué es?

No quiero mentirle a ella, así que, ¿qué puedo decir?

—No es eso —repito.

—Bueno. Ya no vamos a ayudarte a ver a Ben. Así que lo que hagas o dejes de

hacer, es cosa tuya. Buenas noches —dice, y vuelve a su habitación.

Sebastian salta.

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—Parece que somos sólo tú y yo, gato —le digo, y él se acuesta y ronronea,

evidentemente contento con su suerte.

No más besos hasta que tengas veintiuno.

Huh.

Aunque no puedo negar la conclusión de Amy, incluso si su razonamiento no es

correcto. Ben estaría mejor sin mí.

Ben va a estar mejor sin mí. No importa lo mucho que duele por dentro, yo me voy

de su vida antes de que haga más daño.

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Capítulo 43

Traducido por Auroo_J y SOS Otravaga

Corregida por Nanis

a mañana siguiente llegué a biología antes que Ben, y consideré el cambiar

de asiento, para sentarme con alguien más. Pero Hatten sigue ahí como

nuestro maestro sustituto: no quiero estar más cerca de él. Así que la última

fila de costumbre con Ben será.

—Necesito hablar contigo en el almuerzo —susurra Ben cuando llega.

—No puedo.

Sus cejas se elevan.

—¿Por qué no?

—Ocupada.

—Quieres oír esto. Y hay algo que tengo que decirte, de la señorita Fern. Nos

vemos por la biblioteca, ¿de acuerdo?

—Pero…

—Silencio todo el mundo —dice Hatten—. Espero que todos hayan tenido un buen

fin de semana como yo.

Él sonríe de una forma que sugiere que no lo pasó para nada bien, y algunas de las

chicas se ríen.

L

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Se apoya en la primera fila. Pantalones negros ajustados, una camisa oscura, más

desabrochada que la mayoría de los profesores, cubre su cuerpo. ¿Es de seda?

Ben me pica en las costillas.

—Deja de mirarlo fijamente —dice. Salto, y luego miro alrededor de la habitación,

en su lugar. Todas las chicas en la clase, algunos de los chicos, también, parecen

paralizados por nuestro maestro de reemplazo. Yo, yo solo estoy nerviosa.

—Hoy, clase, vamos a continuar con nuestro estudio del cerebro —dice, y estoy

más nerviosa.

Pero él va a través de nuestras hojas de cálculo de la última vez: corrige errores.

Pone diapositivas sin fin de imágenes cerebrales y dibujos, y la clase pasa, minuto

a minuto. No ocurre nada en absoluto hasta que me guiña el ojo a medida que

salimos.

Pero en esta ocasión algunas de las chicas lo ven hacerlo. La celosa mirada que me

dan sugiere que tendré que pagar por eso, más tarde.

La curiosidad no me deja estar lejos. Ben espera, fuera de la biblioteca.

—Bueno, ¿qué es?

Ben me mira, algo se cruza en su cara.

—No aquí. Ven, vamos a dar un paseo.

Lo sigo a través de los terrenos de la escuela. Miramos a ambos lados y nos

escabullimos por la puerta de Cuttle Brook Woods.

Donde Phoebe atrajo su petirrojo: parece que fue hace mucho tiempo, pero no lo

es, de verdad. Ni siquiera tres semanas. Caminamos en silencio por el camino

principal, y luego salimos a bosques más densos con un rastro tenue. Sin embargo

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Ben no habla. Lo que quiere decir que lo ha abandonado. Su rostro es oscuro e

ilegible.

—¿Qué pasa con la señorita Fern? —pregunté, por fin.

Él suspira.

—Está bien, ella primero. ¿Te dije que mi padre es un profesor de escuela

primaria? Otro maestro con el que trabaja fue a la universidad con Ferny, así es

como la llama. Y fueron a visitarla en el hospital ayer por la tarde.

—¿Se encuentra bien?

—Lo estará. Fracturas múltiples: está atada arriba en algo de tracción.

—¿Fue un accidente de auto como dijeron?

—Sucedió en un auto. Pero no fue un accidente. Ella dice que alguien la sacó de la

autopista.

Jadeo.

—¿Fueron los Represores? —susurro.

Niega con la cabeza.

—No. Lo están investigando.

—Pero si no fueron ellos, ¿quién más iba a hacer algo así?

Ben se encoge de hombros.

—No tengo ni idea. Sólo pensé que te gustaría saberlo.

—¿Eso es todo? Porque tengo que volver, y…

—Kyla, escucha. Te prometí que no haría nada sin antes hablar contigo, así que

aquí estoy. Hablando contigo.

—¿Sobre qué? —digo, inquieta. Algo está mal.

—Esto —dice. Tira de la manga, dejando al descubierto su Levo. Una diadema

brillante de metal, números digitales en el verde de 7.8. ¿Por qué esta tan alto? Él

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no luce tan feliz. Llega con la otra mano y salvajemente tuerce el Levo. Su rostro se

contorsiona de dolor.

—¡Basta! ¿Qué estás haciendo?

—Mira —dice y sostiene su Levo delante de mí, pero todavía está en el verde. 7.6.

Torcerlo como lo hizo debería haber hecho caer en picada sus niveles.

—No lo entiendo. ¿Cómo hiciste eso?

—He tomado otra de las pastillas de Aiden, y no importa lo que haga, mis niveles

no se caerán. He intentado todo tipo de cosas: se quedan arriba.

—¿Y?

—¿No te das cuenta? El vínculo entre el Levo y el cerebro es bloqueado por las

pastillas. Se puede eliminar sin perder el conocimiento, sin ningún efecto. —La cara

de Ben brilla, sus ojos brillantes y sobreexcitados. Al igual que alguien con fiebre.

O en drogas.

—No lo sé —le digo, pero mi mente está luchando con la posibilidad. ¿Tiene

razón? El Levo lee emociones, mediante la comunicación con un chip implantado

quirúrgicamente en el cerebro. Demasiada baja y esto activa una cascada que

interrumpe brevemente el flujo de sangre al cerebro, dando un apagón; todavía

más bajo, la interrupción es permanente, causando convulsiones, y muerte. Sin

embargo, ¿si los niveles no se ven afectados?

—¡Sí! Todo se junta: Aiden lo dijo, acerca de los TAG eliminando Levos. Las

pastillas bloquean la conexión entre el cerebro y el Levo. Lo hacen. —Él toma mis

manos entre las suyas, sus ojos buscan los míos—. Piensa en ello, Kyla: cómo sería

ser solo nosotros mismos. Sentir lo que queremos.

Él me levanta, sosteniéndome. Su cercanía hace que mi corazón lata más rápido, mi

piel hormiguea, mi cuerpo quiere las cosas que ni siquiera conoce. Todas las cosas

que me dijeron que evitara debido a mi Levo. ¿Cómo sería sin él? Podríamos ser

quien quisiéramos ser, permanecer juntos.

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Nadie podía decir que estábamos desestabilizando nuestros niveles. Podríamos ser

tan felices o tristes como quisiéramos. Pero esto es un cuento de hadas. No habría

lugar para nosotros, aquí, en este mundo.

Me alejo.

—¿Qué planeas, Ben? —le susurro.

—Me voy a tomar algunas de estas pastillas, a continuación, cortar mi Levo y

destruirlo.

Miedo gira en mi interior. No Ben, no.

—¿Qué? ¿Estás loco?

—No. He estado loco; comprando lo que me dijeron. Ahora estoy más cuerdo de lo

que he estado. Aiden estaba en lo cierto, aunque no fue lo suficientemente lejos.

Esto está mal, lo que han hecho con nosotros. Mira lo que pasó ayer. Si Jazz y Amy

no hubiera estado allí, entonces... —No terminó la frase.

Mi mente se aleja, también. Anoche acompañé a esa memoria particular a una

pequeña puerta en mi cerebro, la lancé dentro y la encerré, hermética. No quiero

pensar en ello en caso de que encuentre una salida.

—¡No, Ben, no lo hagas!

—Aiden dijo que el TAG lo ha hecho: ha funcionado.

—Pero también dijo que había un montón de fracasos. No sé cómo lo hicieron. Y el

dolor, Ben: todavía lo sentías cuando torciste tu Levo. Lo vi en tu cara. No todos

los enlaces están cortados.

Se encoge de hombros.

—Voy a lograrlo.

—Si te equivocas, puedes morir.

—¿Cuál es el punto de estar vivo de esta forma?

—No me refiero a eso. Y no puedes simplemente cortar un Levo con un par de

tijeras: son casi imposibles de dañar.

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Bookzinga

—El taller de mamá tiene cosas que pueden cortar a través de cualquier metal. Le

ayudo todo el tiempo, sé cómo usarlos.

Mi mente da vueltas, desesperada por un argumento que escuche.

—Espera. ¿Y después? Si lo puedes quitar, ¿entonces qué? No puede estar con tu

familia o en la escuela. Todo el mundo mirara a tu muñeca y sabrá lo que has

hecho. Los Represores vendrían por ti.

—Tengo un plan —dice, pero cuando le pregunto, no dice nada.

Dijo que el camino de Aiden no fue lo suficientemente lejos. Quiere unirse a los

terroristas.

—No estarás pensando… no. No lo harías. No los TAG.

Y allí, en sus bellos ojos, está la admisión, la confirmación. Quiere ser un terrorista.

Mi garganta se aprieta. No sabe las cosas que ellos hacen, no podría y todavía

seguir pensando en esto.

—Es la única manera de hacer que el gobierno escuche, de cambiar las cosas. ¿No

lo ves?

Niego con la cabeza, alejándome. ¿Este es Ben, o son las pastillas? ¿Lo han hecho

pensar así?

—Mírate —dice—. Después de ayer, ni siquiera querías mirarme. No querías

hablar conmigo, nada. Yo era un metro ochenta y tres centímetros de inutilidad.

—Eso no fue culpa tuya, ¡y no es eso!

—¿Qué es, entonces?

—Sólo estás probándolo de nuevo.

—¿Qué?

—Estarías en mejores circunstancias si nunca me hubieses conocido.

—¿Cómo puedes decir eso? Kyla, ¿no sabes lo que siento por ti?

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Bookzinga

Pero no quiero oírlo. Si lo que siente lo hace quitarse la vida, ¿de qué sirve? De

nada.

—No. ¡No! No tienes que hacer esto. Prométeme que no lo harás.

Él niega con la cabeza.

—Tengo que pensar por mí mismo, no puedes hacerlo por mí. Por mucho que te

gustaría hacerlo.

Y miro de nuevo a Ben sorprendida. Al Ben sonriente y sin complicaciones, que

pensé que necesitaba mi protección. No está sonriendo ahora, y no la quiere. No

quiere saber lo que pienso, o el impacto que sus acciones pueden tener sobre mí.

Nada.

¿Qué más queda por decir?

Me doy la vuelta y regreso a la escuela. Mi Levo vibra: genial. Miro hacia abajo. 4.2.

Ben me sigue.

—Aquí. Toma una de éstas. —Él tiende su frasco de “pastillas para el dolor de

cabeza”.

—No, gracias. He visto lo que pueden hacer.

En su lugar, corro.

El resto del día transcurre en un borrón. Mis niveles oscilan en torno a 4; me

envuelvo un suéter alrededor de mi muñeca para que nadie lo oiga vibrar. Todo en

lo que puedo pensar es Ben. Tengo que detenerlo, pero, ¿cómo?

Al final del día, llego al auto antes que Amy, y le pido a Jazz que le diga a Mac que

quiero verlo, con la esperanza de que él lleve a Aiden también. Me había

prometido que no hablaría con Aiden de nuevo, pero tal vez él pueda ayudar a

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Bookzinga

disuadir a Ben de hacer algo tan loco, o al menos, decirle cómo lo hicieron los TAG.

Si él no está ahí, tal vez Mac pueda ayudarme a persuadir a Ben de que espere

hasta que lo localice. Es lo único que se me ocurre para tratar de detener a Ben.

Más tarde esa noche, el papel en blanco y un lápiz yacen sin usar en mis manos.

Incluso mi dibujo me ha abandonado.

—La cuestión que estamos considerando es cómo lidiar con el dolor. El dolor puede matar,

por sí solo: el cuerpo entra en shock y se apaga. Si es lo suficientemente grave.

El chico sonríe, incluso con menos idea de lo que viene de la que tengo yo. No se parece en

nada a mí. Se sienta cuando se le dice, habla cuando se le habla, y sonríe con grandes

sonrisas tontas todo el tiempo. Incluso más ahora con ese goteo en su brazo, el vaso de

whisky vacío en su mano. Sus pupilas están dilatadas y una fina capa de sudor brilla en su

piel, aunque la tienda está tan fría que puedo ver mi aliento.

—No funciona con anestesia general: deben estar conscientes. No he descubierto el por qué.

Todavía. —El chico todavía sonríe, o bien no escucha o no comprende. Él es mayor que yo:

quince o dieciséis años, tal vez—. Esta vez, además de la mezcla usual, estamos probando

con cocaína: una viejita pero buena. Difícil de conseguir en estos días, pero localizamos un

poco. Extiende tu mano —ordena él, y el chico obedece. Ata su brazo sobre una mesa. Es

entonces cuando veo la sierra: está alineada con la muñeca del chico.

—Tú no vas… —empiezo a protestar. No me gusta la sangre. La detesto. El olor metálico,

el color, el tacto resbaladizo de la misma, y empiezo a girar en mi interior, agarrándome a la

mesa con una mano, con mi estómago en su camino hacia arriba.

Él me sacude con fuerza.

—¿Quién eres? —grita. Bruscamente, el mareo se ha ido. Estoy tranquila, vigilante—.

Tienes que trabajar en tu control. No quieres dejarla salir, ¿verdad? —dice, con voz

peligrosa.

—¡No! Llorona debilucha. —Me paro derecha.

—Buena chica. Y no, no voy a cortarle la mano. A pesar de que ese sería un experimento

interesante en el dolor, en sí mismo.

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Él tira de la manga del muchacho, expone un círculo de metal. Como un brazalete, con

números como un reloj, pero no está dando la hora.

—¿Eso es… él es…?

—Este es un Levo, y él ha sido Blanqueado. —Él tuerce la muñeca del chico y ajusta las

correas para que el Levo quede alineado en ángulo recto con una división en la mesa de

metal. Alineado con la sierra—. Esta sierra es de punta de diamante, y es lo único que

atravesará el metal que utilizan en estos dispositivos; créanme, lo hemos intentado todo.

Frío, calor, productos químicos, todo tipo de dispositivos de corte. Sin embargo, una

anticuada sierra con punta de diamante funciona mejor.

Él se pone las gafas.

—Apártate un poco, puede haber algo de salpicaduras si voy demasiado lejos. —Enciende

un interruptor, la sierra gira, chilla. La empuja hacia la mano del muchacho. Hacia su Levo.

El chico observa, con los ojos grandes, inseguro ahora. Él mira a los míos. La sierra alcanza

el Levo, golpea contra éste y comienza un fuerte chirrido, las chispas vuelan. Y entonces él

comienza a gritar…

El dolor gira a través de mi brazo; forcejeo, pero pronto me doy cuenta de que sólo

son mantas enredadas las que me sujetan. Lo único brillando en la oscuridad son

los ojos de Sebastian. Enciendo la luz de la mesita. El pelaje de Sebastian está de

punta, parado hacia arriba por su columna vertebral, a lo largo de su cola. Una fila

de arañazos se arrastran por mi brazo: ese es el dolor que me despertó. No era

parte de mi sueño, en absoluto. Es la segunda vez que Sebastian me ha despertado

en medio de una pesadilla.

—Gracias por la llamada de despertador, gato —susurro. Pronto se calma cuando

lo acaricio, suavizando su pelaje. Se acurruca para dormir, pero dejo la luz

encendida, poco dispuesta a encontrar la oscuridad a mi alrededor, de nuevo.

¿Imaginación, cruel y horrible, o rastros de memoria que no debería tener? ¿A

dónde voy en mis sueños?

Algún instinto me dice que es ambas cosas. Mi yo del sueño no sabía lo que eran

los Levos, excepto de una manera abstracta; tampoco reconoció a ese chico como

un Blanqueado, a pesar de que era evidente. Pero hay una conclusión inevitable.

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Ben debe ser detenido.

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Capítulo 44

Traducción SOS por Lalaemk

Corregido por Nanis

s hora de irnos! —grita mamá por las escaleras.

Pero cuando llego a la parte inferior de ellas, en lugar

de ir, se gira y se inclina sobre ella.

—¿Está todo bien?

Todo está tan lejos de estar bien que, incluso si pudiera decirle, no sabría por

dónde empezar. En lugar le echo un vistazo al reloj de la puerta.

—Voy a llegar tarde al Grupo si no nos vamos.

Se detiene un momento más, luego abre la puerta.

—Sabes, Kyla, tal vez podría ayudar si me dijeras lo que está mal. Por la forma en

que has estado obsesionándote estos últimos días, es evidente que existe algo así.

Hay una parte de mí que anhela contarle todo. Ella podría ver una salida a esta

caja que yo no puedo.

Peligro.

—¿Es Ben? —pregunta mientras nos alejamos de la casa.

Asiento. Eso es lo único que puedo admitir.

—¡E

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Bookzinga

—¿Ustedes dos tuvieron algún tipo de pelea?

Yo frunzo el ceño.

—¿Amy te dijo eso?

—No te enfades con ella. Estaba preocupada por ti, y sobre Ben.

Miro por la ventana. Las buenas intenciones de Amy están causando tantos

problemas.

—Kyla, ¿entiendes por qué tu papá y yo pensamos que lo mejor es que no vayas a

correr sola con Ben?

Miro hacia ella.

—Siguiendo la línea —digo de golpe antes de que pueda detenerme.

Mamá medio se ríe.

—Yo sí recuerdo como es, ya sabes. Ser joven y querer estar con alguien.

—Entonces, ¿por qué no puedo correr con Ben al Grupo?

—Porque no puedes. Pero para que lo sepas, no siempre estoy de acuerdo con tu

padre. Estuve de acuerdo porque, oficialmente, está en lo cierto, y no podemos

hacer cosas que te meterán en problemas, ¿verdad? Pero mantén las cosas como

están por un tiempo, y vamos a ver si podemos hacer que Ben esté alrededor de

vez en cuando. Con chaperón, me temo. —Ella sonríe y sé que está tratando de

ayudar, piensa que está de mi lado. Pero es mucho más complicado de lo que se

puede imaginar. Ben podría no estar alrededor lo suficiente por un rato, o

cualquier otra clase de tiempo.

Si tan sólo pudiera hablar a solas con Ben, hacerle entrar en razón.

Espera un minuto.

—Tal vez hay algo que puedes hacer para ayudar.

—¿Qué es eso?

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—¿Podrías recogerme un poco más tarde esta noche? No mucho. Sólo para que

podamos hablar por unos minutos, de algunas cosas.

—Tu padre tendrá mi cabeza si se entera.

—¡No se lo diré!

Ella suspira.

—Está bien, yo tampoco. Te voy a dar veinte minutos. ¿Suficientemente bueno?

—Gracias —digo.

—Oh, bien, una sonrisa. Trata de tener una después cuando vaya por ti, ¿de

acuerdo?

El Grupo comienza como de costumbre. Penny tiene un jumper brillante y es tan

alegre para ser normal; Ben llega tarde. Él no se sienta a mi lado, y yo trato de bajar

la intensidad de la herida. ¿Está enojado por la forma en que lo dejé, yéndome de

esa manera?

En el Grupo, todo el mundo habla estúpidamente sobre las cosas que realmente no

importan. Le echo un vistazo al reloj, conforme pasan los minutos. Terminamos

minutos después, y casi tengo que morder mi lengua para detenerme de objetar.

Cuando Penny finalmente dice que podemos irnos, Ben se levanta y se dirige a la

puerta.

Pero yo ya estoy fuera de mi asiento y llego al mismo tiempo que él.

—Espera —digo.

Se da vuelta, me mira a los ojos por primera vez en la noche. No dice nada, y es

como un puñal en el interior. Casi me escabullo. Pero tengo que hablar con él.

Tengo que encontrar las palabras que pondrán fin a sus planes.

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—Ben, por favor. ¿Podemos hablar? Mamá vendrá tarde. Tenemos un poco de

tiempo.

Él mira a través de la habitación; Penny está mirando hacia otro lado, hablando con

los padres de uno de los otros.

—Entonces vamos —dice, y lo sigo fuera, junto al estacionamiento en la sombra de

la sala.

—¿Estás enojado conmigo? —digo, y entonces quiero retractarme. Hay tantas cosas

que hay que decir; que podría esperar.

Niega.

—Por supuesto que no. Pero estoy tratando de mantenerme lejos de ti. No quiero

que te asocies conmigo en público, así, cuando las cosas se vayan abajo... —Hace

una pausa—. No quiero que te metas en problemas.

Suspiro.

—¿Eso significa que no has vuelto a tus sentidos? ¿Sigues planeando seguir con

ello?

—Realmente no creíste que cambiaría de idea, ¿verdad?

—No, sólo lo deseaba. Pero por lo menos espera hasta que podamos ver de nuevo

a Aiden. Él puede decirte cómo lo hicieron, te dará una mejor oportunidad. —Te

hará cambiar de parecer.

Ben niega.

—Escúchame: No voy a cambiar de opinión —dice con una voz tranquila, con

determinación—. Y no creo, por lo que dijo, que Aiden realmente sepa lo que

hicieron, de todos modos.

—Por favor, Ben. No quiero que nada te pase.

Sus ojos se suavizan.

—Lo que realmente me gustaría hacer ahora es arrastrarte hacia el bosque y

besarte. —Pero a nuestro alrededor los autos se están estacionando, recolectando a

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los niños; hay ojos por todas partes. Toma mi mano y enlaza nuestros dedos—.

Esto va a hacer por ahora.

—Ben tienes que escuchar razones. Por favor.

—Hemos cubierto esta tierra, ¿no es así?

—¿Cómo exactamente vas a hacerlo?

—He empezado a hacer algo a través del equipo del taller de mamá. Voy a

empezar algo este fin de semana.

—¿Tan pronto?

—Sí. Mamá va ir con la hermana de mi papá que va a tener un bebé; papá ya está

ahí. Los convencí de que podía quedarme aquí por mi cuenta.

Lo miro tristemente.

—Por favor, Ben...

—Kyla, escucha. Si esto funciona, también podremos cortar el tuyo. Podemos huir

a algún lugar, juntos. Sin nuestros Levos nadie podrá mantenernos separados.

—¿Qué pasa con el TAG? —susurro, tan bajo como puedo—. ¿Has renunciado a

esa idea?

Sacude su cabeza.

—Entonces. Sólo tú, yo, y una organización terrorista. Suena como el cielo.

—Piensa en ello. Podemos cambiar el mundo.

Mamá entra, saluda.

—Me tengo que ir.

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Bookzinga

—¿Sin sonrisa, Kyla?

Me subo al asiento.

—Lo siento —dice ella.

Una vez que llegamos a casa me escapo del té y simpatía tan pronto como me es

posible, pero no puedo escapar de mis pensamientos. Ben, quitándose su Levo:

gritando de dolor. Si de alguna manera sobrevive, Ben con el TAG.

Tengo que detenerlo.

Todo es brumoso, confuso. Enderezo las gafas.

—Aquí: este es el interruptor. Empujas la sierra a lo largo de este camino. La rueda de

diamante debe hacer el trabajo rápido en su Levo. La clave está en cortarlo lo más rápido

posible antes de que el dolor y el shock causen la muerte, pero no tan rápido para que la

mano se vaya también. Donde la mayoría de los intentos fallan, es en detenerse cuando el

dolor llega en lugar de seguir. ¿Entiendes?

—Sí. —Estoy tranquila, observando. Interesada en el experimento.

El sujeto está sudando, con los ojos dilatados.

Su mano inmovilizada sobre la mesa. Él apesta a whisky.

Deslizo el interruptor. La rueda gira, chirriando mientras se acelera.

Acercándose más y más, miro hacia arriba y veo los ojos del sujeto. Azul, amplios: No está

asustado. No aún.

—¡Mira lo que estás haciendo!

Miro de vuelta a la sierra, mientras toca el Levo. Las chispas vuelan en un arco.

—¡Más presión!

Los gritos comienzan.

Hago la sierra hacia atrás.

—¡No! Él morirá ahora si no lo cortas y lo haces rápido.

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Pero estoy girando, más rápido que la sierra.

Los gritos de agonía rasgan a través de mi cráneo.

Aprieto los ojos cerrados y con ellos cerrados, veo con más claridad. Él cambia: el niño

gritando se ha ido. Y en su lugar está Ben.

—¡No! ¡Ben, no! —Embisto a la máquina, para detener la sierra antes de que lo alcance,

para liberar las correas, pero hay brazos agarrándome fuertemente y sosteniéndome

firmemente.

—Tienes que mantener el control. Ya conoces las reglas.

—¡No!

—Tú eres el siguiente.

Peleo, pateo. Lucho, araño y grito. Pero no es bueno. Estoy atada a una silla, con el brazo

sobre la mesa. La sierra gime...

Bzzzz...

Mis ojos se abren de golpe, desesperada por escapar del horror. Un sueño, pero

todavía puedo oír, ¿la sierra?

Bzzzz...

Busco por la luz, y cuando esto sucede otra vez, lo siento, en mi muñeca: mi Levo

está vibrando, un peligroso 3.3. Estoy con náuseas y temblando. Esta vez, para

empezar por lo menos, yo era la que estaba maniobrando la sierra. ¿Realmente

podría hacer algo así?

Lentamente, muy lentamente, mi corazón deja de acelerarse, mis niveles suben,

pero no puedo dejar ir las imágenes. Se repiten una y otra vez en mi mente. Un

disco de diamante afilado. Whisky. Un corte rápido.

¿Estaba realmente allí?, en ese lugar, ¿torturando a ese chico?

En algún lugar, en mi interior, hay una grieta, un destello de luz.

No quiero saberlo, pero no puedo escapar. En mi sueño, cuando estaba en mi lugar

para que quitara mi Levo, estaba aterrorizada: no del dolor, o de que pudiera

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morir. Sino de estar sin mi Levo. Lo odio, lo que significa y lo que representa, lo

que le hace a mi vida. Sin embargo, por alguna razón necesitaba mantenerlo, que la

sola idea de perderlo me llenó de terror.

¿Por qué?

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Capítulo 45

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ y Xhessii

Corregido por Nanis

l viernes en la noche cuando alcanzo la parte de atrás del bus, el puesto

usual de Ben está vacío. Me medio levanto mientras el bus comienza a

andar, y miro todas las cabezas. No; no está sentado en ningún otro lugar.

Simplemente no está allí.

Me entra el pánico. No lo hizo. No. Dijo que sus padres se iban de viaje este fin de

semana; que era cuando iba a tratar de cortar su Levo. ¿No lo habría adelantado, o

sí?

Aturdida, sigo las clases de la mañana, como si estuviera en una pesadilla. Incluso

considero pedirle ayuda a la Sra. Ali. Si le digo lo que Ben está pensando, lo van a

detener.

No dejaran que lo haga. ¿Pero por cuanto tiempo estaría a salvo y bien? ¿Qué

harían los Represores con él?

Si no es ya demasiado tarde.

Vago por los jardines en el almuerzo, sola. ¿Puede alguien ayudarme? Trata con

Jazz.

La sala común de los sextos en el edificio principal es donde Amy dice que por lo

general tienen el almuerzo, y me dirijo allí. Ella sigue en su puesto de trabajo, por

E

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lo que no será necesario esquivarla. Algún instinto a través de todo esto me ha

dicho no decirle nada. Ella piensa que no debería ver a Ben nunca más, ¿cómo

reaccionaría si se enterara de que tiene la intención de cortar su Levo?

Me paro, insegura, en la puerta. Por favor, que estés allí, Jazz. La sala común está

abarrotada, llena de estudiantes hablando en grupos, en bancos comiendo su

almuerzo, en las mesas y cubículos de estudio haciendo la tarea, estantes en la

esquina más alejada; estiro mi cabeza.

—Muévete, por favor —dice una voz detrás. Me muevo a un lado y dos chicas

mayores entrar, mirándome intencionadamente—. Piérdete. Sextos solamente.

—Espera. ¿Estoy buscando a Jazz MacKenzie?

Me ignoraron y siguieron.

—¿Jazz? —digo, en voz alta. Su cabeza familiar mira a escondidas alrededor de la

esquina de un escritorio a través del cuarto. Sonríe mientras se acerca.

—Hola Kyla, ¿qué tal?

—¿Podemos hablar? Me refiero, lejos de todos.

—Por supuesto —dice—. Espera un segundo. —Vuelve de nuevo con su chaqueta

puesta—. Vamos a caminar.

Nos dirigimos por el pasillo fuera del edificio. El cielo es gris, y una ligera llovizna

cae. Suficiente para que los bancos y las rutas estén en su mayoría desiertas.

—¿Qué pasa? —dice cuando claramente no había más espías potenciales.

—Estoy realmente preocupada por Ben. No estaba hoy en el bus.

—Bueno. Quizás se quedó dormido, o tiene un resfriado, o está en el dentista. Un

sinfín de razones por las que no pudo estar allí. —No digo nada más, él mira mi

rostro—. Pero no crees que sea nada de eso.

—No —susurro. Dudo, es mejor para él si no sabe ningún detalle—. Es solo que

Ben estaba pensando hacer algo realmente estúpido. Ahora tengo miedo que lo

haya hecho.

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—Ya veo.

—No sé qué hacer —digo, miserablemente.

La llovizna se incrementa. Mi Levo vibra, pero mantengo mis manos enterradas en

los bolsillos para que Jazz no oiga.

—Amy piensa que no deberías verlo nunca más. Está de acuerdo con tus padres.

—¿Qué te parece?

Se encoge de hombros.

—Creo que Ben está bien. ¿Estás realmente preocupada?

Asiento.

Jazz inclina la cabeza hacia un lado, pensando.

—Te diré que. Vamos a saltarnos la escuela por la tarde, y nos pasamos por su

casa, ¿sí? A ver si está bien.

Me encuentro asintiendo; Jazz se va por su bolso, me dice que nos encontramos en

su auto en pocos minutos. Esta es una mala idea.

Me encojo de hombros mientras cruzo los jardines de la zona del estacionamiento

de los estudiantes, manteniendo la mirada lejos de los maestros. Es cierto que faltar

a clase esta tarde va a ser difícil de explicar, y la Sra. Ali ya está en mi caso. No es

como que nadie se dará cuenta. Una muy mala idea.

Jazz se está tardando más que unos pocos minutos, y me comienzo a preocupar.

¿Cambió de parecer? No. Me hubiese dicho.

Pero entonces aparece por la esquina, con una gran sonrisa en su cara.

—Ben está en un viaje de su clase.

—¿De verdad?

—Lo comprobé: lo pusieron en el tablón de anuncios por la oficina. Su clase de

agricultura está pasando el día en una granja. Estoy sorprendido de que no te haya

dicho.

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Mis rodillas se vuelven débiles del alivio, y me siento mareada, casi como si fuese a

vomitar.

—¿Hey, estás bien? —Me mira curioso Jazz.

—Estaré bien. Solo necesito hablar con Ben.

—Bueno, podríamos ir a su casa después de la escuela. Sáltate el bus y yo te llevo,

llegas a tu casa primero que Amy o que el Dragón sepa algo sobre eso.

—¿De verdad?

—Sí, ¿por qué no?

—Gracias.

Jazz se encoje de hombros, sonriendo.

—No hay drama —dice, guiñando el ojo—. Nos vemos aquí al final del día, ¿bien?

—Trato hecho.

Me abrazo a mi propio alivio toda la tarde. ¿Por qué Ben no me dijo nada acerca de

su viaje de estudios? Quizás porque teníamos otras cosas de las que hablar. Más de

las que discutir.

El cielo esclarece en la tarde. Para el momento en que me encuentro a Jazz en su

carro, las nuves se han ido. El sol está brillando. Me siento en el copiloto por

primera vez. Inquieta, de repente, de lo que Amy haría si se entera de esto por

alguien.

—Voy a decirle a Amy que alguien te estaba molestando en el autobús, por lo que

te lleve a casa. ¿Bien? —dice Jazz, como si leyera mi mente.

—Seguro.

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Me recuesto en el carro, con el sol de la tarde brillando en mi cara, con el cinturón

puesto. Una mano se agarra fuerte a la puerta, pero me he acostumbrado a la

conducción de Jazz ahora, y realmente no registro cuando frena en seco en un

semáforo, y luego arranca demasiado rápido, y repite lo mismo en el siguiente

cruce. Silba en conjunto con la radio.

El sueño de anoche se repite en mi mente, una reproducción en un bucle sin fin. Mi

cabeza está llena de gritos, el olor salado del miedo, el whisky y la sangre, todos

mezclados, tan real que tengo que luchar para no vomitar.

Ben debe ser detenido. Debe, ¿pero qué si no escucha?

Jazz se estaciona en una casa cuatro puertas más abajo de la de Ben.

—Mi compañero vive en ésta. Estaré aquí cuando quieras irte.

Cuando llego a la casa de Ben, Skye está en el jardín. Corre hacia mí, llena de

emoción. Casi me tumba en su afán de lamerme la cara. Ben dijo que siempre está

feliz, como si fuera un perro Blanqueado.

—¡Cálmate, perro! —la reprendo, acariciándola.

Llamo a la puerta principal, y espero.

No hay respuesta.

¿No está todavía de regreso?

Skye estaba por la puerta del garaje cuando llegué ahí. Camino a través del jardín

hasta el garaje. Toco. No hay respuesta. Escucho; ahí. ¿Fue un ligero ruido en el

interior?

Trato abrir la puerta. Cerrada. Y toco otra vez.

—¿Ben? —llamo.

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Bookzinga

Esta vez hay pasos, el tintino de una cerradura girándose. Se abre.

—¿Kyla? —sonríe Ben—. ¿Qué estás haciendo aquí? —Mira para ambos lados, me

toma del brazo y me lleva adentro. Skye trata de pasar y la empuja hacia afuera,

luego cierra la puerta y pasa la llave una vez más.

No está en su uniforme de escuela. Sus ojos están inusualmente brillantes.

—¿No fuiste a tu viaje de estudios hoy?

—Se supone que tenía que hacerlo. Decidí tomarme el día libre.

—Te vas a meter en muchos problemas por eso.

—Importará muy poco. No estaré aquí la próxima semana. —Sonríe—. Estoy feliz

de que estés aquí. Así puedo despedirme.

Y veo equipos de pulido dispuestos, lentes de seguridad. Toallas. Su mochila llena

de cosas como si tuviera lugar a donde ir.

El temor corre por mi cuerpo, convirtiéndolo en hielo. Pongo mis manos lejos de la

suya.

—¡No, Ben, no! ¿Lo vas a hacer ahora?

—¿Por qué esperar? Mamá se fue para visitar a mi tía; papá ya está allí. Es perfecto.

Niego con la cabeza, temblando, las lágrimas pinchando la parte posterior de mis

ojos.

—Por favor, no hagas esto. No me dejes.

—Ssssh, Kyla. Todo estará bien. Un día muy pronto volveré por ti.

—No si estás muerto.

Se ríe.

—Encontraré la manera. —Une su dedo meñique con el mío, sosteniéndolos entre

nosotros—. No puedes romper una promesa. —Lo toma fuertemente—. Kyla, te lo

prometo. Estaremos juntos de nuevo.

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Bookzinga

Se inclina y me besa ligeramente, comienza a separarse pero deslizo mi mano

detrás de su cuello y lo mantengo cerca, besándolo de nuevo y de nuevo,

desesperada por quedarme allí, simplemente en ese momento. Sus brazos me

envuelven estrechamente mientras cierro mis ojos, apoyándome en él. ¿Por qué

todo es tan duro? ¿Por qué simplemente no podemos quedarnos así?

Él afloja los brazos.

—Vete, Kyla. Vete ahora.

Niego con la cabeza. Tengo que detenerlo, hacerle ver.

—Espera. Por favor. Por lo menos habla con Aiden. ¿A lo mejor te puede decir

cómo lo hicieron, así tienes una mejor oportunidad de que funcione?

—No, Kyla. Ya hemos pasado por esto.

Piensa. Tengo que enseñarle cuán estúpido es esto, que no puede funcionar.

—Dime qué planeas hacer. —Ben me enseña el nuevo cortador de su mamá. Un

nuevo metal de ingeniería que se supone que es más fuerte que ningún otro.

Niego con la cabeza.

—No. No funcionará. Los diamantes son más fuertes.

Inclina la cabeza hacia un lado. Va a otro banco.

—Está éste. —Él sostiene un viejo cortador angular. Tiene un disco de filo de

diamante.

—Todavía no funcionará, Ben. Simplemente no puedes tener tu mano en el aire y

cortar tu Levo. No la sostendrás lo suficiente, no cuando el dolor llegue.

Encuentra una prensa G.

—Esto debe servir —dice—. La prensaré al banco. Por favor vete ahora, Kyla.

—Me quedo. No puedes detenerme —digo, desesperada por encontrar las palabras

que lo hagan abrir los ojos. Hacer que deseche este plan. Pero lo miro, a sus ojos, y

caigo derrotada. Nada de lo que diga va a hacer la diferencia. Ha tomado una

decisión.

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Bookzinga

Mi cabeza cae en mis manos, casi mareada por la impresión cuando me golpea:

tiene que ser un corte rápido. Él comenzará y no será capaz de terminar, y morirá

en un dolor horrible. Si no puedo detenerlo, tengo que ayudarlo.

Alzo la mirada, apartando las lágrimas. Forzándome a controlarme por fuera

mientras mi interior grita NO, NO, NO, NO…

—Yo lo haré —digo—. Cortaré tu Levo.

—No. De ninguna manera, Kyla. Vete.

—Escucha. Sé cómo usar esto —digo, y levanto el cortador angular. Se siente

cómodo, natural en mis manos.

Es más difícil de hacer esto con un cortador de mano que con el cortador fijo

especial en mi sueño, pero el principio es el mismo.

—Va a ser mucho más seguro si lo hago en vez de ti. No serás capaz de controlar

el dolor.

—No te puedo hacer pasar por eso. No, Kyla.

—Mira, puedo hacerlo. —Oprimo un poco de metal de desecho en la prensadora,

poniéndome las gafas de seguridad. Giro el cortador y el sonido, así como en mi

sueño, me dan ganas de gritar, pero corto una línea recta.

—Manos firmes, estoy impresionado. Pero…

—No hay peros. Te ayudo o no lo harás. No te dejaré hacerlo solo. No te dejaré

morir solo.

Él me devuelve la mirada, mueve la cabeza suavemente.

—Déjame ayudarte —digo—. Sabes que tiene sentido.

—Eso no lo hace correcto.

—¡Entonces no hagas nada en lo absoluto! —comienzo a decir, lista para un último

intento, un intento final para hacerle ver, pero él niega con la cabeza, y mis

palabras se desvanecen.

Su rostro es reticente.

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Bookzinga

—Tiene sentido —admite él—. Pero, ¿estás segura de que puedes hacerlo? ¿Estás

segura de que quieres hacerlo?

—Sí.

Él duda.

—Bien —dice finalmente. Levanta las Pastillas Felices de Aiden—. Pero al menos,

toma una de estas.

—De ninguna manera.

—No puedo tenerte desvanecida a medio camino.

Dudo, pero tiene razón. ¿Qué pasaría si mis niveles caen y el cortador con él?

—Bien —digo, y me tomo una pastilla con un vaso de agua. Ben toma un

puñado—. ¿Es seguro tomar tantas?

Él encoge sus hombros.

—Considero que muchas es mejor que unas cuantas.

Pronto hay una película de sudor en su piel y sus pupilas están dilatadas. Como el

chico en mi sueño.

Mi sueño…

—Whisky. ¿Tienes un poco?

—Eso creo. ¿Por qué?

—Ayuda a amortiguar la conmoción.

Hay una puerta entre el garaje y la casa; Ben va, luego regresa con una botella.

Bebe un poco. Tose y hace una mueca.

—Esto es asqueroso.

—Por favor, no hagas esto. Por favor. No es demasiado tarde para cambiar de

opinión.

—Lo haré solo. Ve a casa, Kyla.

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Bookzinga

—¡No! Si tú continúas, te ayudaré. Pero Ben, escucha. Creo que una vez que

empiece a cortar el Levo, no hay vuelta de hoja. Tengo que terminar para detener

el dolor.

—Síp. No importa lo que diga, continua.

—Si gritas, la gente vendrá.

—No haré un sonido.

—¿Quién crees que eres: Súperman o algo así?

—¡SúperBen! —Él se ríe y se sienta en la silla junto a la banca, y abraza su Levo

para hacerlo. Mientras tanto, comprime su cara por el dolor—. Kyla, en caso de que

las cosas vayan mal, quiero verme como si hubiera hecho esto solo. No importa lo

que pase, tienes que salir de aquí. Prométeme que lo harás. Y si eres atrapada aquí,

di que me encontraste así. ¡Prométemelo!

—Está bien. Te lo prometo.

—Ponte los guantes —dice él—. Aquí. Limpia los controles, el mango, todo lo que

has tocado. —Me puse los guantes e hice todo lo que me pidió.

—¿Listo? —murmuré.

—Espera.

—¿Sí? —Esperaba que dijera: détente, he cambiado de parecer.

—Kyla, lo que sea que me pase: te amo. Siempre te amaré. —Y está bien, él ha

tomado suficientes Pastillas Felices para hacer a un Represor amigable, y además

whisky. Apenas sabe dónde está, sin contar lo que dice, pero parece que lo dice en

serio.

Lo miro y quiero decir las palabas, que también lo amo, pero están atrapadas

dentro de mi garganta apretada, y no saldrán.

—¡Hazlo! —dice.

Y como en mi sueño, ese horrible sueño. No soy yo misma. Soy la chica de la

pesadilla: calmada, serena, capaz de hacer cosas como esta. ¿De dónde viene ella?

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Bookzinga

Agarro el cortador angular, libero el seguro y golpeo el encendido. Un corte

rápido. Debe ser muy rápido.

La rueda gira y gira.

Miro a Ben. Él asiente.

—Hazlo —me dice con la boca.

La hoja giratoria hace contacto con su Levo. Chispas vuelan alrededor. A

diferencia del chico en mi sueño, Ben no grita. Pero su cara se contorsiona, el sudor

sale y trato de no mirar, no mirar su rostro. Me enfoco en la hoja, que ahora está

quieta.

Skye debe saber, por algún vínculo canino con Ben que ella ha adorado y siendo

adorada desde que era un cachorro, y empieza a aullar y arañar la puerta, luego la

puerta es golpeada como si se lanzara contra ella.

Las chispas empiezan a volar y he empezado, así que no puedo detenerme. La hoja

corcovea, patea, rechina, y el cortador se ha puesto tan caliente que incluso con

guantes apenas puedo sostenerlo. Hay sangre que sale de la boca de Ben y su

cuerpo está convulsionando, pero de alguna manera, todavía sigue en silencio, y

no intenta romperlo.

La última parte del Levo está poniendo resistencia. Se jala y se gira y luego… da un

chasquido. Se acabó. Libero el interruptor y jalo de nuevo el cortador, pero no

antes de que el brazo de Ben caiga. Su muñeca toca la hoja mientras se detiene.

Hay sangre y tiro el cortador, me apuro para liberar la abrazadera y agarro una

toalla para envolver su muñeca.

—¿Ben? ¡Ben! —Lo sacudo, su cuerpo está flojo, está inconsciente, hay más sangre

en su boca, ¿mordió su lengua? Se desliza de la silla. Me quito los guantes y los tiro

en la esquina, y siento su cuello. Su pulso es errático.

Escuché a Skye aullar tenuemente. Un auto. La puerta del garaje se traquetea,

luego se abre.

La mamá de Ben.

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Bookzinga

—Olvidé la cosa del bebé… —Empieza a decir, luego mira a Ben en el suelo en mis

brazos—. ¿Qué pasó?

Las lágrimas están cayendo por mi rostro, estoy sacudiendo mi cabeza y no puedo

hablar.

Dile lo que Ben dijo.

—Yo vi-vi-vine a verlo y lo encontré así.

Ella me aleja y revisa la toalla que está empapada de sangre. El color se drena de su

rostro.

—Su Levo no está. —Ella me mira—. ¿Qué pasó?

Me encogí de hombros impotentemente. Miente.

—No lo sé. Debió quitárselo.

El cuerpo flojo de Ben se arquea. Y otra vez. Se está convulsionando. ¿Tiene un

ataque? Oh, Dios; no. “Quitarte tu Levo hace que tengas ataques y mueras”. Eso es

lo que siempre nos dijeron. ¡No funcionó!

Ella saca un teléfono de su bolsillo y llama a una ambulancia.

—Sal de aquí, Kyla. Vete.

Y estoy temblando, estoy débil. Píldora Feliz o no, mis niveles están cayendo

rápidamente. Vibra.

—¡Vete! No sé lo que realmente pasó aquí. Pero por ahora, vete. ¡Sal de aquí antes

de que ellos vengan!

No puedo dejarlo, no puedo.

—Vete. Es lo que él hubiera querido.

Sí. Eso es lo que también dijo él.

Me tambaleo hacia la puerta justo cuando las sirenas suenan en la distancia.

—No por ese lado —dice ella—. Usa la puerta trasera y el camino del canal. ¡Vete!

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Me tambaleo por la puerta trasera. Cruzo el jardín detrás de su casa, salgo por el

acceso. Ahí está el camino del canal, como dijo. De alguna manera me meto ahí,

detrás de las casas. Cuento hasta cuatro. ¿El compañero de Jazz?

La música suena demasiado fuerte que el suelo está vibrando. Golpeo con fuerza la

puerta trasera, pero nadie responde. Entro.

Jazz me mira, y se gira a apagar el estéreo. Entonces escuchan las sirenas. Las

lágrimas caen por mi rostro.

Jazz pone un brazo alrededor de mis hombros.

—¿Kyla? ¿Qué está mal? ¿Qué pasó?

Suena otra sirena, como si estuviera intentando hacer una armonía, pero el sonido

es discordante, duro, fuerte: y se encamina hacia aquí.

Miente.

—B-b-b-ben. Cortó su Levo —murmuré.

—Pero pensé que eso era imposible.

—Se supone que lo es. Incluso si no te desvaneces, cualquier daño a tu Levo, y el

dolor te mata. —O los ataques. Traté de sacar eso de mi mente, pero no podía.

Ben…

Fuera de la ventana del frente ahora no hay una, sino dos ambulancias en la

entrada de Ben. ¿Qué significa? Si Ben… trago. Incluso cuando mis pensamientos

vacilan, no puedo comprender que lo peor ha pasado, no puedo encontrar las

palabras para imágenes que no puedo desterrar. Todo lo que puedo ver es el

cuerpo de Ben descansando en el suelo, convulsionando y su rostro contorsionado

con el dolor.

Otra sirena empieza a sonar en la distancia, pero esta es diferente. El tono, el tono

no es el mismo que el de la ambulancia, y el sonido resuena en mi cabeza, hace que

mi corazón lata fuerte y mi piel se erice. ¡Escóndete! Hazlo ahora.

Pero sostengo mi lugar contra la ventana. La fuente del sonido aparece en la

esquina: una furgoneta grande. Sin rotular, pero con una gran luz azul

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parpadeante en el frente. Me alejo de la ventana, y jalo atrás a Jazz y a Ian quienes

están viniendo detrás de mí.

—¿Qué pasa? —dice Jazz.

—Son Represores —digo, sintiéndome desvanecer, enferma. Los paramédicos

llamaron a los Represores. En ellos no se puede confiar.

—Tenemos que sacarte de aquí —dice Jazz—. Ahora.

Tan frío: estoy atrapada en hielo desde mi cabeza hasta los pies. Mi Levo zumba, y

Jazz agarra mi muñeca para mirar.

4.4.

Una Píldora Feliz no es suficiente.

—Maldición, Kyla. ¿Qué puedo hacer para ayudar? —dice Jazz, con preocupación

real en sus ojos.

—Nada. Es demasiado tarde —digo.

4.1.

Envuelvo mis brazos a mi alrededor, temblando. Debí detenerlo. Todo es mi culpa.

3.8.

Lo dejé, simplemente lo dejé ahí…

3.5.

Sangrando, muriendo, y simplemente huí.

Ben…

Jazz maldice.

—No Kyla; no aquí, no ahora. Vamos. —Él me lleva a la puerta trasera, diciendo a

Ian que es un secreto que estuvimos ahí.

—¿Qué quién estaba ahí? —dijo Ian—. Te haré saber si sabemos algo de Ben.

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Bookzinga

Jazz medio me carga a la cerca, por la entrada hacia el camino.

3.2.

—¡Corre! —dice Jazz.

—¿…qué?

—Corre como si tu vida dependiera de ello.

Quizás lo hace.

¿Correr? ¿Ahora? Miro a mis pies, les dije que empezaran, y tropiezo caminando,

luego troto. Cuando el ritmo empieza a acabarse.

—¡Más rápido! —dice Jazz, siguiéndome por detrás—. Sé que puedes ir más

rápido.

Corre como si los Represores estuvieran persiguiéndote. Inclinada completamente, salí

corriendo como si todos los Represores estuvieran pisándome los talones; como si

Wayne Best estuviera a punto de atraparme. Me enfoco en la cara horrible de

Wayne y envía algo más de energía a mis pies.

Jazz agarra mi muñeca: 3.9.

—No es lo suficientemente bueno. Continúa. —Corremos y corremos. Él jadea,

pero las imágenes siguen yendo a mi mente: Ben. Herido o peor. Si está herido, ha

sido tomado por los Represores: peor sería mejor. ¿Qué pasó? ¿Qué pude hacer

para detenerlo? No saber lo que le pasó me estaba sacando de mis casillas. Quería

detenerme, colapsar y llorar, pero siempre que bajaba la velocidad, Jazz me

motivaba desde atrás y me hacía continuar.

Los ojos bonitos y gentiles de Ben; y esto. Ellos no irían juntos. ¿Eso te había

pasado?

Ian lo averiguaría por nosotros.

Sí.

Continúa corriendo.

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La luz se está acabando para el momento que nos dirigimos al auto.

—¿Niveles? —pregunta Jazz.

Reviso.

—5.2. ¿Cómo sabías sobre hacerme correr?

Jazz encoge sus hombros.

—Algo que Ben dijo una vez.

Ben.

—Vamos. Vayamos a tu casa. —Jazz ve el camino, parándose en las sombras. No

hay señal de ambulancias o Represores—. Se ve claro.

Ben.

Para el tiempo en que Jazz se estaciona en frente de mi casa, mi Levo vibra de

nuevo.

—Aguanta, Kyla. Vamos, sé que puedes hacerlo.

Sacudo mi cabeza, impotentemente; está cayendo demasiado rápido.

—¿Tiempo de encarar al Dragón? —dice Jazz.

—Vamos.

Él medio me carga a la puerta. Se abre antes de que llegue.

—¿Dónde demonios has…? —empieza a decir mamá, luego mira mi rostro—.

Adentro, adentro —dice ella.

Jazz me ayuda a llegar al sofá.

Bzzzz…

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3.1.

Ben…

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Capítulo 46

Traducido por LizC y MaryLuna

Corregido por Nanis

gonía. Mi mundo está lleno de dolor, no hay nada más. Pulsante, dolor al

máximo fluyendo, un vicio apretado firme en torno a todo lo que soy,

todo lo que fui, todo lo que puedo ser.

Poco a poco, las demás cosas pasan a ser tangible.

El suelo: Estoy tirada en el suelo. Voces.

Ben...

Un pinchazo en mi brazo. Calor se desplaza a través de mis venas, por todo mi

cuerpo. No elimina el dolor; nada puede quitar este dolor. Más hace que nada me

importe al respecto. Abro los ojos.

—Hola —dice mamá, y sonríe—. Has vuelto.

—¿Hmmm? —digo. Entonces todo se vuelve negro.

—¡Ben! Viniste.

Él sonríe.

—No podía irme sin decirte adiós. —Él se arrodilla.

—No me dejes. No te vayas, por favor...

A

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Mis ojos se llenan con lágrimas.

—No puedo quedarme, ya es demasiado tarde. —Sonríe otra vez. Es sólo en los labios, ya

que sus ojos están tristes—. Sé fuerte, Kyla. —Se inclina hacia abajo, sus labios rozan los

míos, suavemente: nuestro tercer beso.

Él se aleja, insustancial. La luz brilla a través de él.

—Adiós, Kyla —dice, voz suave, sus palabras a la deriva en el silencio. Entonces se ha ido.

Nuestro último beso.

—¡Ben! —grito su nombre, trato de incorporarme, pero caigo atrás. Estoy en la

cama. Mi cama. Sebastian está a mis pies; tenues fugas de luz por la puerta abierta

a la sala.

—¿Kyla? —dice mamá. Está sentada en la silla junto a mí—. Hola. —Su cara luce

cansada, pálida.

Trato de sentarme de nuevo, pero el movimiento envía ondas de agonía a través de

mi cráneo. Jadeo.

—Quédate quieta —dice ella.

—¿Qué le pasó a Ben?

—No te preocupes por eso ahora.

Trato de concentrarme; esto hace que el dolor empeore. Pero hay algo, fuera de mi

alcance, lo necesito saber.

—Dime —imploro, y siento la humedad en mis mejillas.

—Silencio. Jazz te trajo a casa; te desmayaste mientras entraba por la puerta. Eso es

todo lo que sé.

—¿Los paramédicos estuvieron aquí? —susurro.

—Por supuesto. Te dieron una inyección, y luego otra; regresaste por un segundo y

luego te desmayaste.

Peligro. Cierro los ojos. Ellos sabrán.

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Bookzinga

Los Represores: van a saber que estaba allí, en casa de Ben. Los paramédicos les

dirán que me desmayé, y Ben es mi amigo.

Lo van a descifrar.

Me deslizo de vuelta a la oscuridad.

Cuando abro los ojos otra vez el sol se asoma por las cortinas, y estoy sola. Esta vez

me las arreglo para sentarme, el latido en mi cráneo sordo e insistente, la náusea en

mi estómago urgente. Ahora no.

Trago saliva y respiro profundamente hasta que pasa.

Hay un rumor escaleras abajo.

¿Voces? Mamá, y alguien más.

Me deslizo de debajo de las mantas; me las arreglo para pararme, y caminar sobre

piernas inestables hasta la ventana. Abajo, una camioneta negra está estacionada

en nuestro camino.

Represores.

La adrenalina acomete a través de mi cuerpo, dice corre. Pero todo lo que puedo

hacer es estar de pie. Me deslizo suavemente de nuevo en la cama. Lo mejor que

puedo hacer es hacerme la muerta. Momentos después, hay pasos en la escalera y

se abre la puerta.

—¿Kyla? —dice mamá, su voz suave. Permanezco quieta—. Ya les dije, está

dormida. ¿No puede esperar esto?

—No. Despiértala, o yo lo haré por ti.

Una fría voz de hombre.

Hay pasos por la habitación, la mano de mi madre en mi mejilla.

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Yo aleteo mis ojos y medio los abro, quejándome.

Mamá está mirando a los míos, sus ojos me dan un mensaje urgente: ¿qué dicen?

Dos hombres en trajes grises custodian la puerta detrás de ella, hacen que la

habitación parezca más pequeña. Cierra los ojos. Ellos aletean hasta cerrarse una vez

más, mientras mi interior se arremolina. Qué les dijo; ¿qué saben ellos? Si nuestras

historias no son iguales… peligro.

—No veo por qué tienen que hablar con ella, pobrecita. Ya ha sufrido bastante. Ya

les he dicho lo que pasó: que ella estaba preocupada porque ese Ben no estuvo en

la escuela, así que fuimos...

Ese Ben: dicho en un cierto tono de desaprobación.

—¡Silencio! —dice uno de ellos—. Despiértala.

Una nota de advertencia se apodera de su voz.

—Kyla, amor; despierta ahora. Sé una buena chica.

Más mensajes: me está diciendo cómo jugar. Soy joven y tonta, saben que fuimos a

casa de Ben, a ella no le gusta Ben.

Gracias, mamá.

Me revuelvo, esta vez. Abro mis ojos. Le sonrío una soñolienta sonrisa Blanqueada

a mamá, y luego hago una mueca de dolor.

—Me duele el estómago —digo, quejumbrosa.

—Pobrecita. Estos señores sólo quieren hacerte un par de preguntas ahora, ¿de

acuerdo? Déjame ayudarte a sentarte un poco.

Mamá estruja mis almohadas.

—Diles exactamente lo que me dijiste que pasó —dice. ¿Otro mensaje?

Di la verdad como ella la sabe. Y peleo en mi cerebro para recordar lo que ella sabe, lo

que no sabe.

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A poner cara de póker. Sostengo a Sebastian en mi mente, e imito la cara de

Phoebe: abierta, feliz. Sonriente con una mueca de dolor ocasional de dolor cuando

muevo mi cabeza.

—Sí, mamá —digo, y me giro hacia los hombres impacientes en la puerta. No se

ven acostumbrados a esperar. ¿Es mamá, siendo la hija de su padre, lo que les ha

hecho comportarse como no son? Una fría certeza dice que si ella hubiera sido

alguien más, habría sido arrancada de un tirón para las preguntas, no

contestándolas aquí.

El más joven de los dos hombres consulta una libreta.

—¿Eres Kyla Davis?

—Sí.

—¿Por qué te desmayaste ayer?

¿No preguntan qué pasó? Destierro la sorpresa de mi cara.

—Estaba muy molesta. Mi amigo Ben no estaba en la escuela, y mi otro amigo me

llevó a su casa para ver si se encontraba bien.

—¿Tu otro amigo? —Todavía es el hombre más joven quien habla, quien toma la

iniciativa; le echa un vistazo a mamá de vez en cuando con una mirada de

asombro. Pero es el otro de quien me preocupo. Él permanece de una cierta

manera que dice que está a cargo.

¿Debo contestar, cierto? Mamá sabía.

—Jazz MacKenzie: Jason. Él es amigo de mi hermana, en realidad. Pero cuida de

mí.

—¿Y entonces...?

—Ben no estaba para nada bien, en absoluto. —Permito deslizar angustia en mi

voz—. Había ambulancias, y Jazz dijo que no debíamos interponernos en el

camino, y que tenía que ir a casa. Pero estaba preocupada por Ben, y supongo que

me desmayé.

Mamá lanza un bufido.

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Bookzinga

—Ese Ben: la causa de tantos problemas.

—Mamá y papá me dijeron que no corra a solas con Ben nunca más —digo—. Me

gusta correr. —Dibujo una gran sonrisa de Blanqueada.

—¿Alguna vez Ben te mostró algunas pastillas?

—¿Pastillas? No lo creo. —Amy vio sus pastillas—. No, espera. Tenía unas pastillas

para el dolor de cabeza en su bolsa. Tomó una cuando no se sintió bien el

domingo.

—Sin duda que son suficientes preguntas —dice mamá—. La pobre chica no está

para nada bien, en absoluto.

En el momento justo mi estómago comienza a girar de nuevo, pero esta vez no se

calma y respiro profundo. Puedo sentir el poco color que hay en mis mejillas

vaciándose.

—Mamá, creo que me voy a enfermar.

Ella agarra la bandeja redonda justo a tiempo.

Oleadas de náuseas pasan a través de mí y cada una se estremecerse contra el

dolor en mi cráneo. Mi estómago está casi vacío, pero los Represores retroceden

con miradas de asco.

—Eso es todo por hoy —dice mamá.

El hombre más joven empieza a retirarse del cuarto, el más viejo inclina su cabeza

hacia un lado. Levanta la mano y los otros paran.

—No del todo —dice. Mira hacia el otro Represor—. Busca en este cuarto.

Mamá levanta sus hombros.

—¿Es eso realmente necesario, agente Coulson? —dice, el hielo en su voz.

Enfatizando en su nombre para decir que sabe quién es, si se sale de la línea.

Él levanta una ceja, divertido.

—Oh, creo que lo es. Sáquenla primero. —Él asiente con la cabeza hacia mí con

desdén.

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Bookzinga

Todavía estoy vomitando encima de la bandeja; arcadas secas, ahora.

—Ella no puede caminar. Tendrás que ayudarla —dice mamá, y con un

asentimiento del otro, el hombre más joven se acerca.

Me levanta con una cara como si estuviera sosteniendo una rata de alcantarilla,

entonces me deposita al lado de la puerta en la cama de Amy.

Buscando en mi habitación: en busca de las Pastillas Felices, sin duda. No

encontraran nada. Caigo de espaldas sobre las almohadas de Amy ahora,

demasiado agotada para pensar, para moverme. Tus dibujos sisea una voz interior,

y mis ojos se abren de golpe.

Bajo la alfombra suelta por la ventana: mis dibujos ocultos. De Gianelli después de

que los Represores se lo llevaron: Mamá me dijo que los destruyera. Cómo me

gustaría tenerlos. Y el de Ben. Si ven cómo lo dibuje, no van a comprar la inocencia

de Kyla y su “amigo”. Verán cómo me siento por él. Obligo a mis ojos a cerrarse.

Los minutos pasan. Oigo a mamá amonestándolos que no hagan un lío. No hay

gritos, ningún “mira lo que encontré”. Tengo la esperanza que no los encontraran,

a pesar de que no lo puedo creer.

Por último, hay pasos pesados en el pasillo, escaleras abajo. Momentos después, la

camioneta arranca en el frente. Ellos se van, ¿tan fácil como eso? De alguna manera

no creo que sea el fin de su interés por mí.

Mamá pintó una imagen de Ben que querían ver: Ben el chico peligroso, del que

me advirtió mantenerme alejada. Y la desobedecí. Se sentía desleal, incorrecto.

—Lo siento Ben —susurro. Las lágrimas brotan.

Ben te quería a salvo.

Voy a la deriva, no dormida o despierta: mis pensamientos saltan alrededor fuera

de orden y no tienen sentido. Imágenes planas como fotografías fijas revolotean

dentro y fuera de mi mente, arrastrándose sobre mí. Ben, corriendo. Su mamá

búho con las alas extendidas a lo ancho. Ben en la luz de la luna de mi sueño, la luz

brilla a través de él. Hay pasos escaleras arriba y se abre la puerta. Me esfuerzo por

abrir los ojos, para moverme, pero mi cuerpo se siente lleno de plomo. La puerta se

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Bookzinga

cierra de nuevo. Vagamente oigo movimientos a través del corredor, en mi

habitación, entonces la puerta de Amy se abre una vez más.

—¿Kyla? He puesto tu habitación en orden. Vamos, Amy estará en casa pronto.

Me ayuda a levantarme y caminar a mi habitación. Huele todo fresco y limpio, las

sábanas, nuevas y relucientes. Casi puedo olvidar que los Represores estuvieron

aquí, registrando mis cosas.

—Gracias —susurro.

Por esto, por todo.

Incapaz de permanecer despierta un segundo más, todo se vuelve negro.

—¿Kyla? —dice mamá—. Te he traído un poco de sopa.

Se ve como ella misma. No hay signos de estrés de la visita de un Represor.

—No tengo hambre.

—Come de todos modos.

Me ayuda a sentarme, trata de darme de comer pero tomo la cuchara de ella y lo

hago yo misma. No tenía hambre, pero ahora mientras pruebo el tomate, la naranja

y algo más picante, todo es bueno, y tengo hambre. No debería. ¿Cómo puedo

comer después de lo que pasó?

Termino la sopa.

—Tenemos que hablar —dice—. Siento hacer esto. Deberías estar descansando,

pero esto no puede esperar.

—Muy bien.

—¿Por qué perdiste el conocimiento?

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Bookzinga

La pregunta de los Represores, pero ella se merece más de una respuesta.

Me hundo en mis almohadas. ¿Qué es lo que digo, qué no debo? Y es muy difícil

de controlar. Las lágrimas se filtran entre mis párpados de nuevo, y vibra mi Levo.

Entonces mamá está allí, sentada junto a mí, con su ligera mano sobre mi cabeza,

alisando mi cabello.

Abro los ojos y la veo a través de las borrosas lágrimas.

—¿Qué quieres saber?

—Jazz no dijo mucho. Sólo que estaban preocupados por Ben. Te llevó a su casa,

pero no entraste porque había ambulancias y Represores allí, y luego te trajo a

casa.

Asiento con la cabeza, y luego hago una mueca de dolor. Así que estaba en lo

cierto: Jazz no dijo que estaba con Ben.

—¿Qué le pasó a Ben? Por favor dime.

—No lo sé con seguridad.

—Tengo que saber. Por favor...

—Si me entero de algo, te lo diré. Pero no deberías preguntarle a nadie más sobre

esto. ¿Me oyes, Kyla? Esto es serio. No hables de Ben, no te mires molesta, no

hagas o digas nada de él. No, en la escuela o en casa, o en cualquier otro lugar.

Miro fijamente hacia ella, la cabeza palpitando insoportablemente, pero no tan

fuerte como el dolor por dentro cuando pienso en Ben. ¿Cómo puedo pretender

que todo está bien? Debido a que debo hacerlo.

—Lo que has dicho a los Represores hoy es tu historia, la única historia. Mantenla

exactamente igual a cualquiera que pregunte: en el Grupo, en la escuela, aquí en

casa. —¿Casa? Se refiere a Amy, y papá. Y su elección de palabras: lo que voy a

decir es una historia. Mi historia, no la verdad. Ella sabe más de lo que deja ver.

Se levanta y va hacia la puerta, luego se da vuelta.

—Oh, ¿Kyla? Ese era un hermoso dibujo de Ben. Lo encontré, y los otros anoche.

Realmente lo siento, los tuve que destruir. —Cierra la puerta.

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Con ojos muy abiertos, me quedo mirando el espacio donde acaba de irse. Gracias

mamá. Una vez más. Los habrían encontrado, estoy segura. De alguna manera ella

sabía que iban a venir, y buscó en mi habitación anoche mientras dormía. Y me

doy cuenta de que encontró el de su hijo Robert, también: debe preguntarse cómo

sé qué aspecto tiene. ¿Cómo sé de él, en absoluto?

¿Ella me protege? O, tal vez, no confía en mí. Buscó en mi propia habitación para

asegurarse de que no había nada que me hacía culpable de nada más allá de unos

pocos imprudentes dibujos.

¿Cómo se sentiría si supiera que fue por mi culpa, que lleve a Ben para ver a Mac y

Aiden, que con él consiguió las pastillas, que se le ocurrió la idea, incluso, para

intentar lo que hizo?

¿Cómo se sentiría si supiera que yo fui la persona que manejaba el cortador que

cortó su Levo?

Más tarde esa noche, oigo un auto, y me pregunto si los Represores están de

vuelta. Pero cuando me deslizo de la cama para mirar, es papá. Él no ha vuelto por

varios días. Hay voces abajo, suena enfadado. Mucho.

Pero cuando me despierto a la mañana siguiente, él se ha ido.

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Bookzinga

Capítulo 47

Traducido por Lalaemk y ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por LadyPandora

amá me sigue llevando de casa a la escuela por varios días. Hasta que

no quiero más tiempo entre cuatro paredes, sin nada que hacer más

que estar con mucha gente en mis pensamientos, y llorar, con ella y

Sebastian, asfixiándome con abrazos y amabilidad felina. Amy se nos une cuando

regresa a casa de su experiencia laboral. Forman un frente unido, un esfuerzo

concertado para mantener mis niveles, para no dejarme hundir. Y físicamente,

estoy bien: casi normal, sólo un latido sordo está detrás de mis sienes. Podría ir a la

escuela si no fuera por el dolor interior en forma de Ben que me deja fría, incapaz

de moverme. Pero toda su amabilidad no ayuda. Lo único que lo hace, es pensar en

Aiden.

Mientras más pienso en ello, le echo más la culpa de todo este enredo a esa cabeza

de cabello rojizo. Y a Mac por presentarnos a Aiden. Y a Jazz, también, porque Mac

es su primo.

Y no hubiera conocido a Jazz si no fuera por Amy. Amy y yo no estaríamos aquí si

no fuera por mi mamá. Poco a poco crece mi ira, y la cuido, como a un dolor de

muelas, sin un dentista a la vista. La necesito.

Eso me saca de la cama y me visto. Bajo por las escaleras a tiempo para escapar.

—¿Kyla? ¿Qué estás haciendo?

M

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Levanto la vista mientras anudo los cordones de mis tenis.

—¿Qué es lo que parece? Esta noche hay Grupo, ¿no es así?

—No estoy segura de que debas estar fuera de la cama.

—¿No crees que sería mejor para todos si hago acto de presencia esta noche?

Ella me mira, midiendo algo en su mente. Asiente ligeramente.

—Si puedes ser como eres normalmente, deberías estar ahí. Yo te llevo.

—No. Quiero correr.

—No estás lo suficientemente bien para correr; ha pasado menos de una semana

desde tu desmayo.

Sus brazos están cruzados, y su rostro fijo.

Explícate o no vas a ir a ninguna parte.

Respiro dentro y fuera, lento; liberándome.

Giro y le doy la cara.

—Físicamente, estoy bien: tal vez no al cien por ciento, pero no está lejos, y correr

me hace ser más como yo. Ayuda a mis niveles. No es que quiera correr, necesito

correr. ¿Puedes entenderlo?

Se muerde el labio, insegura.

—¿Pero tú sola?

—Estaré bien. En serio, son caminos principales, nada me pasará. Lo prometo.

Ella cede.

—Muy bien. Pero te iré a recoger. ¿Trato?

—Trato.

Me da un abrazo; abre la puerta, y me voy.

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Sería prudente comenzar con un trote lento, trabajar la velocidad poco a poco y ver

cómo me va. Mi cabeza late con cada paso sobre el suelo, y no he comido mucho

últimamente. Pero pongo todo lo que tengo en mis músculos, mis piernas y pies;

voy rápido y más rápido hasta que eso se hace cargo.

Dejo de notar el dolor en mi cráneo. La noche, el camino, el thump, thump de mis

pies es todo lo que hay.

Pero el sonido es hueco. La última vez en este trote, el ritmo de Ben se combinaba

con el mío. Mis pies vacilan cuando paso el camino que conduce fuera de la

carretera, donde Ben me levantó en la valla. Cuando nos quedamos solos y me

besó esa primera vez.

Ahora que estoy corriendo, puedo pensar acerca de mi sueño, donde vino para

despedirse. No pude pensar en ello con anterioridad; era como una herida que, si

la tocaba, gritaba de dolor.

La Dra. Lysander dice que mis sueños están hechos de pensamientos al azar y de

imágenes robadas del subconsciente de mi mente.

Que no son reales. Que algunas veces las personas incorporan recuerdos en sus

sueños, pero que si has sido Blanqueado necesitas construir tus bancos de

memorias antes de que esto pueda pasar, y mientras tanto, la mente hace cosas

para llenar el vacío. En resumen, de acuerdo a ella, es que los sueños son

inventados: no son reales. Algunas veces lo son.

Algunos de mis sueños vienen de los recuerdos, al igual que lo hacen mis dibujos.

Estoy segura de ello. Como el dibujo que hice de Lucy: pongo montañas detrás de

ella de donde vivía, montañas que nunca he visto antes. ¿Cómo no puede ser eso

un recuerdo? Pero con algunos de mis sueños, estoy menos segura. Como en aquel

en que mis dedos se estrellan con un ladrillo. Se siente real en el momento; ahora,

si lo pienso, se siente como un recuerdo de un acontecimiento real. ¿Pero es sólo un

recuerdo de mi sueño? Luego están los sueños como en el que estoy con el chico

Blanqueado atado y con su Levo cortado: que se siente más que real.

Pero luego, Ben se superpuso sobre el sueño, y nunca podría haber sucedido de esa

manera. Mi temor lo puso ahí. Y aquellos en los que estoy corriendo en la playa,

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siendo perseguida: aquellos son más insustanciales. Hay menos detalle para

ponerlos sobre la tierra, para hacerlos sentir como si tuvieran algo de realidad.

Pero, ¿qué hay acerca del beso de despedida de Ben? ¿Su espíritu visitó mi sueño?

Los fantasmas son cuentos para los niños. No. Me rehúso a creerlo. De cualquier

manera, Ben no está muerto; no puede estarlo. Él puede estarlo.

Aiden: lo evoco en mi mente.

Cabello rojo. Corro más allá de la sala; sigo adelante.

¿Ojos azules? Sí, son azul oscuro, y pensativos. Empiezo a reducir mi ritmo. Una

capa de pecas sobre la nariz y las mejillas. Doy la vuelta, caminando ahora.

Recuerdo su sonrisa, también. No como una sonrisa Blanqueada, una de verdad.

¿O lo era? Quería usarme para sus propias razones.

A Ben, también. Le dio a Ben las pastillas, puso la idea en su cerebro. Cerca de allí

ahora.

Miro hacia mi Levo: 8.1. ¿En serio?

Incluso con la carrera, no puedo creerlo.

Cuando me encontré con Jazz el otro día, estaba tan angustiada que sólo pude

manejar un 5.

Es la ira.

No lo entiendo. Mis niveles caen cuando estoy angustiada, pero la ira los sube. Ha

habido otros momentos como este, me doy cuenta: como cuando Wayne me

amenazó, y con Phoebe. Pero no tiene sentido. Los Levos están diseñados para ser

sensibles a cualquier extremo de la emoción.

La miseria que he sentido en los últimos días los ha, como se esperaba, mantenido

abajo. A veces peligrosamente. Pero el propósito principal del Levo es detener

cualquier posibilidad de violencia, cualquier daño a sí mismo o a los demás.

Sin embargo, la ira parece subir mis niveles.

Kyla es diferente.

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Enfrento la puerta al pasillo: es el momento de ser igual que todos los demás.

Respira profundo, enmarca los hombros, sonríe. Estás lista.

Tomo una silla.

Dos puntos brillantes de un singular rojo brillan en las mejillas de Penny. Su

sonrisa parece estirada. Entonces lo veo, en el rincón del pasillo. Sentando en una

silla y luciendo como si estuviera en otro lugar.

Un Represor. Y no sólo un Represor cualquiera: el más joven que me cargó, y

buscó en mi cuarto. Aunque no está en su traje gris, o su equipo negro de

operaciones. Está en jeans, y una camisa. Luce normal.

—Hola, Kyla. Está todo el mundo, ahora. ¿Podemos comenzar? ¿Tuvieron una

gran semana?

Todo el mundo: ella sabe que Ben no va venir.

Hay un ardor en el interior. Tal vez una parte de mí era lo suficientemente tonta

para pensar que estaría aquí de algún modo. Que todo era una pesadilla inducida

por el desmayo, o que los paramédicos sólo lo arreglaron y lo enviaron a casa.

—Para comenzar hoy, tenemos un invitado especial que va a decir unas pocas

palabras. Todos, este el Sr. Fletcher. —El Sr. Fletcher, no el agente Fletcher.

Se para y camina, cerca de Penny. Los otros recuerdan su entrenamiento, y

obedientemente dicen sus holas; recuerdo a tiempo hacer lo mismo. No destacar.

Se encrespa bajo el peso de nuestras sonrisas. Penny se sienta.

—Hoy quiero hablarle acerca de las drogas.

Lleva a cabo un largo discurso sobre los peligros y males de las drogas, y que

nunca, nunca tome pastillas ni nada menos que sean de su médico. Y si alguien

intenta darle algo, decirle a un padre o un maestro sobre ello, de inmediato. Sus

ojos están viajando por todo el grupo, uno por uno. No está aquí para hacer un

anuncio de servicio público, está buscando a alguien, cualquier persona, cuyas

reacciones no son lo que él espera.

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Está buscando a alguien que sepa de dónde obtuvo Ben sus Pastillas Felices. Puedo

ver que está, para variar, tratando de no dar miedo, pero no está haciendo un muy

buen trabajo.

Muchas sonrisas fallan cuando describe las cosas horribles que las drogas pueden

hacer.

Ben decía que las Pastillas Felices lo dejaban pensar por sí mismo, sin dejar que el

Levo se metiera. Lo hicieron. ¿Es eso tan horrible?

Fletcher se va cuando termina, con un claro alivio en su rostro mientras se dirige a

la puerta. Es como si creyera que somos contagiosos. Penny empieza a perder la

tensión que llevaba al principio: su frente se ablanda y su sonrisa natural regresa,

pero sus ojos están tristes. Sabe algo acerca de Ben. Debe saberlo.

Cuando el Grupo termina, me detengo hasta que los demás se han ido. Camino

hacia Penny.

—¿Puedo hablar con usted?

—Claro que puedes, querida —dice, pero sus ojos son urgentes; mueve la cabeza

diciendo no—. Y necesito comprobar tu Levo: Supe que te desmayaste la semana

pasada.

Escanea mi Levo, charlando sin cesar sobre el clima. Algo ha pasado. Conecta el

escáner a su netbook, y jadea.

—Kyla, mira el gráfico. 2.1. Peligroso. —Lo veo con ella, y también veo lo que no

dice en voz alta: los dos últimos días, mis niveles han estado entre 3 y 4 la

mayoría de las veces. 7.1 hace un momento: un efecto secundario de la carrera.

Ella toma mi mano, menea la cabeza con tristeza.

—¿Qué paso? —pregunta. Pero pone una mano alrededor de la oreja, negando con

la cabeza de nuevo.

Alguien está escuchando.

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Asiento; articulando en silencio un “entiendo”. Y le digo la versión aprobado del

Represor: que Ben no estaba en la escuela, Jazz me llevó y habían ambulancias pero

no sé qué le pasó.

—Kyla, cariño. Olvídate de Ben. Él no regresará; solo sácalo de tu mente.

Concéntrate en tu familia, y en hacer la tarea —dice las palabras pero sus ojos son

tristes, y desliza su brazo alrededor de mis hombros. Puedo sentir las lágrimas

comenzar de nuevo bajo mis ojos. Encuentra la ira.

Un movimiento de aire, una fresca brisa que levanta el vello de mis brazos, me

hace girar hacia la puerta, inquieta, esperando que Fletcher esté de vuelta. En

cambio, es una sorpresa de otro tipo.

—¿Papá?

—Hola Kyla; hola Penny. ¿Lista para irte? —Sonríe, pero no estoy tranquila. No lo

he visto desde que lo vi tarde fuera de la ventana la otra noche; no estaba de buen

humor por lo que pude oír, y ya se había ido por la mañana. Me levanto y voy a la

puerta.

—Cuídate, Kyla —dice Penny.

—Gracias.

Llegamos al auto de papá, pero en vez de irse a la izquierda a casa, sigue derecho.

—Pensé que podíamos irnos de paseo, para tener una pequeña conversación.

—Bien —digo, inquieta. Quiere hablar sin que mamá escuche—. ¿Todo está bien?

¿Pensé que no ibas a volver hasta el domingo?

—Yo debería preguntarte a ti si todo está bien. He estado escuchando cosas acerca

de ti, Kyla. Tú y tu amigo, Ben.

—Oh.

—Oh. ¿Eso es todo lo que tienes que decir?

Su tono es conversacional, su sonrisa y expresión facial abierta están presentes y

representándolo, sus palabras dicen otra cosa. Ten cuidado.

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—Lo siento. ¿A qué te refieres?

—No me lo compro.

—¿Qué?

—La mirada inocente con los ojos abiertos. Estás envuelta, de algún modo, en lo

que pasó. Ahora escúchame. Tu mamá me ha convencido, esta vez, de dejar que las

cosas pasen. Que es de mi conveniencia para que las cosas en las que has estado

bajo mis narices no salgan a la luz. Y, francamente, no me importa lo que has hecho

este tiempo. Pero ya basta. No en mi casa. No todo es decisión de tu madre, hay

cosas que no puede controlar. ¿Lo entiendes?

Hay un millón de cosas que podría decir. Podría negar todas las acusaciones

ocultas en sus palabras; podría repetir la historia autorizada de los eventos; podría

llorar y pretender que no entiendo.

—Sí, lo entiendo —digo. Junto mis manos para dejar de temblar. Usa el temor,

alimenta la ira.

Papá siente.

—Esa era la única respuesta que podías darme para parar que te devolviera, justo

ahora.

Maneja en silencio. Damos una vuelta alrededor al otro lado de nuestro pueblo, y

él se detiene en nuestra casa.

—Eres demasiado inteligente por el momento. Ten cuidado de mantenerte fuera

de problemas.

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Capítulo 48

Traducido por NayeliR.

Corregido por Samylinda

na noche sin sueño siguió: demasiadas miserias arremolinándose a través

de mi mente, queriendo atención. La alarma de la mañana para la escuela

vino temprano, pero no hay cuestión de tomarse otro día fuera. Una

buena pequeña Blanqueada no podía, y me han dicho: estoy manteniéndome fuera

de problemas. Pero, ¿cómo puedo ir a través del día, ser ordinaria, fingir como si

nada estuviera mal? ¿Cómo? Pon un pie en frente del otro, toma un paso a la vez.

Así que salgo de la cama. Uniforme escolar, puesto; cepillado de cabello. Finjo

comer el desayuno. Y espero por el autobús en la llovizna gris, brazos doblados

apretados a mi alrededor, tiritando contra el frío que cae del cielo y hundiéndose

profundo en mis huesos. No me voy con Jazz y Amy otra vez, ya que ella sigue en

la experiencia laboral.

Cuando el autobús llega me conduzco a mí misma a sentarme atrás, pero no en el

asiento de Ben, así que escojo el único otro asiento vacío. Estamos a medio camino

de la escuela antes de que recuerde que este era el asiento de Phoebe. Atrapo

miradas espinosas: a ellos no les gusta que me haya sentado aquí. Pero, ¿alguien

incluso notó al chico Blanqueado menos en la fila de atrás?

A través de clases y descansos, no hay susurros de dónde está Ben, como después de

que Phoebe fuera tomada. No que pueda responder la pregunta, pero la falta de

U

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eso escarba en mí. ¿Es por qué no lo notan, no les importa, o tienen miedo de

preguntar?

Entonces el momento llega: arrastro mis pies a biología. He estado temiendo esta

clase. Sin Ben a mi lado en el banco de atrás, y Hatten, con sus ojos conocedores,

pelando las capas en que he estado vomitando a mi alrededor. Después que todos

escaneamos nuestras tarjetas y nos sentamos, él destaca en frente. Una playera azul

profundo hoy. Enfatizando la falta de color en sus pálidos ojos azules. Sonríe su

lenta sonrisa; las chicas suspiran. Él comienza la lección, entonces se detiene un

momento después. Mira alrededor del salón.

—¿Falta alguien hoy?

Los estudiantes intercambian miradas, y es ahí cuando veo: ellos saben. Se dieron

cuenta de que Ben no está aquí, pero eso es tabú. Un tema de no discusión. Nadie

responde.

—Vamos —dice Hatten—. Sólo he tenido esta clase unas cuantas veces; no piensen

que sé el nombre de todos, no aún. ¿Quién falta?

Quédate quieta. Cállate.

—Ben. Ben Nix no está —digo, las palabras estallando fuera de mí, alguna

compulsión haciéndome decir su nombre en voz alta. Para hacerlo real, no como

alguien que incluso nunca existió, quien nunca importó.

—¿Dónde está? —pregunta, sus ojos en mí, y hay algo en ellos. Un destello de

diversión, como un gato jugando con un ratón atrapado bajo una pata.

Él sabe.

—No tengo idea —respondo, sinceramente.

—¿Alguien más sabe? —pregunta al salón en general. Silencio—. ¿No? Quizá no

esté bien.

Entonces continuó con la lección.

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—¿Kyla? Espera. Quiero una palabra, por favor. —Hatten sonríe, y sostiene abierta

la puerta del salón para las últimas chicas que están arrastrando sus pies para salir

de su presencia. Ellas me destellan una mirada de puro desagrado y salen

enfadadas del salón.

Él se para afuera, mirando al pasillo en ambas direcciones, entonces regresa y

cierra la puerta. Apoyándose en ella.

No dice nada.

Sonríe, y es una sonrisa maniática: una amplia sonrisa de puro deleite.

—Eres tú —dice.

—¿Qué? ¿Qué quiere decir?

—Eres la única. Estaba seguro que lo harías.

—No sé de qué está hablando.

Él camina hacia mí y retrocedo alejándome, pero elijo la dirección equivocada. La

esquina del salón. Él acecha más cerca, y sonríe; estoy atrapada. Pone una mano en

la pared sobre mi hombro. Sin tocar, pero tan cerca que el calor de su cuerpo

hormiguea mi piel.

Él se inclina.

—¿Escuchas las voces, Kyla, o cualquiera que sea tu nombre? Voces en tu cabeza

—susurra.

Mi corazón late, th-thump thump, fuerte en mis oídos.

—Oyes las voces. ¿Qué te están diciendo, ahora?

¡Corre!

Me retuerzo lejos, echo a correr hacia la puerta.

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Bookzinga

—¿Cómo se siente? —pregunta.

Volteo hacia atrás para mirarlo, no puedo ayudarme a mí misma.

—¿Cómo se siente qué?

—Saber que asesinaste a Ben. Que él está muerto, y es todo tu culpa.

—¡Yo no hice! Yo… —El color que queda se drena de mi cara—. ¿Él está en verdad

muerto? —susurro.

Sonríe.

—¿Tú qué crees?

¡Corre!

Me precipito a través de la puerta y bajo por el pasillo, entonces corro atravesando

la escuela. Ve a la pista.

Mis pies suenan veinte veces antes de que recuerde: la señora Ali me prohibió la

pista en el almuerzo. Me concentro. No; eso no es cierto. Me prohibió correr con

Ben en el almuerzo, y Ben no está aquí, ¿cierto? Pero voy a dejar suficiente tiempo

para una ducha al final.

Tengo un lugar a dónde ir después de la escuela.

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Bookzinga

Capítulo 49

Traducido por Otravaga

Corregido por Miranda.

stoy esperando por el auto de Jazz al final del día.

—Hola —dice él—. No pensé que todavía quisieras ir.

Fuerzo una sonrisa.

—¿Está bien? —Haciéndome sonar casual, como si todavía ir con Mac como estaba

previsto no fuese una gran cosa. Pero es la cosa más grande. Aguantar la idea de

enfrentarse a Aiden, enfocar la ira, es lo único que ha impedido que me disuelva en

un charco. Está muerto, y todo es culpa tuya. ¡No! Si lo está, es culpa de Aiden: de

Aiden y de Mac.

—Por supuesto —dice Jazz—. Tenía la esperanza de que vinieras. Vamos.

Estamos bastante lejos de la escuela antes de que me atreva a preguntar.

—Jazz, ¿Ian averiguó algo de lo que le pasó a Ben?

Él inclina su cabeza de lado a lado. Parece como que no quiere responder.

—¡Dime! Cualquier cosa que sepas. Por favor, necesito saber.

—No hay mucho que contar. Nada que no supiéramos ya, o supusiéramos.

—Cuéntame de todos modos.

E

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Bookzinga

—La mamá de Ian es amiga de la mamá de Ben. Le dijo que cuando los

paramédicos llegaron, parecieron revivir a Ben, pero no estaba respirando por su

cuenta. Tal vez no estuvo respirando por mucho tiempo antes de que ellos llegaran

allí. Pero ella no lo sabe, porque una vez que los Represores llegaron, la echaron.

Cuando las ambulancias se marcharon, la furgoneta de los Represores las siguió, y

no tenían prisa para llegar al hospital, sin luces ni sirenas, así que ella temía lo

peor. Pero no le dirán a dónde se lo llevaron, o lo que le pasó.

No digo nada. Parpadeo con fuerza y miro por la ventana. Vivo o muerto, los

Represores se lo llevaron. ¿Qué queda por decir?

Jazz toma la última vuelta y pronto estamos parando en casa de Mac. Estaciona el

auto en el frente.

—Kyla, hay algo más. La mamá de Ben le dio a Ian algo para que te lo diera.

—¿Qué?

—Está en el maletero.

Salimos del auto, y él patea el maletero, con fuerza, hasta que se abre.

—Mejor que una llave —dice.

Hay una caja de cartón en el interior: una caja grande.

—Vamos —dice Jazz, y abro la tapa. Hay papel envuelto alrededor de algo, y quito

las piezas superiores, y veo metal. ¡Plumas de metal! Es la lechuza. Ella debe

haberlo terminado. Paso los dedos a lo largo de un ala.

—Ella dijo que Ben le pidió que lo hiciera para ti, así que quiere que lo tengas

—dice Jazz.

—No lo sabía —susurro. Ella trajo esta criatura a la vida, basada en mi dibujo. Es

muy hermosa, y es de Ben: aun así me la dio, a pesar de que debe preguntarse si

tuve algo que ver con lo que pasó. Ella nunca lo habría hecho si supiera lo que hice.

Las lágrimas escuecen detrás de mis ojos, y parpadeo para contenerlas. No puedes

quedártelo. Mi rostro cae—. No puedo llevarlo a casa. ¿Cómo puedo explicar de

dónde vino?

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Bookzinga

—Sospeché eso. Es por eso que lo traje hoy. Apuesto que Mac puede guardarlo

aquí por ti. Vamos a preguntarle —dice, y saca la caja del maletero—. Vamos.

Lo sigo a la casa. La mamá de Ben no me lo habría dado si supiera dónde consiguió

Ben las pastillas. Si supiera la parte que yo jugué. Está muerto, y todo es culpa tuya.

Jazz abre la puerta.

—¿Hola? —dice en voz alta.

Mac aparece desde la cocina.

—Hola. ¿Cómo estás, Kyla? —dice él. Medio sonríe, pero sus ojos están tristes.

Sabe de Ben—. ¿Quieren un poco de té?

—¿Té? —dice Jazz, con indignación fingida. Y se dirige a la alacena por la cerveza.

Mac llena la tetera, y mientras hierve envía de nuevo a Jazz afuera para mirar

algún auto nuevo en el que está trabajando.

Me apoyo en una alacena.

—¿Aiden está aquí?

Mac asiente.

—En el cuarto de atrás —dice—. Siento mucho lo de Ben. Era un tipo agradable.

—Su rostro está lleno de tristeza, pero si no fuese por él, Ben nunca habría

conocido a Aiden y conseguido esas pastillas. Si no fuese por mí—. Hay algo…

—empieza a decir Mac, y pone una mano en mi hombro, pero me encojo para

apartarlo. Quiero enfurecerme con él, pero lo contengo por ahora, y retrocedo.

—Quiero hablar con Aiden.

—Está bien. Es mejor que Jazz no lo conozca o sepa de él, ¿de acuerdo? Mantendré

a Jazz en la parte trasera por un rato. Voy a decirle que querías un poco de tiempo

a solas.

—Claro. Lo que sea.

Camino silenciosamente por el pasillo hasta el cuarto de la computadora, y abro la

puerta.

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Bookzinga

Aiden está sentado en el escritorio, con la cabeza en las manos.

Él mira hacia arriba.

—Hola —dice, con los ojos muy abiertos, redondos; el color azul oscuro

contrastando contra la piel pálida—. Mac me acaba de decir acerca de Ben. No lo

puedo creer. —Se levanta y extiende una mano hacia mí, pero me giro para cerrar

la puerta, y la deja caer.

—¿Qué sabes? —pregunto.

—Sólo lo que he oído de Mac, lo cual supongo que consiguió de su primo. Que Ben

cortó su Levo. —Niega con la cabeza—. ¿Por qué haría eso?

—¿Quieres decir que realmente no lo sabes? —digo, disgustada.

—¿Qué quieres decir?

—Tú le diste esas pastillas; le hicieron algo. Y le contaste de los TAG cortando

Levos y que eso funcionaba. ¡Tú le hiciste esto! —digo. Mi voz es cada vez más

fuerte, estridente.

—No tan alto —dice, mirando por la ventana.

—He estado callada durante días, incapaz de decir nada. Diré lo que quiera ahora,

y tú escucharás.

—Estoy escuchando —dice, con voz tranquila, involucrada.

—Esas pastillas no eran sólo Pastillas Felices, ¿verdad? No sólo le hicieron subir

sus niveles. Hicieron otra cosa.

Aiden inclina su cabeza hacia adelante.

—Eso es cierto —dice—. Ayudan a evitar que el Levo domine tu forma de pensar.

—¡Ellas lo llevaron a hacerlo!

Él niega con la cabeza.

—No funcionan así. Lo que hacen es más como dejarte pensar por ti mismo.

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Bookzinga

Sacudo la cabeza, negando sus palabras. Pero suena muy parecido a lo que Ben

dijo.

—Entiendo tu enfado por lo que ocurrió. Pero no es mi culpa. No entiendo por qué

él habría hecho eso. El sólo pensar por sí mismo no lo haría. Algo debe haber

sucedido, algo que lo empujó. Que lo hizo sentir que era la única opción.

Miro hacia él con horror. Ese algo que ocurrió… fue Wayne, y Ben siendo incapaz

de protegerme. Es tu culpa.

Envuelvo los brazos alrededor de mí, la ira y la miseria confundiéndose entre ellas.

—No —digo—. Te equivocas. Si no le hubieses dado las pastillas esto nunca habría

ocurrido.

Aiden se estremece.

—Lo siento, Kyla. Lo siento mucho. Pero piensa en esto. No es mi culpa por darle

las pastillas, o de Mac por traerme aquí, o de Jazz por traerte aquí.

Lo miro fijamente, aterrorizada. Es casi como si estuviera descifrando mis procesos

de pensamiento, siguiendo a dónde está yendo mi mente. Y él no puede llevarse mi

ira. La necesito. Y lo único que queda por culpar si todos ellos están fuera soy yo.

—¿Entonces es culpa de quién? —susurro.

—Piensa en ello. ¿Quién Blanqueó a Ben? ¿Quién le dio un Levo, y atrapó su

cuerpo en él para evitar que se lo quitaran? ¿Quién hizo eso?

—Los Represores: ellos lo hicieron.

—Ahora ves por qué lo que estamos haciendo es tan importante. Tenemos que

exponer lo que hacen. Ayúdame con DEA.

Peligro. Sacudo la cabeza, me retiro. No. Después de todo lo que ha pasado, él sigue

retorciendo las palabras, manipulando las cosas para intentar y obligarme a hacer

lo que quiere. Todo lo que dice suena muy razonable, pero está mal. Sin Aiden,

nada le habría pasado a Ben. ¿Y qué será de mí si le ayudo? Cualquier paso fuera

de la línea y papá me devolverá; lo dijo. Él, Coulson y sus Represores, y la Sra. Ali:

todos están observando cada uno de mis movimientos. Y la Dra. Lysander y su

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Bookzinga

dime lo que es diferente en ti, Kyla. Ellos y Aiden están ejerciendo presión sobre mí.

Esta es la caza; yo soy la presa.

—¿Estás bien, Kyla? —dice Aiden, finalmente dándose cuenta de lo que ha

perdido. Que mi Levo no ha vibrado ni una vez durante todo esto. Él mira mi

muñeca con curiosidad, pero la cubro con mi mano. Aférrate a la ira.

Me dirijo a la puerta.

—Si alguna vez hay algo que pueda hacer, cualquier cosa… —Su voz se apaga.

Hago una pausa.

—Hay una cosa. Averigua lo que le pasó a Ben.

Él no dice nada. Me doy la vuelta.

Su rostro es triste.

—Kyla, lo siento. Es poco probable que Ben sobreviviera. Pero si lo hizo, los

Represores lo tenían. No sería por mucho tiempo.

—Averígualo —repito.

—Si me entero de algo, te lo haré saber a través de Mac. —Pero él enfatiza si, como

si fuera un libro cerrado.

Lo dejo y cierro la puerta.

Mac y Jazz todavía están en la parte de atrás pero no me uno a ellos. No todavía.

La tristeza está amenazando a la ira; no se centrará, se tambalea, y mis niveles

están bajando. Vago dentro de la cocina, y allí, sobre la mesa, está la caja con el

búho. Esto no va a ayudar.

Saco el resto del papel y lo pongo en la mesa.

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Bookzinga

Es magnífico. La última vez que lo vi las alas no estaban terminadas; ahora lo

están, y se extienden a lo largo por varios centímetros. Es increíble como todos los

diversos pedazos de metal se han unido para formar algo mejor que la suma de sus

partes. Toco ligeramente las alas, las afiladas garras, el pico. Una criatura hermosa

y solitaria, pero mortal si resultas ser un ratón. Paso los dedos por la parte

posterior del cuerpo del búho. ¿Qué fue eso? Un ligero ruido, un crujido, como si

algo estuviera suelto. Giro el búho para mirar de cerca.

Es difícil de ver. Una esquina muy pequeña de color blanco. Me las arreglo para

atraparlo entre dos uñas de mis dedos, y tiro; sale un pequeño cuadrado de papel.

¿Una nota?

Mis manos comienzan a temblar mientras lo desdoblo.

Querida Kyla,

Si has encontrado esto, quiere decir que las cosas han ido muy mal.

Siento causarte dolor. Pero quiero sepas que esta fue mi decisión, y solo

mía. No hay nadie a quien culpar.

Con amor, Ben.

Más tarde esa noche, el sueño me elude de nuevo. Mis niveles oscilan en torno a 4,

y mi estúpido Levo sigue vibrando cada vez que estoy a punto de ir a la deriva.

Quiero negrura, oscuridad, silencio; sin sentir, sin pensar, sin nada. Pero no va a

venir. Estoy sola en la noche; ni siquiera Sebastian está aquí para mantener a los

demonios alejados.

Finalmente no puedo soportar estar inmóvil por más tiempo, y me dirijo a las

escaleras, y por una bebida. Pero hay una luz encendida en la habitación principal.

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Me asomo por la puerta; mamá está ahí, un libro en sus manos, Sebastian en su

rodilla.

—¿Cómo vives con las cosas? —digo.

Mamá salta un poco, mira a su alrededor y me ve en la puerta. Deja su libro.

—¿Las cosas?

—Las cosas malas que le suceden a las personas que te importan. Como a tus

padres. Y tu hijo.

—Ven aquí —dice, estira la mano y me acerco, me siento a su lado en el sofá.

Enlaza su brazo con el mío—. Debería ser capaz de responder a eso, pero no

puedo. No hay una respuesta. Sólo sigue adelante, un día a la vez. Se hace más

fácil después de un tiempo.

Mamá nos hace chocolate caliente, encuentra una manta y nos quedamos en el

sofá. Ella lee, Sebastian ronronea y, finalmente, me duermo.

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Capítulo 50

Traducido por Otravaga

Corregido por Nanis

oy debo actuar como nunca lo he hecho antes. Y no sólo necesito

apegarme a la historia oficial sobre Ben, sino que tengo que ocultar las

personas y los acontecimientos alrededor lo que le sucedió. La última

vez, la Dra. Lysander dijo que quiere una respuesta: ¿por qué soy diferente a los

demás Blanqueados?

Y lo sé. Finalmente lo he entendido: el cómo soy diferente, aunque no el por qué.

Cuando me desperté por la mañana, aturdida y rígida por dormir en el sofá, la

respuesta estaba en mi mente. Todo se relaciona a la ira.

Mi Levo hace su trabajo si estoy triste, molesta o afligida por cualquier número de

razones: mis niveles caen como es esperado. Incluso pueden caer tanto que me

desmayo. Pero cuando me asusto o me enojo, no lo hacen. Casi parece proteger mis

niveles. Sin embargo, el propósito principal de un Levo es detener al Blanqueado

de actuar con ira, de impedir la violencia contra uno mismo y contra los demás.

El mío no funciona.

No hay duda en mi mente de que si alguien más averigua esto, soy historia. La

Dra. Lysander puede ser curiosa y querer juguetear en mi cerebro para determinar

cómo y por qué sucedió esto, pero incluso ella no puede mantener alejado al

Consejo del Hospital, a los Represores. No más Kyla.

H

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Mi cara de póker ha mejorado mucho, pero no es suficiente. No importa lo que

pase, no puedo enojarme. No aquí en el hospital, ni en la escuela donde los ojos

están observando. En absoluto. Buena suerte con eso.

Huh.

La única forma que conozco de hacer esto es dejar entrar el dolor, la miseria, la

pérdida. Todas las cosas que he estado tratando de bloquear, desde que Ben…

trago.

Bzzzz…

Miro mi Levo: 4.4.

Demasiado.

—¡Adelante! —llama la Dra. Lysander, y paso por la puerta—. Toma asiento, Kyla.

—Ella medio sonríe, y da golpecitos en su pantalla. Me siento. Finalmente mira

hacia arriba—. No voy a preguntar cómo has estado; lo veo en tus registros: no

muy bien.

—No.

—Háblame de Ben —dice ella, su voz suave, alentadora. Un juego extraño para sus

rasgos habituales: solidaridad.

—Ben era mi amigo en la escuela. Y también estaba en mi Grupo. Mi único amigo,

en realidad.

—¿Y qué pasó?

—No vino a la escuela, y estaba preocupada por él. Hice que el novio de Amy me

llevara a su casa, pero había ambulancias y Represores allí. Él me llevó a casa, y me

desmayé. Y Ben no ha regresado a la escuela o al Grupo, ¡y nadie dice nada de él!

Es como si nunca hubiese existido; a nadie le importa siquiera. —Mi sangre se

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acelera, mis manos comienzan a formar involuntariamente puños, pero hago que

se relajen, obligo a mi respiración a permanecer uniforme.

—A mí me importa, Kyla.

—¿Entonces me puede decir qué pasó con él? Por favor.

—Honestamente, no lo sé. No me concierne a menos que se convierta en un

paciente de este hospital; de lo contrario, no tengo ni idea.

—¿Puede averiguarlo?

—No, no puedo —dice ella, con suavidad—. Pero Kyla, ya sabes lo que te

enseñaron sobre los Levos. No pueden ser removidos sin causar dolor,

convulsiones y la muerte: los niveles se desplomaría demasiado rápido para que el

Levo sea destruido a tiempo para evitar que cause la muerte del usuario.

—¿Siempre? —susurro—. ¿No hay ninguna posibilidad…?

—Siempre hay una pequeña posibilidad de fallo del equipo. El hecho es que las

cosas pueden ir mal con la cirugía o con el chip implantado. Nada es infalible. Es

mi trabajo minimizar estos riesgos, y si algo sale mal, determinar el por qué.

Ella inclina la cabeza. ¿Está pensando en la pregunta que me hizo la última vez?

¡Peligro! Deja entrar el dolor.

Pero no puedo soportarlo…

Debes hacerlo.

Sostengo el rostro de Ben en mi mente. Cómo lucía cuando reía. Corriendo como el

viento. Sosteniendo mi mano. Con amor, Ben decía en su nota. Pero superpuesto

sobre todo está la última vez que lo vi, convulsionando, con dolor, y lo dejé. Lo

dejé y corrí para salvarme. Lágrimas calientes escocen mis ojos.

Bzzzz… 4.2.

Bzzzz… 3.7.

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La Dra. Lysander pulsa un intercomunicador, habla en él. Una enfermera aparece.

Hablan sobre mi cabeza y la enfermera me pincha en el brazo. Una bienvenida

calidez se desliza a través de mí, y mis niveles inician un lento ascenso.

La enfermera se va y la Dra. Lysander da unos golpecitos en su pantalla, me mira

un par de veces, luego se sienta en su silla.

—Eso es todo por hoy —dice ella—. Pero, Kyla, créeme cuando digo: es mejor que

te olvides de él. Pero si no puedes, se vuelve más fácil.

La forma en que dice las palabras… tan parecida a mamá.

—¿Usted lo sabe? —susurro.

—¿Qué quieres decir?

—Lo hace, ¿no es así? Ha perdido a alguien; algo horrible pasó.

Ella se retuerce en su asiento: un nervio ha sido tocado. Por un instante, hay dolor

en sus ojos, un destello de algo real, luego se ha ido. Su rostro está en blanco. Ella

también tiene una cara de póker.

—Vete a casa ahora, Kyla —dice ella. Tema cerrado.

Salgo de mi asiento y me dirijo a la puerta.

—Ah, ¿y Kyla? No me he olvidado de lo que estábamos hablando la última vez.

Pero vamos a dejarlo por hoy.

Un breve respiro, entonces. No un escape.

No es hasta bien entrada la noche, yaciendo en la cama, con la esperanza de

dormir, que me doy cuenta de mi error. No se supone que yo sepa que Ben trató de

cortar su Levo. Pero cuando la Dra. Lysander empezó a hablar de eso, no le

pregunté por qué, ni actué sorprendida, ni nada.

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Ups. Un gran y poderoso ups.

Entonces me doy cuenta de algo más. Si ella realmente no sabe nada acerca de Ben

y lo que le pasó a él, tampoco sabría nada de eso.

Ella estaba mintiendo.

Absoluta oscuridad me rodea. Abro los ojos más y más amplios, pero está oscuro como la

tinta, y negro. No puedo ver nada. ¡Lo odio! Arremeto contra las paredes de ladrillo, el

círculo estrecho que rodea a este espacio donde estoy. No hay espacio suficiente para estirar

mis brazos de lado a lado, o para sentarse. Ni apoyo para los dedos para escalar. Debe haber

una salida.

La torre de Rapunzel tenía una ventana; ella tenía el cabello largo. Todo lo que tengo es

oscuridad; las uñas, los puños y los pies.

Y la ira. Martilleo y golpeo las paredes, una y otra vez: nada. Hasta que por fin, exhausta,

me desplomo contra la pared. Es entonces cuando lo siento con mi mano.

¡Un poco de cemento está suelto! Un punto, justo por debajo de la altura de la cintura.

Rasco y araño, una y otra vez, sin preocuparme por las uñas o la sangre o la piel. Las

manos sanan, lo sé demasiado bien.

Finalmente, hay un pequeño destello de luz. Casi lloro de alivio. Me tienta, pero está

demasiado abajo para que vea a través de él, para ver lo que está ahí fuera. No importa

cuanto lo intente no puedo apretarme lo suficiente hacia abajo en este espacio cerrado.

¡Basta ya! Aúllo de rabia.

¡Déjenme salir!

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Capítulo 51

Traducido por ƸӜƷYossƸӜƷ

Corregido por Nanis

uermo hasta tarde, y cuando finalmente abro mis ojos estoy sorprendida

de encontrar que mi mamá me ha dejado sola, domingo o no. Después de

que mi sueño me despertara anoche tuve que dejar la luz prendida, la

oscuridad siendo demasiado espesa y pesada para tolerar, y me acosté allí,

pensando, luego finalmente saqué mi cuaderno de dibujo y dibujé por horas.

Solamente dejándolo ir cuando el sol había salido.

¿Qué significan mis sueños?

Si mi ira está en una prisión, necesito que se quede allí. No se llevará el dolor, solo

lo retrasa. No puedo dejar de sentirme como me siento por Ben o por otra cosa. No

mucho más de lo que puedo detener de ser quien soy. O negar quien fui antes.

Todos esos fragmentos de sueños: Tenues verdades y verdades a medias,

acontecimientos reales o imaginarios. ¿Cómo distinguirlos? No puedo.

Tampoco podía decir si la Dra. Lysander estaba mintiendo. ¿Cómo siquiera puedo

estar segura de que lo que Ben quería hacer estaba realmente mal? Aiden tiene

razón. Si Ben murió, la culpa cae cuadrada y certera en los Represores y sus

hospitales. El gobierno y los doctores como los míos. Ellos son el enemigo. No

Aiden.

¡Sí! Enfoca tu ira en ellos, en su lugar.

D

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No. Es allí donde Ben estaba mal. Él quería unirse a los terroristas. Fue cuidadoso

con lo que dijo; no quería que me metiera en problemas. No había nada allí que me

vinculara con lo que había hecho o lo que planeaba, pero estoy segura de una cosa:

allí es donde se dirigía.

No yo.

Las respuestas de Aiden son peligrosas. Pero la manera en que quiere hacer las

cosas está bien.

Saco mis dibujos de las horas oscuras, y allí están, los Extraviados. Ben, Phoebe,

incluso Lucy. No puedo darles la espalda. El mundo necesita saber. Y sobre todo,

necesito saber: ¿qué le pasó a Ben?

Abajo, Amy está en la cocina haciendo tarea; papá todavía no está: mamá está

haciendo sopa.

Sonríe cuando entro.

—Levantada, por fin. Puedo ver que el dormir extra te ha hecho bien. —Le sonrío

en respuesta. No fueron muchas horas de dormir. Es solo que en vez de pelear

conmigo, creo que ahora sé lo que quiero hacer. Lo que necesito hacer. Eso me hace

lucir descansada en una manera que no hacía desde que vi a Aiden.

—Voy a dar un paseo —anuncio.

Mamá se asoma por la venta. El sol está brillando, pero fuertes, oscuras nubes

están arrastrándose desde el oeste, cubriendo la mitad del cielo.

—Mejor que sea uno rápido, entonces.

—¿Debería ir? —pregunta Amy.

―No. Quiero ir sola.

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—Quédate en el camino principal, Kyla —dice mamá.

Me paseo por el pueblo, pasando por el sendero que Amy y Jazz siempre toman.

Donde Ben y yo caminamos, no, corríamos, por delante de ellos, y muchas cosas

siguieron. Continuo, al final del pueblo: pasado una granja, hasta un bosque. Estoy

pensando en volver cuando justo un movimiento me llama la atención. Me volteo.

No se puede ver nada al principio, escaneo a lo largo de los campos, los árboles... y

ahí está. Un búho, encaramado en un poste de la cerca. Blanco como la nieve y

mirando hacia mí, observando el mundo como si lo poseyera. Pero es de día, no de

noche, y hasta yo sé que los búhos son criaturas de la noche. Pero nadie le ha dicho

eso.

Fascinada, lo veo.

Se queda mirando de vuelta, y doy un paso más cerca de la carretera, a lo largo de

una trayectoria desvanecida entre la valla y el bosque. Me acerco lo suficiente

como para ver sus ojos, la definición de sus plumas. Luego se va volando. Batiendo

grandes alas blancas, como la escultura de metal. Él se precipita, aterrizando de

nuevo. En una puerta en la parte final del campo esta vez. Tal vez veinte metros. Él

mira hacia atrás, con los ojos fijos en los míos.

¿Esperando?

Y así doy un paso hacia él. Repetimos este baile, una y otra vez. Cada vez que

reducía a la mitad la distancia entre nosotros, vuela, entonces espera a que yo siga.

Esto continúa por un tiempo, hasta que estamos bien internados en el bosque, y

empiezo a darme cuenta que estoy irremediablemente perdida. Mi sentido usual

de mapa se ha ido. No he estado prestando atención a donde mis pies viajan

mientras seguía el vuelo del búho. El cielo se arremolina, negro y furioso ahora,

cubriendo el sol. La lluvia no tardará en llegar. Se posa en una rama de un árbol,

esta vez, lo suficientemente alto que no vuela cuando me acerco.

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—Gracias —le digo—. Ya me tienes, ¿ahora qué quieres que haga?

Se queda mirando fijamente, gira la cabeza hacia un lado. Mira detrás de mí y

luego se lanza al vuelo, muy por encima de los árboles. Desaparece de la vista.

—¿Qué es lo que quieres que haga contigo ahora? Bueno, bueno.

Giro.

Es él: Wayne. El albañil.

Parpadeo, incrédula.

—¿Me estás siguiendo? —digo, y empiezo a retroceder.

—Bueno, sí, lo hice. Parece que te me has quedado mirando con bastante

frecuencia; pensé que me podía quedar mirando un rato.

Él sonríe, pero con sus labios dejando al descubierto los dientes, no en los ojos. Da

un paso hacia mí. Doy un paso atrás, giro a correr, pero tropiezo cuando mi pie se

engancha contra una raíz de árbol.

Se mueve más rápido de lo esperado. Sus manos agarran y retuercen mi brazo. Me

empuja a un árbol.

—Nadie está aquí para ayudar esta vez —dice en mi oído, y rasga mi ropa.

Lucho—. Niña tonta. Solo déjate llevar. Sabes que lo quieres. Además si te pones

toda alterada y furiosa, te desmayaras. Quizás hasta… mueras.

Él tira de mi cabello y tira mi cabeza hacia la suya.

Los músculos recuerdan. El instinto se hace cargo. Me relajo, dejo de luchar.

—Eso es —dice, y se inclina y me besa, amoratándome y arañándome, forzando su

lengua en mi boca hasta que quiero vomitar. Me giro ligeramente y meto mi

rodilla, duro, entre las suyas.

Y algo... se rompe. Dentro de mí.

Casi audible, una grieta, una escisión. Un destello de luz brilla a través de donde

no pude llegar antes.

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La pared.

Maldice y se cae, aun aferrándose a mi cabello, mi brazo, tirando de mí hacia abajo

con él.

—Puta Blanqueada. Vas a pagar por eso —gruñe.

No lo creo.

Es unos cuantos centímetros más altos. Quizás dos veces mi peso. Pero mis brazos

y piernas y músculos, saben qué hacer.

Ataco.

Se acaba pronto.

Me paro de nuevo. Este hombre que se atrevió a tocarme, ahora yace inmóvil,

sangrando en el suelo. Quijada rota, su sangre brota de una herida en la parte

posterior de la cabeza. ¿Está... está muerto?

Me acerco, temerosa de saber; temerosa de no saber. Me inclino, sin querer tocarlo

pero tratando de forzar mi mano hacia su cuello, para sentir el pulso.

Sus ojos se abren, salto hacia atrás pero sus manos agarran mi tobillo. Un grito se

hace camino en mi garganta y jalo, fuertemente. Sacudiendo el pie una y otra vez

pero su mano es un tornillo, sujeta firmemente. Me agacho y arranco sus dedos

uno a la vez, y corro.

Desbocada por el bosque.

Las ramas dan en mi cara y mis pies se tropiezan en las raíces, pero me impulso,

tan rápido como puedo a través de árboles y arbustos enredados hasta que de

pronto dan paso a un camino. El camino, sí. Yo vine aquí. Ahora lo recuerdo. La

parte lógica y planificada de mí se hace cargo de mis pies, bajando la velocidad.

Mi Levo dice 6.

¿Cómo es posible?

Mi cabeza comienza a latir salvajemente, mis manos tiemblan, mis pies tropiecen.

—¿Qué he hecho? —susurro a los árboles—. ¿Cómo?

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Silencio.

—¿Quién dijo eso?

Me volteo, pero estoy sola.

En algún lugar en el interior de mí, estoy calmada. Una nueva pared se está

construyendo, bloqueando lo que conecta mi Levo con mis pensamientos y

sentimientos, y es fuerte.

—¿Qué he hecho?

Pero mis preguntas son aplastadas tan pronto como se forman.

Déjalo ser.

Me volteo, una vez más; nadie está allí. La voz está en mi cabeza. La voz que

siempre ha estado en mi cabeza.

—¿Quién eres tú? ¿Eres Lucy?

¡No! Esa cobarde llorona se ha ido, para siempre. Yo soy... tú. La tú que eras.

—¿Qué quieres?

Quiero que estemos juntas.

—No.

No tienes alternativa.

—¡No!

Me caigo en la tierra.

Y esta intrusa dentro de mí tira un ladrillo. La grieta se ensancha, el cemento y el

ladrillo se desmorona, se rompe y cae. La torre entera se derrumba. Un

caleidoscopio inunda mi mente, imágenes primero lentas y luego parpadean

rápidamente a través de mi cerebro, girando y girando.

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Estoy mareada, mi cabeza va a explotar, pero no puedo evitarlo. Mis tripas se

retuercen y vómito, una y otra vez, hasta que no queda nada en mi estómago, pero

aun así me tiró en el suelo.

¿Cómo puede ser esto? Mis recuerdos se han ido. ¿Qué ha sucedido, que está

sucediendo ahora?

Me quedo mirando el cielo oscuro, el corazón latiendo salvajemente detrás de mis

costillas. Poco a poco mi cabeza deja de girar, los recuerdos dejan de pedir

atención, y se calman. Se escabullen y se ajustan en su lugar, donde no lo hacen.

¿Cómo puede ser esto? ¿Qué significa? Piel pálida, ojos azules de hielo, ellos saben.

Siempre saben. Su rostro aparece en mi mente: angelical cuando sonríe, cuando

hago lo que debo. Evito pensar cuando no lo hago.

Jadeo en voz alta cuando recuerdo su nombre. Nico. Así es como lo conocía

entonces, cuando era el centro de mi vida. Él lo controla: el dolor, el placer, cómo

uno puede llegar a ser el otro. Al igual que el amor y el odio. Él me enseñó a ser

dos personas a la vez: la patética Lucy, y su alter ego. La debilucha y la guerrera.

Lucy se ha ido, y sólo la otra queda.

Nico es el que aplastó los dedos de Lucy con un ladrillo cuando se resistió a

separarse. Pero él lo hizo por mí, para protegerme: para mantenerme a salvo si los

Represores ponían sus manos en mi cerebro.

Y así lo hicieron. Fui Blanqueada. Así que todo lo que le hizo a Lucy me salvó al

final.

¿Cómo me encontró?

No como Nico. Pero si con diferente ropa y un nuevo rol como profesor, su sonrisa

era la misma. Solo para mí y solamente para mí, ignorando a las otras chicas del

salón, encontrando a su chica especial con sus ojos. Su lento guiño. Que perra, dijo

ese día, acerca de la Sra. Ali. Todavía de mi lado. No importa que no pudiera

recordar quién era entonces. Él trató de estimularme, lo veo ahora, al ser tan

horrible sobre Ben. Estaba tratando de hacer que mis recuerdos salieran de donde

estaban escondidos.

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Como sea que me encontró, él o algún amigo terrorista debieron haber puesto a la

señorita Fern en el hospital para que pudiera ocupar su lugar en mi escuela. Nico,

o Hatten, como es ahora, había tenido un montón de problemas, y sólo podía haber

una razón. Para estar en el mundo de Kyla. Mi mundo. Pero, ¿por qué?

Mis ojos se ensanchan.

¿Qué es lo que quiere de mí?

La pregunta apenas se forma antes de empezar las imágenes, dando tumbos por

mi mente una tras otra, cada vez más rápido. La muerte y los instrumentos de la

muerte: explosivos y agentes de explosiones, pistolas y bombas incendiarias,

dónde es el mejor lugar para guardar un cuchillo oculto. Nico me ha enseñado

tantas maneras de acabar con la vida. Incluso con mis propias manos.

¡No!

Sí. Pregúntale a Wayne.

Me apresuro y comienzo a correr por los árboles, lejos del cuerpo de Wayne y de

vuelta al camino. NO, NO, NO, NO, NO, gritando en mi cerebro, golpeando con los

pies. ¡No quiero! No puedo.

No soy más esa persona, ya no.

¿Y qué acerca de Ben?

Ben. Mis pasos fallan. Miro hacia mi Levo, como el que quitamos de su vida,

quizás el que se llevó su vida con él. ¿6.2?

Lo tuerzo, duro, en mi muñeca: nada. Debe por lo menos causar dolor.

Con lo que hice esta tarde, debería estar muerta, mi cerebro liquidado por esto que

ha gobernado mi vida desde que fui Blanqueada. Está todavía en mi muñeca, pero

de alguna manera bloqueado por nuevas barreras en mi mente.

Lo que trató de hacer Ben era ser libre de su Levo, y así poder hacer una diferencia.

Hacer algo.

Y aquí estoy yo. Libre de mi Levo.

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La piel de mis brazos se pone de gallina.

Me recuesto en un árbol y cierro mis ojos. Allí están los suyos: cálidos y marrones.

El que cuido de mí, no importa quién o qué fui una vez. ¿Hubiese sentido lo

mismo si supiera la verdad? No puedo creer que él se detuvo, se ha ido para

siempre. Quieto y en silencio como el búho de hierro.

NO LO creeré.

Nico puede pensar que estoy aquí para hacer lo que quiera, pero le espera una

sorpresa. Hay un precio que tiene que pagar. Él me ayudará a encontrar a Ben, o

no voy a tener nada que ver con él o sus esquemas. Le susurro una promesa a los

árboles y al viento, la lluvia empieza a caer desde el cielo, al búho cuyo vuelo me

trajo a este lugar.

—Ben, te voy a encontrar.

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Sobre la autora

eri ha vivido en Francia, Canadá, Australia e

Inglaterra en más direcciones de las que puede

contar, tiene tres títulos, una selección de

pasaportes y un nombre tonto a lo largo del camino. Sus

carreras anteriores han incluido desde científica, abogada,

optometrista, y, en Inglaterra, varios trabajos en escuelas,

bibliotecas y una caridad de audiolibro. Los senderos y

caminos del canal de Chilterns Buckinghamshire donde

ahora vive inspiraron gran parte del escenario de Slated.

Odia el brócoli, le gustan los gatos, y finalmente ha

resuelto lo que quiere hacer cuando sea grande.

T

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Próximamente

ABRIL 2013

¿Cómo sabes a dónde ir cuando no recuerdas de dónde vienes?

La memoria de Kyla ha sido borrada,

su personalidad en blanco,

sus recuerdos perdidos para siempre.

O al menos eso pensó.

Kyla no debería ser capaz de recordar nada. Pero puede, y está empezando a darse cuenta

de que hay un montón de oscuros secretos encerrados en sus recuerdos. Cuando un

hombre misterioso de su pasado vuelve a su vida, piensa que está en el camino para

encontrar la verdad. Pero cuanto más sabe sobre su historia, más confuso se vuelve su

futuro...

Ambientado en un inquietante mundo futuro, Fractured es una fascinante lectura, de

ritmo rápido que establece a Teri Terry como una escritora maestra de thriller.

SÓLO EN BOOKZINGA

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Staff Moderadora: ƸӜƷYossƸӜƷ

Traductoras

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NayeliR

Carosole

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Recopilación y Revisión

Nanis

Diseño

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