bonald louis-gabriel de - ensayo analítico acerca de las leyes naturales del orden social o del...

8/4/2019 Bonald Louis-Gabriel de - Ensayo analtico acerca de las leyes naturales del orden social o del poder... en la socieda

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A C E R C A D E L A S L E Y E S N A T U R A L E S

DEL ORDEN SOCIAL,O

D E L P O D E R , D E L M I N I S T R O Y D E L S U E D I T O

EN LA SOCIEDAD,

T R A D U C ID O D E L F R A N C E S A L C A S T E L L A N O .

A H S X O SI B ! 3 U T $ C A | c

r A L I C A N T 1i as

-4

M A D R I D E N L A I M P R E N T A R E A L , 182%.


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D I S C U R S O P R E L I M I N A R .

T o d a s o c ie d a d e sta c o m p u e s t a d e t re s p e r s o n a s , d i -fe ren tes l a un a de l a o t r a , a qu i en es se pu ede da r e lnombre de personas sociales , a s a b e r , poder , mi-nistro y subdito. Es t a s pe r sonas , s egun l o s d i ve r sosgeneros de soc i ed ad a s i t ienen d iv er s os no m bre s :l l a m a n s e padre, tnadre, hijos e n la s o c ie d a d d o -m e ' s t i c a ; Dios , sacerdotes , fieles en l a soc i edadre l ig iosa ; Reyes 6 gefes supremos , nobles 6 funcio-narios piiblicos leales 6 pueblo en l a soc i edad po-l i t i c a . Y aq u i se co nt i e ne l a r azo n m eta t is i ca d e l ap r im er a , s egund a y t e rce ra per son a de todo s lost i empo s de l verbo en todas l a s l e n g u a s , s egun e l l e n -g ua g e d e lo s g r a m a t i c o s ; a c u y a v o z se d a p o r e x -ce l enc i a e l nombre de verbo 6 palabra , p o r q u e e x -presa l a accion, e s to e s , e l ser i n t e l i g en t e ; a l cu a lso lo es dado e l obrar , po rq u e so lo es u n ser co m oe s te qu i e n e g e c u t a su p r o p i a v o l un t a d . A s i p ue ss i endo e l se r in t e l i gen te e l s e r s o c i a l , e s na tura l q u ese ha l l e en l a so c i ed ad l a r azon de l a s r eg l a s f u n d a -m e n t a l e s d e s u l e n g ua g e 6 d e l d i s c u r s o , a s i c o m o s eha l l a en e l l a l a razon esenc ia l de su ser .U n hom bre que so lo esc r ib io y hab lo en c i e r t a sc r i t i c a s c i r cun s t anc l a s p r egun t aba en 1 7 8 9 l qui ve-nia d ser el tercer estadot1 E x p re si o n q u e s ign in* ca-ba en tonc es en F ra n c i a l a per sona de l subdito. Y y op r e g u n t o h o y iqui viene d ser el poder y el minis-terio , l l a m a d o s e n to n c e s e n F r a n c i a , y a un h o y e n

I E q u i v a l e e n n u e s t r o I d i o m a a l estado llano.A 2


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( 4 ) .o t r o s E s t a d o s d e E u r o p a , dignidad real y ncble-za f La cues t ion propues ta por aque l escr i tor anun-c ia ba que se iba a co m enzar un a revolution, y l aque yo p ropongo anunc i a que una revolution v a aacaba r ; po rque e l subdito comienza toda revolution,y e l poder le po ne fin. E sto fue io qu e q uis o da r ae n t e n d e r M o n t e s q u i e u c u a n d o d i j o : , , L a s r e v u e l t a s~~**m&& Franc ia s i empre han dado mas cons i s tenc ia pode r . "El autor de la cuest ion \ qui viene d ser el ter-cer est ado.? hab laba de l pueblo y de lante de l p u e b l o ; prefe r i a ca lcu lar e l num ero d e los hom bres a lobservar sus respect ivas re lac iones en la sociedad. Laspas ione s enten d ieron lo que i\ no d ec ia , y aun loque no qu e r i a d e c i r : su ob r a t uvo un despacho r a -p i d o , y aum en to l a efervescenc ia d e los an im os . M asy o hab lo de l cor to nu m ero y a l pequen o num ero :cons idero l a s r e l ac iones soc i a l e s , y no l a s p roporc io -nes a r i tm e t i c a s ; y espero e l buen suceso de mis ideasde la ra zon y d el t ie m p o . Sera m enester a lgun t iem- p o , d i ce en c i e r to iug a r D u c io s , p orq ue es to es r a z o n a b l e . "Cons idero pues e l poder en la sociedad como unser que t i ene e l querer y el obrar para l a conser -vac ion de l a mi sma soc i edad ; como un se r pub l i co , cuya vo luntad pub l i ca s e l l ama ley cuando e sc o n o c i d a d e t o d o s , y c uy a action p u b l i c a , e g c -cucion de esta voluntad , se l lama en la re l ig ion cul-to, y gobierno en e l Estad o c u an do sobre todos seegerce \Esta action socia l se desempena por medio de dosdeberes 6 f un c i o n e s , 4 s a b e r , l a d e juzgar y la deguerrear j funciones publ icas 6 genera les ba jo de las

i E n e l l e n g u a g e c o m u n s e d i c e ; l a voluntad de la ley , laaction d e l g o b i e r n o .


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e ua le s e s tan c om pre nd ida s toda s l a s f unc ione s p a r t i -c u l a r e s ; po rque c uan to a l a soc i e dad todo s e r e duc ea de sc u br i r l o que q u i e r e l a l e y , qu e e s l o que sel l a m a juzgar, y a r emover los obs tacu los que seo p o n e n , a s i e n l o i n t e r i o r c o m o e n l o e x t e r i o r , a s uc ge c uc ion ; a l o c ua l l l amo guerrear.

C omo e s t a s f unc ione s s e an ge ne r a l e s , y d e bane g er ce rs e p o r g r a n n t im e r o d e i n d i v i d u o s , y e n m u -c hos l uga re s y c i r c uns t an c i a s , no se pu e d e n d e s e m -p e i ia r s in o p o r u n n u m e r o p r o p o r c i o n a d o d e a g e n -tes , funcionarios p u b l i c o s , ministros d e l p o d e r ,e s t o e s , servidores s u y o s , s e gun l a f ue rz a de l a v ozla t in a minis t rare.

No e n t i e ndo pue s po r ministros u n o s h o m b r e se n c a r g a d o s d e d i r i g i r a l g u n a p a r t e d e l a a d m i n i s t r a -c i o n p u b l i c a , c o m o l a g u e r r a , l a p o l i c i a , l a h a c i e n d a & c . ; p o r q u e e s t o s , p r o p ia m e n t e h a b l a n d o , n oson sino secretarios de Est ado , y este era e l t i tu loqu e se le s da ba en F r a n c i a , y aun se l es da en o t ro sE s t a d o s . T a m p o c o e n t i e n d o p o r ministerio publicol a s funciones censorias, que e ge r c i an c e r c a de lo st r ibu na le s de jus t i c i a lo s fiscales y agentes gene-rales , y t am bien lo s acusadores ptiblicos ; s inoe l c on jun to 6 e l c u e r p o d e h o m b r e s q u e juzgany pelean por o rde ne s de l poder , pa ra e f ec tua r ene l siibdito l a a c c io n c o n s e r v a d o r a d e l a s o c i e d a d ; yen este sent ido se d ice los ministros d e l a r e l i g i o n .Es te ministerio publico e s una institucion, 6, m a sb i e n est able cimiento natural, pues se ha l l a ba jo , ded i f e r e n t es nom bre s e n toda soc i e d ad y e n c u a lq u i e re poc a de e l l a , y un e s t ab l e c im ie n to necesario , p o r qu e e l pod e r no p ue de e x i s t i r e n l a soc i e dad s in m i n is t ros , as i co m o n i l a so c ied ad s in po de r .

Dignidad real, nobleza , tercer esiado , vocesp r o s c r i t a s en F r a n c i a , n o c u a d r a n s in o a u n a c i e r t aforma de poder, d e ministerio y d e subdito, es to es ,


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a c i e r t a e spec ie de soc iedad . Pe ro poder, ministerioy subdito conv ienen a todas l a s e spec ie s , a todos losEs tados , y a todas l a s e 'pocas de cua lqu ie ra soc iedad ,de sde e l e s t ado p r im i t i vo 6 sa lvage , en e l cua l lo sm as a nc i anos son m in i s t ro s p a r a juzgar, y los masjove ne s pa r a pelear , has ta e l c iv i l i zado 6 n a t u r a l ; e nd o n d e , a c a u sa d e la m a y o r p o b l a c i o n , m a y o r e x t ens ion de t e r r i to r io , y de l a d ive r s idad de in te re se s ,y de l g ran numero de profe s iones , e l debe r de juz-gar y d e pelear f o r m a u n a p r o f e s i o n s e p a r a d a , y l ao c u p a c i o n h a b i t u a l , 6 l a func ion espec ia l de c ie r tosi n d i v i d u o s , y h a s ta d e c i e rt a s f a m i l i a s. P o r q u e en t o -d a s o c i e d a d , s alv a ge 6 c i v i l i z a d a , r e l i g i o s a 6 p o l i t i -c a , a un e n la dom e s t i c a 6 p u b l i c a , h a y u n a p r i m e -fa persona soc ia l que quiere l a acc ion produc t iva 6con se rv ado ra de los seres qu e fo rman l a soc ied ad , yq u e l a obra por e l ministerio de una s e gunda pe r so na en u t i l i d ad de una t e r c e r a , t e'rm ino 6 sugeto d el a a c c i o n : po r m an e r a , qu e s in e s ta ge r a rqu i a de poder q u e quiere, de m in i s t ro que obra por las 6 r -de ne s de l pode r , d e sugeto 6 s u b d i t o q u e recibe, yque es e l t e ' rmino de la vo luntad y de la acc ion ; s ine s t a pues trinidad ( p e r m i t a se m e u s ar d e e sta e x p r e -s ion ne c e s a r i a ) d e p e r so na s , no se pue de n i s i qu i e r ac onc e b i r una soc i e dad .S i yo me va lgo de l a s voces poder, ministro,subdito en lug ar de em ple ar l as de dignidad real,iiobleza , tercet estado, e s po rq ue e s ta s expre s ionesgene ra i e s conv ienen na tura lmente a l modo gene ra l conque c ons ide ro l a soc i e dad , no po r a l gun t e mor , r e a l -m en te in jur ioso , a u na a u to r idad v igorosa , p orq uees ta no se asus ta de una vo z qu e es ta en u s o , n i sei r r i t a de que un e sc r i to r independ ien te no se r e t r a igade em ple a r un a que es nece sa r i u P or lo c u a l , pa raexp re sa r e l e s t ado precedente y pa r t i c u l a r de la F ran -c i a me vald re* de voc e s an t i gu a s y p a r t i c u l a r e s ; y


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de e x p r e si o n e s g e n e r a te s c u a n d o t r a t a r e d e l a s o c i e d a d e n g e n e r a l , y d e a que l o r d e n d e c o s a s e n e l c u a lv ie n e e l h o m b r e , t a r d e 6 t e m p r a n o , a p o n er se d ea c u e r d o c o n l a n a t u r a l e z a .Ac e r ca d e l o cua l c on v i ene ob se rva r l a su p e r io r l yd a d , q u e r e a l y i n tr in s e c a m e n t e t ie n e n l a s e x p r e s i o -n e s g e n e r at e s s o b r e la s e x p r e s i o n e s p a r t i c u l a r e s . E loficio real s i g n i f i c a , s e g un l a e t i m o l o g i a d e e s t a v o z ,l o m i s m o q u e d i r e c c i o n , d e l v e r b o regere, y e s t a d i r e c t i o n p u e d e se r m a l a , y p o r c o n s i g u ie n t e n u l a :

nobleza v i ene de notabilis , y s i gn i f i c a pe r sonas qued e b e n h a c e r s e n o t a b l e s p o r s u s v i r t u d e s ; m a s e i l a spueden t a l v ez no s e r l o s i no por sus v i c i o s : pueblo,t i ene su r a i z en l a pa l abra populare, e s t o e s , asolar9devastar; y de ah i v i ene que en g r i ego multitud e ss i n o n i m o d e m a l o , i n i c uo \ P e r o poder a n u n c i a aqu i e n e s ta r e v e s t i d o d e e l , qu e n o puede s i n o p a r aquerer y p a r a hacer e l b i e n , pu es e l m a l e s ob ra d el a s p a s i o n e s , e s to e s , d e l d e f e c t o d e l p o d e r 6 d e l ai m p o t e n c i a , impotentia , irae, amor is impotens $c o m o d i c e n lo s l a t i n o s ; y v e r d a d e r a m e n t e d e j a d es e r p o d e r c u a n d o d e j a d e querer y d e hacer e lb i e n . Ministro 6 servidor i n t i m a a l o s que s e h a nd e d i c a d o a s e r l o , que n o e s t a n e s t a b l e c i d o s s i n o p a r ae l s e r v ic i o d e su s s e m e j a n t e s ; qu e e l c a r a c t e r d e q u ee s t a n r e v es tid o s e s u n a o b l i g a t i o n , n o u n a p r e r o g a -t i v a ; y que e n g r a n m a n e r a s e e n g a n a n a c e r c a d e s ud e s t in o e n l a s o c i e d a d c ua n d o s e p e r s ua d e n d e q u esobresa len por su c l a se en t re los d em as , pu es so lol a impor t anc i a de sus ob l i g ac iones e s l a que l o s aven -t a j a y d i s t in gu e . E n fin , l a pa l ab ra subdito d e c l a r a at o d o s que s on e l t e r m i n o d e un a a c c i o n s o c i a l y c o n -s e r v a d o r a , c u y o o b j e t o e s d e f e n d e r a l h o m b r e d e l o s

t V ^ a se e n l a s n o t a s & A r i s t d t e l e s , t r a d u c i d o p o r C h a m p a g n e f otros s indnimos de la pa labra multitud.


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e r r o r e s d c s u v o l u n t a d y d e l a t ir am ' a de su s p a s io -n e s , p a r a d i s p o n e r l e a q u e g o c e d e su v e r d a d e r a l i -b e r t a d y c o n d u c i r l e a s u n a t u r a l e z a , la c u a l n o e so t r o q u e la pe r f ecc ion d e q u e e s suscep t ib l e su s e r .B a j o d e c u y a c o n s i d e r a c i o n , n o p u d i e n d o e l h o m b r eser bueno s in que se l e i lus t re en su vo luntad y se l ed i r i j a en su a c c io n , se p u ed e co n v e rd ad d ec i r qu e s i ns e r s ub d i to n o p uede s e r r e a lm en t e l i b r e .T r a t o p u e s aq u i de l a so c i ed ad , e sto e s , de l ac i en c i a de l a s r e l a c io n e s de or den en t r e lo s s e r e s m o r a l e s , co m o lo s q u e an a l i z an t r a t an de la s r e l a c io n e sd e cantidad ( n u m e r i c a 6 d e e x t e n s i o n ) e n t r e l o s s e res r l s icos . A, b , c, y , x l e s s i r v en p a r a exp r e s a r e lc o m p l e j o a u n i n d e f in i d o d e n u m e r o y d e e x t e n s i o n ;p o r l o cu a l so il a p ro p o s i t o p a r a r e c ib i r y r e p r e s e n t o r t o d a s l a s d e n o m i n a c i o n e s d e c a n t i d a d e s p a r c i a l e sy An i t a s . Voder, ministerio , subdito e x p r e s a n t a r n -b i e n l a ge ne ra l id ad , y aun e l infinito, e n l a s r e l a c io n e s p o s ib l e s en t r e l o s s e r e s que f a rm an so c i edad , ys o n s u sc e p t i b le s d e d e n o m i n a c i o n e s p a r t i c u l a r e s , d i -f e ren tes s egun e l gen io de l a s l e n g u a s , l a e spec i e y e le s t a d o d e c a d a s o c i e d a d . P o d i a U e v a rs e e l p a r a i e l oa u n m a s a l i a .

C o m o t o d o e n e l u n i v e r s e e s ser 6 nada, l a a l g eb r a t i en e su s c a n t i d ad e s p o s i t iv a s 6 p o s i b l e s , y s u sc a n t i d a d e s n e g a t i v a s 6 i m p o s i b i e s : so b r e u n a s y o t r a so p e r a p o r m e d i o d e p r o c e d er e s a b s o l u t a m e n t e s e m e -j a n t e s , y e l q u e a n a l i z a c o n o c e s u i m p o s i b i l i d a d p o re l s i gn o de n egac io n co n que e s t an m a rcado s . As i ene l m u n d o s o c i a l 6 m o r a l , a d o n d e to d o es bien 6mal, se ha l l an r e l a c io ne s f a ls a s q u e s epa ran lo s s e r e s , en l u ga r d e la s r e l a c io n e s v e rd ad e r a s q u e l o sl i n e n . P o r ' e g e m p l o , se h a l l a n t ir a n o s e n l u g a r d ep o d e r , s a t e l i te s e n l u g a r d e m i n i s t e r i o , y e s c la v o s e nl u g a r d e s u b d k o s : d e d o n d e se s ac a p o r r e s u l r a d ou n a s o c i e d a d negativa , s i a s i se p u e d e d e c i r , c o n s -


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, ( 9 ) , ,t i t u i d a p a r a e l d e so r d en y d e s t r u c t i o n , e n l u g a r d eu n a s o c i e d a d positiva, c o n s t i t u i d a p a r a e l o r d e n yl a c o n s e r v a t i o n , y se d e m u e s t r a l a n e c e s i d a d d e e s t ap o r l a i m p o s i b i l i d a d d e a q u e l l a .N o h a y p u e s q u e a d m i r a r s e d e l p u n t o d e v i s t a ,t a l v e z n u e v o , b a j o d e l c u a l c o n s i d e r o y o l os o b j e t o s ;pu es a l c ab o d e t an to s s i g los de hech os re l i g io so s yp o l i t i c o s , y d e t a n t a s o b s e r v a c i o n e s a c e r c a d e l a s r e -l ig i o n e s y g o b i e r n o s p a r t i c u l a r e s , h a v e n i d o a s er n e -c e s a r i o a l o s i n t e r e s e s m a s a p r e c i a b l e s d e l a h u m a n i -d a d l e v a n t a r l a c o n s i d e r a t i o n h a s t a la c o n t e m p l a t i o nde la s l e y e s de l o rd e n , y c o ns id e r a r l a soc i e da d e ng e n e r a l , po r e l m i sm o me ' todo y l a m i sm a r azo n q u ee l i n g e n i o h u m a n o , d e s p u e s d e m a c h o s p r o g r e s o s h e c hos e n l a s c i e nc i a s e x ac t a s c on e l aux i l i o de l a ge o -m e t r i a l in e a r y d e l a a r i t m e t i c a , t u v o n e c e s i d a d d ec o n s i d e r a r , p a r a a d e l a n t a r m a s , l a c a n t i d a d e n g e n e r a l , y d e i n v e n t a r l a analisis.De es t a teoria s e n c i l l a , y d e l a c u a l a c a da pa soo f re c e l a h i s to r i a un a e x ac t a y v a s t a a p l i c a c i o n , s ed e d u c i r a n , al m o d o q u e d e l a s f o r m u l a s a l g e b r i c a s ,max imas ge ne r a t e s , po r l a s c ua l e s s e r e so lve r an lo sp ro b l e m as qu e p r e s e n t e n lo s a c ae c im ie n to s d e l a s o c i e d ad , l o s p a s a d o s , y t am b ie n lo s que lo s f u tu ro so f re z c an . P o r q u e e l m u n d o m o r a l , lo m i s m o q u e e ls e n s ib l e , se go b i e rn a po r l e y e s gene r a t es y c o ns t an t e s ;l a s c u a l es e n u n t i e m p o d a d o r e p r o d u c e n e f e c t o ss e m e j a n t e s , p o r q u e o b r an p o r c a u s a s y m e d i o s s e m e -j a n t e s ; y e l h o m b r e m o r a l , q u i e n c o n e l p l e n o p o d e rd e su l ib r e a l v e d r i o y p o r v o l u n t a d e s p a r t i c u l a r e s ,l a s m a s v ec es d e s o r d e n a d a s , c o n t r a r i a e n s u d u r a t i o np a s ag e ra u n o rd e n g e n e r a l , c u y a i n m u d a b l e d u r a t i o ntod av i a no pue de t r a s t o rn a r , e s s e me j an te a l h o m b ref i s i c o , que e n c ada in s t an t e se m ue ve c on un m o v i -m i e n t o p a r t i c u l a r , c o n t r a r i o a l m o v i m i e n t o g e n e r a lde l p l a ne ta en qu e h a b i t s , s in de te ne r l e po r e so n


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( I O >desordena r l e , n i que de j e de l l eva r l e por e l espacio,aun cuando este f i jo en un lugar,De este modo genera l de cons iderar e l poder y e lm in i s te r io en la so c i e da d , na tu ra lm en te se s i gue quetra to de bu sca r la mejor con st i tuc io n posible d e un oy otro , s in tener respeto a l a s d i spos ic iones persona-l e s de los h o m b re s , sean e l los po d er , m in is t ros d su b -d i t o s ; d i spos i c iones , que so l a l a admin i s t r ac ion debecons iderar . Al modo que l a teor i a de l a s l eyes meca-n ica s ca lc u la de un a m ane ra abso luta y genera l losm o vim ien to s , la s fuerza s y r e s i s t e nc i a s , y de j a a l aprac t i ca de l a r t i s ta e l tener cuenta de l a imper fecc iond e los in s t ru m en to s , y de l a s cua l idade s re l a t ivas delos cue rpos .As i pues tengo por er ronea l a opin ion de losq u e dice n qu e las le ye s deben ser aco m od adas a laimp erfecc ion de los h o m b re s , y cond escender con sud eb i l i d ad ; cuando por e l con t r a ri o l a l e y , r e g la s u -p rem a inflexible de nu estras vo lun tad es y acc ion es,nos fue d ad a pa ra sostener con su vigo r n ue str a f la-q u e z a , y pa r a endereza r con su r ec t i tu d nues tr as i n -c l inac iones . Po r don de e s to y pe r suad ido de que l a sl eyes deb i l e s so l amente conv i enen a los pueb los na -c i e n t e s , y que a m ed ida de lo qu e l a soc iedad a d e -l anta deben ser mas severas , porque a proporc ion

que la edad au m en ta , se ex t i end en l as r e l a c ion es , a s icu an to a l a soc iedad como respecto de l h o m b re , ylos deberes se m ul t ip l i ca n . As im ismo lo es t oy de queel hom bre de la so c iedad do m est ica no p ue de l legara la perfeccion en las buenas costumbres sino tantocu an to e l hom bre de l a soc iedad pu bl i ca av anza hac ial a pe r fecc ion de l a s l eyes , perfecii estole j y de quel a s r evo luc iones , e sos g r andes e scanda los de l mundosoc i a l , r e su l t ado necesario 1 de l a s pas iones humanas ,

X Necessc est ut veniant scandala*


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( 1 2 ) , "en l a con s iderac ion d e los efectos se ns ib le s , y l e apar -t a , aun s in ad ve r t i r lo , de qu e se e leve a ind ag ar l asc a u s a s ; porque l a meta f i s i ca b i en en tend ida no esot ra cosa q u e l a c ie nc ia de l as causas y e l c o n o c i -m len to de l as l e y e s de su acc ion x . T o d a v i a y o d i r ea l filosofo c r is t i a n o , q u e la re l ig ion que profesa es e lm as vasto s is tema de m eta f i s i c a , pues su fund am entoes l a creenc ia de una causa un iversa l . ' tY c u a l m e t a f i s i ca mas sub l ime que l a de sus pr imeros in terpretesS . Ju a n y S . P a b lo ? Y a l filosofo qu e desp recia e lc r i s t i an i sm o , y q ue un icam ente escuc ha a su r azonp a r t i c u l a r , le d i r e que t od o s l os h o m b r e s , p a r a d e -

I L o s m e t a f i s ic o s m o d e r n o s , q u e e n e l u n i v e r s e m o r a l n o v e nm a s s er i n t e l i g e n t e q u e el h o m b r e , h a n c e n id o t o da l a m e t a f i s i c a & l a c i e n c i a d e s u s i d e a s ; l a c u a l s o l o e s u n c a p i tu l o d e e l l a ,y m u y c o r t o , y l e h a n d a d o e l n o m b r e d e ideologia: c i e n c i a d el a s i d e a s , m a s l i m i t a d a d e l o q u e s e p i e n s a , y d e l a c u a l s a b r ic u a l q u i e r a c u a n t o s e p u e d e S a b e r , r e u n i e n d o l o s d os c o n t r a p u e s -t o s s i s t e m a s d e M a l e b r a n c h e y d e L o c k e , a m p l i fi c ad o p o r C o n d i l l a c , e s t o e s , d e u n o q u e q u i e r e q u e v e a m o s e n D i o s todasn u e s t r a s i d e a s , y de o t r o s q u e q u i e r e n q u e l a s r e c i b a m o s todasp or e l c a n a l d e l a m a te r i a 6 l o s s e n t i d o s ; q u i t a n d o p u e s & c a d au n o l o q u e t i e n e d e e x c l u s i v o y d e d e m a s i a d o a b s o l u t o , h a l l a r e -m o s q u e l a s i d e a s g e n e r a t e s 6 s i m p l e s , q u e t a m b i e n p o d e m o sl l a m a r sociales, p o r q u e s o n l o s e l e m e n t o s d e t o d a s o c i e d a d , t a l e sc o m o razon, jnstictp, hondad, belleza &c* s se v e n en D i o s , p o r q u e so n l a i d e a d e D i o s m ' s m o , c o n s i d er a d o e n s us d i v e r s o s a t r i -b u t o s 5 y q u e l a s id e a s c o l e c t i v a s y c o m p u e s t a s , q u e y o l l a m oindividuates p o r q u e son i m a g e n d n a c e n e n c a d a u n o d e s u s s e n -s a c i o n e s , v i e n e n a n u e st r a i m a g i n a c i o n p o r m e d i o d e l o s s e n -t i d o s . T o d a v i a n u e s t r a s i d e a s , a u n l a s S i m p l e s , m u c h o d e b e nn l o s s e n t i d o s , p u e s le s d e b e n e l s i g n o q u e l a s e x p r e s a y e x c i t a ,d s a b e r , e l s i g n o d * p a l a b r a , s i n l a c u a l n i p o d r i a m o s t r a t a r c o nl o s o t r o s d e e l l a s , n i a u n c o n n o s o t r o s m i s m o s ; a s i c o m o l a si d e a s , a u n l as m a s c o m p u e s t a s , d e b e n m u c h o t a m b i en a l e n t e n -d i m i e n t o , p u e s e l e s q u i e n l a s r e c i b e , y c o m b i n a s us r e l a c i o n e sc o n l a s i d e a s s i m p l e s . H e a q u i , c o n f i a d a m e n t e l o d i g o , e n l o q u ec on s i s te tod a l a ideologiai ] o d e m a s a c e r c a d e l d e s a r r o l l o d e l a si d e a s y d e l as o p e r a c i o n e s d e l e n t e n d i m i e n t o h u m a n o , d e q u et r a t a t a n d l a l a r g a C o n d i i l a c , c a r e c e d e i n t e r e s y e s i n & t i l , yt a l v e z i m p o s i b l e al e s p i r i t u m i s m o , p o r s i s o l o y s in r e c u r r i r ko t r o d i s t i n t o s e r , e l d a r k) d e n t e n d e r , c o m o \o, e s d n u e s t r o c u e r -p o e l e v a r s e s i n t o m a r u n p u n t o d e a p o y o f u e ra d e si .


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c i r l o a s i , d e pensamtentos, d e s d e P l a t o n h a s t a C a r l o s B on ne t , a m a r on y c u l t i v a r o n l a m e t a f i s ic a . P u e se s tos hom bre s de pen sam ien tos son lo s qu e han i l u s -t r a d o e l m u n d o , m i e n t r a s q u e lo s h o m b re s d e i m a g i na t i on l e ex t r av i an y t u r b a n . M a s c u a n t o a l o e s e n -c i a l en toda s l a s obr a s de i ngen io hay me ta f i s i c a , d e s de l a s m ed i t ac ion es de D esca r te s ha s ta l a s po es i a s d eD or a t , c om o ha y m e c a n i c a e n t od a s l a s ob r a s d e a r t e , desde l as anco r a s de l o s ba j e l e s ha s t a lo s e s l a b o -nes im pe rcep t ib l e s de l a s cad en as de los r e lo j e s . P e rosi l a m eta f i s i c a no deb e ha ce r p ap e i en l a s o bra s d eim ag in a t io n , no por e so se ha de t en er po r inu t i l 6pe l i g r o s o e l t r a ba j o d e a q u e l l o s q u e , h a c i e nd o v o l v e rl a soc i edad a sus e l em ento s cu an d o es tos e s t an o lv i -d a d o s 6 d e s c o no c i d o s , se e l e v a n ha s t a e l p r i n c i p i o d esu e x i s t e n c i a , e i nd i c a n lo s m e d i o s d e s u c o ns e r v a tion. L a de sg ra c i a nu es t r a e s ta en hab er q u er id o co n s -t i t u i r l a soc i edad con l a m eta f i s i c a de ho m bres de p u-r a imagination, c o m o la d e B a y l e , V o l t a i r e , J u a nJ a c o b o R o u s s e a u , H e l v e c i o , D i d e r o t & c . , en l u g a rde buscar sus ba sa s en la de D es ca r t e s , M a l eb r an ch e ,L e i b n i t z , B o s s u e t , F e n e lo n & c . , p a r ec ie n d o n o s e nes to a un sefior d e o b r a , que pa ra co ns t ru i r e l e n -

m a d e r a m i e n t o d e u n e d i l i c i o l la m a s e a u n b a r n i -z a d o r .En e s t a d i s cu s i on h i c e supues to de l a ex i s t enc i ade un a c au sa p r im er a e i n t e l i g en t e con t r a e l ateis-7)io, e sa op i n i on a b s u r d a y e m i ne n t e m e n t e d e s c o ns o -l ador a , que so lo pone r a i z en e l hombre que r ebosaen p r o sp e r i d ad , y se ex t i e n d e por lo s pu eb lo s qu e hae m br u t e c i d o l a op r e s i on .T a m b i e n he d e f e nd i d o l a n e c e s id a d d e l a r e l i g i on , pue s to que conozco e l de sc r ed i to en que e s t at an nob le causa , y los e s fue rzos que l a rgo t i empo halos med i anos gen ios hacen pa ra t r a s torna r e l t ronode l a r a zon , ocupado por l o s sub l imes con t an t a g l o -


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r i a . Pe ro agu ard em os un p o c o , y en tonces esos horn*b r e s , t an ce lebres por sus v i r tudes como por l a extens ion de sus con oclm ientos y l a profu ndidad d esu in g e n io , los cua les suces ivam ente p or todas lased ad es han sos t en ido l a ex i s t en c i a de una causa p r i -m era , l a in m o rta l id ad de nues t ro ser y la neces idadde l a soc iedad de Dios para fundar l a de l hombre ,seran es t imados como los un icos y verdaderos sab ios ;y se h a l la ra en f in , q ue los versos fogosos de Zaira,y l a br i l l ante prosa de Heloisa han produc ido en l a sim ag ina c io ne s deb i le s y c red u l a s el m ismo suceso quelos d ic ter io s i r re l ig io so s , y l as d i scusiones sof i st icasde sus autores .E n f in , he t ra tad o juntam ente de l a soc iedad r e -l ig iosa y de l a soc iedad pol i t i ca porque creo tan ne-cesar i a su un ion para const i tu i r e l cuerpo pol i t i co 6s o c i a l , c o m o l a s i m u l t a n e i d a d d e l a voluntad y d el a accion para cons t i tu i r e l yo humano . Y s i has t ah o y se ha co ns ide rad o a l a re l ig ion en un pu nto dev i s ta p a r t i c u l a r , y con r e la c ion a l i nd i v iduo c u y a scos tu m bres debe reg lar , en lo suces ivo sera c o n s i d e -r ad a en o t ro pu n to de v i s ta mas e x t e n d id o , y r e l a t i -v am en t e a la so c i ed ad , c u y a s l e y e s debe r eg la r ysanc ion ar , com un icand o les lo que no pueden rec ib i rd e ot ra p ar te , esto es , a l po der una razon d e m a n -d a r , y un mo t ivo a l a ob l i ga t io n de obedecer -Pue s l a r e l i g i o n , a sa be r la c n s t i a n a , n o s o l a -mente a segura l a cons t i tu t ion de los Es t ados , perofa c i l i t a t am b i en la adm in i s t r a t i on de lo s pu eb lo s ;p o rq u e , po n ien do de l an te de todos g randes temoresy g r and es e s p e r an za s , y r eun i endo con l o s l azos deu n a c a r id ad f r a t e rna l a los qu e la s des igua ldades p er -so na les y d i s t in c ion es soc ia les separan , hace m asdu l ce e l imper io , y menos des ab r id a l a dependenc i a :s em e jan te a e sa s m ater i a s o l e os as , que en l as m a q u i -na s comp l i c ada s p roducen l a fue r z a s i n t r aba jo , e l


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m o v i m i e n t o s in r u i d o , y d i s m i n u y e n l a s r e s i s t e n c i a ssuav i z an do lo s ro ce s .E n lo cu a l co n s i s t e la i n co n t e s t ab l e v e n t a j a queSobre l a f i losof ia t iene la re l ig ion para arreg lar e l hombre y g o b e r n a r l a s o c i e d a d , y e l v e r d a d e r o m o t i v ode la i n su fi c ienc i a de l a u n a , y de l a ne ce s id ad d e l ao t r a . P o r q u e l a filosofia es co m o un ve c in o of ic ioso ,que s in au to r id ad se en t ro m e t e e n l o s a sun to s de o t r af a m i l i a , s o lo t i en e co n se jo s qu e d a r , y se r e t i r a s i n o

se t o m a n . P e r o l a r e l i g i o n , a l m o d o q u e u n p a d r e s e -v e r o , s o b er an o e n su c a s a , d i c t a l e y e s e n e l l a , p o r que a ella p e r t e n e c e la s a n c i o n d e t o d a s , y e l p o d e rde cas t i ga r y p remia r . La f i lo so f i a , conoc iendo l a in su f ic i en ci a de sus p r e ce p to s , y co d i c io s a de m an d o ,u s a , co m o t o d a p e rs o na d e b i l , d e la e x a g e r a c i o n enl u g a r de la au to r idad , y n o s g r i t a que l a v i r t ud l i ev a c o n s i g o e l p r e m i o , y e l c r i m e n e l c a s t i g o ; c o n l ocual h a c e d e l a v i r t u d u n p l a c e r , y u n c a n s a n c i o d e lv i c i o 6 una i n c o m o d i d a d , t o d o s s u e n o s i n g e n i o s o s delos e s td i c o s , a qu e b i e n se a co m o d a e l f e l iz p e rv e r so ,y so lo s i r v en p a r a h ace r c rue l i r r i s i o n de l h o m b tej u s t o a q u i e n a q u e l o p r i m e . L a r e l i g i o n , q u e n a d ae x a g e r a p o r q u e l o p u e d e t o d o , no s e n s e n a , c o m oh a r t o lo s e n t i m o s e n n o s o t r o s m i s m o s , q u e l a v i r t u de s un co m b a t e y e l v i c i o un a co b a rd i a ; y a s i e l l a co -loca fue ra d e noso t ros , y en un o r de n d e cosa s d e -finitivo 6 i n a c c e s i b l e a n u e s t r a s p a s i o n e s , e l p r e m i odel v en cedo r y l a p en a de l v en c ido : i de a s an a lo ga s anue s t ros ju i c io s co m un es , l a s cu a l e s obse rvam os enn ues t r a co n duc t a h ab i t u a l p a r a co n n ue s t ro s h i j o s ,n u e s tr o s d i s c i p u l o s , d o m e'st ic os y s u b o r d i n a d o s , c u -y a s f a l ta s c a s t i g am o s , y r e co m p en sam o s su ze lo y f i-d e l i d a d : i d e a s r a z o n a b l e s , p o r c o n s i g u i e n t e u t i l e s yv e r d a d e r a s , y d e u n a v e r d a d n e c e s a r i a , i n d e p e n d i e n -t e de lo s engan osos r a zo na m ien to s q u e nos sug i ere u nn e c i o o r g u l l o ; i d e a s g e n e r a t e s , q u e son el f u n d a m e n -


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( i 6 )t o d e l a m o r a l u n i v e r s a l , y c u y a s c o n s e c u e n c l a s , m a s6 me nos de s e nv ue l t a s , y po r l o c om un a l t e r a d a s , ha-cen l a r e l i g ion de todos los pueb los .


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( 1 7 }D E L A S O B E R A N I A D E L P O D E R , D E L A S L E Y E S

Y D E S US M I N I S T R O S .

C A P I T U L O P R I M E R O .* . - , f ; . .Consideraciones generates sobre el estado presents

y future de la sociedad.E n e l c en t ro de l a E o ro p a c r i s t i an a , y en e l m i s m oseno de l a c iv i l i z a t io n , l eva nta do se ha en nu es t rosd i a s un E s t a d o i n d e p e n d i e n t e , que h i z o d e l a t e i s m osu re l ig ion , y de l a a na rq u i a su go b i e rno . Es t e E s t ad o mo ns t ruoso , a rm ad o con t r a la so c i e d ad , se hapresentado con todos los caracteres de e l l a" . su s o b e -r a n o h a s id o un e s p k b u p r o d i g i o s o d e e r r o r y d em e n t i r a ; su l e y f un d a m e n t a l e i o d i o a t o d o o r d e n ;y po r su bd i to s ha t e n id o a t odos l o s hom bres a t o r -m entad os de l a s pas io nes qu e insp i r an e l od io y l aco d ic i a ; por po der y por m in i s t ros per sonas p r o -f u n d a m e n t e c o r r o m p i d a s , 6 m i s e r a b l e m e n t e s e d uc i -d a s : l a s c u a l e s , b a j o d e d e n o m i n a c i o n e s 6 d e n o m -b re s e t e r n a m e n t e m e m o r a b l e s , u n i d a s p or u n o s m i s -mos j u r am en to s , y mas aun por unos m i smos c r im e-nes , han co nd u c id o es t a accion t e r r ib l e con todoslos med ios d e l ing en io , y l a han eg ec uta do con e lc i ego furor de l f ana t i sm o. ammmk

A p e n a s se f o r m o , y , p o r d e c i r l o a s i , se c o n s t ! -t uyo e s t a soc i edad de t i n i eb l a s , l a opos i c ion necesa-ria y m eta f is i ca qu e h a y en t re l a ve rd ad y e i e r ro r ,en t re e l b i en y e l m a l , q u e com enzo con e l m i smo-h o m b r e , y d u r a r a t a n to c o m o 61, se h izo ex te r io r yf is ica ; y l a F r a n c i a , do nd e es te es ta do infe rna l seh i z o un p o c o d e t ie m p o v i s i b l e , e m b r i a g a d a de unvmo de prostitution , y com o pu es t a fuera de s i po rB f


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on fu ro r sobrenumano , env io sus p r inc ip io s , s u s so l -dad os y sus egem plos a la ex t inc ion de toda v e rd ad ,a l t ras torno de todo orden , y amenazo con e l es ta do s a l v age a t odo e l mundo c i v i l i z ado .Al cabo e l poder de l a anarquia fue des t ronado,y los egerc i tos de l a t e ismo y a no e x i s t e n ; pero losegem plos sobrev iven a los su ce so s , y los p r in c ip io sa los ege m plo s . Cr iose u na n ueva gen erac ion en e lod io a l po der , y en l a ign or an c ia de los d e b e re s ; ye l l a t r ans m i t i r a a la s edades fu turas l a t r ad i c ion f u -nes t a de t an tos e r rores ac red i t ados , y l a memor i acon t ag io s a de t an tos c r imenes impun idos ; y l a s c au sas de l de so rd e n , s i em pre subs is ten tes en m ed io del a soc i edad , r eproduc i r an t a rde 6 t emprano en e l l asus ter r ib les efectos , s i los poderes de l as soc iedadesno oponen a es te profunda s i s tema de des t rucc ion sufuerza in fin it a de co n se rv ac io n ; si pa r a da r a su a c c ion su ef icac ia todo-poderosa , no vue lven a l a cons-t i tuc ion natura l de l as soc iedades ; s i en f in no desp le-gan to da l a fuerza de l as ins t i tuc ion es p u b l ic as , p araco m ba t i r y a ta j a r los funes tos egem plos de l as in s t i -...tuciones secretas x .E spe c i a lm en te en F ra n c i a no so lo es po s ib l e , s inonec esa r io vo lver a su con s t i tuc ion n a tu ra l e l pod ery su s m i n i s t r o s , 6 , lo q u e es lo m ism o , vo lver aconst i tu i r l a soc iedad . S iempre l a Franc ia ha serv idode m o d e lo , a si p a r a l o bueno como pa r a l o m a lo , al as demas nac iones ; y t a l vez so la e l l a en Europa seha l l a en l a s i tuac ion en que una soc iedad debe es tar ,pa ra cons t i tu i r se de l in i t i va 6 per fec t amente , porqu ee l l a so la e s , segun c reo , l a qu e h a y a l l eg ad o a losl im i t es qu e l a na tura l eza m arco a su t e r r i to r io . Y unanac ion que l legd a e ste p u n t o , y a no d e b e , n i aunpu ed e tener ot ra am bic io n qu e l a de mantenerse en

I L e a n s e l a s M em orias para servir a la hhtoria del jacobinis-tn o e s c r i t a s p o r B a r r u e l .


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e*l, n i co ns t i tu i r se s ino en un e s tado de fen s ive c o n t r a los enemigos de a fue ra , y mas aun cont r a losde a de n t ro , e l e sp i r i t u d e o r g u l l o y de r ev o lu c io n :e l c u a l e nc a d e na d o , m a s nu nc a d e s t r u i d o , s ie m pr epresente a la soc i edad po rqu e s i emp re v ive en e l h o m bre , m an te n d ra ha sta e l fin en e l seno de la s o c ie d a d , c om o e n el c o r a z on d e l h o m b r e , u n a g u e r r ai n t e s t ina y po r i i ada N o h a y qu e eng ana r se en e s to :l a soc i edad e s un ve rda de ro e s t ad o de g u e r r a , de l av i r t ud co nt r a e i e r ror , de l b i en c on t r a e l m a l , de l ana ru r a l e za que qu i e r e l a soc i edad de todos , con t r a e lho m br e qu e t i r a a a i s l a r se de l a soc i eda d , 6 m a sbien a hacer l a para s i so lo ; y e l nombre de Dios delos egircitos, qu e tom a e l ser c r i ad or y co ns e rv ad ord e l l i nag e h u m a n o , no s ign i f ic a s ino e l D ios de l a ss oc i e d a d e s .

Nosot ros e s t amos prox imos a una e*poca notab l ed e l m u n d o s oc i al . L a r e v o l u c ion r e l i g i o s a , y j u n t a -m ente p o l i t i c a , com o toda s l a s r ev o lu c io ne s lo h ans ido , e s una con secu enc i a de l a s l e y e s gene ra te s del a conse rvac ion de l a s soc i edade s , y como una c r i s i st e rr ib l e y s a lu d a b l e po r c u y o m e d i o la n a t u r a l e z aa r ro j a de l cue rpo soc ia l l o s p r i n c ip ios v i c i o so s , q u ela d e b i l id a d d e l a a u t o r i d a d ha b i a d e j a d o i n t r o d u -c i rse en e l , y l e r e s t i tu ye su sa lud y p r im er v i go r .Po r do nd e l a r evo luc ion vo l ve r a en F r an c i a a lpod er l a fue rza n ecesa r i a pa r a co ns e rv a r la so c i e d ad ,e sa fuerza qu e ha b i a p e r d id o a m ed ida d e lo q u e fuedescono c i endo los ve rda de ros agen tes de e l l a , y a l guri avez exa ge r ad o l a a c c i on . Las revueltas siempre hanafirmado el poder , d i c e M on te squ i eu , o bse rvand oe l h ec h o , m as s in sub i r a l p r in c i p io . P or lo cua l l ar evo luc ion h a ra q u e vu e lva l a E uro pa a l a unidadr e li g io s a y p o l i t i c a , e st o e s , a la c o ns t i t u t i on n a t u r a l de l poder de l a Re l i g ion y de l poder de l Es tado ,d e d ond e la e x t r a v i o e l t r a t a d o d e W e s t f a l i a . E ne f e c t o , en e st e m em orab l e t r a t ad o fue do nd e s e s e n -


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t o l a p r i m e r a v e z , y e n c i e r t a m a n e r a c o n s a g r o e ld o g m a ateo de la soberan i a r e l i g iosa y po l i t i ca d e lh o m b r e , p r i n c i p i o d e t o d as la s r e v o l u c i o n e s , y g e r -m en de to do s los m ale s q ue af l igen a la soc iedad ^abom ination de la desolation en el lugar santo,esto es , en la so cie da d so m et id a a la sob eran ia deD i o s . E nt o nc es fue cu an do los gefes de l as na c ion es ,r eu n id os en e i ac to m as so l emne q u e se v io desp uesde l a fundac ion de l a soc i edad c r i s t i a na , r e co no c i e -ro n l a ex i s t enc i a pu b l i ca y soc i a l de l a de m oc ra c i apo l i t i ca en l a independenc i a i l usor i a de l a Su iza y del a s P r o v i n c i a s u n i d a s , y l a d e la d e m o c r a c i a r e l i g i o sa en e l e s t ab l ec im ien to pu b l i c o de l a r e li g ion re fo r -j m ad a y de l cue rpo evan ge l i co \ l eg a l i z a nd o de e s t a| m an er a en E u ro pa usu rp ac iones de l po de r r e l i g io so > y p o l i t i c o , que n o h a b i a n a l c a n z a d o s in o e n E s t a -do s pa r c i a l e s una s anc ion p rov i s i ona l y p r e ca r i a .^ Lo s t r a t ad os , q ue t a rde 6 t emprano pondran f in al a gu er ra p r es en te , se r ed ac t a ra n , s ea l a epo ca l a qu efu e r e , sob re p r in c ip io s en t e r ame n t e opues to s . En e l lo sse p re p ar a r a l a abo i i c io n de los gob ie rnos popularizq-dos, l a co ns t i t uc io n de l a E ur op a en g r andes Es t ad os ,y por ven tura t amb ien l a ru in a de l m uro de s e p a ra tion , q u e un a p o l i t i c a , ex t r av i ad a por los od ios de p a r -t i d o , hab i a l evan t ado en t r e c i e r to s pueb lo s y l a a m i -

I A s i s e l l a m a e n l a c o n s t i t u c i o n g e r m a n i c a l a l i g a d e l o sp r l n c i p e s p r o t e s t a n t e s . M r . D a v a u x , u n o d e n u e s t r o s m a s d i e s -t r o s n e g o c i a d o r e s e n la p a z d e M u n s t e r , a u n q u e e n c a r g u d o p o rs u c o r t e d e d e f e n d e r l o s i n t e r e s e s d e l o s p r o t e s t a n t e s de A l e m a -n i a , j a m a s q u i s o d a r l e s e l t i t u l o d e evangelicos d no ser , es, , c r i b i a , q u e e s t o n o s ea p o r h a b e r d e s t r u id o e l e v a n g e l i o , c o -

3 , m o s e d a d S c i p i o n e l t i t u i o d e Afirtcano p o r h a b e r s o m e t i d o l aA f r i c a . "E s n o t o r i o q u e I n o c e n c i o X . p o r s u B u l a d e 2 6 d e N o v i e m b r ed e 1 6 4 8 d e c l a r e * n u l o c u a n t o s e h a b i a h e c h o e n M t i n s t e r y e n O s *n a b r u c k e n p e r ju i c io d e la r e l i g i o n c a t d l i c a . E l t i e m p o , d e s c u -b r i d o r d e t o d a v e r d a d , h a j u s t i f i c a d o y a la s a b i d u r i a d e l a c o r t ed e R o m a , 0 m a s b i e n l a p r e v i s i o n d e l a r e l i g i o n , y l a r u i n a d el a s d e m o c r a c i a s p o l i t i c a s a n n n c i a l a d e l a s d e m o c r a c i a s r e l i -

g i o s a s .


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( 2 2 )f e t i c a s : L o s q u e bu r l an y no cree ri u na P r o v i - d e n c i a q u e v e la s ob re t o d o s , y u n po r v e n i r 'con q u e am en az a , sue l tan l a s r i endas a su s pa s ione s br u t a l e s , y em p le an su ingen io en s educ i r y c o r - ro m pe r a los o tr o s ; y s i son am bic ioso s y de cava-acter algo duro, s e r an c apac e s , 6 p o r s u p l a - cer 6 por s u ad e l an t am i e n t o , d e poner fuego & losncuatro dngu los de la tierra ; y y o he c onoc i d o s u g e t o s d e e ste hu mo r T a m b i e n ob s e r v o , q u e" i n s in u an d o poco a poco op in ione s s eme j an t es en e iw a n im o de pe rsonas de a l t a c l a s e , que son m od e lo d e la s d e m as , y en c u y a s manos e st an lo s g r an d e s n eg o c io s , y sembrandose d ie s t ra m en te en l ib ros dewmoda , d i sponen l a s cosa s para la revolution general de que esta am enazada la Europa S i s e c o r r i g e l u eg o e s ta e n f er me d ad e p i d e m i c a , c u y o s m alos e fec tos y a em pie za n a ser v i s i b le s , los m alestf'se pod ran por ven tu ra a t a j a r ; pero si ella va ere-9 i ciendo, la Providencia corregird d los hombresi t con la mis ma revolution que aquella producird;*y po rque , acaezca lo que qu ie ra , siempre al cabo delncuentO) todo for lo general tornardenmejor" (Esp.de L e i b n i t z ) . E s t o e s , e n pe rf ec cion d e lo g e ne r a lde l a so c i ed a d : o p in io n conform e a l s is tema de e s t eg ran h o m b re , y a aque l op t im ism o re l i g ioso y fiio -so rico q u e no c om pr e n d i o V o l t a i r e y r i d i c u l i z d , yq u e t antos o t ros sos tuv ie ron y no ex p l i ca ro n .En es to e s t a , y en so lo e s to , l a perfectibilidadsocial qu e nos anu nc i an sin conoce r l a c i e r tos h o m bres , c u y a s op in io ne s hacen re t r og rad ar a l a so c ie d ad , a lo m enos po r sus co n sec ue n c ia s , has ta e l es t ad o d e i g no r anc i a y d e f e r o c i d a d , y q u e c o n t r a d i -e en s in ex am ina r l a e s c ri to r e s que t raba j an por ad e l a n -t a r los progresos de l a soc iedad , de fend iendo cont ral a aven ida de ba rba ros l o s p r inc ip ios de l a mora l , deL o c k ? , y l a j u z g a b a muy superficial a c e r c a d e la n a t u r a l e z a d e la l m a .


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la r a z o n y d e l g u s t o : c o n t r a d i c t i o n n o t a b l e , q u e p r u e -b a q u e e l e r ro r y l a v e r d a d c o m u n m e n t e n o s o n s i n ou n m i s m o o b j e t o v i s t o d e d o s d i f e r e n t e s p a n t o s . A lav e r d a d , lo s a d v e r s a r io s d e l a perfectibilidad s o n e x -c u s a b l e s d e n o r e c o n o c e r l a c u a n d o se l a p r e s e n t a n c o m ot a l u no s h o m b r e s , q u e e n m o r a l , e n p o l i t ic a y e n l i -t e r a t u r a t i e n e n a l o m o n s t r u o s o y l o inaiidito p o rn u e v o ; q u e c r e e n a d e l a n t a r c u a n d o n o h a c e n m a sq u e d a r v u e l t a s d e n t r o d e u n c i r c u l o d e e r r o re s y l o -c u r a s , to m a d a s d e l o s g r i e g o s ; y n o c o n o c e n m a sf e l i c id a d e n l o s p u e b l o s q u e la s r i q u e z a s , n i m a s p r o -gresos en la soc iedad que las ar tes .

V o y p u e s y a i m a n i f e s t a r l o s p r i n c i p i o s s o b r el o s cu a le s e s ta f u n d a d a l a s o c i e d a d . S o n e l lo s a b s t r a c -t o s c o m o l o s p r i n c i p i o s d e t o d a c i e n c i a l o s o n ; s i n ofuesen abstractos n o ser ian g en e ra le s , y s i n o fueseng e n er at es n o 's e ri an p r i n c i p i o s ; p e r o a l l a d o d e l at e o r ia e st ar a s ie m p r e la a p l i c a c i o n ; y l o s h e c h o s p a r t i c u l a r e s , s i e m p r e e n l a m a n o , h a r a n s en s ib le s l a sideas generates .

C A P I T U L O I I .Del poder supremo 6 de la soberania,

L l a m o Poder s o b r e l a s o c i e d a d a l s e r , s e a c u a l f u e re , que quiere la c o n s e r v a t i o n d e la s o c i e d a d , y q u eobra p a r a s u c o n s e r v a t i o n : e l s er q u e m a n if ie s ta u n avoluntad, y m a n d a u n a accion c o n s e r v a d o r a d e l a s o c i e d a d ; e n u n a p a l a b r a , e l s e r q u e t i e n e e n la s o c i e da d y pa ra la soc ieda d e l querer y e l obrar.

E s t a d e f i n it io n c o n v i e n e a t o d a s la s o p i n i o n e s , ye sta r e c i b i d a d e t o d o s l o s p u b l i c is t a s q u e d i s t i n g u e ne l p o d e r e n legislative 6 q u e quiere, y e n ejecutiva6 q u e obra.

T a m b i e n c o n v i e n e e sta d e f i n i ti o n a t o d o s l o s e s -t ad o s d e l a s o c i e d a d ; d es d e la c r e a c i o n m i s m a , e n


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c uy o e s t ado un s e r l l amado Dios h a querido, segunl o s t e i s t a s , y hecho t oda s l a s c o sa s , mandavit etcreata sunt , has t a e l e s t ado de f a m i l i a , en e l cu a lu n s e r , l l a m a d o hombre, quiere y obra pa ra l a p ro du c t io n y l a c onse rvac ion de su f a m i l i a .En e s t e sen t ido poder no es d iferente de causa.D e don de s in du d a v i e n e , que lo s q u e n i e g an la e x i s -t e nc i a de toda causa primer a, t i enen u na sec re t ad i sp os i t i o n a su s tr a er s e de la d e p e nd e nc i a de tod op o d e r p u b l i c o .Como e l s e r que pi ens a y que obra 61 so lo t ienee l querer y el obrat,solo e l tiene, 6 m as bien solo e l*\r p o d e r , so lo 61 es causa . Pues los se res que l l ama-m os m a t e r i a l e s , aun aque l lo s en qu i e ne s obse rvamosun ins t in to s in voluntad, y movimien tos s in action,so lo t i e ne n me d io s , y so lo son ocasion de los e fec t o s q u e a c a e c e n . 1N o so lam ente e l ser qu e p ien sa y qu e obra so lo\ es poder, s ino que s i em pr e lo e s , porq ue so lope ns an do y ob rando e s . As i pue s e l hom bre s i e m prey por do qu i e r a e s poder sobre s i mismo y para suprop ia conse rvac ion , aun cuando sobre se re s a 61 s e -jne j anre s no lo sea .Es te pod er sobre s i m is m o , e l p r im ero y el m asra ro de todos , que co loca a l hombre , so lo en t re todoslos se res v i s ib les , en la mano de su consejo j e s t e po d e r , i gu a l e n todos lo s h om br e s , y po r e l c ua l t odos

I C o n d i l l a c c o n c e d e d l o s a n i m a l e s ideas particulates e ideasabstractas, a u n q u e e n c o r t o n t i m e r o . T a m p o c o p u e d e n e g a r 1m u c h o s l a f a c u l t a d d e a r t i c u 1 a r . Y o p r e g u n t o : &y qui m a s h ar e c i b i d o e l h o m b r e ? E s t e s o f i s t a , s i n i m a g i n a c i o n y s i n i n g c - n i o ,n i l a v e r d a d n i e l e r r o r s a b e a d o r n a r : s e c o y t r i s t e , p o r q u e s ud o c t r i n a c o n d u c e a l a t e i s m o , c o n f u n d e b a jo l a d e n o m i n a c i o n c o -x nun d e ideas abstractas l a s i d e a s g e n e r a l e s , c o m o l a s d e orden,sabidurta &c. y l a s i d e a s c o l e c t i v a s d e hi anew a, acedia &c. Y e ne s t o e st d e l v e n e n o d e su m e t a f i s i c a , d i g n a d e l a p r e c i p q u e t i e n e e n l a s e s c u e l a s m o d e r n a s . E s c i e r t o q u e t f e n e c l a r i d a d y m e t o d o e n l a s i d e a s , a s i c o m o u n o d e c o r t a h a c i e n d a t i e n e o r d e ne n sus n e g o c i o s . S u h e r m a n o , o t r o i n g e n i o s in j u i c i o , UencJ d ee r r o r e s s u P o l i t i c a h i p o t ^ t i c a .


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{ * 5 )e l l o s , c u a n d o n o se lo de j an u su rp ar a sus pas io nes ,son ve rdade r ame n te libres 6 iguales j e s te poder so b r e s i , i n supe r ab l e de o t ro qu e de D io s , qu i e n l ede ja su I iber tad aun cuando t r iunfa de su res i s tenc ia ;e ste p o d e r , en f in , c o n s t i t u y e l a d i g n i d a d d e l h o m bre y l e a seme ja a D i o s , y l e ha ce sup e r io r a l am a t e r i a .M as e s de n o t a r , qu e c u an to m e nos el ho m bre s ed o m i n a a s i , t a n t o m a s v i v a m e n t e c o d i c i a p o d e r s o b re l o s de m as . De do n de v i e ne n l a s r e vue l t a s q ue lo sma lvados e xc i t an e n l a soc i e dad .H e n o m b r a d o a Dios; y e s t a p a l a b r a , signo decontradiction, separa a los hombres en dos e la tes :a s abe r , de teistasque ad m i t e n la e x i s t e n c i a de D ios ,y de ateistas q u e l a n i e g a n , p o r q u e d o n d e e l t e i s taa f i rm a , e l a t eo no hace s ino neg ar : es com o un c o n q u is ta d o r qu e so


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1*6 Igen e n n u e s t r o e s p i r i t u , 6 e x c i t a en nosot ros una sens a t i o n ; p o r que imaginar no es o t r a cosa que hacerim age nes . Lo s t e i s ta s con s ideran y perc iben a l r e d e -do r de s i y por todos sus sen t idos un nu m ero in m e n -so de efectos sens ib les , por cons igu iente imaginables,l o ca l e s , s uce s i vos , o rdenados t amb i en a un f i n dep r o d u c t i o n y r e p r o d u c t i o n . A s i qu e d e sc ub e n t o d o slos caracteres de una accion Inmensa , un i ve r s a l , 11a -m a d a universo; e idean por cons igu i en te en e l l a r a zon de una voluntad p o d e r o s a , u n i v e r s a l , c a u s a p r i -mera de t amos e fec tos .

Es t a consecuenc i a e s con fo rme a r a z o n ; po rq uerazo n no es s ino l a p er ce p t io n de l a re l a t io n de l a scau sas a los efectos y de estos a las c a u s a s ; y segunl a s r e ia c io n e s qu e e l l a d e s c u b r e , es to e s , v a s t a s , i m -p o r t a n t e s 6 nuevas , a s i s e l a da e l nombre , 6 de buenj u i c i o 6 d e i n g e n i o .E s t e ser v o l un t a d u n i v e r s a l , ca u sa p r i m e r a , h as ido co no c id o de todos los pu eb lo s , y exp resad o encas i todos por un s i gno monos i l abo , s i gno e l mass en c i l l o de la i d ea mas g e n e r a l , e sto e s , l a m as s e n -c i l i a t a m b i e n .Los a teos t ambien rec iben por todos los sent idosl a accion de l o s ob j e to s ex t e r i o r e s , pe ro de n ing unmodo l a suponen obra ni efecto; t am po co saben s iel la no es causa , n i en e l la creen intervenga voluntad',e l l o s no p i ens an s i n o , po r dec i r l o a s i , n e ga t i v am en t e ,em po bre c i en do de est e m od o sus facu lt ades in t e l e c tu a -l e s ha s t a t a l p u n t o , que nu nca de s cubr im i en to i i t i la l a soc iedad 6 a lgun pensamiento g rande fue pa r -to de l cerebro de un a te i s ta . Cre en e l los q u e concibenun a a c t i o n un i v e r s a l s in v o l un t a d q ue l a d e t e r m i n e , p o rq u e en l a aerea reg ion de sus suenos imagi-nan un mov im ien to indefinido s in impulso que l e co-m i e n c e ; p e ro c o m o l a r az o n h u m a n a , s ie m p r e r a z o n , e s to e s , cons i gu i en t e aun en sus e r ro r e s , no p o -d r i a hace r a s i en to en una op in ion que con t r ad i ce e l


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p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l d e t o d a r a z o n , l a e t e r n a ynecesa r i a cor r e spondenc i a de l e fec to y de l a causa ,de l a a cc ion y de l a v o lu n t a d , los a te o s , a sab er , nolos que b l a sonan se r lo ' , s ino los que lo r azonan , caeni ne v it a b le m e n t e e n e l p y r r o n i s m o , n i e g a n e l e f e c tode spues de habe r nega do l a c a u s a , n i eg an l a a c c i o nd e s pu es d e h a be r n e g a d o la v o l u n t a d , n i e g a n e l u n i ve r so , n i egan a D i o s , se n i eg an a s i m i sm o s . H e aq u ie l t e r m i no d e l a r a z on h u m a n a .Los a teos t i enen pves l a op in ion media ent r e loste i s t a s que ad m i ten e fec to y causa , y l os p y r ro n i c o sq u e lo u no y l o o t r o n i e g a n , 6 por me jo r dec i r quedudan de s i l o n i egan . Con es ta ocas ion se puede no-ta r , que en mas de un a m a te r i a l a s o p in io n es medias,a l a s cua les se honra ta l vez con e l nombre de mo-deradas, prenden na tu r a lmente en l o s i ngen ios me-dianosx ningenios entre cabeza y cola, c o m o b i e n> los l la m a P a s c a l , q u e p r e s u m e n d e e n t e n d i d o s ; e s -9 9 tos son los que r evue lven e i mundo," porque l a ve r d a d no e s t a e n u n m e d i o c om o l a v i r t u d .P e r o t i e n e n , p r e g u n t a e l a t e o , lo s hom br e s i d e ad e infinito, d e inmenso,d.Q eternot S i . Porque e s t a svoces no pasa r i an en e l co m er c i o de los ho m b re s , y a lmodo que moneda s ex t r ange r a s , que so lo t i enen en 6ie l v a l o r d e l a m a t e r i a , u n i c a m e n t e r e p r e s e n t a r i a n u ns o n i d o , s i lo s h o m b r e s , q u e la s v a n t r a s m i t i e nd o d euno s en o tr o s , no f ij asen en e l l a s a lg un a i d e a ; y s i es tas voces eternidad, inmenso , infinidad, causa pri"mera y sus sem ejante s no s ign i f icasen lo qu e d e b e ns i gn i f i c a r , no habr i a a l p ro nu nc i a r l a s de l an t e de h c m -br e s que l o s o n , a l guna d i f e r e nc i a a cu an do el mi-dico d su pesar qu ie re h ab l a r l a t in , y d i c e ossabun-dus , potarinum, qiripsa milus. P e r o l t i enen loshom br e s t od a s l a s i d e a s , 6 por d e c i r l o m e j o r , la i d e ad e t odos lo s a t r ibu t o s d e l i n r l n i t o , d e l o e t e r n o , & c ?N o s in d u d a : a s i com o e i rus t i co sabe lo qu e e s u nc i r c u l o t a n b i e n c o m o u n g e o m e t r a , y a u n c onoc e


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( 2 8 )a l gu na s de sus p ro p i e d ad e s , mas no l as conoce toda scomo un sab io d como los mi smos geometr a s ; l os cua -l e s conoc i an e l t r i angu lo , y no l e conoc i an todo ante s de que hub ie sen ha l l ado l a prop i edad de l r ec tan-g u l o , conoc ido ba jo e l nombre de cuadrado de lahipotenusa.T am bie n se po d r ia c la s if ica r a a te i s tas y te i s t as ;Uamando a aq u e l l o s , hombre s de imagination , puesno q u i e ren ad m i t i r s ino aque l lo de qu e pueden teneruna sensac ion 6 la ima gen ; y a es to s , ho m bres d efensamientos, pues todo aque l l o adm i t en c u y a r a zonp u e d e n idear.Lo s a teos pre ten den pues que e l ho m bre in v en -td a Dios como un e spanta jo pa ra e sc l av i za r los pue b l o s . Hase l e s r e spon d ido por m ed io de p rue ba s , s a -cadas de la necesidaddel ser , l a s cua les no todoslos ingen ios l a s a l canzan , y t ambien con l a s queofrece l a co ns id erac io n de l un iverse , l a s cua les no a c a -ban de sat isfacer a los f i losofos. Mas a mi parecer sepodr i a pa sa r mas ade l an t e , y p roba r i . que e l hombr e no pu do i nven t a r la d i v i n i d ad , por cuan to e l i n -g en io hu m ano so l amente puede com bina r r e l a c i one sen t r e s ere s y a co n o c id o s , a l mo do qu e su i nd us t r i ase l im i ta a va r i a r l a s formas de un a m a te r i a y a e x i s -t e n te ; y inve nta r un se r , se ri a c r ea r lo ; y as i com o e lm as ha bi l a r t i s ta no se d i s t in gue de l c h ap uc ero s inoen que aqu e l da m as grac iosas formas a l a m ate r i a , e lm as pro fun do f ilosofo no se d i fe ren c ia de l mas top os ino en que e l uno comprehende r e l a c iones exac ta s delo s seres que e l ot ro ig n o ra . Y d e ahi p rov iene , q u een t r e los mas em bru tec ido s sa lvages se ha ha l l ad o e lconoc im i en to de a l gun s e r , bueno 6 m alo , super iora l ho m bre , j un tam en te con l a i gno ran c i a de l a s r e l a c i one s de l hombre con l a d i v i n i dad .

2 . Q ue un ho m bre no pu ed e hab l a r a o t ros deun ser que no puede ser , y ser entendido de e l los dem ane ra q u e l es s i rva d e reg la de sus vo luntad es y a c -

I


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( * 9 )c i o n e s ; p o r q u e n o se p u e d e h a b l a r a l o s h o m b r e s s i n o d e l o q u e c o n o c e n : a q u e l q u e i n s t r u y e d e s e n -v u e l v e r e l a c i o n e s , m a s n o d a i d e a s : y c o m o no se p u e de hace r que se imagine lo inexistente, t a m p o c o s ep u e d e h a c e r idem lo imposible\i 3 . 0 O t r a p r u e b a d e l a e x i s t e n c i a d e u n s er i n t e l i g e n t e s u p e r i o r al h o m b r e , p r u e b a m a s s e n s i b le q u eo t r a s , y c u y a d i s c u s i o n p r e s e n t a r i a g r a n i n t e r e s , ses a ca d e l m i s m o l e n g u a g e d e l os h o m b r e s . L a m e t a f i s ic a m o d e r n a h a d a d o u n g r a n p a s o , p r o b a n d o q u ee i h o m b r e piensa su palabra antes de hablar sicfensamiento , y en e s to co ns i s t e l a d i f i cu l t ad q u e e lt i e n e e n e x p l i c a r s e en u n a l e n g u a q u e n o e s l a s u y a ,s i e m p r e q u e q u i e r e h a b l a r e n e s t a l o q u e p i e n s a e nsu l e n g u a m a t e r n a . D e d o n d e r e s u l t a , q u e e l h o m b r en o h a p o d i d o i n v e n t a r l o s s i g n o s , p o r q u e n o h a p o -d i d o i n v e n t a r s i n p e n s a r , n i p e n s a r s in s i g n o s . L oc u a l la e x p e r i e n c i a l o c o n f i r m a ; p o r q u e l a f a c u i t a dd e h a b l a r n o s e p u e d e e j e r c i t a r s i e m p r e q u e s e c a r e -c e de l a f a c u i t ad d e o i r . A s i q u e e s n e c e s a r io r e c u r -r i r & o t r o se r q u e el h o m b r e p a r a e x p l i c a r , n o l a f a c u i t a d d e a r t i c u l a r , d e l a c u a l n o c a r ec e n t o t a l m e n t el o s b r u t o s , s i n o e l a r t e d e h a b l a r u n o s u p e n s a m i e n -t o , a r t e p e c u l i a r d e l h o m b r e , y c o m u n a s o lo e l . E s t a v e r d a d t a r d e 6 t e m p r a n o m o s r r a r s e h a c u a l c o n v i e n e . Y a h a t i e m p o q u e J u a n J a c o b o R o u s s e a u l le g o hast a e l l a , d i s c n t i e n d o el a b s u r d o ro m a n c e d e C o n d i l l a e . M e p a r e c e , d i c e e l , h a b e r s id o m u y n e c e s a r i a l a p a l a b r a p a ra i n v e n t a r la p a l a b r a ; ' * y m e j o r e s i n g e n i o s , m a s e j e r c i t a d o s q u e e l s u y o e n e s t a s s u b l i m e s

1 S i e n n o s o t r o s n o h a y v e r d a d a l g u n a a n t e r i o r a l a s l e c c l o n e s q u e o i m o s , & por q u 6 n o p u e d o d e e j r a u n n i n o q u e la limarecta es la m as- larga entre dos puntos , y e d i f i c a r s o b r e e s t e a x i o *m a u n a geometric i n v e r s a y negatwa? L a e x p e r i e n c i a , s e d ir ri ,d e s e n g a n a r d a l n i f i o . P e r o e s t o e s a d n s i t i r u n a i d e a g e n e r a l d o u no r d e n i n m u d a b i e } c u y a i d e a e s e l finico f u n d a m e n t o d e l a c e r t i -d u m b r e general, q u e s a e ar o o s d e e x p e r i e n c i a s p a r t i c u l a r e s , 6 s e a ni n d i v i d u a t e s d colectwas, p o r q u e i o coleciivo n o e s l o general*


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e s p e c u la c io n e s , B o n n e t , H u g o - B l a i r y S i c a rd c o n -v ie ne n en que i o s filo sofos n o ha n hech o m as q u en t a r t a m u d e a r a c e r c a d e l i m p o r t a n t e o b i e t o d e l a f o r - m a c io n d e l l e n g u a g e y p ie n san , 6 q u e e l C r i a d o rc o m u n i c o a l h o m b r e lo s e le m e n t o s d e l l e n g u a g e , d e -j a n d o a l a s o c i e d a d e l t r a b a j o d e d e s e n v o i v e r l o s , 6 , loque v iene a se r lo m i s m o , que e l Criador ha hechoal hombre parlantex.V u e l v o a h o r a a la s o c i e d a d . L o s t ei st as la c o n -s i d e r a n t a m b i e n c o m o u n a g r a n a c c i o n , p u e s e s sensible y l o c a l , s u c e si v a , o r d e n a d a , s eg u n c i e rt a s l e y e s .h a c i a un f in , a s a b e r , l a con se rvac ion de los se re s .S i e m p r e c o n s i g u i e n t e s , v en e n e l la u n a v o l u n t a d s o c i a lq u e d i r i g e e s t a a c c i o n s o c i a l , 6 u n a c a u sa q u e p r o duc e e s t e e f e c to .

A e s t a c ausa noso t ro s l a he mos l l amado poder su p r e m o 6 soberania: y aq u i nace e l do gm a de la soberania d e D i o s , s eg un lo s u n o s , potestas ex Deoest, y el de la sober ania d e l h o m b r e 6 d e l p u e b l o ,s e g u n l o s o t r o s : o p i n i o n e s c e l e b r e s , e x c l u s i v a s l a u n ad e l a o t r a , p o r q u e l a r a z o n d i c t a q u e n o p u e d e s u -pone r s e una c ausa p r ime ra s in a t r ibu i r l e un pode r so -be ran o ; y q u e los he ch os pru eban , que l a o p in io nde l a sob e ran ia de l p ue b lo s i emp re s igu io 6 p r e c e -d i o e n u n E s t a d o a la p r o p a g a c i o n d e l a t e i s m o . P u e ss i h a y a t e o s qu e n i e g an l a sobe r an i a de l p u e b lo , yt e i s t a s que l a admi t e n , c ons i s t e e n que lo s hombre s ,r a r a v e z en t o d o c o n s i g u i e n t e s , s on c a s i s i e m p r e m e -j o r e s 6 p e o r e s q u e s u s o p i n i o n e s .

L o s t e i s t a s , q u e n o a d m i t e n la s o b e r a n i a e n D i o s ,son los deistas, l o s c ua l e s t i e ne n un nom bre c o m u nc o n l o s t e i s t a s , y p r i n c i p i o s c o m u n e s c o n lo s a t e o s ;a s e m e j a n s e a a q u e l l o s p e q u e n o s p r i n c i p e s , q u e s i t u a -

I L a e n s e f ia n z a d e lo s s o r d o - m u d o s c o n s i s t e e n h a c e r q u e r e -c i b a n p o r l o s o j o s l o s s i g n o s q n e n o s o t r o s r e c i b i m o s p o r l o s o id o s } a s i n o p i e n s a n s i n o p o r imdgenes , y p o r e s o s e l e s i n s t r u ^y e s i e m p r e p o r . m e di o d e l d i b u j o *


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. . , . . . ( J * 1d o s e n t r e p o t e n c i a s b e l i g e r a n t e s , t a n p r e s t o v a n c o nla una corno con l a o t r a , y l a s dos a l cabo los opr i -m e n . L o s t e is ta s a d m i t e n a D i o s c r i a d o r , y l e n i e -g a n c o n s e r va d o r y l e g i s l a d o r . H e a q u i t a m b i e n u n ao p i n i o n media,L o s t e i s t a s , 6 m a s b i e n e l t e i s m o , c o l o ca a l p o d e r s up r e m o s o b r e l o s h o m b r e s f u e r a d e l o s h o m b r e s , c u y a v o l u n t a d d e b e r e g l a r , y c u y a s a c c i o n e sd e b e d i r i g i . r , a l m o d o q u e a q u e i c e l e b r e m a t e m a t i c o ,q u e p a r a l e v a n t a r l a t i e r r a p e d i a u n p u n t o d e a p o y ofue r a de e l l a ; y e l a t e i sm o co n s t i t u ye e l pod e r s u p re m o sobre l o s ho m bres en l o s ho m bre s m i sm os a qu i ene sd e b e m o d e r a r , e s to e s , q u i e r e q u e e l d i q u e n a z c a d e lt o r r e n t e .La c aus a de e s t a u l t ima op in ion e s t a en una f a l s ai d e a a c e r c a d e l a s o c i e d a d ; i d e a q u e d e b i a n a c e r e nun s ig lo de agio, y e n i n g e n i o s a qu i e n l a c o d i c i ac o n v i r t i d d e t o d o e n t o d o e n p o s d e l a s e s p e c u l a c i o n es m e r c a n t i le s . J u g a n d o c o n l as v o c e s , se h a c o m -p a r a d o l a s o c i e d a d p o l i t i c a , qu e e s un a s o c i e d a d n e c e -s a r i a , con un a soc i eda d de com erc io , q ue so lo e s un aa s o c i a c i o n c o n t i n g e n t e y v o l u n t a r i a ; y se h a s o s t e n i -d o qu e l o s h o m b r e s h a b i a n h e c h o un fo n d o d e s u sintereses s o c i a l e s , a l m o d o qu e se h a c e un o d e inte-reses pecun ia r ios , e s to es_ , de su ser como de su ha-ber. Pe r o e s to s p o l i t ic o s d e e s c r i t o r i o , q ue a b u n d a ne n E u r o p a , no h a n c o n s i d e r a d o q u e e n u n a a s o c i a -c io mercant i l l o s soc ios ponen en e l fondo comun suco d i c i a p a r a s a t i s f a ce r l a , y su d in e r o pa r a gana r cone l ; p e ro en l a so c i ed ad lo s ho m bre s ponen ca d au n o su c o d i c i a , su o r g u l l o , su a m b i c io n , en u n a p a -l ab r a , s u s pa s iones ; y de un fondo como e s t e s equ i e r e no obs t an t e que r e su i t e un des in t e r e s gene r a l ,un a o b e d i e n c i a g e n e r a l , un a m o d e ra c io 'n g e n e r a l , e nfin , un a r a zon g e n e r a l , qu e r ep r im a toda s la s p a s i o nes y l a y pa s io nes d e t o do s .

X" no se d ig a q u e s i los ho m br es l l e va n a l a so -


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c i e d ad su s p a s i o n e s , t amb i en l le van su r a zon y sub o n d a d ; po rqu e so lo con qu e en e l los fuese i gu a l lar azo n y l a p a s io n , e s to e s , la for ta l eza y l a d e b i l i -d a d , no le s se r i a necesar io n ingu n cu l to , n ingun g o -b i e rno n i e s t ado pub l i co de soc i edad . Pero e s a s iqu e la soc iedad p u b l i ca es e l m ed io necesar io de laconserva t ion de l genero humano , pues en e l l a res idee l poder que repr ime l a s pas iones dest ruct ivas de losh o m b re s : l u ego l a soc i edad e s ta r eg lada y o rde nad apor la razon del Ser supremo que esta en la soc iedad,6 mas b ien la so c ied ad es ta en e l com o crea do r qu ees de los seres , y autor de los medios necesar ios parasu co ns erv a t io n ; y m u y l e jos de que los hom bres es-po nt an eam en te de si m i smo s hub ie sen con sent ido enco ns t i tu i r se en un e s t a d o , que ex ig e e i sacri fi cio d esus pas ion es pe rso n a les , se ve que aun puestos f o rz o -samente en e s te orden soc i a l , an te r ior en todos t i em-pos a l a ex i s t enc i a de cada uno , pues r e su l t a necesa -r i amente de l a mu l t ip l i c a t ion de todos , se r ehusan aes te sac r i f i c io , r e t ienen sepa rad am ente cada uno p a ras i este capi ta l comun , y se asemejan a aquel los sociosinf i e l es , qu e pa r a p e r j ud i c a r a sus consoc ios se a p r o -ve ch an de los mi smos negoc ios qu e los u n en , y r ec i -pro cam ente se o p r i m e n , s i em pre que en l a soc i edadn o ponen otro fondo que la bo nd ad y l a razon quet i e n e n .

Estos dos sistemas acerca de la soberania en la soc i ed ad cor re spond en per fec tamente a o t ros dos ac e r ca de l a soberania de l hombre sobre s i mismo d sobre su razon : pues unos no dan otra reg la a su razonqu e su razon m ism a ; y otros ie da n en u na l ey d i -v ina una r eg l a super ior a su r azon .De donde , a s i pa r a e i hombre como pa r a l a so c i ed ad , se s iguen dos efectos de l tod o se m eja n te s , as a b e r , la im po s ib i l i d ad de ende r eza r la r azon h u m a -na s i l l ega a extrav ia r se , y a l pueblo soberano s i abu-sa de su p o d e r ; y com o tod o ser i r r e formab le es ne -


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I S 3 ) ,c e s a r i ame n te i n f a l i b l e , po rque nad i e l e pue de adve r -t i r que se ha e n g a n a d o , los m ismo s r ilosofos se ha nv is to prec isado s a sos tener la r ec t i tu d n atu ra l de lar a zo n h u m a n a , y l a i n f a l i b i l id a d d e l p u e b l o , y hanl l e g a d o h a s ta p r o p a l a r d o s p r i n c i p i o s , e l u n o r e l i -g i o s o , } 7 el o t ro p o l i t i co , l it e ra l y orgul losarnentesos ten idos por los re formadores re l ig iosos de l s ig lode c imo qu in to , y po r l o s l e g i s l ado re s r e vo luc iona r io sde l nu e s t r o : dos p r i n c i p io s , s e me j an t e s e n e l s e n t idoy h a s ta en la e x p r e s i o n , c u y o p a r a i e l i s m o , r u eg o a ll e c tor que l e med i t e . E l uno . . . .Que la razon del hombre no necesita de autoridad visible para arreglar su creencia religiosa.P r in c ip io de l a r e vo luc io n r e l ig io s a de L u t e ro yd e C a l v i n o , q u e a b o l i o la a u t o r i d a d v i s ib l e d e la i s l e -s i a , y consagra e l sentido privado y l a i n sp i r a c ionpar t i cu l a r . E l o t ro . . . .Que la autoridad de los hombres no necesita tener razon para validar sus actos politicos,P r i n c i p i o d e la r e v o lu c i o n p o l i t i c a , a s e n t a d op o r J u r i e u c o n t r a M r . B o s s u e t , y r e p e t i d o e n l o smi smos t e rm inos e n l a a s a inb l ea c o ns t i t uy e n t e po ro radore s , que a l f i n pe r e c i e ron v i c t imas de sus c on -secuenc ia s .AI conf ra r io , lo s t e i s t a s c recn que l a sobe ranain te l i gen c ia da p r ece p t os a l a r azo n hu m an a , y l aende reza s i s e apar t a de e l lo s ; que da l e ye s a l a s so c i ed ad es , y l as vue lve a e l l a s si la s qu ebra n tan , h a s t a por m ed io de los m ismo s in for tu n io s qu e se o r i -g inan de su desobed ienc ia .


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( 3 4 )C A P I T U L O I I I .

Del poder subordinado , llamado propiamentep o d e r .

JVtas sea lo que fuere de los dos s is temas que acaba-mos de exponer acerca del poder soberano de querery de obrar para la conservacion de la sociedad, lo quees c ier to , y en todas l as op in iones , es que los hombresno conocen la voluntad de nad ie , s ino por e l s ignoque l a dec lara , e l cua l se t ransmi te a l an imo por medio de los sent idos , y que no reciben una accion s inopor los efectos que en estos hacen.Ta les son l as condic iones , d l eyes genera tes de l aun ion de l as dos sus tanc ias , seres 6 facu l tades queco n st i tu ye n e l hom bre , e l pensa .miento y e l m ov i -miento , l a vo luntad y l a acc ion , e l a lma y e l cuerpo ;y s i este or de n se viene a trast orn ar , t rasto rna rsehan todas las re lac iones entre los hombres , seran i lu-sor ias todas l as l eyes , y toda soc iedad impos ib le .En e f ec to , D ios e j ecuta su vo lun tad , y obra pormedio de l as l eyes genera les , l a s cua les son l a expre-s ion de su v o lu n ta d , pues son e l resu l t ado de las r e lac ion es de los seres cread os entre s i ; y m ientra s q u eesta vo lun tad su bs is ta , nad a puede E l con tra estasl e y e s , po rqu e Dios nad a puede con tra su vo lun tad .C i e r t o , h ay l e ye s gener ale s que gob i em an e l mundosensible 6 de los cu er po s , y l eyes genera l e s que g o -b i e rnan e l mundo soc i a l , 6 e l m un do de las in te l i -ge nc ias . E stas le ye s no pued en ser opu estas las unasa l as o t r a s , porq ue entonces D ios se con t radec i r i aa s i m i smo, n i habr i a o rden mater i a l , n i soc i a l , na da h ab r ia ; p or q ue los seres no ex is ten s ino en c ier toorden , y en v i r tud de c ier tas l eyes .

P ue s una ley ge ne ra l del orden socia l d m oral esque e l h o m b re , ta l c ua l le conocem os (pues otro qu enosot ros n i le pod em os co no ce r , n i d i scu rr i r sobre


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( 3 5 ) .t a l h y p o t e s i ) , c onoz c a el p e n s a m i en t o po r m e d i ode la p a la b ra qu e lo exp resa ; y es un a l e y gen era lde l ord en f is ico y de l m un do de los c u e rp o s , qu esea mani fes tada es ta pa labra por s ignos , que e l sou i -do t r ansmi t e a l o i do , 6 que f iguras d ibu jadas pre-sentan a los o jo s , y que es ta p a la b ra sea h ab lad a 6escr i ta por seres semejantes a l hombre que habia 6esc r ibe .Dios pues , pa r a hace r conocer a l hombre sus vo-l un t ade s , no puede t r a s to rna r l a s l e y e s que son t amb i en vo lunta des s u y a s ; y no hab r i a soc i edad , n i po^d r i a , en t r e Dios y e l h o m b re , si D ios obra se por l e y e s ex t r an as a la na tu ra l eza de l ho m b re , y a su e s t ado presente 6 ven ide ro . H a r a p ue s D ios a h o m bres hab la r y escr ib i r pa ra ins t ru i r a los ho m br es :


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cuanto s t r i a cons t an temente cont ra e l s i s t ema de lh o m b re ; por que com o un pu eb lo se ex t ing ue y se r e -nueva cont inuamente , s e r i a suponer , en todo ins t an tey en todo lu g a r , e s ta ins trucc ion perp e tu am en te su b-s is tente en la sociedad para la instruccion suces iva detoda s la s ge ne r ac ion es : supos ic ion ev iden t emen t e i n -admi s ib l e , pues con t r a r i ando i gua lmen t e l a na tu r a l ez ade l ho m bre f i s i c o , y e l orden constante de l as co m u -n icac iones soc i a l e s , cons t i tuye a l hombre fuera de l as o c i e d a d , 6 a esta fuera de l t i emp o . E s t a in t e rv en -

c ion ex t r ao rd ina r i a , d i c e Ca r lo s Bonne t , |no s e r i anun perpe tuo mi l agro? y un mi l agro perpe tuo I ser i a por ventura un m i lag ro ? y una in tervenc ion s e m e - j a n t e ; ser ia conforme a l orden de l a sab idur ia?"Lo seg un do , la supos ic ion de qu e D ios hace co n o -cer sus voluntades socia les 6 genera tes a cada in d iv i -duo por una i n sp i r a t i on p a r t i c u l a r , d e j a a l a so c i e dad s in garant ia contra e l entus iasmo de las v is iones6 l a m a l i c i a q ue l as in v en ta ; por donde es te m e d io i nd i v idua l y p r i v ado no puede , s i n co t r ad i cc ion ,pro po ne rse por regla a la soc ied ad . E sto es lo qu e hap er d id o l as sectas protes tantes , l a s c u a le s , en lugarde una au to r i d ad v i s i b l e , farlante, por dec i r lo a s i ,y escribiente que han de sec ha do , han e r i g ido e l sen-tido privado y l a insp i r a t ion par t i cu l a r en l e y ge ne ra l y con stante de la so c ie d ad : fanat i smo insensato ,que puede d iv imzar todas l as v i s iones y autor izar to-d a m a l d a d .Lo s dos med ios pues de com unieac ion inm ed ia t ad e D ios a los hom bres , que acaba m os de ex po ne r ,e s t o e s , 6 de un pen sam iento s in pa lab ra y por i n s p i r a t i o n a c a d a h o m b r e , , 6 de un a pa lab ra del ser i n -corpora l , e scuchada inmediatamente por seres cor -po ra l es , son i gua lm ente co nt ra r ios a la s l ey es g e n e -ra les d e l orde n p res en te , y en e l cua l v iv im os . N oex i s ten p u e s , y p ropr i am en t e e s un f ana ti smo s u p o ner en t re los s e re s , com o J u a n J ac ob o R ou sseau lo


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< 3 7 ) r ,h a c e , r n ed i o s d e c o m u n i c a c i o n f ue ra d e l o r d e n n a t u r a l y c o n s t a n t e . L o q u e D i o s q u i e r e q u e h a g a u n h o m b r e , d i c e e l , n o se lo i n t i m a p o r m e d i o d e o t r o ,n e l m i sm o se lo d i c e y lo e sc r ibe en e l fon do de su c o r a z o n . "E n c u y o p a s a g e h a y t a n to s e r ro r e s c o m o p a l a b r a s .IA do n d e e s t a r a p u e s l a r eg l a p u b l i c a y so c i a l d e l a sa c c i o n e s h u m a n a s ? P o r q u e c a d a h o m b r e s e ra juez delo que estd escrito en el fondo de su cor axon, p u e se l so lo pu ed e leer en e l . , :Y po r q ue l e y l a so c i ed adp o d r a j u z g a r a a q u e l a q u i e n Dios mismo hablo,6 c o n d e n a r l as a c c i o n e s d e u n h o m b r e , q u e a fir m e h a -ber l e ido l a o rden pa ra egecu ta r l a s escrita en el fondo de su corazonl j C o m o e n u n E s t ad o l os t r i b u n a l s j u z g a r i a n a l o s d e l i n c u e n t e s , s i e l P r i n c i p e n o h u -b i e s e i n t i m a d o s us l e y e s a l o s s u b d i t o s s in o h a b l a n -do a l o ido de c ada un o de e l l o s ?L o s s o f i s t a s , c o m o Tons saint y Helverio , q u e h a nn e ga do l a p o t e s t ad p a t r i a y l os deb e r e s de l o s h i j o s ,y e l m i sm o J u a n J a c o b o qu e ah o g d en s i l o s s e n t i -m i e n t o s p a t e r n a l e s , < n a d a t e n d r i a n escrito en el fondo de su corazon cu an to a e s te p r im er ob je to de lo sa f ec tos de l hom br e y de sus ob l i ga c io ne s ? E s t a escri-tura p uede o f r e ce r un a imagen e n u n a d e c l a m a c i o n ,y d a r h a r m o n i a e n u n p e r i o d o ; p e r o l a s o c i e d a d n os e f u n d a s o br e u n a m e t a f o r a ; y e l c r i s t i a n i s m o , q u ee n t i e n d e p e r f e c t a m e n t e l o s i nt e re s es d e l a s o c i e d a d ye l o rd en de l a s r e l a c ion es de lo s s e re s en t r e s i , l e j o sde en t re^a r a cada uno de noso t ros a nues t ro sentidoprivado y a n u e s t r a s i n s p i r a c i o n e s p e r s o n a l e s , n o sp r o h i b e e s c u c h a r l as r e v e

bonald louis-gabriel de - ensayo analítico acerca de las leyes naturales del orden social o del...

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