boas prÁticas na reciclagem
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Relatório destinado aos catadores e recicladoresTRANSCRIPT
Boas Práticas na
Reciclagem
Apresentação
o ano de 2009 estamos consolidando os aprendizados do Projeto Integrado da Reciclagem, que compõe uma parceria entre CAMP; Instituto Vonpar; Governo Ndo Estado do RS (por meio da Secretaria de Justiça e Desenvolvimento Social);
Braskem e Fundação Banco do Brasil. Contamos também com o apoio do IFSUL – Instituto Federal Sul-rio-grandense - e da empresa Maxiquim.
O Projeto Integrado envolve 38 unidades de triagem distribuídas em várias regiões do estado do Rio Grande do Sul, as quais recebem, por meio da Rede de Parceria Social , investimentos financeiros do Instituto Vonpar e da empresa Braskem.
O CAMP realiza o acompanhamento destes projetos e desenvolve, com apoio da Fundação Banco do Brasil, ações de formação e a realização de uma pesquisa sobre a realidade dos grupos e sobre o mercado de resíduos sólidos na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Este material vem para compartilhar alguns dos aprendizados na área da reciclagem e quer contribuir com o trabalho dos recicladores nas unidades de triagem. Trazemos uma sistematização do conhecimento desses trabalhadores, valorizando as ações positivas que já estão acontecendo nesta área e proporcionando com que as informações circulem entre todos os recicladores.
Apresentamos e problematizamos a forma como hoje nos organizamos em sociedade, pensando em questões como a produção e consumo desenfreados, e refleti-mos sobre uma forma de sociedade sustentável. Queremos provocar e refletir com vocês sobre a necessidade de mudarmos nossas relações e com o meio em que vivemos.
Para contribuir com o trabalho de triagem dos resíduos sólidos apresentamos a nomenclatura técnica dos diversos tipos de materiais relacionando com exemplos práticos. Além disso, enfocamos o processo de beneficiamento de plástico, etapa que acreditamos que precisa ser incorporada pelos grupos para o crescimento destes como empreendimentos econômicos. Ao final, você encontrará os contatos das unidades de triagem que hoje fazem parte do Projeto Integrado da Reciclagem.
Desejamos uma ótima leitura e que seja uma fonte de inspiração!
Equipe do Projeto Reciclando do CAMP
CAMPCENTRO DE ASSESSORIA MULTIPROFISSIONAL
CONSELHO DIRETORAlysson Isaac BentlinBernadete Maria KonzenDomingos ArmaniJairo CarneiroJoão Marcelo Pereira dos SantosRosimar de Mattos Teixeira
CONSELHO FISCALAdelto RohrJosé Inácio KonzenLuiza Christina Schafer
EQUIPE DIRETIVAMauri José Vieira Cruz Secretário Executivo
Helena Bins Ely Coordenadora Pedagógica
Talita de Oliveira Costa SilvaCoordenadora de Comunicação
EQUIPE DO
PROJETO RECICLANDO
Alessandro SoaresBeatriz HellwigDaniela ZilioRaquel ChitesRobinson Henrique ScholzRoque Spies
DiagramaçãoBeto FagundesAgência de Arte
IlustraçõesSantiago
ImagensFotos acervo CAMP
FigurasFotos acervo virtual
dezembro de 2009
Beneficiamento - Dois Irmãos Boas Práticas na Reciclagem 05
06
08
09
10
12
SociedadeInsustentável
Produção e Consumo
Desenfreados
Consequências deuma Sociedade
Insustentável
Vantagens da Reciclagem emuma Sociedade
Sustentável
Sociedade Sustentável Produção e
ConsumoResponsáveis
Classificaçãodos Materiais
RecicláveisMetalPapel
PlásticoVidro
22
24
28
34
Processo nas Unidades de Triageme Beneficiamento do Plástico
Conhecendo mais sobre Plásticos
Boas Práticasna Reciclagem
Contatos das Unidades de Triagem do Projeto Integrado da Reciclagem
Boas Práticas na Reciclagem
SOCIEDADE INSUSTENTÁVEL
Produção e Consumo Desenfreados
Boas Práticas na Reciclagem 07Boas Práticas na Reciclagem06
Vantagens da
Reciclagem em
uma Sociedade Sustentável
PAPEL - Para produzir 1 tonelada de papel novo é necessário de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. A necessidade de grande produção de papel gera a implantação de monoculturas de eucalipto, que acarreta a diminuição da biodiversidade, a desertificação do clima, ressecamento do solo, além da transformação da paisagem e identidade cultural.
- O vidro não é biodegradável. Por ser formado de areia, carbonato de sódio, cal e outras substâncias inorgânicas, os microorganismos não conseguem comê-lo. Um objeto de vidro demoraria milhões de anos para se decompor pela erosão e ação de agentes químicos.
- Os plásticos são derivados do petróleo, recurso natural não renovável com previsão de esgotamento dentro de 40 anos. Altamente poluente quando queimado ou derramado, e tóxico, quando inalado ou ingerido. Como agravante, a biodegradabilidade da maioria dos plásticos é muito lenta. Uma garrafa PET, por exemplo, leva cerca de 500 anos para se desintegrar na natureza.
- Para fabricação de uma tonelada de alumínio são necessárias 5 toneladas de bauxita, um recurso natural não-renovável. A matéria-prima requer exploração, processos tecnológicos sofisticados e altos custos energético, econômico e ambiental.
- O chorume é uma substância líquida resultante do processo do apodrecimento de matérias orgânicas, encontrado em lixões e aterros sanitários. Quando não é tratado, ele pode atingir lençóis freáticos, rios e córregos, levando a contaminação.
- Nem todos os materiais descartados por pessoas ou indústrias podem passar pelo processo de reciclagem, ou por estarem misturados a outros materiais e serem de difícil separação, ou por não possuírem valor comercial que compense o custo da reciclagem. Estes materiais não recicláveis tem como destino os aterros e lixões.
VIDRO
PLÁSTICO
METAIS
ORGÂNICO
REJEITO
PAPEL - Cada tonelada de papel velho, destinada à reciclagem, evita o corte, de cerca de 30 a 60 eucaliptos com idade de 6 a 8 anos. Com a produção de papel reciclado evita-se a utilização de processos químicos evitando-se a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água.
- O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo. 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo. 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha e 50% no consumo de água. A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas.
- 100 toneladas de plástico reciclado evita a extração de 1 tonelada de petróleo. Além de desviar o lixo plástico dos aterros, utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem.
- Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 quilos de minério de ferro, 154 quilos de carvão e 18 quilos de cal. Cada 50 quilos de alumínio reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita, além de economizar 95% da energia elétrica utilizada na produção.
- A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura.
- O ideal é que numa sociedade sustentável não sejam produzidos materiais que não sejam recicláveis. Pensar tecnologias ecológicas está na moda. É necessário parar de produzir os produtos que não são recicláveis ou descobrir reciclabilidade para eles.
VIDRO
PLÁSTICO
METAIS
ORGÂNICO
REJEITO
Consequências
de uma Sociedade
Insustentável
Boas Práticas na Reciclagem08
Boas Práticas na Reciclagem 11Boas Práticas na Reciclagem10
SOCIEDADE SUSTENTÁVEL
Produção e Consumo Responsáveis
Classificação dos
MATERIAIS RECICLÁVEIS
Boas Práticas na Reciclagem 13Boas Práticas na Reciclagem12
METALALUMÍNIO
CHAPARIA
ALUMÍNIO PANELA
ALUMÍNIO
BANDEJA BANDEJINHA | MARMITEX
ALUMÍNIO LATINHA
ALUMÍNIO
ALUMÍNIO PERFIL SEGUNDA | PERFIL SUJO
FERRO
FERRO FUNDIDO
METAL
LATÃO
LATÃO
LATÃO CROMADO
AÇOINOXIDÁVEL
ANTIMÔNIO
ANTIMÔNIO | ZAMACVÁLVULA DE GÁS DE
COZINHACOBRE MISTO
CANOS, PANELAS
FIO DE COBRE COM CAPA
COBRE LIMPO
FIO DESENCAPADO
INOX (PIA, PANELA)
FIO COM CAPAMETAL
NITRATO DE PRATA
RAIO X
CARTUCHO DE IMPRESSORA
CHUMBO BATERIA
BATERIA (CARRO, MOTO)
PILHAS
CARTUCHO DE IMPRESSORA
RAIO XCHAPA
Boas Práticas na Reciclagem 15Boas Práticas na Reciclagem14
PAPELMISTO
JORNAL
JORNAL
MISTO MISTÃO
TERCEIRA COLORIDOSBRANCO
BRANCO ARQUIVO
(IMPRESSOS, MANUSCRITOS)
PAPELÃO II (ONDULADO)
PAPELÃOII (COLORIDO)
PAPELÃO I (ONDULADO)
PAPELÃOI (MARROM)
PAPEL
CAIXINHASDUPLEX
REVISTA
APARAMISTA
CAIXINHAS
REVISTA ENCARTES
COLORIDO LISO
APARA MISTA (RETALHOS DE
GRÁFICA)
TETRAPAK CAIXINHAS LONGA VIDA
KRAFTCIMENTO
TETRAPAK (CARTONADA)
KRAFT
1
PET - POLIETILENOTEREFTALATO
1
PET PolietilenoTereftalato
PET GARRAFATRANSPARENTE
PET TERMOFORMADO
GARRAFA PET TRANSPARENTE DE
REFRIGERANTE E ÁGUA
GARRAFA PET TRANSPARENTE DE ÓLEO DE COZINHA
E CACHAÇA.
BANDEJAS PARA BOLO E PARA OVO
PET BRANCO
ALGUMAS GARRAFASDE ÁLCOOL E OUTRAS
PET COLORIDO
ALGUNS FRASCOS DE REMÉDIO E
DE SHAMPOO
PETVERDE
GARRAFA PET VERDE OU AZUL PARA REFRIGERANTE
2PEADPolietileno De Alta Densidade
PEAD - Frascos Coloridos
PEAD rIgido
EMBALAGEM BRANCA DE PEAD PARA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA, IOGURTES,
SHAMPOO, ALCOOL E POTES EM GERAL
SACOLAS BRANCAS DE SUPERMERCADO
(MAIS FINAS)
PEAD - FrascosBrancos
EMBALAGEM COLORIDAS DE PEAD PARA PRODUTOS DE HIGIENE
E LIMPEZA,IOGURTES, SHAMPOO E POTES EM GERAL
PEAD Flexível
BALDE, BACIA, BOMBONAS, TANQUES
DE COMBUSTIVEL E TAMBORES.
2
PEAD -POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
Boas Práticas na Reciclagem 17Boas Práticas na Reciclagem16
3
PVC Cloreto DePolivinila
5PPPolipropileno
Boas Práticas na Reciclagem 19Boas Práticas na Reciclagem18
POTE DEMARGARINA
POTE DE IOGURTE
COPO DESCARTÁVEL
DE PP
PP RÍGIDO
PP FLEXÍVEL PP
TERMOFORMADO
TAMPA DE GARRAFA DE
REFRIGERANTE E ÁGUA
PPDURO
RÓTULOS (COMUM EM GARRAFAS DE REFRIGERANTE)
EMBALAGENS FILME DE SALGADINHOS BISCOITOS | MASSAS
GARRAFAS DE CACHAÇA VINAGRE
SORO E OUTRAS
SACARIA DE RÁFIA PARA
FRUTAS E CEREAIS
PPFRASCOS
TRANSPARENTE
RÁFIA5
PPPOLIPROPILENO
PVC Cano e rígidos
PVCFrascos
EMBALAGENS PLÁSTICAS CONJUGADAS COM PAPELÃO
FILMES
MANGUEIRA
PVCTermoformados
TUBOS E CONEXÕES PARA PASSAGEM DE ÁGUA, CANO DE PVC RÍGIDO
EQUIPAMENTOS MÉDICO-CIRÚRGICOS
PVC Flexível
ALGUNS FRASCOS DE SHAMPOO,
LÍQUIDO BUCAL E OUTROS PRODUTOS
DE LIMPEZA
3
PVC - CLORETO DE POLIVINILA
4
PEBDPolietileno deBaixa Densidade
PEBD FLEXIVELFILME TRANSPARENTE
LONAS AGRÍCOLAS, SACOS DE ARROZ, FEIJÃO, AÇUCAR, GELO, FRALDAS, PARAFUSO, SACARIAS INDUSTRIAIS IMPRESSAS
EM GERAL; SACOS PARA LIXO, RÓTULOS (COMUM EM GARRAFAS DE IOGURTE E DETERGENTES) SACOLA
COLORIDA DE LOJAS (MAIS GROSSAS)
PEBD FLEXÍVELFILME COLORIDO
4
PEBD POLIETILENO DE
BAIXA DENSIDADE
SACARIAS SEM IMPRESSÃO
PS TERMOFORMADO
CAPAS DE CDALGUMAS CARCAÇAS
DE GELADEIRA ECOMPUTADOR
CHUVEIRO DE PS
EMBALAGEM ESPUMADAPARA OVOS | BANDEJAS
COPOS | CUMBUCAS
PS DURO
ISOPOR
6
PSPOLIESTIRENO
6
PS Poliestireno
7
OUTROS
COPOS | BANDEJASTALHERES | PRATOS DESCARTÁVEIS
Boas Práticas na Reciclagem 21Boas Práticas na Reciclagem20
VIDRO INTEIRO
VIDRO INTEIROGARRAFAS | VASILHAME
VIDRO CACOS
VIDRO CACOS(MISTO)
VIDRO
BLENDAS OU LAMINADOS
OUTROS
7
OUTROS
BE
NE
FIC
IAM
EN
TO
UN
IDA
DE
DE
TR
IAG
EM
Processo nas Unidades de Triagem
e Beneficiamento do Plástico
Boas Práticas na Reciclagem 23Boas Práticas na Reciclagem22
Indústria do plástico e seus principais processos de transformação
Recebendo plástico virgem das petroquímicas, as indústrias chamadas de ‘‘indústrias de terceira geração’’, tem 4 processos originais para a formação de produtos plásticos. Um processo de transformação é a mudança de estado físico de um material plástico adquirido da própria petroquímica ou até mesmo material reciclado que passa por um conjunto de equipamentos que dá a forma a um produto final. Existem também processos posteriores, mas vamos nos concentrar em 4 principais de origem:
InjeçãoO processo de injeção é aquele em que um
material plástico em forma de pellets é “forçado” para dentro de um molde com refrigeração, onde o plástico toma o formato do molde tendo assim um produto final. Também existe neste processo ação de temperatura e giro de rosca no interior de um cilindro responsável pelo transporte do material até o molde.
Do processo de injeção temos produtos como potes, bacias, baldes, até mesmo mesas, cadeiras entre outros produtos chamados de “plásticos duros”.
SoproO processo de sopro pode ser realizado após o
processo de extrusão (em linha) ou após o processo de injeção (em dois momentos diferentes, pois são duas máquinas distintas), consiste em dar forma a um “parison”, que nada mais é que um tubo amolecido proveniente de um processo de extrusão ou uma “pré-forma” que vem do processo de injeção, onde ocorre o sopro de ar comprimido dentro do parison ou da pré-forma tendo assim preenchida o formato do molde. Deste processo temos todas as garrafas e frascos em geral.
TermoformagemNo processo de Termoformagem, uma chapa ou
lâmina termoplástica amolecida pelo calor é forçada contra um molde por meio de pressão, adquirindo o seu formato, em temperatura controlada. Esta chapa ou lâmina é proveniente de um processo de extrusão.
Antes do produto final: a “bolinha”!!!
Entre as etapas de processo do petróleo e a confecção do produto final, existem algumas etapas que são de importante conhecimento, uma delas é a caracterização do plástico virgem em “bolinhas” ou como são chamados no meio técnico de pellets, estes são os elementos etileno e o propileno, por exemplo, retirados do petróleo que passam por um processo chamado de polimerização, isso acontece nas Petroquímicas e assim são formados os polímeros, como exemplo disso: ?Polietileno de Alta Densidade (PEAD), ?Polietileno de Baixa Densidade (PEBD? Polipropileno (PP).
Conhecendo mais sobre PLÁSTICOS
A origem...
O Petróleo é uma complexa mistura de hidrocarbonetos, que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. A composição exata dessa mistura varia significativamente em função do reservatório de origem. Formado pelo depósito de pequenos crustáceos, detritos e resíduos vegetais e sedimentos arrastados pelas águas e ventos foram cobertos por lodos e formaram rochas sedimentares, o petróleo é o elemento que dá origem ao plástico.
ExtrusãoO processo de extrusão é aquele em que um
material plástico em forma de pellets é “forçado” através de uma abertura chamada matriz, por ação de pressão. Isso ocorre devido o uso de altas temperaturas e giro de uma rosca no interior de um cilindro, que derrete e transporta as resinas, após a passagem do material pela matriz, em seguida este é resfriado ao ar livre até ser “bobinado”, este processo dá origem a produtos plásticos flexíveis como sacolas, lonas, sacos, rótulos, etc.
Frascos do processo de sopro
Modelos de pré-forma
ROCHA DE COBERTURA
ÁGUA PETRÓLEO
GÁS
ÁGUA
Boas Práticas na Reciclagem 25
Moinho
Para reciclar produtos vindos do processo de injeção ou sopro, no caso de aparas industriais ou até mesmo de resíduos rígidos pós-consumo limpos (garrafas, baldes, bacias, etc.), é dispensada a etapa de limpeza e é feita a passagem direta ao moinho.
Importante ressaltar que quanto maior e mais densa é a peça rígida, maior e mais potente tem que ser o moinho para a moagem deste material.
Extrusora pelletizadora
Após a passagem por um aglutinador ou por um moinho, o material é levado a uma nova extrusora, chamada de extrusora pelletizadora. O processo até a matriz é idêntico ao processo de extrusão já descrito, no qual o material plástico sai como fios, caindo em um tanque de água, e enquanto é feito o resfriamento neste tanque, os “fios” são puxados para um granulador que corta e forma novamente pellets.
O material reciclado pelletizado pode ser reutilizado em qualquer um dos 4 processos originais já descritos, alguns com mais limitações que os outros.
Processo de limpeza de peças e embalagens plásticas oriundas do lixo (Beneficiamento)
Após a geração do resíduo pós-consumo, no qual o produto embalado foi consumido e restando então a embalagem, esta pode estar suja com resquícios do próprio produto, ou de outros produtos orgânicos (resultado de uma má separação nas casas e/ou mistu-rada na própria coleta). Por isso existem linhas de limpeza para plásticos, para fazer a limpeza do material para seu melhor aproveitamento.
Os equipamentos que fazem parte desta linha variam conforme o índice de sujeira e do material que será reprocessado. Por exemplo, em cidades que não tem coleta seletiva, o lixo vem muito misturado e mais sujo, podemos então ter tanques maiores para limpeza e mais secadores para retirar posteriormente a umidade. Alguns destes equipamentos são comuns na indústria de reciclagem de aparas industriais (limpas), como no caso
1 – Esteira de alimentação2 – Moinho 3 – Equipamento de arraste e limpeza4 – Tanque de limpeza5 – Esteira para retirada de materiais do tanque
6 – Secadora ou centrífuga7 – Moinho 8 – Silo para o moinho9 – Silo para aglutinador10 – Aglutinador
do aglutinador e do moinho, que serão abordados posteriormente.
É comum termos no inicio da linha de lavagem um moinho, para uma primeira diminuição do volume, visando facilitar a remoção de sujeira. O material cai em um tanque com água, onde há equipamentos que facilitam o transporte e a remoção de sujeiras do materi-al. Após, o material é retirado e secado em uma centrifu-ga, ou em mais de uma para melhor secagem do materi-al.
Importante salientar que a água deste tanque de limpeza pode ser captada da chuva e deve passar por procedimentos de tratamento e posterior reaproveita-mento.
Os resíduos já lavados e secados são armazena-dos em um silo. Se o material processado for flexível, este é processado em um aglutinador; se for rígido o processo se dará em um novo moinho.
Beneficiamento do plástico
O processo de reciclagem consiste em “transformar” um produto final com defeito, ou pós-uso (proveniente da geração de lixo), ou até mesmo sobra, em pellet novamente que pode ser usado em um dos processos já descritos.
Em casos de reciclar produtos plásticos vindos do pós-consumo, o normal é ocorrer durante seu processo de reciclagem uma limpeza deste material:
Aglutinador
Para reciclar produtos vindos do processo de extrusão, no caso de aparas industriais ou até mesmo de resíduos flexíveis pós-consumo limpos (sacolinha, filme colorido e transparente, etc.), é dispensada a etapa de limpeza e é feita a passagem direta ao aglutinador.
O aglutinador é semelhante a um grande liquidificador e é responsável pela homogenei-zação tanto do volume como do tamanho dos plásticos extrusados. O material a ser reciclado é colocado no aglutinador, e é adicionado água, em intervalos de tempo, para evitar a queima deste material e realizar a granulação do filme.
Boas Práticas na Reciclagem26
Beneficiamento
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Tecnologias de triagem
A triagem realizada em esteiras e mesas contribui para o trabalho em equipe e tem demonstrado aumento na produtividade. É possível melhorar o aproveitamento dos materiais, diminuindo os rejeitos. E ao trabalhar as relações entre as pessoas permite a socialização dos conhecimentos e melhora o ambiente de trabalho.
Além disso, a utilização de bambonas para armazenamento dos materiais triados é recomendável para melhor funcionamento do processo e cuidados com o corpo.
?Constituição Legal do Grupo;?Relação Formal com o Poder Público;?Cuidados com o Bem Estar das pessoas;?Tecnologias de triagem;?Instrumentos de Gestão e Participação;
?Relações de Parceria com a Comunidade;?Ações contínuas de Capacitação;?Beneficiamento de materiais;?Perspectiva Sócio-ambiental;?Articulação e construção de Projetos coletivos.
Constituição legal do grupo
A legalização do empreendimento de reciclagem permite que o grupo tenha autonomia e possa estabelecer relações formais de parceria e comercialização.
Relação com o poder público
O sucesso de um empreendimento de reciclagem está associado a obtenção de formas estáveis de acesso ao lixo. A existência de uma boa relação com o poder público municipal, por meio da realização de uma coleta seletiva de qualidade, garante a matéria-prima para as unidades de triagem.
A formalização desta relação entre poder público e centro de triagem tem avançado no reconhecimento do trabalho da reciclagem: algumas unidades de triagem são remuneradas pelo serviço de triagem e, em alguns casos, de coleta dos resíduos.
As experiências existentes atualmente têm permitido a realização de debates e reflexões com gestores públicos sobre a importância dos modelos de coleta seletiva.
Outro aspecto na relação com o poder público é a importância das unidades terem licenciamento ambiental, pois contribui para a formalização e o estabelecimento de parcerias.
A Associação de Catadores de Materiais da Ilha Grande dos Marinheiros é uma associação formalizada
Esta é uma sistematização de práticas para um bom desempenho na Reciclagem de Resíduos Urbanos. São ações que as unidades de triagem já estão fazendo!
As sugestões e propostas apresentadas neste material são resultado da sistematização das práticas e expe-riências das unidades populares de Reciclagem de Resíduos Urbanos participantes dos projetos acompanhados pelo CAMP e seus parceiros (Fundação Vonpar, Fundação Banco do Brasil e Braskem)
Visam contribuir no processo de socialização e troca de informações no sentido da capacitação técnica e do empoderamento político dos trabalhadores e trabalhadoras das unidades populares de reciclagem de resíduos urbanos.
As experiências estão estruturadas em dez áreas, buscando abranger os temas pertinentes à viabilidade econômica e gestão democrática de unidades populares de Reciclagem de Resíduos Urbanos:
Boas Práticas deRECICLAGEM
A Coolabore, que trabalha em Campo Bom, é formalizada como CooperativaSeminário Regional de Políticas Públicas para Reciclagem,
promovido pelo Fórum de Recicladores do Vale dos Sinos em junho de 2009
Cuidados com o
bem-estar das pessoas
Os cuidados com a saúde no ambiente de trabalho são essenciais para um bom funcionamento. As principais medidas são:?Utilização de EPIs (equipamentos de proteção individual) em todo o processo produtivo; ?Cuidados com fogo e eletricidade (extintores, avisos de perigo, capacitação para prevenção)?Cuidados com o corpo durante o trabalho: postura, movimentos repetitivos, esforço demasiado, etc.;?Conhecimentos das leis de trânsito para catadores de rua;?Tomar as vacinas necessárias ao trabalho da reciclagem e as vacinas periódicas;?Preocupação com uma alimentação saudável. Almoços coletivos de confraternização podem ser uma boa alternativa. ?Ambiente de trabalho bem organizado e com boa aparência influencia na auto-estima dos associados, nas relações comerciais e na construção de parcerias. Além disso, pode tornar o trabalho mais produtivo.
Associação de Reciclagem Jardim Glória em Bento Gonçalves realiza as refeições no local de trabalho
Grupos de Canoas recebem EPIs – Equipamentos de Proteção Individual - por meio de projeto financiado pelo Instituto Vonpar
Triagem em esteiras na COOPERNOVA – Cooperativa de Produção, Trabalho e Habitação Ltda. – Sapiranga
Triagem em mesas da Associação Comunitária Campo da Tuca – Porto Alegre
Instrumentos de
gestão e participação
A utilização de instrumentos de gestão auxilia na transparência e na participação de todos, o que é essencial para vivenciar um empreendimento democrático. Além disso, um empreendimento bem gerenciado e transparente tem mais potencial nas suas relações comerciais.
Dentre os instrumentos de gestão mais utilizados estão: ?p lan i lhas de con t ro l e de ma te r i a i s comercializados; ?livro caixa (auxílio na contabilidade); ?livro ponto (auxílio na contabilização das horas trabalhadas); ?fichas de cadastro dos integrantes do grupo; ?estabelecimento de metas e avaliações periódicas, etc.
Os canais de comunicação e a clareza das informações são muito importantes para a socialização dos dados (ex.: mural, reuniões de informação e prestação de contas, dentre outros). Outro fator significativo é a rotatividade nas funções de coordenação para que todos possam desenvolver habilidades e competências.
Ações contínuas de capacitação
É muito importante incentivar a formação e capacitação dos integrantes do grupo. Algumas ações importantes são:?p lan i lhas de con t ro l e de ma te r i a i s comercializados; ?Atenção com o aprendizado dos novos integrantes;?Participação em cursos, encontros e intercâmbios com outros centros de triagem;?Multiplicar no grupo os conhecimentos adquiridos em cursos, encontros, reuniões; ?Valorização de conhecimentos especializados necessários à atividade;?Incentivo à escolarização;?Incentivar a leitura. Uma boa forma é fazer uma biblioteca com os livros encontrados na coleta.
Relações de parceria com a comunidade
As unidades de triagem podem contribuir muito na educação ambiental e na melhoria da separação dos resíduos, recebendo visitantes e participando de espaços para divulgação do trabalho da reciclagem (palestras em escolas, participação em feiras, produção de audiovisuais...).
Outro fator importante é a construção de parcerias para recebimento de materiais, com escolas, empresas, condomínios, comunidade do entorno...
Associação de Recicladores de Dois Irmãos: realizam reuniões periódicas para gestão interna do grupo
A Associação de Recicladores Interbairros de Caxias do Sul possui mural para socializar informações
Vídeo do Fórum de Recicladores do Vale dos SinosA Associação de Recicladores Barra Limpa realiza palestra em escolas
Oficina sobre plásticos na Associação dosRecicladores e Catadores de Esteio
Compartilhar entre os grupos: visita do grupo de Alvorada nos centros de triagem de Canoas.
Beneficiamento de materiais
O avanço na cadeia produtiva da reciclagem, realizando o beneficiamento dos materiais, tem demonstrado ganhos econômicos significativos e maior estabilidade para os grupos, devida a boa aceitabilidade dos produtos no mercado. Para a realização deste passo os galpões devem fazer uma triagem muito qualificada e ter conhecimentos técnicos waprofundados, exigindo uma crescente profissionalização.
A Associação de Recicladores de Dois Irmãos faz o beneficiamento para agregar valor ao plástico
A Cooperativa de Recicladores Nascente do Vale de Nova Hartz faz o beneficiamento do plástico
Boas Práticas na Reciclagem30
Perspectiva sócio-ambiental
Além do trabalho da coleta e triagem dos materiais, o grupo pode desenvolver outras ações que complementam este importante papel ambiental e social:
Encontro de Catadores e Recicladores da Região das Missões, realizado em Ijuí
Encontro de articulação com recicladores de Passo Fundo e Carazinho
?Aproveitamento do material orgânico para a compostagem, diminuindo a quantidade de resíduos enviados para os aterros e produzindo adubo;?Implantação de hortas melhorando a alimentação dos associados e fazendo um ciclo completo do reaproveitamento dos resíduos ao utilizar o adubo produzido na compostagem;?Coleta de óleo vegetal usado para comercialização, fabricação de sabão e uso em veículos;
?Captação de água da chuva;?Utilização de telhas transparentes, visando economia de energia elétrica;?Coleta de pilhas e baterias;?Realização de brechó com os materiais encontrados entre os resíduos: aproveitamento de utensílios descartados e complementação da renda.
Tanque de armazenamento de óleo de cozinha na AAMA em Passo Fundo
Horta na Associação dos Recicladores de Bom Princípio.
Compostagem na Associação dos Recicladores de Bom Princípio.
Caminhão que utiliza óleo de cozinha como combustível na Ecos do Verde em Santo Ângelo.
Articulação e construção
de projetos coletivos
A articulação entre as unidades de triagem é um passo fundamental para o fortalecimento do setor da reciclagem. Os grupos podem aprender muito compartilhando suas práticas e experiências.
As unidades organizadas e articuladas entre si proporcionam que lutas e conquistas sejam coletivas, incidindo nas políticas públicas, na construção de novas parcerias, em avanços na comercialização e no beneficiamento dos materiais.
Realização de intercâmbios entre as associações do Vale dos Sapateiros: projeto articulado do Fórum de Recicladores do Vale dos Sapateiros, que já tem uma longa caminhada de ações conjuntas.
Realização de intercâmbios: projeto do Fórum de Recicladores do Vale dos Sinos, que já tem uma longa caminhada de ações conjuntas.
Grupos de Canoas e Esteio visitam empresa compradora de plásticos: possibilidades de mercado
Boas Práticas na Reciclagem 33
Associação Amigos do Meio Ambiente - AAMARua Hawai, 99Vila Popular | Passo Fundo-RSContato: 54 8146.7672 | 54 9983.7124
Associação de Recicladores Amigos da Vida - AREVIRua São Roque, 739Vila Bom Jesus | Passo Fundo-RSContato: 54 3315.3655
Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí - ACATARua: Humberto Lampos, 430Bairro: Luis Fogliato | Iju-RSContato: 55 8406.1301
Associação de Lixo Reciclável Vitória da Vila da QuintaTravessa 24Bairro: Vila da Quinta | Rio Grande-RSContato: 53 3233.8620 | 8421.0818
Associação de Catadores de Alvorada – ACATARua 12 de Julho, 538Alvorada-RSContato: 51 9623.3890
Associação de Recicladores de Materiais de Canoas - ARMCRua 18 de novembro, 765 Bairro: Matias Velho | Canoas-RSContato: 51 93623338
Associação dos Recicladores e Catadores – ARCAAv. Luiz Pasteur, 7275 Bairro: Três Marias | Esteio-RSContato: 51 9917.0229
Associação dos Recicladores Carroceiros do Aeroporto - ARCARua: Filermino Boneti, 272Bairro: Esplanada | Caxias do Sul-RSContato: 54 8411.5097
Associação de Recicladores ConsolaçãoRua: Ernesto Schimit, 251Bairro: Consolação | Caxias do Sul-RSContato: 54 8133.4785
Associação InterbairrosRua: Adolfo Randazzo, 1050Vila Maestra | Caxias do Sul-RSContato: 54 3224.4049
Associação de Recicladores SerranoTravessão Leopoldina, 1303Bairro: Serrano | Caxias do Sul-RSContato: 54 3238.6474
Associação Vida Nova FátimaRua: Glauder Pedro Belenzer, 1222Bairro: Centenário | Caxias do Sul-RSContato: 54 9179.6296
Associação de Recicladores Novo AmanhãRua: Calixto Maximiliano Rávia, 845Bairro: Cidade Nova | Caxias do Sul-RSContato: 54 3214.0333
Associação de Recicladores de Dois IrmãosRua Cinamomo, 25Bairro: Vale Verde | Dois Irmãos-RSContato: 51 9997.2814
Associação dos Recicladores Nascente do ValeRua Campos Pinheiro, s/nBairro: Campos Vicente | Nova Hartz-RSContato: 51 9914.9747
Associação dos Recicladores de Bom PrincípioBom Fim Baixo | Bom Princípio-RSContato: 51 9937.0870
Associação dos Catadores e Recicladores do Município de São Leopoldo – UniciclarRua: Tomas Edson, 3260 Vila São Miguel | São Leopoldo-RSContato: 51 9192.3912 / 51 8498.6032
Associação de Reciclagem Nova ConquistaEstrada do Socorro, 1420Aterro Sanitário Faixa Santa Marta | São Leopoldo-RSContato: 51 3592.6116
Associação dos Trabalhadores Urbanos de Recicláveis Orgânicos e Inorgânicos – Aturói VitóriaRua Arno Shuck, 466Bairro: Vicentina | São Leopoldo-RSContato: 51 3592.1527
Associação RenascerEstrada do Nazário, 3.303 Bairro: Guajuviras | Canoas-RSContato: 51 9206.3196
Associação de Recicladores Amigas Solidárias – ARLASRua Bela Vista, 14Bairro: Guajuviras | Canoas-RSContato: 51 3428.6896
Associação de Triagem e Reciclagem Mato Grande - ATREMAGRua Maria Isabel, 1633Mato Grande | Canoas-RSContato: 51 3429.1490 | 9238.1618
Associação de Catadores de Materiais de Porto Alegre - IlhasRua Nossa Senhora Aparecida, 26Bairro: Arquipélago | Porto Alegre-RSContato: 51 9622.1548
Associação Comunitária Campo da TucaRua D, 360 - Vila João Pessoa Bairro: Partenon | Porto Alegre-RSContato: 51 3339.8827
Associação de Classificadores de Resíduos Recicláveis – ACRERTravessa Gregório, 65 Distrito Industrial 2 | Cachoeirinha-RSContato: 51 3469.8668
Associação de Educação Ambiental Nossa Senhora AparecidaAvenida José Garibaldi, 1304Viamão|RSContato: 51 9126.7412
Associação de Recicladores Barra LimpaAvenida Carlos Evangelista PY, s/n°Barra do Ribeiro-RSContato: 51 8457.3918
Associação de Recicladores Jardim GlóriaRua José Gaspar, 90Bairro: Jardim Glória | Bento Gonçalves-RSContato: 54 3452.0073
Associação de Recicladores Pôr do Sol – ARPSRua: Pôr do Sol, Vila Pôr do SolNova Santa Marta | Santa Maria-RSContato: 55 9992.6237
Associação dos Selecionadores de Material Reciclável – ASMARRua: Israel Seligmam, 460Bairro: Nossa Senhora de Lourdes | Santa Maria-RSContato: 55 3218.1295
Associação de Catadores de Cruz AltaAvenida Neco Paula, 855Bairro: Vila dos Funcionários | Cruz Alta-RSContato: 55 9637.6199
Associação de Papeleiros de CarazinhoRua: Polidoro Albuquerque, 33BBairro: Vargas | Carazinho-RSContato: 54 9142.8355 | 54 3331.1654
Associação de Reciclagem e Educação Ambiental Ecos do VerdeRua: São João Batista, 764Bairro: Oliveira | Santo Ângelo-RSContato: 55 3314.2163
Centro de Triagem A Arte de ReciclarAvenida Borges do Canto, 600Bairro: Centro | São Miguel das Missões-RSContato: 55 3381.1339 | 55 9922.1229
Cooperativa de Produção, Trabalho e Habitação Ltda. - CoopernovaRua: Walter Antônio Plentz, 315 Sapiranga-RSContato: 51 8183.5802
Cooperativa de Construção Civil e Limpeza Urbana – Coolabore.Rua: Giruá, 75 Bairro: Ipiranga | Campo Bom-RSContato: 51 9988.6020
Cooperativa Mista de Produção e Trabalho dos Empreendedores Populares da Santa Marta LTDA - CotraempoAvenida Domingos Gomes, s/nºVila Donária | Passo Fundo-RSContato: 54 9614.6912 | 54 9626.4505
Profetas da Ecologia IAvenida Voluntários da Pátria, 4201 Bairro: Navegantes | Porto Alegre-RSContato: 51 8519.0725
Contatos das Unidades de Triagem
do Projeto Integrado da Reciclagem
Boas Práticas na Reciclagem34
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