biografia Álvaro ottoni
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Oi!
Meu nome é Alvaro Ottoni e como escritor já publiquei 29 livros para crianças e
jovens. Esse negócio de inventar história começou na minha infância.
Quando nasci em uma casa grande no Rio de Janeiro já tinha seis irmãos e depois de mim
nasceram mais três. A casa era bem grande pra guardar toda aquela gente. Tinha campo de futebol, quintal, uma mangueira grande. Não
tinha televisão, não. Aí, eu brincava mesmo era com a minha imaginação. Gostava pra caramba de falar sozinho, de inventar amigos, e jogava
bola o dia inteiro - jogo até hoje - e muitas vezes jogava sozinho correndo pra lá e pra cá,
chutando prum lado e pro outro, driblando adversários imaginários e comemorando gols e
mais gols.
Na minha casa tinha livro por todo o canto, até nos banheiros. Meu pai era escritor e
me contava histórias, e me passava redações pra fazer. Minha mãe adorava
piadas. Meu avô, também era um grande contador de casos.
Nessa casa eu era bem feliz e sabia. Até que um dia.... meu pai teve de vender a
casa... E da imensa tristeza pela perda da casa, e imaginando assim, " se minha
árvore puder fugir ela foge"
e foi assim que aconteceu meu primeiro livro, e qual o nome dele? " A Árvore Que Fugiu do Quintal", e daí não parei mais de escrever livros, e hoje , são 31 anos como
escritor e 29 livros.
o mais recente se chama " O Menino Misterioso" , e eu acho ele bem legal e tem ilustrações lindas de um ilustrador
também carioca, chamado Vitor Belicanta.
Procuro em todos os meus livros usar bastante o humor e o carinho. Dizem que meus livros são bem engraçados e que
além de divertir, meus livros fazem também a gente pensar.
Tenho 3 filhos , Carolina, apelido Cacá, Elisa e Fábio e conto histórias pra eles desde que estavam na barriga da mãe que se chama Ângela e é ilustradora de
livros infantis e professora de artes plásticas.
Ah... caramba, esqueci de dizer que de tanto falar sozinho, de tanto inventar livro, hoje
além de escritor sou um contador de histórias e me apresento nos teatros com meu
espetáculo para crianças, " Trelelê-Tralalá" e para jovens e adultos , um outro chamado " Se
Não é Aguda é Crônica"