b.forest colheita transporte e biomassa florestal - edição 03 - ano 01 - n° 03 - 2014
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B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014TRANSCRIPT
JohnDeerecombrFlorestal
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO
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1EXPEDIENTE B FOREST
JohnDeerecombrFlorestal
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO
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2 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece04
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EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
NOTAS
VIacuteDEOS
FOTOS
AGENDA
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo
MAPArdquo
Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Junior Ramires
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal
Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas
expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com
nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do
ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-
zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com
nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades
do mercado
Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos
contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015
Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso
Saudaccedilotildees Florestais
Sintonia com o Mercado
4 EDITORIALB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
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consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
1EXPEDIENTE B FOREST
JohnDeerecombrFlorestal
A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um
O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO
02Anuncio 42x28cm_fellerindd 1 021214 1550
2 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece04
09
13
20
27
33
34
35
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
NOTAS
VIacuteDEOS
FOTOS
AGENDA
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo
MAPArdquo
Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Junior Ramires
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal
Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas
expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com
nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do
ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-
zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com
nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades
do mercado
Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos
contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015
Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso
Saudaccedilotildees Florestais
Sintonia com o Mercado
4 EDITORIALB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
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01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
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AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
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SET
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OUT
OUT
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06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
2 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece04
09
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33
34
35
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
NOTAS
VIacuteDEOS
FOTOS
AGENDA
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo
MAPArdquo
Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Junior Ramires
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal
Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas
expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com
nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do
ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-
zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com
nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades
do mercado
Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos
contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015
Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso
Saudaccedilotildees Florestais
Sintonia com o Mercado
4 EDITORIALB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
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A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
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com o maximo
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equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo
MAPArdquo
Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Junior Ramires
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal
Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas
expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com
nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do
ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-
zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com
nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades
do mercado
Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos
contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015
Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso
Saudaccedilotildees Florestais
Sintonia com o Mercado
4 EDITORIALB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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Skidder 635D
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Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
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brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal
Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas
expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com
nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do
ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-
zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com
nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades
do mercado
Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos
contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015
Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso
Saudaccedilotildees Florestais
Sintonia com o Mercado
4 EDITORIALB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
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consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
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floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
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com o maximo
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equipamentoS
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de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas
Os passeios pelos reflorestamentos da
famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior
Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi
acontecendo aos poucos quase de forma
natural Desde jovem ele se manteacutem atu-
ante no setor florestal especialmente nas
associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados
concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-
res Reflorestamentos Ltda O profissional
acredita no crescimento do setor poreacutem
identifica alguns desafios que devem ser
superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-
raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos
e tributos Confira a entrevista exclusiva
Seu envolvimento com o setor florestal
aconteceu de que forma
Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-
florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-
ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-
sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo
vegetal e mais tarde pelo processo de su-
cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal
da Ramires Reflorestamento Ainda muito
jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-
ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais
madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-
reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de
Produtores e Consumidores de Florestas
Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-
te A partir daiacute dei os primeiros passos na
Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-
sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-
dente das suas associaccedilotildees estaduais De-
vido a estes trabalhos fui convidado para
assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio
da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)
Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos
avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial
de Florestas Plantadas em 2014
A principal conquista que o setor flores-
tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara
Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-
teacuterio da Agricultura do nosso setor como
produtivo e participante do agronegoacutecio
brasileiro Isto eacute importante porque sempre
10 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA mudanccedila que o setor
viveu em 2014 natildeo seraacute
alterada e natildeo seria alterada
com a mudanccedila do governo
por outro grupo poliacuteticordquo
11ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
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tigercat
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e
acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio
do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado
um decreto presidencial que enquadra a
Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no
MAPA Ele foi estudado e analisado por um
grupo multidisciplinar ministerial e com
participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-
tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas
seratildeo intensificadas em favor do setor flo-
restal
Acredita que a continuidade do governo
em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o
setor de florestas plantadas
A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo
seraacute alterada e natildeo seria alterada com a
mudanccedila do governo por outro grupo po-
liacutetico O setor teve um pleno entendimento
com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-
ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos
os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-
samos apostar no novo governo e na re-
estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para
que o Brasil volte a crescer isto traria um
pouco mais de animo para a economia
No que diz respeito ao nosso setor natildeo
vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas
ao trabalho soacutelido realizado no decorrer
deste ano
Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-
co como vecirc a questatildeo das Timos Existe
alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo
ldquoO setor tem perspectivas muito
boas mas tem dificuldades e
desafios que devem ser superados
Um deles eacute a questatildeo da
competitividaderdquo
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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Skidder 635D
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Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
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A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
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e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
11ENTREVISTA B FOREST
Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute
mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um
posicionamento claro do governo da Pre-
sidente Dilma Rousseff e do PT Considero
esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao
agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor
florestal
Como analisa o crescimento e aumento
dos investimentos em florestas plantadas
no Mato Grosso do Sul
Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-
tiu bastante as induacutestrias foram instala-
das e as aacutereas plantadas acompanharam
este crescimento Poreacutem hoje existe uma
maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo
ao consumo da madeira Em 2014 o es-
tado produziu madeira de 750 mil ha e o
consumo instalado chegou apenas a 400
mil ha Se este ritmo for mantido no futuro
teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e
a demanda no estado Para que isto natildeo
ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute
sendo plantado deveraacute ser consumido
pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees
de induacutestrias de celulose chapas ou side-
rurgicas
Quais satildeo os entraves para a expansatildeo
dos projetos florestais no paiacutes
Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-
volvimento de projetos florestais devido
a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10
anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito
maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes
Estes aspectos fazem com que a viabilida-
de dos projetos florestais seja mais com-
plicada de acontecer Existem tambeacutem
custos altos preccedilos baixos independe da
regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-
to das terras A competitividade tambeacutem
eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter
em pauta para discutir tanto com o gover-
no quanto com seus parceiros e stakehol-
ders
As entidades do setor apresentam pers-
pectivas promissoras para o futuro do
setor florestal Acredita neste cenaacuterio O
que deve ser melhorado para que o setor
realmente se consolide
O setor tem perspectivas muito boas mas
tem dificuldades e desafios que devem ser
superados Um deles eacute a questatildeo da com-
petitividade Estamos menos competitivos
em questotildees florestais Acredito que uma
das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-
zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-
sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e
tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos
sobre os investimentos florestais levando
em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de
investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-
na o setor menos competitivo e ameaccedila
toda a perspectiva positiva
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
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de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
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28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
12 PRINCIPALB FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
13PRINCIPAL B FOREST
As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-
mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-
nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito
Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade
que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as
induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-
dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por
meio da biomassa florestal
Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel
Foto Divulgaccedilatildeo
13PRINCIPAL B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
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consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
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floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
A biomassa jaacute responde por 953 da
matriz energeacutetica do paiacutes com des-
taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-
car e os resiacuteduos florestais As perspectivas
de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes
afinal o Brasil tem hoje uma das melhores
condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de
biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas
e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo
vegetal provenientes de aacutereas de floresta
plantada passam pelos oacuteleos condensados
da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras
e seus resiacuteduos como galhos
O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa
florestal eacute o aumento da demanda por ener-
gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-
zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos
Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)
os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-
nidade a curto prazo enquanto a oferta de
mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-
nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute
incipiente
Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-
cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na
mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-
tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica
ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute
Foto Veermer
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-
lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio
para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa
Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-
nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no
paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-
massa florestal para a produccedilatildeo de energia
respondendo por 032 da capacidade ins-
talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma
tendecircncia positiva para o crescimento desse
tipo de geraccedilatildeo de energia
Segundo material publicado pela ABIB
(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-
massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-
vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-
cional e eficiente de energia seraacute capaz de
suprir metade da demanda energeacutetica glo-
bal ateacute 2050
O aproveitamento da biomassa florestal
como fonte de energia renovaacutevel pode re-
velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo
do mundo rural com melhoria da gestatildeo
das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-
mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos
florestais tendo em vista o desenvolvimento
de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis
Foto Fezer
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
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e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Biomassa em nuacutemeros
Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de
resiacuteduo de madeira processada mecani-
camente para o Brasil foi equivalente a
5077856633 msup3 valor correspondente a
45 de perda no processamento das toras
A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi
a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do
Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o
Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-
siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa
Catarina e Minas Gerais
Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-
tal e industrial para o Brasil foi equivalente a
8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-
raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida
da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em
relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a
maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia
Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute
De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-
massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-
lose geram uma quantidade de resiacuteduos
de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para
cada 100 t de celulose produzida ou seja
produzem 48 de resiacuteduo em seu processo
produtivo
Experiecircncias do mercado
O investimento na biomassa de origem
florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo
da sustentabilidade porque contribui dupla-
mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de
GEE primeiro no momento do crescimento
das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de
carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis
foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o
caso da MWV Rigesa que decidiu investir na
produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela
questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-
tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um
destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem
pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-
lizado um novo plantio que era prejudicado
pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a
colheita
ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a
aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo
se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas
de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem
gera ganhos econocircmicos importantes em
atividades de base como o preparo de so-
losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de
logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
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brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
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27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
17EXPEDIENTE B FOREST
sa produzida no campo pela divisatildeo flores-
tal da empresa colabora com cerca de 25
do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia
na faacutebrica de papel
Na planta de produccedilatildeo de papel da em-
presa existem duas caldeiras uma caldeira
de forccedila - que consome biomassa - e uma
caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras
geram vapor que eacute usado para alimenta-
ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado
A caldeira de forccedila que consome aproxima-
damente 1300 toneladas de biomassa por
dia gera cerca de 140 toneladas de vapor
por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de
energia de todo o sistema gera em torno de
29 MWh o suficiente para abastecer o con-
sumo residencial de uma cidade com pelo
menos 100 mil habitantes
Aleacutem das induacutestrias os produtores
florestais tambeacutem enxergam na biomassa
Foto Divulgaccedilatildeo
17PRINCIPAL B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
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de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
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e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
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FEVEREIRO
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Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
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Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso
da Madeplant empresa sul mato-grossen-
se que foi fundada em 2006 para executar
processos de silvicultura mas que a partir
de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-
massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-
demos duas termoeleacutetricas no estado de
Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo
conta Celso Luiz Mello Correa diretor da
Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias
alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-
das
De acordo com o diretor da Madeplant
a venda da biomassa eacute afetada diretamente
pela umidade do cavaco geralmente utili-
za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-
de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar
de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW
A empresa tem florestas plantadas mas
tambeacutem compra madeira de outros produ-
tores para produzir os cavacos no campo
que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos
clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-
cado novo que comeccedilou a crescer verda-
deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano
foi muito bom devido aos problemas ener-
geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no
estado de Satildeo Paulo mas acredito que no
proacuteximo ano pode haver uma queda no va-
lor pago pela biomassardquo prospecta Celso
Outra alternativa encontrada por em-
presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo
Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio
da empresa paulista Jo Mazon Junior con-
ta que depois de gerarem biomassa prove-
niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011
hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-
feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA
biomassa gerada eacute destinada para queima
em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo
destaca
Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia
do valor de venda da biomassa florestal de
frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais
a tonelada variando de acordo com a dis-
tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do
mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-
do Acredito que no futuro o mercado ten-
de a migrar da produccedilatildeo de energia com
lenha para a biomassa mas talvez o mer-
cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente
para atender esta demandardquo prospecta
Para que a biomassa florestal tenha um
futuro realmente promissor e ganhe espa-
ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de
se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-
dustrial comercial e residencial Natildeo deve-
mos perder a oportunidade de explorar o
potencial brasileiro diversificando a matriz
energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de
combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-
ca
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
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de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
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5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
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Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
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37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
19EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
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floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
20 EXPEDIENTEB FOREST
Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-
deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos
de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar
uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes
Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo
Foto John Deere
20 ESPECIALB FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
21ESPECIAL B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
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quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
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lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
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metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
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bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
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Forest
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ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
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com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
22 EXPEDIENTEB FOREST
Como criar um contrato seguro e
eficiente Este eacute um dos questio-
namentos que os gestores fazem
na hora de elaborar um contrato de pres-
taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-
quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode
ser simples clareza Os contratos devem ter
o apoio do departamento juriacutedico mas os
profissionais operacionais devem ser con-
sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-
lando os serviccedilos prestados portanto a lin-
guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada
de lado o contrato deve ser claro e preciso
Existem 11 requisitos miacutenimos que devem
estar claros em um contrato o que por que
quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo
feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo
quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-
zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute
medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-
reza destes requisitos que segundo Claacuteudio
Ramos engenheiro florestal com anos de
experiecircncia em projetos florestais de gran-
des empresas do setor geram as ldquopegadi-
nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-
tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas
devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas
a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e
natildeo travar os contratosrdquo
Ateacute mesmo com as grandes empresas
fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem
prestam serviccedilos problemas relacionados
Foto Ricardo Malinovski
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
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re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
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25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
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tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
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do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
23ESPECIAL B FOREST
aos contratos podem acontecer mas muitas
vezes eles ocorrem por responsabilidade do
contratante e natildeo do contratado Por outro
lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar
a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem
tecircm a responsabilidade de tornar o contra-
to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e
executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-
mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute
um bom exemplo de erro que pode aconte-
cer por parte das empresas prestadoras de
manutenccedilatildeo As vezes falta informar com
quantas mil horas as trocas devem ocorrer
ou de quem eacute a responsabilidade quando
uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio
Experiecircncia do Mercado
Para que o contrato seja executado com
tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES
vinculou no contrato a performance da maacute-
quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da
operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar
a contratada Quando a disponibilidade me-
cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-
dades previstas em contrato o desempenho
eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo
DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade
A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um
serviccedilo de atendimento full service onde a
empresa contratada responde pela execu-
ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-
nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)
sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-
ponsabilidade da contratante Um ponto
interessante eacute que no contrato entre elas
existe um incentivo para que o prestador de
serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a
manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para
metas superioras agraves contratadasrdquo conta o
gerente de colheita
Mesmo considerando positiva a execu-
ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de
manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-
cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no
processo que garantem boa performance
na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-
bra que foram necessaacuterios alguns ajustes
no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em
parceria
Por parte das empresas contratadas um
discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-
mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos
ao cliente o tipo de suporte que ele neces-
sitar feito agrave medida das suas demandas Os
mais comuns satildeo os contratos de manuten-
ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-
viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
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consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
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de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
24 ESPECIALB FOREST
um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora
trabalhada ou por hora disponibilizada do
equipamentordquo detalha Alexandre Godoy
gerente de marketing e vendas da Komatsu
Forest
Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-
delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos
atendimento aos equipamentos para diag-
noacutesticos fechamos contratos customizados
com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados
de acordo com a demanda do cliente e
contratos full service onde somos respon-
saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-
ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de
vendas da John Deere Florestal
A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte
e quantidade de maacutequinas que cada cliente
tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-
meira eacute o full service que tem como foco
aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo
teacutecnico a transparecircncia custo garantido e
remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem
contratos de serviccedilos mais simples geral-
mente customizados de acordo com a frota
do cliente e a quantidade de visitas por mecircs
neste caso o cliente tem custo diferencia-
do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam
a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma
ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-
tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando
Campos gerente de vendas e marketing da
Ponsse Latin America
O porte das empresas tambeacutem interfe-
re na definiccedilatildeo do contrato dependendo
do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais
satildeo mais indicados em outros casos uma
Foto Ricardo Malinovski
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
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04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
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MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
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26
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01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
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Onde Curitiba (PR)
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38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
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06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
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OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
25ESPECIAL B FOREST
equipe treinada interna eacute mais adequada e
ajuda a empresa contratante a absorver os
custos Foi por este motivo que a empre-
sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-
tar com o apoio pontual das empresas de
maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o
serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com
equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-
rizadas Tempo depois acabamos com toda
esta estrutura por falta de matildeo de obra di-
ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos
tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor
florestal da Aacuteguia Florestal
O diretor conta tambeacutem que no caso da
empresa fechar um contrato de manuten-
ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-
aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento
da compra de maacutequinas novas definindo a
manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-
quina sair da garantia Poreacutem a quantidade
de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os
contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo
por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-
rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-
varo
Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-
tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-
sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo
com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de
mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos
proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados
ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo
civil poreacutem quando as partes se compro-
metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-
dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-
rem a perda de tempo com os processosrdquo
orienta Claacuteudio Ramos
Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute
ter no contrato uma lista das principais pe-
ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada
dentro das condiccedilotildees normais de trabalho
e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila
que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-
zer um seguro do contrato onde existe uma
maacutequina reserva que pode ser disponibili-
zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-
portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel
Talvez o mais importante nos contratos
eacute que as empresas tenham consciecircncia que
a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-
mamente clara no contrato A parte juriacutedica
eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a
gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto
maior a quantidade de detalhamento teacutec-
nico com planilhas dados objetivos maior
seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
26 EXPEDIENTEB FOREST
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com
excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
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AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
27NOTAS B FOREST
O mercado de celulose principal consumi-
dor de eucalipto descascado vem sendo
desafiado a reduzir custos operacionais e
entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-
to mais competitivo Com base nessa de-
manda a John Deere projetou o cabeccedilote
H215E
No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o
sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-
alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito
do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis
superiores e inferiores abraccedila toda a circun-
ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-
cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O
sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-
to onde com o acionamento de um botatildeo
o descascamento da base da aacutervore eacute feito
automaticamente pelo cabeccedilote economi-
zando movimentos do operador Compo-
nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-
sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a
aacutervore quanto fatores como areia e poeira
Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo
tem maior durabilidade O acesso aos com-
ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos
mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-
beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-
nos graxeiros agilizando o engraxamento
do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-
dros pinos e buchas comuns e isso reduz o
custo de estoque O modelo tambeacutem tem
menor nuacutemero de mangueiras expostas au-
mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo
de manutenccedilatildeo
Mais informaccedilotildees
wwwjohndeerecombrflorestal
0800 200 1000
Skidder 635D
fellerbuncher
860C
Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos
de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais
completa linha de equipamentos florestais Tigercat
A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees
brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os
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excelente resposta de produtividade
Entre em contato agora mesmo com um dos nossos
consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema
de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat
floreStaS
com o maximo
de producao
equipamentoS
com o maximo
de eficiencia
tigercat
e na tracbel
Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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Austrofoma
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2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
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Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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41EXPEDIENTE B FOREST
28 NOTASB FOREST
Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-
dos os dias por profissionais florestais uma
delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-
denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-
nal foram duas maletas separadas em pneu-
maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas
para o treinamento e aperfeiccediloamento de
operadores e mecacircnicos no aprendizado de
hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos
eleacutetricos e hidraacuteulicos
Maleta Pneumaacutetica e com Simulador
Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-
triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira
de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como
mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e
biomassa para geraccedilatildeo de energia
O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do
setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o
compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes
Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui
As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem
ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-
lho necessitando apenas de uma fonte de
energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-
lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-
zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um
protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-
mente conforme necessidade
Novo relatoacuterio da Ibaacute
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
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26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
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38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
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AGO
SET
01
11
06
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AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
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OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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OUTUBRO
Austrofoma
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SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
29TECNOLOGIA B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
30 NOTASB FOREST
A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-
mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o
novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta
cadeira
O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um
novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a
empresa
A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL
Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-
sentante a empresa catarinense Minusa Forest
Logset teraacute Novo Diretor
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
19
04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
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06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
31EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
FEV
FEV
MAR
21
02
17
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04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
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FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
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MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
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MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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2015
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2015
MAI
MAI
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MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
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23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
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OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
32 NOTASB FOREST
Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura
Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma
Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-
mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute
responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da
economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-
nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado
periodicamente
Setor Florestal no MAPA
Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-
bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-
ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela
NP Transportes e Biomassa Mais de 420
profissionais florestais estiveram presentes
no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje
conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa
Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-
Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log
Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-
gas RC Florestal Morbark Posto Serrano
Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos
conversando com profissionais que sempre
participavam do jantar pensamos em dar
um cunho social para a confraternizaccedilatildeo
Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e
entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo
Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-
deremos dar presentes em dobro para elasrdquo
conta Fabio Casagrande Calomeno diretor
da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute
realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada
Codornada Florestal
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
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FEV
MAR
21
02
17
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04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
Informaccedilotildees wwwshowruralcombr
FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST
34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST
35AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JAN
FEV
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FEV
MAR
21
02
17
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04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwtlacaconvention
FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom
MARCcedilO
The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow
FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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FEVEREIRO
Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
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21
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MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
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14
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26
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01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
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07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
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2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
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06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JAN
FEV
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MAR
21
02
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04
JANEIRO
Truck Loggers Association Convention
Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015
Onde Victoria (Canadaacute)
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FEVEREIRO
Oregon Logging Conference 2015
Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015
Onde Eugene (EUA)
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The Work Truck Show 2015
Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015
Onde Indianaacutepolis (EUA)
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FEVEREIRO
Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
Onde Cascavel (PR)
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Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
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MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
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JUN
14
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01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
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AGO
SET
01
11
06
20
07
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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2015
2015
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SET
OUT
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
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48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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Austrofoma
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Florestas Plantadas
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2015
2015
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Oregon Logging Conference 2015
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Show Rural Coopavel 2015
Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015
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Montreal Wood Convention 2015
Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015
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MAI
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5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
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nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
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Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
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2015
2015
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2015
2015
MAI
MAI
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MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
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7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
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MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
36 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAR
ABR
ABR
MAI
MAI
19
16
21
11
12
MARCcedilO
2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel
Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 16 a 17 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
37AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
MAI
MAI
MAI
MAI
JUN
14
20
26
28
01
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais
Quando 20 a 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
MAIO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 14 e 15 de Abril de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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41EXPEDIENTE B FOREST
38 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
JUN
JUN
JUL
AGO
SET
01
11
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
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06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
39AGENDA B FOREST
2015
2015
2015
2015
2015
SET
OUT
OUT
OUT
NOV
21
04
06
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
40 AGENDAB FOREST
Programe-se
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
41EXPEDIENTE B FOREST
41EXPEDIENTE B FOREST