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BEM-VINDO AO VI CICLO DE MÚSICA INSTRUMENTAL 2/6/2013 OUTUBRO SERENATA DOS 125 ANOS DA TAUC LOCAL A DESIGNAR A TAUC AGRADECE TODA A DISPONIBILIDADE E DEDICAÇÃO DA ORQUESTRA CLÁSSICA DO CENTRO, DA SUA DIREÇÃO E COLABORADORES, NO SENTIDO DE GARANTIR O SUCESSO DESTE CONCERTO. AGRADECEMOS A TODOS QUANTOS CONTRIBUÍRAM PARA A REALIZAÇÃO DO VI CICLO DE MÚSICA INSTRUMENTAL E A TODOS QUANTOS ASSISTIRAM AOS CONCERTOS QUE PROMOVEMOS NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DOS 125 ANOS DA TAUC. + INFO FACEBOOK/TUNAUC [email protected] 239 824 645

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BEM-VINDO AOVI CICLO DE MÚSICA INSTRUMENTAL

2/6/2013

OUTUBROSERENATA DOS 125 ANOS DA TAUClOCAl A DESigNAR

A TAUC AgRADECE TODA A DISpONIBILIDADE E DEDICAçãO DA ORqUESTRA CLáSSICA DO CENTRO, DA SUA DIREçãO E COLABORADORES, NO SENTIDO DE gARANTIR O SUCESSO DESTE CONCERTO.

AgRADECEMOS A TODOS qUANTOS CONTRIBUíRAM pARA A REALIzAçãO DO VI CICLO DE MÚSICA INSTRUMENTAL E A TODOS qUANTOS ASSISTIRAM AOS CONCERTOS qUE pROMOVEMOS NO âMBITO DAS COMEMORAçõES DOS 125 ANOS DA TAUC.

+ iNFOFACEBOOK/[email protected] 824 645

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IDíLIO DE SIEgfRIEDRIChARD WAgNER* éLIO LEAL / DIREçãO MUSICAL

CONCERTO pARA CLARINETEKV 622WOLfgANg AMADEUS MOzART* DIOgO COSTA / DIREçãO MUSICALSéRgIO COELhO / CLARINETE

i AllEgROii ADAgiOiii RONDO: AllEgRO

DANçAS DE gALANTAzOLTáN KODáLy* JAN WIERzBA / DIREçãO MUSICAL

i lENTO ii AllEgRETTO MODERATO iii AllEgRO CON MOTO, gRAziOSO iV AllEgRO V AllEgRO ViVACE

* ALUNOS DO CURSO DE DIREçãO DE ORqUESTRA DA ACADEMIA NACIONAL SUpERIOR DE ORqUESTRA

galanta é uma pequena localidade hoje situada na República da Eslováquia – a meio-caminho entre Viena e Budapeste – onde Kodály viveu boa parte da sua infância, entre os três e os dez anos de idade. Seu pai, ferroviário, foi aí destacado em serviço durante esse período, o que proporcionou ao compositor húngaro um estreito contacto com a música cigana. Numa visita posterior, em 1905, foi junto dos antigos amigos e vizinhos pedindo-lhes que cantassem aquelas mesmas melodias que havia escutado em criança. Ao longo das décadas seguintes continuou a recolher melodias tradicionais em várias regiões da Hungria. Só em 1933, por ocasião do 80º aniversário da Orquestra Filarmónica de Budapeste, viria a recuperar esse material, escrevendo esta obra orquestral.O estilo musical que nela predomina é o verbunkos, um género de dança associado à cultura musical dos ciganos húngaros. Sucedem-se assim, e sem interrupção, cinco danças que alternam tempos rápidos com outros lentos, conforme é característico do género. Através de uma orquestração virtuosa, Kodály consegue transmitir com igual intensidade as passagens mais contemplativas – nostálgicas até – e outras onde a vivacidade rítmica é esfuziante.

zOLTáN KODáLy (1882-1967)

DANçAS DE gAlANTA 1933

NOTAS AO PROgRAMA / RUI CAMpOS LEITãO

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Este concerto é bom exemplo da perso-nalidade de Mozart. Faz coexistirem a alegria e a tristeza, o entusiasmo e a desolação, como se tudo decorresse num limbo da existência. À época era inédita tal exploração da expressividade e virtuosismo técnico do clarinete, instrumento que dava então os primeiros passos na sua evolução. Este é, portanto, um monumento da História do Clarinete.No primeiro andamento ouvem-se frases longas, instaladas com igual desenvoltura nos registos grave e agudo, em nítido contraste com a envolvência da orquestra. No andamento lento apresenta-se uma melodia que se tornou célebre e cujo lirismo coloca à prova o talento expressivo de qualquer intérprete. Por fim, um animado rondó que exige um domínio irrepreensível da embocadura. A música de Mozart arranca adjetivos. Sublime, pois que seja.

WOLfgANg AMADEUS MOzART (1756-1791)

CONCERTO PARA ClARiNETE, KV 622 (1791)

A OAM estreou-se em 1993, na sequência da criação da Academia Nacional Superior de Orquestra – uma instituição única no país, destinada a formar músicos profissionais nas áreas de instrumento e Direção de Orquestra. Desde o seu início, a OAM é orientada por Jean-Marc Burfin que é, simultaneamente, o seu maestro titular e diretor artístico. Constituída inicialmente por menos de trinta elementos, a OAM é hoje uma formação sin-fónica englobando cerca de 70 músicos. Com uma temporada que se estende ao longo de cada ano letivo, a OAM mantém uma atividade regular de ensaios e concertos, apresentando--se não só na área metropolitana de lisboa como também noutras localidades do país. Com largas centenas de concertos realizados, abarcando um reportório que vai do Barroco à música do século XX, a OAM tem execu-tado obras de compositores tão representati-vos como Bach, Haydn, Mozart, Beethoven, Brahms, Schubert, Mendelssohn, Mahler, Ravel, Debussy, Milhaud, Bartók, Hindemith, Stravinski e Varèse, entre outros.Para além do seu maestro titular, a OAM é habitualmente dirigida pelos alunos do Curso Superior de Direção de Orquestra. Muitos dos concertos contam com a presença de maestros convidados, tais como Jean-Sébastien Béreau, Pascal Rophé, Robert Delcroix e Brian Schembri. A OAM possibilita ainda aos alunos da Academia a apresentação regular a solo com orquestra. Já teve, ainda, o privilégio de tocar com vários solistas de renome como António Rosado, gerardo Ribeiro, Paulo gaio lima, liliane Bizineche, Francine Romain, Miguel Borges Coelho, Artur Pizarro, François leleux e, num concerto humorístico, o quarteto italiano Banda Osíris.

ORqUESTRAACADéMICA

METROpOLITANA

JEAN-MARC BURfINDiretor artístico e maestro titular

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Entre as suas deslocações, a OAM participou no Porto 2001 Capital da Cultura, num encon-tro internacional de orquestras de jovens onde tocou o War Requiem de Britten. Fez várias digressões pelos Açores e esteve no Vii Ciclo internacional de Orquestras Universitárias, em Saragoça, e subiu ao palco do Theâtre de la Monnaie, em Bruxelas. Na presente temporada tem agendados seis programas diferentes, par-ticipando ainda nos concertos sinfónicos dos Dias da Música em Belém com a Orquestra Metropolitana de lisboaA Academia Nacional Superior de Orquestra é uma instituição única no país, pela forma como interliga a formação com a prática musical. Especificamente destinada a preparar músicos profissionais nas áreas de instrumento e Direção de Orquestra, o ensino aqui ministra-do baseia-se num acompanhamento individual especializado, na prática de música de câmara e numa componente teórica complementar, sendo a Orquestra Académica Metropolitana o eixo central da formação destes jovens músi-cos. Para além das licenciaturas, tem também em funcionamento um mestrado em Ensino de Música, em colaboração com a Universi-dade lusíada. Os resultados pedagógicos são bem evidentes pelo número de alunos premia-dos em concursos de renome, pelas admissões dos estudantes aqui formados nas melhores escolas internacionais e pela alta taxa de empregabilidade destes jovens quando che-gam ao mercado de trabalho.A Academia Nacional Superior de Orquestra tem o apoio do Banco Popular com bolsas para os melhores alunos

Um dos fenómenos que mais terá influenciado a cultura musical europeia na segunda metade do século XiX foi a concepção dramática de Richard Wagner. Aí pretendeu-se renegar toda a escrita musical artificiosa, imotivada e sem dramaticidade. A partir de então emergiram as mais calorosas discussões, que na sua maioria opuseram o «espírito ilustrado germânico» ao pretenso «facilitismo piegas italiano». Paradoxalmente, e porque também é difícil separar o percurso artístico de Wagner da sua vida pessoal, o idílio de Siegfried resultou de uma espécie de serenata dedicada a uma mulher. Foi escrito em 1870 com o propósito de presentear Cosima liszt, a filha do afamado Franz liszt. Tratava-se de um amor que se estendia desde 1864 e que havia resultado na dissolução de um casamento e em três filhos ilegítimos, circunstâncias que haviam forçado o casamento no Verão desse mesmo ano. Ouviu-se pela primeira vez numa ocasião privada onde, em jeito de surpresa, a orquestra despertou o sono de Cosima no dia do seu próprio aniversário.

RIChARD WAgNER(1813-1883)

iDÍliO DE SiEgFRiED1870

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JEAN-MARC BURfIN / DIRETOR ARTíSTICO E MAESTRO TITULAR

Nasceu em guimarães em 1992. iniciou os seus estudos musicais aos 9 anos de idade na Sociedade Filarmónica Vizelense na classe de clarinete do professor Narciso Ferreira e na classe de piano do professor Jorge Azevedo. Aos 12 anos ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), na classe de clarinete do professor Hélder Tavares, tendo no ano seguinte transitado para a classe da professora luísa Marques. Foi membro do Coro do Centro de Cultura Musical. Tocou em várias orquestras, nomeadamente, Orquestra dos Artavinhos, Orquestra de Sopros Artave, Orquestra Sinfónica Artave, e integrou a Orquestra APROARTE nos anos de 2008, 2009 e 2010. Atua regularmente com a Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de lisboa e Orquestra Sinfónica da Beira interior. Trabalhou com maestros como José Ricardo Freitas, Jaroslav Mikus, luís Machado, Cesário Costa, Ernst Schelle, Colin Metters, Jean-Marc Burfin, gilles Apap e Michael zilm. Trabalha regularmente em música de câmara, tendo sido orientado por pro-fessores como Ricardo Matosinhos, Paulo Martins, luísa Marques, Elisa Trigo, Catherine Stockwell e, atualmente, Paul Wakabayashi. Foi laureado com o 1º prémio no Concurso do Conservatório da Maia, o 3.º lugar no iii Concurso Nacional de instrumentos de Sopro «Terras de la-Salette», na categoria Júnior, tendo no ano seguinte conquistado o 1º lugar no mesmo concurso e res-petiva categoria. Ainda no ano de 2011, venceu o 1º lugar na 5ª edição do concurso Prémio José Au-gusto Alegria «Concurso para Jovens intérpretes», na categoria Júnior. Frequentou masterclasses com os professores António Saiote, Nuno Pinto, António Rosa, Juan Ferrér, Nuno Silva, Michel Arrignon, Cristo Barrios, H. Pérez Piqué, Nicola Baldeyrou, Karl leister e Philip leloup (música de câmara). ganhou este ano o Prémio iNATEl – Solistas com a Orquestra Académica Metropolitana, que todos os anos distingue os melhores alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra.Atualmente frequenta o 3º ano da licenciatura em instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra.

SéRgIO COELhOClarinete

Prémio iNATEl 2013

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A Fundação iNATEl tem colaborado desde sempre com a Associação Música, Educação e Cultura – O Sentido dos Sons / Orquestra Metropolitana de lisboa. Considerando que a Fundação iNATEl tem na sua missão fomentar a formação musical e a fruição cultural, e tendo em conta que as atividades desta Associação vão ao encontro deste propósito, foi criado em 2012 o Prémio iNATEl - Orquestra Académica Metropolitana. Este galardão visa estimular e promover a excelência da formação pedagógica e artística dos alunos da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana, proporcionando-lhes ser solistas frente a uma orquestra, apresentando-se em salas de concerto.

SéRgIO COELhO / CLARINETE

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ViOlAS

NUNO SOARES

JOANA TAVARES

ANA MONTEVERDE A

ChIARA ANTICO C

ViOlONCElOS

CATARINA gONçALVES

RICARDO fERREIRA

SARA ABREU

pEDRO SERRA

NUNO CARDOSO

TERESA MADEIRA

CONTRABAiXOS

BRUNA DOMINgUES A

MARgARIDA fERREIRA A

LETíCIA ROBALO B

FlAUTAS

fRANCISCO BARBOSA

CARLOS ARAÚJO

SíLVIA ROChA

EVA MENDONçA

OBOéS

LIVIO DIAS

SARA DIAS

ClARiNETES

RUI fERREIRA

ALDARA MEDEIROS

FAgOTES

TATIANA MARTINS

TIAgO RODRIgUES C

TROMPAS

EDgAR BARBOSA

JOãO gASpAR

ANA SOfIA gOMES

MIgUEL OLIVEIRA

TROMPETES

DAVID SANTOS

gIL pAChECO

TÍMPANOS

JOãO MOREIRA

PERCUSSãO

MIgUEL MEIRELES

DANIEL pINhEIRO

PROFESSORES DE NAiPE

ViOliNO AgNéS SAROSI ViOlA VALENTIN pETROV ViOlONCElO pEDRO NEVESMADEiRAS E METAiS REINALDO gUERREIROPERCUSSõES pEDRO SILVA

RUI SUL gOMES

PRiMEiROS ViOliNOS

TOMáS COSTA

MADALENA RODRIgUES

MARgARIDA SILVA

VERA DUqUE

JOSé NASCIMENTO

MARTA VIEIRA

LUíS CORRAL

âNgELA fLORES

LEONARDO fURTADO

SEgUNDOS ViOliNOS

LyzA VALDMAN

MARIA ByKOVA

LígIA VAREIRO

JOãO MARTINS

DAVID CORREIA

CATARINA COSTA C

VIRgíLIO CALDEIRA

SARA MAChADO

INêS REBELO C

A ex Aluno/a da Academia Nacional Superior de Orquestra

B aluno/a da Escola Profissional Metropolitana

C convidado/a