bem estar porto alegre

ano 9 • nº 90 • FEVEREIRo 2011 • 20.000 ExEmplaREs • tEl. (51) 3026.7515 • dIstRIb. gRatuIta • www.joRnalbEmEstaR.com.bR

As crianças cujos sentimentos não são

reconhecidos se sentem solitárias.

Seus sentimentos são sua essência, e se eles

não são aceitos, a criança também se

sente rejeitada.

CRIANÇAS SOLITÁRIASCRIANÇAS

SOLITÁRIAS

estreia

Nova seção mostra como os bichinhos trazem

bem-estar para a vida

eCOLOGia

superar o medo e a obsessão é

o primeiro passo

hipOCONdria

Conheça as novas ‘tribos’ do consumo consciente

com Gunthard Weberde 25 a 27 de março de 2011

SemInÁrIo de ConSteLaçÕeSorGanIZaCIonaIS

saiba mais na página 7

Cartas

OpiniãO

Érico Vieira e Max BofEditores - Porto Alegre

Fábio Ferreira

Diagramação - Porto Alegre

Mara Ferraz e Lívia ScherederAdministração e Atendimento

Impressão: Grupo SinosTiragem: 20 mil exemplaresEndereço: Rua Monteiro Lobato, 67Porto Alegre - Cep: 90620-270Contato: (51) 3026-7515

[email protected]

REDE BEM ESTAR

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

Érico VieiraComercial/RelacionamentoMax BofAdministrativo/ Produção EditorialRalph VianaConteúdo/ArteJaqueline BicaDiagramação Central

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) Material: Revistas CUERPOMENtE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLOGY tODAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MA-GICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assinadas não correspondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

NÃO É A CHUVA QUEDEVE IR PARA A CADEIA

Marcos sá correa

D as surpresas do clima quem pode fa-lar por todos os políticos, com co-nhecimento de causa, são os fara-

ós egípcios. Eles, como o ex-presidente Lula, agiam como enviados dos céus à terra.

Mas como encarnações do sol, se o sol fracassava lá em cima eram arrancados do trono cá embaixo, surrados e cuspidos no fundo do Nilo. Tudo porque o rio deixava de inundar o delta que nutria seu reino agrí-cola. Lá o regime mudava conforme o regi-me do rio. Tornava-se violento e insurreto até o Nilo voltar à normalidade, irrigando a nova dinastia.

As vítimas dessas tragédias políticas e climáticas não tinham, na época, como sa-ber que as cheias do Nilo eram regidas pe-las chuvas das monções do Sudeste Asiático, que por sua vez dependiam de ventos deter-minados pela temperatura das águas do Oce-ano Pacífico, do outro lado da terra, na cos-ta da América do Sul.

Mas deixar o clima fazer seus estragos à solta, em Tebas ou Menfis, tinha um custo político, porque da regularidade do rio de-pendiam vidas humanas. O preço era injus-to, cruel e exorbitante. Como é cruel, injus-to e exorbitante que hoje não se processe no Brasil, por homicídio culposo, o político que patrocina mortes evitáveis e supérfluas em encostas carcomidas e vales entulhados por ocupações inviáveis e criminosas.

No dia em que um prefeito, olhando as nuvens no horizonte, enxergar a mais remo-ta possibilidade de ir para a cadeia pelas mor-tes que poderia impedir e que incentivou, as cidades brasileiras deixariam aos poucos de ser quase todas, como são, feias, vulneráveis e decrépitas. De graça, ou com o dinheiro virtual do PAC, os políticos não consertarão nunca a desordem que os elege.

Não adianta ameaçá-los com ações con-

tra o Estado ou a administração pública, pois assim, na hora de pagar a conta, somos nós, os contribuintes, as vítimas que pagaremos por suas más ações. O remédio é responsa-bilizar homens públicos como pessoas físicas pelos crimes que cometem contra a vida. Às vezes em série, como aconteceu na Região Serrana do Rio de Janeiro.

O resto é conversa fiada. Ou pior, papo de verão em vôo de helicóptero, que nessas ocasiões poupa às autoridades até o incômo-do de sujarem os sapatos na lama. Pobres fa-raós. O longo e tortuoso caminho civilizató-rio que nos separa de seus linchamentos está nos levando à impunidade anárquica.

Linchar um político não é a mesma coisa que manter seus projetos. E os brasileiros es-tão perdendo mais uma vez a chance de bater com força no projeto de lei 1.876/99, do novo Código Florestal, que o deputado Aldo Rabe-lo (PCdoB/SP) transfigurou. Ele reduz à meta-

de as áreas de preservação em margens de rio, dispensa de reserva legal propriedades peque-nas e médias e consolida desmatamentos ilegais. Nunca foi tão fácil saber aonde ele quer chegar com isso, folheando as fotografias aéreas das avalanches de Nova Friburgo e Teresópolis. Dá para ver nas imagens o que havia antes nos pon-tos mais atingidos. É o que o Novo Código Flo-restal vai produzir no campo. Mais disso.

“A região serrana do Rio foi, durante anos, a campeã em

desmatamentos no Brasil. Suas encostas, sem árvores e repletas

de casas irresponsavelmente permitidas, desceram como

lágrimas de morte”.

(Foto: Marino Azevedo/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

OUTRAS PALAVRASATÉ A PRÓXIMA TRAGÉDIA“Não se culpe o destino ou a uma

“fatalista ira divina” pela tragédia acon-tecida, e sim a falta de prioridade para políticas públicas que poderiam ameni-zar essa dor indizível. Não se atribua tudo a fenômenos naturais, alguns de fato inéditos. O imprescindível planeja-mento urbano raramente desce de vir-tuosas Leis Orgânicas, Planos Direto-res e Estatuto das Cidades para a vida. Os parcos recursos para macrodrena-gens, contenções de encostas e pro-gramas habitacionais contrastam com os bilionários gastos para a nova refor-ma do recém reformado Maracanã, por exemplo. Promessas de prevenção fei-tas pelas autoridades vão embora com as águas de março. O que foi feito após a tragédia do ano passado no Rio e em Angra? Ninguém nem se lembra, como não se lembrarão das atuais, na próxima tragédia do ano que vem.”

CHICO ALENCAR – Deputado PSOL/RJ

RETRATO DO BRASIL

“O maior desastre natural do Brasil mostrou que falta coordenação para impe-dir que tempestades façam vítimas. O novo radar de detecção, instalado no ano passa-do, captou a formação da tempestade. Mas os dados não foram analisados, nem repas-sados, por falta de técnicos. No estado, a Defesa Civil transmitiu com horas de ante-cedência um aviso do Inmet para as prefei-turas serranas, mas a mensagem se perdeu.”Jornal O GLOBO – capa 14 de janeiro de 2011.

A DIFERENÇA

“Há poucos dias a Austrália sofreu sua pior enchente, alagando a terceira maior ci-dade do país, com 2 milhões de habitantes, e uma área do tamanho da África do Sul. Apesar da dimensão do impacto, o número de mortos não chegou a 20 pessoas. A di-ferença com relação ao Brasil está no fato que naquele país os planos de prevenção e de emergência funcionam e a considera-

ção pela vida humana se traduz em ações concretas.”

AGOSTINHO GUERREIRO, Presidente do CREA-RJ

DIAGNÓSTICO“No Brasil morar em ocupações e áre-

as de risco não é a exceção. É a regra.”DILMA ROUSEFF, Presidente

FATALIDADE e RESPONSABILIDADE

“Os cariocas assistem, conformados, à reprise de um filme triste e antigo. No fim, são eles que morrem”. (4/01/2010 – após a catástrofe de Angra e Rio).

“A hora é de nomear culpados e pro-cessar o Estado. Um americano que quebre o pé num buraco que a prefeitura não fe-chou vai à justiça e consegue uma indeniza-ção. Aqui, o descaso do Estado mata cente-nas e tudo fica por isso mesmo.”

RICARDO NOBLAT, Jornalista

“Um jornal diferenciado! Falam do que a gente mais preci-sa saber e se preocupar, que é a nossa saúde. Com a falta de tem-po, cuidar da saúde muitas vezes é deixado de lado, ter dicas sim-ples e básicas em um jornal cria-tivo e dinâmico, faz todos para-rem para ler.”

greice

“O jornal BEM ESTAR sem dúvida é uma iniciativa maravi-lhosa! Suas matérias são exce-lentes, pois retratam coisas que vivenciamos no nosso dia a dia.”

luciana de jesus

“O jornal BEM ESTAR é excelente em todos os aspec-tos! Pois resgata e mostra às pessoas as virtudes que não deveriam ser esquecidas em tempo algum.”

Rita a. pedro bom

“Acho que o Jornal co-loca em primeiro lugar, justa-mente o que está em último na vida de cada um de nós. Tive conhecimento deste jornal só há um mês, e desde a primei-ra leitura tenho feito a maior propaganda, não só pelo ma-rketing, mas principalmente pela iniciativa dos temas saú-de, amor, fraternidade, igual-dade, crença etc. Temas que são muito pouco abordados no dia a dia de nós seres hu-manos. Parabéns a equipe do jornal BEM ESTAR! “

priscila duarte pinto

3 • Nº 90 • Fevereiro 2011 • Bem estar Informações importantes para sua saúde e bem-estar

Engana-se quem pensa que o verão é período apenas de muito sol, calor e curtição nas praias e piscinas. Nessa

estação, há um crescimento de certas do-enças oportunistas, entre elas, a conjuntivi-te. Do total de casos durante todo o ano, 40% acontece nessa época, e isso se deve justamente aos fatores ambientais típicos, como as temperaturas elevadas e a maior umidade do ar.

Se você começar a perceber o olho mais avermelhado, irritação – sensação de areia -, lacrimejamento, fotofobia e ardên-cia, fique atento. Esses são os principais sin-tomas da conjuntivite. Em situações mais graves, chega a causar um pouco de edema nas pálpebras e visão embaçada.

“Cuide bem dos primeiros sinais, pois a conjuntivite tem uma duração média de cinco a oito dias. Normalmente, sua cura é espontânea, mas é preciso paciência para não agravar o quadro. O mais importante é fazer compressas geladas de água e de soro fisiológico para aliviar os sintomas”, ensina Noé Luiz Mendes De Marchi, presidente

do Departamen-to de Oftalmolo-gia da Associação Paulista de Medi-cina (APM).

causasDiversos fa-

tores contri-buem para o apa-recimento das conjuntivites. No caso das alérgicas, normalmente o indivi-duo possui uma alergia anterior, o que faci-lita a transmissão, seja por contágio ou pela sensibilidade a certos produtos. As tóxico-químicas são causadas pelo cloro de pisci-na, água contaminada do mar ou de rio, en-tre outros.

As mais frequentes estão no grupo das infecciosas, que são as causadas por fungos, a bacteriana e a do tipo viral – a de maior incidência, que ocorre devido ao calor, à aglomeração, ao ar seco e à claridade, por exemplo.

De acor-do com o es-pecialista, 95% das conjuntivi-tes não deixam sequelas, evo-luem bem para a cura do pro-blema. No en-tanto, De Mar-chi deixa o aler-ta: “Não tente acelerar o pro-

cesso se automedicando, utilizando remé-dios, colírios com principio ativo, corticói-de e até mesmo água boricada. Medica-mento sem orientação médica pode piorar ou adiar a recuperação”.

Se em três dias não melhorar, procure um oftalmologista para uma avaliação com exames clínicos e, em quadros raros, exa-mes laboratoriais.

pREVEnIndo...Como a doença é epidemiológica e de

fácil transmissão, o especialista também faz algumas recomendações para quem convive ou conhece alguém que tenha conjuntivite:

n Evite o contato com outras pessoas para não transmitir e também para não ad-quirir outras doenças;

n Lave bem as mãos antes e depois do contato com os olhos;

n Não abra os olhos embaixo da água – utilize óculos de mergulho;

n Em caso de suspeita ou confirmação da conjuntivite, não use lentes de contato.

tRatamEntosn Não esfregue os olhos para não au-

mentar o inchaço;n Limpe as secreções oculares com

lenço de papel;n Faça compressas frias com soro fi-

siológico;n Utilize colírio lubrificante gelado;n Abuse dos óculos escuros que ame-

nizam os efeitos da luz em geral.

Conjuntivite – eviteEstA épocA do Ano é mAis propíciA pArA A doEnçA justAmEntE por cAusA dAs

temperaturaS elevadaS e da maior umidade do ar. portanto, todo cuidado é pouco!

Bem estar

POrtO aLeGre

o jornAl dE

QuAlidAdE

dE VidA dE

Bem estar • Nº 90 • Fevereiro 2011 • 4

Lições de Vida

Você deveria ser capaz de estar só, completamente só e, ainda assim, tremendamente feliz. Então, você

pode amar. Então, seu amor não é mais uma necessidade, mas um compartilhar, não mais é uma carência. Você não se tor-nará dependente das pessoas que você ama. Você compartilhará – e compartilhar é bonito.

Mas o que comumente acontece no mundo é: você não tem amor, a pessoa que você pensa que ama não tem nenhum amor em seu ser também, e ambas cla-mam pelo amor do outro. Dois mendigos mendigando entre si. Como resultado, as brigas, o conflito, a contínua rixa entre os amantes – a respeito de coisas triviais, coi-sas imateriais, coisas estúpidas! Mas conti-nua-se brigando.

O conflito básico surge porque o mari-do acha que não está recebendo o que tem direito de receber, a mulher acha que não está recebendo o que tem direito de receber. A mulher acha que foi enganada e o marido também acha que foi enganado.

Onde está o amor?

Ninguém está pre-ocupado em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe. E todo mundo se sente pertur-bado, vazio, tenso.

A fundação bási-ca está faltando, e você começa a construir o templo sem a funda-ção. Ele irá cair, desa-bar a qualquer momen-to. E você sabe quantas vezes seu amor ruiu. E, ainda assim, você pros-segue fazendo a mesma coisa repetidamente. Você vive em tal grau de inconsciência!

Você não vê o que você tem feito à sua vida e à vida das ou-tras pessoas. Você continua, como um robô, repetindo o velho padrão, sabendo perfeitamente bem que você já fez isso an-

tes. E você sabe qual tem sido, sempre, o re-sultado. E lá no fundo você também está cien-te de que vai acontecer o mesmo novamente – porque não há nenhu-ma diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.

Se há algo que você deve aprender do fra-casso do amor, é: tor-ne-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero di-zer a capacidade de es-tar alegre sozinho.

Muito raras pesso-as são capazes de esta-rem felizes sem abso-

lutamente nenhuma razão – simplesmente sentar-se em silêncio e em completa felici-dade! Os outros acharão essas pessoas lou-cas, porque a ideia de felicidade é que ela

tem que vir de alguém.Você encontra uma linda mulher e

você fica feliz, ou você encontra um homem belo e você fica feliz.

Sentar-se em silêncio em seu quarto e feliz?! Feliz desse jeito!? Você deve estar louco!

As pessoas vão suspeitar que você está usando alguma droga, que você está chapa-do. Sim, a meditação é o LSD definitivo. Ela está liberando seus poderes psicodélicos. Está liberando seu próprio esplendor apri-sionado.

E você se torna tão alegre, surge uma tal celebração em seu ser, que você não ne-cessita de nenhum relacionamento.

Então você pode se relacionar com as pessoas...

E esta é a diferença entre relacionar-se e relacionamento: relacionamento é uma coisa: você se apega a ele; relacionar-se é um fluxo, um movimento, um proces-so. Você encontra uma pessoa, e você ama, simplesmente porque você tem muito amor disponível.

Amor e a capacidade de estar sóvocê deveria Ser capaz de eStar Só, completamente Só e, ainda aSSim, tremendamente feliz. então, você pode amar.

osHo

5 • Nº 90 • Fevereiro 2011 • Bem estar

Nos supermercados há saquinhos de condimentos a preços bem baixos. Baixos? Por exemplo,

um saquinho de orégano, contendo 3 g, está com o preço de R$ 1,99. Fazendo os cálculos constata-se que o preço do quilo desta folhinhas é de R$ 663,33. Será que uma especiaria vale tudo isso?

O correto seria os fabricantes e co-merciantes serem obrigados por lei a es-tamparem em locais visíveis, os valores em quilo, em metro, em litro e etc de todas e quaisquer mercadorias com em-balagens inferiores aos seus padrões de referências.

Outro exemplo: Você sabe o que custa cer-ca de R$ 13.575,00 o litro? TINTA DE IM-PRESSORA!

Há não muito tempo atrás, as im-pressoras eram caras e barulhentas. Precisavam de uma fita tintada, que custava muito barato.

Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela quali-dade, velocidade e facilida-de das novas impressoras.

Aí, veio a “grande sa-cada” dos fabricantes: ofe-recer impressoras cada vez mais baratas e cartu-chos cada vez mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o con-junto de cartuchos pode custar mais do que a própria

impressora. Muitas vezes pode

acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos. Por exemplo, uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lo-jas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Então é possí-vel se vender a impressora semi-no-

Preços Absurdos!pequenaS embalagenS e peSoS ínfimoS eScondem valoreS inacreditáveiS.

lorida, por R$75,00. Fazendo as con-tas, um litro de tinta colorida sai por R$ 13.636,00!

Com este valor, podemos comprar, aproximadamente: 300 gr de OURO; 6 TVs de Plasma de 42’; 1 UNO Mille 2003; 60 impressoras que utilizam este cartu-cho; 8 notebooks; 10 Micros Intel com 256 MB.

Ou seja, inacreditável. Para muitos um assalto. E depois querem que sigamos a campanha para não se comprar cartu-chos reciclados (que custam 1/3 do preço e que, ainda assim são caros).

Por isso, faça sempre as contas sobre os preços em quilo, litro etc. Fique alerta!

va, sem os car-tuchos, pela me-

tade do preço, R$ 85,00, juntar mais R$ 85,00, e comprar uma

nova impressora e com dois cartuchos originais de fábrica.

Além do mais, para piorar, os fabri-cantes passaram a diminuir a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartu-cho HP, com míseros 10 ml de tinta, cus-ta R$ 55,99.

Isso dá R$ 5,59 por mililitro. A Lex-mark vende um cartucho para a linha de impressoras X, com 5,5 ml de tinta co-

O nome do Mistério DeusJoan Borysenko

“M inha amiga Lynnclaire Dennis, autora do fasci-nante livro The Pattern, refere-se a Deus como Deusessência. Deus, Deusa e a Essência Divina

estão englobados em seu neologismo. Uma visão similar de Deus tanto masculino como feminino foi belamente expres-sa por Julian de Norwich. Freira inglesa do século XIV, ela teve uma série emocionante de vi-sões e revelações divinas que se es-tenderam por um período de 24 ho-ras em 1373, quando ela tinha trin-ta anos de idade. Elas foram publica-das num texto chamado Showings, o primeiro livro em inglês escrito por uma mulher.

Embora às vezes se referisse a Deus como Pai, Julian também refe-ria-se ao Divino como Mãe. Esta não era uma ideia nova no Cristianismo. Até Santo Agostinho referiu-se oca-sionalmente a Deus como Mãe, ou utilizou mais tipicamente metáforas maternas para confortado e nutrido por Deus.

A contribuição de Julian era a unificação dos aspectos masculinos e femininos de Deus. Ela não queria substituir o Pai pela Mãe, mas representar a unidade dos dois. Escreveu: Esta bem-amada palavra “mãe” é tão doce e tão gentil em si mesma que não pode ser verdadeiramente dita de ninguém

ou para alguém exceto Ele para Ele, que é a verdadeira Mãe da vida e de todas as coisas. À maternidade pertencem a na-tureza, o amor, a sabedoria e o conhecimento, e isto é Deus.

Ela estava tentando trazer de volta o aspecto feminino exilado de Deus e reuni-lo à sua contraparte masculina. Isto é o que muitas mulheres contemporâneas, pessoas laicas e

também as religiosas estão tentan-do fazer.

A Prece Pai Nosso, que come-ça com a palavra “Pai Nosso que estais no céu”, é na verdade um sal-mo de louvor aos que dão o nas-cimento, Deus Mãe-Pai. Neil Dou-glas-Klotz, um estudioso do aramai-co, traduziu novamente o Pai Nos-so para o aramaico original, que era a língua falada na Judéia na época de Jesus, e constatou que as palavras abwoon d’bwashmaya, em geral tra-duzidas como Pai Nosso, são me-lhor traduzidas como “Ó doador

do nascimento! Pai/Mãe do Cosmo”. Uma das marcas da es-piritualidade feminina é a permissão para celebrar Deus sob qualquer forma.

Extraído do livro “Uma jornada para Deus – A busca espiritual das mulheres de diferentes culturas”, Ed. Nova Era/Record.

cRIstIanIsmo“Não faça aos outros o que não queres

que façam a ti.” (Mateus 7:12)

budIsmo“Não ofendas aos outros, assim como

não gostas quando te ofendem.” (Udanavarga 5:18)

conFucIonIsmo“O que não gostamos que nos façam, não o façamos aos outros.” (Analectas 15:23)

bRaHmanIsmo“Nuca faças aos outros o que poderia ferir-

te se fizessem a ti.” (Mahabarata 5:15)

IslamIsmo“Ninguém é um crente verdadeiro até que

não deseje para os outros o que deseja para si mesmo.”(Sunnat)

taoÍsmo“Sinta como seus os ganhos do seu próximo, assim como suas perdas.”

(T’ai-Shang Kin-yui P’ieh)

judaÍsmoO que não desejes para ti, não desejes para

os outros.” (Talmud Shabbat 31:A)

maYas“Você sou eu. Todos somos um.”

(Papol Vuh)

A Regra Essencial


Gunthard Webervem a Porto aLeGre

Criador das Constelações Organizacionais ministra conferência e seminário em março

n o mundo dos negócios, muitas vezes, profis-sionais ou empresas deparam-se com diversos problemas: a organização não se desenvolve,

os clientes desaparecem, os produtos não caem no gos-to do consumidor, a carreira demora a deslanchar, a si-tuação financeira está aquém da capacidade, entre ou-tros. é sobre as possíveis soluções a estas questões que as constelações organizacionais trabalham. em março, o co-fundador e professor do instituto de investigação Sistêmi-ca da universidade Heidelberg, na alemanha, gunthard Weber, estará, pela primeira vez em porto alegre, onde ministrará o a conferência e seminário constelações or-ganizacionais – o que leva ao Sucesso profissional?.

gunthard Weber, que tem entre seus clientes em-presas como Hp, mercedes-benz, bmW, alcatel, allian e audi, falará no seminário, em porto alegre, sobre os princípios, as possíveis desordens e como restaurar a ordem sistêmica. também apresentará cases e fará constelações, possibilitando aos participantes expe-rienciar essa abordagem inovadora, que vem alcançan-do cada vez mais reconhecimento no universo terapêu-tico e empresarial.

bert Hellinger, precursor das constelações familia-res, descobriu que os sistemas seguem princípios ou or-dens que quando não são respeitados limitam o desen-volvimento e tiram a força, seja de uma pessoa ou de uma organização. nas constelações, através de repre-sentantes, desvela-se o que estava encoberto.

“quando se tem algum sintoma físico, muitas vezes o médico prescreve, por exemplo, uma ecografia, na bus-ca da origem do problema para dar o tratamento adequa-do. assim é numa constelação”, diz a diretora do centro de constelações Sistêmicas brasil-argentina, renate mül-ler, psicóloga e consteladora, coordenadora do Seminário em porto alegre. a empresa ou a pessoa apresenta um sintoma ou uma dificuldade da qual não sabe a causa. ao constelar, se o problema for de ordem sistêmica, ele se desvelará através da sensação dos representantes. assim é possível perceber onde os princípios sistêmicos não fo-

a forma original de fazer a constelação de um sistema consiste em que o cliente (pessoa que está constelando) escolha “estranhos”, pre-sentes na sala, para representar os seus empre-gados, os departamentos da empresa, os clien-tes, os fornecedores e até os produtos, ou o que se faça necessário para cada caso. o cliente co-loca, de forma intuitiva, esses “representantes” num lugar que sinta que é adequado. eles dizem o que estão sentindo, que movimentos gosta-riam de fazer ou se está faltando alguém. dessa forma, o cliente, com a ajuda do facilitador, “en-xerga” a situação de fora dela e tem a possibilida-de de encontrar soluções adequadas.

a constelação não utiliza a técnica da drama-tização. ao ser colocado, o representante entra no campo sistêmico, que guarda uma memória. esta vai ser sentida e expressa pelo representan-te, permitindo ao constelador diagnosticar onde a desordem está instalada e como chegar a uma boa solução para todos.

para gunthard Weber, ao configurar o siste-ma, o cliente vê a imagem criada e surgem hipó-teses que também são confirmadas ou não pela fala dos representantes. as imagens formadas numa constelação têm uma força especial, são guardadas na sua totalidade, diferentemente das palavras. ao recordar uma imagem, ela pode ter um efeito transformador.

o ProbLemavISto de Fora

Local: Auditório do Banco CentralRua Sete de Setembro, 586 – Centro – Porto Alegre

Informações e Inscrições: (55-51) [email protected]

Saiba mais: www.constelacoessistemicasba.comwww.hellingerargentina.com.ar

ram respeitados e buscar a melhor forma de reordená-lo, o que em geral permite uma maior harmonia e fluidez à em-presa ou à pessoa que realizou a constelação.

“este método de diagnóstico economiza tempo e dinhei-ro. ele revela o que está gerando o problema e cria uma ima-gem clara das soluções possíveis”, explica a também diretora do centro de constelações Sistêmicas brasil-argentina, cláu-dia boatti, terapeuta e consteladora pós-graduada em conste-lações organizacionais, coordenadora do Seminário em porto alegre. cita que os recentes desenvolvimentos nesta área têm possibilitado a descoberta de novas formas de análise a respei-to do que leva as organizações ao sucesso. as constelações or-ganizacionais trazem à luz a trama oculta, que impede o bom desempenho da empresa ou do profissional. isto é feito de for-ma simples, direta e em pouco tempo, sendo reconhecido por todos os que trabalham na empresa.

de 25 a 27 de março de 2011 em Porto aLeGre

SemInÁrIo de ConSteLaçÕeS orGanIZaCIonaISo Que Leva ao SuCeSSo ProFISSIonaL?

Existem princípios que regem os sistemas e quando eles não são considerados podem gerar dificuldades nas relações interpessoais, limitar a capacidade produtiva e até comprometer o êxito da empresa ou do profissional. A Constelação Organizacional é um método de

diagnóstico que economiza tempo e dinheiro. Revela a causa dos problemas e oferece uma imagem clara das soluções possíveis.

com Gunthard Weber(Alemanha)

Doutor em medicina, psiquiatra, é cofundador e professor do Insti-tuto de Investigação Sistêmica da Universidade de Heidelberg. Au-tor de vários livros, desde 1987 di-rige seminários e formações em Constelações Organizacionais em muitos países. É consultor de em-presas como: HP, Mercedes Benz, BMW, Alcatel, Allianz, Audi en-tre outras. É diretor geral da Carl-Auer-Systeme Publishing House e é considerado o “pai” das Conste-lações Organizacionais.

PARA EMPRESÁRIOS, EXECUTIVOS, CONSULTORES E PROFISSIONAIS EM GERAL

SERÁ TAMBÉM O MÓDULO INAUGURAL DA 2ª TURMA DE FORMAÇÃO EMCONSTELAÇÕES FAMILIARES DIRIGIDO POR RENATE MULLER E CLAUDIA BOATTI,

JUNTO COM O CENTRO BERT HELLINGER DA ARGENTINA E PROFESSORES INTERNACIONAIS

REALIZAÇÃO:CENTRO DE CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS BRASIL – ARGENTINA

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PRODUÇÃO: FORMATEXTO


ASPECTOS DA PSICOLOGIA BUDISTA

S egundo a psicologia budista, estamos consti-tuídos por cinco elementos ou agregados. O primeiro é o da forma: nosso corpo. O se-

gundo é o das sensações: agradáveis, desagradáveis ou neutras. O terceiro elemento é o das percep-ções, das imagens que percebemos da realidade. O quarto é o das formações mentais, que são positi-vas como a felicidade, a paz ou a espontaneidade, ou negativas como o medo, a raiva e a ignorância. Finalmente, o quinto elemento é o da consciência/conhecimento que está constituído por todas as nossas experiências passadas.

O PRIMEIRO PASSOPara entrar em contato com o “si mesmo”, o

primeiro que se deve fazer é parar. Significa deixar de ser levado por forças que ignoramos e que não controlamos. Devemos deixar de ser vítimas des-sas forças negativas, em geral inconscientes, que criam sofrimento em nós e ao nosso redor. Po-

demos voltar a nós mesmos se pararmos de estar perdidos nas nostalgias do passado ou nas preocu-pações do futuro.

SenSAçõeS - Quando paro e penso: qual é a natureza das sensações de meu corpo e de meu espírito? Devo aprender a reconhecê-las. São agra-dáveis, desagradáveis ou neutras? Se não as reco-nheço, terminarei doente, causarei sofrimento em mim e ao meu redor.

Um bom rei ou uma boa rainha não se con-formam em governar um país de modo arbitrário e autoritário sem se ocupar do bem-estar de seus habitantes. Se não, um dia, o povo se rebela. Se não respeitarmos nosso corpo, um dia ele se re-bela. Devemos aprender a escutar o corpo e cui-dá-lo para criar a harmonia, a paz e a felicidade em nós mesmos.

PercePçõeS - Buda tinha o costume de contar a história de uma personagem que ao pas-sear sozinha de noite por um bosque logo se as-sustou com a presença de uma serpente. Emocio-

ASPECTOS DA PSICOLOGIA BUDISTA

Uma sabedoria milenar nos oferece caminhos para uma existência mais plena e consciente.

Leia esses delicados toques de vida!

cHristine e JerôMe treiBer

Outras Visões


nada e temerosa, acendeu uma tocha e se aproximou do lugar onde acreditava ter vis-to a serpente. Com grande assombro e alí-vio, se deu conta de que só se tratava de uma corda.

Devemos manter esta história em nos-sa memória e lembrar que nossas percep-ções podem, frequentemente, ser erra-das e a causa de grandes sofrimentos por-que não sabemos escutar, ver e compreen-der profundamente as coisas da vida. For-mamos uma imagem rígida dos outros e de nós mesmos que nos impede de ver a rea-lidade tal qual é e que nos fecha em uma vi-são limitada das coisas.

conSciênciA/conhecimen-to - Quando estamos profundamente em contato com nós mesmos, com o primeiro dos quatro elementos que constituem nos-so território, também estamos em contato com nosso quinto elemento, que é da cons-ciência/conhecimento.

O que somos atualmente é fruto do nosso passado, o fruto de todas as nossas experiências, de todos os alimentos que in-gerimos em nosso corpo e com nosso espí-

rito, e a única maneira de transformar nos-so passado é tomar consciência dele aqui e agora; acessar o passado em sua atual mani-festação, porque nos conectando profunda-mente com o instante presente, transcen-demos o tempo. E quando somos capazes de cuidar de nosso passado e nos reconci-liar com nossas raízes, sejam genéticas, espi-rituais, culturais ou sociais, temos algo para transmitir. Nos convertemos novamente em alguém vivo, compreensivo e amante.

BoAS PráticAS - A base da práti-ca é a da concentração e do retorno a nós mesmos, que podem ser feitos quando esta-mos deitados ou sentados, durante a medi-

tação, durante uma caminhada, nas comidas, em todos os atos da vida.

Respeitar a vida, não matar, não rou-bar, não explorar os demais, aprender a de-senvolver a generosidade, não mentir nem provocar conflitos, treinar a palavra amoro-sa, não fazer sexo sem amor nem compro-misso a longo prazo, alimentar o corpo e o espírito com alimentos que mantenham a alegria e a boa saúde, e evitar todo produ-to tóxico.

Estes exercícios não são proibições, existem porque são o fruto da nossa ple-na consciência. É porque somos conscien-tes de que os hábitos negativos geram sofri-

mento, que os evitamos e cultivamos seus antídotos. As boas práticas nos ajudam a ser conscientes de nossos hábitos negati-vos, fontes de sofrimento, e contribuem para transformá-los.

conSciênciA - Somos conscien-tes também do que gera a paz, a felicida-de e a alegria em nós e ao nosso redor; as-sim nos tornamos capazes de cultivar essas energias positivas. Nos liberamos de nossos hábitos negativos e podemos assim ser li-vres para criar a felicidade e a harmonia em nós e na nossa volta.

Finalmente, a plena consciência é pra-ticar estar aqui, em cada instante da vida, já que o momento presente é o único mo-mento em que podemos contatar a vida.

christine e Jerôme treiber (Do Centro de Plena Cons-ciência Flor de Vacuidade, na França)

“Se não respeitarmos nosso corpo, um dia ele se rebela.

Devemos aprender a escutar o corpo e cuidá-lo para

criar a harmonia, a paz e a felicidade em nós mesmos.”

“A plena consciência é praticar estar aqui, em cada instante da vida, já que o momento presente é o único momento em que podemos contatar a vida.”

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Outras Visões


SUPERAR A HIPOCONDRIA

P ropomos uma experiência: concentremos por um momento toda nossa atenção em uma parte do corpo: um pé, uma mão, um

ombro, o pescoço... Possivelmente após alguns instantes começaremos a perceber sensações peculiares nesse lugar: formigamento, pequenos desconfortos, uma dor leve, o ritmo do coração... Se interpretamos o que percebemos como nor-mal, o mais provável é logo ficarmos incomoda-dos, decidindo por um fim na experiência. Mas se nossa mente começar a pensar que essas sensa-ções são estranhas, que podem ser sinais de que algo não vai bem, podemos sentir um medo re-pentino, como quem ouve barulhos na casa du-rante a noite. E se, ao invés de desconsiderar es-ses pensamentos, passamos a buscar outros sinais para termos certeza, para saber se o que estamos temendo é real ou não, é provável que, ao dire-cionar a atenção, essas sensações fiquem mais in-tensas, ou até que surjam outras, e que a realida-de que nos causou medo pareça mais evidente e ameaçadora.

Isso é exatamente o que ocorre quando apa-rece o temor hipocondríaco. Qualquer pessoa teve em sua vida momentos em que acreditou re-conhecer sintomas de um câncer, um problema cardíaco ou outra doença grave ao sentir um in-chaço em seu corpo, uma taquicardia ou uma dor persistente. A maioria das pessoas não experi-menta temores maiores do que estes. No entan-to, para outras, essas preocupações com a saúde física ou mental são mais recorrentes, mais inten-sas, ou duram mais tempo.

Entre uma e outra preocupação excessiva com a saúde e o ‘transtorno hipocondríaco’ há uma grande diferença. Na hipocondria o medo das doenças cresce até dominar completamente a vida da pessoa. Os hipocondríacos podem chegar a agir como doentes, ficar de cama ou tomar re-médios que não necessitam, a falar repetidamente dos sintomas, a realizar verdadeiras odisseias mé-dicas para encontrar uma prova, uma explicação, algo que constate a existência de seus males, tudo

SUPERAR A HIPOCONDRIA

A vontade de controlar e o medo de morrer são obsessões que motivam a hipocondria.

cristina LLagostera

armadilhas


isso em uma sociedade com grande tecnolo-gia para diagnósticos. Outras pessoas preferi-rão nem pisar no consultório médico, mes-mo que tenham motivos para isso, por medo que lhes descubram um problema de saúde.

A ARMADILHA DO MEDOO que faz com que algo seja real, que

exista realmente como percebemos? A doen-ça que o hipocondríaco acredita ter só exis-te em sua imaginação, mas o sofrimento é au-têntico. Se sente doente, e em muitos casos tem mal-estar, dores, sensações desagradá-veis... Que percebe claramente em seu corpo.

É lógico, portanto, que busque uma expli-cação em seu organismo, e que ache incom-preensível que os médicos digam ser “nervo-sismo” ou uma questão psicológica, como se pudesse ele próprio controlar ou inventar o que lhe acontece. Porém, mesmo que suas sensações sejam reais, o problema é que as interpreta erroneamente.

Todos vivemos alguma ocasião em que se pode verificar o poder da nossa imagina-ção. Ao apenas suspeitar que atrás de uma porta entreaberta há algum perigo, podemos chegar a tremer ou suar de medo. Todos sen-timos em algum momento que, se nos dei-xamos levar por esses pensamentos, o medo cresce até o ponto de não sabermos diferen-ciar se tem uma base real ou não. A men-te, portanto, tem o poder de modificar a ma-neira como percebemos a realidade, transfor-mando-a em um lugar seguro e tranquilo, ou, ao contrário, num ambiente ameaçador.

Quando um perigo é real e eminen-te, não há espaço para pensar, pois a mente precisa de tempo. O medo então nos coloca drasticamente no presente, provocando uma resposta rápida e instintiva. Mas o temor que nasce na razão pode ser enganoso, exatamen-te porque se sustenta na capacidade de ante-cipar, de pensar no que pode acontecer. Nes-te ponto caberia pensar: se o hipocondríaco sofre ao antecipar uma doença que na reali-

QUANDO A MENTE SE ENGANA

“A mente tem o poder de modificar a maneira como

percebemos a realidade, transformando-a em um lugar seguro e tranquilo ou em um

ambiente ameaçador.”

dade não tem, por que não desconsidera es-ses temores absurdos? Por que não os con-vence as provas médicas de que estão sadios?

Uma razão é que, quando alguém cai na armadilha do medo, nem sequer se dá con-ta de que sua visão está distorcida. Não sabe que está preso em sua desconfiança. E ainda que se esforce para não ter medo, é algo ir-remediável para ele. A própria mente cria os medos, que são totalmente ir-a

armadilhas


racionais e fogem do seu controle. Uma prova de que às vezes a mente se volta contra si mesma.

COMO SE CAI NA ARMADILHA?

Em algum momento a pessoa pode tomar consciência de sua vul-nerabilidade. Um fato, real ou ima-ginário, pode provocar uma primei-ra sensação de que se possa pade-cer de uma doença não detecta-da. A raiz do sofrimento pode ser uma doença real, que deixou como resíduo o medo de que se repita; pode ser a doença de alguém próxi-mo, ou se lemos ou ouvimos notí-cias sobre sintomas. Em outros ca-sos, um estado de ansiedade ou de-pressão, manifesto ou latente, pode provocar sensações corporais es-tranhas para a pessoa, que disparam o seu alarme.

Diante do medo da doença surge uma terrível sensação de in-segurança, à qual podemos rea-gir tentando reduzir, controlar ou combater esse temor. Uma manei-ra é observando-se atentamente. A pessoa pode medir a pressão vá-rias vezes ao dia, investigar o cor-po em busca de manchas, sinais... E o que acontece é justamente o que descrevíamos na experiência inicial: concentrar a atenção nas funções e sensações corporais é a melhor ma-neira de alterá-las ou de encontrar

sinais inquietantes, sobretudo quan-do esta autoexploração é feita mo-tivada pela apreensão.

A partir daqui pode-se gerar um círculo vicioso. Detectar sinais suspeitos de doenças aumenta a an-siedade. A atenção que se presta ao corpo então se transforma no prin-cipal problema, pois funciona como um poderoso amplificador das sen-sações, especialmente as que se tornam desagradáveis ou proble-máticas, enquanto que as agradáveis passam despercebidas.

Outra medida de controle que com o tempo se torna prejudicial é recorrer repetidamente às consul-tas médicas em busca de diagnósti-co, ou, pelo contrário, não recorrer nunca. Diante dos sintomas físicos é indispensável comprovar a exis-tência de algum tipo de enfermida-de, mas o medo tem a capacidade de cegar, de fazer ver e interpretar a realidade a partir de um prisma de desconfiança, com o qual mes-mo se as provas descartem a doen-ça a pessoa só se tranquiliza por al-guns dias, mas depois desenvolve de novo a preocupação e os pen-samentos obsessivos, que a levam a interpretar que talvez seu mal não tenha sido detectado.

O MEDO DA MORTEPor trás do medo das doen-

ças quase sempre encontramos o medo da morte. Os hipocondría-

cos são pessoas que tomam cons-ciência de uma realidade inexorá-vel: a doença e a morte podem nos derrubar a qualquer momento. As-sim como muitas pessoas vivem de costas para essa circunstância, pen-sando que provavelmente nunca vai chegar a ela, para outras a possibili-dade de morrer está presente conti-nuamente em suas vidas, impedindo-lhes de aproveitar e viver o momen-to presente com naturalidade.

Ser conscientes da instabilida-de e dos riscos inerentes à vida des-perta medo, irremediavelmente. De fato, por acaso algo ou alguém pode nos assegurar que durante os próxi-mos meses não vão nos diagnosticar um câncer ou, inclusive, que ama-nhã estaremos vivos? Diante de tan-tas incertezas a tendência em nossa sociedade é tentar buscar segurança. Se trabalha muito para ter cada vez mais controle para prevenir, diag-nosticar e curar doenças, algo cer-tamente muito necessário, mas que talvez pudesse ser compensado com uma maior aceitação do que repre-senta o adoecimento e a morte.

Seguramente não é surpresa que, no momento atual, em que os avanços tecnológicos permitem de-tectar e inclusive curar mais doen-ças do que antigamente, se experi-mente um auge dos problemas re-lacionados à hipocondria. Então, nos defendemos melhor das doen-ças, mas também as tememos mais. E, como já vimos, se essa defesa e

“Às vezes, sintomas como a hipocondria escondem outro tipo de conflitos que a pessoa não se sente capaz

de encarar e que expressam de maneira indireta através de sintomas somáticos a aflições.”


este desejo de controle nascem do medo, em algum momento podem se tornar exagerados e agir contra nós. Assim, o hipocondríaco sempre pode pensar que talvez não lhe fize-ram o exame adequado, ou que há um mês não detectaram nada, mas pode ser que agora sim. De modo que, sem poder encontrar uma cer-teza completa, que nem mesmo a ci-ência pode dar, a pessoa sempre po-derá encontrar argumentos que rea-firmem sua ideia.

Mas o medo da morte implica muitas vezes um temor mais amplo, como reconhecer que a própria vida não é como se gostaria que fosse, ou que há coisas com que não se sente satisfeito. Às vezes, sintomas como a hipocondria escondem outros tipos de conflitos que a pessoa não se sen-te capaz de encarar, e que se expres-sam de maneira indireta através de sintomas somáticos a aflições. Nes-te caso, uma vez resolvida a obses-são hipocondríaca, será necessário tratar essas dificuldades.

ESPANTE O MEDO E ELE SE APAGARÁO medo cria uma realidade

imaginária da qual em certos casos é difícil escapar. Quando a convic-ção de se ter uma doença cria mui-ta angústia e limita a possibilidade da pessoa, ela geralmente preci-sa de ajuda externa para sair des-sa obsessão. Em primeiro lugar é

preciso entender que o verdadeiro problema é o medo, e nem tanto a existência de uma doença. Em se-gundo, que as condutas usadas an-tes como solução diante da angús-tia - estar atento aos sinais do cor-po, recorrer repetidamente a exa-mes médicos, evitar certas situa-ções que se interpreta ser de ris-co... - só alimentaram o medo e, portanto, contribuíram para que o problema fosse cada vez maior.

O medo pode ter um grande poder sobre as pessoas, mas quan-do se reconhece como um medo, e não como uma realidade, gran-de parte desse poder se dissipa e é possível voltar a conduzir a situação. No entanto, para que isso seja pos-

sível, para recuperar o poder rouba-do pelo medo, é necessário encará-lo frente a frente e enfrentá-lo.

Não deixa de ser curioso que em alguns casos pessoas hipocon-dríacas se curem repentinamente de sua obsessão quando adoecem de verdade. Nesses momentos po-dem sentir-se inclusive melhor do que antes e encarar com integrida-de o que lhes atinge. Isso demons-tra que muitas vezes é pior sofrer a fantasia que a realidade, e que o medo enfrentado pode se conver-ter em fortaleza.

cristina llagostera é psicólogaPublicado na Revista cuERpomEntE

“O medo pode ter um grande poder sobre as pessoas, mas quando se reconhece como um medo, e não como uma realidade, grande parte desse poder se dissipa e é possível voltar a conduzir a situação.”

Existem diferentes técnicas psicológicas que têm como objetivo reduzir o medo da doença e dissolver a obsessão hipocondríaca.

n pRomEssa dE sIlÊncIoEm alguns casos o psicólogo recomenda que a pessoa deixe de

falar sobre seus sintomas ou sua possível doença com familiares e amigos, ou outras pessoas que não seja o terapeuta, e que não pro-cure recorrentemente o médico. Lhe transmite a ideia de que essas condutas contribuem para que se mantenha o problema. Com isso também visa que a pessoa deixe de estar tão obsessivamente cen-trada neste tema.

n dEsEnsIbIlIZaÇÃoSe expondo gradualmente a sensações corporais ou a situa-

ções que disparem o temor hipocondríaco, a pessoa aprende a to-lerar melhor estes sinais e a não associá-los com angústia e medo. Em geral se utiliza esse método junto a técnicas que ajudam a redu-zir a ansiedade.

n a HoRa da pREocupaÇÃoCada dia, na mesma hora, a pessoa deve dedicar meia hora para

imaginar suas piores fantasias sobre o que teme padecer. E prescre-ve um paradoxo: que tente provocar angústia e, se possível, crises de ansiedade. Uma maneira de reduzir o medo é provocá-lo intencio-nalmente, esgotar mentalmente os sintomas até que desapareçam.

n anotaR as sEnsaÇÕEsEnquanto aparecem as sensações de medo ou angústia, a pes-

soa deve anotar o que sente e descrever com detalhes. Desta ma-neira é possível desfazer os círculos obsessivos e desviar a atenção da própria sensação ao fato de descrevê-la.

n EVItaR a FugaÉ importante que a pessoa perceba que tudo aquilo que evita fa-

zer por medo faz com que cresça sua insegurança e seu medo. Com essa percepção se quer também que a pessoa não recorra a um su-porte exagerado de ajuda por parte de familiares e amigos.


Bicho de Estimação

Animal de estimação traz qualidade para a vidaAnimal de estimação traz qualidade para a vida

Animal de estimação é qualidade de vida, afirmam especialistas e confirmam as pesquisas, além dos donos, é claro. Leia e surpreenda-se.

Q uem tem ou já teve um bicho em casa sabe: eles são companheiros leais, ca-rinhosos e nos fazem sentir muito

amados, inclusive naqueles dias em que não estamos tão bem. Os benefícios da interação com os animais, entretanto, vão muito além. Pesquisas científicas realizadas em diversos pa-íses comprovaram que a empatia gerada pelo contato com um animal produz uma série de reações positivas no organismo, como baixar as taxas de colesterol, de triglicérides e a pres-são arterial. É o efeito do afeto imediato que eles despertam em nós.

TERAPIAS COM ANIMAISGraças a essa habilidade especial, cada vez

mais profissionais de saúde têm recorrido à aju-da dos bichos para tratar pacientes com proble-mas físicos e emocionais. É o caso da psicóloga Kátia Aiello, de São Paulo, que trabalha com te-rapia assistida por cães. “São muitos os benefí-cios da utilização de animais para fins terapêuti-cos. No caso da psicoterapia, o cachorro funcio-na como um catalisador das emoções do pacien-te e pode ajudá-lo a enfrentar questões doloro-

sas e a se comunicar melhor com o terapeuta.”Além de desenvolver um trabalho clínico,

Kátia também é treinadora de cães terapeutas e faz parte da ONG Inataa (Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais), que realiza visitas de profissionais voluntários a asilos e hospitais, usando cães para interagir com os pacientes.

Embora no Brasil essas iniciativas ainda se-jam discretas, intervenções assim são bastante reconhecidas no exterior. Um dos maiores de-fensores da TAA é o cientista comportamen-tal Dennis Turner, presidente da IAHAIO (As-sociação Internacional das Organizações para a Interação Homem- Animal), que organiza con-gressos em todo o mundo para divulgar os re-sultados benéficos desse tipo de terapia.

Turner esteve no Brasil, participando da 9ª Conferência Internacional sobre as Interações Homem- Animal – realizada no Rio de Janeiro pela IAHAIO em parceria com a Arca Brasil - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Es-tar Animal. Ele afirma que a simples convivência com bichos de estimação já aumenta o bem-es-tar físico e emocional de seus donos, diminuin-do as sensações de tristeza, solidão e ansiedade.


conheça os benefícios dessa amizade sem fronteiras, de acordo com dados da delta society, Iahaio e Inataa:

n Ter um bichinho aumenta a auto-estima e a responsabilidade das crianças, além de torná-las menos sedentárias.

n A presença de um cão duran-te as sessões de terapia proporciona uma melhor evolução do tratamento de crianças com alguma doença.

n Passar mais tempo com animais domésticos reduz a pressão arterial, a ansiedade e o estresse em adultos.

n Adotar um bicho traz um novo sentido à vida de ido-sos que costumam vi-ver sozinhos, além de diminuir sua solidão.

n Proprie-tários de animais passam por menos consultas médicas e necessitam de me-nos medicamentos.

n Pacientes com mal de Al-zheimer sentem-se menos ansiosos quando há um ani-mal em casa.

n Pessoas que sofreram um ataque cardíaco apresentam sobrevida maior se con-

viverem com um bicho de estimação.n Idosos asilados conseguem ter

mais contato social e se comunicam me-lhor quando passam por terapia assisti-da por animais.

n Crianças internadas ou que pas-sam por consultas frequentes reagem melhor ao ambiente hospitalar quando visitadas por cães terapeutas.

Portanto, se você não tem, inclua um animal na sua vida. Isso só vai

te fazer bem.

O BEM QUE OS BICHOS NOS FAZEM

AMOR INCONDICIONALA amizade entre o escritor e autor de

novelas Walcyr Carrasco e o husky siberia-no Uno se tornou célebre. Após comover milhares de leitores ao ser contada em sua coluna na revista Veja São Paulo (novembro de 2006), a história virou enredo do livro ‘Anjo de Quatro Patas’, publicado pela Edi-tora Gente.

Hoje, Carrasco tem três cachorros (as vira-latas Isis e Morgana e o shitsu Kauê) e dois gatos (Merlin e Shiva), ambos sem raça definida, e não se cansa de enaltecer o papel dos bichos em sua vida. “Conviver com os animais é um eterno encontro afetivo e me dá muito prazer”, conta.

Segundo o veterinário homeopata Mau-ro Lantzman, especialista em comportamen-to animal e professor da Faculdade de Psi-cologia da PUC/SP, conviver com um ani-mal de estimação traz conforto e tranquili-dade. “Os bichos fazem companhia, melho-

ram a qualidade de vida, não só de pesso-as com algum problema de saúde, mas tam-bém das famílias, pois favorecem o contato e a comunicação entre seus membros”, expli-ca. Mais do que isso: eles enchem nosso co-ração de afeto.

Uma pesquisa realizada no Japão com dezenas de mulheres comprovou que, após adotarem filhotes, elas passaram a produ-zir mais ocitocina. Conhecida como hormô-nio do amor, a substância é responsável pela sensação de alegria gerada quando a mãe dá à luz o bebê e quando ela o amamenta. Es-ses benefícios são comprovados diariamente por pessoas que tiveram a vida transformada positivamente depois que passaram a convi-ver com os bichos.

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Bem estar • Nº 90 • Fevereiro 2011 • 16espeCial de VerãO

COSMÉTICADE URGÊNCIACOSMÉTICA

DE URGÊNCIAVocê vai sair e surpreende-se com aquelas bolsas sob os olhos

ou com uma incômoda irritação cutânea. No Verão essas “surpresas”são mais comuns do que gostaríamos. Aqui você terá excelentes dicas

para prevenir ou reparar esses “pequenos” problemas.

Dra. rosa BLasco

17 • Nº 90 • Fevereiro 2011 • Bem estar espeCial de VerãO

Dra. Rosa Blasco é Mestre em Medicina Estética.


I nspire e deixe que o inspirar reflita-se no seu ser. Expire e deixe que o expi-rar reflita-se no seu ser. Sentirá um tre-

mendo silêncio descendo sobre você. Este é o mais profundo mantra jamais inventa-do: ver o ar entrando e saindo, inspiran-do e expirando. Você respira aqui e agora.

RESPIRARO MANTRA MAIS PROFUNDO

Não é algo que possa fazer ontem ou ama-nhã; você tem de respirar neste momen-to. Mas você pode pensar sobre ontem e sobre amanhã. Assim, o corpo fica no pre-sente e a mente fica pulando entre o passa-do e o futuro; há uma divisão entre o cor-po e a mente. O corpo está no presente e

a mente nunca está; eles nunca se encon-tram. Por causa dessa divisão é que a ansie-dade, a tensão e a angústia surgem. As pes-soas são tensas por causa das preocupa-ções. A mente tem que ser trazida para o presente porque não existe nenhum outro tempo. (osho)

Exercícios Respiratórios do YogaadHama pRánáYáma (REs-

pIRaÇÃo abdomInal): A expira-ção é naturalmente mais longa. Isso produz uma ação sedativa sobre o sistema nervo-so. Gera autocontrole, autopercepção e estabilidade emocional. Ótimo para pesso-as tensas e preocupadas.

• Inspire permitindo um movimento abdominal para fora;

• Retenha o ar por alguns instantes; • Expire retraindo o abdome, procu-

rando esvaziar os pulmões o máximo pos-sível.

Raja pRánáYáma (REspIRa-ÇÃo complEta): Aumenta a oxige-nação sanguínea, reduz a frequência cardía-ca. Bom para cardíacos e hipertensos.

• Inspire projetando o abdome p fora,

em seguida o movimento ondula para as cos-telas que se afastam para os lados e finalmen-te dilatando a parte mais alta do tórax.

• Expire, soltando o ar da mesma for-ma que inspirou, primeiro da parte baixa, depois da parte média e finalmente da par-te alta dos pulmões.

nadÍ sHodHana pRánáYá-ma (REspIRaÇÃo altERnada): Purificação dos canais de energia. Revigo-ra todo o sistema nervoso, melhorando os reflexos, o intelecto, a saúde em geral.

• Obstrua a narina direita; • Inspire pela narina esquerda; • Com os pulmões cheios troque os

dedos de narina, obstruindo agora a es-querda, utilizando a mesma mão para obs-truir a outra narina;

• Expirar pela narina direita; • Inspire pela direita; • Pulmões cheios trocar os dedos de

narina, obstruindo agora a direita; • Expirar pela narina esquerda. Inicie praticando 5 min. por dia, com o

tempo aumente para 10-15min. Você con-seguirá perceber grandes benefícios na sua saúde física, mental, emocional. Depois da prática fique por alguns instantes em silên-cio, se observe, medite.

uma pesquisa da universidade de iowa (eua) exibiu para um grupo de 110 pessoas três programas de tv:

um, violento, com noticiário policial,

outro com muitas cenas de sexo

e um terceiro, ‘família’, com informações sobre saúde e qualidade de vida.

os anúncios veiculados no programa ‘família’ tiveram uma memorização 39% maior que os dos demais.

Segundo os pesquisadores, os expectadores ainda pensavam em violência e sexo na hora do comercial.

ConClusão:

eScolHa BEm EsTar na Hora de anunciar

Por QuE anÚnCios Em Bons VEÍCulos FunCionam mais?

a

matéria de Capa

Algumas crianças solitárias são suficientemen-te hábeis para se manterem ocupadas e encon-trar seu próprio caminho. Podem passar mui-tas horas organizando suas coleções de selos ou

se dedicando a outros hobbies. Alguns se perdem nos li-vros (mesmo que seja raro) e outros veem muita televisão ou ficam no computador. Mesmo que sentir-se confortável quando se está sozinho mostre uma sadia autoconfiança, to-dos precisamos de equilíbrio em nossas vidas, um tem-po para estar sozinhos e um tempo para estar com outras pessoas.

A maioria das crianças que passa gran-de parte de seu tempo livre sozinhas, por opção (em contraste com aqueles que

não têm companheiros para brincar), o fazem porque temem ser rejeitados pelos demais. Os pequenos trazidos à terapia geralmente têm algum outro problema, além de sua solidão.

Estes são os não-tão-hábeis, que incomodam seus pais, são rudes, discutidores e hiperativos, adotam condu-tas agressivas ou antisso-ciais, odeiam ir à escola, vão mal nos estu-

dos ou são extraordinariamente introvertidos.As crianças muito solitárias costumam continuar sendo

assim depois de adultas. Muitas negam veementemente que tenham algum problema para se relacionar com seus pais, e é certo que a última coisa que precisam é de um pai que insista que “saia e faça amigos”. Precisam de uma atmosfe-ra onde possam ser aceitos pelo que são. Só isso pode lhes dar, às vezes, valor e energia para sair e buscar outras pes-soas, e experimentar os relacionamentos por sua conta.

Muitos dos ‘solitários–problema’ se sentem secreta-mente diferentes de todos os demais. Às vezes sentem-

se tão diferentes que fazem o oposto, tratando de agir igual ao resto, como é humanamente

possível. É claro que em algum perío-

CRIANÇASUma solidão bem ocupada

Muitas crianças preferem estar sozinhas. Sabem encontrar suas brincadeiras e desenvolvem grande inteligência. Mas muitas outras não escolhem a solidão. Elas a sofrem. São crianças tímidas e com dificuldades de

comunicação. É aos pais destes filhos que a autora, terapeuta infantil, se dirige.

VioLet oakLanDer

matéria de Capa

“A maioria das crianças

que passa grande parte

do seu tempo livre,

sozinhas por opção, o faz

porque teme ser rejeitada

pelos demais.”

Bem estar • Nº 90 • Fevereiro 2011 • 22matéria de Capa

“Mesmo que sentir-se confortável quando se

está sozinho mostre uma sadia autoconfiança, todos precisamos de equilíbrio em nossas

vidas, um tempo para estar sozinhos e um

tempo para estar com outras pessoas”.

a

do a maioria das crianças faz gran-des esforços para se parecer com os outros, para ser como eles ou como imaginam que são. Mesmo aqueles que vão contra a regra, geralmente o fazem em grupos. O querer ser como os demais indi-ca uma busca de identidade como membro de alguma comunidade.

Uma das principais tarefas ao se trabalhar com estas crian-

ças e suas famílias é enfatizar que a singularidade deve ser valori-zada. Com grande frequência os pais desejam que todos os seus filhos sejam iguais, enfatizando a uniformidade. Os pais deveriam respeitar a particularidade de cada filho.

Quase todas as crianças ex-perimentam uma diversidade de formas de ser, até encontrar a sua

própria. Mas alguns precisam de ajuda e geralmente se portam mal. Infelizmente, muitas vezes não há ninguém em seu entorno capaz de compreender seus sinais. À me-dida que trabalhamos com estas crianças para melhorar sua auto-estima, reforçar sua identidade e promover sua autoajuda, eles co-meçam a aprender a se relacionar com as outras crianças.

U m dos exercícios mais im-pressionantes feitos com crianças, para dramatizar

o fascinante e desejável que há na singularidade, é a experiência da la-ranja. Li pela primeira vez sobre isso no livro de George Brown “Ensino humano para um aprendi-zado humano”. No grupo de crian-ças de 11 e 12 anos onde experi-mentei, elas falaram sobre isso du-rante vários meses. Levei um saco de laranjas, uma para cada. Olha-mos nossas laranjas, as cheira-mos, comparamos marcas e for-mas, as pegamos, movimentamos em nossas mãos e fizemos tudo o que nos ocorreu que podia ser fei-to com uma laranja, sem comê-la. Depois descascamos. Cada um de nós provou a casca, por dentro e por fora, e explorou a textura da superfície interna com as pontas dos dedos. Logo tiramos cuidado-

UM EXERCÍCIO IMPRESSIONANTE

samente a parte branca da casca, comentando como as sentíamos. Abrimos nossas laranjas, pegamos um gomo, cheiramos, lambemos e finalmente comemos.

A parte mais fascinante e inte-ressante do exercício veio em se-guida: trocar gomos. Descobrimos que não havia dois gomos que ti-vessem o mesmo sabor! Creio que meu próprio entusiasmo com esta descoberta foi o mais alto do gru-po. Um era mais doce, outro mais suculento, um mais ácido, outro um pouco seco, mas todos eram gostosos e, portanto, deliciosos. Nos divertimos muito com este experimento e nos estendemos fa-cilmente para uma discussão so-bre as crianças do grupo – suas di-ferenças e semelhanças, cada uma maravilhosa.

Ao trabalhar com crianças so-litárias, faço muitas coisas usadas com aqueles que precisam recupe-rar seu sentido e apreciação do eu. Mais que isso, preciso estimular es-tas crianças para que experimen-tem o contato com os outros. Elas querem se comunicar e se integrar, mas têm medo e não sabem como fazer. Por consequência, tenho que enfrentar esse temor e ajudá-los a experimentar novas formas de ser.

Adam, de 11 anos, era um me-nino sem amigos. Era inteligente e arrogante e parecia não se preocupar em ficar sozinho

23 • Nº 90 • Fevereiro 2011 • Bem estar matéria de Capa

a

“As crianças muito solitárias costumam continuar sendo assim depois de adultas. Muitas negam veementemente que tenham algum problema para se relacionar com seus pais, e é certo que a última coisa que precisam é de um pai que

insista que ‘saia e faça amigos’.”

a maior parte do tempo. Sua mãe procurou ajuda porque considera-va que era um “problema de dis-ciplina”. Ele nunca fazia o que ela pedia, era rude e brigava constan-temente com seu irmão menor. Quando perguntei a ela se tinha amigos, respondeu: “Não, não pa-rece ter amigos, tampouco parece querer tê-los”.

Adam resistiu bastante a vir na terapia. Em nossa primeira sessão a sós se queixou de dor de cabeça e disse que considerava bobagem que sua mãe gastasse dinheiro com isso. Pedi que desenhasse sua dor de cabeça. Se entreteve muito tra-çando um quadro de garranchos de diversas cores. Perguntei qual era o principal problema com sua mãe. “Nunca acredita em nada do que digo”, respondeu de imediato. “E como é seu pai?”, perguntei. (Seus pais são divorciados). “Ele é bom, mas sempre está pensando em seus próprios problemas.”

Adam participava, com ar de espertalhão, das técnicas projetivas que eu sugeria. Cada vez que o fa-zia, revelava algo mais de si mes-mo. À medida que trabalhávamos juntos, ficou claro que se sentia re-jeitado, indigno. Em uma sessão me disse: “Sou como uma tartaruga com uma carapaça dura. Se falo so-bre as coisas que passam aqui den-tro, as pessoas gritam comigo. En-tão me mantenho dentro da minha carapaça”. À medida que Adam se

mes esforços para escapar da dor de nossos sentimentos de solidão. Nós, como adultos, somos espe-cialistas em encontrar formas para afogar nossa solidão, por exem-plo, desenvolvendo uma atividade incessante. Concordo com Mous-takas que, quando fazemos isso, frequentemente nos alienamos ou perdemos o nosso eu. Alguns não

estão cômodos com o próprio eu e preferem não conhecê-lo, en-cará-lo, olhá-lo, estar com ele, pois evitamos freneticamente en-contrá-lo em qualquer forma que possamos.

As crianças, buscando encon-trar sua própria identida-de, certamente não sabem

SÓ, SOZINHO E SOLITÁRIO

tornou cada vez mais comunicativo comigo, começou a se sentir me-lhor consigo mesmo e mais forte para fazer contato com as outras crianças. Tivemos algumas sessões conjuntas com cada um de seus pais e, como sua comunicação com eles melhorou, a disposição de Adam para interagir com sua famí-lia melhorou notoriamente.

A solidão se repete uma vez ou outra no meu trabalho com crianças. Quem de nós

pode retroceder mentalmente à sua infância e não reconhecer este sentimento? No entanto descobri que em sua defensividade inicial, as crianças raramente admitem que se sentem sozinhas.

As crianças que consideramos mal adaptadas ao seu meio são es-pecialmente solitárias. O proces-

so terapêutico parece bloqueado até que este sentimento se mani-feste abertamente de algum modo, seja verbalmente ou mediante téc-nicas de expressão. No prefácio de seu livro “Solidão”, Clark Mous-takas disse: “a solidão é uma con-dição da vida humana, uma expe-riência de ser humano que permi-te ao indivíduo sustentar, esten-der e aprofundar sua humanida-de. O homem está final e perpe-tuamente sozinho, seja por viver isolado ou por estar doente, pela sensação de ausência causada pela morte de um ser querido ou por uma pulsante alegria experimenta-da em uma triunfal criação. Creio que é necessário que toda pessoa reconheça sua solidão, que perce-ba intensamente que finalmente, em cada fibra de seu ser, o homem está só, terrivelmente, totalmente só. Os esforços para evitar ou es-capar da experiência existencial da solidão só podem resultar em au-toalienação. Quando o homem é arrancado de uma verdade funda-mental da vida, quando foge e nega a terrível solidão da existência indi-vidual, fecha a si mesmo uma ave-nida de crescimento do seu pró-prio eu.

Moustakas acredita que esta-mos inevitavelmente sozinhos, que todos temos uma solidão existen-cial básica com a qual lutar. Quase todos sabemos que a solidão é di-fícil de se aceitar e fazemos enor-

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Bem estar • Nº 90 • Fevereiro 2011 • 24matéria de Capa

adaptá-la à sua solidão existen-cial. Creio que se sentem especial-mente solitários porque no fundo se sentem diferentes, e não estão confortáveis, nem aceitam e nem apreciam sua particularidade. As crianças têm sua própria manei-ra de esconder seu sentimento de aterrorizante solidão. Os métodos que escolhem em geral são alta-mente contraditórios com o con-ceito que nossa sociedade tem de comportamento agradável, normal e adequado. Para piorar as coisas, suas condutas antissociais servem geralmente para separá-los, isolá-los ainda mais, provocando portan-

“Reprimir sentimentos resulta em solidão.

Quanto menos capaz se é de expressar o que carrega no peito, mais isolado se sente. Cada

vez que os sentimentos ficam sem expressão,

mais se engrossa a muralha protetora ou a

couraça, e o sentimento de solidão aumenta.”

to um aumento de suas camadas protetoras e defensivas. Isso, por sua vez, promove um maior isola-mento, e assim se perpetua o ciclo.

Penso que as crianças se sen-tem frequentemente desampara-das e angustiadas porque têm di-ficuldade de expressar a alguém seus sentimentos de vazio e soli-dão. Essas crianças que vêm à te-rapia podem ser consideradas afor-tunadas, pois aqui têm a oportuni-dade de expressar estes sentimen-tos. Tenho conseguido que elas ex-pressem seu sentimento de solidão de diversas maneiras, sem usar ne-cessariamente a palavra “solitário”.

“Creio que é necessário que toda pessoa

reconheça sua solidão, que perceba

intensamente que finalmente, em

cada fibra de seu ser, o homem está só, terrivelmente, totalmente só.”

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Bicho de Estimação



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Mesmo os mais novinhos já confessaram o sentimento de querer morrer ou se matar. Ouço isso como uma expressão não só de um íntimo e profundo desespero, mas tam-bém de solidão.

A solidão é geralmente uma aliada da in-frutífera busca da felicidade. Todos os con-tos de fadas terminam com “e viveram feli-zes para sempre”. Muitos de nós passa a vida buscando aquele vago estado chamado felici-dade, como se ao encontrá-lo cruzássemos uma fronteira e encontrássemos um novo estado na vida, no qual nunca voltaremos a sentir solidão, dor ou angústia.

Um incidente da minha própria vida teve um impacto duradouro em mim. Quando nossa mãe morreu repentinamente em um acidente, meu irmão e eu voamos separada-mente a uma penosa reunião na casa dela. Eu estava no abismo da depressão porque esta era a terceira pessoa muito próxima de mim que morria, e meu próprio filho estava so-frendo nesse momento de um mal irremedi-ável. Enquanto meu irmão e eu fazíamos os trâmites para encaminhar tudo, revisando os bens da nossa mãe e fazendo os ajustes ne-cessários, em um dado momento lhe disse, chorosa: “Isto é demais. Não posso suportar mais. Se alguma coisa mais acontecer, eu me entrego.” Meu irmão, que havia passado pe-las mesmas aflições e ainda mais, me olhou surpreso e disse: “Violet! Que coisa ridícula o que dizes! Quanto mais vivas, mais coisas viverás, incluindo as dolorosas. Algo sempre está para acontecer.” E com isso terminou a conversa. Nunca esqueci o que me disse, embora ele já deva ter esquecido.

Se a alegria experimentada ao esperar algo se converte na forma dominante de fe-

“As crianças cujos sentimentos não são escutados e reconhecidos se sentem solitárias. Seus sentimentos são sua essência mesma, seu próprio ser, e se seus sentimentos são

reprovados, a criança também se sente rejeitada.”

rias. Seus sentimentos são sua essência mes-ma, seu próprio ser, e se seus sentimentos são reprovados, a criança também se sen-te rejeitada. Por isso, quando uma criança diz: “Me sinto sozinho quando me irrito”, ou “estar irritado me faz sentir muito só”, o diz porque enfrenta um mundo de pessoas que não permanecerão em contato com ele quando expressa seus sentimentos de ira. É repudiado, castigado, evitado, e tudo isso re-sulta no isolamento.

Quando eu, como terapeuta, ofereço os meios para que as crianças expressem seus sentimentos, escutando e aceitando, se sentem menos sozinhas e começam a ver o mundo como um lugar mais amistoso. Po-dem começar novamente a se abrir e se co-nectar com os demais.

Penso que uma das razões pelas quais as crianças se buscam entre si e precisam tan-to umas das outras é porque sentem que tal-vez tenham alguma compreensão do que lhes está acontecendo ou do que sentem. Nos grupos de crianças com que trabalho, tenho o privilégio de escutar algumas das coisas que falam entre si. Geralmente não nos damos conta da extensão e profundidade do que as crianças pensam e sentem, porque eles têm muito cuidado de censurar o que dizem na presença dos adultos e do seu mundo.

Fragmentos do livro janelas para nossas crianças,da Editora Quatro Ventos

Publicado na Revista Uno miSmo

licidade na vida de uma pessoa, ela mon-tou uma cruel armadilha para si mesma. Ao aprender a concentrar minhas experiências vitais no presente, antes de ficar vivendo nas lembranças do passado e nas magníficas fan-tasias do futuro, aprendi que posso aceitá-lo.

Quanto menor é a criança, mais capaci-dade tem de viver o aqui e agora. De modo que, quando trabalho com crianças que ex-pressam sentimentos de solidão, preciso ajudá-los a recuperar essa destreza de vi-ver plenamente, em vez de agarrar-se a seus sentimentos de desamparo. Penso que, me-

diante a autoaceitação e o auto-fortaleci-mento, as crianças podem aprender a mobi-lizar suas energias, suas forças vitais, para sa-tisfazer suas próprias necessidades.

Reprimir sentimentos resulta em soli-dão. Quanto menos capaz se é de expressar o que carrega no peito, mais isolado se sen-te. Cada vez que os sentimentos ficam sem expressão, mais se engrossa a muralha pro-tetora ou a couraça, e o sentimento de soli-dão aumenta.

As crianças cujos sentimentos não são escutados e reconhecidos se sentem solitá-


CONSUMO CONSCIENTE CONSUMO CONSCIENTE

N unca se discutiu tanto novos mode-los de consumo como nesses bicu-dos tempos de aquecimento global

e potencial escassez de recursos naturais. Ini-ciativas de consumidores mais responsáveis surgem aos montes em todos os cantos do mundo.

Em 2008 ganhou corpo na França o mo-vimento dos “decroissants”, uma espécie de neo-hippies, cujo lema de vida se baseia no “menos é mais”. Ambientalistas convictos, pouco materialistas, esses seguidores da fi-losofia do “decréscimo” alcançaram confor-to econômico e hoje preferem bicicletas a automóveis, produtos orgânicos aos simila-res convencionais, e fundos de investimentos que financiam, por exemplo, cooperativas de comércio justo na África.

Ultimamente vem tomando impulso nos Estados Unidos o movimento dos “scu-ppies”, termo cunhado a partir das iniciais de Socially Conscious Upwardly-Mobile Per-

son – indivíduo emergente com consciên-cia social. Nascidos do cruzamento dos hip-pies dos anos 1960 com os yuppies dos anos 1980, os scuppies compõem um segmento em alta entre os norte-americanos bem de vida, que procura conciliar as benesses mate-riais e as tendências da moda com um respei-to radical às questões ambientais.

Como os decroissants, eles também querem salvar o planeta. Mas, ao contrário dos despojados franceses, em nome des-sa bandeira não estão disposto a abrir mão do que consideram as boas coisas da vida. Os scuppies incluem-se entre os consumi-dores que mais demandam produtos e ser-viços verdes nos EUA. São os que mais com-pram carros de luxo, roupas, alimentos, ca-sas e móveis ambientalmente responsáveis, sem, no entanto, dispensarem design sofis-ticado, elegância e refinamento. Usam cami-sas 100% orgânicas, canetas com tinta biode-gradável, ecobags de grife, laptops com baixo

CONSUMO CONSCIENTE ‘Neo hippie’s e ‘yuppies verdes’, ‘eco-chiques’ - há lugar para todos no desafio de consumir responsavelmente, pensando no planeta.

ricarDo VoLtoLini

Vamos deixar para nossos filhos um mundo melhor do que o que recebemos de nossos pais.


consumo de energia, bolsas recicladas a par-tir de pneus e cosméticos com cadeia pro-dutiva certificada. Eco-chiques, contestam os que enxergam contradição insuperável entre consumo de luxo e preservação ambiental.

Cada um a seu modo, decroissants e scuppies praticam o chamado consumo cons-ciente, isto é, utilizam o seu poder de com-prar – ou deixar de comprar — optando por alternativas mais sustentáveis. No primeiro, consciência é consumir menos. No segundo, consumir o mesmo, mas apenas produtos e serviços verdes. Entre os minimalistas france-ses, a crença é que a felicidade não se resume ao âmbito do “ter”, mas ao do “ser.” Já en-tre os emergentes norte-americanos, cultiva-se a ideia de que é possível ter o melhor hoje sem carregar a culpa por prejudicar o direi-to das futuras gerações satisfazerem as suas necessidades.

Apesar de diferentes, e da oposição en-tre os valores que cultuam, esses dois gru-pos, compostos por consumidores bem in-formados, com alto nível de escolaridade e capacidade aquisitiva, convergem em um ponto importante: consumo é, para eles, um

“Apesar de diferentes, os dois grupos, compostos por consumidores bem informados, de alto nível de

escolaridade e capacidade aquisitiva, convergem em um ponto importante: consumo é um ato de

poder que precisa ser exercido com base em ética altruísta, responsabilidade e engajamento.”

ato de poder que precisa ser exercido com base em ética altru-ísta, responsabilidade e engajamento. Caracteriza ambos os movimentos a adoção de um novo modelo de con-sumo em que boas intenções socioam-bientais se transformam em atitude, fir-me e pró-ativa.

E NO BRASIL?É bem possível que, no Brasil, decrois-

sants e scuppies já tenham os seus adeptos. No entanto, para que não se restrinja a uma minoria de consumidores classe A com alto nível de instrução, o movimento do consumo consciente terá de superar aqui algumas bar-reiras, entre as quais uma certa tendência à acomodação e à inércia.

A pesquisa “Novo Consumo pela Sus-tentabilidade: os Brasileiros Diante das Mu-danças Climáticas, da Market Analysis, ofe-rece algumas pistas sobre esse quadro. Se-gundo o estudo, feito em 19 países, os bra-sileiros estão entre os mais alarmados com as mudanças climáticas no mundo. Três em

“Os brasileiros estão ainda entre os mais acomodados em relação a mudanças em comportamentos para reduzir impactos no aquecimento global. E também somos os mais inertes. A média mundial de inação é de 35%. No Brasil, chega a 69%.”

cada quatro consumidores atribuem alta relevância à ques-

tão ambiental, incluindo o tema en-tre as suas três principais preo-cupações. Em contrapartida, os brasileiros (42% afirmam conhe-cer bem o tema) não se encon-tram no bloco dos mais bem in-

formados, perdendo de longe para os ingleses (61%), norte-ameri-

canos (59%) e canadenses (56%).Ainda segundo o documento, metade da população brasileira

não se mostra disposta a abrir mão das benesses econômi-cas em nome de um mode-lo de desenvolvimento mais

respeitoso ao meio ambien-te. Os brasileiros estão ainda en-tre os mais acomodados em re-lação a mudanças em comporta-

mentos para reduzir impactos no aqueci-mento global. Apenas um em cada seis pode ser classificado como consciente e efetiva-mente mobilizado. Os que tomam atitudes concretas limitam-se ao óbvio das peque-

nas ações de reciclagem, redução de consu-mo e descarte adequado de lixo, deixando de lado, ações engajadas como, por exemplo, fazer compras de baixo consumo de energia ou mobilizar outras pessoas.

A hipótese do estudo é que a acomoda-ção deve ser atribuída ao fato de que, na mé-dia mundial, o Brasil possui um ótimo desem-penho ambiental, segundo o World Resour-ces Institute. Quanto menos deteriorado é o ambiente local, menor tende a ser a percep-ção da necessidade de mudança.

Ainda de acordo com o estudo, os bra-sileiros apresentam-se como os mais inertes. A média mundial de inação é de 35%. No Brasil, chega a 69%. A distância entre palavras e ações – como se vê – é um obstáculo cul-tural importante a ser vencido para a expan-são do consumo consciente em terras brasi-lisis. Há muito trabalho a ser feito por gover-nos, empresas, organizações da sociedade ci-vil e, é claro, planejadores de comunicação.

RIcaRdo VoltolInI é publisher da revista Ideia Socioambiental e consultor de Ideia Sustentável.


COINCIDÊNCIAS...

D e repente, fazendo uma atividade qualquer pensamos em alguém, a memória nos toma por alguns mo-

mentos e voltamos a fazer o programado. Algum tempo depois o telefone toca e é a pessoa em quem pensávamos.

Precisamos da indicação de um terapeu-ta e, no meio de uma conversa, uma amiga conta estar fazendo terapia com um ótimo profissional. Impossível não exclamar em algo e bom som: “Que coincidência!” Mas esses acontecimentos são frutos do acaso somente, ou algo mais acontece?

Deepak Chopra, conhecido médico e escritor indiano, diz que “ao examinar tais eventos mais de perto, veremos que eles se revelam lampejos do milagroso”. Cho-pra, um dos principais responsáveis pela po-pularização no Ocidente dos conhecimen-tos do Ayurveda, base da tradicional medi-cina indiana, é autor de dezenas de best-sel-lers, dentre os quais “As Sete Leis Espiritu-ais do Sucesso” e “Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras”.

Depois de muitos anos intrigado com a ideia de como as coincidências orientam e moldam nossa vida, ele acabou passando suas reflexões no livro “A Realização Es-pontânea do Desejo” (ed. Rocco). Segundo

Chopra, é uma decisão pessoal de cada um considerar as coincidências apenas ocorrên-cias aleatórias em meio ao caos em que vi-vemos, ou reconhecê-las como eventos po-tencialmente significativos, capazes até de al-terar a vida. No livro ele explica de que for-ma podemos utilizar as ‘coincidências’ como oportunidades para melhorar a vida sob os aspectos material, emocional e físico.

NÓS E O UNIVERSO “Quando damos valor ao significado das

coincidências, entramos em contato com o campo de possibilidades infinitas. É aí que a magia tem início”, afirma ele. “Trata-se de um estado que chamo de sincrodestino, no qual se torna possível alcançar a realização espontânea de todos os nossos desejos. Ele exige que você compreenda a natureza pro-funda das coisas, e que reconheça o manan-cial de inteligência que cria interminavelmen-te o Universo.”

Na concepção de Deepak Chopra, além do eu físico, além dos pensamentos e das emoções, há dentro de nós uma esfera que é puro potencial e, com base nela, qualquer coisa se torna possível. “Essa nossa parte está entrelaçada com tudo o que existe e

sinCrOniCidades

Vários eventos de nossa vida podem ser considerados por uma outra ótica. A sincronicidade pode dar significados fundamentais a fatos aparentemente banais.

COINCIDÊNCIAS...


com tudo o que virá a existir.”O sincrodestino age em nossa vida

quando tomamos consciência da correla-ção entre todas as coisas, a maneira como cada uma afeta a seguinte, como todas atu-am em uníssono. Chopra explica essa intera-ção recorrendo aos princípios da física quân-tica. Este ramo da Física diz que os campos de energia individuais se fundem num todo coletivo. “Compartilhamos constantemen-te partes de nossos campos de energia, tro-cando informações com tudo e todas as pessoas que encontramos, e sa-ímos modificados des-ses encontros. A sensa-ção é, em geral, muito su-til, mas de vez em quando se toma mais tangível. Por exemplo, quando senti-mos num ambiente uma tensão tão densa que pa-rece sólida. Ou quando entramos em uma igreja e somos envolvidos por uma sensação de paz.”

Enfim, estamos to-dos relacionados uns com os outros, o tem-po todo. “É essa interconexão, essa insepa-rabilidade que torna a vida milagrosa”, com-pleta Deepak Chopra.

ATENÇÃO E INTENÇÃOPodemos criar resultados específicos ao

aplicar a atenção e a intenção a essas coin-cidências. Quanto mais atenção damos às coincidências, mais provável é que elas apa-

reçam, o que significa que começamos a ter cada vez mais acesso às mensagens que in-dicam caminhos e direções à nossa vida”, afirma.

O passo fundamental é perceber que tudo no Universo começa na intenção. “Quando decido mover os dedos do pé, comprar um presente para minha mulher, tomar uma xícara de café, a intenção sur-ge na mente e se transforma na realidade fí-sica”, descreve Chopra. Para exemplificar,

ele cita os antigos tex-tos indianos dos livros dos Vedas, os ‘Upanisha-ds’: “Você é o seu dese-jo mais profundo. Como é o seu desejo, assim será a sua intenção. Como é a sua intenção, assim será a sua vontade. Como é a sua vontade, assim será a sua ação. Como é a sua ação, assim é o seu destino”.

A intenção cria as coincidências. “Na verda-de, tudo o que realmente

precisamos é clareza de intenção e as opor-tunidades surgirão sozinhas. A intenção atrai as forças, os eventos, as situações, as cir-cunstâncias e os relacionamentos necessá-rios para que o resultado pretendido seja sa-tisfeito”, conclui Chopra. “Você é o seu desejo mais profundo. Como é o seu desejo,

assim será a sua intenção. Como é a sua intenção, assim será a sua vontade. Como é a sua vontade, assim será a sua ação.

Como é a sua ação, assim é o seu destino.”

“Quando damos valor ao significado das

coincidências, entramos em contato com o

campo de possibilidades infinitas. É aí que a

magia tem início. Isto é o sincrodestino.”

sinCrOniCidades


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S e pudesse dar-lhes um só bom conse-lho para o futuro, seria: usem prote-tor solar ao sol de meio dia. Os be-

nefícios a longo prazo do protetor solar fo-ram provados pelos cientistas, enquanto que o resto das minhas advertências não tem bases mais confiáveis que minhas pró-prias e vagas experiências.

Vou dar-lhes agora estes conselhos:

desfrutem do poder e da beleza da juventude.

Oh, não importa. Não compreenderão o poder e a beleza da juventude até que se hajam desvanecido. Mas acreditem, em 20 anos voltarão a olhar fotos suas e re-cordarão de um modo que agora não po-dem compreender, quantas possibilidades tinham e quão fabuloso reluzia. Não estão tão gordos como pensam.

não se preocupem com o futuro. Ou se preocupem, mas saibam que

preocupar-se é tão efetivo como resolver uma equação algébrica mascando um chi-clete. Os problemas reais de sua vida serão

coisas que nunca haviam cruzado por suas preocupadas cabeças.

Façam cada dia algo que lhes dê medo.

cantem.usem a prudência certa.Não sejam imprudentes com os cora-

ções das outras pessoas. Não tratem com pessoas que sejam imprudentes com vocês.

soltem-se.não percam seu tempo com a in-

veja. Algumas vezes alguém está na frente,

outras atrás. A corrida é longa e, no final, é só com você mesmo.

lembrem dos elogios recebidos. Esqueçam os insultos. Se tiverem êxito

com isto, me digam como fizeram.guardem suas velhas cartas de

amor. Jogue fora os velhos extratos de con-

ta bancária.alonguem-se.

CONSELHOS PARA O FUTUROCONSELHOS PARA O FUTUROOs benefícios do protetor solar foram provados pelos cientistas, mas o resto das advertências se baseiam em vagas experiências.

kurt Vonnegut

experiênCia de Vida


CEnTroAssembléia Legislativa, Câmara de Vereadores, Casa de Cultura Mario Quintana, Teatro São Pedro, Usina do Gasômetro, Academia SESC Centro, Bem Estar e Harmonia, Café do Cofre - Santander Cultural, Casa dos Bancários, Centro Idhera, Centro Prof. Annes Dias, Centro Prof. Otávia Margarida, Centro Prof. Uarama, Centro Prof.Golden Gate - P.Yoga Ashram, Cia. das Artes, Club Sorriso, Dental Center, Espaço Renascer, Espaço Vida Saudável, Farmácia Arthemysa, Farmácia Essencial, Flor de Lótus, GBOEX, Hotel Embaixador, Hotel Everest, Hotel Harbour, Hotel Plaza São Rafael, Loja Esotérica Esopedras, Loja Esotérica Talisma de Cristal, Martins Livreiro, Mercado Público Municipal (Cons.Mun.do Idoso – Restaurante Telúrico), Novos Rumos, Ortopedia Wiesbauer, Prema Om, Restaurante Coronel, Restaurante Galpão Crioulo, Restaurante Ilha Natural, Restaurante Manjericão, Restaurante Natureza Vegetariano, Restaurante Nono Berto, Restaurante Nova Vida, Restaurante Oriental, Restaurante Sabor Natural, Restaurante Sui Yuan Oriental, Restaurante Vegetariano Nutrivida, Restaurante Vegetariano Vida, Scholl, Shopping Centro (Cafeteria Central), Vitar Hata Yoga.

moinhos DE VEnToArmazém 196, Centro Prof. Carlos Chagas, Centro Prof. Cel. Bordini, Centro Prof. Degle Uffizi, Centro Prof. Executive Center, Centro Prof. Golden Point, Centro Prof. Leo Lewin, Centro Prof. Moinhos de Vento, Centro Prof. Olavo Barreto Viana, Centro Prof. Padre Chagas, Centro Prof. Quintino Bocaiúva, Centro Prof. Ravena, Centro Prof. Richmond, Centro Prof. Saint Félix, Centro Prof. Salvador Dali, Centro Prof. Wind Mills, Clínica Lavinski, Clinica Martha Hair, Clinica Ortofis, Clube Leopoldina Juvenil, Estética Vitality, Listo Café, Moinhos Shopping (Press Café) (Restaurante El Fuego), Restaurante Amendoa, Riversides Shikki Café, Saúde No Copo Lancheria,

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Academia Up Hill, Bistrô da Dinda, Brahma Kumaris, Centro Prof. Emilio Zucatti, Centro Prof. Golden Gate, Centro Prof. Maria Villac, Centro Prof. Monte Real, Centro Prof. Montparnesse, Centro Prof. Osvaldo Cruz, Centro Prof. Regency, Centro Prof. Santos Dummont, Centro Prof. Taquara, Centro Prof. Tiago de Mello, Centro Prof. Via Bellini, Clinica Massoprevent, Clinica Mens Sana, Clinica Vittale, Dolphin Tech, Espaço Oriental, Espaço Tenda, Espaço Yoga Vera Edler, Estudio Pilates, Fisicor, Hair Fashion, Hotel Blue Tree Towers, Instituto Cyro Martins, Loja Bem Bolado, Loja Oxigi, Mahogany Forest Center, Merco Pan, New Hair Designers, Raphael Anjo da Cura, Restaurante Barranco, Só Natura, Sport Center, Top Fitness Academia.

CiDaDE BaixaAcademia A l te rna t i va , Academia Anatomic, Café Europeu (Zaffari Lima Si lva), Casa de Ar te Baka, Centro Cultural Chinês, Centro Cultural Tao, Entreato gastronomia vegetariana, EPTC, Equipe de Saúde, Espaço Casa Verde, Essence Farmácia, Farmácia Bioterápica, Farmácia Quiron, Farmácia

Vital Pharma, Intercity Premium Office, Livraria Via Sapiens, Locadora Video Feldmann, Loja Esotérica Sirius, Loja Nutrição Natural, Namastê, Restaurante Ganesha, SESC RS.

sanTana /sTa CECÍlia sanTo anTônio

Academia Rota Do Corpo, Agafarma, Aikido, AM/PM João Pessoa X Venâncio, Bazar D’Coração, Clube Geraldo Santana, Espaço Holístico Portal de Toth, Espaço Idiomas, ESPM, Farmácia Anthemis, Farmácia Homeograal, Frater - Espaço Biocentrico, Herbal, Merkabah, Pet Zen, Ponto Extra Acupuntura, Restaurante Mezanino Grill, Restaurante Partenon Grill, Studio Shakti, Tecla Residence, TV / Rádio Band e Ipanema.

ParTEnon JD. BoTâniCo

Aacd, Abyoga Leve, Academia Athlética, Academia Viver, Amrigs, Centro Clínico Pucrs, Centro Esportivo Pucrs, Chocolate Café Pucrs, Clube Farrapos, E o Video Levou – Videolocadora, Espaço Enquanto Ser, Fepps, Golfinho Raia Center, Padaria Armazém du Pão, Salão Beleza & Equilibrio, SESC Campestre, Shopping Bourbon Ipiranga (Café Com Pecado), Titoce, Twin Vídeo.

Zona norTEAcademia Fit Center, Café Europeu (Iguatemi Corporate), Carrefour - Obirici (Loja Do Mel), Clube Lindóia, Farmácia Belle & Cia, Farmácia Bermudas, Farmácia Hamamélis, Farmácia Medicatus, Farmácia Vidafarma, Instituto Gayatri, Lindóia Shopping (Farmácia Bulla) (Radiologia Odontológica), Padaria Pegue Pão, Phisio Café, Yoga Studio.

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não se sintam culpados por não saber o que fazer de suas vidas.

As pessoas mais interessantes que co-nheço não sabiam aos 20 o que queriam fa-zer de suas vidas. Algumas das mais inte-ressantes - de 40 anos - que conheço, ain-da não sabem.

tratem bem dos seus joelhos. Sen-tirão falta deles quando não funcionarem mais.

casem-se, talvez, talvez não. talvez tenham filhos, talvez não. talvez se divorcie aos 40. ou não.talvez dance em seu 75º aniversá-

rio de bodas... Por qualquer coisa que façam, não se

felicite demais nem se castiguem demais. Suas escolhas são só a metade das chances. Isso vale também para todos os demais.

desfrutem de seu corpo. Usem-no de todos os modos possíveis.

Não tenham medo dele ou do que outras pessoas pensem dele. É o melhor instru-mento que jamais conheceram.

dancem mesmo que não tenham ou-tro lugar para fazê-lo a não ser a sala de casa.

leiam as instruções mesmo que não pensem em segui-las.

não leiam revistas de beleza. Só os farão sentir feios.

conheçam seus pais. Nunca se sabe quando não estarão

mais aqui. Sejam bons com seus irmãos. São sua melhor conexão com o passado e quem mais provavelmente permaneça com

você no futuro.Entendam que os amigos vão e

vêm, mas devem manter-se uns poucos e preciosos.

trabalhem duro para superar as brechas geográficas e sociais, porque quanto mais velhos se encontrem, mais precisarão das pessoas que conheceram quando eram jovens.

Viaje.aceitem certas verdades inaliená-

veis: Os preços subirão. Os políticos terão

seus affairs. Vocês também envelhecerão. E quando isto ocorrer, fantasiarão que quan-do eram jovens os preços eram razoáveis, os políticos nobres e as crianças respeita-vam os mais velhos.

Respeite os mais velhos.não esperem que ninguém lhe

apoie. Talvez tenham motivos.não façam coisas demais nos ca-

belos, conselhos.Tenham cuidado com quem recebe

conselhos, mas sejam pacientes com aque-les que os dão. Aconselhar é uma forma de nostalgia. Dar conselhos é como pes-car o passado no lixo, acondicioná-lo, pin-tar as partes feias e reciclá-lo por mais do que vale.

acreditem em mim sobre o pro-tetor solar.

KuRt VonnEgut é escritor

experiênCia de Vida

“Não se preocupem com o futuro. Ou se preocupem, mas saibam que preocupar-se é tão efetivo como

resolver uma equação algébrica mascando um chiclete.”

guiaguia as melhores opções de restaurantes e cafeterias para você se alimentar com prazer, em ambientes

agradáveis e com atendimento especial

guarDE E ConsulTE sEmPrE!

alECrim saBor& SAÚDE

é um bistrô, café e armazém na-tural, sendo uma alternativa para quem procura alimentação leve e saudável. dispõe de variadas op-ções em produtos integrais, diet, light, sem glúten e sem lactose. dentre eles, linhaças, vários tipos de granola, biscoitos, pães, fro-zen, sopas, panquecas, quiches (congeladas em porções individu-ais), tortas integrais e outros pro-dutos. oferece kit de café da ma-nhã, bufê de comida natural com sobremesa e, também, lanche da tarde. no dia 29 de cada mês, ofe-rece o nhoque colorido da sor-te, informe-se. oferece telentre-ga. horário: 2ª a Sab., das 9h30 às 18h30. local: av. doutor nilo pe-çanha, 2278 lj 1- boa vista. Conta-to: (51) 3328.6414 www.alecrim-saboresaude.com.br

Atelier de MassasSeu carro-chefe é a ampla varie-dade de massas tradicionais e es-peciais que a casa serve. em seu menu encontra-se ainda 37 pra-tos. o espaço é cercado de te-las pintadas pelo proprietário e por mais de 120 artistas gaúchos, além de um balcão de antepastos, como frios (jamón espanhol, pas-trames, carpaccios, copas e tipos diferentes de queijos), frutos do mar, conservas, cogumelos e be-rinjelas recheadas. rua riachue-lo, 1482 – centro. 3225-1125. 2ª a 6ª das 11h às 14h30 e das 19h às 23h30. Sábado, das 11h às 15h.

BiolighT

o biolight restaurante é especia-lizado na alimentação saudável. Seu cardápio dispõe de verduras,

saladas, mais de 50 pratos, onde a cada dia é feito um prato principal, com baixo teor de gordura visan-do os quatro pilares para uma ex-celente alimentação: adequação, qualidade, harmonia e quantida-de. dispõe de pratos congelados para telentrega. a biolight inves-te em composições selecionadas de ingredientes que devem cons-tar nas bases alimentares neces-sárias também para aqueles que iniciam uma nova postura alimen-tar devido a alterações de peso, para pessoas que necessitam de um programa alimentar monito-rado dia-a-dia. horário: 2ª a 6ª, das 11h30 às 14h. local: rua coro-nel bordini, 113 - auxiliadora. Con-tato: (51) 3342.0742 / 33435166 www.biolightsaude.com.br

Casa VErDEuma pequena e simpática casa li-lás regada a muito jazz, funk, rock e uma pitada de psicodelia bem brasileira. é um espaço de alimen-tação da pança e das idéias! uma dieta rica em proteínas e todos os nutrientes necessários à boa saú-de e nenhuma grama de colesterol. opções alimentares como cachor-ro-quente (com salsicha vegetal) e baurus (com bife vegetal).horário: de 3ª a domingo a par-tir das 18hs. local: Joaquim nabu-co, 145 - cidade baixa. Contato: (51) 3372.5772 / 9756.6868 / 9225.7449. [email protected] www.restaurantecasaverde.com

ConFraria Do CaFÉcom cafés elaborados à base de grãos gourmets de regiões cafeei-ras do país, a confraria do café res-salta aos clientes gastronomia di-

ferenciada para apreciação. além dos cafés tradicionais, inova com opções como o café orgânico e café com leite de soja. para happy hour, reserva aos clientes seleção de es-pumantes (servidos em taça ou garrafas). Sua estrutura proporcio-na ainda acesso a internet wireless. local: avenida túlio de rose, 80 loja 109ª no bourbon Shopping country. horário: das 9h às 22h. Contato: (51) 3022.8222

DiVina PasTalocalizado no bairro tristeza, pertinho da Wenceslau esco-bar na zona sul de porto ale-gre, o restaurante divina pasta oferece um ambiente sofistica-do e pratos realmente divinos. o restaurante divina pasta ofe-rece um cardápio sensacional, elaborado pelo chef e proprie-tário Wagner Schmidt, carta de vinhos com os melhores vinhos importados, carta de cervejas com várias marcas e tipos, am-biente climatizado e acesso wi-reless. destaque para as delicio-sas massas artesanais. funciona todos os dias das 11h30 as 15h e de terça a sábado das 19h30 as 23h. o divina pasta fica na lan-del de moura, 551. reservas pe-los telefones (51) 3516 1617 / 3517 1617.

EnTrEaToVEgETariano

uma da mais recentes alternativas veganas da cidade. a cada dia é pre-parada uma sequência diferente de entrada, prato principal, salada, so-bremesa e chá. incluindo eventu-ais repetições. quanto à bebida, há sempre um suco de laranja fei-to na hora e uma sugestão de suco de polpa. tudo por r$ 11,50. tam-

bém trabalha com encomendas de pães, petiscos e pratos congelados. aceita diversas bandeiras de cartão de crédito e tickets. horário: diaria-mente das 11h30min às 14h30min. local: rua da república, 163. Con-tatos: (51) 3019.3813 / 3019.1133

FErnanDo Em PEssoao fernando em pessoa é um espaço classificado como pub, café e espaço cultural, o des-taque da casa é a arte do poe-ta português fernando pessoa. além disso o cardápio da casa contempla alguns pratos à la carte, porções, petiscos, doces, salgados, cafés, bebidas nacio-nais, importadas, além de des-tilados em geral. o espaço tam-bém é indicado para um happy hour, comemorações sociais, empresarias, saraus e aniversá-rios. o local possui estrutura de som e imagem e aceita reservas para eventos. local: rua doutor florêncio Ygartua, 427 – moi-nhos de vento. horário: 3º a sá-bado, das 17h às 23h (em dias de evento, até o último cliente). Contato: (51) 3061.1888. www.fernandoempessoa.com.br

manJEriCão o manjericão restaurante é co-nhecido por seu cardápio na-tural, incluindo apenas sucos e água entre as bebidas. Serve bufê livre e a quilo com mais de 50 variedades de pratos quen-tes, além de grelhados de peixe e frango, saladas, frutas e sobre-mesas. oferece ainda uma opção de carne vermelha. horário: 2ª a sáb. das 11h às 15h. local: rua

mal. floriano peixoto, 185 - cen-tro Contatos: (51) 3029.9508

manTrabaseia-se na cultura alimentar in-diana. os pratos são feitos visando o bem estar e a saúde. os produ-tos utilizados nas refeições são sem agrotóxicos e oriundos de fornece-dores selecionados. oferece um rico e diversificado cardápio diferente todos os dias. também é um espaço de cultura, realizando exposições, cursos de danças circulares das deu-sas sagradas e encontros de medita-ção. horário: 2ª a sáb. das 12h às 15h local: rua Santo antônio, 372bom fim. Contatos: (51) 9645.0385.www.mantrarestaurante.com.br

marCo’sproporciona aos clientes diversas opções de frutos do mar e peixes frescos até três vezes por semana. entre as opções servidas destacam-se o camarão crocante e o bacalhau gadus morhua (norueguês), além de peixes exóticos. a casa oferece área vip para realização de even-tos e música instrumental (piano) à noite. horário: almoço de 3ª a 6ª das 11h30 às 14h30, sábado e domingo das 11h30 às 15h. Jantar de 3ª a 5ª das 19h às 23h30. Sex-ta e sábado das 19h a 0h. local: av. cristovão colombo, 545 / prédio 2 externo - floresta. Contato: (51) 3028.7474 / 3018.7474.www.restaurantemarcos.com.br

massala CoZinha naTural

o nome massala foi dado devido à mistura de temperos utilizados na culinária indiana. Serve bufê com-pleto com saladas, pratos quen-

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tes, sobremesa e chás. o local ain-da disponibiliza de cursos de culiná-ria, produção de festas, jantares e eventos. também apresenta um ar-mazém com produtos integrais, sem açúcar e sem glúten. horário: 2ª a 6ª, das 11h às 14h30. local: rua Sal-danha marinho, 36 lj 02 - menino deus. Contato: (51) 3233.8154

mEZaninoinstalado no casa Shop, oferece al-moço executivo variado com 8 op-ções de pratos quentes, 12 tipos de saladas, frutas da estação e so-bremesas. À tarde, oferece servi-ços de cafeteria, com opções de doces, salgados, chás, cafés, sucos, além de outros tipos de lanches. também proporciona locação do espaço para atendimento de di-versos tipos de eventos. horário: almoço de 2ª a sab. das 11h30 às 14h. À tarde das 15h às 19h. local: av. bento gonçalves, 1414 lojas 51 e 52 . Contato: (51) 3062.2366

Mistura & Saboro tele-entrega mais saudável e va-riado de porto alegre! aqui você é o chef! o mistura & Sabor ofere-ce ingredientes de qualidade para você criar sanduíches, wraps, cre-pes, saladas e sucos saudáveis do seu jeito. visite nosso site e con-fira as milhões de combinações que você pode saborear. consul-te condições da promoção junto ao atendente. horário: de 2ª a 6ª das 11h30 às 15h e 18h às 22h. Sá-bados, domingos e feriados: 18h às 22h. Contato: (51) 3085.3300. www.misturaesabor.com.br. taxa de entrega a partir de r$ 3,80, con-sulte área de entrega.

noVa ViDaum dos restaurantes naturais mais tradicionais da cidade. Há 21 anos proporciona saudáveis e deliciosos almoços e lanches. Saudável prin-cipalmente pelo cuidado de ser-vir alimentos orgânicos. além do tradicional bufê vegetariano inte-gral, também oferece lanches, pa-daria, produtos naturais e feira de orgânicos aos sábados. horário: 2ª a sáb. das 11h às 15h. local: rua demétrio ribeiro, 1182 cen-tro. Contatos: (51) 3226.8876

ParTEnon grillbufê com variedade de pratos quen-tes e saladas. nos finais de sema-na churrasco e grelhados comple-mentam seu menu. proporciona aos clientes um cardápio diversifica-do de bebidas. também realiza even-tos como casamentos, aniversários e formaturas. conta com bufê execu-tivo, doces e salgados. horário: dia-riamente, das 11h às 14h. local: av. bento gonçalves, 1272 - partenon. Contato: (51) 3336.2266 / 9866.0643 www.partenongrill.com.br

PiaTTo grillum diferencial da casa é ter na base de seu cardápio a culiná-ria italiana, do norte da itália mais especificamente. isso justi-fica o nome do restaurante. mas o cardápio vai além, e nos finais de semana sempre é requintado com cortes especiais de carnes e peixes. os valores, estão en-tre a média dos demais restau-rantes do bairro. o piatto gril fica na avenida osvaldo aranha 1230. informações pelo telefo-ne: 51.3311-0210.

PUB & FONDUE OLARIAServe bufê executivo no almoço com pratos quentes, massas, car-nes, saladas e sobremesas. À noi-te, oferece uma sequência de fon-due, além de opções à la carte como os filés e petiscos. também é indicado para quem deseja curtir um happy hour, acompanhado de chope gelado, cervejas, vinhos e destilados. horário: almoço de 2ª a 6ª das 11h às 14h. Jantar de 2ª a sábado das 18h30 a 0h30. local: rua gen. lima e Silva, 776 / loja 13 e 14. Contato: (51) 3225.4010.

JaCaranDáServe almoço de segunda a sába-do com pratos da culinaria inte-gral, sem uso de laticínios. quar-tas e sábados oferece mais a op-ção de pratos com peixe. con-ta com um pequeno entreposto com livros e revistas, mais missô, shoyu, umeboshi, chás, etc. pe-riodicamente ministra aulas de culinária. mantém reuniao de es-tudos e está ligado ao instituto princípio Único de São paulo. está localizado na rua Santa terezinha nº 37, fone 3029-9286

saBor naTuralbufê livre com cardápio lacto-ovo-vegetariano. no almoço são servidas especialidades como strogonoff de queijo, hambúr-guer de soja, glúten a xadrez, suflês diversos, lasanhas, berin-jelas grelhadas, sopa de legu-mes e quiches. temos grelhados de peixe e frango. acompanha 12 tipos de saladas e 8 varieda-des de sobremesa, onde se des-

tacam o pudim de iogurte e o pudim de abóbora, além de 4 ti-pos de sucos naturais. horário: 2ª a 6ª das 11h às 15h. local: rua Siqueira campos, 890 cen-tro. Contato: (51) 3028.0539

sChullasdispõe de uma grande variedade de pratos da cozinha internacio-nal, com ênfase na culinária ale-mã. bufê executivo de segunda a sexta. alguns de seus destaques são os pratos eisbein, kassler, filé grelhado com molho de nata e batata suíça, spatzel com escalo-pes de filé, entre outras opções. a casa também serve feijoada aos sábados no almoço. horário: 2ª a 6ª das 11h30 às 15h e das 17h30 a 0h. Sábado das 17h30 a 0h. local: av. mariland, 431- São João. Con-tato: (51) 3337.0042.

TElÚriCoo restaurante telúrico oferece aos clientes almoço em bufê ve-getariano, macrobiótico e vega-no pelo sistema livre. São dez pra-tos quentes e sete variedades de salada. a casa também possui so-bremesas, chás, sanduíches na-turais e no inverno oferece bu-ffet de sopas. conforme a procura oferecemos curso de culinária ve-gana. horário: de 2º a sábado das 11h30 às 14h30. local: mercado público, loja 50 - 2º piso. Contato: (51) 3029.3823. não basta ser in-tegral, tem que ser ecológico.

TEmPlo Do oriEnTECAFÉ & ARTE

um lugar diferenciado e único, onde a arte está presente nos sa-

bores, nos aromas, na dança e no próprio espaço. o espaço mescla arte, cultura, lazer e gas-tronomia. com decoração temá-tica árabe contemporânea, pos-sui uma narguileria bem ao es-tilo oriental. proporciona aos clientes uma gastronomia varia-da, destacando-se os sabores e exotismos das especiarias ára-bes, servidas à la carte. a casa disponibiliza pratos vegetaria-nos, cafés árabes, chás espe-ciais, além de lanches da culiná-ria árabe tradicional. conta ain-da com sugestão de almoço exe-cutivo vip de segunda a sexta, com variadas opções de saladas, pratos quentes, suco ou refri-gerante e café expresso. horá-rio: 2ª a 6ª, das 11h às 23h. lo-cal: rua coronel bordini, 92 tér-reo - moinhos de vento. Conta-to: (51) 3062.0606 / 3325.6138 www.templodooriente.com.br

Z CaFÉo z café oferece uma grande va-riedade de cafés e pratos da co-zinha internacional. diariamen-te serve bufê no almoço e pra-tos à la carte no jantar. Happy Hour é no z café! num ambien-te agradável e aconchegante você curte apresentação de mú-sicas ao vivo toda quinta-feira. a partir das 21 horas, não é co-brado couvert nem consumação mínima. aceitamos reservas e também para eventos. horário: 2º das 11h30, de 3º a domingo das 11h30 a 0h. local: rua pa-dre chagas, 314 – moinhos de vento. Contato: (51) 3029.6088. www.zcafe.com.br


FORA DA ESTAÇÃO

Notícias, toques, truques para você viver melhor no seu lar

A s roupas de frio são mais pesadas e volumosas e como no Brasil o clima predominante é quente, as

roupas de inverno costumam ficar guar-dadas no armário durante a maior parte do ano. Existem regras básicas para guar-dá-las e mantê-las bonitas e bem cuida-das por mais tempo.

Leia essas importantes dicas:

RoupAs dE ALgodão E fLANELAs

Devem ser guar-dadas bem secas e em lugar arejado, pois no caso de calor e umidade suas fibras naturais constituirão um am-biente favorável ao desenvolvimento de micro-organismos. Para ajudar a preve-nir o desenvolvimento de bactérias utili-ze amaciantes bactericidas.

RoupAs dE couRo E cAmuRçAO couro é bastante sensível à luz e

à umidade, portanto deve ser guardado limpo, seco, em local escuro e ventilado para evitar o aparecimento de mofo. É indicado a cada seis meses higienizar as peças em uma lavanderia especializada.

Para pendurar os casacos em cabi-des, as capas pretas de TNT são exce-

lentes opções para adequar os om-bros da peça e protegê-los da umi-

dade. Se quiser deixar o ca-saco de cou-ro perfuma-

do antes de usá-lo, coloque pedaços de algo-

dão embebidos em seu perfume favo-rito dentro dos bolsos e deixe por um dia. Ao usar cabides prefira de madeira ou de plástico.

RoupAs dE couRo siNtéticoAo contrário do couro natural, as

peças confeccionadas com couro sintéti-co são mais resistentes à ação de micro-organismos, à luz e à umidade, portanto

FORA DA ESTAÇÃOcomo cuidar das roupas de inverno nas outras estações

o melhor local para anunciar produtos e serviços para o lar.

51 3026-7515 - [email protected]

uma seção para donas e donos de casa


BEmmoRAR

não necessitam da proteção de capas de TNT. As peças podem ser lavadas em água e detergen-

te neutro, mas não devem ser expostas ao sol para não ressecar e quebrar.

RoupAs dE Lã E cAshmEREsA lã, por ser fibra natural, requer cuidados para

que micro-organismos não se desenvolvam no teci-do. É recomendado colocar uma peça de algodão por baixo, quando usar uma roupa de lã, para evitar que a lã entre diretamente em contato com a pele deixan-do resíduos dos quais ácaros e bactérias poderiam se alimentar.

Não lave peças de lã em água quente, pois isso fará com que encolham. Já os cashmeres estão sujei-tos a encolher com o uso de sabão em pó, por isso lave a seco.

Antes de guardar, as peças devem ser lavadas com detergente neutro ou sabão de coco líquido e secas na horizontal, ou então sobre uma toalha para que não se deformem. Estando limpas e secas, colo-que-as dobradas em sacos de TNT.

RoupAs dE Lã AcRíLicAEsta versão sintética da lã animal se deforma com

Versátil e multiuso na cozinha, o li-mão transita em bebidas, pratos quen-tes e sobremesas. E ainda pode ajudar nas tarefas domésticas, como conta a química Conceição Trucom, auto-ra do livro “O Poder de Cura do Li-mão” (ed. Alaúde).

n nas mÃos: “Um dos usos mais comuns dessa fruta é para eliminar odores ruins nas mãos, pois o óleo pre-sente na casca neutraliza o mau cheiro”, con-ta. Após usá-lo, deve-se lavar bem as mãos, para evitar manchas provocadas pela exposição ao sol.

n no FogÃo: Para manter as peças metálicas do fogão brilhantes, a especialista indica o suco de limão, que pode ser misturado com açúcar ou sal para que, como uma pasta abrasiva, remova manchas e restos de comida mais fa-cilmente.

n nas Roupas: Esse cítrico também serve para cla-rear roupas brancas: o suco deve ser espremido diretamen-te na mancha ou acrescido à água da lavagem.

n na HIgIEnE: Conceição Trucom ainda o indica para higienizar verduras (na proporção de um litro de água para o suco de um limão) e utensílios de madeira, como co-lheres e tábuas. Depois de lavar a peça com sabão, pode-se passar suco de limão sobre ela e deixar agir por dez minu-tos. “O limão é naturalmente bactericida.” Por isso, pode ser usado na limpeza do filtro de barro. “Basta passar a casca em volta para evitar que fungos se proliferem.”

LIMÃO MARAVILHA!Além de neutralizar odores nas mãos, esta fruta pode ser usado para clarear roupas!

mais facilidade e pode ficar assimétrica caso seja esti-cada demais. Portanto, deve ser guardada assim como as peças de lã natural: dobradas em sacos de TNT.

RoupAs dE NáiLoNA fibra sintética é resistente à ação dos micro-or-

ganismos e impermeáveis. Para guardar suas peças de náilon, lave-as à mão ou em uma lavanderia especiali-zada e deixe secar à sombra, pois a exposição exces-siva ao sol pode amarelar essas roupas.

RoupAs dE VELudoO veludo deve ser lavado com sabão neutro e

secar à sombra. A peça também deve ser pendurada em cabide apropriado e protegida com uma capa de TNT escura.

coBERtoREs E EdREdoNsOs mais grossos ultrapassam o peso máximo su-

portado pelas máquinas de lavar, por isso precisam ser lavados em lavanderias especializadas antes de se-rem guardados. Existem sacos à vácuo para armaze-nar edredons e cobertores. Além de protegê-los de ácaros, bactérias e sujeiras, você ganha mais espaço já que o tamanho é reduzido em 75%.

AREjAmENtoDeixe as portas dos armários abertas durante al-

gumas horas uma vez ao mês, em dias secos para are-jar as peças.

Para tirar o cheiro de roupa guardada, acrescen-te uma colher de bicarbonato antes do último enxá-gue da peça.

Tarô ComPlETo

CroWlEY

WaiTE

miTológiCo

marsElha

informações: (51) 3331.0824/9612.3926

EmiliA GontoW ver página 3

rEiKi i, ii, iii E mEsTraDo

informações: (51) 9840.6644 / 3330.2356

rua monteiro lobato, 241 - partenon

FlAViA cAstro dA silVA ver página 4

noVa Turma mEDiTaÇão Em aBril

mEDiTaÇão E DEsEnVolVimEnTo Da

aTEnÇão

início: 18/fev

TEnDa VaZia

de 04 a 08/mar

EnEagrama

de 06 a 10/abr

arQuEologia Do amor

de 19 a 22/mai

informações e inscrições: (51) 3026.8224 / 9146.3629

[email protected]

eScola de meditaÇão vale do Ser ver página 5

Curso DE massagEm Para Casais

19/fev

informações sobre outros cursos e vivências consulte:

www.paulafernanda.com.br

informações: (54) 8219.0899

pAulA FErnAndA ver página 6

sEminário DE ConsTElaÇÕEs

organiZaCionais

de 25 a 27/mar com gunthard Weber


www.constelacoessistemicasba.com

constElAçÕEs orGAniZAcionAis ver página 7

JornaDa DE miTologia E simBolismo

11/mar

PsiCologia TransPEssoal – Turma xi

Seminário: consciência e realidade

Seminário: desenvolvimento da consciência

com mauro pozatti

26 e 27/mar

Curso Para ConsCiênCia

abril 2011

local: rua miguel couto, 237 – menino deus

(51) 3232-5589 / 3232-5590

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uniVErsidAdE intErnAcionAl dA pAZ

aSSociaÇão campuS unipaz-Sul ver página 9

moVimEnTo guarDiãEs Do amanhã

TEnDas E Clãs Do sul

palestra: 15/mar às 20h

rua miguel couto, 237

guErrEiros Do CoraÇão

palestra: 23/mar às 20h

rua Sete de Setembro, 586

informações: (51) 3231.0995 (tendas)

(51) 3232.5590 (guerreiros)

guardiãeS do amanHã ver página 9

aromaTEraPia

19 e 20/fev

auriColoTEraPia

dias: 09, 10, 16, 17 e 24/fev

TEraPia PsiCoPrâniCa

início 17/mar

Floais DE BaCh

dias: 19, 20, 26 e 27/mar


local: rua do andradas, 1727 sala 94

www.centroidhera.com.br

centro HolíStico idHera ver página 12

Curso BásiCo DE FormaÇão Em aYurVEDa

início: 19 e 20/mar

Curso DE rEnasCimEnTo


Curso DE asTrologia


Curso DE FEng shui

início: 12/fev

informações e inscrições: (51) 3022.3161

rua bento martins, 565 – centro

www.premaom.com

EspAço culturAl prEmAom ver página 13

PalEsTra graTuiTa EmF

16/mar às 19h30min. em porto alegre

17/mar às 19h30min. em novo Hamburgo

Curso EmF

de 18 a 20/mar - ucl, fase i e ii - iniciantes

de 25 a 27/mar - fase iii e iv

com zuleika (51) 9829.8715

informações: poa (51) 3219.4053 com Jenifer/

São paulo (11) 2157.7035 com Silvia

www.solaraholistico.com

Silvia fleurY ver página 14

PEDagogia WalDorF Curso DE

TransFormaÇão 2011

aula experimental gratuita

dias: 26/Jan e 09, 16 e 23/fev às 19h

a arTE DE amar

dias 25, 26, 27/Jan ou 22, 23, 24/fev

inTroDuÇão À PEDagogia WalDorF

dias 08, 09, 10, 11 fev ou 15, 16, 17 18 fev

PEnsar Com o CoraÇão

dias 11, 12 e 13/fev

informações: (51) 3222.3792 com margrethe

www.euritmiaviva.com

EuritmiA EspAço ViVo ver página 16

ViagEm CulTural inDia E nEPal

Saída: fev/2011


rua Sofia veloso, 157

[email protected]

www.anandam.pro.br

AnAndAm ver página 17

FormaÇão ProFissional oKi Do Yoga

informações: (51) 3227.1640 / 9176.7795

rua lima e Silva, 1066 sala 205

[email protected]

www.blogokidoyoga.com.br

oKi dó Yoga ver página 18

aCuPunTura Pós-graDuaÇão

informações: (51) 3061.7272 / 3061.1037 /

3222.2066

av. presidente franklin roosevelt, 1524

www.cbapoa.com.br

coléGio BrAsilEiro dE AcupunturA

ver página 22

numErologia PEssoal E EmPrEsarial

asTrologia

Florais DE BaCh

arTE Da Cura

TaroT E Baralho Cigano

Curso DE rEiKi niVEl i

Curso DE rEiKi niVEl iii


cris pAEs ver página 23

aulas DE inglês

informações: (51) 3276.5635 / 9631.8290

[email protected]

rodriGo corrÊA ver página 23

Cursos Para FEVErEiro

KaBBalah E arTE

inTroDuÇão a KaBBalah

aBunDânCia na ViDa

mEDiTaÇão

ExErCÍCios EsPiriTuais na KaBBalah

gruPo rEFlExiVo soBrE a alma imoral

de 27/fev à 14/mar – com rabino Saltoun

informaçõese inscrições: (51) 3388.7799 /

9979.4345

rua Jacinto gomes, 36 sala 304 – Santana

eScola de KabbalaH

ver página 25

Curso DE rEiKi i

19/fev

Curso aVaTar

de 23/abr a 01/mai

informações: (51) 3346.3618 / 9976.4772

inStituto zelia villarinHo ver página 26

Curso DE aTualiZaÇão Em PilaTEs

informações e inscrições: (51) 3062.8227 /

9994.1074

rua Saldanha marinho, 33 / 407 e 408

www.hagah.com.br/guialocal/45064

lilianne green Hagemann ver página 28

FEng shui inTEnsiVo DE VErão

16/fev à tarde

17/fev manhã e tarde

FEng shui rEsiDEnCial móD.1

facilitadora: Janine c. arnt

local: porto alegre / rS

informações: (51) 3587.7495 / 9388.7047

Ascorp ver página 34

gEoBiologia

FEng shui

JarDinagEm E Paisagismo

manDala Da alma

informações: (51) 9964.4605 / 3392.4599

[email protected]

www.dorapeixoto.com.br

dorA pEiXoto ver página 34

Curso rEiKi i, ii E mEsTrE

iniciações individuais


BiA dA cAmino ver página 34

rETiro ananDa marga

Retiro da Boa Aventurança

de 05 à 09/mar


[email protected]

AnAndA mArGA ver página 35

FormaÇão Em PsiCoTEraPia

rEEnCarnaCionisTa E rEgrEssão

informações: (51) 3264.3046 / 9965.8935

mAuro KWitKo ver página 35

a luZ DE mETaTron

19 e 20/fev

Curso DE CoCriaÇão

26 e 27/fev


[email protected]

nÚcleo de cura maria ver página 37

FormaÇão Em TEraPia Floral

12 e 13/mar

informações: (51) 3233.6712 / 3233.7976

[email protected]

idea - int. e deSenv. eSpelHo d ’água

ver página 38

PsiCoTEraPia rEEnCarnaCionisTa E

rEgrEssão TEraPêuTiCa

local: félix da cunha, 468

informações: (51) 9985.7204 / 9717.9761

http//domicio.luzdaserra.com.br

aSSociaÇão braSileira de psicotErApiA

rEEncArnAcionistA ver página 39

Curso DE homEoPaTia

informações: (51) 3024.3431 / 9302.0096 /

9736.5195

www.homeopatias.com

HomeobráS ver página 39

PalEsTras aBErTas ao PÚBliCo

Saúde nos relacionamentos familiares

13/fev

perdão e aceitação

20/fev

lidando com oscilações emocionais

27/fev

inscrições gratuitas: (51)3388.1244

rua ferreira viana, 812 bairro petrópolis

www.bkwsu.org/brasil

WORkShOP gRATUITO - MELhORE SUA VISãO

quintas-feiras às 19h

informações: (5l) 3366.0319 / 9199.4866

rua aurélio reis 123 - Jardim itu

mArco Aurélio ver página 23

aPrEnDEnDo a PEnsar PosiTiVamEnTE

dia 12 fevereiro

manhã das 9h às 12h

tarde das 14h às17h

inscrições gratuitas: (51)3388.1244

rua ferreira viana, 812 bairro petrópolis

www.bkwsu.org/brasil

eVeNtOs

WOrKshOp

CUrsOs & paLestras

O que de bom acontece, você encontra aqui. Leia, anote e faça.Agenda positiva


“É uma grande conquista aprender manejar a própria vida.”

l. martinez

“Digno de liberdade só é quem sabe conquistá-la todos os dias.”

johan wolfgang Von goethe

“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas tam-bém acreditar.”

anatole France

“Você só vai conseguir a sua liber-dade se deixar o seu inimigo saber que você não está fazendo nada para con-quistá-la. Esta é a única maneira de con-seguir a liberdade.”

malcom x

“A conquista pode ser repleta de mal ou bem para a humanidade, de acordo com o valor comparativo en-tre o povo que conquistou e o con-quistado.”

theodore Roosevelt

CONQUISTA

“A glória rapidamente conquistada, ra-pidamente também se perde.”

arthur schopenhauer

“Existem verdades que só podemos di-zer depois de ter conquistado o direito de dizê-las.”

jean cocteau

“O amor nada mais é do que a con-quista de nós próprios no outro.”

Friedrich Hebbel

“Não se conquista a fama deitado sobre leves plumas. “

dante alighieri

“A sociedade contemporânea é uma permanente guerra pela conquis-ta do olhar.”

josé geraldo couto

“A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do gênio do vencedor.”

anne louise germaine necker

“Não há nada que não se consiga com a força de vontade, a bondade e, principalmente, com o amor. “

cícero

“As emoções são a próxima frontei-ra a ser compreendida e conquistada.”

doc childre

“Felicidade não se acha, se con-quista! “

léa waider

“Para conquistarmos algo na vida não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.”

mozart


CursO de meditaçãO

COm mOriyama rOshi15 a 17 de fevereiro

O mestre japo-nês Moriyama Roshi estará no CEBB en-tre os dias 15 e 17 de fevereiro ministran-do o Curso de Me-ditação zen. Moriaya-ma tem ministrado ensinamentos tanto para monges quanto para discípulos leigos por mais de 30 anos.

Desde o inicio, sempre teve especial interesse em en-sinar a prática do zen para pessoas que não tem expe-riência anterior no Budismo. Informações pelos telefo-nes 8472.0384 e 3485.5159 ou no site www.cebb.org.br.

sushi by CleberO Sushi by Cle-

ber conta com três ambientes internos e um lounge, deco-rado com aquários, no qual os clien-tes podem aguardar por uma mesa. Ofe-rece uma opção com entrada, prato principal com sushi e sashimi a vontade, prato quente, sobreme-

sa e café, além de pratos à la carte. Destaque para o prato “Quem tem pressa come cru” onde ao saborear essa sugestão, o cliente leva para casa o Prato da Boa Lembrança, um souvenir de cerâmica para colecionar. Em ambiente exótico o restaurante dispõe de bebidas típicas japonesas como sakê e bebidas nacionais. O Sushi by Cleber fica na Rua Desembargador Esperidião de Lima Medeiros, 317, bairro Três Figueiras. Aten-de diariamente, a partir das 19h30. Informações (51) 3328-4499 / 3328-8330 e pelo site http://www.sushi-bycleber.com.br. Provamos e recomendamos.

tele-entrega saudáVelVale a pena conhecer

Chega a Porto Alegre o primeiro restaurante te-le-entrega de refeições leves e saudáveis onde o clien-te pode combinar os ingredientes do seu pedido como quiser. São oferecidos Wraps, Sanduíches, Crepes, Sa-ladas e Sucos com uma gama de mais de 100 milhões de combinações diferentes.

Mais informações no Guia Gastronômico, pelo telefo-ne (51) 3085.3300 e no site www.misturaesabor.com.br.

Nós sempre recomendamos! É bom demais e o serviço é realmente de qualidade.

Olaria nãO Quermais bem estar

Após inúmeras ligações recebidas sobre a dificulda-de em encontrar o BEM ESTAR no espaço NOVA OLA-RIA, que há 8 anos é um de nossos tradicionais pontos de distribuição, fomos investigar o que estava aconte-cendo.

De acordo com o Sr. Luiz Alberto, síndico do espa-ço Shopping Nova Olaria, recentemente os lojistas mu-daram a política de distribuição de jornais no espaço e decidiram vetar a distribuição de quaisquer periódicos em espaços públicos do Nova Olaria.

Ao questionarmos o motivo, fomos informados de que a decisão foi tomada em função de que todos periódicos contem anúncios divulgando publicidade de outros estabe-lecimentos que não estão no Nova Olaria e que tal fato po-deria fazer com que os clientes das lojas deixassem de fre-quentar os estabelecimentos do Nova Olaria.

Ficamos tristes com a notícia, pois além de ser um ponto tradicional de distribuição, frequentado por mi-lhares de leitores do BEM ESTAR, também é estimado e frequentado pela nossa equipe. Você que estava acostu-mado a retirar o seu exemplar lá, poderá encontrar nos-so jornal ao lado do Olaria, na Farmácia Quirón ou na Academia Sul Runner, ou num dos outros 30 pontos de distribuição do BEM ESTAR na Cidade Baixa.

Se você encontrar qualquer dificuldade, por favor entre em contato conosco – (51) 3026-7515. Na pági-na 31 existe uma relação de pontos de distribuição (por bairros) do BEM ESTAR.

39 • Nº 90 • Fevereiro 2011 • Bem estar Filmes, livros, shows, dicas e eventos da capital!

a claudInHa Está lá FoRaSala Carlos Carvalho - Casa de Cultura Mario Quintana - Andra-das, 736 » 08, 09 e 10/02 - terça, quarta e quinta - 21h goEla abaIxo ou poR QuE tu nÃo bEbEs?Teatro de Arena de Porto Ale-gre - Borges de Medeiros, 307 » 08 a 13/02 - de terça a domin-go - 21h o aVaREntoTeatro Renascença - Av. Erico Verissimo, 307 » 08, 09 e 10/02 - terça, quarta e quinta - 21ho sEgREdo ÍntImo dos HomEns

Fevereiro em Porto Alegre?Uma opção é curtir as atrações da 12ª edição do Porto Verão Alegre, que iniciou em janeiro mas segue até meados deste mês.

Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana R. dos Andradas, » 08 e 09/02 - terça e quarta - 21h pRImEIRo as damasTeatro da AMRIGS - Avenida Ipi-ranga, 5311 » 08 a 13/02 - de terça a domin-go - 21h a docE báRbaRa - ma-RIa bEtanIa E bandaTeatro de Câmara Túlio Piva - R. da República, 575 - Cidade Baixa » 10 a 13/02 - de quinta a domin-go - 21h baIlEI na cuRVaTeatro Novo DC - Sala Carmen Silva Frederico Mentz, 1561 - Navegantes » 10 a 13/02 - de quinta a do-

mingo - 21h como agaRRaR um ma-RIdo antEs dos 40Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana R. dos Andradas, 736 » 10, 11, 12 e 13/02 - de quinta a domingo - 21h dona goRdaSala Carlos Carvalho - Casa de Cultura Mario Quintana - R. dos Andradas, 736 » 11,12 e 13/02 - sexta, sábado e domingo - 21h o QuE os HomEns pEn-sam QuE as mulHEREs pEnsamTeatro Renascença - Av. Erico Verissimo, 307 » 11, 12 e 13/02 - sexta, sábado e domingo - 21h pIgmalIÃoSala Álvaro Moreyra - Centro Municipal de Cultura R. Erico Verissimo, 307 » 11 ,12 e 13/02 - sexta, sábado e domingo - 21h QuaRtas no pRaIa - como agaRRaR um

maRIdo antEs dos 40Na Praça das artes do Praia de Belas Shopping » 09/02 - 19h QuaRtas no pRaIa - HomEns dE pERto 2 Na Praça das artes do Praia de Belas Shopping » 16/02 - 19h séRgIo Rojas canta “poR ondE Eu FoR”Teatro de Câmara Túlio Piva R. da República, 575 Cidade Baixa.» 08 e 09/02 - 21hbuZIna do gasômEtRo - FRuEt E os coZInHEI-RosLivraria Cultura » 10/02 - 19h30min

pontos dE VEnda:praia de belas shopping

Av. Praia de Belas, 1181 (Praça das Artes)

De seg a sáb das 10h às 22h Domingo das 14h às 20h ponto Especial nEt

No DC Shopping - Casarão Verde - loja 133

de seg a sex das 13h às 19h

pREÇos:antecipado

R$ 15,00 Inteira R$ 10,00 Idoso

no teatro / horaR$ 20,00 Inteira R$ 10,00 Idoso

InFoRmaÇÕEs:www.portoveraoalegre.com.br

bem estar porto alegre

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