bayer balanço

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 terça-feira, 16 de abril de 2013 Diário Ocial Empresarial São Paulo, 123 (70) 11 BAYER S.A. São Paulo - SP - CNPJ nº 18.459.628/0001-15 Relatório da Administração O Grupo Bayer Fundado em 1863 na Alemanha, o Grupo Bayer celebra seus 150 anos como uma empresa global, com competências nas áreas da saúde (Bayer HealthCare), ciências agrícolas (Bayer CropScience) e materiais inovadores (Bayer MaterialScience) . Sua história no Brasil é conhecida, onde a empresa está presente há 117 anos. Tudo começou em 1896, quando dois consultores técnicos da Bayer desembarcaram no Rio de Janeiro com a missão de levantar as possibilidades comerciais da jovem República. Nesse mesmo ano foi fundada a pri meira representante dos produtos Bayer no Brasil, a Walty Lindt & Cia. Devido ao grande sucesso, em 1921, foi fundada a Chimica Industrial Bayer Weskott & Cia., que, além de importar e comercializar os produtos da Bayer alemã, iniciou a produção local de medicamentos, alavancad a por Aspirina  ®  e CafiAspirina  ® . Hoje com 4.500 colaboradores em todo o País, a Bayer Brasil é a quinta maior operação do Grupo Bayer no mundo. Atuação no mercado A Bayer no Brasil é formada por três divisões de negócios: Bayer HealthCare Com produtos inovadores para a prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças, a Bayer HealthCare tem soluções completas, utilizando tecnologia de última geração, para a saúde humana e animal. A Bayer HealthCare é formada por diferentes áreas de negócios. A principal é a área farmacêutica, a partir da comercialização de medicamentos com prescrição médica. Outra área é a Consumer Care, de medicamentos isentos de prescrição. Radiologia & Intervenção, Diabetes Care e Saúde Animal também compõem o portfólio da Bayer HealthCare no Brasil e no mundo. Bayer CropScience Com um amplo portfólio de produtos e uma eficiente rede de pesquisa, a Bayer CropScience é líder mundial em defensivos agrícolas e controle de pragas não-agrícolas. Presente em mais de 120 países, as atividades mundiais da empresa englobam os segmentos de Crop Protection (Proteção de Cultivos), voltado para o controle de ervas daninhas, doenças e pragas na agricultura; Environmental Science (Saúde Ambiental), que combina o controle profissional de pragas com os segmentos doméstico e de  jardinagem; e BioScience (Biociência), que abrange os negócios de sementes convencionais e biotecnolog ia. Bayer MaterialScience Com a missão de transformar ideias em soluções criativas e inovadoras, a Bayer MaterialScience é especializada em polímeros e sistemas de alta tecnologia e fornece matérias-primas para a indústria de importantes mercados nacionais e mundiais. Entre seus principais clientes estão as indústrias automotivas, de construção civil, calçadista, moveleira, o setor de eletroeletrônicos e fabricantes de materiais esportivos e de lazer, embalagens e equipamentos médicos. Resultados & Indicadores A Bayer no Brasil alcançou, em 2012, receita líquida de R$ 5,496 bilhões (2011:4,293 bilhões). A Bayer HealthCare, dedicada aos Cuidados com a Saúde, registrou um salto de 9% de crescimento no período. Já a Bayer CropScience alavancou suas vendas em 42%, enquanto a divisão MaterialScience apresento u um incremento de 25% nas vendas. Bayer: uma empresa guiada para o futuro Os produtos e ser viços da Bayer são projetados para beneficiar a população e melhorar sua qualidade de vida. Guiada pelo lema “Science For A Better Life” (“Ciência para uma Vida Melhor”), a missão da Bayer resume suas metas, estratégias e valores. Hoje e no futuro, o foco da Bayer é a inovação e o crescimento nas áreas de saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. No Brasil, o slogan criado em 1922 pelo publicitário Bastos Tigre continua mais atual do que nunca. “Se é Bayer é Bom” é um dos slogans mais conhecidos no País. O orçamento para Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do Grupo Bayer, por exemplo, tem sido o maior da indústria química e farmacêutica na Alemanha já há vários anos. E o fortalecimento da capacidade de inovação da Bayer é uma área de especial foco. Dessa maneira, em 2012, o Grupo ampliou os investimentos em P&D para 3 bilhões de euros. As pesquisas estão concentradas na busca de soluções para os grandes desafios do futuro. Em 2050, a população mundial vai ultrapassar 9 bilhões de pessoas. Paralelamente, a expectativa de vida das pessoas é cada vez maior. Isso significa que a necessidade de serviços de saúde também está crescendo, desde o diagnóstico até o tratamento de doenças. Com o aumento da população, também haverá uma demanda maior por alimentos de alta qualidade. Destaca-se ainda a necessidade de tornar mais eficiente o uso de energia e outros recursos, áreas nas quais a MaterialScience certamente pode contribuir. No Brasil, a Bayer tem uma grande importância em P&D. Além de um Centro de Pesquisa e Inovação para a Bayer CropScience localizado em Paulínia (SP), a Bayer tem no país laboratórios de pesquisa e a unidade de serviços técnicos da Bayer MaterialScience para atender toda a região América Latina. Na área de Saúde, o Brasil se destaca por ser um dos quatro Centros Globais de Farmacovigilância do Grupo no mundo, atividade essencial para garantir a segurança dos produtos, além de participar de estudos clínicos para o desenvolvime nto de medicamentos inovadores. Pólo produtivo A Bayer tem no Brasil importantes unidades de produção em suas três áreas de negócios: saúde, ciências agrícolas e materiais inovadore s. Em São Paulo, a empresa conta com duas unidades produtivas: no bairro do Socorro, onde está localizada também sua sede, e o site Cancioneiro, onde são produzidos os medicamentos hormonais (pílulas e comprimidos). Em Belford Roxo, na região da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, está o Parque Industrial da Bayer, primeiro site de produção da empresa no Brasil. No local são fabricados produtos da Bayer HealthCare, Bayer CropScience e Bayer MaterialScience. Sustentabilidade e compromisso social O Grupo é comprometido com os princípios do desenvolvime nto sustentável e com o seu papel de empresa cidadã ética e socialmente responsável. Economia, ecologia e responsabilidade social compõem os objetivos da política corporativa e são igualmente importantes para a empresa. Por meio de redes nacionais e internacionais temos um papel ativo na fomentação do desenvolvimento sustentável. Um exemplo é o Global Compact, iniciativa das Nações Unidas da qual a Bayer é membro fundador. Desde 1994 a empresa também tem um papel-chav e no programa Atuação Responsável estabelecido pelas indústrias químicas, e que incentiva melhorias contínuas na segurança dos c olaborado res e comunidades locais em questões de saúde e proteção ambiental, com padrões muitas vezes mais rígidos do que as legislações locais. A Bayer também é reconhecida como líder em redução de emissões de carbono por diversos organismos internacionais , como o Dow Jones Sustainability World Index , que premiou a companhia com o título “ Best in Class ” várias vezes, e a incluiu no Climat e Leadership Index, que é o primeiro índice mundial de proteção climática. Em 2012, foi eleita pela Revista VOCÊ S.A. como uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”. Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro - Em milhares de reais Ativo 2012 2011 Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 37.874 62.465 Contas a receber (Nota 4) 2.804.140 2.198.977 Estoques (Nota 5) 764.482 571.281 Impostos a recuperar (Nota 6) 130.776 95.348 In st rum ento s fi nan c eiro s de ri vati vos (Nota 2 2) 48 .2 3 3 5. 18 5 Outros ativos 75.928 53.327 3.86 1.433 2.98 6.58 3 Não circulante Realizável a longo prazo Conta-corrente com e mpresas l igadas 5.268 1.217 Contas a receber (Nota 4) 20.004 15.500 Impostos a recuperar (Nota 6) 49.446 15.354 Impostos diferidos (Nota 7) 410.039 315.472 Depósitos judiciais 146.265 113.168 Plano de pensão (Nota 16(a)) 79.350 63 1 .0 22 54 0. 0 61 Investimentos (Nota 9) 21.393 22.215 Imobilizado (Nota 10) 503.274 483.346 Intangível (Nota 11) 34.305 33.506 55 8. 9 72 53 9. 0 67 1.18 9.99 4 1.07 9.12 8  Total do ativo 5.05 1.427 4.06 5.71 1 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 Circulante  Fornecedores  No País 175.546 143.295  No exterior (Nota 21.1) 4.814 4.500  Sociedades ligadas (Nota 8) 1.136.011 927.265  Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 87.296 188.268  Salários e encargos sociais 175.344 145.661  Impostos e contribuições a recolher 118.225 33.688  Provisões diversas (Nota 13) 331.959 213.798  Parcelamen to d e dé bi to s fi scai s - REFIS (Not a 15 ) 35 .4 65 35 .465  I ns tr u me ntos fi na nc ei r os de ri v at iv os (Not a 22 ) 33 .2 70 1 6. 4 21  Outros passivos 32.084 29.317 2.13 0.014 1.73 7.67 8 Não circulante  Empréstimos o btid os d e so cied ades liga das (Nota 8) 473. 597 421. 117  Provisão para contingências (Nota 14) 97.822 39.634  Parcelamen to d e dé bi to s fi scai s - REFI S (Not a 15 ) 29 .5 53 65 .018  Provisão plano de pensão (Nota 16(a)) 48.913  Provisão pa ra assi stên ci a méd ic a ( No ta 16 (b )) 16 6. 77 2 171. 82 7  Arrendamento mercantil (Nota 27(b)) 4.486  Outros passivos 220 8 21 . 14 3 69 7. 81 6 Total do passivo 2.95 1.157 2.43 5.49 4 Patrimônio líquido (Nota 17)  Capital social 1.777.8971.777.897  Ajustes de avaliação patrimonial (133.257) (57.284)  Prejuízos acumulados (90.396)  Reserva de lucros 455.630 Total do patrimônio líquido 2.10 0.270 1.630.217 Total do passivo e do patrimônio líquido 5.05 1.427 4.06 5.711 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações do Resultado - Exercícios Findos em 31 de Dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2012 2011 Receita líquida com vendas e serviços (Nota 18) 5.495.896 4.2 92 .53 3  Custos dos produtos ve ndidos e dos serviços prestados (3.004.876) (2.711.243) Lucro bruto 2.491.020 1.581 .29 0 Despesas operacionais  Com vendas (Nota 19) (1.074.117) (851.713)  Gerais e administrativas (444.955) (384.328)  Depreciações e amortizações (30.199) (58.531)  Ou tr as desp es as o pera ci on ais, qui da s (1 50. 30 8) (5 5. 67 7) Total das despesas operacionais (Nota 24) (1.699.579 ) (1.350.249 ) Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 7 91. 4 41 23 1. 04 1  Re su ltad o d e eq ui va lência pa tr imon ia l (Not a 9( b) ) (822 ) (1.6 50 ) Resultado financeiro  Despesas financeiras (Nota 20) (126.924) (382.211)  Receitas financeiras (Nota 20) 74.409 299.581 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 73 8.1 04 1 46. 76 1  Imposto de renda e contribu ição social (Nota 7(c))  Do exercício (247.507)  Diferidos 55.429 (48.712) Lucro líquido do exercício 546.026 98.049  Lucro básico e diluído por lote de mil ações do capital s ocial no final do exercíci o - R$ 262,18 47,08 As notas explicativ as da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstração do Resultado Abrangente Exercícios Findos em 31 de Dezembro - Em milhares de reais 2012 2011 Lucro líquido do exercício 546.026 98.049 Outros componentes do resultado abrangente  Perda atuarial com benefícios de aposentado ria (Nota 22) (75.973) (11.006) Total do resultado abrangente do exercício 470.053 87.043 Atribuível  Acionistas da Companhia 470.053 87.043 Os itens na demonstração de resultado abrangente são apresentados líquidos de impostos. Os efeitos fiscais estão apresentados na Nota 7. As notas explicativ as da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Dezembro - Em milhares de reais 2012 2011 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 73 8. 10 4 14 6.7 61 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades Depreciação e amortização 86.270 83.388 Prejuízo na venda/baixa de ativo imobilizado e intangível 20.923 (17.312) Resultado de equivalência patrimonial 822 1.650 Juros, variações monetárias, cambiais s ob r e e mp ré s ti mos, co nt in nc ia s e pr ov is õe s 7 6. 4 57 8. 26 7 92 2. 57 6 22 2.7 54 Variação em saldos de ativos e passivos  Contas a receber (591.505) (399.255)  E stoques (160.491) (6.780)  Depósitos judiciais (628) (54.214)  I mpostos a recuperar (109.791) (39.320)  Outros ativos (21.468) (6.397)  I nstrumentos financeiros ativos (43.048) 27.998  Fornecedores 241.311 738.053  Salários e encargos 29.683 29.433  I mpostos a recolher 84.537 15.504  Instrumentos financeiros passivos 16.849 (150.045)  Provisões diversas 118.160 65.767  Pagamento de contingências (21.294) (37.618)  Pag amen to de pl ano de assist ên c ia m éd ic a (3 7. 13 2) (2 . 45 2 )  Pagamento de parcelamento de débitos fiscais REFIS (35.465) (20.688) 2012 2011  Outros passivos 2.547 (10.816) Caixa gerado nas operações 39 4.8 41 37 1. 92 4  J uros pagos (4.895) (99.841)  Imp os to de r enda e contr ib ui çã o so ci ais pag os (2 47 .5 07) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 14 2.4 39 27 2. 08 3 Fluxo de caixa das atividades de investimentos  Re cebimento na venda de ativo imobilizado 22.293  Aumento de capital em controladas (4.559)  Aquisições de investimentos (17.148)  Aquisições de bens do ativo imobilizad o e intangível (12 7.920 ) (15 1.3 24 ) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (127.920 ) (15 0.7 38 ) Fluxo de caixa das atividades de financiamento  Aumento de capital 467.756  Arrendamento mercantil (Nota 27(b)) 4.486  Ingressos de empréstimos - terceiros 97.015 185.124  Ingressos de empréstimos - grupo 52.480 887.054  Amortizão de empstimos (193.090) (1.624.542) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (3 9 .1 1 0) (8 4. 60 8) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (24.591) 36.737 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 62.465 25.728 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 37.874 62.465 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Em milhares de reais Capital social Prejuízos acumulados Ajuste de avaliação patrimonial Reserva legal Reserva de l ucros Total Em 31 de dezembro de 2010 1.310.141 (188.445) (46.278) – 1.075.418  Total do resultado abrangente do período  Lucro quido do exercício 98.049 98.049  Perda atuarial com benefícios de aposentadoria (11.006) (11.006)  Total do resultado abrangente do período 98.049 (11.006) 87.043 Total de contribuições de acionistas  Aumento de capital 467.756 467.756 T otal das transações com acionistas 467.756 467.756 Em 31 de dezembro de 2011 1.777.897 (90.396) (57.284) – 1.630.217  Lucro líquido do exercício 546.026 5 46.026  Perda atuarial com benefícios de aposentadoria (Nota 22) (75.973) (75.973) T otal do resultado abrangente do período 546.026 (75.973) 470.053  Reserva legal (22.781) 22.781  Apropriação do lucro do exercício (432.849) 432.849 Em 31 de dezembro de 2012 1.777.897 (133.257) 22.781 432.849 2.100.270 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional: Atividade preponderante: A Bayer S.A. (“Companhia”) é uma controlada integral indireta da Bayer AG (Alemanha) que opera no Brasil há 117 anos e concentra suas atividades nas áreas de Saúde, Agronegócios e Materiais Inovadores, organizadas respectivamente em três divisões: Bayer Health Care (BHC), Bayer Crop Science (BCS) e Bayer Material Science (BMS). A BHC atua nas áreas de Medicamentos Isentos de Prescrição, Produtos Farmacêuticos e Saúde Animal. A BCS é fortemente dedicada na formulação de produtos químicos, destinados à industrialização de defensivos agrícolas em geral, inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas e outros produtos químicos correlatos para a agricultura e pecuária. Em 2012, a unidade de desenvolvimento de materiais inovadores como coatings , adesivos, espumas para isolamento, selantes, policarbonatos, poliuretano entre outros. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria da Companhia em 5 de abril de 2013. 2. Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo his- estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras foram preparad as e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.2 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais. (b) Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício , referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado e classificados como receita ou despesa financeira. 2.3 Caixas e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investiment os de cur to prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor, e contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamento s”, no passivo circulante (Nota 12). 2.4 Ativos financeiros: 2.4.1 Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros no re- conhecimento inicial, sob as seguintes categorias: (a) mensurados ao valor  justo através do resultado e (b) empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Em 31 de dezembro de 2012 e em 2011, a Companhia não possuía ativos classificados como disponível para venda. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido , principalmente, para fins de venda no curto prazo e dessa forma, são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação , a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge . (b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são c lassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem “Contas a receber e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa”. 2.4.2 Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhe- cidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demons- tração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transfe-

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  • tera-feira, 16 de abril de 2013 Dirio Ofi cial Empresarial So Paulo, 123 (70) 11

    BAYER S.A.So Paulo - SP - CNPJ n 18.459.628/0001-15

    Relatrio da AdministraoO Grupo BayerFundado em 1863 na Alemanha, o Grupo Bayer celebra seus 150 anos como uma empresa global, com competncias nas reas da sade (Bayer HealthCare), cincias agrcolas (Bayer CropScience) e materiais inovadores (Bayer MaterialScience).Sua histria no Brasil conhecida, onde a empresa est presente h 117 anos. Tudo comeou em 1896, quando dois consultores tcnicos da Bayer desembarcaram no Rio de Janeiro com a misso de levantar as possibilidades comerciais da jovem Repblica. Nesse mesmo ano foi fundada a pri meira representante dos produtos Bayer no Brasil, a Walty Lindt & Cia. Devido ao grande sucesso, em 1921, foi fundada a Chimica Industrial Bayer Weskott & Cia., que, alm de importar e comercializar os produtos da Bayer alem, iniciou a produo local de medicamentos, alavancada por Aspirina e CafiAspirina.Hoje com 4.500 colaboradores em todo o Pas, a Bayer Brasil a quinta maior operao do Grupo Bayer no mundo.Atuao no mercadoA Bayer no Brasil formada por trs divises de negcios:Bayer HealthCareCom produtos inovadores para a preveno, diagnstico e tratamento das mais diversas doenas, a Bayer HealthCare tem solues completas, utilizando tecnologia de ltima gerao, para a sade humana e animal.A Bayer HealthCare formada por diferentes reas de negcios. A principal a rea farmacutica, a partir da comercializao de medicamentos com prescrio mdica. Outra rea a Consumer Care, de medicamentos isentos de prescrio. Radiologia & Interveno, Diabetes Care e Sade Animal tambm compem o portflio da Bayer HealthCare no Brasil e no mundo.Bayer CropScienceCom um amplo portflio de produtos e uma eficiente rede de pesquisa, a Bayer CropScience lder mundial em defensivos agrcolas e controle de pragas no-agrcolas. Presente em mais de 120 pases, as atividades mundiais da empresa englobam os segmentos de Crop Protection (Proteo de Cultivos), voltado para o controle de ervas daninhas, doenas e pragas na agricultura; Environmental Science (Sade Ambiental), que combina o controle profissional de pragas com os segmentos domstico e de jardinagem; e BioScience (Biocincia), que abrange os negcios de sementes convencionais e biotecnologia.

    Bayer MaterialScienceCom a misso de transformar ideias em solues criativas e inovadoras, a Bayer MaterialScience especializada em polmeros e sistemas de alta tecnologia e fornece matrias-primas para a indstria de importantes mercados nacionais e mundiais. Entre seus principais clientes esto as indstrias automotivas, de construo civil, caladista, moveleira, o setor de eletroeletrnicos e fabricantes de materiais esportivos e de lazer, embalagens e equipamentos mdicos.Resultados & IndicadoresA Bayer no Brasil alcanou, em 2012, receita lquida de R$ 5,496 bilhes (2011:4,293 bilhes). A Bayer HealthCare, dedicada aos Cuidados com a Sade, registrou um salto de 9% de crescimento no perodo. J a Bayer CropScience alavancou suas vendas em 42%, enquanto a diviso MaterialScience apresentou um incremento de 25% nas vendas.Bayer: uma empresa guiada para o futuroOs produtos e servios da Bayer so projetados para beneficiar a populao e melhorar sua qualidade de vida.Guiada pelo lema Science For A Better Life (Cincia para uma Vida Melhor), a misso da Bayer resume suas metas, estratgias e valores. Hoje e no futuro, o foco da Bayer a inovao e o crescimento nas reas de sade, cincias agrcolas e materiais inovadores.No Brasil, o slogan criado em 1922 pelo publicitrio Bastos Tigre continua mais atual do que nunca. Se Bayer Bom um dos slogans mais conhecidos no Pas.O oramento para Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do Grupo Bayer, por exemplo, tem sido o maior da indstria qumica e farmacutica na Alemanha j h vrios anos. E o fortalecimento da capacidade de inovao da Bayer uma rea de especial foco. Dessa maneira, em 2012, o Grupo ampliou os investimentos em P&D para 3 bilhes de euros.As pesquisas esto concentradas na busca de solues para os grandes desafios do futuro. Em 2050, a populao mundial vai ultrapassar 9 bilhes de pessoas. Paralelamente, a expectativa de vida das pessoas cada vez maior. Isso significa que a necessidade de servios de sade tambm est crescendo, desde o diagnstico at o tratamento de doenas. Com o aumento da populao, tambm haver uma demanda maior por alimentos de alta qualidade. Destaca-se ainda a necessidade de tornar mais eficiente o uso de energia e outros recursos, reas nas quais a MaterialScience certamente pode contribuir.

    No Brasil, a Bayer tem uma grande importncia em P&D. Alm de um Centrode Pesquisa e Inovao para a Bayer CropScience localizado em Paulnia(SP), a Bayer tem no pas laboratrios de pesquisa e a unidade de serviostcnicos da Bayer MaterialScience para atender toda a regio AmricaLatina. Na rea de Sade, o Brasil se destaca por ser um dos quatro CentrosGlobais de Farmacovigilncia do Grupo no mundo, atividade essencial paragarantir a segurana dos produtos, alm de participar de estudos clnicospara o desenvolvimento de medicamentos inovadores.Plo produtivoA Bayer tem no Brasil importantes unidades de produo em suas trs reasde negcios: sade, cincias agrcolas e materiais inovadores.Em So Paulo, a empresa conta com duas unidades produtivas: no bairrodo Socorro, onde est localizada tambm sua sede, e o site Cancioneiro,onde so produzidos os medicamentos hormonais (plulas e comprimidos).Em Belford Roxo, na regio da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro,est o Parque Industrial da Bayer, primeiro site de produo da empresano Brasil. No local so fabricados produtos da Bayer HealthCare,Bayer CropScience e Bayer MaterialScience.Sustentabilidade e compromisso socialO Grupo comprometido com os princpios do desenvolvimento sustentvele com o seu papel de empresa cidad tica e socialmente responsvel.Economia, ecologia e responsabilidade social compem os objetivos dapoltica corporativa e so igualmente importantes para a empresa.Por meio de redes nacionais e internacionais temos um papel ativo nafomentao do desenvolvimento sustentvel. Um exemplo o GlobalCompact, iniciativa das Naes Unidas da qual a Bayer membro fundador.Desde 1994 a empresa tambm tem um papel-chave no programa AtuaoResponsvel estabelecido pelas indstrias qumicas, e que incentivamelhorias contnuas na segurana dos colaboradores e comunidades locaisem questes de sade e proteo ambiental, com padres muitas vezesmais rgidos do que as legislaes locais. A Bayer tambm reconhecidacomo lder em reduo de emisses de carbono por diversos organismosinternacionais, como o Dow Jones Sustainability World Index, que premiou a companhia com o ttulo Best in Class vrias vezes, e a incluiu no ClimateLeadership Index, que o primeiro ndice mundial de proteo climtica. Em 2012, foi eleita pela Revista VOC S.A. como uma das MelhoresEmpresas para Voc Trabalhar.

    Balanos Patrimoniais em 31 de Dezembro - Em milhares de reaisAtivo 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 37.874 62.465Contas a receber (Nota 4) 2.804.140 2.198.977Estoques (Nota 5) 764.482 571.281Impostos a recuperar (Nota 6) 130.776 95.348Instrumentos financeiros derivativos (Nota 22) 48.233 5.185Outros ativos 75.928 53.327

    3.861.433 2.986.583No circulanteRealizvel a longo prazoConta-corrente com empresas ligadas 5.268 1.217Contas a receber (Nota 4) 20.004 15.500Impostos a recuperar (Nota 6) 49.446 15.354Impostos diferidos (Nota 7) 410.039 315.472Depsitos judiciais 146.265 113.168Plano de penso (Nota 16(a)) 79.350

    631.022 540.061Investimentos (Nota 9) 21.393 22.215Imobilizado (Nota 10) 503.274 483.346Intangvel (Nota 11) 34.305 33.506

    558.972 539.0671.189.994 1.079.128

    Total do ativo 5.051.427 4.065.711

    Passivo e patrimnio lquido 2012 2011Circulante Fornecedores No Pas 175.546 143.295 No exterior (Nota 21.1) 4.814 4.500 Sociedades ligadas (Nota 8) 1.136.011 927.265 Emprstimos e financiamentos (Nota 12) 87.296 188.268 Salrios e encargos sociais 175.344 145.661 Impostos e contribuies a recolher 118.225 33.688 Provises diversas (Nota 13) 331.959 213.798 Parcelamento de dbitos fiscais - REFIS (Nota 15) 35.465 35.465 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 22) 33.270 16.421 Outros passivos 32.084 29.317

    2.130.014 1.737.678No circulante Emprstimos obtidos de sociedades ligadas (Nota 8) 473.597 421.117 Proviso para contingncias (Nota 14) 97.822 39.634 Parcelamento de dbitos fiscais - REFIS (Nota 15) 29.553 65.018 Proviso plano de penso (Nota 16(a)) 48.913 Proviso para assistncia mdica (Nota 16(b)) 166.772 171.827 Arrendamento mercantil (Nota 27(b)) 4.486 Outros passivos 220

    821.143 697.816Total do passivo 2.951.157 2.435.494Patrimnio lquido (Nota 17) Capital social 1.777.897 1.777.897 Ajustes de avaliao patrimonial (133.257) (57.284) Prejuzos acumulados (90.396) Reserva de lucros 455.630 Total do patrimnio lquido 2.100.270 1.630.217Total do passivo e do patrimnio lquido 5.051.427 4.065.711

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras

    Demonstraes do Resultado - Exerccios Findos em 31 de DezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

    2012 2011Receita lquida com vendas e servios (Nota 18) 5.495.896 4.292.533 Custos dos produtos vendidos e dos servios prestados (3.004.876) (2.711.243)Lucro bruto 2.491.020 1.581.290Despesas operacionais Com vendas (Nota 19) (1.074.117) (851.713) Gerais e administrativas (444.955) (384.328) Depreciaes e amortizaes (30.199) (58.531) Outras despesas operacionais, lquidas (150.308) (55.677)Total das despesas operacionais (Nota 24) (1.699.579) (1.350.249)Lucro operacional antes das participaes societrias e do resultado financeiro 791.441 231.041 Resultado de equivalncia patrimonial (Nota 9(b)) (822) (1.650)Resultado financeiro Despesas financeiras (Nota 20) (126.924) (382.211) Receitas financeiras (Nota 20) 74.409 299.581Lucro antes do imposto de renda e da contribuio social 738.104 146.761 Imposto de renda e contribuio social (Nota 7(c)) Do exerccio (247.507) Diferidos 55.429 (48.712)Lucro lquido do exerccio 546.026 98.049 Lucro bsico e diludo por lote de mil aes do capital social no final do exerccio - R$ 262,18 47,08

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras

    Demonstrao do Resultado AbrangenteExerccios Findos em 31 de Dezembro - Em milhares de reais

    2012 2011Lucro lquido do exerccio 546.026 98.049Outros componentes do resultado abrangente Perda atuarial com benefcios de aposentadoria (Nota 22) (75.973) (11.006)Total do resultado abrangente do exerccio 470.053 87.043Atribuvel Acionistas da Companhia 470.053 87.043Os itens na demonstrao de resultado abrangente so apresentadoslquidos de impostos. Os efeitos fiscais esto apresentados na Nota 7.

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras

    Demonstraes dos Fluxos de Caixa - Exerccios Findos em 31 de Dezembro - Em milhares de reais2012 2011

    Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuio social 738.104 146.761Ajustes para conciliar o resultado s disponibilidadesDepreciao e amortizao 86.270 83.388Prejuzo na venda/baixa de ativo imobilizado e intangvel 20.923 (17.312)Resultado de equivalncia patrimonial 822 1.650Juros, variaes monetrias, cambiais sobre emprstimos, contingncias e provises 76.457 8.267

    922.576 222.754Variao em saldos de ativos e passivos Contas a receber (591.505) (399.255) Estoques (160.491) (6.780) Depsitos judiciais (628) (54.214) Impostos a recuperar (109.791) (39.320) Outros ativos (21.468) (6.397) Instrumentos financeiros ativos (43.048) 27.998 Fornecedores 241.311 738.053 Salrios e encargos 29.683 29.433 Impostos a recolher 84.537 15.504 Instrumentos financeiros passivos 16.849 (150.045) Provises diversas 118.160 65.767 Pagamento de contingncias (21.294) (37.618) Pagamento de plano de assistncia mdica (37.132) (2.452) Pagamento de parcelamento de dbitos fiscais REFIS (35.465) (20.688)

    2012 2011 Outros passivos 2.547 (10.816)Caixa gerado nas operaes 394.841 371.924 Juros pagos (4.895) (99.841) Imposto de renda e contribuio sociais pagos (247.507) Caixa lquido gerado nas atividades operacionais 142.439 272.083Fluxo de caixa das atividades de investimentos Recebimento na venda de ativo imobilizado 22.293 Aumento de capital em controladas (4.559) Aquisies de investimentos (17.148) Aquisies de bens do ativo imobilizado e intangvel(127.920) (151.324)Caixa lquido aplicado nas atividades de investimentos (127.920) (150.738)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital 467.756 Arrendamento mercantil (Nota 27(b)) 4.486 Ingressos de emprstimos - terceiros 97.015 185.124 Ingressos de emprstimos - grupo 52.480 887.054 Amortizao de emprstimos (193.090) (1.624.542)Caixa lquido aplicado nas atividades de financiamento (39.110) (84.608)Aumento (reduo) lquido de caixa e equivalentes de caixa (24.591) 36.737Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio 62.465 25.728Caixa e equivalentes de caixa no final do exerccio 37.874 62.465

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeirasDemonstraes das Mutaes do Patrimnio Lquido - Em milhares de reais

    Capital social

    Prejuzos acumulados

    Ajuste de avaliao patrimonial

    Reserva legal

    Reserva de lucros Total

    Em 31 de dezembro de 2010 1.310.141 (188.445) (46.278) 1.075.418 Total do resultado abrangente do perodo Lucro lquido do exerccio 98.049 98.049 Perda atuarial com benefcios de aposentadoria (11.006) (11.006) Total do resultado abrangente do perodo 98.049 (11.006) 87.043Total de contribuies de acionistas Aumento de capital 467.756 467.756Total das transaes com acionistas 467.756 467.756Em 31 de dezembro de 2011 1.777.897 (90.396) (57.284) 1.630.217 Lucro lquido do exerccio 546.026 546.026 Perda atuarial com benefcios de aposentadoria (Nota 22) (75.973) (75.973)Total do resultado abrangente do perodo 546.026 (75.973) 470.053 Reserva legal (22.781) 22.781 Apropriao do lucro do exerccio (432.849) 432.849 Em 31 de dezembro de 2012 1.777.897 (133.257) 22.781 432.849 2.100.270

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeirasNotas Explicativas da Administrao s Demonstraes Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

    Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma1. Contexto operacional:Atividade preponderante: A Bayer S.A. (Companhia) uma controlada integral indireta da Bayer AG (Alemanha) que opera no Brasil h 117 anos e concentra suas atividades nas reas de Sade, Agronegcios e Materiais Inovadores, organizadas respectivamente em trs divises: Bayer Health Care (BHC), Bayer Crop Science (BCS) e Bayer Material Science (BMS). A BHC atua nas reas de Medicamentos Isentos de Prescrio, Produtos Farmacuticos e Sade Animal. A BCS fortemente dedicada na formulao de produtos qumicos, destinados industrializao de defensivos agrcolas em geral, inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas e outros produtos qumicos correlatos para a agricultura e pecuria. Em 2012, a unidade de negcio ampliou suas operaes e passou a atuar com maior intensidade tambm no desenvolvimento e comercializao de sementes agrcolas (para plantio). A BMS produz polmeros de alto desempenho e

    desenvolvimento de materiais inovadores como coatings, adesivos, espumas para isolamento, selantes, policarbonatos, poliuretano entre outros. A emisso dessas demonstraes financeiras foi autorizada pela diretoria da Companhia em 5 de abril de 2013.2. Resumo das principais polticas contbeis:As principais polticas contbeis aplicadas na preparao destas demonstraes financeiras esto definidas abaixo. Essas polticas vm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exerccios apresentados, salvo disposio em contrrio.2.1 Base de preparao:As demonstraes financeiras foram preparadas considerando o custo his-trico como base de valor e ativos e passivos financeiros (inclusive instru-mentos derivativos) mensurados ao valor justo contra o resultado do exerc-cio. A preparao de demonstraes financeiras requer o uso de certas

    estimativas contbeis crticas e tambm o exerccio de julgamento por parteda administrao da Companhia no processo de aplicao das polticascontbeis. As demonstraes financeiras foram preparadas e esto sendoapresentadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil,incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comit de PronunciamentosContbeis (CPCs).2.2 Converso de moeda estrangeira:(a) Moeda funcional e moeda de apresentao: Os itens includos nasdemonstraes financeiras so mensurados usando a moeda do principal ambiente econmico, no qual a Companhia atua (moeda funcional). As demonstraes financeiras esto apresentadas em reais.(b) Transaes e saldos: As operaes com moedas estrangeiras soconvertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de cmbio vigentesnas datas das transaes ou da avaliao, na qual os itens soremensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidaodessas transaes e da converso pelas taxas de cmbio do final doexerccio, referentes a ativos e passivos monetrios em moedas estrangeiras,so reconhecidos na demonstrao do resultado e classificados como receita ou despesa financeira.2.3 Caixas e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depsitos bancrios, outros investimentos de curto prazo de altaliquidez, com vencimentos originais de trs meses, ou menos e com riscoinsignificante de mudana de valor, e contas garantidas. As contasgarantidas so demonstradas no balano patrimonial como Emprstimos e financiamentos, no passivo circulante (Nota 12).2.4 Ativos financeiros:2.4.1 Classificao: A Companhia classifica seus ativos financeiros no re-conhecimento inicial, sob as seguintes categorias: (a) mensurados ao valorjusto atravs do resultado e (b) emprstimos e recebveis e disponveispara venda. A classificao depende da finalidade para a qual os ativosfinanceiros foram adquiridos. Em 31 de dezembro de 2012 e em 2011,a Companhia no possua ativos classificados como disponvel para venda.(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado:Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado so ativosfinanceiros mantidos para negociao. Um ativo financeiro classificadonessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curtoprazo e dessa forma, so classificados como ativos circulantes.Os derivativos tambm so categorizados como mantidos para negociao,a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.(b) Emprstimos e recebveis: Os emprstimos e recebveis so ativosfinanceiros no derivativos com pagamentos fixos ou determinveis,que no so cotados em um mercado ativo. So includos como ativocirculante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 mesesaps a data do balano (estes so classificados como ativos no circulantes).Os emprstimos e recebveis compreendem Contas a receber e demaiscontas a receber e Caixa e equivalentes de caixa.2.4.2 Reconhecimento e mensurao: As compras e as vendas regularesde ativos financeiros so reconhecidas na data de negociao. Os ativosfinanceiros ao valor justo por meio de resultado so, inicialmente, reconhe-cidos pelo valor justo, e os custos da transao so debitados demons-trao do resultado. Os ativos financeiros so baixados quando os direitosde receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenhamsido transferidos; neste ltimo caso, desde que a Companhia tenha transfe-rido, significativamente, todos os riscos e os benefcios da propriedade.Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

    A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documentoquando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.brtera-feira, 16 de abril de 2013 s 02:17:11.

  • 12 So Paulo, 123 (70) Dirio Ofi cial Empresarial tera-feira, 16 de abril de 2013

    Notas Explicativas da Administrao s Demonstraes Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaso subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os emprstimos e recebveis so contabilizados pelo custo amortizado, usando o mtodo da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo atravs do resul-tado so apresentados na demonstrao do resultado como resultado finan-ceiro no perodo em que ocorrem. As variaes cambiais de ttulos monet-rios so reconhecidas no resultado. As variaes cambiais de ttulos no monetrios so reconhecidas no patrimnio, quando aplicvel.2.4.3 Compensao de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros so compensados e o valor lquido reportado no balano patrimonial quando h um direito legalmente aplicvel de compensar os valores reconhecidos e h uma inteno de liquid-los numa base lquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.2.4.4 Impairment de ativos financeiros:Ativos mensurados ao custo amortizado: A Companhia avalia no final de cada perodo do relatrio se h evidncia objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros est deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros est deteriorado e os prejuzos de impairment so incorridos somente se h evidncia objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos aps o reconhecimento inicial dos ativos (um evento de perda) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confivel. Os principais e mais utilizados critrios que a Companhia usa adota para determinar se h evidncia objetiva de uma perda por impairment incluem:(a) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;(b) uma quebra de contrato, como inadimplncia ou mora no pagamento dos juros ou principal;(c) a Companhia, por razes econmicas ou jurdicas relativas dificuldade financeira do tomador de emprstimo, garante ao tomador uma concesso que o credor no consideraria;(d) torna-se provvel que o tomador declare falncia ou outra reorganizao financeira;(e) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido s dificuldades financeiras;(f) dados observveis indicando que h uma reduo mensurvel nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuio no possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:(i) mudanas adversas na situao do pagamento dos tomadores de emprstimo na carteira;(ii) condies econmicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplncias sobre os ativos na carteira.A Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidncia objetiva de impairment. O montante do prejuzo mensurado como a diferena entre o valor contbil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuzos de crdito futuro que no foram incorridos) descontados taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contbil do ativo reduzido e o valor do prejuzo reconhecido na demonstrao do resultado. Se um emprstimo ou investimento mantido at o vencimento tiver uma taxa de juros varivel, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prtico, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preo de mercado observvel. Se, num perodo subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuio puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu aps o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificao de crdito do devedor), a reverso da perda por impairment reconhecida anteriormente ser reconhecida na demonstrao do resultado.2.5 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos so reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos celebrado e so, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. Os derivativos mantidos pela Companhia no se qualificam para a contabilizao de hedge. As variaes no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos so reconhecidas imediatamente na demonstrao do resultado como resultado financeiro.(a) Operaes de forward e swap de moedas e juros: Os valores nominais em aberto de operaes de forward e swap de moedas no so registrados no balano patrimonial, porm as perdas e ganhos lquidos no realizados dessas operaes, apurados com base no valor de mercado, so reconhecidos, em atendimento ao regime de competncia de exerccios, na rubrica Instrumentos financeiros derivativos com contrapartida ao resultado financeiro.(b) Cdula do Produtor Rural: A Cdula do Produtor Rural (CPR) um ttulo representativo de uma obrigao com promessa de entrega de produtos rurais, regulada pela Lei no 8.929, de 22 de agosto de 1994. Trata-se de ttulo cambial assemelhado, negocivel no mercado e que permite ao produtor rural ou suas cooperativas obterem recursos para desenvolver sua produo ou empreendimento. Seu tratamento contbil similar ao de duplicatas a receber de clientes.2.6 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestao de servios no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento equivalente a um ano ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal de negcio da Companhia), as contas a receber so classificadas no ativo circulante. Caso contrrio, esto apresentadas no ativo no circulante. As contas a receber de clientes so, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do mtodo da taxa efetiva de juros menos a proviso para crditos de liquidao duvidosa (PDD ou impairment). As contas a receber so descontadas de juros por meio da avaliao do valor presente, calculado com base em uma taxa referencial de juros, que segue a tendncia do indicador SELIC, e que se aproxima de forma realista das diversas taxas das vendas a prazo aplicadas por cada uma das divises da Bayer. Essa taxa em 31 de dezembro de 2012 correspondia a aproximadamente, 7,5% a.a. (31 de dezembro de 2011 - 12,00% a.a.). As contas a receber de clientes vinculados com certificados do produtor rural (Cdulas do Produtor Rural (CPRs)) so apresentadas aos valores de mercado de cada produto agrcola. Os produtos agrcolas que se encontram vinculados com contratos de venda futuro ou com contratos de mercado futuro ou de opes so registrados pelo seu valor de realizao pelo seu valor de mercado, respectivamente.2.7 Estoques: Os estoques so demonstrados ao custo ou ao valor lquido de realizao, dos dois o menor. O custo determinado usando-se o mtodo da mdia ponderada mvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaborao compreende os custos de projeto, matrias-primas, mo de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de pro-duo (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de emprstimos. O valor lquido de realizao o preo de venda estimado no curso normal dos negcios, menos os custos estimados de concluso e os custos estimados necessrios para efetuar a venda. As importaes em andamento so demonstradas ao custo acumulado de cada importao.2.8 Depsitos judiciais: Existem situaes em que a Companhia questiona a legitimidade de determinados passivos ou aes movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratgia da prpria administrao, os valores em questo podem ser depositados em juzo, sem que haja a caracterizao da liquidao do passivo. Os depsitos so atualizados monetariamente e apresentados como deduo do valor de um correspondente passivo constitudo quando no houver possibilidade de resgate dos depsitos, a menos que ocorra desfecho favorvel da questo para a entidade (Nota 14). 2.9 Investimentos em controladas:(a) Custo e/ou valor patrimonial: Os investimentos em sociedades controladas so registrados e avaliados pelo mtodo de equivalncia patrimonial, reconhecido no resultado do exerccio como receita (ou despesa) operacional. Para efeitos do clculo da equivalncia patrimonial, ganhos ou transaes a realizar entre a Companhia e suas coligadas e equiparadas so eliminados na medida da participao da Companhia; perdas no realizadas tambm so eliminadas, a menos que a transao fornea evidncias de perda permanente impairment do ativo transferido. Quando necessrio, as prticas contbeis da controlada e coligadas so alteradas para garantir consistncia com as prticas adotadas pela Companhia. Quando a participao da Companhia nas perdas acumuladas das coligadas e controladas iguala ou ultrapassa o valor do investimento, a Companhia no reconhece perdas adicionais, a menos que tenha assumido obrigaes ou feito pagamentos em nome dessas sociedades.(b) gio/desgio: O gio ou desgio determinado na aquisio de um investimento calculado como a diferena entre o valor de compra e o valor

    contbil do patrimnio lquido da empresa adquirida. O gio est fundamentado em: (i) mais-valia de ativos, representada pela diferena entre o valor contbil da empresa adquirida e o valor justo dos ativos e passivos e (ii) rentabilidade futura, representada pela diferena entre o valor justo dos ativos e passivos e o valor de compra, ambos registrados em Investimentos. A parcela fundamentada na mais-valia de ativos e passivos amortizada na proporo em que esses ativos e passivos na empresa adquirida so realizados. A parcela fundamentada em expectativas de resultado futuro foi amortizada, at 31 de dezembro de 2008, no prazo, na extenso e na proporo dos resultados projetados, no superior a dez anos. Aps aquela data, este gio no sofre amortizao e est sujeito a testes anuais de recuperabilidade, conforme descrito na Nota 2.12. O desgio, sem fundamentao econmica, amortizado somente quando da alienao do investimento.(c) Participao em entidades controladas, no consolidadas: A extenso da natureza das entidades controladas e no consolidadas, bem como os riscos atrelados aos negcios nestes casos esto devidamente apresentados em nota explicativa (Nota 9).2.10 Imobilizado: Terrenos e edificaes compreendem, principalmente, fbricas e escritrios. O imobilizado mensurado pelo seu custo histrico, menos depreciao acumulada. O custo histrico inclui os gastos diretamente atribuveis aquisio dos itens e tambm pode incluir custos de financiamento relacionados com a aquisio de ativos qualificadores. Os custos subsequentes so includos no valor contbil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provvel que fluam benefcios econmicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurana. O valor contbil de itens ou peas substitudos baixado. Todos os outros reparos e manutenes so lanados em contrapartida ao resultado do exerccio, quando incorridos. Os terrenos no so depreciados. A depreciao de outros ativos calculada usando o mtodo linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida til estimada, como segue:

    AnosConstrues e benfeitorias em terrenos 15 - 30Mquinas e equipamentos 10 - 30Veculos 5 - 12Equipamentos de informtica 3 - 5Mveis e utenslios 10 - 12Os valores residuais e a vida til dos ativos so revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exerccio. O valor contbil de um ativo imediatamente baixado para seu valor recupervel se o valor contbil do ativo for maior do que seu valor recupervel estimado. Os ganhos e as perdas de alienaes so determinados pela comparao dos resultados com o valor contbil e so reconhecidos em Outras despesas operacionais, lquidas na demonstrao do resultado.2.11 Ativos intangveis:(a) Softwares: As licenas de softwares adquiridas so capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos so amortizados durante sua vida til estimvel de trs anos.Os custos associados manuteno de softwares so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que so diretamente atribuveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificveis e exclusivos, controlados pela Companhia, so reconhecidos como ativos intangveis quando os seguintes critrios so atendidos: tecnicamente vivel concluir o software para que ele esteja disponvel para uso. A administrao pretende concluir o software e us-lo. O software pode ser usado. Pode-se demonstrar que provvel que o software gerar benefcios econmicos futuros. Esto disponveis adequados recursos tcnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar o software. O gasto atribuvel ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurana.Os custos diretamente atribuveis, que so capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados somente nos casos onde os mesmos tenham trabalhado integralmente no desenvolvimento. Mo de obra referente administrao, treinamentos, entre outros elementos que compe o projeto de desenvolvimento de um software, no so capitalizados. Critrio similar adotado para custos relacionados aos prestadores de servios (consultores), onde somente os gastos de honorrios aplicveis ao desenvolvimento tcnico sero tratados como custos de capitalizao do software. Os gastos de desenvolvimento que no atendam a esses critrios so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa no so reconhecidos como ativo em perodo subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos so amortizados durante sua vida til estimada, no superior a trs anos.(b) Marcas registradas e licenas: As marcas registradas e as licenas adquiridas separadamente so demonstradas, inicialmente, pelo custo histrico. Posteriormente, as marcas e licenas, uma vez que tm vida til definida, so contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortizao acumulada. A amortizao calculada pelo mtodo linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenas durante sua vida til estimada de trs a dez anos.2.12 Impairment de ativos no financeiros: Os ativos que esto sujeitos amortizao so revisados para a verificao de impairment sempre que eventos ou mudanas nas circunstncias indicarem que o valor contbil pode no ser recupervel. Uma perda por impairment reconhecida pelo valor ao qual o valor contbil do ativo excede seu valor recupervel. Este ltimo o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliao do impairment, os ativos so agrupados nos nveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Os ativos no financeiros, exceto o gio, que tenham sofrido impairment, so revisados subsequentemente para a anlise de uma possvel reverso do impairment na data de apresentao do relatrio.2.13 Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores so obrigaes a pagar por bens ou servios que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negcios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no perodo de at um ano da data do balano (ou no ciclo operacional normal dos negcios, ainda que mais longo). Caso contrrio, as contas a pagar so apresentadas como passivo no circulante. Elas so, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do mtodo de taxa efetiva de juros.2.14 Emprstimos e financiamentos: Os emprstimos e financiamentos so reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, lquido dos custos incorri-dos na transao e so, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferena entre os valores captados (lquidos dos cus-tos da transao) e o valor de liquidao reconhecida na demonstrao do resultado durante o perodo em que os emprstimos estejam em aberto, utilizando o mtodo da taxa efetiva de juros. Os emprstimos e financiamen-tos so classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidao do passivo por, pelo menos, 12 meses aps a data do balano. Os custos de emprstimos que so diretamente atribuveis aquisio, construo ou produo de um ativo qualificvel, que um ativo que, necessariamente, demanda um perodo de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, so capitalizados como parte do custo do ativo quando for provvel que eles iro resultar em benefcios econmicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiana. Demais custos de emprstimos so reconhecidos como despesa no perodo em que so incorridos.2.15 Provises: As provises para restaurao ambiental, custos de reestruturao e aes judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) so reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigao presente ou no formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; (ii) provvel que uma sada de recursos seja necessria para liquidar a obrigao; (iii) e o valor tiver sido estimado com segurana. As provises para reestruturao compreendem multas por resciso de contratos de arrendamento e pagamentos por resciso de vnculo empregatcio. As provises no so reconhecidas com relao s perdas operacionais futuras. Quando houver uma srie de obrigaes similares, a probabilidade de liquid-las determinada, levando-se em considerao a classe de obrigaes como um todo. Uma proviso reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidao relacionada com qualquer item individual includo na mesma classe de obrigaes seja pequena. As provises so mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessrios para liquidar a obrigao, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita

    as avaliaes atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscosespecficos da obrigao. O aumento da obrigao em decorrncia dapassagem do tempo reconhecido como despesa financeira.2.16 Imposto de renda e contribuio social corrente e diferido: Asdespesas de imposto de renda e contribuio social do perodocompreendem os impostos correntes e diferido. Os impostos sobre a rendaso reconhecidos na demonstrao do resultado, exceto na proporo emque estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente nopatrimnio lquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o impostotambm reconhecido no patrimnio lquido ou no resultado abrangente. Oencargo de imposto de renda e contribuio social corrente e diferido calculado com base nas leis tributrias promulgadas, ou substancialmentepromulgadas, na data do balano. A administrao avalia, periodicamente,as posies assumidas pela Companhia nas declaraes de impostos derenda com relao s situaes em que a regulamentao fiscal aplicveld margem a interpretaes. Estabelece provises, quando apropriado, combase nos valores estimados de pagamento s autoridades fiscais. O impostode renda e contribuio sociais diferidos reconhecido usando-se o mtododo passivo sobre as diferenas temporrias decorrentes de diferenas entreas bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contbeis nasdemonstraes financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuiosociais diferidos no contabilizado se resultar do reconhecimento inicialde um ativo ou passivo em uma operao que no seja uma combinaode negcios, a qual, na poca da transao, no afeta o resultado contbil,nem o lucro tributvel (prejuzo fiscal). O imposto de renda e contribuiosocial diferidos ativo so reconhecidos somente na proporo da proba-bilidade de que lucro tributvel futuro esteja disponvel e contra o qualas diferenas temporrias possam ser usadas. Os impostos de rendadiferidos ativos e passivos so apresentados pelo lquido no balano quandoh o direito legal e a inteno de compens-los quando da apurao dostributos correntes, em geral quando relacionado com a mesma entidadelegal e mesma autoridade fiscal.2.17 Benefcios a empregados:(a) Obrigaes de aposentadoria: A Companhia oferece a seus emprega-dos, tanto planos de benefcio definido como de contribuio definida. Umplano de contribuio definida um plano de penso segundo o qual a Com-panhia faz contribuies fixas a uma entidade separada. A Companhia notem obrigaes legais nem construtivas de fazer contribuies adicionais oucomplementares para o caso onde o fundo no tenha ativos suficientes parapagar a todos os empregados os benefcios j contribudos com o servio doempregado no perodo corrente e anterior. Um plano de benefcio definido diferente de um plano de contribuio definida. Em geral, os planos de be-nefcio definido estabelecem um valor de benefcio de aposentadoria que um empregado receber em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de servio e remunerao. O passivo reconhecido no balano patrimonial com relao aos planos de pen-so de benefcio definido o valor presente da obrigao (DBO - defined benefit obrigation) na data do balano, menos o valor justo dos ativos doplano, com os ajustes de custos de servios passados no reconhecidos. Aobrigao de benefcio definido calculada anualmente por aturios inde-pendentes, usando o mtodo da unidade de crdito projetada. O valor pre-sente da obrigao de benefcio definido determinado mediante o descon-to das sadas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentescom os rendimentos de mercado, as quais so denominadas na moeda emque os benefcios sero pagos e que tenham prazos de vencimento prxi-mos daqueles da respectiva obrigao do plano de penso. Ganhos e per-das atuariais decorrentes de ajustes com base na experincia e nas mudan-as das premissas atuariais so registrados diretamente no patrimniolquido, como outros resultados abrangentes, quando ocorrem. Os custosde servios passados so imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanas do plano de penso estejam condicionadas permanncia do empregado no emprego, por um perodo de tempoespecfico (o perodo no qual o direito adquirido). Nesse caso, os custos de servios passados so amortizados pelo mtodo linear durante o perodo em que o direito foi adquirido. Com relao aos planos de contribuiodefinida, a Companhia faz contribuies para planos de seguro de penso privado de forma obrigatria, contratual ou voluntria. A Companhia no temnenhuma obrigao adicional de pagamento depois que a contribuio efetuada. As contribuies so reconhecidas como despesa de benefciosa empregados, quando devidas. As contribuies feitas antecipadamenteso reconhecidas como um ativo na proporo em que um reembolso em dinheiro ou uma reduo dos pagamentos futuros estiver disponvel.(b) Assistncia mdica ps-aposentadoria: A Companhia oferece a seus funcionrios benefcios de plano de sade ps-aposentadoria. O benefcio concedido quando (i) o funcionrio possua mais de 55 anos de idade e (ii) tenha cumprido com um perodo de no mnimo dez anos de trabalho na Companhia. Os custos esperados desses benefcios so acumulados peloperodo do vnculo empregatcio, usando-se de uma metodologia contbil semelhante dos planos de penso de benefcio definido. Essas obrigaesso avaliadas anualmente por aturios independentes e qualificados.(c) Participao nos lucros e bnus: Uma conta passiva para benefcios de funcionrios, na forma de participao nos lucros e planos de bnus, reconhecida em Salrios e encargos sociais quando no h alternativarealista a no ser liquidar o passivo e ao menos quando uma das seguintescondies satisfeita: Existe um plano formal e os valores a serem pagos so determinadosantes da poca de emisso das demonstraes financeiras. A prtica passada criou uma expectativa vlida nos funcionrios de queeles recebero bnus/participao nos lucros e o valor pode ser estimado confiavelmente antes da poca de emisso das demonstraes financeiras. A expectativa de que as contas passivas de participao nos lucros eplanos de bnus sejam liquidadas em at 12 meses e sejam medidas pelos valores que se espera que sejam quitadas.2.18 Reconhecimento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestao recebida ou a receber pela comercializao de produtos eservios no curso normal das atividades da Companhia. A receita apresentada lquida dos impostos, das devolues, dos abatimentos e dosdescontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receitapode ser mensurado com segurana, provvel que benefcios econmicosfuturos fluiro para a entidade e quando critrios especficos tiverem sidoatendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrioa seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados histricos,levando em considerao o tipo de cliente, o tipo de transao e asespecificaes de cada venda.(a) Venda de produtos: A Companhia fabrica e vende uma variedade de produtos. As vendas dos produtos so reconhecidas sempre que a Compa-nhia efetua a entrega dos produtos para o cliente ou distribuidor, o qual, neste caso, passa a ter total liberdade sobre o canal e o preo de revenda dos produtos, e no h nenhuma obrigao no satisfeita que possa afetar a aceitao dos produtos pelo distribuidor. A entrega no ocorre at que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local especificado; (ii) os riscosde obsolescncia e perda tenham sido transferidos para o distribuidor; (iii) o distribuidor ou cliente tenha aceitado os produtos de acordo com o contrato de venda; e (iv) as disposies de aceitao tenham sido acorda-das, ou a Companhia tenha evidncias objetivas de que todos os critrios para aceitao foram atendidos. As vendas so registradas com base no preo especificado nos contratos de venda, lquidas dos descontos por volu-me e das devolues estimadas na poca da venda. A experincia acumu-lada usada para estimar e provisionar descontos e devolues. (b) Receita financeira: A receita financeira reconhecida conforme o prazodecorrido, usando o mtodo da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) identificada em relao a um contas a receber, a Companhia reduz o valor contbil para seu valor recupervel, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, medida que o tempo passa, os juros so incorporados s contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recupervel, ou seja, a taxa original docontas a receber.2.19 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significati-va dos riscos e benefcios da propriedade retida pelo arrendador soclassificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (lquidos de quaisquer incentivosrecebidos do arrendador) so reconhecidos na demonstrao do resultadopelo mtodo linear, durante o perodo do arrendamento. A Companhiaarrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detm, substancialmente, todos os riscos e benef-cios da propriedade, so classificados como arrendamentos financeiros. Estes so capitalizados no incio do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mnimos

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  • tera-feira, 16 de abril de 2013 Dirio Ofi cial Empresarial So Paulo, 123 (70) 13

    Notas Explicativas da Administrao s Demonstraes Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formado arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obti-da uma taxa constante sobre o saldo da dvida em aberto. As obrigaes correspondentes, lquidas dos encargos financeiros, so includas em ou-tros passivos em longo prazo. Os juros das despesas financeiras so reco-nhecidos na demonstrao do resultado durante o perodo do arrendamen-to, para produzir uma taxa peridica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada perodo. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros depreciado durante a vida til do ativo.2.20 Distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio: A distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio para os acionistas da Companhia reconhecida como um passivo nas demonstraes financeiras ao final do exerccio, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mnimo obrigatrio somente provisionado na data em que so aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefcio fiscal dos juros sobre capital prprio reconhecido na demonstrao de resultado. Ressalta-se em 31 de dezembro de 2012, a Companhia no apurou os clculos e consequentemente no provisionou juros sobre capital prprios no balano.2.21 Estimativas e julgamentos contbeis crticos: As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relao ao futuro. Por definio, as estimativas contbeis resultantes raramente sero iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contbeis de ativos e passivos para o prximo exerccio social, esto contempladas a seguir.(a) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que no so negociados em mercados ativos determinado mediante o uso de tcnicas de avaliao. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos mtodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condies de mercado existentes na data do balano.3. Caixa e equivalente de caixa: So representados por recursos bancrios e caixas e aplicaes financeiras como seguem:

    2012 2011Recursos em bancos e caixa 18.870 8.365Aplicaes Financeiras (*) 19.004 54.100

    37.874 62.465(*) As aplicaes financeiras referem-se substancialmente a certificados bancrios de depsitos bancrios, com liquidez imediata, realizadas junto a bancos de primeira linha e com liquidez imediata. Essas aplicaes financeiras so remuneradas a taxa de 100% do Certificado de Depsito Interbancrio (CDI).4. Contas a receber:

    2012 2011Contas a receber de clientesNo Pas 2.961.227 2.222.927No exterior (Nota 21.1) 5.435 6.525De sociedades ligadas (Nota 8) 76.237 49.927Contas a receber vinculados com Cdulas de Produtores Rurais (CPR) 83.096 126.353Contas a receber de clientes dadas em garantia 144.682() Ajuste a valor presente (AVP) (84.719) (100.642)() Proviso para crditos de liquidao duvidosa (217.132) (235.295)

    2.824.144 2.214.477Circulante (2.804.140) (2.198.977)No circulante 20.004 15.500A Companhia efetuou o registro dos impactos de valor presente dos ativos de contas a receber de clientes de longo prazo e curto prazo quando signifi-cativos. O ajuste foi aplicado para a diviso BCS, que detm o maior volume de contas a receber e prazo de vencimento com data superior 45 dias.Em 31 de dezembro de 2012, as contas a receber de clientes, no total de R$ 217.132 (2011 - R$ 235.295) estavam impaired e provisionadas. Os vencimentos dessas contas a receber so como seguem:

    2012 2011At seis meses 3.548 15.422Acima de seis meses 213.584 219.873

    217.132 235.295

    (a) Qualidade dos crditos: A qualidade do crdito dos ativos financeiros elaborada a partir de classificao interna realizada pela administrao, conforme segue:Contrapartes com classificao de crdito 2012 2011A01 - Risco Baixo 756.676 595.895A02 - Risco Mdio 1.057.318 832.656A03 - Risco Alto 550.517 433.541Total 2.364.511 1.862.092Contrapartes sem Classificao de Crdito (*) 459.633 352.385Total 2.824.144 2.214.477(*) Refere-se aos saldos de contas a receber das unidades de negcio BHC e BMS.(b) Impairment: Em 31 de dezembro de 2012, no contas a receber de clientes h valores no montante de R$ 136.391 (2011 - R$ 141.616) que encontram-se vencidos a mais de 180 dias, mas no impaired. De acordo com as estimativas da administrao, essa parcela das contas a receber vencidas ser recuperada. O clculo de impairment feito aplicando-se a poltica interna de avaliao de ttulos de recebimento duvidoso (modelo de fluxo de caixa descontado), onde para cada classe de risco e, de acordo com o aging, um percentual especfico aplicado.

    2012 2011Total de itens vencidos > 180 dias 353.523 376.911Total impaired (217.132) (235.295)Total no impaired 136.391 141.616

    5. Estoques:2012 2011

    Produtos acabados e mercadorias de revenda 482.533 408.228Produtos semielaborados 6.231 10.234Matrias-primas 147.595 94.022Materiais diversos 34.793 30.491Importaes em trnsito 122.187 89.873

    793.339 632.848() Proviso para perdas na realizao dos estoques (28.857) (61.567)

    764.482 571.2816. Impostos a recuperar:

    2012 2011Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) a recuperar 161.253 96.442Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a recuperar 3.257 660Imposto de importao a recuperar 4.259 2.974Imposto de renda e contribuio social a recuperar 372 9.494Imposto a Compensar - Cofins 7.545 Imposto a Compensar - Pis 1.918 INSS a Receber 1.618 1.132

    180.222 110.702Circulante (161.156) (95.348)No circulante 19.066 15.354

    7. Imposto de renda e contribuio social diferidos:(a) Composio dos tributos diferidos: Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue:

    2012 2011Imposto Contribuio Imposto Contribuiode renda social Total de renda social Total

    Provises Proviso para realizao dos estoques 28.284 10.183 38.467 18.742 6.745 25.487 Proviso relacionada ao lucro bruto de receita de vendas no reconhecidas 9.375 3.375 12.750 10.449 3.762 14.211 Proviso para participao nos resultados 26.584 9.571 36.155 20.664 7.439 28.103 Proviso para fretes 3.122 1.124 4.246 2.883 1.038 3.921 Proviso para crditos de liquidao duvidosa e ajuste ao valor de realizao 14.925 5.373 20.298 9.092 3.273 12.365 Proviso para contingncias 55.213 19.877 75.090 48.956 17.624 66.580 Proviso para descontinuidade operacional 48.077 17.308 65.385 30.207 10.874 41.081 Proviso para assistncia mdica 46.380 16.697 63.077 42.957 15.464 58.421 Obrigao de benefcios de aposentadoria 49.537 17.833 67.370 20.760 7.474 28.234 Outras provises 20.001 7.200 27.201 27.263 9.806 37.069Imposto de renda e contribuio social diferidos ativos 301.498 108.541 410.039 231.973 83.499 315.472(b) Perodo estimado de realizao: Os valores dos ativos, lquidos dos passivos fiscais diferidos, apresentam as seguintes expectativas de realizao:Ano 2012 20112012 133.3562013 178.465 11.3232014 29.672 28.0862015 26.500 24.9142016 19.631 117.793A partir 2017 155.771

    410.039 315.472Como a base tributvel do imposto de renda e da contribuio social sobre o lucro lquido decorre no apenas do lucro que pode ser gerado, mas tambm da existncia de receitas no tributveis, despesas no dedutveis,

    incentivos fiscais e outras variveis, no existe uma correlao imediataentre o lucro lquido da Companhia e o resultado de imposto de renda econtribuio social. Portanto, a expectativa da utilizao dos crditos fiscaisno deve ser tomada como nico indicativo de resultados futuros daCompanhia. Para o exerccio contbil em 31 de dezembro de 2011,a Companhia optou pelo no reconhecimento dos saldos de imposto derenda e contribuio diferidas correspondes ao prejuzo do ano corrente.Para o exerccio contbil de 2012, em decorrncia da gerao significativade lucros tributveis, a Companhia utilizou a totalidade dos prejuzo fiscaisacumulados atravs da compensao com o imposto de renda a pagar olucro tributvel gerado em 2012. A movimentao dos ativos e passivos deimposto de renda diferido durante o exerccio, sem levar em considerao acompensao dos saldos a seguinte:

    Obrigao de benefcio de aposentadoria Provises

    Perdas de impairment

    Prejuzos fiscais Outros Total

    Ativo de imposto diferido Em 31 de dezembro de 2010 22.564 294.460 (77.403) 140.374 55.532 435.527 (Creditado) debitado demonstrao do resultado 5.670 (44.291) 77.403 (140.374) (18.463) (120.055) Em 31 de dezembro de 2011 28.234 250.169 37.069 315.472 (Creditado) debitado demonstrao do resultado 39.138 64.163 (8.734) 94.567 Em 31 de dezembro de 2012 67.372 314.332 28.335 410.039(c) Reconciliao da despesa do imposto de renda e da contribuio social: Os valores de imposto de renda e contribuio social demonstrados no resultado apresentam a seguinte reconciliao em seus valores alquota nominal:

    2012 2011Lucro antes do imposto de renda e da contribuio social 738.104 146.761Alquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuio social - % 34 34Imposto de renda e contribuio social s alquotas da legislao (250.955) (49.899)

    2012 2011Ajustes para clculo pela alquota efetiva Doaes e brindes (1.833) (1.981) Preo de transferncia (3.544) (1.670) Benefcio fiscal da inovao tecnolgica 13.181 Outras adies e excluses permanentes, lquidas (3.581) (3.967) Prejuzo Fiscal utilizado no REFIS 8.805 Prejuzo Fiscal utilizado no exerccio 54.654 Despesa de imposto de renda e contribuio social no resultado do exerccio (192.078) (48.712)

    8. Saldos com transaes com partes relacionadas(a) Saldos e transaes

    2012 2011Bayer Crop

    Science Monheim

    A.G. - Alemanha

    Bayer S.A. -

    Venezuela

    KVP Pharma - Alemanha

    BAYPO Ltda. - EUA

    Schering do Brasil Indstria Qumica

    Ltda.

    Bayer S.A. -

    Blgica

    Bayer S.A.

    Panam

    Bayer de

    Mxico S.A.

    Bayer Business Services GmbH

    Bayer S.A. - Chile

    Bayer S.A. - Costa Rica

    Bayer S.A. -

    Argentina

    Bayer Health Care - LLC

    Bayer Material

    LLC - EUA

    Bayer Consumer

    Care - Sua

    Bayer Material Science

    - AG

    Bayer Health Care - AG Outros Total Total

    Ativo circulante Contas a receber (Nota 4) 9.362 10.799 1.830 1.048 1.886 254 326 126 377 1.306 48.070 853 76.237 49.927Passivo circulante Fornecedores 750.429 16 6.218 2.597 100.949 5.461 11.326 788 32.867 15.840 76.865 124.905 7.750 1.136.011 927.265Passivo no circulante Emprstimo (*) 473.597 473.597 421.117Transaes Compras de matria-prima 1.203.722 17.627 14.886 22.830 48.594 6.850 156.922 65.325 151.692 254.946 60.377 2.003.771 1.665.485 Receita de vendas de produtos e servios 55.576 11.346 4.038 8.936 5.251 1.547 946 (289) 668 4.091 278.156 6.520 376.786 239.323Despesas financeiras (*) Com o objetivo de financiar e expandir suas operaes, a Companhia contraiu emprstimos com sociedade ligada no valor de R$ 473.597 (2011 - R$ 421.117). O valor devido est corrigido por juros fixos definidos pela sociedadeparceira cedente. Valores originais expressos em moeda estrangeira, convertidos pelas respectivas taxas, para os exerccios sociais findos nessas datas.(b) Remunerao do pessoal-chave da administrao: O pessoal-chave da administrao inclui os diretores da Companhia. A remunerao paga ou a pagar por servios de empregados, referente a salrios e encargos, participao nos lucros e reembolso de despesas totaliza R$ 2.353 no exerccio findo em 31 de dezembro de 2012 (em 31 de dezembro de 2011 - R$ 3.588).9. Investimentos:(a) Informaes sobre investimentos

    Milhares de aes ou quotas possudas

    pela CompanhiaParticipao da Companhia - %

    OrdinriasQuotas

    de capitalNo capital social

    integralizadoNo capital

    votantePatrimnio

    lquidoLucro lquido

    Em 31 de dezembro de 2011Farmaco Ltda. 122.460 99,99 293 (46)Campo Limpo Reciclagem Transformao de Plsticos S.A. 198.503 19,85 3.350 (2.617)Bayer Distribuidora Ltda. 999.999 99,99 1.045 3Goinia Investimento e Participaes Ltda. 6.970.003 99,99 3.905 3.064Em 31 de dezembro de 2012Farmaco Ltda. 122.460 99,99 251 (42)Campo Limpo Reciclagem Transformao de Plsticos S.A. 198.503 19,85 7.403 7.028Bayer Distribuidora Ltda. 999.999 99,99 1.023 (22)Goinia Investimento e Participaes Ltda. 6.970.003 99,99 2.343 (1.562)(b) Movimentao dos investimentos

    Farmaco Ltda.

    Campo Limpo Reciclagem

    Transformao Plsticos S.A.

    Bayer Distribuidora

    Ltda.

    Goinia Investimento e

    Participaes Ltda. TotalEm 31 de dezembro de 2011 293 665 1.045 20.212 22.215Equivalncia (42) 805 (23) (1.562) (822)Em 31 de dezembro de 2012 251 1.470 1.022 18.650 21.393Composio do saldo Valor do investimento 251 1.470 1.022 2.342 5.085 Valor do gio 16.308 16.308

    251 1.470 1.022 18.650 21.393(c) Empresas controladas porm no consolidadas: Atualmente, das quatro empresas investidas acima apre-sentadas, trs (Farmaco Ltda., Bayer Distribuidora Ltda. e Goinia Investimentos e Participaes Ltda.) so inte-gralmente controladas pela Bayer S.A., onde a Bayer exerce poder de deciso com direta influncia nos retornos. As empresas Farmaco e Bayer Distribuidora no possuram nenhuma operao nos exerccios de 2011 e 2012. E na mesma tendncia, no h previso de operao para exerccios seguintes. So consideradas, portanto,

    empresas dormentes e por este motivo no representam qualquer risco controladora. J a Goinia Investimen-tos, tem por principal atividade operacional a gesto do investimento na empresa Soytech Seeds Pesquisa em SojaLtda. A Soytech representa, portanto, uma controlada indireta da Bayer S.A. Atua no segmento agrcola de gestoe comercializao de sementes. Suas operaes em vendas representam menos de 0,01% das operaes dacontroladora, razo a Soytech e a GIP so classificas com o risco baixo. A empresa Campo Limpo ReciclagemTransformao Plsticos S.A. derivada da unio de investimentos de um conglomerado de empresas do segmen-to agroqumico. Tem por principal atividade econmica a reciclagem e transformao de embalagens plsticas.A Bayer S.A. no exerce poder absoluto sobre esta empresa, to pouco detm qualquer direto preferencial de voto.Nenhuma das empresas investidoras na Campo Limpo possui o poder individual necessrio para influir em deci-ses e resultados que possam benefici-las de forma exclusiva.10. Imobilizado:

    Terre-nos

    Constru-es e

    benfeito-rias em terrenos

    Mqui-nas e

    equipa-mentos

    Mveis e

    uten-slios

    Equipa-mentos de infor-mtica Veculos

    Total em

    ope-rao

    Obras em

    anda-mento

    Imobi-lizado total

    Saldos em 1o de janeiro de 2011 14.279 62.261 193.490 16.084 5.088 28.716 319.918 118.029 437.947 Aquisio 28.920 7.852 13.518 1.486 3.611 32.660 88.047 43.929 131.976 Alienao e baixas (1.008) (735) (1.123) (104) (43) (7.777) (10.790) (10.790) Transferncias 14.008 67.099 3.390 6.065 3.258 93.820 (93.997) (177) Depreciao (6.954) (7.629) (32.588) (2.669) (5.775) (19.995) (75.610) (75.610)Saldos em 31 de dezembro de 2011 35.237 75.757 240.396 18.187 8.946 36.862 415.385 67.961 483.346 Custo total 41.204 202.274 624.631 40.328 44.922 94.042 1.047.401 67.961 1.115.362 Depreciao acumulada (5.967) (126.517) (384.235) (22.141) (35.976) (57.180) (632.016) (632.016) Valor residual 35.237 75.757 240.396 18.187 8.946 36.862 415.385 67.961 483.346Saldos em 1o de janeiro de 2012 Aquisio 778 7.560 29.293 1.283 2.146 39.384 80.444 39.319 119.763 Alienao e baixas (14.881) 477 (812) (36) (13) (5.658) (20.923) (20.923) Transferncias (156) 38.971 (9.893) 1.937 1.495 2.121 34.475 (34.475) Depreciao (6.679) (42.957) (3.240) (5.448) (20.588) (78.912) (78.912)Saldos em 31 de dezembro de 2012 20.978 116.086 216.027 18.131 7.126 52.121 430.469 72.805 503.274 Custo total 20.978 219.054 647.283 42.308 46.981 117.470 1.094.074 72.805 1.166.879 Depreciao acumulada (102.968) (431.256) (24.177) (39.855) (65.349) (663.605) (663.605) Valor residual 20.978 116.086 216.027 18.131 7.126 52.121 430.469 72.805 503.274Vida til do imobilizado em anos 15 a 30 10 a 30 10 a 12 3 a 5 5 a 12

    A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documentoquando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.brtera-feira, 16 de abril de 2013 s 02:17:14.

  • 14 So Paulo, 123 (70) Dirio Ofi cial Empresarial tera-feira, 16 de abril de 2013

    Notas Explicativas da Administrao s Demonstraes Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaA depreciao do perodo, alocada ao custo de produo, totaliza R$ 30.199 (2011 - R$ 58.531), respectivamente.11. Intangvel:

    Marcas, patentes e processos Software Goodwill

    Total em opera-es

    Saldos em 1o de janeiro de 2011 2.805 14.001 4.954 21.760 Aquisio 16.205 3.143 19.348 Alienao e baixas 1 1 Transferncias 171 4 175 Amortizao (3.054) (4.724) (7.778)Saldos em 31 de dezembro de 2011 16.127 12.425 4.954 33.506Custo total 20.710 45.877 71.216 137.803Amortizao acumulada (4.583) (33.452) (66.262) (104.297)

    Marcas, patentes e processos Software Goodwill

    Total em opera-es

    Valor residual 16.127 12.425 4.954 33.506Saldos em 1o de janeiro de 2012 Aquisio 1.734 6.422 8.156 Alienao e baixas Transferncias 1.060 (1.060) Amortizao (2.978) (4.379) (7.357)Saldos em 31 de dezembro de 2012 15.943 13.408 4.954 34.305 Custo total 23.731 50.941 71.216 145.889 Amortizao acumulada (7.789) (37.533) (66.262) (111.584) Valor residual 15.942 13.408 4.954 34.305Vida til do intangvel em anos 3 a 10 3

    13. Provises diversas:2012 2011

    Provises paraCampanhas de venda 113.762 119.865Reestruturao (*) 2.032 2.468Descontos e fretes 12.487 11.528Comisses 739 825Descontos especiais - rebates 80.417 959Devolues 72.047 40.676Outras obrigaes 50.475 37.477

    331.959 213.798(*) A proviso de reestruturao refere-se ao encerramento das atividades produtivas em duas plantas da Companhia, sendo uma localizada em Rio de Janeiro e a outra no estado do Rio Grande do Sul (RS).14. Proviso para contingncias: Nas datas das demonstraes financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos e os correspondentes depsitos judiciais relacionados s contingncias:

    Depsitos judiciais

    Provises para contingncias

    2012 2011 2012 2011Contingncias tributrias 111.507 139.809 114.569 108.301Contingncias trabalhistas e previdencirias 13.553 14.124 52.889 42.435Reclamaes cveis 17.843 21.440 73.267 64.271

    142.903 175.373 240.725 215.007() Depsitos judiciais (142.903) (175.373)

    97.822 39.634A movimentao das provises est demonstrada conforme a seguir:

    Tributrias Trabalhistas Cveis TotalSaldo em 31 de dezembro de 2011 108.301 42.435 64.271 215.007Adies 3.861 19.836 25.224 48.921Pagamentos (1.955) (7.381) (11.959) (21.295)Reverses (708) (6.107) (10.380) (17.195)Atualizaes monetrias 5.070 4.106 6.111 15.287Saldo em 31 de dezembro de 2012 114.569 52.889 73.267 240.725A Companhia parte envolvida em processos trabalhistas, cveis, tributrios e outros em andamento, e est discutindo essas questes tanto na esfera administrativa como judicial, as quais, quando aplicveis, so amparadas por depsitos judiciais (quando h a obrigatoriedade de efetuar o depsito judicial). As provises para as eventuais perdas decorrentes desses processos so estimadas e atualizadas pela administrao, amparada pela opinio de seus consultores legais externos.(a) O principal processo de natureza tributria em discusso cuja estimativa de perda provvel, refere-se incidncia da contribuio previdenciria pertinente a do Seguro Acidente de Trabalho (SAT) calculado de acordo com o grau de risco da atividade preponderante do grupo empresarial, a interpre-tao da administrao da Companhia de que o grau de risco para a inci-dncia da contribuio deve ser calculado de forma individualizado para cada de um de seus estabelecimentos filiais.(b) As aes judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discusses de ex-funcionrios questionando o recebimento de horas extras e verbas rescisrias no pagas bem como discusses sobre responsabilidade subsidiria (terceirizao de servios).(c) Aes cveis referem-se substancialmente a casos a indenizaes por perdas e danos e por provveis perdas por rompimento no previsto em contrato com fornecedores ou prestadores de servios.A Companhia tem aes de naturezas tributria, cvel e trabalhista, envol-vendo riscos de perda classificados pela administrao como possveis, com base na avaliao de seus consultores jurdicos, para as quais no h proviso constituda, conforme composio e estimativa a seguir:

    2012 2011Tributrias 169.090 136.723Cveis 245.650 259.599Trabalhistas 37.898 50.624

    450.943 446.946A principal discusso tributria cujo risco de perda possvel se refere aos ajustes na base de clculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ) e da Contribuio Social sobre o Lucro (CSL), pertinente s regras de preos de transferncia. A administrao da Companhia contesta a metodologia de clculo da Receita Federal, prevista na Instruo Normativa no 243/2002, por considerar que est em desacordo com as regras legais previstas na Lei no 9.430/96.15. Programa de Recuperao Fiscal (REFIS): Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Recuperao Fiscal, institudo pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisria no 470/2009, visando equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigaes fiscais e previdencirias. Em 30 de junho de 2011, a Receita Federal do Brasil publicou a consolidao dos dbitos, oficializando o parcelamento. Segue a movimentao dos saldos:Saldo em 31 de dezembro de 2010 168.768 Adio de novos processos (Nota 14) 23.511 Atualizao monetria 5.996 Valor de Ajuste Homologao Receita Federal - 30 de junho de 2011 (91) Utilizao de prejuzos fiscais (77.013) Pagamentos (20.688)Saldo em 31 de dezembro de 2011 100.483Pagamentos (35.465)Saldo em 31 de dezembro de 2012 65.018Circulante (35.465)No circulante 29.553As condies gerais desse parcelamento podem ser assim resumidas:(a) Parcelamento efetuado em 41 meses, onde permanece em aberto em 31.12.2012 um total de 22 parcelas.(b) Aumento decorrente da atualizao monetria do passivo, com base na taxa SELIC, no montante de R$ 5.996 reconhecido na demonstrao do resultado como despesa financeira.Como consequncia da adeso ao REFIS, a Companhia obriga-se ao pagamento das parcelas sem atraso superior a trs meses, bem como a desistncia das aes judiciais e renncia a qualquer alegao de direito sobre a qual se funda as referidas aes, sob pena de imediata resciso do parcelamento e, consequentemente, perda dos benefcios anteriormente mencionados.16. Benefcios a empregados: A Companhia oferece a seus funcionrios benefcios como seguro de vida, plano de sade e assistncia mdica. Desde 1982, a Companhia oferece aos funcionrios advindos da Bayer S.A. plano de previdncia privada na modalidade de benefcio definido e assistncia mdica ps-aposentadoria, sendo a principal patrocinadora da Previbayer - Sociedade de Previdncia Privada.

    (b) Reserva legal: A reserva legal constituda anualmente como destinao de 5% do lucro lquido do exerccio e no poder exceder a 20%do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poder ser utilizada para compensar prejuzos e aumentar o capital.(c) Reservas de lucros: Em 31 de dezembro de 2012, por consumirintegralmente seus prejuzos acumulados, a companhia destinou 5% dolucro lquido do exerccio para a conta Reserva Legal, e parte do seu Lucrofoi destinado para reserva de lucros, conforme aprovado pelos acionistas.18. Reconciliao da receita lquida: A reconciliao das vendas brutaspara a receita lquida como segue:

    2012 2011Receita com vendas Venda de produtos 6.048.326 4.812.540 Prestao de servios 100.443 92.053

    6.148.769 4.904.593Dedues de vendas Impostos sobre vendas e servios (463.318) (380.245) Devolues de vendas (189.555) (231.815)Receita lquida 5.495.896 4.292.53319. Despesa com vendas:

    2012 2011Propaganda (201.961) (163.057)Marketing externo (agentes, representantes etc.) (452.126) (368.424)Publicidade e informao de vendas (229.169) (159.842)Pessoal (76.368) (66.334)Outras (114.493) (94.056)

    (1.074.117) (851.713)20. Resultado financeiro:

    2012 2011Despesa financeira Despesas financeiras (82.218) (256.050) Variaes monetria passivas (44.706) (126.161)

    (126.924) (382.211)Receita financeira Receitas financeiras 22.633 165.766 Variaes monetrias ativas 51.776 133.815

    74.409 299.581(52.515) (82.630)

    21. Gesto de risco financeiro:21.1 Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expem adiversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda,risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixae risco de preo), risco de crdito e risco de liquidez. O programa de gestode risco da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercadosfinanceiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenhofinanceiro da Companhia que usa instrumentos financeiros derivativos paraproteger certas exposies a risco. A gesto de risco realizada pelatesouraria da Companhia, segundo as polticas aprovadas pela sua matriz.A tesouraria identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscosfinanceiros em cooperao com as unidades operacionais do Grupo.A matriz estabelece princpios, por escrito, para a gesto de risco global,bem como para reas especficas, como risco cambial, risco de taxa dejuros, risco de crdito, uso de instrumentos financeiros derivativos e noderivativos e investimento de excedentes de caixa.(a) Risco de mercado(i) Risco cambial: A Companhia est exposta ao risco cambial decorrentede exposies de algumas moedas, basicamente com relao ao dlar dosEstados Unidos e ao euro. O risco cambial decorre de operaes comerciaisfuturas e ativos e passivos reconhecidos. A administrao estabeleceu umapoltica que exige que as empresas do Grupo administrem seu risco cambialem relao sua moeda funcional. As empresas do Grupo, cujas operaesesto expostas ao risco cambial, so requeridas a proteger suas posiesvia operaes de hedge, efetuadas sob a orientao da tesouraria do Grupo.Para administrar seu risco cambial decorrente de operaes comerciaisfuturas e de ativos e passivos reconhecidos, as entidades do Grupo usamcontratos a termo negociados com os bancos locais. O risco cambial ocorrequando operaes comerciais futuras, ativos ou passivos registrados somantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. A poltica degesto de risco financeiro do Grupo a de proteger 100% de sua exposioem moedas diferentes da moeda funcional. Em 31 de dezembro de 2012 e2011, a Companhia possua ativos e passivos denominados em moedaestrangeira nos montantes descritos a seguir:

    2012 2011Dlares norte--americanos Reais

    Dlares norte--americanos Reais

    Ativo Contas a receber - grupo 36.510 74.586 25.653 48.102 Contas a receber - terceiros 2.661 5.435 3.480 6.525Passivo Fornecedores - grupo (38.825) (79.340) (405.685) (760.983) Fornecedores - terceiros (2.356) (4.814) (2.399) (4.500) Emprstimos - grupo (231.758) (473.597) (224.500) (421.117)Exposio lquida (233.768) (477.730) (603.451) (1.131.973)(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros:Considerando que a Companhia no tem ativos significativos em queincidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhiaso, substancialmente, independentes das mudanas nas taxas de juros domercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de emprstimosde longo prazo. Os emprstimos emitidos s taxas variveis expem aCompanhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os emprstimosemitidos s taxas fixas expem a Companhia ao risco de valor justoassociado taxa de juros. Durante 2012 no houve movimentaes deemprstimos com parte relacionada; toda a posio contratada em 2011tem como vencimento 2013. Essa posio foi contratada com taxas emReais a taxas prefixadas. Ainda durante 2012 foram contratadas algumasoperaes de financiamento de importao e tambm antecipaes decontratos de cmbio e exportao (ACC/ACE) para a cobertura de caixa decurto prazo. Todas estas operaes venceram dentro do ano. A Companhiaanalisa sua exposio taxa de juros de forma dinmica. So simuladosdiversos cenrios levando em considerao refinanciamento, renovao deposies existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nessescenrios, a Companhia define uma mudana razovel na taxa de juros ecalcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulao, usada a mesmamudana na taxa de juros para todas as moedas. Os cenrios soelaborados somente para os passivos que representam as principaisposies com juros.*aqui(b) Risco de crdito: A poltica de vendas da Companhia est intimamenteassociada ao nvel de risco de crdito a que est disposta a se sujeitar nocurso de seus negcios. A diversificao de sua carteira de recebveis, aseletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazosde financiamento de vendas por segmento de negcios e limites individuaisde posio, so procedimentos adotados a fim de minimizar eventuaisproblemas de inadimplncia no contas a receber.(c) Risco de liquidez: O risco da Companhia no dispor de recursoslquidos suficientes para honrar a seus compromissos financeiros, emdecorrncia de descasamento de prazos entre os recebimentos epagamentos. O planejamento financeiro preparado pela rea de Negcios.A tesouraria recebe as informaes, consolida e projeta a fluxo de caixapara o perodo de 12 meses. A Companhia investe o excesso de caixa emCertificados de Depsitos Bancrios (CDB) de curto prazo e com liquidezdiria, com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecermargem suficiente, conforme determinado pelas previses acimamencionadas. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros noderivativos da Companhia e os passivos financeiros derivativos liquidadospela Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao perodoremanescente no balano patrimonial at a data contratual do vencimento.Os passivos financeiros derivativos esto includos na anlise se seusvencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxosde caixa. Os valores divulgados na tabela so os fluxos de caixa nodescontados contratados.

    12. Emprstimos e financiamentos:Pagamentos

    Taxa anual de juros - % 2012 2011 Ingressos Principal Juros VariaoMoeda nacional

    Crdito rural (*)Obrigao vinculada com contas a receber

    dadas em garantia - 5,5 a.a. 80.975 144.682 90.693 149.505 4.895 (63.707)Contratos de leasing Indexado taxa de 100 do CDI 12.522 12.522 (12.522)Emprstimo conta garantida Indexado taxa de 115 do CDIFinanciamento a importao Indexado variao cambial (USD) 6.321 31.064 6.321 31.064 (24.743)

    87.296 188.268 97.014 193.091 4.895 (100.972)(*) No decorrer do exerccio de 2012, a entidade decidiu por encerrar as operaes de crdito rural. Por esta razo, o saldo de 2012 em aberto quando comparado com o saldo de 2011 44% menor, e seguir em uma tendncia de reduo at sua total liquidao, prevista ainda para o exerccio de 2013.

    (a) Previbayer - Sociedade de Previdncia Privada: A Companhia patrocinadora instituidora da entidade de previdncia privada denominada Previbayer - Sociedade de Previdncia Privada, a qual objetiva complementar os benefcios previdencirios oficiais e promover o bem-estar social de seus participantes. Nesse plano de previdncia esto inseridos os funcionrios da Bayer S.A. As contribuies da patrocinadora so efetuadas mensalmente e o regime atuarial estabelecido para a complementao da aposentadoria de benefcio definido, determinado anualmente com base em clculo atuarial procedido por aturio independente. A posio atuarial do fundo a seguinte:

    2012 2011Valor presente das obrigaes atuariais (987.033) (700.472)Valor justo dos ativos 938.120 779.822Supervit (dficit) atuarial - contribuies futuras (48.913) 79.350A movimentao na obrigao de benefcio definido durante o exerccio demonstrada a seguir:

    2012 2011Em 1o de janeiro (700.472) (643.840) Custo do servio corrente (17.701) (18.256) Custo financeiro (71.962) (66.270) Perdas atuariais (22.556) 2.513 Benefcios pagos 30.880 25.381 Ganho Premissas Demogrficas (7.219) Ganho Premissas Financeiras (198.003) Em 31 de dezembro (987.033) (700.472)A movimentao do valor justo dos ativos do plano de benefcios nos pero-dos apresentados a seguinte:

    2012 2011Em 1o de janeiro 779.822 737.366Retorno esperado sobre os ativos do plano 88.550 86.961Ganhos atuariais 93.919 (19.124)Benefcios pagos (30.880) (25.381)Contribuio do Empregador 6.709 Em 31 de dezembro 938.120 779.822Saldo lquido em 31 de dezembro (48.913) 79.350Os valores reconhecidos na demonstrao do resultado so:

    2012 2011Custo dos servios correntes 17.701 18.256Custo financeiro 71.962 66.270Retorno esperado sobre os ativos do plano (88.550) (86.961)Total includo nos custos de pessoal 1.113 (2.435)A Companhia reconheceu o supervit atuarial existente at fim do exerccio de 2011, devido a sua inteno, conforme deciso da administrao, de reduzir as suas contribuies futuras ao plano. Em razo das mudanas nas premissas macroeconmicas de mercado (queda da taxa de juros), reduo da expectativa de retorno sobre os ativos financeiros e, a mudana na premissa atuarial da tbua de mortalidade, que elevou a expectativa de vida dos participantes, a obrigao de benefcio definido evoluiu de maneira significativa no ano de 2012, consumindo integralmente o supervit at ento existente e tornando deficitria a posio do fundo de penso de benefcio definido. Os ganhos (perdas) identificados anteriormente esto relacionados rentabilidade dos ativos do plano - diferenas entre as premissas atuariais e o que ocorreu efetivamente, sendo assim considerados ganhos (perdas) atuariais. A Companhia adota a poltica de reconhecer esses ganhos (perdas) como receita (despesa) apenas quando seus montantes acumulados excederem, em cada exerccio, o maior dos seguintes limites: (i) 10% do valor presente da obrigao atuarial total do benefcio definido e (ii) 10% do valor justo dos ativos do plano. A parcela a ser reconhecida amortizada anualmente, dividindo-se seu montante pelo tempo mdio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano.Para determinao dos passivos e custos com ps-empregados relativa-mente ao plano de complementao de aposentadoria, foi adotado o mto-do atuarial do crdito unitrio projetado, estando apresentadas a seguir as premissas utilizadas:

    Percentual - a.a.2012 2011

    Hipteses econmicas Taxa de desconto (nominal) 9,50 10,50 Taxa de retorno esperado dos ativos (nominal) 9,50 11,50 Taxa de retorno esperada dos custos com penso 5,10 4,50 Taxa esperada de aumento salarial (nominal) 8,25 7,50 Inflao 5,10 4,50Hipteses demogrficas Tbua de mortalidade AT2000 AT 83 Tbua de mortalidade de invlidos IAPB 57 IAPB 57 Tbua de entrada em invalidez UP 84 UP 84(b) Assistncia mdica: A Companhia mantm um plano de assistncia mdica como benefcio ps-emprego para os funcionrios advindos da Bayer S.A., porm admitidos at 31 de dezembro de 1998, com o objetivo de promover o bem-estar de seus participantes. O plano estruturado na mo-dalidade de benefcio definido, determinado anualmente em razo de clcu-lo atuarial procedido por aturio independente. A movimentao da proviso para assistncia mdica registrada no exigvel a longo prazo foi a seguinte:

    2012 2011Saldo inicial 171.827 155.907 Benefcios pagos (6.252) (2.452) Custo do servio corrente e juros sobre a obrigao atuarial 19.945 18.307 Perdas atuariais, lquidas (18.748) 65Passivo atuarial 166.772 171.827As premissas utilizadas pelos aturios independentes para o clculo da pro-viso para assistncia mdica esto demonstradas a seguir:

    Percentual - % a.a.2012 2011

    Hipteses econmicas Taxa de desconto (nominal) 9,50 10,50 Taxa de retorno esperada dos custos com assistncia mdica (nominal) 10,60 10,00 Inflao 5,10 Hipteses demogrficas Tbua de mortalidade AT 2000 AT 83 Tbua de mortalidade de invlidos IAPB 57 IAPB 57 Tbua de entrada em invalidez UP 84 UP 8417. Patrimnio lquido:(a) Capital social: O capital social, em 31 de dezembro de 2012 subscrito e integralizado no valor de R$ 1.778 mil (2011 - R$ 1.778 mil) est dividido em aes, no valor de R$ 0,85369 cada ao (2011 - R$ 0,85369), como segue:Quantidade de aes 2012 2011Bayer Gesellschaft fr Beteiligungen GmbH 3 3Bayer Hispania S.L. 2.082.609 2.082.609

    2.082.612 2.082.612

    A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documentoquando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.brtera-feira, 16 de abril de 2013 s 02:17:14.

  • tera-feira, 16 de abril de 2013 Dirio Ofi cial Empresarial So Paulo, 123 (70) 15

    Notas Explicativas da Administrao s Demonstraes Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

    Relatrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraes FinanceirasAos Administradores e AcionistasBayer S.A.Examinamos as demonstraes financeiras da Bayer S.A. (a Companhia) que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstraes do resultado, do resultado abrangente, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa para o exerccio findo nessa data, assim como o resumo das principais polticas contbeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes financeirasA administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes financeiras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao de demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas

    demonstraes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante.Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e das divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui tambm a avaliao da adequao das polticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das

    estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao daapresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinio.OpinioEm nossa opinio, as demonstraes financeiras j referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial efinanceira da Bayer S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho desuas operaes e os seus fluxos de caixa para o exerccio findo nessa data,de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    So Paulo, 15 de abril de 2013

    PricewaterhouseCoopers Maurcio ColombariAuditores Independentes ContadorCRC 2SP000160/O-5 CRC 1SP195838/O-3

    Menos de um ano (ii)

    Entre um e dois

    anos (ii)Entre dois

    e cinco anos (ii)

    Acima de cinco anos (ii)

    Em 31 de dezembro de 2012Emprstimos 479.902 Obrigaes com arrendamento financeiroInstrumentos financeiros derivativosFornecedores e outras obrigaes (iii)Garantias financeiras 103.755 72.293 1.238Em 31 de dezembro de 2011 (i)Emprstimos 31.064 421.117 Obrigaes com arrendamento financeiro 12.522 Instrumentos financeiros deri-vativos 29.451 Fornecedores e outras obriga-es (iii) 1.075.060 Garantias financeiras 153.237 10.693 69.094 2.176As garantias financeiras e so os valores mximos. No esperada nenhuma perda com essas garantias.(i) Como os valores includos na tabela so os fluxos de caixa no descontados contratuais, esses valores no sero conciliados com os valores divulgados no balano patrimonial para emprstimos, instrumentos financeiros derivativos, fornecedores e outras obrigaes. As entidades podem optar por adicionar uma coluna de conciliao e um total final correspondente ao valor do balano patrimonial, se assim desejarem.(ii) As faixas de vencimento apresentadas no so determinadas pela norma, e sim, baseadas em uma opo da administrao.(iii) A anlise dos vencimentos aplica-se somente aos instrumentos financeiros e, portanto, no esto includas as obrigaes decorrentes de legislao.21.2 Gesto de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital so os de garantir o aumento sustentvel do valor do Grupo para benefcio de seus acionistas mundiais atravs de boa liquidez e credibilidade. A busca por estes objetivos representada pela manuteno do custo de capital, pela otimizao de sua estrutura, aperfeioando seus fluxos de caixa bem como a gesto efetiva de toda a espcie de risco. A gesto do capital uma funo exercida pela matriz da Companhia em sua sede em Leverkusen, na Alemanha, onde o capital avaliado e