balanço do programa de formação de recursos humanos da … · tathiany rodrigues moreira de...
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Balanço do Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP
O Programa de Formação de Recursos Humanos da
ANP, PRH-ANP, existente desde 1999, tem por
objetivo incentivar a formação de mão de obra
especializada para a indústria do petróleo, gás natural e
biocombustíveis, por meio da inclusão de disciplinas de
especialização específicas no currículo de instituições
de ensino nacionais. O programa é conduzido pela ANP
em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC) e com as
instituições de ensino, que exercem a gestão
administrativa do programa. Ao longo destes 17 anos,
foram criados 55 programas, distribuídos em 32
universidades do país, localizadas em 16 estados da
Federação.
Os recursos financeiros para concessão de bolsas de
estudos e taxas de bancadas foram exclusivos do
MCTIC até o ano de 2010, sendo, a partir de então,
complementados por investimentos de
empresas petrolíferas que possuem obrigação
de aplicar recursos em pesquisa,
desenvolvimento e inovação, no âmbito da
Cláusula de P, D & I.
O PRH-ANP destinou às instituições de
ensino, desde sua criação, cerca de R$ 348
milhões, concedendo 8.290 bolsas de estudo
em cursos técnicos, graduação, mestrado e
doutorado. Além da qualificação dos
estudantes, os resultados até 2015 estão
compilados em um representativo acervo
técnico de trabalhos publicados (5.116) e
premiações recebidas (566), além de
participações e publicações em anais de congressos.
No balanço deste ano, até Outubro/2016, foram
concluídos 21 trabalhos de graduação, 15 dissertações
de mestrado e 5 teses de doutorado, abrangendo
diversas áreas e temas do setor de petróleo, gás natural e
biocombustíveis.
O investimento de empresas com obrigação pela
cláusula de P, D & I no PRH/ANP está amparado pelo
Regulamento Técnico ANP 03/2015, em seu item 3.2.1,
o qual estabelece o objetivo de formar ou qualificar
técnicos de nível médio, graduados, especialistas,
mestres e doutores em temas ou áreas de interesse do
setor regulado pela ANP.
As empresas petrolíferas interessadas em aplicar
recursos da obrigação de investimento em P&D em
programas de formação e qualificação de recursos
humanos para o setor devem submeter os projetos à
ANP para autorização prévia, nos moldes do previsto no
Regulamento Técnico ANP 03/2015.
Mais informações sobre o programa podem ser
acessadas em http://www.anp.gov.br/wwwanp/pesquisa-
desenvolvimento-e-inovacao/prh-anp-programa-de-
formacao-de-recursos-humanos.
Entrevista: Cristiane Miranda, vencedora
do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
na Categoria III p. 3
ANP autoriza R$ 21,9 milhões em
investimentos em P,D&I em outubro p. 5
Edição nº 39 – Novembro de 2016
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EXPEDIENTE
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Diretor-geral em exercício Aurélio Cesar Nogueira Amaral
Diretores José Gutman Waldyr Martins Barroso
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo - Superintendente Luciana Maria Souza de Mesquita – Superintendente-Adjunta José Carlos Tigre – Assessor Técnico de Mercado e Política Industrial
Denise Coutinho da Silva – Assistente de Georreferenciamento
Secretárias Margarete de Souza Campos Rosane Cordeiro Lacerda Ramos
Coordenação de Projetos de P&D Anderson Lopes Rodrigues de Lima – Coordenador Geral Ana Amélia Magalhães Gomes Martini Andrei da Silva Ramos Maria Regina Horn Mirian Reis de Vasconcelos
Coordenação de Fiscalização de P&D Marcos de Faria Asevedo – Coordenador Geral Aelson Lomonaco Pereira Alex de Jesus Augusto Abrantes Jorge Eduardo de Campos Pinto Luiz Antonio Sá Campos Moacir Amaro dos Santos Filho Silvani Marques Junior
Coordenação do PRH-ANP Eduardo da Silva Torres – Coordenador Geral Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Krongnon Wailamer de Souza Regueira Rafael Cruz Coutinho Ferreira Rômulo Prejioni Hansen
Coordenação de Estudos Estratégicos Alice Kinue Jomori de Pinho – Coordenadora Geral Joana Duarte Ouro Alves José Lopes de Souza Márcio Bezerra de Assumpção Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran Victor Manuel Campos Gonçalo
Elaboração Denise Coutinho da Silva Joana Duarte Ouro Alves Victor Manuel Campos Gonçalo
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“Foi um prazer ter feito parte do desenvolvimento do primeiro projeto de pesquisas da área da cimentação com a Schlumberger, e o projeto ter tido sucesso e reconhecimento.”
A entrevistada desta edição do
Boletim de P&D é Cristiane
Richard de Miranda, coordenadora
do projeto vencedor do Prêmio
ANP de Inovação Tecnológica na
Categoria III, inovação tecnológica
desenvolvida no Brasil por
empresa fornecedora de grande
porte do segmento de petróleo, gás
natural e biocombustíveis em
colaboração com empresa
petrolífera. Nesta breve entrevista,
ela fala um pouco sobre o sistema
de cimentação desenvolvido, as
vantagens de sua utilização e as
perspectivas para novos
desenvolvimentos. Ressalta, ainda,
os benefícios da parceria na
execução do projeto, que envolveu
equipes da Petrobras e da
Schlumberger.
O projeto “Cimento
autorreparável com CO2” foi
vencedor do Prêmio ANP de
Inovação Tecnológica na
Categoria III – Inovação
Tecnológica desenvolvida no
Brasil por empresa fornecedora
de grande porte do segmento de
petróleo, gás natural e
biocombustíveis em colaboração
com empresa petrolífera. Como
a notícia foi recebida pelas
empresas envolvidas nesta
pesquisa?
Cristiane: Com grande felicidade
e emoção, foi uma torcida não só
por parte das pessoas envolvidas
diretamente no desenvolvimento
do projeto, Fatma Daou, Bernardo
Engelke e Dayse Petersen da
Schlumberger e eu por parte da
PETROBRAS, mas também das
equipes das duas empresas. O fato
de o projeto ter sido finalista já
havia sido motivo de
comemoração, a premiação nos
deu a sensação de maior
reconhecimento do trabalho e do
resultado atingido. Foi muito
gratificante!
Da esquerda para a direita:Bernardo
Engelke (Schlumberger), Dayse Petersen
(Schlumberger), Cristiane Richard
(Petrobras), Jeferson Oliveira (CENPES,
Equipe da área de cimentação), Gabriella
Cavalcante (CENPES, Equipe da área de
cimentação)
O projeto buscou desenvolver
uma formulação de sistema
cimentício destinado a oferecer
aumento de segurança para
integridade do poço em ambiente
de CO2. De forma geral, como
funciona a tecnologia?
Cristiane: O aumento da garantia
da integridade em poços onde há
CO2 no reservatório, como é o
caso de vários poços do Pré-sal, ou
em poços em que o CO2 é injetado
para recuperação secundária,
ocorre por meio do fechamento de
fissuras no cimento pelo contato
com CO2. A existência de
microanular (pequeno espaço entre
cimento e revestimento ou cimento
e formação) e de eventuais fissuras
na matriz do cimento no poço de
petróleo cria caminhos
preferenciais para a migração do
CO2. A presença de um
componente no material
cimentante que se expande pelo
contato com o CO2, fechando a
fissura existente, permite
restabelecer a integridade da
matriz de cimento, e
consequentemente do poço.
Já houve a utilização desta
tecnologia em campo? Quais
foram os resultados obtidos e
como foi avaliada a qualidade da
cimentação?
Cristiane: Sim, essa tecnologia foi
utilizada na cimentação de um
poço de terra no Espírito Santo
para testar o sistema quanto à
execução da operação de
cimentação e quanto à qualidade
da cimentação, que foi avaliada
por meio de perfil sônico e
ultrassônico. Não houve nenhum
problema na mistura da nova pasta,
no seu deslocamento no poço e a
qualidade da cimentação foi
considerada excelente. Estamos no
processo de negociação para
utilizar essa formulação em
operações de cimentação no Pré-
sal em poços que apresentem CO2
no reservatório.
ENTREVISTA – Cristiane Richard de Miranda
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Há perspectivas para
continuidade das pesquisas neste
tema ou em áreas afins?
Cristiane: Sim, pois a garantia da
integridade de poço constitui um
tema importante na engenharia de
poços. Temos projetos em
andamento sobre o tema, além de
planos para projetos futuros que
estão sendo discutidos para
desenvolvimento de sistemas que
aumentem a garantia da
integridade do poço, tanto pelo
incremento da resistência
mecânica quanto química do
cimento.
Quais são as expectativas para
inserção do produto no mercado
nacional ou internacional?
Cristiane: Nacionalmente a
Schlumberger e a PETROBRAS
estão em negociação para
aplicação desse sistema em poços
no Pré-Sal. Essa tecnologia já
havia recebido prêmios de
inovação e de relevância comercial
na Schlumberger, portanto
essa tecnologia tem potencial de
ser aplicada no mercado nacional e
internacional.
O projeto envolveu uma parceria
entre a Petrobras e a empresa
Schlumberger Serviços de
Petróleo no desenvolvimento da
tecnologia pretendida. Na sua
avaliação, quais os benefícios e
as dificuldades na execução de
projetos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação
envolvendo a petrolífera e
grandes empresas prestadoras
de serviços para o setor.
Cristiane: Foi muito gratificante
trabalhar com a Schlumberger no
desenvolvimento de um projeto de
pesquisa. Pessoalmente, já
trabalhava com essa empresa há
mais de 20 anos, mas foi a
primeira vez que tive a experiência
de um novo tipo de
relacionamento, o de desenvolver
em conjunto um projeto de
pesquisa. Apesar de ser uma forma
diferente de trabalho entre
operadora e companhia de serviço,
em relação à forma tradicional, não
houve nenhuma dificuldade, todo o
processo foi muito claro e aberto.
Foi um prazer ter feito parte do
desenvolvimento do primeiro
projeto de pesquisas da área da
cimentação com a Schlumberger e
o projeto ter tido sucesso e
reconhecimento.
Cristiane Richard de Miranda tem graduação em Química pela UFRJ, mestrado em Química Inorgânica pela PUC-RJ e doutorado em Ciências dos
Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Atua na gerência de Fluidos, Cimentação e Estimulação do Centro de Pesquisas da PETROBRAS
(CENPES) como Consultora Sênior.
“A garantia da
integridade de poço
constitui um tema
importante na
engenharia de poços.
Temos projetos em
andamento e planos para
desenvolvimento de
sistemas que aumentem
a garantia da
integridade do poço,
tanto pelo incremento da
resistência mecânica
quanto química do
cimento”
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ANP autoriza R$ 21,9 milhões em investimentos em P,D&I em outubro
Em outubro de 2016, a ANP concedeu autorização
prévia para 16 projetos de investimento em P,D&I,
contemplando despesas com infraestrutura laboratorial,
nos termos das disposições transitórias estabelecidas no
Capítulo 7 do Regulamento Técnico ANP nº 3/2015.
Assim, autorizou-se neste mês o valor total de R$ 21,9
milhões relativas à infraestrutura associada a projetos de
P,D&I, conforme tabela a seguir.
Autorização prévia de outubro de 2016
Concessionária Projeto Instituição Executora
Valor Autorizado (R$)
Petrobras Projeto de Avaliação das Técnicas de Permeabilidade Relativa em Regimes Transiente e Permanente na PUC-RS
PUC-RS 5.299.894
Petrobras Estudos experimentais para determinação do comportamento geomecânico de rochas carbonáticas
PUC-Rio 4.492.567
Petrobras Monitoramento Sismológico e Oceanográfico de um Segmento na Margem Sudeste do Brasil: Norte da Bacia de Santos ao Sul da Bacia do Espírito Santo
ON / UFSC 2.265.474
Petrobras Desenvolvimento de tecnologia de separação de CO2 do gás natural baseado em velocidades supersônicas
UFRJ 2.168.250
Petrobras
Avaliação da velocidade de resposta das técnicas de monitoração da corrosão intrusivas e não intrusivas em condições dinâmicas considerando fluidos contendo CO2, H2S, salinidade e inibidor de corrosão
IPT-SP 1.948.842
Petrobras
Investigação geofísica da relação mecânica entre o arcabouço estrutural da Bacia de Volta Redonda e do seu embasamento e implicações para reativações de estruturas cronocorrelatas nas bacias de Santos e Campos
UFF 914.299
Petrobras Modelagem Centrífuga do Comportamento de Dutos sob Carga Lateral de Deslizamentos Submarinos
UENF 884.006
Petrobras Estudo e desenvolvimento de sistemas para avaliação da interação rocha fluido
UFRRJ 816.270
Petrobras
Desenvolvimento, projeto, construção e avaliação de um dispositivo protótipo com tecnologia proprietária para posicionar e alinhar tubos na etapa de soldagem para a construção de dutovias e tubulações em geral
UFRGS 686.271
Petrobras Estudo ecológico de longa duração de fragmentos de várzea e de floresta aluvial submetidos a derramamento de petróleo no município de Araucária, Paraná
UFPR / UEPG 522.127
Petrobras Coeficientes de transportes e cálculo de equilíbrio multifásico de misturas complexas contendo água/co2/hidrocarbonetos
UFRJ 437.605
Petrobras Desenvolvimento de ferramentas e metodologias de inspeção e avaliação de integridade de vasos de pressão em material compósito prfv
UFRGS 411.840
Petrobras Desenvolvimento de bombas centrífugas de baixo cisalhamento UNIFEI 378.560
Petrobras Remoção dos Contaminantes H2S e CO2 de Gás Natural do Pré-sal por Adsorção - Modelagem de Leito Fixo com Experimentos em Unidade Dinâmica
UEM 314.606
Petrobras Otimização da produção de biossurfactantes lipopeptídeos e de um biossurfactante recombinante que têm propriedades de interesse para aplicações na indústria do petróleo
UFC 167.790
Petrobras Desenvolvimento de Técnicas e Algoritmos para Análise de Dados de Monitoramento da Construção de Poços
UFF 161.732
TOTAL 21.870.134
Fonte: SPD/ANP.
AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS
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Dentre os projetos autorizados esse mês, o destaque é o
que será executado no Instituto do Petróleo e dos
Recursos Naturais da PUC-RS. O projeto tem como
objetivo implementar um laboratório de petrofísica
especial por intermédio da aquisição de novos
equipamentos, customização de equipamentos
existentes e adequação de infra-estrutura física
existente, capacitando a unidade de pesquisa a executar
estudos comparativos entre medidas de permeabilidade
relativas, identificando diferenças para sistemas porosos
nas condições de reservatórios do pré-sal. Com a nova
infraestrutura será possível realizar ensaios de
permeabilidade relativa pelos métodos de estado
transiente e estacionário e medidas de pressão capilar
em condição de laboratório com amostras de óleo. Na
execução do projeto serão adquiridos: sistema de
permeabiliade relativa, centrífuga automatizada, sistema
de limpeza de amostras, além de adequação das
instalações elétricas, instalação de linhas de
gases/pneumáticas e sistema de exaustão.
De 2006 a outubro de 2016, a ANP concedeu 1.438
autorizações prévias, com investimentos em várias
instituições de diversos estados, conforme as tabelas a
seguir.
Fonte: SPD/ANP.
* Estão incluídos 11 projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$ 793.887.846), um programa que engloba instituições de diferentes
UF’s (R$2.635.737,62), o Programa INCT/MCT (R$15.186.254), o PNPQ/Prominp (R$348.722.780), o primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.565),
o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de infraestrutura laboratorial (R$20.000.000) e os três poços
estratigráficos (R$ 293.782.508) .
Recursos Autorizados por Unidade Federativa – 2006 a 10/2016
UF Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Rio de Janeiro 512 1.382.437.372 29,41% São Paulo 242 527.196.289 11,22% Rio Grande do Sul 137 214.925.337 4,57% Pernambuco 42 211.824.096 4,51% Rio Grande do Norte 80 175.674.672 3,74% Bahia 57 139.307.145 2,96% Santa Catarina 51 138.072.227 2,94% Minas Gerais 71 116.570.290 2,48% Sergipe 30 87.335.610 1,86% Espírito Santo 23 78.508.523 1,67% Paraná 41 67.778.581 1,44% Pará 12 66.184.416 1,41% Ceará 32 57.033.125 1,21% Distrito Federal 25 45.088.780 0,96% Maranhão 8 28.914.543 0,62% Alagoas 7 19.530.816 0,42% Amazonas 8 16.919.867 0,36% Paraíba 25 15.169.920 0,32% Goiás 8 9.338.027 0,20% Mato Grosso do Sul 2 7.694.684 0,16% Piauí 1 3.630.090 0,08% Tocantins 1 973.944 0,02% Mato Grosso 1 367.500 0,01% Roraima 0 144.630 0,00% Nacional** 22 1.289.792.928 27,44%
Total 1.438 4.700.413.410 100,00%
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Recursos Autorizados por Instituição – 2006 a 10/2016
Instituição Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos UFRJ 276 530.680.810 11,29% PUC-Rio 63 165.556.347 3,52% UFPE 39 161.541.460 3,44% UFSC 47 130.236.977 2,77% UNICAMP 73 123.857.912 2,64% UFRN 71 114.042.859 2,43% UFRGS 78 105.273.406 2,24% USP 69 100.042.014 2,13% UFF 30 82.422.339 1,75% IEAPM 2 73.877.740 1,57% UFS 21 57.799.229 1,23% UFES 22 57.729.280 1,23% UFSCar 23 54.736.905 1,16% UFBA 41 54.447.562 1,16% UERJ 29 53.152.091 1,13% IPT-SP 17 51.341.123 1,09% CIABA 1 47.881.369 1,02% INT 15 43.226.487 0,92% UFMG 24 38.658.760 0,82% CIAGA 2 36.275.211 0,77% Instituições Diversas 492 2.268.910.748 48,27% PNQP/Prominp 3 348.722.780 7,42%
Total 1.438 4.700.413.410 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.
O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.
Recursos Autorizados por Área – 2006 a 10/2016
Área Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Exploração 161 271.549.355 5,78%
Produção 369 831.032.427 17,68%
Abastecimento 241 447.360.228 9,52%
Gás Natural 19 32.705.892 0,70%
Biocombustíveis 110 178.100.569 3,79%
Meio Ambiente 128 217.087.730 4,62%
Estudos de Bacias com Aquisição de Dados 22 468.881.653 9,98%
Temas Transversais e Outros 141 412.413.619 8,77%
Recursos Humanos – PRH 210 507.959.774 10,81%
Recursos Humanos - Ciência sem Fronteiras 22 869.711.396 18,50%
Recursos Humanos – Prominp* 6 432.879.361 9,21%
Recursos Humanos – Outros** 9 30.731.405 0,65%
Total 1.438 4.700.413.410 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil. Inclui despesas de infraestrutura
laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60.
** Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.974.779,52.
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A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.
Fonte: SPD/ANP.
A tabela ao lado apresenta os
concessionários que receberam
autorizações prévias para contratação
de projetos, necessária para algumas
categorias, conforme a
regulamentação. A ANP fiscaliza o
cumprimento anual da obrigação de
investimentos em P,D&I por meio da
análise técnica de informações
encaminhadas pelos concessionários,
relativas a todos os projetos
contratados, previamente e não
previamente autorizados, e das
despesas efetuadas, conforme
padrões estabelecidos em
Regulamento Técnico.
Recursos Autorizados por Empresa - 2006 a 10/2016
Concessionário Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Petrobras 1.282 4.363.770.431 92,84%
BG 39 193.771.223 4,12%
Statoil 19 36.857.048 0,78%
Petrogal 14 26.334.152 0,56%
Shell 5 23.510.770 0,50%
Sinochem 12 16.964.173 0,36%
Repsol 10 10.363.982 0,22%
Queiroz Galvão 32 9.621.165 0,20%
Chevron 9 6.365.974 0,14%
Parnaíba Gás Natural 2 5.566.581 0,12%
Frade Japão 1 3.157.523 0,07%
BP 2 2.321.858 0,05%
GeoPark 3 672.903 0,01%
ONGC 2 503.790 0,01%
Brasoil 2 236.250 0,01%
QPI Petróleo 2 192.289 0,00%
Rio das Contas 1 111.101 0,00%
Total Brasil 1 92.198 0,00%
Total 1.438 4.700.413.410 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
Edição nº 39 – Novembro de 2016
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Mais duas unidades de pesquisa foram credenciadas em outubro
Com o credenciamento de mais duas unidades de
pesquisa no mês de outubro, é de 718 o número de
unidades de pesquisa credenciadas segundo a
regulamentação vigente. Estas unidades de pesquisa
representam o total de 126 instituições de P,D&I
credenciadas pela ANP.
Para executar projetos com recursos oriundos da
Cláusula de Investimento em P,D&I, as instituições
interessadas devem ser credenciadas pela ANP. O
credenciamento é o reconhecimento formal de que a
instituição atua em atividades de pesquisa e
desenvolvimento em áreas de relevante interesse para o
setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, e que
possui infraestrutura e condições técnicas e operacionais
adequadas para seu desempenho. Uma vez credenciada,
a instituição se torna apta a receber recursos
provenientes da cláusula presente nos contratos para
exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e
gás natural.
O credenciamento de instituições de P,D&I por parte da
ANP obedece as regras, as condições e os requisitos
técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012,
alterada pela Resolução ANP nº 36/2014, e o respectivo
Regulamento Técnico ANP nº 7/2012. O processo de
credenciamento consiste em quatro etapas: cadastro de
informações e envio da solicitação por intermédio do
Sistema de Gestão de Investimento em Pesquisa e
Desenvolvimento (Siped) no sítio na ANP na internet;
protocolo, no escritório central da ANP, do documento
de solicitação gerado no sistema; avaliação da
solicitação, que consiste em análise técnica do pedido e,
a critério da ANP, em visita técnica à instituição; e
emissão de parecer e formalização da decisão do
credenciamento.
A instituição interessada pode apresentar a solicitação
de credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é
contínuo, não havendo data limite para seu
encerramento. Uma mesma instituição pode ter mais de
uma unidade de pesquisa credenciada, em função das
peculiaridades de sua estrutura organizacional e das
atividades de P,D&I por ela desenvolvidas.
No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >>
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação >>
Credenciamento das Instituições, podem ser acessados
as Resoluções ANP e o Regulamento Técnico ANP nº
7/2012, bem como arquivo tutorial contendo instruções
para acesso ao Siped e preenchimento dos dados.
Esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail:
credenciamentop&[email protected].
As unidades de pesquisa de instituições credenciadas
podem ser consultadas no sítio da ANP, no endereço
www.anp.gov.br >> Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação >> Credenciamento de Instituições >>
Instituições Credenciadas.
O sistema permite realizar consultas por Unidade
Federativa, área de pesquisa, temas, ou ainda listar todas
as unidades de pesquisa das instituições credenciadas.
Além disso, estão disponibilizadas informações dos
coordenadores e equipe técnica de cada unidade de
pesquisa e a cópia da autorização publicada no Diário
Oficial da União com a relação de linhas de pesquisa em
que a unidade atua.
CREDENCIAMENTO EM P&D
Edição nº 39 – Novembro de 2016
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A figura a seguir mostra a localização regional das instituições credenciadas pela ANP até 30/10/2016, segundo
regulamentação vigente.
Fonte: SPD/ANP