avaliação global da pessoa idosa
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AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA IDOSA NA ATENÇÃO BÁSICA
Profª Esp. Marília Cavalcante
Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso
Faculdade Campo Real
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Avaliação Geriátrica Ampla (AGA)
• Sempre multidimensional, freqüentemente interdisciplinar
• Objetivo: determinar as deficiências, incapacidades e desvantagens apresentadas pelo idoso, objetivando o planejamento do cuidado e o acompanhamento a longo-prazo.
• Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida e por basear-se em escalas e testes quantitativos.
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• Os benefícios e utilidades da AGA são:
1. Nível individual:
a. Complementa o exame clínico tradicional e melhora a precisão diagnóstica;
b. Determina o grau e a extensão da incapacidade (motora, mental, psíquica);
c. Identifica risco de declínio funcional;
d. Permite uma avaliação de riscos e possibilidades no estado nutricional;
e. Serve de guia para a escolha de medidas que visam restaurar e preservar a saúde (farmacoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia);
f. Identifica fatores que predispõem à iatrogenia e permite estabelecer medidas para sua prevenção;
g. Estabelece parâmetros para o acompanhamento do paciente;
h. Serve de orientação para mudanças e adaptações no ambiente em que o paciente vive, no sentido de reduzir as desvantagens e preservar sua independência. (Ex: instalação de barras de apoio nos banheiros, elevação dos assentos dos vasos sanitários, aumento da iluminação, troca de degraus por rampas);
i. Estabelece critérios para a indicação de internação hospitalar ou em instituição de longa permanência (asilo).
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2. Nível populacional:
a. Serve como uma medida precisa em estudos clínicos onde se avalia a capacidade funcional e a qualidade de vida;
b. Identifica populações de risco;
c. Permite um investimento em saúde, qualidade de vida e bem-estar;
d. Serve para planejamento de ações e políticas de saúde.
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Perguntar sobre...
• mudanças no estado funcional no último ano,
• alterações de peso não intencionais,
• fadiga,
• mal estar inespecífico,
• quedas,
• transtornos do sono,
• alterações cardiovasculares,
• alterações miccionaisou intestinais,
• presença de incontinência,
• afecções osteoarticulares,
• dor
• problemas sexuais.
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Tópicos
• Alimentação e nutrição• Acuidade Visual• Acuidade Auditiva• Incontinência Urinária• Sexualidade• Vacinação• Avaliação Cognitiva• Depressão• Mobilidade• Quedas• Avaliação Funcional
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Alimentação e Nutrição
• Antropometria e Índice de Massa Corporal (IMC) - semestral
– Considerar alterações fisiológicas nos idosos:• declínio da altura;
• perda de peso (homem);
• alterações ósseas [osteoporose];
• mudança na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutâneo;
• redução da massa muscular.
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Em relação à alimentação da pessoa idosa...
• Perda da capacidade/autonomia para comprar e preparar os alimentos e para alimentar-se;
• Perda de apetite e diminuição da sensação de sede e da percepção da temperatura dos alimentos;
• Perda sensorial (paladar, visão, olfato) parcial ou total que dificulte a seleção, preparo e consumo dos alimentos;
• Restrição alimentar (dietas para perda de peso, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia);
• Alterações de peso recentes;
• Dificuldade de mastigação.
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Acuidade Visual
• Redução AV no idoso
• 90% usam lentes corretivas
– Pergunte se há dificuldade ao ler, assistir televisão, dirigir ou para executar qualquer outra atividade da vida cotidiana.
• Em caso positivo, avaliar com o
uso do Cartão de Jaeger
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CARTÃO JAEGER
• Objetivo: Identificar possível disfunção visual.
• Distância de 35 cm, testar cada olho em separado (vendar com as mãos) e depois em conjunto.
• Manter óculos durante o exame.
• Avaliações dos resultados: até nível 20/40 → sem disfunção.– Em caso de alterações,
encaminhar para avaliação no oftalmologista.
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Acuidade Auditiva
• 1/3 referem algum grau de declínio
• PRESBIACUSIA (causa mais comuns)– perda progressiva da
capacidade de diferenciar os sons de alta freqüência
Perguntar ao idoso:
• Compreende a fala em situações sociais?
• Consegue entender o que ouve no rádio ou televisão?
• Tem necessidade que as pessoas repitam o que lhe é falado?
• Sente zumbido ou algum tipo de barulho no ouvido ou cabeça?
• Fala alto demais?
• Evita conversar? Prefere ficar só?
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• Muitas vezes, o idoso pode não perceber essa perda e, por essa razão, não referi-la. Para auxiliar nessa verificação pode-se utilizar o “teste do sussurro”
– O examinador deve ficar fora do campo visual (a 33cm de distância) e “sussurrar”, em cada ouvido, uma questão breve e simples como, por exemplo, “qual o seu nome?”
» Se a pessoa idosa não responder, deve-se examinar seu conduto auditivo para afastar a possibilidade de cerume.
» Não sendo identificados obstáculo nos condutos auditivos externos, deve-se solicitar audiometria.
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Incontinência Urinária
• 30% idosos não institucionalizados• nem sempre a referem na avaliação clínica ou por
vergonha ou por acharem ser isso normal no processo de envelhecimento.
• Muitas das causas são reversíveis - delírio, restrição de mobilidade, retenção urinária, infecção e efeito medicamentoso - e devem ser investigadas.
• Perguntar diretamente– Se a resposta for afirmativa, investigue possíveis causas -
Medida de Independência Funcional (MIF)
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Sexualidade
• Problemas na capacidade de desfrutar prazer nas relações sexuais não devem ser considerados como parte normal do envelhecimento.
• Alguns problemas comuns também podem afetar o desempenho sexual: artrites, diabetes, fadiga, medo de infarto, efeitos colaterais de fármacos e álcool.
• 74% dos homens e 56% das mulheres casadas mantêm vida sexual ativa após os 60 anos.
» Investigar DSTs/AIDS
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Vacinação
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21464
Oferecidas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do
Idoso
Registro na Caderneta de
Saúde da Pessoa Idosa
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Mobilidade
• grande propensão à instabilidade postural e à alteração da marcha aumenta o risco de quedas
• podem ocorrer por disfunções motoras, de sensopercepção, equilíbrio ou déficit cognitivo.
• A Escala de Tinneti, que no Brasil é conhecida como POMA-Brasil, mostra-se útil para o desenvolvimento dessa avaliação
» Pontuação menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas.
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Quedas
• Associadas à elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização precoce.
• Questionar a ocorrência e freqüência de quedas, registrando na Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
• A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descê-las apresenta maior risco que subi-las.
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A avaliação da queda visa...
a) Identificar a causa que levou a queda e tratá-la.
b) Reconhecer fatores de risco para prevenir futuros eventos, implementando intervenções adequadas.
Devem ser levantados dados relacionados:
• Ao contexto e mecanismo das quedas.
• Às condições clínicas da pessoa idosa, considerando as doenças crônicas e agudas presentes.
• A medicação em uso (prescritas ou automedicadas).
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Dados clínicos e diagnóstico de causas que podem levar a quedas
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Principais Causas
• Relacionadas ao ambiente.
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha.
• Tontura/vertigem.
• Alteração postural/hipotensão ortostática.
• Lesão no SNC.
• Síncope.
• Redução da visão.
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Fatores de Risco Intrínsecos• idosos com mais de 80 anos;• sexo feminino;• imobilidade;• quedas precedentes;• equilíbrio diminuído;• marcha lenta e com passos curtos;• baixa aptidão física;• fraqueza muscular de MMII e MMSS (hand grip);• alterações cognitivas;• doença de Parkinson;• polifarmácia;• uso de sedativos, hipnóticos e ansioliticos.
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Fatores extrínsecos:
• Riscos domésticos para quedas
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Fatores que agravam a ocorrência de lesão na queda:
• Ausência de reflexos de proteção;
• Densidade mineral óssea reduzida – osteoporose;
• Desnutrição;
• Idade avançada;
• Resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai;
• Dificuldade para levantar após a queda.
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Principais complicações
• Lesões de partes moles,• Restrição prolongada ao leito,• Hospitalização,• Institucionalização,• Risco de doenças iatrogenicas,• Fraturas,• Hematoma subdural,• Incapacidade• Morte.
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Medidas práticas para minimizar as quedas
a) Educação para o autocuidado.
b) Utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de rodas.
c) Utilização criteriosa de medicamentos evitando-se, em especial, as que podem causar hipotensão postural.
d) Adaptação do meio ambiente (residência e locais públicos)
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Adaptação do meio ambiente
• Acomodação de gêneros alimentícios e de outros objetos de uso cotidiano em locais de fácil acesso, evitando-se a necessidade de uso de escadas e banquinhos.
• Orientação para a reorganização do ambiente interno à residência, com o consentimento da pessoa idosa e da família.
• Sugerir a colocação de um diferenciador de degraus nas escadas bem como iluminação adequada da mesma, corrimãos bilaterais para apoio e retirada de tapetes no inicio e fim da escada.
• Colocação de pisos anti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros, evitar o uso de banheiras, orientar o banho sentado quando da instabilidade postural e orientar a não trancar o banheiro.
www.casasegura.arq.br
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AVALIAÇÃO COGNITIVA E FUNCIONAL
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Avaliação Cognitiva
• Auxilia na identificação das principais alterações na saúde mental
• Primeira avaliação: solicitar que repita o nome dos objetos: Mesa, Maçã e Dinheiro. Após 3 minutos, pedir que os fale novamente. Se for incapaz de repeti-los, há necessidade de uma investigação mais aprofundada.
Métodos utilizados:» Mini Exame do Estado Mental (MEEM)» Desenho do Relógio» Teste de Fluência Verbal por Categorias Semânticas» QPAF – Questionário Pfeffer de Avaliação Funcional
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Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
• Não serve para diagnóstico, mas serve para indicar que funções devem ser melhor investigadas.
• Pontuação total = 30 pontos.» Encaminhamento para avaliação neuropsicológica específica em
casos de escores muito baixos associados aos outros testes de função cognitiva.
As notas de corte sugeridas são:
19 Analfabetos
23 1 a 3 anos de escolaridade
24 4 a 7 anos de escolaridade
28 > 7 anos de escolaridade
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Desenho do Relógio
• Solicitar que desenhe um mostrador de relógio com números. Em seguida, solicita-se que sejam acrescentados os ponteiros do relógio, de horas e minutos, representando ali um horário específico, por exemplo, 2 horas e 50 minutos.
» Se o paciente desenha um mostrador pequeno, onde não cabem os números, já há evidencia preliminar de uma dificuldade com o planejamento.
» Na negligência unilateral, os números serão colocados apenas na metade do relógio.
» Pacientes com disfunção executiva (lesão frontal) podem apresentar dificuldade para colocar os ponteiros.
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Teste de Fluência Verbal por Categorias Semânticas
• Solicitar que diga o maior número possível de animais em 1(um) minuto, visando verificar declínio cognitivo.
– Pacientes com demência, além de produzirem escores baixos, tendem a interromper a geração de palavras após 20 segundos do teste.
– Pacientes deprimidos podem apresentar escores baixos, mas tendem a gerar palavras durante todo o minuto. O escore esperado é de 14 ou 15 animais citados.
– Encaminhamento para avaliação neuropsicológica específica.
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Questionário de Pfeffer (QPAF)
• É uma escala de 11 questões aplicada ao acompanhante ou cuidador da pessoa idosa discorrendo sobre a capacidade desse em desempenhar determinadas funções.
• Pontuação máxima = 33 pontos.
– ≥ 6 = maior dependência.
As respostas seguem um padrão:
0 sim é capaz
0 nunca o fez, mas poderia fazer agora
1 com alguma dificuldade, mas faz
1 nunca fez e teria dificuldade agora
2 Necessita de ajuda
3 não é capaz
A combinação MEEM + QPAF indica
uma maior especificidade para a medida
de declínio cognitivo mais grave.
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Questionário de Pfeffer (QPAF)
1. Cuidar do seu próprio dinheiro?
2. Fazer as compras sozinho (por exemplo de comida e roupa)?
3. Esquentar água para café ou chá e apagar o fogo?
4. Preparar comida?
5. Manter-se a par dos acontecimentos e do que se passa na vizinhança?
6. Prestar atenção, entender e discutir um programa de radio, televisão ou um artigo do jornal?
7. Lembrar de compromissos e acontecimentos familiares?
8. Cuidar de seus próprios medicamentos?
9. Andar pela vizinhança e encontrar o caminho de volta para casa?
10. Cumprimentar seus amigos adequadamente?
11. Ficar sozinho (a) em casa sem problemas?
A PESSOA IDOSA É CAPAZ DE...
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Depressão
• No Brasil, prevalência varia de 4,7% a 36,8%; mulheres 2 vezes maior
• A depressão é a doença psiquiátrica mais comum que leva ao suicídio e os idosos formam o grupo etário, que com mais freqüência, se suicida.
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Especial atenção deve ser dada as seguintes situações, que
favorecem o desenvolvimento do quadro depressivo:
• Antecedentes depressivos prévios.• Doença incapacitante, sobretudo se há deterioração
funcional implicando numa mudança brusca e rápida.• Doença dolorosa (neoplasia, doença osteoarticular
deformante).• Abandono e/ou maus tratos.• Institucionalização.• Morte de cônjuge, familiar ou amigo próximo.• Uso de medicamentos como os benzodiazepínicos,
betabloqueadores, metildopa, reserpina, clonidina, cinarizina, flunarizina, digoxina e esteróides.
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Situações que, quando associadas, sugerem um perfil suicida na
pessoa idosa:
• Sexo masculino.• Viver só.• Doença depressiva severa.• Insônia persistente.• Inquietude psicomotora importante.• Doença médica severa, dolorosa, incapacitante.• Perda recente do cônjuge.• Institucionalizado ou dependente de cuidados de longa
duração.• Etilista.• Ter sentimentos de culpa excessiva.
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Escala de Depressão Geriátrica Abreviada
• Trata-se de um questionário de 15 perguntas com respostas objetivas (sim ou não) a respeito de como a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana
– As perguntas não podem ser alteradas, deve-se perguntar exatamente o que consta no instrumento.
• É uma ferramenta útil de avaliação rápida para facilitar a identificação da depressão em idosos.
• A cada resposta afirmativa some 1 ponto.– Uma pontuação entre 0 e 5 se considera normal, 6 a 10 indica depressão
leve e 11 a 15 depressão severa.
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Situações que podem agravar o quadro de depressão:
• Sintomas psicóticos como alucinações.• Uso de álcool.• Risco ou tentativa de suicídio.• Repercussão grave sobre uma doença somática associada.• Não responde às doses habituais de um fármaco no tempo
esperado.• Transtorno de personalidade.• Ausência de apoio social.• Efeitos secundários que impedem a continuação do uso do
medicamento.• A pessoa não aceita o diagnóstico e por isso não adere às
recomendações terapêuticas.• Presença de pluripatologias psiquiátrica.
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Avaliação Funcional
• Representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma.
» Caso não seja capaz, verificar se essa necessidade de ajuda é parcial, em maior ou menor grau, ou total.
• Usualmente, utiliza-se a avaliação no desempenho das atividades cotidianas ou atividades de vida diária.
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Capacidade funcional
• avalia o potencial que a pessoa idosa tem para realizar a atividade, ou seja, sua capacidade remanescente, que pode ou não ser utilizada.
Desempenho
avalia o que o idoso
realmente faz no
seu dia-a-dia.
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Didaticamente essas atividades são subdivididas em:
a) Atividades de Vida Diária (AVD) que são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las.
CUIDADOS PESSOAIS
Comer
Banho
Vestir-se
Ir ao banheiro
MOBILIDADE
Andar com ou sem ajuda
Passar da cama para a
cadeira
Mover-se na cama
CONTINÊNCIAUrinária
Fecal
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b) Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) que são as relacionadas à participação do idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar uma vida independente dentro da comunidade.
DENTRO DE CASA
Preparar a comida
Serviço doméstico
Lavar e cuidar do vestuário
Trabalhos manuais
Manuseio da medicação
Manuseio do telefone
Manuseio de dinheiro
FORA DE CASA
Fazer compras (alimentos, roupas
Usar os meios de transporte
Deslocar-se (ir ao médico,
compromissos sociais e religiosos
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Métodos para avaliação funcional
• Escala de Katz
− avalia a capacidade para as AVDs
• Escala de Lawton
− avalia a capacidade para as AIVDs
• Medida de Independência Funcional (MIF)
− quantifica a ajuda necessária
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Index de Independência nas Atividades de Vida Diária de Katz
• Avalia a independência no desempenho de seis funções (banho, vestir-se, ir ao banheiro, transferência, continência e alimentação) classificando as pessoas idosas como independentes ou dependentes.
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![Page 54: Avaliação global da pessoa idosa](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022081716/5494ee54ac7959182e8b4cc0/html5/thumbnails/54.jpg)
Escala de Lawton
• Objetivo: avaliar o desempenho funcional da pessoa idosa em termos de AIVDs que possibilita que a mesma mantenha uma vida independente.
• Classificadas como independentes ou dependentes no desempenho de nove funções.
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Escala de Lawton
![Page 56: Avaliação global da pessoa idosa](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022081716/5494ee54ac7959182e8b4cc0/html5/thumbnails/56.jpg)
Escala de Lawton
• A pontuação máxima é 27 pontos.
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Medida de Independência Funcional
Resultados• Verifica o desempenho da pessoa idosa para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes às subescalas de autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e cognição social.
Grau de (in)dependência
7 Independência completa
6 Independência modificada
5 Supervisão, estímulo ou preparo
4 Assistência mínima
3 Assistência moderada
2 Assistência máxima
1 Dependência total
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Disponibilidade e Adequação de Suporte Familiar e Social
• É importante indagar se:– O idoso sente-se satisfeito e pode contar com familiares para ajudá-lo
a resolver seus problemas;
– O idoso participa da vida familiar e oferece seu apoio quando os outros membros têm problemas;
– Há conflitos entre as gerações que compõem a família;
– As opiniões emitidas pelo idoso são acatadas e respeitadas pelos membros que compõem o núcleo familiar;
– O idoso aceita e respeita as opiniões dos demais membros da família;
– O idoso participa da vida comunitária e da sociedade em que vive;
– O idoso tem amigos e pode contar com eles nos momentos difíceis;
– O idoso apóia os seus amigos quando eles têm problemas.
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Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília : Ministério da Saúde, 2007.