avaliaÇÃo da prÁtica do auto cuidado em indivÍduos com risco para trauma galan, noêmi garcia de...
TRANSCRIPT
AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DO AUTO
CUIDADO EM INDIVÍDUOS COM RISCO
PARA TRAUMAGalan, Noêmi Garcia de Almeida*Bonini, Ariane Gasparotto** Arakaki, Fábio Ribeiro **
*Instituto Lauro de Souza Lima – Bauru/SP** Faculdades Integradas de Jaú /SP*** Universidade do Sagrado Coração – Bauru/SP
Guimarães, Gisele da Silva**Beluci, Marli Luiz***Bianco, Maria Helena Borgato Cappo***
INTRODUÇÃO
Em hanseníase é comum o acometimento de nervos periféricos,
ocasionando perda da sensibilidade, distúrbios motores e autonômicos.
INTRODUÇÃO
Ressecamento da pele, insensibilidade, perda da força muscular...trauma
INTRODUÇÃO
Recomendado educar o paciente para a prática de
“Autocuidados” para amenizar principalmente lesões de
causas neurogênicas secundárias (MS, 2008).
INTRODUÇÃO
Observamos a falta dessa prática = incapacidades físicas
OBJETIVO
Verificar se os indivíduos acometidos pela
hanseníase realizam a prática do auto cuidado.
MATERIAL E MÉTODOS
Estudo quali-quanti – inquérito domiciliar – formulário estruturado;
11 pacientes – 2007;
Determinado o grau de incapacidade e dos cuidados (Prontuários);
Entrevista: paciente identificou os problemas decorrentes da doença
e quais, como e quando realizam o auto cuidado;
E avaliado se o auto cuidado estava sendo realizado adequadamente,
parcialmente ou não realizado, baseado nos procedimentos do
Manual de Prevenção de Incapacidades MS/2001.
Resultados
Tabela 2. Mostra o grau de incapacidade, o local afetado registrados nos prontuários e as respostas dos participantes se realizam ou não as técnicas de auto cuidado, entre os inscritos no programa de hanseníase no município de Jaú
Pacientes
Variáveis
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11
Grau de incapacidade I 0 I II I II II 0 II II I
Local afetado: Mãos
Pés
Olhos
Nenhum
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Relato do paciente:
Possui alteração pela doença?
Realiza auto cuidado?
Corretamente
Parcialmente
Não realiza
Sim
x
Sim
x
Não
x
Sim
x
Não
x
Sim
x
Não
x
Não
x
Sim
x
Não
x
Não
x
Conclusões
Verificamos que portadores de hanseníase não realizam
as práticas de autocuidado ou as realizam
inadequadamente. Considerando a cronicidade da doença,
recomendamos ampliar os estudos para a compreensão
dos fatores interferentes nesta prática, almejando uma
assistência da enfermagem mais efetiva e uma proteção
maior ao indivíduo.
Bibliografia
DUERKSEN, F. Reabilitação-Aspectos Gerais. In: Opromolla, DVA, (Ed.). Prevenção de
incapacidades e reabilitação em hanseníase; por Diltor Vladimir Araújo Opromolla, Rosemari Bacarelli
e colaboradores. Bauru: Instituto Lauro de Souza Lima, 2003.
GEORGE, J.B. E COLABORADORES. Teorias de enfermagem: os fundamentos à prática
profissional. Por Júlia B. Georgi; trad. Ana Maria Vasconcellos Thoreli. 4a Ed. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, p. 375, 2000.
LOCKWOOD, D. N. J; SUNEETHA, S. Leprosy: too complex a disease for a simple elimination
paradigm. Bull World Health Organ., v. 83, n. 3, p. 230-235, mar. 2005.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Prevenção de Incapacidades. Brasília, p. 104, 2001.
NARDI, S. M. T. et. al. Sistemas de informação e deficiências físicas na hanseníase. BEPA –
Boletim Epidemiológico Paulista, v. 3, n. 37, mar. 2006.
OBRIGADO