avaliação da eficiência do Óleo de neem e extrato de fumo no controle do pulgão do pinus,...
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Avaliação da Eficiência do Óleo de Neem e Extrato de Fumo no Controle do pulgão do Pinus, Cinara atlantica, em
laboratório
Thiago L. Figueiredo
Susete do Rocio Chiarello Penteado
Stela de Oliveira
Elisiane Castro de Queiroz
• Área plantada com Pinus spp. no Brasil - aproximadamente 2.000.000 ha
• cerca de 1.200.000 ha - localizados no Estado de São Paulo e Região Sul.
Pinus taeda e P. ellitottii
Pinus spp. (Tropical)
ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO
• O pulgão do pinus, Cinara atlantica é originário da América do Norte e tem causado sérios prejuízos às plantações de Pinus spp.
• Foi registrado no Brasil em 1.998 e atualmente encontra-se presente nas regiões Sul e Sudeste.
ALIMENTAÇÃO
• São exclusivamente fitófagos, causando danos diretos, devido à sucção da seiva e injeção de saliva tóxica (algumas espécies),através de seu estilete.
Alimentação
• Ramos
Alimentação
• Brotos
Alimentação
• Raízes
DANOS
clorose
Danos:
• Redução no desenvolvimento da planta
Danos
• entortamento do fuste
Danos superbrotação
Plantas inseticidas:
• O neem apresenta como principal composto a azadiractina, que esta presente em toda planta e vem sendo utilizado nos últimos 30 anos como um potente inseticida.
• Pode agir de diferentes formas sobre os insetos: repelência, alteração do crescimento, redução da fertilidade e esterilização, redução do tempo das atividades motoras e até a morte.
Plantas inseticidas:
• Outra substância com ação inseticida é a nicotina contida no fumo, a qual tem ação de contato contra pulgões, tripes e outras pragas.
• Estas duas alternativas de controle se enquadram perfeitamente na filosofia do MIP, pois além de serem viáveis economicamente, não agridem o meio-ambiente.
Objetivo
• Testar a eficiência do óleo de semente de neem e do extrato de fumo no controle do pulgão do pinus, Cinara atlantica.
Metodologia
• utilizadas gaiolas de pvc contendo um galho de pinus
• nestes galhos foram repicadas cinco ninfas de 1º e 2 º instares de Cinara atlantica.
• utilizadas 4 tratamentos com 10 repetições cada sendo eles: extrato de fumo, óleo de semente de neem e testemunhas 1 e 2.– No tratamento com extrato de fumo - utilizado o fumo
de corda da variedade pimenta na proporção de 50g de fumo para 5 l de água destilada, deixando em descanso por 24h.
Metodologia
• O óleo de neem foi preparado na proporção de 5%, sendo 25ml de óleo de neem para 500 ml de água destilada
• A testemunha 1 foi pulverizada apenas com água destilada e a testemunha 2 não foi feito nenhum tipo de aplicação.
Metodologia
• Em uma segunda etapa o experimento foi repetido utilizando-se ninfas de 3º e 4º instares e apenas um tratamento testemunha, pulverizando água destilada
• Após a aplicação dos tratamentos foram feitas observações diárias anotando o número de afídeos mortos.
Resultados
• A aplicação da água destilada não afetou em nada a sobrevivência dos afídeos, sendo que o maior efeito nas testemunhas foi o da manipulação
Resultados • Os tratamentos com neem e fumo foram eficientes
no controle dos afídeos, apresentando, na etapa 1, em ninfas mais jovens, alta mortalidade já nas primeiras 24h .
• Na etapa 2, com ninfas maiores, a mortalidade total foi praticamente a mesma, alterando o tempo de mortalidade, o qual ocorreu predominantemente nas primeiras 48h após a aplicação.
Etapa 1
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Testemunha 1 Testemunha 2 Neem Fumo
24 hs 48 hs 72 hs 96 hs
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testemunha fumo neem
24hs 48hs 96hs
Etapa 2
Conclusões
• Os produtos neem e fumo foram eficientes no controle do pulgão C. atlantica
• Entretanto, por não apresentarem efeito residual, são necessárias aplicações periódicas dos produtos.
Conclusões
• Podem ser viáveis para uso em viveiros ou em áreas experimentais
• O extrato de fumo, no entanto, é a opção
economicamente mais acessível, quando comparada com o neem, viabilizando a sua aplicação, quando necessária, de modo constante