austin osman spare - inferno terreno

8/14/2019 Austin Osman Spare - Inferno Terreno

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Sinopse do inferno

Out che se per quest Inferno tratto. Dante inferno VI. 40.

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Destino, humanidade e o caos da criao

CONTEDO

- dedicatria e juventude sem

mscaras- do meu ser- a alegoria- o argumento- o desespero- caos- os habitantes do limiar- domnio de Zod-Kia- pesedelo da vida

- conhecimento e iluso- nis

traduo livre de fra. abdul af


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O abandono da mulher Universal jazendo infrutuosamente nolimiar do Subconsciente

E a humanidade funde-se no fosso das convenes.Salve!O convencionalismo da nossa era aproxima-se dos limites - e heisque surge a ressurreio da Mulher Primitiva.

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Dedicatria

N e m am o rne mf ra nc oin c en s o v o s e m p re st o, N e nh u mse n tim en too urim a v o s d o u,

A p en a s es n g esE g p ci as, Es t ran h ose sc ri to sAs s ri oss ob rep ed r a, E OL iv rod e K ia. T o da ses ta s c o is asq u e a m ai s :

- Es tr an h osd es e josem rb i das fan t asi a s,

Ta l vo s of er e o.

A G. W. N. e a uns poucos amigos dedico este livro.

Austin Osman Spare

N em am o r n e mf ran c o in ce n sov ose m p res t o, N e nh u m se nt im e n to o u r im av os do u,

A p e nas es n ge sE g pc i as, E s tra n ho ses c rit o s A s sr i os s ob rep ed ra, E O L ivr od e Ki a. T od a s e s tas coi s as q uea m ai s:

- E s tra n ho sde s ejo sem rb id a s f an ta si as,

T a l v o s o f ere o.


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B e n d i t a s e j a s I k k h

D o r m i r m e l h o r q u e r e z

a r


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D o m eu ser Ai!

Sou mr bidoV est i-me com cor pur pur a.T odos os homens par ecem comer e beber do F ar t o

e Alegr e F est im,Ent r ement es, quedo-me melanclico e em silncio;

como um bosque sombr io, per dido.Est r anhas imagens cr iei de mim mesmo,

cont em plando o f osso onde r esidem os demais.

P er co-me - a mim mesmo - na consider ao do

meu ser ir r ealT al como me v m os demais.

M as A !Ao ent r ar na conscincia do meu ser r eal,

ex per iment o o acolhiment o da mulher -

pr ev alecent e, e com ela me per co no cor r ect o

sendeir o.

Salv e! A jia dent r o da or de lt us.Aust in Osman S par e


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A le go r iaSem n om e - gura que tra ja de neg ro cha ma rei Conh ec iment o d a V id ae, co m o nome, Sika h ch a mo O Sa cer do te A gn s tic o (o qu e s e e lev a d een tr e os m or tos ), E ntr eta nto , o s m or tos , so nh am a ga n nci a. E n s , so br e o va ra ndi m da vid a, seg ui mo s

em fre nte , G uia do s p ela Luz da Es per an a. Lo uc os . A v os sa rec om pe nsa n o est aq ui nem mai s a dia nte

Ain da qu e o P raz er res ida no te u Sac er dot e,T om a p ar a t i o qu e p oss as . M esm o qu e te nh as de pa ga r p or isso .O g ozo e o pra ze r a e xp ect ati va do rea l e ore al o cr ue l d esp ert ar da ce gu eir a.

Me sm o q ue o con he cim en to ap en as temos tre a m or te, o esp elh o da Ver da de na da rev el a p ara a lm da e vol u o.

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O Argumento

E nv i ei a mi n ha alm a p a ra a l m d o in v is v el Um a le tra, de p ois da v id a se r d e ci fr ad a : E c om o t em p o, a m i nh a al m a r egr e ss a a

m im

E r esp on d i a m im m e sm o - s ou o C u e o I n fe rn o.

Ex : de O m a r K h ay y am d e Na ish apu r

A lg u m c o n te m p la v a o i nt e ri or d o

e s pe l ho da co n s ci nc i a e p erg u nt o u: Q u an t o te m p o t er e i de v i ve r? Av o z d e u m d e u s re s po n d e u: - T u ex is ti r s m il h e s e m i lh es d e a n o s, u m p e r o d o d e m il h e s d e a n o s.


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Um Credo da No Esperana

A minha ambi

o est mort a.

M orreu premat u

rament e e com e

l a o

amor d a inquiet u

d e.

Com el a, a j ia

no int erior d a

or d e

l ot us.

A manh nad a guard a

va para mim

Sal vo Pecad o e

M ort e.

E st ou a f ast ad o d

os meus pr prio

s

Pra zeres

A est eril id ad e d

est a vid a perma

nece.

N a N o E s perana come

amos a

visl umbrar a ve

rd ad eira l u z.

Da nossa f raque

za nasce a nossa

f ora.

A M E N

V enera o K ia e a t ua m

ent e ser

serena


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A perptua juventude do homem surge, no correr da cortina - A F (sintoma do LIMITADO conhecimento da humanid- expondo o inferno da Normalidade.

O Inferno do Normal

Oh! vinde comigo, Kia e Zos, para testemunhar esta extravagncia.

Conheo a tua obra, no s frio nemquente:Oxal fosses frio ou quente.

Assim, j que s tbio - nem frio nemquente - te lanarei para fora de minhaboca (como um escarro)

Apocalipso - cap III Versiculos 15 e 16

O Golfo e a reunio dos

possudos Dante - Inferno XI, 69

Aqui lamentaes, suspiros eestridentes alaridos, retumbando pelocu sem estrelas - No princpio, e nomomento - eu - choro.

Mil lnguas e sons horrendos, e palavras de angustia e tons de raiva,vozes altas e roncos, e com elas o somde bofetadas, bruscos tumultos como sea areia num turbilho se erguesse noar.

Dante Inferno III, 22 30


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INFERNO TERRENO

Os Habitantes do Limiar

Vivemos no limiar de um extr emo,

o Ser intr nseco nasce

pr ematur amente, cr iando o Caos

- pensamentos, r e exes.

Ao contem plar mo-nos no es pelho do

nosso-Ser , vemos as nossas obr as;

como so sub jugadas pelos outr os

e, constatamos do quanto

insignifcantes somos per ante a teia

(incom pr eens vel) do Absoluto KIA

(o omnisciente),e descobr imos quo subcutneos so

os nossos logr osSalve! Somos as cr ianas da Ter r a.

A isto chamarei o Inferno do Ser Intrnseco

Nel mezzo del camin di nostra vita.

Dante Inferno LL


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INFERNO TERRENO

Sofrimento e F

Zod-Kia & Morte

O d o m n i o d e Z o d - K i a

Q u o e s t r i l e s e r . D o m i n a d o p e l a f e c e g o a o

e n t e n d i m e n t o .

Aq u i a m o r t e j a z - m o r t a . P a r a o Z o d - K i a e s t a m o s n

a s m o s d a m o r t e .

S a l v e ! Ao t e m p l o d a d i a g n o s i s .

A i s t o c h a m a r e i s o f r i m e n t o c o r p o r a l

U m a R e s s u r r e i o d o c r i m e s e m c a s t i g o


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O Pesadelo da Vida

A gura voluptuosa emblemtica pela suaextravagncia (donde toda a Devassido emanae a sua vertente criativa crtica)

a religio estabelecida (um obelisco dainsigni cncia humana) tem asas e no voa.Obscurecida pelo cavalo bicfalo - prejuzosque surgem e se desenvolvem com oconhecimento - A saga.

O destino trabalha em parceria com a morte.

A Morte o Todo

ExcessoDevassidoReprovaoPreguiaPrejuzo

Libertinagem

PrazerDesprezoBlasfmiaGula

Destino & Morte

INFERNO TERRENO

Um Ensaio da No Esperana


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Iluso e Verdade

Alfa & Omega

FINIS

Salve!

Entrando pelos Portais da Vida,V;contempla o conhecimento

O Louco, Vulcanizando o Festim Ilusrio. Descobrindo a falsa Verdade, Ele mostra-nos tudo- O mundo a carne e o Ser.

heis o Alfa & o Omega

INFERNO TERRENO


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Assim naliza

Na verdade, os dolos que tanto tempoamei muitos danos causaram a mim e aomundo: Afogaram a minha glria numa taa pouco profunda e trocaram a minhareputao por uma cantiga.

Omar Khayyam

INFERNO TERRENO

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