aulas gestão portuária 1b
TRANSCRIPT
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 1/109
1
4. Sistema de Transportes
Transporte - meio de locomoção para a deslocação decargas/mercadorias ou pessoas
4.1 Características do Sector dos Transportes (e logística):
•Importante sector económico;
•A outra face da economia;
•Tendência para uma crescente exigência de rapidez e serviçoscomplementares de elevado valor acrescentado.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 2/109
2
O que diferencia os modos de transporte?
• especificidade e adequação a diferentes meios físicos - mar, ar,terra;
• adequação a maior ou menor quantidade de cargas;
• adequação tecnológica a certos tipos de cargas;
• adequação económica a certos tipos de cargas ou distâncias;
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 3/109
Transportation ModesRoad Rail Air Maritime
•Local
•Speed
•Price
•International
•Capacity
•Price
•Global
•Value
•Speed
•Global
•Capacity
•Price
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 4/109
4
4.2 Questões que se colocam sobre a fraca ligação entre modos?
• infraestruturas de cada modo deverão ser construídas sem ter em
conta a interligação e complementaridade no sistema detransportes?
• Será que um novo investimento como um novo aeroporto, um novo
terminal portuário ou uma nova linha, não deverá ser avaliado noquadro de um sistema em rede?
• Não deverão estes investimentos ter em conta também os centros
de concentração industrial e populacional ou de consumo, como é ocaso de Alcântara? Ou não, como é o caso Sines?
A política de transportes não deverá ser entendida na perspectiva mais
ampla do desenvolvimento económico e empresarial do país?
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 5/109
5
Produção Consumo
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 6/109
6
Produção Consumo
Zona Logística
Porto 1 Porto 2
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 7/109
7
4.3 Principais factores de competitividade dos transportes:
(os sistemas comportam-se como seres vivos)
• a velocidade - uma resposta em tempo útil às necessidades do
mercado;
• o sistema - estruturar processos em rede e garantir sincronia e
controlo;
• Eficiência - racionalizar recursos e custos e garantir alternativas.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 8/109
8
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 9/109
9
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 10/109
10
Empresas
Estado e
Reguladores
Mercados
Transportes
Quem influencia o Sistema de Transportes ?
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 11/109
11
Principais funções do transporte (em termos macrologísticos):
•Integração da actividade económica;
• Proporcionar condições de fluidez dos bens para o mercado;
• Proporcionar fluidez dos factores de produção (mão-de-obra eequipamentos) e matérias primas para as empresas;
• Proporcionar a troca de componentes entre empresas;
• Garantir a operacionalidade, velocidade, acondicionamento,
interligação e controlo de cargas e passageiros.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 12/109
12
Produção Mercados
Bens
Componentes
Mão-de-Obra
Matérias-Primas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 13/109
13
4.5 Como se pode avaliar um sistema de transportes:
(Os sistemas de transportes são avaliados pelos utilizadores
antes de serem escolhidos)
• Eficiência e eficácia, especialização;
• Modos incluídos;
• grau de integração e controlo e cultura/normas do sistema;
• modelo de regeneração e reestruturação;
• dimensão;
• Infra-estruturas e interface entre modos;
• serviços complementares de elevado valor acrescentado;
• interligação às a outras redes;
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 14/109
14
Cidade A Cidade B
Centro Logístico A Centro Logístico B
Porto A Porto B
Sistemas Concorrentes
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 15/109
15
ópticas de avaliação económica dos sistema de transporte:
• Nível Macroeconómico - orientações políticas gerais, europeias,apoios estruturais, influências externa, países e indústrias servidas;
• Nível do Sector de Actividade - os transportes – regulação do
sector e das orientações políticas de transportes e para cada modo;
• Nível da Unidade Empresarial - organização de cada sistema, de
cada empresa, implantação no mercado, capacidade para competir,
estratégia de marketing empresarial.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 16/109
Network Structures
Centralized Decentralized Distributed
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 17/109
A B C
D E F
Network Strategies to Service a Set of Locations
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 18/109
Logistic Distance
10 km 30 minutes
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 19/109
Evolution of Logistical Integration, 1960-2000
Demand Forecasting
Purchasing
Requirements Planning
Production Planning
Manufacturing Inventory
Warehousing
Materials Handling
Packaging
Inventory
Distribution Planning
Order Processing
Transportation
Customer Service Strategic Planning
MaterialsManagement
PhysicalDistribution
LogisticsSupply ChainManagement
Information Technology
Marketing
1980s
1990s
2000s
Pedidos ao segundoProdução no transporte, nos portosPlataformas logísticasPequenas entregasPuxado pela procura
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 20/109
Redes ComplexasLocalizações complexasVários modosRedes dinâmicasRegras e sistemas comuns SI
Valor acrescentado na rede
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 21/109
Changes in the Relative Importance of Logistical Functions in Distribution Systems
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Supply Driven
Demand Driven
Inventory
Transport System
Information Syste
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 22/109
Total Logistics Costs Tradeoff
C o s t s
Shipment Size or Number of Warehouses
Transport Costs
Total Logistics Costs
Warehousing Costs
Trade-off entre custosde transporte e
armazém, com adimensão docarregamentoEQUILÍBRIO
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 23/109
Average Order Lead Times of European Manufacturers, Wholesalers, and Retailers
0
5
10
15
20
25
1985 1990 1995 2000 2005 2010
D a y s
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 24/109
Forward and Reverse Distribution
C o n s u
m e r
s Producers Distributors
CollectorsRecyclers
Forward ChannelReverse Channel
S u
p p
l i
e r
s
Externalidades,Electrodomésticos, carros,
sucatas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 25/109
Terminais
Pontos, Portos, Nós, Pólos, Plataformas Intermodais
Armazéns, centros logísticos
Acréscimo de valor, parte da produção
Resposta a encomendas
Interface, acessos, equipamentos, portaria
Operadores, trabalhadores,
Custos
Transhipment, trânsito Distribuição
Consolidação, concentração de cargas e pessoas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 26/109
Cross-Docking DistributionCenter
Suppliers
Customers
Receiving
Shipping
Sorting
Distribution Center Before Cross-Docking
LTL
Suppliers
Customers
After Cross-Docking
TL
TL
Cross-DockingDC
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 27/109
Logistics Networks
D i s
p e
r s e d
C l
u s t
e r e
d
Point to Point Hub-and-spoke
Locations
Network Structure
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 28/109
Gioia Tauro
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 29/109
Barcelona
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 32/109
Futura Plataforma Logística do Poceirão
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 33/109
Gateways and Hubs
Gateway Hub
Corridor
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 34/109
34
Ficha de Trabalho
• Para que servem os transportes? Quais as suas funções?• Que modos de transporte existem e como se diferenciam?• Qual o graus de ligação existente e necessário entre modos de transporte?• Como comparar sistemas de transporte?• Em que ópticas se podem analisar sistemas de transporte?
Debater em grupo 15 m e responder na aula.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 35/109
35
Conceito
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICOAcção continuada de criação de infra-estruturas e condições de
acesso aos bens de equipamento e de consumo generalizado,
proporcionadas aos cidadãos e agentes económicos de um país ou
região.
Mede-se através do PIB, PIB per capita, etc.
5. Desenvolvimento Económico e
Pólos de Desenvolvimento
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 36/109
36
Por exemplo através de:
• fluxos económicos de bens, serviços e pessoas;
• fluxos financeiros;
• valor Acrescentado aos bens;
• concentração de actividade empresarial;
• número de unidades empresariais;
• tipo e dimensão das empresas;
• capacidade de inovação;
• nível tecnológico;
5.1 Como medir o desenvolvimento numaregião?
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 37/109
37
• Centros de concentração empresarial com economias daconcentração;
• Interligação macrologística entre os centros, com condições
de eficiência, segurança, rapidez e interacção sistémica;• Ligação eficiente entre os centros de produção e de
consumo;
• Centros de inovação junto aos centros empresariais;
• Concentrar as fontes de especialização da mão-de-obra;
• Assegurar o fornecimento de matérias e recursos
intermédios.
5.2 O padrão internacional de
desenvolvimento aponta para:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 38/109
38
Produção Produção
Produção Produção
Consumo
Produção Produção
Inovação
Consumo
Matéria-Prima
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 39/109
39
• Beneficia trabalhadores e empresas;
• Economias de Escala;
• Permite aprovisionar recursos intangíveis e não
comercializáveis variados e a baixo custo (as sinergias);
• A informação flui mais facilmente, melhorando a inovação
tecnológica.
Principais vantagens económicas da
concentração empresarial:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 40/109
40
Serviços e Banca TransportesIndústria Serviços públicos
Pólo EmpresarialM ercados Portos,Aeroportos, PlataformasM ão-de-Obra Universidades
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 41/109
41
• Centros de Produção e fornecimento de recursos e produtos
• Centros de consumo e utilização de mercadorias, produtos e
serviços
• Centros da cadeia logística
5.3 O que são Pólos de Desenvolvimento:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 42/109
42
• O Sistema de Transportes une diferentes pólos de
desenvolvimento: centros de consumo, logísticos e de
produção.
• Os pólos interligam-se em sistemas económicos nacionais,
regionais e globais, formando uma rede, onde competem
pela produção de bens e pelo consumo de recursos, e por
uma maior quantidade e qualidade de ligações e por uma
melhor posição como pólos principais.
5.3 O que são Pólos de Desenvolvimento:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 43/109
43
• O Que é o Desenvolvimento Económico (DE)?
• Como medir?
• Qual o papel da concentração no DE?
• Qual o papel dos portos? E dos Transportes?
• Quais as vantagens da concentração?
• Quais os tipos de pólos de DE?
• Como se agregam os diferentes pólos?
• Como competem e como se ligam?
Ficha de Trabalho
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 44/109
44
• A - Não é possível tratar cada modo de transporte de formaisolada.
• B - Competição deve fazer-se ao nível de diferentes itinerários
possíveis na rede,
• incluindo os mais diversos modos de transporte, formas deacondicionamento, centros logísticos e de distribuição, ediferentes tecnologias e formas de organização em cada modo
de transporte da rede.
Conclusões
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 45/109
45
• C - São necessárias certas condições marítimo- portuárias para odesenvolvimento:
• infraestruturas;
• equipamentos;• acessibilidades marítimas e terrestres;• condições logísticas de armazenagem e operação;• condições rodo-ferroviárias nas ligações à origem e destino.
• D - A abordagem de cada modo de transporte deverá ter em conta avisão do sistema de transportes global e do sistema económico global ea posição geo-estratégica, com efeitos nas opções dos investimentosem infraestruturas e equipamentos.
Conclusões
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 46/109
46
• Aumentar o desempenho do porto seja económico, financeiro e/ou
operacional, adaptando a oferta às necessidades da procura, através
de um plano estratégico de marketing
• Deve ser uma actividade corrente e transversal na gestão de um porto
ou de uma empresa portuária, e deve ter em conta a complexidade, ovolume de tráfego e o nível da concorrência.
6. Objectivos do Marketing Portuário
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 47/109
47
O acompanhamento do tráfego e das receitas portuárias indicará se
verifica um aumento ou diminuição das actividades. As estatísticas
constituem o instrumento principal.
• Diminuição do tráfego devido a causas macroeconómicasA procura do serviço portuário depende da actividade económica e
comercial. Assim, uma recessão económica a nível internacional,
nacional, ou mesmo regional tem, geralmente, um impacto negativo a
nível de tráfego de mercadorias
• Efeito da concorrência entre diferentes portos
O aumento da concorrência entre diferentes portos pode gerar a perda
de quotas de mercado.
O MK Portuário permite a
Identificação dos problemas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 48/109
48
• Evolução da procura dos clientes portuários
Os portos que evoluem em mercados cada vez mais “turbulentos”,
marcados pela constante evolução da procura dos clientes portuários.
• Novas perspectivas comerciais
O marketing pode ajudar os responsáveis portuários a identificar novas
actividades e segmentos cujo crescimento poderá ser superior ao de
outros.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 49/109
49
• minimizar o custo total de transporte marítimo;• minimizar o custo de passagem da mercadoria no porto;
• maximizar a utilização dos equipamentos portuários existentes;
• maximizar o resultado líquido da autoridade portuária;
• minimizar os custos de exploração do porto;
• reforçar a independência nacional dos serviços portuários;
• estimular o desenvolvimento socioeconómico da região;
• oferecer excelente qualidade de serviço aos carregadores (entregarápida, ausência de danos, etc.);
• reduzir o tempo de trânsito do navio no porto;• manter a autonomia financeira do porto no L.P.;
• maximizar a rentabilidade dos investimentos;
• minimizar a necessidade de capitais.
Determinação de objectivos do marketing
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 50/109
50
•Volume do tráfego
O principal objectivo de um porto é ter um nível de tráfego satisfatório e
a crescer.
•As receitas do porto
Se os objectivos gerais do porto forem aumentar as receitas portuárias,
tender-se-á a procurar tráfegos geradores do aumento do valor
acrescentado, por tonelada de mercadoria movimentada.
Distinguem-se cinco grandes categorias de
objectivos para o marketing portuário:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 51/109
51
•A quota de mercado
A quota de mercado é um conceito baseado na comparação: qualquer
perda ou ganho de quotas de mercado corresponde, de formasimétrica, a um ganho ou uma perda de quotas de mercado nos portos
concorrentes.
•DiversificaçãoReduzir a dependência do porto a um número limitado de tráfegos ou
de mercados, alargar a base do tráfego portuário para novos produtos
ou novos destinos.
•Outros objectivos
Os portos são, muitas vezes, chamados a assumir outras funções
económicas. Por exemplo, muitas vezes o porto é o principal
empregador a nível local.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 52/109
52
As informações requeridas para actividades de marketing são:
• informações sobre os clientes do porto actuais e potenciais, emparticular os clientes importantes: a produção e evolução dasrespectivas actividades, os planos a médio e a longo prazo, aorganização das actividades e as expectativas e dificuldades em
matéria de transporte internacional.
• informações sobre as evoluções técnicas, económicas,administrativas e jurídicas do transporte marítimo, terrestre, fluvial ouaéreo e dos portos: evolução do transporte multimodal, novos
contentores, sistemas EDI, melhoria dos transportes terrestres, novosnavios ou modos de transporte, ritmo destas mudanças, novastecnologias utilizadas nos portos, serviços de navegação.
Sistemas de informação para o marketing
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 53/109
53
• Informações sobre as mudanças económicas, comerciais e industriais
dos tráfegos, suas origens e destinos: evolução económica, comercial eindustrial da região ou das empresas, tendências comerciais, novastendências da produção, distribuição e consumo.
• Informações sobre a situação e o desenvolvimento dos outros portos.
Devem ser o mais completas possível, sobretudo as dos portosdirectamente concorrentes.
• Finalmente (e talvez o mais importante), informações, exaustivas eminuciosas, sobre o próprio porto: acesso náutico, ligação com o
interior, infra-estruturas, superestruturas, qualidade dos serviçosoferecidos, clima social, etc.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 54/109
54
As informações internas provêm, essencialmente, do estudo das
estatísticas comerciais, operacionais, financeiras e sociais .
As informações sobre a envolvente externa porto deverão indicar:
• Evolução dos sectores industriais e comerciais relevantes;
• detalhes sobre a quota de mercado do porto;
• indicação da posição ocupada pelo porto no mercado (em relação aosseus concorrentes);
• informações sobre os ciclos das actividades e as perspectivas a longoprazo;
• informações pormenorizadas sobre os clientes e respectivasnecessidades.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 55/109
55
• Para que serve o MK Portuário?
• Quais os objectivos do MK Portuário?
• Volume? Receitas? Quota? Diversificação? Objectivos sócio-económicos?
• Qual a informação necessária ao MK?
• Como pode ser obtida?• Que equipa é necessária?
• Como fica um porto sem este tipo de informação?
• Debater em grupo 15 m e responder na aula.
Ficha de Trabalho
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 56/109
56
A Concorrência e a Especialização podem ser realizadas aos seguintes
níveis:
• Terminais;
• Portos;
• Grupos de Portos;
• Grupos Intermodais;• Modos de Transporte;
7. Concorrência, Especialização e Segmentação
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 57/109
57
Níveis de Concorrência a Assegurar
• Intraportuária – quando os clientes são indústrias locais sem possibilidade
de escolher outro porto;
• Interportuária mas Intraregional – quando os clientes são indústrias
regionais sem possibilidade de escolha de outra região;
• Interregional - quando os clientes são de âmbito nacional e podem optar
por portos em diferentes regiões;
• Internacional – quando exista uma clara possibilidade opção no mercado
a nível internacional;
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 58/109
58
Evolução do Porto e a Especialização
Multiusos
Multiusos Graneis
Multiusos Contentores
Graneis
GraneisGraneis
Multiusos ContentoresGraneisGraneis ContentoresDedicadoMultiusos
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 59/109
59
• Hoje não existe um mercado portuário, mas cada vez mais existem
diferentes mercados portuários especializados.
• A necessidade de diferenciação e de possuir uma vocação
implicam a especialização.
• Vantagens da Especialização: Menores custos por tonelada e
melhores desempenhos.• Desvantagens: maior risco e menor flexibilidade.
• Qual a especialização dos portos nacionais?
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 60/109
60
FocusStrategy(low cost)
Cost LeadershipStrategy
DifferentiationStrategy
FocusStrategy
(differentiation)
Best-Cost
Provider
Strategy
Lower Cost Diferenciação
Grandes
Mercados
Nichos
Tipo de Vantagem Competitiva
que é objectivo da empresa
MercadoAlvo
Porter, 1980 e Thompson,2008
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 61/109
61
Industry Force
Generic Strategies
Cost Leadership Differentiation Focus
Entry
Barriers
Ability to cut price in retaliation
deters potential entrants.
Customer loyalty can
discourage potential entrants.
Focusing develops core
competencies that can act asan entry barrier.
Buyer Power
Ability to offer lower price topowerful buyers.
Large buyers have less power to negotiate because of fewclose alternatives.
Large buyers have less power to negotiate because of fewalternatives.
Supplier Power
Better insulated from powerfulsuppliers.
Better able to pass on supplier price increases to customers.
Suppliers have power becauseof low volumes, but adifferentiation-focused firm isbetter able to pass on supplier price increases.
Threat of Substitutes
Can use low price to defendagainst substitutes.
Customer's become attached todifferentiating attributes,reducing threat of substitutes.
Specialized products & corecompetency protect againstsubstitutes.
Rivalry Better able to compete on price.Brand loyalty to keep customersfrom rivals.
Rivals cannot meetdifferentiation-focused customer needs.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 62/109
62
• especialização de terminais portuários, acessos, logística, concentrando
cargas por tipos;
• integração em cadeias de transporte especializadas;
• integração em cadeias intermodais;
• oferta de serviços especializados e de elevado valor acrescentado no
porto.
Estratégias do Produto Portuário que passam pela
especialização:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 63/109
63
Apenas os grandes portos mundiais podem pretender estar em todos osmercados.
Para todos os restantes, a melhor estratégia consiste na identificação
dos segmentos de mercado mais atractivos
Segmentação do mercado significa dividir um mercado de grande
dimensão e indiferenciado em pequenos subgrupos ou segmentos
homogéneos com características comuns (interesses ou necessidades
comuns).
A segmentação do mercado
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 64/109
64
• Responder melhor às exigências dos grupos de clientes. Qualquer
que seja o mercado, as necessidades de um ou de vários grupos de
clientes são sempre diferentes.
• Racionalizar o uso dos recursos disponíveis para o marketing .
Reagrupando os clientes (com exigências similares quanto aos serviços
portuários), os portos podem concentrar os seus esforços e recursos
num número limitado de segmentos de mercado.
Vantagens obtidas da segmentação do mercado
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 65/109
65
• Gerar receitas suplementares. Dado que os clientes e os tráfegos do
porto não oferecem rentabilidades idênticas, o porto deve consagrar
mais recursos na atracção de actividades mais rentáveis.
• Facilitar a acção de marketing . Uma correcta segmentação domercado ajudará os responsáveis portuários a programar o trabalho de
marketing
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 66/109
66
• O Marketing de massa. Quando se oferece um serviço portuário e seolha para a totalidade dos utentes do porto
• Marketing concentrado. Quando num mercado está dividido, por
exemplo, em 3 segmentos (petróleo bruto, granel seco e mercadorias
diversas) e o porto selecciona apenas um dos segmentos consagrando-
lhe todos os seus recursos e esforços de marketing
• Marketing diferenciado dos serviços. Geralmente os portos
escolhem mais do que um segmento de mercado. Uma combinação de
vários mercados poderá ser definida.
• Marketing adaptado ao cliente. Por vezes as necessidades expressasno mercado são tão variadas e os clientes tão diferentes uns dos outros
e de dimensão substancial, que nenhum grupo representativo pode ser
identificado.
Formas de marketing face à segmentação do mercado
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 67/109
67
Por tráfego ou mercadoria
Provavelmente a mais utilizada e uma das mais eficazes formas de segmentar a
actividade portuária.Permite a definição de grandes sectores, tais como o dos produtos agrícolas, que,
por sua vez, se desdobra no subconjunto dos frutos e legumes para terminar no de
produtos mais específicos, como os citrinos ou as bananas.
Por regiõesÉ a segmentação de mercado por zonas geográficas, por origem ou destino e
normalmente completada pela mercadoria. Fábricas do Norte ou Fruta da América
do Sul.
Confiar apenas no marketing de massa não é suficiente.
Os clientes de um porto necessitam de serviços
específicos, qualquer que seja a sua dimensão.
MODELOS DE SEGMENTAÇÃO
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 68/109
68
•Por clientes do porto
Existem dois grupos fundamentais de clientes com necessidades
específicas : armadores e carregadores
como por exemplo, armadores de linhas regulares, armadores de“tramping”, fábricas de automóveis.
•Consoante os equipamentos e as infra-estruturas
Segmentação de acordo com as características dos equipamentos edas infra-estruturas portuárias utilizadas.
•Segundo os serviços portuáriosQuando um porto oferece serviços portuários especiais como uma zona
franca, um centro de distribuição, facilidades no trânsito de mercadoriasperigosas ou benefícios aos utentes ou uma tarifação especial.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 69/109
69
• Qual a relação entre especialização e competitividade?
• Quais os níveis de concorrência portuária?
• Vantagens e desvantagens da especialização?
• Importância da segmentação nos portos?• Quais as principais formas de MK que condicionam a
segmentação?
• Como se pode segmentar?
Ficha de Trabalho
á é
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 70/109
70
Envolvente ou Contexto Externo Oportunidades e Ameaças
8. Análise Estratégica
E t té i d M k ti
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 71/109
71
Estratégia de Marketing
Porto
Envolvente Envolvente Produto
Missão Externa Interna Preço Objectivos
Vocação Comunicação EstratégicosAmeaças P. Fortes Distribuição
Oportunidades P. Fracos
P t
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 72/109
72
Porto
Envolvente Externa
Geral
Envolvente Externa
Específica
Envolvente
Interna
Porto
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 73/109
73
Porto
AmeaçasOportunidades
P. Forte
P. Fracos
E l t G l
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 74/109
74
• Factores Sócio-culturais e ambientais (valores, atitudes, instituições,
conflitos, usos e costumes);
• Factores Económicos, Regionais e Sectoriais (tendências e
situação económica, políticas sectoriais, associações, comunidade,
accionistas e município);
• Factores Tecnológicos (I&D, conhecimentos e desenvolvimento
científico e técnico);
• Factores Políticos e Legais (legislação existente e política,
orientações políticas).
Envolvente Geral
E l t E ífi
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 75/109
75
• As Cinco Forças Competitivas de Porter
– Concorrência com os actuais concorrentes – quotas demercado, número de concorrentes, taxa de crescimento do sector,diferenciação dos produtos, localização, capacidades, custos ebarreiras à saída, estratégias, cooperação;
– Poder negocial dos Clientes – dimensão dos clientes,sensibilidade ao preço, peso das compras no negócio do cliente,custos da mudança, taxa de rentabilidade, estratégia de integraçãoa montante, disponibilidade de informação sobre o mercado,importância da qualidade do produto, existência de produtossubstitutos, número de concorrentes;
– Poder negocial dos fornecedores – número de fornecedores,custos de mudança de fornecedor, peso dos clientes para ofornecedor, ameaça de integração a jusante, , existência desubstitutos;
Envolvente Específica
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 76/109
76
– Ameaça de novos concorrentes – barreiras à entrada no sector,economias de escala, diferenciação do produto, vantagens de ser o primeiro, necessidades de capital, custos de mudança, acesso àdistribuição, falta de pessoal experiente, política do Governo elegislação, atractividade do sector, retaliações à entrada;
– Ameaça de produtos substitutos – desempenho e preço dosprodutos substitutos, rentabilidade dos produtos, nível depreço/qualidade, propensão do consumidor para a substituição,poder financeiro do sector dos substitutos;
– Efeito do Estado em cada uma das cinco forças;
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 77/109
77
Ameaça de novos
concorrentes
Competição entreos actuais
concorrentes
Ameaça de
substitutos
Poder negocial dos
fornecedores
Poder negocial dos
Clientes
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 78/109
78
Concorrentes Actuais
Clientes
FornecedoresNovos Concorrentes
Estado
Sér Substitutos
A análise Estratégica de marketing portuário
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 79/109
79
Análise Estratégica de marketing “SWOT”Em marketing o método “SWOT” baseia-se nas seguintes regras: utilizar todos os pontos fortes, evitar ser atacado nos pontos fracos. Estasregras também se aplicam à actividade portuária.
• A designação “SWOT” vem do inglês e significa:• S = Strengths - FORÇAS
• W = Weaknesses - FRAQUEZAS
• O = Opportunities - OPORTUNIDADES
• T = Threats, - AMEAÇAS
A análise Estratégica de marketing portuário
A análise de marketing portuário que permite identificar as
oportunidades comerciais só deve ser feita depois da segmentação.Seguidamente apresentam-se os dois métodos analíticos mais
usados na maioria dos portos:
Forças e fraquezas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 80/109
80
Localização
As características da localização geográfica de um porto podem trazer vantagens ou desvantagens relativamente à capacidade de atrair navios emercadorias.
Competitividade, vantagens competitivas e especialização
É importante analisar as forças e as fraquezas comerciais de um porto.
Tarifas competitivas ou a instalação de serviços específicos para osclientes, inexistentes nos portos concorrentes
Governação
Alguns tipos de organização portuária (porto proprietário de bens de raiz,porto instrumento ou porto operador) revelam-se vantajosos, e a área deintervenção do marketing pode explorar.
Forças e fraquezas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 81/109
81
Características financeiras e eficiência
A situação financeira é um bom indicador dos pontos fortes e/ou fracos de
cada porto. A forma como os portos cobrem os seus custos, em função da
existência (ou não) de subvenções de fundos públicos, tem efeitos na
competitividade.
Características operacionais, serviços marítimos e infra-estruturas
Ligação a redes internacionais
A disponibilidade e abertura do porto para diferentes operações (durante
24 h/dia ou aos fins-de-semana), a qualidade da pilotagem, as práticas
alfandegárias ou as horas de serviço extraordinário para despacho
alfandegário.
Oportunidades e ameaças
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 82/109
82
Qualquer oportunidade perdida pode tornar-se numa ameaça para o
porto.As necessidades dos clientes não são homogéneas, nem constantes.Podem mudar rapidamente e tomar as formas mais diversas.
•Oferta de serviços portuários e tecnologias
A possibilidade de melhoria técnica da oferta dos serviços portuáriospode ser uma oportunidade. O marketing deve ser concebido paraexplorar estas oportunidades.
•Procura de serviços portuários – Evolução dos Mercados
Mudanças relacionadas com o volume e com as características dotráfego fazem com que a procura de serviços portuários esteja emconstante evolução.
Oportunidades e ameaças
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 83/109
83
•Política marítima e legislação
Qualquer mudança de política marítima e de legislação pode ter
consequências importantes a nível do tráfego do porto. Por exemplo, aalteração da legislação sobre o trabalho ou a privatização de um sector responsável pela redução dos custos de passagem portuária.
•Ambiente
São inúmeros os elementos que o porto não domina directamente podendotornar-se quer em oportunidades, quer em ameaças.
As leis sobre a protecção do ambiente afectam de forma diferente osportos consoante a sua localização. Podem impedir a expansão dasinstalações portuárias.
Um dos factores mais importantes que afecta, favorável oudesfavoravelmente, as actividades do porto relaciona-se com a melhoriadas redes de transporte terrestre.
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 84/109
84
• Cruzamentos e Análise do Porto
• Oportunidades e Forças
• Oportunidades e Fraquezas• Ameaças e Forças
• Ameaças e Fraquezas
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 85/109
85
• Vantagem Competitiva do Porto ou do Terminal
• ---O que distingue dos outros, que o leve a ter negócio? -----
• Qual é a vantagem face à concorrência?
• Eficiência e baixos custos
• Qualidade
• Especialização em segmentos
• Mão-de-obra
• Tecnologia
• Localização
O modelo do “Boston Consulting Group”
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 86/109
86
Este modelo permite-nos avaliar a importância dos diferentes
tráfegos do porto relativamente a um conjunto de portos vizinhos
(geralmente concorrentes) e as perspectivas de crescimento de
cada tráfego.
Taxa de
crescimento
do tráfego
Quota de mercado
Elevada Fraca
Elevada “STARS” “PROBLEM
CHILDREN”
Fraca “CASH COWS” “DOGS”
O modelo do Boston Consulting Group
Exemplos
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 87/109
87
Exemplos
• Contentores em Lisboa
• Contentores em Setúbal
• Agro-alimentares em Lisboa
• Roro em Lisboa• Roro em Setúbal
• Líquidos em Sines
• Contentores em Sines
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 88/109
88
• Os tráfegos “STARS” são aqueles cuja quota de mercado do porto e
cujas perspectivas de crescimento são elevadas. Deviam ser
considerados novos investimentos para estes tráfegos.
• Os tráfegos “PROBLEM CHILDREN” são aqueles cuja quota de
mercado do porto é fraca mas onde está prevista uma forte progressão.
Tal como anteriormente, devia pensar-se em novos investimentos e,
provavelmente, numa estratégia de marketing ofensiva.• Os tráfegos “CASH COWS” são tráfegos cuja quota de mercado do
porto é elevada mas onde as perspectivas de crescimento são fracas.
São tráfegos que já beneficiaram de investimentos e geram receitas
suficientes para o financiamento de futuros investimentos.
• Os tráfegos “DOGS” são tráfegos para os quais o porto apenas possui
uma fraca quota de mercado e cujas perspectivas de crescimento são
bastante fracas. Seria prudente não voltar a investir ou mesmo
desinvestir.
Ficha de Trabalho
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 89/109
89
• Quais os factores da Envolvente Externa Geral ?
• Quais os factores da Envolvente Externa Específica ?
• Exemplos de Forças e Fraquezas de um porto.
• Exemplos de Ameaças e Oportunidades para um porto.
• No modelo de Boston, Em que casos deve o porto investir e
aplicar uma estratégia de MK?
Ficha de Trabalho
9 Planeamento Portuário
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 90/109
90
Plano Nacional de Marketing
• A Necessidade de um Plano Nacional:
• Equilíbrio entre as necessidades e as capacidades e especialidades dasinfra-estruturas de transportes;
• Especialização de portos, racionalização de recursos;
• Aposta em Mercados e Estratégias;
• Adaptação às necessidades perspectivadas da economia;
• Não dependência de países terceiros;
• Aproveitar as economias de escala e de pólos;
• Não duplicar infra-estruturas construídas com financiamento público;
9. Planeamento Portuário
Níveis de Planeamento:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 91/109
91
• Os planos industriais de cada sector;• As tendências do consumo, produção, tráfego e inflação;
• A política ambiental para a área portuária;• A política regional;
• As estimativas nacionais de cargas e tráfegos, nomeadamente omarítimo;
Níveis de Planeamento:
• Plano de Transportes;• Plano Portuário Nacional;• Plano de Ordenamento e Expansão do Porto;• Projecto Específico.
O Plano Portuário Nacional deve considerar
as seguintes fases:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 92/109
92
• As infraestruturas de cada porto;
• O tipo e volume de tráfego de cada porto;
• Os hinterlands e divisão dos segmentos de mercado;• As infraestruturas logísticas;
• As ligações terrestres entre portos, infraestruturas logísticas e oscentros de produção e consumo;
• As ligações ao estrangeiro;
• As capacidades dos meios de transporte e das infraestruturas detransporte;
Resultado:
• As fontes de financiamento portuário;• Os planos de investimento em cada porto;
• Os planos de necessidades de infraestruturas terrestres e intermodais;
• Plano relativo ao transporte marítimo.
Então qual seria o papel do IPTM no Marketing
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 93/109
93
• Estudo e Aprovação de investimentos a partir determinado nível;
• Cumprimento da política do Governo;
• Controlo do equilíbrio financeiro das contas dos portos (resultadoslíquidos);
• Propor estruturas tarifárias comuns para os portos;
• Propor estruturas remuneratórias comuns para os recursos humanos;
• Licenciamento e regulação das empresas, actividades nos portos;
DISCUSSÃO COM OS ALUNOS
Então qual seria o papel do IPTM no Marketing
Para que serve Planeamento de Marketing
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 94/109
94
• Servir os tráfegos internacionais do hinterland previstos;
• Apoiar o desenvolvimento regional e industrial;
• Atrair tráfegos de transhipment;
• Expandir o hinterland, atraindo novos tráfegos;• Incrementar a visão das infraestruturas necessárias quer no lado do
mar quer no lado terrestre;
• Definir a política de uso do porto no longo prazo, compatibilizando usos
no tempo;
• Definir as necessidades futuras de financiamento;
Para que serve Planeamento de Marketing
de longo prazo no porto:
Principais serviços e infraestruturas a adequar à procura prevista:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 95/109
95
• pilotagem;• rebocagem;• Acessibilidades marítimas e terrestres;• Sistemas de ajuda à navegação;• Sistemas de combate à poluição e a incêndios;• Sistemas de segurança;• Serviços médicos;• Áreas para mercadorias perigosas;• Áreas de manutenção dos equipamentos;
• Áreas de fornecimento de bancas e peças para o navio;• Água e electricidade;• Reparação naval:• Instalações de recolha de resíduos;• Iluminação;• Comunicações;• Estiva;
• Amarração;• Agenciamento dos navios;• Armazenagem;• Equipamentos de cais e de armazenagem;• Vigilância;• Interface com os transportes terrestres;• Outros.
c pa s se ços e aest utu as a adequa à p ocu a p e sta
Como Organizar um Plano Estratégico de Marketing de um porto:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 96/109
96
• Preparar os termos de referência;
• Contratar consultores que se dediquem inteiramente ao plano;
• Organizar uma equipa interna no porto de contraparte da equipa
consultora, com o harbour master, o gabinete de planeamento, área
comercial, gabinete jurídico, obras, informática, área de gestão do
património e área financeira;• Obrigar os consultores a permanecerem algumas semanas no porto,
em contactos com a equipa e com a comunidade portuária;
• Discutir internamente a primeira versão do plano, adequando o plano às
necessidades do porto;• Discutir a Segunda fase do plano com o Governo e com a comunidade
portuária e entidades da região;
• A versão final do plano deve ter a maior base de apoio possível.
Executar, Controlar e Adaptar o plano do porto:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 97/109
97
• O plano deve ser revisto de 2 em 2, depende;
• O plano deve ser flexível e adaptar-se ao mercado e a novas
oportunidades;
• Depois do plano há que elaborar os projectos prioritários, lançando os
respectivos estudos de viabilidade técnico-económica, projectos
técnicos e estudos de pormenor, até ser alcançado o financiamento e
lançada a obra;
• Deve continuar-se a pesquisar o mercado, a actualizar as previsões de
tráfego, adaptar-se os projectos à realidade e actualizar-se a planta de
ordenamento e expansão.
, p p p
O que se deve analisar num projecto de investimento:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 98/109
98
• O Mercado: tráfegos, conjuntura económica, concorrentes,
tendências, mercado disponível, incerteza, objectivos de mercado;
• Projecto técnico: Infraestruturas necessárias, equipamentos, planooperacional e de funcionamento, custos de investimento e
manutenção, cronograma de investimento;
O que se deve analisar num projecto de investimento:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 99/109
99
• Estudo de Impacte Ambiental: situação actual, projecto, alternativas, impactos
na construção e exploração, benefícios, medidas minimizadoras ecompensatórias, impactes acumulados;
• Estudo do Interesse Económico: custos, benefícios económicos, economias,
reduções de custos, análise B/C;
• Estudo Financeiro: Investimentos, custos de exploração, custos de
financiamento, tarifas, mercado, receitas, impostos, VAL e TIR, necessidades
de financiamento público.
Ficha de Trabalho
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 100/109
100
• Porque é necessário um Plano Nacional de Portos?
• Quais são os níveis de Planeamento Portuário?
•Qual o papel de uma Autoridade nacional de Portos?
• Que serviços necessitam de adaptação no longo prazo?
• Que partes possui um projecto de investimento?
Ficha de Trabalho
10. Filas de Espera nos Portos
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 101/109
101
• Adaptar a Oferta à Procura, Maximizar o Lucro ou a Qualidade
• População - Fonte geradora dos clientes que chegarão ao sistema, que
pode ser infinita ou finita, pelo que os clientes no sistema influencia a
probabilidade de chegada de outros.
• Fila - conjunto ordenado de clientes que esperam para ser atendidos.
Pode haver uma ou mais filas, podendo ser utilizado o método FIFO ou
haver prioridades.
• Serviço de Atendimento - é constituído por 1 ou mais postos deatendimento, sendo a taxa de atendimento (µ ) constante ou aleatória .
• Distribuição da chegada - equivale à taxa de chegada dos navios (λ ),
que pode ser constante (x por dia) ou aleatória (ex.poisson)
p
Sistema de Filas de Espera
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 102/109
102
População
Sistema
Serviço
Chegada
FILASaídas
Nomenclatura do Modelo:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 103/109
103
• Lq - Comprimento Médio da Fila
• L - Número Médio de Clientes no Sistema
• Wq - Tempo Médio de Espera na Fila
• W - Tempo Médio de Espera no Sistema
∀ µ - taxa de serviço
• 1/µ - tempo médio de serviço
∀ λ - taxa de chegada
• 1/λ - tempo médio entre duas chegadas
• s - número de servidores
∀ ρ - taxa de ocupação
Relações Fundamentais:
• L=λ W
• Lq=λ Wq
• W=Wq+1/λ
• L=Lq+λ /µ
Modelo Básico M/M/1:
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 104/109
104
• Chegadas com distribuição aleatória Poisson,
• Atendimento Exponencial negativo
• 1 Servidor
∀ ρ =λ /µ
• Lq = λ ² / (µ (µ -λ ))
• L = λ / (µ - λ )
• Wq = λ / (µ (µ -λ ))
• W=1 / (µ - λ )
Modelo Básico M/M/S:http://repositorio.up.pt/aberto/bitstream/10216/551/2/F
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 105/109
105
Exercício Prático
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 106/109
106
• Um Terminal Portuário Graneleiro com:
• Chegada - 101 navios por ano ( λ = 101 navios /365 dias)
• Atendimento - Cada navio demora 3 dias a ser atendido
• ( µ = 1 navio / 3 dias)
• - Taxa de ocupação - ρ = λ /µ = (101/365) / (1/3) = 0,83 = 83%
• Fila média - Lq = 4 navios
• Tempo médio de espera - Wq = 14,66 dias
• Custo diário de um navio em espera – 100 Euros
• Custo das espera - 14,66 dias * 101 navios * 100 Euros =• = 145 mil euros por ano ou 1450 mil Euros em 10 anos
Devo comprar um novo guindaste de 500 mil Euros ou não?
Melhoria na taxa de atendimento
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 107/109
107
• Atendimento - Cada navio passa a demorar apenas 2 dias a ser
atendido ( µ = 1 navio / 2 dias)
• Taxa de ocupação - ρ = λ /µ = (101/365) / (1/2) = 0,55 = 55%
• Fila média - Lq = 0,7
• Tempo médio de espera - Wq = 2,5 dias• Custo das espera - 2,5 dias * 101 navios * 100 Euros = 25 mil Euros por
ano ou 250 mil Euros em 10 anos
• Poupança de (1450-250) = 1200 mil Euros no tempo de vida útil do
guindaste (10 anos)
VALE A PENA COMPRAR O GUINDASTE
(Poupo 1200> e Gasto 500)
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 108/109
108
Questões sobre Videos (Diferenças entre portos?)
8/4/2019 aulas gestão portuária 1B
http://slidepdf.com/reader/full/aulas-gestao-portuaria-1b 109/109
• Produtos oferecidos ? Mercado ? Dimensão do Hinterland ?
• Preço ou Qualidade ?
• Estratégia de Comunicação? O que é comunicado?
• Vantagens competitivas?
• Características de Diferenciação ?• Imagens que são apresentadas ?
• Sensações transmitidas ?
• Pontos Fortes ?
• Potencialidades ?
• Pontos fracos e Ameaças?
• Missão ? Visão ?
P j t F t ?