aulas desenho mecânico unibh
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Apostila desenho tecnicoTRANSCRIPT
Desenho Mecânico
Prof: Benedito Andrade
Distribuição de Pontos
D.A.D. (DESEMPENHO DE ATIVIDADES DIDÁTICAS): 50 PONTOS
A. I. A. (AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA DE APRENDIZAGEM): 25 PONTOS
F. (AVALIAÇÃO FINAL): 25 PONTOS
EXIGÊNCIA MÍNIMA PARA APROVAÇÃO: 70 PONTOS
Referências Bibliográficas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JAÍNE WEBBER, DEIVES ROBERTO BARETA, FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO MECÂNICO, ED. EDUCS, 2010
GIOVANNI MANFE, RINO POZZA, GIOVANNI SCARATO, DESENHO TÉCNICO MECÂNICO: CURSO COMPLETO - VOL. 1, 2 E 3, ED. HEMUS.
LIMA, CLAUDIA CAMPOS N. A. DE; LIMA, CLAUDIA CAMPOS N. A. DE, ESTUDO DIRIGIDO DE AUTOCAD 2013, ED. ERICA, 2012
HENDERSON JOSÉ SPECK, DESENHO TÉCNICO AUXILIADO PELO SOLIDWORKS, ED. VISUAL BOOKS, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ENG. ARIVELTO BUSTAMANTE FIALHO, SOLIDWORKS PREMIUM - PLATAFORMA CAD/CAE/CAM PARA PROJETO, DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE PRODUTOS INDUSTRIAIS – 2013, ED. ERICA, 2013.
HTTP://WWW.SOLIDWORKS.COM/SW/IMAGES/CONTENT/TRAINING/SOLIDWORKS_SIMULATION_STUDENT_GUIDE_PTB.PDF
Principais Normas aplicadas no Desenho Técnico
Norma ABNT NBR 10647 TERMINOLOGIA Norma ABNT NBR 10068 FOLHA PARA DESENHO: DIMENSÕES Norma ABNT NBR 10582 FOLHA PARA DESENHO:
APRESENTAÇÃO Norma ABNT NBR 13142 FOLHA PARA DESENHO:
DOBRAMENTO Norma ABNT NBR 8196 ESCALAS Norma ABNT NBR 8403 TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES Norma ABNT NBR 10126 REGRAS DE COTAGEM
Introdução
O DESENHO TÉCNICO É UMA FORMA GRÁFICA DE SE TRANSMITIR INFORMAÇÕES USANDO NORMAS E TÉCNICAS ESPECÍFICAS, OBJETIVANDO A TRANSMISSÃO EXATA DE
TODAS AS CARACTERÍSTICAS DO OBJETO QUE REPRESENTA.
IntroduçãoOS PRINCIPAIS TIPOS DE DESENHO
TÉCNICO SÃO:
•MECÂNICO
•ARQUITETÔNICO
•ELÉTRICO
A Origem do Desenho Técnico
A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais evoluiu gradualmente através dos tempos.
Conforme histórico feito por pesquisadores em 1978 , um dos exemplos mais antigos do uso de planta e elevação está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano desenhado por Giuliano de Sangalo no ano de 1490.
No século XVII, o matemático francês Gaspar Monge, que além de sábio era dotado de extraordinária habilidade como desenhista, criou, utilizando projeções ortogonais, um sistema com correspondência associadas entre os elementos do plano e do espaço. O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título “Geometrie Descriptive” é a base da linguagem utilizada pelo Desenho Técnico.
No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa linguagem gráfica que, a nível internacional, simplificasse a comunicação e viabilizasse o intercâmbio de informações tecnológicas.
Desta forma, a ISO (International Organization for Standardization) normalizou a forma de utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura.
EXERCÍCIO PRÁTICO
Escolha um objeto que esteja dentro da sala de aula e desenhe-o, com a maior riqueza de detalhes possível, primeiro á mão livre e depois com uso de instrumentos.
Exemplos: Cadeira, Carteira, Apagador Lapiseira
AULA 2
Caligrafia TécnicaNO DESENHO TÉCNICO AS LETRAS E ALGARISMOS TAMBÉM SEGUEM NORMAS ESPECÍFICAS. CUJAS LETRAS E ALGARISMOS SÃO INCLINADOS PARA A DIREITA, FORMANDO UM ÂNGULO DE 75° COM A LINHA HORIZONTAL.
LegendaTODO DESENHO DEVE TER NO CANTO INFERIOR DIREITO DO SEU FORMATO UM QUADRO DESTINADO Á SUA LEGENDA, QUE CONTÉM INFORMAÇÕES COMO RESPONSÁVEL TÉCNICO, NOME DA PEÇA, ENTRE OUTRAS.
Caligrafia Técnica
EXERCÍCIO PRÁTICO:
TRAÇE EM UM FORMATO A4 AS MARGENS (MARGEM ESQUERDA 25 MM DEMAIS MARGENS 5MM) E A LEGENDA CONFORME MODELO ANTERIOR.
TEMPO PARA REALIZAÇÃO: 20 MINUTOS
Linhas Convencionais
OS TIPOS E ESPESSURAS DAS LINHAS INDICAM SUA FUNÇÃO NO DESENHO.
Linhas ConvencionaisVAMOS EXERCITAR NOSSO CONHECIMENTO SOBRE LINHAS:
Linhas Convencionais
VAMOS EXERCITAR NOSSO CONHECIMENTO SOBRE LINHAS:
Linhas Convencionais
EXERCÍCIO PRÁTICO: DESENHE NO SEU CADERNO NA POSIÇÃO HORIZONTAL AS LINHAS DE CONTORNO VISÍVEL, INVISÍVEL E DE CENTRO COM ESPAÇAMENTO DE 10 MM ENTRE CADA LINHA.
TEMPO PARA EXECUÇÃO 15 MINUTOS
Linhas Convencionais
EXERCÍCIO PRÁTICO: RESPONDA AOS EXERCÍCIOS A SEGUIR EM SEU CADERNO.
Linhas ConvencionaisEXERCÍCIO PRÁTICO: RESPONDA AOS EXERCÍCIOS A SEGUIR EM SEU CADERNO.
Linhas ConvencionaisEXERCÍCIO PRÁTICO: RESPONDA AOS EXERCÍCIOS A SEGUIR EM SEU CADERNO.
Linhas ConvencionaisEXERCÍCIO PRÁTICO: RESPONDA AOS EXERCÍCIOS A SEGUIR EM SEU CADERNO.
AULA 3 A 6
PROJEÇÕES ORTOGONAIS
Projeção Ortográfica
A PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA É UMA FORMA DE SE REPRESENTAR GRAFICAMENTE OBJETOS TRIDIMENSIONAIS EM SUPERFÍCIES PLANAS DE MODO A TRANSMITIR SUAS CARACTERÍSTICAS COM PRECISÃO E DEMONSTRAR SUA VERDADEIRA GRANDEZA.
ELA É FEITA UTILIZANDO TRÊS ELEMENTOS:MODELO,OBSERVADOR E PLANO DE PROJEÇÃO.
Projeção Ortográfica
O modelo é o objeto a ser representado em projeção ortográfica.
Projeção Ortográfica
O observador é a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
Projeção Ortográfica
O plano de projeção é a superfície onde se projeta o modelo.
Projeção Ortográfica
• Os planos de projeção podem ocupar vários lugares no espaço
• Em desenho utilizamos 2 planos básicos: plano vertical e horizontal, que se cortam perpendicularmente.
•As regiões formadas por esse plano se chamam diedros.
Projeção Ortográfica
•O método dos Diedros também é chamado de método Mongeano.•No Brasil o diedro recomendado pela ABNT é o 1°Diedro•Entretando nos EUA e Canadá é utilizado o 3°Diedro.
Projeção Ortográfica
• Os símbolos abaixo indicam se o desenho foi concebido no primeiro ou terceiro diedro:
Primeiro Diedro
Terceiro Diedro
Projeção Ortográfica
Projeção Ortográfica
Projeção Ortográfica 1°Diedro
FILME Aula 6 e 7
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Vista A Plano Vertical ou Vista Frontal
Vista B Plano Horizontal ou Vista Superior
Vista C Plano Lateral ou Vista Lateral Esq.
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°DiedroExercício Prático:
Desenhe as peças do exercício 12 e nomeie as vistas com caligrafia técnica.Use letra tamanho maiúscula 10 mm e minúscula 6 mm.
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Exercício Prático:
•Complete as vistas ortográficas das peças da página 11 e nomeie as vistas com caligrafia técnica. Use letra tamanho maiúscula 10 mm e minúscula 6 mm.
• Responda em seu caderno aos questionários das páginas 12 e 13.
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Projeção Ortográfica 1°Diedro
Exercício Prático:
• Responda em seu caderno aos questionários das páginas 17 a 22.
Exercícios Propostos Desenhar, à mão livre, as três vistas de cada peça dada
abaixo.
AULA 7
ESCALA
Escala
Antes de representar objetos, modelos, peças, etc... Deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade.
Existem coisas que podem ser representadas no papel em tamanho real.
Mas, existem objetos, peças, etc. que não podem ser representados em seu tamanho real.
Alguns são muito grandes para caber numa folha de papel.
Outros são tão pequenos, que se os reproduzíssemos em tamanho real seria impossível analisar seus detalhes.
O tamanho da representação de alguma coisa é possível, através da representação em escala. Onde podemos :
Manter;Reduzir;Ampliar.
O que é escala ?
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado. Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do desenho da peça com o tamanho real da peça.
Indicação de Escala
É feita pela abreviatura da palavra escala: ESC, seguida de dois numerais separados por dois pontos. O numeral à esquerda representa as medidas do desenho técnico. O numeral à direita representa as medidas reais da peça.
Desenho Peça
D : P
Tipos de Escala
Existem três tipos de escala:
Natural;
Redução;
Ampliação.
Escala Natural É aquela em que o tamanho do
desenho técnico é igual ao tamanho real da peça. Veja um desenho técnico em escala natural.
ESC 1 : 1
ESC 1 : 1 O exemplo mostrado, significa que a cada 1 mm na peça, corresponde a 1 mm no desenho.
Escala de redução
Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o tamanho real da peça. Veja um desenho técnico em escala de redução.
ESC 1 : 20
ESC 1 : 20 O exemplo mostrado, significa que a
cada 20 mm na peça, corresponde a 1 mm no desenho.
Escala de ampliação É aquela em que o tamanho do
desenho técnico é maior que o tamanho real da peça. Veja o desenho técnico de uma agulha de injeção em escala de ampliação.
ESC 2 : 1
ESC 2 : 1 O exemplo mostrado, significa
que a cada 1 mm na peça, corresponde a 2 mm no desenho.
Comparação de Escalas
ESC 2 : 1
ESC 1 : 1
ESC 1 : 2
Emprego de Escala O emprego de escalas em desenhos mecânicos e
regulamentado pela ABNT/NBR 8196 . Escalas padronizadas para o Desenho Mecânico Redução Natural Ampliação 1:2 1:1 2:1 1:5 5:1 1:10 10:1 1:20 20:1 1:100 100:1 1:200 200:1 1:500 500:1 1:1000 1.000:1
Notas
A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda.
Constando na mesma folha escalas diferentes, estas devem ser indicada tanto na legenda como junto aos desenhos a que corresponde.
Sempre que possível devemos desenhar em escala natural.
AULA 8
REGRAS DE COTAGEM
Cotagem A indicação de medidas no desenho técnico
recebe o nome de cotagem. Ao indicar as medidas ou cotas, no desenho técnico, o desenhista segue determinadas normas técnicas.
A cotagem é normalizada pela norma ABNT/NBR 10126/1987.
Unidade de medida em desenho Técnico
As peças, como todos os sólidos geométricos, têm três dimensões básicas: comprimento, largura e altura.
Para indicar uma medida precisamos de uma unidade de medida, como referência. A unidade de medida adotada no desenho técnico mecânico é o milímetro.
Cotas
São os números que indicam as medidas da peça.
Observe, no próximo desenho, as medidas básicas de uma peça. Elas estão indicadas pelas cotas: 50, 12 e 25.
Desenho Mecânico As medidas indicadas no
desenho técnico referem-se à grandeza real que o objeto deve ter depois de produzido.
Linhas de cota
São linhas contínuas estreitas com setas abertas ou fechadas com ângulo de 15º ou traços oblíquos em 45º nas extremidades, como se vê a seguir.
Linhas auxiliares
São linhas contínuas estreitas que limitam a linha de cota fora da vista ortográfica. Deve-se prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota _ 2mm.
+
A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha auxiliar e a linha de contorno do desenho.
Regras gerais de cotagem
Os elementos de cotagem aparecem dispostos no desenho técnico de acordo com as características das peças.
Como estas características variam muito, não existem regras fixas de cotagem. Mas, a pessoa que executa o desenho técnico deve se basear em algumas regras gerais para dispor as cotas de tal forma que elas não prejudiquem a clareza do desenho.
Exemplo de Cotagens Diferentes na mesma Peça.
Quando a linha de cota está na posição horizontal, como neste caso, a cota deve ser indicada acima e paralelamente à sua linha de cota.
Quando a linha de cota está na posição vertical, como nesta figura, a cota pode aparecer do lado esquerdo e paralela à linha de cota.
Cuidados com a cotagem
Erros comuns na cotagem
Erros comuns na cotagem
Erros comuns na cotagem
Erros comuns na cotagem
Erros comuns na cotagem
Cotas em linhas de cotas inclinadas.
Cotagem angular, podem seguir as formas representadas abaixo:
Exemplo
Simbologia utilizada na cotagem:
Exemplos:
Cotagem de chanfros
Cotagem em espaços Reduzidos
Cotagem de peças Cônicas ou com Elementos Cônicos:
Exercício de Fixação
Desenhe as peças abaixo na escala 2:1
Exercício de Fixação
Desenhe as peças abaixo na escala 2:1
Exercício de Fixação
Desenhe as peças abaixo na escala 2:1
AULA 9-11 Projeções cotadas
AULA 12
Prova 1
AULA 13 -20
Cortes
São linhas finas paralelas empregadas para representar as partes cortadas.Todos os cortes de uma mesma peça devem conservar as mesmas hachuras.
Nos desenhos de conjunto as hachuras das peças em contato têm inclinações diferentes mesmo que sejam de materiais
diferentes.
Em relação as hachuras dos desenhos de detalhes , a inclinação das hachuras são definidas em função da direção das cotas, de forma não coincidirem
Em peças de pequena espessura, é permitido preencher a seção com hachura sólida , e quando em desenho de conjunto deve-se separá-las por um espaço denominado linha de luz, distanciando uma peça da outra de1 mm.
Em peças de grande dimensão gráfica, é permitido hachurar apenas o contorno da peça.
Tipos de Hachuras
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça, atingindo suas partes maciças.
Corte Total na Vista Frontal
As letras do alfabeto, próximas às setas, dão o nome ao corte. A ABNT determina o uso de duas letras maiúsculas repetidas para designar o corte: AA, BB,CC etc.
Quando o corte é representado na vista frontal, a indicação do corte pode ser feita na vista superior, como no exemplo anterior, ou na vista lateral esquerda , como mostra a ilustração a seguir.
Corte na Vista Superior
Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico, agora você vai aprender a interpretar cortes aplicados na vista superior.
Este plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção horizontal, é chamado plano longitudinal horizontal. Ele divide a peça em duas partes. Com o corte, os furos redondos, que antes estavam ocultos, ficaram visíveis.
Quando o corte é imaginado na vista superior, a indicação do local por onde passa o plano de corte pode ser representada na vista frontal ou na vista lateral esquerda.
Corte Total na Vista Lateral Esquerda
O plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção lateral, recebe o nome de plano. As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas.
Há tipos de peças ou modelos em que é
possível imaginar em corte apenas uma parte, enquanto que a outra parte permanece visível em seu aspecto exterior. Este tipo de corte é o meio-corte. O meio-corte é aplicado em apenas metade da extensão da peça.
Somente em peças ou modelos simétricos longitudinal e transversalmente, é que podemos imaginar o meio-corte.
Modelos Simétricos Longitudinal e Transversalmente.
Analise o desenho a seguir e imagine-o cortado longitudinal e transversalmente.
Representação do meio-corte em um modelo simétrico nos dois sentidos.
O modelo atingido até a metade por um plano de corte longitudinal (P1). Depois,o modelo cortado até a metade por um plano de corte transversal (P2).
Observando o modelo com meio-corte, você pode analisar os elementos internos. Além disso, ainda pode observar o aspecto externo, que corresponde à parte não atingida pelo corte.
O modelo estava sendo visto de frente, quando o corte foi imaginado. Logo , a vista onde o corte deve ser representado é a vista frontal. As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas.
Quando o modelo é representado com meio-corte, não é necessário indicar os planos de corte. As demais vistas são representadas normalmente.
Exercício
Em certas peças, os elementos internos que devem ser analisados estão concentrados em partes determinadas da peça. Nesses casos, não é necessário imaginar cortes que atravessem toda a extensão da peça. É suficiente representar um corte que atinja apenas os elementos que se deseja destacar. O tipo de corte mais recomendado nessas situações é o corte parcial.
Representação do Corte Parcial
A linha de ruptura mostra o local onde o corte está sendo imaginado, deixando visíveis os elementos internos da peça. A linha de ruptura também é utilizada nas vistas ortográficas.
A vista representada em corte é a vista frontal porque, ao imaginar o corte,o observador estava vendo a peça de frente. Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser representados pela linha para arestas e contornos não visíveis.
Uma outra maneira de representar a linha de ruptura, na vista ortográfica, através de uma linha contínua estreita, em ziguezague.
Você pode imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico.
O corte parcial também pode ser representado em qualquer das vistas do desenho técnico.
CERTOS TIPOS DE PEÇAS, COMO AS REPRESENTADAS ABAIXO, POR APRESENTAREM SEUS ELEMENTOS INTERNOS FORA DE ALINHAMENTO, PRECISAM DE OUTRA MANEIRA DE SE IMAGINAR O CORTE.
O TIPO DE CORTE USADO PARA MOSTRAR ELEMENTOS INTERNOS FORA DE ALINHAMENTO É O CORTE COMPOSTO, TAMBÉM CONHECIDO COMO CORTE EM DESVIO.
Dependendo da complexidade do modelo ou peça, um único corte pode não ser suficiente para mostrar todos os elementos internos que queremos analisar.
Imagine o modelo anterior visto de frente, secionado por um plano de corte longitudinal vertical que passa pelo centro da peça.
Agora, imagine o mesmo modelo, visto de lado, secionado por um plano de corte transversal.
Cada corte é identificado por um nome. O corte representado na vista frontal recebeu o nome de Corte AA.
O corte representado na lateral esquerda recebeu o nome de Corte BB.
Os dois cortes: AA e BB foram indicados na vista superior, mostrando os locais por onde se imaginou passarem os dois planos de corte.
Exercício
Exercício
ÁS VEZES, O CORTE NÃO É O RECURSO ADEQUADO PARA MOSTRAR A FORMA DE PARTES INTERNAS DA PEÇA.
NESTES CASOS, DEVEMOS UTILIZAR A REPRESENTAÇÃO EM SEÇÃO.
Seção fora de vista Seções sucessivas fora de vista
Seção dentro da vistaSeção interrompendo a vista
CERTOS TIPOS DE PEÇAS, QUE APRESENTAM FORMAS LONGAS E CONSTANTES, PODEM SER REPRESENTADAS DE MANEIRA MAIS PRÁTICA.
O RECURSO UTILIZADO EM DESENHO TÉCNICO PARA REPRESENTAR ESTES TIPOS DE PEÇAS É O ENCURTAMENTO.
IMPORTANTE: DEVE-SE COTAR O VALOR REAL DA PEÇA, MESMO ELA ESTANDO ENCURTADA!
1 – Qual a diferença existente entre um corte executado em um desenho de conjunto, e em um desenho de detalhes?
2 – Quando se pode utilizar o meio-corte?
3 – Quando se pode utilizar o corte em desvio?
4 – Numa vista representada em corte, podem aparecer arestas invisíveis?
5 – Quando deve-se utilizar o corte parcial?
6 – O que é linha de luz?
7 – Quais as direções que uma hachura não pode assumir?
8 – Cite alguns componentes mecânicos que não devem ser seccionados longitudinalmente?
9 – O que é um corte transversal?
10 – Com relação a cotagem, que direção uma hachura não pode assumir?
AULA 21 - 23
Vistas Auxiliares
Existem peças que têm uma ou mais faces oblíquas em relação aos planos de projeção. Veja alguns exemplos.
Os elementos dessas faces oblíquas aparecem deformados e superpostos, dificultando a interpretação do desenho técnico.
Assim, através do rebatimento dos planos de projeção, define-se a posição das vistas no desenho técnico. Os nomes das vistas permanecem os mesmos. A única diferença é que a face projetada no plano de projeção auxiliar dá origem à vista auxiliar.
As duas vistas auxiliares e a vista superior apresentam linhas de ruptura. As linhas de ruptura indicam que partes da peça foram suprimidas no desenho, por não apresentarem interesse para a interpretação da peça.
AULA 26/27
Perspectivas
Existem três tipos de perspectivas;
Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de representação, você pode notar que a perspectiva isométrica é a que dá a idéia menos deformada do objeto.
Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado.
Além disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. Por essas razões, neste curso, você estudará esse tipo de perspectiva.
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°. Veja:
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma das semi-retas é um eixo isométrico.
Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas sempre formando, entre si, ângulos de 120°. Neste curso, os eixos isométricos serão representados sempre na posição indicada na figura anterior.
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da perspectiva isométrica: as linhas isométricas.
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas. A reta v, na figura ao lado, é um exemplo de linha não isométrica.
Para aprender o traçado da perspectiva isométrica você vai partir de um sólido geométrico simples: o prisma retangular. No início do aprendizado é interessante manter à mão um modelo real para analisar e comparar com o resultado obtido no desenho.
1ª fase - Trace levemente, à mão livre, os eixos isométricos e indique o comprimento, a largura e a altura sobre cada eixo, tomando como base as medidas aproximadas do prisma representado na figura anterior.
2ª fase - A partir dos pontos onde você marcou o comprimento e a altura, trace duas linhas isométricas que se cruzam.
Assim ficará determinada a face da frente do modelo.
3ª fase - Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos pontos onde você marcou o comprimento e a largura.
Assim ficará determinada a face superior do modelo.
4ª fase - E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo. Para tanto, basta traçar duas linhas isométricas a partir dos pontos onde você indicou a largura e a altura.
5ª fase (conclusão) - Apague os excessos das linhas de construção, isto é, das linhas e dos eixos isométricos que serviram de base para a representação do modelo. Depois, é só reforçar os contornos da figura e está concluído o traçado da perspectiva isométrica do prisma retangular
1ª fase - Trace os eixos isométricos e o quadrado auxiliar.
2ª fase - Divida o quadrado auxiliar em quatro partes iguais.
3ª fase - Comece o traçado das linhas curvas, como mostra a ilustração.
4ª fase - Complete o traçado das linhas curvas , apague as linhas de construção e reforce o contorno do círculo.
AULA 28
PROVA
AULA 34-35
ACABAMENTO SUPERFICIAL
Indicação de estado de superfície no Brasil
No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia que transmitia apenas informações qualitativas.
Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos.
Atualmente, a avaliação da rugosidade, no Brasil, baseia-se nas normas NBR6405/88 e NBR8404/84, que tratam a rugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela seja medida.
A norma brasileira adota o sistema de linha média para avaliação da rugosidade.
A1 e A2 representam as saliências da superfície real. A3 e A4 representam os sulcos ou reentrâncias da superfície real.
Não é possível a determinação dos erros de todos os pontos de uma superfície. Então, a rugosidade é avaliada em relação a uma linha (p), de comprimento c, que representa uma amostra do perfil real da superfície examinada.
A medida da rugosidade é o desvio médio aritmético (Ra) calculado em relação à linha média.
A norma NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos em mícrons (m).
Responda
1. Qual o valor da rugosidade Ra para a classe N 5?
2. Qual o valor da rugosidade Ra para a classe N 8?
3. Qual o valor da rugosidade Ra para a classe N 2?
4. Qual o valor da rugosidade Ra para a classe N 11?
5. Qual o valor da rugosidade Ra para a classe N 13?
Indicação de Rugosidade nos Desenhos Técnicos.
O símbolo básico para a indicação da rugosidade de superfícies é constituído por duas linhas de comprimento desigual, que formam ângulos de 60º entre si e em relação à linha que representa a superfície considerada.
Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer valor. Quando, no processo de fabricação, é exigida remoção de material, para obter o estado de superfície previsto, o símbolo básico é representado com um traço adicional.
A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação que envolvem corte, como por exemplo: o torneamento, a fresagem, a perfuração entre outros. Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo básico é representado com um círculo, como segue.
Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do símbolo básico com um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada.
Indicação do Valor da Rugosidade
O valor da rugosidade tanto pode ser expresso numericamente, em mícrons, como também por classe de rugosidade. O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais adicionais.
Quando for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo das classes de rugosidade, estes valores devem ser indicados um sobre o outro. O limite máximo deve vir escrito em cima.
Símbolo para a Direção das Estrias
Há uma outra característica microgeométrica que deve ser levada em conta no processo de fabricação e na avaliação da rugosidade: trata-se da direção das estrias, que são as pequenas linhas ou os sulcos deixados na superfície usinada pela ferramenta usada no processo de fabricação da peça.
Indicação de Sobremetal para Usinagem:
Quando uma peça fundida deve ser submetida a usinagem posterior, é necessário prever e indicar a quantidade de sobremetal, isto é, de metal a mais, exigido para a usinagem.
Disposição das Indicações de Estado de Superfície
Exercício
Identifique na figura abaixo:
1. classe de rugosidade:
2. processo de fabricação:
3. comprimento da amostra:
4. direção das estrias:
5. sobremetal p/usinagem:
Indicações de Estado de Superfície nos Desenhos
Os símbolos e as inscrições devem estar representados de tal modo que possam ser lidos sem dificuldade.
O símbolo pode ser ligado à superfície a que se refere por meio de uma linha de indicação.
Nas peças de revolução o símbolo de rugosidade é indicado uma única vez, sobre a geratriz da superfície considerada.
Quando todas as superfícies da peça têm o mesmo grau de rugosidade, a indicação é feita de maneira simplificada.
Se a peça faz parte de um conjunto mecânico, ela recebe um número de referência que a identifica e informa sobre a posição da peça no conjunto.
Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma peça, o símbolo de rugosidade correspondente vem representado uma vez, ao lado superior direito da peça.
No exemplo anterior, onde aparece , esta indicação pode ser substituída por
Analise o desenho e resolva o exercício proposto.
1. A classe de rugosidade da maioria das superfícies da peça é ...
2. O número que indica a posição da peça no conjunto é ...
3. A superfície do furo deve ter a classe de rugosidade ...
4. O valor, em mm da rugosidade da superfície do furo é ...
AULA 38-43
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Rolamento São elementos criados com a
finalidade de diminuir ao máximo as perdas de energia causadas pelo atrito. São geralmente constituídos de dois anéis concêntricos, entre os quais são colocados elementos rolantes como esferas, roletes e agulhas.
Rebites
Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. Unem peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões. Também é usado na fixação panelas, lonas e cintas.
Chavetas
É um elemento mecânico fabricado em aço. A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos mecânicos.
Tipos de Chavetas
Buchas
As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica.Servem para apoiar eixos e guiar brocas e alargadores.
Buchas
Molas
As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas etc...
Molas
Molas
Molas
Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias.
Arruelas
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. A sua função e distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas.
Porcas
São elementos de máquinas usados para fixar os parafusos nas peças
Parafusos com rosca ligeira (rosca soberba).
Representação de Elementos de Máquinas
Representação de Elementos de Máquinas
Anel Elástico
O anel elástico, conhecido também como anel de trava, retenção ou segurança, é uma espécie de arruela incompleta, cuja abertura serve para que seja encaixada em um ressalto num eixo.
Anéis Elástico
Pinos
São elementos cilíndricos/cônicos geralmente de aço e que une peças articuladas.
Vedações São elementos destinados a
proteger máquinas ou equipamentos contra a saída de líquidos e gases, e a entrada de sujeira ou pó. São genericamente conhecidas como juntas, retentores, gaxetas e guarnições.
Engrenagens
São rodas com dentespadronizados que servem
paratransmitir movimento e forçaentre dois eixos. São usadastambém para variar o númerode rotações e o sentido darotação de um eixo para ooutro.
AULA 36/37
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
Conjunto de linhas, símbolos e dígitos usados em desenhos técnicos para indicar algumas características de juntas soldadas.
Composta basicamente por:
• Linha horizontal de referência•Seta• Símbolo básico da solda • Dimensões e outros dados• Símbolos suplementares• Cauda (especificação do processo de soldagem ou outra referência).
Regiões da solda (Face da solda, reforço da face e
reforço da raiz)
SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM E SUA LOCALIZAÇÃO
SOLDALOCALIZAÇÃO
EM CHANFRO
RETO OUSEM
CHANFROV ou X
MEIOV ou K
U ouduplo U
J ouduplo J
COMFACES
CONVEXAS
COMUMAFACE
CONVEXA
LADO DA SETA
LADO OPOSTO
AMBOS OSLADOS
Símbolos básicos de solda
SOLDA EMTODO
CONTORNO
SOLDANO
CAMPO
SOLDA DEUM LADO
COMPROJEÇÃNO LADOOPOSTO
COBREJUNTA
ESPAÇADOR
PERFIL
NIVELADO CONVEXO CÔNCAVO
A linha de referência deve estar na horizontal e a linha de chamada deve fazer um ângulo de 60°
Quando a linha é “quebrada”, significa que a mesma aponta para um membro específico da junta que deve ser chanfrado.
Emprego da cauda no símbolo
Referências, tais como: especificações, processos de soldagem, número do procedimento, direções posição de soldagem e outros dados. Se tais referências não são usadas, a cauda poderá ser dispensada.
AULA 29-31
CONJUNTOS MECÃNICOS
Um conjunto mecânico é uma reunião de peças
justapostas com a finalidade de executar uma
determinada função.
Um dispositivo também é formado de um conjunto de peças. Um dispositivo pode ter uma função isolada ou pode ser colocado em uma máquina(conjunto mecânico) para exercer determinadas funções.
Tanto os desenhos de conjuntos mecânicos como o de seus componentes são feitos em folhas de papel com características estabelecidas segundo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 10582/88.
Papel para desenho: Formato Série .A.
O formato básico do papel para desenhos técnicos é o A0 (lê-se A zero).
A folha de papel A0 tem uma área de 1 m².Seus lados medem 841 mm x 1.189 mm.
Os demais formatos são obtidos por bipartição sucessiva do formato A0.
A0 – 841 x 1189
A1 – 594 x 841
A2 – 420 x 594
A3 – 297 x 420
A4 – 210 x 297
Nessa norma, existe um espaço com o termo legenda. Na legenda, você encontra a identificação da peça ou do conjunto desejado e especificações relativas à peça a ser desenhada.
A descrição fornecida pelo conjunto de desenhos deve incluir:
a representação gráfica completa da forma de cada peça (descrição da forma);
as dimensões de cada peça (descrição do tamanho); notas explicativas gerais e específicas sobre cada
desenho, fornecendo as especificações de material, tratamento térmico, tipo de acabamento etc...
uma legenda descritiva em cada desenho; uma descrição das relações de cada parte
ou peça com as demais (montagem); uma relação ou lista de materiais.
Qualquer que seja o formato do papel, os seguintes elementos devem aparecer impressos:
A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175mm nos formatos A0 e A1.
Representações de Desenhos para Execução.
O desenho para execução é o desenho definitivo, que faz parte da solução final do projeto.
Chama-se desenho para execução o desenho de conjuntos e componentes contendo indicações de:
Forma; Tamanho; Estado de superfície, representados em
folhas normalizadas de acordo com normas próprias.
Desenho de conjunto é o desenho da máquina, dispositivos ou estrutura,com suas partes montadas.As peças são representadas nas mesmas posições que ocupam no conjunto mecânico.O primeiro conjunto que você vai estudar, para interpretar desenhos para execução de conjunto mecânico é o grampo fixo.
Conjuntos Mecânicos
Outra maneira de representar o conjunto é através do desenho de perspectiva não montada. As peças são desenhadas separadas, mas permanece clara a relação que elas mantêm entre si. Esse tipo de representação é também chamado perspectiva explodida.
Conjuntos Mecânicos
Interpretação da Legenda
No desenho para execução, a legenda é muito importante. A legenda fornece informações indispensáveis para a execução do conjunto mecânico. A legenda é constituída de duas partes: rótulo e lista de peças.
Para facilitar a leitura do rótulo e da lista de peças, vamos analisá-los separadamente.
Vamos começar pelo rótulo.
As informações mais importantes do rótulo são: Nome do conjunto mecânico: grampo fixo. Tipo de desenho: conjunto (a indicação do tipo de
desenho é sempre feita entre parênteses). Escala do desenho: 1:1 (natural). Símbolo indicativo de diedro: 1º diedro. Unidade de medida: milímetro.
Outras informações que podem ser encontradas no rótulo do desenho de montagem são:
Número do desenho (correspondente ao lugar que ele deve ocupar no arquivo).
Nome da instituição responsável pelo desenho. Assinaturas dos responsáveis pelo desenho. Data da sua execução.
Lista de peças.
A quantidade de peças que formam o conjunto.
A identificação numeral de cada peça.
A denominação de cada peça.
A quantidade de cada peça no conjunto.
Os materiais usados na fabricação das peças.
As dimensões dos materiais de cada peça.
Exercício
Copiar a legenda abaixo:
De acordo com as informações da legenda, responda:
a) Qual o nome do conjunto mecânico representado?
b) Quantas peças diferentes compõem este conjunto?
c) Qual a quantidade total das peças que formam o conjunto?
d) Qual a denominação da peça 3?
e) De que material é feita a peça 1?
f) Qual a forma da seção da peça 4?
g) Quais as dimensões do material da peça 2?
Desenho de Componente
É o desenho de uma peça isolada que compõe um conjunto mecânico. O desenho de componente dá uma descrição completa e exata da forma, dimensões e modo de execução da peça. Cada peça que compõe o conjunto mecânico deve ser representada em
desenho de componente.
Apenas as peças padronizadas, que não precisam ser executadas pois são compradas de fornecedores externos, não são representadas em desenho de componente.
Responda as seguintes perguntas em
relação ao desenho ao lado.
1. Comprimento, largura e altura -
2. Distância da base do corpo até o centro do furo roscado -
3. Diâmetro da rosca triangular métrica -
4. Diâmetro da saliência -
5. Tamanho da saliência -
6. Largura da seção -
7. Altura da seção -
8. Tamanho do elemento com estrias -
9. Profundidade da estria -
10. Largura da estria -
11. Ângulo de inclinação da estria -
12. Tamanho do chanfro -
13. Raios das partes arredondadas
14. Qual o significado dos símbolo 1 e N9-
Exercícios
a)Executar a legenda do componente abaixo.
b) Qual o nome da peça a ser fabricada?
c) Qual a quantidade necessária da peça?
d) Qual material e dimensões para fabricação do componente?
e)Qual o significado do número e símbolo representado acima do desenho ?
Executar o Desenhar da figura seguinte de acordo com a norma.
Papel A4. Escala 2:1. Peça 3 do conjunto. Tolerância de acabamento predominante N9 Tolerância dimensional _ 0,1
+
1. Representada em escala de ampliação (2:1), no 1º diedro a cabeça do manipulo.
2. Responda
a) Qual acabamento geral que a cabeça receberá ?
b) O desenho está representado em que tipo de corte ?
c) Qual a tolerância do furo ?
1.Representado em escala natural, no 1º diedro o manipulo.
2.Responda às questões.
a) Qual o comprimento do manípulo?
b) Qual o tamanho do corpo do manípulo?
c) Qual o tamanho das espigas do manípulo?
d) Qual a tolerância das espigas ?
AULA 43
PROVA 3
SLIDES EXERCICIOS DE FIXAÇÃO