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Elementos da Experiência do Usuário Thaïs Campa Comunicação Interativa “O Arquiteto da Informação é o novo diplomata da informação do século 21: ele\ela mapeia determinada informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a que todos possamos criar nossos caminhos próprios em direção ao conhecimento.” Tirado de Wikipedia

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Page 1: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Elementos da Experiência do UsuárioT h a ï s C a m p a s

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“O Arquiteto da Informação é o novo diplomata da informação do século 21: ele\ela mapeia determinada informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a que todos possamos criar nossos caminhos próprios em direção ao conhecimento.”

Tirado de Wikipedia

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Comunicação Interativa

x

Comunicação Contemporânea

A comunicação convencional é a chamada “comunicação de massa”.

Neste modelo convencional, aplicado pela mídia tradicional, há um emissor, a mensagem, o canal e os receptores.

É a chamada “comunicação UM para MUITOS.Seus mecanismos de feedback são mais lentos e imprecisos.Não há como o receptor interagir com a mensagem ou canal.

Trabalhamos com pesquisas de opinião e mercado.

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Comunicação Interativa

x

Comunicação Contemporânea

A comunicação interativa é a chamada “comunicação colaborativa”.

Neste novo modelo, aplicado pelas novas mídias (tendo como base a plataforma da internet), há vários emissores, muitas mensagens sobre um mesmo assunto, e interação entre emissores e receptores em tempo real.

É a chamada “comunicação MUITOS para MUITOS.Seus mecanismos de feedback são muito velozes e incontroláveis.O receptor é capaz de interagir com a mensagem e o próprio canal, modificando forma e conteúdo.

Trabalhamos com estudos de usabilidade e experiência do usuário.

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O jornalismo na internet:

A exclusividade da “fonte ” é quebrada. Os relatos “amadores” ganham força e desafiam a manipulação dos “formadores de opinião”.

Coberturas rápidas com informações detalhadas e pontuais em tempo real – informação instantânea e globalizada.

Canais colaborativos em explosão: blogs e microblogs. Fotologs e Videoblogs.

Mecanismos de feedback velozes e incontroláveis.

O jornalismo objetivo é questionado. O poder da informação que circula livremente (sem censura) e em diversos formatos se sobrepõe ao poder da mídia convencional.

O jornalismo interpretativo ganha expressão, valor e espaço junto ao público.

Paradoxo: choque de culturas e línguas: a comunicação é globalizada porém o jornalismo regional e comunitário também cresce.

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Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

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Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais: publicações como UOL, Globo e Terra. Contemplam todos os assuntos e oferecem aplicativos, jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 7: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais: Contemplam conteúdo específico para um segmento de público, usuários ou assuntos e assim como os portais horizontais, oferecem aplicativos, jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 8: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais: publicações como UOL, Globo e Terra. Contemplam todos os assuntos e oferecem aplicativos, jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 9: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs: diários online, geralmente focados em assuntos específicos de domínio e interesse de seus criadores. Em jornalismo , é um instrumento poderoso do conteúdo opinativo e interpretativo de livre expressão.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 10: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs: Informação instantânea em forma de “pílulas”, detalhes ou fatos centrais. Ao contrário do blog, o microblog do ponto de vista informativo é altamente factual.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 11: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs: Relatos através de fotos, a fotografia possui sua própria linguagem e expressividade, transmitindo mensagens completas, com assuntos, abordagens e motivações variadas. Fotologs sem um assunto definido, contemplando diversidade de experiências e vivências, são os mais comuns.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 12: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs: “Reportagens inteiras, entrevistas, documentários… todos os formatos se cruzam, é possível mesclar a “função propaganda” com a “função notícia”e a “função educação”.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração.

Page 13: Aula02 arq usabilidade_senac_maio012

Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos convencionais de mídia:

Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.

Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo papel do jornalismo como formador de opinião.

Portais horizontais.

Portais verticais.

Blogs.

Microblogs.

Fotologs.

Videoblogs.

Redes Sociais com diversas funções de colaboração: grandes redes que se focam em linguagem específica como o youtube e redes focadas em assuntos específicos (blogs, fotologs e etc são reunidos em comunidades). As publicações são “comentados”pelas comunidades.

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Na comunicação interativa, os canais com os quais trabalhamos são dinâmicos e híbridos (informacionais e operacionais ao mesmo tempo).

Os canais são ambientes que transcendem a função tradicional da mídia que é informar e formar opinião. Os ambientes proporcionam algo mais: a experiência de uso. Uso da informação, uso dos mecanismos e recursos de interação.

A comunicação interativa está fundamentada no Design Centrado no Usuário ou UX centered.

UX, por sua vez, está fundamentada no estudo dos fatores humanos em tecnologia, porém com uma abordagem diferente da usabilidade de inspetoria, pois abrange a utilidade dos objetos/ interfaces.

Usabilidade refere-se ao conforto, eficiência e eficácia de uso dos objetos/ interfaces.

UX abrange a análise da funcionalidade/ finalidade e uso de objetos/ interfaces.

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Projetos UX centered – centrados na experiência do usuário – foram desenvolvidos com base na utilização de objetos/interfaces dentro de contextos e cenários de uso específicos.

A usabilidade de inspetoria baseada nas premissas identificadas por Nielsen conhecidas como as “10 Heurísticas” visa localizar possíveis inadequações, problemas e becos sem saída no Design de Interação.

Em UX, vamos além dos problemas para identificar oportunidades de inovação. Criamos diferenciais de produto e trabalhamos com o impacto do “novo”.

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Para entender e trabalhar com a experiência do usuário é preciso conhecer 04 conceitos ou elementos básicos:

UsuáriosContexto de Uso.Cenário de Uso.Affordances.

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Usuários podem ser dividos em:

Primários: são o público-alvo do projeto.

Secundários: são os administradores e colaboradores do projeto.

Terciários: segmentos de usuários não previstos na estratégia principal do projeto, mas que surgem ao longo do tempo, em busca de informações e muitas vezes se manisfestam em formulários de contato e promoções.

Pontos de Atenção:

Não montar estratégias baseadas na visão do usuário secundário.Nunca deixar de pesquisar o usuário terciário durante o ciclo de vida do produto.Testes de usabilidade devem ser planejados levando em consideração a seleção de usuários comprovadamente primários.

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Contexto de Uso é

Motivação imediata do usuário em interagir com um objeto, interface e/ou sistema.Situação ou circunstância em que isso acontece.Condições básicas e imediatas em que a interação ocorre.

Exemplo de Contexto: (uso de GPS)

Motivação: Usuário busca endereço e trajeto do ponto onde se encontra até o destino pretendido.Situação: Usuário está dirigindo veículo em via pública urbana.Condições básicas e imediatas: condições do trânsito são tensas e não há local de parada para manipular o equipamento.

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Cenário de Uso é

Infraestrutura e conectividade.Ao contexto se agregam variáveis materiais como máquina, conexão, ambiente (rede segura, via celular, banda larga, acesso de casa, do trabalho e etc). Exemplo de Cenário: (uso de GPS)

Trânsito com condições diversas, pode estar confuso, é uma situação de mobilidade e sujeita a surpresas. Também é uma situação em que o usuário é levado a executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo e sofre a pressão para definir caminhos de acordo com as necessidades do momento: pode estar com pressa, preferir vias principais ou secundárias, e etc.

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Affordance é:

Refere-se ao atributo de um objeto que permite às pessoas aferir como utilizá-lo. Norman (em1988) definiu o termo como “dar uma pista” e introduziu o termo para falar sobre o design de objetos de uso diário.

Norman dividiu as affordances em dois tipos básicos:

Affordances reais e Affordances percebidas

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Affordances reais:

Pistas concretas diretas de como utilizar um objeto ou interface dura (hardware).

Affordances Percebidas:

Pistas abstratas de como utilizar as metáforas e artefatos dentro das interfaces.

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Na Comunicação Interativa:

Trabalhamos principalmente com Affordances Percebidas:

Rotulações;Classificação e níveis hierárquicos da informação;Posição da informação na tela;Apresentação estética da informação;Direção de Arte do Projeto – escolha de cores, tipografia e formas;Artefatos ou Padrões de Interação.

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Considerações Finais sobre Affordances:

Estão profundamente ligadas ao processo de inovação, pois referem-se à utilidade das interfaces.São fundamentais para fechar o conceito de produtos.Refletem necessidades e as soluções latentes para projetos de produtos.A experiência do usuário evolui com o passar do tempo, assim como a descoberta de novas utilidades para algo conhecido ou “antigo”.Algo que não fazia sentido, passa a fazer parte do repertório do usuário algum tempo depois, criando novas “Affordances”.

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Ainda sobre Affordances:

Uma pista imediatamente reconhecida pelo usuário é um conhecimento em “terceiridade”, ou seja, trata-se de uma pista que já faz parte do repertório do usuário.

O conceito de Affordance tornou-se muito popular entre designers: a interface dos objetos deve ser projetada de maneira a tornar óbvio o seu padrão de utilização.

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Afinal, em termos de design, o que são projetos centrados no usuário?

Projetos centrados no usuário são projetos desenvolvidos a partir da utilidade do produto concebido. (Affordances)

Além da utilidade, levamos em consideração as heurísticas que tornam a inteface mais “amigável”. (Usabilidade de Inspetoria)

Levamos em consideração também a embalagem estética e a tecnologia aplicada que deve fornecer integralmente aquilo que “promete”. (Design Emocional)

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Exemplos de User Centered Design

iPhone/ iPod/ iPad.

Programas de mensagens instantâneas como o MSN.

Redes Sociais como Facebook, Twitter e a chamada Blogosfera.

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• Exercício em Sala

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Introdução à Arquitetura da Informação:

Final – aula 02

Thais [email protected] 8922 member since 2004+55 11 9498-9803Senior Information ArchitectUX and Usability ConsultantBehavior Analyst