aula radiacao ionizante e nao ionizante

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HIGIENE OCUPACIONALAGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS RADIAO

ALBERTONI MARTINS ENG. DE SEGURANA DO TRABALHO HIGIENISTA OCUPACIONAL [email protected]

1 IDENTIFICAO E AVALIAO DE RISCOS AMBIENTAIS

REQUISITOS TCNICOS E LEGAIS: - NR 05 CIPA; - NR 09 PPRA; - NR 15 INSALUBRIDADE; - NR 18 PCMAT; - NR 22 PGR; - NR 31 CIPATR.

NR 05 COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES CIPA RESPONSABILIDADE DA CIPA, CONFORME TREINAMENTO REALIZADO PELO PROFISSIONAL DO SESMT:

ELABORAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS:RISCOS FISICOS; RISCOS QUIMICOS; RISCOS BIOLGICOS.

MAPA DE RISCO AMBIENTALCaf 01 SOLDA ELTRICA Box 04 RAIO X Box 01 D.M.L

02

Dep. lixo Shaft

Box 08

Box 06

Apoio

Box 02

rea tcnica

H 08

Acesso Servio

Acesso a sada de emergncia

Hall

RecepoAcesso a sada de emergncia SADA DE EMERGNCIA

Espera

Elevador

Elevador

W.C Feminino

W.C Masculino

GRADAO DE RISCOS Risco Pequeno Risco Mdio Risco GrandeO nmero localizado no interior do crculo significa a quantidade de funcionrio expostos a determinado risco.

DEFINIO DOS RISCOSRudo; vibraes; radiaes no ionizantes; frio; calor; presses anormais; umidade. Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substncias compostas ou produtos qumicos em geral. Vrus; bactrias; fungos; parasitas; bacilos.

EXTINTORES DE INCNDIOPQS - P Qumico Seco

DADOS DA EMPRESA MAPA DE RISCO GESTO 2011POS GRADUAO UNAES ANHANGUERA ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

CO2 - Gs CarbnicoEsforo fsico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rgido de produtividade; imposio de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas; monotonia e repetitividade; outras situaes causadoras de estresse fsico e/ou psquico.

AP - gua PressurizadaArranjo fsico inadequado; mquinas e equipamentos sem proteo; iluminao inadequada; eletricidade; probabilidade de incndio ou exploso; armazenamento inadequado; animais peonhentos; outras situaes de risco que podero contribuir para a ocorrncia de acidentes.

AVALIAO DE RISCOS AMBIENTAISFuno Setor Locao Atividade Riscos ExistentesTempo de Exposio N de Trabalhadores

Medidas de Controle

Tipos de Acidentes

Prazo para Eliminar

AGENTE DE RISCO AMBIENTAL RADIAO-METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM:

-ANEXO 5 DA NR 15 RADIAO IONIZANTE; - ANEXO 7 DA NR 15 RADIAO NO IONIZANTE.

RADIAES IONIZANTES

HISTRICO

Histrico da radiao1) 08/11/1895 - Wilhem Konrad Roentgen observou um fraco brilho esverdeado numa tela fluorescente ativado por um tipo de emanao desconhecida de um tubo de crookes exitado eletrostaticamente

2) 28/12/1895 - Roentgen escreve o primeiro trabalho: On a New Kind of Ray para a Bavarian Physical medical Society.

3) 05/01/1896 - O Viena Press publica um resumo e a notcia se espalha rapidamente no mundo 4) Um dia aps a chegada do relatrio nos USA, Thomas A. Edson comea a trabalhar no assunto. 5) Durante o ano de 1896, a revista Medical record (NY) publica 28 referncias sobre os Roentgen Rays ou X Rays. 6) Antes do final do ano, trabalhadores sofrem severas reaes devido aos raios X. Uma assistente de T. Edson - Clarence Doll - talvez tenha sido a primeira que sabidamente morreu de cncer induzido por raios X.

7) No mesmo ms (nov/1895) da descoberta de Roentgen, A. H. Becquerel descobriu que algum tipo de raio similar ao raio X era continuamente emitido por compostos de urnio natural. 8) Em 12/1898, Pierre e Marie Curie anunciavam, a partir de compostos de urnio, a descoberta de um material altamente radioativo, que chamaram de RADIUM. Era constitudo de trs tipos de raio; um deles foi chamado de Raios Gama - com menor energia, mas maior capacidade de penetrao.

9) Os Raios Gama pareciam atuar em tecidos vivos. Em 1901, Becquerel sofreu queimaduras por causa de um frasco de Radium que levava no bolso; Pierre Curie queimou sou brao intencionalmente. Estes fatos levaram idia que o Radium tinha propriedades medicinais. Curie levou Ra ao Hospital S. Louis (Paris), onde se iniciou a aplicao em doenas dermatolgicas.10) A pesquisa mostrou que os raios do Ra tinham efeito bactericida. Sementes perdiam o poder de germinao, protozorios mostravam anormalidades e retardo no desenvolvimento.

11) Histologias de tecidos irradiados foram estudadas por Bergonie e Tribondeau, que elaboraram a lei: clulas imaturas em estado de diviso so mais sensveis irradiao do que clulas adultas ou estacionadas.12) Em 1903, o efeito esterilizante dos RX foi observado. Em mais alguns anos, Bardeen observou que ovos de r fertilizados por espermas e irradiados com RX desenvolviam anormalidades. 13) Em 1927 H.J. Muller estudou em Drosophila que RX e raios gama produziam mutaes hereditrias.

14) Nas duas dcadas seguintes, vrios eventos aconteceram: fontes poderosas de RX e Raios Gama; gramas de Ra forma isoladas; fontes de alta voltagem como Van der Graaff foram construdas; em 1961, E. O. Lawrence e col. iniciaram o desenvolvimento do acelerador linear, que levou inveno de Cyclotrons; os riscos do uso da radiao foram reconhecidos e regras forma estabelecidas; radioistopos como 198Au, 60Co, 137Cs, 90Sr tornaram-se disponveis em larga escala.

Primeira radiografia de parte do corpo humano

TIPOS DE RADIAOALFA CORPUSCULARES

BETA

Raios X

ELETROMAGNTICAGAMA

TEMPO E EFEITO RADIAOEstgioFsico

Tempo< 10-14 s

Ao

Efeito

Deposio de energia na Excitao dos gua orgnicos e compostos e inorgnicos na absoro de luz proporo aproximada das massas Quebra das ligaes: SH, O-H, N-H e C-H. Transferncia de ins. Radilise da gua radicais livres emisso de luz das molculas excitadas. Formao de H2O2 Comea o dano qumico. Radicais livres comeam a reagir com os radicais metablicos normais

Fsico qumico

10-14 a 10-12 s

TEMPO E EFEITO DA RADIAOEstgioQumico

Tempo

Ao

EfeitoComea o dano ao RNA e DNA. Enzimas so inativadas e ativadas. Depleo de SH. Peroxidao de lipdeos. Dano em todas as biomolculas. Toxicidade dos produtos iniciada

10-12 a 10-7 s Continua a reao dos radicais livres da gua com biomolculas. Quebra da ligaes C-C e C-N. Radicais secundrios. Produtos estveis comeam a aparecer. Formao de produtos txicos

CRITRIO ACGIHRADIAO NO IONIZANTE: RADIAO UV: 180 A 400 nm: O s valores para exposio ocular e da pele aplicam-se R-UV oriundos de arcos, descargas gasosas e em vapor, fontes incandescentes e fluorescentes e radiao solar, porm no se aplicam a lasers. Os limites de tolerncia so fixados em funo do comprimento de onda e eficiencia espctral, para a exposio no periodo de 8 horas. H, ainda, tabela especificando o tempo mximo de exposio diria em funo de irradiao efetiva.

RADIAO VISIVEL E INFRAVERMELHO PRXIMO

Os limites de exposio se referem a valores para radiao visvel e infravermelho prximo, com comprimentos de onda compreendidos entre 400 e 3000 nm, e representam condies sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa ser exposta sem efeitos adversos sade. Como parmetro para o limite de exposio ocular ocupacional prximo de banda larga, aplica-se a exposio ocorrida em qualquer jornada de trabalho de 8 horas e requer conhecimento da radincia espectral e irradincia total da fonte, medidas na posio dos olhos dos trabalhador.

MICROONDAS E RADIOFREQUNCIASOs limites de tolerncia estabelecidos referem-se radiao de radiofrequencia (RF) e microondas nas faixas de frequncia entre 30 quilohertz (KHz) e 300 gigahertz (GHz), e so dados em termos de raiz mdia quadrtica (ms) da intensidade de campos eltricos (E) e magnticos (H) de densidade equivalente de potncia para ondas planas em espao livre (S) e de correntes induzidas (I) no corpo, as quais possam estar associadas com a exposio a tais campo como funo da frequencia f, em megahertz.

CONTADOR GEIGER

O contador Geiger (ou contador Geiger-Mller ou contador G-M) serve para medir certas radiaes ionizantes (partculas alfa, beta ou radiao gama e raios-X, mas no os neutrons). Este instrumento de medida, cujo princpio foi imaginado por volta de 1913 por Hans Geiger, foi aperfeioado por Geiger e Walther Mller em 1928. O contador Geiger constitudo de um tubo Geiger-Mller e de um sistema de amplificao e de registro do sinal. O tubo Geiger-Mller, uma cmara metlica cilndrica no eixo da qual tendido um fino fio metlico, enchido por um gs a baixa presso. Uma tenso eltrica de ordem de 1000 volts estabelecida entre o cilindro (que tem papel de ctodo) e o fio (nodo).

Quando uma radiao ionizante penetra no contador, ela ioniza o gs, isto , faz com que eltrons sejam liberados. Esses eltrons se multiplicam rapidamente por avalancha eletrnica, tornando o gs condutor durante um curto tempo (fenmeno de descarga eltrica). Aps amplificao, o sinal eltrico assim produzido registrado e traduzido para uma indicao visual (agulha, lmpada) ou sonora OS MEDIDORES DE RADIAO NO IONIZANTE, SO ESPECIFICOS PARA CADA TIPO DE RADIAO (MICROONDAS, LASER E ULTRAVIOLETA).