aula nniss

177
Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CRITÉRIOS NNISS PARA O DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES HOSPITALARES Dra. Carolina Palhares Lima Dra. Cíntia Faiçal Parenti

Upload: guilherme-eduardo-ribeiro

Post on 24-Nov-2015

60 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.brAgncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS PARA O

    DIAGNSTICO DE INFECES

    HOSPITALARES

    Dra. Carolina Palhares LimaDra. Cntia Faial Parenti

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.brAgncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    DEFINIES

    INFECO COMUNITRIA

    INFECO HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO COMUNITRIA

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    Aquela constatada ou em incubao no ato de admisso do paciente, desde que no relacionada com internao anterior no mesmo hospital.

    Infeco que est associada com complicao ou extenso da infeco j presente na admisso, a menos que haja troca de microorganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisio de nova infeco.

    (Portaria n 2616/1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO COMUNITRIA

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    Infeco em recm-nascido, cuja aquisio por via transplacentria conhecida ou foi comprovada, e que tornou-se evidente logo aps o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubola, citomegalovirose, sfilis e AIDS).

    As infeces de recm-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas.

    (Portaria n 2616/1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO HOSPITALAR

    a infeco adquirida aps a internao do paciente, que se manifesta durante a internao ou mesmo aps a alta, quando puder ser relacionada com a internao ou procedimentos hospitalares.

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    (Portaria n 2616/1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO HOSPITALAR

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    CRITRIOS GERAIS:

    Quando se desconhecer o perodo de incubao do microrganismo e no houver evidncia clnica e/ou dado laboratorial de infeco no momento da internao, convenciona-se infeco hospitalar toda manifestao clnica de infeco que se apresentar a partir de 72 hs aps a admisso.

    (Portaria n 2616 / 1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO HOSPITALAR

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    CRITRIOS GERAIS:

    So tambm convencionadas IH aquelas manifestadas

    antes de 72 hs da internao, quando associadas a

    procedimentos diagnsticos e/ou teraputicos, realizados

    durante este perodo.

    Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada

    infeco comunitria, for isolado um germe diferente,

    seguido do agravamento das condies clnicas do

    paciente, o caso dever ser considerado como infeco

    hospitalar.(Portaria n 2616 / 1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS GERAIS:

    As infeces no recm-nascido so hospitalares, com exceo das transmitidas de forma transplacentria e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 horas.

    Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infeco, so considerados portadores de infeco hospitalar do hospital de origem.

    INFECO HOSPITALAR

    (M.S.-Portaria 2616/1998 - Anexo II

    (Portaria n 2616 / 1998)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA

    Objetivos: - definir taxas endmicas- identificar aumentos das taxas- identificar fatores de risco - detectar surtos- definir prioridades e orientar o trabalho da CCIH- avaliar a eficcia das medidas adotadas

    Coleta, anlise e interpretao dos dados- acompanhamento de pacientes sob risco

    semelhante

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA

    1 passo => definio de caso(critrios diagnstico)

    - coleta mais simples- reprodutibilidade- manuteno da constncia

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Evidncias clnicas (sinais e sintomas) direta ou aps anlise do pronturio

    Resultados de exames laboratoriais microbiolgicos, histopatolgicos, sorolgicos

    (pesquisa de antgenos e anticorpos)

    Estudos de imagens US, RX. endoscopias, etc...

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS DIAGNSTICOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    METODOLOGIA NNISS

    National Nosocomial Infections SurveillanceSystem =>300 hospitais

    (Sistema Nacional de Vigilncia de Infeces Nosocomiais)

    - 1994: Ministrio da Sade

    - 2004: CDC / ANVISA (portugus)

    (www.cdc.gov/ncidod/hip/NNIS/NosInfDefinitions.pdf) (www.cdc.gov/ncidod/hip/SURVEILL/NNIS.HTM)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    METODOLOGIA NNISS

    Planejamento e definio de objetivos Monitoramento de todo ou parte do hospital

    - componente global- componentes especficos=> UTI, berrio de alto risco, paciente

    cirrgico

    Definio de critrios de diagnstico- objetivo

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    NNISS - DEFINIES

    Paciente NNISS

    Paciente NNISS de Berrio de Alto Risco

    Paciente NNISS de UTI

    Cirurgia NNISS

    Infeco Hospitalar NNISS

    Sadas (de pacientes NNISS)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    NNISS - DEFINIES

    Infeces hospitalares

    - infeco associada a VM (48 horas)

    - infeco associada a CVC (48 horas)

    - infeco associada a SVD (7 dias)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Trato Respiratrio (pneumonia)

    Trato Urinrio (infeco urinria)

    Corrente Sangnea

    Stio Cirrgico

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PRINCIPAIS INFECES HOSPITALARES MONITORADAS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    2 principal causa de IH

    15% das IH (global) 27% das IH em UTI clnica 24% das IH em UTI coronria

    Nosocomial Infection Surveillance, 1984. MMWR 1986; 35(SS1):17-29Nosocomial Infections in Coronary Care Units in the United States. NNISS

    Am J Cardiol 1998; 82(6):789-79

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    AUMENTO DA MORTALIDADE (mltiplos fatores)

    PAV (pneumonia associada a VM) Doena de base Insuficincia de rgos Uso prvio de ATB Microrganismo infectante

    Am Ver Respir Dis 1986; 133(5):792-796JAMA 1993;270(16):1965-1970

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    AUMENTO DA INTERNAO

    - UTI (4,3 - 6,1 dias)- Hospitalizao (4 - 9 dias)

    Am J Infect Control 1984; 12(4):233-238Am J Epidemiol 1989; 129(6):1258-1267

    Canadian Critical Trials Group. Am J Respir Crit Care Med 1999; 159:1249-1256

    - 7-20 diasKappstein I et al.Eur J Clin Microbiol Infect Dis 1992; 11(6):504-508

    Jarvis WR. Infect Control Hosp Epidemiol 1996; 17(8): 552-557

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR: MORTALIDADE E

    TEMPO DE INTERNAO

    Medeiros et al., (1991) Caso-controle 53,3% 25% 16 dias

    Leu et al., (1989) Caso-controle 20% 7% 8 dias

    Fagon et al., (1993) Coorte 55% 27% 10 dias

    Bercaut et al., (2001) Coorte 41% 14% 14 dias

    Autores Tipo de estudo Mortalidade Letalidade Permanncia Atribuda Extra

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    AUMENTO DE CUSTOS

    - US$ 4,947.00 a 40.000 por paciente

    Jarvis WR. Infect Control Hosp Epidemiol 1996; 17(8): 552-557Chest 2002; 122:2115-2121

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    FATORES DE RISCO (pneumonia bacteriana)

    Ventilao mecnica (pneumonia associada a ventilao mecnica = PAV)

    => aumento do risco (6-21x)

    Am J Med 1981; 70(3):681-685 Arch Intern Med 1988; 148(5):1161-1168

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    FATORES DE RISCO Hospedeiro Colonizao de orofaringe e estmago Equipamentos respiratrios Aspirao e refluxo

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    FATORES DE RISCO

    RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO

    Extremos de idade

    Gravidade da doena

    Imunossupresso

    Desnutrio

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    FATORES DE RISCO

    RELACIONADOS COLONIZAO DE OROFARINGE E ESTMAGO

    Hipocloridria(idoso, anticidos, d TGI superior, etc)

    Uso de antimicrobianos

    Admisso na UTI

    Doena pulmonar crnica de base

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    pH = 2 - NCpH = > 4 TC

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    FATORES DE RISCO

    RELACIONADOS A EQUIPAMENTOS RESPIRATRIOS

    Uso prolongado de VM material de terapia respiratria contaminado contaminao das mos profissionais de

    sade (transmisso)

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    FATORES DE RISCO

    RELACIONADOS A ASPIRAO E REFLUXO

    Dificuldade de deglutio Nvel de conscincia (ex: coma) Entubao / ventilao mecnica Doena ou instrumentao do TGI Cirurgia de cabea-pescoo, torcica ou

    abdominal Imobilizao, posio supino

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    AGENTES ETIOLGICOS

    Tipos de pacientes, mtodos diagnsticos utilizados, definies

    Tempo de internao na UTI

    Tempo de uso de VM- PAV de incio precoce (96h)

    Am Rev Respir Dis 1989; 139(4):877-884 e Am Rev Respir Dis 1988; 138(1):110-116Chest 1993; 104(4):1230-1235 e Chest 2000; 117(5):1434-1442

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    AGENTES ETIOLGICOS => Bactrias- BGN (P. aeruginosa, Proteus, Acinetobacter)- Staphylococcus aureus

    => PAV precoce- E. coli, Klebsiella, Proteus, S. pneumoniae,

    H. influenzae, S. aureus oxa sensvel

    => PAV tardia- P. aeruginosa, S. aureus (MARSA), Acinetobacter

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    AGENTES ETIOLGICOS NOS HOSPITAIS BRASILEIROS

    PNEUMONIA (n=822)

    P. aeruginosa (29%)

    S. aureus (21%)

    Acinetobacter (11%)Klebsiella (9%)

    Enterobacter (7%)E. coli (4%)Enterococcus (4%)S. marcescens (3%)

    ESTUDO SENTRY - 1997 a 1999

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    TAXA DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VM

    NNISS (2002) - 2,2 PAV / 1000 VM-dia (pediatria)- 14,7 PAV / 1000 VM-dia (UTI trauma)

    CDC - Guidelines For Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003

    - 2,6 a 26,5 PAV / 1000 VM-dia(Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-2093)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALAR

    CRITRIOS NNISS

    => Dados

    - Clnicos

    - Radiolgicos

    - Laboratoriais

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal => PNEU

    Stios Especficos => PNU1PNU2 PNU3

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    STIOS ESPECFICOS

    PNU1 => definida clinicamente PNU2

    => bactrias ou fungos com achados laborat.=> vrus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma e

    outros patgenos incomuns com achados laboratoriais

    PNU3 => imunossuprimido

    PNEUMONIA HOSPITALAR NNISS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal: PNEU

    Stio especfico: PNU1- pneumonia definida clinicamente

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    PNEU - PNU1 Radiolgicos

    Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes:

    Infiltrado persistente novo ou progressivo Consolidao Cavitao Pneumatocele em lactentes 1 ano

    *NOTA

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Para qualquer paciente, pelo menos um dos seguintes:

    Febre (>38C) sem outra causa conhecida. Leucopenia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    E pelo menos dois dos seguintes:

    Incio de escarro purulento ou alterao em sua caracterstica ou aumento da secreo pulmonar ouaumento da necessidade de aspirao.

    Incio ou piora de tosse ou dispnia ou taquipnia.

    Crepitaes ou sons respiratrios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturao de O2 -

    PaO2/FiO2 240), aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratria).

    PNEU PNU1 Sinais/Sintomas/Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Piora da troca gasosa (ex: desaturao de O2, aum neces O2)

    E pelo menos trs dos seguintes:

    Temperatura instvel sem outra causa conhecida. Leucopenia ( 170 bpm).

    PNEU PNU1 Critrios alternativos para lactente 1 ano.

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Ao menos trs dos seguintes:

    Febre (>38.4C) ou hipotermia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 1 EPG, 54 anos, sexo masculino, sem doena cardaca

    ou pulmonar prvia, admitido em 12/06/05 na UTI, com DM descompensado.

    Procedimentos invasivos: nenhum Em 18/06/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (18/06/05): consolidao em base D - temp: 37,5C- leuccitos = 13.240 cls/mm3 e gasometria normal- ausncia de dispnia- tosse progressiva com escarro purulento

    H critrios de pneumonia hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 1CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios radiolgicos de pneumonia?- H critrios clnicos?

    CONCLUSO => PNEU PNU1

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 2 SRA, 3 anos, sexo masculino, sem doena cardaca ou

    pulmonar prvia, admitido em 20/06/05 na UTI peditrica, com quadro de crises convulsivas

    Procedimentos invasivos: VM Em 24/06/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (25/06/05): consolidao em base E- temp: 38,0C- leuccitos = 3.100 cls/mm3

    - ausncia tosse ou dispnia- taquipnia; crepitaes bibasais

    H critrios de pneumonia hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 2CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios radiolgicos de pneumonia?- H critrios clnicos?

    CONCLUSO => PNEU PNU1

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal: PNEU

    Stio especfico: PNU2- pneumonia por bactrias comuns

    ou fungos filamentosos e com achados laboratoriais especficos

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    PNEU PNU2 Radiolgicos

    Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes:

    Infiltrado persistente novo ou progressivo Consolidao Cavitao Pneumatocele em lactentes 1 ano

    *NOTA

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Para qualquer paciente, pelo menos um dos seguintes:

    Febre (>38C) sem outra causa conhecida. Leucopenia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    E pelo menos um dos seguintes:

    Incio de escarro purulento ou alterao em sua caracterstica ou aumento da secreo pulmonar ouaumento da necessidade de aspirao.

    Incio ou piora de tosse ou dispnia ou taquipnia.

    Crepitaes ou sons respiratrios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturao de O2 -

    PaO2/FiO2 240), aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratria).

    PNEU PNU2 Sinais/Sintomas/Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Ao menos um dos seguintes:

    Hemocultura positiva sem outra causa conhecida.

    Cultura positiva de lquido pleural.

    Cultura quantitativa positiva de espcimes de TRI, minimamente contaminado (ex: BAL ou escovado protegido).

    5% clulas obtidas pelo BAL contendo bactrias intracelulares ao exame direto (ex.: Gram)

    (cont.)

    PNEU PNU2 Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Ao menos um dos seguintes (cont.): Exame histopatolgico mostrando pelo menos uma das

    seguintes evidncias de pneumonia: a) Formao de abscesso ou foco de consolidao

    com intenso acmulo de leuccitos PMN em bronquolos e alvolos.

    b) Cultura quantitativa positiva de parnquima pulmonar.

    c) Evidncia de invaso do parnquima pulmonar por fungos.

    PNEU PNU2 Laboratrio (cont.)

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal: PNEU

    Stio especfico: PNU2- pneumonia por vrus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma e outros patgenos incomuns com achados laboratoriais especficos

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    PNEU PNU2 Radiolgicos

    Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes:

    Infiltrado persistente novo ou progressivo Consolidao Cavitao Pneumatocele em lactentes 1 ano

    *NOTA

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Para qualquer paciente, pelo menos um dosseguintes:

    Febre (>38C) sem outra causa conhecida. Leucopenia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    E pelo menos um dos seguintes:

    Incio de escarro purulento ou alterao em sua caracterstica ou aumento da secreo pulmonar ouaumento da necessidade de aspirao.

    Incio ou piora de tosse ou dispnia ou taquipnia.

    Crepitaes ou sons respiratrios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturao de O2 -

    PaO2/FiO2 240), aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratria).

    PNEU PNU2 Sinais/Sintomas/Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Pelo menos um dos seguintes:

    Cultura de secreo respiratria positiva para vrus ou Chlamydia.

    Deteco de antgeno ou anticorpo para vrus em secreo respiratria (EIA, PCR, outros).

    Aumento em 4 x nos ttulos de IgG de soros pareados (ex: influenza, Chlamydia)

    PCR positivo para Chlamydia ou Mycoplasma

    (cont.)

    PNEU PNU2 Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Pelo menos um dos seguintes (cont.):

    Teste de micro-IF positivo para Chlamydia Cultura positiva ou visualizao pro micro-IF de

    Legionella spp. de secreo ou tecido respiratrio Deteco de antgeno de Legionella pneumophila

    sorogrupo 1 na urina por RIA ou EIA. Aumento de anticorpos contra L. pneumophila em

    4x, para 1:128, para o sorogrupo 1, em soros pareados por IFA indireta.

    PNEU PNU2 Laboratrio (cont.)

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 3 OFL, 51 anos, sexo feminino, sem histria prvia de doena

    pulmonar ou cardaca, admitida em 17/03/05 na UTI. Procedimentos invasivos: CVC, SVD, VM Em 21/03/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (21/03/05 e 23/03/05): infiltrado persistente base D- temp: 38,2C- aumento do volume de escarro e da demanda de o2- ausculta pulmonar: normal- hemocultura positiva (ausncia de outros focos de infeco)

    H critrios de pneumonia hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 3CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios radiolgicos de pneumonia?- H critrios clnicos de pneumonia? - H critrios laboratoriais de pneumonia?

    CONCLUSO => PNEU PNU2

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 4 AFG, 78 anos, sexo feminino, com histria de DPOC,

    admitida em 04/05/05 na UTI de trauma Procedimentos invasivos: CVC, SVD e VM Em 09/06/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (09/06/05): infiltrado bibasal- temp: 36,0C- leuccitos = 4.700 cls/mm3

    - confuso mental- ausncia tosse; dispnia leve- crepitaes bibasais

    H critrios de pneumonia hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 4CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios radiolgicos de pneumonia?- H critrios clnicos de pneumonia? - H critrios laboratoriais de pneumonia?

    CONCLUSO => No h critrios de PNEU porque o paciente tem histria prvia de doena pulmonar e hapenas um RX de trax alterado.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal: PNEU

    Stio especfico: PNU3- pneumonia em pacientes imunossuprimidos

    (neutropenia, leucemia, linfoma, HIV, esplenectomia, transplantados, QT, corticides ou imunossupressores)

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    PNEU PNU3 Radiolgicos

    Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes:

    Infiltrado persistente novo ou progressivo Consolidao Cavitao Pneumatocele em lactentes 1 ano

    *NOTA

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    PNEU PNU3 Sinais/Sintomas

    Paciente imunossuprimido com pelo menos umdos seguintes:

    Febre (>38C) sem outra causa conhecida.

    Para adultos 70 anos, alterao do estado mental sem outra causa conhecida.

    Incio de escarro purulento ou alterao em sua caracterstica ou aumento da secreo pulmonar ou aumento da necessidade de aspirao. (cont.)

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Incio ou piora de tosse ou dispnia ou taquipnia.

    Crepitaes ou sons respiratrios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturao de O2 -

    PaO2/FiO2 240), aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratria).

    Hemoptise Dor pleurtica

    PNEU PNU3 Sinais/Sintomas (cont.)

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Pelo menos um dos seguintes:

    Culturas positivas de Candida spp. concordantes em sangue ou escarro.

    Evidncias de fungo ou P. carinii de espcimes de TRI minimamente contaminado (BAL ou escovado protegido) por um dos seguintes exames:

    a) microscopia diretab) cultura positiva para fungo

    Qualquer um dos seguintes: Critrios laboratoriais definidos em PNU2

    PNEU PNU 3 Laboratrio

    PNEUMONIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 5 ITJ, 25 anos, sexo fem, sem histria de d cardaca ou pulm,

    admitida em 12/05/05 na UTI, com diag de HIV+ e coma. Procedimentos invasivos: CVC, SVD, VM Em 23/05/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (23/05/05): infiltrado difuso em ambos pulmes- temp: 36,0C- leuccitos = 2.700 cls/mm3; CD4= 126 cl/mm3

    - cultura de escarro e uma nica hemocultura: Candida albicans- piora da troca gasosa- crepitaes bibasais

    H critrios de pneumonia hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 5CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios radiolgicos de pneumonia?- H critrios clnicos de pneumonia? - H critrios laboratoriais de pneumonia?

    CONCLUSO => PNEU PNU3

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALARCRITRIOS NNISS - 2004

    COMENTRIOS

    Pneumonia associada a VM = notificar como PAV Diagnstico pelo mdico no aceitvel. Pacientes peditricos podem preencher qualquer

    dos critrios. Distinguir a pneumonia de outras condies. Novo patgeno, sem nova clnica, no outra

    PNEU.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    PNEUMONIA HOSPITALARCRITRIOS NNISS - 2004

    INSTRUES: PNU1 e PNU2 => PNU2 PNU2 e PNU3 => PNU3 PNU1 e PNU3 => PNU3

    Infeco do trato inferior + PNEU = PNEU Abscesso e empiema sem PNEU = LUNG

    (outras infeces do trato respiratrio inferior)

    Infeco do trato inferior sem PNEU = BRON (bronquite / traqueobronquite / traquete)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    NNISS - PNEUMONIAHOSPITALAR

    Taxa de pneumonia associada a ventilao mecnica em UTI (NNISS 1992-2004)

    2,9 pneumonia/1000 vent-dia (UTI peditrica)

    4,4 15,2 pneumonia/1000 vent-dia

    NNIS Report, Data summary from 1992-2004

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    NNISS - PNEUMONIAHOSPITALAR

    Taxa de pneumonia associada a ventilao mecnica em UTI neonatal (NNISS 1992-2004)

    2500g: 1,4 pneu/1000 vent-dia

    NNIS Report, Data summary from 1992-2004

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO

    URINRIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO URINRIA

    BACTERIRIA ASSINTOMTICA- presena de microrganismos na urina

    => colonizao do trato urinrio- sem invaso de tecidos- assintomtica

    INFECO DE TRATO URINRIO (ITU)- invaso microbiana em qualquer tecido do

    trato urinrio, desde a uretra at o rim- sintomtico ou assintomtico

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

    Causa mais comum de IH

    35-40% do total das IH(Saudi Med J 2004; 25:895-900)

    (Int J Clin Pract 2003; 57: 388-391)

    80% relacionadas a cateterizao vesical(Lai KK, Fontecchio SA. Am J Infect Control 2002; 30(4):221-5)

    15-25% pacientes internados so cateterizados(Haley RW, et al.Am J Med 1981;70:947-959)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

    UTIs 1,9 a 23,5/1000 sonda vesical-dia(Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-93)

    Tempo de hospitalizao 1 a 4 dias adicionais Custo adicional: US$ 558.00 a 863.77

    Mortalidade: 10 a 30%

    (Platt R et al. N Engl J Med 1982;307:637-642)

    (Givens CD, Wenzel RP. J Urol 1980;124(5):646-648)

    (Coello R. et al. J Hosp Infect 1993; 25:239-250)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

    Bacteriria x tempo de uso do cateter

    Risco dirio: 3-6% 7-10 dias: 50%

    (Bennett JV; Brachman,PS. Hospital Infection 4 ed. Philadelphia, Litle, Brown,1998)

    0102030405060708090100

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    Dias

    %

    b

    a

    c

    t

    e

    r

    i

    r

    i

    a

    0102030405060708090100

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    Dias

    %

    b

    a

    c

    t

    e

    r

    i

    r

    i

    a

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Sexo- feminino 2X mais susceptvel que o homem- homem desenvolve bacteremia 2 mais freqente

    (Murray PR et al. Medical Microbiology, 2 ed pg 85, 1994)

    Idosos

    Doena de base- DM, uropatias obstrutivas, politraumatizado, prostticos, imunodeprimido, bexiga neurognica

    Antibioticoterapia(Brumfitt W, Davies BL, Rosser E. Lancet 1961;2:1059-61)

    FATORES DE RISCO

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Presena do cateter- tamanho da SVD inadequado leses traumticas

    defesa local multiplicao de bactrias

    Manipulao de vias urinrias

    Cateterizao prolongada

    Qualidade do cuidado do cateter

    Abertura do sistema

    (Rodrigues EAC.Infeces hospitalares preveno e controle. ed. 1997. p 135-148)

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

    FATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    SISTEMA DE DRENAGEM

    Sistema aberto

    - 2 a 4 dias - 100% de bacteriria

    Sistema fechado

    - cada 24 horas - taxa de bacteriria de 5 a 10% - aps 15 dias - taxa de bacteriria de 50%- aps 30 dias - taxa de bacteriria de 100%

    (Rodrigues EAC.Infeces hospitalares preveno e controle. ed. 1997. p 135-148)(APECIH, 2000)

    FATORES DE RISCO

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CDC-NNISS 1990-1992

    E. coli 25% Enterococcus spp 16% P. aeruginosa 11% C. albicans 8% K. pneumoniae 7% Enterobacter spp 5% P. mirabilis 5% SCN 4% Outros fungos 3%

    SENTRY - 1997/1999(468 bactrias)

    E. coli 48% P. aeruginosa 13% Klebsiella spp 10% Enterobacter spp 6% Acinetobacter spp 3% Enterococcus spp 5% Serratia 3% Burkholderia 1%

    INFECO URINRIA HOSPITALAR

    AGENTES ETIOLGICOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    Stio Principal => UTI

    Stios Especficos

    SUTI (ITU Sintomtica) ASB (Bacteriria Assintomtica) OUTI (Outras Infeces do Trato Urinrio)

    INFECO URINRIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004

    INFECO URINRIA SINTOMTICA

    UTI-SUTI

    Critrio 1 Critrio 2 Critrio 3 Critrio 4

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004INFECO URINRIA SINTOMTICA (UTI-SUTI)

    CRITRIO 1

    Pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: Febre (>38C) Urgncia miccional Polaciria Disria Dor supra-pbica

    e urocultura 105 UFC /ml (at 2 espcies)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004INFECO URINRIA SINTOMTICA (UTI-SUTI)

    CRITRIO 2Pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas sem outras causas conhecidas: Febre (>38C) Urgncia miccional Polaciria Disria Dor supra-pbica (cont.)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004CRITRIO 2 (cont.) UTI-SUTI

    Pelo menos um dos seguintes:

    Teste de nitrito e/ou estearase positivo Piria (10 picitos/mm3 ou 3 picitos/cp) Bacterioscopia positiva ao Gram (urina no-centrifugada) Pelo menos duas uroculturas positivas com o mesmo

    uropatgeno (BGN ou S. saprophyticus) com 102 UFC/ml Urocultura positiva (105 UFC/ml) com nico uropatgeno

    (BGN ou S. saproph) em pac em uso de ATB p/ ITU Diagnstico de infeco urinria pelo mdico Mdico inicia terapia ATB adequada para ITU

    INFECO URINRIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004INFECO URINRIA SINTOMTICA (UTI-SUTI)

    CRITRIO 3Paciente 1 ano com pelo menos um dos seguintes sinais esintomas sem outra causa conhecida: Febre (>38C) Hipotermia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    CRITRIOS NNISS - 2004INFECO URINRIA SINTOMTICA (UTI-SUTI)

    CRITRIO 4Paciente 1 ano com pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: Febre (>38C) Hipotermia (

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    BACTERIRIA ASSINTOMTICA (UTI-ASB)

    CRITRIO 1

    Todos os seguintes:

    Paciente utilizou cateter urinrio (SVD) nos 7 dias anteriores realizao da urocultura

    Paciente no apresenta sinal ou sintoma clnico (febre, urgncia, polaciria, disria ou dor supra-pbica)

    Urocultura positiva ( 105 UFC/ml) com no mximo 2 espcies de microrganismos

    CRITRIOS NNISS - 2004

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    BACTERIRIA ASSINTOMTICA (UTI-ASB)

    CRITRIO 2

    Todos os seguintes:

    Paciente no utilizou cateter urinrio (SVD) nos 7 dias anteriores realizao da 1 urocultura positiva

    Paciente no apresenta sinal ou sintoma clnico (febre, urgncia, polaciria, disria ou dor supra-pbica)

    Pelo menos duas uroculturas positivas ( 105 UFC/ml) com no mximo 2 espcies de microrganismos

    CRITRIOS NNISS - 2004

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    NNISS - ITU HOSPITALAR

    Taxa de ITU associada a sonda vesical de demora em UTI (NNISS 1992-2004)

    4,0 ITU/1000 SVD-dia (UTI peditrica)

    3,0 6,7 ITU/1000 SVD-dia

    NNIS Report, Data summary from 1992-2004

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 6 PLR, 45 anos, sexo masc, admitido em 22/05/05 na

    UTI, com IAM. Procedimentos invasivos: CVC, SVD Em 27/05/05 incio do seguinte quadro:

    - dor supra-pbica- temp: 36,7C- urocultura: E.coli >100.000 UFC/ml

    H critrios de infeco urinria hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 6CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios de infeco urinria?

    CONCLUSO => UTI - SUTI

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 7 HVC, 62 anos, sexo fem., admitido em 16/06/05 na UTI,

    com DM descompensado.

    Procedimentos invasivos: nenhum Em 21/06/05 incio do seguinte quadro:

    - ausncia de urgncia, polaciria, disria ou dor supra-pbica- temp: 37,4C- urocultura: E.coli e S. Saprophyticus > 100.000 UFC/ml

    H critrios de infeco urinria hospitalar?

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 7CONSIDERAR:

    - um paciente NNISS?- H critrios de infeco urinria?

    CONCLUSO => No h critrios de UTI (para ser UTI-ASB falta uma urocultura positiva)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO DE CORRENTE

    SANGUNEA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Primria

    - Hemocultura positiva sem foco conhecido, exceto cateter vascular

    Secundria

    - Hemocultura positiva com outro foco conhecido

    Infeco da Corrente SangneaDEFINIO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco da Corrente Sangunea (BSI)

    Infeco do Sistema Arterial ou

    Venoso (CVS-VASC)

    Infeco da Corrente SangneaCONCEITOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco: resposta inflamatria presena ou invaso de tecidos estreis por microrganismos.

    Bacteremia: presena de bactria no sangue

    Sndrome da Resposta Inflamatria Sistmica: sndrome desencadeada por uma variedade de agresses, caracterizada por duais ou mais das seguintes condies:

    - TAX > 380C ou < 360C- FC > 90/min- FR > 20/min ou PaCO2 < 32 mmHg- Leuccitos > 12.000/mm3 ou < 4.000/mm3 ou > 10% de formas imaturas

    (American College of Chest Physicians / Society of Critical Care Medicine Consensus Conference, Crit Care Med 20:864, 1992)

    Infeco da Corrente SangneaOUTROS CONCEITOS IMPORTANTES

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Sepse: sndrome de resposta inflamatria sistmica devido a um processo infeccioso.

    Choque sptico: sepse associada com disfuno orgnica, anormalidade na perfuso e hipotenso.

    Sndrome da Disfuno de Mltiplos rgos e Sistemas: presena de alterao na funo de rgos de modo que a homeostase no possa ser mantida sem interveno: CIVD, SARA, IRA, disfuno hepatobiliar, alterao neurolgica, etc.

    (American College of Chest Physicians / Society of Critical Care Medicine Consensus Conference, CritCare Med 20:864, 1992)

    Infeco da Corrente SangneaOUTROS CONCEITOS IMPORTANTES

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco da Corrente Sangunea:Bloodstream Infection (BSI)

    A) Infeco da Corrente Sangunea confirmada por exame laboratorial: Laboratory-confirmed bloodstream infection(LCBI)

    B) Septicemia Clnica: Clinical Sepsis (CSEP)

    Infeco da Corrente SangneaNOMENCLATURAS DO NNIS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    35 milhes de pacientes internados/ano EUA 2,5 milhes desenvolvem Infeco Hospitalar 250.000 so da Corrente Sangnea

    (Pittet D, WenzelRP, Arch Intern Med, 155: 1177-1184,1995)

    UTIs- 1,8 a 22,8/1000/cateter venoso central-dia

    (Eggimann P, Pittet D. Chest 2001;120(6):2059-2093

    Tempo de hospitalizao: 14 dias Custo: 3,5 bilhes de dlares Letalidade: 25 a 50% Mortalidade atribuda: 27%(Pittet D.In WenzelRP.ed Prevention and control of nosocomial infections.Baltimore MD. W&W 1997;711-69)

    Infeco da Corrente SangneaINCIDNCIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco da Corrente SangneaINCIDNCIA

    NNIS jan 2002 jun 2004 (Am J Infect Control 2004; 32:470-85)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    90% esto associados a cateteres venosos (Siegman-Igra et al., J Clin Microbiol,36:928-936,1997)

    ICS relacionada a cateteres intravasculares- 60% pele X 20% coneco dos equipos intravenosos

    (Maki DG, Weise CE, Sarafin HW. N Engl J Med 1977;296:13059)(Mermel LA, et al. Am J Med 1991;91(suppl):S197S205)

    Percentual de uso de dispositivos vasculares:EUA: 50% EUROPA: 63% BRASIL: ?

    (Nystrm et al., J Hosp Infect,4:338-349,1983)

    Infeco da Corrente SangneaCATETERES VENOSOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Doena de Base Extremos idade Pacientes imunodeprimidos

    (Daschner et al., Int Care Med.,8: 5-9,1982)

    Infeco da Corrente SangneaFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    SCN (37 %)S.aureus (13 %)Enterococcus spp (13 %)Gram-negativos (14 %)Candida spp (8 %)

    (Dados do NNIS , 1992-1999)MMWR 2002 / Vol. 51 / No. RR-10

    Infeco da Corrente SangneaAGENTES ETIOLGICOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    (Maki,D G - In Bennet,J.;Brachman,P.; eds.Jospital Infectios, 3rd ed. Boston: Little, Brown, 849-898,1992)

    Infeco da Corrente SangneaPATOGENIA

    Microflora da pele

    .Mos da Equipe

    Colonizao do canho

    Fluido contaminado

    Via hematognicaDurante a insero

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco da Corrente Sangunea confirmada por exame laboratorial (BSI-LCBI)

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    E patgeno isolado no sangue no est relacionado a infeco em outro stio.

    Exceo feita a infeco no stio de insero de cateter intravascular.

    Critrio 1. Patgeno isolado em 1 ou mais hemoculturas.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    E sinais, sintomas e exames laboratoriais no esto relacionados a infeco em outro stio.

    Mais 1 dos seguintes: Duas hemoculturas realizadas em momentos diferentes positivas para contaminante de pele; Hemocultura positiva para contaminante de pele em pacientes com cateter vascular no qual instituda a teraputica; Teste de antgeno positivo no sangue

    Critrio 2.Presena de um dos seguintes achados clnicos: Febre (> 38) Calafrio Hipotenso

    Infeco da Corrente Sangunea confirmada por exame laboratorial (BSI-LCBI)

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    E sinais, sintomas e exames laboratoriais no esto relacionados a infeco em outro stio.

    Mais 1 dos seguintes: Duas hemoculturas realizadas em momentos diferentes positivas para contaminante de pele; Hemocultura positiva para contaminante de pele em pacientes com cateter vascular no qual instituda a teraputica; Teste de antgeno positivo no sangue

    Critrio 3.Paciente com idade < 12 meses com pelo menos um dos seguintes:

    Febre (> 38 C) Hipotermia (< 37 C) Apnia Bradicardia;

    Infeco da Corrente Sangunea confirmada por exame laboratorial (BSI-LCBI)

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Septicemia Clnica (BSI-CSEP)CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Todos os seguintes:

    Hemocultura ou teste de antgeno negativos ou no realizados ;

    Ausncia de infeco aparente em outro stio;

    Tratamento mdico para sepse iniciado.

    Critrio 1.Presena de um dos seguintes achados clnicos, sem outra causa reconhecida: Febre (> 38)

    Hipotenso (PS90mmHg)

    Oligria

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Septicemia Clnica (BSI-CSEP)CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Todos os seguintes:

    Hemocultura ou teste de antgeno negativos ou no realizados ;

    Ausncia de infeco aparente em outro stio; Tratamento mdico para sepse iniciado.

    Critrio 2.Paciente com idade < 12 meses com pelo menos um dos seguintes achados clnicos, sem outra causa reconhecida: Febre (> 38) Hipotermia (< 37) Apnia Bradicardia

    Em caso de hemocultura positiva, notificar como BSI-LCBI

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    JEP, sexo masculino, 44 anos, admitido em

    06/01/2003 na Unidade de Terapia Intensiva, com

    diagnstico de crise hipertensiva e edema agudo de

    pulmo.

    Durante a internao, foi submetido a procedimentos

    : SVD, CVC, VM

    Em 12/01/2003, iniciou com quadro de febre. No

    apresentava alteraes ao RX de trax, urina rotina

    ou no local de insero do CVC.

    Culturas: sangue P. aeruginosa - 13/01/03

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: BSI (Infeco da corrente sangnea) por P. aeruginosa 12/01/03

    Stio especfico: LCBI (Infeco da corrente sangnea confirmada por exame laboratorial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    5 cm

    Cultura semi-quantitativa da ponta do cateter > 15 UFC/ placa

    (Maki et al., New England, 296: 1305-1309,1977)

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco do Sistema Arterial ou Venoso - VASC

    CULTURA PONTA DE CATETER

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco do Sistema Arterial ou Venoso : CVS-VASC

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Critrio 2.

    Evidncia de infeco no stio vascular durante cirurgia ou exame histopatolgico;

    Critrio 1.

    Cultura positiva de artria ou veia, removida cirurgicamente e hemocultura negativa ou no realizada;

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco do Sistema Arterial ou Venoso - VASC

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Critrio 4. Drenagem purulenta no stio vascular envolvido e hemocultura negativa ou no realizada;

    Todos os seguintes: Culturas de ponta de cateter pelo mtodo semi-quantitativo mais 15 UFC; Hemocultura negativa ou no realizada;

    Critrio 3.Presena de um dos seguintes achados clnicos: febre, dor, calor ou eritema no stio vascular envolvido

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco do Sistema Arterial ou Venoso - VASC

    CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Todos os seguintes:

    Culturas de ponta de cateter pelo mtodo semi-quantitativo mais 15 UFC; Hemocultura negativa ou no realizada;

    Critrio 5.Paciente com idade < 12 meses com um dos seguintes:

    Febre (> 38 C), hipotermia (< 37 C), apnia, bradicardia, letargia, dor, eritema ou calor no stio vascular;

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    EMC, sexo feminino, 57 anos, internada desde

    01/06/2003 na Unidade de Gastrocirurgia, com

    diagnstico atual de PO de colecistectomia.

    Durante a internao, foi submetido a procedimentos:

    SVD, CVC, SNG.

    Em 11/06/2003 foi notada presena de hiperemia e

    pus no local de insero do CVC.

    Culturas: sangue no houve crescimentoP. cateter Enterobacter spp > 15 UFC

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: CVS (Infeco do sistema cardiovascular) por Enterobacter spp

    Stio especfico: VASC (Infeco venosa ou arterial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    INFECO DE

    STIO CIRRGICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    ISC

    Infeco que ocorre na inciso cirrgica ou em

    tecidos manipulados durante o procedimento

    cirrgico, podendo ser diagnosticada at 30 dias

    aps realizao do procedimento, ou, no caso de

    implante de prteses, at um ano.(Horan TC et al. Am J Infect Control 1992;13(10):606-8)

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoDEFINIO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    SSI uma das quatro mais importantes IHs

    O risco de infeco varia com o tipo de procedimento realizado

    mdia de permanncia em 7,3 dias

    custos em US$ 3,152 por paciente(Mangram et al, Guideline CDC, ICHE 1999; 20(4):249-280)

    Infeco de Stio CirrgicoINCIDNCIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoINCIDNCIA

    NNIS jan 1992 jun 2004 (Am J Infect Control 2004; 32:470-85)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Flora endgena

    Disseminao de microorganismos da pele, mucosas, vsceras ocas

    Disseminao de um foco distncia

    Flora exgena

    Equipe cirrgica - mos

    Instrumentos, equipamentos e insumos Ambiente: (incluindo o ar) raramente implicado

    Infeco de Stio CirrgicoPATOGENIA

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Idade avanada

    Ms condies do estado clnico

    Neoplasias

    Drogas imunossupressoras

    (Kluytmans et al, J Hosp Infect 1994; 27:139-47) (Grinbaum, In: Infeces Hospitalares - Preveno e Controle, 1997. p 149-67)

    Hospedeiro

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Doenas metablicas

    Diabetes Mellitus

    8.910 cirurgias de revascularizao do

    miocrdio

    1585 (18%) em diabticos Anlise Multivariada: a glicemia > 200 mg/dL

    nas primeiras 48 horas no ps-operatrio

    (p=0,002)

    (Zerr et al. Ann Thorac Surg 1997; 63(2): 356-61)

    Hospedeiro

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Obesidade camada de gordura > 3,5 cm = taxa de 20%

    camada de gordura < 3,0 cm = taxa de 6,2%

    Desnutrio baixa albumina srica

    (Kluytmans et al. J Hosp Infect 1994; 27:139-47)(L ecuyer et al. Clin Infect Dis 1996; 22:424-9)

    (Grinbaum, In: Infeces Hospitalares - Preveno e Controle, 1997. p 149-67)

    Hospedeiro

    (Nystrom, J Surg Oncol, 1990)

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Internao pr-operatria prolongada reflete a gravidade da doena de base e

    comorbidades que requerem tratamento prvio

    < 1 dia - 6%

    > 21 dias - 14,7%

    (Kluytmans et al. J Hosp Infect 1994; 27:139-47)(L ecuyer et al. Clin Infect Dis 1996; 22:424-9)

    (Grinbaum, In: Infeces Hospitalares - Preveno e Controle, 1997. p 149-67)

    Hospedeiro

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Tempo prolongado de cirurgia maior complexidade da tcnica

    fadiga da equipe cirrgica - tcnica assptica

    Destreza da tcnica do cirurgio inabilidade, inexperincia, procedimento raro

    Kluytmans et al, J Hosp Infect, 27:139-47,1994.L ecuyer et al, Clin Infect Dis, 22:424-9,1996.

    Grinbaum, In: Infeces Hospitalares - preveno e controle, 1997. P 149-67.

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Tricotomia 62.939 Cirurgias limpas em 10 anos-prospectivo

    2,5% com lmina de barbear 0,9% sem remoo dos plos

    (Cruse PJ, Foord R. Surg Clin North Am 1980;60(1):27-40)(Grinbaum, In:Infeces Hospitalares - Preveno e Controle, 1997. p 149-67)

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Tricotomia estudo prospectivo

    5,6% com lmina de barbear 3,1% realizada imediatamente antes da

    cirurgia

    7,1% realizada 24 hs antes 20% feita mais de 24 hs antes do ato

    operatrio

    0,6% creme depilatrio(Seropian R,Reynolds BM. Am J Surg 1971; 121(3):251-254)

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Presena de drenos

    Perfurao nas luvas

    4 casos de endocardite por Candida parapsilosisps troca de vlvula

    (Diekema DJ et al. Diagn Microbiol Infect Dis 1997;29(3):147-53)

    anlise multivariada: perfurao das luvas preditor independente de SSI

    (Roy MC. Infect Control Hosp Epidemiol, 2000;21(3)186-90)

    Infeco de Stio CirrgicoFATORES DE RISCO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    (Dados do SENTRY , 1997(Dados do SENTRY , 1997--1999)1999)(430 bact(430 bactrias coletadas nos Hospitais Brasileirosrias coletadas nos Hospitais Brasileiros))

    S.Aureus (46 %)

    P. Aeruginosa (11%)

    Enterococcus spp (8 %)

    E. Coli (7%)

    Enterobacter spp (7%)

    Klebsiella spp (4%)

    SCN (3 %)

    Acinetobacter/Serratia (3%)

    Infeco de Stio CirrgicoAGENTES ETIOLGICOS

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Limpa

    Tecidos estreis ou passveis de descontaminao;

    Eletiva, no traumtica, no infectada;

    Nenhuma falha na tcnica assptica;

    Sem invaso do trato digestivo, respiratrio superior ou geniturinrio.

    Ex: mamoplastias, herniorrafias

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoCLASSIFICAO QUANTO AO

    POTENCIAL DE CONTAMINAO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Potencialmente contaminada

    Tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa (at 100.000 col/ml);

    Tecidos de difcil descontaminao;

    Ausncia de processo infeccioso local;

    Cirurgias com pequena quebra de tcnica

    Ex: cirurgia eletiva de intestino delgado; cirurgia esofgica, gstrica

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoCLASSIFICAO QUANTO AO

    POTENCIAL DE CONTAMINAO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Contaminada

    Tecidos colonizados por flora bacteriana abundante (acima de 100.000 col/ml);

    Tecidos de difcil ou impossvel descontaminao;

    Extravasamento grosseiro de material do trato gastrointestinal;

    Falhas tcnicas grosseiras em ausncia de supurao local.

    Ex: apendicectomia sem supurao, cirurgia oral e dental, vias biliares em presena de bile contaminada, fratura exposta (menos de 6 horas)

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoCLASSIFICAO QUANTO AO

    POTENCIAL DE CONTAMINAO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infectada

    Intervenes cirrgicas em tecidos com presena de processo infeccioso local j estabelecido ou ferida traumtica aberta abordada tardiamente (+ 6 h)

    Ex: cirurgia de reto e nus com pus, cirurgia abdominal em presena de contedo de clon e pus, feridas traumticas abertas tardias (+ 6 h)

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoCLASSIFICAO QUANTO AO

    POTENCIAL DE CONTAMINAO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoASA - American Society of

    Anestesiologists

    ASA 1 Saudvel ASA 2 Alterao sistmica discreta ASA 3 Alterao sistmica grave, com

    limitao de atividade

    ASA 4 Alterao sistmica grave, com risco de vida

    ASA 5 Paciente moribundo

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoDURAO DA CIRURGIA

    CUT POINT(em horas)

    CARD Cardaca 5THOR Torcica 3APPY Apendicectomia 1CHOL Colecistectomia 3GAST Gstrica 3XLAP Laparotomia exploradora 2SPLE Esplenectomia 2CRAN Craniotomia 4NEPH Nefrectomia 3AMP Amputao de Membros 1

    COD. NNISS PROC CIRRGICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    ASA (American Society of Anestesiology)

    Durao da cirurgia

    Classificao da ferida operatria - potencial

    de contaminao

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoNDICE DE RISCO PARA

    INFECO CIRRGICA (IRIC)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoNDICE DE RISCO PARA

    INFECO CIRRGICA (IRIC)

    Varivel Valor Pontos

    Classificao ASA 3,4,5 11,2 0

    Potencial de Contaminada 1contaminao Infectada 1

    Limpa 0Potencialmente cont.0

    Durao cirurgia > Ponto de corte 1< Ponto de corte 0

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoNDICE DE RISCO PARA

    INFECO CIRRGICA (IRIC)

    paciente 1 paciente 2cut point > sim no

    classif icao cirurgia infectada limpaclassif icao ASA 4 2

    IRIC 3 0

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio CirrgicoCLASSIFICAO QUANTO

    LOCALIZAO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio Cirrgico Superficial (SSI-SKIN)CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:- Drenagem purulenta da inciso superficial- Isolamento de patgeno em cultura de fluido ou

    tecido da inciso superficial obtido de forma assptica.- Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas de

    infeco: dor ou sensibilidade, edema localizado, eritema, ou calor e a inciso superficial aberta pelo cirurgio, exceto se a cultura negativa.

    - Diagnstico de infeco de stio cirrgico superficial realizado pelo cirurgio ou mdico assistente.

    Envolve apenas pele e tecido subcutneo E

    Infeco diagnosticada at 30 dias da realizao do procedimento cirrgico E

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio Cirrgico Profunda (SSI-ST)CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:- Drenagem purulenta de inciso profunda, que no seja

    proveniente de rgos e cavidades.- Deiscncia espontnea ou a inciso aberta pelo cirurgio

    quando o paciente tem pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: febre (> 38C) ou dor localizada ou sensibilidade, exceto se a cultura for negativa.

    - Abscesso ou outra evidncia de infeco em inciso profunda visualizado durante exame direto em reoperao, exame histopatolgico ou radiolgico.

    - Diagnstico de infeco de stio cirrgico profunda realizado pelo cirurgio ou mdico assistente.

    Envolve tecidos profundos (fscia/tecido muscular) E

    Infeco diagnosticada at 30 dias da realizao do procedimento cirrgico ou at 1 ano se for colocado implante e a infeco parecer estar relacionada ao procedimento E

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Infeco de Stio Cirrgico rgo/Cavidade CRITRIOS DE DIAGNSTICO

    Paciente apresenta pelo menos um dos seguintes:- Drenagem purulenta atravs de dreno posicionado em

    rgo/cavidade.- Isolamento de patgeno em cultura de fluido ou tecido obtido de

    forma assptica de rgo/cavidade.- Abscesso ou outra evidncia de infeco envolvendo

    rgo/cavidade visualizado durante exame direto em reoperao, exame histopatolgico ou radiolgico.

    - Diagnstico de infeco de stio cirrgico de rgo/cavidade realizado pelo cirurgio ou mdico assistente.

    Envolve rgos e cavidades abertos ou manipulados durante procedimento cirrgico E

    Infeco diagnosticada at 30 dias da realizao do procedimento cirrgico ou at 1 ano se for colocado implante e a infeco parecer estar relacionada ao procedimento E

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    BONE: Osteomielite BRST: Abscesso de mama ou mastite CARD: Miocardite ou Pericardite DISC: Espao intervertebral EAR: Ouvido, mastide EMET: Endometrite ENDO: Endocardite EYE: Olhos, exceto conjuntivite GIT: Trato gastrointestinal IAB: Intra-abdominal, no especificada em outro

    local IC: Infeco intracraniana JNT: Articulao ou bursa

    Infeco de Stio Cirrgico rgo/Cavidade CRITRIOS DE DIAGNSTICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    LUNG: outras infeces do trato respiratrio inferior MED: Mediastinite MEN: Meningite ou ventriculite ORAL: Cavidade oral (boca, lngua ou gengiva) OREP: Outras infeces do aparelho reprodutor

    masculino ou feminino OUT: outras infeces do trato urinrio SA: Abscesso de coluna sem meningite SINU: Sinusite UR: Trato respiratrio superior, faringite, laringite,

    epiglotite VASC: Infeco venosa ou arterial VCUF: Fundo de saco vaginal

    Infeco de Stio Cirrgico rgo/Cavidade CRITRIOS DE DIAGNSTICO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    NAW, sexo masculino, 17 anos, admitido na Unidade de Cirurgia Geral em 07/05/2003 com diagnstico de

    apendicite.

    Em 07/05/2005 foi submetido a apendicectomia. Em 10/05/2003 observada drenagem de secreo

    purulenta na inciso cirrgica, proveniente de tecido

    subcutneo, sem envolvimento de tecidos profundos.

    No foram coletadas culturas

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Exerccio

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: SSI (Infeco de stio cirrgico) sem definio de agente etiolgico 07/05/2003

    Stio especfico: SKIN (Infeco de stio cirrgico superficial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 1

    PTR, 87 anos, sexo masc, admitido em 12/05/05, com erisipela. Iniciado ATB (amoxicilina).

    Procedimentos invasivos: nenhum Em 17/05/05 incio do seguinte quadro:

    - disria

    - tosse e dispnia; RX trax: normal

    - temp: 38,7C

    - urocultura: E. coli >100.000 UFC/ml

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 1

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: UTI (Infeco do trato urinrio) por E. coli 17/05/05

    Stio especfico: SUTI (Infeco sintomtica do trato urinrio)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 2

    IJC, sexo feminino, 56 anos, admitida na Unidade de Cirurgia Geral em 11/07/2003 com diagnstico de

    colelitase.

    Em 12/07/2003 foi submetida a colecistectomia. Em 17/07/2003 iniciou quadro de febre, dor e calor no

    local da inciso cirrgica.

    Em 18/07/2003 nota-se presena de flutuao, sendo realizada puno para obteno de material para

    cultura e drenagem do abscesso.

    Cultura aspirado abscesso: Staphylococcus aureus

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 2

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: SSI (Infeco de stio cirrgico) por S. aureus 12/07/2003

    Stio especfico:ST (Infeco de stio cirrgico profunda)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 3

    TAN, sexo masculino, 68 anos, admitido na Unidade de Cirurgia Geral em 07/03/2003 com

    diagnstico de fratura de colo de fmur.

    Submetido a correo cirrgica com colocao de prtese em 07/03/2003.

    Aps 2 meses, iniciou quadro de febre diria (>38oC) e dor no local da inciso cirrgica.

    Exame radiolgico mostrou evidncias de osteomielite.

    No foram realizadas culturas.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 3

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: SSI (Infeco de stio cirrgico) 07/03/2003

    Stio especfico: BONE (Osteomielite)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 4

    MEP, sexo feminino, 70 anos, admitida na UTI em 08/02/2003, com diagnstico de pneumonia

    comunitria.

    Submetida a procedimentos invasivos: SVD, CVC, VM. Paciente evoluiu com melhora do quadro respiratrio.

    Em 17/02/2003 reiniciou com quadro de febre (>38oC),

    apresentando queda dos nveis pressricos (PS < 90

    mm Hg).

    RX de trax mostrava melhora do velamento existente admisso. Urina rotina sem alteraes.

    No foram realizadas culturas.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 4

    Diagnstico:

    Infeco comunitria: pneumonia

    Infeco hospitalar:

    Stio principal:BSI (Infeco da corrente sangunea) 17/02/2003

    Stio especfico: CSEP (Septicemia clnica)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 5 IJW, 30 anos, masculino, referido por pequeno hospital do

    interior do estado, deu ingresso neste hospital com relato

    de drenagem de abscesso quinze dias aps hernioplastia

    realizada na primeira internao.

    No hospital de origem, Staphylococcus aureus foi isolado de aspirado de abscesso.

    O paciente foi internado apresentando drenagem de secreo purulenta da ferida cirrgica com acometimento de

    tecidos produndos. Foi instituda terapia antimicrobiana com

    resultado parcial. Aps uma semana de internao, com

    agravamento do quadro, foi colhido novo material e

    realizada nova cultura. Nesta segunda cultura foi isolado E.

    coli.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 5

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: SST (Infeco de pele e partes moles)

    Stio especfico: ST (Infeco de partes moles)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 6

    RN de parto normal em 12/07/2003. Relato: bolsa rompeu espontaneamente no incio do

    trabalho de parto

    Nas primeiras vinte e quatro horas de vida (em 13/07/2003) iniciou quadro de:

    - hipotermia

    - apnia

    - bradicardia

    Hemocultura (13/07/2003): estreptococo do grupo B

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 6

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: BSI (Infeco da corrente sangunea) por estreptococo do grupo B 13/07/2003.

    Stio especfico: LCBI (Infeco da corrente sangunea confirmada por exame laboratorial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 7

    FDR, 45 anos, sexo masc, admitido na Unidade de Clnica Mdica com diagnstico de Insuficincia Cardaca e Diabetes Mellitus em

    13/05/05.

    Procedimentos invasivos: SVD (at 19/05/05) Em 22/05/05 incio do seguinte quadro:

    - ausncia de sinais ou sintomas

    - temp: 37,3C

    - urocultura (22/05/05): negativa

    (24/05/05): S.saprophticus >100.000 UFC/ml

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 7

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: UTI (Infeco do trato urinrio)

    Stio especfico: ASB (Bacteriria assintomtica)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 8

    JSJ, 28 anos, sexo masculino, admitido em 27/08/2003 na UTI aps acidente automobilstico

    com TCE.

    Submetido a procedimentos invasivos: CVC, VM, SVD.

    Em 07/09/2003 iniciou com quadro de febre e piora dos parmetros hemodinmicos.

    Rx trax e urina rotina normais. Sem sinais de infeco no local de insero do CVC.

    Hemocultura (07/09): SCN

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 8

    Diagnstico: Ausncia de critrios para notificao de infeco hospitalar at o presente momento.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 9 HGF, 79 anos, sexo masc, sem histria de d card ou pulm,

    admitida em 12/05/05 na UTI, com diagnstico de leucemia.

    Procedimentos invasivos: nenhum Em 16/05/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (23/05/05 e 24/05/05): infiltrado em pices

    - temp: 38,3C

    - neutrfilos = 330 cls/mm3

    - cultura de escarro: negativa

    - hemocultura: Pseudomonas aeruginosa

    - incio de tosse e dispnia; piora da troca gasosa

    - crepitaes bibasais

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 9

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: PNEU (Pneumonia) por Pseudomonas aeruginosa 16/05/05

    Stio especfico: PNU3 (Pneumonia em pacientes imunossuprimidos)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 10

    BEP, 48 anos, feminino, admitida na UTI em 01/05/2003 com diagnstico de IAM.

    Submetida a procedimentos invasivos: CVC, SVD. Em 07/05/2003 iniciou quadro de febre e dor com

    drenagem de secreo purulenta no local de

    insero do CVC.

    No foi realizada cultura de ponta de cateter. Hemocultura: no houve crescimento.

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 10

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: CVS (Infeco do sistema cardiovascular) 07/05/2003

    Stio especfico: VASC (Infeco venosa ou arterial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 11

    LCS, 39 anos, sexo masc, sem histria de d card ou pulm, admitida em 04/05/05 na UTI de trauma.

    Procedimentos invasivos: SVD, VM, CVC Em 11/05/05 incio do seguinte quadro:

    - RX trax (12/05/05 e 13/05/05): consolidao

    - temp: 37,8C

    - leuccitos: 16.300 cl/ml

    - cultura de escarro e hemoculturas: negativas

    - PCR para clamdia: positivo

    - incio de escarro purulento e crepitaes

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 11

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: PNEU (Pneumonia) por clamdia 11/05/05

    Stio especfico: PNU2 (Pneumonia causada por vrus, Legionella, Chamydia, Mycoplasma e outros patgenos incomuns e com achados laboratoriais especficos)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 12

    DWP, 37 anos, sexo masculino, admitido na UTI em 02/11/2003 com diagnstico de trauma por

    arma de fogo.

    Submetido a procedimentos invasivos: VM, CVC, SVD.

    Em 10/11/2003 foi observada presena de febre e eritema no local de insero do CVC.

    Culturas: ponta de cateter: S. aureus (>15 UFC)hemocultura: S. aureus

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    EXERCCIO 12

    Diagnstico: infeco hospitalar

    Stio principal: BSI (Infeco da corrente sangunea) por S. aureus 10/11/2003

    Stio especfico: LCBI (Infeco da corrente sangunea confirmada por exame laboratorial)

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    MUITO OBRIGADO

  • Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    Agncia Nacionalde Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

    GIPEA / GGTES

    [email protected]

    (61) 448-1499 / 1044 / 1265(61) 448-1302 fax