aula de economia - 17_01_13.pdf
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Teoria do Valor de Smith! A diviso do trabalho essencial para a produo do excedente, alimentando o comrcio. A diviso do trabalho na fbrica controlada pelo gestor, e na sociedade o mercado. Os produtores so independentes e eles intercambeiam suas produes. Havendo a diviso, s uma parte do que se consome produzida, e atravs da venda do trabalho (produto), possvel ter acesso a todo o mais. ! A troca motivada pela necessidade e pelo auto-interesse. Tal interao da troca permite o bem estar social e a vida em sociedade, com essa sociedade produzindo e consumindo mais coisas que qualquer sociedade primitiva. O auto-interesse (que no sculo XVIII era visto como algo mesquinho, um comportamento negativo) leva ao resultado com mais riqueza, e essa a mo invisvel do mercado. Toda acumulao humana voltada ao lucro (que era condenado pelo pensamento escolstico) era agora definida, e Smith afirma que agora a liberdade deve ser a regra. Liberdade econmica, poltica (que delimita o poder do Rei) e civil. No mundo feudal, o que era importante era a tradio do costume, e o econmico se subordinava a isso (Igreja, Rei e Tradio), e isso muda no mundo burgus que surge, com liberdade de produo, levando a maior riqueza. ! Tudo uma relao de troca. A teoria do valor consiste em explicar o que determina esse valor de troca. Do ponto de vista de uma teoria subjetiva do valor, diamantes valem mais pois diamantes so escassos, e gua abundante. preciso ento fazer uma distino entre preo de mercado e valor de troca. Em um determinado Estado Natural, a terra era um meio de produo livre, e no havia capital, apenas havia o fator trabalho. Nesse estado hipottico (que uma aluso a Rousseau), h o exemplo do castor e do gamo. O trabalho de pegar um castor o dobro do que de pegar um gamo. ! Assim, Smith afirma que o trabalho a mercadoria primeira, que paga todas as outras mercadorias. A relao de troca entre o gamo e o castor de 1 pra 2. Esse o preo natural da mercadoria. No longo prazo, o preo de mercado tem a tendncia a se assimilar ao preo natural, e no curto prazo, h oscilaes. Ento vale o preo de custo. ! Na sociedade moderna, temos fatores de produo: terra(L), trabalho(w) e capital(r). Tais fatores foram privatizados. Para saber o preo, devemos levar esses fatores em questo.
Sendo M o valor da mercadoria, a somatria dos fatores de produo, temos:
A mercadoria comanda mais trabalho para alm do trabalho que nela est contido.
Teoria do valor:
Distino do valor de troca do valor de uso - paradoxo gua-diamante Investigao: os princpios que regulam o valor de troca das mercadorias Teoria do valor trabalho de Smith - Trabalho comandado x trabalho incorporado ou
contidoQuestes da teoria do valor:1- O que o real valor de troca das mercadorias ou o que consiste no preo real de todas as mercadorias?
M = w + L + r
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2- Que diferentes partes o preo real composto?3- Quais as diferentes circunstncias que impedem o preo de mercado a coincidir exatamente com o preo natural?
Duas diferentes questes: o que determina o valor / qual a melhor medida para o valor
Teoria do custo de produo
Preo de mercado: os preos no mercado flutuam (curto prazo) a partir da oferta e demanda. No longo prazo, os preos tendem ao seu nvel natural.
Estgio primitivo da sociedade: terra livre, no existe capital. No mundo de 1 nico fator de produo (trabalho), os preos relativos so governados pelo custo relativo do trabalho. 1 castor = 2 gamos (o tempo de trabalho que custou para produzir uma e outra mercadoria)
No estgio avanado de sociedade o valor de troca da mercadoria no pode ser determinado simplesmente pelo trabalho dispendido na sua produoO valor da mercadoria M : a soma da quantidade de fatores utilizados na produo e que precisam. M = w + L + r
O problema da teoria do valor-trabalho de Smith no caso do Estgio avanado1- M = W + L + R -> o preo em trabalho da mercadoria corresponde a W. Mas devido por outros componentes o preo natural (L+r), a mercadoria comandaria mais trabalho do que nela est contido - Rompe-se ento com a teoria do valor enquanto troca de equivalentes
2- A Teoria Soma: w + L + r, consiste numa recorrncia. Smith parte de coisas que so em si mesmo valor para explicar o valor das mercadorias.
Para Smith, o oposto a concorrncia a cooperao (cartel).
Salrios em SmithO preo natural do trabalho o salrio de subsistncia, que permite a reproduo do trabalhador.
Teoria da barganha
1- Teoria do fundo salarial: no curto prazo o capital corresponde aos adiantamentos da fisiocracia - o capital seria um estoque- no curto prazo os salrios seriam determinados pela interao entre oferta - os
trabalhadores - a demanda.
2- teoria da subsistncia: no longo prazo os salrios so fixados no nvel de subsistncia. Este ser o preo natural do trabalho.
3- teoria da barganhaA vantagem da negociao sempre vai estar do lado do empregador: a lei favorece os empregadores: h um acordo tcito entre os empregadores de manter os salrios no nvel
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de subsistncia os trabalhadores no dispem de reservas para bancar a luta contra os patres.
Sobre o valor: duas teorias do valor
a) Estgio Naturalda sociedadeTeoria do valor - trabalhoValor = Trabalho comandado 1 castor = 2 cervos O valor de uma mercadoria... dado pelo tempo de trabalho de outro que esta mercadoria sua lhe permite adquirir ou comandar
b) Estgio Avanado da Sociedade 3 classes: Trabalhador (salrio), capitalista (lucro), prop. terra (renda)
Parte do produto do trabalho deve pagar o lucro e a renda. Como considera que o salrio paga o trabalho, enuncia outra teoria do valor.Valor = Trabalho + Lucro + Renda Valor = Salrio + Lucro + Renda
Problemas:
1. De onde vem o lucro e a renda?2. Smith parte de coisas que so valor em si para explicar o valor
Viso otimista de Smith:
Diviso do trabalho => Aumento da produtividade do trabalho => aumento da procuo (riqueza da nao)Crescimento: aumento de emprego e do salrio
Mecanismo da mo invisvel: a procura do interesse individual leva ao bem estar coletivo