aula antimicrobianos 190410.ppt [modo de compatibilidade] · aminoglicosídeos mecanismo:...
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AminoglicosídeosAminoglicosídeos
AminoglicosídeosMecanismo: Inibição da síntese protéica e redução da fidelidade de tradução do
RNAm no ribossomo. Efeito bactericida rápido (mecanismo não totalmente elucidado)
que parece estar fortemente correlacionado à capacidade de indução de leitura
incorreta;
Principal local de ação: subunidade 30S dos ribossomos;
Difundem-se através de porinas na membrana externa de gram-negativos,
penetrando no espaço periplasmático;
Transporte através da membrana citoplasmática interna depende do transporte de
elétrons (processo dependente de oxigênio): necessidade de um potencial elétrico da
membrana (interior negativo) para impulsionar a penetração destes antibióticos.
Fase dependente de energia 1 (FDE 1): etapa limitante – pode ser bloqueada ou
inibida por cátions divalentes (Ca2+, Mg2+), pela hiperosmolaridade (ex.: urina), por
redução de pH e por condições anaeróbias;
Petri, 2006; Jana; Deb, 2006
CHAMBERS, 2006
Aminoglicosídeos
CHAMBERS, 2006
Redução de pH e condições anaeróbias – ambiente
anaeróbio de um abcesso – comprometimento da
capacidade das bactérias de manter o potencial de
membrana;
Uma vez no interior das células, os aminoglicosídeos ligam-
Aminoglicosídeos
Uma vez no interior das células, os aminoglicosídeos ligam-
se a polissomas e interferem na síntese de proteínas;
As proteínas aberrantes podem ser inseridas na membrana
celular, resultando em alteração da permeabilidade e maior
estimulação do transporte de aminoglicosídeos – Fase
dependente de energia 2 – ruptura da estrutura da
membrana plasmática ?
OLIVEIRA, 2005; PETRI, 2006; JANA; DEB, 2006
Sinergismo com as penicilinas:
Aminoglicosídeos
Espectro antibacteriano: principalmente gram-negativos
aeróbicos. Ação limitada para gram-positivos (para estes,
combinação com beta-lactâmico);
Penicilinas desestruturam a parede celular, facilitando a
entrada dos aminoglicosídeos.
Ex.: Pseudomonas aeruginosa: associação de penicilinas
antipseudomonas (ticarcilina, piperacilina) com o
aminoglicosídeo amicacina.
OLIVEIRA, 2005; PETRI, 2006; JANA; DEB, 2006
Mecanismos de resistência:
Bombas de efluxo;
Metilação do RNAr 16S: expressão de RNAr metilases, que
Aminoglicosídeos
Metilação do RNAr 16S: expressão de RNAr metilases, que
modificam a molécula de RNAr 16S em posições necessárias
para a ligação dos fármacos;
Mutações ribossomais: Mycobacterium tuberculosis x
estreptomicina – RNAr 16 S e proteínas ribossomais (S12);
Petri, 2006; Jana; Deb, 2006
Mecanismos de resistência:
Modificação enzimática: perda da atividade antibacteriana devido àdiminuição da afinidade dos aminoglicosídeos pelos ribossomos;
Amicacina mantém atividade contra cepas resistentes à gentamicina:substrato inadequado para muitas das enzimas inativadoras de
Aminoglicosídeos
substrato inadequado para muitas das enzimas inativadoras deaminoglicosídeos:
Aminoglicosídeo-acetilase: acetilação de grupos aminoglicosídicos.
Aminoglicosídeo-nucleotidiltransferases: catalisam a reação entre Mg-ATP e aminoglicosídeos;
Aminoglicosídeo-fosfotransferases: transferência de fosforil para gruposhidroxila
Petri, 2006; Jana; Deb, 2006
PETRI, 2006
Aminoglicosídeos
PETRI, 2006
Plasma concentrations (mg/ml) after administration of 5.1 mg/kg of gentamicin intravenously to a hypothetical patient
either as a single dose (q24h) or as three divided doses (q8h). The threshold for toxicity has been chosen to correspond to a
plasma concentration of 2 mg/ml, the maximum recommended. The once-daily regimen produces a threefold higher plasma
concentration, which enhances efficacy that otherwise might be compromised due to prolonged sub-MIC concentrations later in
the dosing interval compared with the every-8-hours regimen. The once-daily regimen provides a 12-hour period during which
plasma concentrations are below the threshold for toxicity, thereby minimizing the toxicity that otherwise might result from the
high plasma concentrations early on. The every-8-hours regimen, in contrast, provides only a brief period during which plasma
concentrations are below the threshold for toxicity.
Numerosos estudos mostraram que a administração da dose total uma vezao dia está associada à menos toxicidade e é tão eficaz quanto osesquemas de múltiplas doses;
Apesar das concentrações máximas mais elevadas, a administração dedose única diária proporciona um período mais longo durante o qual as
Aminoglicosídeos
dose única diária proporciona um período mais longo durante o qual asconcentrações caem abaixo do limiar para toxicidade;
PETRI, 2006
Além disso: efeitos bactericida e pós-antibiótico dependentes de Cmáx;
Exceções: gravidez, infecções neonatais e pediátricas, pacientes comdepuração de creatinina inferior a 20-25 mL/min (acúmulo do fármaco).
Ototoxicidade
Nefrotoxicidade: comprometimentorenal leve, quase sempre reversível(retenção do aminoglicosídeo nascélulas tubulares proximais);
Aminoglicosídeos – efeitos adversos
Bloqueio neuromuscular;
Disfunção do nervo óptico;
Neurite periférica.
PETRI, 2006
Aminoglicosídeos Aminoglicosídeos -- ToxicidadeToxicidade
� Ototoxicidade: Ototoxicidade:
�� Coclear (audiométrica 2 a 15%) Coclear (audiométrica 2 a 15%) --
�� VestibularVestibular
�� Irreversível Irreversível �� Irreversível Irreversível
�� Semelhante entre os aminoglicosídeosSemelhante entre os aminoglicosídeos
�� Dose e tempo dependenteDose e tempo dependente
�� Igual em dose única diária ou em doses Igual em dose única diária ou em doses
repetidasrepetidas
Prof. Denise Marangoni
Aminoglicosídeos Aminoglicosídeos -- OtoxicidadeOtoxicidade
��SinaisSinais ee sintomassintomas:: zumbidos,zumbidos, pressãopressão nono ouvido,ouvido,tonteiras,tonteiras, vertigem,vertigem, nistagmo,nistagmo, ee perdaperda dada audiçãoaudiçãoinicialmenteinicialmente parapara altasaltas frequênciasfrequências..
Obs.: Vestibulotoxicidade: vertigem (algumas vezes posicional), alterações do equilíbrio, náuseas e vômitos.
Com o aumento da gravidade, pode existir a queixa de osciloscopia Com o aumento da gravidade, pode existir a queixa de osciloscopia (sensação de objetos pulando ao redor do corpo) desencadeada ao movimento da cabeça, andar ou viajar de carro.
��FatoresFatores dede riscorisco:: idosos,idosos, distúrbiodistúrbio auditivoauditivo prévio,prévio, usouso dedeoutrosoutros fármacosfármacos ototóxicos,ototóxicos, insuficiênciainsuficiência renal,desidratação, desnutrição.
http://www.forl.org.br/pdf/seminarios/seminario_50.pdf
Aminoglicosídeos Aminoglicosídeos -- ToxicidadeToxicidade
�� NefrotoxicidadeNefrotoxicidade::
�� DoseDose ee tempotempo dependentedependente
�� ReversívelReversível
�� SemelhanteSemelhante entreentre osos aminoglicosídeosaminoglicosídeos
�� MenorMenor comcom dosedose únicaúnica diáriadiária..
�� PrevençãoPrevenção::
�� CorrigirCorrigir hipovolemiahipovolemia ee melhorarmelhorar aa perfusãoperfusãorenalrenal..
�� MonitorarMonitorar nivelnivel séricosérico..
�� IndicaçãoIndicação claraclara ee duraçãoduração mínimamínima possívelpossível..
Prof. Denise Marangoni
Aminoglicosídeos Aminoglicosídeos -- ToxicidadeToxicidade
� NefrotoxicidadeNefrotoxicidade::
��SinaisSinais ee sintomassintomas:: poliúria,poliúria, glicosúria,glicosúria,proteinúria,proteinúria, excreçãoexcreção aumentadaaumentada dede sódio,sódio,diminuiçãodiminuição dada osmolaridadeosmolaridade urinária,urinária,diminuiçãodiminuição dada osmolaridadeosmolaridade urinária,urinária,aumentoaumento dede uréiauréia ee creatininacreatinina séricasséricas ((55--1010%%))..
��FatoresFatores dede riscorisco:: concomitânciaconcomitância comcomdrogasdrogas nefrotóxicas,nefrotóxicas, usouso prévioprévio dedeaminoglicosídeosaminoglicosídeos ouou dede polimixina,polimixina, idadeidadeavançada,avançada, desidrataçãodesidratação..
Prof. Denise Marangoni
Aminoglicosídeos
Fatores de risco
Idade avançada
Doença renal preexistenteDoença renal preexistente
Hipotensão
Depleção de volume
Disfunção hepática.
MACHADO, 2004
Uso de doses elevadas
Uso do fármaco por mais de três dias
Aminoglicosídeos
Fatores de risco
Diminuição no intervalo das doses
Uso recente de aminoglicosídeo
Administração da droga no período das 24h às 7h
MACHADO, 2004
Risco de aumento de nefrotoxicidade (exs.)
Vancomicina
Anfotericina B
Aminoglicosídeos
Furosemida
Contraste iodado
Obs.: Via inalatória para pneumonias causadas por bactérias
multirresistentes (?)
MACHADO, 2004
Aminoglicosídeos Aminoglicosídeos -- IndicaçõesIndicações
��Endocardite BacterianaEndocardite Bacteriana
��Infecções intraInfecções intra--abdominais abdominais –– Tratamento e Tratamento e ProfilaxiaProfilaxia
��ColangiteColangite
��Neutropenia febrilNeutropenia febril��Neutropenia febrilNeutropenia febril
��Infecções urinárias com repercussão sistêmicaInfecções urinárias com repercussão sistêmica
��Fratura exposta graus 3B e 3CFratura exposta graus 3B e 3C
��Aborto InfectadoAborto Infectado
��PéPé--Diabético; Fasciite necrotizanteDiabético; Fasciite necrotizante
��Pneumonia hospitalar relacionada a VM.Pneumonia hospitalar relacionada a VM.
Prof. Denise Marangoni
GlicopeptídeosGlicopeptídeos
Glicopeptídeos
Petri, 2006
1956 1978
Rang et al., 2005
Figure 46-4. Inhibition of bacterial cell wall synthesis. Vancomycin inhibits the polymerization or transglycosylase reaction (A)
by binding to the D-alanyl-D-alanine terminus of the cell wall precursor unit attached to its lipid carrier and blocks linkage to the
glycopeptide polymer (indicated by the subscript n). These (NAM-NAG)n peptidoglycan polymers are located within the cell wall.
Van A-type resistance is due to expression of enzymes that modify cell wall precursor by substituting a terminal D-lactate for D-
alanine, reducing vancomycin binding affinity by 1000 times. b-Lactam antibiotics inhibit the cross-linking or transpeptidase
reaction (B) that links glycopeptide polymer chains by formation of a cross-bridge with the stem peptide (the five glycines in this
example) of one chain, displacing the terminal D-alanine of an adjacent chain.PETRI, 2006
IVIV IV IV -- IMIM
Penetração no SNCPenetração no SNC
Via de aplicaçãoVia de aplicação
Hemodiálise Hemodiálise
Diálise peritonial Diálise peritonial Remove 30Remove 30--40%40% Não Remove Não Remove
Não Remove Não Remove Não Remove Não Remove
VancomicinaVancomicina TeicoplaninaTeicoplanina
Níveis séricosNíveis séricos Sem níveis séricosSem níveis séricos
2 a 4 x >2 a 4 x >
CustoCusto
Efeitos colateraisEfeitos colaterais
FarmacocinéticaFarmacocinética
Potência Potência in vitroin vitro
Prof. Denise Marangoni
VancomicinaVancomicina
Dose: 500 mg 6/6 horas ou 1g 12/12 Dose: 500 mg 6/6 horas ou 1g 12/12
horas. Dose máxima 1 g 8/8 horas.horas. Dose máxima 1 g 8/8 horas.
Dose: 6 mg/kg ou 400 mg 12/12 horas por 2 a 4 dias; segue com 800 mg 1 x/dia para infecções graves.
Teicoplanina
Prof. Denise Marangoni
Vancomicina: Efeitos ColateraisVancomicina: Efeitos Colaterais
• Síndrome do homem vermelho, dor e flebite, febre e Síndrome do homem vermelho, dor e flebite, febre e calafrios, formigamento: calafrios, formigamento: Infusão rápidaInfusão rápida
•• Nefrotoxicidade: 5%, dose dependente, reversívelNefrotoxicidade: 5%, dose dependente, reversível
35% com aminoglicosídeo assoc.35% com aminoglicosídeo assoc.
•• Ototoxicidade: dose e tempo dependentes, irreversível, Ototoxicidade: dose e tempo dependentes, irreversível, lesão ramo coclearlesão ramo coclear
•• Rash cutâneo: 4Rash cutâneo: 4--5%5%
•• Leucopenia: rara.Leucopenia: rara.
Prof. Denise Marangoni
Deve ser infundido durante um período de pelo menos 60
minutos para evitar reações adversas relacionadas à infusão
– reações eritematosas ou urticariformes, rubor, taquicardia
Vancomicina
Reações adversas
– reações eritematosas ou urticariformes, rubor, taquicardia
e hipotensão;
O extremo rubor que pode ocorrer é algumas vezes
denominado síndrome do “pescoço vermelho” ou do“homem vermelho”. Não se trata de uma reação alérgica,
mas de um efeito direto da vancomicina sobre os
mastócitos, causando liberação de histamina;
Petri, 2006
Vancomicina Vancomicina -- MonitorizaçãoMonitorização
� Hemograma: 1x semana Hemograma: 1x semana
�� Função renal: 1 a 2 x semana Função renal: 1 a 2 x semana
�� Aplicação lenta Aplicação lenta �� Aplicação lenta Aplicação lenta
�� Observar rash, febreObservar rash, febre
�� Perguntar sobre zumbidos e pressão no Perguntar sobre zumbidos e pressão no ouvido ouvido
�� Dosar níveis séricos na 2a semana.Dosar níveis séricos na 2a semana.
Prof. Denise Marangoni
Monitorização dos Níveis Séricos da Monitorização dos Níveis Séricos da VancomicinaVancomicina
�� Tratamento prolongado ( Tratamento prolongado ( ↑↑ 14 dias)14 dias)
�� Infecções graves com risco de vidaInfecções graves com risco de vida
�� CoCo--administração com drogas nefrotóxicasadministração com drogas nefrotóxicas
�� Mudança rápida da função renalMudança rápida da função renal
�� Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
�� Obesidade mórbidaObesidade mórbida
Dosagem no vale Dosagem no vale -- 30 a 60 min antes da aplicação. 30 a 60 min antes da aplicação. Valores alvo:10Valores alvo:10--1515µµg/ml.g/ml.
Prof. Denise Marangoni
Vancomicina
Esquema de administração: 1 g de 12/12 h – pico sérico: 20-
50 µg/mL
MIC < 4 µg/mL – cepas sensíveis;
MIC: 8-16 µg/mL - sensibilidade reduzida ou intermediária;
MIC > 32: resistência de alto nível
50 µg/mL
Faixa terapêutica: concentração sérica alvo mínima de 5-15
µg/mL e de 10-20 µg/mL para infecções mais graves, como
endocardite e meningite
Concentração máxima deve ser mantida abaixo de 60 µg/mL
para evitar ototoxicidade
Petri, 2006
Glicopeptídeos Glicopeptídeos -- EspectroEspectro
�� CocosCocos:: estafilococos,estafilococos, estreptococosestreptococos ee
enterococosenterococos
GramGram--positivospositivos
�� BastonetesBastonetes:: corinebactérias,corinebactérias, difteroides,difteroides, LL..
monocytogenesmonocytogenes
�� AnaeróbiosAnaeróbios:: clostrideosclostrideos (incluindo(incluindo CC..
difficiledifficile),), actinomicetos,actinomicetos, estreptococosestreptococos..
Prof. Denise Marangoni
Vancomicina (I) Vancomicina (I) S. aureusS. aureus1997
S.aureus:S.aureus: Resistência AdquiridaResistência Adquirida
Vancomicina (R) Vancomicina (R) S. aureusS. aureus2002
Linezolida (R) Linezolida (R) S. aureusS. aureus2002
S.aureus S.aureus Penicilina (R)Penicilina (R)
MRSA "Clássico" MRSA "Clássico"
1944
1961
MRSA (multirresistente)MRSA (multirresistente)1975
Mupirocina (R) Mupirocina (R) S. aureusS. aureus1987
Vancomicina (I) Vancomicina (I) S. aureusS. aureus1997
Prof. Denise Marangoni
Vancomicina, Teicoplanina (R) Vancomicina, Teicoplanina (R)
Penicilina (R) Penicilina (R) –– alto nívelalto nível
19861986
19891989
19911991 Todos os antibióticos (R) Todos os antibióticos (R)
Enterococcus Enterococcus sppspp
Estreptomicina (R) Estreptomicina (R) –– alto nívelalto nível
Gentamicina (R) Gentamicina (R) –– alto nívelalto nível
Produção deProdução de ββββββββ--lactamaselactamase
Vancomicina, Teicoplanina (R) Vancomicina, Teicoplanina (R)
19701970
19791979
19831983
19861986
www.saudetotal.com/microbiologiaProf. Denise Marangoni
Recomendações para prevenção da disseminação de resistência à vancomicina- Hospital Infection Control Practices Advisory Committee (HICPAC)
��ProfilaxiaProfilaxia cirúrgicacirúrgica rotineirarotineira
Uso de Glicopepetídeo Uso de Glicopepetídeo DesencorajadoDesencorajado::
��TratamentoTratamento empíricoempírico dede febrefebre ememneutropênicos,neutropênicos, aa nãonão serser queque hajahaja evidênciaevidênciadede infecçãoinfecção porpor estafilococosestafilococos emem hospitalhospitalcomcom altaalta prevalênciaprevalência porpor MRSAMRSA
��TratamentoTratamento baseadobaseado emem hemoculturahemocultura únicaúnicaparapara estafilococosestafilococos coagulasecoagulase--negativosnegativos..
Prof. Denise Marangoni
��Manutenção do uso empírico em pacientes sem Manutenção do uso empírico em pacientes sem
culturas positivas para gramculturas positivas para gram--positivos resistentes a positivos resistentes a
betabeta--lactâmicoslactâmicos
��Profilaxia de infecções relacionadas a cateter Profilaxia de infecções relacionadas a cateter
vascular por via sistêmica ou localvascular por via sistêmica ou local
UsoUso dede GlicopeptídeoGlicopeptídeo DesencorajadoDesencorajado::
��Descontaminação seletiva do trato digestivoDescontaminação seletiva do trato digestivo
��Erradicação de colonização por MRSAErradicação de colonização por MRSA
��Tratamento primário de colite associada a Tratamento primário de colite associada a
antibióticos.antibióticos.
Prof. Denise Marangoni
��Profilaxia rotineira para recémProfilaxia rotineira para recém--nascidos de muito baixo pesonascidos de muito baixo peso
��Profilaxia rotineira para pacientes que Profilaxia rotineira para pacientes que fazem diálise peritonial ou hemodiálisefazem diálise peritonial ou hemodiálise
UsoUso dede GlicopeptídeoGlicopeptídeo DesencorajadoDesencorajado::
fazem diálise peritonial ou hemodiálisefazem diálise peritonial ou hemodiálise
��Tratamento por conveniência do Tratamento por conveniência do intervalo de dose em pacientes com intervalo de dose em pacientes com insuficiência renalinsuficiência renal
��Usos tópicos ou por irrigação.Usos tópicos ou por irrigação.
Prof. Denise Marangoni
Glicopeptídeos Glicopeptídeos -- IndicaçõesIndicações
�� InfecçõesInfecções porpor GramGram--positivospositivos emem alérgicosalérgicos aa
betalactâmicosbetalactâmicos
�� InfecçõesInfecções porpor GramGram--positivospositivos resistentesresistentes aa
betalactâmicosbetalactâmicos
�� FalhaFalha terapêuticaterapêutica dodo tratamentotratamento dede colitecolite
pseudomembranosapseudomembranosa comcom metronidazolmetronidazol
�� ProfilaxiaProfilaxia emem cirurgiascirurgias envolvendoenvolvendo implanteimplante dede
prótesespróteses ee enxertosenxertos emem instituiçõesinstituições comcom taxastaxas
elevadaselevadas dede infecçãoinfecção cirúrgicacirúrgica porpor MRSAMRSA ouou
MRSCNMRSCN..
Prof. Denise Marangoni
Estáfilo: Oxacilina ou Vancomicina?Estáfilo: Oxacilina ou Vancomicina?
�� OxaOxa éé maismais rapidamenterapidamente bactericidabactericida queque aavancomicinavancomicina
�� EmEm casoscasos dede endocarditeendocardite aa febrefebre cedecede ee asashemoculturashemoculturas negativamnegativam maismais rapidamenterapidamente comcomoxacilinaoxacilinaoxacilinaoxacilina
�� VancomicinaVancomicina éé maismais caracara
�� VancomicinaVancomicina éé maismais tóxicatóxica
�� VancomicinaVancomicina éé drogadroga dede reservareserva
Musher DM et al. Medicine 1994; 73: 186Musher DM et al. Medicine 1994; 73: 186--208208
Lowy FD. NEJM 1998; 339:520Lowy FD. NEJM 1998; 339:520--3232Prof. Denise Marangoni
Vancomicina
Em combinação com aminoglicosídeo pode ser
utilizada no tratamento da endocarditeutilizada no tratamento da endocardite
enterocócica em indivíduos com alergia à
penicilina
Petri, 2006
Teicoplanina
Mistura de seis compostos relacionados;
Assemelha-se à vancomicina quanto à estrutura química,
mecanismo de ação, e via de eliminação (primariamente
renal);
Ativa apenas contra bactérias gram-positivas;
Estafilococos resistentes e sensíveis à meticilina,
estreptococus e enterococus;
Petri, 2006
Teicoplanina
Não é tão eficaz quanto as penicilinas antiestafilocócicas no
tratamento da bacteremia e da endocardite causada por S.
aureus;
Eficácia pode ser melhorada com a adição de um
aminoglicosídeo;aminoglicosídeo;
Mecanismo de resistência em cepas de estafilococos ainda
não foram elucidados, mas pode surgir em cepas
previamente sensíveis após um ciclo de terapia;
Petri, 2006
Pode ser administrada por via intramuscular ouintravenosa;
Meia-vida longa (100h) – possível administrar 1 x ao dia;
Teicoplanina
Efeitos adversos: exantema cutâneo (mais comum quando
são administradas doses mais altas), reações de
hipersensibilidade, febre medicamentosa, neutropenia.
Raramente, ototoxicidade.
Petri, 2006
LinezolidaLinezolida
Linezolida
Agente sintético da classe das oxazolidinonas: tratamento de
infecções por G+, bacteriostática contra enterococos e
estafilococos e bactericida contra estreptococos.
Chambers, 2006
Liga-se ao local P da subunidade 50 S do ribossomo, impedindo aformação do maior complexo fMet-tRNA-ribossômico, que dá início àsíntese de proteínas;
Não há resistência cruzada com outras classes de fármacos;
Resistência: mutações do rRNA de 23S
OxazolidinonasOxazolidinonas
�� EfeitosEfeitos colateraiscolaterais
��MaisMais comunscomuns:: digestivos,digestivos, cefaléia,cefaléia,descoloraçãodescoloração dada língualíngua..
��OsOs dede maiormaior gravidadegravidade -- 11%% dosdos casoscasos::elevaçãoelevação dasdas transaminases,transaminases,trombocitopenia,trombocitopenia, anemia,anemia, leucopenialeucopenia,,agravamentoagravamento dede insufinsuf.. renal,renal, pancreatite,pancreatite,fibrilaçãofibrilação atrial,atrial, diminuiçãodiminuição dada visãovisão(neurite(neurite nono nervonervo óptico)óptico)..
Prof. Denise Marangoni
Polimixina BPolimixina B
Polimixina
Polimixinas: elaborados por várias cepas de Bacillus polymyxa
Colistina (polimixina E): produzida por Bacillus colistinus
Peptídeos
Polimixina B; mistura de polimixinas B1 e B2
Chambers, 2006
Gram-negativos resistentes a múltiplos fármacos, como Stenotrophomonas
maltophilia, Acinetobacter spp., ou P. aeruginosa, quando outras alternativas não
tiveram resultado. Uso IV;
Uso tópico – sulfato de polimixina B
Polimixina
Mecanismo de ação:
Agentes anfipáticos tensoativos;
Interagem com os fosfolipídeos edesorganizam a estrutura dasdesorganizam a estrutura dasmembranas celulares;
Alteração da permeabilidade damembrana da bactéria
Nefrotoxicidade !!!
CHAMBERS, 2006