aula Álcool e drogas

28
Professor: Professor: Raimundo de Assunção Raimundo de Assunção Álcool e Drogas Álcool e Drogas

Upload: raimundo-assuncao

Post on 25-Jan-2016

224 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Aula sobre álcool e outras drogas e opções de tratamento

TRANSCRIPT

Page 1: Aula Álcool e drogas

Professor: Professor: Raimundo de AssunçãoRaimundo de Assunção

Álcool e DrogasÁlcool e Drogas

Page 2: Aula Álcool e drogas

Transtorno Impulsivo para Dependência Química

As substâncias psicoativas – provocam alteração no funcionamento mental, aumentando, diminuindo ou distorcendo sua atividade e causando dependência.

Droga – substancia que não é produzida pelo organismo e quando consumida produz alteração em qualquer sistema do corpo.

Page 3: Aula Álcool e drogas

Transtorno Impulsivo para Dependência Química

Dependência de drogas – condição onde a pessoa não consegue sentir prazer sem fazer uso da substância, mas tem prejuízo por usá-la.

Abuso de drogas – o individuo consoma uma determinada substância em grande quantidade trazendo prejuízos a si e a terceiros.

Page 4: Aula Álcool e drogas

Transtorno Impulsivo para Dependência Química

Há drogas lícitas e ilícitas:

Lícitas – álcool, tabaco, medicamentos psicotrópicos.

Ilícitas – maconha, crack (cocaína modificada), esctasy, cocaína, merla, são as mais comuns.

Page 5: Aula Álcool e drogas

Tipos de DependênciaTipos de Dependência

Dependência psíquica – impulso psíquico exigindo a administração da droga continuamente para produzir prazer e evitar o mal-estar causado pela ausência.

Dependência física – manifesta a síndrome de abstinência, com sintomas como: insônia, ansiedade profunda, convulsões e delírios.

Page 6: Aula Álcool e drogas

AlcoolismoAlcoolismo

Doença de natureza complexa, na qual o álcool atua como fator determinante sobre suas causas.

SINTOMAS:

Mal-estar geral, insônia cansaço apatia, reflexos fotomotores diminuídos.

Page 7: Aula Álcool e drogas

TratamentoTratamento

Consiste em duas fases, a de desintoxicação e a profilática.

Desintoxicação – não ingestão de álcool, uso de complexos vitamínicos e benzodiazepínicos.

Profilática – manter o paciente longe da bebida.

Page 8: Aula Álcool e drogas

Assistência de Assistência de EnfermagemEnfermagem

Estimular o autocuidado. Ajudar nos cuidados pessoais. Observar infecções cutâneas. Estimular alimentação e ingestão e

líquidos. Observar eliminações. Controlar peso e SSVV. Participação da família. Valorização da paciente.

Page 9: Aula Álcool e drogas

Cocaína e CrackCocaína e Crack

Drogas estimulantes do SNC. Após curto período de uso a pessoa fica dependente e em doses excessivas leva ao coma e a morte.

Cocaína – inalada ou injetada. Crack – fumo.

Page 10: Aula Álcool e drogas

Assistência de Assistência de EnfermagemEnfermagem

Conhecer a história de vida do paciente.

Compreender que o comportamento irritado e impaciente é devido à abstinência.

Atentar para sinais de abstinência como: irritabilidade, impaciência, agressividade impulsividade e aumento dos parâmetros vitais.

Page 11: Aula Álcool e drogas

Assistência de Assistência de EnfermagemEnfermagem

Atentar para recaídas quando o paciente retornar para a instituição. Exemplo: observar coloração dos olhos, pele, mucosas, coriza, lacrimejamento, irritação no nariz, fisionomia avermelhada e sonolenta.

Page 12: Aula Álcool e drogas

Assistência de Assistência de EnfermagemEnfermagem

Colocar limites de forma clara e objetiva.

Junto com o paciente planejar sobre seu futuro longe das drogas.

Orientar sobre o prejuízo do uso dessas substâncias e os benefícios de viver longe delas.

Page 13: Aula Álcool e drogas

Enf. Raimundo de Assunção

TERAPIAS E MEDICAÇÕESTERAPIAS E MEDICAÇÕES

Page 14: Aula Álcool e drogas

Psicoterapia

O ambiente terapêutico refere-se aos aspectos físicos, este deve recuperar e promover a saúde.

É a forma de tratamento feita através de uma entrevistas que usa abordagem psicológica, partindo do princípio de que os problemas e conflitos provém de causas psíquicas, internas.

Page 15: Aula Álcool e drogas

TERAPIA DE FAMÍLIA

Esse tipo de tratamento inclui o cliente e seus familiares.

Quando não há terapia de família, quando as relações familiares não são trabalhadas, a alta do cliente torna-se muito mais difícil.

Page 16: Aula Álcool e drogas

TERAPIA PELA ATIVIDADE

Há muito tempo se observa o efeito negativo da falta de atividade entre os pacientes psiquiátricos. Atualmente, a terapia pela atividade é considerada um dos pontos importantes do tratamento em saúde mental.

Page 17: Aula Álcool e drogas

TERAPIA OCUPACIONAL

É um tratamento que oferece ao cliente a oportunidade de exercitar maneiras mais criativas de se expressar.

Page 18: Aula Álcool e drogas

PSICOFÁRMACOS NOS TRANSTORNOS MENTAIS

A decisão de utilizar ou não um psicofármaco depende do diagnóstico.

Os medicamentos são o tratamento preferencial, como na esquizofrenia, no transtorno bipolar, em depressões graves ou no controle de ataques de pânico.

Nas fobias específicas, transtornos de personalidade, problemas situacionais, as psicoterapias podem ser a primeira opção.

E em muitas situações o ideal talvez seja a combinação de ambos os métodos.

Page 19: Aula Álcool e drogas

Principais psicofármacos em uso na atualidade

Ansiolíticos; Antipsicóticos ou Neuroléptico; Estabilizadores do humor ELETROCHOQUE

Page 20: Aula Álcool e drogas

Ansiolíticos

Ansiolíticos são drogas usadas para diminuir a ansiedade e a tensão.1 Em pequenas doses recomendadas, não causam danos físicos ou mentais. Afetam áreas do cérebro que controlam a ansiedade e o estado de alerta relaxando os músculos

Dentre as drogas utilizadas consideradas ansiolíticas destacam-se os BDZs e a buspirona.

Page 21: Aula Álcool e drogas

Benzodiazepínicos

são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia e atividade anticonvulsionante. A capacidade de causar depressão no SNC deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma.

Os primeiros representantes foram o clordiazepóxido e o diazepam, lançados no início da década de 60. Quase todos os BDZ têm propriedades farmacológicas semelhantes.

Page 22: Aula Álcool e drogas

Benzodiazepínicos mais comuns

 

Alprazolam (Frontal®)

Bromazepam (Lexotam®)  

Clordiazepóxido (Libriurm®)  Clonazepam (Rivotril®)  Cloxazolam (Olcadil®) Clorazepato (Tranxilene®)  Diazepam (Valium®)

Page 23: Aula Álcool e drogas

Antipisicóticos ou neurolépticos

Os antipsicóticos são indicados na esquizofrenia, nos transtornos delirantes, em episódios agudos de mania com sintomas psicóticos ou agitação, no transtorno bipolar do humor, na depressão psicótica em associação com antidepressivos, em episódios psicóticos breves, em psicoses induzidas por drogas.

Haloperidol (Haldol®) Flufenazina(Anatensol®)

Estabilizadores do humor Lítio (Carbolitium); Carbamazepina (Tegretol );

Page 24: Aula Álcool e drogas

HUMORHUMOR

Emoção pervasiva e mantida que dá colorido às percepções do mundo.

Somatória de emoções e sentimentos que estão presentes na consciência do indivíduo num determinado momento.

Estado de disposição básica, difusa e prolongada da afetividade do sujeito.

Capacidade polarizável

Page 25: Aula Álcool e drogas

TRANSTORNOS DE HUMORTRANSTORNOS DE HUMOR

• condições clínicas nas quais uma perturbação do

humor, do tipo depressão ou elação, é proeminente

e fundamental ao quadro.

• ~18 da população %

Page 26: Aula Álcool e drogas

Subtipos de Humor:Subtipos de Humor:

• Depressivo

• Elado /Eufórico

• Irritado

• Disfórico

• Ansioso

• Tremático ou Delirante (perplexidade)

Page 27: Aula Álcool e drogas

Tratamento

Lítio – P/ Bipolar – eficaz em 80% dos casos

Carbamazepina – em estados mistos

Valproato

Topiramato

Gapentina

Page 28: Aula Álcool e drogas

ECT - eletroconvulsoterapia oueletrochoque Corrente elétrica pelo corpo, por meio de

eletrodos colocados em uma ou ambas as têmporas, produzindo alterações neuroquímicas e neuroendrócrinas.

O tempo de aplicação é de 5 a 15 segundos, não bastando apenas uma sessão.

A ECT é prescrita sempre pelo psiquiatra, e hoje em dia seu uso se restringe a casos de depressão grave que não respondam a outras formas de tratamento e estados de grande agitação e desorganização.

Você pode observar que, em ambos os casos, há risco de vida para o paciente, e estes costumam responder a tal tipo de terapia.