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Agravos a Saúde de natureza
ocupacional
Raiva
� Vírus da Família Rhabdoviridae (gr. Rhabdo, bastão)
� Gênero Lyssavirus (Lyssa = raiva)
� Forma semelhante a um projétil
� Material genético: RNA
Lyssavírus
1. Reservatório:
� Mamíferos: homem, animais domésticos e selvagens,
especialmente os canídeos e os morcegos.
2. Distribuição geográfica:
� Tem ocorrência quase universal. Atualmente erradicada
em algumas ilhas, como Japão, Reino Unido e Havaí.
� O único continente livre da doença é a Oceania.
4. Via de eliminação: � Saliva� Sangue
5. Porta de entrada:� Via cutânea ou muco-cutâneaa) mordedurasb) lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidadea) arranhadura
5. Porta de entrada � Via respiratória - cavernas com população de morcegos� Via transplacentária
� A transmissão inter-humana de raiva:
� transplante de órgãos
� aleitamento materno
� Na Literatura:
� 8 casos de raiva humana devido a transplante de córnea.
� 1 relato de transmissão de raiva por via transplacentária.
� 2 casos de transmissão inter-humana através da saliva.
� 10 casos de transplantes de órgãos.
5. Ciclos de transmissãoa) Ciclo urbanob) Ciclo ruralc) Ciclo silvestred) Ciclo aéreo
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1. Espécie de morcego que transmite a raiva
I. Desmodus rotundus
a) Hematófago - sangue de mamíferos, podendo aceitar o de aves
b) Presente somente na América Latina
c) abrigos: locais mais escuros das cavernas, ocos-de-árvores, minas, casas, bueiros, sob pontes de estradas, etc.
d) No homem as agressões por alimentação de morcegos hematófagos geralmente ocorre durante a noite
Sintomas clínicos� Cão: principalmente a raiva furiosa1. Alterações do comportamentoa) intranquilob) latem sem motivoc) Apresentam uma hiperexcitabilidade geral
� tentam fungir� atacam tudo que se interpõe em seu caminho� enfurecidos
Sintomas clínicos� Cão:2. Paralisias a) nervo faríngeo-recorrente � salivação, latido bitonal
(latido rouco)b) membros posteriores3. Coma4. Morte
Sintomas clínicos� Bovinos e equinos: principalmente a raiva paralítica � início
sintomas inespecíficos1. Anorexia2. Salivação3. Mugidos constantes4. Paralisia5. Morte
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Diagnóstico
1. Anamnese
2. Sinais clínicos
3. Laboratorial:
� Material: fragmentos do cérebro, cerebelo e medula
� Enviar em recipiente hermeticamente fechado, sob
refrigeração e adequadamente identificado.
� Caso o transporte exceda 24 horas, a amostra poderá ser
conservada em solução fisiológica com glicerina a 50%.
Diagnóstico
� Ao coletar material para diagnóstico da raiva
1. luvas
2. botas
3. roupas especiais4. óculos protetores
5. Máscara protetora
Diagnósticob) Teste de imunofluorescência direta:
� Recomendado OMS
Tratamento� Uma vez instalada a doença não há tratamento.
Conduta frente à mordida1. Limpeza do local com água e sabão e desinfecção com
álcool ou soluções iodadas, imediatamente após a agressão.
2. Mucosa deve ser lavada com solução fisiológica ou água corrente.
3. Procurar imediatamente uma unidade de saúde para assistência médica
4. Observar o animal agressor durante 10 dias para
identificar qualquer sintoma sugestivo de raiva
5. Se o animal suspeito morrer, sua cabeça ou seu encéfalo
deve ser enviado para o Laboratório especializado,
devidamente acondicionado e refrigerado para o exame
laboratorial
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Profilaxia1. Vacinação:b) Animais: vacina anti-rábica (inativada)
a partir de 3 meses de idade/anualmente
2. Estimular a posse responsável dos animais