aula 00 comunicação social

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COMUNICAÇÃO SOCIAL P/ SENADO FEDERAL PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 1 Senado/2012 – Comunicação Social Aula 0 – Apresentação do curso Olá, pessoal! Estamos aqui para apresentar a aula demonstrativa do curso Senado/2012 – Comunicação Social . Nossa intenção é que você conheça a proposta do curso e sua metodologia, daí faça sua avaliação e (torcemos!) venha estudar conosco nesta reta final do concurso do Senado Federal. Este deve ser um concurso bastante disputado, pois a oferta salarial encheu os olhos do país inteiro. Está sendo oferecida uma vaga para Comunicação Social, abrangendo todas as habilitações. Apesar de ser apenas uma vaga, há possibilidade de mais convocados durante o período de validade do concurso. Sabemos que quem se prepara para prestar concurso em áreas privativas de determinadas carreiras, as chamadas áreas de especialização, normalmente tem dificuldade de encontrar material didático objetivo, direcionado para concursos. A área de Comunicação Social é uma das que mais tem escassez de material, por isso procuramos aqui aliar um pouco de teoria com muita prática, aplicada diretamente às provas. A idéia é fazermos um curso prático, estamos próximos da data da prova e precisamos ser objetivos. Como será o desenvolvimento do estudo? Vamos iniciar cada capítulo com um resumo teórico do assunto em voga, em seguida questões comentadas de provas anteriores. Trabalharemos o máximo possível de questões FGV, banca responsável pela prova, mas, quando necessário para desenvolvermos um trabalho mais amplo, usaremos questões

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Estudo teórico sobre as teorias da comunicação social.

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  • COMUNICAO SOCIAL P/ SENADO FEDERAL PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO

    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 1

    Senado/2012 Comunicao Social

    Aula 0 Apresentao do curso

    Ol, pessoal!

    Estamos aqui para apresentar a aula demonstrativa do curso Senado/2012

    Comunicao Social.

    Nossa inteno que voc conhea a proposta do curso e sua metodologia, da

    faa sua avaliao e (torcemos!) venha estudar conosco nesta reta final do

    concurso do Senado Federal.

    Este deve ser um concurso bastante disputado, pois a oferta salarial encheu os

    olhos do pas inteiro. Est sendo oferecida uma vaga para Comunicao Social,

    abrangendo todas as habilitaes. Apesar de ser apenas uma vaga, h

    possibilidade de mais convocados durante o perodo de validade do concurso.

    Sabemos que quem se prepara para prestar concurso em reas privativas de

    determinadas carreiras, as chamadas reas de especializao, normalmente

    tem dificuldade de encontrar material didtico objetivo, direcionado para

    concursos. A rea de Comunicao Social uma das que mais tem escassez de

    material, por isso procuramos aqui aliar um pouco de teoria com muita prtica,

    aplicada diretamente s provas. A idia fazermos um curso prtico, estamos

    prximos da data da prova e precisamos ser objetivos.

    Como ser o desenvolvimento do estudo?

    Vamos iniciar cada captulo com um resumo terico do assunto em voga, em

    seguida questes comentadas de provas anteriores. Trabalharemos o mximo

    possvel de questes FGV, banca responsvel pela prova, mas, quando

    necessrio para desenvolvermos um trabalho mais amplo, usaremos questes

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    de outras bancas, especialmente pela oportunidade didtica que cada questo

    oferecer.

    Todos os itens constantes do edital fazem parte do contedo do curso; no

    entanto, por questes didticas, no os apresentaremos na mesma ordem ou

    com a exata nomenclatura do edital. Como estamos tratando com profissionais

    da rea, o reconhecimento dos contedos pressuposto indiscutvel; sabemos

    disso. Bem como o entendimento de que as divises em tpico dos editais

    quebram assuntos comuns, unem outros, identificam pontos de um assunto

    como algo estanque, enfim... quem faz concursos de comunicao sabe as

    coisas estranhas que encontramos em editais. (!!! rs)

    Ao longo de todo o curso, buscaremos adotar uma linguagem direta, acessvel,

    embora saibamos estar lidando somente com profissionais da rea. Sabemos

    tambm que este no um curso de formao em Comunicao, e sim

    apenas uma ferramenta objetiva para o sucesso na prova. Em vista

    disso, enriquecemos a abordagem terica com esquemas, ilustraes e

    recursos de apoio para facilitar sua apreenso dos contedos e a viso

    pontual necessria para lidar com a prova.

    O curso semanal, composto por quatorze aulas expositivas, alm desta

    aula demonstrativa. As aulas sero postadas de acordo com o

    cronograma divulgado e vocs tero o frum para um contato direto

    conosco. Para quem no conhece, esclarecemos que o frum no funciona em

    sistema on-line ou de planto, portanto, as questes podem no ser

    respondidas todas de imediato, mas prometemos a maior rapidez possvel nas

    respostas. importante entender que os fruns esto disponveis para os

    temas das aulas, componentes do curso, outros temas que no fazem

    parte do curso tambm no fazem parte dos fruns.

    Procuramos trabalhar as aulas com certo equilbrio na diviso e ordenamento

    dos assuntos, inclusive reordenando os itens em relao ao edital para

    oferecer uma seqncia lgica de estudo, alm de mais didtica, como j

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    dissemos. Claro que algumas aulas podem ser mais extensas ou conter mais

    assuntos que outras, mas, no geral, buscamos certo equilbrio.

    O cronograma das aulas o seguinte:

    23/01 (segunda-feira) Aula 01 Legislao 1

    26/01 (quinta-feira) Aula 02 Legislao 2

    30/01 (segunda-feira) Aula 03 Tcnicas de Redao 1

    02/02 (quinta-feira) Aula 04 Tcnicas de Redao 2

    06/02 (segunda-feira) Aula 05 Teoria da Comunicao 1

    09/02 (quinta-feira) Aula 06 Teoria da Comunicao 2

    13/02 (segunda-feira) Aula 07 Tele e Radiojornalismo

    16/02 (quinta-feira) Aula 08 Opinio Pblica, Pesquisa e

    Comunicao Pblica

    20/02 (segunda-feira) Aula 09 Novas Mdias

    23/02 (quinta-feira) Aula 10 Com. Integrada e Planejamento

    24/02 (sexta-feira) Aula 11 Produo Grfica e Evento/Cerimonial

    27/02 (segunda-feira) Aula 12 Relaes Pblicas e Imagem

    01/03 (quinta-feira) Aula 13 Campanha Publicitria

    05/03 (segunda-feira) Aula 14 Responsabilidade Social e

    Comunicaes Empresariais

    O frum estar aberto at o dia 09/03, a sexta-feira anterior prova, que

    acontecer no domingo, 11/03.

    Antes de finalizarmos e nos apresentarmos, uma ltima observao.

    importante que voc saiba que esta aula demonstrativa no uma aula

    completa, como sero as aulas pra valer. Tentamos, aqui, pinar partes

    de algumas aulas para que voc conhea a metodologia, a linguagem e

    os recursos que usaremos. Nas aulas seguintes, os temas sero retomados

    de forma mais bem estruturada, com incio, meio e fim; as questes sero

    mais desenvolvidas, complementadas. Isto apenas uma degustao do que

    vem por a.

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    Bem, agora vamos nos apresentar para que vocs nos conheam melhor.

    Somos duas profissionais de Comunicao que tivemos a alegria de nos

    conhecer em curso de ps-graduao em Marketing Estratgico e desde l

    aliamos trabalho e amizade em doses saudveis de desafio. Como este que

    assumimos agora, com muito prazer! Vamos a cada uma:

    Cntia Moreno - graduada em Comunicao Social, com Habilitao em

    Relaes Pblicas pela UNEB (Universidade do Estado da Bahia), ps-graduada

    em Marketing Estratgico pelo CENID Business School/UNA-MG. Professora

    universitria desde 2001, ministra disciplinas em cursos de Comunicao Social

    Jornalismo e Relaes Pblicas, da UNIBAHIA; desenvolve atividades de

    consultoria em Comunicao e Marketing e foi aprovada no concurso

    Petrobras/PSP-RH 02/2008, para o cargo Profissional de Comunicao Social

    Jnior Relaes Pblicas. Ministrou os cursos Comunicao Social para o

    MPU 2010, Jornalismo para Correios 2011, Publicidade para Dataprev

    2011 e cinco cursos para diferentes cargos da EBC/2011; todos aqui no

    Ponto.

    Janaina Carvalho - graduada em Comunicao Social, com Habilitao em

    Relaes Pblicas pela UNIFACS (Universidade Salvador), ps-graduada em

    Marketing Estratgico pelo CENID Business School/UNA-MG, com curso de

    extenso em Comunicao Empresarial pela ESPM/ESAMC. Trabalha com

    consultoria em Comunicao e Marketing e assessoria de comunicao e

    produo em Projetos Culturais. Ex-concurseira, foi aprovada para o cargo de

    analista judicirio nos concursos do TRF 1 Regio/2006 e MPU/2007, rea de

    Comunicao. co-autora dos seguintes livros voltados a concursos pblicos:

    Lei n 8.112/90 Esquematizada e Constituio Federal Esquematizada

    volume 1, pela Editora Ferreira; e Legislao Aplicada ao MPU

    Esquematizada, Lei n 8.666/93 Esquematizada e Lei n 8.429/92

    Esquematizada (no prelo), pelo selo V&M, Editora Mtodo. responsvel por

    um blog sobre concursos pblicos no site do CERS. Ministrou os cursos

    Comunicao Social para o MPU 2010, Jornalismo para Correios 2011,

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    Publicidade para Dataprev 2011 e cinco cursos para diferentes cargos da

    EBC/2011; todos aqui no Ponto.

    Feitas as devidas apresentaes, queremos dizer que esperamos que este

    curso seja valioso para a sua preparao e lhe ajude em sua caminhada para o

    sucesso. Conte conosco nas aulas e nos fruns.

    Bom estudo!

    _________________________________________

    Agora vamos a uma amostra do curso em si.

    Senado/2012 Comunicao Social

    1. Rdio

    As pesquisas de James C. Maxwell, em Cambridge, indicam teoricamente

    (fsica) a existncia de ondas eletromagnticas que possibilitariam a

    transmisso de dados e informaes; assim, outros pesquisadores se

    interessam pelo tema e so abertas vrias linhas de pesquisa e experimentos.

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    DAS ONDAS PRIMEIRA EMISSORA DE RDIO DO BRASIL

    *At aqui aparelhos limitados; as inovaes e aperfeioamentos dos

    equipamentos de rdio contam com contribuies de diversos

    pesquisadores como: Oliver Lodge, Ernest Branly, Lee Forest, Von

    Lieben e Padre Landell de Moura.

    A primeira transmisso oficial de radiodifuso no Brasil aconteceu em sete de

    setembro de 1922, como parte das comemoraes dos 100 anos da

    Independncia. Como poca aparelhos de rdio em residncias eram raros,

    apenas os visitantes da Exposio Internacional do Rio tiveram o privilgio de

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    testemunhar este acontecimento, com a transmisso do discurso do Presidente

    da Repblica, Epitcio Pessoa, que fez referncia s comemoraes do sete de

    setembro. Mesmo que poucos tenham testemunhado a novidade, a primeira

    transmisso de rdio gerou uma verdadeira comoo nacional. O Brasil j

    comeava a mostrar o retorno dos investimentos na rea das comunicaes.

    Para que fosse possvel realizar a operao, foi usada uma estao de 500

    watts, instalada no morro do Corcovado pela empresa Westinghouse Electric

    International.

    01) MPU (Analista de Comunicao) FCC/2007: A primeira

    transmisso oficial de rdio no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro,

    quando o presidente Epitcio Pessoa fez um discurso na Praia Vermelha.

    Era o ano de

    (A) 1822. (B) 1910. (C) 1920.

    (D) 1922. (E) 1924.

    O sete de setembro de 1822 foi a data que marcou a Independncia do Brasil,

    quando ocorreu o episdio do chamado "Grito do Ipiranga. No dia sete de

    setembro de 1910, 1920 e 1924 no h acontecimentos relevantes associados

    ao jornalismo. Como vimos acima, foi em 1922 que houve a primeira

    transmisso; portanto, correta a alternativa (D).

    CURIOSIDADE

    Em 2012 comemora-se 90 anos da implantao da radiodifuso no

    Brasil.

    Menos de um ano depois, surgiu a primeira estao de rdio brasileira,

    fundada por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize, em 20 de abril de 1923

    Rdio Sociedade do Rio de Janeiro. Os ouvintes eram associados e contribuam

    com mensalidades para a manuteno da emissora.

    Nesta primeira etapa no se conhecia todo o potencial do rdio como veculo

    de comunicao. Luiz Amaral (1997) apelidou o mtodo usado neste incio de

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    jornal, tesoura e cola. Isto porque as notcias s eram transmitidas via rdio

    aps serem publicadas nos jornais impressos.

    Desde que assumiu a Presidncia, com a Revoluo de 1930, Getlio Vargas se

    tornou um dos grandes responsveis pela popularizao do rdio no pas, por

    usar deste meio para divulgar sua ideologia poltica.

    02) TJ-ES (Analista Judicirio Comunicao Social) Cespe/2011:

    O radiojornal A Voz do Brasil, fonte de informao de grande parcela da

    populao brasileira, foi criado no perodo do Estado Novo com a

    finalidade de popularizar a ditadura de Getlio Vargas. ( )

    O programa Hora do Brasil, hoje conhecido como A Voz do Brasil, foi criado em

    1937 com a funo de divulgar, oficialmente, as aes do governo e os

    discursos do presidente Vargas. Neste perodo a liberdade de imprensa foi

    praticamente extinta.

    Para Saber Mais!

    O Estado Novo o nome dado ao perodo de 1937 a 1945, quando

    Getlio Vargas governou em carter ditatorial fechando o Congresso

    Nacional e impondo uma nova Constituio - em nome de salvaguardar

    o pas de um golpe comunista; obtendo, inclusive, apoio da sociedade

    brasileira. Ao termino da 2 Guerra Mundial, a opinio pblica exige o

    trmino do Governo Vargas, que fora deposto por militares.

    Acontecimentos relevantes, ligados ao rdio, durante o Estado Novo:

    1937 O governo publica a Carta Constitucional tornando a imprensa um

    servio pblico sob controle estatal;

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    1938 - Acontece a primeira transmisso esportiva em rede nacional, na Copa

    de 1938;

    1939 criao do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) - que tinha

    entre suas atribuies censurar a produo jornalstica, cultural e de

    entretenimento;

    1941 - A primeira transmisso de jornal falado do rdio brasileiro - Reprter

    Esso;

    1946 - Surgem os gravadores de fita magntica, dando maior agilidade ao

    rdio.

    As atualizaes da tcnica e estrutura de funcionamento do rdio comearam a

    se desenvolver com a necessidade e urgncia de transmitir informaes

    atualizadas durante a II Guerra Mundial, que funcionou como mola propulsora

    para que em 1941 a Rdio Nacional, do Rio de Janeiro, comeasse a transmitir

    notcias de primeira mo, por meio do Reprter Esso. O material informativo

    era selecionado e os roteiros eram redigidos pela agncia de notcias United

    Press, com as adequaes para locuo em rdio. Com base na experincia do

    Reprter Esso, aps seis anos, a Rdio Nacional criou o primeiro departamento

    de radiojornalismo com equipe de redao autnoma.

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    PARA FIXAR

    2. Telejornalismo

    2.1. Edio para TV

    O trabalho da edio receber o material bruto, captado pelas equipes de

    reportagem, e transform-lo em um produto final, pronto para ir ao ar, tendo

    sido feita a seleo do contedo e definida a ordem em que sero exibidas as

    imagens.

    03) MPS (Tcnico em Comunicao Jornalismo) Cespe/2009:

    Editar significa montar a matria: selecionar imagem e som e dar s

    imagens e sons selecionados uma sequncia lgica, clara e objetiva. ( )

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    Correto. A edio visa dar forma ao contedo levantado, fazendo que ele seja

    comunicado ao telespectador da maneira mais fcil possvel para sua

    compreenso.

    Segundo Prado, a respeito da edio no telejornalismo:

    A maneira mais tradicional e mais simples de editar

    uma matria comear pelo off, colar a passagem e,

    em seguida, a entrevista e os contraplanos, caso sejam

    imprescindveis. (1995, p.47)

    Trabalham em conjunto em uma ilha de edio o editor de texto, o editor de

    imagens e o operador de VT.

    O editor de texto: jornalista com autonomia para montar a reportagem; quem define como a matria ser estruturada e que trechos das

    respostas sero usados. ele quem faz a cabea da matria a ser lida

    pelo apresentador com todas as informaes bsicas necessrias. Pode

    modificar o off e demandar a regravao dele pelo reprter.

    O editor de imagens: opera os equipamentos, selecionando a qualidade das imagens que sero veiculadas, atendendo ao formato decidido pelo

    editor de textos. A seleo de imagens o grande diferencial do editor

    de imagens para o operador de VT.

    Operador de VT: faz o trabalho tcnico, sob orientao do editor de textos.

    Os reprteres freqentam a ilha de edio para acompanhar o processo de

    edio junto ao editor em algumas emissoras, isto regra.

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    04) TJ/ES (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relaes

    Pblicas ) Cespe/2011: A presena do reprter no vdeo um recurso

    que tanto serve para valorizar a informao mais importante da

    reportagem quanto para destacar uma informao relevante no

    acompanhada da imagem correspondente. ( )

    Correto. A presena do reprter no local dos acontecimentos permite destacar

    a notcia ante outras cujas informaes foram passadas em lapadas ou notas

    cobertas. Algumas vezes, mesmo sem a presena do reprter, a veiculao de

    imagem que ilustre bem o acontecimento ajuda no destaque da notcia ante

    outras contidas no mesmo bloco do noticirio. Essas imagens podem ser

    colhidas pela equipe de ENG (sem reprter) ou por cinegrafista amador

    sobretudo na era do cidado-reprter e recebidas pela emissora, que far

    coleta de informaes por rdio-escuta ou por telefone pela equipe de

    apurao.

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    Para Saber Mais!

    As equipes de externas passaram a existir nos anos 60, quando

    da chegada das primeiras cmeras de vdeo portteis (para a TV

    Globo), que possibilitaram maior rapidez e agilidade na cobertura

    de acontecimentos com potencial de notcia. Estas equipes foram

    chamadas de Equipes de ENG.

    ENG Eletronic News Gathering, que significa captao eletrnica

    de notcias.

    Todos estes processos acontecem na ilha de edio e seus equipamentos

    digitais possibilitam maior velocidade e insero de efeitos (edio no-linear),

    no comparveis aos antigos e limitados processos de edio analgica (edio

    linear). A edio no-linear digital converte as imagens analgicas em digitais

    e estas so salvas em disco rgido de computador. A partir da, sero utilizados

    softwares de edio no-linear no trabalho at a obteno de produto final.

    O maior ou menor acuro tecnolgico dos equipamentos da ilha de edio

    depende do nvel de investimento de cada emissora. No entanto, as novas

    tecnologias vm barateando os custos de produo em telejornalismo; a

    tendncia que as ilhas de edio e os equipamentos analgicos (e caros) aos

    poucos sejam totalmente substitudos por equipamentos digitais.

    05) Petrobras (Comunicao Social Jnior Jornalismo)

    Cesgranrio/2008: A edio de imagens denominada linear

    (A) analgica.

    (B) digital.

    (C) manual.

    (D) mixada.

    (E) simblica.

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    A alternativa (A) a que coaduna com o enunciado da questo, pois,

    conforme acabamos de ver, a edio linear realizada em ilhas de edio com

    equipamentos analgicos, que antecedem o computador e suas possibilidades

    digitais; em geral segue uma sequncia cronolgica. Editando as cenas

    conforme o cronograma de gravao, utilizando-se de alguns vdeos cassetes

    (mnimo de trs, sendo um player, um recorder e um terceiro - que controla os

    outros dois o Edit controller ex. editada a cena 1, parte-se para a edio da

    cena 2 e assim por diante). Assim, o processo de planejamento da edio

    linear muito mais acurado que nos processos da edio no-linear (digital).

    (Em nosso curso analisaremos cada uma das demais alternativas.)

    Fases da Edio

    DECUPAGEM: o primeiro momento da edio. o mapeamento das imagens

    captadas, do material bruto, para planejar como a matria poder ser

    montada. O editor de texto assiste e faz anotaes, marcando os trechos de

    cada imagem e entrevista, cada equipe de ENG tem sua marca para facilitar ao

    editor encontrar o contedo desejado. Isto ajuda a no deixar fora informaes

    importantes e tambm a encontrar rapidamente os pontos escolhidos.

    Estas imagens com suas marcaes ficam arquivadas mesmo aps a

    veiculao da matria; pois esta imagem pode vir a ser pinada

    posteriormente na montagem de uma grande reportagem ou matrias sobre o

    assunto tempos depois.

    Assim, a decupagem um processo facilitador na produo de materiais

    audiovisuais; sem ela, seria necessrio assistir todo o material sempre que se

    precisasse de alguma coisa referente matria.

    06) Prefeitura de Vitria/ES (Analista de Comunicao -

    Jornalismo) Cespe/2008: A fase final de edio do material trazido

    da rua pelo reprter denominado decupagem. ( )

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    Errado. Acabamos de ver que, muito pelo contrrio, a decupagem o primeiro

    processo de edio. Chega a ser engraada a questo, no ?

    MONTAGEM: aps a decupagem traado o esquema de edio. O bom senso

    e a linha editorial desejada so definidores de como ser a matria. No h

    regras, mas Prado (1996) d alguns conselhos:

    No comear a matria com o reprter; inclusive, no submet-lo superexposio. prefervel focalizar o local onde se deu o fato e exibir o

    reprter o mnimo possvel, sobretudo em matrias com durao mdia

    de um minuto;

    Em casos de matrias especiais ou grandes reportagens natural que o reprter aparea mais, sobretudo no forma gonzo, onde este o

    personagem que guiar a narrao do assunto;

    O reprter deve gravar mais de uma vez o texto do off, por garantia;

    O editor deve dar o aprove do off; deve ainda indicar ao operador de VT as imagens a serem inseridas;

    No convm usar passagem e encerramento na mesma matria.

    Depois de feito o esquema de edio, procede-se a gravao do off (sem

    imagem); depois o editor de texto passa orientaes ao editor de imagens e ao

    operador de VT, informando o que deve vir na sequncia. Em geral, ao off

    segue-se a passagem e, a partir de ento, udio e imagem juntos.

    Aps este processo a fase seguinte a edio de contraplanos e respostas.

    Depois hora de pensar na finalizao da matria, com a gravao de algumas

    opes de off para passagem e/ou encerramento.

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    ____________________________________

    Conclumos aqui nossa aula demonstrativa e esperamos que voc tenha

    gostado. Muito mais est por vir.

    Em poucos dias iniciaremos nossa jornada. Por enquanto, muito obrigada por

    sua ateno e interesse. Encontraremo-nos em breve!

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    Abrao,

    Cntia e Janaina

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS DA AULA:

    BARBEIRO, Herdoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo. Rio de Janeiro:

    Campus, 2002.

    FERRARETTO, Luiz Artur. No rdio. O veculo, a histria e a tcnica. Sagra Luzzatto. Porto

    Alegre, 2001.

    PATERNOSTRO, Ver ris. O texto na TV: manual de telejornalismo. Rio de Janeiro: Elsevier,

    1999.

    PRADO, Flvio. Ponto Eletrnico Dicas para fazer telejornalismo com qualidade. So Paulo:

    Editora Limiar, 1996.

    ROMANCINI, Richard e LAGO, Cludia. Histria do Jornalismo no Brasil. Insular, 2007.

    SOUZA, Jos Carlos Aranchi de. Gneros e Formatos na Televiso Brasileira. So Paulo:

    Summus, 2004.

    WATTS, Harris. On Camera. O curso de produo de filmes da BBC. So Paulo: Summus,

    1990.

    YORQUE, Ivor. trad. SILVA, Mauro. Jornalismo diante das cmeras. So Paulo: Summus, 1998.

    RELAO DAS QUESTES DESTA AULA:

    01) MPU (Analista de Comunicao) FCC/2007: A primeira transmisso oficial de rdio

    no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro, quando o presidente Epitcio Pessoa fez um discurso

    na Praia Vermelha. Era o ano de

    (A) 1822. (B) 1910. (C) 1920. (D) 1922. (E) 1924.

    02) TJ-ES (Analista Judicirio Comunicao Social) Cespe/2011: O radiojornal A Voz

    do Brasil, fonte de informao de grande parcela da populao brasileira, foi criado no perodo

    do Estado Novo com a finalidade de popularizar a ditadura de Getlio Vargas. ( )

    03) MPS (Tcnico em Comunicao Jornalismo) Cespe/2009: Editar significa montar

    a matria: selecionar imagem e som e dar s imagens e sons selecionados uma sequncia

    lgica, clara e objetiva.( )

    04) TJ/ES (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relaes Pblicas ) Cespe/2011:

    A presena do reprter no vdeo um recurso que tanto serve para valorizar a informao

  • COMUNICAO SOCIAL P/ SENADO FEDERAL PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO

    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 18

    mais importante da reportagem quanto para destacar uma informao relevante no

    acompanhada da imagem correspondente. ( )

    05) Petrobras (Comunicao Social Jnior Jornalismo) Cesgranrio/2008: A edio

    de imagens denominada linear

    (A) analgica. (B) digital. (C) manual.

    (D) mixada. (E) simblica.

    06) Prefeitura de Vitria/ES (Analista de Comunicao - Jornalismo) Cespe/2008:

    A fase final de edio do material trazido da rua pelo reprter denominado decupagem. ( )

    GABARITO:

    1. D

    2. C

    3. C

    4. C

    5. A

    6. E