aula 00 comunicação social
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Estudo teórico sobre as teorias da comunicação social.TRANSCRIPT
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Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 1
Senado/2012 Comunicao Social
Aula 0 Apresentao do curso
Ol, pessoal!
Estamos aqui para apresentar a aula demonstrativa do curso Senado/2012
Comunicao Social.
Nossa inteno que voc conhea a proposta do curso e sua metodologia, da
faa sua avaliao e (torcemos!) venha estudar conosco nesta reta final do
concurso do Senado Federal.
Este deve ser um concurso bastante disputado, pois a oferta salarial encheu os
olhos do pas inteiro. Est sendo oferecida uma vaga para Comunicao Social,
abrangendo todas as habilitaes. Apesar de ser apenas uma vaga, h
possibilidade de mais convocados durante o perodo de validade do concurso.
Sabemos que quem se prepara para prestar concurso em reas privativas de
determinadas carreiras, as chamadas reas de especializao, normalmente
tem dificuldade de encontrar material didtico objetivo, direcionado para
concursos. A rea de Comunicao Social uma das que mais tem escassez de
material, por isso procuramos aqui aliar um pouco de teoria com muita prtica,
aplicada diretamente s provas. A idia fazermos um curso prtico, estamos
prximos da data da prova e precisamos ser objetivos.
Como ser o desenvolvimento do estudo?
Vamos iniciar cada captulo com um resumo terico do assunto em voga, em
seguida questes comentadas de provas anteriores. Trabalharemos o mximo
possvel de questes FGV, banca responsvel pela prova, mas, quando
necessrio para desenvolvermos um trabalho mais amplo, usaremos questes
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de outras bancas, especialmente pela oportunidade didtica que cada questo
oferecer.
Todos os itens constantes do edital fazem parte do contedo do curso; no
entanto, por questes didticas, no os apresentaremos na mesma ordem ou
com a exata nomenclatura do edital. Como estamos tratando com profissionais
da rea, o reconhecimento dos contedos pressuposto indiscutvel; sabemos
disso. Bem como o entendimento de que as divises em tpico dos editais
quebram assuntos comuns, unem outros, identificam pontos de um assunto
como algo estanque, enfim... quem faz concursos de comunicao sabe as
coisas estranhas que encontramos em editais. (!!! rs)
Ao longo de todo o curso, buscaremos adotar uma linguagem direta, acessvel,
embora saibamos estar lidando somente com profissionais da rea. Sabemos
tambm que este no um curso de formao em Comunicao, e sim
apenas uma ferramenta objetiva para o sucesso na prova. Em vista
disso, enriquecemos a abordagem terica com esquemas, ilustraes e
recursos de apoio para facilitar sua apreenso dos contedos e a viso
pontual necessria para lidar com a prova.
O curso semanal, composto por quatorze aulas expositivas, alm desta
aula demonstrativa. As aulas sero postadas de acordo com o
cronograma divulgado e vocs tero o frum para um contato direto
conosco. Para quem no conhece, esclarecemos que o frum no funciona em
sistema on-line ou de planto, portanto, as questes podem no ser
respondidas todas de imediato, mas prometemos a maior rapidez possvel nas
respostas. importante entender que os fruns esto disponveis para os
temas das aulas, componentes do curso, outros temas que no fazem
parte do curso tambm no fazem parte dos fruns.
Procuramos trabalhar as aulas com certo equilbrio na diviso e ordenamento
dos assuntos, inclusive reordenando os itens em relao ao edital para
oferecer uma seqncia lgica de estudo, alm de mais didtica, como j
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dissemos. Claro que algumas aulas podem ser mais extensas ou conter mais
assuntos que outras, mas, no geral, buscamos certo equilbrio.
O cronograma das aulas o seguinte:
23/01 (segunda-feira) Aula 01 Legislao 1
26/01 (quinta-feira) Aula 02 Legislao 2
30/01 (segunda-feira) Aula 03 Tcnicas de Redao 1
02/02 (quinta-feira) Aula 04 Tcnicas de Redao 2
06/02 (segunda-feira) Aula 05 Teoria da Comunicao 1
09/02 (quinta-feira) Aula 06 Teoria da Comunicao 2
13/02 (segunda-feira) Aula 07 Tele e Radiojornalismo
16/02 (quinta-feira) Aula 08 Opinio Pblica, Pesquisa e
Comunicao Pblica
20/02 (segunda-feira) Aula 09 Novas Mdias
23/02 (quinta-feira) Aula 10 Com. Integrada e Planejamento
24/02 (sexta-feira) Aula 11 Produo Grfica e Evento/Cerimonial
27/02 (segunda-feira) Aula 12 Relaes Pblicas e Imagem
01/03 (quinta-feira) Aula 13 Campanha Publicitria
05/03 (segunda-feira) Aula 14 Responsabilidade Social e
Comunicaes Empresariais
O frum estar aberto at o dia 09/03, a sexta-feira anterior prova, que
acontecer no domingo, 11/03.
Antes de finalizarmos e nos apresentarmos, uma ltima observao.
importante que voc saiba que esta aula demonstrativa no uma aula
completa, como sero as aulas pra valer. Tentamos, aqui, pinar partes
de algumas aulas para que voc conhea a metodologia, a linguagem e
os recursos que usaremos. Nas aulas seguintes, os temas sero retomados
de forma mais bem estruturada, com incio, meio e fim; as questes sero
mais desenvolvidas, complementadas. Isto apenas uma degustao do que
vem por a.
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Bem, agora vamos nos apresentar para que vocs nos conheam melhor.
Somos duas profissionais de Comunicao que tivemos a alegria de nos
conhecer em curso de ps-graduao em Marketing Estratgico e desde l
aliamos trabalho e amizade em doses saudveis de desafio. Como este que
assumimos agora, com muito prazer! Vamos a cada uma:
Cntia Moreno - graduada em Comunicao Social, com Habilitao em
Relaes Pblicas pela UNEB (Universidade do Estado da Bahia), ps-graduada
em Marketing Estratgico pelo CENID Business School/UNA-MG. Professora
universitria desde 2001, ministra disciplinas em cursos de Comunicao Social
Jornalismo e Relaes Pblicas, da UNIBAHIA; desenvolve atividades de
consultoria em Comunicao e Marketing e foi aprovada no concurso
Petrobras/PSP-RH 02/2008, para o cargo Profissional de Comunicao Social
Jnior Relaes Pblicas. Ministrou os cursos Comunicao Social para o
MPU 2010, Jornalismo para Correios 2011, Publicidade para Dataprev
2011 e cinco cursos para diferentes cargos da EBC/2011; todos aqui no
Ponto.
Janaina Carvalho - graduada em Comunicao Social, com Habilitao em
Relaes Pblicas pela UNIFACS (Universidade Salvador), ps-graduada em
Marketing Estratgico pelo CENID Business School/UNA-MG, com curso de
extenso em Comunicao Empresarial pela ESPM/ESAMC. Trabalha com
consultoria em Comunicao e Marketing e assessoria de comunicao e
produo em Projetos Culturais. Ex-concurseira, foi aprovada para o cargo de
analista judicirio nos concursos do TRF 1 Regio/2006 e MPU/2007, rea de
Comunicao. co-autora dos seguintes livros voltados a concursos pblicos:
Lei n 8.112/90 Esquematizada e Constituio Federal Esquematizada
volume 1, pela Editora Ferreira; e Legislao Aplicada ao MPU
Esquematizada, Lei n 8.666/93 Esquematizada e Lei n 8.429/92
Esquematizada (no prelo), pelo selo V&M, Editora Mtodo. responsvel por
um blog sobre concursos pblicos no site do CERS. Ministrou os cursos
Comunicao Social para o MPU 2010, Jornalismo para Correios 2011,
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Publicidade para Dataprev 2011 e cinco cursos para diferentes cargos da
EBC/2011; todos aqui no Ponto.
Feitas as devidas apresentaes, queremos dizer que esperamos que este
curso seja valioso para a sua preparao e lhe ajude em sua caminhada para o
sucesso. Conte conosco nas aulas e nos fruns.
Bom estudo!
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Agora vamos a uma amostra do curso em si.
Senado/2012 Comunicao Social
1. Rdio
As pesquisas de James C. Maxwell, em Cambridge, indicam teoricamente
(fsica) a existncia de ondas eletromagnticas que possibilitariam a
transmisso de dados e informaes; assim, outros pesquisadores se
interessam pelo tema e so abertas vrias linhas de pesquisa e experimentos.
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DAS ONDAS PRIMEIRA EMISSORA DE RDIO DO BRASIL
*At aqui aparelhos limitados; as inovaes e aperfeioamentos dos
equipamentos de rdio contam com contribuies de diversos
pesquisadores como: Oliver Lodge, Ernest Branly, Lee Forest, Von
Lieben e Padre Landell de Moura.
A primeira transmisso oficial de radiodifuso no Brasil aconteceu em sete de
setembro de 1922, como parte das comemoraes dos 100 anos da
Independncia. Como poca aparelhos de rdio em residncias eram raros,
apenas os visitantes da Exposio Internacional do Rio tiveram o privilgio de
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testemunhar este acontecimento, com a transmisso do discurso do Presidente
da Repblica, Epitcio Pessoa, que fez referncia s comemoraes do sete de
setembro. Mesmo que poucos tenham testemunhado a novidade, a primeira
transmisso de rdio gerou uma verdadeira comoo nacional. O Brasil j
comeava a mostrar o retorno dos investimentos na rea das comunicaes.
Para que fosse possvel realizar a operao, foi usada uma estao de 500
watts, instalada no morro do Corcovado pela empresa Westinghouse Electric
International.
01) MPU (Analista de Comunicao) FCC/2007: A primeira
transmisso oficial de rdio no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro,
quando o presidente Epitcio Pessoa fez um discurso na Praia Vermelha.
Era o ano de
(A) 1822. (B) 1910. (C) 1920.
(D) 1922. (E) 1924.
O sete de setembro de 1822 foi a data que marcou a Independncia do Brasil,
quando ocorreu o episdio do chamado "Grito do Ipiranga. No dia sete de
setembro de 1910, 1920 e 1924 no h acontecimentos relevantes associados
ao jornalismo. Como vimos acima, foi em 1922 que houve a primeira
transmisso; portanto, correta a alternativa (D).
CURIOSIDADE
Em 2012 comemora-se 90 anos da implantao da radiodifuso no
Brasil.
Menos de um ano depois, surgiu a primeira estao de rdio brasileira,
fundada por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize, em 20 de abril de 1923
Rdio Sociedade do Rio de Janeiro. Os ouvintes eram associados e contribuam
com mensalidades para a manuteno da emissora.
Nesta primeira etapa no se conhecia todo o potencial do rdio como veculo
de comunicao. Luiz Amaral (1997) apelidou o mtodo usado neste incio de
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jornal, tesoura e cola. Isto porque as notcias s eram transmitidas via rdio
aps serem publicadas nos jornais impressos.
Desde que assumiu a Presidncia, com a Revoluo de 1930, Getlio Vargas se
tornou um dos grandes responsveis pela popularizao do rdio no pas, por
usar deste meio para divulgar sua ideologia poltica.
02) TJ-ES (Analista Judicirio Comunicao Social) Cespe/2011:
O radiojornal A Voz do Brasil, fonte de informao de grande parcela da
populao brasileira, foi criado no perodo do Estado Novo com a
finalidade de popularizar a ditadura de Getlio Vargas. ( )
O programa Hora do Brasil, hoje conhecido como A Voz do Brasil, foi criado em
1937 com a funo de divulgar, oficialmente, as aes do governo e os
discursos do presidente Vargas. Neste perodo a liberdade de imprensa foi
praticamente extinta.
Para Saber Mais!
O Estado Novo o nome dado ao perodo de 1937 a 1945, quando
Getlio Vargas governou em carter ditatorial fechando o Congresso
Nacional e impondo uma nova Constituio - em nome de salvaguardar
o pas de um golpe comunista; obtendo, inclusive, apoio da sociedade
brasileira. Ao termino da 2 Guerra Mundial, a opinio pblica exige o
trmino do Governo Vargas, que fora deposto por militares.
Acontecimentos relevantes, ligados ao rdio, durante o Estado Novo:
1937 O governo publica a Carta Constitucional tornando a imprensa um
servio pblico sob controle estatal;
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1938 - Acontece a primeira transmisso esportiva em rede nacional, na Copa
de 1938;
1939 criao do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) - que tinha
entre suas atribuies censurar a produo jornalstica, cultural e de
entretenimento;
1941 - A primeira transmisso de jornal falado do rdio brasileiro - Reprter
Esso;
1946 - Surgem os gravadores de fita magntica, dando maior agilidade ao
rdio.
As atualizaes da tcnica e estrutura de funcionamento do rdio comearam a
se desenvolver com a necessidade e urgncia de transmitir informaes
atualizadas durante a II Guerra Mundial, que funcionou como mola propulsora
para que em 1941 a Rdio Nacional, do Rio de Janeiro, comeasse a transmitir
notcias de primeira mo, por meio do Reprter Esso. O material informativo
era selecionado e os roteiros eram redigidos pela agncia de notcias United
Press, com as adequaes para locuo em rdio. Com base na experincia do
Reprter Esso, aps seis anos, a Rdio Nacional criou o primeiro departamento
de radiojornalismo com equipe de redao autnoma.
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PARA FIXAR
2. Telejornalismo
2.1. Edio para TV
O trabalho da edio receber o material bruto, captado pelas equipes de
reportagem, e transform-lo em um produto final, pronto para ir ao ar, tendo
sido feita a seleo do contedo e definida a ordem em que sero exibidas as
imagens.
03) MPS (Tcnico em Comunicao Jornalismo) Cespe/2009:
Editar significa montar a matria: selecionar imagem e som e dar s
imagens e sons selecionados uma sequncia lgica, clara e objetiva. ( )
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Correto. A edio visa dar forma ao contedo levantado, fazendo que ele seja
comunicado ao telespectador da maneira mais fcil possvel para sua
compreenso.
Segundo Prado, a respeito da edio no telejornalismo:
A maneira mais tradicional e mais simples de editar
uma matria comear pelo off, colar a passagem e,
em seguida, a entrevista e os contraplanos, caso sejam
imprescindveis. (1995, p.47)
Trabalham em conjunto em uma ilha de edio o editor de texto, o editor de
imagens e o operador de VT.
O editor de texto: jornalista com autonomia para montar a reportagem; quem define como a matria ser estruturada e que trechos das
respostas sero usados. ele quem faz a cabea da matria a ser lida
pelo apresentador com todas as informaes bsicas necessrias. Pode
modificar o off e demandar a regravao dele pelo reprter.
O editor de imagens: opera os equipamentos, selecionando a qualidade das imagens que sero veiculadas, atendendo ao formato decidido pelo
editor de textos. A seleo de imagens o grande diferencial do editor
de imagens para o operador de VT.
Operador de VT: faz o trabalho tcnico, sob orientao do editor de textos.
Os reprteres freqentam a ilha de edio para acompanhar o processo de
edio junto ao editor em algumas emissoras, isto regra.
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04) TJ/ES (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relaes
Pblicas ) Cespe/2011: A presena do reprter no vdeo um recurso
que tanto serve para valorizar a informao mais importante da
reportagem quanto para destacar uma informao relevante no
acompanhada da imagem correspondente. ( )
Correto. A presena do reprter no local dos acontecimentos permite destacar
a notcia ante outras cujas informaes foram passadas em lapadas ou notas
cobertas. Algumas vezes, mesmo sem a presena do reprter, a veiculao de
imagem que ilustre bem o acontecimento ajuda no destaque da notcia ante
outras contidas no mesmo bloco do noticirio. Essas imagens podem ser
colhidas pela equipe de ENG (sem reprter) ou por cinegrafista amador
sobretudo na era do cidado-reprter e recebidas pela emissora, que far
coleta de informaes por rdio-escuta ou por telefone pela equipe de
apurao.
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Para Saber Mais!
As equipes de externas passaram a existir nos anos 60, quando
da chegada das primeiras cmeras de vdeo portteis (para a TV
Globo), que possibilitaram maior rapidez e agilidade na cobertura
de acontecimentos com potencial de notcia. Estas equipes foram
chamadas de Equipes de ENG.
ENG Eletronic News Gathering, que significa captao eletrnica
de notcias.
Todos estes processos acontecem na ilha de edio e seus equipamentos
digitais possibilitam maior velocidade e insero de efeitos (edio no-linear),
no comparveis aos antigos e limitados processos de edio analgica (edio
linear). A edio no-linear digital converte as imagens analgicas em digitais
e estas so salvas em disco rgido de computador. A partir da, sero utilizados
softwares de edio no-linear no trabalho at a obteno de produto final.
O maior ou menor acuro tecnolgico dos equipamentos da ilha de edio
depende do nvel de investimento de cada emissora. No entanto, as novas
tecnologias vm barateando os custos de produo em telejornalismo; a
tendncia que as ilhas de edio e os equipamentos analgicos (e caros) aos
poucos sejam totalmente substitudos por equipamentos digitais.
05) Petrobras (Comunicao Social Jnior Jornalismo)
Cesgranrio/2008: A edio de imagens denominada linear
(A) analgica.
(B) digital.
(C) manual.
(D) mixada.
(E) simblica.
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A alternativa (A) a que coaduna com o enunciado da questo, pois,
conforme acabamos de ver, a edio linear realizada em ilhas de edio com
equipamentos analgicos, que antecedem o computador e suas possibilidades
digitais; em geral segue uma sequncia cronolgica. Editando as cenas
conforme o cronograma de gravao, utilizando-se de alguns vdeos cassetes
(mnimo de trs, sendo um player, um recorder e um terceiro - que controla os
outros dois o Edit controller ex. editada a cena 1, parte-se para a edio da
cena 2 e assim por diante). Assim, o processo de planejamento da edio
linear muito mais acurado que nos processos da edio no-linear (digital).
(Em nosso curso analisaremos cada uma das demais alternativas.)
Fases da Edio
DECUPAGEM: o primeiro momento da edio. o mapeamento das imagens
captadas, do material bruto, para planejar como a matria poder ser
montada. O editor de texto assiste e faz anotaes, marcando os trechos de
cada imagem e entrevista, cada equipe de ENG tem sua marca para facilitar ao
editor encontrar o contedo desejado. Isto ajuda a no deixar fora informaes
importantes e tambm a encontrar rapidamente os pontos escolhidos.
Estas imagens com suas marcaes ficam arquivadas mesmo aps a
veiculao da matria; pois esta imagem pode vir a ser pinada
posteriormente na montagem de uma grande reportagem ou matrias sobre o
assunto tempos depois.
Assim, a decupagem um processo facilitador na produo de materiais
audiovisuais; sem ela, seria necessrio assistir todo o material sempre que se
precisasse de alguma coisa referente matria.
06) Prefeitura de Vitria/ES (Analista de Comunicao -
Jornalismo) Cespe/2008: A fase final de edio do material trazido
da rua pelo reprter denominado decupagem. ( )
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Errado. Acabamos de ver que, muito pelo contrrio, a decupagem o primeiro
processo de edio. Chega a ser engraada a questo, no ?
MONTAGEM: aps a decupagem traado o esquema de edio. O bom senso
e a linha editorial desejada so definidores de como ser a matria. No h
regras, mas Prado (1996) d alguns conselhos:
No comear a matria com o reprter; inclusive, no submet-lo superexposio. prefervel focalizar o local onde se deu o fato e exibir o
reprter o mnimo possvel, sobretudo em matrias com durao mdia
de um minuto;
Em casos de matrias especiais ou grandes reportagens natural que o reprter aparea mais, sobretudo no forma gonzo, onde este o
personagem que guiar a narrao do assunto;
O reprter deve gravar mais de uma vez o texto do off, por garantia;
O editor deve dar o aprove do off; deve ainda indicar ao operador de VT as imagens a serem inseridas;
No convm usar passagem e encerramento na mesma matria.
Depois de feito o esquema de edio, procede-se a gravao do off (sem
imagem); depois o editor de texto passa orientaes ao editor de imagens e ao
operador de VT, informando o que deve vir na sequncia. Em geral, ao off
segue-se a passagem e, a partir de ento, udio e imagem juntos.
Aps este processo a fase seguinte a edio de contraplanos e respostas.
Depois hora de pensar na finalizao da matria, com a gravao de algumas
opes de off para passagem e/ou encerramento.
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Conclumos aqui nossa aula demonstrativa e esperamos que voc tenha
gostado. Muito mais est por vir.
Em poucos dias iniciaremos nossa jornada. Por enquanto, muito obrigada por
sua ateno e interesse. Encontraremo-nos em breve!
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Abrao,
Cntia e Janaina
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS DA AULA:
BARBEIRO, Herdoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
FERRARETTO, Luiz Artur. No rdio. O veculo, a histria e a tcnica. Sagra Luzzatto. Porto
Alegre, 2001.
PATERNOSTRO, Ver ris. O texto na TV: manual de telejornalismo. Rio de Janeiro: Elsevier,
1999.
PRADO, Flvio. Ponto Eletrnico Dicas para fazer telejornalismo com qualidade. So Paulo:
Editora Limiar, 1996.
ROMANCINI, Richard e LAGO, Cludia. Histria do Jornalismo no Brasil. Insular, 2007.
SOUZA, Jos Carlos Aranchi de. Gneros e Formatos na Televiso Brasileira. So Paulo:
Summus, 2004.
WATTS, Harris. On Camera. O curso de produo de filmes da BBC. So Paulo: Summus,
1990.
YORQUE, Ivor. trad. SILVA, Mauro. Jornalismo diante das cmeras. So Paulo: Summus, 1998.
RELAO DAS QUESTES DESTA AULA:
01) MPU (Analista de Comunicao) FCC/2007: A primeira transmisso oficial de rdio
no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro, quando o presidente Epitcio Pessoa fez um discurso
na Praia Vermelha. Era o ano de
(A) 1822. (B) 1910. (C) 1920. (D) 1922. (E) 1924.
02) TJ-ES (Analista Judicirio Comunicao Social) Cespe/2011: O radiojornal A Voz
do Brasil, fonte de informao de grande parcela da populao brasileira, foi criado no perodo
do Estado Novo com a finalidade de popularizar a ditadura de Getlio Vargas. ( )
03) MPS (Tcnico em Comunicao Jornalismo) Cespe/2009: Editar significa montar
a matria: selecionar imagem e som e dar s imagens e sons selecionados uma sequncia
lgica, clara e objetiva.( )
04) TJ/ES (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relaes Pblicas ) Cespe/2011:
A presena do reprter no vdeo um recurso que tanto serve para valorizar a informao
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mais importante da reportagem quanto para destacar uma informao relevante no
acompanhada da imagem correspondente. ( )
05) Petrobras (Comunicao Social Jnior Jornalismo) Cesgranrio/2008: A edio
de imagens denominada linear
(A) analgica. (B) digital. (C) manual.
(D) mixada. (E) simblica.
06) Prefeitura de Vitria/ES (Analista de Comunicao - Jornalismo) Cespe/2008:
A fase final de edio do material trazido da rua pelo reprter denominado decupagem. ( )
GABARITO:
1. D
2. C
3. C
4. C
5. A
6. E