atenção compartilhada
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Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Rozane Oliveira Santos, psicóloga no CIRSVVH/Fundação de Saúde. Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.TRANSCRIPT
ATENÇÃO COMPARTILHADA
Rozane Oliveira Santos Psicóloga no CIRSVVH/Fundação
de Saúde
ATENÇÃO COMPARTILHADA EM GRUPO
O QUE É?
Trata-‐se de uma intervenção programada, embasada no
comparElhamento sistemaEzado das experiências dos
usuários e no processo colaboraEvo para a elaboração
ou monitoramento do plano de cuidado, sendo
construída por duas abordagens: uma individual e outra
em grupo.
POR QUÊ?
JusEfica-‐se por sua capacidade em prover uma atenção
adequada à mulEfatoriedade e à cronicidade das
condições abordadas, evitando assim a fragmentação do
cuidado. Aliado a isso, evidências robustas da literatura
apontam que essa tecnologia produz resultados mais
eficazes, efeEvos e, especialmente, mais eficientes.
PARA QUÊ?
o Propiciar aos usuários um fórum de discussão sobre
as suas questões
o Fortalecer a autoesEma dos usuários
o IncenEvar o autocuidado e especialmente o
autocuidado apoiado
o Promover a adesão dos usuários às orientações da
equipe mulEprofissional
PARA QUÊ? o Monitorar os planos de cuidados e os resultados
obEdos pelos usuários
o EsEmular a parEcipação dos familiares, apoiadores e
cuidadores durante o tratamento
o Promover trocas de experiências e de informações
entre a equipe mulEprofissional e os usuários
o Melhorar a qualidade dos atendimentos em função
do aumento do tempo disponível, sem prejuízo da
oferta
PARA QUEM?
Pessoas com condições crônicas não agudizadas.
A Atenção ComparElhada em
Grupo deve ter em média 2 horas
de duração e sua periodicidade
deve observar os parâmetros de
frequência preconizados para a
atenção programada aos usuários
de cada estrato de risco das
condições crônicas de saúde.
QUANDO?
( D u r a ç ã o ,
periodicidade)
COMO FAZER ATENÇÃO
COMPARTILHADA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA?
IMPLANTAÇÃO DA TECNOLOGIA LEVE ATENÇÃO COMPARTILHADA
Treinamento com Dra Ana e formação dos Grupos de Apoiadores
O Grupo de Apoiadores deslocam-‐se até a Atenção Primária e replicam com os colaboradores a nova tecnologia. Criação dos POP’s para direcionar AC
Os profissionais da Atenção Primária fizeram uma visita técnica ao CRSVVH/Fundação de Saúde e parEciparam da Atenção ComparElhada
COMO? (Etapas Fundamentais) QUEM? (Responsáveis)
Ø Planejamento do ambiente, insumos e recursos humanos adequados.
Gestores e equipe de assistência à saúde
Ø Distribuição das tarefas e responsabilidades do profissional médico, enfermeiro e de outros profissionais que se fizerem necessários.
Gestores e equipe de assistência à saúde
Ø Seleção dos usuários a serem convidados. Equipe de assistência à saúde
COMO? (Etapas Fundamentais) QUEM? (Responsáveis)
Ø Formalização do convite aos usuários, visando a uma parEcipação em grupo de até 20 a 25 usuários.
Equipe de assistência à saúde
Ø Acolhimento dos usuários, apresentação dos usuários, da equipe, dos objetivos e metodologia do funcionamento.
Equipe de assistência à saúde
Ø Aferição dos dados vitais dos usuários. Equipe de enfermagem
COMO? (Etapas Fundamentais) QUEM? (Responsáveis)
Ø Abordagem do letramento em saúde (alfabetização sanitária) e dos aspectos biopsicossociais dos usuários.
Equipe de assistência à saúde
Ø Compartilhamento sistematizado das experiências de usuários Usuários e equipe de assistência à saúde
Ø Estabelecimento de um foco colaborativo
aos atendimentos prestados pela equipe
multiprofissional.
Usuários e equipe de assistência à saúde
COMO? (Etapas Fundamentais) QUEM? (Responsáveis)
Ø Registro dos atendimentos em formulários específicos. Equipe de assistência à saúde
Ø Oferta da consulta individual aos usuários selecionados ou demandantes.
Ø Planilha a ser preenchida: apenas mostrar
Equipe de assistência à saúde
Planilha de Acompanhamento –
ATENÇÃO COMPARTILHADA na Atenção Primária
“[...]Quando a gente chega aqui, a gente não sabe direito das coisas. Aí a gente vai conversando, ouve um, ouve outro, e a gente começa a pensar e deixar de ser cabeça dura. A gente aprende que tem outro jeito de fazer as coisas e que a gente pode melhorar”. (fala extraída durante uma Atenção ComparElhada realizada com usuários diabéEcos e hipertensos).
Relato de experiências...
COMO FAZER ATENÇÃO
COMPARTILHADA NA
ATENÇÃO SECUNDÁRIA?
A ATENÇÃO COMPARTILHADA tem em si a maior riqueza: a
construção de saberes em meio aos seus pares. Ressignificar
experiências, compreender no discurso do outro seu próprio
desalinho. E através do discurso do outro, refazer uma práEca
que lhe é necessária.
RELATO DE CASO
“Assim como as flores do
j a r d i m , a t r a v é s d o s
atendimentos especializados
quero tornar-‐me cheio de
vida e saúde. Quero viver a
simplicidade das flores.
Quero simplesmente ser
feliz ao lado das pessoas que
fazem de minha vida um
m o m e n t o ú n i c o ” .
(Sr. Ildeu)
ATENÇÃO COMPARTILHADA EM GRUPO (Viva Vida) em parceria com o Setor de Psicologia, Enfermagem e Pediatria
ATENÇÃO COMPARTILHADA EM GRUPO
(Viva Vida)
em parceria com o Setor de Psicologia e
Obstetrícia
ParEcipação especial: Obstetriz
ATENÇÃO COMPARTILHADA EM GRUPO (Viva Vida)
em parceria com o Setor de Psicologia, Enfermagem e
Mastologia
ATENÇÃO COMPARTILHADA EM GRUPO (Hiperdia)
em parceria com o Setor de Psicologia, Serviço Social e Farmácia
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na
palavra, no trabalho, na ação, na reflexão”(Paulo Freire)
Obrigada!
Rozane Margarete de Oliveira Santos Psicóloga do CIRVVH/Fundação de Saúde
Coordenadora do NEP – Núcleo de Estudos e Pesquisa E-‐mail: [email protected]
(37) 9937 3314