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Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de Riscos Operacionais

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Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de Riscos Operacionais

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Risco Operacional Risco de perda resultante processos internos falhos ou inadequados, pessoas e sistemas ou ainda por eventos externos. (BCBS)

Incertezas

Riscos

Operacionais Processos

Fragilidades

Eventos de Risco

Fraude: interna ou externa, roubo de informações e outros

ativos, evasão fiscal, etc.

RH: discriminação, segurança, remuneração, etc.

Clientes, Produtos e Práticas de Negócios: defeitos em

produtos ou serviços,

Dano a ativos físicos: desastre natural, terrorismo,

vandalismo.

Falhas de sistemas: falhas em softwares e hardwares.

Execução, entrega e gestão de processos: erros de

cadastramento, registros contábeis, etc.

Consequências

• Perdas Diretas

• Oportunidades

• Elevação de Custo

• Sanções

ICR

Controle

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Gerenciamento

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Gerenciamento

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Aspectos Qualitativos

Mapeamento de Processos

Mapeamento de Riscos

Auto Avaliação

Tolerância ao Risco

Ocorrência

Severidade

Auto Avaliação de Controles e Riscos

Planos de Ação

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Distribuição de Perdas Agregadas

Virtudes

Imparcialidade: baseia-se em perdas internas e externas.

Aplicação: largamente utilizada na modelagem de riscos atuariais.

Extensões: EVT para cenários de alto impacto e baixa probabilidade de ocorrência.

Requisitos

Suficiência de dados;

Homogeneidade;

Independência;

Estacionariedade;

Adequação de Distribuições;

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Aspectos Quantitativos

Modelos Causais

Regressões: múltipla e discriminante Análise Fatorial Correlação Canônica Econométricos

Não-Lineares Estatísticos

Redes Bayesianas Redes Neurais Lógica Fuzzy Data Mining

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Características das Redes Bayesianas

Permite a incorporação de outros fatores relevantes

Indicadores Chaves de Risco

Experiência dos Analistas

Análise de Cenários

• Frequência e Severidade não necessitam ser independentes.

• Permite a utilização de técnicas para aprendizagem de estrutura a fim de verificar

os relacionamentos entre as variáveis.

• Permite evoluir o modelo ao longo do tempo com o crescimento da base de

perdas coletadas.

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0 15 30 45 60

R$

M

illio

ns

VaR anual em R$ milhões

LDA Otimista Neutro Pessimista

Exemplo

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Indicadores Chaves de Risco

Exemplos

• RH: taxa de absenteísmo ou doença, tempo médio para preenchimento de vagas.

• IT: número de chamadas ao help desk, número de versões e atualizações.

• Financeiro: frequência de prazos ultrapassados para envio de informações,

frequência e montante de ajustes diários nos resultados.

• Jurídico: número e montante de casos em aberto, reclamações de clientes.

• Auditoria: número de pontos de auditoria, revisão de prazos.

• Risco: frequência e valores de estouro de limites, perdas em crédito.

Page 11: Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de ... 2015 Febraban 5 GRISC.pdf · Auto Avaliação de Controles e Riscos Planos de Ação . Distribuição de Perdas Agregadas

Evolução da Perda Esperada

500

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550

575

600

625

650

675

700

3 6 9 12 18 24 30 36 42 48 54 60

Tempo em Meses

Valo

r em

R$ m

il/t

rim

estr

e

Analista

Perdas Coletadas

Evolução do VaR 99,9%

650

675

700

725

750

775

800

825

850

3 6 9 12 18 24 30 36 42 48 54 60

Tempo em Meses

Valo

r em

R$ m

il/t

rim

estr

e

Analista

Perdas Coletadas

Incluindo ICR

• Inicialmente, a estimativa do

analista baseia-se em grande

parte em seu conhecimento

prévio.

• A medida em que perdas são

coletadas, as estimativas

começam a convergir.

• A experiência prévia do analista

é aprimorada com a coleta de

perdas históricas calibrando

suas estimações para níveis mais

aderentes à realidade.

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Abordagem Qualitativa

Baseadas em estimativas de impacto e probabilidade de ocorrência, são úteis como

um primeiro passo na avaliação de risco operacional.

Este tipo de abordagem permite, por exemplo:

a identificação dos maiores riscos;

estabelecimento da tolerância aos riscos pela organização;

Auto Avaliação de riscos e controles;

criação e gestão de Planos de Ação para Mitigação de Riscos;

criação e gestão de Indicadores Chaves de Riscos;

estimar a Perda Esperada baseada na experiência do gestor.

Conclusões

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Abordagem Quantitativa

A quantificação do risco caracteriza-se pela:

Objetividade: ao traduzir o risco em números facilita a disseminação da cultura de riscos pela organização.

Imparcialidade: ao se basear na observação de eventos de perda permite ao gestor reavaliar seu entendimento sobre a dinâmica das perdas.

Previsibilidade: por considerar todas as possíveis combinações para as perdas ao longo do tempo, estabelece um nível de previsibilidade para o risco, tendência e sensibilidade mais completo.

Redes Bayesianas possibilitam a integração da abordagem qualitativa com a quantitativa permitindo a:

incorporação de Indicadores Chaves de Risco;

utilização da experiência do gestor;

análise de cenários;

incorporação gradativa das perdas incorridas proporcionando estimações mais robustas sobre o risco ao qual a empresa está exposta.

Conclusões

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Muito Obrigado!

Alexandre de Oliveira

[email protected]

Tel: +5511.3512.0320