arte pré-cabralina
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A arte indígena anterior a Cabral
Rafael da Conceição Santos
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Segundo a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia de 1 milhão a 10 milhões de indígenas.
Hoje restam cerca de 345 mil, distribuído por reservas em todo o país. Além da redução numérica, impressiona e assusta a destruição de cultura que criaram, ao longo dos séculos.
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Uma arte integrada a cultura
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidade artísticas, o que fazemos do nosso ponto de vista.
Para os índios do mais simples objeto usado no dia-a-dia – redes, potes, cestos, etc. – devem ser feitos com muito capricho e perfeição.
Desse modo, os objetos são belos porque são bem-feitos, e não por serem obras artísticas.
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Nas sociedades indígenas a preocupação com a beleza apare também nos acessórios – colares, tangas, cocares -, nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais
Outro aspecto importante da arte indígena é que ela representa mais as tradições da comunidade que as preferencias do artista.
Assim, o estilo da pintura corporal, do trançado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, com se fosse a “marca” de cada comunidade
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Tipos de grafismo corporal
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A fase marajoara e a cultura Santarém No período pré-cabralino dois conjuntos de produção
artística se destacam: a fase marajoara e a cultura Santarém
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A fase marajoara é a quarta das cinco fase em que se dividiu a produção cultural dos povos da ilha de Marajó, a nordeste do atual estado do Pará.
Essa produção se destacou pela cerâmica: vasos domésticos, simples; e vasos cerimoniais e funerários, com decoração mais elaborada.
Despertam interesse também as estatuetas com representações humana.
A cultura dessa fase sofreu um lento mas constante declínio, até desaparecer completamente por volta de 1350, talvez absorvida por outros povos que chegaram à ilha.
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A cultura Santarém corresponde aos vestígios culturais encontrado na região próxima à junção dos rios Tapajós e Amazonas, no estado do Pará.
Seus vasos de cerâmica são ricamente decorados com pinturas, desenhos e relevos com figuras humanas ou de animais
Essa cultura prosseguiu até a chegada dos colonizadores, mas, por volta do século XVII, desapareceu
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