arte plumária e cestaria
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ARTE PLUMRIA E CESTARIA
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ARTEPLUMRIA
A arte plumria uma forma de comunicao, delinguagem por meio dos grupos indgenas.
Eles ornamentam o corpo, em contraposio aosoutros seres vivos (animais e outros gruposindgenas) cria-se um diferencial, tanto no aspecto
interno da tribo quando no externo a estes grupos,cada um possui sua linguagem formal esttica.
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PRODUO
A produo da arte plumria, segue certos rituais decoletas, tingimento, caa, entre outros. As cores daspenas e plumas utilizadas so das mais diversas aves.
Assim, com um material variado, h maiorespossibilidades de criao.
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MATERIA PRIMAMaterial de origem orgnica. Objetos
compostos de materiais mistos, inclusive ospigmentos.
Penas: so retiradas das asas e dacalda do pssaro;
Plumas: se localiza na costa e nopeito da ave;
Plumagem: encontra-se no pescoo,nas costas e no peito das aves.
As principais aves utilizadas so: arara,
an e colhereiro .
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MATERIA PRIMA
AnColhereiro
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Insetos; Poeira; Iluminao inadequada; pH inadequado; Agentes qumicos; Temperatura inadequada;
Umidade relativa inadequada; Abrases mecnicas.
AGENTES DE DEGRADAO
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Manuseio mnimo; Proteo contra poeira; Temperatura adequada: 16C a 24C; Umidade relativa adequada:
30-40% - reas semi-ridas e desrticas 40-50% - plancies centrais e regies de bosques 45-55% - costas martimas e lacustres
pH adequado: 6.5 a 7.5; Iluminao adequada:luz visvel 50 lux luz ultravioleta 75 microwatts por lmen
PARMETROS BSICOS PARA PRESERVAO
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MTODOS DE HIGIENIZAOPara remoo de poeira:
Aspirao (feita com extremo cuidado e auxlio deuma tela fina, utilizando um aspirador com controle
ajustvel de suco)* Limpeza superficial com trincha macia em mesa de
higienizao
Limpeza com ar comprimido (deve ser feito apenas
quando no possvel usar o mtodo de aspirao,usando um Compressor 10-15 PSI)*
Obs.: Para o combate de pragas, usam-se os mtodosde anxia, congelamento e gs inerte.
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ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE EMANUSEIO
O acondicionamento pode ser feito em estantes demetal forradas por espuma de polietileno(Ethafoam)
Objetos de materiais semelhantes devem estarprximos uns dos outros
Dependendo do formato e peso das peas de,podem estar encaixadas e separadas por intertela depapel neutro (apenas se a reserva possuir umsistema de climatizao)
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ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE EMANUSEIO
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EXPOSIO
Fotos: Museu Nacional do Rio de Janeiro
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Museu Nacional do Rio de Janeiro
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Museu Nacional do Rio de Janeiro
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Museu das Culturas Dom Bosco
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EXPOSIO
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Cestaria
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UM BREVE HISTRICO
Segundo Adovasio(1977), a cestaria
pode ser consideradacomo uma das artesmais antigas domundo, exceoapenas da ltica.
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DEFINIOAlguns autores se preocupam em definir a cestaria, dentre os
quais veremos a seguir:
Mason (1904): A cestaria uma das indstrias txteis
e se diferencia do trabalho de redes e dos produtosdos teares pelo fato de seus materiais serem rgidos.
Hodge (1959): arte txtil primitiva, que pode serdividida com base em suas tcnicas, em 2 espcies:
tranada e espiralada.Guia Prtico de Antropologia (1971): No processo de
manufatura no se emprega marco nem tear
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Taveira (2012), autora do livro Etnografia da CestaKaraj, conclui que cestaria diz respeito a todo tipode trabalho da classe dos txteis, feito com fibras
vegetais, rgidas ou semirgidas, limitando-se de umlado com as redes, e de outro, com trabalhosexecutados com auxlio do tear.
As fibras usadas na cestaria indgena tambm variam:
usa-se a taquara, o arbusto a folha de palmeira, sisal,entre outros.
DEFINIO
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DEFINIO A cestaria consiste em um conjunto de objetos
como: cestos-recipientes,cestos-coadores, cestos-cargueiros, armadilhas de pesca e outros obtidos
pelo tranado de elementos vegetais flexveis ousemi-rgidos usados para transporte de carga,armazenagem.
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CONFECOEm algumas sociedades indgenas, a confeco dos
cestos tarefa, exclusivamente, masculina e suautilizao, essencialmente, feminina.
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FATORES DE DEGRADAO Na qualidade de material orgnico, so particularmente
ameaados pelos ataques biolgicos e pela umidade.
Por serem materiais higroscpicos (que tm tendncia para
absorver/liberar a umidade do ar), so sujeitos a variaodimensional de acordo com com mudanas detemperatura/ umidade; o processo de contrao edilatao constante promove fissuras tanto nas
macroestruturas quanto nas microestruturas.
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FATORES DE DEGRADAO
Fatores qumicos: O CO2 (gs carbnico) e o SO2(dixido de enxofre), liberados pelas indstrias epelos carros, associados umidade do ar, provocam
a formao de compostos cidos. As impurezasslidas e gasosas presentes no ar tm efeitosprejudiciais sobre os compostos de celulose: o p, aterra, a fuligem, o plen e outros corpos podem
aderir s superfcies dos materiais, provocandoreaes qumicas e concentrando os gases e aumidade do ambiente.
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FATORES DE DEGRADAO
Fatores biolgicos: a biodegradao de materiaisorgnicos compostos por celulose ocorre pela aode microrganismos, insetos, aves e animais a partir
de atividades metablicas de alimentao, excreo.
O contato com materiais orgnicos confeccionadosem palha, papel e tecido podem ser, e so em muitas
instncias, utilizados para a composio de ninhos ecasulos, mas os danos maiores so provocados pelosinsetos que devoram essa tipologia material.
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ESTADOS DE CONSERVAODevem estar mantidos em ambientes rigorosamente
condicionado, sob condies estveis detemperatura, iluminao e umidade relativa do ar;
Recomenda-se que a intensidade no exceda 80 lux3,o nvel de UV no ultrapasse a faixa de 75 W/lm(microwatts por lmen), temperatura entre 18 e 22C;
O controle dos parmetros vai depender da
especificidade de cada material, compostos de C6H12 O6 (celulose), a madeira, as fibras vegetais,ostxteis so sujeitos aos mesmos tipos de degradao.
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AES DE CONSERVAO
A limpeza deve ser feita com trinchas de cerdasmacias, com o cuidado como em qualquer detalheque a pea tenha, como penas e contas. Por ser
extremamente frgil, deve ser higienizada seguindo omovimento das hastes.
Por suco com aspirador de p de baixa
intensidade, devidamente protegido.
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ACONDICIONAMENTO
Os objetos devem serguardados em suportesde polietileno, feitos de
acordo com as peas,cobertos com papelneutro, para no haver oacmulo de poeira, e
acondicionados emarmrios de aoinoxidvel.
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As caixas de transporte deacervos para exposiesexternas devem receber
revestimento, esculpindoo formato da pea e osespaos que ficaremvazios, preenchidos com
flocos de polietileno.
TRANSPORTE DO ACERVO
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