armaduras

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1 ARMADURAS SAGRADAS “Desde a antiguidade os Cavaleiros tem protegido Atena e defendido a justiça. Essa Armadura só pode ser usada em defesa da justiça. Você jamais deverá usá-la em benefício próprio. Se você não obedecer esta regra e abusar do poder da Armadura todos os Cavaleiros surgirão da terra para executá-lo. Nunca se esqueça disso”. Grande Mestre. Como Atena odiava armas, seus guerreiros lutavam com seus próprios corpos. Compadecida pelos jovens que se feriam, Atena vestiu seus Cavaleiros com armaduras feitas com Gamânio, o pó de estrelas, e Oricalco e as banhou com a "Vontade Divina", concedendo-lhes vida de uma forma nunca antes imaginada. As Armaduras Sagradas que os Cavaleiros usam foram criadas conforme as instruções de Atena feitas por mestres alquimistas no Continente Mu. As 88 constelações que brilham no céu noturno são como projetos das Armaduras, dispostas conforme as idéias de Atena. Acredita-se que esse poder que Atena possui sobre as estrelas tenha relação com o fato de ser filha de Zeus. Cada armadura é um artefato excepcional, único e caprichoso. Seu misterioso metal é mais resistente que qualquer liga manufaturada e quando usada adequadamente praticamente não apresenta peso. Quando vestida a armadura se adapta ao tamanho e ao sexo do usuário, amplifica o seu Cosmo e o protege de uma quantidade de castigo quase inacreditável. Todas as armaduras possuem uma extensa ligação com seu cavaleiro que sabe exatamente onde ela está ou mesmo apenas partes delas. Essa ligação é chamada de ressonância, a “Voz da Armadura”, e pode atravessar planos de existência diferentes. Classificadas em três categorias de poder: Bronze, Prata e Ouro, cada armadura é um ser vivo que entra em simbiose com o seu Cavaleiro e que carrega uma singular moral. Como criações de Atena cada armadura segue os dogmas da deusa, todavia, sem serem criaturas sencientes, normalmente reagindo diante da forma do Cosmo do usuário e de quem estiver à volta. Um usuário poderoso poderia dissimular seu Cosmo para manter

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Armaduras

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ARMADURAS SAGRADAS

“Desde a antiguidade os Cavaleiros tem protegido Atena e defendido a justiça. Essa

Armadura só pode ser usada em defesa da justiça. Você jamais deverá usá-la em

benefício próprio. Se você não obedecer esta regra e abusar do poder da Armadura

todos os Cavaleiros surgirão da terra para executá-lo. Nunca se esqueça disso”.

Grande Mestre.

Como Atena odiava armas, seus guerreiros lutavam com seus próprios corpos.

Compadecida pelos jovens que se feriam, Atena vestiu seus Cavaleiros com armaduras feitas com Gamânio, o pó de estrelas, e Oricalco e as banhou com a "Vontade Divina", concedendo-lhes vida de uma forma nunca antes imaginada. As Armaduras Sagradas que os Cavaleiros usam foram criadas conforme as instruções de Atena feitas por mestres alquimistas no Continente Mu. As 88 constelações que brilham no céu noturno são como projetos das Armaduras, dispostas conforme as idéias de Atena. Acredita-se que esse poder que Atena possui sobre as estrelas tenha relação com o fato de ser filha de Zeus.

Cada armadura é um artefato excepcional, único e caprichoso. Seu misterioso metal é mais resistente que qualquer liga manufaturada e quando usada adequadamente praticamente não apresenta peso. Quando vestida a armadura se adapta ao tamanho e ao sexo do usuário, amplifica o seu Cosmo e o protege de uma quantidade de castigo quase inacreditável. Todas as armaduras possuem uma extensa ligação com seu cavaleiro que sabe exatamente onde ela está ou mesmo apenas partes delas. Essa ligação é chamada de ressonância, a “Voz da Armadura”, e pode atravessar planos de existência diferentes.

Classificadas em três categorias de poder: Bronze, Prata e Ouro, cada armadura é um ser vivo que entra em simbiose com o seu Cavaleiro e que carrega uma singular moral. Como criações de Atena cada armadura segue os dogmas da deusa, todavia, sem serem criaturas sencientes, normalmente reagindo diante da forma do Cosmo do usuário e de quem estiver à volta. Um usuário poderoso poderia dissimular seu Cosmo para manter

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sua armadura mesmo após quebrar as regras de Atena, e mesmo diante de uma violação a armadura poderia não reagir frente à falta de Cosmos para “comparação”. Todavia, nenhuma armadura deixa de reagir frente ao Cosmo de Atena.

Cada armadura possui uma urna de Oricalco onde ela repousa enquanto não usada e é um receptáculo de vida para a armadura. As armaduras possuem uma grande capacidade de auto-regeneração, mas apenas enquanto estiverem no interior de suas urnas. Com o tempo grande quantidade dano pode ser restaurado e mesmo uma armadura que tenha sido destruída completamente ou desintegrada irá renascer no interior de sua urna, todavia, uma armadura pode morrer. Todas as Armaduras Sagradas estão vivas e emanam poder divino e apesar de sua resistência elas podem ser mortas. Uma armadura não é morta

por simplesmente ser quebrada, destruída ou mesmo pulverizada. Se isso ocorrer, seus átomos irão novamente se unir no interior de sua urna. Uma armadura só pode morrer se os danos internos se acumulam de tal forma que a sua sobrevivência é impossível.

Todo dano produzido na armadura, mesmo os danos naturalmente curados, deixam danos internos invisíveis que não desaparecem e se acumulam com o passar do tempo. Apenas aqueles que dominam as antigas técnicas de reparo das armaduras são capazes de observar essas fissuras e de repará-las totalmente. Grande quantidade de dano interno diminui a eficácia da armadura e uma quantidade muito grande irá matá-la. Além do dano interno, destruir pontos vitais da armadura pode gerar uma quantidade anormal de dano, todavia, estes pontos são específicos para cada armadura. Por exemplo, a Armadura Sagrada de Dragão possui como pontos vitais o seu poderoso punho e o seu escudo. A destruição do seu punho e escudo deve ser através de ataques específicos, e se assim for feito uma grande quantidade de dano interno será produzindo.

Uma armadura morta não serve para nada e nem mesmo os seus restos podem ser usados para construir ou reparar outras armaduras, deve-se ou construir uma armadura nova ou devolver-lhe a vida. No cemitério de Jamiel existem muitas outras armaduras mortas, talvez substituídas por novas construídas posteriormente, o que pode indicar que pode ter havia centenas de armaduras, mas que podem existir no máximo 88 ao mesmo tempo. Com o desaparecimento do Continente Mu e do conhecimento necessário para construir armaduras essa opção é inviável nos tempos modernos, restando ressuscitá-la, o que demanda um mestre em reparos de Armaduras Sagradas e uma grande quantidade de sangue de Cavaleiro.

A primeira vez que um Cavaleiro usa sua armadura é um momento especial. É quando a armadura o escolhe e se adapta. Vestir uma armadura sagrada demora apenas um segundo, mas na primeira vez esse tempo é dez vezes maior. É esse o tempo necessário para a armadura sagrada “gravar” o Cosmo do seu usuário. Se algo acontecer nesse momento (como o Cavaleiro sofrer um ataque) a união é interrompida e a armadura cai inerte. Depois desse primeiro momento basta irradiar seu Cosmo que a armadura responderá e partirá de sua urna para o seu corpo, unindo-se em 1 segundo.

O destino das Armaduras de Ouro Durante a última Guerra Santa contra Hades as Armaduras de Ouro de Sagitário, Libra, Aquário, Virgem e Leão foram transportadas com a ajuda de Poseidon até o Elíseos, onde foram destruídas pelo deus Thanatos e isso surgiu a dúvida se essas armaduras estão ou não perdidas, já que reduzidas a pedaços em um plano restrito de outro deus e que deixou de existir. O Mestre deverá enfrentar esse problema se pretende jogar em época posterior a esse fato e qualquer solução é possível. Uma possível está que com o fim de Hades o confinamento daquele plano acabou, permitindo que o Cosmo de Atena transite normalmente, e ao deixá-lo para trás carregando os Cavaleiros de Bronze a energia vital das armaduras também a seguiu, retornando para suas respectivas urnas no Santuário.

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Tipos de Armaduras Sagradas Existem três tipos de Armaduras de Atena, classificadas pelo seu poder e nomeados

pelos metais Bronze, Prata e Ouro, o que também indica a dificuldade para se reparar tais trajes. Além dessas existem ainda as Armaduras Divinas e as Kamuis. Uma Armadura Divina é uma armadura construída da mesma forma que as demais, mas que carrega uma parte de poder divino. Uma Armadura de Bronze, Prata ou Ouro que entre em contato com o sangue de Atena se transforma temporariamente em uma Armadura Divina, bem mais poderosa. Já uma Kamui é uma Armadura dos Deuses, sem igual, é capaz de aumentar os já infinitos poderes de uma divindade e existe apenas uma para cada deus. Todavia, ao desaparecer Zeus levou consigo todas as Kamuis de todos os demais deuses e hoje, quando necessário, os deuses utilizam Armaduras Divinas.

Armaduras de Ouro Tratam-se das mais fortes armaduras dentre os guerreiros de Atena. De um total de

12 armaduras cada uma representa uma constelação zodiacal e o seu estilo é dominado por peças protetoras com forma arredondada e ornamentadas com espirais vitruvianas em alto-relevo, sendo exceção as armaduras de Câncer, Escorpião e Peixes com pontas angulosas. A resistência destas armaduras é inacreditável, protegendo seu cavaleiro até mesmo de doses de radiação que evaporariam instantaneamente qualquer ser humano e de qualquer frio acima do zero absoluto. Somente atingindo a temperatura do zero absoluto (-273°C) elas podem ser congeladas e todas possuem a capacidade de absorver a luz solar, por isso possuem o aspecto dourado. Toda armadura de ouro carrega as memórias dos seus antecessores e um restaurador é capaz de acessar essas lembranças.

Armaduras de Prata As 24 Armaduras Sagradas de Prata pertencem a categoria média de poder dos

Cavaleiros de Atena e normalmente predomina as formas arredondadas e as cores cinza, branca ou prata. Imponentes, o seu brilho auxilia seus cavaleiros em suas funções de mensageiros e diplomatas em nome do Santuário. Em combate são elegantes e várias vezes mais resistentes que as de Bronze. Uma Armadura de Prata só congela à temperatura de 210°C negativos e resistem a doses maciças de radiação.

Armaduras de Bronze Usadas pelos Cavaleiros de Bronze, a categoria mais baixa dos Cavaleiros. Existem

52 Armaduras de Bronze, e dentre estas 4 são consideradas armaduras especiais, selos, mas ninguém tem certeza quais são. Cada armadura tem em geral uma cor diferente, sendo as mais livres nesse aspecto. Apesar de pertencerem ao mais baixo nível de poder estas armaduras ainda assim apresentam uma dureza extraordinária, muito superior a qualquer metal manufaturado e congelam a temperatura de 150°C negativos.

Energização Quando o Cavaleiro veste sua Armadura Sagrada ela transfere parte da energia

liberada para o seu usuário, revigorando-o. Ao se unir a sua armadura o Cavaleiro recupera 1 ponto de fadiga mais um número de pontos de fadiga igual ao seu nível em Talento para Cosmo Energia. Esta habilidade é sempre gasta, independentemente da necessidade. Depois de gasta a armadura precisa ficar pelo menos 24 horas em sua urna para recuperar essa energia extra e poder repetir o efeito, todavia, ela pode ser usada normalmente antes disso, apenas não haverá a recuperação de fadiga ao vesti-la.

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Aumento de Cosmo Todas as Armaduras Sagradas de Atena aumentam o nível de Cosmo de seus

Cavaleiros em 10% ou elevam o Cosmo do Cavaleiro até o nível mínimo especificada: 20 para Armaduras de Bronze, 40 para Armaduras de Prata e 60 para Armaduras de Ouro, o que for maior. Por exemplo: um Cavaleiro de Ouro com Cosmo 70 ao usar sua armadura terá Cosmo nível 77 para todos os efeitos, mas se um Cavaleiro de Bronze com Cosmo 21 usar a mesma armadura de ouro ele terá seu Cosmo elevado para o nível 60! Existem exceções às regras acima, mas elas estarão nas descrições das armaduras, como na Armadura Sagrada de Taça, que eleva normalmente o Cosmo de seu cavaleiro em 10%, mas quando usadas técnicas curativas ela passa a elevar em 25% o Cosmo do usuário.

Proteção e Resistência A principal função das armaduras é proteger seus Cavaleiros, e isso elas o fazem

sem igual. De todos os trajes usados pelos servos dos Deuses, as Armaduras Sagradas de Atena são as que apresentam a maior dureza e resistência. A resistência a dano das armaduras é divida em dois tipos, a RD básica e a RD ablativa, e todas contam com a ampliação Cósmica (Defesa, pg.105). O primeiro tipo de RD é a RD padrão, que protege contra todos os tipos de ataques, variando conforme o nível de poder da armadura: RD 20 para Armaduras de Bronze, RD 30 para Armaduras de Prata e RD 50 para Armaduras de Ouro. A RD ablativa é um tipo especial de resistência a dano que se desgasta quando intercepta ataques de Cosmo-Energia na proporção de 1 ponto para cada ponto de dano por Cosmo-Energia absorvidos, mas age como RD normal (igual a básica) contra outros tipos de ataque. A quantidade de RD ablativa vária conforme o nível de poder: 100 para Bronze, 200 para Prata e 300 para Ouro; e também pode variar conforme o poder do Cavaleiro: se um Cavaleiro que veste uma Armadura de Bronze possuir Cosmo 30 ou mais a armadura contará com 50 pontos de RD ablativa extras (totalizando 150 pontos de RD ablativa), se o Cosmo do Cavaleiro for 50 ou mais a Armadura de Bronze contará com outros 50 pontos (totalizando 200 pontos de RD ablativa). De forma semelhante, se um Cavaleiro que use uma Armadura de Prata possuir Cosmo nível 50 ou maior essa armadura contará também com 50 pontos de RD ablativa extras (totalizando 250 pontos).

Caso o usuário seja atingido por um ataque de Cosmo-Energia muito poderoso e não sofra danos, mas a armadura perca muitos pontos de RD ablativa, parte do impacto sobre o metal do traje será transmitido ao usuário e ele sofrerá danos. Ele sofrerá 1 ponto de dano para cada valor completo da RD Básica que a armadura perca em pontos de RD ablativa, por exemplo, caso um Cavaleiro de Bronze sofra de uma única vez 80 pontos de dano, 20 será absorvidos pela RD básica, mas os outros 60 serão descontados da RD ablativa, o que lhe causará 3 pontos de dano. Caso o usuário sofra algum dano que ultrapassou a RD da armadura ignore essa regra e aplique o dano que ultrapassou a RD.

Como já dito, todas possuem a ampliação Cósmico, o que significa que elas protegem normalmente e conforme explicado acima contra ataques com a ampliação Cósmica (que normalmente ignoraria qualquer RD). Além disso, nenhum ataque mundano (que não possui a ampliação Cósmica) pode produzir um ataque fulminante ou dividir a RD de uma armadura, ignorando os efeitos de um sucesso decisivo ou que dividem a RD. Por fim cada armadura possui uma pontuação referente ao dano interno. Essa pontuação acumula durante toda a vida da Armadura até que ultrapassa o limite suportável e a armadura morre. Os pontos de RD ablativo que a armadura perde se transformam em pontos de dano interno que são somados a sua pontuação total e não são recuperados mesmo que a armadura se regenere, apenas um mestre em reparos é capaz disso. O limite de dano interno é de 1000 pontos/Bronze, 2000 pontos/Prata e 5000 pontos/Ouro.

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Dano Interno e Colapso O dano interno se acumula durante toda a vida da armadura e se trata de avarias

estruturais invisíveis. Mesmo uma armadura aparentemente nova e brilhante pode possuir tanto dano interno que basta um novo golpe para matá-la. O dano interno é invisível sem a utilização das técnicas adequadas, mas o estado de uma armadura pode ser sentido através de sua eficácia que varia conforme a quantidade de dano acumulado.

O fato é que devido à acentuada perda do conhecimento sobre o reparo das Armaduras Sagradas e conseqüentemente a escassez de mestres armeiros para recuperá-las é muito raro que as armaduras recebam cuidados preventivos, vindo a receber algum cuidado apenas quando o desgaste está muito alto ou mesmo mortas. É comum encontrar Armaduras de Bronze e Prata com uma quantidade de dano interno igual ou superior a 50% do seu limite, atravessando Eras e Guerras Santas sem cuidados. Todavia, devido ao seu poder todas as Armaduras de Ouro são mantidas com níveis muito baixos ou inexistentes de danos. Desde os tempos mitológicos entre as Armaduras de Ouro apenas a de Leão morreu durante a batalha contra o titã Hyperion de Ébano, sendo trazida de volta à vida durante o mesmo conflito.

Uma Armadura que já tenha perdido todos os seus pontos de RD ablativa pode sofrer um colapso e se desfazer em pedaços. No momento que sua RD ablativa zera e cada novo golpe que ela receba a partir deste momento e que ultrapasse a RD que resta, mesmo que apenas 1 ponto de dano, força uma jogada contra a HT da armadura, falha significa que ela se desfaz em pedaços. Armaduras de Bronze possuem HT 14, Armaduras de Prata possuem HT 16 e Armaduras de Ouro possuem HT 18. Para cada 20 níveis de Cosmo inicial a HT da armadura ganha +1 de bônus.

Tabela de Condição das Armaduras

Bronze Prata Ouro Modificadores

1000 2000 5000 Morta

801-999 1601-1999 4001-4999 Aumento de Cosmo e Energização -100%

601-800 1201-1600 3001-4000 RD padrão -50%, HT-8

401-600 801-1200 2001-3000 Aumento de Cosmo e Energização -50%

201-400 401-800 1001-2000 RD ablativa -50%, HT-4

0-200 0-400 0-1000 Nenhum

Reparo, Regeneração e Ressurreição Reparar uma Armadura Sagrada exige um mestre em reparos. Esse conhecimento é

muito raro e apenas os descendentes do continente perdido de Mu o conhecem, além de ferramentas especificas. Algumas armaduras, como a Cinzel, possuem ferramentas próprias para reparar Armaduras, mas existiam diversas outras que os antigos alquimistas deixaram. O tempo de reparo depende do Cosmo de quem as está consertando e da quantidade de pontos de dano interno que serão removidos, em geral demora 75 segundos para remover cada ponto de dano interno sendo esse tempo dividido pelo Cosmo do reparador.

Uma armadura que foi completamente restaurada de uma grande quantidade de dano interno (500 ou mais pontos) se torna temporariamente capaz de resistir a 10 vezes mais danos (ou seja, ela passa a perder 1 ponto de RD ablativa a cada 10 pontos de dano absorvidos) por 2d horas, quando essa energia extra se dissipa e volta ao normal.

Ressuscitar uma Armadura Sagrada exige basicamente duas coisas: um mestre nas artes do reparo e muito sangue de Cavaleiro. O mestre precisa, além do conhecimento

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adequado, de ferramentas, Gamânio em pó (também conhecido como Poeira Estelar) e Oricalco. Além disso, é necessário cerca de ¼ do sangue de um Cavaleiro com nível de poder igual ao superior à armadura, pouco mais de 1 litro, para devolver a vida a uma armadura. Uma vez devolvida à vida a Armadura Sagrada renasce sem nenhum ponto de dano interno, sofre o mesmo fortalecimento temporário de grande é completamente restaurada e é comum ocorrerem alterações estéticas.

Alterações Quando uma armadura morre o único meio de trazê-la de volta à vida é com uma

grande quantidade de sangue de Cavaleiro, e se esse sangue pertencer a um Cavaleiro com um nível de poder superior ao da própria armadura ela é aprimorada, alterando-se o valor da sua RD básica para o mesmo valor que teria uma armadura do nível de poder do sangue doado, sem alteração da RD ablativa. Por exemplo, uma Armadura de Bronze ressuscitada com sangue de um Cavaleiro de Prata passa a possui RD básica 30, e não 20, até que seja novamente morta. Do mesmo modo, se usado sangue de um Cavaleiro de Ouro a Armadura de Bronze passaria a possui RD básica 50 e RD ablativa 100.

A alteração mais drástica que uma Armadura de Atena pode receber é se ela for banhada pelo sangue da deusa Atena, mesmo que por poucas gotas. Depois de absorvidas pelo traje a armadura passa a permitir que o usuário transite em ambientes reservados aos deuses e quando na presença de Atena ela se torna temporariamente uma Armadura Divina, muito próxima das Kamuis, passando a ter RD básica 100, RD ablativa 500 e eleva o Cosmo para o nível 95. Essa alteração perdura enquanto Atena estiver nas proximidades e até 1d minutos longe dela. Após esse efeito acabar ele só funcionará novamente na mesma armadura com sangue da próxima encarnação de Atena.

Armas A proibição do uso de armas imposta por

Atena atinge todos as armas, com exceção àquelas que a própria deusa entrega aos seus Cavaleiros. Essas armas são partes integrantes de suas armaduras e presentes valiosos da deusa para que seus escolhidos lutem pela justiça. Todas as armas e escudos que as Armaduras Sagradas carregam possuem a ampliação Cósmica, tanto para atacar (ignora toda e qualquer RD que não seja Cósmica) quanto para defender (protege normalmente contra ataques Cósmicos), são peças vivas e sua existência independe do estado de sua armadura de origem, mas possuem uma consciência única que une a armadura as suas armas e ao seu Cavaleiro.

Em termos de jogo toda arma causará dano com base na força do seu usuário, aplicando um bônus em dados de dano e dividindo a RD Cósmica que atingir. Seu dano pode ser amplificado com o uso da técnica Ampliar Danos, mas as estatísticas exatas variarão conforme a armadura. As Armaduras de Bronze são as que mais possuem armas, seguidas pelas de Prata. As únicas Armaduras de Ouro armadas são a Armadura Sagrada de Sagitário e a Armadura Sagrada de Libra que possui nada menos que seis pares de armas. Geralmente as armas das Armaduras de Bronze concedem +2d de bônus de dano e dividem a RD por 5, enquanto que as armas das Armaduras de Prata podem chegar a até +3d de bônus de dano e dividir a RD que atingir por 5 ou, raramente, por 10.

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Exemplos:

Armas de Libra Espada – a arma definitiva, a espada de Libra é usada com a perícia Espada de

Lâmina Larga e pode ser empunhada com uma ou duas mãos, causa GeB+3d por corte com um mão, GeB+4d por corte se empunhada com duas mãos ou GdP+3d de dano perfurante e o aparar será igual a 2/3 do NH quando empunhada com as duas mãos. A Espada de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrado.

Tridente – O Tridente de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrada.

Bastão Duplo – o bastão duplo de Libra é usado como um nunchaku, com dois

pequenos bastões unidos por uma corrente. Use a perícia Mangual, causa GeB+2d de dano por contusão e todas as tentativas de aparar seus ataques recebem -2 e bloqueios recebem -1. O Bastão Duplo de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrado.

Bastão Triplo – o bastão triplo se revela um bastão de três partes unidas por correntes. Use a perícia Mangual, causa GeB+4 de dano por contusão e todas as tentativas de apará-lo recebem -4 e tentar bloqueá-lo recebe -2. O Cavaleiro pode também usá-lo de forma a atacar duas vezes por turno, empunhando a barra central e usando as barras das extremidades como dois nunchaku, causando nesse caso GeB+2d de dano por contusão. Devido a dificuldade de controle todos os ataques recebem -1. O Bastão Triplo de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrado.

Tonfa – A Tonfa de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Quando usada junto ao antebraço seu alcance passa para corpo a corpo e fornece bônus nas tentativas de aparar. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrada.

Escudo – o escudo de libra pode ser usado de duas formas: como um Escudo Sagrado, capaz de deter ataques cósmicos fornece +4 de bônus de defesa a quem empunhá-lo, e como uma arma. Nesse modo ele revela possuir uma corrente e se torna uma pesada arma de arremesso. Use a perícia Arremessa para lançá-lo a até 25m, qualquer tentativa de apará-lo recebe -4 e causa GdP+4d de dano por contusão, mas exige 1 turno para prepará-lo independentemente da força do Cavaleiro. O Escudo de Libra divide a RD Cósmica que atingir por 10 e ignora toda a RD mundana. Além disso, qualquer aumento de dano proveniente da técnica Ampliar Danos é dobrado.

Arma Dano Alcance Aparar Peso ST Espada GeB+3d corte

GdP+3d perf 1,2 1

0 0

2,5 20

Tridente GdP+3d perf 1-2 0 2,5 20 Bastão Duplo GeB+2d cont 1 0D 1,5 15 Bastão Triplo GeB+4d cont 1-2 0D 2,5 20 Tonfa GdP+2d cont C,1 +2 (ver) 2 15 Escudo GdP+4d cont 1-20 Não 4 25

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Arco e Flecha de Sagitário O sagrado arco de Sagitário repousa dobrado sobre as costas da armadura,

podendo ser facilmente sacado pelo Cavaleiro, sua flecha é sacada da ombreira da armadura e é capaz de causar GdP+3d de dano por perfuração, dividindo a RD Cósmica que atingir por 10, mas se o Cavaleiro obtiver um sucesso decisivo a flecha ignorará qualquer RD, seja Cósmica ou não. O alcance da flecha não é baseado na força, e sim no Cosmo. O arco possui alcance igual ao Cosmo efetivo do Cavaleiro em quilômetros, muito mais se a flecha estiver carregando o Cosmo de Atena!

Arma Dano Prec Alcance Peso CdT Tiros ST Magnit. Arco GdP+3d perf 3 Ver 2,5 1 1 (2) 20 -7

Escudo e Punho do Dragão A Armadura Sagrada de Bronze de Dragão é equipada com duas poderosas armas,

o punho reforçado e o mais forte escudo entre as armaduras de bronze. O Punho do Dragão reforça os golpes físicos do cavaleiro, acrescentando 2d de dano por contusão ao soco (golpe corporal), já o escudo é Sagrado, capaz de deter ataques cósmicos fornece +3 de bônus de defesa a quem empunhá-lo. Pesa 2,5 kg e pode ser usado para golpear, alcance de 1m e o que causa GdP de dano por contusão.

Escudo da Medusa O escudo, pequeno e retangular, fornece apenas +2 de bônus nas defesas, mas seu

verdadeiro poder está em sua capacidade de petrificar qualquer alvo à sua frente. O Cavaleiro deve estar com o escudo preparado, empunhá-lo contra o alvo e realizar uma jogada de ataque contra DX+4. Se for bem sucedido os olhos da medusa esculpidos no escudo brilharão e emitirão um cone de 45º de energia luminosa com alcance de 10m. Todos os atingidos podem tentar se esquivar ou bloquear, mas não aparar. Aqueles que não puderem se defender ou falharem na jogada de defesa são imediatamente transformados em pedra. Se o escudo for destruído todos aqueles que foram petrificadas nas últimas 72h voltam ao normal. O poder do Escudo da Medusa deve atingir os olhos dos alvos, surtindo efeito mesmo com as pálpebras fechadas, e também não possui efeito em alvos com 10 ou mais nível de Cosmo efetivo acima do nível de Cosmo efetivo do próprio usuário no momento do ataque.

Corrente de Andrômeda Na verdade são duas correntes, uma em cada braço com propósitos distintos. A

corrente do braço direito possui uma ponta pontiaguda e é dedicada ao ataque. Com alcance de até 10m a corrente é capaz de atacar em qualquer direção e causar GDP +2d de dano por contusão, dividindo a RD cósmica que atingir por 5. A corrente do braço esquerdo possui uma ponta arredondada e é dedicada à defesa. Se esta corrente estiver rodeando o usuário todas as suas Defesas de Cosmo-Energia passam a exigir o gasto de metade dos pontos de fadiga que normalmente exigiriam, além disso, ela fornece +2 de bônus nos testes para Noção de Perigo e, obtendo sucesso na jogada, é capaz de apontar a direção de onde está o inimigo. As correntes podem ser usadas para escalar, possuem RD 20 e 3 PVs e caso sejam destruídas regeneram-se em minutos.