apresentação do powerpoint evolucao das planta… · 13/08/2013 7 tiririca cyperus rotundus l....
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13/08/2013
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1 - Bhowmik, P.C. Weed biology: importance to
weed management. Weed Science, v. 45,
n.3, p.349-356, 1997.
2 – Dias, A.C.R.; Nicolai, M.; Christoffoleti, P.J.
capim colchão - identificação e manejo na
cultura de cana de açúcar. Piracicaba:
Edição dos autores, 2009. 68 p.
3 – Monquero, P.A. Mapas de infestação de plantas
daninhas em diferentes sistemas de colheita
da cana-de-açúcar. IV Simpósio Internacional de
Agricultura de Precisão, 23 a 25 de outubro de
2007, Viçosa-MG
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Sociologia
EcologiaEconomia
Química Fisiologia/Morfologia
Genética
Expressão gênica
Mecanismo de ação
Engenharia genética
Fluxo gênico
Dinâmica do banco de
sementesInterferência
Dinâmica de
populações
custo/benefício
nível de dano econômico
Screening de herbicidas
Controle
biológico
Tecnologia de
aplicação
Relação
herbicida/solo
Avaliação do
impacto ambiental
Toxicologia
Segurança na aplicação
Postos de trabalho
Sistema de produção
Ética
Tecnologia Biologia
- Forcella (1997) - Weed Sci., v. 45, p. 327, 1997.
Estudos de Biologia e
Ecologia das Plantas
Daninhas (pesquisa
básica)
Técnicas de Manejo de
Plantas daninhas
facilitar ou
servir de base
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Weed Science Society of America (WSSA)
1. Impacto econômico e biológico das plantas daninhas nos diversos ambientes
2. Biologia, ecologia e genética das plantas daninhas para otimização do manejo das plantas daninhas
3. Agentes biológicos e produtos naturais para o controle de plantas daninhas
4. Dinâmica de populações resistentes de plantas daninhas
5. Novas tecnologias para aplicação de herbicidas para otimizar sua performance e minimizar os impactos ambientais, especialmente em águas subterrâneas e superficiais
6. Melhores métodos de detecção de resíduos de herbicidas na água, solo e vegetais.
Lista de necessidade de pesquisa para a Ciência das Plantas Daninhas (Hess, 1994):
2. Preceptiva histórica dos estudos de biologia das plantas daninhas
- Os estudos sobre biologia das plantas daninhas iniciaram-se nos anos
30 com Pavlychenko (1937)
- Bell et al. (1962) – Canadá - ciclo de vida de diversas espécies de
plantas daninhas.
- Início dos anos 70 - serie de publicações sobre a biologia das plantas
daninhas no Canadá (The Biology of Canadian Weeds - Bhowmilk &
Bandeen, 1976).
- Início dos anos 80 - série de publicações “The Biology of Australian
Weeds – enfoque ecológico
- Brasil - década de 60 - estudos de levantamentos de plantas daninhas
na cultura do café
- Abernathy & Bridge (1996) - publicações científicas:
- década de 70 - 14,3% dos artigos em biologia/ecologia das pl. dan.
- anos 90 - 18,8% dos artigos em biologia/ecologia das pl. daninhas
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Trigo Mostarda-brava Trigo Mostarda-brava
Pavlychenko, 1937
Pavlychenko (1937) - Ecology, v. 18, p. 62-79. 1937
Trigo Aveia-brava
3. Biologia das plantas daninhas: alguns exemplos de importância para
o manejo de plantas daninhas
- Descreve o crescimento de uma espécie de planta daninha como
conseqüência da resposta às condições ambientais, incluindo o
crescimento em graus dias:
3.1. Fenologia
3.2. Ecótipos
- Diversidade específica f(sistemas de cultivo e condições ambientais)
- diferenças de agressividade
- diferenças na resistência ao manejo
- estádios fenológicos:
- utilização de práticas agrícolas no momento adequado
- previsão da época adequada de aplicação de herbicida
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Grama-seda
3.3. Biologia de populações
3.3.1. Anuais (sementes)
- Dispersão das sementes
- Produção de sementes
- Banco de sementes
- modelos bioeconômicos de recomendação de manejo:
- previsão da emergência
- auxílio na escolha do herbicida
- racionalização dos custos e doses do pré-emergente
- nível de dano econômico ("threshold")
- impacto na produção de sementes ("sub-threshold")
- manejo da luz
- espécies fotoblásticas positivas x fotoblásticas negativas
- cultivo à noite reduz população de plantas daninhas
- seleção de espécies não sensíveis à luz
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5
5%
95%
5.000
5%
50%
5%
Depois de uma geração – incorpora-se 335 sementes/m2
90%
5%
95%
5.000
5%
50%
5%
Depois de uma geração – incorpora-se 2108,5 sementes/m2
90%
5%
95%
5.000
5%
50%
5%
Depois de uma geração – incorpora-se 14178,1 sementes/m2
90%
5%
99,992%
5.000
5%
50%
5%
Depois de uma geração – incorpora-se 14178,1 sementes/m2
90%
Incremento do Banco
de sementes
Área de escape de capim-colchão,
após “quebra-lombo”
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6
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20 25 30
anos
n. de s
em
en
tes p
or
ha (
x 1
0^6) Modelo:
-75% de germinação/ano
- 99,5% de controle
- 100% de desenvolvimento
dos sobreviventes.
Ennis Jr (1977)
3.3.2. Perenes (propagação vegetativa)
Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas
Tiririca:
- bulbo basal
- rizoma
- tubérculo
- semente
- 20 semanas de crescimento 5700 km de tubérculo
-10-15 milhões de tubérculos em um ano agrícola
TUBÉRCULO
FOLHA
INFLORESCÊNCIA
FASCÍCULO
BULBO BASAL
RIZ. NOVORIZOMA MADURO
TiriricaCyperus rotundus L.
1 - Nativa da Índia
2 - Grande Distribuição:
■ 30 a 35° de latitude Norte e Sul
■ 52 culturas em 92 países (HOLM et al., 1977)
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TiriricaCyperus rotundus L.
Distribuição da Tiririca nos Hemisférios Norte e Sul
3 - Reprodução Vegetativa: bulbos basais, rizomas e tubérculos
■ comunidade implantada = 2 a 3 mihões tub./semana/ha;
■ condições favoráveis = 30 a 40 milhões tub./ha/ciclo;
■ sementes = 1 a 100 milhões/ha (pouco ou nada viáveis).
TiriricaCyperus rotundus L.
TiriricaCyperus rotundus L.
Cadeia de plantas de tiririca 60 dias após o plantio de um tubérculo
isolado
1 2
10
3
54
6
9
8
20 cm
Cyperus rotundus LCynodon dactylon
TiriricaCyperus rotundus L.
TiriricaCyperus rotundus L.
Pontos Favoráveis
Produção de tubérculos em escala logarítmica
Dormência dos Tubérculos:
■ dominância apical ■ frio
■ ↓O2 ↑CO2 ■ alta umidade
■ seca
Acúmulo de Reservas
brotação tubérculos des. parte aérea florescimento
acúmulo reservas formação de
(época seca e fria) novos tubérculos
(época quente e úmida)
TiriricaCyperus rotundus L.
Pontos Favoráveis
Alelopatia
■ tubérculos exudam aleloquímicos com as plantas ainda vivas;
■ exudação de aleloquímicos durante sua decomposição;
■ diferença de suscetibilidade entre cultivares;
■ aleloquímicos exudados: fenois, ácido salicílico e sulfosalicílico.
Grande Retirada de Nutrientes e Água
■ cerca 40 t/ha de Massa seca
Eficiente assimilação de CO2 (C4)
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TiriricaCyperus rotundus L.
Pontos Desfavoráveis
Sombreamento e Salinidade
Contínuo = ↓de 10 a 57% do nº de tubérculos e bulbos
Redução da Umidade dos Tubérculos
■ ↓ 20% umidade→ brotação praticamente nula
■ desligamento rizoma = ↑ perda de umidade
TiriricaCyperus rotundus L.
Pontos Desfavoráveis
Cortes da Cadeia
■ ↑brotação e ↓ reservas
■ ↑área foliar / sup. solo = ↑absorção (pós)
■ ↑pontos brotação / perfil solo = ↑atuação (solo)
Inimigos Naturais
B. truculenta
Lagartas do gênero Bracta
B. verutana
LEVANTAMENTO DO BANCO DE TUBÉRCULOS
0,25 m
0,25 m
0,25 m
LEVANTAMENTO DO BANCO DE TUBÉRCULOS
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9
1308 tubérculos vivos
Área amostrada = 0,25x0,25x0,25
Redução do banco de tubérculos com
Boral a 1,6 l/ha com aplicação na cana
planta e soqueira de 1ºcorte
1362
65
285
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
cana planta 1º corte 2º corte
méd
ia d
e
tubér
culo
s/am
ost
ragem
..
No. DE TUBÉRCULOS VIVOS E EFICIÊNCIA DE CONTROLE AOS 120 DAT
623 110123173169233250
(1,4)(0,8) (1,0) (1,2) (1,8)(1,6)
TESTDATA AMOSTRAGEM: 25/03/2001
VARIAÇÃO DE TUBÉRCULOS VIVOS: 110 À 250 - MÉDIA 180
MARCELLO BENTO - Engenheiro Agrônomo
Coordenador de Qualidade Agrícola – Us. São Martinho
Controle de TiriricaSintomas de BORAL na Tiririca
CONTAIN• APLICAR 2,0 L/HA EM PRÉ
• PREPARAR O SOLO 07 A 20 DAA COM GRADE E SUBSOLADOR
• TERRACEAMENTO APÓS 90 DIAS
• ESPERAR MÍNIMO DE 90 DIAS E PRECIPITAÇÃO DE 90mm NO PERÍODO
• MONITORAR A ÁREA APÓS PLANTIO
CANA PLANTA
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Testemunha
Plateau 210 g
Aplicação em julho 2001
Foto = 60 dap – Set.2001
CONTROLE DA TIRIRICA
3.3.4. Distribuição espacial da infestação de plantas daninhas
- agricultura de precisão
- determinação real dos danos
- mapeamento - duas etapas:
etapa 1 - geração de mapas de distribuição
das plantas daninhasetapa 2 - controle das plantas daninhas de
acordo com estes mapas
gramínea
Folha larga
Tiririca
Distância (m)
Dis
tân
cia
(m
)
Observações de campo com auxílio de um DGPS
slide mostrando os satélites
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Observações de campo com auxílio de um DGPS Observações de campo com auxílio de um DGPS
•Mapeamento por contorno•Mapeamento em grade
•Sensoriamento remoto •Sensoriamento remoto
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•Mapeamento de plantas daninhas3.3.5. Natureza e padrão de disseminação das plantas daninhas
nos sistemas de cultivo
-- disseminação de plantas daninhas perenes de propagação
vegetativa
3.6. Metabolismo secundários das plantas daninhas (substâncias
alelopáticas)
Amendoim-bravo
Euphorbia heterophylla
Corda-de-viola
Ipomoea quamoclit
trapoeraba
Commelina benghalensis
Buva
Conyza bonariensis
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Corda-de-viola
Ipomoea hederifolia
capim-marmelada
Brachiaria plantagineaCorda-de-viola Amendoim-bravo
Testemunha
Tratamento Herbicida
Pimentel et al. 1999
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é o lugar de uma espécie/população na comunidade, relacionada
com época, espaço e função
se competidores os indivíduos apresentam nichos semelhantes,
quanto maior a especialidade de um indivíduo dentro da
comunidade, maior é a diferenciação de nicho que ele apresenta
cultura intercalar funciona porque os indivíduos apresentam nichos
diferenciados (leguminosa + gramíneas)
- Equação exponencial:
N = número de indivíduos em um determinado tempo
r = taxa intrínseca de crescimento de uma população na ausência de
fatores limitantes
dN/dt = taxa de crescimento do número de indivíduos de uma
população
dN
dt= rN
se o ambiente é limitante (que normalmente ocorre na prática):
Crescimento em ambiente com capacidade de suporte máxima
K = capacidade de suporte do ambiente, assim a medida que N vai se
aproximando de K a taxa de crescimento vai diminuindo
gradativamente, até que K = N e assim o crescimento é zero
dN
dt= rN.
K-N
K
- Equação logística:
Capacidade de suporte = K
Nú
mero
de i
nd
ivíd
uo
s (
N)
Tempo (t)
Crescimento geométricodN
dt= rN
Crescimento
logístico
dN
dt= rN.
K-N
K
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- se existem duas ou mais populações na área:
dN1
dt= r1N1.
(K1-N1- µN2)
K1
dN2
dt= r2N2.
(K2-N2- bN1)
K2
µ e b são coeficientes de competição das espécies 2 e 1 respectivamente
PerenesAnuais
P. persicariaAnagalis
P. persica
M.. inodoraP. convlovulus
Chenopodium
P. aviculare
Viola
Stellaria
I
II
Cerastium
Ranunculus
Taraxacum
Plantago
Agropyron
I - plantas anuais
II - plantas perenes
Análise de ordenação
71 plantas daninhas
17 culturas
1940 1960 1980 anos
infe
sta
ção
1990
Mudança da flora em áreas de cereais em
função do uso de 2,4-D na Inglaterra
Fryer & Chancellor, 1979
Padrões de evolução das plantas daninhas
- derivada da equação logística
1. Seleção r e K
Capacidade de suporte = K
Nú
mero
de i
nd
ivíd
uo
s (
N)
Tempo (t)
Crescimento geométricodN
dt= rN
Crescimento
logístico
dN
dt= rN.
K-N
K
- Baseia-se nos fatores externos: estresse e distúrbio
2 - Seleção C, S e R
Intensidade de estresse
alto baixo
Intensidade de distúrbio
alto
baixo
Mortalidade
Tolerante ao estresse (S)
Ruderais (R)
Competidoras (C)
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- Tolerantes ao estresse
- pequena alocação de recursos para o crescimento vegetativo e reprodutivo
- Espécies em ambientes pouco produtivos ou estádios finais de sucessão
- Liquens, arbustos, herbáceas e árvores
- Competidoras
- maximiza a captura de recursos em ambientes produtivos e não perturbados
- planta com crescimento vegetativo prolongado
- Predomina em estádios iniciais e intermediários de sucessão
- Herbáceas, arbustivas e árvores – algumas pl. daninhas
- Ruderais
- Ambientes perturbados e altamente produtivos
- Herbáceas – plantas daninhas
- Crescimento rápido e alta produção de sementes
- Predominam estádios mais iniciais de sucessão
RS
C
C-S C-R
S-R
C-S-R
0
25
50
75
1000 25 50 75 100
0
25
50
75
100
- Anuais, bianuais e perenes herbáceas – C-R
- Árvores e arbustos – C-S
- Algumas espécies – C-S-R
3 - Padrões de evolução das plantas daninhas
4 - Características ideais das plantas daninhas
“weedness”
- 11 características de Baker & Stebbins, 1965
1. Germinação das sementes em diversos ambientes
2. Sementes dormentes com considerável longevidade
3. Rápido crescimento vegetativo até o florescimento
4. Grande produção de sementes em diversos ambientes,
tolerante e plástica
5. Produção de sementes contínua, a medida que o
crescimento ocorre
6. Alta produção de sementes em condições favoráveis
7. Autopolinizável porém não completamente, ou totalmente
apomítica
8. Características que permitem a dispersão a curta e longa
distância
9. Quando de polinização cruzada, polinizador não específico
ou anemoplinização
10. Se uma espécie clonal, crescimento vegetativo vigoroso e
regeneração à partir de fragmentos
11. Competição interespecífica agressiva ou mecanismos
especiais de interferência (alelopatia por ex.)
1. Definição
evolução de uma espécie em resposta a adaptação de outra espécie
2. Influência do homem na evolução das plantas daninhas
a. espécies selvagens que se adaptaram e foram selecionadas pelo
contínuo distúrbio do habitat
b. hibridação entre espécies selvagens e raças cultivadas de
espécies domesticadas
c. espécies domesticadas abandonadas no processo de
domesticação
COEVOLUÇÃO PLANTAS DANINHAS E CULTIVADAS
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- A agricultura estava limitada pelas características do bioma- A coevoulção das plantas daninhas com os agroecossistemas era
fundamentados em características bióticas do sistema
3. Agroecossistemas iniciais
4. Agroecossistemas modernos
- Os sistemas de produção mantidos sob condições de contínuo distúrbio deterioram rapidamente, a não ser que sejam acrescentados os fatores de crescimento externos, tais como fertilizantes sintéticos, adubos orgânicos e irrigação.
- As plantas daninhas evoluíram em função das práticas modernas de cultivo do solo, sendo sua evolução desvinculada dos biomas naturais
- Capim-arroz na cultura do arroz- Aveia-brava em cereais- Capim colchão em cana de açúcar
5. Mimetização das culturas:
6. Mudança na composição específica das plantas daninhas (Weed Shift)
- sincronismo das plantas daninhas com culturas e práticas agrícolas
- mudança associada com o uso de herbicidas
7. Resistência de plantas daninhas aos herbicidas
- herança nuclear e maternal da resistência
- “fitness” - sucesso evolucionário de um fenótipo, baseado na sua
capacidade de sobrevivência e reprodução
- fluxo gênico - movimento de pólen e semente de uma área para outra
influencia a manutenção de um genótipo na população:
a. imigração de genes externos em uma população
b. sistemas de cruzamento das plantas daninhas
c. presença do banco de sementes e dormência
- culturas resistentes aos herbicidas
USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO
DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE
PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS
A escala BBCH é viável para uso com plantas daninhas:
permite a definição do momento exato de aplicação dos herbicidas
é viável de ser utilizada em todas as áreas científicas e pesquisas com plantas daninhas
facilita a comunicação internacional e troca
eletrônica de informações entre cientistas,
instituições, empresas comerciais e
autoridades responsáveis por registro.
simplifica o trabalho das pessoas envolvidas
na prática com controle de plantas daninhas,
pois ela segue os mesmos princípios para
culturas e plantas daninhas.
A escala BBCH é viável para uso com
plantas daninhas:
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Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento (Hess et al., 1997)
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
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Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal) 5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
D – dicotiledôneas
G – gramíneas
M – monocotiledôneas
P – plantas perenes
V – desenvolvimento à partir de órgão de propagação vegetativa
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
0 Germinação/brotação 00 - Semente não embebida V*
- Órgãos de propagação vegetativa durante período de resistência as condições ambientais desfavoráveis (tubérculos, rizomas, bulbos e estolões)
P* - Dormência de inverno ou período de descanso 01 - Início da embebição das sementes P, V - Início do entumecimento das gemas vegetativas 03 - Complete embebição das sementes P, V - Final do entumecimento das gemas 05 - Emergência da radícula a partir da semente V - Perenização, ou seja, formação de raízes a partir
dos órgãos de propagação vegetativa.
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0 Germinação/brotação 06 - Elongação da radícula, formação dos pelos absorventes
e/ou raízes laterais. 07 G* - Coleóptilo emerge a partir da cariopse D*,
M* - Hipocótilo com cotilédones ou a parte aérea rompe o tegumento da semente
P, V - Início da brotação das gemas vegetativas 08 D,
M - Hipocótilo com cotilédones ou parte aérea emergindo através da superfície do solo
P, V - Parte aérea atravessando a superfície do solo 09 G - Emergência: coleóptilo acima da superfície do solo D,
M - Emergência: cotilédone acima da superfície do solo (exceto para germinação hipógea)
V - Emergência: caule/folhas acima da superfície do solo P - As gemas mostram crescimento de tecido verde
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
1 Desenvolvimento foliar (caule principal) 10 G,
M - Primeira folha verdadeira emerge à partir do coleóptilo
D - Cotilédone completamente desenvolvido/aberto P - Primeira folha desenvolvida/separada 11 - Primeira folha verdadeira ou cartucho foliar não distendido P - Primeiras folhas não distendidas 12 - Duas folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido 13 - Três folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido, os
estádios continuam até... 19 - Nove ou mais folhas ou cartucho foliar não distendido
2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 21 - Primeiro caule lateral visível G - Primeiro perfilho visível 22 - Dois caules laterais visíveis G - Dois perfilhos visíveis 23 - Três caules laterais visíveis G - Três perfilhos visíveis; os estádios continuam até... 29 - Nove ou mais caules laterais visíveis G - Nove ou mais perfilhos visíveis
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
3 Elongação dos ramos/elongação do caule (caule principal) 30 - Início da elongação do caule G - Início da elongação do colmo 31 - Um internódio visível e estendido G - Estádio de um nó 32 - Dois entrenós visíveis e estendidos G - Dois nós visíveis 33 - Três entrenós visíveis e estendidos G - Três nós visíveis, os estádios continuam até... 39 - Nove ou mais entrenós visíveis e estendidos G - Nove ou mais nós visíveis
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
4 Propagação vegetativa/”emborrachamento” (colmo principal) 40 V - Órgãos de reprodução vegetativa começa o desenvolvimento
(rizomas, estolões, tubérculos e bulbos) 41 G - Folha bandeira estendendo-se 42 V - Primeira planta jovem visível 43 G - Folha bandeira com visualização do “emborrachamento” 45 G - Folha bandeira em fase final de “emborrachamento” 47 G - Abertura da folha bandeira 49 V - Desenvolvimento de novas plantas; órgãos de reprodução
vegetativa atingem tamanho final G - Primeiras panículas visíveis
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
5 Emergência da inflorescência (colmo principal)/florescimento 51 - Inflorescência ou gemas florais visíveis G - Início da emissão da panícula 55 - Primeiras flores individuais visíveis (porém ainda fechada) G - Metade da panícula emergida 59 - Primeira pétala floral visível (nas flores com pétalas) G - Panícula totalmente emergida
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
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6 Florescimento (colmo principal) 60 - Primeiras flores abertas esporadicamente 61 - Início do florescimento: 10% das flores abertas 63 - 30% das flores abertas 65 - Florescimento completo: 50% das flores abertas, primeira pétala
pode ter se desprendido 67 - Final do florescimento: a maioria das pétalas caem ou estão
secas 69 - Final do florescimento: visualização dos frutos
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
7 Desenvolvimento dos frutos 71 - Início do desenvolvimento dos frutos G - Cariopse com grão leitoso 79 - Quase todos os frutos atingiram o tamanho final para a
espécie e local em consideração
8 Maturação ou maturidade do fruto e semente 81 - Início da maturação ou coloração dos frutos 89 - Maturação completa
9 Senescência ou início da dormência 97 - Planta morta P, V - Planta em estado de dormência
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
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1. PRINCIPAIS FAMÍLIAS DE PL. DANINHAS MONOCOTILEDÔNEAS
1.1. Poaceae (Gramineae) “gramíneas”
TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PLANTAS DANINHAS DA CLASSE DAS MONOCOTILEDÔNEAS
Limbo foliar
Estruturas foliares
Lígula
Limbo foliar
Região
do colar
Aurículas
Bainha
Lígula membranosa
Ausência de Lígula
Lígula pilosa
Tipos de lígula
arredondada oblonga
plana
triangular
Tipos de caules (perfoliação)Tipos de
inflorescência
Espiga
Racemo
Panícula
Inflorescência
estilizadaInflorescência
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Flósculo
não fértil
Inflorescência em panícula
espigueta
flor
cariopses (fruto)
limbo
foliar
lígula
banha foliar
nó
entrenó
sistema radicular fasciculado
g1,g2 - glumas
l1-l5 - lemas
p1-p4 - páleas
lo - lodículas
st - estames
o - ovário
s - estigmas
r - ráquis (eixo da infloresc.)
rl - ráquila (eixo da espigueta)rf - eixo da flor
Esquema de uma espigueta de cinco flores, com as três inferiores
férteis, a quarta estéril e a quinta uma lema estéril:
g1,g2 - glumas
l - lema
p - pálea
lo - lodículas
st - estames
o - ovário
s - estigma
Espigueta uniflorada:
antécio
diagrama de uma flor de gramínea:
g1,g2 - glumas
l - lema
p - pálea
lo - lodículas
st - estames
o - ovário
s - estigma
antécio
Gênero Digitaria
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Pós-inicial Pós-inicial
perfilhamento
Pós-tardia Planta
florescida
- gênero Brachiaria
- capim-marmelada – Brachiaria plantaginea
- capim-braquiária – Brachiaria decumbens,
Brachiaria brizantha, Brachiaria
humidicola, Brachiaria mutica, etc...
gênero Brachiaria
• Classificação para espiguetas simples:
– Orientação da Espigueta
• Adaxial, gluma voltada para a ráquis: Brachiaria
• Abaxial, gluma oposta a ráquis: Urochloa
Brachiaria spp. × Urochloa spp.
Espécies “marginais” – Classificação insatisfatória
• Classificação para espiguetas emparelhas
– Orientação da Espigueta: Adaxial e abaxial!
- Flósculo superior
- Gluma inferior
Brachiaria spp. × Urochloa spp.
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Centro de origem
• B.brizantha• B. decumbens• B. plantaginea• B. mutica• B. subquadripara• B. humidicola
• B. platyphylla
Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf(Urochloa brizantha)
• Nome comum: Braquiarão, braquiária do morro, capim marandú
• Código Bayer: BRABR
• Família: Poaceae (Gramineae)
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento: cespitosa e ereta, com a 1 a 1,5m de altura
• Métodos de propagação: sementes
B. brizantha B. brizantha
B. brizantha
• Problemática: Espécie infestante em algumas regiões, aparecendo em lavouras anuais e perenes, beira de estradas e áreas abandonadas
Galon et al., 2011
B. brizantha
• Principais herbicidas para o controle:
- Trifuralina
- Glifosato
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• Nome comum: capim-braquiária, braquiária
• Código Bayer: BRADC
• Família: Poaceae (Gramineae)
Brachiaria decumbens Stapf(Urochloa decumbens)
B. decumbens
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento: entouceirada, ereta, de 30-100cm de altura
• Métodos de propagação: sementes, rizomas e estolões
B. decumbens B. decumbens
• Problemática: Difícil erradicação devido a alta taxa da germinação. Exerce efeito alelopático.
Kuva et al., 2003
B. decumbens
• Principais herbicidas para o controle :
- Ametrina
- Trifuralina
- Tebutiuron
- Hexazinona
- Diuron
- Clomazona
-Glifosato
Brachiaria humidicola (Rendel)(Urochloa humidicula)
• Nome comum: capim agulha, braquiarinha
• Código Bayer: BRAHU
• Família: Poaceae (Gramineae)
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B. humidicola
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento: planta de até 1m de altura, cespitosa
• Métodos de propagação: modo vegetativo; formação de novos colmos através dos nós, tanto dos estolões quanto dos rizomas
B. humidicola
B. humidicola
• Problemática:
– Rusticidade e agressividade vegetativa.
Alelopatia.
B. humidicola
• Principais herbicidas para o controle :
– -Glifosato
– - Paraquat*
– - MSMA (Monosodium Methylarsonate)*
*Não registrado para a cultura
Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc.(Urochloa plantaginea)
• Nome comum: capim-marmelada, marmelada, papuã, capim-são-paulo
• Código Bayer: BRAPL
• Família: Poaceae
B. plantaginea
• Ciclo de vida: anual
• Tamanho e forma de crescimento:entouceirada, ereta, de 50-80cm de altura
• Métodos de propagação: sementes
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B. plantaginea B. plantaginea
• Problemática: Muito agressiva. Importante na cultura da soja (reduz 50% da produtividade) e na cana (reduz produção em até 90%).
Galon et al., 2008
B. plantaginea
• Principais herbicidas para o controle
– -Ametrina
– -Atrazina
– -Clomazona
– -Diuron
– -Glifosato
– -Hexazinona
B. plantaginea
• Principais herbicidas para o controle
Christoffoleti et al., 2001
Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard(Urochloa ruziziensis)
• Nome comum: Braquiária-ruziziensis
• Código Bayer: BRARU
• Família: Poaceae (gramínea)
B. ruziziensis
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento: subereta, com 1-1,5m de altura, entouceirada
• Métodos de propagação: sementes
• Problemática:
– Infestante em áreas após o cultivo de ILP
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B. ruziziensis B. ruziziensis
• Principais herbicidas para o controle
– Glifosato*
– Amicarbazone*
*Não registrado para a cultura
Brachiaria subquadripara (Trin.)(Urochloa subquadripara)
• Nome comum: Tanner grass
• Código Bayer: BRASU
• Família: Poaceae (gramínea)
B. subquadripara
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento:
– prostrada ou subereta
– Estolonífera
– colmos glabros e carnosos com enraizamento nos nós inferiores
– 50-100cm de altura,
B. subquadripara
• Métodos de propagação: estolões
http://www.botany.hawaii.edu/faculty/carr/images/bra_sub_cu.jpg
B. subquadripara
http://www.botany.hawaii.edu/faculty/carr/images/bra_sub_cu.jpg
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B. subquadripara
• Problemática:
– plantas de locais pantanoso e úmidos
– Infesta arrozais e beira de canais
– Arroz irrigado por inundação
B. subquadripara
• Principais herbicidas para o controle:
– Glifosato
•Glyphosate;• Diquat;• endothal composto à base de cobre• fluridone• imazapyr
Martins (1998)
B. subquadripara
• Principais herbicidas para o controle:
Carbonari et al., 2003
Brachiaria mutica (Forsk.)(Urochloa mutica)
• Nome comum: Capim angola, capim bengo (MG), capim de lastro (RS)
•
• Código Bayer: PANPU
• Família: Poaceae (gramínea)
B. mutica
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento:
– herbácea
– Estolonífera
– ereta ou ascendente
– 1-2m de altura,
B. mutica
• Métodos de propagação: estolões pouco frequente por sementes
http://www.tropicalforages.info/key/Forages/Media/Html/Brachiaria_mutica.htm
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32
B. mutica
• Problemática:
– infestam canais de drenagem, beira de estrada e culturas perenes
– Arroz irrigado por inundação
– Hospedeira de Helminthosporium sacchari
– Hospedeira agente causal da brusone
B. mutica
• Principais herbicidas para o controle
– Glifosato
– asulam (cana de açucar)
– bromacila (uracila) + diurom (uréia)
•Glyphosate;• Diquat;• endothal composto à base de cobre• fluridone• imazapyr
Martins (1998)
B. mutica
• Principais herbicidas para o controle
Carbonari et al., 2003
Brachiaria platyphylla(Urochloa platyphylla)
• Nome comum:capim-marmelada; papuã; papuã-do-banhado
• Código Bayer:BRAPP
• Família: Poaceae (gramínea)
B. platyphylla
• Ciclo de vida: anual
• Tamanho e forma de crescimento:
– Entoucerada
– Até 70 cm de altura
– Colmos glabos
– Cor dos colmos vermelho-violáceo
http://extension.missouri.edu/p/ipm1007-120
B. platyphylla
• Métodos de propagação: sementes
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33
B. platyphylla
• Problemática:
– infestam canais de drenagem, beira de estrada
– Arroz irrigado por inundação
B. platyphylla
• Principais herbicidas para o controle
– Pós emergentes
- Trifuralina
- propanil
Identificação de Brachiaria spp. Identificação de Brachiaria spp.
B. brizantha B. decumbens
B. humidicola B. plantaginea
Identificação de Brachiaria spp.
B. brizantha B. decumbens
B. ruzizienses B. plantaginea
http://plants.usda.gov/java/nameSearch
- gênero Cenchrus
- capim-carrapicho – Cenchrus echinatus
- gênero Eleusine
- capim-pé-de-galinha – Eleusine indica
- pé-de-galinha – Eleusine coracana
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34
Capim-pé-de-galinha
(Eleusine coracana)
- gênero Panicum
- capim-colonião – Panicum maximum
- capim-coloninho – Panicum campestris
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35
Panicum spp.
Panicum maximum
Panicum dichotomiflorum
Panicum maximum (Jacq.)(Urochloa maxima)
• Nome comum: Capim colonião, capim guiné
• Código Bayer: PANMA
• Família: Poaceae (gramínea)
P. maximum
• Ciclo de vida: perene
• Tamanho e forma de crescimento:
• Robusta
• Entoucerada de colmos
• cerosidade branca
• 1-2m de altura,
P. maximum
• Métodos de propagação: sementes e rizomas
http://www.plantasdaninhasonline.com.br/coloniao/coloniao.htm
P. maximum
• Problemática:
– infesta beira de estrada
– Áreas desocupadas
– áreas anteriormente de pastagem ou próximos
P. maximum
• Problemática em cana de açúcar:
Kuva et al., 2003
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36
P. maximum
• Principais herbicidas para o controle
– 142 produtos comerciais registrados
Chiovato, 2009
P. maximum
• Principais herbicidas para o controle
Chiovato, 2009
Panicum dichotomiflorum (L.)
• Nome comum: Capim do banhado
• Código Bayer: PANDI
• Família: Poaceae (gramínea)
P. dichotomiflorum
• Ciclo de vida: anual ou perene
• Tamanho e forma de crescimento:
– Glabra
– decumbente ou porção terminal ascendente
– ramificada e entouceirada
– 30-60cm de altura
P. dichotomiflorum
• Métodos de propagação: sementes
http://www.ppws.vt.edu/scott/weed_id/pandi.htm
P. dichotomiflorum
• Problemática:
– arroz irrigado
– Beiras de canais
– Lavouras anuais e perenes
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P. dichotomiflorum
• Principais herbicidas para o controle
– propanil (anilida) + tiobencarbe (tiocarbamato)
– propanil (anilida)
– orizalina (dinitroanilina)
– trifluralina (dinitroanilina)
- gênero Echinochloa
- capim-arroz – Echinocloa crus-galli,
Echinochloa crus-pavoni, etc.
- gênero Eragrostis
- capim-mimoso ou barbicha de alemão –
Eragrostis pilosa
- gênero Oryza
- arroz-preto e arroz-vermelho – Oryza sativa
- gênero Cynodon
- grama-seda – Cynodon dactylon
Ausência de lígula do capim-arroz
Grama-seda
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38
- gênero Rottboelia
- capim-camalote – Rottboelia exaltata
- gênero Paspalum
- grama-batatais – Paspalum notatum
- gênero Penisetum
- capim-elefante – Penisetum setosum
- gênero Setaria
- capim-rabo-de-gato – Setaria geniculata
- gênero Sorghum
- capim-massambará – Sorghum halepense
- gênero Lolium
- azevém – Lolium multiflorum
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39
Capim massambará
Sapé – Imperiata cylindrica
Plântula hipotética de uma gramínea (redesenhado de
Hoshikawa, 1969)
3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS POACEAE terceira folhasegunda folhaprimeira folha
coleóptilo
raízes do nó cotiledonar
mesocótilo
raízes secundárias ou transitórias
cariopse
raízes do nó de transição
raiz primária seminal e definitiva
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Emergência da inflorescência
antese
senescência
maturação e disseminação
germinação
estolhos
rizomas
emergência
perfilhamento
formação de colmos
"emborrachamento"
Tipos de perfoliação das gramíneas
1. Bainha foliar
2. Folha não emergida
3. Colmo
corte
convoluta conduplicada
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS DIFERENTES TIPOS DE
PLÂNTULAS GRAMÍNEAS EM TAMANHO NATURAL
grupo 1 grupo 2
grupo 1
1-2 Poa spp.
3-5 Lolium spp.
6 Festuca rubra
grupo 2
7 - Apera spica-ventil
8 - Agrostis
9 - Phleum pratenses
10 - Polypogon monspeliensis
11 - Dactylis glomerata
12-15 - Phalaria spp
16 - Agropyron repens
17 - Arrhenatherum elatius
18 - Brachpodium pinnatum
19 - Alpecurus myosuroides
20 - Hordeum murinum
21-22 - Avena sterilis, A. fatua
grupo 3
grupo 3
23 - Avena barbata
24 - Lagurus ovatus
25-26 - Bromus erectus, B. inermis
27-29 - Bromus hordeaceus
Bromus sterilis
Bromus gussonei
grupo 4
grupo 5
grupo 7
grupo 6
Grupo 4
30 - Paspalum dilatatum
31 - Cynodon dactylum
32 - Phragmites australis
33 - Echinochloa crus-
galli
34 - Sorghum halepense
35 - Eleusine indica
36 - Setaria glauca
37 - Setaria verticilata
Grupo 5
38 - Setaria viridis
39 - Panicum
dichotomiflorum
40 - Panicum capillare
41 - Panicum miliaceum
42 - Digitaria sanguinalis
Grupo 7
48 - Oryza sativa var. silvatica
49 - Leersia oryzoides
50-51 - Echinochloa
phyllopogon
Echinochloa crus-galli
Grupo 6
43 - Agropyron repens
44 - Cynodon dactylon
45 - Phragmites australis
46 - Arundo donax
47 - Sorghum halepense
grupo 4
grupo 5
grupo 7
grupo 6
Grupo 4
30 - Paspalum dilatatum
31 - Cynodon dactylum
32 - Phragmites australis
33 - Echinochloa crus-
galli
34 - Sorghum halepense
35 - Eleusine indica
36 - Setaria glauca
37 - Setaria verticilata
Grupo 5
38 - Setaria viridis
39 - Panicum
dichotomiflorum
40 - Panicum capillare
41 - Panicum miliaceum
42 - Digitaria sanguinalis
Grupo 7
48 - Oryza sativa var. silvatica
49 - Leersia oryzoides
50-51 - Echinochloa
phyllopogon
Echinochloa crus-galli
Grupo 6
43 - Agropyron repens
44 - Cynodon dactylon
45 - Phragmites australis
46 - Arundo donax
47 - Sorghum halepense
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41
Orientação da primeira folha com relação ao solo Tipo de lígula (ciliada x membranosa)
membranosa
Sorghum halepense
Pilosidade da plântula Presença de aurícula
Nível de soldadura da bainha
Caule: triangular, sem folhas nós e entrenós.
Folhas: em disposição trística, com limbo semelhante a
gramíneas,
bainha fechada e sem lígula.
Inflorescência: flores sem perianto, isto é, cálice e corola
ausentes,
agrupadas em espiguetas, sendo cada flor guarnecida por
apenas um bráctea (gluma).
esquema de uma inflorescência completa de uma
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CYPERACEAE
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42
a. inflorescência tipo espiga
b. brácteas (b1. primária; b2. bráctea secundária)
c. pecíolo
i. entrenó
p. prófilo
r. ramos (r1. primário, r2. secundário e rc. ramo central
s. espiga
sp. espigueta
Tiriricão
ou tiririca amarela
230 espécies
É planta daninha de diversas culturas como: soja, milho, citros, café.
Reprodução eficiente, capacidade de sobreviver em condições adversas e dificuldade de controle.
Reprodução ocorre através de sementes aéreas e subterrâneas (formadas no rizoma).
Commelina benghalensis
C. diffusa
C. erecta
C. villosa
Apresentam comportamento distinto quanto aos herbicidas.
Podem ocorrer simultaneamente
Alta tolerância aos herbicidas inibidores de EPSPs.
ROCHA et al., 2007
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43
Santos et al., 2004 Santos et al., 2001
Santos et al., 2002
Tratamento Dose (g/ha)Controle % Controle %
14 DAA 21 DAA 28 DAA
C. benghalensis C. villosa
Carfentrazone 30 100 a 61 b 35 b
Carfentrazone 50 100 a 100 a 100 a
Carfentrazone+glyphosate 30+960 100 a 100 a 100 a
Sulfentrazone +glyphosate 150+960 80 b 39 c 14 bc
Glyphosate 960 23 c 70 b 96 a
Tratamento Dose (g/ha)Controle % Controle %
21 DAA 21 DAA
` C. diffusa C. erecta
Carfentrazone 30 39 b 14 bc
Carfentrazone 50 52 ab 44 a
Carfentrazone+glyphosate 30+960 69 a 51 a
Sulfentrazone +glyphosate 150+960 12 c 24 b
Glyphosate 960 10 c 24 bc
Adaptado de Rocha et al.,2007
Christoffoleti et al., 2006
Hábito da planta
Pilosidade do caule e da folha
Formato do limbo
Ocorrência de aurícula na base do limbo
Formato do ápice da espata
Coloração dos filetes
Formato do estame central (ROCHA et al., 2007).
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Planta ereta, estame central com antera auricular; filetes translúcidos; espata fechada com ápice agudo; corola com uma pétala atrofiada e duas expandidas.
C. erecta C. villosa
(ROCHA et al., 2007).
C. erecta : caule e folha poucos pilosos, folha pecicolada, elíptica-estreita, com aurícula no limbo, pólen branco nos estames laterais.
(ROCHA et al., 2007).
Maia, 2006
C. villosa: Caule e folha intensamente pilosos, folha séssil, elíptica-estreita, de coloração verde escura com manchas violáceas na face inferior sem aurícula no limbo, pólen amarelo nos estames laterais
(ROCHA et al., 2000; 2007).
Planta ereta a decumbente; folha peciolada, sem aurícula no limbo; estame central com antera sagitada.
C. benghalensis C. diffusa
( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007).
C. benghalensis: caule e folha intensamente pilosos; folha elíptica; espata fechada com ápice agudo; corola com uma pétala atrofiada e duas expandidas; filetes roxos; pólen branco nos estames laterais.
( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007).
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Maia, 2006
C. diffusa: caule e folha pouco pilosos; folha elíptica-estreita; espata aberta com ápice acuminado; corola com 3 pétalas expandidas; filetes translúcidos; pólen amarelo nos estames laterais.
Pedúnculo piloso, flores com anteras e filetes arroxeados
( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007).
Maia, 2006
Fonte: ROCHA et al. (2007).
Fonte: ROCHA et al. (2007).
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COMBE COMDI
COMVICOMER
Soares Filho, 2008
COMBE COMDI
COMVICOMER
Soares Filho, 2008
C. Erecta(Foto: ConstanzaEhenhaus)
C. diffusaC. benghalensis
Lorenzi, 2000Foto: Byron Rhodes