apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
TRANSCRIPT
![Page 2: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/2.jpg)
• Por favor, sem consulta.
• E, no final, não ficar tempos infindos à espera de inspiração. Creio que dará para completar em 15-20 minutos.
![Page 4: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/4.jpg)
Catual = ‘chefe da polícia, regedor’
Samorim = ‘rei, governador’
![Page 5: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/5.jpg)
Vejam agora os espíritos especulativosQuanto, tanto nos homens ricos como nos pobres,Podem o vil interesse e a ambição Do dinheiro, que nos leva à prática de todas as más ações.
![Page 6: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/6.jpg)
munidas = ‘bem guarnecidas’
tredoros = ‘traidores’
a mais nobres = ‘aos mais nobres’
cor = ‘aparência’
![Page 7: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/7.jpg)
![Page 8: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/8.jpg)
O poder corruptor do dinheiro percorre todas as camadas sociais.
«Quanto no rico, assi como no pobre, / Pode o vil interesse e sede imiga / Do dinheiro» (est. 96, vv. 2-4)
![Page 9: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/9.jpg)
A deterioração dos valores da classe nobre é destacada pelo poeta.
«Este a mais nobre faz fazer vilezas, / E entrega Capitães aos inimigos» (est. 98, vv. 3-4)
![Page 10: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/10.jpg)
O dinheiro influencia a compreensão das situações.
«Este deprava às vezes as ciências, / Os juízos cegando e as consciências» (est. 98, vv. 7-8)
![Page 11: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/11.jpg)
Nem os membros religiosos (os sacaninhas!) escapam à influência negativa do dinheiro.
«Até os que só a Deus omnipotente / Se dedicam, mil vezes ouvireis / Que corrompe este encantador, e ilude» (est. 99, vv. 5-7)
![Page 12: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/12.jpg)
O domínio do dinheiro pode influenciar situações legais.
«Este interpreta mais que sutilmente / Os textos; este faz e desfaz leis» (est. 99, vv. 1-2)
![Page 13: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/13.jpg)
Sob influência do dinheiro, o ser humano pratica ações desleais.
«Faz tredoros e falsos os amigos; / Este a mais nobres faz viver vilezas, / E entrega Capitães aos inimigos» (est. 98, vv. 2-4);«Este causa os perjúrios entre a gente / E mil vezes tiranos torna os Reis» (est. 99, vv. 3-4)
![Page 14: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/15.jpg)
III, 138-142[CdA, p. 72]
Amores de Pedro e Inês; paixão de D. Fernando por Leonor Teles.
O amor é muito poderoso.
![Page 16: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/16.jpg)
VIII, 96-98[manual, p. 182] Traição de que ia sendo vítima Vasco da Gama é ultrapassada pela entrega de fazendas. O poeta adverte que o ouro (os bens, a riqueza) a todos corrompe.
![Page 17: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/17.jpg)
Lê «Retrato de um país que gosta da cunha» (p. 183) e relaciona esse texto com as estâncias (VIII, 96-99, p. 182) que vimos em aula.
![Page 18: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/18.jpg)
![Page 19: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/19.jpg)
A reportagem incide sobre um dos meios de corrupção, assente na troca de favores, muitas vezes dependente de pagamentos pecuniários. Tal como as estâncias de Camões, visa denunciar o poder corruptor do dinheiro, que ignora e deteriora valores morais, ainda que seja, muitas vezes, socialmente aceite.
![Page 20: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/20.jpg)
Com a metáfora utilizada para descrever a cunha («instituição social colada aos genes do nosso país») a autora da reportagem caracteriza os portugueses, para quem o recurso ao «jeitinho» se tornou tão natural que deixou de ser criti cado e é quase assumido como traço do seu carácter.
![Page 21: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/21.jpg)
A reportagem incide sobre um dos meios de corrupção, assente na troca de favores, muitas vezes dependente de pagamentos pecuniários. Tal como as estâncias de Camões, visa denunciar o poder corruptor do dinheiro, que ignora e deteriora valores morais, ainda que seja, muitas vezes, socialmente aceite.
Com a metáfora utilizada para descrever a cunha («instituição social colada aos genes do nosso país») a autora da reportagem caracteriza os portugueses, para quem o recurso ao «jeitinho» se tornou tão natural que deixou de ser criti cado e é quase assumido como traço do seu carácter.
![Page 22: Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022021500/58f2194b1a28ab981b8b4581/html5/thumbnails/22.jpg)