apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 83-84
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No monólogo na cena IV, Telmo expressa várias emoções. Explica-as.
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Telmo mostra-se confuso, repartido entre emoções díspares. Pressente que vai saber notícias sobre D. João de Portugal, por quem esperava havia vinte e um anos. Ao mesmo tempo, preocupa-o agora Maria, por quem foi ganhando devoção que já ultrapassa a que tinha pelo antigo amo. Este debate leva-o a pedir a Deus a própria morte, adiando assim «algum tempo» a da frágil Maria.
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[Resolve o ponto 1.1 da p. 211:]
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A pergunta de Telmo («Romeiro, quem és tu?») repete a penúltima fala do ato II, por Jorge. A resposta do Romeiro fora então «Ninguém», que, no seu minima-lismo, era sentida mais crua e tragica-mente. Desta vez, ao responder «Ninguém, se nem já tu me conheces!», se é certo que se mantém o tom desiludido, ao nomear-se o aio há já um esclarecimento implícito e uma abertura à continuação do diálogo, logo uma possibilidade de aproximação que era coartada a Jorge no final do ato II.
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Na cena V, como reage o Romeiro ao tomar conhecimento das diligências de D. Madalena aquando do seu desapareci-mento?
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Ao saber que Madalena («a mais virtuosa dama que tem Portugal») o fizera procurar insistentemente e tudo tentara para, se possível, o resgatar, D. João fica arrependido de vir destruir a família entretanto constituída e pede a Telmo que negue o que dissera o Romeiro, que atribua essas alegações a uma conspi-ração dos inimigos de Manuel.
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Madalena debate-se entre dúvidas, entrevê possibilidades de solução benigna, apela aos outros, estranha reações frias. (Nem Manuel nem Jorge a esclarecem ou ajudam muito.)
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Sam vive em conflito interior, mostra-se esquivo, agride-se e agride os outros, porque pretende desabafar. (Só Grace percebe que ele tem alguma pena a remir.)
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Final é trágico (quando Madalena hesita, e Telmo e João combinam estratégia salvadora, os irmãos Manuel e Jorge impedem uma solução contemporizadora).
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Final só por pouco não é trágico (na cena do desespero-quase-suicídio de Sam, ação do irmão Tommy é crucial para se poder evitar desfecho mortal).
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Expiação da culpa é obtida por ingresso na vida religiosa e por morte de Maria.
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Expiação da culpa é obtida pelo internamento e pela confissão a Grace.
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Final é relativamente fechado, embora haja pontos por esclarecer (destino de João). Abre-se para os protagonistas um novo ciclo, puramente religioso (mas essa já não é a história contada no drama — mesmo se, historicamente, quase só agora comece o escritor Frei Luís de Sousa).
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Final é aberto. (Não fica claro o desfecho. Supõe-se para breve a recuperação da felicidade anterior da família?)
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TPC — Lança no ficheiro respetivo as emendas que fiz ao comentário sobre canção e Frei Luís de Sousa e envia-mo. (A classificação — que será relativa à primeira versão, sobretudo, mas depende da verificação segunda — ficará junto dos textos em Gaveta de Nuvens.)
Vai já trazendo o teu exemplar de Os Maias, sem esquecer também o manual.
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(Lembro a quem não chegou a entregar a gravação de apreciação crítica pedida ainda no 1.º período, nem mesmo no prazo que estabeleci já neste 2.º período, que, a manter-se, essa falta terá consequências antipáticas na classificação deste período.)